jornal pedra de fogo - edição nº 20 / ano 1

SÁB, 27 DE JUNHO DE 2015 PEDERNEIRAS HOJE MÁX 23º | MÍN 10º AMANHÃ MÁX 24º | MÍN 12º

EDIÇÃO Nº 20 / ANO 01facebook.com/jornalpedradefogo

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SÁBADO

Demissões não afetarão comércio local, diz empresário

Deu entrada na Câmara o projeto de lei contra as queimadas em Pederneiras. Segundo Adriano Camargo, a lei muni-cipal vai munir a Secretaria de Meio Ambiente para que possa ficar embasada para poder tomar atitudes e multar quem usa dessa prática criminosa. “Essa lei vem para beneficiar o município e os munícipes, já que o principal objetivo é reduzir a queima em terrenos baldios ou limpeza de terrenos através do fogo, já que esse método é extremamente prejudi-cial à saúde dos idosos e das crianças, principalmente, e ao meio ambiente, é claro”, disse Adriano do Postinho. Pág. 4

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Prefeito assina convênio de R$ 450 mil para asfalto

Inauguração da P-Trackreúne 150 pessoas

INFRAESTRUTURA CONFRATERNIZAÇÃO

Daniel Camargo assinou con-vênio para a liberação de R$ 450 mil que serão investidos em asfalto no município. “É mais um compromisso de campanha que fico feliz de anunciar para a população de Pederneiras que iremos cumprir. O convênio já está assinado por mim e pelo governador. Agora, é aguardar o recurso, fazer o processo de licitação para contratar a em-presa e executar a obra”, expli-ca Daniel Camargo. Pág. 4

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Pederneiras, 27 de junho de 2015 Pedra de Fogo02

Jornal Pedra de FogoCNPJ: 22.546.981/0001-00

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EditorChu Arroyo

De segunda à sexta-feira, das 9h30 às 16h30. Rua Siqueira Campos, S-297 - Centro - Pederneiras

DiagramaçãoPetter Paccola

Jornalista freelancerVivian Magalhães

Supervisora de marketingAriadne Moreto

ARTIGOCHARGE

400 demissões,como reverter?

Aumento da penalidade adulta

OPINIÃO

Pederneiras sempre nas paradas de sucesso. A bola da vez é a Pedertractor. Demitiu 400 pessoas de uma só batelada e após a forma como o fato foi di-vulgado pela mídia criou um clima meio pessimista na cidade. Essa demissão, que poderia ser chama-da até de pontual, é uma ajuste da empresa que diminuiu paula-tinamente sua produção, que é de peças sob encomenda para construtoras. Isso já era previsto e ocorre regularmente no setor. Enquanto o Brasil sente a crise, Pederneiras ainda é pro-curada por empresários para ali montar suas indústrias, algo pouco divulgado e nem aventa-do quando se noticia algo como o ocorrido nesse momento. A ci-dade, pelo que ouço, segura as pontas e num esforço entre seus empresários e a Prefeitura Muni-cipal, algo de concreto na defesa da garantia dos empregos. Já do “Efeito Cascata”, noticiado por um jornal da região, é de antanho, mais precisamente de outubro de 2014, quando a Volvo anun-ciou fechamento de sua linha de produção de retroescavadei-ras e motoniveladoras. Esse tipo de jornalismo é desnecessário. Imaginem o burburinho a ocorrer na cidade por causa des-sa eliminação das vagas perdidas. Isso se espalha como fumaça e com o vento toma uma propor-ção irreversível. Primeiro, algo que,

“O problema do menor é o maior”, já alertava o filósofo Carlito Maia. Somos todos frutos da (des)educação que recebemos. Vivi dois anos entre presos comuns. Conheci suas trágicas his-tórias de vida. Também eu e você seríamos perigosos bandidos se tivéssemos sido criados em uma “família” cujo pai, desempregado e bêbado, surrava mulher e filhos e, para se sustentar, os impedia de ir à escola e os induzia a praticar furtos. Reduzir a maioridade pe-nal é lavar as mãos, como Pilatos, diante do descaso para com as nossas crianças e adolescentes. É não reconhecer que elas ingressam no crime porque a sociedade não lhes assegura direitos fundamen-tais, como educação de qualidade. O Brasil tem, hoje, quase 4 milhões de crianças e adolescentes, de 4 a 17 anos, fora da escola. As creches são raras e caras. Na cam-panha presidencial de 2010, Dilma prometeu 6 mil creches e pré-esco-las, para crianças de zero a 5 anos, até 2014. O MEC admite que apenas 1/3 da meta foi cumprida. Por que, em vez de redu-zir a maioridade penal, não se aumenta a oferta de educação de qualidade gratuita e em tem-po integral? Educação é direito do cidadão e dever do Estado. Em países com plena escolaridade a criminalidade precoce é residual. E quando existe não se culpabi-liza a criança, e sim a sociedade, que é responsável por educá-la e oferecer-lhe um futuro promissor. Em 2006, o Brasil se comprometeu, na OIT (Organi-zação Internacional do Trabalho), a erradicar, até o fim de 2015, as 89 “piores formas de trabalho infantil”. A meta não será cumpri-da, já admitiu o governo. Embora nos últimos doze anos tenha sido

