lição bíblica (fé e obras - tiago) - 3 trimestre de 2014 - mestre.pdf

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    y mm ^

    Fe e ObrasEnsinos de Tiago para umaVida Crist Autntica

    .cpad.com.br

    J o v e n sA du l to s^

    http://www.cpad.com.br/http://www.cpad.com.br/
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    O SEGREDO DA SUA VITRIAAO SEUAECANCE!

    J ohn C . M a x w e l l

    S VEZES VOCE

    GANHA,As VEZES VOC

    Treinador de lderesStan Toler e Larry Gilbert

    Estel ivrocomparti lhainformaes

    queoajudaroaestimularsua

    congregaoparaomin is tr io

    ativo,evocaprenderafi losofia

    do m inistrio dasequ ipesde ao

    que revolucionar sua igreja local.Aprendaaver vocmesmono

    scomo jogador, mastambm

    como t re inador quepode

    revelarosdonsdeseus

    companheirosdeequipe.

    s vezes voc ganha,s vezes voc aprende

    John Maxwell

    EmAsvezesvocganha,s

    vezesvoc aprende , Dr. Maxwell

    exploraasmaiscomunslies

    que ns podemos ap rendercom

    aexper inciadaperda. Aprendernofci l emmomentosdif ceis.

    Istoexigediscipfinaparafazer

    acoisacertaquantotudoest

    errado. Este l ivro ofereceo mapa

    parafazermosexatamenteisto.

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    Comentrio: ELIEZER DE LIRA E SJLVALies do 3o Trimestre de 2014 CP>

    Disponvel tambm em

    VERSO DIGITALwww. cp ad. com .br/e seala do minica l

    Lio 1

    Tiago F Que Se Mostra Pelas ObrasLio 20 Propsito da Tentao 10

    Lio 3A Importncia da Sabedoria Humilde 18

    Lio 4Gerados Pela Palavra da Verdade 26

    Lio 5O Cuidado ao Falar e a Religio Pura 33

    Lio 6A Verdadeira F No Faz Acepo de Pessoas 41

    Lio 7A F se Manifesta em Obras 48

    Lio 8O Cuidado com a Lngua 56

    Lio 9A Verdadeira Sabedoria se Manifesta na Prtica 62

    Lio 10O Perigo da Busca pela Autorrealizao Humana 69

    Lio 110 Julgamento e a Soberania Pertencem a Deus 76

    Lio 12Os Pecados de Omisso e de Opresso 83

    Lio 13A Atualidade dos ltimos Conselhos de Tiago 90

    i e s B b l i c a s 1

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    3BLICASPublicao Trime stralda Casa Publicadoradas Assembleias de Deus

    Presidente da Conveno Geraldas Assembleias de Deus no Brasil

    Jos Wellington Bezerra da Costa _Presidente do ConselhoAdministrativoJos Wellington Costa JniorDiretor ExecutivoRonaldo Rodrigues de SouzaGerente de PublicaesAlexandre Claudino CoelhoCon sultoria Doutrinria e TeolgicaAntonio Gilberto e Claudionor de Andrade

    Gerente FinanceiroJosaf Franklin Santos BomfimGerente de ProduoJarbas Ramires SilvaGerente ComercialCcero da Silva

    Gerente da Rede de LojasJoo Batista Guilherme da SilvaChefe de Arte & Design Wagner de Almeida

    Chefe do Setor de Educao Crist Csar Moiss CarvalhoRedatoresMarcelo de Oliveira e Telma BuenoDesigner GrficoMarlon SoaresCapaFlamir Ambrsio

    Av. Brasil, 34.401 - Bangu

    Rio de Jan eiro - RJ - Cep 21 85 2/0 02Tel.: (21) 2406 7373Fax: (21) 2406-7 326

    mm?

    AM AZ ON AS : Rua Barroso, 36 - Centro - 69010-050 - Manaus- AM - Tel.: (92) 2126-6950 - E-mail: m a n a u s @ c pa d . c o m .b rGerente: Ricardo dos Santos SilvaBA H IA: Av. Antonio Carlos M agalhes, 4009 - Loja A - 40280-000- Pituba - Salvador * BA - TeL: (71) 2104-5300 - E-mail: [email protected] - Gerente: Mauro Gomes da SilvaBRASLIA: Setor Comercial Sul - Qd. 5, BI. C, Loja 54 - GaleriaOuvidor - 70305-91 8 - Braslia-DF - Telefax: (61) 2107-4750 - E-mail:[email protected] Gerente: M arco Aurlio da Silva

    ESPRITO SANTO: Rod. do Sol, 5000 - lojas 1074 e 1075 - Praia de Itape-rica - 29102-020 - Vila Velha - ES -Tel (27) 3202-2723 - Gerente : Franci scoAlexandre/erre i raMA RAN HO : Rua da Paz, 428, Centro, So Luis-MA-65020-45 0-Tel.:(98) 3231-6030/2108 -8400- E-mail: saoluis@ cpad.co m.br- Gerente:Eliel Albuquerque de Aguiar JuniorMIN AS G ER AI S: Rua So Paulo, 3371 - Loja 1 - Centro - 30170-131- Belo Horizonte-MG - Te l.: (31) 3431-4 000 - E-mail: [email protected] - Gerente: Williams Roberto FerreiraPA RA N : Rua Senador Xavier da Silva, 450 - Centro Cvico - 80530-060- Curitiba - PR - Tel.: (41) 2117-7950 - E-mail: [email protected]: Maria Madalena Pimentel da SrlvaPERNAMBUCO: Av. Dantas Barreto, 1021- So Jos - 50020-000 -Recife-P E - Te l.: (81) 34 24- 660 0 / 2 128- 4750 - E-mail: [email protected] .br - Gerente: Edgard Pereira dos Santos JuniorR I O D E JA NE I R O :Vic en te de Ca rva lho : Av. Vicente de Carvalho, 1083 - Vicente de Carvalh o - 21210-000 - Rio de Jan eiro - KJ -Tel. : (21) 2481-2101 / 2481-2350- E-mail: [email protected] - Gerente: Severino Joaquimda Silva FilhoN ite r i: Rua Aurelino Leal, 47 - lojas A e B - Centro - 24020-110 -Niteri - RJ -TeL : (21) 2620 -43 18/ 2621-4038 - E-mail: [email protected] .br - Gerente: Eder CalazansNova Iguau: Av. Governador Amaral Peixoto, 427 - loja 101 e103 - Galeria Veplan - Centro - 26210-060 - Nova Iguau - RJ -Tel.: (21)2667-4061 / 2667-8163 - E-mail: [email protected] - Gerente:Patrick de OliveiraC en tro : Rua Prime iro de Maro, 8 - Centro - Rio de Janeiro-RJ - Tel:(21) 2509-3258 / 2507-5948 - Gerente: Silvio TomSho pp ing Jar d im Gu ad alup e: Av. Brasil, 22.155, Espao Comercial115/01 - Guad alupe - Rio de Janeiro-RJ - TEL : (21) 3369-2 487 - E-mail:[email protected] - Gerente: Jucileide Gomes da SilvaSAN TA C AT AR INA : Rua Sete de Setembro, 142 loja 1 - Centro -88010-060 - Florianpolis-SC - Tel.: (48) 3225-3923 / 3225-1128- E-mail: [email protected] Gerente: Geziel Vieira DamascenoSO PAU LO: Rua Conselheiro Cotegipe, 2T0 - Belenzinho - 03058-000 - So Paulo-SP - Tel: (11) 2198-2702 - E-mail: [email protected] Gerente: Jefferson de FreitasFL RID A: 393 9 North Federal Highway - Pompano Beach, FL - 33064- USA - Te l.: (954 ) 941-9588 / 941-40 34 - Site: www.editorialpatmos .com - Gerente: Jonas MarianoD i s t r i bu i do r :C EA R : Rua Senador Pompeu, 834 loja 27 - Centro - 60025-000- Fortaleza - CE - Tel.: (85) 3231-3004 - E-mail: [email protected]: Jos Maria Nogueira LiraP A R : E .L .GOU VEIA - Av. Gov. Jos M alcher 1579 - Centro -66060-230-Belm-PA-Tel.:(91)3 222-796 5-E-mail: [email protected] .br - Geren te: Benedito de Moraes Jr.JAPO: Gunma-ken Ota-shi Shimohamada-cho 304-4 T 373-0821-TeL: 81-276-48-8131 / 81-8942-3669 Celular (81) 90 8942-3669E-mail: [email protected] Gerente: Joelma Watabe BarbosaLISB O A - C PU : Av. Almirante Gago Coutinho 158-1 700-030 - Lisboa-Portugal -Tel.: 351-21-842-9190/351-21-840-9361 - E-mails:[email protected] Site: www.capu.ptMA TO G ROS SO: Livra ria Assemblia de Deus -Av. Rubens de Mendona, 3.500 - Grande Templo - 78040-400 - Centro - Cuiab - MT- Telefax: (65) 644-2136 - E-mail: hel [email protected]: Hlio Jos da SilvaM INA S G ER AI S: Nova Sio - Rua Jarbas L. D. Santos, 1651 - Ij.l02- Shopping Santa Cruz - 36013-150 - Juiz de Fora - MG - Tel.: (32) 3212-7248/3236-8757E-mail: [email protected] Gerente: Daniel Ramos de OliveiraSO PAU LO: S OCEP - Rua Floriano Pe ixoto, 103 - Centro - Sta. BrbaraDOeste - SP - 13450-970 - Tel.: (19) 3459-2000E-mail: vend as@ socep.co m.br- Gerente: Antnio Ribeiro Soares

    TELEMARKETING(de 2a 6a das 8h s 18h e aos sbados das 9h s 15h)

    Rio de Jan ei ro : (21) 3171-2723C e n t ra r de A te n d im e n t o : 0 8 0 0 - 0 2 1 7 3 7 3 ( li ga o g r a tu i ta )

    Igrejas / C otas e Assinatura s - ramal 2Colportores e Logistas - ramal 3

    Pastores e demais clientes - ramal 4SAC (Servio de Atendimento ao Consumidor) - ramal 5

    L I V R A R I A V I R T U A L : w w w . c p a d . c o m . b rOuvidoria: [email protected]

    L IVRARIAS CPAD

    CMD >

    2 i e sB b li ca s

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.editorialpatmos/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.capu.pt/mailto:[email protected]:[email protected]://www.cpad.com.br/mailto:[email protected]:[email protected]://www.cpad.com.br/mailto:[email protected]:[email protected]://www.capu.pt/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.editorialpatmos/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    Lio 16 de Julho de 2014

    FQueSeM o s t r a P e l a s O b r a s

    A ssim tambm a f, se no tiveras obras, morta em si mesma

    (Tg 2.17).

    VERDADE PRATICA

    A nossa f tem de produzir frutosverdadeiros de amor, do contrrio,ela se apresenta falsa.

    HENOS SUGERIDOS 18, 47, 93

    LEITURA DIARIA

    Segunda - Hb 10.24As boas obras devem ser estimuladas

    Tera - 1 Tm 6.1 7-19

    As boas obras e as riquezas do mundoQuarta - Tg 2.14-1 7 possvel haver f sem as obras?

    Quinta - Ef 2.8,9No somos salvos pelas boas obras

    Sexta - Ef 2.10Salvos praticam boas obras

    Sbado - Rm 12.9,10Amor cordial e fraterno

    i e sB b l i c a s 3

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    L E I T U R A B B L IC AEM C L A S S E

    Tiaig 2.14-26

    INTERAO

    1 4 - Meus irmos, que aproveitase algum disser que tem f e notiver as obras? Porventura, a f

    pode salv-lo?15 - E, se o irmo ou a irm estiverem nus e tiverem falta demantimento cotidiano,16 - e algum de vs lhes disser:Ide em paz, aquentar-vos e fartai--vos; e lhes no derdes as coisasnecessrias para o corpo, que

    proveito vir da?1 7 - Assim tambm a f, se no

    tiver as obras, morta em simesma.1 8 - Mas dir algum: Tu tens af, e eu tenho as obras; mostra- -me a tua f sem as tuas obras, eeu te mostrarei a minha f pelas minhas obras.19 -Tu crs que h um s Deus?Fazes bem; tambm os demnioso creem e estremecem.2 0 - Mas, homem vo, queres

    tu saber que a f sem as obras morta?21 - Porventura Abrao, o nosso pai, no foi justificado pelasobras, quando ofereceu sobre oaltar o seu filho Isaque?2 2 - Bem vs que a f cooperoucom as suas obras e que, pelas obras, a f foi aperfeioada,2 3 - e cumpriu-se a Escritura, quediz : E creu Abrao em Deus, e foi-

    -Ihe isso imputado como justia,e foi chamado o amigo de Deus.2 4 - Vedes, ento, que o homem justifica do pelas ob ras e nosomente pela f.2 5 - Ede igual modo Raabe, a meretr iz, no foi tambm justificada

    pela s obras, quando re colheu os emissrios e os despediu poroutro caminho?2 6 - Porque, assim como o corpo

    sem o esprito est morto, assim tambm a f sem obras morta.

