ligação química (pesquisa google)

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  • 8/8/2019 Ligao Qumica (pesquisa google)

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    Ligao Qumica

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    So as foras de atraco que ligam os tomos de modo a formar substncias mais complexas.

    Podem-se classificar em 3 grandes grupos:

    Ligao inica:refere-se s foras electrostticas que existem entre ies de carga oposta. As

    substncias inicas geralmente resultam da interaco de metais do lado esquerdo da Tabela Peridica

    com elementos no metlicos do lado direito da Tabela (excluindo os gases nobre, grupo 18).

    Ligao covalente:resultam da partilha de electres. Os exemplos mais comuns a ligao entreelementos no metlicos.

    Ligao metlica:encontra-se em metais slidos como o cobre, o ferro e o alumnio. Nos metais, cada

    tomo liga-se a vrios outros tomos vizinhos.

    Ligao Qumica

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    N otao de Lewis

    - Colocar o smbolo do elemento

    - Representar os electres de valncia atravs de pontos ou cruzes;

    Exerccio:Represente por notao de Lewis o Li, Be, B, C, N, O, F e o Ne.

    Verificou-se que os tomos tendem a ganhar, perder ou partilhar electres de modo

    a ter na camada de valncia 8 electres ficando com a configurao electrnica

    do gs nobre mais prximo na Tabela Peridica. R egra do Octeto .

    Exerccio:Represente por notao de Lewis os seguintes compostos inicos:

    LiF; CaO; Li2O, Mg2N3 e o Al2O3.

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    a ligao qumica que se forma por partilha de electres - H:H; Cl:Cl.

    Os electres partilhados esto preferencialmente localizados entre os ncleos. Existem aligaes simples (1 par de electres garante a ligao), duplas (2 pares de electres garantem ligao) e triplas (3 pares de electres estabelecem a ligao).

    Ex: O::C::O, N:::N.

    Polaridade da ligao:ocorre quando um dos tomos exerce uma maior atraco pelos electres partilhados, formando uma carga parcial positivaH e uma carga parcial negativaH

    Electronegatividade: definida como a capacidade que o tomo da molcula tem em atrair electres para si.

    Ligao Covalente

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    G eometria molecular

    o arranjo tridimensional dos tomos numa molcula, que determinado pela orientaorelativa das suas ligaes covalentes. Esta estrutura mantida quer a substncia sejaslida, lquida ou gasosa. um parmetro fundamental para a previso da polaridade da molcula;

    Permite inferir sobre o ti po e intensidade das interaces intermoleculares e como tal prever as propriedades fsicas: (temp. de fuso, de ebulio, a densidade) e propriedadesqumicas dos compostos.

    Experimentalmente determinada pela tcnica de difraco de raios-X . Esta tcnicafornece-nos os comprimentos os ngulos das ligaes.Um mtodo simples que nos permite prever razoavelmente a geometria de uma molculabaseia-se na hiptese de que os pares electrnicos da camada de valncia (contm oselectres envolvidos na formao de ligaes qumicas) de um tomo se repelemmutuamente. Assim numa molcula poliatmica com duas ou mais ligaes entre o tomocentral e os tomos que o rodeiam, a repulso entre os electres de diferentes paresligantes faz com estes tendam a afastar-se o mais possvel uns dos outros. A geometriaque a molcula acaba por adoptar (definida pelas posies de todos os tomos) aquelaque minimiza esta repulso o Modelo de Repulso dos Pares Electrnicos da Camadade Valncia .

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    M todo para previso da geometriasmoleculares (Ex: N O 2-)

    1 . Contar o nmero total de electres de valncia; no exemplo so 5+2x6+ 1 = 1 8.

    2. Definir o tomo central, que usualmente o menos electronegativo; no exemplo

    o azoto.

    3. Determinar o nmero total de electres dos tomos perifricos, considerando quetm a sua camada de valncia completamente preenchida; no exemplo 2x8 =

    16.