segundo consta, já estava sendo aventado desde janeiro, depois algo também reversível, quando as construtoras e empreiteiras come-çarem a resolver seus problemas lá com o imbróglio da Operação Lava Jato. A culpa, como demons-trado não é só da crise, pois é mui-to simplista culpá-la de tudo. Se uma empresa deixa de comprar porque foi pega numa “malha fina” fiscal, nada a ver com a cri-se, mas com conduta profissional. Claro que, 400 pessoas sem emprego numa cidade do tamanho de Pederneiras é algo muito ruim. Porém, algo que pode ir se acomodando aos poucos com esses novos postos de trabalho que irão surgindo com as possibilidades de abertu-ra de novas empresas. Por que não nesse momento a própria Prefeitura não criar um gran-de cadastro na cidade dessas pessoas disponíveis por essas demissões e serem elas as pri-meiras numa lista quando da abertura das novas ou de algu-ma reposição nas em funcio-namento? São ideias. Trabalhar com elas e pelo bem da cidade é algo feito sempre coletivamente.

de 58,1% a redução do traba-lho infantil, ainda há 3,2 milhões de crianças e jovens, de 5 a 17 anos, no mercado de trabalho. O trabalho infantil fere a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente. No en-tanto, quem o utiliza não incorre em nenhum crime. Exploração do trabalho infantil não existe no Código Penal Brasileiro. Dos 715 mil presos que lotam nossas ca-deias, nenhum se encontra ali por explorar crianças e adolescentes. O projeto para mudar tal anomalia trafega lentamente no Congresso. Há parlamentares que defendem, abertamente, ser pre-ferível uma criança “trabalhando que roubando”. Ou seja, o adulto empregador pode, impunemente, explorar mão de obra infantil. Mas, se a criança furtar, dá-lhe cadeia e penalidade severa. Charles Dickens deve estar se revirando no túmulo! Enquanto adultos tentam se eximir de suas responsabilidades e propõem reduzir a maioridade penal, sem enfrentar as causas da criminalidade infantil e da miséria, em Itaguaí (RJ), crianças de 9 a 13 anos chegam a ganhar R$ 1 mil por semana do narcotráfico para servirem de olheiros em bocas de fumo, vapores (vender pequenas quantidades de drogas) e monito-rar o acesso aos pontos de venda. Não basta “pacificar”, com repressão policial, áreas do-minadas por traficantes. É pre-ciso introduzir ali escolas, praças de esportes, salas de arte, cursos profissionalizantes, aulas de teatro, música e dança. Enfim, educação.

Por Frei Bettoescritor, autor de “Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira” (Rocco), entre outros livros.

Por Henrique Perazzi de Aquinojornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).

ATENDIMENTO AO LEITOR E AO ANUNCIANTE

MEGA-SENA Concurso 1716 (24/06/2015)

A programação das Loterias da CAIXA pode sofrer alterações.

14 3284.4153 [email protected]

02 25 36 41 42 53

Pederneiras, 27 de junho de 2015Pedra de Fogo 03

PEDERNEIRAS

Vidraça e estilingueABRIGOSA sessão ordinária da semana ficou marcada pela cobrança da empresa Jauense dos abri-gos para passageiros do trans-porte público. A maioria dos vereadores quer uma posição de quando a Jauense vai come-çar a construir os tais “abrigos de ônibus”, que alguns vere-adores chamaram de ponto.

CHUTOU O BALDEO vereador Mauro soldado chutou o balde. Para ele, não importa quem vai fazer os abri-gos, se é a prefeitura ou se é a Jauense, o importante é que se faça. Ele disse que ninguém está tomando providências.

