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Lista de plantas invasoras
Essa página é uma listagem e apresentação de algumas espécies de plantas introduzidas pelo ser humano na
cidade de São Paulo e que hoje podem ser consideradas invasoras. O Brasil é o país de maior biodiversidade
(variedade de vida) do mundo e esse patrimônio hoje está ameaçado não só pela devastação, mas também por
outra ação humana – a introdução de plantas estrangeiras ou exóticas. Segundo a ONU, a invasão biológica
pode ser considerada atualmente a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo.
ESPÉCIES EXÓTICAS X NATIVAS
Espécies exóticas são aquelas que ocorrem em uma área fora de seu limite natural historicamente conhecido,
como resultado da dispersão acidental ou intencional através de atividades humanas (Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente, 1992).
É comum serem usadas apenas fronteiras políticas para considerar uma espécies exótica ou nativa, mas esse
critério diverge do correto conceito ecológico que determina ser exótica qualquer espécie proveniente de um
ambiente ou região ecológica diferente. Portanto, espécies dentro de um mesmo país ou estado podem ser
consideradas exóticas se introduzidas em ecossistemas onde não ocorriam naturalmente. (Zalba, S. M. 2006)*
Exemplo pode ser o pau-ferro (Caesalpinia ferrea) árvore nativa da Mata Atlântica - mas não da região da
cidade de São Paulo - onde passa a ser exótica. Uma situação muito comum é denominar como nativa
qualquer espécie originária do Brasil, um país de dimensões continentais.
ESPÉCIES INVASORAS
As espécies exóticas podem se comportar como invasoras, mas nem toda a espécie exótica é invasora.
Todas as espécies que se tornam invasoras são altamente eficientes na competição por recursos, o que leva a
dominar as espécies nativas originais. Possuem também alta capacidade reprodutiva e de dispersão. (Pivello,
V. R. 2011)**
CIDADE DE SÃO PAULO
A metrópole paulistana apresentava um passado muito rico em vida vegetal e animal, com paisagens como
Mata Atlântica, cerrados, bosques de araucárias e várzeas. Todas essas inúmeras formas de vida e o equilíbrio
existente entre elas foi resultado de milhões de anos de evolução com o clima e o solo locais.
No processo de urbanização dos últimos cem anos, São Paulo perdeu quase toda a cobertura vegetal, e a
Árvores de São PauloVerde urbano, árvores e resgate da
biodiversidade nativa na metrópole

vegetação plantada entre as avenidas e prédios nada tinha a ver com essa biodiversidade original. Razões
culturais e de preconceito com as plantas nativas levaram a essa situação, relegadas ao pejorativo “mato”
enquanto as trazidas de longe eram “ornamentais” e muito valorizadas.
Assim, a maior parte das plantas que vemos atualmente nos jardins, paisagismo e lojas é exótica, ou seja, não
ocorria naturalmente na vegetação original da região. Com isso, além do desconhecimento e sumiço das
plantas nativas, essas plantas “ornamentais” vindas de diversas localidades do planeta e Brasil acabaram em
muitas situações ocupando o espaço das nativas por não terem inimigos naturais e grande capacidade de
adaptação ao nosso convidativo clima.
Na cidade o problema é hoje tão sério que fragmentos de Mata Atlântica e cerrados sobreviventes estão com a
maior parte de sua área invadida por ornamentais exóticas com essa capacidade. Em terrenos abandonados
na malha urbana, a vegetação espontânea é quase toda artificial, de plantas introduzidas pelo homem, quando
naturalmente deveria ser de Mata Atlântica ou cerrado. Esses processos levam a irrecuperável extinção de
plantas e animais evoluídos em um período de tempo ancestral. Abaixo alguns exemplos -
Exemplo típico de plantas invasoras comumente usadas em paisagismo e
arborização urbana "reflorestando" ponte abandonada na Marginal Pinheiros
(Jaguaré - Zona Oeste). O processo natural de sucessão ecológica deveria
ocorrer com plantas da Mata Atlântica e cerrado, nativas da vegetação original
local.
Remanescente de Mata Atlântica em São Paulo (Cidade universitária USP)
invadido por palmeira de origem australiana. No lugar de dezenas de espécies
nativas diferentes como angicos, palmitos, perobas e canelas, somente ela -
dispersada por pássaros generalistas.

