jornal vila notícia 6ª edição

8
Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011 Informação com qualidade e clareza para todos. A nova fonte de poder não é o dinheiro nas mãos de poucos, mas a informação nas mãos de muitos. John Naisbitt Distribuição gratuita Foto: Daniel Galber Mudança de vida por meio da dança culturarte Entrevista | Músico Guilherme Dantas [pg3] Nesta edição Foto: arquivo Vidança EDIÇÃO 85 8897.7759 | 8851.1528 de segunda a sexta de 10h às 16h Acesse www.vilanoticia.com.br e mantenha-se atualizado. acesse: www.vilanoticia.com.br Um dos melhores grupos de dança de Fortaleza encontra-se no bairro Vila Velha [pg3] Editorial pg2 Emprego pg2 Esporte pg3 Meio Ambiente pg3 Conscientização Legal pg3 Culturarte pg4 Protagonismo pg4 Cantinho Literário pg5 Música pg5 Comunidade pg6 Entrevista pg6 Crônica pg7 Comunidade pg8 Mundo Mulher pg8

Upload: vila-noticia-jornal

Post on 20-Feb-2016

228 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Jornal voltado para o bairro Vila Velha, em Fortaleza-Ceará

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Vila Notícia 6ª edição

Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011

Informação com qualidade e clareza para todos.

A nova fonte de poder

não é o dinheiro nas

mãos de poucos, mas

a informação nas

mãos de muitos.

John Naisbitt

Dis

trib

uiçã

o gr

atui

ta

Foto

: Dan

iel G

albe

r

Mudança de vida por meio da dança

culturarte

Entrevista | Músico Guilherme Dantas [pg3] Nesta edição

Foto

: arq

uivo

Vid

ança

6ªEDIÇÃO8

5 8

89

7.77

59 |

88

51.1

528

de

segu

nd

a a

sext

a d

e 10

h à

s 16

hA

cess

e w

ww

.vila

no

tici

a.co

m.b

r e

man

ten

ha-

se a

tual

izad

o.

acesse: www.vilanoticia.com.br

Um dos melhores grupos de dança de Fortaleza encontra-se no bairro Vila Velha [pg3]

Editorial pg2Emprego pg2Esporte pg3Meio Ambiente pg3Conscientização Legal pg3Culturarte pg4Protagonismo pg4Cantinho Literário pg5Música pg5Comunidade pg6Entrevista pg6Crônica pg7Comunidade pg8Mundo Mulher pg8

Page 2: Jornal Vila Notícia 6ª edição

Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011www.vilanoticia.com.br2

Foto

: Fab

iana

Lim

a

Expediente Jornal Vila NotíciaCoordenação GeralEvaldo Paulino

Projeto Gráfico, Design Editorial e Direção de Arte PublicitáriaMarcos Lima

Coordenação de Organização e Controle da QualidadeEvaldo Paulino

RevisãoRevisão a Quatro MãosGilvaneide Sousa Santos, Keila Gabryelle Leal Aragão e Marcela Thaís Monteiro da Silva

Coordenação FinanceiraSérgio Barros

FotografiaDaniel Galber, Evaldo Paulino e Marcos Lima

EdiçãoEvaldo Paulino e Marcos Lima

RedaçãoEvaldo Paulino e Marcos Lima

ArticulistasMara de Moura, Mariana Oliveira, Helano de Sousa, Pe Glailson William e Alana Rolim

ChargeXiko Ilustrador

Jornalista ResponsávelHelayne Serafim - 2517JP/CE

Esta Edição - 5 mil [email protected] 8897.7759 | 8851.1528

EmpregoEditorial

dentro da comunidade.Em meio a tantas problemáticas que há no bairro, não poderíamos deixar de falar dos grupos de incentivo a cul-tura que aqui existem. Nessa edição, aproveitamos para falar de um dos maiores grupos de dança de Fortaleza nascido no Vila Velha, o Vidança. Este vem colocar em evidência a cultura do bairro, desde a dança, a música, passando pela educação, até o es-porte. Buscamos sempre novidades para deixar você, leitor, por dentro do que acontece.Seções especiais como Conscientiza-ção Legal, Encontros de Fé e Mundo Mulher já fazem parte dos múltiplos conteúdos do jornal, criadas para somar novidades em direito, espi-ritualidade e feminilidade para as cinco mil famílias que terão acesso a cada exemplar.E não diferente de todas as demais edições passadas, queremos reforçar o quanto você pode ser motivador para a continuidade de nosso proje-to, basta participar, nos ligando, es-crevendo, sugerindo matérias ou en-viando e-mail ([email protected]) e ainda nos seguindo nas redes sociais twitter (@vilanoticia) e face-book (facebook.com/vilanoticia).

