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LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS Professor José Salvador de Abreu [email protected] Página 1 Conteúdo Programático Introdução a Logística Empresarial Histórico da Logística Importância da Logística e Suprimentos Desafios e Oportunidades Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos Serviço ao Cliente Estratégia de Distribuição Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) Operacionalização da Logística Processamentos e Sistemas de Informação Gerenciamento do Transporte Modais de transporte Armazenagem Gestão de Estoques Administração dos Serviços de Compras Operadores Logísticos Logística Reversa Conceito Principais agentes motivadores

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Conteúdo Programático

Introdução a Logística Empresarial

• Histórico da Logística • Importância da Logística e Suprimentos • Desafios e Oportunidades

Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos

• Serviço ao Cliente • Estratégia de Distribuição • Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain)

Operacionalização da Logística

• Processamentos e Sistemas de Informação • Gerenciamento do Transporte • Modais de transporte

Armazenagem

• Gestão de Estoques • Administração dos Serviços de Compras • Operadores Logísticos

Logística Reversa

• Conceito • Principais agentes motivadores

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Bibliografia Básica

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. – 5a

ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BOWERSOX, Donald J. Gestão logística de cadeia de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

CHISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia para redução de custos e melhoria nos serviços. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

Bibliografia Complementar

NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus br Elsevier, 2004.

DORNIER, Philippe. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas, 2000.

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Nos últimos anos, a economia mundial e a economia brasileira experimentaram mudanças importantes. No front externo das empresas, multiplicam-se as fusões, aquisições,

terceirizações e alianças estratégicas. No front interno das empresas, continuam os esforços por processos mais

eficientes e pela adoção de sistemas de gestão mais modernos. Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada às atividades militares. Nesse período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra a logística passou a ser adotada pelas empresas. As novas exigências para a atividade logística passam pelo maior controle e identificação de:

• oportunidades de redução de custos • redução nos prazos de entrega • disponibilidade constante dos produtos • programação das entregas • facilidade na gestão dos pedidos • flexibilização da fabricação • incrementos em inovação tecnológica • novas metodologias de custeio • redefinição de processos e adequação dos negócios

A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente, foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor.

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Após os anos 80, um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. As empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação. A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundarias: Principais: Transportes, Manutenção de Estoques, Processamento de Pedidos, Distribuição. Secundarias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Suprimentos, Planejamento e Sistema de informação. Implantação do sistema logístico O sistema deve ser planejado para atender as necessidades dos clientes; O pessoal envolvido deve ser treinado e estar capacitado; Devem ser definidos os níveis de serviços a serem oferecidos; A segmentação dos serviços deve dar-se de acordo com os requisitos De serviço dos clientes e com a lucratividade de cada segmento; Faz-se necessária a utilização de tecnologia de informação para integrar as

operações; Há que haver consistentes previsões de demanda e a percepção do seu

comportamento; Por fim, necessita-se da adoção de indicadores de desempenho que permitam

garantir que os objetivos sejam alcançados. Personagens da Logística Fornecedores: de quem se adquirem materiais e componentes. Manufatureiras: onde se vai produzir. Centros de distribuição: onde se vai armazenar, separar e enviar aos clientes. Consumidores: é o ponto central onde desembocam todos os outros grupos.

Dimensões de agregação de valor pela logística

Qualidade: Conformidade às exigências de clientes; Custo: Operações devem prover ganho de escala; Entrega: Devem ter velocidade e confiabilidade; e Flexibilidade: A cadeia deve poder variar seus atributos de entrega.

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Subsistemas logísticos

Planejamento: Estipula uma previsão de materiais e serviços a serem requeridos pela cadeia logística; Suprimentos: Compreende o agrupamento de materiais de várias origens e a coordenação dessa atividade com a previsão da demanda de produtos ou serviços; Distribuição: É a movimentação e o transporte de produtos acabados entre a operação, armazenagem intermediária, CD´s, comércio e o consumo; e Logística reversa: ocupa-se do retorno e do reprocessamento de embalagens e resíduos resultantes do uso do produto.

Logística como Competência Estratégica Central A competência logística é um meio concreto para atrair clientes que valorizam o desempenho em termos de tempo e lugar. É importante entender que o desempenho da logística num ambiente competitivo depende de sua compatibilidade com a estratégia de marketing. Desempenho Operacional

Velocidade: a velocidade do ciclo de atividade é medida pelo tempo decorrido desde o momento que um pedido é colocado até a chegada de remessa ao cliente. Consistência: Embora a velocidade do serviço seja essencial, a maioria dos executivos da mais importância à consistência. Consistência é a capacidade da empresa executar seus serviços dentro do prazo de entrega esperado de maneira constante.

Flexibilidade: é a capacidade da empresa de lidar com solicitações extraordinárias dentro de serviço do cliente. A competência da empresa esta diretamente relacionada a maneira como são tratadas as situações inesperadas, de ser “maleável”.

O QUE É O PRODUTO LOGÍSTICO? O que uma empresa oferece ao cliente com seu produto é satisfação. Se o produto for algum tipo de serviço, ele será composto de intangíveis como conveniência, distinção e qualidade. Entretanto, se o produto for um bem físico, ele também tem atributos físicos, tais como peso, volume e forma, os quais têm influência no custo logístico.

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VANTAGEM COMPETITIVA

Usando o processo de Logística, podemos obter uma vantagem competitiva, isto significa uma supremacia duradoura em relação à concorrência, obtendo a preferência dos clientes.

Liderança em Custos: vantagens competitivas pela oferta de produtos e serviços a custos mais baixos que os concorrentes.

Diferenciação: vantagens pela introdução de elementos de diferenciação nos produtos e serviços, elevando os preços.

Foco: vantagens ou pela oferta de produtos e serviços mais baratos ou pela diferenciação dos mesmos, mas em um segmento de mercado mais localizado ou restrito.

LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos/Supply Chain A gestão da cadeia de suprimentos apresenta-se no atual ambiente de negócios, como uma ferramenta que permite ligar o mercado, a rede de distribuição, o processo de produção e a atividade de compra de tal modo que os consumidores tenham um alto nível de serviço ao menor custo total, simplificando assim o complexo processo de negócios e ganhando eficiência. Processos chaves dentro da Cadeia de Suprimentos Administração das relações com clientes Administração do serviço ao cliente Administração da demanda Preenchimento de ordens Administração do fluxo de produção Abastecimento Comercialização e desenvolvimento de produtos Retornos

Integração da Cadeia de Suprimentos

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Integração da Cadeia de Suprimentos

Relacionamentos na Cadeia de Suprimentos A função do canal de distribuição é desenvolver atividades que viabilizem acesso dos usuários ao produto ou serviço que está sendo oferecido. Um canal de distribuição é um grupo de organizações interessadas que assumem a propriedade de produtos ou viabilizam sua troca durante o processo de comercialização, do fornecedor inicial até o comprador final. São considerados vetores para a competitividade das empresas, no século XXI:

• A disponibilidade e distribuição da informação • O rápido desenvolvimento de novas tecnologias • A globalização de mercados e da competição por negócios • Mudanças nos salários e competências disponíveis globalmente • Responsabilidade ambiental • O aumento ainda maior das expectativas dos consumidores.

Principais Prioridades na Cadeia de Suprimento

• Custo • Qualidade • Flexibilidade • Velocidade • Confiabilidade • Capacidade para reagir às mudanças na Demanda

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Serviço ao Cliente Quando um cliente sai de casa para comprar algo, espera receber o melhor pelo dinheiro que irá gastar. Isso significa que estará analisando o mercado com bastante atenção, procurando identificar e escolher a empresa que oferecer as melhores condições para a realização do negócio. As empresas investem em pessoas, equipamentos, tecnologia e redes de informação, sistemas de transporte inteligentes, buscando criar um projeto logístico de valor percebido pelo cliente, capaz de diferenciá-las e posicioná-las em vantagem competitiva. A competência logística é um meio concreto para atrair clientes que valorizam o desempenho em termos de tempo e lugar. (Serve a fidelização dos clientes) Requisitos básicos para a definição do formato de uma política de serviço ao cliente: Entendimento dos diferentes segmentos de mercado existentes Conhecimento das necessidades dos utilizadores ou percepção dos seus

desejos Determinação de padrões claramente definidos para o serviço ao cliente (por

segmentos de mercado) Entendimento da relação de custo benefício entre custos e níveis de serviço ao

cliente Medida e monitorização do serviço prestado

Mensuração dos Serviços aos Clientes Produtos Danificados

Número de devoluções em relação ao total dos pedidos Valor das devoluções em relação às vendas totais

Tempo de Processamento da Produção/Armazém

Tempo mínimo, máximo e médio de processamento dos pedidos Estratégia de Distribuição A estratégia de Distribuição tem por objetivo otimizar os meios utilizados para fazer com que o produto ou serviço chegue desde a sua origem até ao consumidor final com qualidade, no prazo prometido e ao menor custo.

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Projeto de Canal de Distribuição Há considerável evidência de que as Empresas projetam seus canais de suprimento sem a preocupação com sua evolução ao longo do tempo. Os canais devem ser permanentemente observados e avaliados para detectar o tempo das mudanças. A escolha da canal de distribuição depende basicamente do tamanho do mercado e das características do produto GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO Conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores os desejarem. Integração da cadeia de abastecimento A integração dos agentes da cadeia de abastecimento se dá pelas políticas empresariais e é operacionalizada pela troca de informações entre os agentes. Elementos da Cadeia de Abastecimento Integrada Para que a cadeia de abastecimento traga vantagem competitiva para a empresa aquela deve ser planejada levando em consideração os seguintes elementos.

Localização Distribuição física Administração de estoques Modo de transporte Fluxo de informação Estimativas/demandas Relacionamentos

Aumento da Capacidade Produtiva Efeitos da avaliação dos sistemas de movimentação de materiais:

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Aumento de Produção – possível com a intensificação no fornecimento da matéria-prima às linhas de produção, através de transporte e armazenagem mais eficiente.

Aumento da Capacidade de Armazenagem – Utilização de equipamentos que possam explorar toda a altura e comprimento do local, proporcionando um melhor acondicionamento dos materiais.

Melhor Distribuição de Armazenagem – Utilização de dispositivos para formação de cargas unitárias, organizando melhor o sistema de armazenagem. Aplicação de pallets, corredores, estantes e endereçamentos.

Melhores Condições de Trabalho A melhoria no processo de produção pelos sistemas de movimentação de cargas reflete-se em melhores condições de trabalho para as pessoas envolvidas.

Maior Segurança – Uso de dispositivos destinados às cargas unitárias, com a aplicação de equipamentos de manuseio, com redução dos riscos de acidentes, desde que o sistema seja utilizado corretamente. Redução da Fadiga / Maior Conforto para o Pessoal – Utilização de equipamentos de manuseio de cargas reduz a fadiga dos trabalhadores.

Melhor Distribuição A distribuição, como uma atividade global, que se inicia na preparação do produto e termina no usuário, é grandemente melhorada com a racionalização dos sistemas de manuseio:

Melhoria na Circulação – Criação de corredores bem definidos, endereçamento fácil e utilização de equipamentos eficientes (fábrica). Integração da unidade produtora com as unidades regionais de armazenamento de produtos acabados, para distribuição aos pontos de venda. Utilização de métodos eficientes de armazenagem, carga e descarga (externa)

Localização Estratégica de Almoxarifado – Integração possibilita a instalação de unidades de armazenamento em diversos pontos, próximo aos mercados consumidores. Possível com a utilização de equipamentos de movimentação e armazenagem. O uso de cargas unitárias minimiza os custos do processo.

