magia elemental - principios e praticas

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MAGIA ELEMENTAL

MAGIA ELEMENTAL

Princpios e Prticas de Elementoterapia

Coleo Michael

Introduo

1. Uma Breve Histria da Magia

2. A Ordem Natural

3. A Anatomia Oculta do Homem

4. Magia Elemental nas Religies

5. Os Anjos e Mestres Cabalsticos da Cura

6. O Poder dos Mantras

7. Os Sete Raios das Plantas

II. RELATOS INTERESSANTES

1. Helena Blavatsky = Experincias com um Gnomo

2. Carlos Castaeda = O Elemental do Peiote

3. Samael Aun Weor (a) = O Elemental do Gato

4. Samael Aun Weor (b) = Elementais das Aves

5. Edward Bullwer Lytton = O Guardio do Umbral

6. Francisco Valdomiro Lorenz = Briga Entre Gnomos

7. Dora van Gelder = Um Deva dos Ciclones

III. FORMULRIO PRTICO DE MAGIA

Conjurao dos Quatro

Conjurao dos Sete

Invocao do Sbio Salomo

Orao Gnstica

Exorcismo do fogo

Exorcismo do Ar

Exorcismo da gua

Exorcismo da Terra

Regentes do Ar

Clavcula de Salomo

Exorcismo da Lua

Exorcismo de Mercrio

Exorcismo de Vnus

Exorcismo do Sol

Exorcismo de Marte

Exorcismo de Jpiter

Exorcismo de Saturno

Conjurao de So Miguel Arcanjo

Anjos Cabalsticos

Smbolos Mgicos

Quadrado Mgico da Lua

Quadrado Mgico de Mercrio

Quadrado Mgico de Vnus

Quadrado Mgico do Sol

Quadrado Mgico de Marte

Quadrado Mgico de Jpiter

Quadrado Mgico de Saturno

INTRODUO

Este livro o primeiro de uma srie, lanada pelos membros do Instituto Arcanjo Michael(IAM), de So Bernardo do Campo, que tem como finalidade divulgar sinteticamente a Sabedoria Esotrica, dispersa e muitas vezes confusa. Apesar de no estar filiado a nenhuma escola ou instituio( respeitamos todas obviamente), o IAM defende uma linha eminentemente gnstica, universalista, por reconhecer que em seu esprito e seus ensinamentos manifestam-se os verdadeiros valores contidos nas vibraes espirituais da Era de Aqurio.

MAGIA ELEMENTAL pretende entregar ao leitor uma viso mais ampla, inteligvel, desse mundo paralelo ao nosso, mgico e poderoso, luminoso e cheio de vida, conhecido cientificamente como 4a. Dimenso, que sempre foi visitada pelas mentes inspiradas dos grandes Buscadores dos Mistrios. As prticas, os mantras, os nomes sagrados, as conjuraes etc., inseridos aqui podem ser praticados pelo leitor para que ele perceba a realidade maravilhosa desses seres elementais que povoam abundantemente a natureza. Isso serve para nos conscientizarmos mais profundamente ainda sobre a manifestao maravilhosa de Deus dentro de Sua Criao. Onde houver vida e harmonia, ali Ele estar.

A novssima Era aquariana requer pessoas prticas, que sintam, vejam e apalpem as realidades supra-fsicas da natureza, para que eles deixem de simplesmente acreditar e passem a vivenciar, aprendendo diretamente da prpria Natureza.

Este livro pretende resgatar uma Sabedoria Superior mantida pura pelas Escolas de Mistrios. Essa Sabedoria elemental foi venerada e profundamente vivenciada pelas portentosas culturas e civilizaes do passado, como a egpcia, a maia, a grega etc. Cremos que j mais do que hora trazermos tona a Luz dos grandes Deuses da Natureza, os Gurus - Devas, Aqueles que escolheram a Senda Dvica, para que ns mesmos sejamos os maiores beneficirios.

A sabedoria gnstica afirma que existem milhares de Templos e Igrejas elementais ocultos no mundo etrico. Se formos dignos de penetrar em suas portas, temos certeza que l encontraremos Seres desejosos de entregar seu Amor, Sabedoria e Mistrios para que possamos adquirir em Paz nossa verdadeira identidade espiritual.

Esperemos que o contedo desta pequena obra, feita com muito carinho para voc, seja til para sua cultura intelectual e seu anelo espiritual. Aguarde para breve outras publicaes. Boa leitura...

I

UMA BREVE HISTRIA DA MAGIA

Os conceitos de Magia, Esoterismo, Espiritualismo etc., sempre estiveram ligados Humanidade ao longo da histria. As doutrinas esotricas no eram motivo de estudos de ignorantes, supersticiosos e medrosos, como quer que se acredite e aceite na atualidade, mas por uma nobrezaque tem mantido a chama de um Conhecimento Superior. essa mesma Tocha do supremo conhecimento espiritual a que sempre foi barreira contra a ignorncia, as trevas, o caos, a intolerncia.

A prpria definio de Magia expressa bem sua verdadeira finalidade. Do persa Magh, que significa Sbio, essa palavra originou outras, como Magister, Magistrio e Magnum. Portanto, Magia vem significar, basicamente, a sabedoria de todo o conhecimento que capacita o homem a desvendar e dominar o Universo, a Natureza e a si prprio. Outro termo para Magia a aplicao da Conscincia e da Vontade sobre todas as foras da Natureza, no s as fsicas, tridimensionais, mas aquelas que esto fora da esfera de nossos cinco sentidos. Em sntese, a aplicao da cincia e da vontade sobre as diversas manifestaes da vida. a Cincia Total...

Origens Fantsticas da Magia

Em seu livro apcrifo, o profeta Enoch nos fala sobre as origens de muitos ramos do conhecimento:

Quando os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, aconteceu que lhes nasceram filhas elegantes e belas".

E quando os Anjos, os Filhos dos Cus, as viram, ficaram apaixonados por elas...

"E escolheram cada qual uma mulher; e delas se aproximaram e coabitaram com elas; e lhes ensinaram a feitiaria, os encantamentos e as propriedades das razes e das rvores.

E continua Enoch, afirmando que os Anjos cados, ainda com bastante Conhecimento, ensinaram a arte de resolver os sortilgios, observar as estrelas, os caracteres mgicos, os movimentos da Lua, a arte de interpretar os signos, confeccionar talisms etc. (Vide Livro de Enoch, cap. 8). Que poca essa, citada por Enoch?

Em sua portentosa obra O Timeu, Plato nos comenta que ouvira falar de uma legendria e poderosa civilizao, a atlante, da boca de seu av Crisitos, o qual ouvira do prprio Slon ensinamentos dados a ele por sacerdotes-magos do templo egpcio de Sas. Segundo nos repassa Plato, essa civilizao, a Atlntida, foi um conjunto de sete gigantescas ilhas que ficavam alm das Colunas de Hrcules, quer dizer, no Oceano Atlntico. Para o sbio discpulo de Scrates, a origem de todo o conhecimento espiritual e mgico foi atlante.

Numa passagem do Timeu, l-se: Os atlantes eram uma raa de Deuses que degenerou da sua origem celeste porque se aliou freqentemente com as filhas dos mortais; por isso, Jpiter os puniu, destruindo o pas em que habitavam".

Ou seja, a origem de todo conhecimento remonta Atlntida, aos arcaicos perodos de nossa histria, em nada aceitos pela cincia materialista de hoje. Temos como fiis depositrios dos atlantes os egpcios(os quais, por meio dos gregos e depois dos rabes, foram a base de toda a magia ocidental). Temos tambm como filhos dessa tradio esotrica atlante os indianos e chineses, pelo lado oriental, e os maias, incas e astecas, nas Amricas. Estudando-se as razes lingsticas de muitos povos que oficialmente nada tm em comum, percebemos muitas palavras semelhantes, seno, idnticas. Temos como exemplo o maia e o chins mandarim, onde foram achadas mais de cinqenta palavras de pronncia e significado idnticos.

A Magia no Oriente

O Yoga indiano e suas sete modalidades e as artes marciais tm algo em comum, que atlante. Eram considerados como disciplinas que permitiam dominar o corpo fsico e seus canais de energia para um pleno reconhecimento e manipulao da Alma.

Os sete Yogas so: Hatha (fsico), Raja (mecanismos mentais), Mantra (palavras de poder), Bhakti (devoo e serenidade), Jnana (conhecimento superior-gnose), Karma (direitos e deveres sociais e morais) e Tantra (o mais elevado de todos). O termo Yoga o mesmo que religio, religare, ou seja, a arte de recriar aquele elo entre o humano e o divino, em todos os seus aspectos.

Quanto s tradies marciais, sabe-se que elas foram recompiladas e reorganizadas por Bodydharma, um dos principais discpulos de Buda, que evangelizou a China. O Kung-fu, que originou as mltiplas tcnicas marciais, tinha como finalidade dominar e movimentar as energias interiores e elementais, alm, claro, da mera defesa pessoal. Segundo certas tradies, algumas das linhas marciais, organizadas por Bodydharma, foram: os caminhos do Drago, da Serpente, do Macaco, da guia, do Bbado etc. (h mais de 360 caminhos no kung-fu), muito semelhantes s Ordens guerreiras das culturas americanas, como veremos logo em seguida.

Alm disso tudo vemos a magia e o conhecimento esotrico inseridos em outros ciclos, encabeados por Fo-Hi e Lao-Tzu na China, Son-Mon e o Xintoismo no Japo, Kumbu na Tailndia e Camboja, o Xamanismo original ao norte da sia e o Budismo tntrico tibetano de Marpa, Tsong-Kapa, Milarepa e outros.

A Magia nas Amricas

Os astecas, incas e maias so as culturas que mais se expandiram nas Amricas. Diz-se que foram colnias atlantes e por isso eram possuidores de altssimo e complexo domnio da matemtica, astronomia, religio e agricultura. Ainda hoje suas ordens esotricas so um mistrio. Quase todos seus escritos, esttuas sagradas e mesmo seus templos e sbios, foram destrudos pelos vidos conquistadores europeus.

Vemos algumas Ordens monstico-militares que se dedicaram ao pleno desenvolvimento das artes mgicas e de todos os poderes humanos e divinos. Entre os astecas e maias, temos os Cavaleiros Tigres e os Cavaleiros guias (cujo lema mgico era Ns nos Dominamos) e entre os incas sabemos da presena dos sagrados Cavaleiros Condores. Esses sacerdotes ndios nos legaram prticas misteriosas e fantsticas, tais como a Magia Elemental, o Nagualismo (estudaremos esse tema mais adiante), o domnio da psicologia interior etc.

As tradies orientais e americanas so muito complexas e de difcil compreenso e aprendizagem. No obstante, os princpios de suas Cincias Mgicas eram os mesmos, somente o modo de express-los que difere.

Plantas de Poder

Esse um tema bastante espinhoso, dadas as suas implicaes legais e morais nos dias de hoje, alm da espantosa proliferao e mau uso, pela juventude, de alguns produtos sintetizados. Sob circunstncias rigorosamente controladas, os Magos de todo o mundo, principalmente americanos, aceleravam o desenvolvimento dos poderes paranormais de seus discpulos, a fim de faz-los reconhecer o Mundo Oculto. Essas Plantas de Poder tm a capacidade de alterar o sistema endcrino, ativando assim todos os Chacras da Anatomia Oculta do Homem, despertando seus sentidos paranormais.

Certas ervas, razes, cogumelos, cips etc., possuem um poder elemental e bioqumico capazes de mostrar um mundo totalmente novo aos olhos de nossa Conscincia. Esse foi um legado da Magia primitiva, infelizmente adulterado na atualidade.

A Magia no Ocidente

Um dos maiores depositrios da sabedoria egpcio-atlante foi certamente Hermes Trismegisto. Certas tradies gnsticas dizem que Metraton, Enoch, bis de Toth e o prprio Hermes eram o mesmo Mestre, o mesmo Ser. Atribui-se a Enoch a criao dos alfabetos egpcio e hebraico, A Tbua de Esmeralda e a organizao e codificao da Alquimia. Foi o fiel depositrio da tradio espiritual no Tar e na Cabala (Tor), alm de ser o organizador dos Axiomas Hermticos.