Um dos últimos remanescentes de cerrados na cidade de São Paulo, na Zona
Oeste. A planta na parte esquerda da foto é uma piteira (exótico nessa vegetação)
que "migrou" do paisagismo das cercanias e compete diretamente com a planta
a direita, uma língua-de-tucano, planta nativa do cerrado ameaçada de extinção
na cidade.
Espremidas entre as piteiras invasoras e o capim-gordura africano, estão as
plantas nativas do cerrado em um local que deveria ser uma reserva da
biodiversidade.
Quando nos raros remanescentes de vegetação original paulistana, essas plantas invasoras devem ser
removidas definitivamente, a fim de não se comprometer a pouca biodiversidade original sobrevivente –
esse é um fato culturamente difícil, já que a emoção pode se misturar a razão e levar a incompreensão dos
cortes pelos amigos do verde. Mas é apenas a tentativa de se consertar mais um dos inúmeros erros que o ser
humano provocou a natureza.
No ano de 2010, frente a gravidade da situação, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São
Paulo emitiu uma Portaria com as espécies invasoras da metrópole (ver Anexo no fim da página), e a remoção
de algumas destas espécies já começou em áreas verdes nativas da cidade, como a reserva da Cidade
Universitária da USP e o Parque Trianon.
Outra forma de erradicarmos a possibilidade de perdermos mais plantas e animais nativos pela extinção é

passar a privilegiar as plantas nativas locais no paisagismo e arborização urbana, procurando
informações sobre as originais da região e pressionar os viveiristas para a sua produção e comercialização,
assim como as prefeituras. O paisagismo sustentável do ponto de vista ecológico, com elementos de nossa
riquíssima flora original, pode salvar muitas formas de vida, além de conectar a população com a história e
cultura.
LISTA DAS ESPÉCIES INVASORAS MAIS COMUNS NA CIDADE DE SÃO PAULO.
Abaixo um panorama das espécies de plantas invasoras comumente encontradas na metrópole e adjacências.
O uso dessas plantas em futuros projetos de paisagismo e plantios urbanos deve ser evitado.
1. agave, piteira (Agave sp.) .
Origem: América Central (México).
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, não deixa espaço para outras plantas.
Dispersão – via bulbilhos, que ao caírem ao solo desenvolvem-se me novas plantas.
Planta capaz de forrar toda a superfície de Mata Atlântica secundária e cerrado.
Exemplar adulto ocupando área de campos-cerrados.

Infestando o sub bosque de Mata Atlântica em São Paulo.
Os milhares de bulbilhos liberados ao caírem no solo se enraizam e geram
novas plantas.
2. Aglaia (Aglaia odorata)
Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – moderado
Dispersão – sementes.
Muito utilizada no começo do século passado para a confecção de cercas-vivas, onde em algumas décadas sem
poda viravam grande árvores.

Mata Atlântica da Cidade Universitária da USP.
3. alfeneiro (Ligustrum sp.)
Origem: Japão.
Capacidade de invasão – agressivo, colonizando todo o terreno disponível.
Dispersão – através de suas sementes e pássaros generalistas.
Árvore de médio a grande porte muito usada na arborização urbana no século passado, susceptível a cupins e
que tem o hábito de germinar em frestas de construções onde se desenvolve rapidamente.
Frutos do alfeneiro.

alfeneiros adultos crescendo em ruínas de colégio na Vila Zélia (Zona Leste).
4. amoreira (Morus sp.)
Origem: China.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão – Frutos através dos pássaros.
Mata Atlântica do Parque Volpi, no Morumbi (Zona Sul).

5. bambu alastrante, bambu-vara-de-pescar (Phyllostachys sp.).
Origem: China.
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, não deixa espaço para outras plantas.
Dispersão – plantio.
Planta comum no paisagismo, também é usado para evitar a erosão de encostas. Dominante quando plantada
em vegetação de cerrado, onde disputa a luz e ganha invariavelmente.
bambu-de-vara-de-pescar
6. café (Coffea arabica)
Origem: África.
Capacidade de invasão – moderado a agressivo.
Dispersão – Através de pássaros. Na Serra da Cantareira e alguns fragmentos de Mata Atlântica no interior da
malha urbana são remanescentes de antigos viveiros de fazendas de café na mata ou plantações que a floresta
secundária recobriu.

cafeeiro nas matas da Serra da Cantareira.
7. capim – braquiária ( Brachiaria sp.)
Origem: África
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, recobrindo completamente o solo e inviabilizando a
germinação de capins nativos e outras formas de vegetação, além de ser muito inflamável. Controle muito
difícil.
Dispersão – sementes pelo vento, que ficam adormecidas no solo por longo período e são resistentes ao fogo.
Capim muito usado como pasto para pecuária e recobrimento de taludes desde a década de 1970, é hoje uma
praga em quase todo o território nacional. Certamente já dizimou parte significativa da biodiversidade dos
cerrados.
capim-braquiária invadindo os cerrados nativos do Parque Alfred Usteri, no
Jaguaré (Zona Oeste).