    4. Calcula-se o nmero de electres no partilhados pertencentes ao tomo central,

    que corresponde diferena entre o nmero total de electres de valncia

    presentes na molcula ( 1) e o nmero de electres dos tomos perifricos (3); no

    exemplo 18-16 = 2, isto tem 1 par electrnico no ligante, ou um domnio no

    ligante.

    5. Usa-se o M odelo de Re pu lso dos Pares Electrnicos da Camada de Valncia ;

    no exemplo a molcula tem geometria angular (ver quadros).

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    D eterminao da frmulaestrutural

    Associam-se equitativamente os electres de valncia ainda no distribudos,

    pelos tomos perifricos; (18-6 = 12 electres pelos 2 tomos de oxignio);

    Determinam-se as cargas formais de todos os tomos presentes na molcula;

    Minimiza-se a carga formal do tomo central.

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    G eometria de Base

    Nmerode pares

    deelectres

    Forma GeometriaMolecular

    Exemplo

    2Linear BeCl2, HgCl2

    3 Triangular planar BCl3

    4 Tetradrica CH4, NH4+

    5 Bipiramidal trigonal PCl5

    6 Octadrica SF6

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    F ormas moleculares com 4 pares deelectres em volta do tomo central

    Pareselectres em

    ligaes

    Pareselectres no

    ligantes

    Estrutura Geometria

    4 0 Tetradrica;todos osngulos109.5

    3 1 Piramidaltrigonal (Ex:NH3)

    2 2 ngular (Ex:H2O)

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    F ormas moleculares com 5 pares deelectres em volta do tomo central

    Nmero depares emligaes

    Nmero depares noligantes

    Estrutura Geometria

    5 0Trigonal

    bipiramidal (Ex:PCl5)

    4 1 Tetraedroirregular oudistorcido (Ex:

    SF4, XeO2F2;IF4+)

    3 2Em forma de T

    (Ex: ClF3)

    2 3 Linear (Ex: I3-,XeF2)

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    F ormas moleculares com 6 pares deelectres em volta do tomo central

    Nmero depares ligantes

    Nmeros depares noligantes

    Estrutura Geometria

    6 0 Octadrica(todos osngulos com

    90)

    5 1 Pirmidalquadrada (Ex:BrF5, XeOF4)

    4 2 Quadrada plana(XeF4, ICl4-)

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    Excepes regra do octeto

    So principalmente 3:

    (a) Molculas com nmero mpar de electres; ClO2; NO.

    (b) Molculas nas quais um tomo tem menos que 8

    electres; Ex: BF3; NH3BF3.

    (c) Molculas, nas quais, um tomo tem mais que 8electres; EX: PCl5, ICl4-.

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    Estruturas de ressonncia

    Estruturas de ressonncia: so estruturas que representam o mesma substncia. Ex: O 3.

    Exerccio:1- Desenhe as estruturas de ressonncia do io

    2- Qual a ligao S-O mais pequena nas molculas SO 3 ou

    OO O O OO

    2

    23S

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    P olaridade das mol culas e geometriamolecular

    A Polaridade das molculas determina as propriedades fsicas dos compostos, como o ponto de

    fuso e de ebulio.

    Momento dipolar (Q): definido como o produto da carga q pela distncia entre as cargas r ,

    uma medida quantitativa da polaridade de uma ligao qumica. Exprime-se em D (Debye)= 3,33 x 10-30 Cm

    Como exemplo temos a molcula de fluoreto de hidrognio em que se verifica um deslocamento

    de densidade electrnica do H para o F, pois o flor mais electronegativo do que o tomo

    de H. Existe uma separao de cargas que se pode representar por

    H FH H

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    P olaridade nas mol culas

    M olc u las diatmicas:

    1- Com tomos do mesmo elemento so apolares2- Com tomos de diferentes elementos so polares

    M olc u las poliatmicas ; a sua polaridade depende

    1- Polaridade das ligaes2- Geometria molecular

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    M ol culas apolares

    Exemplos de molculas poliatmicas com ligaes polares, mas dada a sua

    geometria o momento dipolar resultante zero, so o BeCl 2; BCl3 CCl4.