    F e ob ra s: Ensinos de Tiago pa ra uma Vida C rist A ut nt ica o tem a deste t r imes t re ! Por tan to , e s tudaremos aEpstola de Tiago. O comentarista o

    p a s to r E lie zer de L ira e S ilv a , con fe

    rencista de Escolas Bbl icas e diretordo projeto m iss ion rio Ide E nsinai em Moambique , fr i ca .

    Ao le r a E p s to la U n iversa l de T ia go ch e g a m o s c o n c lu s o de qu eo Evange lho no admi te uma v ida c r i s t acompanhada de um d i scurso d e s a s s o c i a d o d a p r t i c a . A n o s s a f deve se r con f i rmada a t ravs da s ob ra s . Ca ro p ro f e s so r , d e mane i ra p ro fu n d a , estu de esta ep sto la , po is ,temos um grande desa f io : convencer os nossos alunos de que vale a pena l evar es tes ens inamentos at as l t i mas consequnc ias .

    OBJETIVOS___

    Aps a aula, o aluno dever estar

    apto a:Descrever as questes de autoria,local, data e de stinatrio da epstola.

    Entender o propsito da epstola.

    Destacar a atualidade da epstola.

    ORIENTAO PEDAGGICA

    Prezado professor, para iniciar o estudo da Carta de Tiago sugerimos que

    reproduza o esquema da pgina seguintena lousa, ou em cpias, conforme assuas possibilidades. O esquema um

    esboo da epstola a ser estudada. Ele vaiau xil iar na anlise pano rmica da carta.

    Neste esquema ainda constam informaes como: a estrutura da epstola,

    autoria, tema, data e uma consideraopreliminar. Tenha uma boa aula!

    4 i e sB b l i c a s

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    INT RO DU O

    Neste trime stre, estudarem osa mensagem de Deus entregue

    aos santos i rmos do primeirosculo por intermdio de Tiago,o irmo do Senhor. Assim podeser resumida a Epstola universal de Tiago:u m a c a r t a d e c o n s e lhos prticos para umavid a b em -sucedida e deacordo com a Palavrad e D e u s . A e s p i r i t u a l idade super f i c ia l , aausncia de integridade, a carncia de perseverana e a insu f i c inc ia dacompaixo para com o prximo

    P A L A V R A - C H A V E

    F : Conf iana a bsoluta em algum.

    A p rim e ira das tr s virtudes teologais :

    f , esperana e

    so cara ctersticas que permeiamo cam inh o de m u i tos c ren te sdos d ias modernos . O es tudodessa epstola relevante paraos nossos dias, pois contempla aoportunidade de aperfe ioarmos

    o nosso relacionamento com Deuse com o prximo, levando-nosa compreender que a f sem as

    t obras m orta (Tg 2.17).

    I - AU TO RIA,LOCAL, DATA

    E DESTINATRIOS (Tg 1.1)

    amor.

    1. Autoria.meiro lugar, precisodestacar o fato de queh, em o Novo Testa

    mento, a meno de quatro pessoas com o nome de Tiag o: Tiago ,

    li.Eli.IV.v.

    VI.

    ESBOO DA CARTA DE TIAGO

    Saudaes (1.1)

    As provaes e seu Benefcio (1.2-1 8)Aceit-las como Meio de Crescimento (1.2-4)Orar por Sabedoria ao Lidar com Elas (1.5-8)Regozijar-se pelo seu Efeito Nivelador nas Pessoas (1 .9-1 2)Reconhecer a Diferena entre Provao e Tentao (1.1 3-1 8)Ouvir a Palavra e Pratic-la (1.1 9-27)Ser Imparcial e Demonstr-lo (2.1 -1 3)Professar a F e Comprov-la (2.14-26)Reconhecer Ardis e Evit-los (3.1 5.6)A Lngua Desenfreada (3.1-1 2)A Sabedoria Terrena (3.1 3-1 8)A Conduta Pecaminosa (4.1-1 0)

    Falar.Mal de um Irmo (4.11,12)O Mal da Presuno (4.1 3-1 7)A Riqueza Egosta (5.1-6)Virtudes Crists e sua Prtica (5.7-20)Pacincia e Constncia (5.7-1 1)Genuna Honestidade (5.12)A Orao Eficaz pelos Enfermos (5.13-18)Restaurando os Desviados (5.1 9,20)

    Cons ideraes Pre l iminares : Tiago classificada como epstola universal porquefoi originalmente escrita para uma comunidade maior que uma igreja local. A saudao: s doze tribos que andam dispersas (1.1), juntamente com outras referncias(2.1 9,21), indicam que a epstofa foi escrita inicialmente a cristos judeus que viviamfora da Palestina. possvel que os destinatrios fossem os primeiros convertidos emJerusalm, que, aps a morte de Estvo, foram dispe rsos pela persegu io (At 8.1) ata Fencia, Chipre, Antioquia da Sria e alm (At 11.1 9).

    Texto extrado da Bblia de Estudo Pe ntecostal',editada pela CPAD.

    i e s B b l i c a s 5

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    r

    pai de Ju d as , no o Isca riote s, (Lc6 .16) ; T iago, f i lho de Zebedeue irmo de Joo (Mt 4.21; 10.2;Mc 1.19, 10.35; Lc 5.10; 6.14; At.1.13; 12.2); Tiago, filho de Alfeu,um dos doze discpulos (Mt 10.3;

    Mc 3.18; 15.40; Lc 6.15; At 1.13) e,finalme nte, Tiag o, o autor da epstola, que era filho de Jos e Mariae meio-irmo do no sso Sen hor (Mt1.18,20). Ap s firm ar os passos naf e testem unh ar a ressurreio doFilho de Deus, o irmo do Senhorliderou a Igreja em Jerusalm (At15.13-21) e, mais tarde, foi con

    siderado apstolo (Cl 1.19). Pelar iqueza doutr inr ia da carta , o autor no po deria ser outro Tiag o,

    Iseno, o irmo do Senhor e lderda Igreja em Jerusalm.

    2. Local e data. Embora amaioria dos bibl istas veja a Palest ina, e mais especi f icamente

    I Jeru sa lm , como loca i m ais in-| d icado de produo da ep sto la ,? tal informao desconhecida.

    Sobre a da ta , t r a tando- se dop e r o d o a n t i g o d a e r a c r i s t ,s e m p r e s e r a p r o x i m a d a . P o ressa razo , a Bb l ia de Estudo

    1 Pentecos ta l data a produo da

    carta de Tiago entre os anos 45a 49 d .C . , ap rox imadamente .

    3. Destinatrio. s dozetribos que andam dispersas (Tg1.1). H m uito a estru tur a po lticade Israel perdera a configuraode diviso em tribos. Assim, emo Novo Testamento, a expressodoze tribo s um recu rso ling us

    tico que faz aluso , de form a figu rativa, nao inteira de Israel (Mt19.28; At 26 .7; Ap 21.12). Tod avia,ao usar a frmula doze tribos,na verdade, Tiago refere-se aoscristos dispersos na Palestina evariad as igrejas estab elecidas em

    ou tras regies, isto , todo o povode Deus espalhado pelo mundo.

    SINOPSE DO TPICO (1)

    O autor da epstola Tiago,o m eio-irmo d e jes u s. A carta foiescr ita provavelm ente em Je rus alm, entre os anos 45 e 49 d.C. edirigida aos cristo s d isperso s daPalestina bem como as igrejas deoutras regies.

    RESPONDA

    1. Quem o autor da Epstola de

    Tiago?2. Quem so os d estina t rio s da Epstola de Tiago?

    II - O PRO P SITO DA EPSTOLA DE T IAGO

    1. Orientar. Em um tempomarcado pela falsa espiritualidadee egosmo, as orientaes de Tiago so relevantes e pertinentes.Isso porque a Escritura nos revelao servio a Deus como a prticaconcreta de atitudes e comunho:guardar-se do sistema mundano( e n g a n o , f a l s i d a d e , e g o s m o ,etc . ) e amar o prximo. Assim,atravs de orientaes prticas,Tiago a lmeja fortalecer e consolaros cristos, exortando-os acerca

    da profundidade da verdadeira ,pura e imaculada re l igio paracom Deus a qual : a) visitar osrfos e as vi va s nas tribu laes;b) no fazer acepo de pessoase c) guardar-se da corrupo domundo (Tg 1.27).

    2. Consolar. Numa cul tura onde no se dobrar a Csar,

    honrando-o como divindad e, significava rebelio autoridade maior,os crentes antigos foram impiedosamente perseguidos, humilhados

    6 i e s B b l i c a s

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    e mortos. Entretanto, a despeitode perder emprego, pais, filhos esofrer martrios em praas pblicas, eles se mantiveram fiis aoSenhor. Por isso, a epstola , aindahoje, um blsamo para as igrejas

    e crentes perseguidos espalhadospelo mundo (Tg 1.17,18; 5.7-11).3. Fortalecer. Alm das

    perseguies cruis , os crenteseram explorados pelos r icos ede f raudados e a f l ig idos pe lospatres (Tg 5 .4) . Apesar de aPalavra de Deus condenar comveem ncia essa prtica m undana,

    infel izmente, ela ainda muitoatual (Ml 3.5; Mc 10.19; 1 Ts 4.6 ).A Ep stola de Tiag o no foge tra dio proftica de condenar taisabusos, pois, alm de exp or o ju zo divino contra os explorad ores,o meio-irmo do Senhor exo rta ossantos a no desanimarem na f,pois h um Deus que contemplaas ms atitudes do injusto e certamente cobrar muito caro porisso. A queda de quem explora otrab alhado r no tard ar (Tg 5.1-3).

    SINOPSE DO TPICO (2)

    O propsito geral da ep stolade Tiago era orientar, consolar efortalecer a Igreja de Cristo que

    estava sendo perseguida.RESPONDA

    3. Segundo a l io, quais so os p ropsito s da Ep s to la de Tia go?

    I I I - ATUALIDADE DA EPSTOLA

    1. Num tempo de superfi

    cialidade espiritual. Outro propsito da epstola levar o leitora um relacionamento mais ntimocom Deus e com o prximo. A

    A epstola de Tiago um blsamo pa ra as igre jas

    e crentes perseguidos espalhados pelo m undo .

    Eliezer de Lira

    REFLEXO ______

    carta traz diversas c i taes doSermo do Monte como prova deque o au tor est em plena concordn cia com o ensino de Jesu s C risto. Tiago chama a ateno para averdade de que se as orientaesde Jesus no forem praticadas, oleitor esta r fora da boa, perfeitae agradve l vontade de Deus .Portanto, a Igreja do Senhor nopode abandonar os conse lhosd iv inos para desenvo lve r umaespiritualidade sadia e profunda.

    2. Num tempo de confuso entre salvao pela fou salvao pelas obras. O

    leitor desavisad o pode pe nsa r quea Epstola de Tiago contradiz oapstolo Paulo quanto doutrinada salvao mediante a f. Nostempos apostlicos, falsos mestres torceram a doutrina da salvao pela graa proclam ada peloapstolo dos gentios (2 Pe 3.14-16cf. Rm 5.206.4) . Entretanto, a

    Epstola de Tiago evidencia queno se pode faz er sep arao entrea f e as ob ras. Ap esa r de as obrasno garantirem a salvao, a suamanifestao d testemunho daexp erinc ia salvf ica do crente (Ef2.10; cf. Tg 2.24).

    3. Uma f posta em prtica. Muitos dizem ser disc pulos

    de Cristo, mas esto distantesd a s v i r t u d e s b b l ic a s . E s te sno ev idenc iam sua f por intermdio de suas at i tudes . Os

    i e sB b l i c a s 7

    *ra

    a

    r.

