macuta bmf n3

36
ano 2 · número 3 · 1 trimestre 2013 AS RAÍZES DO MICROCRÉDITO O que é e a quem se dirige? destaque DOSSIER DO EMPREENDEDOR DA IDEIA À CONCRETIZAÇÃO DO NEGÓCIO CAPITULO 1 CLIENTES DE SUCESSO DO BMF VISãO CRÉDITO SOLIDÁRIO UMA ESTÓRIA QUE FEZ HISTÓRIA crEdito DE PEQUENINO SE ENCHE O PORQUINHO

Upload: banco-bmf

Post on 22-Mar-2016

269 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Revista Macuta BMF Nº3

TRANSCRIPT

  • ano 2 nmero 3 1 trimestre 2013

    AS RAZES DO MicROcRDitO O que e a quem se dirige?

    destaque

    DOSSIER DO EMPREENDEDORDA iDEiA cOncREtiZAO

    DO nEgciOcAPitULO 1

    cLiEntES DE SUcESSO DO bMf

    VISO

    cRDitO SOLiDRiOUMA EStRiA QUE fEZ HiStRiA

    crEdito

    DE PEQUEninO SE EncHE O PORQUinHO

  • editorialPOR JULMIRO BOTES

    MACU TA03

    SUMRIOEDitORiAL

    bUZZ A Actualidade que se faz ouvir

    DEStAQUEAs razes do microcrdito, o que e a quem se dirige

    viSOCasos de Sucesso no BMF

    DOSSiER DO EMPREEnDEDORCapitulo 1

    cRDitOCrdito Solidrio

    POUPAnAA importncia de poupar desde pequenino

    PERfiLQuem, Onde e Quando

    PRODUtOS bMfCrdito Pessoal, Empresarial, Conta Poupana

    fAQS

    PARcERiAS bMfABErtEC

    AgnciAS bMfOnde Estamos

    Propriedade: Banco BAI Micro FinanasCoordenao e Gesto de Projecto: Magda Oliveira Santos ([email protected])redaco: Felismina - Consultoria e ComunicaoDesign: Felismina - Consultoria e ComunicaoImpresso: Ondagrafetiragem: 5.000 exemplares Contactos:Academia do BAI, Edifcio C, 3 andarAv. Pedro de Castro Van-Dnem LoyMorro Bento | Luanda | Angolatelefone: 222 430 105 / 222 430 144 / 222 430 040Fax: 222 430 074Email: [email protected]

    0304

    1 2

    08

    1 7

    222426283 2

    34

    3 3

    O DiREitO AO cRDitO

    Desde os primrdios o homem vem lutando para viver da melhor forma possvel para conseguir meios suficientes e poder ultrapassar as suas necessidades bsicas. Depois da revoluo Industrial, e em funo da globalizao e da tecnologia, o mundo ganhou um ritmo acelerado de crescimento para muitos pases mas, em contrapartida, muitos ainda continuam numa extrema pobreza, nomeadamente no continente africano onde o cidado vive com um rendimento dirio em mdia de um dlar.

    Esta pobreza origina custos alarmantes para os governos, comeando pelo ndice de natalidade, o elevado ndice de epidemias (doenas), o ndice de mortalidade, o desemprego e o analfabetismo. O Executivo obrigado a gastar mais, em sade e outros, tendo em conta o modo de vida das populaes. tudo isto se reflecte na falta de rendimentos suficientes que impede a poupana e por consequncia o investimento e o aumento dos postos de trabalho.

    Em Angola, o microcrdito teve incio em 1997 como poltica pblica institucional. A existncia do BMF e do conceito do microcrdito tem vindo a dar uma outra dinmica ao empreendedorismo nacional, possibilitando os indivduos a aumentar as suas receitas e permitindo, por isso, poupar e realizar os seus sonhos.

    Hoje passados 15 anos, o microcrdito desenvolveu-se no pas chegando a quase todos os segmentos microeconmicos e a todas as provncias, e tem vindo a tornar-se cada vez mais importante dando condies vantajosas na contratao do microcrdito para que no seja pela falta de investimento que os potenciais empreendedores reprimam as suas capacidades e vontade de vencer no mundo empresarial.

    Esta edio dedicada a todos os sonhadores, aqueles que tm o essencial para iniciar a sua actividade a auto-motivao, mas apenas lhes falta a capacidade financeira para concretizar os seus desejos.

    para isso que estamos c!

    Julmiro botesAnalista de Crdito

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • buZzA ActUALiDADE QUE SE fAZ OUviR

    Agora o BMF j pode contactar com mais de mil milhes de pes-soas no mundo inteiro atravs da sua renovada pgina do Face-book. Aqui, iremos comunicar diariamente todas as notcias de interesse do Banco, muitos passatempos, sorteios e actividades.Para estar a par das actualidades do BMF faa GOStO na nossa pgina e torne-se f do nosso Banco.

    J esTAMos no FACebook

    O BMF promove o esprito criativo da populao e uma das me-didas que lanou em Abril, foi um desafio que pretende eleger a melhor ilustrao que represente situaes do dia-a-dia da sua provncia e que de alguma forma inclua a marca BMF no desenho.

    Se achas que s criativo, original e com boas ideias, fica atento ao que se passa na nossa pgina e PArtICIPA. Poders ganhar muitos prmios.

    FAz (P)ARTe do bAnCo

    MACU TA04

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA05

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    buZzA ActUALiDADE QUE SE fAZ OUviR

    O BMF tem desde Maro um posto no recinto da CASACON para maior convenincia de todos os clientes desta loja. Assim, qualquer cliente tem ao seu dispr produtos do Banco, nomeadamente a sua linha de crdito ao consumo que lhe permite ter maior eficcia e comodidade ao fazer as suas compras para a sua casa neste estabelecimento.

    PosTo no CAsACon

    O BMF lana nova famlia de produtos com uma nova cara destinado ao crdito empresarial e crdito pessoal. Dentro da panplia de produtos existente, alguns foram retirados e outros reagrupados para melhor percepo das vantagens por par te do seu pblico. So eles: cEMPRESA (Crdio Empresarial), que agrupa o Credalfa (Crdito Alfandegrio), o Crdito Microfixe e Microfixe Mais; cREDAUtO (Crdito Automvel); cRDitO JOvEM EMPREEnDEDOR e SOnHO REALiZADO subdividido em Creviage (Crdito viagem), Credform (Crdito formao) e Crdito Consumo.

    novos PRodUTos

    O BMF lanou no passado ms de Maro um ciclo de encontros previstos nos bairros para dar a conhecer o Banco, os seus servios e os seus produtos. uma forma de perceber no terreno quais as necessidades do seu cliente e quais as suas principais dvidas sobre o microcrdito. tem sido um sucesso, e a equipa comercial promete dar que falar j noutros bairros.

    bMF PRoMoveenConTRos seMAnAis

    Foi publicado em Agosto de 2012, um aviso sobre as regras do Correspondente Bancrio escala nacional. Esta figura tem como objectivo a prestao de servios financeiros em todo o pas de-vendo por isso a entidade contratante dar a formao necessria. Segundo os termos deste aviso os correspondentes esto sujeitos s orientaes da entidade bancria contratante; devero cum-prir a legislao em vigor, e para isso assinar um documento que honre o seu compromisso, e assumir perante o pblico que so prestadores de servios do banco para o qual trabalham. A estes, -lhes permitido encaminhar pedidos de abertura de conta, realizar transferncias bancrias em contas abertas numa mesma insti-tuio, levantar fundos, captar depsitos para poupana e outras aplicaes.

    CoRResPondenTes bAnCRios

  • buZz A ActUALiDADE QUE SE fAZ OUviR

    MACU TA06

    O processo de reforma tributria traz novos fundamentos a nvel das contribuies ajustando-a nova realidade econmica do pas, mais moderna e evoluda. Estas alteraes tero algum impacto nos contribuintes mas tambm nas instituies financeiras e nos seus clientes em particular. Neste mbito, no BMF, as alteraes com mais impacto so referentes ao imposto de selo que recai em todos os produtos do Banco e ao imposto sobre a aplicao de capitais, tal como os depsitos a prazo. A partir de agora, o cliente dever responsabilizar-se pelo custo deste imposto, tendo este que ser entregue pelo o Banco aos cofres do Estado.