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    M ol culas polares

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    Falha na teoria da ligao de Lewis : descreve a ligao qumica como oemparelhamento de dois electres no justificando as diferenas noscomprimentos de ligao e nas energias de dissociao; ex: H-H, 74 pm, 436,4KJ/mol; F-F,142 pm, 142 KJ/mol

    Existem 2 teorias semelhantes, baseadas na M ecnica Q untica , que servempara descrever a formao de ligaes covalentes e a estrutura electrnica dasmolculas:

    Teoria do Enlace da Valncia: postula que os electres numa molcula ocupam

    orbitais atmicas dos tomos individuais formando-se a ligao quando estas sesobrepem;

    Teoria das Orbitais Moleculares: pressupe a formao de orbitais molecularesa partir das orbitais atmicas.

    Mecnica quntica e ligao covalente

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    T eoria do Enlace da Valncia(I)

    F ormao da molcula de hidrognio: A ligao covalente na molcula de H2 (H-H) forma-se devido sobreposio espacial (ou seja coalescncia) de duas orbitais1s dos tomos de H.

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    F ormao da mol cula de fluor ( F 2)

    F

    2 p

    F

    2 p

    +

    F

    -F

    Teoria do Enlace da Valncia (II)

    + + +

    I

    1 s

    F

    2 p

    - F

    Formao da molcula de cido fluordrico

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    H ibridao de orbitais atmicas: souma mistura de orbitais

    (1) Hibridao sp3 no tomo de carbono; Ex: CH4, NH3

    2s 2p

    2s 2p

    2sp3

    Formam-se orbitais hbridas sp3 (no caso acima no tomo de carbono) a partir

    de orbitais s e p para descrever a formao de ligaes qumicas, quando o

    modelo RPECV prever o arranjo tetradrico dos pares de electres.

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    (2) Hibridao sp no tomo de Be, Ex: BeCl2

    2s 2p

    2s 2p

    sp

    Outros exemplos de outros tiposde hibridao

    (3) Hibridao sp2 no tomo de B; Ex: BF3

    2s 2p

    2s 2p

    sp2 2p orbital vazia

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    (4) Hibridao de orbitais s, p e d no tomo de enxofre; Ex: SF6

    3s 3p

    3s 3p

    sp3d2

    3d

    3d

    3d vazias

    Exercicio:

    1-Preveja se cada uma das seguintes molculas possui momento dipolar ou

    se, pelo contrario so apolares: a) IBr b) BF3 c) CH2Cl2 d) SO2

    2- Determine o estado de hibridao do tomo central (sublinhado) de cada

    uma das seguintes molculas: a) HgCl2 b) AlI3 c) PF3

    Outros exemplos de outros tipos dehibridao

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    H ibridao em mol culas com ligaes duplase tripla (I)

    C CH

    H

    HH Geometria plana

    Ex: C2H4 (etileno)

    Podemos justificar a geometria e as ligaes no etileno se admitirmos que cada

    tomo de carbono tem uma hibridao sp 2.

    Da coalescncia lateral das duas orbitais 2p z dos dois tomos de carbono, forma-

    se a ligao T

    C2H4 tem uma ligao dupla C=C em que as duas ligaes covalentes so diferentes: uma ligao sigma ( W)e a outra uma ligao pi ( T ).

    Ligao sigma (W): forma-se quando as molculas coalescem de topo para formar uma ligao covalente, anuvem electrnica resultante est concentrada entre os ncleos dos tomos envolvidos na ligao.

    Ligao pi (T ): forma-se quando a ligao formada por orbitais que coalescem lateralmente, tem a nuvemelectrnica concentrada acima e abaixo do plano dos ncleos dos tomos envolvidos na ligao.