Melhoria nos Serviços ao Usuário / Maior Disponibilidade – Mercadorias mais próximas aos consumidores proporcionam produtos de maior disponibilidade, com menores riscos de deterioração/quebra, com menores custos e, por sua vez, com melhores preços ao consumidor final.

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Estudo dos Sistemas de Movimentação Homens com cargas superiores a 30kg e mulheres 10kg. Materiais desviados do destino direto e natural para inspeção ou conferência. Produção realizando trabalho de transporte. Interseções ou cruzamentos frequentes nas trajetórias de materiais em

movimento. Produção parada por falta de matéria-prima. Materiais vão e voltam por mais de uma vez no processo de transformação. Cargas >50kg levantadas mais de 1 metro sem ajuda mecânica

As Leis de Movimentação Para se manter eficiente um sistema de movimentação de materiais, existem certas “leis” que devem, sempre que possível, ser observadas:

Obediência ao Fluxo das Operações – Trajetória dos materiais também como sequência das operações, sempre que possível manter uma trajetória linear.

Mínima Distância – Redução das distâncias e transporte pela eliminação de ziguezagues no fluxo de materiais. Mínima Manipulação – Redução da frequência de transporte durante o ciclo de processamento. Segurança e Satisfação – Levar em conta na escolha do equipamento de transporte de materiais a segurança dos operadores e pessoal circulante

Padronização – Utilização de equipamento padronizado sempre que possível. Custos de aquisição e manutenção mais baixos. Evite equipamentos especializados. Flexibilidade – O valor do equipamento é proporcional a sua flexibilidade. Capacidade de satisfazer ao transporte de diversos tipos de materiais em condições variadas de trabalho

Máxima Utilização do Equipamento – Manter o equipamento ocupado o maior tempo possível. Evitar o acúmulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte.

Máxima Utilização da Gravidade – Utilização da gravidade sempre que possível. Utilize trechos motorizados para levar as mercadorias até uma certa altura para que possam completar o trajeto com a força da gravidade.

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Máxima Utilização do Espaço Disponível – Utilização do espaço “sobre cabeças” sempre que possível, através de empilhamento ou suporte especiais.

Método Alternativo – Inserção de método alternativo de movimentação caso o principal falhe. Pode ser bem menos eficiente, porém será a resposta mais rápida ao problema. Ex.: Uso de empilhadeira substituindo a ponte rolante. Menor Custo Total – Selecione o equipamento na base de custos totais, e não somente do custo inicial, custo operacional ou de manutenção. O equipamento escolhido deve ter o menor custo total para uma vida útil razoável, e um taxa de retorno de investimento adequado.

TRANSPORTES Sem transportes, produtos essenciais não chegariam às mãos de seus consumidores, indústrias não produziriam, não haveria comércio. Qualquer nação fica literalmente paralisada se houver interrupção de seu sistema de transportes, além disso, transporte não é um bem importável. No caso de um país de dimensões continentais como o Brasil, este risco se torna mais crítico. Transporte em sentido geral é a ação ou o efeito de levar pessoas ou bens de um lugar a outro. Os marcos mais importantes da operação econômica das diversas modalidades de transporte são:

Invenção da Máquina a Vapor Início do Transporte Ferroviário Início da utilização comercial do Automóvel Início da Aviação Comercial.

O Brasil possui deficiências em sua infraestrutura de transporte e definir a forma como circularão os produtos até o usuário final pode representar um custo significativo, ou perda significativa na qualidade do atendimento aos usuários.

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A IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE NO SISTEMA LOGÍSTICO O transporte representa em média 64% dos custos logísticos. O transporte tem um papel preponderante na qualidade dos serviços logísticos, pois impacta diretamente no tempo de entrega, a confiabilidade e na segurança dos produtos. Quanto menor o valor agregado do produto, maior a participação das despesas de transporte no faturamento da empresa. Administrar o transporte significa tomar decisões sobre aspectos estratégicos e operacionais. Decisões Estratégicas: se caracterizam pelos impactos de longo prazo e se

referem basicamente a aspectos estruturais.

Exemplos: escolha de modais; decisões sobre propriedade de frota; seleção e negociação com transportadores e política de consolidação de cargas.

Decisões Operacionais – São decisões de curto prazo, do dia a dia da

empresa. Exemplos:planejamento de embarque; programação de veículos; roteirizacão; auditoria de fretes; gerenciamento de avarias.

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São basicamente cinco as modalidades de modais: Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aereoviário

CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO MODAL DE TRANSPORTE

• Qual o produto a ser transportado? • Qual a quantidade? • Onde será coletado e onde será entregue? • Quais os cuidados com o produto? • Qual o tipo de embalagem? • Por conta de quem é o transporte? • Seguro por conta de quem?

São cinco as dimensões mais importantes no que diz respeito às características dos serviços oferecidos:

Velocidade – Obviamente que o aéreo é o mais veloz, porém esta vantagem só se concretiza a partir de médias e grandes distâncias devido aos tempos de coleta e entrega que devem ser computados. Quanto maior a distância a ser percorrida maior é a vantagem do aéreo em termos de velocidade.

Consistência – que é a capacidade de cumprir os tempos previstos, tem o dutoviário como a melhor opção. Por não ser afetado pelas condições climáticas ou de congestionamentos.

Capacitação – está relacionada à capacidade de um modal trabalhar com diferentes volumes e variedades de produtos. Nesta dimensão o Aquaviário, que praticamente não tem limites sobre o tipo de produto que pode transportar assim como de volumes que pode atingir centenas de milhares de toneladas.

Disponibilidade - se refere ao número de localidades onde o modal se encontra presente. Aqui aparece a grande vantagem do rodoviário, que quase não tem limites de aonde pode chegar. Frequência - é o número de vezes em que o modal pode ser utilizado em um dado horizonte de tempo, neste quesito, é o Dutoviário, pois pode trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana.