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    pseudodisc pulos visam os seusin te re s ses pa r t i cu l a re s e noa g lr ia de Deus . P rec i samosurgentemente prior izar o Reinode Deus e a sua ju st ia (Mt 6.33 ).T iago nos ens ina , ass im como

    Joo Batista (Lc 3.8-14), que prec isamos produz i r f rutos d ignosde arrependimento .

    SINOPSE DO TPICO (3)

    Num tempo de superficialidade espiritual e de confuso entresalvao pela f e ' salvaopelas obras, a epstola de Tiago

    uma m ensagem atual sobre a fposta em prtica.

    RESPONDA

    4. O que provam as vrias citaesdo Sermo da Montanha na Esp-tola de Tiago?

    5 . Por que no podemos fazer separao entre a f e as o bras?

    CONCLUSO

    Como em toda a Escritura Sagrada, a Epstola de Tiag o um farol

    acesso e permanentemente atual.Ela nos alerta contra a mediocridadeda vida supostamente crist e nosexo rta a faze r das Escrituras o nossopo dirio. Jesus Cristo sempre foizeioso pelo bem estar do seu rebanho (Jo 10.10). Em todas as pocasEle o bom pastor que cuida dassuas ovelhas (Jo 10.11). do inte

    resse do Mestre que os discpulosvivam em harmonia e amor mtuo,af im de no trazerem escndalo aosde dentro e, muito menos, aos defora (1 Co 10.32). E no nos esqueamos: A religio pura e imaculadaa f que se mostra atravs de nossasprticas e obras.

    8 i e s B b l i c a s

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    r AUXLIO BIBLIOGRFICOVOCABULRIO

    Compatriota: Que se origina damesm a terra.Dispersa: Espalhada, separada.

    Imaculada: Pura, sem qualquermancha.Pseudodiscpulos: Falsos discpulos.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    RICHARDS, Law rence O. Comentrio Histrico-Cultural do

    Novo Testamento. 1.ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2007.STAMPS, Donald C (Ed.). Bbliade Estudo Pentecostal: Antig o e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.STRONSTAD, Roger; ARRINGTON,French L . (Eds . ) ComentrioBblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2004.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 59, p.36.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    1. Tiago, f ilho de Jos e Maria e meio--irmo do nosso Senhor.

    2 . Oscristos dispersos na Palestinae variadas igrejas estabelecidas emoutras regies, isto , todo o povo de

    Deus espalhado pelo mundo.3. Orientar, consolar e fortalecer a

    Igreja de Cristo.4 . Que o auto r est em plena concordncia com o ensino de Jesus Cristo .

    5. Porque apesar de as obras no garantirem a salvao, a sua manifestaod testemunho da experincia salvfica

    do crente (Ef 2.10; cf. Tg 2.24).

    Subsdio Bibliolgico

    Deve ser observado que existem resultados mais abenoados ereais quando um indivduo realmen

    te confia no Senhor Jes u s Cristo . Hno apenas uma mudana de posio diante de Deus ( justif icao),mas h o incio da obra redentorae santificadora de Deus. Embora atransformao da vida no seja abase da salvao, ela a evidnciada salvao. E sem tal evidncia(em maior ou menor grau) deve serlevantada uma questo quanto autenticidade daf do indivduo. [...]

    As boas obras de um cristoso o resultado e a evidncia daautenticidade da sua f. o entendimento deste fato que resolver oproblema de alguns quanto a umaalegada discrepncia entre Paulo e

    Tiago. Paulo certamente relacionaas boas obras com a f (Ef 2.8-1 0).Fica claro que Tiago est falando da

    ju stifica o diante dos hom ens (Tg2.18 - mostra-me, te mostrarei ;v .22 - bem vs ; v .24 - vedes ;v.26), e que a f provada pelasobras (v.22) (PFEIFFER, Charles F.;VOS, Howard, F. Dicionrio Bbli

    co Wydiffe. Rio de Janeiro: CPAD,2009 , pp .779 ,80) .

    i e sB b l i c a s 9

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    Lio 213 de Julho de 2014

    O P r o p s i t od a

    TEXTO UREO

    "Meus irm os, tende grande goz o quando cairdes em vrias tentaes, sabendo que

    a prova da vossa f produz a pa cincia(Tg 1.2,3).

    VERDADE PRATICA

    O triunfo sobre a tentao fortalecemos espiritualmente e nos toma maisntimos de Deus.

    HINOS SUGERIDO S 34, 195, 246

    LE ITURA DIARIA

    Segunda - Pv 1.10Tentado, no cedas!

    Tera - Hb 2.18

    Jesus foi provado assim como nsQuarta - 1 Pe 1.7Tentao, a provao da f

    Quinta - Dt 8.2,3Conhea a ti mesmo

    Sexta - Mt 26.41Vigilncia e orao

    Sbado - 1 Pe 5.9Identificao atravs das provaes

    10 i e sB b l i c a s

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    : INTERAO ___

    Pare de sofrer!", tempo de vitria!,Voc vai conquistar!" Estas so frase s de efeitos bem conhecidas no meioevangl i co . Nelas , es t presente aideia do no sofrimento. A lio desta semana um resgate do ensino bblico quanto ao valor do sofrimento porCristo e da sua importncia para onosso crescim ento e spiritual. A epstola de Tiago nos m ostra que devem os nosaleg rar na tentao, pois a pa rtir desta reconhecemos a nossa inteira dependncia de Deus. O sofrimento uma realidade e no pode m os fug ir dele. Em

    Cristo, temos o privilgio de sofre rm os pa ra a honra do seu nome. A cru z deCristo a aJria do Evanaelho!

    LEITURA BBLICA EM CLASSE Tiago 1.2-4,12-1 5

    2 - Meus irm os, tende grand e gozo quando ca irdes em vria s

    tentaes,

    3 - sabendo que a prova davossa f prod uz a pacincia .

    4 - Tenha, porm , a paci ncia a sua ob ra per fe i ta , pa ra queseja is perfei tos e completos ,sem fa l ta r em coisa a lguma.

    12 - Bem-aventurado o varo

    que sofre a tentao; porque,quando fo r provado , receber a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos queo amam. O B J E T I V O S_____________

    Aps a aula, o aluno dever estarapto a:

    Conceituar a tentao.

    Pontuar a origem da tentao.

    Compreender o propsito da tentao.

    O R I E N T A O P E D A G G IC A

    Pela tentao de Jesus Cristo , a tentaode Ado chegou ao fim. Tal como na

    tentao de Ado caiu toda a carne, assimtoda a carne foi libertada do poder de Satans na tentao de Jesus Cristo, pois Jesus

    Cristo carregou nossa carne, ele sofreunossa tentao e obteve triunfo (Dietrich

    Bonhoeffer). Prezado professor, reproduzaeste fragmento textual conforme as suaspossibilidades e distribua-o aos alunos.

    Conclua a lio refletindo, juntamente coma classe, sobre o texto do telogo alemo.Afirme que h um Sumo Sacerdote que em

    tudo foi tentado, mas sem pecado: JesusCristo. Este a mediao entre Deus e ohomem e, por isso, podemos ir ao Pai com

    confiana (Hb 4.1 5,1 6).

    i e s B b l ic a s 11

    1 3 - Ningum, sendo tentado,diga: De Deus sou tentad o; po rque Deus no pode se r tentado

    pelo m al e a ningum te nta .

    14 - Mas cada um tentado,quando a trado e engodado pelasua prpria concupiscncia.

    1 5 - Depois, havendo a con cup is cncia concebido, d lu zo pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte .

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    INTRODUO

    Def in i t ivamente , o homemmoderno no e s t p reparado

    para sofrer. Os membros de muitas igrejas evanglicas,atravs da Teologia daProsper idade , tm seiludido com a fi losofiaenganosa do no sofrimento. O resultado que quando o iludido sofre o infortnio, ^perde a f em Deus.Mas, que se entenda bem, numdeus" que nada tem com asEscrituras! A lio dessa semanatem o objetivo de resgatar esseensinam ento evanglico (Tg 1.2) .Aprenderemo s acerca da tentao,do sofrimento e da provao, nocomo consequncia de uma vidade pecado ou de falta de f, mas

    como o caminho delineado por| Deus para o nosso aperfeioamen-

    to. Ningum m elhor do que Jesu sI Cristo, com seu exem plo de vida,ppara nos ensinar tal lio (Hb 5.8).

    O convite do Mestre um chamado ao sofrim ento por am or do seu

    I nome (Jo 1 6.33 ; Mt 5.10-1 2).

    I - O FO RTALECIM ENTO PRODUZIDO PELAS

    TENTAES (Tg 1 .2 ,12)

    1. O que tentao. O| termo em pregado na Bblia tanto no hebraico, massah , quanto no* grego, p e ira sm o s, para tentao,

    I

    significa prova, provao outeste. A expresso pode estar

    relacionada tambm ao confl itomoral, isto , a uma incitao aopecado. De fato, como mostramas Escrituras, a tentao uma

    provao, uma espcie de teste.O pecado, por sua ve z, j se tratade um ato imoral consumado.Por isso, a tentao no , em simesma, pecado, pois n ingumpeca quand o p assa pelo processo

    probatrio. A prpria vida terrena do Senhor Jesusd e m o n s t r a , c o m c l a reza, a distino entretentao e pecado. AEps to la aos Hebreusa f i r m a q u e J e s u s , onosso Senhor, em tudo

    r foi tentado. Ele foi provado e testado em to

    das as coisas. Todavia, o Mestreno pecou (Hb 4.1 4-1 6). Portanto ,confiantes de que Jesus Cristo o nosso Sumo Sacerdote perfeito,devemos nos aproximar, com f,do trono da graa sabendo queEle conhece as nossas tentaese pode nos dar a fora ne ces sriapara resistirmos (1 Co 10.1 3).

    2. Fortalecimento aps atentao (v.2). Do mesmo modoque o ouro precisa do fogo para serrefinado ou purificado, o cristopassa pelas tentaes para se aperfeioa r no Reino de Deus (1 Pe 1.7).Quando tentado, o crente posto prova para mostrar-se aprovadotal como Cristo, que foi condu

    zido ao deserto para ser tentadopor Satans e embora debilitadoe provado espiritualmente, saiudo deserto vitorioso e fortalecido,tendo em seguida iniciado seuministrio terreno de pregao arespeito do Reino de Deus (Lc 4.1 -13). luz do exemplo de Cristo,compreendemos bem o que Tiago

    quer d i ze r quando exor ta-nosa termos grande gozo quando[cairmos] em vrias tentaes. Talconselho aponta para a certeza de

    PALAVRA-CHAVE

    Tentao:Impulso para a

    p r tica de a lg um a coisa censurvel ouno recomendvel .

    12 i e s B b l i c a s

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    Je su s C risto conh ece as nossas tentaes e pode nos da r a fora n ecessria

    para resis tirm os."

    Eliezer de Lira

    REFLEXOque ao passar pela tentao, almde paciente e maduro, o crente sesentir ainda mais fortalecido pelagraa de Deus.

    3. Felicidade pela tentao(v. 12). Quando o cristo sub m e

    tido s tentaes h uma tendncia de ele entregar-se tristeza e angstia. Mas atentemos paraesta exp ress o: Bem-aventuradoo varo que sofre a tentao.Em outras palavras, como feliz,realizado ou atingiu a felicidadeaquele crente que provado, noem um a, mas em vrias tentaes

    (v.2). Ser participantes dos sofrimentos de Cristo e ao mesmotempo fel izes parece paradoxal .A Bblia, p orm, orienta-nos a quenos alegremos em Deus porquea tribulao produz a pacincia,e esta, a experincia que, finalmente, culmina na esperana (Rm5.3-5). Isto mesmo! Vivem os sob a

    espe rana de receber diretamentede Jesu s a coroa da vida. Uma recom pensa p reparada de antemopelo nosso Senhor para os queo amam. Voc ama ao Senhor? discpulo dEle? Ento, no temapassar pela tentao. H uma prom essa: Voc receber a coroa davida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Alegre-see regozije-se em ser participantedas af l i es de Cr is to , pois

    ju stam ente nessa condio defelicidade verdadeira , que Elenos de ixar por toda a eternidadequando da revelao da sua glria(1 Pe 4.1 2,1 3)!