Redação Vila Notícia

Não há nada mais valioso do que ver a concretização de um projeto, como o da importância do Jornal Vila Notí-cia, ter continuidade. E isso é possível graças ao empenho e à dedicação de nossa equipe , que vem trabalhando e pesquisando meios de renovar e tor-nar cada vez melhor nosso principal veículo de comunicação. Nossa revi-são, por exemplo, ganha reforço e já conta com os profissionais da equipe Revisão a Quatro Mãos, formada por graduandas do Curso de Letras Mar-cela Monteiro (UFPE), Gabryelle Leal (UFPB) e Gilvaneide de Sousa (UFC); assim como a parte fotográfica, com Daniel Galber. Se compararmos as nossas edições, será fácil perceber as mudanças des-de a escrita, fotos e o design. Em nossa primeira edição, evidenciamos a necessidade de uma agência ban-cária no bairro Vila Velha; na segunda edição, destacamos o movimento so-cial Emaús; em nossa terceira edição, chamamos atenção para a falta de saneamento básico em certas áreas do bairro; na quarta, enfatizamos o descaso das autoridades em períodos de chuva e seus direitos sociais; e na quinta edição, citamos a organização e a coletividade do trabalho em equi-pe advindos das festividades da copa

Marketing pessoal

Primeiro, vamos entender o que é o marketing pessoal. Este pode ser definido como o conjunto de ações e comportamentos que irão providenciar a sua visibili-dade profissional.Passamos ao ponto de partida: qual nosso objetivo? Onde queremos chegar? O que queremos obter? Definido este caminho, começa um trabalho que vem de dentro para fora. Educação, atitude, etiqueta, equilíbrio, sinceridade, carisma e honestidade são alguns dos ingredientes essenciais do ma-rketing pessoal.Profissionais que são ouvidos, cujas ideias e opiniões são levadas em consideração, são pessoas que fa-zem marketing pessoal, de um jeito ou de outro, consciente ou incons-cientemente. Essa é uma disciplina que vale a pena ser praticada, des-de que de modo adequado, e isso varia em cada caso, ambiente e si-tuação social ou profissional. Meios profissionais conservadores exigem atitudes, ações discretas,mas tam-bém sóbrias. Meios profissionais agressivos exigem agressividade entre outros pontos.Todo trabalho de marketing pes-soal passa pela forma como as pessoas enxergam você, e isso tem a ver com:

1. a forma como você trata todos à sua volta, sejam superiores, pares ou subordinados;2. a forma como você se veste, fala, ouve os outros, sua imagem etc;3. a forma como você se com-porta, tanto na vida profissional, como na pessoal;4. o entusiasmo, a confiança que você transmite sobre aqui-lo que faz.A maioria das pessoas acredita que o marketing pessoal é feito para os altos níveis, para a direto-ria. Engano. É preciso ser simpá-tico e atencioso com todos à sua volta, por duas razões: a primeira, porque é o correto de se fazer; e a segunda, porque assim você prati-ca e consolida um estilo compor-tamental adequado, tornando-o parte de você.Com todas estas estratégias em mãos, utilize o bom senso para distinguir aquilo que é possível fazer, aquilo que não irá compro-meter sua essência. Sem dúvida, o Marketing Pessoal é uma técnica eficaz para o sucesso global, mas se utilizada de forma correta e bem intencionada, valorizando as pes-soas no caminho para o sucesso pessoal e profissional.

Helano de Sousa | Consultor

Antônio Marcos | Evaldo Paulino | Débora | Tarciano Albano | Sérgio Barros

Editorial

ImpressãoTecnograf Gráfica e Editora

Planejamento Estratégico e Marketing Aline Marques, Jarbas Vasconcelos, Débora Gurgel, Tarciano Albano, Evaldo Paulino, Sérgio Barros e Marcos Lima

Foto

: arq

uivo

Vila

Not

ícia

Foto

: Arq

uivo

Vila

Not

ícia

Page 3: Jornal Vila Notícia 6ª edição

3Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011 www.vilanoticia.com.br

Representantes de ligas esportivas da Regional I em reunião.

os órgãos responsáveis pela preservação do Meio Ambiente? Como estão sendo atendidas as crianças e os adolescentes vulneráveis aos problemas com entorpe-centes e cooptados pelos líderes destes agrupamentos de menores infratores?O povo não aprova quem só mostra os defeitos, por isso, queremos ver ini-ciativas das autoridades e estaremos prontos para dar as boas novas, afi nal, o nosso bairro está se desenvolvendo com o protagonismo de muita gente e não somente por iniciativas interesseiras de senhores feudais do século XXI.

depositado em terrenos abandonados, comumente chamado pela população de terrenos baldios ou “lixões”. Com o advento do consumismo, o crescimento do número e da variedade de embalagens de produtos aumentou acentuadamente.Ainda não dispomos de mecanismos que anulem a produção de lixo, mas podemos pelo menos diminuir a produ-ção a partir da cultura dos 3R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Muito se ouve falar em Educação Am-biental, cujo objetivo é ensinar as pes-soas a utilizarem melhor os recursos que advêm da natureza. Desse modo, através de programas educativos sobre o meio ambiente, procura-se despertar a conscientização dos cidadãos para questões como a reutilização de emba-lagens, reciclagem, utilização abusiva de outdoors (uma das causadoras da poluição visual) etc. Assim, é possível percebermos que coisas simples, po-rém relevantes, poderemos fazer para evitarmos que a natureza sofra dese-quilíbrios e nós soframos catástrofes ambientais. Portanto, conhecendo um pouco a importância de como cuidar do lixo, o homem se torna me-nos agressor da natureza e passa a respeitá-la melhor.