Os egpcios conseguiram fecundar maravilhosamente a magia e as religies dos hebreus, gregos, romanos e rabes. Com a posterior decadncia, o Egito entregou seu conhecimento s correntes esotricas dos rabes, denominadas de Sufismo. A expanso do islamismo por todo o Oriente, norte da frica e depois pela pennsula ibrica, leva a uma revalorizao do esoterismo europeu.

A maioria dos sbios e ordens esotricas na Europa beberam da fonte sfi: os Templrios, Ctaros, Rosacruzes, Maons, Dante Alighieri, Roger Bacon, Francisco de Assis, So Malaquias, Paracelso, Arnaldo de Villanueva etc...

Os Alquimistas

Aps sucessivas infiltraes e conquistas rabes na Europa e graas s Cruzadas, a sabedoria esotrica terminou por influenciar uma srie de pensadores e movimentos msticos. Temos a influncia sfi, no s na pennsula ibrica, como tambm na Frana, Inglaterra e em certa medida nas terras germnicas e nos Estados da pennsula itlica.

Uma grande influncia sfi na Europa foi trazida pela tribo nmade dos Anns(ou Anz). Tendo como seu estandarte um bode, os msticos dos Anns entregaram seus smbolos aos Templrios, alm de muitos princpios hermticos que remontam aos perodos dos caldeus. A palavra caldia Anas significa gua; Ans, portanto, quer dizer Guardies das guas(da Vida).

Os conceitos alqumicos de Elixir da Longa Vida, Pedra Filosofal, Pedra Cbica, Cornucpia da Abundncia etc., vm das escolas de Mistrios rabes, as quais absorveram, como j dissemos, muito da tradio egpcia. A finalidade do Alquimista era produzir o melhor ouro transmutado do chumbo. Os processos secretos para a obteno do ouro alqumico eram extremamente complexos. Exigiam disciplina, rigor no mtodo e acima de tudo pureza moral e espiritual.

Apesar de se conhecer uma srie de casos de pesquisadores que realizaram prodgios qumicos, conseguindo ouro realmente fsico, a finalidade essencial da tradio alquimista era transmutar o mundo interior do prprio praticante, sua Alma mesmo.

Um bom exemplo de alquimista material (ou Soprador) foi o ingls John Dee. Nascido em 1527, o Sr. Dee, graas sua sensibilidade psquica, desde cedo se interessou por pesquisar velhos manuscritos que conseguia encontrar em bibliotecas, alfarrbios etc. Ele e seu inescrupuloso amigo Edward Kelley compraram de um velho estalajadeiro um pergaminho escrito em lngua galesa antiga que tratava da transmutao de metais. Indagado de sua procedncia, Dee soube que o manuscrito surgira da violao do sepulcro de um arcebispo ingls, Dunstan de Canturia (conhecido at hoje como o padroeiro dos ourives). Ao entrar no tmulo de So Dunstan, Dee e seu amigo descobriram algo interessante no achado pelos anteriores profanadores. Encontraram um par de nforas, cada qual contendo um estranho p, um deles de cor vermelha e outro branco, e que eram, segundo o manuscrito em sua posse, ingredientes essenciais boa execuo do magnus opus. Os dois pesquisadores realizaram muitssimos prodgios com os materiais encontrados, porm a ingenuidade e a ganncia os levaram runa.

Entretanto, os verdadeiros alquimistas eram transmutadores de Alma, e no de elementos grosseiros, como se cr vulgarmente nos dias de hoje. Temos, a ttulo de ilustrao, alguns alquimistas espirituais: Paracelso, Raimundo Lulle, Alberto Magno, Fulcanelli, Nicolas Flamel e sua esposa Perrenelle, Cornlio Agripa, Merlin, Eliphas Lvi, o Abade Trithemius, Al-Ghazali, Samael Aun Weor, DEspagnet, Rumi etc...

Alquimia e Religies

O princpio do autoconhecimento contido na tradio alqumica revela a necessidade de transcendncia e autosuperao do homem pelo prprio homem. Isso claramente visto dentro das religies. Ou seja, a Alquimia est profundamente inserida no judasmo, cristianismo, islamismo, budismo, taosmo etc.

Tomemos alguns exemplos da simbologia alquimista nos ensinamentos religiosos:

- O primeiro milagre bblico de Jesus, transformando gua em vinho da melhor qualidade, nas Bodas de Cana(o casamento alqumico);

- Deus flutuando sobre as guas da Vida e formando o mundo em seis dias e descansando no stimo ( os passos, ou fases, da obteno da Pedra Filosofal);

- O profeta Zacarias tem a viso de um candelabro de ouro com sete lamparinas acesas pelo azeite que passa pelo interior desse candelabro(processo de transmutao);

- Os trs Reis-Magos, guiados pela Estrela, visitam o menino Jesus na manjedoura do estbulo (trabalhos para a obteno do Menino de Ouro da Alquimia);

- O profeta Moiss (que significa Salvo das guas) bate com seu Cajado numa Pedra e da brota gua em abundncia;

- Davi mata um gigante com uma Pedra;

- Elias traz fogo dos cus e incendeia a carcaa de um bovino;

- Jesus afirma que Pedro a Pedra fundamental da Igreja que, para os outros(o mundo no iniciado), rocha de escndalo;

- Todo bom muulmano tem de visitar Meca e em sua peregrinao deve dar sete voltas em redor da Pedra Negra (Caaba); etc.

Os Princpios Religiosos e a Magia

Todos temos lido em obras msticas de diversas linhas sobre a abundncia da vida criada por Deus. Diversos tratadistas de ocultismo nos relataram suas experincias com entidades conhecidas no mbito do folclore, das crenas e mitos populares. Vemos em quase todos os povos lindas histrias acerca de fantsticas manifestaes da vida. Quem de ns no ouviu uma histria que fala de seres que vivem dentro de pedras, rvores, rios, cavernas, lagos, despenhadeiros, rios etc.? Essas formas de vida, chamadas no esoterismo de Elementais, fazem parte ativa de culturas extremamente msticas, como os gauleses e seus Druidas, os tibetanos, os anglos e saxes, os povos pr-colombianos, os chineses, japoneses e outros tantos.

Esses povos conservaram uma viso Pantesta, ou seja, conseguiam intuir a Vida Universal permeando todas e quaisquer formas de manifestao, visvel e invisvel. Apesar de terem grandes conhecimentos, tais como matemtica, astronomia, engenharia, medicina e complexos sistemas de psicologia, ainda assim gostavam de viver cercados por um ambiente natural e de alta espiritualidade. Penetravam em seus bosques e rendiam culto s suas rvores sagradas; realizavam portentosas procisses, onde oferendavam os primeiros frutos de suas colheitas aos Deuses Santos; oravam profundamente aos Guardies das cavernas e lagos encantados. Enfim, tinham uma viso do sagrado em todas as coisas, no conseguiam apartar o Divino do cotidiano humano.

Com o passar dessa Idade de Ouro, esse Pantesmo foi se transformando, graas a uma mentalidade cada vez menos intuitiva, dando lugar a um Politesmo que conseguimos reconhecer em algumas culturas, como a grega, romana, persa etc., as quais afastaram a Divindade de nosso cotidiano, pois Ela passa a residir agora nos cus, nas mais altas montanhas do mundo, no mais profundo dos sete mares, enfim, em todos os lugares inacessveis presena do homem.

Entretanto, ainda se percebe, nessa duas formas religiosas uma conexo muito grande entre Deus e a Me Natureza. Deus visto ao mesmo tempo como Pai e Me, suas mltiplas manifestaes, poderes e virtudes so representados na presena dos Deuses do Olimpo, do Valhalla, do Aztlan: temos ento, uma Minerva-Sabedoria, um Balder-Inspirao, uma Vnus-Amor, um Odin-Curador, um Kukulkn-Fora etc.

Assim como colocamos uma roupa nova diariamente, conforme nossas necessidades, os princpios religiosos tambm necessitaram adaptar-se ao nvel de Conscincia da humanidade. O Politesmo, quando comeou a entrar em sua fase decadente, foi caindo num descrdito cada vez maior, como foi o caso da religio romana, com seus Deuses cada vez mais ridicularizados pelos chamados livres-pensadores(na verdade, abutres materialistas): teatrlogos, filsofos e escritores.

Antes, porm, de dar seu ltimo suspiro, o Politesmo viu crescerem novas vises da Divindade, no mais manifestada de maneira mltipla, como no caso dos 22 Deuses olmpicos. Comea a aparecer o Monotesmo, com um s Deus supremo, obedecido por um squito de Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins, Profetas, Santos e Beatos.

Essas trs formas religiosas que se sucederam umas s outras foram necessrias em seu tempo. Devemos refletir, entretanto, que sempre existiu UMA NICA RELIGIO, mais precisamente um princpio mgico, um esprito religioso, que mostrou o Conhecimento (Gnose) necessrio para o homem trilhar o Caminho para Deus.

Concordo quando se afirma que a religio do futuro (eternamente presente) uma forma de Politesmo Monista, uma espcie de Unidade Mltipla Perfeita, os Vrios formando (e sendo) o Uno. E essa Religio no se diferenciar daquilo chamado pelos antigos de MAGIA.

O Caminho Dvico

Do ponto de vista inicitico, a realizao completa e perfeita do trabalho alqumico e mgico pode nos levar a ver trs Caminhos de Realizao espiritual. Vm a ser:

1. Senda Nirvnica, escolhida por aqueles que trabalham com os mundos paradisacos dos Budas; o caminho do xtase.

2. Senda Direta, escolhida pelos Mestres que desejam encarnar o Cristo Csmico e perder-se completamente no Absoluto de Deus.

3. Senda Dvica, ou Caminho Anglico, responsvel pela manuteno da Grande Obra da Natureza; a esse Caminho escolheram os Seres que decidiram unir-se evoluo dos anjos e ser discpulos dos grandes Deuses, chamados de Gurus-Devas, os Supremos Construtores. a esse Caminho que trataremos um pouco mais neste livro.

Prtica

Sente-se ou deite-se de forma confortvel, procurando ficar numa posio imvel. Relaxe o corpo e solte toda tenso muscular. Sinta a vida que se manifesta em cada parte de seu corpo. Depois de relaxado o corpo, imagine que de vrias partes dele se estendem razes que penetram por muitos quilmetros na terra. Sinta que a terra o corpo de um ser gigantesco que alimenta e fortalece seu corpo fsico com luz, vida, fora e alegria de viver. Enquanto realiza este exerccio, sinta que os mais sinceros sentimentos que brotam de seu corao se espalham, auxiliando na cura do planeta. Sinta que uma troca. Voc recebe e d ao mesmo tempo.

II

A ORDEM NATURAL

A Tradio esotrica afirma que todo o Universo, toda a Natureza, com corpo e esprito, um Ser vivo e plenamente consciente, constitudo por sua vez de uma mirade infinita de seres altamente evoludos, os quais abarcam quantidades tambm gigantescas de seres, semelhana de nosso organismo, que possui tomos, molculas, clulas, rgos, sistemas e por fim um corpo complexo regido por um Esprito(mais ou menos consciente de sua verdadeira identidade).

Assim como cada tomo, clula etc. se unem formando um todo, essa Suprema Divindade oni-abarcante, onipresente e onisciente em todo o Universo.

Esse Todo da Natureza, o corpo de uma Deusa, de um Ser Grandioso e Sublime, que existe nos mundos superiores e sempre foi adorada e amada por todas as grandes mentes da humanidade, por ser fonte materna e expresso dos mais belos sentimentos em nossos coraes e mentes. Ela foi chamada de Rainha do Cu, Me Arcanglica dos Universos, Madona Santssima, Virgem do Mar, Me Divina, Eterno Aspecto Feminino de Deus e a causadora de todos os fenmenos naturais. Seus diversos atributos foram manifestados nas mltiplas Deusas, como Vnus, Minerva, Ishtar, Prakriti, Coatlicue, Virgem Maria, Hera, Prosrpina, Hua-Ts, Kwan Yin, sis etc... Por isso vemos que nas antigas religies se cultuava um duplo aspecto de Deus: como Pai e como Me.