    SINOPSE DO TPICO (1)

    A tentao uma espcie deprova ou teste, que um a vez v en cido, fortalece a vida do crente.

    RESPONDA

    7. Segundo as Escr i turas o que tentao?

    II - A OR IGEM DAS TENTAES (Tg 1.13-15)

    1. A tentao humana. Embora a tentao objetiveprovar o c rente , as Esc r i tu rasa f i rmam que e la no vem daparte de Deus, mas da fragilidadehum ana (Tg 1.1 3). O ser hum ano atrado por aquilo que deseja.A histria de Ado e Eva nosmostra o primeiro casal sendo

    tentado por aquilo que lhe atraa(Gn 3.2-6). Mesmo sabendo queno poderiam tocar na rvore nocentro do Jardim do den, dep oisde atrados pelo desejo, Ado eEva entregaram-se ao pecado (Gn3.6-9). A Epstola de Tiago aplicao te rmo gerar , u t i l i zado noversculo 15, ideia de que nin

    gum peca sem desejar o pecado.Assim, antes de ser efetivamenteconsumada, a transgresso passapor um processo de gestao interior no ser humano. Portanto,a origem da tentao est nosdese jos hum anos e j am ais noAlt ss imo, porque Deus [ . . . ] aningum tenta .

    2. Atrao pela prpria concupiscncia. O tex to bblico claro ao dizer que cada um tentado, quando atrado e engodado

    i e s B b l ic a s 13

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    prpria concupiscncia. Todavia,Deus a fonte do nosso fortalecimento na tentao.

    RESPONDA

    2 . Quais so as o rigens da s ten

    taes?

    III - O PR O P SITO DASTENTAES (Tg 1 .3 ,4 ,12)

    1. Para provar a nossaf (v.3). Na poca de Tiago, osc r i s tos es tavam desan imadospor passarem duras provas deperseguio. No vers culo trs ,

    0 meio-irmo do Senhor uti l izaento o termo sabendo, o qualse deriva do verbo grego g in osko e significa saber, reconhecer oucompreender, para encoraj-los acompreenderem o propsito daslutas enfrentadas na lida crist:Deus prova a nossa f (Tg 1.1 2). semelhana do aluno que estu

    da e pesquisa para submeter-sea uma prova e, em seguida, seraprovado e diplomado, os fi lhosde Deus so testados para amadurecer a f uma vez dada aossantos Co 16.33; Jd 3). O captulo1 1 da epstola aos Hebreus l istainmeras pessoas que tiveram suaf provada, porm, terminaram

    vitoriosas e aprovadas. Por isso oreferido texto bblico conhecidocomo a galeria dos heris da f.

    2. Produzir a pacincia(vv.3,4). No grego, pacinciader iva de h u p o m o n e e denotaa capacidade de perseverar, serconstante, ser firme, suportar ascircunstncias difceis. A palavra

    aparece em o Novo Testamentoao lado de tribulaes (Rm 5.3),aflies (2 Co 6.4) e perseguies(2 Ts 1.4). Mas tambm est ligada

    14 i e s B b l ic a s

    REFLEXO

    "No d vazo s pulses in ter iores , antes procure

    im i ta r Jesu s fazendoo bem a todos.

    Eiiezer de Lira

    pela sua prpria concupiscncia(v. 14) . A tenta o ex ter ioriza ovcio, os dese jos, a malignidade danatureza humana, isto , a concu

    pis cncia . Ser tentado sentir-sealiciado pela prpria malcia ou

    os sentimentos mais reclusos denossa natureza m. Voc tem ouvido o ressoar das suas malcias?Elas te atraem? Oua a Epstola deTiago! No d vazo s pulses interiores, antes procure imtarjesusafastando-se do pecado. Assim,no dars luz ao pecado e vivers .

    3. Deus nos fortalece natentao. Embora a ten taoseja fruto da fragilidade humana,quando ou vimo s o Esprito Santo,Deus nos d o escape em tempooportuno: No veio sobre vstentao, seno humana; mas fiel Deu s, que vos no deixa r tentaracima do que podeis, antes com atentao dar tambm o escape,para que a possais suportar (1Co 10.13). O Santo Esprito nosfar lembrar a Palavra de Deuspara no pecarmos contra o nosso Senhor Altssimo (Is 30.21; jo14.26). Todavia, para que isso sejauma realidade em n ossa vid a, precisam os c u ltiva ra P alavra de Deusem nossos coraes (SI 119.11).

    SINOPSE DO TPICO (2)A origem das tentaes a

    fragilidade hum ana, a atrao pela

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    esperana (Rm 5.3-5; 15 .4,5; 1 Ts1.3 ), aleg ria (Cl 1.1 1) e, freq ue ntemente, v ida eterna (Lc 21.19;Rm 2.7; Hb 10 .36 ) . O termo i lustraa capacidade de uma pessoa permanecer f irme em meio algumapresso, pois quem portador

    da pacincia bbl ica no desistefac i lmente , mesmo sob as c i r cunstncias das provas extremas(J 1.1 3-22; 2.1 0). Tiago encoraja-nos ento a alegrarmo-nos dianted o e n f r e n t a m e n t o d a s v r i a sten ta es (v. 1), pois a p acin cia resultado da prova da nossa f.

    3 Cheg ar perfe io . A

    habi l idade de perseverar ou desenvolver a pacincia no acontece da noite para o dia. Envolvetempo, experincia e maturidade.O meio- irmo do Senhor destacana epstola a pacincia para que0 leitor seja estimulado a chegar perfe io e , conseq uentem ente, completude da vida cr ist , que

    se dar na eternidade. A expresso obra perfe ita traz a ideiade algo gradual , em desenvolvimento constante , com v i s tas maturidade espir i tual . O motivopelo qual o cristo provado no outro seno para que perseverena vid a cr ist e atin ja o modelo deperfeio segundo C risto Jes us (SI

    1 19 .67 ; Hb 5 .8 ; E f 4 .13 ) .

    S INO P SE DO T P ICO (3 )

    O prop s i to das tenta es amadurecer o crente , para quees te desenvo l va a pac i nc i a echegue perfe io.

    RE SP O NDA3. Q ual a ideia que a ex pre ss o obra p er fe i ta t raz? 4 . Qual o mot ivo pelo qual oc r is to p rova do? 5. O que s igni f ica cada tentao vencida pelo cren te?

    C O N C L U S O

    Sabem os que todo cristo passa por aflies e tentaes ao longoda vida. Ta lvez voc esteja vivendo ital situao. Lembre-se de que o Inosso Senhor Jesus passou porinmeras tribulaes e tentaes,mas venceu todas , tornando-seo m aior exem plo de vida p ara osseus seguidores . Cada tentao

    vencida pelo crente, significa umavano rumo ao amadurecimentoespiritual . Um dia ele atingir aestatu ra de va ro perfeito medidada estatura de Cristo (Ef4.1 3). Este o nosso o bjetivo na jorn ad a crist!Deus nos recompensar! Estejamosfirm es no Senhor Jesu s, pois Ele jvenceu por ns e por isso somos

    mais que vencedores.

    REFLEXO

    Cada tentao vencida pelo crente signif ica um avano rum o ao amadu recim ento

    espiritual . Um dia ele atingir a estatura de varo perfei to medida da estatura de Cristo .

    Eiezer de Lira

    i e s B b l ic a s 15

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    AUXLIO BIBLIOGRFICO ISubsdio Teolgico

    A Tragdia do Desejo Consumado (1.15)

    N o v e r s c u l o 1 4 , c o n c u p i s

    cnc i a p rovave lmente re fe re - sea qualquer atrao para o mal .A linguagem, no entanto, maiscomumente assoc iada induoao pecado sexual. Tiago usa essafigura no versculo 15 para traaro curso do mal, iniciando com umpensam ento errado, que resulta emum ato pecaminoso e termina com

    0 julgam en to de Deus. Um pen samento errado d luz quando lhedamos o consentimento da vontad e.Segue-se ento o ato em si. Sendoconsumado no se refere tanto aoato completado do pecado, mas simao acm ulo de atos maus que constitui uma vida pecaminosa. Philips

    associa este versculo ao versculo16 e o interpre ta da segu inte form a:E o pecado com o tempo significamorte no se enganem, meusirmos! (TAYLOR, S. Richard. Comentrio Bblico Bacon: Hebreus a Apocalipse. Vol. 2. 1.ed. Rio deJane iro: CPAD, 20 0 6 , p. 160).

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    P F E I F F E R , C h a r l e s F . ; V O S ,Howard, F. Dicionrio Bblico Wycliffe. Rio de Janeiro:

    CPAD, 2009 .RICHARDS, Lawrence O. Comentrio Histrico-Culturaldo Novo Testamento. 1.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 59, p. 3 7.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    1. O termo empregado na Bblia tanto no hebraico, massah, quanto nogrego,peirasm os,para tentao, significa prova, provao ou teste.2 . Os dese jos humanos . O serhumano atrado por aquilo que

    deseja.3. A expresso obra perfeita traza ideia de algo gradual, em desenvolvimento constante, com vistas

    maturidade espiritual.4. O motivo pelo qual o cristo provado no outro seno para quepersevere na vida crist e atinja omodelo de perfeio segundo Cris-toje sus (SI Tl 9.67; Hb 5.8; Ef4 .13 ).5 . Cada tentao vencida pe locrente, significa um avano rumo

    ao amadurecimento espiritual.

    16 i e s B b l ic a s

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    AUXLIO BIBLIOGRFICO II

    Subsdio Teolgico

    A Tentao Vem de Dentro (1.14)Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do mal que agiam no

    mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o envolvimento e a

    responsabilidade pessoal do homem ao cometer pecados. O engododo mal est em nossa prpria natureza. Ele est de alguma formaentrelaado com a nossa liberdade. A questo : Ser que eu preferiria ser l ivre, tentado e ter a po ssibil idad e de vit ria ou ser um bom rob? O rob est livre de tentao, mas ele tambm no conhece adignidade da liberdade ou o desafio do conflito e no conhece nadaacerca da imensa alegria quando vencemos uma batalha.

    Tiago diz que cada um atrado e engodado pela sua prpria

    concupiscncia . Essa palavra epithumia (desejo, RSV) pode ter umsignificado neutro, nem bom nem mal. Assim, H. Orton Wiley escreve: Todo apetite nunca se controla, mas est sujeito ao controle. Porisso o apstolo Paulo diz: Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo servido, para que, pregando aos outros, eu mesmo no venha dealgum a m ane ira a ficar reprov ad o (1 Co 9.2 7) . Este ta lvez seja osentido que Tiago emprega aqui .

    No entanto, na ma ioria dos casos no Novo Testam ento , epithumiatem implicaes malficas. Se for o caso aqui, quando um homem

    seduzido para longe do caminho reto, isso ocorre por causa de umdesejo errado. Tasker escreve: Este versculo, na verdade, confirmaa doutrina do pecado original. Tiago certamente teria concordadocom a declarao de que a imaginao do corao do homem mdesde a sua m eninice (Gn 8 .21 ). Desejos con cup iscentes, com o nossoSenhor ensinou de m aneira to clara (Mt 5.2 8), so pecam inosos m esmo quando ainda no se concretizaram em aes lascivas . Se essainterpretao for verd ade ira, h aqui m ais um a dimen so na origemda tenta o. D esejos errados podem ser errados no som ente porqueso incontrolados, mas porque, parte da presena santificadora doEsprito, eles so carnais TA YI (IR

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    Lio 320 de Julho de 2014

    A Im p o r t n c i a d a S a b e d o r i a H u m i l d e

    TEXTO AUREO

    "No desam pare s a sabedo ria,e ela te guardar; ama-a e ela

    te conservar (Pm4 . 6 ) .

    VERDADE PRATICA

    A sabedoria que procede de Deus humilde, por isso, equilibra o crenteem todas as circunstncias da vida.

    HINOS SUGERIDO S 423, 482, 592

    " V i ! LE ITURA DIARIA

    Segunda - Tg 4.3Orao com propsito sbio

    Tera - Pv 3.35A sabedoria resulta em honra

    Quarta - Pv 16.16A sabedoria a maior riqueza

    Quinta - Cl 4.5A sabedoria com os no-crentes

    Sexta - Pv 3.21 bA sabedoria inclui a prudncia

    Sbado - 2 Cr 1.10Deus d sabedoria a quem o pede

    18 i e s B b l ic a s

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    gg

    L E I T U R A B B L IC AE M C L A S S E

    Tiago 1.5; 3=13-18

    T i a g o 15 - E, se algum de vs tem falta de sabedoria, pea-a a Deus , que a todos d l iberalm ente e no o lana em ro sto ;e ser-lhe- dada.