A Coordenadoria da Juventude da Prefeitura de Fortaleza realizou, no dia 22 de maio, a Plenária Final do I Congresso Municipal de Juventude no Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciên-cia e Esporte – CUCA Che Guevara, na Barra do Ceará.

Com a participação de aproxima-damente 800 jovens, aconteceram vários debates, propostas e votações para defi nir as diretrizes e orientações para a conclusão do Plano Municipal de Juventude. Este plano irá para a

Esporte

Conscientização Legal

Foto

: Arq

uivo

ALE

VIV

E

Mais do que manter a forma física e mental, a prática do futebol tem como objetivo, principalmente na periferia, evitar a ociosidade presente na vida de muitos jovens e, muitas vezes, até tirá-los do mundo do crime. No bairro Vila Velha, não é diferente, pois a cri-minalidade vem crescendo considera-velmente se comparado a outros bair-ros. A falta de incentivo para a prática e o exercício do esporte no Vila Velha é preocupante entre os seus pratican-tes e os líderes das ligas. Vale ressaltar que, segundo os próprios atletas, a fal-ta de articulação e as rivalidades entre ligas esportivas também atrapalham o desenvolvimento do esporte nos bair-ros. A fi m de mudar essa realidade e unir seus representantes para buscar mais recursos junto às entidades res-ponsáveis, a Liga Esportiva do Vila

Velha (ALEVIVE), uma das ligas mais antigas do bairro, uniu-se à Associa-ção Benefi cente e Cultural das Ligas de Futebol de Fortaleza. A associação é composta por ligas de vários bairros da Regional I. Entre as ligas fi liadas na associação estão a Superliga Esportiva do Quintino Cunha, Liga Esportiva do Parque Rio Branco, Liga esportiva do Jardim Guanabara, Liga Esportiva das Goiabeiras, Liga Esportiva do Santia-go da Barra do Ceará, Liga Esportiva Reviver e Liga esportiva Santo Anto-nio da Floresta. O surgimento dessa associação é um fato muito impor-tante para tornar-se ativa a atividade esportiva nos bairros. Quem desejar se fi liar é só entrar em contato no en-dereço: Av. Independência nº 460, bairro Quintino Cunha.

A união entre ligas esportivas intensifi ca a prática do futebol na região

Evaldo Paulino | Redação

Sérgio Barros | Redação

O Jornal Vila Notícia vem, nesta edição, inaugurar a seção Conscientização Le-gal, a fi m de que possamos demonstrar a nossa proposta, colocamos em pauta os Direitos Sociais. O artigo 6º da Constitui-ção declara: “São direitos sociais a edu-cação, a saúde, o trabalho, a moradia, o

lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição”. Assim, queremos despertar os moradores do Grande Vila Velha e de Fortaleza a refl exão sobre a efetivação desses direitos fundamentais garantidos em nossa Lei Maior. Desse modo, surgem alguns questionamen-tos: Como é avaliada a Educação em nossa região? Os pais conseguem vagas nas escolas ou são reféns de favores de políticos de idoneidade duvidosa? Quan-to à saúde, como está a construção da Unidade de Saúde tão falada e usada na

propaganda política por oportunistas de longas datas, ou ainda, como está a refor-ma do Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará? Tanto a reforma mais recente, quanto àquela outra nos fundos da Unidade Hospitalar que estava para-lisada por problemas na prestação de contas na gestão do Diretor que, hoje, é vereador e quer aparentar ser o defen-sor da moralidade e honestidade. São também Direitos Sociais, segundo o dis-positivo retro mencionado, a moradia, o lazer, a segurança, além de proteção a infância. Temos, em nosso bairro, uma Política Habitacional em parceria com

Atualmente, o conceito de “lixo” mu-dou. Antigamente, era tido como algo inútil, sem valor e proveito. Nos dias atuais, é encarado como algo que pode ser útil e aproveitável. A maior parte do lixo que jogamos fora não é sujo, fi ca sujo depois de misturado com outros objetos que não estão em bom estado para o uso. Se o material jogado no lixo fosse separado adequadamen-te, a quantidade a ser coletada iria ser bem menor. No que se refere ao tratamento de de-tritos, existem ações simples que a gen-te só não realiza por não saber o correto de agir. A maneira como cuidamos do nosso lixo é uma dessas práticas que precisamos aprender, por exemplo: como separar cada objeto que lança-mos fora, qual ou quais os tipos de sa-cos devemos usar para armazenar esses materiais, onde depositar cada tipo de lixo, conforme a cor das lixeiras.A maior parte desse material é

Débora Gurgel | RedaçãoVeja na Íntegra: www.vilanoticia.com.br

A cultura dos 3R’s

Meio Ambiente

Page 4: Jornal Vila Notícia 6ª edição

Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011www.vilanoticia.com.br4

uma atuação especial da Igreja Católi-ca em resposta ao problema social do alcoolismo e do uso de drogas. Com as linhas de ação pautadas na prevenção, intervenção, recuperação, reinserção e atuação política, lançamos tal trabalho como uma das ações concretas, pois não basta levantar bandeira de social, falar de excluído, se na prática não re-alizamos nada, isso vale não só para o campo das drogas, mas para tantas outras realidades desse Vila Velha, in-clusive eclesialmente falando. Nesses meses que tenho estado à frente do Vila Velha, vejo que sempre na história dessas comunidades houve muito dis-curso, muita falácia e pouca ação, pois descobrindo nossas terras de missão, vendo a miserabilidade humana em to-dos os sentidos, me pergunto o que foi feito nesses anos todos. Maiores infor-mações: 85 8610.8603 – Área Pastoral Vila Velha.

