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LavaJatoeimprensamontaramfarsacomagendasdaPetrobrás

Em conluio com procuradores da Lava Jato em Curitiba, a Rede Globo, a Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo produziram semana passada mais uma farsa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agendas de ex-diretores da Petrobras, anexadas pelos procuradores à ação sobre o tríplex do Guarujá, foram manipuladas pela imprensa de forma a apontar uma falsa contradição no depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro.

A juntada de “documentos” sobre supostas “reuniões” de Lula com a diretoria da Petrobras não foi fruto da descoberta de algum segredo em um trabalho de investigação sério, mas uma tentativa tosca de reescrever a história e criminalizar atos como viagens oficiais ao exterior, reuniões interministeriais e cerimônias da Presidência acompanhadas pela imprensa.

Uma irresponsabilidade que atenta contra o papel institucional do Ministério Público em uma democracia. Parece que para a equipe de Deltan Dallagnol, o crime de Lula foi ter sido presidente da República. E a mesma imprensa que acompanhou e divulgou essas agendas durante os dois mandatos de Lula, agora dá manchetes sem checar nem mesmo seus próprios arquivos.

A fraude começou a ser montada em 15 de maio, cinco dias depois do depoimento de Lula. Naquela data, os procuradores anexaram 78 documentos aos autos, sem explicitar o propósito. 27 destes documentos são cópias de agendas de ex-diretores, registrando “reuniões”, “almoços” e “jantares” com Lula. As cópias de agendas foram entregues pela Petrobrás aos acusadores de Lula, mas não a sua defesa.

Na manchete de 17 de maio, a Folha afirmou: “Lava Jato contraria com documentos fala de Lula a Moro”. Segundo o

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jornal, as agendas mostrariam que Lula não teve apenas duas reuniões com a diretoria da Petrobrás em seu governo, como ele havia declarado a Moro, mas pelo menos 23. O Estadão destacou “reuniões de Lula” com três ex-diretores condenados na Lava Jato. O Jornal Nacional juntou as duas coisas, elevou para 28 as supostas “reuniões” e citou o Ministério Público como fonte de suas ilações, numa reportagem de três minutos.

A farsa desmorona quando se compara o que está escrito nas agendas da Petrobrás e o que Lula realmente fez nas datas indicadas. Por exemplo: das 27 agendas, três se referem a recepções oferecidas por chefes de Estado a Lula e sua comitiva, em viagens internacionais: uma pelo presidente da China Hu

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Jintao, outra pelo rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, e outra pela presidenta do Chile, Michelle Bachelet.

Pelo menos 14 agendas referem-se à participação de ex-diretores em cerimônias públicas nas quais Lula estava presente, em inaugurações, visitas a instalações da Petrobrás ou em reuniões interministeriais, como as do Conselho Nacional de Política Energética. Não se tratam, portanto, de reuniões com a diretoria da Petrobrás, muito menos de agendas com diretores específicos. E tudo realizado com cobertura da mídia.

Para verificar a veracidade das agendas (o que no jornalismo se chama checagem), basta conferir as datas mencionadas com a agenda de viagens nacionais e internacionais do ex-presidente Lula, que está disponível no site da Presidência da República.

As agendas da Petrobras mencionam duas supostas reuniões do delator Paulo Roberto Costa em Brasília, que não podem ser confirmadas porque o atual governo retirou do site da Presidência as agendas diárias de Lula. Mas o próprio delator afirmou, em dois depoimentos ao juiz Sergio Moro, um deles feito ontem (24), que nunca teve reuniões individuais com o ex-presidente Lula. Confira: (https://www.facebook.com/Lulastruth/videos/1437510042961422/?hc_ref=PAGES_TIMELINE).

Paulo Roberto da Costa fez essa declaração como testemunha, ou seja, com a obrigação de falar a verdade. Ele já havia dito o mesmo em depoimento anterior, mas a imprensa ignorou este fato para sustentar a farsa das agendas.

Não há dúvida de que as agendas foram plantadas no processo para desqualificar o depoimento de Lula em 10 de maio, o que nem mesmo seus maiores adversários conseguiram fazer. Uma imprensa imparcial ao menos teria checado os fatos antes de publicá-los sob o viés dos detratores de Lula. E não precisaria se esforçar tanto, pois boa parte dessas agendas foram noticiadas pelos próprios jornais, como está registrado neste documento.

Lula foi o presidente brasileiro que mais visitou as diversas instalações da Petrobrás em todo o País, em eventos públicos

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relacionados à empresa, que viveu forte valorização durante o seu mandato. Mais de 60 dessas visitas foram registradas pela imprensa. Quanto às reuniões com a diretoria, conforme declarou no depoimento, foram mesmo raríssimas. E Lula citou duas: uma para discutir o plano estratégico da empresa e outra para decidir o cancelamento de leilões para exploração de petróleo em áreas do pré-sal, quando ele foi descoberto, em 2008.

Os dados a seguir mostram a verdade sobre as agendas da Petrobrás, revelam o golpe baixo dos procuradores de Curitiba e denunciam a indigência e parcialidade de jornalistas que se comportam como papagaios da Lava Jato para difamar Lula.

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Sumário Lava Jato e imprensa montaram farsa com agendas da Petrobrás .......................................... 1

Em detalhe, por evento: ........................................................................................................ 6

1. 3 de fevereiro de 2003 – não é reunião da Petrobras ............................................... 6

2. 21 de janeiro de 2004 – não é reunião da Petrobras ............................................... 6

3. 06 de julho de 2004 – não é reunião da Petrobras ................................................... 7

4. 20 de outubro de 2004 – Reunião de coordenação de governo .............................. 7

5. 25 de maio de 2005 – não é reunião da Petrobras .................................................. 9

6. 16 de setembro de 2005 – não é reunião da Petrobras ......................................... 13

7. 21 de dezembro de 2005 –não é reunião da Petrobras ......................................... 14

8. 23 de fevereiro de 2006 – incerta, não pôde ser checada ..................................... 15

9. 02 de junho de 2006 – não aconteceu. Almoço com governador e funcionários .. 15

10. 09 de fevereiro de 2007 – não é reunião da Petrobras. Almoço com funcionários . 18

11. 01 de março de 2007 – não é reunião da Petrobras ................................................. 24

12. 01 de Agosto de 2007 – Não é reunião da Petrobras ............................................... 28

13. 05 de novembro de 2007 – Não é reunião da Petrobras ......................................... 32

14. 08 de novembro de 2007 – Não é reunião da Petrobras (CNPE) ............................. 36

15. 22 de fevereiro de 2008 – Não é reunião da Petrobras ........................................... 38

16. 04 de junho de 2008 – Não é reunião da Petrobras ................................................. 45

17. 25 de junho de 2008 – Não é reunião da Petrobras ................................................. 46

18. 03 de julho de 2008 – incerta – não pôde ser checada ............................................. 49

19. 01 de Agosto de 2008 – Agenda oficial não dá respaldo à “possível reunião” ........ 50

20. 12 de agosto de 2008 – Exclusão de áreas do Pré‐Sal de Leilão ............................... 53

21. 27 de agosto de 2008 – Possível definição de regra para exploração do Pré‐Sal ..... 55

22. 30 de setembro de 2008 – não é reunião da Petrobras (reunião de cúpula) .......... 57

23. 10 de novembro de 2008 – Agenda oficial de chefe de Estado na Itália .................. 60

24. 16 de maio de 2009 – não aconteceu. Lula jantou com o rei da Arábia .................. 65

25. 18 de maio de 2009 – não aconteceu. Lula jantou com o presidente Chinês .......... 70

26. 19 de março de 2010 – não foi reunião da Petrobras .............................................. 75

27. 16 de Agosto de 2010 – segundo agenda, reunião para discutir o PAC ................... 77

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Emdetalhe,porevento:1.3defevereirode2003–nãoéreuniãodaPetrobras

● O que eles dizem (anexo 52):

● O que aconteceu de verdade: o Não é reunião de diretoria ou mesmo da Petrobras. A

agenda aponta uma reunião interministerial. Lula não fez reunião na casa Civil. É incerto que tenha ocorrido em outro local. A agenda oficial da Presidência foi apagada do site da Biblioteca da Presidência da República, impedindo acesso a mais detalhes.

2.21dejaneirode2004–nãoéreuniãodaPetrobras


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● O que aconteceu: o Não foi uma reunião de diretoria da Petrobras. O

Presidente da estatal era apenas um dos participantes, juntamente com os ministros da Fazenda e de Minas e Energia. Mais informações não estão disponíveis porque o foram apagadas as agendas oficiais da Presidência.

3.06dejulhode2004–nãoéreuniãodaPetrobras


● O que aconteceu: o Não foi reunião de diretoria da Petrobras. O Presidente

da estatal era apenas um dos participantes, juntamente com os ministros da Fazenda, da Casa Civil e da Indústria e Comércio. A agenda oficial da Presidência foi apagada do site oficial.