    ReFoRMA TRibUTRiA

    O BMF est a crescer em locais estratgicos para cobrir e satisfazer cada vez mais e melhor as necessidades dos nossos clientes. A agncia NDunduma abriu num novo espao dia 15 de Fevereiro; o posto da loja ABErtEC, a nossa mais recente parceria no Kwanza Norte, tambm j abriu as suas portas para satisfazer as necessidades do crdito ao consumo dos seus clientes atavs da activao do correspondente bancrio. Ainda de salientar, o posto da CASACON em servio desde Fevereiro, e a agncia no SIAC de Cabinda, j em operao desde o passado dia 8 de Maro.

    o bMF esT A CResCeR

    Angola j tem uma nova famlia de moedas e notas lanadas pelo Banco Nacional de Angola e que j se encontram em circulao desde Fevereiro. So notas no valor de 50,100, 200, 500, 1000, 2000 e 5000 Kwanzas disponibilizadas nos bancos e a circular em paralelo com as antigas para minimizar alguns constrangimentos no seu uso. Importa referir que uma das causas desta mudana foi a necessidade de implementar um moderno padro de segurana que permite detectar atravs da viso ou do tacto a veracidade deste dinheiro.

    A novA FAMliA do kWAnzA

    Agncia NDunduma

    BNA | Banco Nacional de Angola

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • YURI25 ANOSDONO DEBARBEARIA

    CRdItoJoVEM EMPREENdEdoR

    Criamos oportunidadeswww.bancobmf.ao

    PEquENAS EmPRESAS, GRaNdEs NEGCIos.

    at 10.000.000,00 akZ

  • MACU TA08

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    destaqueAS RAzES dO MIcROcRdITO, O qUE E A qUEM SE dIRIgE

    Mais que um simples produto bancrio, o microcrdito uma das ferramentas eficazes na batalha contra a pobreza, o desemprego e a excluso social, na medida em que no se esgota na satisfao

    imediata das necessidades dos micro empresrios, mas sobretudo atribui dignidade e uma dose de auto - estima a quem beneficia dele.

    A pobreza um dos maiores flagelos sociais e econmicos na histria da humanidade, cada vez mais agonizante pelo contraste de riqueza imparcial entre os muito ricos e os muito pobres. por isso, que este tema desper ta constantemente o interesse de muitos acadmicos, muitos deles querendo ajudar a solucionar este abismo perigoso.Foi com base nestas permissas que, no ano de 1974, foi criado o microcrdito pelo Professor Doutor Muhammad Yunus no Bangladesh (India), merecedor de um Prmio Nobel da Paz.O Grameen Bank, o Banco dos Pobres, fundado por este Pro-fessor como combate pobreza, j conseguiu dar resposta a mais de 7 milhes de micro empreendedores, permitindo me-lhorar a qualidade de vida de milhares de desfavorecidos, no-meadamente nas condies sanitrias, educao, sade, en-tre outros. Desde o incio que esta prtica um enorme caso de sucesso desdobrando-se para muitos outros pases sub desenvolvidos, ainda que para surpresa de alguns, no fos-sem necessrios muitos anos para se instalar nos pases mais desenvolvidos como intrumento de promoo econmica e social de grande impacto.Segundo a Associao Nacional do Direito ao Crdito em Por tugal, em 2007 foi possvel constatar que se encontra-vam a trabalhar com o microcrdito cerca de 3.316 instituies a nvel mundial, que em 2006 abrangiam um total de bene-ficirios de 133 milhes que incluam cerca de 93 milhes de beneficirios muito pobres, tendo sido estimado que estes poderiam projectar melhorias de bem-estar em cerca de 465 milhes de pessoas.Segundo a mesma fonte, at 2015 o microcrdito deveria po-der beneficiar cerca de 175 milhes no limiar da pobreza dura (menos de 1$/dia/pessoa).

    Atravs de uma tese feita sobre o impacto dos programas de microcrdito no nosso pas* sabemos que existem 16 a 18 mil-hes de habitantes, onde 70% da populao vive abaixo do limiar da pobreza, havendo assim um vasto caminho a percor-rer nesta rea, principalmente na diversificao dos produtos em redor do crdito, como os seguros, entre outros.O percursor desta matria e Nobel da Paz, Muhammad Yunus, esteve em Angola em 2010 onde sublinhou o quo diferente a banca tradicional do microcrdito, pois para a primeira, quanto mais rico o cliente, melhor. Para a segunda quanto mais pobre, melhor ainda.

    * Fonte: Impacto dos programas de microcrdito em Angola.

    Nelson Mendona Gomes - Inst. Superior de Economia e Gesto.

    por isso que a estratgia do Banco Mundial contra este flagelo social depende da promoo do desenvolvimento econmico que fundamental para a reduo da pobreza com a premissa de no criar desigualdades. por isso que muitos empresrios e acadmicos defendem tambm a reduo de obstculos e limitaes criao de empresas e sua actividade, factores relevantes para a criao de em-prego e para trazer mais pessoas para a economia formal.

    ... at 2015 o microcrdito deveria poder beneficiar cerca de 175 milhes

    no limiar da pobreza dura (menos de 1$/dia/pessoa).

  • destaque

    MACU TA09

    AS RAzES dO MIcROcRdITO, O qUE E A qUEM SE dIRIgE

    Ainda, segundo o mesmo estudo, foi em 1999 que foi lanado o Programa Nacional de Microcrdito sob a coordenao do Ministrio da Famlia e Promoo da Mulher e do Banco Na-cional de Angola.Este programa destinava-se sobretudo a famlias vtimas da guerra, que durou 30 anos, tendo sido criado para esse efeito em 2004 o at ento Novo Banco que, em 2009 passa a designar-se BMF Banco BAI MICrO FINANAS. A par tir do ano de 2005 o tema micro finanas mote de fruns e de algumas campanhas de emprstimos por par te do Governo para os bancos expandirem o microcrdito em todo o pas. visvel, o esforo e expanso do servio de microcrdito, procurando implementar-se no s nas cidades mas tambm fora delas desejando aceder s populaes ru-rais que trabalham na agricultura e pecuria.Segundo um estudo da revista Exame, foram beneficiados di-rectamente com o microcrdito 38.388 famlias j em 2006 e 115.863 em 2008, ltimos anos a que houve acesso aos nmeros, mas que mostram a relevncia do tema.

    O BMF, como instituio bancria direccionada s micro fi-nanas tem vindo a dar um for te contributo neste campo, aju-dando as pessoas a terem negcios prprios e a manterem a sua estabilidade econmica criando as suas prprias em-presas e aumentando alguns postos de trabalho contribuindo para baixar a taxa de desemprego e aumentar a incluso social de muitas pessoas.

    ... foram beneficiados directamente com o microcrdito 38.388 famlias j em

    2006 e 115.863 em 2008, ltimos anos a que houve acesso aos nmeros, mas que

    mostram a relevncia do tema.

    Mal

    ocha

    San

    chez

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA10

    destaque AS RAzES dO MIcROcRdITO, O qUE E A qUEM SE dIRIgE

    MAS AfinAL, O QUE O MicRO cRDitO?

    um pequeno emprstimo bancrio, destinado a apoiar pessoas que no tm acesso ao crdito normal do sistema financeiro, mas que gostariam de desen-volver uma actividade econmica prpria, pois renem as condies fsicas e psicolgicas para isso, apenas faltando o capital que os ajudar a tomar conta das suas prprias vidas e melhorar as condies de vida das suas famlias.Segundo o Banco Nacional de Angola, tecnicamente o microcrdito uma modalidade de emprstimo, con-cedida a um pequeno empreendedor, pessoa singular ou colectiva, numa base de responsabilidade solidria ou individual, cujo montante no dever ultrapassar 1.000.000,00 Kz por cliente ou grupo solidrio.

    cOMO AcEDER?Os destinatrios devero ter mais de 18 anos, sem ca-dastro, proprietrios de um micro ou pequeno negcio, formal ou informal que apresente viabilidade financeira, com capacidade de gerar emprego e cuja actividade no seja ilegal e no prejudique o meio ambiente e outros factores humanos.

    E A QUEM SE DiRigE?O chamada microcrdito um pequeno crdito, mas a sua grandeza vai alm do dinheiro que empresta, pois so necessrios alguns pressupostos para que este crdito seja atribudo:

    Os seus destinatrios - Os mais desfavorecidos que no tm acesso ao crdito bancrio normal, que no conseguem pagar as garantias prprias deste e que desejam realizar um pequeno investimento na criao do auto-emprego.

    frica ao sul do Sahara: 69,2% Amrica Latina e Caribe: 12,4% sia Meridional: 70,9% sia Oriental e Pacfico: 33,2% Europa e sia Central: 2,2% Mdio Oriente e Nor te de frica: 13,9%

    Fonte: www.bancomundial.org

    Dados de 2008 (ltimos dados no site)

    TAXA de inCidnCiAdA PobRezA (Base de 2,00 USD por dia)

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA11

    Estas pessoas sobrevivem com uma renda diria baixa, passando algumas dificuldades, com esforo comeam o seu negcio famliar e a dada altura necessitam do impulso do banco para se manterem no mercado ou at desenvolver mais a sua actividade com o intuito de aumentar a sua rentabilidade. Em Angola, onde a taxa de analfabetismo bastante alta, luta-se diariamente pelo acesso democrtico s instituies bancrias. por este motivo que o BNA tem vindo a criar polticas de incluso onde os bancos tm contribudo com linhas de crdito e apoio destinadas a este pblico-alvo, no-meadamente o programa de educao financeira do Estado - Bankita, onde o BMF d o seu contributo.

