língua portuguesa anotada

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    SEPARAR a Orao principal de orao subordinada substantiva objetiva ou predicativa

    Desejo, que todos sejam aprovados.(erro ao separar orao principal de orao subordinada substantiva objetiva direta)

    Convm, que voc estude!(erro ao separar orao principal de orao subordinada substantiva subjetiva)

    SEPARAR o Substantivo de Adjunto Adnominal

    Pel foi eleito Rei, do futebol.(erro ao separar o substantivo do adjunto adnominal)

    Comprei um relgio, de ouro.(erro ao separar o substantivo do adjunto adnominal)SEPARAR a Orao coordenada sindtica aditiva com o mesmo sujeito

    Paulo e Joo trabalham, e estudam muito(erro ao separar sujeitos iguais em orao coordenada)

    PONTO E VRGULA ( ; )

    Com a finalidade de separar oraes coordenadas no unidas por conjuno, que guardem relao entre si.

    Por Exemplo:

    O lago est poludo ; os peixes esto mortos .

    Com o fim de separar oraes coordenadas, quando pelo menos uma delas j possui elementos separadospor vrgula. Por Exemplo:

    O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo ; nove, contra .

    Com o fim de separar itens de uma enumerao . Por Exemplo:

    O candidato, para ser contemplado com a vitria no concurso precisa de trs coisas: estudar ;organizao;

    acuidade com os seus afazeres.

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    Com o fim de alongar a pausa de conjunes adversativas (mas, porm, contudo, todavia, entretanto) ,

    substituindo, assim, a vrgula. Por Exemplo:

    Gostaria de v-lo hoje; todavia, s o verei amanh.

    Com o fim de separar oraes coordenadas adversativas quando a conjuno aparecer no meio da orao.

    Por Exemplo:

    Esperava encontrar todos os produtos no supermercado ; obtive, porm, apenas alguns.

    DOIS-PONTOS( : )

    Emprega-se, geralmente:

    Para anunciar uma citao . Por Exemplo:

    O ministro da Previdncia Social, Garibaldi Alves Filho confirmou o concurso: "o edital ser publicado dia

    15.12.2011."

    Para anunciar uma enumerao. Por Exemplo:

    Os candidatos aprovados no concurso pblico so : Dilma, Lula e Obama.

    Antes de oraes apositivas. Por Exemplo:

    S aceito com uma condio: Irs ao cinema comigo.

    Para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse. Exemplos:

    Alison era assim mesmo: No tolerava ofensas .

    Resultado: Estudei muito, mas no alcancei o resultado desejado .

    Em resumo: Montei um negcio e hoje estou rico .

    ASPAS( " " )

    As aspas tm como funo destacar uma parte do texto.

    Antes e depois de citaes ou transcries textuais. Por Exemplo:

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    Como disse Machado de Assis:"A melhor definio do amor no vale um beijo de moa namorada. "

    Com a finalidade de representar nomes de livros ou legendas. Por Exemplo:

    Cames escreveu "Os Lusadas" no sculo XVI.

    Para assinalar estrangeirismos, neologismos, grias, expresses populares, ironia. Exemplos:

    O "lobby" para que se mantenha a autorizao de importao de pneus usados no Brasil est cada vez

    mais descarado. ( Veja)

    Com a chegada da polcia, os trs suspeitos "se mandaram " rapidamente.

    Que "maravilha": Felipe tirou zero na prova!

    Para realar uma palavra ou expresso . Exemplos:

    Mariana reagiu impulsivamente e lhe deu um "no".

    Quem foi o "inteligente" que fez isso?

    IMPORTANTE:Em trechos que j estiverem entre aspas, se necessrio us-las novamente, empregam-se aspas simples. Por Exemplo:"Tinha-me lembrado da definio que Jos Dias dera deles, 'olhos de cigana oblqua e dissimulada'. Eu nosabia o que era oblqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-sefitar e examinar ." (Machado de Assis)

    TRAVESSES( __)

    Vrios travesses indicam a mudana de interlocutor entre as vrias personagens.

    Bom dia, nh Benta.

    Bom dia, meu filho.

    Vai precisar de mim, sinh?

    Preciso sempre, toda hora. (Monteiro Lobato)

    No meio de uma frase de uma personagem os travesses indicam uma curta interveno do narrador para,por exemplo, esclarecer qual a personagem que fala (discurso direto ou indireto)

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato
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    Matei um homem diz Mylia. Deixam-me entrar? (Gonalo M. Tavares, Jerusalm, Caminho 2005,p. 251)Em qualquer texto, o travesso pode isolar e reforar a parte final de um enunciado, como se fosse doispontos .

    "Um mundo todo vivo tem grande fora a fora de um inferno." (Clarice Lispector) "Quero espalhar perfumes perfumar sua alma" (Ceclia Meireles)

    Ou pode isolar palavras ou frases, como se fosse parntesis (da o nome de "expresso parenttica").Nesse caso usa-se travesso duplo.

    22. Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte perodo:

    a) H eventos que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico; seja pela gravidade

    que tiveram em si mesmos; seja pelas consequncias que dele derivaram projetadas em escala mundial.

    b) H eventos que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico seja pela gravidade,

    que tiveram em si mesmos, seja pelas consequncias, que dele derivaram, projetadas em escala mundial.

    c) H eventos que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico - seja pela gravidade

    que tiveram, em si mesmos, seja pelas consequncias que dele derivaram, projetadas em escala mundial.

    d) H eventos que, como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico, seja pela gravidade

    que tiveram em si mesmos, seja pelas consequncias que dele derivaram, projetadas em escala mundial.

    e) H eventos, que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico; seja pela gravidade

    que tiveram em si mesmos, seja pelas consequncias que, dele, derivaram projetadas em escala mundial.

    22. COMENTRIO:A letra correta a D. Observe que o examinador tenta confundir o candidato. Sabemosque a vrgula utilizada para separar oraes coordenadas sindticas. As alternativas apresentam oraescoordenadas sindticas, porquanto expressam relao de alternncia entre os dois termos ou entre asduas oraes. As conjunes utilizadas em tal espcie de oraes so: Ou...ou, ora...ora, j..j, quer....quer,SEJA....SEJA. Destarte, a alternativa que separa com o sinal de pontuao adequado (com vrgula) aalternativa D.22. GABARITO DEFINITIVO:A

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_M._Tavareshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_pontoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_pontoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_pontoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispectorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cec%C3%ADlia_Meireleshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Palavrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frasehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%AAntesishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%AAntesishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frasehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Palavrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cec%C3%ADlia_Meireleshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispectorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_pontoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_pontoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_pontoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_M._Tavares
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    23. O segmento retirado do texto cuja redao mantm-se correta com o acrscimo de uma vrgula :

    a) Raramente o que se afigurava como predominante na historiografia brasileira, apontava um caminho

    profcuo ...

    b) Caberia ao historiador, o desafio de discernir e de apreender ...c) Para chegar a escrever uma histria verdadeiramente engajada, deveria o historiador ...

    d) Aderir pluralidade se lhe afigurava, como uma condio essencial para este sondar ...

    e) Desvendar ideologias, implica para o historiador um cuidadoso percurso interpretativo ...

    23. COMENTRIO:A alternativa correta a letra C.Vejamos as questes:

    Letra Aest errada. Raramente o (aquilo) que se afigurava como predominante na historiografia brasileira( , )apontava um caminho profcuo ... NO SE SEPARA SUJEITO DO VERBO.

    A letra Best incorreta. Olhe: Caberia ao historiador ( , ) o desafio de discernir e de apreender ... NO SESEPARA VERBO E COMPLEMENTO (OBJETO DIRETO OU INDIRETO).

    A alternativa C est certa. Para chegar a escrever uma histria verdadeiramente engajada, deveria ohistoriador... CASO TPICO DE ORAO DESLOCADA. O EMPREGO DA VRGULA OBRIGATRIO.

    A letra D est errada. Aderir pluralidade se lhe afigurava ( , )como uma condio essencial para estesondar ... NO SE SEPARA VERBO E COMPLEMENTO (OBJETO DIRETO OU INDIRETO).

    A letra E est errada. Desvendar ideologias (, ) implica para o historiador um cuidadoso percursointerpretativo ... NO SE SEPARA SUJEITO DO VERBO.23. GABARITO DEFINITIVO:C

    TEXTOPoucas pessoas classificariam o bico do tucano como uma "monstruosidade". Mas foi assim que Buffon,um famoso naturalista francs, o descreveu no sculo XVIII. At hoje, o tamanho "monstruoso" do bico dotucano o maior entre as aves, proporcionalmente ao corpo algo que clama por explicao.

    Alimentao, defesa e comunicao visual so algumas funes bvias j conhecidas. Agora, cientistas doBrasil e do Canad acrescentaram mais um item a essa lista: termorregulao. Em um trabalho, elesmostram que os tucanos so capazes de controlar o fluxo de sangue para o bico, mediando, assim, aquantidade de calor que flui atravs dele pelos vasos. uma forma de equilibrar a temperatura corporal algo semelhante ao que fazem os elefantes com suas orelhas.

