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juntos pela diversidade = juntos pelo equilíbrio Em um mundo cuja afluência e a consequente demanda por alimentos são crescentes, como resolver o dilema de aumentar a produção de alimentos sem causar dano ao meio-ambiente? Como suprir uma demanda exponencial quando os recursos materiais são finitos? E no caso particular do Brasil, que ao mesmo tempo tem a maior biodiversidade do planeta e é um dos maiores produtores de alimentos, a solução para esta questão se torna inescapável. Por ser o detentor de um patrimônio biológico mundial, conservá-lo é uma obrigação moral do país (nature). Por outro lado, por ser líder em produção de alimentos, cuja importância no PIB nacional chega a 25%, é prioritário e estratégico o investimento e fomento da agricultura (tomorrow). Aqui estamos então diante da diversidade fundamental do tema, que deve cambiar do sentido de divergência para o sentido de coordenação (diversity). E o principal recurso que o Brasil tem para superar este desafio é a riqueza e diversidade de sua população. Os brasileiros, com sua criatividade, inteligência e sobretudo suas ações harmoniosas que irão conquistar, através de um equilíbrio habilidoso, a harmonia entre conservação e produção. (people) juntos pelo equilíbrio Como elemento simbólico e lúdico de que o trabalho coordenado entre as pessoas pode alterar o que está em volta de nós, do equilíbrio sutil entre dois desejos aparentemente antagônicos que propomos a expressar, criamos um elemento cinético, que simbolicamente representa uma grande balança, ativada pelo movimento humano e pela sua gravidade. A gangorra proporciona, em seu lado baixo, visadas para dentro do edifício e, no seu lado alto, visadas da feira (os vizinhos possuem um gabarito menor do que o do lote brasileiro). As pessoas, assim, dependem umas das outras para que obtenham a vista desejada, numa perfeita metáfora de que apenas o trabalho colaborativo produz os resultados desejados. Acreditamos que a manifestação de movimentos coordenados na própria arquitetura reforça vários conceitos referenciais importantes, em um mundo em constante mutação e suscetível às interferências humanas. O elemento simbólico, cinético, sugere a busca do equilíbrio, principal objetivo ao se relacionar interferências humanas no bioma natural, mas também sugere novos alcances de visão, além do ponto de vista finito do edifício, através da diversidade e criatividade de ações e movimentos. Alem disso, a forma orgânica do elemento sugere integração, também desejada, da arquitetura com o ambiente natural, em nosso caso tão forte, pela imensa riqueza dos biomas, pela exuberância de nossas bacias hidrográficas, e de tudo o que este imenso patrimônio natural nos oferece em possibilidades.

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juntos pela diversidade = juntos pelo equilíbrio

Em um mundo cuja afluência e a consequente demanda poralimentos são crescentes, como resolver o dilema de aumentar aprodução de alimentos sem causar dano ao meio-ambiente? Comosuprir uma demanda exponencial quando os recursos materiais sãofinitos? E no caso particular do Brasil, que ao mesmo tempo tem amaior biodiversidade do planeta e é um dos maiores produtores dealimentos, a solução para esta questão se torna inescapável. Por sero detentor de um patrimônio biológico mundial, conservá-lo é umaobrigação moral do país (nature). Por outro lado, por ser líder emprodução de alimentos, cuja importância no PIB nacional chega a25%, é prioritário e estratégico o investimento e fomento da agricultura(tomorrow). Aqui estamos então diante da diversidade fundamentaldo tema, que deve cambiar do sentido de divergência para o sentidode coordenação (diversity). E o principal recurso que o Brasil tempara superar este desafio é a riqueza e diversidade de suapopulação. Os brasileiros, com sua criatividade, inteligência esobretudo suas ações harmoniosas que irão conquistar, através deum equilíbrio habilidoso, a harmonia entre conservação e produção.(people)