    T ia g o 31 3 - Quem den tre vs sbio e inteligen te? M ostre , pelo seu bom trato , as suas obras em mansido de sabedoria .

    14 - Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso corao , no vos

    g lo rie is , nem m in ta is con tra a verdade.

    15 - Essa no a sabedoria que vem do al to , m as terre na, animal e diablica.

    1 6 - Porqu e, onde h inve ja eespr ito faccioso, a h p ertu rbao e toda obra pe rversa .

    1 7 - M a s a s a b e d o ria qu evem do alto , prim eiram ente,

    p u ra , depo is , pac fica , m oderada , t ratve l , cheia de m isericrd ia e de bons fru to s, sem

    pa rcia lidade e s em h ip ocris ia .

    18 - Ora, o fruto da ju st i a semeia-se na pa z, pa ra os queexerci tam a paz.

    INTERAO

    A sabedo ria do alto g era am or, bondade, benignidade e humildade. Ela no est imula o crente a tornar-se soberbo ou arrogante em relao ao

    p rx im o , m as nos d lim ites. Faz-nossa b er at onde podem os ir. Ainda que elevemos a nossa cultura, a l ngua etantos outros conh ecimentos , ns notemos o direi to de nos mostrarmos altivos, os donos da verdade, pois de fato no o som os. A sab ed oria do alto nos d bom sensoI Quantos cheios desabedor ia no mais a demonstram no relacionamento com o outro? Teo

    ricam ente so sbios, m as relacional- mente imaturos. A sabedoria do alto no gera corao soberbo , mas um corao humilde!

    _______OBJETIVOS __

    Aps a aula, o aluno dever estarapto a:

    Descrever a sabedoria que vem deDeus.

    Demonstrar na prtica a sabedoriahumilde.

    Compreender a distino entre averdadeira sabedoria e a arrogante.

    ORIENTAO PEDAGGICA

    Prezado professor, reproduza o quadroda pgina seguinte conforme as suaspossibilidades. Para iniciar o primeiro

    tpico da lio, juntamente com os seusalunos, complete as duas colunas do esquema sugerido pedindo-lhes que citemas caractersticas de cada coluna respectivamente. Em seguida, discuta com elesas consequncias destas sabedorias noambiente da igreja local, da famlia, da

    escola, da empresa onde trabalham etc.Conclua a lio desta semana dizendoque Deus bom e d a sua sabedoria a

    quem lhe pede.

    L i e s B b l i c a s 19

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    INTRODUO

    Nesta lio estudaremos osensinamentos da Palavra de Deus

    acerca da importncia da sabedoria divina para o nosso viverdirio. Tiago inicia a temtica emtom de exortao, enfatizando anecess idade da sabedoria divina como condio bsica de levar aigreja a viver a Palavrade Deus com alegria,

    coe rnc i a , seguranae responsabi l idade. Eisso tudo sem precisarfugir das tr ibulaes ou negarque o crente passa por prob lemas.A nossa expectativa que vocabrace o estilo de vida propostopelo Santo Esprito nesta carta. Nofugindo da realidade da vida, masenfrentando-a com sabedoria doalto e na fora do Esprito Santo.

    1 - A NECESSIDADE DEPEDIRMO S SABEDO RIA

    A DEUS (Tg 1.5)

    1 =A sabedoria que vem deDeus. Tiago fala da sabedoria quevem do alto para distingui-la da hu-

    PALAVRAS-CHAVE

    Sabedoria Humilde:Nesta lio, um tipo de sabedoria que s

    pode v ir de Deus.

    mana, de origem m (Tg 3.1 3-1 7).Irrefutavelmente, a sabedoria quevem de Deus o meio pelo qual ohomem alcana o discernimento daboa, agradvel e perfeita vontadedivina (Pv 2.10-19; 3 .1-8,13-15;

    9.1-6; Rm 12.1,2). Sem esta sabedoria, o ser humano v ive merc desuas prprias iniciativas, dominadopor suas emoes, sujeitando-se

    aos mais drsticos efeitos das suas reaes.Enfim, a Palavra de Deusnos orienta a vivermoscom prudncia. Todavia,

    quando nos achamosem meio s aflies possvel que nos falte

    sabed oria. Por isso, o texto de Tia go revela ainda a necessidade de ocrente desenvolver-se, adquirindomaturidade espiritual.

    2 . Deus o doador dasabedoria. O texto bblico nodetalha a maneira pela qual Deusconcede sabedor ia . T iago apenas afirma que o Altssimo a d.Juntamente com a spl ica pelasabedoria que fazemos ao Pai emorao, a epstola fornece riqussimos ensinamentos (v.5):

    a) O Sen ho r que d sabe doria.Jes us ens ina que o Pai atende

    SABEDORIA DO ALTO

    1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    Humildade

    SABEDORIA TERRENA

    A r r o g n c i a

    3.

    4.

    5.

    2 0 i e sB b l i c a s

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    s oraes daqueles que o pedirem (Mt 7.7,8).

    b) O Senhor d todas as cois a s . Nes te sen t ido , d i zem asSagradas Escrituras: Aquele quenem mesmo a seu prprio Filho

    poupou, antes , o entregou portodos ns, como nos no dartambm com Ele todas as coisas?(Rm 8.32 cf . J 2.10) .

    c) O Senhor d a todos os homens . Ele no faz acepo depessoas (At 10.34; Rm 2.11; Ef6.9 ; Tg 2.1 ,9) .

    d) O Senhor d l iberalmente.

    de graa! Nosso Deus no vendebnos apesar de pessoas, emseu nom e, co m erc ializ -las1'.

    e) O Sen ho r d sem la n ar emrosto. A expresso sinnima doadgio popular jogar na cara. OPai Celeste no age dessa forma.

    3. Pea a Deus sabedoriaAinda no verscu lo cinco, Tiago e stimula-nos a fazerm os as seguintesperguntas: Falta-nos sabedoria espiritual? Sentimental? Emocional?Nos relacionamentos? Caso acheem si falta de sabedoria em algum area , no desanime! Pea-a a Deus,pois Ele quem d liberalmente. Emais: no lana em rosto! Oua asEscritura s e ponha em prtica esteensinam ento. Fazendo assim , ters

    sabedoria do alto.

    SINOPSE DO T PICO (1)

    A sabedoria vem de Deus. Nstemos a necessidade de pedirmosa Ele, pois o Altssimo o doador.

    RESPONDA

    1. Qual o meio pelo qual ohomem aicana o d i scern imento d a b o a , a g r a d v e l e p e r f e i t a vontade div ina?

    REFLEXO

    "Caso ache em si falta de sabedor ia em a lgum a rea ,

    no desanime! Pea-a aDeus, pois Ele quem d

    l iberalm ente. E m ais : noian a em ros to!1Eliezer de Lira

    2. Sem sabedoria do alto, div in a,como viveria o se r hum ano?

    SI - A D EM ON STR A O PRTICA DA SABEDORIA

    HUM ILDE (Tg 3.13)

    1. A sabedoria colocadaem prtica. Tiago conclama osservos de Deus, mais notadamen-te aqueles que exercem algumaliderana na igreja local, a dem onstrarem sabedo ria divina atravs deaes concretas (Dt 1.13,1 5; 4.6;

    Dn 5.1 2). A sabedoria a virtudeque devemos buscar e cu l t ivarem nossos relacionamentos nestemundo (Mt 5.1 3-1 6). O tempo doverbo m o s t ra r , ut i l i zado porTiago em 3.13, indica uma aocontnua em torno da finalidadeou do resultado de uma obra.Desta maneira, a Bblia est de

    terminando uma atuao cr i s tque promova as boas obras norelacionamento humano.

    2. A humildade como prtica crist. Instruda pela Pa lavra deDeus, a humildade crist promoveas boas ob ras na vid a do crente (Tg1.1 7-20; cf. Mt 11.29; 5.5). Quem portador dessa humildade revela a

    verdadeira sabedoria, produzindopara si alegria e edif icao (Mt5.1 6). A fim de redundar em honrae glria ao nom e do Senh or Jesus ,

    i e s B b l ic a s 21

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    Amor, cordial idade esol idariedade so valores

    t icos absolutos reclamados no Eva ng elho . ,r

    E l ieze r de L i ra

    REFLEXO

    I

    a hum ildade deve ser uma virtudecontnua. Isso a torna igualmenteuma porta fechada para o crenteno retornar s velhas prticas.O homem natural, dominado pelopecado, no tem o temor de Deus

    nem o compromisso de viver paraa honra e glria dEle. Porm, oque nasceu de novo e, portanto,ressuscitou com Cristo, buscaajuda do alto para viver em plenacomunho e humildade com o seusemelhante (Cl 3.1 -1 7).

    3. Obras em mansido desabedoria. Vivemos em um tem

    po onde as pessoas se aborrecempor pouca coisa, onde tudo motivo para desejar o mal ao outro.Vemos descontrole no trnsito, odestempero na fila, a pouca cordialidade com o colega de trabalho ecoisas afins. Parece que as pessoasno convivem espontaneamentecom as outras. Apenas se tole

    ram! Nesse contexto, o ensino deTiago de sobremodo relevante:Mostre, pelo seu bom trato assuas obras em mansido de sabedo ria (v. 13). Am or, cord ialidadee solidariedade so valores ticosabsolutos reclamados no Evangelho. Ouamos a sua voz!

    SINOPSE DO TPICO (2)

    A sabedo ria deve ser colocadaem p rtica como uma ao con creta atravs da humildade.

    RESPONDA

    3. Quem Tiago conclama a dem on strar sabedoria div ina a travsde aes concretas?4. O que indica o verbo mostraruti l izado por Tiago em 3.13?

    III - O VA LOR DA VERDA DEIRA SABEDORIA

    E A ARROG N CIA DO SABER CONTENCIOSO

    (Tg 3.14-18)

    1. Administrando a sabedoria. A sabedoria mencionadapor Tiago assinala a vontade de

    Deus para a vida do crente. Umavez dada por Deus, ta sabedoriaconstitui-se parte da natureza docrente. resultado do novo carterlapidado pelo Esprito Santo. umnovo pensar, um novo sentir, umnovo agir. Deus d ao homem e ssasabedoria para que ele administreas bnos, os dons e todas as

    esferas de re lac ionamentos davida hum ana. Q uando Jesu s deNazar expressou assim brilhe avossa luz diante dos homens (Mt5.1 6), Ele esta va refletindo sobre opropsito divino de o crente viv e rainteireza do Reino de Deus diantedos homens.

    2. Sabedoria verdadeira

    e a arrogncia do saber. Hpessoas orgulhosas que, por se

    ju lg arem sbia s, no admitem serem aconselhadas ou advertidas.Sobre tais pessoas as Escriturasso claras Qr 9.23). Entre os filhosde Deus no h uma pessoa queseja to sbia que possa abr ir moda necessidade de aconselhar-se

    com algum . O livro de Provrbiosdescreve que h sabedoria e segurana na multido de con selheiros,pois do contrrio: o povo perece

    2 2 i e sB b l i c a s

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    (11.1 4). O rei Salomo orou a Deuspedindo-lhe sabedoria para entrare sa ir perante o povo jud eu (2 Cr1.10 ). Disto podemos concluir quelidar com o povo sem dependerdos sbios conse lhos de Deus umpedantismo trgico para a sadeespiritual da igreja. Portanto, leveem conta a sabedoria divina! umbem indispensvel para os filhosde Deus. Para quem sente falta desabedoria, Tiago continua a aconselhar: pea-a a Deus.