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    De acordo com o estudo, o bico do tucano altamente vascularizado e transfere calor rapidamente para oambiente. Funciona como um radiador. Quando o tempo est quente, o pssaro aumenta o fluxo desangue para o bico, para irradiar calor. Quando est frio, faz o oposto, para reter calor. Segundo ospesquisadores, provvel que essa caracterstica seja comum a todas as aves, mas se torna especialmenterelevante no caso do tucano, por causa da proporo do bico, que pode representar 50% do tamanho doanimal.

    (Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, A24, Vida&, 24 de julho de 2009)

    24. A frase isolada pelos travesses constitui, no texto,

    a) contestao do que foi afirmado anteriormente.

    b) descrio exata da ave pelo naturalista francs.

    c) justificativa para o tamanho do bico do tucano.

    d) restrio feita classificao usual do bico do tucano.e) observao feita pelo autor, de sentido explicativo.

    24. COMENTRIO:A letra correta E. A regra aplicada nos travesses do aposto explicativo : "O Maiorentre as aves, proporcionalmente ao seu corpo". Apresenta uma explicao sobre o tamanho do bico dotucano. 24. GABARITO DEFINITIVO:E

    TEXTOVrios estudos tm alertado que tanto a populao da Terra quanto os nveis de consumo crescem maisrapidamente do que a capacidade de regenerao dos sistemas naturais. Um dos mais recentes, orelatrio Planeta Vivo elaborado pela ONG internacional WWF, estima que atualmente trs quartosda populao mundial vivem em pases que consomem mais recursos do que conseguem repor .S Estados Unidos e China consomem, cada um, 21% dos recursos naturais do planeta. At 1960, a maiorparte dos pases vivia dentro de seus limites ecolgicos. Em poucas dcadas do atual modelo de produoe consumo, a humanidade exauriu 60% da gua disponvel e dizimou um tero das espcies vivas doplaneta."O argumento de que o crescimento econmico a soluo j no basta. No h recursos naturais parasuportar o crescimento constante. A Terra finita e a economia clssica sempre ignorou essa verdadeelementar", afirma o ecoeconomista Hugo Penteado. Ele no est sozinho. A urgncia dos problemasambientais e suas implicaes para a economia das naes tm sido terreno frtil para o desenvolvimentoda ecoeconomia, ou economia ecolgica, que no exatamente nova. Seus principais expoentescomearam a surgir na dcada de 1960. Hoje, esto paulatinamente ganhando projeo graas visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou. Para essa escola, as novas mtricas para medir ocrescimento no bastam, embora sejam bem-vindas em um processo de transio. Para a ecoeconomia, preciso parar de crescer em nveis exponenciais e reproduzir ou "biomimetizar" os ciclos da natureza:para ser sustentvel, a economia deve caminhar para ser cada vez mais parecida com osprocessos naturais."A economia baseada no mecanicismo no oferece mais respostas. preciso encontrar um novo modelo,que d respostas a questes como gerao de empregos, desenvolvimento com qualidade e at mesmouma desmaterializao do sistema. Vender servios, no apenas produtos, e tambm produzir em ciclos

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    fechados, sem desperdcio", afirma o professor Paulo Durval Branco, da Escola Superior deConservao Ambiental. De acordo com ele, embora as empresas venham repetindo a palavrasustentabilidade como um mantra, so pouqussimas as que fizeram mudanas efetivas em seusmodelos de negcio. O desperdcio de matrias-primas, o estmulo ao consumismo e a obsolescnciaprogramada (bens fabricados com data certa para serem substitudos) ainda ditam as regras.

    (Texto adaptado do artigo de Andrea Vialli. O Estado de S. Paulo, H4 Especial, Vida &Sustentabilidade , 15 de maio de 2009)

    25. Em relao aos sinais de pontuao empregados no 4 o pargrafo do texto, est INCORRETO o que seafirma em:I. Os travesses em ou "biomimetizar " salientam um determinado sentido, especificado pelo verbo.

    II. As aspas em"biomimetizar " indicam inteno especfica no uso desse verbo, cujo sentido vem explcitono mesmo pargrafo.

    III. Os dois-pontos introduzem um segmento explicativo, correspondente afirmativa anterior.

    Est correto o que se afirma ema) I, somente.b) III, somente.c) I e II, somente.d) II e III, somente.e) I, II e III.

    25. COMENTRIO:A letra correta E. Observe a explanao das assertivas:I. Est correto. Os travesses em ou "biomimetizar " salientam um determinado sentido, especificadopelo verbo.O travesso presente no excerto objetiva oferecer clareza, ou seja, especificar o sentido do verbo. Saliente-se que o travesso poder ser substitudo pela vrgula quando vier isolando termo cuja funo sintticaseja de aposto explicativo.

    II. Est correto. As aspas em "biomimetizar " indicam inteno especfica no uso desse verbo, cujo sentidovem explcito no mesmo pargrafo.A utilizao das aspas objetiva enfatizar um termo, o qual, de fato, tem o seu sentido expresso no mesmopargrafo: a economia deve ser transformada conforme os ciclos da natureza.

    III. Est correto. Os dois-pontos introduzem um segmento explicativo, correspondente afirmativaanterior.De fato, os dois pontos anunciam um segmento explicativo, o qual vem expresso no texto da seguinteforma: Para a ecoeconomia, preciso parar de crescer em nveis exponenciais e reproduzir ou"biomimetizar" os ciclos da natureza: para ser sustentvel, a economia deve caminhar para ser cada vezmais parecida com os processos naturais.

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    25. GABARITO DEFINITIVO:E

    UNIDADE 9 Concordncia nominal e verbal

    O QUE CONCORDNCIA?

    Concordncia a correspondncia de flexo entre dois termos, podendo ser verbal ou nominal .

    CONCORDNCIA VERBAL

    Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com seu sujeito.

    Sujeito Simples

    Regra Geral

    O sujeito sendo simples, com ele concordar o verbo em nmero e pessoa. Veja os exemplos:A orquestra tocou uma valsa longa.3 p. Singular 3 p. Singular

    Os pares que rodeavam a ns danavam bem.3 p. Plural 3 p. Plural

    Casos Particulares

    H muitos casos em que o sujeito simples constitudo de formas que fazem o falante hesitar no momentode estabelecer a concordncia com o verbo. s vezes, a concordncia puramente gramatical contaminada pelo significado de expresses que nos transmitem noo de plural, apesar de terem formade singular ou vice-versa. Por isso, convm analisar com cuidado os casos a seguir.

    Quando o sujeito formado por uma expresso partitiva (parte de, uma poro de, o grosso de, metadede, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, overbo pode ficar no singular ou no plural. Por Exemplo:

    A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.Metade dos candidatos no apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.

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    Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando especificados:

    Por Exemplo:

    Um bando de vndalos destruiu / destruram o monumento.

    IMPORTANTE:nesses casos, o uso do verbo no singular enfatiza a unidade do conjunto; j aforma plural confere destaque aos elementos que formam esse conjunto.

    Quando o sujeito formado por expresso que indica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menosde, perto de...) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo . Observe:

    Cerca de mil pessoas participaram da manifestao.Perto de quinhentos alunos compareceram solenidade.Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas ltimas Olimpadas.

    IMPORTANTE:quando a expresso "mais de um" se associar a verbos que exprimem reciprocidade, oplural obrigatrio: Por Exemplo:

    Mais de um colega se ofenderam na tumultuada discusso de ontem. (ofenderam um ao outro)

    Quando se trata de nomes que s existem no plural, a concordncia deve ser feita levando-se em conta aausncia ou presena de artigo. Sem artigo, o verbo deve ficar no singular. Quando h artigo no plural, overbo deve ficar o plural . Exemplos:

    Os Estados Unidos determinam o fluxo da atividade econmica do mundo.Alagoasimpressiona pela beleza das praias e pela pobreza da populao.AsMinas Gerais so inesquecveis.Minas Gerais produz queijo e poesia de primeira.Os Sertes imortalizaram Euclides da Cunha.

    Quando o sujeito um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos,quaisquer, vrios) seguido por "de ns" ou "de vs", o verbo pode concordar com o primeiro pronome (naterceira pessoa do plural) ou com o pronome pessoal . Veja:

    Quais de ns so / somos capazes?Algunsde vs sabiam / sabeis do caso?Vrios de ns propuseram / propusemos sugestes inovadoras.

    IMPORTANTE:veja que a opo por uma ou outra forma indica a incluso ou a excluso do emissor.Quando algum diz ou escreve "Alguns de ns sabamos de tudo e nada fizemos", esta pessoa est seincluindo no grupo dos omissos. Isso no ocorre quando algum diz ou escreve "Alguns de ns sabiam detudo e nada fizeram.", frase que soa como uma denncia.

    Nos casos em que o interrogativo ou indefinido estiver no singular, o verbo ficar no singular. PorExemplo:

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    Qual de ns capaz?Algumde vs fez isso.

    Quando o sujeito formado por uma expresso que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbodeve concordar com o substantivo . Exemplos:

    25% dooramento do pas deve destinar-se Educao.85% dosentrevistados no aprovam a administrao do prefeito.1% do eleitorado aceita a mudana.1% dos alunos faltaram prova.

    Quando a expresso que indica porcentagem no seguida de substantivo, o verbo deve concordar com onmero. Veja:

    25%querem a mudana.