II, III e IV FENDAFOR (Festival Nacional de Dança de Fortaleza), Ceará Music – 2002, Festival Vida & Arte do Jornal O Povo, Feira da Música – de 2003 a 2008, IV e VI Bienal Internacional de Dança, Gravação do DVD Felipão e Forró Moral – 2006 (Grupo de Percussão Tambatuque do Vidança), V Annual Gala Benefit – NY – 2007, Ação Global 2008.Crianças com idades a partir de sete anos, residentes no bairro Vila Velha e estudantes de escolas públicas podem inscrever-se para participar da escola, é necessário apenas que o responsável, compareça ao endereço da instituição na Av. L, 761A - Conj. Nova Assunção, bairro Vila Velha , em Fortaleza/CE.

Culturarte

A Escola de Artes e Ofícios Vidança, co-ordenada por Anália Timbó, comemora seus trinta anos em 2011. Escola de pes-quisa, criação e ensino da dança, reali-za também como extensão o ensino de ofícios vinculados às Artes Cênicas. Ati-vidades como o balé clássico, a dança contemporânea, as danças dramáticas e a capoeira, fazem parte do núcleo dos estudos, voltados para crianças a par-tir de sete anos, do bairro Vila Velha, a formação em dança envolve também as artes musicais, em especial, percussão. As crianças que participam do Vidança também estudam carpintaria voltada para construção de brinquedos popu-lares, movelaria criativa, a construção de cenários e dos instrumentos de per-cussão. As criações da tecelagem e cos-tura, bordados para a teatralidade dos figurinos e adereços dos espetáculos de dança também contribuem na para formação dos alunos. O Vidança tem como objetivo trabalhar com as classes populares, priorizando ações junto às crianças e aos jovens em situação de exclusão social, utilizando a arte e as di-versas linguagens artísticas como meio para o desenvolvimento e a melhoria de sua qualidade de vida, formando profis-sionais desde a infância, possibilitando uma formação em arte, cujo núcleo seja a dança e a música.No espaço onde funciona o projeto, há uma biblioteca que fica sempre disponível para os alunos, nesse ambiente, as crianças têm acesso à leitura e atividades lúdicas que muito

contribuem para sua formação e aprendizado. A situação escolar do integrante do Vidança é acompanhada pelo projeto, que estimula que os alunos tirem boas notas. Ao longo de sua existência, a escola já participou de vários eventos bastante influentes como o Festival de Inverno de

Mudança na vida de crianças e adolescentes

do bairro Vila Velha através

da Dança

Campina Grande, Festival de Dança do Recife, Circo Voador do Recife, Festival de Dança do Cabo – PE, Festival de Arte da Mulher Cearense, Mostra de Arte Maio Mulher, Festival Nacional de Dança Folclórica do SESI, I Concurso de Dança do Éden Club – 1987, Concurso “Rumos Itaú Cultural Dança” – 2000, I,

Contatos Fone/Fax: +55 85 3262.7599 / 9985.3687 E-mail: [email protected] Site: www.vidanca.org

Evaldo Paulino | Redação

EsporteProtagonismo

Pastoral da Sobriedade

Atualmente, vivemos em um mundo no qual são inúmeros os contra-valores e, consequentemente, fixa-se um sistema em que impera a competitividade, a disputa e o bem estar próprio, perce-bendo-se assim que a intersubjetivida-de perdeu o seu verdadeiro sentido. O homem não vive a verdadeira dimensão de um ser de relações, mas procura anu-lar o outro e, desse modo, se sobressair. Há uma concepção errônea ou, pelo menos, uma má concretização de que o homem é sujeito, é o delineador do

real. Logo, se percebe um pseudo-su-jeito, o qual é uma distorção do que o pensamento moderno quis expressar ao longo da história. Há uma enorme preocupação com a eticidade hoje exis-tente em nossas organizações, sendo perceptível o aspecto político, que é algo também tão preocupante quanto a ética, até por que ambas estão intrin-secamente ligadas e deveriam interagir entre si. O ser humano não encontra mais razão de ser e de viver, nega os próprios fundamentos da vida e assim se encontra vazio, o que torna suscetí-vel a determinados substitutos, entre eles, as drogas. Obviamente, o pro-blema das drogas não se limita apenas as alterações estruturais do indivíduo, mas também está inserido no campo social, através do qual percebemos fa-tores como competição, discriminação, consumismo etc, que favorecem um vazio existencial e, consequentemente, a fuga, a compreensão e a afirmação no uso de drogas. Não basta simples-

mente dizer “não às drogas”, mas ecoar a voz e denunciar as estruturas que in-ferem e conduzem às drogas, ou seja, não podemos nos limitar ao processo de remediação no qual se atenuam os envolvidos com as drogas. Mas temos de, proporcional e paralelamente, com-bater a conjuntura que permite a pro-pagação (direta e/ou indiretamente, consciente e/ou inconscientemente). É preciso abandonarmos a droga da co-vardia e nos aventurarmos em uma vida de ousadia, para que, em um mundo de desafios, entre eles, o das drogas, seja-mos promotores da paz e da fraternida-de. Pensando nisso, a Área Pastoral do grande Vila Velha, uma parcela da Igreja Católica da Arquidiocese de Fortaleza, assumiu a proposta de um trabalho di-ferenciado e específico a partir da PAS-TORAL DA SOBRIEDADE, cujo objetivo é “prevenir e recuperar da dependência química e outras dependências, a partir da vivência dos 12 passos da pastoral da sobriedade”. Trata-se, então, de

