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    TraduoDegmar Ribas Jnior

    CB4DRio de Janeiro

    Digitalizado Por

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    QUfSOM RAABE

    R

    R VejaAnimais: VI.26.

    RAABE1. Nome (heb. rahab)de um monstro do mar,usado como uma expresso figurativa parao orgulho, como em J 9.13; 26.12. Em mui-tas passagens, um nome simblieo para oEgito, o orgulho, a ostentao, e tambm utilizado quando se fala de julgamentos di-vinos, como nos Salmos 87.4; 89.10; Isaas30.7; 51.9. VejaN. K. Kiessling Antecedentsof the Medieval Dragon in Sacred History ,JBL LXXXIX (1970), 167-177.2.

    Uma habitante de Jeric na poca em queIsrael invadiu Cana. Sua histria contatada em Josu 2.1-22; 6.17-25 e so fei-tas referncias a ela em Tiago 2.25 e emHebreus 11.31, onde sua salvao atribu-da sua f.Raabe (heb. rahab) geralmente lembradacomo uma prostituta (q.u.). A traduo da

    palavra (zona) pode simplesmente significaruma mulher que tem relacionamentos comhomens (KB p. 261). Por isso, supe-se queeste termo tambm possa se referir pro-prietria de uma hospedaria, e este signifi-cado defendido por alguns comentadores(com base em Josefo, Ant. v.1.2), especial-mente por aqueles que defendem a opinio

    de que ela casou-se com Josu. De acordo como cdigo de Hamurabi, a tavema ou hospe-daria (bit sabitu) era um lugar onde os visi-tantes podiam se hospedar ou se reunir, po-rm a presena de criminosos tinha que serreportada ao palcio (ANET p. 170,108-111).A sabituera a vendedora de vinho, e assim aencarregada do estabelecimento, o qual es-

    trangeiros freqentavam, mas no necessa-riamente em uma condio imoral. De acor-do com o pico de Gilgamesh, uma sabitu ouproprietria de hospedaria desempenhavaum papel similar, conversando com os fre-gueses, e, no caso deste pico, ela conversa-va com Gilgamesh (ANET, pp. 90-91). Destemodo, foi assumido que a expresso hebrai-ca bet 'isha zona, casa de uma mulher pros-tituta (Js 2.1) equivalente ao termo babi-lnico. No entanto, as referncias a Raabeem Hebreus e Tiago usam a palavra gr.

    orne, que definitivamente significa prosti-tuta e isso decisivo para aqueles que sus-tentam a inspirao plena das Escrituras.Uma outra questo se a Raabe menciona-da em Mateus 1.5 a mesma de Jeric, NoAT no h meno do casamento de Raabecom Salmom, mas a meno do nome deRaabe na genealogia no teria sentido se estenome pertencesse a alguma outra Raabe to-

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    RAABE RAB

    talmente desconhecida das Escrituras do AT.Todo o tom de Josu 6.17-25 indica que elafoi aceita no acampamento de Israel com todahonra, e isto, portanto, mostra que no se-ria estranho que ela se casasse com um mem-bro de uma famlia honrada. No h proble-ma com o fator tempo. Ns cremos, portan-

    to, que a Raabe da genealogia do SenhorJesus a prostituta Raabe de Jeric.Embora aceitemos a designao prostitu-ta com a fora da referncia do NT, istono elimina a possibilidade da casa deRaabe ser uma pousada ou hospedaria, oque na verdade pode explicar a escolha dosespias como um local para se hospedarem.Esta escolha pode no ter sido a melhor emtermos de segurana, pois era um lugaraberto ao publico; mas era um lugar conve-niente uma vez que qualquer pessoa podia

    entrar. evidente que o estabelecimento deRaabe estava sob a vigilncia da polcia,e o comunicado da presena de espias ao reino demorou muito. A exigncia do rei paraque ela entregasse seus hspedes levou-a aagir. Escondendo os homens sob as canasde linho que havia disposto sobre o telhadopara o caso de uma busca, ela livrou-se dosmensageiros do rei, mandando-os aos vausdo Jordo em busca dos homens que se en-contravam sobre o seu telhado.Foi assim que Raabe fez sua grande confis-so de f no Deus dos hebreus, com base nos

    relatos dos maravilhosos livramentos conce-didos pelo Senhor ao seu povo no Egito, e navitria sobre os reis a leste do Jordo. Elarevelou o terror que havia se apoderado doscoraes dos cananeus, e fez um apelo a fa-vor de sua prpria vida e da vida de seusfamiliares. Os espias deram sua palavra, aqual mais tarde foi honrada por Josu, o seulder (Js 6.17,23,25). Eles concordaram comum sinal de boa f, ou seja, um cordo de fiode escarlata que deveria ser pendurado emsua janela (2,18). Ento ela os desceu por

    esta janela com o auxlio de uma corda, paraque pudessem fugir. A mentira que ela disseaos mensageiros do rei pode nos incomodar(Js 2.3-6), porm devemos nos lembrar deque ela estava deixando a vida pag, e tinhamuito a aprender a respeito do carter deDeus. Outro sinal da graa de Deus queesta mulher viria a se tomar uma me emIsrael, e uma antepassada do Senhor Jesusristo segundo a carne.E interessante que tanto o escritor aosHebreus quanto Tiago testifiquem a respei-to de Raabe. Um enfatiza a f que inspirou o

    seu ato, enquanto o outro enfatiza o seu atocomo uma necessria expresso de f.J. C. M.

    RAAMRAAMRAAMRAAM1.

    Quarto filho de Cuxe, o primognito de Cam,e pai de Sab e Ded (Gn 10.07; 1Cr 1.9).2.

    Uma tribo associada a Sab (Ez 27.22).

    Cidadela de Am. JR

    Alguns acreditavam ser Regina, uma cidadea sudeste da Arbia (de acordo com a LXX).A identificao mais provvel com os

    ramanitas no sudoeste da Arbia (Straboxvi.4.24). Ezequiel refere-se ao povo deRaam como comerciantes de ouro, especia-rias e pedras preciosas com Tiro. O nometambm mencionado em um antigo regis-tro do sul da Arbia que exalta a divindadelocal por salvar os mineus dos ladres nocaminho de Main para Raamah.

    RAAMIASRAAMIASRAAMIASRAAMIASEste nome refere-se a um dos lderes queretornou do cativeiro com Zorobabel (Ne 7.7),e equivalente a Reelaas em Esdras 2.2.

    RAAO Um dos descendentes de Calebe, umfilho de Sema e pai de Jorqueo (1 Cr 2.44).Alguns consideram Jorqueo como o lugardo qual Rao foi o prncipe ou o fundador.

    RABRABRABRAB1, Uma cidade de Jud sobre uma colina,mencionada com a cidadela de Quiriate-Jearim (Js 15.60). Aharoni iguala Rab aRubute nas cartas de Amarna, e a localizaem Khirbet Bir el-hil, oito quilmetros aleste de Gezer no caminho para Jerusalm

    (VT, XIX [1969], 137-141).2.

    A principal cidade dos amonitas (q.v.).Encontra-se a leste do territrio concedido tribo de Gade (Js 13.25). No AT ela fre-qentemente mencionada como Rab dosfilhos de Amom", para ser distinguida deoutras cidades que tm o mesmo nome. Ofamoso estrado de ferro da cama do rei Oguede Bas foi mantido em Rab (Dt 3.11). Foia capital dos amonitas at o reinado de Davi,que ordenou, aqui, a morte de Urias, o heteu(2 Sm 11.1-15). Joabe finalmente se apode-rou da cidade, e Davi sujeitou os amonitasao trabalho forado (2 Sm 12.27-31; 1Cr20.1- 3), Os profetas referiram-se a Rabcomo a cidade mais importante no territ-rio, descrevendo-a como um vale frtil (Jr49.2; Ez 21.20; 25.5; Am 1.14). Ela est loca-lizada na Estrada Real (q.v,), a leste deGileade. Durante o reinado de Ptolomeu

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    RABA RAB1

    Filadelfo (285-246 a.C.), a cidade recuperousua importncia e tornou-se uma cidade im-portante de Decpolis, sob o nome de Fila-dlfia. Durante o governo Bizantino no s-culo IV d.C., a cidade alcanou a mesma im-portncia de Gerasa (ou Gadara) e foi am-plamente fortificada. Ela tornou-se a sede

    do bispado, mas foi visivelmente destrudatalvez no tempo da conquista mulumana.Recentemente, Rab recuperou o seu antigoesplendor. Hoje chamada de Am, a capitaldo Reino Hasemita da Jordnia com cerca de565.0

    habitantes. A localizao da cidadena estrada de Hejaz estratgica, sendo tam-bm bem irrigada e estando em uma regiofrtil. No local onde est atualmente o seuaeroporto, um dos trs principais da Jordnia,foram descobertas em 1955 as runas de umTemplo da idade do Bronze (aprox. 1400 -1200 a.C.). Supe-se que esta construo, de15 metros quaarados, tenha servido a um gru-po de tribos ligadas entre si (BA, XXXII[1969], 104-111). Esta edificao, junto comparedes e fragmentos de cermica recente-mente encontrados na cidadela de Am, per-tencentes ao mesmo perodo, fornecem umaclara evidncia de que esta rea foi habitadano tempo de Moiss e Josu. Veja Anomitas.As runas do perodo romano so bastantenumerosas, incluindo um enorme anfiteatro,uma cidadela sobre a acrpole, locais paarabanhos e um local provavelmente utilizado

    para audies musicais. A recente constru-o de um museu aumentou o interesse dosestudantes da Bblia Sagrada por este lugar.

    G. A. T.

    RABDOMANCIA A arte de usar uma varade adivinhao para descobrir alguma coisaescondida (Encyclopaediu Britannica, 11aed.). No perodo medieval, ela era praticadarincipalmente com o uso de uma varaifurcada, na forma de um grande garfo, naqual o indivduo segurava firmemente asduas extremidades, uma em cada mo, com

    as palmas viradas para fora. Esse indivduodizia ser capaz de sentir um puxo no ramoprincipal podado quando a vara era coloca-da sobre um lugar onde existisse gua ouminerais. Seu uso espalhou-se desde a Ale-manha at a Inglaterra e, no sculo XVII,era usada na Frana para localizar crimino-sos. Essa prtica mencionada em Osias4.12, O meu povo consulta a madeira, e suavara lhe responde, e em Ezequiel 8.17, Eei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Umaarte semelhante, chamada beomancia, que

    consiste em aguar as flechas e interpretaro seu rumo, mencionada em Ezequiel 21.21.Veja Beomancia; Adivinhao; Magia; Ne-cromancia; Terafim.

    R. A. K.

    RABE-MAGUE Ttulo de um oficial do exr-cito de Babilnia, ou de um oficial do rei (Jr

    39.3.13) , provavelmente utilizado porNergal-Sareser. A palavra simplesmenteuma transliterao do hebraico. Foi sugeridauma origem acadiana, rab-mugi (grandeprncipe), mas o significado exato do ttulo desconhecido.

    RABE-SARIS O ttulo significa chefe doseunucos. O ttulo foi usado para (1) um dostrs oficiais assrios enviados por Senaque-ribe a Ezequias (2 Rs 18.17); (2) Sarsequim,um dos prncipes da Babilnia que julgavana Porta do Meio depois que Nabueodonosorcapturou Jerusalm (Jr 39.3); (3) Nebuzara-d um dos oficiais da Babilnia que tirouJeremias da priso e o enviou a Geaalias (Jr39.13) .A forma precisa rab saris atestada em a-ramaieo em um documento assrio de Nnive(cf. a expresso similar hebraica sar hassa-

    risim em Daniel 1.7). A frase e a palavrahebraica saris para eunuco pode ser deri-vada do ttulo assrio sa resi, que significaalgum da confiana do rei, e que est jun-to a le. O termo aparece regularmente nasleis Mdias Assrias como uma designaoeufmica para os oficiais que eram eunucos(G. R Driver e J. C. Miles, TheAssyran Laws,p. 463).Os eunucos tinham posies de grande res-ponsabilidade, no apenas como superviso-res do harm, mas tambm como governa-

    dores (cf. At 8.27; HerdotoVin, 105).Uma vez que a importncia do termo no foientendida, Rabe-Saris foi mal interpreta-do, e considerado apenas como um nome pr-prio por algumas verses, incluindo a LXX ea Vulgata.