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    EX2:. C2H2; acetileno, tem geometria linear

    Podemos explicar a sua geometria e ligaes se admitirmos que cada tomo de carbono tem

    uma hibridao sp. As 2 orbitais hibridas sp de cada tomo de carbono formam uma ligao

    sigma com o outro tomo de carbono. Alm disso formam-se duas ligaes p por coalescncia

    lateral das duas orbitais 2p y a 2pz no hibridas.

    Regra: C=C, a sua hibridao sp 2

    , a sua hibridao spC C

    Exerccio:Descreva as ligaes qumicas na molcula de formaldedo;

    H2CO

    Hibridao em molculas com ligaes duplas etripla (II)

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    T eoria das Orbitais M oleculares

    As ligaes covalentes resultam da interaco das orbitais atmicas envolvidos

    na ligao e esto associadas molcula como um todo, ou sejam formam

    orbitais moleculares.

    Quando 2 orbitais atmicas coalescem formam duas orbitais moleculares umaligante e outra anti-ligante .

    Se colocarmos os electres numa orbital molecular ligante obtemos uma

    ligao covalente estvel. Se colocarmos os electres numa orbital molecular

    antiligante resulta uma ligao instvel.

    Nas orbitais moleculares ligantes, a densidade electrnica mxima entre os

    ncleos dos tomos envolvidos na ligao. Por outro lado, nas orbitais

    moleculares antiligantes, a densidade electrnica entre os ncleos mnima

    (zero) numa determinada zona entre os ncleos dos tomos.

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    Coalescncia das orbitais s

    Para o caso dasorbitais s elas interactuam e produzem duas

    orbitais molecularessigma, uma ligante e outra antiligante;

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    Coalescncia das orbitais p

    Para o caso das orbitais p elas podem interactuar entre si de duas formas:

    1- Se as orbitais se aproximarem de topo, produzem-se duas orbitais moleculares

    sigma, uma ligante e outra antiligante;

    2- Se coalescerem lateralmente para dar origem a duas orbitais moleculares pi,

    uma ligante e outra antiligante

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    A distribuio dos electres pelas vrias orbitais moleculares. Segue as mesmas regras que a

    distribuio electrnica nos tomos.

    Regras que ajudam a compreender as estabilidades das orbitais moleculares:

    - O nmero de orbitais moleculares que se forma sempre igual ao nmero de orbitais atmicas que secombina- Quanto mais estvel for a orbital molecular ligante, menos estvel ser a orbital molecular antiligantecorrespondente

    - Numa molcula estvel, o nmero de electres em orbitais moleculares ligantes sempre superior ao nmerode electres em orbitais moleculares antiligantes;

    -Tal como uma orbital atmica, cada orbital molecular pode acomodar, no mximo, dois electres com spinsopostos, de acordo com o principio de excluso de Pauli

    - Quando se preenchem orbitais moleculares com a mesma energia, o arranjo mais estvel o previsto pelaregra de Hund; isto os electres ocupam estas orbitais moleculares com spins paralelos;

    - O nmero de electres nas orbitais moleculares igual soma de todos os electres presentes nos tomosenvolvidos na ligao.

    -Para avaliar a fora da ligao calculamos a ordem de ligao (PAB)

    ligantesdupletosden2

    Memelectres-Memelectres B

    !!

    Configuraes das orbitais moleculares

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    a carga que resulta, quando os electres na ligao covalente, est deslocada no sentido do tomo mais

    electronegativo. No corresponde s cargas reais nos tomos excepto no caso de substncias inicas.

    Regras para determinar o nmero de oxidao:

    1-O nmero de oxidao de um elemento na sua forma elementar zero; Ex: Na, N2, P4.

    2-O nmero de oxidao do io monoatmico o mesmo que a sua carga.