8. capim - gordura ( Melinis minutiflora)
Origem: África
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, recobrindo completamente o solo e inviabilizando a
germinação de capins nativos e outras formas de vegetação, além de ser muito inflamável. Controle muito
difícil.
Dispersão – sementes pelo vento, que ficam adormecidas no solo por longo período e são resistentes ao fogo.
Capim comum em áreas de pasto degradado e no recobrimento de taludes de estradas, é plantado desde os
tempos coloniais. Também forte destruidor da biodiversidade dos cerrados.
Com cheiro agradável e típico, o capim-gordura apresenta uma textura "melada"
sendo facilmente identificado.
9. castanha-do-maranhão (Bombacopsis glabra)
Origem: Brasil, do Rio de Janeiro para o norte.
Capacidade de invasão – moderado
Dispersão – aparentemente sementes via pássaros.
Árvore recentemente introduzida na arborização urbana paulistana, já aparece no sub bosques de alguns
fragementos florestais na Zona Oeste.

muda da castanha-do-maranhão
10. cheflera (Schefflera arboricola)
Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – moderado
Dispersão – sementes via pássaros.
Planta muito usada para vasos em interiores, quando plantada em áreas livres é espalhada pela
avifauna em forquilhas de árvores – ocupando o espaço que seria das bromélias, orquídeas e figueiras-bravas
– e também cresce em frestas de edificações, rompendo-as.

Mata Atlântica do Parque do Trianon, próximo a Avenida
Paulista.
11. cheflera-gigante (Schefflera actinophylla)
Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – agressivo e dominante.
Dispersão – sementes via pássaros.
Planta também muito usada para vasos em interiores, quando plantada em áreas livres é espalhada pela
avifauna em forquilhas de árvores – ocupando agressivamente o espaço que seria das bromélias, orquídeas e
figueiras-bravas – e também cresce em frestas de edificações, rompendo-as. Árvore de médio porte e rápido
crescimento.

Cena comum nas árvores urbanas de São Paulo.
12. cinamomo (Melia azedarach)
Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – agressiva, formando populações puras.
Dispersão – através de pássaros.
Árvore de grande porte, cresce rapidamente e “abafa” a vegetação nativa.
grupo de mudas de cinamomo nas bordas de floresta nativa.
13. espada-de-são jorge (Sansevieria trifasciata)

Origem: África.
Capacidade de invasão – agressivo nas margens e sub bosque de trechos de Mata Atlântica.
Dispersão – por touceiras e possivelmente sementes, já que são encontradas no interior de matas sem acesso
ao público.
Planta usada em paisagismo de jardins e vasos, e também para fins esotéricos e religiosos.
No interior de Mata Atlântica na Zona Oeste.
14. espatódea, bisnagueira (Spathodea campanulata)
Origem: África.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão – sementes pelo vento.
Árvore de grande porte, reconhecida pelas fores vermelhas ou laranjas e usada na arborização urbana no
passado.

espatódea crescendo espontâneamente em parque na Zona
Oeste.
flores da espatódea.
15. ficus, figueira-lacerdinha (Ficus microcarpa)
Origem: Ásia
Capacidade de invasão – agressivo quando em ambientes onde se comporta como epífita, crescendo sobre
muros, frestas, beirais e viadutos. Além de ocupar o espaço natural nas árvores do nativo mata-pau ou
figueira-brava.
Dispersão – sementes por pássaros.
Árvore de porte gigantesco, cresce sobre edificações até muitas vezes derrubá-las. Foi implantado no começo
do século passado na cidade para arborização urbana.

capacidade de propagação - crescendo dentro de bueiro no centro de São Paulo.
No viaduto Maria Paula, no Centro, um exemplar alcançou grande proporção a
mais de 15 metros do solo.
16. incenso (Pittosporum undulatum)
Origem: Austrália.
Capacidade de invasão – muito agressivo em remanescentes da Mata Atlântica e terrenos livres em São Paulo.
Dispersão – sementes via pássaros.
Árvore de médio a grande porte e crescimento rápido.

Seus frutos de cor intensa são atrativos para a avifauna.
17. jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosaefolia)
Origem: Argentina.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão – sementes pelo vento.
Árvore de médio a grande porte muito usada no século passado para arborização urbana na cidade de São
Paulo, hoje é facilmente encontrada crescendo espontâneamente em terrenos abandonados e áreas naturais.

jacarandá-mimoso crescendo sobre o asfalto de ponte
abandonada no Rio Pinheiros.
Na arborização urbana - muito comum na metrópole.
18. jambolão (Syzygium jambolanum)
Origem: Índia.
Capacidade de invasão – muito agressivo, provocando denso sombreamento e inviabilizando as plantas
nativas.