    E. M. Y.

    RABI Esta palavra uma transliterao dapalavra hebraica usada como um termo derespeito e honra. A palavra significa literal-mente meu grande", meu mestre. Embo-ra o termo tenha sido originalmente usado

    como uma marca de respeito, depois do s-culo I d.C. ele tornou-se um ttulo para mes-tres religiosos e lderes, perdendo em gran-de parte o seu significado original. Este t-tulo continuou em uso durante a era Crist,e usado atualmente para designar os mi-nistros ordenados entre os judeus. Emboraas escolas recentes entre os judeus tenhamtentado usar a graduao de ttulos varian-do de rab, um professor comum, at rabi,e ento raboni", no tempo do Senhor Jesusno houve nenhuma consistncia em umaforma de uso semelhante.No NT, o termo rabi foi aplicado ao SenhorJesus em vrias ocasies, porm mais pro-vavelmente no sentido de honra do que emum significado tcnico (Jo 1.38,49; 3.2,26;6.25). A palavra raboni, usada por Maria aose dirigir ao Senhor ressuscitado (Jo 20.16) a forma aramaica da mesma palavra. Cer-

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    RAB1 RAGAll

    ta vez o Senhor Jesus proibiu o uso destetermo entre os discpulos por causa do orgu-lho e da exaltao pessoal com que era utili-zado entre os fariseus (Mt 23.7,8).Veja Educao; Mestre; Ocupaes: Doutor;Advogado; Escriba; Sinagoga; Tal mude.

    Bibliografia. ComPBE, pgs, 615ss. EdwardLohse, Rabbi, Rabboni",TDNT, VI, 961-965.W. Harold Mare, Teacher and Rabbi in theNew Testament Period, Graee Journal, XI,#3 (Outono, 1970), 11-21. Roy AStewart, TheEarler Rabbinic Tradtion, Londres. Inter-Varsity Fellowship, 1949; Rabbinic Theology,Edinbuxgh. Oliver & Boyd, 1961.

    P. C. J.

    RABITE Nome de uma cidade no territriode Issacar (Js 19.20). Este local desconhe-cido.

    RABONI VejaRabi.

    RABSAQUE Titulo de um oficial assrio quefoi um dos porta-vozes do grupo de Senaque-ribe, enviado para exigir que Ezequias en-tregasse Jerusalm (2 Rs 18.17-19.8; Is36.2-

    37.8). Ele sistematicamente, mas semsucesso, escarneceu e desprezou todas asesperanas daqueles que defendiam a liber-tao.Algumas verses consideram, impropria-mente, que Rabsaqu seja apenas um nome

    prprio. Porm, o termo acdio rub-shaksignifica literalmente copeiro-mor.

    RACA Transliterao do termo gr. hraka,que no NT s ocorre em Mateus 5.22. O seusignificado vazio, ou sem sentido. E umapalavra vernacular, que expressa, compara-tivamente, insultos de intensidade modera-da (MM). A verso RSV em ingls traduz apassagem com muita liberdade, nos seguin-tes termos: Quem insultar o seu irmo". Elano como o termo extremo moros, que sig-nifica tolo ou ridculo, e essa idia subs-

    tanciada pela noo da intensidade progres-siva das expresses em Mateus 5.22. O ter-mo Raca parece lanar uma reflexo sobre acapacidade intelectual do homem. Isto equivale a dizer: Voc ignorante. De acor-do com a advertncia da JewEnc, este con-ceito no deve ser interpretado exclusiva-mente deste modo. Ele, s vezes, tambm serefere falta de moral.

    Bibliografia. J, Jeremias, Raka, TDNT,VI, 973-976.

    RACATE Nome de uma cidade da tribo deNaftali (Js 19.35). Foi localizada a oeste domar da Galilia, e algumas autoridades ju-daicas acreditaram fortemente que foi o lu-gar onde Tiberades foi construda. Atual-mente se tenta identific-la com Tell

    Eqlatiyeh, tambm chamada Tell Raqqat,por ter uma primavera perene, e por estarlocalizada 2,5 quilmetros a noroeste de Ti-berades, s margens do lago.

    RACOM Nome,de uma cidade da tribo de D,perto de Jope. E citada em Josu 19.46 como

    haraqqon. O fato de no ser encontrada notexto da LXX levou alguns a pensar que onome , em parte, uma repetio da palavraanterior (me-jarkon). E difcil avaliar estaopinio de forma conclusiva. A tendncia atu-al identificar Racom com Tell er-Reqqeit,que est localizada aprox. trs quilmetrosao norte da foz do Rio Yarkon.

    RADAI Um dos irmos de Davi (1 Cr 2.14),o quinto dos sete filhos de Jess.

    RAEL Esta uma ortografia que, nas ver-

    ses em ingls, se harmoniza com Raquel emJeremias 31.15. A palavra hebraica a mes-ma que traduzida regularmente como Ra-quel ( rahel),Todas as verses modernas tra-duzem esta palavra como Raquel (q.v.).

    RAFA1.0

    quinto filho de Benjamim (1 Cr 8.2), masno mencionado na lista de Gn 46.22.2.

    O primeiro filho de Bine e pai de Eleasa,0

    oitavo na descendncia de Jnatas e deSaul (1Cr 8.37). Ele chamado Refaas em1 Crnicas 9.43, Apalavra heb. rapaou rapa

    traduzida como gigante(s) em 2 Samuel21.16,20,22 e 1 Crnicas 20.4,6,8. A ISBEsugere que o nome nessas passagens umepnimo. Berkeley substitui o nome Rafa(exceto em 1 Crnicas 20,4, onde a forma plu-ral traduzida como Refaim).

    RAFAEL Um dos porteiros que se revezavaem tumos (1 Cr 26.1). Ele mencionado em1Crnicas 26.7 como o filho de Semaas, queera filho de Obede-Edom. Ele descrito comoutros como um homem valoroso, e acredi-ta-se tradicionalmente ter sido consagrado

    por Davi para este trabalho.

    RAFU O pai de Palti, o espia benjamita en-viado a Cana por Moiss (Nm 13.9).

    RAGAUm nome transliterado do grego a partirdo texto que se encontra em Lucas 3.35. Eleconsta em uma genealogia que provavel-mente a genealogia de Maria, a me do Se-nhor Jesus. Este nome foi traduzido comoRe em algumas verses. O nome Re ob-tido a partir de uma comparao do contex-

    to com a passagem em Gnesis 11.18-20,ue contm uma lista dos descendentes deem. Re o primeiro descendente dePelegue na passagem que traz o contextoda narrativa relacionada a Abrao. Mesmoque as narrativas mencionadas possam ser

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    RAGAU RAIOS DE RODA

    Rainha Nefertiti, esposa de Akhenaton, quepossivelmente governou o Egito durante o

    perodo em que os hebreus peregrinaram nodeserto do Sinai, LL

    apresentadas em forma reversa, fica claroque Raga o equivalente do NT para onome Re.

    RAIFA VejaFalsos deuses; Renf.

    RAINHA Este termo usado na Bblia Sa-grada para traduzir quatro ou cinco temioshebraicos e gregos, e tem diversas aplicaes.1, A rainha-me ou rainha-viva i^bira).Como uma regra geral, a rainha-me eramuito mais poderosa e influente dos que as

    esposas do rei. A poligamia naturalmentediminua a influncia das esposas do rei, poisa posse de sua afeio era compartilhada poroutras e era, na melhor hiptese, precria.Mas a rainha-me compartilhava uma posi-o de dignidade fixa; ela tinha quase a mes-ma posio do rei.Quando Bate-Seba, me de Salomo, dese-jou rogar pela causa de seu meio irmoAdonias, est escrito que Salomo se levan-tou a encontrar-se com ela e se inclinou di-ante dela; ento, se assenton no seu trono e

    fez pr uma cadeira para a me do rei, e elase assentou sua mo direita* (1 Rs 2.19). Ame do rei Asa, Maaca, foi removida de suaposio de^bira por causa de sua idolatria(1 Rs 15.13). Nesta (2 Rs 24.8), a me dorei Joaquim citada duas vezes em textosque utilizam, este termo (Jr 13.18; 29.2). Aimportncia poltica das rainhas-vivas

    ilustrada pelo fato de que no livro dos Reis,com duas excees, os nomes hebraicos dosreis so registrados juntamente com os no-mes de suas mes.2. A esposa de um rei (malka, rainha-consorte). No livro de Ester, este o ttulodado a Vasti, a rainha deposta de Assuero

    da Prsia (Et 1,9), e este o ttulo usado porEster, a sucessora judia de Vasti (2.22). Comsabedoria e coragem Ester usou sua posiopara salvar o seu povo.3.

    Este termo (malka) tambm pode se refe-rir a uma mulher governante ou soberana.A rainha de Sab foi conhecer a sabedoriade Salomo (1 Rs 10.1-13). O Senhor JesusCristo referiu-se a ela como a rainha do Sul(Mt 12.42). VejaSeba 7. No NT h a refern-cia a Candace, a rainha (basilissu) dosetopes (At 8.27).4. A Rainha dos Cus (mHeketh ha-sha-mayim), a lua ou o cu estrelado que eramidolatrados e adorados pelo povo de Jud (Jr7.18; 44.17,19,25). Ela deve ser identificadacomo a deusa assria Ishtar e a cananiaAstarte. A adorao em si era de carter gri-tante e imoral. Por cansa desta idolatria, Je-remias advertiu quanto ira de Deus queacender-se- e no se apagar (Jr 7.20).5.

    Metaforicamente o termo rainha usado(Ap 18.7) como nma referncia GrandeBabilnia, a me das prostituies e abomi-naes da terra (17.5), que representa a

    Igreja apstata dos tempos anteriores se-gunda vinda de Cristo (Ap 1718).R. L. D.

    RAINHA DE SAB VejaRainha 3; Seba 7.

    RAINHA DOS CUS Veja Falsos deuses;Rainha 4.

    RAIO ACOMPANHADO POR TROVOLiteralmente uma chama ou seta arden-te, ele uma pitoresca descrio daquilo quepoderia ser chamado de raio repentino oucorisco (SI 78.48), como em algumas verses.VejaRelmpago.

    RAIO DE RODA Vara que ligava o cubo extremidade externa de uma roda. No Tem-plo de Salomo, os vasos de lato eram colo-cados em bases elaboradas sobre rodas. Osraios representavam as varas conectoras dasrodas (1 Rs 7.32,33).

    RAIOS (DE RODA). A palavra significa osaros de rodas apoiados por cubos. Em 1 Reis7.33, estas so partes aas rodas dos supor-tes para as bacias ou pias de bronze no ptiodo Templo de Salomo. A verso KJV em in-gls assim traduziu o termo hishshuqim,quecom mais preciso significa cubos, ao passoque a palavra cambas, que a precede ime-aiatamente (na KJV), foi traduzida comoaros ou raios" (veja RSV, JerusB).

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    RAIZ RAMA

    RAIZ Parte subterrnea de uma planta ourvore que serve para prend-la terra, eatravs da qual ela absorve o alimento. Eusada muitas vezes em sentido figurado tan-to no AT (em hebraico skoresk) como no NT(em grego, hrza).1.

    A raiz de uma famlia o ancestral de

    onde os seus descendentes derivam o nomeou o carter. Por exemplo, Se a raiz san-ta, tambm os ramos o so (Rm 11.16; ef.vv. 17,18); raiz que d fel e absinto (Dt29,18); de Efraim saiu sua raiz contraAmaleque (Jz 5.14); porque da raiz da co-bra sair um basiliseo (Is 14.29), significan-do que embora Tiglate-Pile ser III tivessemorrido, um outro, isto Sargo II, iria selevantar para saquear a Filfstia.Esse termo tambm pode indicar um descen-dente ou ramificaes de uma famlia. OMessias chamado de raiz de Jess (Is11.10; Rm 15,12) no sentido de que ele umramo da raiz e do caule de Jess (Is 11.10).Da mesma maneira, ele a Raiz e a Gera-o de Davi (Ap 22.16; cf. 5.5). VejaRamo.2.

    A raiz significa a causa essencial de al-guma coisa. Por exemplo, O amor do dinhei-ro a raiz de toda espcie de males (1 Tm6.10), ou que nenhuma raiz de amargura,brotando, vos perturbe (Hb 12.15), Ela equi-vale ao verdadeiro ntimo, cerne ou funda-mento de um assunto (J 19.28); a um mon-te (J 28.9); ou a uma nao: Efraim foi fe-

    rido, secou-se sua raiz (Os 9.16); est pos-to o machado raiz das rvores (Mt 3.10),profetizando o julgamento do povo judeu ede todos os seus lderes.3. Estar arraigado ou criar razes" signifi-ca estar firmemente estabilizado. Arraiga-dos e fundados em amor (Ef 3.17); ou arrai-gados e edificados nele" (Cl 2.7). Dessa ma-neira, a raiz dos justos no ser removida(Pv 12.3,12). A vinha de Israel aprofundou assuas razes na terra de Cana (SI 80,9. cf. Os14.5; Is 27.6; 37.31). Jeremias queixava-se aDeus de que Ele havia plantado aqueles quese tomaram mpios em Jud, e que estes ha-viam criado razes (Jr 12.2).4. Ao contrrio desse sentido, encontramoso termo arrancado ou desarraigado, quetraz o sentido de destruir ou remover (Dt29.28; 1 Rs 14.15; J 31.8,12; SI 52.5; Pv 2.22;Mt 13.29; 15,13). Da mesma forma, encon-tramos a expresso ser arrancado pelasrazes (2 Cr 7.20; Dn 7.8; Lc 17.6; Jd 12).5. As razes de uma rvore plantada junto gua smbolo de prosperidade. A minharaiz se estendia junto s guas (J 29.19).