4.20deoutubrode2004–Reuniãodecoordenaçãodegoverno‐nãoéreuniãodaPetrobras


● O que aconteceu:

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o Não foi reunião de diretoria da Petrobras. Reunião interministerial de coordenação de governo com cobertura na imprensa. Dutra foi convocado extraordinariamente, conforme notícia da Folha de S.Paulo:

Documentos:

1. Matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo em 21 de outubro de 2004:

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5.25demaiode2005–nãoéreuniãodaPetrobras

● O que eles dizem:

● O que aconteceu de verdade: ○ Agenda presidencial na Coreia do Sul com diversos

compromissos. Além de incompatível com a agenda é inverossímil uma reunião das 4h às 20h. Mostra como essas agendas unilaterais são documentos de credibilidade frágil.

Documentos:

1. Agenda de viagens da Presidência da República: SEUL (Coréia do Sul) - Período: 22 a 25 de maio / 2005 25 de maio - Café da manhã com lideranças empresariais coreanas e brasileiras - Cerimônia oficial de chegada - Reunião de trabalho com o senhor Roh Moo-Hyun, presidente da República da Coréia - Almoço oferecido pela Câmara de Comércio e Indústria, Federação das Indústrias Coreanas, Associação de Comércio Internacional da Coréia e Federação das Pequenas e Médias Empresas - Visita à Assembléia Nacional - Encontro com a comunidade brasileira na Coréia - Jantar oferecido pelo senhor Roh Moo-Hyun, presidente da República da Coréia

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2. Notícia publicada pelo jornal Folha de S.Paulo

Lula obtém apoio da Coréia do Sul para pleitear vaga

DO ENVIADO ESPECIAL A SEUL

O Brasil obteve da Coréia do Sul mais um apoio ao pleito de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Por razões geopolíticas, a Coréia do Sul ofereceu suporte indireto: disse que dará ao Brasil o mesmo tratamento que prometeu à Alemanha.

O governo sul-coreano se comprometeu a votar na Alemanha se o CS tiver ampliação de seu número de vagas permanentes (hoje são cinco). Ou seja, também votará no Brasil se houver duas vagas extras.

A razão de os coreanos não darem o apoio irrestrito às pretensões brasileiras é que essa atitude significaria uma adesão automática à tese também defendida pelo Japão -um dos principais adversários políticos dos coreanos. Japão e Brasil estão juntos na campanha por uma vaga no CS da ONU.

No seu discurso ontem à noite num banquete oferecido por Roh Moo-hyun, presidente sul-coreano, Lula tocou no assunto de maneira discreta: "O papel decisivo da ONU nesse esforço [respeito estrito ao direito internacional] torna inadiável que o CS se democratize e recupere sua legitimidade".

Lula soube agradar ao colega, oferecendo apoio às iniciativas do país para reconquistar a paz com a Coréia do Norte. Mais à frente, em telefonema ao senador Aloizio Mercadante, foi mais preciso sobre como ajudar na reconciliação: futebol.

Mandou dizer ao senador Eduardo Suplicy que iria propor à CBF a realização de jogo da seleção com as duas Coréias, no molde do que fez em 2004 no Haiti, após a queda de Jean-Bertrand Aristide. (FR)

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2605200529.htm)

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3. Fotos oficiais da Presidência da República:

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Fotos: Ricardo Stuckert/Acervo da Presidência da República

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6.16desetembrode2005–nãoéreuniãodaPetrobras


● O que aconteceu: o Não foi reunião de diretoria da Petrobras. Reunião

pública de trabalho com outros participantes do setor de energia e Casa Civil (Lula, Dilma, o Ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, Ildo Sauer, Guilherme Estrella).

Documentos:

1. Segue matéria da Folha de S.Paulo com o anúncio público do evento

16/09/2005 - 10h14

Lula inaugura obras do aeroporto de Maceió da Folha Online O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura na manhã desta sexta-feira as obras de ampliação do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Maceió (AL). Ele deve retornar a Brasília por volta das 13h. À tarde, o presidente despacha com assessores, reúne-se com dirigentes da Petrobras e recebe a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. No início da noite, Lula deixa Brasília com destino a São Paulo. O embarque está previsto para as 18h30.

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7.21dedezembrode2005–nãoconfirmada.Possívelreuniãoestratégicaenvolvendorelaçõesexteriores.NãoéreuniãodaPetrobras


● O que aconteceu de verdade: ○ Não pôde ser checado com a agenda do ex-

presidente, apagada no site da Presidência. No entanto, matéria na própria Folha de S.Paulo no dia seguinte relata questão estratégica envolvendo a possível nacionalização de ativos da Petrobras pelo governo Boliviano.

Documentos:

1. Matéria publicada na Folha de S.Paulo no dia seguinte à reunião:

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8.23defevereirode2006–incerta,nãopôdeserchecada


● O que aconteceu de verdade:

o Não pôde ser checado com a agenda do ex-presidente, apagada no site da Presidência.

9.02dejunhode2006–nãoaconteceu.Almoçofoicomgovernadorefuncionários


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● O que aconteceu de verdade: o Lula almoçou no refeitório da refinaria com o

governador de São Paulo, funcionários da Petrobras e ampla cobertura da imprensa

Documentos:

1. Foto oficial do site da Presidência da República deixa claro que o almoço foi público e com o então governador paulista Cláudio Lembo:

Foto: Ricardo Stuckert. Legenda oficial da Presidência da República: “Presidente Lula e o governador do Estado de São Paulo Cláudio Lembo durante almoço na refinaria Henrique Lage – Pereva – São José dos Campos, SP, 2/06/2006”

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2. Agenda oficial de viagens da Presidência: São José dos Campos (SP): -Almoço na REVAP/Cerimônia de anúncio de investimentos da Petrobras no estado de São Paulo

3. Matéria publicada no Estado de S. Paulo sobre a agenda: Brasil será a maior potência energética e entrará na Opep, diz Lula.

Em discurso realizado, nesta sexta-feira, na Refinaria Henrique Lage da Petrobras (Revap), em São José dos Campos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil será a maior potência energética do século XXI. "Quer queira ou não, seremos a maior potência energética do mundo, independente de quem esteja no poder", garantiu, prevendo também o ingresso do País na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Em cerca de meia hora, o presidente falou dos avanços de sua administração, mas o foco central foi a auto-suficiência de petróleo. "Tenho orgulho de ser o presidente do Brasil e de ser brasileiro e de ver uma empresa como a Petrobras ser auto-suficiente em petróleo. Daqui a pouco estaremos na Opep, exportando o produto", disse. Ao falar dos avanços da Petrobras, Lula citou o novo tipo de diesel desenvolvido pela empresa. "Há 15 dias me apresentaram um novo tipo de diesel, com a mistura de óleo vegetal, o que dá uma qualidade extraordinária", elogiou. E disse que os filhos e netos dos que estavam presentes na cerimônia iriam viver na potência energética que o Brasil está se transformando. Lula foi além nos elogios, ao dizer que esta revolução energética não é apenas para o Brasil, mas sim para todo o mundo. Ele disse ter abordado essa perspectiva na semana passada com o presidente francês, Jacques Chirac, com o comissário europeu, José Manuel Durão Barroso, e também com o primeiro-ministro inglês Tony Blair. "Fica todo mundo querendo discutir conosco", disse. Muito aplaudido pela platéia de cerca de 1.500 petroleiros, Lula ainda brincou: "a auto-suficiência energética torna o Brasil independente, por isso não vamos precisar brigar com a Bolívia, com os Estados Unidos e com o

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Irã". Na sua avaliação, a independência energética brasileira vai também melhorar a vida de todo o povo brasileiro. "Vamos dar a vida que o povo deseja há mais de 500 anos", afirmou. O presidente disse que não existe nada impossível de se fazer, e que o impossível sinaliza algo um pouco mais difícil. "Se fomos capazes de criar a Petrobras, poderemos fazer muito mais coisas". E voltou a dizer que seu governo fará de tudo para que os jovens tenham acesso ao ensino. Mesmo contido pelo fato de estar discursando em um evento institucional e não eleitoral, Lula não deixou de fazer uma alfinetada de caráter político: "Teve muita gente neste País que se formou e infelizmente se esqueceu dos que precisavam se formar, por isso farei tudo que estiver ao meu alcance para que os jovens tenham acesso ao ensino. Isto é uma obrigação moral", disse.

Agencia Estado.

(http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-sera-a-maior-potencia-energetica-e-entrara-na-opep-diz-lula,20060602p57873)

10.09defevereirode2007–nãoéreuniãodaPetrobrasealmoçofoicomfuncionários



Lula almoçou com o presidente da Petrobras e funcionários da refinaria. Documentos:

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1. Segue agenda oficial da Presidência da República: São Francisco do Conde (BA) - Almoço com funcionários da Refinaria Landulpho Alves.