Pe. Glailson William | Vigário da Área Pastoral São

Francisco de Assis – Vila Velha

Foto

: Arq

uivo

Vila

Not

ícia

Crianças do Projeto Vidança praticando leitura em uma praça da Comunidades.

Jovens do Grupo Vidança em apresentação.

Foto

s: A

rqui

vo V

idan

ça

Page 5: Jornal Vila Notícia 6ª edição

5Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011 www.vilanoticia.com.br

Foto

: Mar

cos

Lim

a

lumes já vertidos para o português.A escritora foi membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua fun-dação, em 1967, até sua extinção, em 1989. Participou da 21ª Sessão da As-sembléia Geral da ONU, em 1966, em que serviu como delegada do Brasil, trabalhando, especialmente, na Co-missão de Direitos do Homem. Em 1988, iniciou a colaboração semanal no jornal O Estado de São Paulo e no Diário de Pernambuco.Seu último grande sucesso literário foi Memorial de Maria Moura (1992) que se tornou minissérie de televi-são. Sofrendo de diabetes, Raquel de Queiroz morreu enquanto dormia, em sua casa no bairro do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, 13 dias antes de completar 93 anos, vítima de um in-farto do miocárdio. Se ainda estivesse viva, a escritora cearense completaria em 17 de novembro do ano corrente, 100 anos de idade, muito embora sua partida signifique uma perda para a literatura brasileira, sua arte e vasta obra continuam a inspirar toda uma geração, que vê nas letras, uma forma também, de expressão, voz e vez.

Música

Cantinho Literário

Filha de Daniel de Queiroz e Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar, portanto, parente do autor de Iracema, e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes lançadas em Quixadá e Beberibe, eis a origem da ilustre cearense Raquel de Queiroz.Professora, jornalista, romancista, cronista e teatróloga, Raquel de Quei-roz nasceu em Fortaleza, em 17 de no-vembro de1910. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (1977) eleita para a Cadeira de nº 5, na sucessão de Cândido Mota Filho, e uma das mais importantes ro-mancistas do movimento regionalista contemporâneo do Nordeste.Em 1917, viajou com a família para o Rio de Janeiro, onde procurava, atra-vés da migração, fugir dos horrores da seca de 1915. Regressando à Fortaleza, a autora matriculou-se no Colégio da Imaculada Conceição, diplomando-se

em 1925, aos 15 anos de idade.Estreou no jornalismo em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queiroz, publicando trabalho no jornal O Ceará, do qual se tornou redatora efetiva. Em fins de 1930, publicou o romance O Quinze, que teve inesperada e grande repercussão no Rio e em São Paulo.Com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira do romance social, profundamente realista em sua busca por mostrar a luta secular de

um povo contra a miséria e a seca. Em sua primeira edição, O Quinze apareceu em modesta tiragem de mil exemplares, recebendo crítica de Augusto Frederico e Graça Aranha. A consagração veio com o Prêmio da Fundação Graça Aranha, que lhe foi concedido em 1931, ano de sua primeira distribuição oficial. Em 1932, publicou um novo romance, intitulado João Miguel; em 1937, retornou com Caminho de Pedras. Dois anos depois, conquistou o prêmio da Sociedade Felipe d’Oliveira, com o romance As Três Marias.No Rio, onde residiu desde 1939, colaborou no Diário de Notícias, em O Cruzeiro e em O Jornal. Cronista emérita publicou mais de duas mil crônicas. Para o teatro escreveu duas peças, Lampião, escrita em 1953, e A Beata Maria do Egito, de 1958, agra-ciada com o prêmio de teatro do Ins-tituto Nacional do Livro. No campo da literatura infantil, escreveu o livro O menino mágico, a pedido de Lúcia Benedetti. A obra surgiu, entretanto, das histórias que a autora inventava para seus netos. Dentre as suas ati-vidades, destacava-se também a de tradutora, com cerca de quarenta vo-