    O homem que confia no Senhor como umarvore plantada junto s guas, que esten-de as suas razes para o ribeiro (Jr 17.8).Deus descreveu a Assria como uma rvorecom longos ramos, porque as suas raizes seestendiam, para muitas guas (Ez 31.7). Afigura oposta representada pelas razes quesecaro (J 18.16; cf. 14.8; Os 9.16; Is 5.24).

    Igreja da Virgem Maria, Ram de NaftalL I S

    6. O Senhor Jesus Cristo, em sua humilha-o (vejaCristo, Humilhao de), foi prefigu-

    rado como a raiz de uma terra seca (Is 53.2),representando o seu humilde nascimento e osseus despretensiosos antecedentes familiarese o seu lar, em seus primeiros anos.

    Bibliografia. Christian Maurer, Riza etc.,TDNT, VI, 985-991.

    J. R.

    RAM Ram significa altura" ou lugaralto, e foi freqentemente usada como umnome de lugar.1.

    Uma cidade na rea da tribo de Benja-mim (Js 18.25), na regio de Betei (Jz 4.5),Gibe(Jz 19.13) e Bete-ven(Os 5.8). A iden-tificao de Robinson de Ram com er-Ram,a 9 quilmetros de Jerusalm, ainda perma-nece.Baasa de Israel comeou a fortific-la con-tra Asa de Jud (1 Rs 15.16,17), mas um ata-que dos srios na regio norte forou-o aabandonar o plano. Ento Asa demoliu a for-tificao de Ram e utilizou as suas pedraspara fortificar Geba e Mispa (1 Rs 15.18-22;2 Cr 16.1-6). Portanto, a proximidade deRam com a fronteira desses dois reinos ri-

    vais claramente vista.O orculo de Isaas mostra que Ram estavana linha de avano das tropas assrias emdireo a Jerusalm (Is 10.29) quando umafileira de soldados do exrcito de Senaqueri-be avanou pela regio montanhosa do terri-trio em 701 a.C. Jeremias descreve este epi-sdio como a cena do choro de Raquel por seusfilhos (Jr 31.15, cf. Mt 2.18; veja Inocentes,Matana de). Alguns de seus cidados esta-vam entre aqueles que retomaram do exlio(Ed 2.26; Ne 7.30). Sua presena na lista deassentamentos (Ne 11.33) - alguns dos quaislocalizados fora dos limites da provncia daJudia - pode significar que uma populaoverdadeiramente da Judia havia permane-cido no local durante o perodo do Exlio.2. Uma cidade na regio montanhosa deEfraim, eertamente a prpria Ramataim-Zofim (1 Sm 1.1,19; 2.11), onde viviam os pais

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    RAMRAMAT1TA

    de Samuel. No foi apenas o lugar de nasci-mento de Samuel, mas, depois da destrui-o de Sil, Samuel fez da cidade a principalsede de sen circuito judicial (1 Sm 7,17; 8.4;cf. 15.34; 16.13). Davi fugiu da fria de Saul

    para esta cidade (1 Sm 9.18-23; 20.1). Sa-muel foi sepultado nesta cidade (1 Sm 25.1;28.3).Uma vez que Elcana, o pai de Samuel, fezparte dos zuftas levticos (1 Sm 1.1; 1 Cr6.33-35), que aparentemente receberam suaherana no territrio de Efraim (Js 21.5; 1Cr 6.22-26,35,66ss.), foi provavelmente emRam, na terra de Zufe, que Saul encontrouSamuel pela primeira vez (1 Sm 9,5,6,18).As orientaes de Samuel quanto viagemde volta de Saul a partir desta cidade (1 Sm10.2- 8) no precisam ser tomadas como

    umaindicao de que a terra de Zufe ficava aosul de Gibe, especialmente se o local de se-pultamento de Raquel (g, v,) estiver localiza-do na cidade de Ram, descrita no tpico 1acima (cf. Jr 31.15). Grollenberg identificouRam atai m-Zofim como a moderna Rentis(Aias of the Bible, p. 160), a meio caminhoentre Jope e Sil. Outras sugestes so BeitRimah (19 quilmetros a noroeste de Betei)e Ramallah (14 quilmetros ao norte de Je-rusalm). Uma pessoa que retornasse do sul,

    vindo de qualquer um desses locais, certa-mente chegaria perto da Ram descrita notpico 1, antes de se aproximar de Gibe. Nostempos do NT, parece que seu nome foiArimatia (q.v.l.3. Uma cidade fortificada no territrio deNaftali (Js 19.36). E provvel que ela possaser identificada com Khrbet. Zeitun er-Rama,cerca de 3,5 quilmetros a sudoeste da mo-derna aldeia de er-Rama. Fragmentos de ce-rmica coletados neste local comprovaramsua existncia desde o incio da Idade do Fer-ro at o perodo Persa. Na Era Helenstica, a

    aldeia foi aparentemente mudada para suaatual localizao, em er-Ram.4. Uma cidade s margens da aldeia da he-rana tribal de Aser (Js 19.29). Sua localiza-o pode ser determinada pela interpreta-o de uma das fronteiras descritas em Josu19.28,29. Uma vez que esta fronteira se es-tendeu do norte at a Grande Sidonf, mes-mo tendo que se curvar de volta para o sul,

    alcanando o mar na cidade fortificada deTiro, deve-se procurar Ram em algum lu-gar entre Sidom e Tiro, e no em er-Ramia,que fica a aprox. 20 quilmetros a sul-sudes-te de Tiro.5. Uma das aldeias de Simeo (Js 19.8), aRamote do Neguebe ou a Ramote do Sul (1 Sm

    30.27), tambm conhecida como Baalath-beer.6. Uma abreviatura de Ramote-Gileade (q.v),usada duas vezes (2 Rs 8.29; 2 Cr 22.6).

    A.

    F.R.

    RAMA DO SUL Nome que em algumas ver-ses aparece como Ram do Neguebe emJosu 19.8. Na distribuio do territrio deCana ocorrida em Sil (Js 18.10), esta ci-dade foi designada a Simeo (Js 19,9), Onome sugere que o local ficava no extremosul, sendo possivelmente um outro nome

    para Baalath-beer. Ram do Sul no apare-ce na lista de Jud em Josu 15.21-32, nemna lista de Simeo em 1 Crnicas 4.28-33,Provavelmente seja a Ramote do Sul de 1Samuel 30.27 (ou Ramote do Neguebe).Em 1967 foi encontrado um straco em TellArad que apressava o comandante de Arade(q.v.) a enviar homens das vrias fortalezasfronteirias para ajudar a defender Ramotedo Neguebe contra um iminente ataque edo-mita (aprox. 598 ou 587 a.C.). Com base nes-ta carta, Ramote do Neguebe foi identifica-

    da com Khirbet Ghazzeh (hoje chamada deHorvat Uzza) aprox, nove quilmetros a sul-sudeste de Tell Arade, no ponto em que oUdi el-Qeini declina em direo ao marMorto (Y. Aharoni, Three Hebrew Ostracafrom Arad', BASOR #197 [1970], 16-28).

    B.

    C.

    RAMATAIM-ZOFIM VejaRam 2.

    RAMATE-LE Um lugar mencionado emconexo com o massacre de Sanso de milfilisteus (Jz 15.17). Era conhecido simples-

    mente como Lei (q.v.), mas foi chamado pelonome mais longo por Sanso. O nome signi-fica colina da queixada, e estava situado aalguns quilmetros a noroeste de Jerusalm.

    RAMATE-MISPA Uma cidade da tribo deGade (Js 13.26), no muito distante do ribei-ro de Jaboque. Seu nome significa o lugaralto do mirante. possvel que neste localtenha se situado anteriormente um santu-rio onde Labo e Jac fizeram sua aliana (Gn31.44-55). Labo chamou este lugar de Jegar-Saaduta, mas Jac o chamou de Galeede,

    Mispa. Alguns consideram que este local sejaRamote-Gileade. VejaMispa 1.

    RAMATITA Termo que aparece em 1 Cr-nicas 27.27 ligado a Simei, o supervisor dasvinhas de Davi. J que muitas cidades fo-ram chamadas de Ram, impossvel dizerde qual delas seria Simei.

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    RAMESS S RAMO

    RAMESS S Uma cidade egpcia situada naseo nordeste do Delta. O nome tambm aplicado a uma rea do Delta na qual Josestabeleceu seu pai e seus irmos, quandomigraram vindo da Palestina na poca dafome (Gn 47.11). Ramesss era uma aas duascidades-celeiros ou cidades de tesouros cons-

    trudas por Fara atravs do trabalho escra-vo israelita (xodo 1.11; a LXX acrescentauma terceira, Om, que Helipplis). Foide Ramesss que Israel iniciou o xodo (x12.37; Nm 33,3,5), fazendo de Sucote a pri-meira parada.A cidade de Ramesss no foi identificada comcerteza. Ela frequentemente considerada acidade chamada Casa de Ramesss, cons-truda por Ramesss II. A Casa de Rames-ss identificada por Montet e Gardinercomo a atual San el Hagar, tambm reconhe-cida como Avaris, Tnis e a bblica Zo.Hamza, Habachi e Uphill tm apoiado o localde Qantir, aprox. 17 quilmetros ao sul.Gardiner anteriormente havia concludo queRamesss era Pelsio, uma identificao queno cqmpatvel com a informao topogr-fica do xodo, visto que Pelsio fica no finaldo deserto, enquanto que Tnis fica correta-mente a dois dias de viagem do fim do deser-to (Nm 33.5,6). Para Pelsio, veja Alan H.Gardiner, JEA, V [1918], 127-138, 179-200,242-271. Para San el Hagar, veja Gardiner,JEA, XIX [1933], 122-128; Ancicnt Egyptian

    Onomstica, II, 169,171-175,278-279; Egypofthe Pkaraohs, p. 258. Para Qantir, veja MHamza, ASAE, XXX [1930], 31-68, esp. 64-68; Labib Habachi, ASAE, LII [1954], 443-562; Eric P. Uphill, Pithom and Raamses.Their Location and Significance, JNES,XXVII [1968], 291-316;XXVIH [1969], 15-39,O nome da cidade sem dvida alguma estassociado ao de um construtor ou renovadorreal. Ramesss (ou Ramss) era o nome realmais comum das Dinastias egpcias XDI eXX. Dos reis que possuam esse nome,Ramesss II, um monarca egosta e muitovigoroso, era extremamente ativo como cons-trutor, restaurador e usurpador dos monu-mentos de seus predecessores. Governandono sculo XIII a.C., ele tem sido freqente-mente identificado como o fara da opressoou do xodo, apesar das incongruncias cro-nolgicas com as informaes do AT. Se areferncia de Gnesis 47 estiver relaciona-da com os reis das Dinastias XIX-XX, o nomedeve ser uma substituio a um nome ante-rior da rea. Aqueles que propem o sculoXV como a data do xodo devem considerar

    o nome da cidade como um nome que pr-data aquelas dinastias, ou um nome novo.No segundo caso, eles devem identificar comoRamesss um local que foi ocupado tantodurante o sculo XV (ou antes) como no per-odo de Ramesss.Vejaxodo, O; Cidade de Tesouro.

    C. E.D.

    RAMIAS Um dos filhos de Pars (Ed 10.25).Ele estava entre aqueles que expulsaramsuas esposas pagas por ordem de Esdras.

    RAMO Esse termo a traduo de 18 pala-vras hebraicas e quatro gregas. Elas inclu-em seis diferentes conotaes.

    1.

    Seu significado natural est evidentequando se diz: as aves do cu, cantando en-tre os seus ramos (SI 104.12), ou que os ra-mos novos da figueira so um sinal da apro-ximao do vero (Mt 24.32). VejaPlantas.2. Os trs braos, em cada lado da haste cen-tral do castial ou candelabro dourado, sochamados ramos (x 25.31-36; 37.17-22).3. A construo de cabanas com trs ramosonde as pessoas deveram se acomodar du-rante a esta dos Tabernculos revela umaconotao cerimonial (Lv 23.40ss.; Ne8,14ss.),4.

    Os ramos podem fazer parte de uma fi-gura que representa alguma pessoa impor-tante, como J (J 29.19), o mordomo chefe(Gn 40.9s.), Jos (Gn 49.22), Nabucodono-sor (Dn 4.12).5.