2. Segue foto oficial do acervo da Presidência da República

Presidente Lula abraça funcionários da Refinaria Landulpho Alves, ao lado do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli (São Francisco do Conde, BA, 09/02/2007) Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Foto: Acervo oficial da Presidência da República/Ricardo Stuckert

3. Seguem matérias publicadas no jornal O Globo em 09 de fevereiro de 2007 e no Site de Notícias do Senado:

(A) Campo de Manati inicia produção comercial de gás Foi iniciada nesta sexta-feira (9/2) a produção comercial de gás natural do Projeto Manati, que estava em pré-operação desde 15 de janeiro. O início da produção foi marcado por uma cerimônia com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, na estação de tratamento de gás, em São Francisco do Conde, a aproximadamente 100 quilômetros de Salvador. "Este é um momento histórico importante", disse o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. "Sou testemunha da luta para resolver o problema do gás na Bahia. Foram momentos difíceis porque a demanda crescia e a produção não acompanhava esse crescimento. Isso agora terminou".

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou a atenção para o fato de que ali estava se cumprindo decisões de governo e a lição de casa. "Entramos no século XXI com novos compromissos para não repetir os erros do século XX, nem jogar fora as oportunidades no século XIX. Faremos os investimentos e as parcerias necessárias para que não haja desistímulos nem fato negativos como o apagão de 2001". Localizado na Bacia de Camamu, no Baixo Sul da Bahia, o campo de Manati está produzindo cerca de dois milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, por meio de dois poços perfurados no ano passado. Até o final de 2007, serão perfurados mais cinco poços, o que permitirá atingir o potencial de produção de seis milhões de metros cúbicos/dia. Durante a execução das principais obras do projeto (construção do gasoduto, da plataforma de produção e da estação de tratamento), foram gerados 1.800 empregos diretos. A previsão total de investimentos é de US$580 milhões, dos quais US$422 milhões já foram aplicados. O gás proveniente do campo de Manati é transportado até a estação de tratamento por um gasoduto que percorre trechos oceânicos e terrestres ao longo dos municípios de Cairu, Valença, Jaguaripe, Maragogipe, Salinas da Margarida e São Francisco do Conde. O gasoduto marítimo/terrestre tem diâmetro de 24 polegadas, com extensão aproximada de 125Km. Da estação (que será renomeada Estação Geofísico Vandemir Ferreira, em homenagem ao ex-gerente da Petrobras na Bahia, falecido recentemente), o gás sai tratado para uma rede de transferência que, inicialmente, abastece a fábrica de Fertilizantes (Fafen), a Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e a termelétrica Rômulo Almeida (ex-Fafen Energia). No próximo mês, o gás também deverá ser fornecido para a distribuidora Bahiagás, de onde será disponibilizado ao mercado.

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O campo de Manati já entra em operação contribuindo decisivamente para a consolidação do mercado de gás do Nordeste brasileiro. Explorado pelo consórcio formado entre Petrobras (operadora), Queiroz Galvão e Norse Energy, abre um novo horizonte para a produção de gás natural na Bahia, ao colocar o estado como o segundo maior produtor do Brasil em termos de disponibilização no mercado. Na concepção do projeto, foram avaliadas e adotadas as melhores alternativas técnicas e socioambientais. A plataforma é totalmente automatizada e dotada de um sistema de monitoramento que permite seu controle à distância, sendo, portanto, desabitada. Interligada à estação de tratamento de gás, a plataforma teve extensão reduzida para minimizar o impacto visual. Para definição da rota foram estudadas cerca de dez alternativas de locais e o traçado foi definido levando-se em consideração as variáveis socioambientais e viabilidade técnica e econômica. (http://www.agenciapetrobras.com.br/Materia/ExibirMateria?p_materia=2673&p_editoria=8)

O Globo

(B)Presidente diz que fará mudanças para atrair capital interno e externo

O presidente Lula afirmou ontem que, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Brasil entrou num caminho sem volta para o crescimento econômico. Segundo o presidente, o país não pode jogar fora a chance de crescer de forma vigorosa, para se transformar numa grande economia. Ele afirmou disposição para fazer as mudanças necessárias para atrair tanto o capital interno quanto o externo.

Temos todas as possibilidades, todos os marcos regulatórios e faremos as mudanças que precisarem ser feitas para que possamos dar garantia jurídica aos investimentos no Brasil - afirmou, em Feira de Santana, ao participar da inauguração da

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segunda fábrica da Nestlé na Bahia.

O presidente destacou que se sente à vontade para dizer que o país vive um momento auspicioso e tem capacidade de atrair grandes investimentos:

Quantas pessoas, há quatro anos, poderiam dizer que teríamos, hoje, os indicadores extraordinários que apresentamos, com US$92 bilhões de reservas? Quantas pessoas acreditavam que pudéssemos chegar a US$140 bilhões em exportação e a um superávit comercial de US$47 bilhões?

`Fazer o Brasil crescer não é questão de mágica, diz Lula

De acordo com o presidente, por meio do PAC, o Brasil ¿estará diante de um conjunto de obras realizadas que, possivelmente, em nenhum momento da sua história tenha conseguido vislumbrar, garantindo energia, estradas, ferrovias e hidrovias para que as empresas possam se desenvolver.

A História do Brasil é cheia de momentos auspiciosos, em que a gente ia dormir achando que estava tudo certo e acordava pela manhã com mudanças bruscas na economia. O país perdia, as indústrias perdiam e os trabalhadores eram as grandes vítimas desse processo de incertezas que os governantes ofereciam ao povo.

Da Nestlé, Lula foi para a Refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde, onde almoçou com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Às 16h, participou da cerimônia que marcou o início da exploração comercial de gás natural do Projeto Manati, localizado entre Candeias e São Francisco do Conde. No evento, o presidente disse que o governo trabalha de forma incansável para alcançar a auto-suficiência de gás, investindo para não repetir o apagão. Lula voltou a falar sobre o PAC, afirmando que não servirá apenas para destravar a economia, mas para desovar o que já devia ter sido feito:

Fazer o Brasil crescer não é questão de mágica, o Brasil já está com a economia sólida. Muita gente critica a economia, mas é porque todo mundo acha que entende de tudo, e não é assim. O Brasil está no caminho do crescimento.

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(http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/405222)

11.01demarçode2007–nãoéreuniãodaPetrobras


● O que aconteceu de verdade: ○ Matérias na imprensa dão conta de que foi um

“encontro interministerial, do presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e Lula, no Palácio do Alvorada, com pauta conhecida pela imprensa. Não foi reunião específica de diretoria da Petrobras.

Documentos:

1. Matéria do jornal A Gazeta Mercantil em 2 de março de 2007:

Reunião sobre venda de gás à Ceará Steel termina sem acordo 2007, 2 março

Terminou em impasse a reunião do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, com a bancada cearense no Congresso para mediar a disputa travada entre a Petrobras e a Usina Siderúrgica do Ceará (Ceará Steel) sobre preço do gás natural a ser fornecido à usina. Com menos de dez minutos de reunião, os parlamentares deixaram o encontro acusando o governo de não cumprir uma promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a

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campanha eleitoral.

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE), aliado de Lula, disse ao ministro que a atitude do governo representava desrespeito com os investidores do projeto: a coreana Dongkug Steel, a italiana Danieli e a Vale do Rio Doce.

O principal motivo do impasse é a resistência da Petrobras em subsidiar parte do gás que será consumido pela siderúrgica. Os empresários aceitam pagar no máximo R$ 4,30 pelo metro cúbico do gás, mas a estatal quer receber acima de R$ 5. O encontro tinha o objetivo de chegar a um acordo sobre o valor. O próprio ministro, no entanto, disse que a reunião não seria definitiva, o que provocou a reação dos parlamentares cearenses. “A Petrobras está querendo sabotar o projeto”, declarou Ciro Gomes.

A reunião com a bancada cearense começou com duas horas de atraso. O motivo foi um encontro do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, com o presidente Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, na qual Gabrielli explicou porque não era viável subsidiar o gás da siderúrgica do Ceará e conceder aos investidores da companhia um tratamento diferenciado. “Estou achando muito estranho. Não é apenas a questão do desequilíbrio de preço alegado pela Petrobras”, disse a senadora Patrícia Saboya (PSB-CE).

A construção da Ceará Steel está parada há seis meses devido aos impasses entre o governo federal e os controladores do projeto. A usina terá investimentos de US$ 754 milhões e deverá produzir 1,5 milhão de toneladas de aço por ano, com receita estimada em US$ 450 milhões.

IBS é contra o subsídio

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), principal entidade representativa do setor siderúrgico, divulgou na noite de ontem nota criticando um possível acordo para o fornecimento de gás a um preço subsidiado para a Ceará Steel. Segundo o vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo Lopes, a entidade decidiu na tarde de ontem se posicionar publicamente devido ao

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aumento da pressão política em torno do caso. “Diante do posicionamento rígido da Petrobras em não ceder, imaginávamos que a questão iria se esgotar por si só, mas não foi o que aconteceu.”

Segundo o IBS, o fornecimento de gás a um preço subsidiado poderia gerar restrições às exportações brasileiras de aço, por conta do descumprimento de regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), que avalia o subsídio por país, não por empresa, e só não o considera se o preço do insumo em questão estiver disponível para toda indústria instalada no país.