    1%conhece o assunto.

    Quando o sujeito o pronome relativo "que", a concordncia em nmero e pessoa feita com oantecedente do pronome . Exemplos:

    Fuieu que paguei a conta.Fomos ns que pintamos o muro.stu que me fazes ver o sentido da vida.Ainda existem mulheres que ficam vermelhas na presena de um homem.

    Com a expresso "um dos que", o verbo deve assumir a forma plural . Por Exemplo:Ademir da Guia foium dos jogadores que mais encantaram os poetas.Se voc um dos que admiram o escritor, certamente ler seu novo romance.

    ATENO:

    A tendncia, na linguagem corrente, a concordncia no singular. O que se ouve efetivamente, soconstrues como:

    "Ele foi um dos deputados que mais lutou para a aprovao da emenda".

    Ao compararmos com um caso em que se use um adjetivo, temos:

    "Ela uma das alunas mais brilhante da sala."

    A anlise da construo acima torna evidente que a forma no singular inadequada. Assim, as formasaceitveis so:

    " Das alunas mais brilhantes da sala, ela uma."" Dos deputados que mais lutaram pela aprovao da emenda, ele um".

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    Quando o sujeito o pronome relativo "quem", pode-se utilizar o verbo na terceira pessoa do singular ouem concordncia com o antecedente do pronome. Exemplos:

    Fui eu quem pagou a conta. / Fui eu quem paguei a conta.Fomos ns quem pintou o muro. / Fomos ns quem pintamos o muro.

    Quando o sujeito um pronome de tratamento, o verbo fica na 3 pessoa do singular ou plural. PorExemplo:

    Vossa Excelncia diabtico?Vossas Excelnciasvo renunciar?

    A concordncia dos verbos bater, dar e soar se d de acordo com o numeral. Por Exemplo:

    Deu uma hora no relgio da sala.

    Deram cinco horas no relgio da sala.

    IMPORTANTE:caso o sujeito da orao seja a palavra relgio, sino, torre, etc., o verbo concordar comesse sujeito.

    Por Exemplo:

    O tradicional relgio da praa matriz d nove horas.

    Verbos Impessoais: por no se referirem a nenhum sujeito, so usados sempre na 3 pessoa do singular.So verbos impessoais:

    Haver no sentido de existir;Fazer indicando tempo;Aqueles que indicam fenmenos da natureza. Exemplos:

    Havia muitas garotas na festa.Fazdois meses que no vejo meu pai.Chovia ontem tarde.

    Sujeito Composto

    Quando o sujeito composto e anteposto ao verbo, a concordncia se faz no plural:Exemplos:

    Pai e filho conversavam longamente.Sujeito

    Pais e filhos devem conversar com frequncia.Sujeito

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    Nos sujeitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes, a concordncia ocorre da seguintemaneira: a primeira pessoa do plural prevalece sobre a segunda pessoa, que por sua vez, prevalece sobre aterceira. Veja:

    Teus irmos, tu e eu tomaremos a deciso.Primeira Pessoa do Plural (Ns)

    Tu e teus irmos tomareis a deciso.Segunda Pessoa do Plural (Vs) Pais e filhos precisam respeitar-se.

    Terceira Pessoa do Plural (Eles)

    IMPORTANTE:quando o sujeito composto, formado por um elemento da segunda pessoa e um daterceira, possvel empregar o verbo na terceira pessoa do plural. Aceita-se, pois, a frase: "Tu e teusirmos tomaro a deciso."

    No caso do sujeito composto posposto ao verbo, passa a existir uma nova possibilidade de concordncia:em vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o verbo pode estabelecer concordncia com oncleo do sujeito mais prximo . Convm insistir que isso uma opo, e no uma obrigao. Por Exemplo: Faltaram coragem e competncia.

    Faltou coragem e competncia.

    Quando ocorre ideia de reciprocidade, no entanto, a concordncia feita obrigatoriamente no plural.Observe:

    Abraaram-se vencedor e vencido.Ofenderam -se o jogador e o rbitro.

    Casos Particulares

    Quando o sujeito composto formado por ncleos sinnimos ou quase sinnimos, o verbo pode ficar noplural ou no singular. Por Exemplo:

    Descaso e desprezo marcam / marca seu comportamento.

    Quando o sujeito composto formado por ncleos dispostos em gradao, o verbo pode ficar no plural ouconcordar com o ltimo ncleo do sujeito . Por Exemplo:

    Com voc, meu amor, uma hora, um minuto, um segundo me satisfazem / satisfaz.

    No primeiro caso, o verbo no plural enfatiza a unidade de sentido que h na combinao. No segundocaso, o verbo no singular enfatiza o ltimo elemento da srie gradativa.

    Quando os ncleos do sujeito composto so unidos por "ou" ou "nem", o verbo dever ficar no plural se adeclarao contida no predicado puder ser atribuda a todos os ncleos. Por Exemplo:

    Drummond ou Bandeira representam a essncia da poesia brasileira.

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    Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta.

    Quando a declarao contida no predicado s puder ser atribuda a um dos ncleos do sujeito, ou seja, seos ncleos forem excludentes, o verbo dever ficar no singular. Por Exemplo:

    Roma ou Buenos Airesser a sede da prxima Olimpada.Voc ou ele ser escolhido. (S ser escolhido um)

    Com as expresses "um ou outro" e "nem um nem outro", a concordncia costuma ser feita no singular,embora o plural tambm seja praticado.Por Exemplo :

    Um e outro compareceu / compareceram festa.Nem um nem outro saiu / saram do colgio.

    Quando os ncleos do sujeito so unidos por "com", o verbo pode ficar no plural . Nesse caso, os ncleos

    recebem um mesmo grau de importncia e a palavra "com" tem sentido muito prximo ao de "e". Veja:

    O pai com o filhomontaram o brinquedo.O governador com o secretariado traaram os planos para o prximo semestre.

    Nesse mesmo caso, o verbo pode ficar no singular, se a ideia enfatizar o primeiro elemento.

    O pai com o filhomontou o brinquedo.O governador com o secretariado traou os planos para o prximo semestre.

    IMPORTANTE:com o verbo no singular, no se pode falar em sujeito composto. O sujeito simples,uma vez que as expresses "com o filho" e "com o secretariado" so adjuntos adverbiais de companhia.Na verdade, como se houvesse uma inverso da ordem. Veja:

    "O pai montou o brinquedo com o filho.""O governador traou os planos para o prximo semestre com o secretariado."

    Quando os ncleos do sujeito so unidos por expresses correlativas como: "no s ...mas ainda" , "nosomente" ..., "no apenas ...mas tambm" , "tanto ...quanto" , o verbo concorda de preferncia no plural.

    No s a seca, mas tambm o pouco caso castigam o Nordeste.Tanto a me quanto o filho ficaram surpresos com a notcia.

    Quando os elementos de um sujeito composto so resumidos por um aposto recapitulativo, aconcordncia feita com esse termo resumidor. Por Exemplo:

    Filmes, novelas, boas conversas, nada o tirava da apatia.Trabalho, diverso, descanso, tudo muito importante na vida das pessoas.

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    Outros Casos

    O Verbo e a Palavra "SE"

    Dentre as diversas funes exercidas pelo "se" , h duas de particular interesse para a concordncia verbal:

    quando ndice de indeterminao do sujeito;quando partcula apassivadora.

    Quando ndice de indeterminao do sujeito, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivosindiretos e de ligao, que obrigatoriamente so conjugados na terceira pessoa do singular.Exemplos:

    Precisa-se de governantes interessados em civilizar o pas.Confia-se em teses absurdas.Era-se mais feliz no passado.

    Quando pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos e indiretos na formao davoz passiva sinttica. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da orao.Exemplos:

    Construiu-se um posto de sade.Construram-se novos postos de sade.No se pouparam esforos para despoluir o rio.No se devem poupar esforos para despoluir o rio.

    O Verbo "Ser"

    A concordncia verbal se d sempre entre o verbo e o sujeito da orao. No caso do verbo ser, essaconcordncia pode ocorrer tambm entre o verbo e o predicativo do sujeito.

    O verbo ser concordar com o predicativo do sujeito:

    Quando o sujeito for representado pelos pronomes - isto, isso, aquilo, tudo, o - e o predicativo estiver noplural. Exemplos:

    Isso so lembranas inesquecveis.Aquiloeram problemas gravssimos.O que eu admiro em voc so os seus cabelos compridos.

    Quando o sujeito estiver no singular e se referir a coisas, e o predicativo for um substantivo no plural.Exemplos:

    Nosso piquenique foram s guloseimas.Sujeito Predicativo do Sujeito

    Sua rotina eram s alegrias.Sujeito Predicativo do Sujeito

    Se o sujeito indicar pessoa, o verbo concorda com esse sujeito. Por Exemplo:

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    Gustavo era s decepes.Minhas alegrias esta criana.

    IMPORTANTE:admite-se a concordncia no singular quando se deseja fazer prevalecer um elementosobre o outro. Por Exemplo:

    A vida iluses.

    Quando o sujeito for pronome interrogativo que ou quem. Por Exemplo:

    Que so esses papis?Quem so aquelas crianas?