Dante Alighieri, em sua Comdia, assim como outros Buscadores, roga extasiado pela intercesso da Me Eterna em nossos processos espirituais, assim:

Virgem Me, filha de teu Filho,

mais alta e humilde que qualquer criatura,

dos eternos desgnios termo e brilho!

Em ti se sublimou a tanta altura

a humana condio, que o seu Criado

em tornar-se acedeu sua criatura.

No teu seio fulgiu o doce amor

a cuja luz intensa e resplendente

germinou deste modo a Eterna Flor.

Aqui s para ns a transparente

face da caridade; e da esperana,

entre os mortais, s fonte permanente.

Tamanha nestes cus tua pujana,

que quem o bem, sem ti, busca, hesitante,

como que a voar sem asas se abalana.

H o texto maravilhoso de um Ritual gnstico que reverencia a Me do Mundo. Vamos transcrever um pequeno trecho:

Salve, Nuit, eterna Seidade Csmica;

Salve, Nuit, Luz dos cus;

Salve, Nuit, alma primordial e nica.

IAO... IAO... IAO...

Ento, caiu o sacerdote em um profundo xtase e falou Rainha do Cu: Escreve para ns teus ensinamentos. Escreve para ns a Luz.

E a Rainha do Cu disse dessa maneira: Meus ensinamentos no os escrevo, no posso. Meus Rituais, em troca, sero escritos para todos, naquela parte que no so secretos. A Lei igual para todos. Deve-se operar pela ao do Bculo e pela ao da Espada. Isso se dever aprender e assim dever ser ensinado.

E o Livro da Eterna Sabedoria afirma: Ela o Eterno Feminino representado pela Lua e pela gua, a Magna Mater de onde provm a mgica letra M e o famoso hierglifo de Aqurio. Ela tambm a matriz universal do Grande Abismo, a Vnus primitiva, a grande Me virgem que surge das ondas do mar com seu filho Cupido-Eros.

Essa Potncia Divina, esse Deus-Me, do ponto de vista cabalstico, representado pelo Arcano 3 do Tar (A Sacerdotisa), e pela letra B. Todas as grandes tradies, todos os grandes livros sagrados das religies, todas as oraes sagradas, sempre comearam com o fonema B (ou Beth). Exemplos:

O Pai-Nosso, ensinado pelo Mestre Jesus. (Baina, em aramaico, significa Nosso Pai);

A Srata da Abertura, do Alcoro, com suas sete peties, inicia-se com a invocao Bismillah (Em nome de Deus...);

A Gnese, de Moiss, comea com a palavra Bereshit (No incio...), etc...

Portanto, vemos como todo incio, toda abertura, tm a Invocao dessa Potncia Divina de nossos Cus espirituais, nossa Me Divina.

O simbolismo esotrico do lado Materno, Feminino, da Divindade representado essencialmente por cinco aspectos ou manifestaes mgicas, plenamente trabalhveis pelo esoterista. Esses cinco aspectos so:

Me Espao(criadora de toda a Ordem Csmica, todas as Galxias, universos, Templos Siderais etc.);

Kundalini(responsvel pelo Fogo Criador que emana do sol e se fixa no mais profundo de nossa Alma);

Me Morte( reverenciada por todas as culturas como a equilibradora da Lei csmica de Evoluo e Involuo);

Natura( que criou o corpo de todos os seres, inclusive nosso corpo fsico);

Maga Elemental(responsvel pelas foras instintivas da natureza, reproduo, sexualidade, instinto de sobrevivncia etc.).

De acordo com sua necessidade psicolgica e/ou mgica, o Buscador pode invocar o supremo poder de um dos aspectos da Eterna Me. Cada um desses aspectos possui sua prpria ritualstica, mantras, exigncias, smbolos etc. Todos os grandes magos sempre prestaram um reconhecimento do infinito poder que essa potncia csmica, a Me Divina, representa no trabalho esotrico. Ela o topo de toda prtica de Magia Elemental. Portanto, afirma-se que se deve ter sempre em mente a presena e beno dessa Energia Csmica quando se for trabalhar com um elemental ou anjo.

A Esfinge Elemental

muito extenso o simbolismo da Grande Esfinge egpcia de Gizeh e, de acordo com o prisma com que se estuda esse portentoso monumento, smbolo supremo da Magia Elemental, veremos nele uma srie de significados e emblemas. Chamado de Tetramorfo, por ser constitudo por quatro elementos, a Esfinge representa o prprio Mistrio inicitico e o silncio do conhecimento espiritual, a sntese dos Arcanos e da complexa natureza humana.

Existem variadas formas de esfinges, espalhadas pelo mundo, indicando que elas nos passam uma sabedoria profunda. No seu todo a Unidade, o princpio consciente de toda a Criao, a Mnada secreta, o Esprito organizador da Vida. Esfinges compostas de dois animais representam a Dualidade universal, o Yin-Yang. Compostas de trs elementos, como as esfinges assrias, a Trindade de todas as religies (Pai, Filho e Esprito Santo; Brahma, Vishnu e Shiva; Osris, Hrus e sis; Ometecuhtli, Omecihuatl e Quetzalcoatl; etc.).

O Quaternrio ou a Lei do Quatro

A Esfinge de Gizeh, formada por quatro animais, representa a Sagrada Lei do Quatro (que um desdobramento da Lei do Sete), a possibilidade de manifestao e manuteno do mundo. Eis a o misterioso segredo do nmero quatro, que vem a ser, cabalisticamente falando, um nmero-base do nmero sete, da Lei do Sete,; ou seja, d a matria-prima que o Sete necessita para Organizar o Universo (tanto interior quanto exterior). A maioria das religies e sistemas de filosofia mstica do Conscincia Divina, Deus, nomes formados por quatro letras.

O Tetrktis de Pitgoras o mesmo Jeov (Yod-H-Vau-H) dos cabalistas hebreus; o mantra Tetragrammaton, que no pode ser pronunciadoem vo. O Tetragrama o nome sagrado que originou a maioria dos nomes divinos, tais como: GOTH(flamengos), GOTT(germanos), ALL(muulmanos), TEOS(gregos), TEOT (maias), TETH(egpcios), INRI(gnsticos), ORFI(mogures), ELOA(assrios), EL-HA(caldeus), SYRE(persas), DIEU(francos) etc...

Os Quatro Animais

Um sbio gnstico, no sculo 2 d.C. relacionou os quatro animais da Esfinge aos quatro elementos e evangelistas: o Touro a Lucas, o Leo a Marcos, a guia a Joo e o Homem a Mateus. Eliphas Lvi caracteriza os quatro animais a virtudes e elementos:

Touro - Terra,Trabalho, resistncia e forma;

Leo - Fogo, Fora, ao e movimento;

guia - Ar, Inteligncia, esprito e alma;

Homem - gua, Conhecimento, vida e luz.

Para visualizarmos melhor a influncia da Lei do Quatro, podemos tambm associ-la aos seguintes aspectos do Conhecimento:

+ Personalidades humanas: colrico, sanguneo, fleumtico e melanclico

+ Reinos: mineral, vegetal, animal e humano

+ Sabores: doce, amargo, salgado e cido

+ Raas: amarela, branca, negra e vermelha

+ Agentes qumicos da Vida: Carbono, hidrognio, oxignio e nitrognio

+ Sabedoria humana: arte, cincia, filosofia e religio

+ Idades espirituais: ouro, prata, cobre e ferro

+ Animais da Alquimia: corvo, pomba, guia e faiso

+ Animais bblicos: leo, urso, leopardo e monstro de ferro

+ Mundos da Cabala: Asiah, Yetzirah, Briah e Atziluth

+ Elementais: gnomos, ondinas, silfos e salamandras

+ Estados da matria: slido, lquido, gasoso e plasma

+ Tattwas: prittvi, apas, vayu e tejas

+ Axiomas hermticos: poder, ousar, saber e calar-se

+ Gnios: Kitichi, Varuna, Parvati e Agni

+ Processos Alqumicos: putrefao, calcinao, destilao e realizao

+ Corpos inferiores: fsico, etrico, astral e mental

+ Operaes matemticas: adio, subtrao, multiplicao e diviso; etc...

Sob um ponto de vista eminentemente ocultista, a Esfinge possui um mistrio. Em sua contraparte astral, no seu interior, existe uma escola, um centro inicitico, onde aqueles que so aceitos em seus sales aprendem toda a Magia Elemental da natureza. Aprendem as configuraes de todas as Ordens hierrquicas, os templos e igrejas elementais de cada espcie vegetal e animal, seus mantras, palavras de passe, rituais, nomes, funes e relaes com a evoluo humana.

Diz-se que a entrada desse Sagrado Colgio Dvico est situada na testa da Esfinge de Gizeh, seu instrutor supremo um grande mestre que em uma de suas vidas passadas foi um grande e sbio Fara. E o Guardio dessa porta astral um poderoso Guru-Deva chamado Gaio.

Hierarquias Divinas ou Anjos Virtuosos

De acordo com as Foras Inteligentes que governam a Senda Dvica, h uma hierarquia estruturada de forma matematicamente perfeita, em base ao nvel de Conscincia, Poder e Vida dos Seres que compem esse Universo. Segundo os grandes Guias da humanidade e Mestres Ascencionados, a vida universal organizada pelas sete conscincias supremas, os chamados sete Anjos diante do Trono de Deus. No mundo elemental e anglico, essa fora organizativa dirigida por sete grandes Deuses elementais, ou Gurus-Devas, dos quais conhecemos melhor quatro(representados pela Esfinge egpcia).

Esses quatro Seres so simbolizados como os sustentadores das quatro pontas da grande cruz do universo, que crucifica a Alma que trabalha intensamente para a sua Auto-Realizao.

Esses quatro Querubins-Sustentadores so reconhecidos em todas as culturas espirituais. So os quatro Devarajas, os Arquivistas, os Lpikas, o Santo Serafim das Quatro Faces, os Quatro Tronos, os Quatro Arquitetos, as Santas Criaturas Viventes, os Quatro Seres da viso do profeta Ezequiel, os quatro Senhores da Morte, filhos de Hrus (Mestha, Hapi, Khebsenuf e Tauamutef) etc.

Como Regentes da Evoluo Elemental, so eles:

AGNI, Rei do Fogo Elemental, o qual aparece aos olhos do vidente como um menino de purssima aura, rodeado por uma inefvel msica; tem sob suas ordens todos os Deuses, Anjos, Gnios e elementais do fogo, conhecidos por Salamandras e Vulcanos. Seus smbolos so a espada, o punhal e o Lbaro aceso. Rege o Sul da Terra. Este Reino elemental est intimamente relacionado, no mundo divino, ao Arcanjo Samael, Regente de Marte. Mantra: RA.

KITICHI, poderoso e misterioso Ser, comandante dos guardies das cavernas, obreiros subterrneos, alquimistas dos metais interiores, Reis das montanhas, e elementais da terra, conhecidos como Gnomos, Pigmeus e Duendes. Seus smbolos so a pedra filosofal, o cetro de mando, a cruz sobre uma bola, o Bculo. Seu domnio ao Norte. O mundo elemental da terra est ligado ao Divino Senhor Orifiel, Regente do planeta Saturno. Mantra: LA.

VARUNA, Senhor elemental portador do Tridente de Netuno, representao do domnio sobre as trs foras primrias que criaram o mar do universo. Rege os reis dos sete mares elementais e seus mais humildes seres so as Ondinas, Nereidas, Sereias e Ninfas das guas. Rege o Ocidente e tem o Clice como smbolo. Seu reino est localizado no Leste e possui ntima ligao com Gabriel, Anjo da Lua. Mantra: VA.