Em documento encaminhado na noite de quarta-feira ao presidente Lula, o IBS recordou que por muitos anos o País sofreu restrições às exportações impostas por EUA, União Européia, devido a subsídios às ex-siderúrgicas estatais. “Após mais de 12 anos da conclusão da privatização estamos nos livrando dos últimos resquícios daquelas barreiras e não podemos agora correr o risco de voltar a uma posição defensiva em função de um único projeto que irá competir com vários outros ora em desenvolvimento no País”, disse.

O IBS destacou que as placas de aço que venham a ser produzidas e exportadas pela Ceará Steel a partir de um gás subsidiado estarão competindo, “de forma não isonômica”, com produto similar de outras siderúrgicas já em operação no País e destacou que, caso seja efetivado, o subsídio do gás também passaria a ser reivindicado por outros setores consumidores que fizeram investimentos significativos para sua utilização, como é o caso das indústrias ceramistas. Fonte: Gazeta Mercantil/Valderez Caetano e Luciana Collet (http://www.braslog.com.br/noticias-sobre-logistica/reuniao-sobre-venda-de-gas-a-ceara-steel-termina-sem-acordo/)

2. Matéria da Agência Estado

Indústria recorre contra subsídio

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Por Irany Tereza e Nicola Pamplona da Agência Estado 02/03/2007 02:02

A indústria siderúrgica nacional abriu oficialmente uma batalha contra o projeto da Ceara Steel, com fornecimento de gás a preço subsidiado pela Petrobras. O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) encaminhou ontem documento ao presidente Lula listando os prejuízos que o projeto pode trazer à indústria nacional e alertando para as restrições que as exportações brasileiras de aço podem sofrer devido ao subsídio, pelo descumprimento de regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A Petrobras preferiu não comentar o assunto. No mês passado, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), disse que os investidores estrangeiros iriam desistir do projeto caso não houvesse acordo até o fim de fevereiro.

Em entrevista no início do ano, o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse que uma das opções em estudo seria a entrada da estatal no empreendimento. Até agora, porém, não houve qualquer anúncio formal de acordo. Na época, Sauer contou que o preço inicial, acertado na década de 90, estava próximo dos US$ 1 por milhão de BTU. Hoje, a Petrobras vende gás a cerca de US$ 5 por milhão de BTU. O executivo frisou, então, que a empresa não poderia assinar um contrato que lhe desse prejuízo.

Especialistas calculam que, na primeira fase do processo para produção de placas de aço, o gás usado como fonte de energia representa 30% do custo. Nas usinas integradas com carvão mineral, o peso é de 34% do custo; nas de carvão vegetal, 36%. O preço pretendido pela Ceara Steel reduziria esse custo a 6%.

No documento enviado a Lula, com cópias encaminhadas aos ministros da Casa Civil, Minas e Energia, Fazenda e Indústria e Comércio, o IBS destaca que a tecnologia básica a ser utilizada na usina virá da italiana Danielli e é utilizada apenas em países com alta produção de gás natural.

O vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo de Mello Lopes,

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desvincula a questão de uma disputa comercial. "Não temos o intuito de ficar brigando e não temos nada contra um projeto novo. O que estamos alertando é para condições facilitadas que estão sendo pretendidas por uma empresa estrangeira em detrimento da indústria nacional. Se levado adiante, o projeto, como está, vai prejudicar empresas fornecedoras de placas, como CST, Açominas e outras. Por justiça, se atendesse ao pleito da Ceara Steel, a Petrobras deveria oferecer as mesmas condições à indústria como um todo", afirmou. (http://gvces.com.br/ceara-siderurgica-cada-vez-mais-dificil?locale=pt-br)

12.01deAgostode2007–NãoéreuniãodaPetrobras



Foi uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética, com ministros e registrada pela imprensa.

Documentos:

1. Fotos do site oficial da Presidência da República:

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Fotos: Acervo oficial da Presidência da República/Ricardo Stuckert

2. e matéria Publicada no Estadão no dia 08 de janeiro de

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2007.

Lula convoca reunião para discutir energia:

Encontro do CNPE deve tratar de segurança energética e de usinas do Madeira Leonardo Goy e Renée Pereira O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou para hoje reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no Palácio do Planalto. Segundo fontes, os integrantes do conselho discutirão a situação do suprimento de energia nos próximos anos.

Para um executivo de uma importante empresa privada, a convocação dessa reunião mostra que o governo está preocupado com os riscos de o País vir a sofrer um novo racionamento de energia entre 2010 e 2011. Parte dessa preocupação seria decorrente dos últimos estudos divulgados no mercado, especialmente o do Instituto Acende Brasil.

O trabalho aponta que o risco de ser decretado racionamento em 2011 é de até 32% - porcentual bem superior aos 5% tidos pelo governo como aceitáveis. Os dados, no entanto, são veementemente contestados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que garante o suprimento nos próximos anos. Um dos argumentos é que último leilão de energia nova, realizado semana passada, conseguiu suprir a demanda para 2010 que foi apresentada pelas distribuidoras. Mas o resultado foi bastante criticado por analistas pelo fato de apenas terem sido negociados contratos de venda de energia de usinas térmicas movidas a óleo combustível.

O fato de o presidente Lula participar da reunião traz mais peso ao encontro. A última vez em que Lula reuniu-se com o CNPE foi em maio de 2006, no auge da crise do gás com a Bolívia. Na ocasião, o conselho aprovou planos para antecipar a produção de gás no Brasil, com o intuito de diminuir a dependência do combustível boliviano. Neste ano, o CNPE reuniu-se apenas uma vez, no fim

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de junho, para aprovar o projeto de retomadas da construção da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. Outro assunto que deverá ser discutido é a situação do projeto das hidrelétricas do Rio Madeira. Apesar de a licença ambiental das usinas ter saído, o projeto enfrenta problemas. A intenção do governo de tirar as estatais do leilão para, posteriormente, se tornarem parceiras do consórcios vencedor virou uma dor de cabeça. Isso porque a proposta esbarra no fato de que Furnas assinou um contrato de exclusividade com a Odebrecht para disputar o leilão em sociedade. As duas empresas foram responsáveis pelos estudos de viabilidade dos projetos.

A Camargo Correa, principal concorrente, já apresentou à Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, questionamento sobre o contrato firmado pela Odebrecht com diversos fornecedores de equipamentos. Nos bastidores, comenta-se que os concorrentes estariam dispostos a questionar também a parceria entre Odebrecht e Furnas. Segundo fontes, o presidente do conselho da Odebrecht, Pedro Novis, teria participado, segunda-feira, de uma reunião com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,lula-convoca-reuniao-para-discutir-energia,27900)

13.05denovembrode2007–NãoéreuniãodaPetrobras


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● O que aconteceu de verdade: o Reunião pública de trabalho interministerial

envolvendo questão estratégica nacional. Na saída, o presidente da Petrobras anunciou viagem à Bolívia.

Documentos:

1. Matéria publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, com chamada de capa, relatando a reunião estratégica e anunciando os participantes: “Participaram da reunião os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Nelson Hubner (Minas e Energia), além de Gabrielli (Petrobras) Haroldo Lima (ANP), Jerson Kelman (Aneel), Hermes Chipp (ONS) e Maurício Tolmasquim (EPE).”

Para ler na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0611200702.htm

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2. Matéria publicada no jornal Gazeta do Povo:

Petrobras vai à Bolívia para retomar investimentos em gás natural

Presidente da estatal viaja nesta segunda-feira (5) ao país para retomar conversas. Segundo presidente Lula, só investimento pode garantir abastecimento de gás

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, viajará para a Bolívia para retomar nesta terça-feira (6) as negociações sobre os investimentos da empresa na exploração de gás natural boliviano. A viagem segue orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu a retomada da relação comercial com a Bolívia nesta tarde, em Brasília.

"Todos nós sabemos que a Petrobras tem que fazer os investimentos para que a gente possa ter mais garantias de que a Bolívia vai ter mais gás para exportar não apenas para o Brasil, mas para seu uso interno e para a Argentina", disse Lula. Em conversa telefônica nesta segunda, Lula acertou com o presidente da Bolívia Evo Morales uma visita a La Paz em 12 de dezembro para discutir também a questão do gás natural.

Em 15 minutos de diálogo, o presidente mencionou a possibilidade de retomar projetos de industrialização do gás boliviano, disse o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. Antes do encontro de dezembro, haverá uma reunião bilateral durante a Cúpula Ibero-Americana, prevista para 9 e 10 de novembro em Santiago do Chile.

José Sérgio Gabrielli se reunirá na tarde de terça-feira, em La Paz, com os diretores da estatal da estatal brasileira, Graça Foster, e da área internacional, Nestor Cerveró. Do lado boliviano, estarão o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, e o presidente da YPFB, Guillhermo Aruquipa.

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Corte

A Petrobras informou que entrará até sexta-feira (9) com recurso contra a liminar que determinou a normalização do fornecimento de gás natural para as distribuidoras CEG e CEG-Rio. O recurso ainda está sendo preparado pelo departamento jurídico da estatal, que tem até o fim desta semana para contestar na Justiça a decisão da juíza Natacha Nascimento Gomes Tostes Gonçalves de Oliveira, expedida no dia 31 de outubro.