    3. At itudes a serem ev itadas. Onde h inveja e espritofaccioso, a h perturbao e toda

    obra p erv ersa (v. 16). Aqui o autorda epstola descreve o resultado deuma sabedoria soberba e terrena.Classificando tal sabedoria, Tiagouti l iza dois termos fort ss imos,afirmando que ela anim al e diablica. Animal, porque acompanhada por emoes oriundasde um instinto natural, primitivo,

    irracional e carnal, sendo por issodestituda de qualquer preocupao espiritual. Diablica, porque onosso adversrio inspira pessoasa transbordarem desejos que emnada se assemelham aos que sooriundos do fruto do Esprito, antes, so sentimentos egosticos,que se identificam com as obras

    da carne (2 Tm 4.1 -3; Gl 5.1 9-21).Ati tudes que trazem contenda,faces, diviso, gritarias e irritabilidade devem ser evitadas em

    nossa famlia, em nossa igreja ouem quaisquer lugares onde nos relacionarmos com o outro. O Senhornos chamou para paz e no paraconfuso. Vivam os, pois uma vidacrist sbia e em paz com Deus!

    SINOPSE DO TPICO

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    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 59, p.37.

    Subsdio Teolgico

    Embora Paulo no tenha pregado de acordo com a sabedoriado mundo, todavia ele pregou a

    sabedoria oculta de Deus que spode ser discernida quando Deusd ao homem a direo e a ajudado Esprito Santo (1 Co 2.7-14).Deus deseja que o homem tenha econhea sua sabedoria (Tg 1.5). Ela espiritual e consiste no conhecimento de sua vontade (Cl 1.9; Ef

    1.8,9). Ela do alto e contrastadacom a sabed oria terrena e humanadeste mundo, que pode at serinspirada pelos demnios (Tg 3.13-17; cf. Cl 2.23; 1 Co 3.19,20; 2 CoI.12). A sabedoria de Deus deve serreve lada ou dad a aos h om ens (RmII.33,34; 2 Pe 3.15; Lc 21.15). Istopode ser conferido pela Palavra de

    Deus e pelo ensino humano dela (Cl3.16; 1.28; Ap 13.18; 17.9). Como nocaso da sabedoria (heb. hokma)dolivro de Prov rbios, ela perm ite queo crente saiba como ag ir em relaos outras pessoas, e aproveitar aomx imo as suas opor tun idadesespirituais (Cl 4.5) (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionrio Bblico Wycliffe. Rio de Janeiro:CPAD, 2009, p.1712).

    AUXILIO BIBLIOGRFICO I

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    1. A sabedoria que vem de Deus.2 . Sem esta sabedoria, o ser humano viveria merc de suas prpriasinic iat ivas , dominado por suasemoes, sujeitando-se aos mais

    drsticos efeitos das suas reaes.3. Tiago conclama os servos deDeus, mais notadamente aquelesque exercem alguma liderana naigreja local, a demonstrarem a sabedoria divina atravs de aes con

    cretas (Dt 1.13,15; 4.6; Dn 5.12).4. Indica uma ao contnua emtorno da finalidade ou do resu l

    tado de uma obra.

    5. De o crente viver a inteireza doReino de Deus diante dos homens.

    24 L i e s B b l ic a s

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    Subsdio Exegtico

    As Aes Revelam as Origens da Sabedoria (3.13-18).O retrato que Tiago nos oferece daquilo que considerado comosabedoria' peia maioria das pessoas bastante perturbador, masprecisamos ser cuidadosos para no entendermos erroneamente. Eleno est sugerindo que no exista q ualqu er coisa boa na hum anidade(lem brem os de seu aviso de que fom os feitos sem elhana de D eus ,3.9). O problema com essa sabedoria terrena, animal e diablica que tem sua origem na alma humana. Sendo assim, partic ipa dos desejos divididos dos inconstantes ; capaz de fazer o bem ( bendizera Deus e Pai , 3.9), mas tambm de muitas vezes levar a toda obraperversa . Quando nossa sabedoria simbolizada pela mansido

    (v . l 3), que reconhece que sua principal origem est em Deus (1.5 ,21 )e no em ns mesmos (como resultado de nossa egosta ambio ,vv. 14,1 6) ento os bons de sejos e xiste n tes dentro de ns, por term ossido criados semelhana de Deus, unem-se Sua vontade em umavida correta, e de bom trato (v.l 3).

    Tiago se volta s qualidades que simbolizam o bom trato nosversos 17 e 18. A lista de caractersticas e virtudes que Tiago nosoferece aqui semelhante descrio que Paulo faz do fruto doEsprito (Gl 5.22,23; cf . Tg 3.1 7) . Tanto Paulo como Tiago enfatizam

    que essas caractersticas devem ser a consequncia natural de umavida renovada por Deus.

    O que h de p articu lar interesse ness a lista de Tiago o nm erode termos que expressam diretamente aes ao invs de simplesqualidades. Aqueles que tm em si mesmos a sabedoria que vemda Palavra que foi neles enxertada (1.21) , no so apenas amantesda paz , mas tambm pacif icadores . So atenciosos com os seussemelhantes e no procuram apenas satisfazer sua ambio egosta.

    So submissos vontade de Deus ao invs de serem atrados e engodados pela sua prpria concupiscncia (veja 1.14) . Seus atos somisericordiosos (cf . 2.12,13) , so imparciais e sinceros e no comoaqueles que demonstram favoritismo (2.1,9) . O resultado de viver deacordo com a sabedoria que vem do alto uma safra de virtudes (cf.2.21-23) (STRONSTAD, Roger; ARRNGTON, French L. (Eds.) Comentrio Bblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed . Rio de Jan eiro:CPAD, 2004, p . l 680) .

    __________AUXLIO BIBLIOGRFICO II____________

    i e s B b l i c a s 2 5

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    Lio427 de Julho de 2014

    G e r a d o s P e l a Pa l a v r a d a V e r d a d e

    TEXTO AUREO

    Sendo de novo gerado s, no de semen tecorruptvel , mas da incorruptvel,

    pela pa la vra de Deus, viva e gueperm anece para sem pre(1 Pe 1 .23 ) .

    HINOS SUGERIDOS 50, 106, 128

    VERDADE PRTICA

    Som ente aqueles que foram geradospela Palavra da Verdade so guiadospelo Esprito Santo.

    S e g u n d a - 1 P e 4 . 1 2 , 1 3Alegrai-vos com a provao

    LE ITURA DIRIA

    T e r a - L m 5 .2 1

    Nossa orao pelo perdo

    Quarta - Jo 3.3Novo nascimento e Reino de Deus

    Quinta - 1 Jo 5.4A vitria sobre o mundo

    Sexta - 2 Co 6.2Hoje dia de salvao

    Sbado - 1 Tm 2.4Deus a todos quer salvar

    2 6 i e sB b l i c a s

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    INTERAO

    Deus pode fazer o mal? O contexto daepstola de Tiago mostra que Ele bome , porta nto , a sua sabedoria s podefazer o bem , ja m ais o mal. Nele, noh variao de bondade e malignidade;

    de luz ou trevas. O nosso Pai Celestial decidiu de uma vez por todas, em Jesus ,fazer o bem para reconciliar o mundoconsigo mesmo. Por isso, a sabedoria deDeus pura, bondosa, benigna, humilde,cordata, temperante, etc. Porque Ele bom! Prezado professor, que a bondadede Deus inunde a sua vida e a dos seusalunos. Que eles decidam a m ar o prx imo como o nosso Pai o ama.

    L E I T U R A B B L IC AEM C L A S S E

    Tiago 1.9-11,16-18

    9 - Mas glorie-se o irm o ab atido na sua exaltao,

    10 - e o rico, em seu abatimento , porque e le passa r como a f lor da erva.

    11 - Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua fforcai , e a form osa a parn cia doseu aspecto perece; ass im se murchar tambm o r ico em

    seus cam inhos.16 - No erre is, m eus am ados i rmos.

    1 7 - Toda boa ddiva e tododom per fe i to vm do a l to ,desce ndo do Pai das luz es, emquem no h mudana, nem sombra de variao.

    OBJETIVOS

    Aps a aula, o aluno dever estarapto a:

    Analisar a relao entre os pobrese os ricos da igreja.

    Defender a verdade que Deus sfaz o bem.

    Compreender que os filhos de Deusso as primcias dentre as criaturas.

    r ORIENTAO PEDAGGICA

    Prezado professor, para concluir oprimeiro tpico da lio sugerimos

    mais uma leitura dos versculos 9-1 1do primeiro captulo de Tiago. Logo

    em seguida, explique aos alunos que luz das Escrituras, apesar de o pobreser marginalizado pela sociedade cuja

    cultura predominante a de ter e node ser, ele convidado a gloriar-se emCristo pela sua nova posio de filho deDeus. Enquanto o rico, no encontro como Evangelho de Cristo, convidado porCristo a se humilhar para compreendera natureza passageira da sua riqueza.

    Sabendo assim acerca da sua misso desuprir o pobre necessitado. Conclua otpico afirmando que Deus o Senhor

    dos pobres e dos ricos.

    i e sB b l i c a s 2 7

    18 - Segundo a sua vontade, elenos gerou pela palavra da verdade, para que fssem os como

    prim c ia s das suas cria turas.

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    INTRODUONa lio de hoje vamos estu

    dar acerca da qualidade relaciona!da igreja nos diversos nveis deinterao entre pessoas geradaspela Palavra. Veremos a Epstolade Tiago apontando as distores sociais quepodem exist i r em umambiente ec les is t i coou de convivncia entreirmaos. A nossa perspectiva a de que possamos

    nos re lac ionar com o ^outro independente dasua condio econmica e social.Ligados, sobretudo, pelo Evangelho.

    1 - A RELAO ENTREOS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

    1. Os pobres na Igreja do

    primeiro sculo. Do ponto devista social, a pobreza exclui o serhumano dos direitos bsicos necessrios sua subsistncia. No difcil reconhecer que a Igreja doprimeiro sculo era constituda porduas classes sociais: a dos pobrese a dos ricos, tendo evidentemente

    ; mais pobres em sua composio.

    Uma vez que no podemos faze racepo de pessoas (Rm 2.11; Cl3.11), os pobres daquela poca,que foram gerados pela Palavra einseridos no corpo de Cristo aIgreja tinham motivos de alegrar--se no Senhor, pois alm do novonascimento, eles eram acolhidospela igreja local (Cl 2.10).

    2. Os ricos na Igreja Antiga.Por ve zes, os ricos so identificados

    \ na Bblia como ju deus proprietriosde muitos bens e que negligencia-

    2 8 i e sB b l i c a s

    vam as obrigaes que pesam sobreos que desfrutam de tal condio (Lv19.10; 23.22,35-55; Dt 15.1-18; Is 1.15-17; Mq 6.9-16; 1 Tm 6.9,17-19). Porcuja razo , e pelas suas atitudes, eleseram frequentemente repreendidospelas Escrituras (Am 3.10; Pv 11.28;1 Tm 6.17-19; Lc 6.24; 18.24,25). Osricos e abastados tm a tendncia

    ^ a desenvo lverem a arro gncia, a autossuficinciae a postura de senhorespoderosos, que pensampoder comprar as pessoas a qualquer preo.As Escrituras so claras

    r em afirmar que o Reinode Deus no pode ser

    comprado por dinheiro algum. possvel o irmo rico ser geradopela Palavra e tornar-se um filhode Deus? Sim, claro (Lc 18.25-26).Porm, ele pode encontrar maiordi f icu ldade para desprender-sede suas riquezas (Mt 19.23-26, cf.

    v.ll). imprescindvel que os maisabastados compreendam que apsentregarem-se a Cristo, obedecero ao mesmo Evangelho a que osirmos pobres submetem-se. Aqui,torna-se ainda m ais clara a verdadebblica: para Deus no h acepode pessoas (Rm 2.11; Cl 3.11).

    3. Perante Deus, pobres e

    ricos so iguais. A igreja localdeve receber a todos no esprito doEvangelho, isto , como membrosda famlia de Deus, pois atravs dasalvao em Cristo, independentemente da condio social, todostm a Deus como Pai (Rm 8.14), e aJesus como irmo (Lc 8.21). Somoscoerdeiros, juntam ente com Cristo,de uma herana eterna (1 Pe 1.4),pertencentes santa faml ia deDeus (Ef 2.19) e cidados de umreino imutvel (Hb 12.28). Na fam-

    PALAVRA-CHAVE

    Verdade:Propr iedade dees ta r con fo rm e

    os fatos ou a

    rea l idade .

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    lia de Deus h lugar para todo serhumano justificado por Cristo. Portanto, o irmo pobre e o irmo ricono devem se envergonhar de suascondies sociais. Se o Evangelhoalcanou seus coraes, o rico saber biblicamente o que fazer com

    a sua riqueza. E o pobre, de igualforma, como viver sua pobreza.O importante que Cristo em tudoseja exaltado!