A importância relativa de cada modal pode ser medida em termos da quilometragem do sistema, volume de tráfego, receita e natureza da composição do tráfego. Matriz Brasileira

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Atualmente o Brasil conta com uma rede de infraestrutura que não opera eficientemente os modais em todas as regiões, causando, assim, um grave desequilíbrio na matriz de transporte.

O transporte aéreo vem enfrentando sucessivas crises relacionadas ao controle e à infra-estrutura operacional, o que acaba gerando atrasos de viagens, queda no nível de serviço prestado pelos transportadores aéreos e descrença do usuário no sistema.

No transporte rodoviário verifica-se um alto índice de rodovias em precárias condições de conservação e funcionalidade, o que aumenta a quebra mecânica dos veículos dos usuários e ocasiona graves acidentes com perdas de vidas. A idade média da frota no transporte rodoviário é muito elevada, fato que contribui para uma grande emissão de poluentes.

No transporte ferroviário ocorre uma estagnação de investimentos do Governo Federal na ampliação da malha para localidades que apresentam grande oferta de cargas a granel. Nas grandes áreas urbanas, a qualidade do serviço ferroviário sofre o impacto do avanço da urbanização irregular sobre a área de jurisdição da ferrovia.

No transporte aquaviário, referente aos portos marítimos, ocorrem problemas relativos ao impacto e pressão da urbanização sobre a infra-estrutura. Há dificuldades na acessibilidade de veículos terrestres à área portuária. Grande parte dos portos marítimos brasileiros de maior volume de movimentação de carga tem restrições na expansão de cais e área portuária devido à urbanização, ou seja, as cidades cresceram no entorno do porto, causando, assim, um maior custo para a expansão.

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IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DOS TRANSPORTES Maior concorrência

Transporte barato e de alta qualidade incentiva de forma indireta à concorrência, ao disponibilizar produtos onde normalmente não teria condições de arcar com os custos de transportes e concorrendo com preços competitivos.

Economias em escalas

Mercados ampliados significam custo de produção mais baixos, e um sistema de transporte eficaz possibilita a descentralização de mercados e de locais de produção.

Preços reduzidos

O transporte barato contribui igualmente para a redução dos preços dos produtos em outros mercados.

IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE TRANSPORTE EFICAZ Fazer o material certo chegar: Na quantidade certa No lugar certo No tempo certo Nas condições adequadas No custo mais baixo possível

MODAIS

Modal Aéreo

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Vantagens Logísticas

Transporte mais rápido

Transportes emergenciais

Redução de níveis de inventário e consequente redução de custo de estoque

Prioridade para produtos perecíveis Desvantagens Logísticas

Restrição de capacidade

Impossibilidade de transporte à granel

Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário

Restrição a artigos perigosos

Custo de transporte elevado

É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego

Modal Rodoviário Vantagens Logísticas

Flexibilidade do serviço em áreas geográficas dispersas

Manipulação de lotes relativamente pequenos

Serviço é extensivo e adaptável

Serviço rápido

Entrega em domicílio ou “porta a porta”

Transportam todo tipo de cargas e embalagens

Altas frequências Desvantagens Logísticas

Custos elevados para distâncias superiores à 700Km

Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e marítimo (até 45 Tons)

Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo

É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego

Maior intensidade de risco

Modal Ferroviário Vantagens Logísticas

Transportam grande quantidade de carga por viagem

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Percorre longas distâncias

Flexível quanto às mercadorias

Custo menor em relação ao rodoviário para grandes volumes de mercadoria

A velocidade é boa para longas distâncias

Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego competitivo

Pode utilizar o vagão ou o próprio container para o transporte Desvantagens Logísticas

Tem custos altos e baixa segurança (Brasil) para produtos de alto valor agregado e pequenos volumes

Tem frequências de saídas menores em relação ao rodoviário

Seu tempo de trânsito é maior

Antieconômica e ineficiente para curtas distâncias

Os custos de manuseio são altos

Não serve para serviço à domicílio

É ineficiente para alguns produtos

Modal Aquaviário Vantagens Logísticas

Transporta grande quantidade de carga por viagem

Percorre longas distâncias

Flexível quanto às mercadorias

Transportam produtos perigosos, carga à granel, líquido, gasoso e veículos ou containers

Custo operacionais menores

Característica de produtos com menor valor agregado Desvantagens Logísticas

Não serve para cargas pequenas ou emergenciais

Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte

Altos níveis de danos sobre a mercadoria

Tempo de trânsito longo

Baixa frequência / periódica

MARÍTIMO O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares, podendo ser de cabotagem ou longo curso. FLUVIAL

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Navegação fluvial é aquela realizada em rios, portanto, interna, ou seja, ocorrendo dentro do país e/ou continente. É a típica navegação de interligação do interior. LACUSTRE Navegação lacustre é aquela realizada em lagos, e tem como característica a ligação de cidades e países circunvizinhos, sendo, também, uma navegação interior, a exemplo da fluvial. É um tipo de transporte bastante restrito, em face de serem poucos os lagos navegáveis.

Modal Dutoviário Refere-se à modalidade de transporte em que o veículo utilizado compõe a própria infra-estrutura construída (dutos), o qual foram desenvolvidos devido ao avanço tecnológico, permitindo a remessa de produtos a longas distâncias, como petróleo bruto, gás, minérios. Os dutos são tubos subterrâneos impulsionados por bombeamento para superação dos obstáculos do relevo.

Oleodutos: cujos produtos transportados são petróleo, óleo combustível, diesel, querosene, entre outros.

Gasodutos: cujo produto transportado é o gás natural.

Minerodutos: cujos produtos transportados são o sal-gema, minério de ferro e concentrado fosfático.