A redução do fornecimento, segundo a companhia, foi necessária para garantir a geração de energia elétrica das usinas a gás natural, conforme termo de compromisso assinado pela estatal com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em maio deste ano. A estatal voltou a reafirmar nesta segunda-feira (5) que não estão previstos reajustes nas tarifas de gás natural por conta da crise de abastecimento no Rio e em São Paulo.

Lula disse nesta terça-feira que os investimentos é para garantir, também, o abastecimento de GNV para os automóveis. "O Brasil vai ter que garantir o funcionamento das termelétricas porque é para produzir energia para a sociedade brasileira. Depois você tem as indústrias e depois vocês tem os carros. Ninguém colocou um tamborzinho de gás no carro porque quis, obviamente, houve um incentivo para que eles fizessem aquilo. Portanto, nós vamos ter que fornecer às pessoas que já têm e garantir a tranqüilidade", afirmou. Brasil x Bolívia

Em maio deste ano, a Petrobras havia se retirado da área de distribuição de produção e distribuição de combustíveis no país após a YPFB, estatal boliviana, ter assumido os ativos da empresa no país. Desde então, o Brasil também não investiu mais na área de gás natural na Bolívia - na verdade, nos últimos anos, a Petrobras teria apostado mais em explorar fontes nacionais do produto.

Pelas duas refinarias que mantinha no país, a Petrobras recebeu uma indenização de US$ 112 milhões, o que estaria abaixo do

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valor de mercado desses ativos - que, segundo especialistas, valeriam cerca de US$ 200 milhões.

Na época, David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), disse que a venda das duas refinarias da empresa no país por US$ 112 milhões foi uma forma de o governo se livrar de aborrecimentos e, ao mesmo tempo, garantir o fornecimento do gás natural boliviano. "Deste ponto de vista, é um negócio muito bom", afirmou Zylbersztajn. (http://www.gazetadopovo.com.br/economia/petrobras-vai-a-bolivia-para-retomar-investimentos-em-gas-natural-apndgl6j0637q7wdukeni71vy)

14.08denovembrode2007–NãoéreuniãodaPetrobras(CNPE)



o Reunião do Conselho Nacional de Política Energética. Em seguida, Lula foi para o Chile.

Documentos:

1.Segue Agenda oficial da Presidência da República

Rio de Janeiro (RJ) Período: 08 de novembro - Reunião do Conselho Nacional de Política Energética - Almoço

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2. E fotos do Acervo da Presidência da República:


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15.22defevereirode2008–NãoéreuniãodaPetrobras



o Não foi reunião de diretoria da Petrobras. Foi um encontro público e estratégico sobre energia entre Brasil, Argentina e Bolívia.

Documentos:

1. Segue a agenda oficial de viagens da Presidência: Agenda oficial: Buenos Aires (Argentina) 21 a 23 de fevereiro 22 de fevereiro - Cumprimentos dos funcionários da Embaixada e do Consulado em Buenos Aires - Reunião de trabalho privada com a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner - Cerimônia de declaração conjunta seguida de declaração à imprensa

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- Almoço oferecido pela presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, em homenagem ao Presidente da República - Visita à Corte Suprema - Sessão Solene no Congresso da Nação - Cerimônia de declaração de visitante ilustre da cidade de Buenos Aires pelo Chefe do Governo da cidade de Buenos Aires

23 de fevereiro - Entrevista ao jornalista Joaquín Morales Solá para o programa Desde el Llano do canal de televisão a cabo TN - Reunião trilateral com os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e da Bolívia, Evo Morales

2. Segue notícia publicada no jornal argentino La Nación, deixando clara a importância estratégica da decisão a ser tomada:

Cristina Kirchner relanzará su política exterior con Lula y Evo

La Presidenta busca asegurarse el gas boliviano; el 5 de marzo visitará a Chávez

Mariano Obarrio LA NACION DOMINGO 17 DE FEBRERO DE 2008

La presidenta Cristina Kirchner busca relanzar esta semana su política exterior. El sábado próximo recibirá en la residencia presidencial de Olivos a sus pares de Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, y de Bolivia, Evo Morales, para acordar la provisión del gas natural boliviano, que escaseará durante el invierno como adelantó Bolivia.

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La preocupación excluyente en la Casa Rosada es el déficit energético.

Por ello, Cristina Kirchner viajará a Venezuela el 5 de marzo próximo para reunirse con el presidente Hugo Chávez. Suscribirán en Caracas acuerdos de intercambio de petróleo y gas venezolanos por alimentos argentinos, acordados la semana última entre Chávez y el ministro de Planificación, Julio De Vido, como se informa por separado.

Según admitieron a LA NACION fuentes oficiales, Cristina Kirchner buscará el sábado próximo que Evo Morales le garantice la provisión de gas natural necesaria para impedir cortes de ese combustible en junio y julio próximos. Ese escenario es muy probable según los expertos. Brasil es parte de la discusión: es que también sufrirá los recortes que anticipó la semana última el vicepresidente de Bolivia, Alvaro García Linera.

Cristina Kirchner y Lula le brindarán, además, "un fuerte respaldo político" al presidente boliviano, confiaron a LA NACION fuentes del Gobierno.

Desde la Casa Rosada, se procuraba ayer darle a la renovada agenda internacional un fuerte relieve, acorde con la intención de Cristina Kirchner de mostrar su política exterior como el pilar de su gestión. Se percibía ayer la necesidad de recuperar terreno en la declamada voluntad de la Presidenta de apostar al roce internacional.

Es que la visita del presidente de Guinea Ecuatorial, el miércoles último, dejó un regusto amargo. En el Salón Blanco de la Casa Rosada, la Presidenta vapuleó al dictador africano, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. Públicamente y en sus narices, le expresó su "honda preocupación" por las denuncias de foros internacionales por violaciones de los derechos humanos, torturas y desapariciones en Guinea Ecuatorial. El líder africano se retiró ofendido y puso en duda la concreción de los convenios energéticos firmados con la Presidenta.

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Con la llegada de Lula da Silva habrá una chance de remontar la situación. El presidente de Brasil arribará el viernes en visita de Estado, es decir que se reunirá también con el Parlamento y con la Corte Suprema. Con Cristina Kirchner, ese mediodía, abordarán una agenda dominada por la cooperación en áreas productivas.

El punto más delicado

El mandatario boliviano llegará al día siguiente, a la mañana. La situación del gas de Bolivia es delicada. No puede cumplir el convenio firmado hace dos años por el cual debería proveer a la Argentina 7,7 millones de metros cúbicos diarios. En cambio, le envía poco más de 3 millones, mientras que la demanda interna crece y en el invierno podrían no ser suficientes.

García Linera adelantó el miércoles último que Bolivia no podría aumentar ese volumen. Y anticipó que Brasil no podrá recibir más de los 29 millones de metros actuales, pese a que crece su demanda por el aumento de su producto bruto del 5% anual.

Según el convenio firmado por el ex presidente Néstor Kirchner, Bolivia debería llegar a 2010 con una provisión de 27 millones de metros cúbicos a la Argentina. Para ello se debería construir el gasoducto del Noreste, cuya licitación espera a que Bolivia garantice esa producción. "Pero los problemas políticos en Bolivia son muy serios y tienen el gas en el centro de la escena. Nos quedamos sin rumbo y la estrategia-Bolivia se cae", dijo ayer a LA NACION Jorge Lapeña, experto en energía. "Cristina, Lula y Evo deberán acordar cómo se distribuyen el gas para evitar problemas", afirmó.

El encuentro de Cristina Kirchner y Lula da Silva, en cambio, es parte de las reuniones semestrales que ambos acordaron antes de la asunción de la Presidenta. El canciller Jorge Taiana acordó ayer la agenda del viernes con su par brasileño, Celos Amorin. Conversarán de cooperación productiva y en especial en el área de defensa, donde ambos desarrollan el Gaucho, un vehículo de uso militar.

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También avanzarán en la cooperación científica, tecnológica, espacial y nuclear. Se acordó también que ambos países reclamarán en la Organización Mundial de Comercio, dentro de 15 días, que haya una mayor apertura de los países desarrollados hacia los menos desarrollados.

Cristina y Lula analizarán la cumbre de cancilleres América del Sur-Países Arabes (ASPA), que se hará el miércoles y el jueves próximos. Y repararán juntos la primera cumbre entre el Mercosur-India y Africa del Sur, que se hará en junio o en julio próximos.

(http://www.lanacion.com.ar/988160-cristina-kirchner-relanzara-su-politica-exterior-con-lula-y-evo)

3. Segue notícia publicada no Portal Estadão em 23 de fevereiro de 2008

Brasil nega gás à Argentina, mas oferece energia

Presidente Lula afirma que objetivo deve ser aumentar produção de eletricidade.