    Como impessoal na indicao de horas, dias e distncias, o verbo ser concorda com o numeral . Exemplos:

    uma hora.So trs da manh.Eram 25 de julho quando partimos.Daqui at a padaria so dois quarteires.

    Saiba que:

    Na indicao de dia, o verbo ser admite as seguintes concordncias:

    No singular: Concorda com a palavra explcita dia.

    Por Exemplo: Hoje dia quatro de maro.

    No plural: Concorda com o numeral, sem a palavra explcita dia.

    Por Exemplo: Hoje so quatro de maro.

    No singular: Concorda com a ideia implcita de dia.

    Por Exemplo: Hoje quatro de maro.

    Quando o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for seguido de palavras ou expresses como pouco,muito, menos de, mais de, etc., o verbo ser fica no singular. Exemplos:

    Cinco quilos de acar mais do que preciso.Trs metros de tecido pouco para fazer seu vestido.Duas semanas de frias muito para mim.

    Quando um dos elementos (sujeito ou predicativo) for pronome pessoal do caso reto, com este concordaro verbo. Por Exemplo:

    No meu setor, eu sou a nica mulher.

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    Aqui os adultos somos ns.

    OBSERVAO:sendo ambos os termos (sujeito e predicativo) representados por pronomes pessoais, overbo concorda com o pronome sujeito.Por Exemplo:

    Eu no sou ela.Ela no eu.

    Quando o sujeito for uma expresso de sentido partitivo ou coletivo e o predicativo estiver no plural, overbo ser concordar com o predicativo . Por Exemplo:

    A grande maioria no protesto eram jovens.O resto foram atitudes imaturas.

    O Verbo "Parecer"

    O verbo parecer, quando seguido de infinitivo, admite duas concordncias:

    Ocorre variao do verbo parecer e no se flexiona o infinitivo. Por Exemplo:

    Alguns colegaspareciam chorar naquele momento.

    A variao do verbo parecer no ocorre, o infinitivo sofre flexo. Por Exemplo:

    Alguns colegasparecia chorarem naquele momento.

    ATENO:

    Com oraes desenvolvidas, o verbo parecer fica no singular.Por Exemplo:

    As paredes parece que tm ouvidos. (Parece que as paredes tm ouvidos.)

    A Expresso "Haja Vista"

    A expresso haja vista admite as seguintes construes:

    A expresso fica invarivel (seguida ou no de preposio).Por Exemplo:

    Haja vista as lies dadas por ele. ( = por exemplo)Haja vista aos fatos explicados por esta teoria. ( = atente-se)

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    O verbo haver pode variar (desde que no seguido de preposio), considerando-se o termo seguintecomo sujeito.Por Exemplo:

    Hajam vista os exemplos de sua dedicao. ( = vejam-se)

    CONCORDNCIA NOMINAL

    A concordncia nominal se baseia na relao entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo)e as palavras que a ele se ligam para caracteriz-lo (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numeraisadjetivos e particpios). Basicamente, ocupa-se da relao entre nomes.

    ATENO:normalmente, o substantivo funciona como ncleo de um termo da orao, e o adjetivo,como adjunto adnominal.

    A concordncia do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais:

    O adjetivo concorda em gnero e nmero quando se refere a um nico substantivo. Por Exemplo:

    As mos trmulas denunciavam o que sentia.

    Quando o adjetivo se refere a vrios substantivos, a concordncia pode variar. Podemos sistematizar essaflexo nos seguintes casos:

    Adjetivo anteposto aos substantivos:- O adjetivo concorda em gnero e nmero com o substantivo mais prximo. Por Exemplo:

    Encontramos cadas as roupas e os prendedores.Encontramos cada a roupa e os prendedores.Encontramos cado o prendedor e a roupa.

    - Caso os substantivos sejam nomes prprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar noplural. Por Exemplo:

    Asadorveis Fernanda e Cludia vieram me visitar.Encontrei os divertidos primos e primas na festa.

    Adjetivo posposto aos substantivos:

    - O adjetivo concorda com o substantivo mais prximo ou com todos eles (assumindo forma masculinoplural se houver substantivo feminino e masculino).Exemplos:

    A indstria oferece localizao e atendimento perfeito. A indstria oferece atendimento e localizao perfeita. A indstria oferece localizao e atendimento perfeitos. A indstria oferece atendimento e localizao perfeitos.

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    IMPORTANTE:os dois ltimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivoefetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no pluralmasculino, que o gnero predominante quando h substantivos de gneros diferentes.

    - Se os substantivos possurem o mesmo gnero, o adjetivo fica no singular ou plural. Exemplos:

    A beleza e a inteligncia feminina(s).O carro e o iate novo(s).

    Expresses formadas pelo verbo SER + adjetivo:

    O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo no for acompanhado de nenhum modificador.PorExemplo:

    gua bom para sade.

    O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou qualquer outrodeterminativo.Por Exemplo:

    Esta gua boa para sade.

    O adjetivo concorda em gnero e nmero com os pronomes pessoais a que se refere.Por Exemplo:

    Juliana as viu ontem muito felizes.

    Nas expresses formadas por pronome indefinido neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposio DE +adjetivo, este ltimo geralmente usado no masculino singular.Por Exemplo:

    Os jovens tinham algo de misterioso.

    A palavra "s", quando equivale a "sozinho", tem funo adjetiva e concorda normalmente com o nome aque se refere. Por Exemplo:

    Cristina saiu s.Cristina e Dbora saram ss.

    IMPORTANTE:quando a palavra "s" equivale a "somente" ou "apenas", tem funo adverbial, ficando,portanto, invarivel. Por Exemplo:

    Eles s desejam ganhar presentes.

    Quando um nico substantivo modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas asconstrues:

    O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do ltimo adjetivo. Por Exemplo:

    Admiro a cultura espanhola e a portuguesa.

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    O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo. Por Exemplo:

    Admiro as culturas espanhola e portuguesa.

    IMPORTANTE:veja esta construo:

    Estudo a cultura espanhola e portuguesa.

    Note que ela provoca incerteza: trata-se de duas culturas distintas ou de uma nica, espano-portuguesa? Procure evitar construes desse tipo.

    Casos Particulares

    proibido - necessrio - bom - preciso - permitido

    Essas expresses, formadas por um verbo mais um adjetivo, ficam invariveis se o substantivo a que sereferem possuir sentido genrico (no vir precedido de artigo). Exemplos:

    proibido entrada de crianas.Em certos momentos, necessrio ateno.No vero, melancia bom. preciso cidadania.No permitido sada pelas portas laterais.

    Quando o sujeito dessas expresses estiver determinado por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto o verbo

    como o adjetivo concordam com ele. Exemplos:

    proibida a entrada de crianas.Esta salada tima .A educao necessria .So precisas vrias medidas na educao.

    Anexo - Obrigado - Mesmo - Prprio - Incluso - Quite

    Essas palavras adjetivas concordam em gnero e nmero com o substantivo ou pronome a que se referem.

    Observe:Seguem anexas as documentaes requeridas.A menina agradeceu: - Muito obrigada. Muito obrigadas , disseram as senhoras, ns mesmas faremos isso.Seguem inclusos os papis solicitados.J lhe paguei o que estava devendo: estamos quites.

    Bastante - Caro - Barato - Longe

    Essas palavras so invariveis quando funcionam como advrbios. Concordam com o nome a que sereferem quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou numerais. Exemplos:

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    As jogadoras estavam bastante cansadas. (advrbio)H bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pronome adjetivo)Nunca pensei que o estudo fosse to caro. (advrbio)As casas esto caras. (adjetivo)Acheibarato este casaco.(advrbio)Hoje as frutas esto baratas . (adjetivo)"Vais ficando longe de mim como o sono, nas alvoradas." (Ceclia Meireles) (advrbio)"Levai-me a esses longes verdes, cavalos de vento!" (Ceclia Meireles). (adjetivo)

    Meio - Meia

    palavra "meio" , quando empregada como adjetivo, concorda normalmente com o nome a que se refere.Por Exemplo:

    Pedi meia cerveja e meia poro de polentas.

    Quando empregada como advrbio (modificando um adjetivo) permanece invarivel. Por Exemplo:

    A noiva est meio nervosa.

    Alerta - Menos

    Essas palavras so advrbios, portanto, permanecem sempre invariveis. Por Exemplo:

    Os escoteiros esto sempre alerta .Carolina tem menos bonecas que sua amiga.

    26. As normas de concordncia verbal esto plenamente contempladas na frase:

    a) Sempre poder ocorrer, num espelho mgico ou na nossa imprensa, hesitaes entre adular o poderosoe refletir a realidade.

    b) Assim como o lenhador, outros personagens h, nas histrias de fadas, cujo modesto desempenhoacarretam efeitos decisivos para a trama.

    c) Reservam-se a personagens como o Prncipe Encantado, smbolos reincidentes dessas histrias, umafuno das mais previsveis.

    d) O autor sugere que, na histria da humanidade, exercem papis da maior relevncia quem acabapermanecendo no anonimato.

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    e) Entre as virtudes do lenhador consta, no restam quaisquer dvidas, a da compaixo, sem falar nacoragem de sua escolha.