Uma Mulher à frente do seu tempo

O desejo e o interesse pela música, em geral, vem tornando-se cada vez me-nor no nosso Vila Velha. Não apenas por falta de motivação ou aceitação, mas, principalmente, pela dificuldade em estudar e praticar música no nos-so bairro. Ainda não há um ambiente onde o jovem possa aprender a tocar vários instrumentos, um local onde ele possa, verdadeiramente, sentir prazer por estudar música. As dificul-dades para se aprender música são inúmeras, tanto pela falta de um local específico, quanto pela falta de pes-

soas qualificadas. Muitos são priva-dos de aprender música pela falta de condições de adquirirem seu material de estudo, bem como pela dificuldade de se locomoverem para outros bair-ros. Aqui, no Vila Velha, há uma gran-de carência de um local onde o jovem possa ocupar sua mente, tanto com a musicalidade, quanto com a cultura, enfim, um local onde ele possa, ver-dadeiramente, sentir entusiasmo pelo que faz. O Vila Velha precisa imediata-mente de um espaço educativo como esse, porém, os jovens estão buscan-do amparo em tudo aquilo que lhes é oferecido por aí: as drogas, o roubo, enfim, tudo aquilo que leva-os para outro caminho. Com o implemento de

um local como esse, o jovem passaria a ter a mente mais aberta para a mu-sicalidade, para o aprendizado e para as suas direções futuras. Estudar mú-sica é uma dádiva que cada um de nós pode experimentar, um presente que podemos dar a nós mesmos, um cari-nho para a nossa alma e um sossego para o nosso íntimo. A música é uma arte, arte essa que é experimentada em toda a nossa vida, nos nossos es-tudos, nas nossas decisões, na nossa luta em geral. Por fim, eu digo “Pre-cisamos, imediatamente, de um local onde possamos estudar música, pois quem experimenta essa arte, nunca mais deixa de amá-la.”

Dificuldades de se estudar

música no bairro

Mariana Oliveira | Estudante

Mara de Moura | Graduanda em Letras-Ingles/UFC

Mariana Oliveira praticando violão.

Page 6: Jornal Vila Notícia 6ª edição

Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011www.vilanoticia.com.br6

crescendo e, assim, mais empregos e oportunidades sendo criadas. Isso é o que muitos moradores esperam de hoje em diante com tal conquista.

Foto

s: E

vald

o Pa

ulin

o

Em Fevereiro de 2008, o Jornal Vila Notícia publicava sua primeira edição e, em matéria de capa, deixava ex-plícito, em forma de apelo, uma das grandes reivindicações dos morado-res e, principalmente, dos comercian-tes da área que reclamavam muito por ter que se deslocar para outros bairros para realizarem transações bancárias. A repercussão da matéria foi tão gran-de que, em março de 2008, a Câmara Municipal de Fortaleza enviou um ofí-cio para o Banco Brasileiro de Descon-tos (Bradesco), solicitando a abertura de uma agência bancária no Vila Ve-lha. O Bradesco aprovou a solicitação e a enviou ao Banco Central para que autorizasse a instalação. Em Julho de 2009, o Vila Notícia, mais uma vez,

ComunidadeCharge

reivindicou o apelo dos moradores, quase dois anos depois, a unidade bancária foi instalada na Avenida Mo-zart Pinheiro de Lucena, local que é conhecido como o centro comercial

do bairro, pela grande quantidade e diversidade de lojas e empresas. De-senvolvimento na economia local, mais dinheiro circulando dentro do próprio bairro, empreendimentos Evaldo Paulino | Redação

Evaldo Paulino | Redação

Bairro Vila Velha comemora, entusiasmado, a instalação de agência bancária

O Jornal Vila Notícia entrevistou mais um jovem muito talentoso do bairro Vila Velha. João Guilherme Dantas Bas-sila, mais conhecido no meio artístico como Guilherme Dantas. Cego, desde criança, vem ganhando bastante noto-riedade por seu sucesso como músico.

JVN: Quais suas grandes paixões?Guilherme Dantas: Música e a co-municação como um todo, tocar ins-trumentos, cantar, fazer locuções no rádio, publicidade que eu costumo sempre fazer e, recentemente, com-por tem sido minha grande paixão.JVN: Que benefícios o seu envolvimen-to com arte trouxe para a sua vida? Guilherme Dantas: Viver bem, vi-ver em harmonia comigo, esse foi o grande benefício. JVN: Fale um pouco sobre sua

trajetória como músico.Guilherme Dantas: Toco teclado desde os quatro anos de idade, quan-do fiz sete anos, eu comecei a cantar e com 11 comecei a tocar outros instru-mentos, como bateria e violão, fiz um curso de violão ‘celo’ na orquestra do Pão de Açúcar, uma coisa totalmen-te diferente do que eu já tinha feito, também aprendi a tocar flauta. Tenho habilidade com seis instrumentos, a sanfona é o mais recente. Com toda essa descoberta musical, com quin-ze anos, fui estudar piano (um dos grandes instrumentos que eu tenho habilidade) durante dois anos em São Paulo. Depois de aprender a tocar sanfona e, confesso-lhe que sempre gostei de forró, até toquei outros es-tilos musicais como rock, mas sempre gostei de forró. Após estudar piano,

comprei uma sanfona e comecei a estudar sozinho, quando fiz dezoito anos, montei a banda Forró Mix que durou um ano. Logo em seguida, fui trabalhar com outras pessoas, inclu-sive com músicos da banda Mastruz Com Leite. Recentemente, fui con-vidado pela banda Aviões do Forró para registrar uma música de minha autoria, a qual se chama Imaginação e espero que faça muito sucesso.JVN: Há quanto tempo você mora no Vila Velha?Guilherme Dantas: Desde os dois anos que resido no bairro, morei no conjunto Polar e atualmente estou no conjunto Nova Assunção.JVN: Como você faz para escrever?Guilherme Dantas: Eu utilizo o Braille, mas com a modernização che-gando, passei a utilizar muito meu no-