Márcia Carmo, BBC 23 Fevereiro 2008 | 18h1 O governo brasileiro e a Petrobras ofereceram à Argentina neste sábado energia elétrica, em vez de gás, mas ressaltaram que a oferta é sem garantias. "Tanto quanto possível, vamos contribuir para minorar essas dificuldades (da Argentina)", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. "Sem repasse de gás, mas com repasse de energia, se tivermos energia para fornecer". Lobão - após a reunião, em Buenos Aires, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Cristina Kirchner, da Argentina, Evo Morales, da Bolívia, ministros dos três governos e o presidente da

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Petrobras, José Sergio Gabrielli - destacou que o Brasil não cederá o gás boliviano que consome nem mesmo durante o inverno argentino. Segundo ele, a Argentina, teria aceitado a proposta brasileira de receber mais eletricidade e pagará, no futuro, com energia. "Nós oferecemos energia (elétrica) a eles com certo limite e receberemos pagamento com energia quando eles puderem pagar", disse o ministro. Dinheiro Até o ano passado, a Argentina vinha pagando em dinheiro a eletricidade enviada pelo Brasil nas horas de emergência. Segundo Lobão, o Brasil passaria a enviar cerca de 200 megawatts de energia por hora para o mercado argentino, desde que não prejudique o mercado interno brasileiro. O ministro revelou que as autoridades argentinas chegaram a pedir que o Brasil fornecesse um milhão de metros cúbicos de gás boliviano, dos 30 milhões de metros cúbicos que o país tem direito por contrato, além de energia elétrica. Assessores de Lula que participaram do encontro na residência presidencial argentina afirmaram que para o Brasil está encerrada a discussão sobre a possibilidade de abrir mão do gás boliviano para repassá-lo ao mercado argentino. O presidente Lula destacou ser preciso "ter consciência de que a energia não é apenas produzida de gás." "O importante é que se tenha quantidade de megawatts para se poder relacionar com os países que necessitem do Brasil", disse Lula, referindo-se a um aumento na produção de eletricidade no país. Discussão sobre energia A proposta não agradou as autoridades bolivianas, segundo diplomatas que trabalham no governo Morales. Para o Brasil, a partir de agora, de acordo com assessores de Lula, a discussão é sobre energia de forma geral, concentrando-se na eletricidade. Na opinião de Lula, a expansão econômica registrada nos três países tem provocado aumento da demanda de energia. Por isso, essa produção e fontes energéticas é importante para os três países. Para o presidente, a Bolívia terá condições, em "médio prazo", de atender, sem problemas, à demanda interna de gás e aos contratos com Brasil e Argentina, a partir de novos investimentos já anunciados pela Petrobras. Lobão contou que as autoridades bolivianas não fizeram propostas na reunião e que ali estavam para "ajudar" a Argentina na discussão sobre a distribuição do

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limitado gás. No encontro, os três países decidiram ainda formar uma comissão com ministros da área energética do Brasil, da Argentina e da Bolívia para discutir as dificuldades do setor, e, principalmente, da Argentina.

(http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,brasil-nega-gas-a-argentina-mas-oferece-energia,129389)

4. Segue foto oficial da Presidência da República

Foto: Acervo oficial da Presidência da República/Ricardo Stuckert

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16.04dejunhode2008–NãoéreuniãodaPetrobras


● O que aconteceu de verdade: o O relato é de uma reunião multissetorial, não de

reunião de diretoria da Petrobras. Documentos:

1. Matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo no dia 5 de junho de 2008:

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17.25dejunhode2008–NãoéreuniãodaPetrobras


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● O que aconteceu de verdade: o Foi uma reunião multissetorial, e não entre o

presidente e o delator. Matérias da imprensa confirmam isso, mostrando a participação, por exemplo, do então ministro da Defesa Nelson Jobim.

Documentos:

1. Segue matéria publicada pela Folha de S.Paulo no dia seguinte à reunião

Lula discute projetos para integrar região

DA COLUNISTA DA FOLHA

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, prometeu ontem entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 30 dias uma proposta para diferenciar as taxas aeroportuárias cobradas no Brasil e favorecer os vôos para países da América do Sul. Hoje, o passageiro paga uma taxa fixa de US$ 36 se, por exemplo, viajar para Buenos

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Aires ou para Tóquio.

A promessa foi feita por Jobim em reunião de três horas de Lula com cinco ministros e representantes do BNDES e de órgãos como a Petrobras, em que o secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães, criticou a taxa única e defendeu mudanças para baratear as passagens para destinos vizinhos e fortalecer o transporte aéreo regional.

Na reunião, foram repassados, um a um, 32 projetos, programas e obras, especificados em 14 páginas, que o Brasil desenvolve com países sul-americanos ou no âmbito do Mercosul (bloco que reúne também a Argentina, o Paraguai, o Uruguai, a Bolívia e a Venezuela, em processo de adesão).

Um desses projetos é a criação de um fundo para estimular consórcios binacionais entre pequenas e médias empresas de diferentes ramos.

Lula tomou nota das pendências para sua viagem à Venezuela amanhã e para conversar com outros presidentes na reunião de cúpula do Mercosul, que acontece em Tucumán, na Argentina, na segunda. A preocupação do presidente é que os projetos saiam do papel. (ELIANE CANTANHÊDE E IURI DANTAS) (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2606200808.htm)

2. Segue matéria publicada no Jornal O Estado de S. Paulo Lula pressiona Petrobrás em projeto com a PDVSA

26/06/2008 - O Estado de S. Paulo

Da Agência Estado

O Palácio do Planalto pressionou a Petrobras a efetivar a parceria com a Petróleos de Venezuela (PDVSA) para a exploração da

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faixa petrolífera do Rio Orinoco - proposta que havia sido rejeitada pela companhia brasileira em setembro passado. Também determinou que o outro projeto comum da Petrobras com a estatal venezuelana, a construção da refinaria Abreu e Lima, em Suape (PE), não deixe de andar.

As cobranças foram disparadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã de ontem, durante uma reunião de coordenação das áreas de governo envolvidas na política de generosidade do Brasil com seus vizinhos sul-americanos.

No encontro, segundo relato de fontes, Lula voltou a acentuar a necessidade de a “vontade política” prevalecer sobre as conclusões técnicas e as análises de mercado nas decisões da Petrobras sobre suas parcerias com a PDVSA e seus investimentos na Bolívia. A ordem surgiu a apenas dois dias do novo encontro reservado, desta vez em Caracas, entre os presidentes Lula e Hugo Chávez, da Venezuela. Em março passado, no Complexo Portuário de Suape (PE), Lula e Chávez visitaram as obras de terraplenagem da refinaria Abreu e Lima, mas não conseguiram fechar a parceria PDVSA-Petrobras para esse projeto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL627879-9356,00-LULA+PRESSIONA+PETROBRAS+EM+PROJETO+COM+A+PDVSA.html)

18.03dejulhode2008–incerta–nãopôdeserchecada

● O que eles dizem (anexo):

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○ Incerto que tenha ocorrido. Site da Presidência não tem a agenda presidencial deste dia. Os registros foram apagados do site oficial.

O ex-presidente teve uma saída confirmada este dia:

1. Agenda oficial de viagem: Brazlândia (DF) Período: 03 de julho - Visita à propriedade de agricultura familiar

19.01deAgostode2008–Agendaoficialnãodárespaldoà“possívelreunião”


● O que aconteceu de verdade: o Incerta. Não pôde ser checada. Lula visitou

o Rio de Janeiro naquele dia.

Documento:

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1. Segue agenda oficial do Acervo da presidência da República: Rio de Janeiro (RJ) Período: 01 de agosto - Encontro com intelectuais - Cerimônia de assinatura de atos do Ministério do Meio Ambiente - Visita às novas instalações do Pavilhão Hélio Pereira - Cerimônia de celebração dos 108 anos da Fiocruz - Manguinhos Presidência da República - Posse de Crispiniano Neto, na cadeira de Câmara Cascudo, na Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC)

2. Seguem matérias publicadas na Folha de S. Paulo de 2 de

agosto de 2008 sobre agendas feitas por Lula neste dia:

Encontro com intelectuais + Academia Brasileira de Letras

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Cerimônia de assinatura de atos

Visita à Fiocruz

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20.12deagostode2008–ExclusãodeáreasdoPré‐SaldeLeilão


● O que aconteceu de verdade: ○ Segundo matéria da Folha de S.Paulo, na manhã

deste dia teria ocorrido uma reunião estratégica para excluir Pré-Sal em leilões de exploração de petróleo. Questão estratégica. Detalhe: o “documento” apresentado pela acusação prevê uma reunião de 16 horas, o que prova a frágil credibilidade dos referidos materiais.