    26. COMENTRIO:A letra correta E. O examinador da FCC tem certa preferncia por essa temtica, porisso, voc tem que domin-la. Procure por a orao na ordem direta e marcar o SUJEITO e o VERBO: Entreas virtudes do lenhador a da compaixo (sujeito) consta no restam quaisquer dvidas sem falar nacoragem de sua escolha.Se seguir a dica de colocar a frase na ordem direta e marcar (circular) o Sujeito e o Verbo, dificilmenteerrar uma questo que envolva esse tema.

    26. GABARITO DEFINITIVO:E

    27.As normas de concordncia verbal encontram-se plenamente respeitadas na frase:

    a) Desenvolveu-se ao longo do sculo XX vrios conceitos cientficos, inclusive o de etnia.

    b) Deve-se antropologia moderna alguns avanos histricos, sobretudo no que diz respeito ao conceitode raa.

    c) Constam entre as mais cruis manifestaes de barbrie a promoo dos terrores raciais, levada a cabopelos nazistas.

    d) J no se pode lanar mo de razes racistas para se camuflar um interesse econmico ou poltico.

    e) No deixaro de haver, infelizmente, novas atrocidades coletivas, em nome de novos pretextos.

    27. COMENTRIO:A alternativa D est correta. A regra aplicada da concordncia verbal da partcula SE.J no se pode lanar mo de razes racistas para se camuflar um interesse econmico ou poltico. Se vocerrou ou est com dvida, volte e observe a regra acima27. GABARITO DEFINITIVO:D

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    28. A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    a) A busca por melhores condies de vida nas grandes cidades levam muitas pessoas para uma situaode total desamparo, decorrentes da falta de empregos.

    b) A oferta de servios para a populao das grandes cidades so imprescindveis para o desenvolvimentode uma sociedade harmnica e equilibrada.

    c) As autoridades pblicas, diante do crescimento espantoso da populao, nem sempre consegue oferecercondies de vida digna aos moradores da cidade.

    d) A zona rural, antes habitada pela maioria dos brasileiros, ainda hoje permanecem como importantesprodutores de alimentos para os que vivem nas cidades.

    e) Os habitantes das grandes cidades sempre esperam que o poder pblico lhes oferea bom atendimento

    em sade, ensino eficiente e moradia digna.

    28. COMENTRIO:A letra E est certa. A FCC cobra demais esse tipo de concordncia verbal. Para vocno cair na teia de aranha tem que circular o Sujeito e o Verbo da orao. Se no fizer isso, errar a

    questo.a) A busca por melhores condies de vida nas grandes cidades levam muitas pessoas para uma situaode total desamparo, decorrentes da falta de empregos.

    b) A oferta de servios para a populao das grandes cidades so imprescindveis para o desenvolvimentode uma sociedade harmnica e equilibrada.

    c) As autoridades pblicas, diante do crescimento espantoso da populao, nem sempre consegue oferecercondies de vida digna aos moradores da cidade.

    d) A zona rural, antes habitada pela maioria dos brasileiros, ainda hoje permanecem como importantesprodutores de alimentos para os que vivem nas cidades.permanece

    e) Os habitantes das grandes cidades sempre esperam que o poder pblico lhes oferea bom atendimentoem sade, ensino eficiente e moradia digna.28. GABARITO DEFINITIVO:E

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    29. A alternativa que apresenta frase correta :a) Houvessem conseguido os ingressos para o espetculo, no se incomodariam com a previso de excessode pblico.

    b) til, dado a quantidade de mquinas avariadas, as constantes revises feitas pelos especialistas, com oque evita-se muitas contrariedades.

    c) ltimas pesquisas de importante veculo de comunicao apontou que a juventude, sejam quais for amotivao, passa cada vez mais tempo na internet.

    d) Encaminhando a correspondncia aos moradores do edifcio, avisou-lhes de que estavam recebendoimportante comunicao do sndico.

    e) No lhe pareciam muito cabvel as recomendaes do assessor, por isso resolveu no seguir-lhestotalmente risca, mas no deixou de desculpar-se por faz-lo.

    29. COMENTRIO:A letra correta a A. O verbo haver s ser considerado impessoal se puder sersubstitudo por EXISTIR, ACONTECER ou OCORRER. Na questo ele tem o sentido de TER.29. GABARITO DEFINITIVO:A

    30. A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:a) Muitos migrantes nordestinos, que se retiraram para o Sudeste em busca de melhores condies devida, esto voltando agora para sua regio, atrados pelo bom desempenho da economia.

    b) Os investimentos anunciados para o complexo industrial do Porto de Suape, onde se encontra oestaleiro Atlntico Sul, modificou radicalmente a dinmica da economia da regio.

    c) Vrias empresas, brasileiras e multinacionais, que se instalou no complexo do Porto de Suape estogerando dezenas de milhares de empregos populao, antes sem qualquer opo de trabalho.

    d) Para todos aqueles que vive na regio, a abertura de postos de trabalho significaram a possibilidade deplanejar a vida, com projetos de longo prazo, aliados renda e estabilidade.

    e) O desenvolvimento de tecnologias portadoras de futuro, referncia s inovaes tecnolgicas,resultaram no surgimento de um dos ambientes mais ricos do pas na rea de inovao eempreendedorismo.

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    30. COMENTRIO:A letra certa A. Mais uma vez, o examinador da FCC traz uma questo que testa a

    ateno do candidato. A primeira coisa a ser feita tentar por a frase na ordem direta, depois marcar o

    Sujeito e o Verbo. Ao marcar o sujeito, veja se ele simples ou composto, se for simples, em regra, o verbo

    dever estar no singular, se o sujeito for composto dever est no plural. Vejamos as demais:

    b) Os investimentos anunciados para o complexo industrial do Porto de Suape, onde se encontra o

    estaleiro Atlntico Sul,modificou (modificaram) radicalmente a dinmica da economia da regio.

    c) Vrias empresas, brasileiras e multinacionais, que se instalou (instalaram) no complexo do Porto de

    Suape esto gerando dezenas de milhares de empregos populao, antes sem qualquer opo de

    trabalho.

    d) Para todos aqueles que vive(vivem) na regio, a abertura de postos de trabalho significaram a

    possibilidade de planejar a vida, com projetos de longo prazo, aliados renda e estabilidade.

    e) O desenvolvimento de tecnologias portadoras de futuro, referncia s inovaes

    tecnolgicas, resultaram (resultou) no surgimento de um dos ambientes mais ricos do pas na rea de

    inovao e empreendedorismo.

    30. GABARITO DEFI

    NITIVO:A

    UNIDADE 10 Regncias nominal e verbal

    D-se o nome de regncia relao de subordinao que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seuscomplementos. Ocupa-se em estabelecer relaes entre as palavras, criando frases no ambguas, queexpressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.

    A funo sinttica de "sonho" e "debate", citados no exemplo, a de sujeito. "Tragdia" exerce idnticafuno sinttica.

    REGNCIA VERBAL

    A regncia verbal estuda a relao que se estabelece entre os verbos e os termos que oscomplementam(objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

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    O estudo da regncia verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidadede conhecermos as diversas significaes que um verbo pode assumir com a simples mudana ou retiradade uma preposio. Observe: A me agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.A me agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.Logo, conclui-se que "agradar algum" diferente de "agradar a algum".

    SAIBA QUE:O conhecimento do uso adequado das preposies um dos aspectos fundamentais do estudo daregncia verbal (e tambm nominal). As preposies so capazes de modificar completamente o sentidodo que se est sendo dito. Veja os exemplos:

    Cheguei ao metr.Cheguei no metr.

    No primeiro caso, o metr o lugar a que vou; no segundo caso, o meio de transporte por mimutilizado. A orao "Cheguei no metr", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui,no padro culto da lngua, sentido diferente. Alis, muito comum existirem divergncias entre aregncia coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regncia culta.

    Para estudar a regncia verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A transitividade,porm, no um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas.

    VERBOS INTRANSITIVOS

    Os verbos intransitivos no possuem complemento. importante, no entanto, destacar alguns detalhesrelativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanh-los.Chegar, IrNormalmente vm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na lngua culta, as preposies usadaspara indicar destino ou direo so: a, para.Exemplos:

    Fuiao teatro.Adjunto Adverbial de Lugar

    Ricardo foipara a Espanha.Adjunto Adverbial de Lugar

    OBSERVAO:"Ir para algum lugar" enfatiza a direo, a partida." Ir a algum lugar" sugere tambm oretorno.

    IMPORTANTE: reserva-se o uso de "em" para indicao de tempo ou meio. Veja: Cheguei a Roma em outubro.

    Adjunto Adverbial de Tempo

    Chegamos no trem das dez.Adjunto Adverbial de Meio

    Comparecer O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a.Por Exemplo:

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    Comparecemos ao estdio (ou no estdio) para ver o ltimo jogo.

    VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS

    Os verbos transitivos diretos so complementados por objetos diretos. Isso significa que no exigempreposio para o estabelecimento da relao de regncia. Ao empregar esses verbos, devemos lembrarque os pronomes oblquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir asformas lo, los, la, las (aps formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (aps formasverbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e lhes so, quando complementos verbais, objetosindiretos.