WI-FIO vereador Willian falou que nós estamos no século 21, deveria ter abrigo de ônibus com wi-fi.

INVERTENDOChapéu quis dedurar funcio-nários públicos mais uma vez. Dessa deixa, foram os chama-dos diretores dos distritos de Guaianás e de Santelmo, sempre jogando a população no meio. O Presidente da Câmara Adriano Camargo disse que estava junto com Chapéu em Santelmo e foi ao contrário. O morador do dis-trito elogiou o diretor e criticou quem deveria cuidar da estrada.

FUNÇÃOA função de um vereador não é fiscalizar funcionários munici-pais, isso é ingerência. Os vere-adores, além de legislar, têm a função de discutir as questões locais e fiscalizar o ato do Exe-cutivo com relação à adminis-tração e gastos do orçamento. Eles devem trabalhar em fun-ção da melhoria da qualidade de vida da população, elaboran-

do leis, recebendo o povo, aten-dendo às reivindicações, desem-penhando a função de mediador entre os habitantes e o prefeito.

TIRANDO DA RETAAté para elogiar, Chapéu tira o dele da reta. O vereador mandou o se-guinte recado para o prefeito: “Que-ro dizer que o Hospital (sic) da Mulher, dos Homens e o posto de saúde de Guaianás estão sem recla-mações, segundo os moradores”...

CANCELAO vereador Carlão do Vagão procurou o Ministério Públi-co de Pederneiras para tentar uma solução para a cancela da Avenida Tiradentes com a Aveni-da Nossa Senhora de Aparecida.

LIVRE ARBÍTRIOSegundo o vereador, a promoto-ra de justiça, Dra. Roseny Zanetta Barbosa explicou que o MP não tem nada contra e que a colocação de uma cancela para melhor acessi-bilidade e comodidade dos veículos que ali deveriam transitar, é de livre arbítrio do executivo, ou seja, é do prefeito tomar a decisão no que tange a abertura de via de acesso. Carlão já disse que se for necessá-rio, ele vai com o prefeito para São Paulo atrás de verba para a cancela. ÓI, OLHA O TREM O prefeito Daniel Camargo dis-se que também quer uma cancela na Tiradentes, mas que precisa de mais apoio. De acordo com Daniel Camargo, desde quando assumiu, em 2013, está empenhado em co-locar uma cancela. Ele já procurou o DNIT e outros órgãos, mas até agora não autorizaram. Ele acha muito bom o vereador se em-penhar, porque precisa de mais forças. Com essa posição do MP e se a concessionária topar, ele acredita que tudo pode dar certo.

PATURIS E NOSSA SENHORAPor falar em prefeito, Daniel Camargo estava na quarta-fei-ra em São Paulo correndo atrás de recursos com deputados para asfaltar o trecho de terra da Avenida Nossa Senhora Apa-recida e terminar o asfalto da estrada do Paturis, além de ver-bas para recapear vários bairros.

MAIS ASFALTOO prefeito adiantou que esta-va assinando convênio no valor de R$ 450 mil do deputado fe-deral Arnaldo Faria de Sá para infraestrutura. Daniel Camargo disse que irá asfaltar a Rua Ân-gelo Valineti, no Parque da Co-lina, e a entrada do Vicente Ju-liano Minguili e Jaime Bigeli, pela pista do viaduto da Ferrivale.

CRISEA coluna entrou em contato com alguns funcionários da Pedertrac-tor e ficou sabendo que antes de ir para capital, Daniel Camar-go procurou os proprietários e pediu para evitar ao máximo a demissão de pederneirenses.

PERNADANa terça (23) à noite, o prefeito, de short e camiseta, estava caminhando pela Vila Paulista. O passeio de Da-niel surpreendeu alguns moradores do bairro. Algumas pessoas disse-ram que a pernada era para manter a forma. Segundo o prefeito, essas pessoas acertaram, mas ele também estava fiscalizando algumas obras.

CONGRATULAÇÕESAo falar sobre a moção de con-gratulações para rádio Cultura, FM 88, Chapéu disse que existe a imprensa séria, imprensa que ouve os dois lados. Além da rá-dio, ele citou jornais de Bauru, Lençóis Paulista e de Pederneiras.

INSINUAÇÃO É claro que ele não citou o Pe-dra de Fogo. Sobre ouvir os dois lados, não dá para dis-cutir com o vereador, que não dá entrevistas para este jornal, aliás, isso ele já deixou claro na própria tribuna da Câmara.