Documentos:

1. Agenda oficial de viagens da Presidência da República: Rio de Janeiro (RJ) - Período: 12 de agosto - Visita ao terreno da sede da UNE - Cerimônia de lançamento da Caravana da UNE, da Caravana da Saúde e do Pacto da Juventude

São Paulo (SP) - Período: 12 de agosto - Cerimônia de entrega da 17ª edição do Prêmio Anamaco 2008

2. Matéria publicada na Folha de S.Paulo em 13 de agosto de 2008:

Governo tira de leilão áreas perto do pré-sal Decisão amplia ainda mais as regiões de exploração excluídas, apesar da oposição de empresas do setor petroleiro

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Modelo exploratório segue indefinido; Petrobras, que é contra a criação de nova estatal, propõe participação maior do governo na empresa VALDO CRUZ DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O governo decidiu que retomará os leilões de concessões de exploração de petróleo só nas áreas localizadas em terra e em águas rasas. Além de toda a camada pré-sal, o governo decidiu deixar de fora dos novos leilões as áreas próximas, chamadas de franjas desses campos. Ou seja, toda a região em volta do pré-sal não será leiloada até que sejam definidas as novas regras de exploração de petróleo no país, que ontem voltaram a ser discutidas pelo governo no Palácio do Planalto. A decisão foi tomada na reunião da comissão formada pelo presidente Lula para debater a exploração dos megacampos de óleo leve descobertos na camada de pré-sal. É presidida pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e coordenada pelo ministro Edison Lobão (Minas e Energia). Segundo a Folha apurou, o Ministério de Minas e Energia vai propor no dia 22 de agosto ao CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) a retomada das rodadas de leilões de concessões, mas só em terra e em águas rasas. Aprovada a proposta do ministério pelo CNPE, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) soltará edital convocando a próxima rodada, que deve ocorrer ainda neste ano, como querem empresários do setor. Esses leilões serão realizados nas regras atuais, na qual a empresa que ganha o leilão fica com todo o petróleo encontrado na área ofertada, pagando impostos (participação especial e royalties) pelo óleo para União, Estados e municípios. No ano passado, o governo retirou da última rodada de leilão de concessões todos os lotes referentes a áreas da camada de pré-sal. A decisão foi adotada depois das evidências de que se trata

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de um megacampo de óleo leve, mais lucrativo, e com baixo risco de exploração. Desde então, o governo decidiu reformular a legislação para os megacampos do pré-sal, que já tem algumas áreas leiloadas, a maior parte com a Petrobras como sócia majoritária. A comissão tem um prazo de 60 dias para apresentar uma sugestão de modelo a ser adotado no Brasil. Por enquanto, no governo, só há consenso de que não se deve entregar à Petrobras todos os campos de pré-sal ainda não leiloados, como revelou a Folha domingo. O Planalto quer evitar transformar a estatal numa empresa poderosa demais, um "Estado dentro do Estado", o que, para ministros, poderia representar riscos no futuro já que a empresa tem participação elevada de capital privado. A direção da Petrobras tem defendido que o governo federal aumente o capital da empresa para subir sua participação acionária dos cerca de 40% para algo na casa dos 80%, que não agrada ao Planalto. Segundo relato de ministros à Folha, não há, porém, nenhuma posição fechada sobre o melhor modelo, apesar de vários integrantes da comissão elogiarem o da Noruega, onde foi criada uma nova estatal só para gerir a riqueza do petróleo. A criação dessa empresa é criticada pelo setor, que defende a manutenção das regras atuais com leilões de concessão, ficando as ganhadoras com todo o petróleo explorado. Em contrapartida, a chamada "participação especial" paga pelas petroleiras ao setor público subiria dos atuais 40% para 80%. (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1308200809.htm)

21.27deagostode2008–PossíveldefiniçãodenovaregraparaexploraçãodoPré‐Sal


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o O governo apagou a agenda oficial da Presidência nesta data. Ainda assim, matéria da Folha de S.Paulo (abaixo) informa que o governo estaria definindo a nova regra na exploração do petróleo

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22.30desetembrode2008–nãoéreuniãodaPetrobras(reuniãodecúpulaBrasil‐Venezuela)



o Não foi reunião de diretoria da Petrobras. Foi uma reunião de cúpula Brasil-Venezuela, com ampla publicidade e presença de quatro chefes de Estado: Lula, Chávez, Evo Morales e Rafael Correa.

Documentos:

1. Segue agenda oficial Manaus (AM) Período: 30 de setembro

- Encontro com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez - Reunião de cúpula Brasil-Venezuela - Cerimônia de assinatura de atos - Almoço oferecido pelo presidente da República aos presidentes da Bolívia, Equador e Venezuela - Reunião de cúpula Brasil-Bolívia - Reunião de cúpula Brasil-Equador

2. Segue foto oficial da Presidência da República:

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Foto: Acervo da Presidência da República/Ricardo Stuckert

3. Segue matéria do Jornal O Globo: Chávez: nenhum país pode dizer que não será atingido pela crise americana

MANAUS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse, nesta segunda-feira, em Manaus, que nenhum país pode dizer que não será afetado pela crise financeira dos Estados Unidos. Na opinião do presidente venezuelano, é preciso garantir mais integração entre os países latino-americanos para fortalecer as economias dessas nações.

- O modelo econômico desenvolvido pelos Estados Unidos está terminalmente doente. Tudo isso é culpa do neoliberalismo.

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Nenhum país poderá dizer que não será atingido. A integração entre os países latino-americanos irá fortalecer nossas economias para salvaguardar a vida de nosso povo.

Hugo Chávez chegou a Manaus na manhã de hoje para participar de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A crise norte-americana e seus reflexos são alguns dos assuntos previstos na pauta.

Depois do encontro privado, os presidentes do Brasil e da Venezuela participam de uma reunião bilateral ampliada para assinatura de atos envolvendo acordos em serviços aéreos, cooperação em agricultura familiar e ainda um memorando de entendimento sobre cooperação para implementação de programas para a produção de soja.

Participam da reunião, do lado brasileiro, os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff; das Relações Exteriores, Celso Amorim; dos Transportes, Alfredo Nascimento; de Minas e Energia, Edison Lobão; da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins e ainda o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. O encontro também terá a presença de representantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Caixa Econômica Federal.

- É obrigatório tratar deste tema [crise econômica dos Estados Unidos] porque é um tema que está sacudindo o mundo. Ontem (segunda-feira) caíram quase todas as bolsas do mundo, começando pela de Nova York e atingindo também as européias. Também as da América Latina, lamentavelmente. A única que cresceu ontem foi a Bolsa de Caracas porque está desconectada totalmente da bolsa de Nova York - acrescentou Chávez.

Segundo o presidente da Venezuela, durante o encontro em Manaus, ele vai apresentar a Lula um documento defendendo mais uma vez a criação do Banco do Sul.

- Eu trouxe um documento já revisado sobre a importância do

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Banco do Sul. Não podemos perder um dia a mais para a ativação do banco - disse, ao destacar que a Venezuela vem fazendo a proposta há quase uma década. - Há quase um ano assinamos em Buenos Aires, mas, por assunto técnico, burocrático, não foi ativado nosso banco para que coloquemos nossas reservas internacionais, nossos recursos para investimento, para que nós mesmos manejemos nosso banco - afirmou.

- O Banco do Sul, por meio de um fundo de financiamento, de cooperação, vai assegurar desenvolvimento dos povos [para], definitivamente, nos desengancharmos do nefasto sistema neoliberal que está acabando com o mundo - completou o presidente venezuelano.

(https://oglobo.globo.com/economia/chavez-nenhum-pais-pode-dizer-que-nao-sera-atingido-pela-crise-americana-3828551)

23.10denovembrode2008–nãoéreuniãodaPetrobras(agendaoficialdechefedeEstadonaItália)



○ Lula teve um dia de compromissos oficiais de chefe de Estado na Itália, encerrando com um jantar em sua homenagem. É mais uma agenda com 16 horas de “reunião”, o que reforça a frágil precisão dessas anotações unilaterais. Deveriam ser checadas antes de serem divulgadas como documentos de algum

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valor. Documentos:

1. Agenda oficial de viagens da Presidência da República: Roma (Itália) - Período: 08 a 12 de novembro 10 de novembro - Cerimônia Oficial de Chegada - Encontro com o Presidente da República italiana, Giorgio Napolitano - Declaração à imprensa - Encontro com o Presidente da Câmara dos Deputados da República Italiana, deputado Gianfranco Fini - Cerimônia de condecorações e troca de presentes - Jantar de Estado em homenagem ao Presidente da República e à senhora Marisa Letícia oferecido pelo Presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, e senhora Clio Napolitano

2. Matéria publicada pela Folha de S.Paulo em 10 de novembro de 2008:

Lula propõe na Itália uma "ordem econômica mais humana"

Da France Presse, em Roma

10/11/2008 11h46

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação de uma

"nova ordem" econômica mundial que dê prioridade ao ser

humano e não à especulação financeira, depois de ser recebido

nesta segunda-feira, em Roma, pelo presidente da República

Italiana, Giorgio Napolitano.

"A atual crise financeira constitui uma extraordinária oportunidade

para que possamos refletir sobre os erros e para criar uma nova

ordem mundial na qual o ser humano, o trabalhador, o

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desenvolvimento e a produção cultural, científica e tecnológica

sejam o verdadeiro motivo da economia e não a especulação

financeira", afirmou Lula após a reunião no Palácio de Quirinale,

sede da presidência.

Gregorio Borgia/AP

Lula cumprimenta o presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, emRoma

Lula iniciou nesta segunda-feira uma visita oficial de três dias à

Itália, durante a qual será recebido na terça-feira por Silvio

Berlusconi, assim como pelos presidentes do Senado e da

Câmara de Representantes, Renato Schifani e Gianfranco Fini,

respectivamente.