    PARA QUE tiPO DE ActiviDADE? Para toda a actividade que vista como uma activi-dade sustentvel e capaz de gerar lucro para alm do valor disponvel para reembolso do capital emprestado.

    cOMEcE PEQUEnO E AcAbE gRAnDE

    O uso do microcrdito no seu negcio pode ser proporcional ao seu crescimento. Como diz o provrbio, de gro a gro enche a galinha o papo. A prudncia e a pacincia so qualidades muito importantes para quem quer comear o seu prprio negcio pois em conjunto com o apoio do banco acabaro por chegar a bom porto. Com o microcrdito poder conseguir emprstimos com prazos mais alargados e taxas de juro e garantias menores. Mas ateno, o microcrdito no o ingrediente milagroso. Para dar um salto alto no seu negcio essencialmente preciso muito tra-balho e muita responsabilidade para fazer crescer os lucros cada vez mais.

    destaqueAS RAzES dO MIcROcRdITO, O qUE E A qUEM SE dIRIgE

    QUAL A SUA finALiDADE?Destinado aquisio de mercadorias, matrias-primas e outras ferramentas prprias do negcio em questo e ainda para ajudar s melhorias dos negcios j exis-tentes. Assim, ao impulsionar o crescimento da classe menos fa-vorecida, o microcrdito funciona como um catalizador na promoo das micro empresas possibilitando o auto-em-prego e consequentemente o capital individual, o que em muitos casos se traduz na melhoria da qualidade de vida e sobretudo da dignidade e do bem-estar.

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • visocASOS dE SUcESSO NO BMF

    MACU TA12

    Escolhemos 5 casos de sucesso de pequenos negcios que se tornaram realidade com o empenho dos seus empreendedores e com a ajuda

    financeira do BMF.

    tER O SEU nEgciO POSSivEL

    Quando comeou a sua actividade?Aos 19 anos. Desde o tempo colonial que eu comercializava o peixe com a minha me, a partir das 4 horas da manh no Cais do Porto Pesqueiro, onde actualmente o BNA, e vendia no Cazenga e no mercado dos Cajueiros. Os peixes naquele tempo eram enormes, por exemplo, as postas de atum a 1 escudo e as sardinhas venda-mos aos tostes. Naquele tempo s se comia peixe fresco, o peixe que sobrava escalava-se, porque peixeira de verdade deve saber escalar o peixe.

    idade: 52 anosSector de actividade:comerciante de peixeProvncia: Malanje

    Peixeira de profisso, natural do Kwanza Sul cliente do bMf desde 2011 e benefi-ciou do crdito conta corrente caucionada (ccc), um produto direccionado ao sector do peixe e das bebidas.

    HELEnA JOAQUiM fRAnciScO

    Esta rbrica dedicada a todos os nossos clientes. O nosso sucesso e desempenho apenas faz sentido se os nossos clientes crescerem connosco. Eles so a nossa aposta e esta leitura prova de um crescimento a dois, de um casamento de igual para igual, onde de um lado existe a promessa de percorrer um caminho por vezes rduo e, de outro, o compromisso de acompanhar com conscincia, de ajudar com conhecimento e de investir nesta relao. no final, o saldo positivo!

    As experincias e os testemunhos que se seguem re-flectem a postura do bMf no mercado e a sua vontade de ir sempre mais longe e sempre bem acompanhado pelos clientes com vontade de realizar sonhos e serem bem su-cedidos. Obrigado a todos os clientes e amigos. Estes votos de confiana fazem-nos estar no mercado e ter a vontade de continuar a ajudar Angola a crescer connosco.

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA13

    VISOcASOS dE SUcESSO NO BMFQual o primeiro passo para comear o seu negcio?Depois da independncia fui para minha terra natal Kwanza Sul, adquiri uma lavra onde plantava milho, batata e outros produtos, mas a minha me no conseguiu adaptar-se porque sempre co-mercializmos peixe. Com o falecimento da minha me por volta de 1992 voltei a comercializar o peixe em Luanda no roque, durante um bom tempo, mas muitas pessoas comearam a comercializar peixe e o negcio j no era a mesma coisa, decidi ento investir em Malanje. Comprava o peixe em Luanda, Benguela ou no Porto Amboim e revendia em Malanje.

    De que forma teve acesso ao crdito?Ouvi falar do BMF pelas outras colegas, que comercializavam peixe, mas uma equipa do BMF abordou-me acerca do microcrdito para poder aumentar a mercadoria e interessei-me pelo assunto. Quanto recebeu no primeiro crdito e como aplicou?No valor de 40.000,00 USD equivalente em Kwanzas. Comprei uma carga de peixe em Benguela.

    Qual o impacto que o crdito teve no desenvolvimento do negcio, pessoal e da famlia e/ou comunidade envolvente?O primeiro crdito que me foi concedido pelo BMF alterou a minha vida. Antes eu comprava mais ou menos 30 toneladas de peixe, e com o 1 crdito comprei 60 toneladas dos mais variados peixes (Caxuxu, Corvina, Caranguejo, Sardinha, Carapau, etc.), aumentei o meu stock e tornei-me numa nova pessoa. Consigo pagar a faculdade dos meus filhos e dar melhores condies de vida minha famlia. teve outros crditos, quando, quanto e como aplicou?O BMF concedeu-me mais 2 crditos de igual valor. Com outros crditos mudei de fornecedor e compro agora o peixe no Namibe, mais rentvel e mais seguro.

    De que forma foram assegurados os respectivos pagamen-tos desses mesmos crditos bancrios?Com a venda do negcio. Com os lucros obtidos separo logo os valores das prestaes para no entrar em incumprimento com o Banco pois pretendo continuar a ter boas relaes com o BMF. Mas tambm fao parte da Associao das Mulheres Empreendedoras de Malanje (ASSOMEJE). Sou uma das primeiras associadas e apren-di muito sobre o empreendedorismo. Na ASSOMEJE, se alguma das associadas estiver com alguma dificuldade, a associao concede--nos um emprstimo, porque incentivam o empreendedorismo prin-cipalmente no feminino.

    Qual o nmero de funcionrios neste momento?Neste momento tenho 8 funcionrios. Cozinheira, relaes Pbli-cas, Gerente, Estivadores. Contrato por volta de 4 a 10 estivadores eventuais nas cargas com mais quantidade. H muita falta de em-prego na provncia e esta uma maneira que encontrei de poder ajudar.

    Quais as remuneraes base em funo das responsabi-lidades?Entre 30.000,00 AKZ a 150.000,00AKZ. Os estivadores eventuais 25 KZ por cada caixa que transportam.

    como v o futuro?Pretendo continuar na comercializao de peixe, com mais capital pretendo aumentar as quantidades para 120 toneladas de peixe (principalmente comercializar a Choupa). E porque o mercado agora mais competitivo, pretendo expandir para outros ramos como o mercado de importao de carne.

    funcionria pblica, membro da Organiza-o Mulher Angolana (OMA), cliente do bMf desde 2011, beneficiou do projecto piloto do Moxico para expanso da sua rede.

    LEOnOR JUStinA JOS

    idade: 47 anosSector de actividade: funcionria pblicaProvncia: Moxico

    Quando e quanto recebeu no primeiro crdito?recebi em 2011, no valor de 500.000,00 AKZ. De que forma teve acesso ao crdito?Quando a equipa do BMF se apresentou falando sobre o micro-crdito no empreendedorismo feminino na provncia do Moxico.

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA14

    visocASOS dE SUcESSO NO BMF

    Qual o impacto que o crdito teve no desenvolvimento do negcio, pessoal e da famlia e/ou comunidade envolvente?reformei a minha casa. Antes no conseguia trabalhar 1 hectare de terra, mas agora consigo trabalhar os 5 hectares da Fazenda. Com o cultivo da terra, foi uma oportunidade de emprego para as pessoas carentes da comunidade. Ajudei mais cinco pessoas que necessita-vam de emprego emprestando uma parte do valor do emprstimo. De que forma o crdito bMf a ajudou neste plano?Estas cinco pessoas precisavam de emprego, ou de algum meio de sobrevivncia, e foi uma forma de as poder ajudar a diminuir as suas dificuldades. Consegui ceder um emprstimo de 50.000,00 AKZ a uma vendedora de fardos, 25.000,00 AKZ a um vendedor de postios, bijuterias para o cabelo, 30.000,00 AKZ a um campons no Lucusso e 50.000,00 AKZ a duas camponesas no Luau.