    A palavra ramo retrata as bnos deDeus sobre a fiel nao de Israel. Tambmretrata a nao de Israel sendo castigada.O Senhor cortar de Israel a cabea e a cau-da, o ramo e o junco, em um mesmo dia (Is9.14); Israel oliveira verde... e se quebra-ram seus ramos (Jr 11.16). Tambm apare-

    ce como um castigo que visita as naes e osgovernantes pagos por causa de seus peca-dos. Moabe (Is 16.6-8), o gito (Ez 31.2-14),Nabucodonosor (Dn 4.13,14). Paulo tambmusa a metfora dos ramos naturais que fo-ram quebrados de uma oliveira para descre-ver as conseqncias de Israel ter rejeitadoo Senhor Jesus (Rm 11.19-21). Jesus empre-ga uma figura semelhante para prevenir osdiscpulos que no davam frutos (Jo 15.6), eIsrael sob as bnos: Mas vs, montes deIsrael, vs produzireis os vossos ramos edareis o vosso fruto para o meu povo de Isra-el; porque esto prestes a vir (Ez 36.8; Ez19.10ss.; SI 80.8-11).6. auge de todo o simbolismo dos ramos noAT encontrado naqueles vislumbres ante-riores do Messias que viria (no hebraico,semah ou broto, Is 4.2; Jr 23.5; 33.15; Zc3.8; 6.12; no hebraico neser ou rebento ver-de, Is ll.ls.). O texto em Isaas 4.2 (Na-quele dia, o Renovo do Senhor ser cheio debeleza e de glria) no d ao ramo uma per-sonalidade definida como em Isaas ll.ls.,mas os resultados de sua presena (4.3-6).

    or serem to semelhantes, deixam poucasvidas de que ambas passagens se refiramao Ramo que vir. As passagens restantesso claramente pessoais e messinicas.Depois de sua ressurreio, o Senhor Jesustomou-se a Vinha e os seus discpulos os ra-mos (Jo 15.1-8).

    L. R. E

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    RAMOTE RAQUEL

    Tumba de Raquel. HFV

    RAMOTE

    1.

    Uma cidade no territrio de Gade, tam-bm chamada de Ramote-Gileade (q.v,). Ela citada em Deuteronmio 4,43; Josu 20.8;21.38; 1 Crnicas 6.80.2. Uma cidade de Issacar (1 Cr 6.73) que otexto em Josu 21.28,29 substitui porJarmute (q.r.).3.

    Uma cidade no Neguebe (1 Sm 30.27).4.

    Um judeu que havia se casado com umamulher estrangeira (Ed 10.29). Tambmchamado de Jeremote ou Jerimote nas di-versas verses.

    RAMOTE-GILEADE Uma importante ci-dade em Gileade, perto da fronteira da Sria.Situada a 40 ou 48 quilmetros a leste dorio Jordo em uma linha aproximadamenteparalela a Jezreel e Megido, identificadapor Nelson Glueck com a moderna TellRmith. Moiss a designou como uma cida-de de refgio para a tribo de Gade (Dt 4.41-43). A regio possua boas pastagens, e Sa-lomo nomeou um dos 12 oficiais de distri-tos para que estivesse ali com a finalidadede assegurar alimento para a grande casareal (1 Rs 4.7,13).Por causa de sua importncia estratgica,Ramote-Gileade foi objeto de freqiientes ba-talhas entre Israel e Sria, e mudou de mosdiversas vezes. O rei Acabe foi morto em umabatalha por ela aps ter se recusado a darouvidos advertncia do profeta Micaas (1Rs 22.1-40). Joro, seu neto, foi ferido ali emuma batalha posterior (2 Rs 8.28,29). Eliseuenviou seu agente a Ramote-Gileade paraungir Je (um comandante baseado ali) parasuceder Joro como rei de Israel (2 Rs 9.1-10). A partir dali, Je rumou para Jezreel

    para liderar uma revolta bem sucedida, po-rm sangrenta.Ela pode ser a cidade de Ramate-Mispa (Js13.24,26), talvez a prpria Mispa, o lar deJeft (Jz 11.34). VejaMispa 2.

    N. B. B.

    RANGER Morder com os dentes ou desgas-

    tar os dentes de uma maneira que demonstreangstia, ira ou remorso. O Antigo Testamen-to usa o termo em J 16.9; Salmo 35,16; 37.12;112.10; Lamentaes 2.16. Jesus fala do ran-ger de dentes em Mateus 8.12; 22.13; 24.51;25.30. Veja tambm Marcos 9.18; Atos 7.54.

    RAPOSA VejaAnimais; 11.34.RAQUEL Esposa de Jac, me de Jos eBenjamim. Ela era a filha mais nova deLabo, o irmo da me de Jac, portanto Ra-quel e Jac eram primos. Depois de Jac terenganando seu irmo Esa na questo do di-reito de primogenitura, Isaque ordenou queele procurasse uma esposa entre seus paren-tes em Pad-Ar, que ficava nas proximida-des de Har (Gn 28.1,2).Quando Jac chegou quele local, foi ime-diatamente atrado pela beleza de Raquel

    e apaixonou-se por ela (Gn 29.10ss.). Jacconcordou em trabalhar sete anos paraLabo com a finalidade de se casar comRaquel. A narrativa bblica diz que estesanos foram aos seus olhos como poucosdias, pelo muito que a amava (Gn 29.20).Quando a cerimnia do casamento - queinclua o uso do vu por parte da noiva - foiconcluda, Jac descobriu que havia sidoenganado casando-se com Lia, a filha me-nos atraente e mais velha. Quando Jacexpressou as suas objees, Labo concor-dou em conceder-lhe Raquel depois da se-

    mana nupcial, contanto que ele o servissepor mais sete anos (Gn 29.25-27).Jac ficou angustiado ao descobrir que Ra-

    auel era estril (Gn 29.30,31), embora Liae tivesse dado filhos. Raquel, com cimes,arquitetou um plano, como fez Sara sob cir-cunstncias semelhantes (Gn 16.2ss,). Deacordo com o costume hurriano que prevale-cia em Har naquela poca, uma jovem declasse social elevada, casada, pode ri a teruma escrava que daria luz filhos que seri-am legalmente seus, caso fosse estril {vejHoreus, Nuzu). Assim Raquel obrigou Jaca ter um filho atravs de sua serva Bila (Gn30.3). Dessa unio nasceram D e Naftali.Apesar disso, Raquel orava desesperada-mente para que Deus lhe concedesse um fi-lho. Suas oraes foram ouvidas e ela conce-beu Jos (Gn 30,22-24).Jac prosperou muito enquanto trabalhavapara Labo, tendo aumentado sua famlia eos seus rebanhos. Quando o relacionamentode Jac com Labo tornou-se insustentvel,

    ele fugiu com sua famlia e com os seus re-banhos, descobrindo mais tarde que Raquellevara consigo os terafins de seu pai, pen-sando possivelmente que sua contnua pros-peridade seria garantida por terem consigoestes dolos do lar (Gn 31.19). Quando Deusmandou que Jac voltasse para Betei, eleinstruiu sua famlia dizendo: Tirai [oulanai fora] os deuses estranhos que h no

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    RAQUEL RAS SHAMRA

    meio de vs (Gn 35.2). J a caminho deCana, Jac designou a Raquel a posio demaior segurana (Gn 33.2). Enquanto viaja-vam de Betei e Efrata (Belm), Raquel deu luz ao seu segundo filho, e morreu logo apso nascimento de Benjamin (Gn 35.16ss.). Atradio diz que ela foi sepultada a aprox.

    um quilmetro e meio ao norte de Beim, nocaminho para Jerusalm. Jac erigiu umacoluna ou um monumento sobre o seu tmu-lo. Atualmente est localizado nas proximi-dades de Belm um monumento que cha-mado de Cpula de Raquel - uma peque-na mesquita controlada pelos mulumanos.Contudo, Samuel mencionou o tmulo deRaquel como estando em Zelza (1 Sm 10.2),uma cidade em Benjamin cuja localizao incerta. O profeta Jeremias tambm citaRaquel, e parece que o lugar que ele tinhaem mente era Ram, que est situada oitouilmetros ao norte de Jerusalm (Jr1.15). Sua profecia cumpriu-se atravs doepisdio do massacre dos inocentes emBelm (Mt 2.18).

    H. A. Han.

    RAS SHAMRA O nome atual de Ugarite,um antigo porto a aprox, 11 quilmetros aonorte da moderna Latquia na Sria (q.o.).Era a cidade no continente mais prximade Chipre. As descobertas arqueolgicas aliforam to importantes que os franceses, soba coordenao de C. F. A. Schaeffer, condu-ziram cerca de 25 temporadas de escava-es, comeando em 1929. Veja Arqueolo-gia. O interesse do estudante aa Bblia porRas Shamra primeiramente um resulta-do dos textos mitolgicos cananeus desco-bertos ali. Agora, pela primeira vez, os es-tudiosos conhecem a religio canania atra-vs de sua prpria literatura (ANET, pp.129-155), embora ela seja conhecida nmuito tempo atravs de coisas como tem-plos e objetos de culto.As diversas opinies de estudiosos liberais

    mais antigos poderam ser parafraseadas naafirmao: A teologia israelita era simples-mente a nata da religio canania. Os tex-tos de Ras Shamra, porm, demonstram quea mitologia canania e a teologia israelitaesto muito distantes, assim como o orientedista do ocidente (veja Mito ou Mitologia). Aliteratura canania apenas refora a evidn-cia arqueolgica de que os cananeus tinhama mais depravada de todas as antigas religi-es. El era anteriormente a cabea do pan-teo cananeu, mas ele estava sendo substi-tudo pelo jovem e dinmico Baal, um deusda tempestade semelhante a Zeus, pormmais depravado. Havia trs principais deu-sas. Astarote (na nomenclatura do AT),Anate (de onde veio o nome Anatote, cidadenatal de Jeremias) e Aser. A ltima maisconhecida nas Escrituras como a deusa doepisdio de Elias no monte Carmelo (1 Rs

    18.19), As outras deusas compartilhavam opoder da guerra, do amor e da fertilidade.VejaFalsos deuses.Os termos tcnicos usados no sistema sacri-ficial cananeu eram similares aos termosisraelitas, mas os significados dos dois sis-temas de culto eram de admirvel contras-

    te. A literatura canania tambm ajudou osestudos lingusticos do AT abrindo novas ca-ractersticas de vocabulrio, gramtica e sin-taxe. Existem padres poticos cananeus si-milares aos antigos poemas da Bblia Sagra-da. Algumas das prticas legais cananias,tais como a adoo dentro da famlia, soassociadas, nas Escrituras, com a adoo deEfraim e Manasss por Jac.

    J. L. K.Os picos religiosos cananeus eram registra-dos em tbuas de barro, escritos em caracterescuneiformes previamente desconhecidos. Apsdecifrado, foi reconhecido um alfabeto de 30sinais, que o idioma cananeu ou semita donoroeste usado em Ugatite (veja. Alfabeto).Estes textos foram descobertos durante a pri-meira temporada de escavaes na bibliotecado edifcio oficial onde o principal sacerdotehavia vivido. Situava-se na parte mais alta dacolina entre dois templos cananeus, um dedi-cado ao culto a Baal e o outro, a Dagom. Estasedificaes e tbuas pertenciam ao nvel supe-rior, que pode ser datado dos sculos XV eXIII a.C. A cidade parece ter sido destruda, e

    nunca reconstruda, pouco depois de 1200 a.C.,provavelmente pelos povos martimos invaso-res que destruram a costa siro-palestina na-quela poca.Reiniciando as escavaes em 1948, depoisda Segunda Guerra Mundial, Claude F. A.Schaeffer e sua equipe descobriram o gran-de palcio em vrias temporadas sucessivas.Ele tem aproximadamente 130 metros decomprimento de norte a sul, e 90 metros delargura de leste a oeste. Nele foram desco-bertos os arquivos reais com documentosadministrativos, legais e econmicos. A mai-or parte deles foi escrita no idioma interna-cional daquele perodo, o acadiano (o mes-

    Saguao da recepo no paldo,Ras Shamra. JR

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    RAS SHAMRA REAVIVAR, REAV1VAMENT0

    mo idioma das tbuas de Amama, q. v.). Apartir desses textos, uma grande quantida-de de informaes histricas foi recolhida,pois eles mencionam os nomes de pelo me-nos 12 reis de Ugarite, e abrange os sculosXVIII a XIII a.C.Schaeffer reconheceu cinco principais nveis

    de ocupao, comeando com uma culturaneoltica (stratum V). As datas so prxi-mas ao perodo calcoltico (aprox. 4000-3500a.C.). O nvel III (aprox. 3500-2100) revela,elos estilos da cermica, muita influnciaa Mesopotmia, em uma poca em que ha-viam campanhas militares conhecidas doscontatos mediterrneos e comerciais. O n-vel IV inclui as runas da Idade Mdia doBronze (2100-1500), a poca dos embaixa-dores da dcima segunda Dinastia do Egi-to, os hicsos, os hurrianos e os antigosheteus. O perodo final (stratum I, 1500-

    1150) um dos mais conhecidos, tanto daevidncia de Ras Shamra como de inscri-es encontradas no Egito e em outros lu-gares. Tutmsis III (1604-1450) estacionouuma guarnio egpcia em Ugarite. Poste-riormente, o monarca heteu Suppiluliumasconquistou a rea e fez do rei de Ugariteseu vassalo. Um terremoto abalou a cidadee seu porto no sculo XIV, de forma queUgarite jamais recuperou o seu antigo es-lendor. Entretanto, negociantes micenosa Grcia parecem ter estabelecido uma

    colnia comercial ali que ajudou a mantersua importncia.VejaCana, Cananeus.

