la teoría de winckelmann acerca de la belleza

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A Winckelmann's text about his ideas concerning to aesthetics.

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  • WilliNotaA beleza consiste naquilo que h de mais simples e na unidade, o que permite exprimir a beleza em toda a sua grandeza e, por isso, tudo o que h de fragmentado menos belo. Por esta razo, algo que espontaneamente percebido pelo ser humano, lhe transmite a sensao do belo mais fidedignamente mas, devido a sua limitao, ele no pode represent-la em sua totalidade, muito menos em uma definio simples. Ela algo de grandeza superior ao ser humano e, por isso, somente as almas predispostas esto mais prximas de perceber o sublime, a saber, a expresso da beleza. Para isso, a alma deve estar aberta s sensaes e afeita aos sentimentos, como comum nos jovens, e exercitar isto para que, quando velhos, possam apreciar a arte, mas necessrio encontrar o meio-termo entre o excesso de sentimento e a ausncia dele provocada pelo reflexo, a qual tende a obnubilar as sensaes. Esta concepo est estritamente relacionada ao conceito aristotlico de moderao e evidenciada no estilo grego presente nas representaes artsticas. Vale ressaltar que a alma composta pelas partes externa, a qual capta s sensaes e a interna, a qual percebe-as, capacidade esta chamada sensibilidade. Sendo assim, como os gregos, toda representao deve voltar-se ao que h de natural, pois ela est mais prxima do belo, orientando a alma a representar o que entende-se como belo e evita-se representar singularidades e definies pessoais e deve evitar os excessos provocados pelos sentimentos e reflexo. Assim era possvel exprimir o belo. O erro de Plato que afastou-o de representar o belo foi justamente o contrrio a isso, pois ele acreditava que era possvel ensinar e atingir o belo mediante reflexo e conceitos metafsicos, o que teve resultado oposto ao requerido. Por isso, o autor defende que praticar a arte aproxima mais a alma de apreciar o belo do que tentar entend-la atravs de estudos tericos, enfatizando das sensaes sobre a reflexo.

    O ornamento apenas deve estar na unidade do belo e evidenci-lo e no procurar unidade em si, como os modernos fazem, pois isto ofusca a beleza da obra e torna-a feia. O autor critica a arte moderna e aprecia a arte dos antigos.