    So verbos transitivos diretos, dentre outros:

    abandonar, abenoar, aborrecer, abraar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaar, amolar,amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, estimar, humilhar,namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.Na lngua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar:

    Amo aquele rapaz. / Amo-o.Amo aquela moa. / Amo-a.Amam aquele rapaz. / Amam-no.Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve am-la.

    OBSERVAO:os pronomes lhe, lhes s acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que

    atuam como adjuntos adnominais).Exemplos:

    Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)Conheo-lhe o mau humor! (= conheo seu mau humor)

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS

    Os verbos transitivos indiretos so complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbosexigem uma preposio para o estabelecimento da relao de regncia. Os pronomes pessoais do casooblquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos so o "lhe", o "lhes" , para substituirpessoas. No se utilizam os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos transitivos indiretos.Com os objetos indiretos que no representam pessoas, usam-se pronomes oblquos tnicos de terceirapessoa (ele, ela ) em lugar dos pronomes tonos lhe, lhes. Os verbos transitivos indiretos so os seguintes:

    ConsistirTem complemento introduzido pela preposio "em".Por Exemplo:

    A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos.

    Obedecer e Desobedecer:

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    Possuem seus complementos introduzidos pela preposio "a".Por Exemplo: Devemos obedecer aos nossos princpios e ideais.Elesdesobedeceram s leis do trnsito.

    ResponderTem complemento introduzido pela preposio "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "aquem" ou"ao que" se responde. Por Exemplo:

    Respondi ao meu patro.Respondemos s perguntas.Respondeu-lhe altura.

    OBSERVAO:o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que seresponde, admite voz passiva analtica. Veja:

    O questionrio foi respondido corretamente.Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.

    Simpatizar e AntipatizarPossuem seus complementos introduzidos pela preposio "com".Por Exemplo:

    Antipatizo com aquela apresentadora.Simpatizo com os que condenam os polticos que governam para uma minoria privilegiada.

    VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS OU INDIRETOS

    H verbos que admitem duas construes, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso impliquemodificaes de sentido. Dentre os principais, temos:

    AbdicarAbdicouas vantagens do cargo. / Abdicou das vantagens do cargo.

    Acreditar No acreditava a prpria fora. / No acreditava na prpria fora.

    Almejar

    Almejamosa paz entre as naes. / Almejamos pela paz entre as naes.

    Ansiar Anseia respostas objetivas. / Anseia por respostas objetivas.

    AntecederSua partida antecedeu uma srie de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma srie de fatosestranhos.

    Atender

    Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos meus pedidos.

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    AtentarAtente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar.

    CogitarCogitvamos uma nova estratgia. / Cogitvamos de uma nova estratgia. / Cogitvamos emuma nova estratgia.

    ConsentirOs deputados consentiram a adoo de novas medidas econmicas. / Os deputadosconsentiram na adoo de novas medidas econmicas.

    DepararDeparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem em nossatrilha.

    Gozar Gozava boa sade. / Gozava de boa sade.

    NecessitarNecessitamos algumas horas para preparar a apresentao. / Necessitamos de algumas horas parapreparar a apresentao.

    Preceder

    Intensas manifestaes precederam a mudana de regime./ Intensas manifestaes precederam mudana de regime.

    Presidir Ningum presidia o encontro. / Ningum presidia ao encontro.

    RenunciarNo renuncie o motivo de sua luta. / No renuncie ao motivo de sua luta.

    Satisfazer

    Era difcil conseguir satisfaz-la. / Era difcil conseguir satisfazer-lhe.

    VersarSua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dos modernistas.

    VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS

    Os verbos transitivos diretos e indiretos so acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecemdestaque, nesse grupo:

    Agradecer, Perdoar e Pagar

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    So verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas.Veja os exemplos:

    Agradeo aos ouvintes a audincia.Objeto Indireto Objeto Direto

    Cristo ensina que preciso perdoar o pecado ao pecador.Objeto Direto Objeto Indireto

    Paguei o dbito ao cobrador.Objeto Direto Objeto Indireto

    O uso dos pronomes oblquos tonos deve ser feito com particular cuidado. Observe: Agradeci o presente. / Agradeci-o.Agradeo a voc. / Agradeo-lhe.Perdoei a ofensa. / Perdoei- a.Perdoei ao agressor. / Perdoei- lhe.Paguei minhas contas. / Paguei- as.Paguei aos meus credores. / Paguei- lhes.

    SAIBA QUE:Com os verbos agradecer, perdoar e pagar a pessoa deve sempre aparecer como objeto indireto, mesmoque na frase no haja objeto direto. Veja os exemplos:

    A empresa no paga aos funcionrios desde setembro.J perdoei aos que me acusaram.Agradeo aos eleitores que confiaram em mim.

    InformarApresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa. PorExemplo:

    Informe os novos preos aos clientes.Informe os clientes dos novos preos. (ou sobre os novos preos)

    Na utilizao de pronomes como complementos, veja as construes: Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preos.Informe-os dos novos preos. / Informe-os deles. (ou sobre eles)

    OBSERVAO:a mesma regncia do verbo informar usada para os seguintes: avisar, certificar,

    notificar, cientificar, prevenir.

    Comparar

    Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as preposies "a" ou "com" para introduzir ocomplemento indireto. Por Exemplo:

    Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma criana.

    PedirEsse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na forma de orao subordinada substantiva) e

    indireto de pessoa. Por Exemplo:

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    Pedi lhe favores.Objeto Indireto Objeto Direto

    Pedi lhe que mantivesse em silncio.Objeto Indireto Orao Subordinada Substantiva

    Objetiva Direta

    SAIBA QUE:

    A construo "pedir para", muito comum na linguagem cotidiana, deve ter emprego muito limitado nalngua culta. No entanto, considerada correta quando a palavra licena estiver subentendida.PorExemplo:

    Peo (licena) para ir entregar-lhe os catlogos em casa.Observe que, nesse caso, a preposio "para" introduz uma orao subordinada adverbial final reduzidade infinitivo (para ir entregar-lhe os catlogos em casa).

    A construo "dizer para", tambm muito usada popularmente, igualmente considerada incorreta.PreferirNa lngua culta, esse verbo deve apresentar objeto indireto introduzido pela preposio "a".Por Exemplo:

    Prefiro qualquer coisa a abrir mo de meus ideais.Prefiro trem a nibus.

    OBSERVAO:na lngua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem termos intensificadores, taiscomo: muito, antes, mil vezes, um milho de vezes, mais. A nfase j dada pelo prefixo existente noprprio verbo (pre).

    Mudana de Transitividade versus Mudana de Significado

    H verbos que, de acordo com a mudana de transitividade, apresentam mudana de significado. Oconhecimento das diferentes regncias desses verbos um recurso lingustico muito importante, pois almde permitir a correta interpretao de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas a quem falaou escreve. Dentre os principais, esto:AGRADARAgradar transitivo direto no sentido de fazer carinhos, acariciar. Por Exemplo:

    Sempre agrada o filho quando o rev. / Sempre o agrada quando o rev.Cludia no perde oportunidade de agradar o gato. / Cludia no perde oportunidade de agrad-lo.

    Agradar transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradvel a. Rege complementointroduzido pela preposio "a".Por Exemplo:

    O cantor no agradou aos presentes.O cantor no lhes agradou.

    ASPIRAR Aspirar transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar. Por Exemplo:

    Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)

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    Aspirar transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambio. Por Exemplo: Aspirvamos a melhores condies de vida. (Aspirvamos a elas)

    OBSERVAO:como o objeto direto do verbo "aspirar" no pessoa, mas coisa, no se usam as formaspronominais tonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tnicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:

    Aspiravam a uma existncia melhor. (= Aspiravam a ela)

    ASSISTIR Assistir transitivo direto no sentido de ajudar, prestar assistncia a, auxiliar. Por Exemplo:

    As empresas de sade negam-se a assistir os idosos.As empresas de sade negam-se a assisti-los.

    Assistir transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer. Exemplos: Assistimos ao documentrio.No assisti s ltimas sesses.Essa lei assiste ao inquilino.

    OBSERVAO:no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" intransitivo, sendo acompanhado deadjunto adverbial de lugar introduzido pela preposio "em".Por Exemplo:

    Assistimos numa conturbada cidade.

    CHAMARChamar transitivo direto no sentido de convocar, solicitar a ateno ou a presena de. Por exemplo:

    Por gentileza, v chamar sua prima. / Por favor, v cham-la.

    Chamei voc vrias vezes. / Chamei-o vrias vezes.

    Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual se referepredicativo preposicionado ou no. Exemplos:

    A torcida chamou o jogador mercenrio.A torcida chamou ao jogador mercenrio.A torcida chamou o jogador de mercenrio.A torcida chamou ao jogador de mercenrio.

    CUSTAR Custar intransitivo no sentido de ter determinado valor ou preo, sendo acompanhado de adjunto

    adverbial.Por exemplo: Frutas e verduras no deveriam custar muito.

    No sentido de ser difcil, penoso pode ser intransitivo ou transitivo indireto. Por exemplo: Muito custa viver to longe da famlia.

    Verbo Orao Subordinada Substantiva Subjetiva Intransitivo Reduzida de Infinitivo

    Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude.Objeto Orao Subordinada Substantiva Subjetiva

    Indireto Reduzida de Infinitivo

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    OBSERVAO:a Gramtica Normativa condena as construes que atribuem ao verbo "custar" umsujeito representado por pessoa. Observe o exemplo abaixo:

    Custei para entender o problema.Forma correta: Custou-me entender o problema.