    Quais so os produtos cultivados?Mandioca, milho, ginguba e feijo. Qual o nmero de funcionrios neste momento?tenho 10 a 15 funcionrios na Fazenda porque depende muito da poca de cultivo e da colheita. Quais as remuneraes base em funo das responsabili-dades?So pagos mediante a parcela de terra que vo trabalhar e estipula--se um valor entre 500,00 AKZ a 1.500,00 AKZ dirios. teve outros crditos, quando, quanto e como aplicou?Antes tinha muito receio de solicitar emprstimo, mas fiquei cativada com o microcrdito apresentado pelo BMF, e foi com o BMF que aderi ao emprstimo bancrio. De que forma foram assegurados os respectivos pagamen-tos desses mesmo crditos bancrios?Consigo amortizar o crdito com o rendimento salarial. conseguiram alcanar os objectivos propostos com a cedncia dos crditos por parte do banco?Sim. Graas iniciativa do microcrdito do BMF consegui alcanar uma parte do objectivo de ajudar as pessoas carentes, mas infeliz-mente, por causa da seca, no ano passado os produtos no foram colhidos conforme o esperado.

    Antes tinha muito receio de solicitar emprstimo, mas fiquei

    cativada com o microcrdito apresentado pelo bMf, e foi com o bMf que aderi ao emprstimo

    bancrio.

    ADRiAnA nicOLAU

    idade: 50 anosProvncia: Luandatempo de actividade: 2 anos

    faz parte da Sociedade de Senhoras da igreja Metodista e foi assim que conheceu o bMf. vediam panos bomb, peixe e outros produtos diversos. A igreja ajuda a traar o caminho certo no cumprimento das obriga-es para com o banco.

    como v o futuro?Existem duas escolas na comunidade. Na colheita de Abril do pr-ximo ano, com um ou dois sacos de mandioca, quero implementar a merenda escolar para as crianas da comunidade, porque muitas delas no vo escola por falta de alimentao. Se tudo correr bem pretendo praticar o cultivo da soja.

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA15

    VISOcASOS dE SUcESSO NO BMF

    Quando e quanto recebeu no primeiro crdito?recebi em 2012, no valor de 150.000,00 AKZ. De que forma teve acesso ao crdito?Atravs de um grupo de 40 mulheres denominado Sociedade de Senhoras da Igreja Metodista Unida, da qual fao parte. Foi-nos con-cedida uma entrevista com o PCE do BMF e da qual nos foi dada a oportunidade de termos um emprstimo no Banco. Qual o primeiro passo para comear o seu negcio?Comecei com 80.000,00 AKZ, com roupas para vender, mas com o lucro que ganhava no conseguia pagar as despesas de casa. Qual o impacto que o crdito teve no desenvolvimento do negcio, pessoal e da famlia e/ou comunidade envolvente?Eu tinha apenas duas filhas a estudar, com o emprstimo do BMF consegui tambm que as outras quatro filhas conseguissem estudar. De que forma o crdito bMf a ajudou neste plano?Com aumento de capital passei tambm a confeccionar comida e decorao para festas onde cobro 50% do valor aos meus clientes, para poder executar.

    Qual o nmero de funcionrios neste momento?Somos um total de 9 pessoas. Eu e as minhas 6 filhas e duas so-brinhas.

    Quais as remuneraes base em funo das responsabili-dades?O valor ganho para custear as despesas escolares e de casa. teve outros crditos, quando, quanto e como aplicou?Foi o 1 emprstimo e foi com o BMF que consegui o emprstimo bancrio. De que forma foram assegurados os respectivos pagamen-tos desses mesmo crditos bancrios?Pago as prestaes de crdito atravs do lucro obtido do negcio e tenho tambm auxlio do marido. como v o futuro?Pretendo continuar a manter a relao com o Banco, pagar o meu crdito cumprindo sempre todas as prestaes e solicitar outro em-prstimo para expandir mais o meu negcio de confeco de ali-mentos e decorao de festas.

    Sector de actividade: comerciante de cafProvncia: Uigetempo de actividade: 10 anos

    comerciante de caf e cliente do bMf h 2 anos, membro do departamento provincial do instituto nacional de caf ( incA) Uige. O bMf criou uma parceria com a finalidade de apoiar os comerciantes e produtores. O Sr. Santos capote beneficiou de 2.000.000,00 AKZ para apoio da sua actividade comercial.

    SAntOS gOnALvES cAPOtE

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA16

    VISO cASOS dE SUcESSO BMFQual o nmero de funcionrios neste momento?tenho 3 funcionrios. Quais as remuneraes base em funo das responsabili-dades?Motorista: 50.000,00 AKZVendedor: 40.000,00 AKZEstivador: 30.000,00 AKZ Qual o primeiro passo para comear o seu negcio?Fui professor nas escolas estatais do Uge e por iniciativa prpria, com salrio que ganhava, comprava meia a uma tonelada de caf e reparei que era um negcio vivel.

    Quando recebeu o primeiro crdito, quanto e como aplicou?recebi em 2011, no valor de 2.000.000,00 AKZ. De que forma teve acesso ao crdito?O Instituto Nacional do Caf (INCA) do Uge reparou no meu dina-mismo na compra do caf e, por ser membro do INCA, encontrei uma oportunidade de aumentar o meu negcio, atravs do proto-colo entre o BMF e o INCA. Qual o impacto que o crdito teve no desenvolvimento do negcio, pessoal e da famlia e/ou comunidade envolvente?Quando recebi o emprstimo mudou tudo em minha vida e princi-palmente no meu negcio, porque comprava meia a uma tonelada de caf e passei agora a comprar 300 toneladas de caf. Alm de aumentar as quantidades de caf, consegui expandir o meu negcio no municpio do Uge, para outras localidades da provncia. Agora estou tambm no Negage, Bungo, Songo e uma parte do Bocassa. teve outros crditos, quando e quanto e como aplicou?S tive apenas um. O BMF o primeiro Banco que me concedeu um emprstimo. De que forma foram assegurados os respectivos pagamen-tos desses mesmos crditos bancrios?Com a venda da comercializao do caf.

    como v o futuro?Pretendo comprar uma viatura para poder expandir a comercializa-o do caf para as zonas de difcil acesso.

    A APACP Associao de Profissionais e Amigos de Combate Pobreza, uma organizao iniciada em 2002 na luta contra este enorme drama escala mundial. Em 2010 foi assinada uma Conveno Financeira entre a APACP, sede em Luanda, o Insti-tuto Estrela no Brasil e o BMF - Banco BAI Micro Finanas, para estabelecer uma parceria e contribuir para os esforos do Go-verno em reduzir a pobreza, por intermdio de um programa de microcrdito. Esta associao um caso particular de sucesso. tem vrios projectos, sendo que um deles especialmente vo-cacionado para crditos com montantes mnimos o MICrOFIN. Este procura atravs do microcrdito fomentar a incluso social de pessoas com dificuldades financeiras ou em excluso. Foi solicitado por esta organizao uma parceria, pois no tinham qualquer experincia neste meio. O fundo que a MICrOFIN gere, e que lhes foi doado internacionalmente, foi depositado no BMF que durante 3 meses fez uma doao de prestao de servio nesta rea. Este processo do microcrdito no consiste apenas na atribuio do crdito, os candidatos tm apoio por parte da APACP na resoluo dos problemas com que se possam con-frontar com o desenvolvimento do negcio. Importa referir ainda que a associao criou como laboratrio um grupo de quinhen-tas famlias denominado Comunidade Piloto Fora de Vontade CPFV. Estas famlias, que ontem eram consideradas as pobres das mais pobres, hoje alimentam esperanas e desenham opor-tunidades de vida, determinadas a vencer qualquer obstculo que aparea no caminho.

    APAcP - Associao de Profissionais e Amigos de combate Pobreza

    11.878.990,00

    204

    Dos 21 aos 70 anos

    1,13%

    100%

    tOtAL DE EMPRStiMOS

    tOtAL DE PESSOAS bEnEficiADAS

    fAixA EtRiA

    tAxA DE JURO cObRADA

    tiPO DE ActiviDADE(comrcio informal)

    gnEROMasculino 40,43%

    feminino 59,57%

    Font

    e: A

    PACP

    DADOS cOnSOLiDADOS DESDE O iniciO DA ActiviDADE DO MicROfin:

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • DOSSIER DO

    EMPREENDEDOR

    Da IDEIa a cONcREtIZacaO DO NEgOcIODA iDEiA cOncREtiZAO DO nEgciO1. Orientaes indispensveis2. Plano de negcios e estudo de viabilidade3. Pedir ajuda financeira4. Gesto financeira de um negcio eficaz

  • CRIAMOS OPORTUNIDADES | DOSSIER DO EMPREENDEDOR

    1.Orientacoes indispens

    aveis

    . O crdito viabiliza oportunidades mas no as cria;

    . O planeamento estruturado do seu negcio contribui para

    identificar os riscos e capacidade de pagamento do emp

    rstimo;

    . Os planos de viabilidade financeira devero ser realistas

    e equilibrados;

    . Nunca se deve fazer um emprstimo onde a taxa de juro seja

    mais alta que a rentabilidade esperada do negcio;

    . Qualquer emprstimo precisa ser pago, se no o for, a dvida

    aumenta tornando-se um problema grave de gerir - pess

    oal e profissional.