Dispersão – frutos pretos semelhantes a azeitonas, que são consumidos por pássaros.
Árvore de médio a grande porte, é usado em arborização urbana em várias cidades brasileiras.
Crescendo no cerrado nativo no Campus da USP.
19. lambari (Tradescantia zebrina)
Origem: México.
Capacidade de invasão – agressiva, costuma cobrir grandes extensões de solo no sub bosque.
Dispersão – sementes.
Espécie muito usada no paisagismo, principalmente em passado recente.
Na Serra da Cantareira

20. leucena (Leucaena leucocephala)
Origem: América Central.
Capacidade de invasão – extremamente agressiva, formando populações puras que impedem a vegetação
nativa.
Dispersão – grande abundância de sementes resistentes e duráveis.
Leucena: enorme quantidade de sementes capazes de germinar.
Flor

21. lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
Origem: Ásia
Capacidade de invasão - extremamente agressiva, recobrindo extensas áreas de várzeas, sem deixar espaço
para a biodiversidade nativa.
Dispersão – pássaros e insetos.
Planta que dizimou a biodiversidade de parte significativa das várzeas e brejos de São Paulo e arredores,
outrora muito ricos em espécies nativas.
Brejo na Serra da Cantareira (Zona Norte).
22. maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)
Origem: África.
Capacidade de invasão – agressiva, formando densas populações no sub bosque das matas nativas.
Dispersão – sementes.

maria-sem-vergonha - epidemia nas matas urbanas de São
Paulo.
23. nêspera ou ameixa-amarela ( Eriobotrya japonica)
Origem: Japão
Capacidade de invasão – moderado, aparece normalmente no sub bosque de fragmentos de Mata Atlântica.
Dispersão – frutos através da avifauna.
Árvore muito apreciada pelos frutos saborosos e comumente usada em paisagismo.
Na ponte João Dias, na marginal Pinheiros, essa nespereira cresceu na fresta
da estrutura.

Dentro de fragmento de floresta nativa na Zona Sul.
24. pau-formiga (Triplaris sp.)
Origem: Brasil na região amazônica e pantanal mato-grossense.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão - sementes pelo vento.
Árvore muito utilizada em arborização urbana, sendo comum por exemplo, no paisagismo das margens do Rio
Tietê.
muda na borda de Mata Atlântica na Zona Oeste.

25. pinus, pinheiro (Pinus sp.)
origem: América Central e do Norte.
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, formando populações puras e muito densas.
Dispersão - sementes pelo vento.
Árvore muito utilizada em silvicultura, principalmente na década de 1960 a 1980. As existentes na malha
urbana vieram principalmente de mudas dadas como brinde em antigas ações ditas “ecológicas” nas décadas
passadas e foram plantadas pela população.
Participando do paisagismo em edifício na Zona Leste.

Invasora nos cerrado nativos do Parque do Juquery.
26. quaresmeira (Tibouchina granulosa)
origem: Brasil, Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro para o Norte.
Capacidade de invasão – agressivo, sombreando rapidamente ambientes de campos-cerrados e participando
de capoeiras.
Dispersão - sementes pelo vento.
Árvore muito utilizada em arborização urbana, de crescimento extremamente rápido e geralmente
apresentada como nativa de São Paulo, confundida com o nosso manacá-da-serra.

Mudas de quaresmeiras colonizando a reserva da USP (Zona Oeste) vindas de
sementes de matrizes do paisagismo do Campus.
muda de quaresmeira (com a mão segurando) crescendo ao lado de um juquiri
(Mimosa sp.) - planta típica do cerrado que depende de sol pleno para existir.
Quando a quaresmeira crescer um pouco mais, o juquiri irá morrer por excesso
de sombra. Campos-cerrados da USP (Zona Oeste)
27. seafórtia, palmeira-seafórtia (Archontophoenix cunninghamii)
Origem: Austrália, Oceania.
Capacidade de invasão - extremamente agressivo no sub bosque de fragmentos de Mata Atlântica.
Dispersão – frutos através da avifauna.
Árvore muito apreciada em paisagismo. Na reserva de Mata Atlântica da USP no Campus de São Paulo, a
invasão foi tão intensa que atualmente 1/3 das árvores da floresta são da espécie invasora e um manejo vem
sendo realizado para a sua eliminação e reintrodução de espécies nativas.

Todas as palmeiras observadas na foto acima são seafórtias da Austrália.
ocupam o espaço que eram dos palmitos, ingás, angicos e outras nativas. Mata
da USP.
com coloração vermelho-intenso, os frutos atraem os
pássaros generalistas, aqueles que se alimentam com
grande variedade de espécies.
28. sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides)
Origem: Brasil - Estado do Rio de Janeiro para o Norte, na Mata Atlântica e Mato Grosso do Sul.
Capacidade de invasão - moderado.
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Dispersão – sementes liberadas pelo legume (vagem).
Árvore muito apreciada em arborização urbana, sendo uma das espécies mais comuns nas ruas de São Paulo.
sibipiruna crescendo em Mata Atlântica do Parque Alfredo
Volpi, Morumbi, Zona Sul.
29. Tipuana (Tipuana tipu)
Origem: Bolívia e Argentina.
Capacidade de invasão – moderado a agressivo.
Dispersão - sementes pelo vento.
Trata-se da espécie mais comum na arborização urbana paulistana e quando invade alguns terrenos chega a
formar populações puras da espécie.