tebook com auxílio do software Jaws.JVN: Quais suas maiores dificuldades?Guilherme Dantas: As dificuldades que eu tenho são em relação ao meu deslocamento pelas ruas de Fortale-za, devido a falta de pavimentação adequada. O nosso bairro até que não é muito problemático em relação alguns bairros da cidade.JVN: Você tem alguma mensagem para os nossos leitores? Guilherme Dantas: As amizades são o que me faz muito feliz e eu acre-dito que cada pessoa precisa viver a vida da maneira que acha melhor, nem que seja fora dos padrões da sociedade. Viva sua vida da maneira que te faz feliz, viva e vá em frente sem medo do futuro.

Entrevista

Foto

: Dan

iel G

albe

rGuilherme Dantas rocando sanfona em uma praça próximo a sua residência.

Page 7: Jornal Vila Notícia 6ª edição

7Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011 www.vilanoticia.com.br

Se você quer conhecer Fortaleza, é muito simples. Eu te ofereço uma ca-rona na última viagem do Paranjana. Vamos? Um típico morador de Forta-leza, com certeza, em algum momen-to, já usou essa linha que percorre 46 km, passando pelos terminais de Antônio Bezerra, Lagoa, Papicu e Pa-rangaba. Com 105 paradas em todo seu tra-jeto, leva, diariamente, entre 42 e 48 mil passageiros, cada um ali com suas histórias, fatos e experiências. Tem a empregada doméstica que sai da periferia ainda com o sol nascen-

Crônica

do, com destino “as Aldeotas”. Tem a vendedora de loja que luta por um espaço no ônibus e reza para alguém segurar os seus livros, pois, depois do trabalho, ainda terá um segundo ex-pediente: o da escola. Tem o esperta-lhão que tira vantagem do desatento e furta a carteira daquele trabalhador que possuía somente o dinheiro con-tado da passagem.Há os enxeridos que aproveitam o ba-lanço do ônibus para acochar as me-ninas. Há os evangélicos que, vendo uma multidão, não perdem a oportu-nidade de pregar. Há os vendedores de bala que podiam está “matando ou roubando”, mas estão ali pedindo aos

passageiros. Há os apressados que xingam o motorista em cada curva desastrosa. Há os solícitos que gritam lá do fundão: “abre a porta que a mu-lher tá presa”.E existe eu e você que também em-barcamos na aventura do Paranjana que, do ponto inicial ao final, demora 2h para percorrer. Nesse espaço de tempo, conhecemos pessoas, encon-tramos amores, presenciamos brigas, sobrevivemos aos assaltos, pegamos doenças... Tenho amigos que afir-mam que os anticorpos que têm são graças às viagens no Paranjana.Chego ao fim do meu percurso e de-sembarco desta linha que, de uma forma ou de outra, fez parte da vida de muitos fortalezenses, promoven-do um movimento pendular que se constitui no vaivém dos trabalhadores e estudantes, da ida e volta de suas residências até o serviço ou escola, normalmente, localizados distantes de suas moradas. E se você não teve oportunidade de conhecer o Paranjana, não fique tris-te, você tem uma segunda chance: embarque no Grande Circular, quem

sabe a gente se encontra por lá. E para você, Paranjana, fica meu adeus, só não posso dizer que sentirei sauda-des.

Fique por dentro!O Paranjana, linha de ônibus que surgiu aproximadamente em 1994, conhecido pela lotação e por passar em quase todos os bairros de Fortaleza, foi desmembrado para outras cinco novas linhas.Segundo o comunicado da Pre-feitura de Fortaleza, o projeto é piloto e, se aprovado pelos os usuários, será definitivo. A ideia é diminuir o tempo de viagem e oferecer opções rápidas de des-locamento. As novas linhas são: 024 – Antônio Bezerra/Lagoa/Unifor; 040 – Parangaba/Lagoa; 041 – Parangaba/Oliveira Paiva/Papicu; 042 – Antônio Bezerra/Francisco Sá/Papicu e 072 – An-tônio Bezerra/Parangaba.

Mais em: www.vilanoticia.com.br

Evaldo Paulino | Redação

Adeus Paranjana

Helayne Serafim | Jornalista

Foto

: Arq

uivo

Vila

Not

ícia

Page 8: Jornal Vila Notícia 6ª edição

Fortaleza | Bairro Vila Velha | Ano IV | Edição VI | Abril/Maio 2011www.vilanoticia.com.br8

Moradores do bairro Vila Velha em pré-carnaval no Comunal.

Comunidade

Mundo Mulher

apoi

o

Pre

serv

e o

mei

o am

bien

te |

Fav

or n

ão jo

gar e

ste

impr

esso

em

via

púb

lica.

Pape

l rec

icla

do t

em c

usto

ext

ra d

e 20

% s

e co

mpa

rado

ao

pape

l bra

nco

com

um.