    Da IDEIa a cONcREtIZacaO DO NEgOcIOO primeiro grande desafio na criao de um negcio a concepo da ideia.

    Neste momento, o investimento apenas no conceito e estrutura e no se contabiliza em moeda.

    A ideia pode surgir da experincia profissional, dos seus tempos livres, de oportunidades no mercado,

    de aproveitar um negcio da famlia, entre outros.

    A inspirao muita, mas neste momento o futuro empresrio no dever perder a noo da realidade.

    um sonho ter o seu negcio, porm o po na mesa faz-se de comportamentos realistas. Indica a experincia,

    que muitos problemas financeiros dos micro e pequenos negcios so consequncia da falta de preparao do

    empreendedor no planeamento do seu negcio e na organizao da informao.

    parte desta preparao que tem 100% de importncia, falta o outro peso essencial para que tudo corra pelo

    melhor - o apoio financeiro.

    Quando o empreendedor chegar a esta parte dever tomar alguns cuidados e pr em prtica algumas medidas

    ao solicitar um crdito financeiro, pois cada vez mais os bancos exigem alguma perfeio para viabilizar

    o seu negcio com o investimento do banco.

    vAMOS AJUD-LO!

    MACU TA

  • DOSSIER DO EMPREENDEDOR | CRIAMOS OPORTUNIDADES

    4. Gestao financeira de um negocio eficazO planeamento e a gesto finan

    ceira esto na ordem

    do dia dos negcios. As micro empresas comparti-

    lham o desafio de manter actualizado o controlo

    financeiro da sua empresa, estando alerta para:

    . Volume adequado de stock, no caso de produtos;

    . Adequao dos prazos de venda, recebimentos e pagamentos;

    . Contolo nos levantamentos por parte dos scios;

    . Alta produtividade, combate ao desperdcio e stock varivel.

    3. Pedir ajuda financeiraNormalmente os futuros empreendedores tm 3 fontes aonde ir pedir financiamento para iniciar a sua actividade: a famlia, os amigos ou os bancos.As duas primeiras tem um forte risco de s de uma vez perder o seu negcio e os seus entes familiares e amigos. Assim no aconselhamos que seja ponderada, pelo menos antes de se dirigir ao banco e s linhas de crdito que disponibiliza ou at mesmo indagar quais as ajudas do Estado, como o caso do Angola Investe.No caso de recorrer ajuda bancria, seja ela com a ajuda do Governo ou no, fundamental evitar ter dvidas por pagar ou saldo negativo, e estar consciente de algumas questes tcnicas, devendo perguntar:. Qual o prazo mais adequado s suas necessidades?. Qual a taxa de juro razovel para o emprstimo solicitado?

    . Se poder existir um perodo de carncia, ou um prazo onde no haja necessidade de amortizao de capital e apenas o pagamento dos juros?BOa SORtE !!!

    MACU TA

    2. Plano de negocio e estudo

    de viabilidadePara aprovar o emprstimo o banco nece

    ssita de um plano de viabilidade financeira.

    Quando o banco empresta dinheiro a particulares necessita de garantias, mas qu

    ando

    empresta dinheiro a empresas, precisa de saber que as receitas ponderadas con

    seguem pagar

    o emprstimo. Para isso dever ser feito um plano de negcio e viabilidade realis

    ta, srio e

    credvel. O Balco nico do Empreendedor (BUE) poder ser indispensvel,

    caso pretenda ajuda a realizar este plano.

    Se est a pensar em ser empreendedor comee por responder a estas que

    stes

    sobre o seu futuro negcio:

    . O projecto vivel e os riscos so controlveis? Porqu?

    . Quais os produtos e onde sero distribuidos? No caso da prestao de servios, qua

    is as caractersticas dos mesmos?

    . Os equipamentos so suficientes para a produo prevista?

    . O valor do investimento razovel?

    . Os preos de venda esto de acordo com o mercado?

    . A receita prevista permite pagar custos e a prestao do emprstimo?

    . Os recursos humanos so experientes e de confiana?

    . Os objectivos so reais?tenha sempre em ateno que os ban

    cos esto progressivamente mais exigentes

    na avaliao destes estudos que devem permitir ao banco desde logo per

    ceber:

    quais os pormenores do negcio; avaliar se o investimento razovel; con

    hecer

    os objectivos comerciais que garantem a rentabilidade financeira que perm

    itam

    ao banco receber a prestao do emprstimo; perceber se os objectivos pro

    postos

    pelo empreendedor so realistas.

  • AUtO EMPREgO a expresso que designa as pessoas que querem ser o seu prprio patro como reforo da sua renda.

    O aBc DO cREDItO

    bAncARiZAO uma medida do Governo que pretende integrar toda a populao no universo bancrio.

    cRDitO EMPRESARiAL uma linha de apoio dos bancos que disponibiliza montantes contratados para ajudar a implementar uma empresa ou negcio ou faz-la desenvolver-se.

    DinHEiRO o meio usado na troca de bens ou servios, na forma de moedas ou notas emitidas e controladas pelo governo de cada pas.

    ExtRActO bAncRiO um documento escrito emitido pelo banco ao seu cliente onde descreve as operaes de dbito e crdito que efectuou indicando ainda o saldo da sua conta.

    finAnciAMEntO uma operao em que um banco ou instituio financeira, fornece recursos ao cliente, de modo que este possa executar algum investimento especfico previamente acordado entre as partes.

    gARAntiA bAncRiA um documento emitido pelo banco e que se destina a assegurar o cum-primento da dvida de emprstimo concedido por outra entidade.

    invEStiMEntO Significa a aplicao de capital em meios de produo, visando o au-mento da capacidade produtiva.

    JURO DE MORA pena imposta ao devedor em forma de taxa de juro pelo atraso no cumprimento da sua obrigao - pagamento do emprstimo.

    HiPOtEcA uma garantia real e incide sobre bens imveis que pertenam ao devedor ou a terceiros. Caso o devedor no tenha dinheiro para pagar o seu emprstimo, o banco hipoteca os seus bens como garantia de pagamento.

    LUcRO o retorno positivo de um investimento feito por um indivduo no seu negcio, ou seja, a diferena entre as receitas e os custos totais.

    MicROcRDitO um pequeno crdito bancrio destinado a pessoas de baixa renda que no tm acesso ao crdito bancrio tradicional, mas que querem desenvolver uma actividade econmica por sua conta.

    nEgciO referido como um comrcio ou empresa, que administrado por pessoa(s) para captar recursos e gerar bens e servios. Entende-se por negcio toda e qualquer actividade econmica com o objetivo de gerar lucro.

    PRODUtO bAncRiO So os produtos que os bancos tm disposio a fim de satisfazerem o cliente - particular, empresa ou Estado, e ao mesmo tempo captar poupana e aplicar esta poupana com taxas de juro definidas gerando assim lucro.

    REcEitA So os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestao de servios.

    tAxA DE JURO o juro expresso como um percentual sobre o valor emprestado pelo banco. A taxa uma compensao paga pelo tomador do emprstimo para ter o direito de usar o dinheiro.

    OPORtUniDADE DE nEgciO Quando a oferta de um produto ou servio se encontra com a necessidade de algum disposto a pagar por eles.

    QUOtA a participao de um indivduo numa empresa e designa a fatia dessa empresa que a ele pertence.

    SALRiO Valor atribudo aos empregados, em contrapartida de servios para satisfazer as necessidades prprias e da famlia.

    CRIAMOS OPORTUNIDADES | DOSSIER DO EMPREENDEDOR

    USDDlar dos Estados Unidos, a moeda americana. tambm utilizada no mundo todo, em especial como reser-vas internacionais. Neste momento o 1 USD = AOA 95,98.

    viAbiLiDADE finAncEiRAtem como objetivo ajudar o em-presrio a avaliar o plano de investi-mento a ser realizado, demonstrando a viabilidade do negcio atravs de um planeamento de lucros e gastos potenciais de uma empresa.

    x OU nEStE cASO UMA cRUZ.Assinar de cruz quer dizer assinar um documento sem o ler. perigoso.Dever ter sempre em ateno a lei-tura integral de um documento antes de lhe pedirem a sua assinatura.

    ZOnA DE cOnfORtOSo comportamentos que uma pessoa est acostumada e que no criam medos nem stress. Porm um indivduo necessita saber operar fora de sua zona de conforto para realizar avanos no seu desempenho - por exemplo no trabalho.

