libertação - parte 5

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Spiritual


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LIBERTAÇÃO

1ª - Pastoreando uma igreja ferida;

2ª - Expulsão de demônios e libertação;

3ª - Novo nascimento e conversão da alma;

4ª - Responsabilidade e herança.

A LIBERTAÇÃO – enfatiza a lei da herança.

A psicologia, apesar de esmiuçar o passado

emocional das pessoas, ignora os princípios

espirituais de redenção.

Da mesma forma a psiquiatria, ao combater

apenas as desordens bioquímicas do organismo,

e na maioria dos casos não interage com as

verdadeiras cousas dos distúrbios.

Não quero desmerecer o grande serviço que a

psicologia e a psiquiatria prestam para a nossa

sociedade enferma.

O que estamos falando aqui como sendo a área de

libertação é lidar basicamente com os males

“pneumo–psico-somáticos”.

Pneuma espírito

Psico alma

Soma corpo

Esta terminologia define os problemas espirituais

que afloram o emocional, o psíquico e o físico.

Existem espíritos malignos que se infiltram em

áreas específicas da vida de uma pessoa, devido

as feridas ou pecados de cunho pessoal ou

geracional.

Ignorar as leis que governam o mundo espiritual é

um erro catastrófico, e ignorar os seus agentes

piora ainda mais.

“porque não temos que lutar contra carne e

sangue, mas, sim, contra os principados, contra

as potestades, contra os príncipes das trevas

deste século, contra as hostes espirituais da

maldade, nos lugares celestiais”. Ef 6:12

A meu intuito não é construir um ensino sobre

libertação, com ênfase nos demônios. Lidar com a

libertação apenas dando ênfase nos demônios

seria tragicamente superficial.

O nosso maior problema em batalha espiritual não

é a presença dos demônios, mas a ausência de

Deus.

Para cada pecado existe um demônio de natureza

correspondente.

Eles se alojam e atormentam as pessoas,

sustentando cadeias pecaminosas, e prisões

espirituais nas diversas áreas da vida humana:

emocional, financeira, sexual, saúde física,

profissional, mental, conjugal e familiar...

A Bíblia narra várias situações que ilustram isso.

Um bom exemplo foi quando Jesus confrontou a

limitação de Pedro em perdoar.

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse:

Senhor, até quantas vezes pecará o meu irmão

contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus

lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até

setenta vezes sete”. Mt 18:21-22

Jesus está ensinando a Pedro, que para ele

assegurar a sua saúde espiritual e física, ele

deveria perdoar ter um coração perdoador.

Então Jesus conta a parábola do credor

incompassivo. Mt 18:23-35

O intuito de Jesus contando essa parábola, era

expor o caráter espiritual de muitos problemas e

enfermidades.

Ele ensina aos seus discípulos como a falta de

perdão invoca os atormentadores ou espíritos

atormentadores (carrascos).

Hoje em dia vemos muitas pessoas com

problemas de temperamento, são pessoas que

estão sendo afligidas em seu espírito, estão

cheias de enfermidades, e, quando nos

aprofundamos na vida dela, nos deparamos com

uma vida amargurada e com a falta de perdão.

E Jesus mostrou o caráter espiritual disso. Não

adianta essa pessoa tomar remédio, procurar um

médico, enquanto ela não mudar de atitude com

respeito ao perdão, ela ficará nas mãos dos

atormentadores, não sairá dessa prisão enquanto

pagar o último centavo.

Ou seja perdoar aquele que te fez o dano.

Analisando outro episódio da libertação.

Lucas narra o episódio da mulher encurvada.

Lc 13:10-17

Vamos analisar o texto.

Lucas como médico que era, dá dois diagnóstico:

“ela tinha um espírito de enfermidade há dezoito

anos”

“e andava encurvada e não podia de modo algum

endireitar-se”. V 11

É importante observarmos neste texto que Jesus

classifica essa mulher, como filha de Abraão.

Lc 13:16

Isso quer dizer que ela era uma praticante da fé e

herdeira das promessas.

Vamos entender quem são filhos de Abraão e

quem não são. Jo 8:39-40

Essa filha de Abraão estava aprisionada por uma

enfermidade espiritual que afetava não apenas a

sua autoestima como também o seu corpo físico.

Ela necessitava de uma libertação espiritual.

Precisamos entender que esse não é apenas um

episódio simples de cura física.

Temos aqui uma aula prática de libertação.

Traumas, feridas constroem fortalezas de onde o

inimigo nos ataca de dentro de nós mesmos.

É isso que Jesus denominou como sendo prisões

de satanás.

Lidando com a memória ferida – cura interior

Na verdade, a deformidade daquela mulher,

apesar de ser sustentada pela presença de um

agente demoníaco, fora causada por um trauma

que o texto demostra existir.

Jesus aprofundou o processo ao revelar

publicamente a idade do trauma. Ela fora a dezoito

anos presa por satanás.

Jesus estava tocando cirurgicamente na sua

ferida. Ele leva aquela mulher a enfrentar a origem

de todo aquele mal.

Ela estava tendo a rica oportunidade de,

finalmente, com a graça oferecida por Deus, de

desancorar a sua vida daquele “passado

presente”, para nunca mais precisar revivê-lo.

Jesus com isso, não só consegue curar o corpo

daquela mulher mas também a alma. Ele

consegue penetrar na fortaleza impenetrável dela.

Ele consegue realizar o que chamamos de cura

interior.

DEFINIÇÃO DA CURA INTERIOR.

Cura interior é quando alguém, conscientemente,

respaldado pela maturidade espiritual adquirida,

com uma nítida consciência da presença de Deus,

pode enfrentar o seu passado sendo levada a

interagir com a memória ferida, lidando com estas

situações, com os princípios implícitos no

sacrifício de Jesus.

PRINCÍPIOS BÁSICOS NO

PROCESSO DA CURA INTERIOR.

REVELAÇÃO E CONFRONTAÇÃO.

Pessoas enfermas na alma precisam ser

confrontadas na sua memória e história.

Muitas pessoas que aceitam este confronto

acabam tendo experiências sobrenaturais com o

amor do Pai.

CONFISSÃO DA CULPA E DA VERGONHA.

Esta é a maneira bíblica de o poder de um trauma.

Por incrível que pareça, o caminho não é se

proteger, mas se expor, tirar as mordaças

emocionais.

A principal evidência de uma pessoa curada é

capacidade de falar da sua história com bom

humor.

PERDOAR INCONDICIONALMENTE INJUSTIÇAS E

REJEIÇÕES SOFRIDAS.

Isto é um mandamento que tem que ser obedecido

com profundidade e muita firmeza.

A decisão irrevogável de perdoar, é altamente

restaurador.

ASSUMIR A RESPONSABILIDADE PELAS

ESCOLHAS ERRADAS QUE FORAM FEITAS EM

FUNÇÃO DESSES TRAUMAS.

Fazer uma decisão interior de não mais reagir da

mesma forma que agia.

Mudar a maneira de pensar e reagir em relação as

injustiças.

Aqui entra o poder transformador do

arrependimento.

RECONCILIAR-SE UNILATERALMENTE COM

ESSAS PESSOAS QUE PROVOCAM O TRAUMA.

Se converter a elas, agindo com compaixão e

misericórdia.

CONFESSAR INTERIORMENTE OS PECADOS E

INJUSTIÇAS COM OS QUAIS AS PESSOAS NOS

FERIRAM.

O confessar, inibe significativamente a exploração

demoníaca, viabilizando uma intervenção

salvadora de Deus na vida da pessoa.

Sabendo discernir a natureza da nossa batalha.

FIM