    IMPLICAR Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:dar a entender, fazer supor, pressupor. Por exemplo:

    Suas atitudes implicavam um firme propsito.

    Ter como consequncia, trazer como consequncia, acarretar, provocar. Por exemplo: Liberdade de escolha implica amadurecimento poltico de um povo.

    Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, envolver. Por exemplo: Implicaram aquele jornalista em questes econmicas.

    OBSERVAO:no sentido de antipatizar, ter implicncia, transitivo indireto e rege compreposio "com".Por Exemplo:

    Implicava com quem no trabalhasse arduamente.

    PROCEDERProceder intransitivo no sentido de ser decisivo, ter cabimento, ter fundamento ou portar-se, comportar-se, agir. Nessa segunda acepo, vem sempre acompanhado de adjunto adverbial de modo. Exemplos:

    As afirmaes da testemunha procediam, no havia como refut-las.Voc procede muito mal.

    Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a preposio "de" ) e fazer, executar (rege complementointroduzido pela preposio "a") transitivo indireto. Exemplos:

    O avio procede de Macei.Procedeu-se aos exames.O delegado proceder ao inqurito.

    QUERER Querer transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de, cobiar.

    Querem melhor atendimento.Queremos um pas melhor.

    Querer transitivo indireto no sentido de ter afeio, estimar, amar. Exemplos: Quero muito aos meus amigos.Ele quer bem linda menina.Despede-se o filho que muito lhe quer.

    VISARComo transitivo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pr visto, rubricar. Por Exemplo:

    O homem visou o alvo. O gerente no quis visar o cheque.

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    No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, transitivo indireto e rege a preposio "a". Exemplos:

    O ensino deve sempre visar ao progresso social.Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar pblico.

    REGNCIA NOMINAL

    Regncia Nominal o nome da relao existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advrbio) e ostermos regidos por esse nome. Essa relao sempre intermediada por uma preposio . No estudo daregncia nominal, preciso levar em conta que vrios nomes apresentam exatamente o mesmo regimedos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dosnomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pelapreposio "a".Veja:

    Obedecer a algo/ a algum.Obediente a algo/ a algum.

    Apresentamos a seguir vrios nomes acompanhados da preposio ou preposies que os regem. Observe-os atentamente e procure, sempre que possvel, associar esses nomes entre si ou a algum verbo cujaregncia voc conhece.

    SUBSTANTIVOS

    Admirao a, por Devoo a, para, com, por Medo a, deAverso a, para, por Doutor em Obedincia aAtentado a, contra Dvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por

    Bacharel em Horror a Proeminncia sobreCapacidade de, para Impacincia com Respeito a, com, para com, por

    ADJETIVOS

    Acessvel a Diferente de Necessrio aAcostumado a, com Entendido em Nocivo a

    Afvel com, para com Equivalente a Paralelo aAgradvel a Escasso de Parco em, deAlheio a, de Essencial a, para Passvel deAnlogo a Fcil de Prefervel a

    Ansioso de, para, por Fantico por Prejudicial aApto a, para Favorvel a Prestes a

    vido de Generoso com Propcio aBenfico a Grato a, por Prximo a

    Capaz de, para Hbil em Relacionado comCompatvel com Habituado a Relativo a

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    Contemporneo a, de Idntico a Satisfeito com, de, em, porContguo a Imprprio para Semelhante aContrrio a Indeciso em Sensvel a

    Curioso de, por Insensvel a Sito emDescontente com Liberal com Suspeito de

    Desejoso de Natural de Vazio de

    ADVRBIOS

    Longe dePerto de

    OBSERVAO:os advrbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que soformados:paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.

    SINTAXE DE COLOCAO

    Colocao dos Pronomes Oblquos tonosFernanda, quem te contou isso?Fernanda, contaram-te isso?

    Nos exemplos acima, observe que o pronome "te" foi expresso em lugares distintos: antes e depois doverbo. Isso ocorre porque os pronomes tonos ( me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as ) podem assumirtrs posies diferentes numa orao: antes do verbo, depois do verbo e no interior do verbo. Essas trscolocaes chamam-se, respectivamente: prclise, nclise e mesclise.

    PRCLISE

    Na prclise, o pronome surge antes do verbo. Costuma ser empregada:Nas oraes que contenham uma palavra ou expresso de valor negativo. Exemplos:

    Ningum o apoia.Nunca se esquea de mim.No me fale sobre este assunto.

    Nas oraes em que haja advrbios e pronomes indefinidos, sem que exista pausa. Exemplos: Aquise vive. (advrbio)Tudo me incomoda nesse lugar. (pronome indefinido)

    OBSERVAO:caso haja pausa depois do advrbio, emprega-se nclise.Por Exemplo:Aqui, vive-se.

    Nas oraes iniciadas por pronomes e advrbios interrogativos. Exemplos:Quem te convidou para sair? (pronome interrogativo)Por que a maltrataram? (advrbio interrogativo)

    Nas oraes iniciadas por palavras exclamativas e nas optativas (que exprimem desejo). Exemplos:

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    Como te admiro! (orao exclamativa)Deus o ilumine! (orao optativa)

    Nas conjunes subordinativas:Exemplos:Ela no quis a blusa, embora lhe servisse. necessrio que o traga de volta.Comprarei o relgio se me for til.

    Com gerndio precedido de preposio "em". Exemplos:Em se tratando de negcios, voc precisa falar com o gerente.Em se pensando em descanso, pensa-se em frias.

    Com a palavra "s" (no sentido de "apenas", "somente") e com as conjunes coordenativas alternativas.Exemplos:

    S se lembram de estudar na vspera das provas.Ou se diverte, ou fica em casa.

    Nas oraes introduzidas por pronomes relativos. Exemplos: Foi aquele colega quem me ensinou a matria.H pessoas que nos tratam com carinho.Aqui o lugar onde te conheci.

    MESCLISE

    Emprega-se a mesclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretrito do

    indicativo, desde que no se justifique a prclise. O pronome fica intercalado ao verbo. Exemplos: Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

    OBSERVAO: Havendo um dos casos que justifique a prclise, desfaz-se a mesclise.Por Exemplo:

    Tudo lhe emprestarei, pois confio em seus cuidados. (O pronome "tudo" exige o uso de prclise.)Com esses tempos verbais (futuro do presente e futuro do pretrito) jamais ocorre a nclise.A mesclise colocao exclusiva da lngua culta e da modalidade literria.

    NCLISEA nclise pode ser considerada a colocao bsica do pronome, pois obedece sequncia verbo-complemento. Assim, o pronome surge depois do verbo. Emprega-se geralmente:

    Nos perodos iniciados por verbos (desde que no estejam no tempo futuro), pois, na lngua culta, no seabre frase com pronome oblquo. Exemplos:

    Diga-me apenas a verdade.Importava-se com o sucesso do projeto.

    Nas oraes reduzidas de infinitivo.Exemplos:

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    Convm confiar-lhe esta responsabilidade.Espero contar-lhe isto hoje noite.

    Nas oraes reduzidas de gerndio (desde que no venham precedidas de preposio "em"). Exemplos: A me adotiva ajudou a criana, dando- lhe carinho e proteo.O menino gritou, assustando- se com o rudo que ouvira.

    Nas oraes imperativas afirmativas.Exemplos: Fale com seu irmo e avise-o do compromisso.Professor, ajude- me neste exerccio!

    OBSERVAO: A posio normal do pronome a nclise. Para que ocorra a prclise ou a mesclise necessrio haver justificativas.

    A tendncia para a prclise na lngua falada atual predominante, mas iniciar frases com pronomestonos no lcito numa conversao formal. Por Exemplo:

    Linguagem Informal: Me alcana a caneta.Linguagem Formal: Alcana-me a caneta.

    Se o verbo no estiver no incio da frase, nem conjugado nos tempos Futuro do Presente ou Futuro doPretrito, possvel usar tanto a prclise como a nclise.

    Exemplos:

    Eu me machuquei no jogo.Eu machuquei-me no jogo.As crianas se esforam para acordar cedo.As crianas esforam-se para acordar cedo.

    Colocao dos Pronomes Oblquos tonos nas Locues Verbais

    As locues verbais podem ter o verbo principal no infinitivo, no gerndio ou no particpio.

    Verbo Principal no Infinitivo ou Gerndio Sem palavra que exija a prclise:Geralmente, emprega-se o pronome aps a locuo. Por Exemplo:

    Quero ajudar- lhe ao mximo.Com palavra que exija prclise:O pronome pode ser colocado antes ou depois da locuo. Exemplos:

    Nunca me viram cantar. (antes)No pretendo falar- lhe sobre negcios. (depois)

    OBSERVAO: Quando houver preposio entre o verbo auxiliar e o infinitivo, a colocao do pronome ser facultativa.

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    Por Exemplo:Nosso filho h de encontrar-se na escolha profissional.Nosso filho h de se encontrar na escolha profissional.

    Com a preposio "a" e o pronome oblquo "o" (e variaes) o pronome dever ser colocado depois doinfinitivo.Por Exemplo:

    Voltei a cumpriment-los pela vitria na partida.