    MACU TA

  • NZINGa E kILUaNJERECm-CASADOS

    CRdItosoNho REaLIZadoQUEM dIssE QUE No d? O BmF D!

    CREVIaGE at 1.500.000,00 akZ. CREdFoRM at 2.400.000,00 akZ CRdIto CoNsUMo at 1.200.000,00 akZ

    Criamos oportunidadeswww.bancobmf.ao

  • crEditocRdITO SOLIdRIO

    UMA EStRiA QUE fEZ HiStRiA

    J falmos nesta edio do grande homem que Muham-mad Yunus e o porqu de ter ganho o Prmio Nobel da Paz a par de outros prmios. Mas, debruemo-nos sobre o conceito que est por detrs daquilo que tecnicamente se chama micro-crdito; para isso devemos viajar ao ano de 1974 quado foi feita a primeira experincia solidria no terreno por este homem.

    Ao perceber que tudo o que ensinava dentro das salas de aula, na prtica em nada contribuia para a falta de condies em que se encontrava a populao, Yunus parte rumo aldeia onde nasceu para aprender com os seus conterrneos a verdadeira luta diria contra a pobreza. No seu livro O Banqueiro dos Po-bres, ilustra a situao contando a histria de uma pequena moa com vinte anos e trs filhos que ganhava diariamente 0,2 cntimos, em moeda americana, quando vendia os seus tam-bores de bambu. tal como quase todos os outros habitantes, a

    Hoje, a base solidria do microcrdito ganhou muitos seguidores, sendo

    considerada uma das estratgias mais importantes de combate pobreza

    contornando o poder econmico vigente onde s aqueles que podem oferecer garantias, tm direito a uma vida de

    sucesso empresarial.

    moa recebia um emprstimo para comprar a matria-prima, com taxas de juros semanais, e por vezes dirias, no conse-guindo, apesar do suor do seu trabalho, o dinheiro suficiente para pagar as taxas e quebrar o seu ciclo de pobreza. Num impulso de inverter a situao, Yunus decide emprestar 27 USD a um grupo de 42 pessoas em troca de um reembolso, assim que o grupo estivesse em condies para o fazer. Os 42 devedores saldaram o compromisso mais cedo que o previsto pelo professor.

    Assim nasce o Crdito Solidrio que tem por base o associati-vismo dos carenciados e cujo o lema imposto que a unio faz a fora. O Crdito Solidrio pretende melhorar a vida dos indivi-duos, que s em grupo se conseguem responsabilizar pelo cum-primento das obrigaes perante o banco pois assim sentem--se dispostos a ajudar-se para manter o grupo coeso sendo por outro lado mais fcil para o banco controlar o processo. Por isso, a formao de um clube ou grupo de pessoas fundamen-tal para o sucesso do microcrdito. Um indivduo sem recursos vulnervel e inconsequente, exposto a todo o tipo de ameaas externas (nomeadamente o alcoolismo ou outros maus hbitos) e se estiver isolado tem tendncia para ser incerto em relao forma como se comporta e por isso a instituio bancria limita os seus emprstimos. Porm, se esses mesmos indviduos iso-lados se tornarem um grupo unido e sofrerem a presso deste, conseguem aperfeioar a forma de estar perante os problemas e aumentar os nveis de confiana, pois no esto sozinhos.

    Hoje, a base solidria do microcrdito ganhou muitos seguidores, sendo considerada uma das estratgias mais importantes de combate pobreza contornando o poder econmico vigente onde s aqueles que podem oferecer garantias, tm direito a uma vida de sucesso empresarial. Para isto, segundo o blog microcrdito 4 (http://microcredito4.blogspot.pt/) foi e continua a ser importante, a criao de uma filosofia solidria, o estabelecimento de regras, o cumprimento de valores, a celebrao de princpios chave e a tomada de decises, muitas delas, polmicas.

    MACU TA22

    http

    ://w

    ww

    .muh

    amm

    adyu

    nus.

    org/

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • crEditocRdITO SOLIdRIO

    MACU TA23

    Falando de Angola, na maioria das vezes os grupos tm 5 ele-mentos no mximo sendo constitudos em funo dos objectivos dos intervenientes e tambm na base da confiana que cada um deposita no outro. No verdadeiro sentido da palavra, o Crdito Solidrio no se trata s de cedncia de valores para um determi-nado grupo de elementos, mas sim para uma determinada eq-uipa que vai gerir um oramento. Assim, a confiana entre eles fundamental, e os mesmos tm que fazer tudo para que o grupo seja estvel e que os negcios corram bem para que possam continuar a beneficiar dos crditos, atravs do pagamento de ju-ros de responsabilidade colectiva.

    Os Crditos Agrcolas de Campanha so um bom exemplo de um Crdito Solidrio. Segundo o portal angonoticias.com, foram concedidos pelos bancos em Novembro de 2011 mais de 67,5 milhes de dlares beneficiando 35 mil camponeses de 75 mu-nicpios em 17 das 18 provncias do pas.No BMF, a Cooperativa do rio Conda e do Kwembe so exem-

    plos de associaes com o mesmo objecto social e cuja presta-o ou pagamento incide no grupo e no em cada indivduo. Estes crditos deram um grande impulso na actividade agrcola principalmente nas provncias em que os agricultores foram be-neficiados. No entanto, no caso dos Crditos Agrcola, existem por vezes, algumas dificuldades na cobrana de prestaes por razes alheias a estes grupos, como o caso das condies at-mosfricas que no so controladas pela mo do homem e que atrasam o seu trabalho, no podendo estas cooperativas cumprir nas datas combinadas com os seus deveres perante o banco.

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    Assim nasce o crdito Solidrio que tem por base o associativismo dos carenciados e cujo o lema imposto

    que a unio faz a fora.

  • De pequenino se enche o porquinho

    poupanca

    Poupar deve ser um hbito criado desde pequeno. Diz-se que at aos 6 anos no h uma real necessidade de dinheiro por parte da criana, mas esta poder ter opor-tunidade de o usar. Assim, muito importante que os pais comecem a usar estratgias desde cedo com os seus filhos,

    para alimentar uma boa educao financeira. Os especia-

    listas teorizam que a melhor forma de ensinar os pequenos nesta actividade incluir alguns modelos de poupana nas suas brincadeiras, pois descontraidamente vo aprendendo a associar momentos ldicos a momentos didcticos.

    Quando, por exemplo a criana quer ter algum brinquedo, este tambm o momento oportuno de comear a falar no assunto. Poupando algumas economias para comprar o seu brinquedo, a criana tambm aprende a controlar a ansie-dade de querer um brinquedo naquele momento. H uma outra questo importante em relao educao financeira

    infantil, que no tornar este tema pesado na famlia. importante os pais abordarem questes financeiras em

    famlia, para que as crianas percebam o porqu de haver contas para pagar como a gua, luz e outros.

    Numa sociedade to consumista como a de hoje a relevn-cia da aprendizagem do valor do dinheiro, a administrao de gastos e a relao com o dinheiro torna-se imprescin-dvel.

    MACU TA24

    e como faz-lo com as crianas? Citamos algumas dicas do website guia infantil (http://br.guiainfantil.com):

    > Explicando a diferena entre o valor e o preo, entre necessidade e gasto;

    > Ensinando que tudo se consegue com esforo. Fazer a cama, arrumar os brinquedos, fazer tarefas escolares so obrigaes. Mas se o seu filho fizer alguma tarefa

    considerada extra, ajudar a guardar as compras do mercado, estender a roupa, entre outras, seria uma oportunidade para valorizarem o seu trabalho;

    > Ensinar o seu filho a economizar, criando objectivos.Oferea um cofre para que ele possa economizar para

    comprar um sorvete ou um livro;

    > importante que todos na famlia, desde os avs aos tios, estejam alinhados no que respeita a dar dinheiro criana;

    A IMPORTNcIA dE POUPAR dESdE PEqUENO

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • poupanca

    MACU TA25

    conTa poupana meu porquinho DESDE PEQUENO QUE SE CONSTRI

    O FUTURO...

    O Meu Porquinho uma Conta a Prazo de

    carcter solidrio.

    mercado alvoCrianas dos 0 aos 18 anos.

    montanteDesde 5.000,00 AKZ.

    BenefciosPoupana sem riscos e adequado ao segmento de renda baixa. Taxa de 6% ao ano.

    movimentos a crditoOs movimentos a crdito sero efectuados pelo

    BMF, sob orientao dos Encarregados de Educao/Padrinhos ou por pessoas idneas.

    movimentos a DbitoOs dbitos a esta conta s sero efectuados

    pelos titulares aps idade adulta (18 anos ou pelo representante legal).

    canal De aTenDimenToBalco das Agncias BMF.

    informe-se numa Das nossas agncias!

    > D o seu prprio exemplo aos seus filhos. Seja educado financeiramente. O exemplo vem de cima;

    > Ensine que vale a pena no gastar em coisas desnecessrias. Mais vale guardar dinheiro para algo que eles queiram mesmo adquirir.