    Bibliografia. William F. Albright, Yahweand the Gods of Canaan,Garden City. Dou-bleday, 1968. George R. Driver, CanaaniteMyths and Legends, Edinburgh. T. & T.Clark, 1956. John Gray, The Legacy of Ca-naan. The Ras Shamra Texts and TheiRelevance to the Otd Testament, Leiden.Brill,1957; 'Ugarit", TAOTS, pp. 145-167. Arvid

    S. Kapelrud, Baal in the Ras Shamra Texts,Copenhagen. G. E. C. Gad, 1952; Ugarit,IDE, IV, 724-732; The Violent Goddess. Anain the Ras Shamra Texts, Oslo. Universitets-forlaget, 1969, Charles F. Pfeiffer, RasShamra and the Bible,Grand Rapids. Baker,1962.

    J. R.

    RASGAR O heb. qara a palavra usualpara descrever a atitude de rasgar as vestespor causa da tristeza (Gn 37.29,34). O profe-ta aconselha o povo a rasgar os seus cora-

    es e no as suas vestes (Jl 2.13). Veja La-mentar, ou Luto,O NT usa formas de diarhegnymi como, porexemplo, quando o sumo sacerdote rasgouas suas vestes (Mt 26.65). Paulo e Barnabrasgaram as suas vestes para dissuadir opovo de Listra de os adorar (At 14,14). Aagitao da opresso demonaca expressa

    pelos termos rhegnymi e sparasso (Mc 9.18e Mc 9.26, respectivamente). O termo gr.sckizo usado em relao ao espesso vu doTemplo que se rasgou no momento da mortede Jesus (Mt 27.51).

    RASGAR AS ROUPAS VejaRasgar.

    RASPAR PLOS VejaCabelo.

    RATAZANA VejaAnimais: IV.27.

    RATO VejaAnimais: IV.27,

    RATO SILVESTRE VejaAnimais: IV.28.RATOS DE OURO Quando os filisteus es-tavam de posse da Arca da Aliana, perce-beram que estavam sendo punidos por cau-sa disso. Parte das ofertas, junto com a de-voluo da arca, deveria incluir ratos de ouro(1 Sm 6,1-5,11,18). Acredita-se que talvez osratos tivessem infestado o pas como parteda praga. Gesnio sugere que a palavra foiretirada de duas outras palavras que indi-cam comer milho, e dessa forma ele acreditaque a passagem esteja indicando ratos docampo. VejaAnimais: Rato Silvestre IV.28.

    REABIAS Este nome aparece em duas for-mas hebraica, que diferem apenas ligeira-mente. A referncia ao filho mais velho deElizer, o filho de Moiss. Vrias passagenspodem ser observadas: 1 Crnicas 23.17;24.21; 26.25. Ele foi um lder entre as fam-lias dos levitas que possuam responsabili-dades especiais no Templo. Reabias tevevrios filhos (1 Cr 23.17).

    REAAS1.

    O filho de Sobal e pai de Jaate, descen-dentes de Calebe (1 Cr 4,2), aparentementechamado de Haro em 1 Crnicas 2.52.2. O filho de Mica e pai de Baal, descenden-tes de Rben (1 Cr 5.5).3. Uma das famlias dos netineus ou servos

    do Templo (Ed 2.47; Ne 7.50).REAVIVAR, RE AVIVA ME NT O O reaviva-mento pode ser definido como o re-despertarda f religiosa, da vida e da atividade espiri-tual. Embora a palavra reavivar no ocor-ra com frequncia na Bblia Sagrada, diver-sos reavivamentos podem ser encontrados,e a obra vivificadora do Esprito de Deuspode ser descrita. As duas palavras princi-pais so o termo heb. haya, viver, recobrar,vir vida (Qa, caule); conservar vivo, vi-vificar, reavivar (PVel); fazer viver, voltar

    vida, reavivar" (Hiphil), e o termo gr.anazao, estar vivo novamente, vir vidanovamente, saltar para a vida, reavivar.Na verso KJV em ingls, o termo reavivars vezes significa literalmente voltar da mor-te para a vida fsica, como no caso do filho da

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    REAVIVAR, REAV1VAMENT0 REAVIVAR, REAVIVAMENTO

    viva (1 Rs 17.221, do homem lanado no t-mulo em que Eliseu estava sepultado (2 Rs13.21), e do Senhor Jesus Cristo (Rm 14.9). Apalavra pode descrever a recuperao de al-gum que est saindo da tristeza e do desni-mo (como Jac, Gnesis 45.27), ou da fraque-za fsica (como Sanso, Juizes 15.19). Em Ro-

    manos 7.9, ela fala de como o pecado reviveuem Paulo, quando o mandamento a respeitoda cobia o condenou.Esdras agradeceu a Deus por conceder aosjudeus um pouco de vida*, uma restaura-o espiritual e poltica de sua escravido eexlio na Babilnia (Ed 9.8,9). Isto ocorreuem resposta s oraes por um reavivamen-to nacional como nos Salmos 80.18 e 85.6, ena profecia de Osias de que Deus iria rea-vivar seu povo quando o buscassem sincera-mente e se voltassem a ele (Os 5.15-6.2; cf.14.7). Na viso que Ezequiel teve dos ossossecos, a ressurreio nacional isto , o re-nascimento de Israel poltica e espiritual-mente - retratada pela reconstruo dosesqueletos humanos e ento pelo sopro doEsprito neles para que vivessem' (Ez37.5,9,14; heb. haya). Habacuque roga que oSenhor reavive sua obra de redeno nosprprios dias do profeta, assim como Deushavia demonstrado, muito tempo atrs, aojulgar o Egito e libertar Israel (Hc 3.2; cf. SI44.1-8; 77.12-15).As passagens que falam do reavivamento pes-

    soal incluem aquelas que usam o termo vivi-ficar na verso KJV em ingls, frequente-mente traduzidas como reavivar em versesmais recentes. Davi suplica que o Senhor oreavive e tire sua alma da tribulao (SI143.1), eem um outro salmo ele expressa suaconfiana de que Deus o reavivar (ou, o man-ter vivo) e o salvar de seus inimigos (138.7).No Salmo 119,osalmista repetidamente pedeao Senhor para vivific-lo ou reaviv-lo,de acordo com sua Palavra (w, 25,107,154;cf. w. 50,93), em seus caminhos (v. 37), atra-vs de sua justia (v. 40), de acordo com suabondade (w. 88,159), e de acordo com os seusjuzos ou ordenanas (w. 149,156). O Deusexaltado, eterno, santo e transcendente aquele que se deleita em habitar com o ho-mem quebrantado e humilhado de esprito, afim de vivificar o esprito dos abatidos e paravivificar o corao dos contritos (Is 57.15). Ochoro do pai coro relao ao seu filho prdigo o eptome do reavivamento: Porque estemeu filho estava morto e reviveu (gr.anezesen, Lc 15.24). Paulo exorta Timteo areavivar ou despertar" o dom que Deus lhe

    havia dado (2 Tm 1.6). Mas no Salmo 71.20, ocrente de idade avanada parece ir alm damera esperana de um reavivamento quandoexpressa sua confiana de que Deus o restau-rar: Me dars ainda a vida e me tirars dosabismos da terra; aqui a ressurreio da se-pultura est em foco,Alm dos tempos peridicos de arrependimen-

    to na era dos juizes, pelo menos oito reaviva-mentos de larga escala so descritos no AT: oreavivamento no monte Sinai (Ex 32-34), oreavivamento em Mispa sob a liderana deSamuel (1 Sm 7), o reavivamento no monteCarmelo (1 Rs 18), o reavivamento em Juddurante o reinado de Asa (2 Cr 15), o reavi-

    vamento em Nnive (Jn 3), o reavivamentoliderado por Ezequias (2 Cr 29-31), o reavi-vamento sob a liderana do jovem rei Josias(2 Cr 34-35) e o reavivamento ps-cativeiro(Ed 9-10; Ne 8-10). O NT registra como osprimeiros cristos em Jerusalm foramreavivados quando oraram pedindo ousadia,e todos foram cheios do Esprito Santo paratestemunharem a respeito ressurreio doSenhor Jesus (At 4.29-33). O pecado de Ana-nias e Safira foi soberanamente julgado, enenhum dos incrdulos ousou associar-se aoscristos, enquanto multides estavam sendosalvas e curadas (5.1-16).Alm destes reavivamentos, grandes lderesespirituais destacaram-se, quer tenham sidoinstrumentos humanos ou produtos dos pr-prios reavivamentos. Os autnticos reaviva-mentos, de acordo com os padres bblicos, souma obra soberana de Deus. H sempre umelemento divino ou miraculoso neles (Ex34.29- 35; 1 Sm 7.10; 1 Rs 18.38; Jn 2.10; 2 Cr14.11,12; 30.20; 34.14; Ne 8.10,17; At 4.31;5.5,10). Nenhum ser humano pode desper-tar o interesse, vivificar a conscincia de um

    povo, ou gerar aquela intensidade de fomeespiritual que peculiar a um reavivamen-to (F. Carlton Booth, Revival, BDT, p. 460).Contudo, os grandes reavivamentos nunca soenviados de forma separada da orao, daintercesso e da confisso do pecado (Ex32.30-

    32; 1 Sm 7.5-9; 1 Rs 18.36,37; Jn 3.5-9;2 Cr 34.26,27; Ed 9.5-10.1; Ne 9.2,3). A pala-vra proftica (2 Cr 15.1-8) ou a Palavra escri-ta (2 Cr 34.18-21; Ne 8) so elementos vitaisdos reavivamentos.O reavivamento enviado por Deus produzuma revoluo espiritual e um fervor emoci-onal. Grande temor (At 5.11), pranto (JI 2.12;Ed 10.1; Ne 8.9), ou alegria (2 Cr 30.21-26;Ne 8.17) so, geralmente, juntamente com ocanto (2 Cr 29.30), os resultados de um rea-vivamento. Acima de tudo, h um retorno aoprprio Senhor, justia moral e a uma vidapiedosa. O texto em 2 Crnicas 7.14 perma-nece como a maior promessa de reavivamen-to da Palavra de Deus: Se o meu povo, quese chama pelo meu nome, se humilhar, eorar, e buscar a minha face, e se converterdos seus maus caminhos, ento, eu ouvirei

    dos cus, e perdoarei os seus pecados, e sa-rarei sua terra.VejaVivo,Vivificar; Restaurao, Restituio.

    Bibliografia. C. E. Autrey, Revivais of theOld Testament, Grand Rapids. Zondervan,1960. James Burns, Revivais, Tkeir Lawsand Leaders,2aed, com dois captulos escri-

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    REAVIVAR, REAVIVAM ENTO REBECA

    Um rebanho de ovelhas junto ao rioJaboque. HFV

    tos por Andrew W. Blackwood, Grand Ra-pids. Baker, 1960.

    J R

    REBA Um rei ou prncipe midianita que foimorto por Israel nas plancies de Moabe. Eleestava envolvido na traio moral que re-duziu Israel idolatria lasciva (Nm 31.8;Js 13.21).

    REBANHO Anteriormente poca deJosu, Israel era um povo seminmade. J,um chefe de tribo seminmade nas proxi-midades das rotas de comrcio transjorda-nianas, possua ovelhas, camelos, bois e ju-mentas (J 1.3). Inclusive durante algumtempo depois da conquista de Cana, Isra-el continuou a ser principalmente um povopastoral e agrcola. Normalmente o reba-nho consistia de animais maiores - bois,vacas e jumentos - em contraste com os re-banhos de ovelhas, cabras etc., conforme otexto bblico. Jac... repartiu... as ovelhas(so'a), e as vacas (baqar), e os camelos (ge-mallim) (Gn 32.7). A palavra eder tra-duzida como ovelhas em Provrbios 27.23

    e Joel 1.18. O cognato miqneh traduzidocomo rebanho ou animais em Gnesis47.18, e tambm em Nmeros 32.26, e comogado em vrios outros textos. A palavrarebanho tambm traduz a palavra gregaagele, usada em conexo com o episdio emque a manada de porcos precipitou-se parasua auto-destruio no precipcio perto de

    Gadara (Mt 8.30-32). Veja Animais: Gado1.8; Ovelhas 1.12.

    REBANHO (FIGURATIVO) Esta expres-so era frequentemente usada em relao aopovo de Deus. Os profetas Isaas, Jeremias,Ezequiel, Miquias e Zacarias usaram o ter-

    mo rebanho como referncia a Israel. Porexemplo, Como pastor, apascentar o seurebanho (Is 40.11). Jeremias acusou falsos

    rofetas de terem dispersado o rebanho deleus (Jr 23.2). Ezequiel usa a palavra mais

    de uma dezena de vezes no cap. 34 em umsentido figurativo do povo de Deus. O SenhorJesus citou Zacarias 13.7, aplicando o termorebanho aos seus discpulos (Mt 26.31). Elese dirigiu direta mente aos seus seguidorescomo pequeno rebanho (Lc 12.32). Pauloadmoestou os presbteros efsios em Mileto:

    Olhai, pois... por todo o rebanho, e adver-tiu contra os lobos que poderam destruiro rebanho (At 20.28,29). Entendemos que oSenhor Jesus usou a expresso um rebanhoem relao Igreja em Joo 10.16.VejaAnimais: Ovelha 1.12; Pastor.