    Verbo Principal no Particpio Estando o verbo principal no particpio, o pronome oblquo tono no poder vir depois dele.Por Exemplo:

    As crianas tinham-se perdido no passeio escolar.

    Se no houver fator que justifique a prclise, o pronome ficar depois do verbo auxiliar. Por Exemplo: Seu rendimento escolar tem- me surpreendido.

    Se houver fator que justifique a prclise, o pronome ficar antes da locuo. Por Exemplo: No me haviam avisado da prova que teremos amanh.

    OBSERVAO:na lngua falada, comum o uso da prclise em relao ao particpio. Por Exemplo:Haviam me convencido com aquela histria.No haviam me mostrado todos os cmodos da casa.

    rgos pblicos, entidades no-governamentais e at mesmo internautas engajados aderiram novidade... (1 o pargrafo)

    31. A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima :a) ... que o governo havia fraudado as votaes.b) ... e, cada vez mais, interagem com as chamadas redes sociais.c) Alguns movimentos ecolgicos nasceram em redes...d) Seu sucesso impulsiona o debate sobre o uso de redes sociais na internet ...e) ... intensificando contato direto com eles.

    31. COMENTRIO:A letra B est correta. Veja: aderir... quem adere... adere "a" algo aderir verbotransitivo indireto que pede a preposio "a". bastava procurar outro verbo transitivo indireto no caso, overbo interagir... pois que interage... interage "com" algo ou "com" algum.31. GABARITO DEFINITIVO:B

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    32. A busca por explicaes para os diversos matizes da personalidade ... A mesma regncia assinaladaacima NO est caracterizada na expresso:a) a influncia dos hbitos e do estilo de vida.b) na formao da personalidade.c) produto apenas do ambiente.d) uma reao srie de barbaridades.e) em vrios pases da Europa.

    32. COMENTRIO:A letra incorreta a E. O examinador da FCC trouxe um enunciado um tanto confuso,pois ele pede a incorreta. Cuidado com esses tipos de comendo de questo, qualquer distrao vocpoder perder a questo. Com isso, o concursando (a) tem que manter a calma. Vamos correo: Nasopes A at D a regncia nominal, de acordo com a questo, pede complementos nominais,preposicionados, como tambm a expresso sublinhada no enunciado da questo. J na opo E o termo"pases" vm caracterizado por " da Europa" o qual no complemento nominal, mas um adjuntoadnominal que caracteriza " pases" e que pode ser substitudo por "europeus", por exemplo.32. GABARITO DEFINITIVO:E

    33. O segmento grifado est empregado corretamente em:a) A incompatibilidade da encomenda e a prestao de servios gerou o conflito.b) A curiosidade inata do ser humano.c) Foi sempre devotado pela cincia.d) A sua declarao o indisps com os colegas.e) Compenetrou-se sobre a necessidade de estudar.

    33. COMENTRIO:A letra correta D. Vamos correo:a) A incompatibilidadeda (entre a ) encomenda e a prestao de servios gerou o conflito.

    b) A curiosidade inata do (ao)ser humano.

    c) Foi sempre devotado pela (a) cincia.

    d) A sua declarao o indisps com os colegas. CORRETA

    e) Compenetrou-se sobre (da) necessidade de estudar.33. GABARITO DEFINITIVO:D

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    UNIDADE 11 Significao das palavras

    Esse tema certo para prova do INSS, a FCC em quase todas as provas tem cobrado questes relacionadasa esse assunto. Farei uma explanao do que mais importante.

    SINNIMOS

    So palavras que possuem significados iguais ou semelhantes. Como por exemplo:

    O candidato foi aprovado no concurso do INSS.

    =

    O candidato conquistou sua vaga no concurso do INSS.

    ANTNIMOS

    So palavras que apresentam significados opostos, contrrios. Por exemplo:

    O dia est muito quente, a noite deve esfriar.

    HOMNIMOS

    So palavras que apresentam a mesma pronncia ou grafia, mas significados diferentes.

    Eles foram a sesso do cinema, mas ainda no retornaram. (sesso reunio, entretenimento)

    O departamento de seguridade social foi dividido em trs sees. (diviso)

    HOMNIMOS HOMGRAFOS

    So palavras iguais na grafia e diferentes na pronncia. Por exemplo:

    Almoo () substantivoAlmoo () verbo

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    Jogo () substantivoJogo () verbo

    HOMNIMOS HOMFONOS

    So palavras que possuem o mesmo som e grafia diferente. Exemplos:

    Seo repartioSesso reunioCesso - cederCela quarto de prisoSela arreioCoser costurarCozer cozinharConcerto espetculo musicalConserto ato ou efeito de consertar

    HOMNIMOS PERFEITOS

    So palavras que possuem a mesma pronncia e mesma grafia. Por exemplo:

    Cedo verboCedo advrbio de tempo

    Sela verbo selarSela arreioLeve verbo levarLeve pouco peso

    RELAO DE ALGUNS HOMNIMOS

    Acender pr fogoAscender subir

    Acento sinal grficoAssento tampo de cadeira, bancoAo metalAsso verbo (1 pessoa do singular, presente do indicativo)Banco assento com encostoBanco estabelecimento que realiza transaes financeiras.Cerrar fecharSerrar cortarCesso ato de cederSesso reunio

    Seco/seo - divisoCesto - cesta pequena

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    Sexto numeral ordinalCheque ordem de pagamentoXeque lance no jogo de xadrezXeque entre os rabes, chefe de tribo ou soberanoConcerto sesso musicalConserto reparo, ato ou efeito de consertarCoser costurarCozer cozinharExpiar sofrer, padecerEspiar espionar, observarEsttico imvelExttico posto em xtase, enlevadoEstrato tipo de nuvemExtrato trecho, fragmento, resumoIncerto indeterminado, imprecisoInserto introduzido, inseridoChcara pequena propriedade campestreXcara narrativa popular

    O QUE E PARNIMO?So palavras que possuem significados diferentes e apresentam pronncia e escrita parecidas.

    RELAO DE PARNIMOS

    Absolver perdoarAbsorver sorverAcostumar habituar-seCostumar ter por costumeAcurado feito com cuidadoApurado refinadoAfear tornar feioAfiar amolar

    Amoral indiferente moralImoral contra a moral, devassoCavaleiro que anda a cavaloCavalheiro homem educadoComprimento extensoCumprimento saudaoDeferir atenderDiferir adiar, retardarDelatar denunciarDilatar estender, ampliar

    Eminente alto, elevado, excelenteIminente que ameaa acontecer

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    Emergir vir a tonaImergir mergulharEmigrar deixar um pasImigrar entrar num pasIncipiente principianteInsipiente- corajosoEstdio praa de esporteEstgio aprendizadoFlagrante evidenteFragrante perfumadoIncidente circunstncia acidentalAcidente desastreInflao aumento geral de preos, perda do poder aquisitivoInfrao violaotico relativo ao ouvidoptico relativo visoPeo homem que anda a pPio brinquedoPlaga regio, pasPraga maldioPleito disputa eleitoralPreito homenagem

    POLISSEMIA

    o fato de uma palavra ter mais de uma significao. Vejamos os exemplos:

    O peito do meu p est dolorido.

    A me reclamou de dores no peito ao amamentar seu filho.O peito d franco no estava gostoso.

    DENOTAO

    uso da palavra com seu sentido original, usual. Vejamos os exemplos:

    Gastei todo o dinheiro.

    O mar est brando ao amanhecer.

    CONOTAO

    o uso da palavra diferente do seu sentido original. Vejamos os exemplos:Essa crise financeira decorrente da onda da bolsa de valores.

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    Amanh chover dinheiro.

    34. O para grifado que constitui exemplo de parnimos est em:

    No espao de uma noite, o rio havia transbordado e inundado o quintal da casa.Pela manh, foi possvel constatar a fora destrutiva das guas.

    O rio se convertera em um caudaloso fluxo de guas sujas.O menino se assustou com a violncia barrenta das guas.

    Famlias eminentes podiam ir para o campo, fugindo do bulcio da cidade.Eram iminentes os riscos causados pela inundao das guas barrentas do rio.

    Era urgente a necessidade de obras para a conteno do rio.Havia herosmo na concentrao dos homens que lutavam contra a corrente.

    No pomar atrs da casa havia frutas, entre elas, mangas e cajus.Em mangas de camisa, homens tentavam salvar o que as guas levavam.

    34. COMENTRIO:A letra correta a C. Como dito acima, essas questes so potenciais para carem na

    prova sua prova, fique atento (a). Parnimo, so palavras que possuem significados diferentes e

    apresentam pronncia e escrita parecidas. A letra C apresenta EMINENTE e IMINENTE, a primeira quer

    dizer importante, a segunda o que est prximo para acontecer.

    A letra A no um parnimo, mas sim antnimo, que palavras contrrias (manh X noite).

    A letra B apresenta como significado um sinnimo (caudaloso quer dizer abundante, no guarda relao de

    sentido com violento).

    A letra D tambm tem duas expresses (conteno e concentrao) que no guardam sentido.

    A letra E tem um sentido polissmico, que o fato de uma palavra ter mais de uma significao, pois na

    primeira frase, a palavra MANGA