juntos pelo equilíbrio

Como elemento simbólico e lúdico de que o trabalho coordenadoentre as pessoas pode alterar o que está em volta de nós, doequilíbrio sutil entre dois desejos aparentemente antagônicos quepropomos a expressar, criamos um elemento cinético, quesimbolicamente representa uma grande balança, ativada pelomovimento humano e pela sua gravidade. A gangorra proporciona,em seu lado baixo, visadas para dentro do edifício e, no seu lado alto,visadas da feira (os vizinhos possuem um gabarito menor do que odo lote brasileiro). As pessoas, assim, dependem umas das outraspara que obtenham a vista desejada, numa perfeita metáfora de queapenas o trabalho colaborativo produz os resultados desejados.Acreditamos que a manifestação de movimentos coordenados naprópria arquitetura reforça vários conceitos referenciais importantes,em um mundo em constante mutação e suscetível às interferênciashumanas. O elemento simbólico, cinético, sugere a busca doequilíbrio, principal objetivo ao se relacionar interferências humanasno bioma natural, mas também sugere novos alcances de visão, alémdo ponto de vista finito do edifício, através da diversidade ecriatividade de ações e movimentos. Alem disso, a forma orgânica doelemento sugere integração, também desejada, da arquitetura com oambiente natural, em nosso caso tão forte, pela imensa riqueza dosbiomas, pela exuberância de nossas bacias hidrográficas, e de tudo oque este imenso patrimônio natural nos oferece em possibilidades.

Fluxo Público

Fluxo VIP

fluxos de público setorização Experiência do Balanço

Administrativo

Núcleo Técnico / Banheiros

Exposição

Multiuso

Comercial - café

Núcleo Técnico / Banheiros

Multiuso

Chegada/Exposições

Núcleo Técnico / Banheiros

Comercial - loja

expografiaExperiência fluida até o equilíbrio

A partir do mote do equilíbrio, a exposição proposta procura mostrar,ao longo do percurso, o que o Brasil possui de patrimônio (nature),como está na liderança da produção de alimentos para o mundo(future); o que tem feito para equilibrar a conservação de seupatrimônio; e como consegue lograr este feito através de seu povo(people).

Assim, o percurso expográfico irá demonstrar de forma fluida, cadauma destas facetas do tema e de como o abordamos. Já nachegada, o olhar do visitante terá quatro pontos focais, os doistaludes, o átrio de entrada e a gangorra, permitindo um indício para ainterpretação temática. O talude da esquerda representa, com opaisagismo em faixas, os biomas do país. O Talude da direita, comseu paisagismo mimetizando plantações, representa o agronegócio.Ao centro e acima, a figura da gangorra chama a atenção e aumentaa curiosidade dos visitantes em conhecê-la, penetrando no pavilhão.O caminho natural então, provocado pela curiosidade e pelaconformação espacial dos taludes é se dirigir ao átrio onde osprimeiros totens demonstram dados iniciais do país e informaçõesaos visitantes. Neste espaço gregário, o visitante segue no percursoexpositivo através da rampa. Alternativamente, ele poderá frequentar aloja ou o restaurante/café, no mezanino. No lado esquerdo está oespaço multi-uso, cujas portas podem se abrir para este espaço eintegrar os eventos com a área do pilotis. A rampa, sobre um espelhod’água, representa simbolicamente os Rios Voadores, um fantásticofenômeno ambiental brasileiro: um gigantesco curso d’águaatmosférico, onde a água evaporada dos oceanos circula pela florestaamazônica e é devolvida ao solo em forma de chuva.

Após o mezanino, o visitante chega na principal área expositiva, osalão, onde os temas Together for Nature, Together for People eTogether for Tomorrow são abordados de forma sensorial, educativae fluida. As obras e instalações representam nossasociobiodiversidade ao mesmo tempo que estações informam comoo país utiliza esses recursos rumo a uma economia sustentável.

A entrada no salão através da sala Copa das Árvores, em referênciaaos Rios Voadores. Sugerimos nesta sala painéis de Maria Lynch. Apassagem para o salão se dá através de uma Cachoeira Virtual,utilizando-se a tecnologia da projeção sobre névoa. Já no salão, ocaminho é livre através de obras de arte, instalações e totenseducativos e interativos, sempre em referência aos três temas. Nomeio do salão, esculturas de Frans Krajcberg e Véio que remetem àsraízes e os biomas. Como referência à nossa multiplicidade étnica ecultural, fotografias de Maureen Bisilliat e Instalação e vídeo– AnnaBella Geiger. Em expositores interativos e numa grande projeçãolinear de vários filmes educativos breves, novas tecnologias de cultivosão demonstradas.

Ao subir mais um lance de rampa, o visitante finalmente chega àgangorra gigante, onde experimentará, como metáfora do trabalhocolaborativo e da influência das ações dos outros, um leve balançoque proporciona ora vistas ao salão abaixo, através de visoreszenitais, ora vistas do parque, acima dos edifícios vizinhos. Estamos,por fim no Together for Tomorrow.

térreo

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