    REBECA Filha de Betuel, irm de Labo,esposa de Isaque e me de Esa e Jac. Umservo de Abrao foi enviado para obter umaesposa para Isaque (Gn 24). Quando chegouao poo fora da cidade de Naor, em Pad-Ar,ele pediu um sinal para que pudesse fazer aescolha certa. Quando Rebeca veio com umcntaro, e se ofereceu para retirar gua paraele e seus camelos, ele considerou esta atitu-de como o sinal que havia pedido. Ela era for-mosa, e sua conduta indicava que era gene-rosa e hospitaleira. Ele lhe deu caros presen-tes que havia levado consigo, perguntou seunome e se podera hospedar-se na casa de seupai. Ao ser recebido em sua casa, ele s acei-tou a hospitalidade depois de explicar suaincumbncia. Quando o pai e o irmo de Re-beca ouviram a histria, permitiram que Re-

    beca decidisse se deixaria o lar, indo para umpas estranho para se casar com nm homemque jamais havia conhecido. O fato de teremlhe dado uma escolha representa um costu-me de famlias patriarcais de classe elevada.Ela deixou seu lar e se tomou a esposa deIsaque (Gn 24.66,67), e compartilharam suavida prspera perto de Berseba.Uma histria semelhante de Abrao eSara aquela em que Isaque faz com queRebeca se passe por sua irm na corte deAbimeleque (Gn 26.1-16). Ele foi censura-do quando o rei descobriu o verdadeiro re-lacionamento deles.Aps 20 anos de esterilidade (Gn 25.21,26),Rebeca gerou dois filhos, Esa e Jac. Quan-do cresceu, Esa casou-se com duas mulhe-res hititas, apesar da reprovao de seuspais. Jac era o favorito de sua me; ela apro-vou a compra do direito de primogenitura deEsa. Nem mesmo a partir deste ponto ela

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    REBECA RECOMPEWSA

    deixou as coisas inteiramente nas mos deDeus, mas persuadiu Jac a obter a bnoatravs de um engano, Quando Jac teve quefugir da ira de Esa, Rebeca rogou-lhe quefosse at o seu povo, em Pad-Ar, e supe-se que ela tenha morrido antes de seu retor-no. Ela foi sepultada na caverna de Macpela

    perto de sua sogra, Sara (Gn 49.31). A. W.W.

    REBELIO Um termo usado no AT peloDeus de Israel, particularmente em Jere-mias, quando se fala da nao como filhosrebeldes (Jr 3.22), uma fillia rebelde (Jr31.22), e em Osias, onde ele chama Israelde vaca rebelde (Os 4.16). Filhos que se in-troduzem no mal e uma filha que escolheuma vida de pecado so exemplos familia-res a pessoas de todas as idades, e uma vaca

    rebelde um termo particularmente expres-sivo a qualquer fazendeiro para retratar ateimosia.No AT, a rebelio fala de um retorno ou vol-ta velha vida de pecado e adorao aosfalsos deuses; hoje em dia, isto seria equiva-lente ao retorno a uma antiga vida de peca-do e idolatria espiritual, isto , ao materia-lismo e idolatria de coisas ao invs da ado-rao a Deus. Como usado hoje no linguajarreligioso moderno, o termo refere-se con-dio espiritual de cristos individuais.

    A opinio de que o rebelde, que embora umavez salvo, tenha se perdido novamente, fa-lha em ver que a posio do cristo deve serdiferenciada de seu esaco. Posicionalmen-te, isto , no que diz respeito sua posio,ele est em Cristo e justificado etemamen-te. Ele est guardado contra qualquer coisaou qualquer um que queira tirar-lhe a vidaeterna, uma vez que tanto Cristo quanto oPai o seguram em suas mos (Jo 10,28,29).E, contudo, o estado do cristo est sujeito amudar, uma vez que ele ainda imperfeito ecapaz de progredir ou regredir. Fala-se da

    osio do cristo em Colossenses 2.10-13como uma perfeio igual de Cristo; o seuesaco (1 Co 3.1-4; Rm 7), como estando emperigo de degenerao constante nacamalidade. A rebelio evoca a correo deDeus (Hb 12.6; 1 Co 11.32), e resulta na per-da de recompensas (2 Co 5.10; 1 Co 3.15),perda da comunho (1 Jo 1.7), remoo deum lugar de utilidade (1 Co 5.5; 11.30), e, svezes, at exige a remoo desta vida pelamorte (1 Co 11.30). VejaApostasia.

    R. A. K.

    RECAUma cidade em Jud mencionada em1 Crnicas 4.12. Estom e Tena so citadoscomo homens de Reca. No Targum de RabbiJoseph, eles so chamados de os homens dogrande Sindrio, que pode ser explicado len-do-se rabbah como rekah. Se o termo repre-senta uma cidade, sua localizao no co-nhecida at o momento.

    RECABE ou RE CABETAS1.

    Um dos filhos de Rimom, um beerotita datribo de Benjamim. Ele era um dos capitesde Isbosete em sua guerra contra Davi. De-pois da morte de Abner, Recabe e seu irmoBaana mataram Isbosete e levaram sua ca-bea at Davi. Ao invs de recompens-los,

    Davi mandou execut-los pelo assassinatobrutal de um homem inocente (2 Sm 4.2-12).2. O pai de Jonadabe (q.v.) e fundador dafamlia dos recabitas. Recabe pode ter sidode uma das famlias de queneus que entra-ram na Palestina com os israelitas (1 Cr2.55), Nos dias do reino dividido, Recabedeterminou que a causa da apostasia e daimoralidade do povo era a cultura palesti-na, e comandou seus filhos a voltarem ao seuantigo modo nmade de vida com toda suasimplicidade. Nos dias de Je, Jonadabe, older dos recabitas, auxiliou aquele rei emsua destruio ao culto a Baal (2 Rs10.15,23). Nos dias de Jeremias, o profetausou os recabitas como uma lio objetiva.Ele os levou at a casa do Senhor, e lhes ofe-receu vinho. Eles recusaram por causa de sualealdade para com o seu ancestral, Recabe,e sua ordem. Jeremias usou a fidelidade de-les como uma censura infidelidade de Is-rael para com o Senhor. Por causa de suafidelidade, o Senhor lhes prometeu: Nuncafaltar varo... que assista perante a minhaface todos os dias (Jr 35.19). Diz-se que Rab

    Judah registrou que as filhas recabita secasaram-se com levitas, e assim esta lindapromessa foi cumprida. Hegesippus disseque sacerdotes recabitas intercederam porTiago, o irmo do Senhor Jesus Cristo, masno conseguiram salvar sua vida (Eusbio,History,ii. 23).3.

    Mafquias, o filho de Recabe", reparou aPorta do Monturo de Jerusalm sob o gover-no de Neemias (Ne 3.14). Ele pode ter sido older dos recabitas depois do exlio.

    P. C. J.

    RECEBEDORIA ou COLETORIA Todasas trs ocorrncias desta palavra no NT soencontradas em conexo com o chamado deJesus a Mateus, o publicano (Mt 9.9; Mc 2.14;Lc 5.27). O nome Levi usado em algumasverses nas duas ltimas passagens. A pa-lavra grega envolvida telonion, e se refere,no NT, ao lugar onde os impostos eram pa-gos. A mesma palavra pode indicar o im-posto em si, mas este no o caso no NT. Aexpresso banca do imposto sugerida porThayer e seguida pelas verses RS V e NASB

    em ingls, enquanto a MM apresenta a ex-presso banca da receita. A verso NEBem ingls traz o termo alfndega.

    RECEITA Veja Rei; Imposto; Tributo.

    RECOMPENSA Veja Punio; Recompen-sa; Salrio.

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    RECOMPENSAS RECURSO

    RECOMPENSAS Segundo a descrio doAT, Deus recompensa o obediente com pros-peridade terrena e castiga o pecador em re-tribuio s iniqidades praticadas (Lv 26;Dt 28), No NT, a obedincia no considera arecompensa (Lc 17.9,10), pois ela devida aDeus a quem os crentes devem toda sua vida.

    As boas obras nunca so consideradas meri-trias no sentido estrito dessa palavra, poiss podem ser praticadas pela fora e graaque o prprio Deus concede (Rm 8.1-4; 1 Co15.10; Fp 2.13), e mesmo assim os melhoresfeitos de um cristo sero sempre imperfei-tos nessa vida.Dessa forma, quando Deus recompensa ocrente por suas obras, isso se deve bondo-sa promessa do Senhor e sua aliana defidelidade, que considera essas obras comodignas de louvor e recompensa por causa domotivo e da finalidade pelos quais foram pra-ticadas, e no pelo seu real e intrnseco va-lor e qualidade. A recompensa no flui dajustia e da virtude divina, mas da graa eda misericrdia (2 Co 4.17; 1 Pe 1.4; Ap 21.7).A recompensa tambm usada na BbliaSagrada em um sentido negativo, como cas-tigo pelo pecado (SI 91.8; 103.10). Ela usa-da meramente no sentido humano ou natu-ral de receber alguma coisa em troca de algoque foi feito (Gn44.4; 1 Rs 13.7; SI 35.12; Mt6.5). Mas as recompensas podem ser perdi-das (2 Jo 8).

    No existem dvidas de que o NT concedeum lugar legtimo, e at proeminente, s re-compensas como uma fora motriz para oscristos, mas elas so predominantementedescritas em termos morais e espirituais, eno materiais e terrenos (Mt 10.42; 24.45,46;Lc 6.22,23; Hb 11.26), e jamais representama principal motivao para o crente. VejCoroas; Prmio.

    Bibliografia. H. Preisker e E. Wrthwein,Misthosetc., TDNT, IV, 695-728.

    R. E. Po.

    RECONCILIAO As palavras no NT sig-nificando reconciliao so todas baseadasna raiz grega allag, com diferentes prefixospreposicionais, e o mais comum deles kata.O significado etimolgico mudana, maso uso sempre inclui a unio de duas ou maispartes pela remoo de bases ou causas dedesarmonia. A reconciliao necessriapara pr fim inimizade existente.A doutrina da reconciliao est relaciona-da com a restaurao da comunho entre ohomem pecador e Deus, o Santo Criador,atravs de Jesus Cristo, o Redentor. Por cau-sa de suas ms aes, o homem declaradoinimigo de Deus (Rm 5.8; Cl 1.21; Tg 4.4).Telogos liberais que negam a satisfaopenal, propiciatria e substitutiva da justi-a divina pela proviso objetiva da expiao,mostram que no NT Deus nunca o objeto

    da reconciliao. Eles negam a necessidadede vindicao da justia divina, e insistemque tudo o que necessrio para a reconcili-ao entre Deus e o homem uma mudanano homem. Eles se opem ao grande hino deWesley: Eleve-se, Minha Alma, e especial-mente s palavras Meu Deus est reconci-

    liado.O fato do pecador ser aquele que precisa serreconciliado com Deus (2 Co 5.20) no consti-tui um argumento contra a necessidade dapropiciao (q.v.) em relao a Deus, Isto de-veria ser evidente a partir de uma das passa-gens do NT, na qual a palavra usada em umsentido no-soteriolgico. Em Mateus 5.23,24,aquele a quem Deus ordenou que se reconcili-asse com seu irmo era o ofensor contra quemo irmo tinha uma queixa. A nica reconcilia-o possvel era atravs da remoo objetivaaa queixa ou a satisfao da justia.H uma mudana na atitude de Deus quan-do o pecador reconciliado com ele. Este fato abundantemente evidenciado pelas mui-tas Escrituras que declaram a ira de Deusem relao ao pecador no arrependido, e aremoo de sua ira quando o pecador justi-ficado (veja, por exemplo, Jo 3.36).Talvez um motivo pelo qual os escritores b-blicos falam do homem como o objeto da re-conciliao, seja que na mudana da ira parao favor, o amor de Deus e seu carter ticono mudam. Sua natureza santa imutvel.

    As passagens centrais que apresentam adoutrina da reconciliao so Romanos 5.8-11; 2 Corntios 5.18-21; Efsios 2.16-18; Co-lossenses 1.20-22. Em cada caso, a naturezaobjetiva e propiciatria da expiao elara-mente indicada.VejaExpiao; Cristo, Paixo de; Perdo; Ira.

    Bibliografia. F. Bchsel, Katallasso7,TDNT, 1,254-258. James Denney, The Chris-tian Doctrine of Reconciliation, Londres.Hodder & Stoughton, 1917.Leon Morris, The

    Apostolic Preaching of the Cross, Grand

    Rapids. Eerdmans, 1956, pp. 186-223. J. O.B.

    RECURSO Essa a traduo de vrias pa-lavras hebraicas e gregas que geralmente sereferem a bens materiais ou posses. Em J30,22, ela aparentemente indica o corpo hu-mano. Entretanto, a traduo do termo gre-go hypostasisem Hebreus 11.1 apresenta umproblema especial. Em que sentido a f podeser chamada de o firme fundamento dascoisas que-se esperam?. No entanto, parece

    que a dificuldade da sua interpretao ficoumagnificamente resolvida pelos papiros queindicam a seguinte traduo: A f a escri-tura [um documento legal] das coisas espe-radas. Dessa forma, a f a concretizaoou a garantia das coisas esperadas, que tor-na as promessas de Deus reais na experin-cia de cada um.