Foto

: Arq

uivo

Com

unal

Foto

: Arq

uivo

Vila

Not

ícia

www.cisvilavelha.org.br

A Associação dos Moradores do Con-junto dos Bancários realizou o 2º Pré-Carnaval do Bloco “Agora Vai, Con-centra e Sai”. Esta animada atividade cultural aconteceu de 29 de janeiro à 26 de fevereiro do ano vigente, na sede da Entidade que fica na Rua 27, nº 1630, no Conjunto dos Bancários, pró-ximo à praça do Conjunto Beira Rio.O diferencial deste belo evento de lazer foi a confraternização entre as famílias e as diversas gerações de foliões que moram no Conjunto dos Bancários e nas comunidades circunvizinhas, tais como as do Grande Vila Velha. O percurso do “Agora Vai, Concentra

e Sai” ocorreu de forma alegre, com convívio harmonioso e permeado de respeito e gentileza, ao som das famosas marchinhas que foram destaques em outros carnavais.Outra novidade foi à significativa quan-tidade de crianças fantasiadas, ao lado dos seus pais, que brincaram e dança-

ram em um ambiente de amizade e euforia, próprios dessa idade. A festa foi encerrada com o concurso para a escolha da melhor fantasia de carnaval entre a meninada que tanto prestigiou as tardes e noites de festejos. Muito relevante também é o apoio e

segurança dados pela Diretoria da As-sociação dos Moradores do Conjunto dos Bancários, que tem como atual presidente o Sr. Sérgio Onofre, contan-do com uma valorosa e participativa contribuição do grupo dirigente desta organização comunitária. Esta festa popular está acontecen-do com recursos da própria co-munidade realizadora, contando também com um belo apoio dos comerciantes do bairro. Toda essa folia é incentivada pela Prefeitura de Fortaleza, que vem encaminhan-do recursos a inúmeros blocos de carnaval em vários bairros de nossa cidade. Queremos, em 2012, ver o Grande Vila Velha ser contemplado com esse incentivo dado pela Se-cretaria de Cultura de Fortaleza e, desta maneira, ampliar a participa-ção dos brincantes e apaixonados pelo período carnavalesco.

Sergio Barros | Redação

Alana Rolim | Colunista Rmm

2º Pré-Carnaval do Bloco Agora Vai, Concentra

e Sai

Esclarecimento sobre o Câncer

de MamaPara muitas mulheres, o câncer de mama é assombroso, cheio de mistérios e possuem sintomas ainda desconheci-dos. Por isso, hoje iremos esclarecer o que é e como podemos nos prevenir. Para iniciar, podemos dizer que é uma doença tratável, e que, quando a sua descoberta é precoce, as chances de erradicação são altíssimas. Geralmen-te, começa com um pequeno nódulo e, com o tempo, pode crescer e se espa lhar para as áreas da reg ião cancer ígena.A causa do câncer de mama é desco-nhecida. Tanto mulheres, como ho-mens podem desenvolver a doença. Mas, existem alguns fatores que podem contribuir para o aparecimento da do-ença, que são: 1 - Ter mãe e i rmãs que t i ve ram a doença ;2- Nunca ter tido filhos;3- Ser mãe, pela primeira vez, após os 30 anos;

4- Histórico de exposição à radiação;5- Fumar;6- Terapia hormonal (estrogênio);7- Excesso de álcool;8- Ferimento no seio;9- Obesidade.Outra possibilidade ainda está sendo estudada, como o uso de anticoncep-cionais por um longo tempo. Sabemos ainda que pesquisadores estão exa-minando alguns vírus como possíveis causadores do câncer de mama. Geralmente se detecta o nódulo que pode crescer rapidamente e de forma indolor, encontrando-o também em sintomas, como: Mudança de cor, reentrâncias (curvatura para dentro

ou depressão na superfície da pele), enrugamentos ou elevação da pele em uma área, secreção no bico do seio, mudança de seu tamanho ou formato e ainda um ou mais nódulos nas axilas.Para descobrir o câncer de mama é bem fácil, através de exames eficazes, como: fazer um auto exame mensal, ir ao mastologista pelo menos uma vez ao ano e fazer uma mamografia entre 35 a 39 anos de idade.Tomado esses cuidados, após os 40 anos, retorne ao mastologista a cada 1 ou 2 anos, de acordo com o progra-ma recomendado pelo seu médico. A partir dos 50 anos, você deve fazer

uma mamografia a cada ano. Se você apresentar características de alto ris-co de câncer de mama, deve começar a fazer mamografias regulares aos 35 anos ou menos. Obs: A maioria dos nódulos não são sintomas de câncer. Para se ter cer-teza é indicado fazer exames precisos como uma punção do nódulo, a fim de que o material recolhido seja ana-lisado. Não se preocupe que o exame é feito com anestesia. Depois de diagnosticado o câncer de mama, você e seu médico deverão decidir que tratamento adotar. Al-guns procedimentos cirúrgicos são: lobectomia (remoção somente do tecido cancerígeno) ou mastectomia (remoção completa da mama). Outros tratamentos possíveis são a radiação e a quimioterapia, estes podem ser usados isolados ou em combinação. O importante é fazer sempre o auto-exame, ficar atento a qualquer alte-ração no seio e não ignore os sinto-mas, vá ao médico e esclareça suas dúvidas. E lembre-se de que o tumor cancerígeno é indolor.