PARVATI, sagrado Tit dos cus, cuja cabea toca a mais alta nuvem dos cus. Esto sob suas ordens os anjos da mente, dos ventos e brisas, do movimento csmico e seus elementais so os Silfos, Slfides, Fadas e Elfos. Seu reino localiza-se no Oriente do Mundo e seus smbolos so a pena e o hexagrama. Possui ligao com Michael(Sol) e de certa forma a Rafael(Mercrio). Mantra: H (Suspirado).

Temos tambm a quintessncia, o quinto Reino elemental, regido por INDRA, e seus elementais so denominados Puncta. Existem mais dois reinos elementais, chamados de Adhi e Samadhi, os quais pertencem a ordens superiores, porm que podem ser sentidos, como sutis vibraes violeta, nas prticas de meditao, especificamente nos horrios entre quatro e cinco da manh.

Esse Devarajas mencionados acima so os chefes supremos da evoluo elemental de todo o sistema solar e tm a seu cargo inumerveis mirades de Reitores, os quais so chefes e senhores de milhes, bilhes, de maravilhosos e humildes elementais, responsveis pela ordem e harmonia na natureza. Citemos os nomes de alguns desses Reitores:

NARAYANA, EHECATLE, BARBAS DE OURO, GOB, ARBARMAN, MAGA, BAYEMON, EGYM, AMAIMON, SABTABIEL, ORFAMIEL, HUEHUETEOTLE, MACHATORI, SARAKIEL, ACIMOY, ARCHAN, SAMAX, MADIAT, VEL, MODIAT, GUTH, SARABOTES, MAIMON, VARCAN, HRUS, APOLO, MINERVA, RUDRA etc...

Tais Deuses trabalham com as foras variantes dos Elementos. Por exemplo, o Fogo possui diversas manifestaes, tais como o fogo domstico, o fogo da Kundalini, o fogo solar, os fogos vulcnicos e do interior da Terra etc. O mesmo ocorre com os outros elementos. Cada uma dessas variantes do elemento fogo so administradas por diversos reis elementais, como os citados acima. Existem prticas, rituais, mantras invocatrios e dias mais propcios, capazes de criar um envolvimento com essas presenas espirituais.

Elementais, ou Anjos Inocentes

Os Elementais sempre foram manipulados pelos Adeptos da Magia, desde os mais remotos tempos. Tiveram diversas designaes, tais como Djinn, Sereias, Devas, Gnios, Anjos Inocentes, Duendes, Gnomos, Pigmeus, Anes, Fadas, Trasgos, Peris, Damas Brancas, Vulcanos, Fantasmas, Ninfas, Silvanos, Pinkies, Branshees, Silvestres, Silfos, Elfos, Musgosos, Stiros, Faunos, Nixies, Bebs dgua, Mamas, Sacis, Mulas-sem-Cabea, Brownies, Kobolds, Iamuricums, Mannikins, Gobelinos, Nibelungos etc.

Eles so constitudos de corpo, alma e esprito e sua evoluo, ao contrrio do que imaginam muitos esoteristas, tem algo a ver com a evoluo humana. De acordo com seu raio evolutivo(pois alguns pertencem ao elemento terra, outros ao fogo etc.), o elemental pode se encarnar numa pedra, numa planta, num peixe, numa frondosa rvore, numa labareda ou mesmo nos fogos subterrneos de um vulco.

A evoluo da essncia espiritual tem confundido diversos tratadistas de esoterismo. Muitos chegaram a afirmar que existem duas sendas totalmente distintas e inconfundveis: a humana e a anglica. O que ocorre, com mais preciso, segundo as doutrinas mais ortodoxas, :

Evolues Elemental e Humana

Quando desce, involui, desde o mundo abstrato do Esprito universal, a essncia espiritual comea a se manifestar, a se corporificar no mundo da matria, nos reinos mineral, depois no vegetal e no animal; nesses reinos, essa essncia espiritual chamada didaticamente de Chispa Divina, ou simplesmente Elemental. No instante em que essa Chispa, esse fragmento de Deus, do Fogo Universal, ingressa na evoluo humana, ela passa a se chamar Essncia Mondica (no Oriente, Budhata). Portanto, ns um dia fomos elementais e os elementais sero, mais cedo ou mais tarde, seres humanos.

Ainda existe no mais profundo de nossa conscincia algo de elemental, uma espcie de memria da natureza, a qual se devidamente aflorada com a Fora do Amor, faz com que voltemos a manipular e dominar os Rituais da Magia Elemental.

Essa memria elemental profunda, resgatada por nosso Esprito, chamada INTERCESSOR ELEMENTAL; seria nosso segundo Anjo da Guarda, porm especializado na Magia da Natureza, na Magia Sideral e Csmica, que ensina como dominar os elementos naturais, os terremotos, os incndios, as foras vulcnicas, as nuvens chuvosas, realizar curas distncia, ou tambm trabalhar com os Anjos planetrios e alterar o Karma (quando permitido pela Divindade). Os ndios mexicanos chamam o Intercessor Elemental de Nagual.

Essa idia de manifestao elemental precedendo nossas encarnaes no reino humano plenamente aceita nas doutrinas gnsticas originais e no hinduismo e budismo. Os budistas afirmam que Sidarta Gautama, o Buda, dizia que antes de se encarnar como humano foi uma gara e um macaco, entre muitos outros. A mestra H.P. Blavatsky dizia que sua ltima encarnao no reino animal foi a de um cachorro domstico. E o mestre Samael Aun Weor, o Avatar de Aqurio, lembrava-se de suas encarnaes como peixe e sapo. Pitgoras tambm defendia a doutrina da Transmigrao das Almas e a da Metempsicose.

Outra idia defendida a da Involuo das almas humanas. Aqueles que por um motivo ou outro se degradam moral e espiritualmente, esquecendo-se que devem mais dar do que receber e esquecendo-se tambm de sua origem espiritual, tendem a regredir no tempo, e no mais se encarnar em corpos humanos, mas sim em corpos de animais, vegetais e por fim minerais. Essa regresso da Alma significa uma perda cada vez maior da Conscincia e dos atributos anmicos; a chamada Segunda Morte, segundo o Apocalipse de So Joo.A questo das evolues e regresses da alma muito polmica e de difcil compreenso.

Seres Involutivos

Dentro dessa lgica da lei dupla Evoluo-Involuo, podemos deduzir que h animais, vegetais e at minerais em estado degenerativo. Temos, como alguns exemplos, as formigas, os porcos, macacos, burros e mulas e algumas ervas daninhas. Certos animais domsticos, prximos ao ser humano, como ces, gatos, cavalos, papagaios etc., podem estar num processo tanto evolutivo quanto involutivo.

No se pode confundir seres involucionantes com aqueles que pertencem ao Raio da Morte, ou de Saturno, como os urubus, hienas, aranhas e outros faxineiros que executam um trabalho fundamental para a natureza(leia o captulo Os 7 Raios das Plantas).

Do ponto de vista da Magia Elemental, afirmamos que muitos indivduos se utilizam de maneira prfida tambm desses animais involucionantes, ou elementais inferiores, para seus trabalhos de magia negra, conseguindo danificar a sade e mesmo a vida de suas pobres vtimas. Isso o que se denomina trabalhar com os Tattwas negativamente.

Manipulando os Tattwas

Os Tattwas so as energias etricas da natureza, a contraparte vital do mundo fsico. Podem ser usados tanto para o bem quanto para o mal, dependendo do livre-arbtrio de cada mago. Quando se utilizam os Tattwas para seu prprio egosmo, o indivduo chamado de mago negro; e quando se utiliza essa fora natural sagrada para o bem de si prprio e dos demais, chama-se a esse indivduo de mago branco. No prximo captulo trataremos um pouco mais acerca desse conceito de magias branca e negra.

As histrias fantsticas que pesquisamos baseiam-se na manipulao das energias etricas da natureza, chamadas Tattwas. A cincia que lida com esse fenmeno denominada de Jinas. Temos, por exemplo, os fenmenos de materializaes e desmaterializaes, pessoas levitando e desaparecendo (como nos casos de Jesus, Maom e Buda), indivduos que afirmam poder assumir formas de animais (como a Licantropia). Temos tambm o fenmeno dos Terafim, citados nos tratados de cabala e mesmo na Bblia( esttuas e objetos que passam a ter comportamento e movimentos humanos, por estarem profundamente impregnados com fluidos etricos). Esse trabalho com as foras Jinas pode ser utilizado tambm para o mal, como o caso da fixao de fluidos vitais em bonecos, dentro da linha do Vodu.

Os teres Universais

Os quatro teres bsicos (Terra, gua, Ar e Fogo) da natureza podem ser sentidos em nosso cotidiano, observando-se o clima local.

O ter do fogo est plasmado quando sentimos no ambiente calor, secura, sede, cansao e pouca movimentao de animais terrestres e pssaros. Normalmente h pouco vento. Esse ter chamado pelos indianos de Tejas. Sua cor no ambiente astral o vermelho.

O elemento etrico do Ar, ou Vay, sentido quando h no ambiente bastante vento, secura e certo ar de silncio. Afirma-se que no um momento para negcios, fechamento de contratos etc., pois todo acordo e pacto tende a se dissipar. A cor desse ter o azul. Propcio para a Magia Mental.

O Tattwa da gua, ou Apas, cria climas midos, chuvas, tempestades e enchentes. propcio iniciar com esse ter casamentos e negcios onde se queiram colher muitos filhos e frutos, cuidar da terra onde se plantaro rvores frutferas etc. Sua cor o amarelo.

Prittvi, da terra, o elemento etrico que mais d prazer e alegria aos seres vivos, especialmente aos humanos e aos pssaros. o momento em que toda a natureza canta, sente-se uma leveza maravilhosa no ambiente, a luz fecunda e abundante e as pessoas tm vontade de cantar e soltar-se emocionalmente. Prittvi normalmente acompanha a manifestao de Apas, o ter mido. Sua cor o verde da natureza. Nesse momento pode-se trabalhar com a Magia Verde, ou magia da cura.

O quinto elemento etrico, o ter propriamente dito, o Akasha, sentido como se a natureza inteira entrasse em introspeco, o ambiente se tornasse escuro, lgubre. o pior momento para se realizar qualquer coisa externa, emocional ou profissionalmente. Segundo os budistas, ideal para se realizar meditaes profundas e desenvolver tcnicas de cura(pelas mos, olhos, vontade) e de autoconhecimento.

Prtica

Relaxe o corpo, procurando a forma mais simples e cmoda para o corpo fsico. Solte todos os msculos vagarosamente. Sinta sua respirao se acalmar naturalmente. Concentre-se nos batimentos do corao e sinta que voc se acalma mais ainda. Imagine que o planeta Terra tambm possui um corao em seu centro, e que esse corao est ligado ao seu por fios luminosos de cor dourada. Pea a esse Ser Vivo, que a Divina Me Terra, para preencher seu corpo e sua Alma com a sabedoria dos seres elementais. Medite por cerca de meia hora diariamente. Aps a meditao, vocalize o mantra AOM por sete vezes.

III

A ANATOMIA OCULTA DO HOMEM

O Conhecimento Oculto afirma que o Homem potencialmente a criao mais maravilhosa e complexa que Deus criou no universo. Dentro de ns manifestam-se todas as leis csmicas, todos os princpios elementais e todos os anseios de auto-realizao da Me Natureza. As virtudes mais sublimes e o flego da Eternidade suspiram em nossos ouvidos tentando nos relembrar de nossas Origens. Apesar de nosso corpo fsico ser uma das obras primas da natureza, ele apenas uma pequena pea de um todo muitssimo mais fantstico e complexo.

Os sete Arcanjos da Presena vibram no mais profundo da Alma na forma de tomos de Amor, Poder e Vida em nossas sete igrejas apocalpticas(os Chacras). A santa Fraternidade Branca interna ressoa nos tomos mais sublimes de nosso crebro.