    3- Em compostos com diferentes elementos, o elemento com maior electronegatividade atribuda carga

    negativa igual sua carga em compostos inicos do elemento;

    4- A soma dos nmeros de oxidao igual a zero para um composto electricamente neutro e numa

    espcie inica igual carga geral

    Notas: metais alcalinos - +1 ; metais alcalino-terrosos - +2, fluor - -1, oxignio - -2; excepo para o

    perxido ( ) que 122O

    N meros de oxidao (I)

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    Exerccio:Determine as formas de estrutura usando a TOM:

    a) NH3 b) H2O c)H2O2 d) BF3 e)CO f) PCl5 g) ClO3-

    h) O3 i) N2H4

    Exerccio: Determine o estado de oxidao do enxofre em cada um dos

    compostos: (a) H2S; (b) S8; (c) SCl2; (d) Na2SO3, (e) SO42-, (f) P2O5; (g)Cr 2O72-

    (h) SnBr 4; (i) BaO2.

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    F oras Intermoleculares

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    F oras Intermoleculares

    (def:) so as foras atractivas entre as molculas

    Asseguram a existncia dos estados condensados da matria: lquido

    e slido;So as principais responsveis pelas p ro priedades fsicas da matria:

    ponto de fuso e ponto de ebulio;

    So mais fracas que as foras intramoleculares, portanto a

    evaporao de um lquido requer muito menos energia do que anecessria para partir as ligaes dentro das molculas do lquido.

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    T ipos de F oras Intermoleculares

    Foras de Van der Waals

    dpolo-dpolo

    dpolo-dpolo induzido

    foras de disperso

    Foras io-dpolo

    Ligao de hidrognio

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    F oras de dpolo-dpolo

    So foras que actuam entre molc u las polares . Quanto

    maiores forem os momentos dipolares e mais pequenas foremas molculas, maior a fora. As molculas tendem a alinhar-

    se de tal modo que, em mdia a interaco atractiva mxima.

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    Ocorrem entre um io (um catio ou um anio) e uma molcula

    polar;

    A sua intensidade depende da ( 1) carga, do (2) tamanho do io, do

    (3) momento dipolar e (4) tamanho da molcula;

    Como os caties so mais pequenos que os anies (quando

    isoelectrnicos) e no caso das cargas serem iguais em valores

    absolutos, a interaco de um catio com um dpolo mais fortedo que a de um anio.

    Foras io-dpolo

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    D polos instantneos ocorrem por exemplo no tomo de He, em que

    os electres movem-se a uma certa distncia do ncleo, pelo que em

    qualquer instante provvel que o tomo tenha um momento dipolar

    criado pelas posies especficas dos electres.

    As foras atractivas que surgem como resultado destes dpolos

    instntaneos designam-se por foras de disperso ou foras de

    London.

    As foras de disperso aumentam com a massa molar , podendo ser

    iguais ou superiores s foras dpolo-dpolo entre molculas polares.

    D polos instantneos

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    F oras io - dpolo induzido e dpolo - dpolo

    induzido

    Se colocarmos um io ou uma molcula perto de um tomo neutro (ou

    de uma molcula apolar), a distribuio electrnica do tomo (ou

    molcula) fica distorcida pela fora exercida pelo io ou pela molcula

    polar, forma-se o dpolo induzido.A interaco atractiva entre um io e o dpolo induzido chama-se

    interaco io - dpolo induzido

    A interaco atractiva entre uma molcula polar chama-se dpolo-

    dpolo induzido.

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    1. Da carga do io;

    2. Da polarizibilidade do tomo neutro ou da molcula. Polarizibilidade (def.)

    facilidade com que a distribuio electrnica do tomo neutro (ou molcula) pode ser

    distorcida.

    Tabela 1:Temperaturas de fuso de compostos apolares semelhantes

    A probabilidade de um momentodipolar ser induzido depende

    Composto Temperatura de fuso (C)CH4 -182,5C2H6 -183,3CF4 -150,0CCl4 -23,0CBr 4 90,0CI4 171 ,0

    CH3F -141 ,8

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    F IM