Invasão típica na Cidade Universitária da USP, Zona Oeste. Onde existiam alguns
arbustos de esponjinha, em pouco menos de uma década surgiu uma floresta
de tipuanas, com sementes vindas dos exemplares das calçadas próximas.
muda de tipuana em região de mata
Envie outras espécies invasoras encontradas em São Paulo – [email protected]
Anexo – Portaria da Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo – clique no link abaixo
para acessar -
Portaria de espécies estrangeiras invasoras na cidade de São Paulo – Diário Oficial 2010
Bibliografia

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Gosto
* Zalba, S. M. (2006) Introdução às invasões biológicas – conceitos e definições.
**Pivello, V. R. Invasões Biológicas no Cerrado Brasileiro: Efeitos na Introdução de Espécies Exóticas sobre a
Bioidversidade. ECOLOGIA. INFO 33.
49 respostas para Lista de plantas invasoras
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MoraesCosta Jr. disse:
14/12/2011 às 00:44
Aqui no estado do Ceara ,nao é diferente.
O resto e mata que aqui existe ja esta super populado pelas invasoras!
Parabens pelo trabalho….com a palavra os orgaos publicos responsaveis !
Moraes Costa Jr.
Ecopaisagista.
Resposta
Ricardo Cardim disse:
14/12/2011 às 12:47
Muito obrigado Moraes! Imagino que vocês também devem passar por esse problema, pois as plantas ornamentais
vendidas por aí são semelhantes a SP.
abraços
José Geraldo Rosa Assunção. disse:
25/10/2012 às 16:55
Poderiamos acrescentar nesta lista a Cuca ou Castanha da Praia e o Coco da Bahia.
Parabéns pela pesquisa. José G. R. Assunção.

Yoko disse:
14/12/2011 às 09:29
Olá. Visitei o seu site logo que vi a matéria na Folha de São Paulo. Gostei muito do que li.
Foi uma surpresa descobrir que muitas das plantas presentes no nosso dia-a-dia prejudicam a flora nativa.
A informação de que muitas pessoas plantam quaresmeiras confundindo-as com o manacá da serra, que é uma planta nativa,
é muito útil. Seria interessante se houvesse informações sobre espécies nativas de mesmo porte com mesmas exigências
(como sol e água), pois ajudaria quem estivesse interessado em aumentar a presença de espécies naturais no próprio quintal.
Resposta
Ricardo Cardim disse:
14/12/2011 às 12:45
Olá Yoko,
obrigado, vou pensar em elaborar uma lista de “substitutas” adequadas.
Att.
margareth brandini park disse:
14/12/2011 às 11:37
Todas as cidades deveriam disponibilizar orientações para a população sobre o que seria bom ou nao plantar
Resposta
Ricardo Cardim disse:
14/12/2011 às 12:44
Obrigado Margareth!
Reginaldo Correa disse:
15/12/2011 às 13:39
Ricardo Cardim… acompanho seu site a um bom tempo, e recentemente ouvi algumas das suas participações no rádio.
Saber que o lírio-do-brejo, maria sem vergonha e quaresmeira são potencialmente agressivas como invasoras ainda que
aparentemente até pelos nomes pareçam tão nossas vizinhas é fundamental.
O Jacarandá-mimoso é lindo mas o Araça também.
Decoramos nomes de rua e não sabemos o nome das nossas árvores, fingindo todos sermos defendedores da Amazônia e Mata
Atlântica… a mata atlântica começa aqui no que sobrou da vegetação da Vila de Piratininga.
Grande abraço, parabéns pelo trabalho
Resposta
Ricardo Cardim disse:
15/12/2011 às 14:09
Olá Reginaldo,
Muito obrigado pela força! Toda a razão.