    SINOPSE D O T PICO (1)

    Na igreja do primeiro sculo,pobres e r icos eram acolhidosem amor.

    RESPONDA

    /. A Ig re ja do prim eiro sculo era constituda p or duas classes sociais.Quais eram elas?2. Quem eram os r icos identificadosna Bblia?

    II - DEUS S FAZ O BEM(Tg 1.16,17)

    1. No erreis (v.16). Comessa advertnc ia o meio- i rmodo Senhor no est afirmando adoutrina da santidade plena ouperfeccionista: a de que o homem,uma vez remido, no mais pecar.Tal palavra tem como propsito

    conclamar o crente a no dar ouvidos voz da concupiscnciacarnal. Recapitulando a mensagemdos versculos 12 a 15, que tratamdo tema da tentao, os versculos9 a 11 formam uma introduo aotema da tentao, ao passo o queversculo 16 uma advertnciapara os crentes no se curvaremaos desejos imorais e infames domundo, pois Deus a fonte de tudoo que bom. Logo, no podemosdar crdito quilo que mau.

    2. Todo dom e boa ddivavm de Deus. Um dom de Deus,como a sabedoria que toma umapessoa espir i tualmente madura(v.4), no pode ser recebido pelocrente atravs de esforo humano.Quem o distribui Deus. Este dom

    fruto da graa do Pai para ns.Num tempo onde o ascetismo religioso tende a tirar o foco da glriade Deus e da sua benignidade,tornando o ser humano dignodo cu, precisamos lembrar que anossa vida espiritual no dependede disciplinas humanas para receberddivas de Deus. Depende de um

    relacionamento livre, espontneoe sincero com o Pai das Luzes mediante o seu Filhojesus Cristo, e nafora do Esprito Santo.

    3. A origem de tudo o que bom est no Pai das Luzes.Ao escrever que toda boa ddivae todo dom perfeito vm do alto,Tiago declara que apenas as boas

    virtudes vm de Deus. No h som bra de variao no Pai das Luzes,isto , nEle no h momentos detrevas e outros de luzes. S h luz.1Ele no muda e bom! No faz oImal aos seus filhos (Lc 11.11-13).Infelizmente, muitos tm uma visotu rva de Deus como se Ele fosse umcarrasco pronto a castigar-nos na

    primeira oportunidade. No devemos falar sobre o Pai desta m aneira,lembremo-nos do ens inamento

    jo anino que fa la sobre sermos defendidos e advogados por Jesus, oFilho de Deus (1 Jo 2.1,2).

    SINOPSE DO T PIC O

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    RESPONDA3. Quem pode distribuir o dom dasabedoria?

    III - PRIMCIAS DE DEUSENTRE AS CRIATURAS

    (Tg 1.18)

    1. Algo que somente Deusfaz. A regenerao um milagreproveniente do Pai das Luzes ,segundo a sua vontade (v.l7). FoiEle que nos gerou pela Palavra daVerdade. Ser gerado de novo umaao realizada exclusivam ente peloPai das Luzes atravs do Santo Fs-prito. Ele limpa o homem dos seus

    pecados (Is 1.18), dando-lhe perdoe implantando-lhe um novo carter. Aqui, acontece o que o nossoSenhor falou aos seus discpulos:Se algum me ama, guardar aminha palavra, e meu Pai o amar,e viremos para ele e faremos nelemorada" Qo 14.23). O Pai a fontede nossa vida espiritual (Jo 1.12,13).

    2. A Palavra da verdade.Naqueles dias , parte da igrejaestava dispersa, sofrendo muitastribulaes. Para super-las erapreciso uma inabalvel convicode que, apesar das lutas, ela nohavia deixado de seras primcias doSenhor entre as criaturas. Por essemotivo, Tiago enfatiza a expresso

    Palavra da Verdade. Fomos gerados e enxertados pela Palavra quesalva a nossa alma (v.21). Assim, adespeito de todas as circunstnciasdifceis da vida, podemos aplicaressa verdade afirmando que somosfilhos de Deus, as prim cias entre ascriaturas do Senhor.

    3. O propsito de Deus. Asalvao a maior bno de Deus

    para a humanidade. O propsitodivino no primeiramente abenoar o crente com bnos mate

    riais, mas fazer dele primcias desuas criaturas: os salvos pela graamediante a f (Ef 2.8). No AntigoTestamento, as primcias eram acolheita do melhorfruto (Lv 23.10,11cf. x 23.19; Dt 18.4). Ao referir-se sprimcias, Tiago d izia aos primeirosirmos, notadamente judeus, queeles foram escolhidos como primcias do Evangelho. Os primeirosde muitos outros que Deus haviacomeado a colher. Alegre-se noSenhor! Voc faz parte das prim ciasda sua gerao. Escolhido por Deuse nomeado por Ele para proclamaras virtudes do Senhor neste mundo.

    SINOPSE DO TPICO (3)A partir da promessa da salva

    o, Deus colhe as suas primcias(os salvos) dentre as criaturas.

    RESPONDA4. Ser gerado de novo uma ao

    realizada exclusivamente po r quem?5. Qual a maior bno de Deuspara a humanidade?

    CONCLUSOInseridos no processo de aper

    feioamento espiritual, sofremos osmais diversos tipos de provaes,independentemente de nossa posio social, econmica e cultural.Tais situaes aperfeioam-nos eamadurecem-nos como pessoas.Quando algum gerado pelaPalavra da Verdade, ele chamado pelo Pai a viver o Evangelhoem fidelidade. No podemos nosesquecer do nosso maior desafio:faze r o Evangelho falar num mundodominado por relacionamentos dis

    torcidos. Somo o Corpo de Cristo, aIgreja de Deus: a coluna e firmezada verdade (1 Tm 3.15).

    30 L i e s B b l ic a s

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    V O C A B U L RIO

    Ascetismo: Doutrina de pensamento ou de f que consideraa ascese, isto , a disciplina e oautocontrole estritos do corpo edo esprito, um caminho imprescindvel em direo a Deus, verdade ou virtude.

    Joanino: Referente ao Evangelhode Joo .

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    P F E I F F E R , C h a r l e s F . ; V O S ,Howard, F. Dicionrio Bblico Wycliffe. Rio de janeiro:CPAD, 2009.RICHARDS, Lawrence O. Comentrio Histrico-Culturaldo Novo Testamento. 1.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 59, p.38.

    R ES PO S TAS D O S EX ER C C IO S

    =A dos pobres e a dos ricos, tendoevidentemente mais pobres em sua

    composio.2. Os r icos so identificados naBblia como judeus proprietrios demuitos bens e que negligenciavam asobrigaes que pesam sobre os quedesfrutam de tal condio (Lv 19.1 023.22,35-55; Dt 15.1-18; Is 1.15-17

    Mq 6.9-1 6; 1 Tm 6.9 ,1 7-1 9)3. Deus

    . Ser gerado de novo uma aorealizada exclusivamente peio Pa

    das Luzes atravs do Santo Esprito5, A salvao

    Subsdio Histrico-Cultural

    Mas glorie-se o irmo abatido na sua e x a l t a o , e o rico,em seu a b a t i m e n t o (1.9,10). Aprimeira palavra hypsos , e xa l tao . A segunda t a p e i n o s i s ,humildade/humilhao . O perigoda po breza que uma pessoa podeinvejar os ricos e sentir-se inferior,ao passo que o perigo da riqueza que uma pessoa pode tornar-seorgu lhosa e arroga nte. C ada perigo

    equil ibrado pela perspectiva davida, que modelada pela f. O pobre encontra conforto e identidadena percepo de que em Cristo elefoi exaltado at a posio de umfi lho de Deus. O rico recupera ahumildade ao contemplar o fato deque a riqueza material passageira,e que para vir at o Senho r ele ab an

    donou a dependncia de suas posses, aproximando-se de Deus comoum homem necessitado, procurando a salvao que est enraizadana graa (RICHARDS, Lawrence O.Comentrio Histrico-Culturaldo Novo Testamento. 1.ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2007, p.513).

    AUXILIO BIBLIOGRFICO I

    i e s B b l i c a s 31

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    AUXLIO BIBLIOGRFICO II

    Subsdio Teolgico

    O Nascimento atravs da Palavra (1.17-18).Nesse captulo de abe rtura, ao ins istir que Toda boa ddiva e todo

    dom perfeito vm do alto (v. 1 7), Tiago est rea lando dois pontoscruciais de seu argumento.

    Deixa claro que um dom perfeito, tal como a sabedoria, necessrio para tornar uma pessoa madura (madura em 1.4 e perfeita em1.17 so tradues da mesma palavra grega, teleios), no pode serrecebido atravs do esforo hum ano, pois este vem som ente de Deus.

    Ao afirmar que todos esses dons tm sua origem em Deus,T iago est tambm declarando sua convico de que somente bonsdons vm de Deus. Quando diz que Deus o Pai das luzes, em

    quem no h mudana, nem sombra de variao , est provavelmente fazendo uma aluso a fenmenos astronmicos, ta is comoeclipses lunares ou solares, ou s fases da lua. Pode-se confiar quecada dom de Deus ser bom e no resultar em qualquer tentaoou provao (1.13 e comentrios) .

    A vontade de Deus difere da humana no s em sua perfeitabondade, mas tambm em seus efeitos. Enquanto a vontade humana,pela sua inclinao ao mal, originria de nossa natureza pecaminosa,leva a aes que iro ao final resultar em morte, a vontade de Deus

    leva vida. Na verd ade , Tiago estabelece o contraste desses diferentesresultados por meio de paralelos entre os processos de trs estgiosque se iniciam com a vontad e hu mana e a divina (STRON STAD, Roger;ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentrio Bblico Pentecostal Novo

    3 2 L i e s B b l i c a s

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    Lio 5

    O C u i d a d o a o F a l a r ea R e l i g i o P u r a

    TEXTO UREO

    [] Mas todo o homem seja pronto pa ra ouvir , tardio para fa la r, tardio

    pa ra se ira r(T g 1 . 1 9 ) .

    VERDADE PRATJCA

    LE ITURA DIARIA

    Segunda - Ex 19.5Ouamos a voz do Senhor

    Tera - Ec 3.7Tempo de falar e de calar

    Quarta - Ef 4.26,29A ira uma porta para o pecado

    Quinta - 1 Pe 1.23-2 5Gerados em amor pelo poder daPalavra

    Sexta - SI 68.5Deus Pai dos rfos e juiz das vivas

    Sbado - Ef 1.3-6Santos e irrepreensveis em amor

    3 de Agosto de 2014

    L i e s B b l i c a s 3 3

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    ___ INTERAO

    O uvir no uma atitude fci l . D ema nda tempo, pacincia , perseverana econcentrao. O ato de ouvir uma obra doadora . Quem ouve uma pessoa, doa o seu tem po e a sua a teno.

    A p rincp io , quem ouve pode apa rentar uma at i tude passiva , mas na verdade esta pessoa real iza um a intensa atividade de pensar e de raciocinar. E t ratando-se da Pa lavra de Deus ,a at iv idade in tensa de a l imentar a

    p r p ria alm a. Ent o, quando o cren te a b rir a sua boca para fa lar , fa lar de maneira sbia e poderosa. Portanto,

    as E scr i tura s nos aconselham a ouv i r mais e a fa lar menos ; para quando art icu larm os as pa lavras , o fazerm os com a utoridade e coerncia .

    LEITURA BBLICA EM CLASSE

    Tiago 1.19-2 7

    19 - Sabe is is to , meus am adosi rmos ; mas todo o homem seja pronto para ouvir , tardio pa ra fa lar, ta rd io pa ra se irar.

    2 0 - Porque a ira do hom em no opera a ju st i a de Deus.

    21 - Pelo que , rejeitando toda imundcia e acmulo de mal c ia , recebei com mansido a

    pa la v ra em vs enxertada , a

    qual pode sa lva r a vo ssa alma.2 2 - E sede cu m p rid o re s da pa la v ra e no som ente ouv in tes, enganando-vos com falso s discursos .

    23 - P o r q u e , s e a l g u m ouvinte da pa lavra e no cum

    p rid o r, sem elh ante ao varo que contem pla ao espelho o seu rosto na tura l;

    24 - porque se contem pla asi mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era .