Modal Virtual É todo sistema de entrega de um produto não físico, entregue ao cliente ou consumidor via Internet ou por transmissão eletrônica de dados. A designação de Modal Virtual é bastante complexa e discutida, principalmente por se tratar de uma modalidade, que embora na prática não seja nova, ainda é muito pouco citada. A tecnologia da informação criou um novo modal de transporte, o infoviário. Na infovia, trafegam quantidades enormes de dados para facilitar e agilizar os processos no transporte de cargas.

• download de música • e-book ou livro eletrônico • Pay-Per-View • e-learning ou educação à distância • software feito sob demanda encomenda pode ser entregue ao cliente através de

link

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LOGÍSTICA NO E-COMMERCE Com a Internet e os avanços nas telecomunicações, profundas mudanças se deram no comércio. Essa mudança, aliada às técnicas de redução de estoques, torna ainda mais complexas as formas de entrega até o consumidor (ponta da cadeia).

Comércio Eletrônico: É uma forma de fazer negócios através do computador que envolve a entrega de mercadorias ou serviços. Logística do Comércio Eletrônico: – Processo de atendimento dos pedidos e entrega dos produtos (a logística de distribuição).

TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO B2B: Business to Business = comercialização somente entre pessoas

jurídicas. - Cadeia de Suprimentos da Toyota. B2C: Business to Consumer = comercialização entre pessoas físicas e

jurídicas. - Submarino, Amazon C2C: Consumer to Consumer = comercialização entre pessoas físicas. -

Mercado-Livre VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

• Inserção instantânea no mercado; • Analise mercadológica facilitada; • Funciona 24h, 7 dias por semana; • Baixo custo operacional.

RISCOS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

• Fraude • Propriedade intelectual • Confidencialidade

DESAFIOS DA LOGÍSTICA Entregar na hora marcada: – Ao cliente interessa, em maior medida, receber os

produtos ao menor custo, no horário estipulado, nem muito antes nem muito depois.

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Delivery-on-time - DOT: - para um cliente receber um produto mais rapidamente, um custo maior haverá de lhe ser cobrado em contrapartida

Operação com produtos unitários.

Entrega de pequenos volumes em um espaço geográfico maior, da empresa para o consumidor final.

O B2C tem aumentado muito as entregas em casa, gerando, muitas vezes, um pacote para cada viagem.

Se o cliente não está em casa, gera-se a necessidade de uma segunda entrega,

dobrando os custos com as entregas. CUSTO ECONÔMICO

À baixa densidade = alta dispersão geográfica, em que o valor unitário do pedido, quando baixo, não justifica os gastos de transportes;

Porta fechada = o destinatário pode não se encontrar;

Logística reversa = devolução do produto;

Múltiplas tentativas de entrega = aumentando os custos da operação logística. e-Logística é um termo usado no comércio eletrônico. Ele pode ser definido como um componente essencial do e-commerce, compreendendo a totalidade da cadeia logística que pode ser composta de:

Recepção e condicionamento de produtos;

Estocagem;

Picking (deslocamento de produtos para a preparação do pedido);

Intervenção das transportadoras assumindo a entrega. Essas etapas devem ser inseridas em ferramentas de rastreamento dos pedidos, permitindo um melhor controle das diferentes operações, e dando aos clientes informações em tempo real da fase em que se encontra o produto adquirido. GESTÃO DE ESTOQUES A gestão de estoque é, basicamente, o ato de gerir recursos ociosos possuidores de valor econômico e destinado ao suprimento das necessidades futuras de material, numa organização. NATUREZA DOS ESTOQUES Estoque é a composição de materiais que não é utilizada em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades:

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Materiais em processamento Materiais semi-acabados Materiais acabados

Assim, o estoque constitui todo o sortimento de materiais que a empresa possui e utiliza no processo de produção de seus produtos/serviços. Os estoques podem ser entendidos ainda, de forma generalizada, como certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente, para produzir lucros e serviços. São lucros provenientes das vendas e serviços, por permitirem a continuidade do processo produtivo das organizações. Os estoques representam uma necessidade real em qualquer tipo de organização e, ao mesmo tempo, fonte permanente de problemas, cuja magnitude é função do porte, da complexidade e da natureza das operações da produção, das vendas ou dos serviços. A manutenção dos estoques requer investimentos e gastos muitas vezes elevados. Evitar sua formação ou, quando muito, tê-los em número reduzido de itens e em quantidades mínimas, sem que, em contrapartida, aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários ou dos consumidores em geral, representa um ideal conflitante com a realidade do dia-a-dia e que aumenta a importância da sua gestão. A acumulação de estoques em níveis adequados é uma necessidade para o normal funcionamento do sistema produtivo. Em contrapartida, os estoques representam um enorme investimento financeiro. Deste ponto de vista, os estoques constituem um ativo circulante necessário para que a empresa possa produzir e vender com um mínimo risco de paralisação ou de preocupação. Os estoques representam um meio de investimento de recursos e podem alcançar uma respeitável parcela dos ativos totais da empresa. A administração dos estoques apresenta alguns aspectos financeiros que exigem um estreito relacionamento com a área de finanças, pois enquanto a Administração de Materiais está voltada para a facilitação do fluxo físico dos materiais e o abastecimento adequado à produção e a vendas, a área financeira está preocupada com o lucro, a liquidez da empresa e a boa aplicação dos recursos empresariais.