abraços,
Ricardo
Aletheia disse:
16/12/2011 às 20:17
Ricardo, fiquei pensando se a sibipiruna é aquela árvore lindíssima, com flores amarelas que vejo muito nas ruas de Campinas
onde moro… Entendo perfeitamente os argumentos que você apresentou. Nem fazia ideia de que isso fosse um problema.
Como sempre, suas informações me ensinam e me levam a disseminá-las entre meus amigos e meus alunos. Obrigada e,
novamente, parabéns!
Resposta
Ricardo Cardim disse:
01/03/2012 às 19:51
obrigado pela força! abs
Fernando Salvio disse:
18/12/2011 às 16:38
Olá Ricardo!
Parabéns pela listagem e pelo site.
Interessante que depois que li esse post, hoje, caminhando no Parque da Cantareira pude notar essas espécies em meio a
mata.
Principalmente os pés de café, uma infestação daquela lambari e algumas maria sem vergonha.
Pude ver também algumas enormes figueiras.
Notei algumas outras espécies mas preciso confirmar do que se trata.
Um abraço
Resposta
Ricardo Cardim disse:
01/03/2012 às 19:50
Valeu Fernando, abraços!
Maria da Conceição Cardoso disse:
21/12/2011 às 07:26
Li na revista E, de julho de 2011 uma reportagem sobre àrvores raras e nomes curiosos do Parque Trianon, lá encontrei seu
site. Fiquei surpresa com a quantidade de árvores invasoras que tenho visto por ai sem que eu soubesse. Agora, com essa
informação, quando observar uma planta não será com o mesmo olhar.
Obrigada e Feliz Natal
Resposta
Julio Cortez Terceiro disse:
22/12/2011 às 13:32

Ricardo, parabéns. Gostei. Além do visual caprichado, fonte de referência para estudos. Nunca pare.
Resposta
David Kim disse:
24/12/2011 às 01:35
Estava planejando plantar uma quaresmeira na calçada, mas desisti após ler esta postagem. É realmente terrível essa mania
de chamar tudo de nativo. Tenho dúvida em relação a algumas plantas: paineira, pata-de-vaca, primavera são nativas de São
Paulo?
Outra exótica comum é o resedá. E o que dizer do horripilante e onipresente pingo-de-ouro? Tenho notado que a canna indica
é também bastante invasiva. É nativa da região?
Resposta
Ricardo Cardim disse:
01/03/2012 às 19:48
bem David, isso refelete o preconceito brasileiro tb no verde urbano, com o nativo sendo relegado a “mato”. Das
citadas acima, só a paineira e aprimavera são daqui
Marcos disse:
28/12/2011 às 15:19
Olá, parabéns pelo trabalho.
Cabe aqui o Clorofito Chinês? Será que é agressivo ou moderado?
Resposta
erich passos disse:
03/01/2012 às 13:31
Caro Ricardo,
parabéns pelo seu trabalho e pela divulgação de informações tão importantes.
tenho reparado que uma das plantas mais “na moda” entre os paisagistas representa uma ameaça futura.
trata-se do Podocarpus macrophyllus, nativo da China e Japão, mas trazido da Austrália onde fez furor nas exposições de
jardinagem das últimas décadas.
um amigo meu tem uma área em Gonçalves, MG, e plantou 60 mudas dessa planta para formar uma cerca viva, sem saber
que lá crescem os Podocarpus lambertii em composição com os maciços de araucárias. acho isso uma ironia, pois algumas
mudas do nativo chegaram a ser removidas para colocar o chinês.
será que isso não vai no mínimo promover uma bastardização dos nativos?
saudações
Resposta
Ricardo Cardim disse:
05/06/2012 às 19:06
Boas colocações Erich, relatam um complicado fenômeno cultural brasileiro!
Caio Marcelo de Carvalho Giannini disse:
09/01/2012 às 17:59
Caro Ricardo Cardim,
Em primeiríssimo lugar, quero cumprimentá-lo pela sua paixão – que compartilhamos – , as árvores, e, sobretudo, a
necessidade delas nas ruas de São Paulo. Entretanto, permito-me discordar de sua posição de combate às espécies exóticas,
que considero talvez demais radical, quem sabe devido não só a um viés profissional, como botânico, mas também por ter o