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    RECUE ou REXE REDEN O

    RECHE ou REXE A vigsima letra do al-fabeto hebraico. Serve como um aumeralpara 200. Seu sinal pictogrfico mais antigoretratava uma "cabea (heb. rosk). colo-cada na topo da vigsima seo do salmoacrstico, Salmo 119, onde cada versculodessa seo comea com esta letra,

    REDE As palavras do NT para rede soderivadas das palavras hebraicas kerem(per-furado ou fendido), mikmar ou makmor emikmorethou mkmereth(rede varredoura,rede de arrasto), um grupo de palavras quevem da raiz sud (caar, esperar deitado,reshet(raizyarash,possuir), sabake Vbaka(interligado). Vrias dessas palavras tam-bm foram traduzidas como lao em algu-mas verses, e o lao comum (pak) tambmpode ter o significado de uma rede. No NT, oamphiblestron, diktyon e mgene eram todos

    redes usadas para pescar.Parece que no Oriente Prximo redes de cor-das de vrios tipos de fibra eram usadas des-de os tempos pr-histricos. O AT fala sobreseu uso como armadilha para animais sel-vagens (Is 51.20; Ez 19.8), pssaros (Pv 1.17;Os 7.12; cf. lao do passarinheiro, Salmo91.3) e tambm peixes (Ec 9.12; Is 19,8). NoNT, o termo diktyon parece ser um termogenrico para rede, enquanto as outras duaspalavras servem para distinguir a rede depesca (amphiblestron),e a rede varredura ourede de arrasto (sagene). A rede de varredu-ra redonda forma um cone dentro da gua; ea longa rede de arrasto puxada dos doislados em direo praia, ou para formar umcrculo. VejaOcupaes: Pesca.Os termos usados para rede ou tramatambm so usados para descrever a gradedecorada do altar (Ex 27.4 etc), e sobre osdois pilares que guardavam a entrada dosanturio (1 Rs 7.17; Jr 52.22). A rede usa-da de forma figurada como uma referncias tramas dos inquos (SI 140.5; 141.10), aocorao de uma mulher mpia (Ec 7.26), e

    para a divina retribuio (Ez 12.13; 17.20).W. R. L. e McL.

    REDE ou REDENHO1.

    Uma palavra aplicada membrana presaao fgado, e mencionada com a gordura e osrins que os filhos de Aro deveram queimarno altar (Lv 3.4,5). Uma explicao a deque se refere massa de gordura que cobreo fgado (q.v.). Outra, a de que denota ateia do fgado, ou a teia do estmago, quecomea na diviso entre o lbulo esquerdo e

    o direito do fgado (Lv 3.4),2. Em Osias 13.8, as teias do seu coraoou a envoltura do corao podem ser en-tendidas como significando o recinto do co-rao, ou seja, as suas costelas ou o seu pei-to (IB).3. Em Isaas 3.18, a palavra "redezinhas re-fere-se a um tipo de cobertura para a cabea.

    REDEN O Livramento de alguma forma deescravido com base no pagamento de um pre-o por um redentor (q.v.).Redeno um con-ceito bsico para a viso bblica da salvao.No AT, a redeno est integralmente asso-ciada vida familiar, social e nacional deIsrael. Um indivduo israelita podera agircomo um redentor, pagando um resgate paraa libertao de um escravo (Lv 25.48ss.),para recuperar um campo (Lv 25.23ss.), aoinvs de sacrificar um macho primognito(Ex 13.12ss.), e em favor de algum que deoutra forma seria condenado morte (x21.28 ss.).Logo no incio do AT, o Senhor Deus reveloua si mesmo como agindo de forma redentoraem favor do homem. Jac invocou a Deuscomo aquele que me livrou de todo o mal(Gn 48.15,16). Deus declarou sua intenode livrar Israel da servido no Egito, dizeji-

    do: Vos resgatarei com brao estendido (Ex6.6). Na maioria dos casos no AT onde fei-ta referncia atividade redentora de Deus,a libertao efetuada de natureza fsica eno espiritual (por exemplo, a libertao deIsrael do Egito e da Babilnia). Mesmo es-tas libertaes, porm, trazem em si um sig-nificado espiritual em que a libertao indi-cava que Deus havia perdoado o pecado ouos pecados que diretamente ou indiretamen-te ocasionaram a calamidade. Em pelo me-nos um caso (SI 130.8) a redeno referida claramente de natureza espiritual, isto ,trata-se de uma redeno do pecado.No NT, a redeno estritamente uma ati-vidade divina que realizada por Jesus Cris-to e atravs dele (Ef 1.7; G1 3.13; 4,5). Em-bora a atividade redentora de Cristo tenhaas suas manifestaes fsicas (por exemplo,a cura das enfermidades), seu principal sig-nificado o resgate espiritual dos pecadoresque esto escravizados no pecado (Mc 10.45).A libertao do pecador assegurada combase no preo de resgate pago a Deus Paipor Jesus Cristo em sua morte na cruz (Tt

    2.14; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19). Veja Expiao;Cristo, Paixo de; Propiciao; Resgate; Re-conciliao; Salvao.A perfeio da obra redentora de Cristo claramente declarada no NT (Hb 9.25-28).No entanto, a experincia de redeno doindivduo redimido s estar completa nasegunda vinda de Cristo (Lc 21.28; Rm 8.23;Ef 1.14).

    Bibliografia. Friedrich Bchsel, Agormoetc,, TDNT, I, 124-128. David Hill, GreeWords and Hebrew Meanings, Cambridge.Univ. Press, 1967. Leon Morris, TheApostolic Preaching of the Cross, GrandRapids. Eerdmans, 1956, pp. 9-59. JohnMurray, Redemption-Accomplished an

    Applied, Grand Rapids. Eerdmans, 1955.Roger Nicole, The Nature of Redempton,em Christian Faith and Modern Theology.

    1655

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    REDEN O REFAINS

    Carl F, H. Henry, ed., Nova York. ChannelPress, 1964, pp. 193-222. B. B. Warfield,The Person and Work ofChrist,S. G. Craig,ed., Filadlfia. Presbyterian and Reformed,1950, Cap. IX.

    W. M.

    REDENTOR Apenas uma palavra hebraica traduzida como redentor na verso KJVem ingls, a forma participalgr/W. Ela usa-da 18 vezes ao todo, 13 vezes em Isaas, ge-ralmente trazendo um pronome como sufixo.A forma verbal da qual este substantivo vemocorre freq ente mente, e est relacionadaem significado s palavras do AT e do NT, e

    Suer dizer redeno, resgate e expiao q.v. .I significado essencial da palavragoel,comoindicado pelo uso do verbo correspondente,inclui todos os tipos de ao em que as pes-

    soas ou propriedades eram recompradas erestauradas da alienao sua prpria po-sio e relacionamento. VejaParente.Em cada caso no qual o substantivo verbal goel traduzido como redentor", Deus (s vezesespecificamente o Messias) o Redentor refe-rido; e sempre em suas atividades salvadoras,protetoras e preservadoras. A maior parte dasreferncias tem carter geral. Em vrios ca-sos (Jr 50.34; Is 43.14; 47.4; 48.17; 49.26) arestaurao da Babilnia mencionada ou estimplcita. A passagem em Isaas 59.20,21,como interpretada em Romanos 11,26,27, definitiva mente escatolgica (veja tambmIsaas 60.16; 63.16) e promete uma futura res-taurao de Israel pelo Messias.A Septuaginta (LXX), por diversas vezes,traduz goel como lutrotes ou alguma formada mesma raiz, indicando o pagamento deum resgate. Em oito passagens em Isaas, apalavra traduzida como ruomenos ou al-guma forma relacionada, significando al-gum que resgata. Na nica passagem do NTonde goel traduzido diretamente (Rm

    11.

    26,27; a partir de Is 59.20,21), oapstoloPaulo utiliza o termo ruomenos, que apre-senta o Messias como aquele que resgata.A partir do uso que Paulo faz da palavra equi-valente a resgate" em Romanos 7.24, bemcomo do uso comum no NT dos termos resga-te" (Mt 20.28) e redeno (ttb 9.12), fica da-ro que Cristo, como nosso Redentor, aqueleque faz a expiao pelos nossos pecados.De especial importncia o apelo de J aoseu goel (19.25) em uma suprema confianade que o seu futuro eterno est nas mos doseu Redentor.VejaRedeno.

    J. O. B.

    REDES Um trabalho de malha ou entrela-ado, usado como ornamento no topo das co-lunas de Jaquim e Boaz, na entrada do pr-tico do Templo (1 Rs 7.17,21). Vejo Jaquim eBoaz ,

    traduzida como uma tnica bordada, refe-ri ndo-se ao desenho xadrez usado para con-feccionar a tnica do sumo sacerdote.Essa palavra tambm pode se referir a umarede (J 18.8) e a uma trelia ou grade. VejaJanela ou Grade.

    REDIMIR VejaRedentor; Redeno.REELAIAS Um dos homens importantesque retornaram para a Palestina comZorobabel (Ed 2.2), chamado de Raamias emNeemias 7.7.

    REFA Filho de Berias, que era de Efraim.Ele tomou-se um ancestral de Josu (1 Cr7.25).

    RE FAIAS1. Um descendente ps-exlico de Davi nalinhagem de Zorobabel (1 Cr 3.21).

    2.

    Um dos quatro capites de um grupo de500 simeonitas que destruram os habitan-tes amalequitas do monte Seir (ou das mon-tanhas de Seir) e se estabeleceram em suasterras (1 Cr 4.42,43).3. Segundo filho de Tola, filho de Issacar, umfamoso guerreiro (1 Cr 7.1,2).4. Um descendente de Saul, rei de Israel, datribo de Benjamim (1 Cr 8.37; 9.43; chama-do de Rafa em algumas verses, e de Refaas,em outras).5.

    Um lder na reedificao do muro de Je-rusalm sob a coordenao de Neemias (Ne3.9). Ele foi o maioral da metade de Jerusa-lm", isto , da metade de um dos distritosem que Jud foi dividida aps o exlio.

    REFAINS1. Raa daqueles que habitavam a Palesti-na mencionados com os zuzins e os eminscomo tendo sido derrotados por Quedorlao-mer (Gn 14.5; ef. 15.20). A Septuaginta (LXX)traduz o termo como gigantes (Js 12.4; 1Cr 11.15; 14.9; 20.4). Ogue, rei de Bas, quepertencia ao remanescente dos refains, era

    um homem extraordinariamente grande, deacordo com as dimenses de seu leito de fer-ro (Dt 3.11; veja Ogue). Sua estatura tendea confirmar que os refains eram muito maisaltos do que os outros povos de Cana.Conjectura-se que este pode ter sido o povoque erigiu os doimens (q.v.) na Palestina, queforam construdos com lajes colossais de ro-cha. Veja Gigante. Os refains aparentemen-te ocupavam uma larga seo da Palestinana poca da conquista. Naquela poca, eleshabitavam as margens tanto leste como oes-te do Jordo (Dt 2.11,20,21). VejaAnaquins.

    2.

    Habitantes do inundo dos mortos (J 26.5;SI 88.10; Pv 2.18; 9.18; 21.16; Is 14.9;26.14,19). Pelo modo como utihzado nes-tas passagens, um equivalente aproxima-do dos termos espritos, sombras ou es-pritos dos mortos. Em outras palavras, eles

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    REFAINSREFAINSREFAINSREFAINS REFORMAREFORMAREFORMAREFORMA

    so os habitantes do Seol (q.v.). O termo encontrado na literatura ugartiea referi n-do-se aos espritos dos mortos e deuses me-nores. VejaMorto, O; Refains, Vale dos.

    G. A. T.A. T.A. T.A. T.

    REFAINS, VALE DOSREFAINS, VALE DOSREFAINS, VALE DOSREFAINS, VALE DOS Um vale nos arre-

    dores de Jerusalm, mas na direo deBelm (2 Sm 23.13,14; Josefo, Ant. vii.4.1);provavelmente o vale agora chamado Baqa,atravs do qual uma moderna ferroviaaproxima-se do sudeste. A partir da descri-o em Josu 15.8; 18.16, fica claro que nose tratava da direo noroeste. Ali Davi teveduas vitrias sobre os filisteus que, aparen-temente, invadiram as montanhas por estarota a fim de cortar a comunicao entreJerusalm e Hebrom (2 Sm 5.18-22; 1 Cr14.9; 2 Sm 23.13,14; 1 Cr 11.15). Sua ricaagricultura de gros era amplamente conhe-

    cida (Is 17.5).

    REFEIO, HORA DA REFEIO VejaREFEIO, HORA DA REFEIO VejaREFEIO, HORA DA REFEIO VejaREFEIO, HORA DA REFEIO VejaAlimentos.