    > No se esquea de premiar o seu filho quando ele conseguir economizar. O nimo aumentar o seu esforo.

    > Atravs de jogos de mesa que envolvam moedas e notas fictcias;

    Cientes desta necessidade de poupana, e sobretudo conscientes da recriao do hbito de poupar, os bancos desdobram-se em iniciativas, umas mais clssicas, outras mais arrojadas para captar as crianas, os jovens e claro est, os seus pais para a ideia da poupana.

    o caso do Bmf com a conta poupana meu porquinho.

    A IMPORTNcIA dE POUPAR dESdE PEqUENO

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • perfilqUEM, ONdE E qUANdO

    O Sr. Afonso Sebastio comeou o seu negcio em 2004, ainda o BMF se chamava Novo Banco. tinha uma pequena cantina que ainda hoje a sua casa pronta a receber mais um filho que vem a caminho para se juntar famlia.

    Dedica-se ao comrcio em geral da venda de bebidas e produtos alimentares e recentemente comeou a apostar na impor tao e revenda de mosaicos e automveis, estando a terminar uma obra no Calemba II para impulsionar o seu negcio.

    O seu primeiro emprstimo foi feito em 2008 no valor de 1.000 USD para compra de bebidas e desenvolvimento da sua cantina, permitindo-lhe dar o primeiro salto para o mundo dos negcios. Conta que no BMF aceitaram-me como eu estava, no tinha nada.

    Dois anos mais tarde, o BMF atribuiu-lhe mais dois crditos no valor de 10.000 USD, valor que sempre conseguiu pagar antecipadamente fazendo honrar o seu compromisso com esta instituio.

    O seu sonho ter uma farmcia e fazer crescer a sua cantina.

    AfOnSO SEbAStiO

    idade: 40 anosQuando comeou a sua actividade: 2004tipo de Actividade: comrcio em geralLocalidade onde realiza o seu negcio: ilha do Mussulon de funcionrios: 3

    MACU TA26

    no bMf aceitaram-me como eu estava, no tinha nada...

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • AntniO ALfREDO (WAYAMbAtA cOMERciAL)

    Formado e a trabalhar em off-shore, tornou-se empreendedor em 2005 quando abriu a sua primeira farmcia. No incio foi duro e deparou-se com dificuldades financeiras para sobreviver. Sempre tinha presente que todo o trabalhador merece o seu ordenado e por isso sempre honrou os seus compromissos com os seus tra-balhadores. Muitas vezes usava o seu salrio para pagar aos seus funcionrios. tempos difceis que conseguiu ultrapassar e atingir a vitria graas sua f e em ter acreditado em si. Desde 2008 que est a 100% nos seus negcios.Um ano depois, contraiu o seu primeiro emprstimo junto do BMF, no valor de 10.000 USD com o objectivo de maior fornecimento de medicamentos, que pagou em 5 meses apesar do prazo ter sido definido inicialmente em 8. Com os rendimentos provenientes das receitas geradas pelo impulso desse crdito do BMF no negcio da sua farmcia, pde construir um armazm e uma cantina onde viria a comercializar produtos alimentares e bebidas. Neste momento o BMF proporcionou-lhe mais um crdito, no valor de 30.000 USD para compra de gs e respectiva distribuio e revenda. distribuidor autorizado das 3 principais marcas de gs angolanas e nico no seu bairro. Esto j em curso as obras para

    construir um posto mdico em cima da farmcia, onde julga em-pregar mais 8 pessoas.

    O seu maior sonho ter uma clnica, objectivo que ainda est por alcanar e, por isso, s nessa altura se sentir concretizado e um verdadeiro empreendedor.

    Neste momento emprega 20 pessoas, com fundo salarial mdio de 35.000 Akz. No tem carro pois considera um investimento muito perigoso, preferindo investir nos seus negcios e na formao dos seus 9 filhos.

    Os conselhos que d a outros possveis empreendedores que te-nham vontade de ter o seu prprio negcio com ajuda do micro--crdito so para no desistirem e acreditarem que iro conseguir mesmo que haja alguma pequena queda pelo caminho. todo o negocio prprio tem flutuaes, nem sempre corre como espe-ramos, mas se acreditarem e no desistirem dos seus sonhos e com a ajuda do microcrdito e dos bancos, iro prosperar.Conta que sem o seu primeiro crdito BMF no teria avanado com a compra dos medicamentos e no teria tido as receitas ne-cessrias para investir no seu armazm e na distribuio de gs.

    idade: 45 anosQuando comeou a sua actividade: 2005tipo de Actividade: farmcia e Distribuio de gsLocalidade onde realiza o seu negcio: Km 30, Sumben de funcionrios: 20fundo Salarial: 35.000,00 AKZ

    MACU TA27

    perfilqUEM, ONdE E qUANdO

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA28

    produtos BMFcRdITO PESSOAL

    um produto da carteira enquadrado no mbito de apoio ao desenvolvimento social.

    Mercado Alvo Pblico em geral que queira adquirir bens imveis.

    Moeda Kwanza (AKZ).

    Montante Montante at 2.400.000,00 AKZ. O banco financiar at 90% do bem a adquirir, sendo 10% comparticipado pelo cliente.

    Prazo de Reembolso O prazo de reembolso do capital e juros poder ser at 12 meses.

    cRDitO SOnHO REALiZADO

    um produto que consiste na concesso de um crdito a mdio prazo para aquisio de automvel para uso pessoal ou negcio.

    Mercado Alvo Pblico em geral.

    MoedaKwanza (AKZ).

    MontanteMontante at 2.500.000,00 AKZ.O banco financiar 90% do bem a adquirir, sendo 10% comparticipado pelo cliente.

    Prazo de ReembolsoO prazo de reembolso do capital dos juros poder ser at 36 meses.

    cREDAUtO - cRDitO AUtOMvEL

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA29

    produtos BMF cRdITO EMPRESARIAL

    um produto da carteira enquadrado no mbito de apoio ao desenvolvimento das actividades comerciais nos vrios sectores.

    Mercado Alvo

    Jovens Empreendedores.

    MoedaKwanza (AKZ).

    MontanteMontante at 10.000.000,00 AKZ.

    Prazo de ReembolsoO prazo de reembolso do capital dos juros poder ser at 12 meses,

    conforme abaixo indicado:

    1 Emprstimo at 8 meses

    2 Emprstimo at 10 meses

    3 Emprstimo at 12 meses

    cRDitO JOvEM EMPREEnDEDOR

    um produto da carteira enquadrado no mbito de apoio ao desenvolvimento das actividades comerciais aos vrios sectores de actividade.

    Mercado AlvoEmpreendedores e empresrios (comerciantes formais) que trabalhem

    com o banco h mais de 3 meses.

    MoedaKwanza (AKZ).

    MontanteMontante at 25.000.000,00 AKZ.

    Prazo de ReembolsoO prazo de reembolso do capital dos juros poder ser at 12 meses,

    conforme abaixo indicado:

    1 Emprstimo 12 at 8 meses

    2 Emprstimo 12 at 24 meses

    3 Emprstimo 12 at 36 meses

    cEMPRESA - cRDitO EMPRESARiAL

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA30

    cOntA POUPAnA MEU PORQUinHO

    O Meu Porquinho uma Conta a Prazo de carcter solidrio.

    Mercado Alvo Crianas dos 0 aos 18 anos.

    MontanteDesde 5.000,00 AKZ.

    benefciosPoupana sem riscos e adequado ao segmento de renda baixa. taxa de 6% ao ano.

    Movimentos a crditoOs movimentos a crdito sero efectuados pelo BMF, sob orientao dos Encarregados de Educao/Padrinhos ou por pessoas idneas.

    Movimentos a DbitoOs dbitos a esta conta s sero efectuados pelos titulares aps idade adulta (18 anos ou pelo representante legal).

    canal de atendimentoBalco das Agncias BMF.

    produtos BMF

    conTa poupanameu porquinho

    desde 5.000,00 akZ

    dEsdE PEQUENo QUE sE CoNstRI o FUtURo...

    Criamos oportunidadeswww.bancobmf.ao

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • JoRGE saPaLoE JUNIoRFELIZ PROPRIETRIO

    QUEM dIssE QUE No d? O BmF D!

    Criamos oportunidadeswww.bancobmf.ao

    CREdaUtoCrdito automvel

    at 2.500.000,00 akZ

  • faqs1. tEnHO iDEiA DE UM nEgciO, SOU EMPREEnDEDOR E PREciSO DE DESEnvOLvER O MEU nEgciO. O QUE DEvO APRESEntAR AO bAncO PARA viAbiLiZAR? Em primeiro lugar deve apresentar um estudo de viabilidade.