Pingback: blog de São Paulo » web sobre los árboles de São Paulo
“purismo” dos jovens idealistas. Isso é uma virtude quando moderada pelo tempo. Creio que a realidade da flora de São Paulo
há muito deixou de ser um fenômeno natural: ela é hoje um fenômeno social e histórico, que também tem de ser respeitado.
Os plátanos, as tipuanas, os jacarandás mimosos e tantas outras espécies fazem parte da minha memória afetiva e da memória
de milhares de outros. Foram árvores escolhidas pelos urbanistas de outrora pela beleza, pela floração abundante ou pelo
rápido crescimento. Amigo, nosso inimigo comum são outros, são a especulação imobiliária, a ditadura do automóvel e,
principalmente, a extraordinária indiferença da imensa maioria da população em relação às árvores. Desculpe-me pelo tom
polêmico, mas também amo apaixonadamente as árvores. Receba meu afetuoso abraço.
Fraternalmente, Caio Marcelo de C. Giannini.
Resposta
Ricardo Cardim disse:
05/06/2012 às 19:05
Olá Caio, obrigado pelas considerações. Minha intenção ao defender as nativas locais não pretende em momento
algum colocar as exóticas como vilãs. A ideia do trabalho é que as pessoas conheçam mais a flora autóctone em uma
cidade que tem 80% das suas áreas verdes com plantas exóticas – o que acredito verdadeiramente “radical” – e
passem a entender o custo disso para a enorme biodiversidade nativa que herdamos. Mas valeu, vamos em frente
contra os inimigos de concreto – que são relamente complicados.
Abs
Yoko disse:
15/01/2012 às 20:33
Boa tarde, Ricardo. Voltei á sua página depois de estudar um pouco.
Tenho um bocado de maria-sem-vergonha no quintal da casa dos meus pais, e depois que li que não são nativas, penso em
substituí-las gradativamente.
Vi que algumas variedades de begônia (como a begônia cerosa) são brasileiras. Mas seriam elas nativas da região entre São
Paulo e Campinas? Ou seriam danosas às espécies oriundas desta região? Agradeço muito se puder tirar esta dúvida.
Um bom começo de ano!
Resposta
Pedro disse:
16/01/2012 às 16:49
Ola Ricardo
Tenho em meu quintal um abacateiro e um jacarandá ( aparentemente mimoso ) ambos estão com 3 metros de altura e estou
precisando retira-los, mas gostaria de replanta-los em outro local.
Existe algum local público adequado para isso? Preciso pedir permissão para algum orgão ou departamento?
att
Pedro
Resposta
Mauro Dos Santos disse:
13/02/2012 às 22:53
Tenho um grupo de 147 amigos chamado (bonsailandscapes) conjugado à minha folha de facebook. estou postando as matérias
, Ricardo, com o propósito dessas 147 pessoas lerem e cada um ser um multiplicador. Tenho amigos de várias partes do
mundo. O que tenho certeza que ocorrerá. è a minha parte sendo feita. Um forte abraço a você Ricardo e saúde, força e
sucesso em sua jornada. Obrigado!
Resposta

Ricardo Cardim disse:
05/06/2012 às 19:12
Muito obrigado Mauro!
Mauro Dos Santos disse:
13/02/2012 às 22:58
Ricardo. O ideal, e meu desejo, é que tais links fossem diretamente a http://bonsailandscapes. Obrigado!
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Gilberto Coimbra disse:
19/02/2012 às 23:23
Parabéns pelo trabalho que me elucidou a respeito destas plantas ivasoras, interessante seria uma matéria com plantas
recomendadas para arborização das cidades para que todos interessados em plantar uma.
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Ricardo Cardim disse:
01/03/2012 às 19:28
Gilberto, obrigado! temos esse espaço na página “árvores recomendadas”
aBS
Lina Maria C. A Correa disse:
20/02/2012 às 22:25
Olá Ricardo,
Tenho atuado em pequena escala no paisagismo e entrei no seu site por curiosidade. Acabei ficando surpresa c/o que aprendi
e que tenho gde responsabilidade em praticar, excluir as invasoras !! Penso que nos cursos que fiz(paisagismo)deveriam
obrigatoriamente elucidar os alunos sobre esta questão e fornecer a lista aqui divulgada!!
Gde abraço.
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Ricardo Cardim disse:
01/03/2012 às 19:28
é verdade Lina, precisamos divulgar cada vez mais
warner abreu vanderlei disse:
08/03/2012 às 17:26
Onde encontraremos a pobre mata nativa ?
Em ruas de asfalto e cimento, muros, paredes, ilhas de calor. Nesse ambiente hostil, poucas arvores nativas sobrevivem,
porque precisam do seu habitat.
Assim plantas como Flamboyant, Uva-Japonesa, que aguentam o tranco vao tomando conta.
Ainda bem que temos esta alternativa.
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Ricardo Cardim disse:

12/04/2012 às 18:49
Warner, recomendo passear mais pela cidade e identificar melhor a arborização – tem muitas nativas, e bem,
obrigado! Pensamentos assim é que levaram a quase extinção da flora nativa nas cidades!
warner abreu vanderlei disse:
13/04/2012 às 13:43
Planto arvore desde os 9 anos de idade, estou com 55, ja passei das 2000 mudas aproximadamente e conheço bem a cidade,
não suporto plantadores teoricos, que so criam embaraço. Boa parte dessas mudas foram criadas em meu viveiro de quintal. E
aprendi a não renegar nenhum tipo de vida disponivel e adptavel. Vou te dar um exemplo experimente plantar um pau brasil
em lugar alto a pleno sol, manaca da serra etc, eles simplesmente não desenvolvem. Pensamentos como os meus ainda fazem
sombra, burocracia cria cimento.
Se fosse em local de preservação concordo e sigo o ensinamento.
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Ricardo Cardim disse:
17/04/2012 às 20:14
Também não suporto Warner, eu mesmo, com somente 33 anos, já plantei milhares árvores e até uma mata ciliar –
todas elas feitas em restritas varandas de apartamentos e nativas, desde os meus 6 anos – veja em:
http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/finalistas/2010-ricardo-cardim.shtml
Entretanto, a teoria é fundamental para entender erros comuns que podem até prejudicar o meio ambiente – pois
refletem as experiências e erros de outros, como plantar espécies invasoras que destroem a biodiversidade nativa
mesmo com boa intenção – uma dica – não subestime a capacidade de dispersão dessas plantas.
André Luiz Leão disse:
26/06/2012 às 13:29
Das plantas invasoras descritas, cerca de 45% são dispersas por aves – e seguindo a lógica “legítimos X invasosores” sugiro
uma lista das aves que se alimentam do fruto dessas plantas indesejadas, que preferem esses frutos aos frutos corretos, ou
pelo menos dos pássaros invasores que migraram para São Paulo pela oferta de frutos que não são originários daqui.
Eliminemos também os contraventores que semeiam plantas indesejadas do nosso território!
P.S.: Como é feita essa classificação – nativa, exótica ou invasora – sob quais pararâmetros e por quem? Se a amoreira, o café,
espada de são jorje, ameixa-amarela entre outras foram introduzidas pelos primeiros emigrantes da China e Japão para o
Brasil e os primeiros africanos trazidos pelos portugueses há quinhentos anos… qual o tempo médio uma planta deve
alimentar a fauna e flora de uma região para ser considerada nativa?
Resposta
Ricardo Cardim disse:
26/06/2012 às 19:07
André, não existe fruto correto, mas reequilibrio ecológico e a atração de aves não generalistas e com capacidade de
semear as nativas que elas dependem na alimentação. Com relação ao que é nativa, se refere a aquilo existente
antes da colonização européia.
warner vanderlei disse:
27/06/2012 às 07:31
E ai vamos ficar de braços cruzados ? Contem comigo.
Resposta
Ricardo Cardim disse:

23/07/2012 às 20:41
Obrigado Warner!
dalva disse:
10/09/2012 às 15:00
Ricardo, você é blog de referência. Muitas e muitas vezes, nas minhas meditações de uma caminhante solitária, deparo com
uma planta desconhecida e corro a verificar junto ao seu blog. Desta vez foi o alfeneiro, Alfeneiro-do-Japão ouLigustrum
lucidum , que simplesmente empesteia o chão aqui do cantinho onde eu moro, no Alto de Pinheiros. Pássaros comem, minhas
yorkshires mordiscam, e eu escorrego em cima. Uma festa!
Resposta
Ricardo Cardim disse:
02/10/2012 às 19:07
Obrigado Dalva!!
Abraços
Pauloforms disse:
24/10/2012 às 14:58
Meu queixo caiu!!! Já tinha alguma noção desse tipo de invasão, mas não imaginei que espécies tão comuns para quem passa
nas ruas e observa não fossem nativas da região. Muito interessante e preocupante também.
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jones disse:
25/10/2012 às 09:34
Meus `paràbens Ricado pelo exelente trabalho fotogràfico feito. eu estou terminando tecnologia em gestão ambiental.
Resposta
Ricardo Cardim disse:
20/11/2012 às 23:19
Obrigado Jones!
Anselmo Moraes Neto disse:
21/11/2012 às 14:45
Ricardo
Tomei conhecimento hoje deste trabalho, procurando pela “Tulipa africana”, que descobri chamar-se Spathodea campanulata.
Achei muito interessante, pois temos contato com essas plantas e as vezes promovemos sua dispersão sem saber do impacto
ambiental. Tenho duas espécies da Tulipa num pequeno sítio e ouvi dizer que são prejudiciais a abelhas e beija-flores. Você
poderia me dar uma dica para saber mais sobre este assunto e eventualmente decidir pelo corte dessas árvores?
Aproveitando, vi em seu catálogo o bambu-vara-de pescar, outra praga que se espalha em meu sítio. Peço também indicação
para pesquisar formas de eliminação/controle. Obrigado. Anselmo
Resposta
Ricardo Cardim disse:

Árvores de São Paulo
22/11/2012 às 17:08
Olá,
não precisa cortar as espatódeas, a situação sobre os pássaros ainda não é uma coisa bem definida. A sugestão é não
plantar essas espécies. Abs
Philippe Cainã de Oliveira Cardoso disse:
14/08/2013 às 11:38
Primeiramente parabéns pela matéria de Plantas Invasoras achei bem interessante. Teria algum para BH onde moro?
Estou com uma planta aqui em casa sera que podia lhe enviar uma foto para identificá-la para mim? Seria uma grande ajuda
pois fui informado que era Alfazema mas não parece ser como as que pesquisei na internet, sao folhas lisas e longas, finas. Tem
algum email para te mandar a foto?
Um abraço.
Resposta
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