    REFEMREFEMREFEMREFEM A expresso hebraica, significa li-teral mente filho dos penhores. Apareceapenas em 2 Reis 14.14 e na passagem pa-ralela em 2 Crnicas 25.24.

    REFIDIMREFIDIMREFIDIMREFIDIM ltimo local de parada na via-gem antes dos israelitas alcanarem o mon-te Sinai. Sua localizao exata incerta, e

    vrios lugares tm sido sugeridos, geralmen-te ao sul da pennsula do Sinai, como porexemplo o Udi Refayid, ou menos provavel-mente o Udi Feiran. Em Refidim, o povocriticou Moiss por no terem gua para be-ber, e assim o lugar foi chamado de Massa eMerib. Aqui tambm Josu derrotou osamalequitas enquanto Moiss mantinha assuas mos levantadas, apoiadas por Aro eHur. Aps a vitria, Jetro persuadiu Moissa designar homens capazes" para ajud-loa julgar o povo (x 17.1,7-13; 19,2; Nm33.14,15). O nome pode significar descan-

    sos ou local de descanso, ou amplitude,referindo-se ao osis que se estende por v-rios quilmetros em seu vale verdejante. Osisraelitas estavam, sem dvida, esperandogua fresca da neve derretida nas monta-nhas de mais de 2.500 metros de altitude querodeavam Refidim, mas em um ano de seca,no havia nenhuma.Vejaxodo, O; A Rota; Mass; Sinai.

    D. B.

    REFINAR, REFINADORREFINAR, REFINADORREFINAR, REFINADORREFINAR, REFINADOR Veja Minerais eMetais; Prata; Crisol; Ocupaes: Refinador.

    REFORMAREFORMAREFORMAREFORMA Esta palavra s ocorre na B-blia na frase at ao tempo oportuno de re-forma" (Hb 9.10). A palavra gr. diorthosisignifica uma melhoria", reforma, novaordem; lit., endireitar as coisas.

    Palmeiras no Udi Feiran

    O contexto da Epstola aos Hebreus presu-me que os leitores, ou algum entre eles, nopercebia que o sangue de touros e bodes nopodia remover o pecado, nem mudar a cons-cincia (Hb 10.1-4). Esta confiana para asalvao com sacrifcios e rituais umsacramentariansmo* - ou seja, a crena deue a salvao pode ser alcanada por meioos sacramentos. A epstola argumenta que, e sempre foi errado, usar os sacrifciosdesta maneira. Isto faz o autor mostrandoque o ritual coexistia com o sacerdciocelestial e eterno, e, portanto, deve ocorrerde forma subsidiria e temporria; conse-qentemente, no era um objeto de f ade-quado para a salvao. Mas o ritual no era

    apenas temporrio, mas tambm fraco e in-til, isto , intrinsecamente inadequado. Estefato foi mostrado atravs da explicao deque o ritual levtieo no pode purificar a cons-cincia (Hb 9.14; 10.2).Este autor declara que existe uma anulaoou separao do sacerdcio levtieo (e seusistema de mandamentos) por causa de suafraqueza e inutilidade. A lei mosaica noaperfeioou nada, isto , no trouxe em si asalvao e a paz da conscincia. Por outrolado, o Salmo 110.4 declara que haveria umnovo sacerdcio, segundo a ordem de Mel-quisedeque, o que significa que haveria aintroduo de uma nova esperana atravsda qual poderiamos nos aproximar de Deus(Hb 7.11-19).Esta concepo errnea da eficcia da lei eseu sacrifcio que o objeto da reforma oucorreo. A prova central que Jesus oCristo - que se ofereceu a Deus como sacrif-cio pelo pecado. Visto que o prprio AT pos-tulava um sacrifcio maior, no poderia sernegado que Cristo era aquele Sacerdotemaior, cumprindo perfeitamente as exign-

    cias do sacerdcio, como ele de fato fez, edemonstrando por sua ressurreio que ele o Supremo sacerdote para sempre. EmHebreus, a ressurreio no abertamenteafirmada at 13.20, mas assumida ao lon-go de toda a epstola.A partir da prova de que o Senhor Jesus Cris-to foi o Grande e Eterno Sacerdote, segue a

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    REFORMAREFORMAREFORMAREFORMA REGENERA OREGENERA OREGENERA OREGENERA O

    inferncia de que qualquer outra maneira desalvao contrria s Escrituras. Sua vin-da e sua plena revelao de uma nica for-ma de salvao trazem uma reforma ou umacorreo do lugar e funo da lei mosaica.Portanto, a reforma parece ser paralela mudana de Hebreus 7.12, onde uma mu-

    dana de relacionamento contemplada. Amudana a transferncia do ritual levticopara o correto relacionamento subordinadoao sacerdcio eterno.

    W. B. W.W. B. W.W. B. W.W. B. W.

    REFGIO, CIDADES DE Veja Cidades deRefgio.

    REFUGO O heb. shi encontrado em Lamen-taes 3.45 significa escria ou rejeito; gr.

    eripsema significa o que eliminado, res-tos, resduos. O refugo um termo figurati-

    vo para o que intil, sem valor e vil, usadopor Paulo para expressar a opinio dos des-crentes em relao aos cristos em seus dias(1 Co 4.13).

    REGAOREGAOREGAOREGAO Como substantivo essa palavrarefere-se a uma dobra das vestes onde osartigos eram carregados (Pv 16.33; Ne 5.13).As duas extremidades das vestes superioreseram unidas e o n era colocado sobre o om-bro. A dobra que se formava era usada paracarregar ervas, pes, gros e outros artigos(SI 129.7). Um dos filhos do profeta encheu

    a capa com ervas colhidas no campo (2 Rs4.39). O salmista ora a Deus; ... aos nossosvizinhos, deita-lhes no regao, setuplicada-mente, sua injria... (SI 79.12; cf. Lc 6.38).VejaVesturio (Masculino).

    REGM Um calebita, filho de Jadai (1 Cr2.47),

    REGM-MELEQUE Nome que aparece emZacarias 7.2, onde um grupo de homens en-viado ao Templo para fazer perguntas comrelao ao dia do lamento nacional. E trata-

    do como um nome prprio na maioria das ver-ses, mas h aqueles que defendem que deve-se pensar na palavra como uma frase descri-tiva que modifica Sarezer, e desse modo ter-amos a expresso Sarezer, o amigo do rei.Esta uma possibilidade interessante, pormimprovvel; por esta razo, melhor ficarmoscom a traduo mais habitual.

    REGENERAO Este assunto no apre-sentado de forma muito proeminente no AT,embora possa ser visto em passagens comoIsaas 57.15 e Salmo 51.10. No entanto, pode

    ser inferido a partir das passagens que falamde uma regenerao nacional. Passagens quefalam da salvao de todo Israel por ocasioda segunda vinda de Cristo, indicam a rege-nerao dos israelitas sobreviventes (Jr 24.7;31.31ss,; 32.38ss.; Ez 11.19; 36.24-27; 37.14;

    Rm 11.26). Zacarias 12.10-14 e 13.6 refere-seao arrependimento de indivduos judeus.No NT, o termopaUngenesia usado em rela-o restaurao escatolgica (Mt 19.28) detodas as coisas. Em Tito, na nica outra vezem que a palavra usada, ela se refere sal-vao do indivduo (Tt 3.5). Outras expresses

    do NT so usadas para a mesma verdade, mastodas tm em comum a idia de uma mudan-a dramtica semelhante, e denominada novonascimento. O novo nascimento significa re-nascer ou nascer do alto (Jo 3.3; 1 Pe 1.23), sernascido de Deus (Jo 1.13), ser gerado por Deus(1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5; Cl 2.13). Estarenovao ocorre pelo poder do Esprito Santo(Jo 3.5; Tt 3.5) e faz do homem uma nova cria-tura (q.v.;2Co 5.17; Ef 2.5; 4.24). _A regenerao deve ser distinguida da justi-ficao. A justificao muda o relacionamen-to do crente com Deus. A regenerao afetasua natureza moral e espiritual e a trans-forma. A justificao remove sua culpa; aregenerao, sua atrofia espiritual, de for-ma que ele passa da morte espiritual para avida espiritual. A justificao traz o perdodos pecados; a regenerao, a renovao davida espiritual para que o indivduo possaatuar como um filho de Deus.A regenerao tambm deve ser distinguidada santificao (q.v.). A santificao, ou avida de crescimento progressivo na graa,comea somente aps a regenerao e conti-

    nua at que o crente v estar com Cristo.Contudo, a santificao citada em termossimilares regenerao. O cristo exorta-do a ser transformado pela renovao de suamente (Rm 12.2), a revestir-se do novo ho-mem (Ef 4.22-24; Cl 3.9,10), e a considerar-se morto para o pecado, mas vivo para Deus(Rm 6.3-11). Estas passagens mostram queo perodo de santificao do crente comeacom sua regenerao.Os telogos da Reforma fazem uma distin-o adicional e colocam a regenerao antesda f, mostrando que o Esprito Santo devetrazer nova vida antes que o pecador possa,pela capacitao de Deus, exercitar a f eaceitar a Jesus Cristo. No entanto, isto nosignifica que a regenerao possa ocorrersem que a f imediatamente a suceda, por-que elas esto unidas (Ef 2,8). Uma no ocor-re sem a outra.As igrejas Catlica Romana e Anglicana ensi-nam uma forma de regenerao batismal, ealgumas igrejas da Reforma at falam da re-generao ocorrendo antes, durante,ou depoido batismo. As Escrituras, porm, no ensi-

    nam a regenerao batismal de modo algum.Embora Pedro fale do batismo saivando ocrente (1 Pe 3.21), ele diz que a regenera-o causada pela Palavra de Deus (1 Pe1.23), como faz Tiago (Tg 1.18). Parece cla-ro que o que Pedro quer dizer que o batis-mo no Esprito salva, a aplicao real dosangue de Cristo pelo Esprito Santo aos

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    REGENERA O REI

    nossos pecados na regenerao. Cristo co-loca tal nfase no ato de f de aceit-lo comoSalvador (Jo 3.16,36; 5.24), que qualquerregenerao, sem um conhecimento racio-nal dele e uma aceitao pessoal no se-quer considerada. As objees nas Escritu-ras para a circunciso e para a observao

    da lei como um meio de regenerao mos-tram que qualquer ensino ae uma eficciade batismo ex opere operato tambm notem lugar. A Palavra de Deus fornece o con-tedo daquilo em que uma pessoa deve crerpara ser salva, e o batismo significa e con-fessa o poder purificador do sangue de Cris-to para remover os pecados; mas a fsalvadora, dada como um dom ao homemno momento da regenerao, a condio.VejaBatismo.

    Bibliografia. Bily Graham, The New

    Birth, em Fundamentais ofthe Faith, CarlF. H. Henry, ed., Grand Rapids. Zondervan,1969, pp, 189-208. Herman A. Hoyt, The NeBirth, Findlay, Ohio. Dunham, 1961. RobertD. Knudsen, The Nature of Regeneration",em Christian Faith and Modern Thought,Carl F. H. Henry, ed., Nova York. ChannelPress, 1964, pp. 307-321.

    R. A. K.

    RGIO Cidade na ponta da bota da It-lia. Ela encontra-se oposta a Messina, naSiclia. Nesse local o navio de Paulo fez uma

    parada em sua rota para Roma (At 28.13).Esse nome significa fenda e faz refernciaa uma antiga crena de que a Siclia sepa-rou-se do continente por causa de um terre-moto. Outros escritores antigos acreditavamque seu nome derivava de regium, uma pa-lavra latina para real. Por causa de suaposio estratgica, ela exerceu um impor-tante papel na histria. Ela atualmente sechama Rgio, e a capital da Calbria.

    REGISTRO VejaGenealogia.

    REGOZIJO VejaAlegria, Regozijo.REI Este termo usado na Bblia para umgovernante do povo, dos israelitas ou dosgentios (Gn 36.31; 14.1; Mt 1.6}. Tambm usado em relao a Deus como governantede seu povo (1 Sm 12.12). O significadoaquele que aconselha (bem), mostrando queo ofcio surgiu da habilidade intelectual e noda percia fsica do indivduo; aquele cujoconselho era consistentemente melhor, tor-na va-se rei.Trs conceitos principais de monarquia ocor-

    riam nos tempos bblicos. O grau mais baixoera o do rei sem muita importncia, ogovernante de uma cidade e de seus arredo-res, tais como os cinco reis de Midi (Nm31.8) e os reis de Jerusalm, Hebrom,Jarmute etc. (Js 10.3). O grau seguinte era

    O rei Ramss II do Egito retratado matandoprisioneiros de guerra. Da parede de um

    templo em Abu Simbel. LL

    representado pelos reis da Mesopotmia,

    Assria e Babilnia, que se intitulavam osrepresentantes ou viee-regentes da divinda-de, ordenados pelos deuses para o bem pol-tico e econmico do povo. No importava seeles chegavam ao poder atravs de uma re-voluo; eles possuam o exrcito para asse-gurar a imposio de sua vontade sobre opovo e o territrio. O terceiro grau era re-presentado pelos reis do Egito, que profes-savam ser, e eram represent