A grave crise econômica mundial e a necessidade de atuar de

modo coordenado ante a tempestade financeira global serão os

temas chaves da agenda de Lula na Itália.

Antes de viajar a Roma, o presidente brasileiro inaugurou no

sábado, em São Paulo, a reunião de ministros do G20, integrado

por países desenvolvidos e emergentes, sobre a reforma do

sistema financeiro. A meta era preparar a agenda para a reunião

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de cúpula em Washington, no dia 15 de novembro, com chefes de

Estados das nações integrantes.

A economia será abordada sobretudo com Berlusconi, que apóia a

ampliação do G8 (o grupo de sete países mais ricos além da

Rússia) a partir de janeiro de 2009, para que grandes países com

economias emergentes, como Brasil, Índia, China e México, sejam

incluídos.

"Tenho certeza de que um país como o Brasil pode dar uma

contribuição significativa à elaboração de políticas coordenadas e

incisivas a nível internacional", afirmou Napolitano.

Lula será recebido na manhã de quarta-feira no Vaticano em uma

audiência privada com o Papa Bento 16. Uma delegação de

ministros brasileiros se reunirá paralelamente com o número dois

do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone.

Durante sua visita, Lula deve se reunir também com

representantes dos sindicatos e a patronal italianos.

Encerrada a visita à Itália, Lula viajará para os Estados Unidos

para participar, no próximo sábado, da cúpula do G20, que reunirá

as nações industrializadas e emergentes, que concentram 80% do

PIB (Produto Interno Bruto) mundial.

(http://www.folha.uol.com.br/mercado/2008/11/466036-lula-

propoe-na-italia-uma-ordem-economica-mais-humana.shtml)

3. Fotos oficiais do acervo da Presidência da República:

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Fotos: Ricardo Stuckert/Presidência da República

24.16demaiode2009–nãoaconteceu.LulajantoucomoreidaArábia


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o Lula jantou com o rei da Arábia em recepção a comitiva oficial

Documentos:

1. Agenda oficial da Presidência da República: Riade (Arábia Saudita) Período: 16 e 17 de maio 16 de maio - Audiência ao Secretário-Geral do Conselho de Cooperação do Golfo, Abdul Rahman al Attiya - Jantar oficial oferecido pelo Rei Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud - Troca de condecorações - Reunião com o Rei Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud - Cerimônia de assinatura de Atos

2. Matéria da Folha Online, publicada em 16 de maio de 2009.

Rei da Arábia Saudita recebe Lula em jantar oficial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (16) de um jantar oficial com o rei saudita Abdullah Bin Abdul Aziz Al-Saud, no primeiro dia de sua passagem pela Arábia Saudita. Maior parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio, o país foi visitado pela primeira vez por um presidente brasileiro.

Lula desembarcou na tarde deste sábado na Arábia Saudita e foi recebido na base aérea militar do aeroporto de Riad pelo príncipe da região da capital, Satam bin Abdelaziz, e pelo embaixador brasileiro nesta capital, Sérgio Luiz Canaes.

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Rei Abdullah da Arábia Saudita recebe Lula em jantar em Riad; presidente desembarcou nesta tarde no país do Oriente Médio

O presidente estava acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, e dos ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Franklin Martins (Comunicações Sociais), além do assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia.

As fontes diplomáticas disseram que, durante sua estadia em Riad, as autoridades dos dois países assinaram vários acordos conjuntos nos âmbitos político, educativo, cultural e diplomático.

A Arábia Saudita é o principal exportador mundial de petróleo. A troca comercial entre este país e o Brasil registrou no ano passado cerca de US$ 5,5 bilhões, frente aos US$ 3,2 bilhões de 2007. Trata-se do maior parceiro comercial brasileiro no Oriente Médio.

Após a visita, Lula parte para uma passagem pela China e pela Turquia. Segundo informações de Brasília antes do começo da viagem, a visita oficial de Lula à Arábia Saudita, China e Turquia busca atrair investimentos e promover a instalação de empresas brasileiras nos mercados árabe, chinês e euro-asiático.

(http://www1.folha.uol.com.br/poder/2009/05/567070-rei-da-arabia-

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saudita-recebe-lula-em-jantar-oficial.shtml)

3. Fotos oficiais da Presidência da República:

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Fotos: Ricardo Stuckert/PR Legendas oficiais: Presidente Lula recebe cumprimentos durante a chegada ao jantar oferecido pelo Rei Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud

Presidente Lula durante chegada ao jantar oferecido pelo Rei Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud

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25.18demaiode2009–nãoaconteceu.LulajantoucomopresidenteChinês



o Lula jantou com o presidente chinês

Documentos:

1. Agenda oficial da Presidência da República: Pequim (China) Período: 18 a 20 de maio 18 de maio - Chegada a Pequim/China - Jantar privado oferecido pelo Presidente da China, Hu Jintao

2. Matéria da BBC Brasil:

Na China, Lula defende ampliação do Conselho de Segurança da ONU

Rogerio Wassermann

Enviado especial da BBC Brasil a Pequim

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido pelo presidente Hu Jintao para jantar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira, durante sua visita à China, a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a inclusão de mais países em desenvolvimento como membros permanentes do órgão.

A declaração foi feita durante um discurso na inauguração do Centro de Estudos Brasileiros da Academia de Ciências Sociais da China.

Sem citar explicitamente o desejo específico do Brasil por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança, Lula disse que a reforma tornaria o órgão "mais democrático e mais equilibrado".

"Retardar as mudanças será debilitar as próprias Nações Unidas", afirmou Lula.

A questão da reforma do Conselho de Segurança é um dos itens da pauta política da visita de Lula a Pequim, mas são remotas as chances de o Brasil conseguir um apoio explícito da China às suas propostas.

A China já é membro permanente do Conselho, ao lado de Estados Unidos, Rússia, França e Grã-Bretanha.

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Apesar de apoiar a tese de reforma do órgão, a China se opõe, por questões de rivalidades regionais, à inclusão de Japão e Índia, dois dos países aliados do Brasil na postulação por novas vagas.

Durante seu discurso, porém, Lula afirmou ver nas relações entre China e Brasil uma "grande convergência de interesses" na busca por um desenvolvimento sustentado e por "uma ordem internacional mais justa".

Após participar da inauguração do centro de estudos brasileiros, Lula foi ao encerramento de um encontro entre empresários chineses e brasileiros, com o objetivo de mostrar as oportunidades para ampliação do comércio entre os países e a atração de investimentos chineses ao Brasil.

Durante o evento, Lula observou que as trocas comerciais entre Brasil e China continuam crescendo apesar da crise e disse que o fato de serem "dois países em franca expansão" mostram que o potencial de crescimento do comércio internacional é "quase infinito".

Na tarde desta terça-feira, Lula terá uma série de encontros com autoridades chinesas, entre elas o premiê Wen Jiabao, antes de se reunir novamente com o presidente chinês, Hu Jintao, para assinar uma série de acordos bilaterais.

(http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2009/05/090519_lulaonurw_ba.shtml)

3. Foto oficial da Presidência da República:

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Legendas oficiais do site da Presidência da República: Presidente Lula durante jantar oferecido pelo Presidente da China, Hu Jintao Presidente Lula k recebido pelo Presidente da China, Hu Jintao, durante jantar privado Presidente Lula e dona Marisa São recebidos pelo Presidente da China, Hu Jintao, e esposa (Pequim, China, 18/05/2009) Presidente Lula e o Presidente da China, Hu Jintao, durante jantar privado Presidente Lula durante jantar privado oferecido pelo Presidente da China, Hu Jintao (Pequim, China, 18/05/20090) Presidente Lula durante jantar oferecido pelo Presidente da China, Hu Jintao

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4. Matéria da Folha de S.Paulo publicada no dia 20 de maio de 2009

26.19demarçode2010–nãofoireuniãodaPetrobras


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o A própria agenda deixa claro que não se trata de uma reunião da Petrobras, mas uma reunião do PAC 2, que seria lançado 10 dias depois. A agenda oficial da Presidência para este período foi apagada do site oficial.

Documentos:

1. Matéria publicada na Folha de S.Paulo:

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Segundo o jornal, a Petrobras apresentaria ao Executivo uma lista de

projetos a serem incluídos no PAC 2

27.16deAgostode2010–segundoagenda,reuniãoparadiscutiroPAC



o Duas matérias na Folha de São Paulo dão conta de que a reunião aconteceu sem segredo. A própria agenda deixa claro que foi reunião para discutir o PAC, não reunião específica de diretoria do dia-a-dia da Petrobras.

Documentos:

1. Matéria na Folha de S.Paulo de 17 de agosto de 2010

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2. Nota do Painel da Folha de S.Paulo publicada em 17 de

agosto de 2010

3. Matéria publicada no Jornal O Estado de S. Paulo em

79

17 de agosto de 2010:

lava jato e imprensa montaram farsa com agendas da...

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