A ternura onipotente da Me Divina ilumina cada clula de nosso corao.

E o que dizer de nossos ntimos elementais atmicos? Os gnomos internos de nossos ossos e msculos, as ondinas do sangue e lquidos sexuais, os silfos trabalhando intensamente em nossos ares vitais (pulmes, pensamentos etc.) e as salamandras atmicas, dando-nos aquela sensao de calor e nimo de viver.

Um grande mago moderno, Dr. Jorge Adoum (Adonai), dizia que o ser humano um rei da natureza, porm, um rei sem cetro, cujo reino ainda espera ansioso para ser domado.

Os Sete Corpos

De acordo com as leis sagradas do Sete e do Quatro, as composies qumicas e energticas do corpo e da alma se agrupam em nveis de densidade que vo do mais grosseiro ao mais sutil, do corpo tridimensional de carne e osso ao Esprito da Vida.As sete estruturas, ou corpos, do homem, semelhana do Universo inteiro, so:

1. Fsico

2. Etrico (ou Vital)

3. Astral (ou de Desejos)

4. Mental

5. Causal (ou da Vontade; Alma Humana)

6. Conscincia (ou Alma Divina)

7. ntimo (ou Esprito)

O grande mestre e mdico de almas Paracelso os designava assim:

1. Limbus

2. Mmia

3. Archaous

4. Sideral

5. Adech

6. Aluech

7. Corpo do ntimo

Os distintos sete corpos dessa Anatomia Oculta interligam-se, influenciando-se e afetando-se mutuamente. Quando ocorre um desequilbrio de um dos corpos acima citados, os outros ressentem, ocorrendo ento uma desarmonia ou doena. Enquanto a sade do corpo onde primeiro ocorreu o desequilbrio no for totalmente restabelecida, no haver o radical processo de cura. Ou seja, todo o conjunto permanecer doente (com exceo dos dois corpos mais sutis, a Conscincia e o Esprito, pois estes somente influenciam).

Alma S, Corpo So e Vice-Versa

do mundo das emoes e da mente onde se origina a maioria das enfermidades, loucuras e doenas existentes hoje. Acredita-se que as grandes guerras mundiais, as pavorosas epidemias, as grandes obsesses e taras que infestam ciclicamente o mundo so unicamente as conseqncias materiais dos estados interiores, resultados de uma srie de poluies mentais que vemos na atualidade: falsa educao, msicas desarmnicas, mensagens subliminares absurdas, manchetes negativistas, sexualidade desenfreada, programas de tev infestados de violncia, gerando entre outras coisas o desrespeito a valores universalmente aceitos, como a famlia, a fraternidade, o livre-arbtrio etc. Sem dogmatismos ou falso moralismo, acreditamos sinceramente que os atributos espirituais do ser humano so os verdadeiros alimentos para uma sociedade mais justa e equilibrada.

Afirma-se que quando se gera coletivamente um estado emocional negativo, essa vibrao recolhida pelas superiores dimenses da natureza. E quando as circunstncias csmicas e telricas permitirem, essa energia armazenada retorna inexoravelmente aos que a geraram, criando assim os chamados Karmas individuais, coletivos, nacionais e at mesmo os planetrios.

Quando o ser humano viola as leis das causas naturais, essa violao devolvida na forma de catstrofes, enfermidades, terremotos, morte e desolao. Por isso dissemos que o homem um Deus em potencial. Ele tem o poder de criar ou destruir a si mesmo e a seu ambiente.

No mundo interior do homem ocorre o mesmo que no exterior. Quando leis so violadas, formas de agir e sentir so erroneamente manifestadas, ocorrem as chamadas enfermidades krmicas(desta e/ou de vidas anteriores). Aclaramos:

Graves danos no corpo causal(ou da Vontade) podem produzir o Karmaduro, o chamado karma inegocivel, alm de enfermidades como a Aids, a arterosclerose, gota, males cardacos e outros desequilbrios da sociedade contempornea.

Um corpo mental mal trabalhado e em desequilbrio pode gerar desde loucuras, cretinices, idiotias e outras doenas mentais, at insnias, anemias, cistites, citica, raquitismo etc.

O corpo astral normalmente o campeo na produo e distribuio de enfermidades. Ali podem ser gerados desde os simples abcessos s bronquites, o bcio, alguns problemas cardacos, cncer, diabetes, nefrites(rins), gangrenas, gastrites e lceras gstricas, gripes, malria, hemorridas, tuberculoses etc.

J as doenas originrias no corpo etrico (vital) so bastante interessantes de se analisar. Por ser contraparte energtica do corpo fsico, o etrico atua principalmente nos sistemas nervoso e imunolgico: Irritaes, alergias diversas, calvcie, convulses, conjuntivites, epilepsia, diarria, varizes etc...

Quanto s doenas eminentemente krmicas, ou seja, geradas por atos e/ou emoes negativas em passadas encarnaes, podemos citar:

A ira desenfreada gera a cegueira; a mentira contumaz cria deformidades fsicas horrveis; o abuso da maravilhosa energia sexual um dos causadores do cncer e da difteria; o medo e a insegurana geram rins e coraes dbeis; a ansiedade descontrolada e o atesmo afetam os pulmes, alm de induzir malria, ao raquitismo e tuberculose. Isso se deve a que nossos pensamentos, emoes e atitudes atraem tomos e energias inferiores que danificam nossos corpos internos, repercutindo no corpo fsico futuro. Significa que na outra vida o cdigo gentico ter mais ou menos dificuldades em responder s ordens harmonizantes dos tomos divinos do ntimo.

Enfim, demos uma pequena mostra de como nossa vida moderna e sedentria tem nos levado ao aumento dos volumes dos livros de catalogao de doenas das faculdades de medicina. Graas a Deus no existem doenas incurveis, pois negar qualquer possibilidade de cura negar a misericrdia do prprio Deus, fonte do princpio universal da Vida. A grande mensagem dos grandes mestres-magos da urgente necessidade de nosso retorno ao Jardim do den primordial, a Me Natureza. Ali, com certeza, seremos agraciados com seus mais belos frutos, como a sade, a prosperidade verdadeira, a singeleza. Quando retornarmos ao suave jugo e simplicidade dos seres espirituais que nos rodeiam, teremos ento encontrado a verdadeira fonte da eterna juventude e felicidade.

Com as prticas e dicas ensinadas neste livro, realizaremos verdadeiros trabalhos de cura, harmonia e magia para ns mesmos e para nossos semelhantes. Tudo isso baseados na simples observao dos rituais vivos e dinmicos do Cosmos vivo.

Poderes que Divinizam o Homem

Quando nos damos conta da existncia daquela parte divina dentro de cada um de ns; quando descobrirmos com a emoo mais profunda do corao que essa divindade ntima quer que desvendemos as esferas superiores de nossa Conscincia; enfim, quando em nossas viagens internas comeamos a responder inteligncia do Pai ntimo, ento sim, como filhos prdigos poderemos nos considerar um Deus, em potencial.

A investigao de nossa Alma nos faz crer que existem poderes que levariam nossa vida a uma mudana to radical que os limites de nosso cotidiano se confundiriam com o Ilimitado. Com o uso de sons voclicos, mntricos, podemos conquistar nossa herana mgica, perdida num passado longnquo. Mantras so invocaes sonoras que o mago utiliza para harmonizar seu corpo e seus Centros com as foras mais sutis da Natureza(sobre esse tema trataremos em posterior captulo).

Os homem possui ao todo 12 poderes, ou sentidos. Cinco sentidos fsicos (olfato, audio, paladar, tato e viso) e sete suprafsicos, atrofiados na grande maioria de ns. Eventualmente um ou outro sentido suprafsico se manifesta, dando-nos a certeza de que eles existem. Esses poderes so:

1.Clarividncia

2.Clariaudincia

3.Intuio

4.Telepatia

5.Viagem Astral

6.Recordao de Vidas Passadas

7.Polividncia

1. Clarividncia: a Terceira Viso.Com este poder, apresenta-se ante nosso olho interior todo o universo oculto, as dimenses superiores e inferiores, os elementais e os anjos, os corpos sutis, os desencarnados e as formas-pensamento. Desenvolve-se a clarividncia despertando o chacra frontal (entre as sobrancelhas) e trabalhando-se a Ira. As virtudes so pacincia, serenidade e Imaginao consciente (no confundir com Fantasia). A cor deste chacra azul com matizes de rosa. O mantra para seu despertar INRI...

2. Clariaudincia: o chamado Ouvido Interno ou Oculto. Com este sentido podemos escutar a voz dos desencarnados, dos Mestres, a Msica das Esferas, compreender cada palavra pronunciada, valorizar a virtude do amor Verdade e compreender as Leis de Causa e Efeito. O chacra deste sentido o Larngeo, situado na base da garganta. Suas cores so ndigo e prata. O mantra ENRE...

3. Intuio: a voz divina que nos fala por meio do Crdias, o chacra do corao. Com este sentido captamos o profundo significado das coisas e ficamos sabendo com antecedncia o que fazer. Os msticos afirmam que este chacra desenvolvido nos d tambm o poder da levitao (Jinas). A virtude para este chacra o Amor. E a cor o dourado. O mantra ONRO...

4. Telepatia: Quando andamos pela rua, pensamos em algum e logo passamos por ele; isso se chama captao de pensamento, e despertado com as virtudes do respeito a tudo e a todos, a discrio, o no julgar a ningum. O chacra o do plexo solar, na altura do umbigo. chamado de Solar por ser o acumulador dos tomos gneos que vm do Sol. Aclaramos que a Transmisso das ondas de pensamento se faz por meio do chacra frontal e a captao pelo solar. As cores so o verde e o amarelo.O mantra UNRU...

5. Viagem Astral: Todos, sem exceo, samos do corpo fsico nas horas de sono. Nossos sonhos so vivncias (quase sempre inconscientes) de fatos ocorridos no mundo astral, ou quinta dimenso. Quem de ns, em um dado momento, estando relaxados, de repente pensamos em alguma coisa e nosso corpo sente um leve choque, como que assustados? Na verdade, sem o saber, estivemos saindo gradativamente do corpo fsico e voltamos bruscamente. Quando um indivduo domina relativamente esse poder, consegue conversar com os mestres e todos os desencarnados, penetrar nos templos das igrejas elementais, viajar a qualquer lugar do mundo, acima e sob a terra. Quando todos os chacras, especialmente o cardaco, prosttico e heptico, esto em perfeita sintonia com as foras sutis do Cosmos, a sada astral se torna mais consciente. A virtude a Vontade e os defeitos a serem trabalhados so a preguia, o medo e a gula. A cor o azul celeste. O mantra FARAON...

6. Recordao de Vidas Passadas: Essa funo depende de um sistema nervoso equilibrado, ou seja, um crebro e uma coluna vertebral carregados de energias transmutadas. Porm, os chacras ligados a esse poder so os pulmonares, que se situam na parte superior das costas. A virtude requerida para o despertar desse centro a F consciente e serena. Trabalhando-se com os chacras pulmonares conseguimos absorver a experincia e o conhecimento acumulado de vidas passadas. A cor o violeta.O mantra ANRA...

7. Polividncia: a virtude dos atletas da meditao, dos adeptos do xtase espiritual. O chacra coronrio, o do topo da cabea, a porta de entrada e sada da Essncia. A polividncia a capacidade da nossa conscincia, ou Essncia, desligar-se completamente de seus sete corpos e penetrar na Realidade nica, na essncia profunda e na razo de ser das coisas. Todas as sete cores ao mesmo tempo. O mantra sagrado TUM...

Trabalhando os Elementais Internos

Devemos recordar que s controlaremos os elementais externos quando tivermos pleno domnio sobre os internos. Caso contrrio, no!!! Podemos entrar em contato ntimo com os mundos elementais trabalhando com nosso prprio REINO INTERNO, o qual, como j dissemos antes, congrega os variados tomos da terra, da gua, do ar, do fogo e do ter.