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Da incerteza de demanda futura ou de sua variação ao longo do período de planejamento

Da disponibilidade imediata de material nos fornecedores Do cumprimento dos prazos de entrega Da necessidade de continuidade operacional Da remuneração do capital investido

São as principais causas que exigem estoques permanentemente à mão para o pronto atendimento do consumo interno e/ou das vendas. Isto mantém a paridade entre esta necessidade e as exigências de capital de giro. Ter noção clara das diversas naturezas de inventário, dentro do estudo da Administração de Material, evita distorções no planejamento e indica à gestão a forma de tratamento que deve ser dispensado a cada um deles, além de evitar que medidas corretas, aplicadas ao estoque errado, levem a resultados desastrosos, sobretudo, se considerarmos que, à vezes, consideráveis montantes de recursos estão vinculados a determinadas modalidades de estoque. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES Em um sistema de operações produtivas, podemos pensar em vários tipos de estoques: Estoques de matérias-primas (MPs) - Os estoques de MPs constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no processo produtivo da empresa. São os itens iniciais para a produção dos produtos/serviços da empresa. Tem a finalidade de regular diferentes taxas de suprimento – pelo fornecedor – e demanda – pelo processo de transformação. Essas taxas diferentes ocorrem por vários motivos:

O fornecedor pode ser pouco confiável e não entregar os produtos no prazo ou nas quantidades desejadas;

O fornecedor pode entregar quantidades maiores que as necessárias – crescimento dos estoques;

A taxa de consumo pelo processo produtivo pode sofrer uma variação temporária. Ex.: um crescimento por ter estragado um material necessitando de mais material; um decréscimo pela quebra de um equipamento.

Estoques de Material Semi-acabado ou em Processamento - Os estoques de materiais em processamento - também denominados materiais em vias – são constituídos de materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo da empresa. Não estão nem no almoxarifado- por não serem mais MPs iniciais - nem no depósito - por ainda não serem PAs. Mais adiante serão transformadas em PAs.

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Servem para regular diferentes taxas de produção entre dois equipamentos subseqüentes (porque os equipamentos têm velocidades diferentes ou porque um deles pode ter sofrido uma quebra). Estoques de Materiais Semi-acabados - Os estoques de materiais semi-acabados referem-se aos materiais parcialmente acabados, cujo processamento está em algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram também ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo seu estágio mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas mais algumas etapas do processo produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em PAs. Estoques de Materiais Acabados ou Componentes - Os estoques de materiais acabados - também denominados componentes – referem se a peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. São, na realidade, partes prontas ou montadas que, quando juntadas, constituirão o PA. Estoques de Produtos Acabados (PAS) - Os Estoques de PAs se referem aos produtos já prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente. Constituem o estágio final do processo produtivo e já passaram por todas as fases, como MP, materiais em processamento, materiais semi-acabados, materiais acabados e PAs. Servem para regular diferenças entre as taxas de produção do processo produtivo (suprimento) e de demanda de mercado. Essas diferenças podem ocorrer por causa das incertezas do processo ou da demanda. CONTROLE DE ESTOQUES O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que esta diligência resulte em estoque excessivos às reais necessidades da empresa. O controle procura manter os níveis estabelecidos em equilíbrio com as necessidades de consumo ou das vendas e os custos daí decorrentes. Funções do Controle de Estoque Para organizar um setor de controle de estoques, inicialmente é preciso descrever suas funções principais que são: Determinar "o que" deve permanecer em estoque. Número de itens; Determinar "quando" se devem reabastecer os estoques. Periodicidade; Determinar "quanto" de estoque será necessário para um período

predeterminado; quantidade de compra; Acionar o Depto de Compras para executar aquisição de estoque;

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Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;

Controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e fornecer informações sobre a posição do estoque;

Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados;

Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados. Métodos de Previsão De Estoques A previsão de consumo ou demanda estabelece estimativas futuras dos produtos acabados comercializados pela empresa. Define, portanto, quais produtos, quanto desses produtos e quando serão comprados pelos clientes. As informações básicas que permitem decidir quais serão as dimensões e a distribuição no tempo da demanda dos produtos acabados podem ser classificadas em duas categorias: quantitativas e qualitativas.

Quantitativas a) evolução das vendas no passado; b) variáveis que dependem diretamente das vendas; c) variáveis de fácil previsão (população, renda, PIB,etc.); d) influência da propaganda.

Qualitativas

a) opinião gerencial; b) opinião dos vendedores; c) opinião dos compradores; d) pesquisa de mercado.

As técnicas de previsão do consumo podem ser classificadas em três grupos:

Projeção: são aquelas que admitem que o futuro será repetição do passado ou as vendas evoluirão no tempo; segundo a mesma lei observada no passado, este grupo de técnicas é de natureza essencialmente quantitativa. Explicação: procuram-se explicar as vendas do passado mediante leis que relacionem as mesmas com outras variáveis cuja evolução é conhecida ou previsível. São basicamente aplicações de técnicas de regressão e correlação. Predileção: funcionários experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercado estabelecem a evolução das vendas futuras.

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CLASSIFICAÇÃO ABC Analisar em profundidade milhares de itens em estoques é uma tarefa extremamente difícil e, na grande maioria das vezes, desnecessária. É conveniente que os itens mais importantes, segundo algum critério, tenham prioridade sobre os menos importantes. Assim, economiza-se tempo e recursos. A curva ABC é um importante instrumento para o administrador porque ele permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração. É considerada um método de priorização para facilitar a análise dos itens em estoque concentrando-se naqueles que trarão maiores benefício em termos de análise dos itens estocados. Ela tem sido utilizada pela administração de estoques para definir políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais nas empresas. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida a seqüência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativas, conforme a importância dos itens. Após os itens serem ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras: Classe A: grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com uma

atenção especial pela administração Classe B: Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C. Classe C: Grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por

parte da administração.

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A classe "A" são os itens que nesse caso dão a sustentação de vendas, podemos perceber que apenas 20% dos itens correspondem a 80% do faturamento. (alta rotatividade).

A classe “B” responde por 30% dos itens em estoque e 15% do faturamento.

(rotatividade média).

A classe "C" compreende a sozinha 50% dos itens em estoque, respondendo por apenas 5% do faturamento.

ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COMPRAS Embora todos saibam comprar, em função do cotidiano de nossas vidas, é imprescindível a conceituação da atividade, que significa procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade especificada e no prazo necessário, a um preço justo, para o funcionamento, a manutenção ou a ampliação da empresa. É a função responsável pela obtenção do material no mercado fornecedor, interno ou externo, através da mais correta tradução das necessidades em termos de fornecedor / requisitante. Os objetivos básicos de uma seção de compras são: Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de

produção. Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento

que afete a operacionalidade da empresa. Compra materiais e insumos aos menores preços, obedecendo padrões de

quantidade e qualidade definidos. Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honrada as melhores

condições para empresa, principalmente em condições de pagamento. Material Certo

É importante que o comprador esteja em situação de certificar-se se o material comprado, de um fornecedor está de acordo com o solicitado. O comprador deve, portanto, desenvolver um “sentido técnico” a fim de descobrir eventuais discrepâncias entre a cotação de um fornecedor e as especificações da Requisição de Compras. O comprador deve ter condições de reconhecer, em uma eventual alternativa de cotação, uma economia do custo potencial ou a idéia de melhoria do produto.

Preço Certo

Nas grandes empresas, subordinado a Compras, existe o Setor de Pesquisa e Análise de Compras. Sua função é, entre outras, a de calcular o "preço objetivo" do item (com base em desenhos e especificações). O "preço objetivo" é que vai servir de orientação ao comprador quando de uma concorrência.

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Hora Certa

O desenvolvimento industrial atual e o aumento cada vez maior do numero de empresas de produção em série, torna o tempo de entrega, ou os prazos de entrega, um dos fatores mais importantes no julgamento de uma concorrência. As diversas flutuações de preços do mercado e o perigo de estoques excessivos fazem com que o comprador necessite coordenar esses dois fatores da melhor maneira possível, a fim de adquirir na hora certa o material para a empresa.

Quantidade Certa

A quantidade a ser adquirida é cada vez mais importante por ocasião da compra. Até pouco tempo atrás se aumentava a quantidade a ser adquirida objetivando melhorar e preço; entretanto outros fatores como custo de armazenagem, capital investido em estoques etc., fizeram com que maiores cuidados fossem tornados na determinação da quantidade certa ou na quantidade mais econômica a ser adquirida.

Fonte Certa

De nada adiantará ao comprador saber exatamente o material a adquirir, o preço certo, o prazo certo e a quantidade certa, se não puder encontrar uma fonte de fornecimento que possa agrupar todas as necessidades. A avaliação dos fornecedores e o desenvolvimento de novas fontes de fornecimento são fatores fundamentais para o funcionamento de compras.

OPERADORES LOGÍSTICOS A Empresa estendida é uma resposta à economia global dos anos 80 e 90. Este mercado altamente competitivo exigiu que as Empresas dessem ênfase à velocidade no mercado e resposta rápida e flexível aos consumidores. Não raro, a velocidade, e não o preço ditava o vencedor na concorrência. Como resultado, os Sistemas logísticos tornaram-se parte integral do novo modelo competitivo, englobando Sistemas de entrega rápida e produção just-in-time, para os quais, a informação em tempo real desempenha um papel importante. Nos tempos atuais, cada vez mais as Empresas verificam que as necessidades dos Sistemas modernos extrapolam as capacidades de seus Sistemas logísticos e do seu pessoal encarregado das tarefas logísticas. Há uma forte tendência nas Empresas modernas para a terceirização da totalidade ou pelo menos daquelas atividades logísticas onde se possa vislumbrar ganhos em performance. Diversas Empresas no espectro corporativo estão decidindo terceirizar uma variedade de funções com finalidade dupla:

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Concentrar sua atenção na atividade-fim e alavancar sua competitividade tirando partido das qualificações especializadas de parceiros em áreas de atividade auxiliar, mesmo que de importante valor absoluto.

As vantagens potenciais de organizações muito mais flexíveis baseadas na excelência de suas atividades principais e relacionamentos de parceria com outras Empresas excelentes em atividades-meio torna-se clara. Nos tempos atuais o que diferencia as Empresas é o conhecimento e não o valor monetário de seus negócios. Nenhuma Empresa é tão grande ou tão pequena que não deva considerar a terceirização para competir. Talvez a razão mais importante na popularidade atual da terceirização esteja na percepção de que o principal valor na terceirização é o auxílio na aquisição de vantagem competitiva no mercado por melhor gerenciamento do ambiente externo. Interações com parceiros são uma valiosa fonte de dados e informações sobre o próprio mercado. Com estes dados, podem-se efetuar avaliações competitivas e estabelecer benchmarkings válidos. A troca de informações com os parceiros pode também aumentar conhecimento sobre mercados locais e fornecer informações valiosas sobre novos processos, idéias e tecnologias. Desenvolveu-se um claro entendimento dos motivos que levam as Empresas a terceirizar as várias atividades e dos benefícios que esperam receber:

1) Centralizar o foco; 2) Acesso a serviços de qualidade de ponta; 3) Acelerar os benefícios da reengenharia; 4) Dividir riscos; 5) Liberar recursos para outras atividades; 6) Disponibilizar capital; 7) Gerar entrada de capital; 8) Redução de custos operacionais; 9) Ganhar acesso a recursos internamente indisponíveis; e 10) Efetivamente controlar funções ou processos de difícil gerenciamento.

Podemos classificar as razões de 6 a 10 como táticas e as demais como estratégicas. Definindo as atividades e benefícios: Centralizar o foco – À medida que as Empresas vão crescendo, o volume dos serviços das atividades-meio vai crescendo e naturalmente o foco da atenção dos executivos se desvuia da atividade-fim para concentrar-se na solução dos problemas do dia-a-dia das diretorias e gerências.