CONVIDADOSSó para título de informação, os três vereadores tucanos já foram convidados para dar entrevistas para o Pedra de Fogo, assim como o pré-candidato Joãozinho da Farmácia e até o ex-presi-dente do partido, Zé da Purina.

PRELEÇÃOO jornalismo como conhece-mos hoje teve sua origem no início do século 19, quando se verificou o desenvolvimento da imprensa. Os jornais deixaram de ser apenas armas políticas para se configurar em uma nova forma de informar à população sobre os fatos cotidianos. Insta-lava-se o paradigma do jornalis-mo como informação em detri-mento do jornalismo de opinião.

AULINHAO novo jornalismo passou a viver o culto dos fatos e a notícia – sua principal matéria-prima – passou a ser produzida, então, regida pe-los “fetiches” da objetividade e da imparcialidade. No plano teórico, a teoria do espelho, na qual o jorna-lismo apenas relata o que ocorre na realidade, usando a estratégia de ouvir os dois lados e do rela-to objetivo, já foi superada, mas ainda é difícil falar no tema entre profissionais que estão na linha de frente do jornalismo sem pro-vocar atritos, imagine então com um vereador ignaro. A estratégia de ouvir os dois lados, na maior parte das vezes, se constitui em ouvir dois lados do mesmo lado.


PEDERNEIRAS

Deu entrada na Câmara o projeto de lei contra as quei-madas em Pederneiras. Com o objetivo de evitar incêndio em terrenos urbanos, já que algu-mas pessoas se utilizam do fogo para limpar seu imóvel. O proje-to foi aprovado por unanimida-de e já é Lei Municipal 050/2015. Segundo Adriano Camar-go, a lei municipal vai munir a Se-cretaria de Meio Ambiente para que possa ficar embasada para poder tomar atitudes, ou seja, ad-vertir, autuar e multar quem usa dessa prática criminosa de colocar fogo em terrenos baldios ou que use do fogo para limpar terrenos. De acordo com o presiden-te da Câmara, hoje já utilizamos o código de postura, porém, este já está atrasado. Na verdade, já existe a Lei Estadual 9.605/98, que trata as queimadas irregulares como cri-me ambiental, com pena de dois a quatro anos de reclusão. A lei mu-nicipal dá mais poderes para que os agentes municipais possam evitar queimadas e exigir que os terre-nos dos munícipes fiquem limpos. Ainda de acordo com o vereador Adriano do Postinho, nesta época a temperatura mais baixa, ventos mais fortes e o cli-ma seco, com menor volume de chuva, tornam o ambiente propí-cio ao surgimento de um maior número de focos de incêndio. “Essa lei vem para benefi-

O prefeito Daniel Pereira de Camargo assinou convênio com a Casa Civil do Governo do Estado para a liberação de R$ 450 mil que serão investidos em asfalto novo no município. O evento foi realizado no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na tarde de quinta-feira (25) e com a participação de vários pre-feitos do Estado, além da presença do governador Geraldo Alckmin. O recurso será liberado pela Casa Civil do Estado para ser utilizado em obras de infraestrutu-ra urbana no município. De acordo o chefe do executivo municipal de Pederneiras, o investimento será aplicado na pavimentação asfáltica em dois pontos da cidade: nos 450 metros da Rua Ângelo Valineti, parte alta do bairro Parque da Colina, que também recebem obras de terra-planagem, guias e sarjetas em toda a extensão; e na Estrada Municipal

Vereadores aprovam lei municipal para coibir queimadas em terrenos

Prefeito assina convênio de R$ 450 mil para asfalto

A lei municipal aprovada por unanimidade pelos vereadores vai munir a Secretaria de Meio Ambiente para que possa ficar embasada para poder autuar e multar quem atear fogo em terrenos baldios

ciar o município e os munícipes, já que o principal objetivo é redu-zir a queima em terrenos baldios ou limpeza de terrenos através do fogo, já que esse método é extre-mamente prejudicial à saúde dos idosos e das crianças, principal-mente, e ao meio ambiente, é cla-ro”, finalizou Adriano do Postinho.

PDN-040, que receberá trabalhos de terraplanagem e pavimentação nos 330 metros que vai da alça de acesso à SP-225 até o prolonga-mento da Rua Sebastião Reis Perei-ra, no bairro Pederneiras C5.