Esses cinco elementos se encontram em todos os reinos e dimenses da natureza. Nosso corpo fsico dividido em cinco partes. Dos ps aos joelhos existe a influncia vibratria do elemento Terra. Dos joelhos ao sexo, o elemento gua. Do sexo ao corao, o elemento Fogo. Do corao ao entrecenho temos o elemento Ar. E na parte superior do crebro o elemento ter.

O conhecimento da localizao e influncia dos elementais atmicos importante no trabalho de Magia Elemental porque ao trabalharmos com a vida contida nas plantas, nos cristais, na chama das velas, nos rios e oceanos, pela Lei de Ressonncia faremos nossa Alma e nosso corpo vibrarem intensamente. Mesmo atuando no corpo e na alma de outra pessoa, estamos trabalhando sobre ns mesmos.

Os Elementais e os 7 Chacras

Existem 7 Templos sagrados no mundo astral ligados aos elementos csmicos e nos conectamos magneticamente a eles por meio de nossos sete principais chacras, batizados no esoterismo crstico de Igrejas do Apocalipse.

O chacra bsico, na ponta da espinha dorsal, nos liga ao elemento Terra e seus mantras principais so o IAO e o S (como o silvo prolongado de uma serpente). Os grandes magos afirmam que ao se despertar esse centro dominamos externamente os gnomos e pigmeus, alm dos fenmenos telricos, como terremotos, eroso, pragas de formigas, lesmas e outros. Internamente, desenvolvemos a Pacincia, a Diligncia e a Laboriosidade. Todos os chacras das pernas (dos joelhos, do descarrego nos calcanhares, das solas dos ps etc.) esto subordinados ao Bsico.

O chacra prosttico (chamado de uterino, nas mulheres), localiza-se a quatro dedos acima dos rgos sexuais, no pbis. Seu mantra principal a letra M. Com ele trabalhamos os elementais das guas, ondinas e nereidas, dominando as nuvens chuvosas, as ondas dos mares, as enchentes e as leis de equilbrio da natureza(chamadas de Leis do Trogo Autoegocrtico Csmico Comum. um nome complexo, mas significa Tragar e Ser Tragado, Receber e Doar, Dar para Receber). Interiormente, desenvolvemos a Castidade, a Fidelidade e a compreenso da Prosperidade. Este chacra o centro de irradiao e controle de outros, como o da bexiga, testculos(ou ovrios) e rins.

O chacra solar, como j dissemos, confere o poder da telepatia. Mas tambm dominamos o Fogo, e seus seres, as Salamandras e os Vulcanos. Psiquicamente pode-se dominar os incndios, as fogueiras, o poder curativo das velas. Este chacra domina os chacras secundrios e teraputicos, como do fgado, do bao, do pncreas, o da boca do estmago etc.

O chacra cardaco, por nos ligar aos elementais do Ar, Silfos e Slfides, Fadas e Elfos, nos d poderes sobre o vento, os furaces, as brisas, a levitao, o teletransporte. Tambm nos confere a compreenso da natureza pela teologia, pelos rituais e a mensagem dos smbolos pela Intuio. O Crdias auxilia os chacras pulmonares, os das axilas, dos cotovelos e os das palmas das mos.

Os chacras superiores(larngeo, frontal e coronrio) nos auxiliam a trabalhar e compreender as energias csmicas superiores do Ser, como o desapego, a sabedoria, a verdade, a inteligncia, a justia, a misericrdia etc., j que a Loja Branca atmica de nosso corpo fsico est no crebro. Esses trs chacras sagrados tm sob sua influncia outros, como o do cerebelo, o chacra oculto, os sete chacras especiais que circundam o coronrio, o do hipotlamo, do timo, do palato etc.

Enfim, nosso organismo psquico contm uma fantstica constelao de chacras que nos ligam s mais variadas energias csmicas e telricas. Alguns afirmam que nosso corpo astral possui cerca de 10 mil chacras e o corpo mental est estruturado com mais de 200 mil chacras. Isso, sem contar os chacras dos outros corpos. Conhecendo-se essa Anatomia Interior, podemos direcionar a fora elemental. Conhecendo a parte enferma da alma e do corpo, deficincias ou com bloqueios, podemos trabalhar com as salamandras, os gnomos etc. Conhecendo o procedimento ritualstico, os smbolos, os mantras, os nomes das Deidades especialistas em determinadas energias, podemos iniciar um verdadeiro trabalho magstico. O grande segredo o Conhecimento prtico, e no unicamente a teoria estril. o que se prope ensinar neste livro.

Prtica

Procure mais uma vez uma postura de relaxamento e meditao. Imagine que seus chacras tomam a forma de luminosas flores cor de rosa. Dos mantras acima citados(para despertar um dos sete sentidos paranormais), escolha um deles que voc sinta mais afinidade e pratique por cerca de 10 minutos. Visualize que o chacra correspondente ao mantra escolhido se transforma num templo dentro de voc. Penetre com a Imaginao Consciente dentro desse templo e sinta a Sabedoria ali contida. Ore sua Me Divina e pea que Ela preencha seu corpo e sua Conscincia com Amor, Sabedoria e Fora. Lembre-se: cada exerccio deste livro deve ser praticado por pelo menos uma semana. Sinta a energia contida em cada prtica.

IV

MAGIA ELEMENTAL NAS RELIGIES

O Conhecimento Inicitico sempre utilizou imagens especficas para representar o Cosmos, o universo, a vida espiritual e suas mltiplas formas de manifestao, Evoluo e Involuo. De acordo com os postulados da psicologia interior, essas realidades eram representadas em linguagem simblica, parablica e/ou metafrica. Temos smbolos universalmente aceitos por todas as culturas e pensamentos, como as Montanhas, os Templos, as Espadas e os Clices e temos tambm as rvores sagradas.

A rvore Misteriosa, situada no centro do paraso, um smbolo encontrado em todas as culturas espirituais representando a estrutura do universo. Normalmente seus galhos tocam os confins do Infinito e suas mltiplas dimenses, e seus frutos representam os atributos positivos do Eterno.

Sem exceo, a rvore Sagrada fez parte das tradies genesacas de povos, tais como os maias, astecas e incas, os egpcios, os cabalistas hebreus, persas, druidas, povos nrdicos, chineses, japoneses, coreanos, maoris, nativos africanos etc. Vejamos alguns exemplos como ilustrao.

A rvore Bodhi

universalmente reconhecida a imagem do Buda Sakiamuni recebendo sua iluminao, aps 49 dias de meditao profunda, sentado sob a rvore bodhi, normalmente representada como uma figueira da ndia (na verdade, um trabalho profundo de iluminao dos 49 nveis de sua mente pela energia sagrada da kundalini, simbolizada pela rvore do Bem e do Mal. Na Bblia, l-se: Comereis dos frutos de todas as rvores, menos da rvore do Bem e do Mal, ou seja, no usar a energia sexual animalescamente, mas magicamente). Da essa portentosa rvore ser considerada na sia como a rvore da Vida. Afirmam as tradies budistas que a rvore sagrada protegia o Buda das investidas do demnio Marah; ela o protegia envolvendo o Iluminado com seus galhos.

A rvore Escandinava

A verso nrdica da rvore da vida est bem detalhada nos Eddas, a bblia escandinava, na verdade uma coletnea de contos de fundo esotrico. Chamada de Yggdrasil, essa rvore representava o deus Ygg (ou Odin) e era um gigantesco Freixo situado no cimo de uma montanha. Yggdrasil que servia de abrigo para as reunies e conclios dos deuses e seus galhos ultrapassavam os limites dos cus. Quatro cervos (os Devarajas) se alimentavam de seus brotos, em seu topo vivia uma majestosa guia (o Esprito) e em suas razes se encontrava a poderosa serpente Nidhugg (a Kundalini a ser desperta). Essa rvore sagrada era eterna porque estendia suas trs razes(as foras primrias) at duas fontes: a da primavera e a da sabedoria, guardadas pelo lobo Fenris (a Lei) e pelo gigante de gelo Mimir (as foras instintivas da natureza). O Yggdrasil a nica potncia capaz de levar os mortos na batalha para o Valhalla (o Paraso) e de impedir o fim do mundo, dos Deuses e dos homens (esse Fim do Mundo, entre os nrdicos, chama-se Ragnarok).

Plantas Sagradas Entre os Gregos

A magia vegetal esteve intimamente ligada aos deuses e tradies greco-romanos. Vejamos algumas, como referncia:

TRIGO: Foi o dom supremo de Demter, ou Ceres, Deusa da Terra. o alimento do corpo e da alma. Como o arroz entre os orientais e o milho entre os pr-colombianos, o trigo representa a chave da vida e da abundncia. a energia espera de sua transmutao.

UVA: Dedicado ao deus Baco, ou Dionsios, do xtase, da Castidade e das Artes. O vinho representa o trabalho sagrado da transmutao alqumica. Com o trigo, eram os dois principais smbolos do anelo de Liberao nos Templos de Elusis e posteriormente se transformaram em parte do mistrio crstico da Salvao (Mistrio Eucarstico). Na Alquimia egpcia e depois na medieval, o po e o vinho foram representados pelo Sal e o Enxofre.

OLIVEIRA: ao mesmo tempo alimento, medicina e combustvel. Est ligado a Minerva, ou Palas Atena, deusa da Sabedoria e do Fogo.

LOURO: rvore sagrada do solar Apolo, ou Hlios, representa o triunfo conquistado depois de longas batalhas e duros sacrifcios. um dos smbolos dos videntes e profetas.

ARTEMSIA: Planta consagrada a Diana caadora (rtemis), a que socorre as mulheres no parto. O interessante que essa planta regula a menstruao e evita a gravidez.

MURTA: Consagrada a Vnus-Afrodite. Alm de afrodisaca, diz-se que a aura da murta alimenta o amor nos lares.

PINHEIRO: Associado a Jpiter-Zeus, por sua presena majestosa e fora. Esta rvore, pela solidez de sua madeira, representa a perpetuidade da vida.

Alm das associaes com as divindades, muitas plantas tinham ntima relao com determinados templos oraculares. Delfos e Delos estavam ligados ao louro, Dodona ao carvalho, Epidamo e Bocia canela e rvores condimentares.

Tambm temos muitas outras representaes que nos remontam presena e manifestao da Divindade. Temos o Ashvata ou figueira sagrada da sabedoria oriental; o Haoma dos mazdeistas, onde se v Zoroastro esquematizando o homem csmico; o Zampoun tibetano e o carvalho de Fercides e dos celtas. Duas das tradies que nos chegaram de forma mais complexa so a das plantas bblicas e seu simbolismo e a rvore da Vida cabalstica.

Plantas Bblicas

Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento so considerados mananciais abundantes dos simbolismos vegetais. O mistrio do mundo das plantas to importante que vemos Deus criando com especial nfase o reino vegetal no primeiros Dias do Mundo. Vejamos em Gnese(Cap.1, Vers.11):

Em seguida, Ele disse:

-Que a Terra produza todo tipo de vegetais, isto , plantas que dem sementes e rvores que dem frutos.

E assim aconteceu. A Terra produziu todo tipo de vegetais: plantas que do sementes e rvores que do frutos. E Deus viu que o que havia acontecido era bom. A noite passou e veio a manh. Esse foi o terceiro Dia.

A partir disso, vemos centenas de citaes, algumas complexas, outras de forma superficial, de diversas plantas e rvores. Chegamos a contar mais de cinqenta espcies diferentes.

Citemos algumas plantas encontradas na Bblia:

Abbora, Aafro, Alos, Amendoeira, Carvalho, Cedro, Cevada, Endro, Feno, Figueira, Hena, Junco, Lentilha, Lrio, Mirra, Murta, Nardo, Olbano, Oliveira, Palmeira, Salgueiro, Tamareira, Trigo, Videira(uva), Zimbro etc.