    2 5 - Aquele , porm , que atenta bem para a lei perfeita da l iberda de e nisso pe rsev era , nosendo ouvinte esquecido, mas

    fazedor da obra , este ta! ser bem-aventurado no seu feito.

    26 - Se algum entre vs cuida se r religioso e no refreia a sua l ngua , antes , engana o seu corao, a rel igio desse v.

    t i

    2 7 - A re lig i o p u ra e im aculada para com Deus, o Pai , esta : v is i tar os rfos e as vivas nas suas tr ibulaes e

    g u a rd a r-se da co rru p o domundo.

    OBJETIVOS

    Aps a aula, o aluno dever estarapto a:

    Aprender sobre estar pronto paraouvir e tardio para falar.

    Compreender a importncia de serpraticante, e no s ouvinte.

    Saber qual a religio pura e verdadeira.

    ORIENTAO PEDAGGICA

    Prezado professor, para concluir a liodesta semana, reproduza a seguinte pergunta na lousa: O que religio? Peaaos alunos para responderem pergun

    ta. Oua-os com ateno. Em seguida, deacordo com o auxlio da palavra-chave,defina para a classe o termo religio.Logo depois, leia com os alunos Tiago1.27 e explique o valor da verdadeira

    religio de acordo com o ensinamentode Tiago, o meio-irmo do Senhor. Con

    clua a lio afirmando que a verdadeirareligio em Deus no consiste em rituale regra humana, mas em vida de amor a

    Deus e ao nosso prximo. Boa aula!

    34 L i e s B b l i c a s

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    IN T RO D U O

    Na l io dessa sem ana vam osestudar a maneira adequada deo c rente usar um ins t rumentom a r a v i lh o s o , m a s ao m e sm otempo, potencialmenteperigoso: a fala . Este assunto est interligado temtica da verdadeirare l ig io que agrada aDeus. O fenmeno dafala uma das fontesde expresso do pen

    samento hum ano, comotambm responsvelpelo processo de com unicao e de formaoda identidade culturalde uma sociedade. Aspessoas querem falarsoutras quilo que pen- ^-----------sam. O crente, todavia,

    tem o compromisso de no apenas falar o que pensa, mas agircomo prope o Evangelho.

    I - PRONTOPARA OUV IR E TARD IO PARA FALAR

    (Tg 1 .19 ,20 )

    1. Prorato para ouvir. Paraalguns crentes , a pessoa sbia

    a que sempre tem algo a falar.O u v i r u m e m p r e e n d i m e n t otrabalhoso e , por isso, ignoradopor muitos . Di ferentemente , asEscr i turas admoestam-nos a serprontos para ouvir . No vers culo19, T iago introduz o seu ensinosobre o ouvir e o falar destacando a expresso sabei i s to .

    Com essa expresso , e le dem onstra a sua preocupao pastoralcom os seus le i tores . Outro termo no vers culo 19 chama-nos

    PALAVRA-CHAVE

    Religio:Geralmente

    caracteriza-se pela crena na existncia de um pode r

    ou princpio sup erior, sobrenatural ,do qua l depende o destino do ser

    humano e ao qualse deve respeito e

    obedincia.

    a ateno: p ro n to . No grego, apalavra s ignif ica rpido, l igeiro e veloz. Ali , o escritor sacroincentiva nos a estar disponveisa ouvir . uma atitude que dep ende de uma disposio e tambmda deciso em ouvir o outro. Aexemplo do profeta Samuel , que__________ desde a sua in fn c ia

    foi ensinado a ouvir avoz d iv ina (1 Sm 3.10;16 .6 -13 ) , o povo deDeus deve p ers ist ir eme s c u t a r o s d e s g n i o sd o P a i , p o i s n e s s e sl t imos dias tm E le

    falado atravs do seuFilho, o Verbo Vivo deDeus (Hb 1.1; cf.Jo 1.1).

    2. Tardiofalar. Quem ouve comateno adquire a raracapac idade de opinara c e r c a d e q u a l q u e rassunto . jus tam en te

    por i sso que a Carta de T iagoexo rta-nos a ser t a rd io s pa ra fa la r (v.19) . Uma palavra dita sempensar , fora de tempo, e semconhec imento dos fa tos , podeprovocar ve rdade i ras t ragd ias .Q u e m n u n c a s e a r r e p e n d e ude ter fa lado antes de pensar?Diante de Fara , o imperador

    do Egito An tigo, o pa tr iarca Josaprove i tou sab iamente um momento mpar em sua v ida . Antesde responders perguntas sobreos sonhos do monarca , Jos asouviu e refletiu sobre elas. Emseguida , or ientado pe lo Senhor ,r e s p o n d e u s a b i a m e n t e F a r a (Gn 41.16) . Temos de aprender a

    ref le t i r sobre o que vamos dizere fa lar no tem po certo . Pese bemas palavras , e ore como o re iDavi: Pe, S e n h o r , uma guarda

    i e sB b l i c a s 3 5

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    REFLEXORESPONDA

    A rel igio pura, santa eimaculada su p r i r a nece ss idade do prximo: Vis i tar osrfos e as v ivas nas suas

    t r ibulaes Eliezer de Lira

    minha boca ; guarda a portados meus lbios (SI 141.3).

    3- Controle a sua ira. Umaterceira adm oestao encon tradano versculo 19 da carta de Tiago

    expressa o seguinte: tardios para

    Ise irar. A ira um profundo sentim ento de dio e ranco r contra aoutra pessoa. Uma ve z d escontrolada, ela no produ z a ju sti a de

    | Deus, mas uma just ia segundoo critrio da pessoa que sofreuo dano: a v ingana . A Palavrade Deus no probe o crente de

    ficar indignado contra a injustia(Is 58.1,7; Lc 19.45). Contudo, aomesm o tempo, a Bblia estabelecel imi tes para o nosso temperamento no se achar irref letido,d e s c o n t r o l a d o , d e i x a n d o - n o simpuls ivamente i rados (Ef 4 .26;Pv 17.27). O cristo, templo doEsprito Santo, tem de levar a suamente cativa a Cristo (2 Co 10.5)e manifestar o fruto do Santo Esprito: o domnio prprio (Gl 5.22 ARA ). Fuja da aparn cia do mal.Tenha autocontrole.

    SINOPSE DOTPICO (1)1 A luz da Palavra de Deus aprendem os que o crente deve

    : ser tard io para fala r e pronto para\ ouvir. Por isso, a ira um senti-2 mento que deve ser controlado p e l o cre nte .

    3 6 L i e s B b l i c a s-j

    1. Tiago intr od u z o seu en sino sobre o ouvir e o falar destacando a expresso sabei isto. Oque e\e dese ja demonstrar com essa expresso? 2. Segundo a lio , o que ira?

    I I - PRATICANTEE NOAPENAS OUV INTE DA PALAVRA (Tg 1 .21-25 )

    1. Enxertai-vos da Palavra

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    honesto, tudo o que justo, tudoo que puro, tudo o que a m vel , tudo o que de boa fam a(Fp 4.8) . Do contrrio, , seremosidenti f icados com o homem quec o n t e m p l a a p r p r i a i m a g e m

    no espe lho e depois se ret i rae squecendo-se comple tamented e l a . H p e s s o a s q u e o l h a mpara o Evangelho e ouvem, massem memr i a e pe r seve rana ,no do nenhuma resposta ousequnc ia ao chamado de JesusCr is to (vv .23 ,24) . Deus nos l ivredesse engodo!

    3 Fe rseve re yvirido eagindo (v.25). T iago conc lu ieste ponto da epstola da seguinte maneira : Quem cuidadosopara com a lei , nela persevera;no apenas ouvindo-a negligentemente , mas prat i cando-a zelosamente. Fel ic idade plena emtudo a promessa para quem

    ousa viver o Evangelho cnsciodas implicaes espirituais e dasconsequncias m ateriais . Algum ,um dia, disse que os evanglicosso poderosos no discurso, masfracos na prtica do mesmo discurso. Falamos, mas no vivemos!Prec i samos ana l i sa r nossa v idaem amor e sinceridade. Entremos

    na presena de Deus com o rostod e s c o b e r t o , c o r a o r a s g a d oe alma despida. No tempo emque vivemos no d para passardespercebidos na diss imulao,ou seja, fingindo ser algo que naverdade no somos.

    SINOPSE DO TPICO (2)

    O crente deve encher-se daPalavra, praticar a Palavra e perseverar na Palavra.

    3. Qual o gu ia m aior do cren te?

    III - A RELIG IO PURA EVERDADE IRA (Tg 1.26,27)

    1. A falsa religiosidade.Apesar de a lgumas pessoas sec o n s id e r a r e m r e l ig io s a s p o rf re q u e n t a r e m um t e m p l o , asEscr i turas reve lam o s igni f icadoda ve rdade i ra re l ig io . E la reprova todo o at iv i smo re l ig iosofeito em nome de Deus , masem d e t r im e n t o do p r x i m o .Aqui , a f ngua do crente tem um

    papel im po rtante . T iago diz que poss ve l enganar o p rpr ioc o r a o q u a n d o d e i x a m o s d eref rear a nossa l ngua. Ora , oco ra o a sede dos d ese jos ,dos sentimentos e das vontades.E a boca s fala daquilo que ocorao est cheio (Mt 12.34) . incompat ve l com o Evange

    lho, v iver a graa de Deus semmergulhar no Re ino dE le . Quemno se entrega inte i ramente aoSenh or p rat ica uma re l ig io v efa lsa . No podemos ser como apessoa capaz de f aze r uma bel ss ima orao por um faminto ,e depois despedi- lo sem lhe darum nico gro de arroz .

    2. A verdadeira religio (v.27). A rel igio pura, santa eima culada , de acordo com o auto rsacro, suprir a necessidade doprximo: Visitar os rfos e asvivas nas suas tr ibulaes . Oproblem a hoje que a no ssa ateno, quase sempre, est voltadapara o prazer pessoal . Temos os

    olhos fechados para os necessitados que na maioria das vezescultuam a Deus, assentados, aonosso lado . Lembremo-nos da

    L i e s B b l ic a s 3 7

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    SINOPSE DO TPICO

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    AUXLIO BIBLIOGRFICO I

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    RICHARDS, Lawren ce O. Comentrio Histrico-Cultural do Novo Testamento, l .ed . R io

    de Janeiro: CPAD, 2 00 7.S T R O N S T A D , R o g e r ; A R RINGTON, French L. (Eds.) Comentrio Bblico PentecostalNovo Testamento. 2.ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2004.

    SAIBA MAIS

    Revista Ensinado r CristoCPAD, n 59, p.38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    : , Com essa exp resso , ele dem onstra a sua preocupao pastoral com

    os seus leitores.2 . A ira um profundo sentimento dedio e rancor contra a outra pessoa.

    3. A Palavra de Deus.4* Quem no se entrega inteiramenteao Senhor pratica uma religio v

    e falsa.5. A religio que agrada a Deus aquela cujos discpulos professame bendizem o seu nome, visitandoe acolhendo os necess itados nas

    suas aflies.

    Subsdio Histrico-Cultural

    Se algum ouvinte da palavra e no cumpridor, semelhanteao varo que contempla ao espe

    lho o seu rosto natural; porque secontempla a si mesmo, e foi-se,e logo se esqueceu de como era(1.2 3,2 4 ) . O verbo traduzido comocontempla ka tanooun t i , queindica um escrutnio atento. Estapequena alegoria descreve umapessoa que enco ntra um espelho eolha intensamente para si mesma.

    A alegoria depende de umaquesto simples. Por que as pessoas olham-se no espelho? Emb oraalguns possam simplesmente desejar admirar-se, na maioria doscasos ns olhamos no espelho paraguiar nossos atos. Com o devo pentear o meu cabelo? Meu rosto estsujo? E ns agimos com base no

    que vem os. Mas o que acontece seolharmos com ateno, e nos afastarmos, simplesmente esquecendoa sujeira em n osso rosto, ou aquelamecha que fica em p de maneirato selvagem ? Ento o espelho terprovado se r totalm ente irrelevantee nosso exame comple tamentesem significado. Da mesma manei

    ra, Tiago argumenta que olhar para aPalavra de Deus e no agir de acordocom o que vemos ali significa queo que encontramos nas Escriturasno tem significado para ns. No a pessoa que conhece o que diza Bblia que abenoada, mas sima pessoa qu