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A terceirização das atividades-meio limitará as preocupações dos executivos da Empresa aos resultados obtidos no curto e longo prazo liberando seu tempo para preocupar-se com a visão do problema Empresarial em seu mais alto nível e com a competência principal. Acesso a serviços de qualidade de ponta e serviço a nível mundial - Pela própria natureza dos serviços que oferecem, os provedores devem possuir experiência em escala mundial para atender a grandes e importantes contratantes. Estes serviços estarão disponíveis para expansão dos negócios da Empresa sem grandes mudanças em seus procedimentos. Do mesmo modo, possuem experiência no trato de problemas de outros clientes importantes e poderão ser uma fonte segura de assessoramento dado que o provedor é interessado no crescente sucesso de seu contratante. Acelerar os benefícios da reengenharia – Quando se identifica a necessidade de uma alteração radical nos processos de uma Empresa, há um grande período que necessita ser dedicado a treinamento e implantação de nova cultura na Empresa. Não raro, contra os anseios subconscientes de seus colaboradores. A contratação de um provedor que já tenha incorporado em sua cultura uma ou mais das práticas para as quais se decidiu migrar reduz significativamente este tempo assim como os custos e riscos implícitos. Dividir riscos – Todos os investimentos nas Empresas implicam em riscos. Em especial, investimentos em Sistemas de Informações podem ser de grande vulto e resultar em insucesso. Se o provedor necessita investir para manter-se competitivo no mercado dos serviços que oferece, está assumindo riscos de investimento que de outra forma teriam que ser assumidos pela Empresa. Acelerar os benefícios da reengenharia – Quando se identifica a necessidade de uma alteração radical nos processos de uma Empresa, há um grande período que necessita ser dedicado a treinamento e implantação de nova cultura na Empresa. Não raro, contra os anseios subconscientes de seus colaboradores. A contratação de um provedor que já tenha incorporado em sua cultura uma ou mais das prática para as quais se decidiu migrar reduz significativamente este tempo assim como os custos e riscos implícitos. Dividir riscos – Todos os investimentos nas Empresas implicam em riscos. Em especial, investimentos em Sistemas de Informações podem ser de grande vulto e resultar em insucesso. Se o provedor necessita investir para manter-se competitivo no mercado dos serviços que oferece, está assumindo riscos de investimento que de outra forma teriam que ser assumidos pela Empresa.

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Liberar recursos para outras atividades – Todas as Empresas possuem limitações de recursos, especialmente de pessoal qualificado. O deslocamento de pessoal de primeira qualidade para atividades mais diretamente ligadas à competência principal da Empresa, enquanto se assegura que não haverá perda de qualidade nos serviços logísticos é um ganho considerável. Disponibilizar capital – A terceirização pode reduzir necessidades de investimento, por exemplo, em caros e sofisticados Sistemas de informação, cuja amortização pode inclusive ser inviável por possuírem curto ciclo de vida. Por possuir possibilidade de amortizar o investimento com diversos contratos, o provedor pode ser capaz de fornecer melhores Sistemas, e, consequentemente, melhores serviços. Desta forma, alem de ganhar vantagem competitiva, a Empresa pode dispor deste capital, que deixa de ser empregado por ser investimento da esfera do provedor, e estará disponível para emprego na atividade-fim. Gerar entrada de capital – Não raro a terceirização implica em transferência de ativos como caminhões e depósitos para o “terceirizador”. Esta transferência pode ser acompanhada de pagamento ou mesmo de abatimento nos custos permanentes, o que corresponde a fluxo positivo de caixa. Reduzir e controlar custos operacionais – A principal vantagem em custo vem do acesso à estrutura mais enxuta do provedor de serviços que pode fornecer também economias de escala em função de outras atividades do provedor Estudos indicam que esta é a principal causa das Empresas procurarem por Terceirização. Se o provedor for escolhido criteriosamente, as Empresas podem passar a desfrutar de serviços cuja atualização com o mercado se faça de modo mais frequente sem gastos adicionais. Ganhar acesso a recursos não disponíveis internamente – Empresas podem verificar que necessitam incrementar seus modelos analíticos para produção, localização de depósitos, tamanho de lotes de entrega e seleção de transportadoras. Os sistemas logísticos de ponta requerem sofisticados Sistemas de informações para incrementar comunicações em tempo real entre clientes, fornecedores, fabricantes e transportadores. A terceirização permitirá que estes recursos sejam disponibilizados rápida e possivelmente menos dispendiosamente. Controlar efetivamente as funções – Executivos podem verificar que estão falhando em atender às expectativas dos clientes e considerar a terceirização de suas entregas. Esta decisão somente será efetiva se for precedida por uma análise dos motivos dos fracassos e um entendimento completo dos mecanismos. Se a Empresa não consegue entender seus problemas, dificilmente poderá passá-los a seus parceiros, induzindo-os a maus resultados.

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COMPARANDO AS ATIVIDADES PRÓPRIAS COM AS TERCEIRIZADAS A decisão sobre a terceirização ou não é similar àquela sobre comprar ou produzir, sempre presente no tradicional dilema verticalizar / horizontalizar das Empresas. A aquisição ou execução de serviços necessita uma análise similar à da verticalização, onde as perguntas abaixo devem ser respondidas: Como está mudando o desempenho do meu segmento em termos de ciclos de

produção e níveis de serviço? Como devo incrementar minhas operações logísticas em termos de velocidade,

custo ou serviço ao consumidor? Meus competidores estão terceirizando? Que política de terceirização eles estão

adotando? Temos capacidade de efetuar as mudanças radicais na logística requeridas pelo

mercado? Temos volume de negócios suficiente para amortizar os gastos necessários às

mudanças imperativas? Há benefícios secundários em desenvolver capacidade própria nos serviços?

Estas capacidades são transferíveis à minha atividade principal? Uma vez decidida à terceirização, o processo de transferência dos serviços passa a ser o centro das preocupações. A decisão entre terceirizar de forma completa, parcial ou incremental é o novo foco.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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