Por trs de meras citaes, esconde-se uma sabedoria maravilhosa, um mistrio conhecido por poucos esoteristas. A Magia Bblica algo muito profundo e merece um estudo a parte. Sabemos que a Bblia um aglomerado de livros altamente simblicos, onde se v o Caminho Inicitico completo; o trabalho total da realizao alqumica da Alma e do Esprito; a histria, no s do povo hebreu, mas de nosso planeta e tambm da Galxia. um livro fantstico para quem sabe interpret-lo: os que possurem as chaves da Alquimia, da Astrologia Hermtica, Psicologia esotrica e Cabala conhecero a letra viva e no a letra morta, como a maioria. A Magia Elemental um dos legados ocultos desse livro sagrado.

Os elementais encarnados nas plantas bblicas podem ser trabalhados na cura, na harmonia, na acelerao de nosso processo espiritual, no fortalecimento de nossas virtudes e poderes internos etc.

Vejamos dois exemplos da Santa Magia Bblica, para o leitor ter uma pequena noo do ensinamento escondido em cada citao

Livro de Jeremias, cap.1, vers.9: A o Eterno estendeu a mo, tocou em meus lbios e disse:

- Veja, estou lhe dando a mensagem que voc deve anunciar. Hoje, estou lhe dando poder sobre naes e reinos, poder para arrancar e derrubar, para destruir e arrasar, para construir e plantar.

O Eterno me perguntou:

- O que que voc est vendo?

- Um galho de amendoeira- respondi.

O eterno me disse:

- Voc est certo; eu tambm estou vigiando para que minhas palavras se cumpram.

Alm de conter informaes secretas de outro vegetal(a planta da coca), a vara da amendoeira representa o Cetro do mago e o basto dos patriarcas, smbolos iniciticos do trabalho alqumico com a energia da Kundalini, que d poder sobre tudo e todos. Alm disso, temos o trabalho mgico propriamente, com o elemental da amendoeira, poderoso tanto para o bem quanto para o mal. Os magos europeus, especialmente os Druidas, costumavam dissolver trabalhos de magia negra e tambm curar distncia com essa planta. interessante notar que as palavras amendoeira e vigiando so muito parecidas, na lngua hebraica.

Gnese, cap.3, vers.1:

A Serpente era o animal mais esperto que o Deus Eterno havia feito. Ela perguntou mulher:

- verdade que Deus mandou que vocs no comessem as frutas de nenhuma rvore do Jardim?

A mulher respondeu:

- Podemos comer as frutas de qualquer rvore, menos a fruta da rvore que fica no meio do Jardim. Deus nos disse que no devemos comer dessa fruta nem tocar nela. Se fizermos isso, morreremos.

Mas a Serpente afirmou:

- Vocs no morrero coisa nenhuma! Deus disse isso porque sabe que, quando vocs comerem a fruta dessa rvore, seus olhos se abriro e vocs sero como Deus, conhecendo o Bem e o Mal.

A mulher viu que a rvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. E ela pensou como seria bom ter Conhecimento. A apanhou uma fruta e comeu; e deu ao seu marido e ele tambm comeu. Nesse momento os olhos dos dois se abriram e eles perceberam que estavam nus. Ento, costuraram umas folhas de figueira para usar como tangas...

A magia da figueira est intimamente ligada s energias sexuais. O Avatar de Aqurio afirma que os Anjos que regem a evoluo dos elementais das figueiras determinam nosso karma, baseados em nossa conduta sexual; so anjos ligados aos Senhores do Karma que dirigem todo o Sistema Solar. Alm disso, o elemental dessa planta pode ser utilizado para curar nossa funo sexual. curioso observar que o figo maduro assemelha-se a um escroto e dentro dele centenas de pequenos filamentos parecidos com espermatozides.

A rvore Cabalstica

Os msticos judeus, ou cabalistas, primeiro criaram um Jardim repleto de rvores frutferas; em seguida, estabeleceram duas delas(a rvore da cincia e a rvore do Bem e do Mal) no meio do den e as transformaram no centro de todo o drama da humanidade.

A rvore Sefirtica, ou Cabalstica, um desenho mgico-filosfico que representa a Ado Kadmon, ou Homem Csmico, Deus, e s muitas dimenses onde Ele se manifesta e trabalha. Na verdade uma tentativa de esquematizar de forma diagramtica as foras universais. A rvore Sefirtica possui dez galhos, ou Emanaes divinas, que seriam os dez mundos ou Dimenses.

Podemos notar a relao entre cada uma dessas Sfiras e as diversas Ordens de seres espirituais que se manifestam no Universo. Cada Ordem possui seus atributos, seus poderes, suas virtudes. Conhecendo os mantras e exerccios para se entrar em contato com essas dimenses, temos a possibilidade de manipular os atributos dos Seres daqueles mesmos planos. Parafraseando o grande Hermes: O que est em cima como o que est embaixo e o que est fora como o que est dentro(e vice-versa), descobriremos o motivo de se estudar o Diagrama Sefirtico. As potncias divinas, anglicas e elementais, quando invocadas, fazem vibrar nossos diversos corpos interiores, e as virtudes e poderes desses Deuses sefirticos se faro sentir nos tomos anmicos.

As trs primeiras Emanaes (Kether, Chokmah e Binah) so batizadas com o nome de Coroa Sefirtica, ou Tringulo Divino, e representam a chamada Santssima Trindade de todas as religies solares. So as trs foras primrias organizativas de tudo o que e o que ser. A partir da, temos as sete Sfiras, que vm a ser os sete mundos, ou planos. Vm a ser os sete corpos de nossa constituio interna, como j estudamos anteriormente, ou seja, de Chesed a Yesod, temos nossos corpos internos e Malkuth (o Reino) vem a ser nosso corpo fsico.

Exemplos: Queremos trabalhar sobre nosso corpo astral, otimizar nossas emoes, equilibrar nossos chacras astrais e preparar-nos para os exerccios de magia prtica? Trabalhemos com os anjos lunares, regidos por Gabriel! Necessitamos curar algum com srios desequilbrios mentais, ou compreender as foras mentais que regem nosso Destino? Invoquemos o Meritssimo Arcanjo Rafael, de Mercrio, e seus auxiliares! Necessitamos unir um casal em conflito, ou encher um lar desarmnico com os tomos do Amor, que se encontram estacionados no mundo causal(pois o Amor a Causa e a Origem de tudo)? Realizemos a Magia do Amor com Uriel e seus inefveis anjos rosa! Ou necessitamos despertar os atributos solares, superiores, de nossa Conscincia Espiritual, como Dignidade, Humildade, F, Esperana, Empatia,Obedincia Lei etc.? Supliquemos ao Cristo Michael, Arcanjo de nosso Sistema Solar, que incita o fortalecimento da Geburah interior, a Bela Helena! Gostaramos de despertar os valores guerreiros de nosso Esprito, nosso Pai Interno? Chamemos a Samael, Gnio do planeta Marte e que faz vibrar nosso Chesed ntimo!!!

Prtica

necessrio que voc tenha, para esta prtica, um vaso de plantas. Pode ser um pequeno vaso com uma roseira, violeta ou outra qualquer. Sugerimos um p de hortel. Relaxe o corpo como das vezes anteriores e vocalize seu mantra de preferncia. Pode ser o AOM. Pea sua Divindade Interior, ao seu Cristo Interno ou sua Me Natureza Interior para que voc sinta/veja a presena do elemental da planta que est no vaso. Entre em meditao e vibre com a Inteligncia que existe dentro dessa planta.

V

OS ANJOS E MESTRES CABALSTICOS DA CURA

Sabemos que est em moda no Brasil e no mundo a idia de se trabalhar com os 72 Anjos Cabalsticos. Devemos aclarar melhor essa tradio, que tem confundido o esoterista em seu desejo sincero de praticar com as Conscincias espirituais. Diz-se que cada um desses Anjos, ou Gnios, influencia a Luz Astral de cada dia do ano, alm de serem os nomes de Virtudes divinas que necessitamos despertar dentro de ns mesmos.

Esses Seres so muito mais que isso. Segundo a Cabala Esotrica, so 72 Reitores que dirigem os trabalhos de mirades gigantescas de anjos especialistas em medicina espiritual. Os 72 Gnios so auxiliares diretos do Arcanjo Rafael e se prestam como uma espcie de antena espiritual captadora, transformadora e transmissora das ondas verdes curativas que vm do planeta Mercrio.

Recomenda-se trabalhar com os 72 nomes sagrados utilizando-os como mantras especiais nos rituais de cura, enquanto se realizam outros trabalhos paralelos, como Correntes de Irradiao, Defumaes, Conjuraes e Limpezas astrais, Oraes aos Mestres da Medicina Universal etc... Sobre Eles, leia na parte deste livro intitulada FORMULRIO PRTICO DE MAGIA.

Mestres da Medicina Universal

Enquanto os 72 Gnios Cabalsticos canalizam as ondas uricas de Mercrio sobre a Terra, h mirades de seres que se utilizam dessa energia curativa por onde quer que se faa necessrio. Tais Indivduos Csmicos harmonizam e curam os corpos e almas de todos os reinos, particularmente do humano, dados os extremos desequilbrios mental, emocional e fsico em que se encontra nossa civilizao.

H templos especializados em trabalhos curativos (desobstruo dos canais de energia, cirurgias, descontaminao por larvas astrais, realinhamento dos chacras, regenerao dos tecidos sensveis dos crebros de nossos corpos sutis etc...), alm de serem escolas de Sabedoria para aqueles interessados em auxiliar desinteressadamente a humanidade.

Como h milhares de Mestres Curadores (membros da Fraternidade Branca) nas dimenses superiores trabalhando ocultamente em nosso benefcio, podemos citar somente alguns deles, que podem ser invocados pelo leitor praticante:

Paracelso, Huiracocha, Ra-Hoorkhu (no Egito, Ra-Hoorkhuit), Anjo Aroch (conhecido no Egito como Paroch), Hilarion, Galeno, Esmun, Anjo Adonai, Hipcrates(ou Harpcrates, no Egito,Heru-Pacroat), o Apstolo Pedro, Pluto e Hermes Trismegisto(esses quatro ltimos so especialistas em cura do corpo mental).

Se pudermos invoc-los com a fora do amor e com toda f e venerao possveis, tenhamos certeza de que seremos visitados por eles, mais cedo ou mais tarde. Ou sero enviados anjos de cura aos locais solicitados.

Procedimentos Magsticos

De acordo com a Tabela Cabalstica, o dia mais propcio para se realizar Correntes de Cura s segundas-feiras. Isso se deve a que cada um dos sete planetas sagrados e a Terra possuem momentos de maior e menor conjuno magntica. Entre Mercrio e Terra, p.ex., essa maior irradiao se d nas segundas-feiras, mais intensamente entre meia-noite e duas da madrugada (ou seja, na madrugada de domingo para segunda). No prximo captulo veremos uma lista dos sete planetas e sua relao com os diversos Reinos da natureza, cores, nomes sagrados, mantras, plantas e animais (e seus elementais), conjuraes etc.

Ao realizarmos o chamamento mental dos mestres curadores, devemos estar num ambiente tranqilo e purificado de todo pensamento de ceticismo (removeremos montanhas caso tenhamos F Consciente do tamanho de um gro de mostarda). Se tivermos um local especfico para trabalhos espirituais e com um pequeno altar, ou mesa de cura, ser muito melhor ( sobre essa mesa falaremos mais, logo em seguida). E se forem feitas as invocaes entre um grupo de amigos com sentimentos e pensamentos afins, os resultados no se faro esperar muito, se a Justia e a Misericrdia Divinas permitirem, claro. Frases que podemos sugerir nos rituais de cura, mas que podem ser adaptados, conforme a intuio e a experincia do leitor, esto ao final deste livro, na parte FORMULRIO PRTICO DE MAGIA.