    2. QUEM ME PODE AJUDAR A fAZER UM EStUDO DE viAbiLiDADE finAncEiRA? As empresas de consultoria. O Balco nico do Empreendedor (BUE), poder ser indispensvel, caso pretenda ajuda a realizar este plano.

    3. QUERO tER AcESSO A UM cRDitO. QUAiS SO OS REQUESitOS? Apresentao de uma carta de inteno de crdito; Apresentao da fotocpia de BI vlido e do carto de contribuinte; ter um negcio rentvel capaz de reembolsar o crdito solicitado; Apresentao de um estudo de viabilidade (para o caso de no ter negcio e pretender abrir um); Neste caso pode solicitar o crdito empreendedor; ter uma conta aberta na nossa instituio e movimentar, de forma a ter um saldo mdio equilibrado; Outros requisitos achados convenientes.

    4. nO tEnHO nEgciO AbERtO. O QUE DEvO fAZER PARA ObtER UM EMPRStiMO PARA cOMEAR UM nEgciO?Deve submeter um plano de investimento e a solicitao do financiamento.

    5. SOU ARtiStA E nO tEnHO UM EMPREgO fixO. cOMO POSSO fAZER PARA PEDiR UM EMPRStiMO PARA DESEnvOLvER O MEU tALEntO cOMO nEgciO? Pode apresentar o seu plano de viabilidade e solicitar o Crdito Empreendedor.

    6. finAnciAM tAMbM PARA HAbitAO?No, mas podemos financiar pequenas reparaes dentro das habitaes.

    7. QUAiS OS DOcUMEntOS nEcESSRiOS PARA AbRiR cOntA cORREntE nO bAncO? Deve apresentar o original e fotocpia do BI vlido e do carto de contribuinte.

    8. QUAL O MOntAntE iniciAL nEcESSRiO?Para abertura de uma Conta Corrente no BMF dever fazer um depsito no valor mnimo de 25.000,00 AKZ. Se optar pela Conta Bankita o montante inicial necessrio de 100,00 AKZ.

    9. QUAiS OS PRODUtOS DE POUPAnA DiSPOnivEiS nO bAncO?Conta Poupana Meu Porquinhoe DPF (Depsito a Prazo Fixo).

    10. QUAiS OS PRODUtOS DiSPOnivEiS?Os produtos BMF disponveis so:

    . cREDAUtO - Crdito Automvel: montante at 2.500.000,00 AKZ;

    . cRDitO JOvEM EMPREEnDEDOR - Direccionado para jovens empreendedores: montante at 10.000.000,00 AKZ;

    . cRDitO SOnHO REALiZADO - Para aquisio de bens imveis: montante at 2.400.000,00 AKZ. Este produto sub divide-se em: - cREviAgE - Crdito Viagem: montante at 1.500.000,00 AKZ - cREDfORM - Crdito Formao: montante at 2.400.000,00 AKZ - cRDitO cOnSUMO - Destinado compra de bens pessoais: montante at 1.200.000,00 AKZ;

    . cEMPRESA - Crdito Empresarial: montante at 25.000.000,00 AKZ. Este sub divide-se em: - MicROfixE: montante at 5.000.000, 00 AKZ; - MicROfixE MAiS: montante entre 5.000.000, 00 e 25.000.000,00 AKZ; - cREDALfA - Crdito Alfandegrio: montante at 3.000.000, 00 AKZ.

    MACU TA32

    PERgUNTAS FREqUENTES

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • parcerias BMF

    OUtRaS PaRcERIaS

    Acasa, LDA (Lobito) | benguelaMobilirio de Escritrio e Lar

    Luanday | LuandaVenda de Bebida

    frica taxi, LDA (Lobito) | benguelatransporte

    MD comrcio, LDA | benguelaMobilirio de Escritrio e Lar

    nova Sotecma | LuandaMaterial de Construo, Moinhos

    American flag | LuandaMaterial Publicitrio

    x-SignMaterial Publicitrio

    ncR | LuandaMaterial Informtico/ Equipamento Electrnico e Outros

    nubri | LuandaAgncia de Viagens

    casa inaharaMobilirio de Escritrio e Lar

    Organizaes Miguel neto | HulaElectrodomsticos e Outros

    casacon LDA | LuandaMobilirio de Escritrio e Lar, Electrodomsticos, Material de Construo e Geradores, e Outros

    Organizaes Wassamba | LuandaMobilirio de Escitrio e Lar

    Duarte, bastos & castendo, LDA | benguelaElectrodomsticos, tractores, Viaturas e Pesados

    Prola negra | LuandaProdutos de Beluza

    Protel LuandaMaterial Hoteleiro

    ES-KO | LuandaGeradores e Construo de Pr-fabricados

    Rei dos Mveis | LuandaMobilirio de Escritrio e Lar

    Rossi | LuandaMaterial de Cozinhas

    Sinfic | LuandaComputadores e Hadware

    ferpinta | LuandaMaterial e Equipamento Agrcola

    Sistec, SA | LuandaMaterial Informtico, Equipamento Electrnico, Mobilirio e Outros

    grupo teles | LuandaMobilirio

    tODA | LuandaViaturas

    importaangola | LuandaImportadora de Bebidas

    casa Paris | LuandaVenda de roupa

    Lidiana | LuandaBuffett e Decorao

    tutiangola | benguelaEquipamento para Padarias

    Lobinet - comrcio geral, LDA (Lobito) | benguelaEquipamento e Material Informtico

    Unimed | LuandaMaterial Hospitalar

    Luanda fashion center | LuandaVenda de roupa

    MegfricaMobilirio de Escritrio e Lar

    A ABErtEC, na provcia do Kwanza Norte, um estabe-lecimento comercial dedicado venda de material infor-mtico e consumveis na rea do escritrio e acessrios portteis.

    neste momento uma aposta do Banco estar presente na provncia do Kwanza Norte. Aqui, os servios do Ban-co sero prestados a partir de um posto nesta loja, com a perspectiva de activar a figura do Correspondente Bancrio, realando-se a linha de crdito ao consumo.

    cOntActOSEdifcio do Cinematravessa Prof. Dr. Agostinho NetoMunicpio do CazengoKwanza Norte - NDalatandotelef: 235 281 038E-mail: [email protected]: www.abertec-angola.com

    NOVa PaRcERIa BMFaBERtEc

    MACU TA33

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • MACU TA34

    agncias BMFONdE ESTAMOS

    Agncia ndunduma rua Ndumduma N200, Luanda tel.: 917 757 439

    Agncia do inter rua 22 de Junho, Campo do Inter,Luandatel.: 92 233 475

    balco Kicolo Bairro Boa Esperana, rua da Conduta ou rua do IBA, Cacuaco, Luandatel.: 923 694 508

    Agncia SiAc Zango Zango 4, Estrada Direita de Calumbo, Luandatel.: 926 279 382

    Agncia SiAc cazenga Estrada da FILDA, Luanda

    Agncia nosso centro rua 21 de Janeiro, rocha Pinto, Luanda

    balco casacon Avenida talatona, Luanda Sul

    Agncia SiAc caxito Estrada Principal do Caxito, Bengotel.: 924 796 988

    Agncia SiAc Malange rua Comandante Dangerux, Estrada Nacional 230, Bairro Vila Matilde, Malange tel.: 251 204 768 / 932 282 763 / 928 248 695

    Agncia de benguela Largo 1 de Maio,Benguelatel.: 931 848 761

    Agncia SiAc benguelarua do Aeroporto,Benguela

    Agncia Lobito rua 15 de Agosto, Bairro 28 , Zona Comercial,Lobito - Benguela tel.: 272 235 881 / 272 235 882 / 924 068 527

    Agncia LubangoPraa Joo Paulo II,Centro Comercial Millenium, loja 73Lubango, Hula

    Agncia SiAc Uge Estrada Nacional 220, rua Principal do Quitexe,Ugetel.: 923 283 752 / 924 796 988

    Agncia Quissala So Pedro Suburbano, rea da Piava, Quissala - Huambotel.: 931 848 761

    Agncia SiAc Huamborua teixeira de Sousa, Huambo

    Agncia cabinda rua do Comrcio, Bairro Deolinda rodrigues, Cabinda tel.: 937 683 304

    Agncia SiAc cabinda Estrada do Chibodo,Cabinda

    balco Abertec Edifcio do Cinema, travessa Prof. Dr. Agostinho Neto, Municpio do Cazengo,Kwanza Norte - NDalatandotel.: 235 281 038

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • Joo MaBIaLa40 ANOSEmPRESRIO

    Criamos oportunidadeswww.bancobmf.ao

    CEMPREsa CRdIto EMPREsaRIaLPEquENAS EmPRESAS, GRaNdEs NEGCIos.

    MICRoFIXE at 5.000.000,00 akZFIXEMaIs at 25.000.000,00 akZ CREdaLFa at 3.000.000,00 akZ