Altares de Cura

As mesas de cura ou altares nos santurios mdicos so feitos de cipreste, cedro ou outra madeira olorosa e se faz a consagrao dessas madeiras banhando-as com leo de rosas, cera virgem, almcega, incenso, alos, tomilho e resina de pinho. Antes, porm, da consagrao, o altar deve ser bem lavado com gua morna e sabo perfumado. Afirma-se que os produtos acima citados possuem poderes ocultos e captam as ondas mentais do planeta Mercrio, morada do Cristo Curador.

Sobre essa mesa de cura se pode colocar um mantel de algodo ou linho e os objetos ritualsticos so: vasos com flores, um crucifixo, objetos representando os Elementos da natureza, azeite de oliva e sal, um candelabro com trs ou sete braos portando velas coloridas e perfumadas(com exceo das velas pretas, marrons, cinzas e vermelhas), alm de smbolos planetrios do Sol, Mercrio, Vnus ou Jpiter (como quadrados mgicos, pantculos e metais dos planetas; veja-se a ltima parte deste livro), de acordo com o trabalho a ser efetuado.

Os elementos da natureza podem ser representados por um cetro ou uma pequena barra de ferro com sete divises(Terra), um clice ou copo com gua (gua), uma pena de ave de alto vo (Ar) e uma espada ou punhal (Fogo) ou mesmo as velas acesas do candelabro.

A Cura Pelos Perfumes

Todos os templos esotricos e curativos do passado e mesmo os atuais sempre deram nfase especial aos perfumes. Tanto no sistema de defumao quanto nos banhos com leos ou uso de objetos odorferos nesses santurios, os perfumes eram importantes para o restabelecimento da sade do usurio ou do paciente, devido sua influncia sobre o crebro e o sistema nervoso em geral; do ponto de vista oculto, a vibrao dos produtos aromticos excita os chacras e fortalece os corpos internos, iniciando uma harmonizao de dentro para fora.

Os rabes eram especializados em produzir perfumes e leos essenciais e por isso eram reconhecidos mundialmente por seus livros e tratados de Osmoterapia (ou Aromaterapia) que versavam acerca da confeco desses perfumes e leos. As maiores bibliotecas espanholas, portuguesas e francesas ainda guardam valiosssimos volumes e farta documentao sobre esse conhecimento fantstico.

Os indianos e tibetanos eram exmios manipuladores da Aromaterapia e a aplicavam em suas medicinas, as quais classificavam os perfumes em cinco categorias: repugnantes, picantes, aromticos, ranosos e embolorados. A medicina tibetana afirmava que os perfumes tm um efeito especial no subconsciente, puxando todas as informaes ligadas ao processo natural de autocura do indivduo.

Os grandes templos budistas, a maioria deles na China e no Tibet (infelizmente, grande parte destruda) utilizavam-se de madeiras odorficas para a confeco das esttuas sagradas de Buda e da Me Csmica (Tara). Ainda se vem nos conventos diversas bandeirolas coloridas e esttuas sagradas feitas de Sndalo, aromatizadas com deliciosos e sutis perfumes. Afirma-se que as oraes mntricas feitas diante dessas esttuas podiam realizar verdadeiras e radicais curas, mesmo distncia.

Entre os ndios da Amrica do Norte era comum se cobrir os enfermos e desequilibrados com a fumaa de certas plantas, como o zimbro e o tabaco. Diziam que com esse procedimento expulsavam os maus espritos que se alimentavam de doenas e desentendimentos, alm de atrarem a presena do deus supremo da cura, Wakan Tanka, o deus-bfalo( o prprio Esprito Santo). Por isso se realizavam rituais com cachimbos da paz para se realizar acordos amistosos.

Podem-se ver tambm, em muitos santurios curativos, pequenas bolas feitas de panos embebidos em leos especiais e enrolados sobre folhas e razes de plantas especiais. doze o nmero mnimo dessas bolas e se as penduravam nos tetos e portas desses templos ou nos braos das esttuas. Essas bolas, chamadas pelos tibetanos de Tchim-Purma, contm ervas e perfumes ligados aos princpios harmonizadores dos doze signos. Sabe-se pela astrologia que cada constelao zodiacal vibra intensamente em determinada parte do corpo e o aspecto vital(ou etrico) de cada uma dessa partes da anatomia humana pode ser trabalhado, excitado e curado pelos Perfumes Zodiacais. Por exemplo: se algum estiver com dor de cabea ou esgotamento mental, esfregar suavemente a seiva ou o leo das plantas arianas( que regem a cabea); para curar os pulmes, cheirar ou tomar leo ou ch de eucalipto, e assim por diante, sempre se respeitando certos cuidados, bvio.

SIGNO

PERFUME

RIES

MIRRA, CARVALHO ou ZIMBRO(leos)

TOURO

MARGARIDA, COSTO(erva aromtica)

GMEOS

ALMCEGA e ESPECIARIAS

CNCER

EUCALIPTO ou CNFORA

LEO

BENJOIM ou OLBANO

VIRGEM

CANELA ou SNDALO BRANCO

LIBRA

GLBANO, ROSA ou MURTA

ESCORPIO

HORTNSIA ou CORAL

SAGITRIO

ALOS ou HELIOTROPO

CAPRICRNIOPINHO (extrato)

AQURIO

NARDO

PEIXES

TOMILHO ou DAMA-DA-NOITE

As Defumaes

Para os gnsticos, a queima num braseiro, ou turbulo, de perfumes, leos essenciais, razes e folhas secas, cascas e resinas cristalizadas, vai alm da sensao prazerosa de nosso sentido olfativo. H uma influncia direta e profunda em nossos ritmos nervoso, respiratrio e cardaco, provocando ento uma incrementao no processo curativo. Porm, vai-se mais alm ainda: O Mago sabe que o poder energtico da fumaa que se desprende das ervas e produtos queimados possui a capacidade de influenciar nossos corpos internos. Na verdade, a prpria presena e poder do Elemental que se verifica naquela fumaa que envolve o paciente ou o ambiente. O elemental ligado ao produto queimado pode provocar uma srie de fenmenos: acelerar o movimento dos chacras, redirecionar as foras vitais do organismo(equilibrando as energias que esto em excesso e as que esto em falta), dissolver formas-pensamento(chamadas pela psicologia de Fixaes Mentais), anular fluidos magnticos, denominados popularmente de mau-olhado, encosto etc.; e, alm de tudo, destruir os chamados Elementares.

Larvas Astrais e Mentais

Essas entidades do mental e do astral inferiores se alimentam de nossos pensamentos e desejos negativos e destrutivos. Normalmente so gerados em locais onde h uma Egrgora, ou seja, um ambiente que congrega pessoas que tm um pensamento, sentimento ou atitude caractersticos, como bares, bordis, prostbulos etc. Os elementares, tambm conhecidos como Elementrios ou Larvas Astrais, podem ser gerados em nossos lares ou ambientes de trabalho quando se gera um hbito ou pensamento negativo. Eis alguns tipos de larvas astrais:

- Drages: formas-pensamento criadas em prostbulos, bordis, boates e congneres.

- ncubos e Scubos: nascidos de fantasias sexuais, sonhos erticos e masturbaes contnuas. Os ncubos acompanham as mulheres e os scubos permanecem na atmosfera urica dos homens.

- Fantasmatas: tomos putrefatos desprendidos de cadveres. Fixam-se nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam cemitrios e/ou que ficam pensando em pessoas falecidas.

- Leos e spis: Nascem de atitudes ligadas ao orgulho e ira exacerbados, em reunies de partidos polticos, desfiles militares e discusses que no levam a nada.

- Mantcoras e Basiliscos: gerados em atos sexuais anti-naturais.

H muitos outros, como os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros, que se alimentam de sangue (locais onde houver mnstruo, matadouros, depsitos de lixo hospitalar etc.), comida apodrecida, casas sujas etc...

Muitas dessas Larvas podem ser destrudas com as defumaes, aliadas a trabalhos mgicos, com oraes e rituais de limpeza. Existem alguns elementos de comprovada eficcia, como alos, mirra, cnfora, assaftida, pau dalho, arruda, alecrim, benjoim, a casca de alho, enxofre(em pequena quantidade) e zimbro. Tais produtos, repito, se queimados num turbulo, ou qualquer receptculo com carvo em brasas, irradiam junto com a fumaa desprendida mltiplos elementos purificadores da aura.

Existem por outro lado ervas que conseguem produzir um clima emocional superior, sutil, atraindo a ateno e presena de elementais e anjos. Temos, p.ex., leo de rosas, heliotrpio, nardo, murta, alm do mais famoso de todos, o olbano, popularmente conhecido como incenso de igreja.

Aceita-se no esoterismo e nas prticas mgicas que a fumaa do olbano tem a propriedade de criar um ambiente propcio para a comunho religiosa, devocional. Os elementais solares do incenso produzem uma vibrao capaz de criar um estado receptivo para a captao das mensagens inspirativas e intuitivas que vm das dimenses superiores.

Prtica

V a um parque e escolha uma rvore frondosa e cheia de vida que tenha atrado sua ateno. Pea permisso ao elemental dessa rvore e coloque suas mos em seu tronco. Feche os olhos e sinta a energia que sai dessa rvore. Se possvel, vocalize o mantra AOM e d Amor a esse ser. Pea-lhe que encha seu corpo e sua Alma com a energia que sai dele. Pea-lhe um sinal de seu amor para voc. Se possvel, volte para casa e entre em meditao, aproveitando a fora recebida. em outras ocasies, dirija a energia desse elemental para a cura e harmonia de algum que necessite. Observe o que se passa com essa pessoa.

VI

O PODER DOS MANTRAS

reconhecido por todos que a palavra falada possui um poder relativamente profundo na mente das pessoas, tanto positiva quanto negativamente. Quando algum enfermo escuta palavras de nimo, de alento, parece que uma nova fora toma conta de sua alma, dando-lhe mais otimismo e segurana num iminente restabelecimento. Quando algum se deprime por diversos problemas em sua vida, alegra-se ao ouvir um cntico religioso, permitindo-se a uma interiorizao e contemplao de seu mundo interior, para uma maior comunho com Deus, a fonte essencial da cura.

Por isso, o aspirante Magia trata com muito cuidado e zelo tudo aquilo que entra em seus ouvidos e principalmente o que sai de sua boca. Se o estampido de um canho consegue produzir um grande estrondo em seu redor, palavras mal pronunciadas em momento inadequado conseguem criar situaes s vezes muito desagradveis, no s aos ouvintes, mas na maioria das vezes a quem a pronunciou.

No entanto, o poder da palavra falada, chamada de Mantraterapia (ou Verboterapia), no se restringe a uma disciplina verbal, no sentido socrtico da idia, ou seja, simplesmente utilizar com preciso e ordem os conceitos intelectuais que se quer transmitir. A Mantraterapia vai mais alm, ao defender que por trs da pronncia de um som se encontra um poder, uma energia, uma fora espiritual, capaz de operar magicamente, no s no operador, mas no ambiente ao seu redor.

Ao estudarmos algumas passagens de livros religiosos, vemos como o uso dos mantras sempre foi considerado de serissima importncia. Encontrando-se num templo de Mistrios egpcio, o sbio grego Slon perguntou a um dos mestres ali presentes sobre as possveis causas do afundamento da Atlntida; esse Mestre afirmou com nfase que no se podia falar inconseqentemente sobre desgraas daquela natureza, principalmente num ambiente carregado de energias de altssima fora espiritual, pois se poderia atrair as mesmas circunstncias. Essa resposta foi suficiente para calar o filsofo grego.

Vemos tambm um caso espantoso, como o da destruio de Jeric por Josu e seus sacerdotes e guerreiros, os quais rodearam as muralhas dessa cidade por vrios dias e logo aps entoaram cnticos, gritaram e tocaram seus instrumentos, o que fez com que Jeric fosse totalmente destruda pelos fogos subterrneos. Tambm vemos o grande Mestre Jesus, o Cristo, realizando mltiplos milagres com a simples pronncia de uma tantas palavras, muitas delas ininteligveis aos ouvidos dos no-iniciados.

A Bblia nos diz claramente, segundo Joo Batista, que no princpio era o Verbo,