“É mais um compromisso de campanha que fico feliz de anun-ciar para a população de Pedernei-ras que iremos cumprir. O convê-nio já está assinado por mim e pelo governador. Agora, é aguardar o re-curso, fazer o processo de licitação para contratar a empresa e execu-tar a obra”, explica Daniel Camargo. Segundo a Secretaria Mu-nicipal de Convênios, a obra tem previsão para ser concluída até o final deste ano. Além dos R$ 450 mil repassados pelo Estado através do deputado federal Arnaldo Faria de Sá, a Prefeitura de Pedernei-ras irá investir outros R$ 6.594,00 em contrapartida ao convênio.


ECONOMIA

A demissão de 400 fun-cionários da Pedertractor me-xeu com a cidade e uma série de boatos atingiu o comércio local. A reportagem procurou a empresa, mas ninguém quis falar sobre o assunto neste momento, prometendo uma nota esclare-cedora para os próximos dias. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Pederneiras, as demissões ocorreram devido à queda na produção por falta de pedidos de seus principais clientes (ler nota nesta página). Para o presidente do sindicato Pedro Oliveira da Silva, o mo-mento é preocupante e os di-retores do sindicato só têm a lamentar, tanto pelos trabalha-dores como para a empresa. De acordo com Silva, o sindicato negociou com a Pedertractor e o número foi reduzido, mas ain-da pode haver mais demissões. No começo de maio, o Pedra de Fogo conversou com Sérgio Bruno, um dos di-retores da Pedertractor, e ele já havia adiantado que a indústria iria demitir por causa da cri-se e desaceleração econômica. Bruno chegou a citar de 500 a 700 pessoas seriam dispensadas caso a situação não melhorasse. O prefeito Daniel Ca-margo torcia para que as de-missões não acontecessem e que a Pedertractor voltasse a produzir. Entretanto, o prefeito acha que apesar de as demis-sões assustarem, os trabalhado-res vão conseguir voltar ao tra-balho antes de acabar o seguro desemprego. Daniel Camargo também acha que a partir do dia 1º, o comércio local poderá

DEMISSÕES A empresa Pedertractor,

fabricante de peças e compo-nentes para o setor metalúrgico, construção civil e agrícola, es-tabelecida na cidade de Peder-neiras, está demitindo; poden-do chegar a 400 empregados. As demissões ocorrem devido à queda na produção por falta de pedidos de seus principais clientes, podendo che-gar próxima a 400 empregados. A empresa contava, até o dia 22 de junho, próximo a 2.300 funcionários, em duas plantas - Pedertractor e Tractor. Com o número expressi-vo de demitidos, o impacto no co-

Prefeito e empresários acreditam que demissões não afetarão o comércio

mércio da cidade será afetado ne-gativamente. Também haverá um impacto grande na renda familiar. Nós, do Sindicato, lamen-tamos em muito pelos demitidos. Muitos chefes de família perdem o seu sustento familiar, e o que mais preocupa é a economia do país em baixa, onde empresas de todos os setores demitem. O que cria dificuldades para es-ses desempregados consegui-rem se empregar de imediato. Esperamos que essa fase negativa da economia passe o mais rápido possível.

Sindicato dos Metalúrgicos de Pederneiras.

aumentar as vendas com as res-cisões do contrato de trabalho. Na verdade, o comércio só vai sentir o impacto, além des-se susto inicial, depois de alguns meses. É bom lembrar que os demitidos têm direito ao seguro-desemprego e que nesse período eles podem arrumar nova ocupa-ção no mercado de trabalho local. Daniel Camargo afirmou que desde que assumiu, está lu-tando para novas empresas se instalarem na cidade, assim como a Conselig, do mesmo do grupo Mandaliti de Bauru, Unionagron, Posimec; além da nova empresa que o Leleco está trazendo para Pederneiras, que vai gerar cer-ca de 400 novos empregos. O Barata (empresário José Carlos Azevedo dos Santos) inaugurou sábado (20) mais um empreen-dimento (ver página 6). Infeliz-mente vivemos uma crise que temos de ser fortes e enfrentar. É hora de repensar gastos sem cortar investimentos e estou com minha equipe fazendo isso. Para Barata, A economia industrial de Pederneiras é bem diversificada, com muitas empre-sas, não do porte da Pedertrac-tor, mas que contribuem para o desenvolvimento da cidade. O empresário acredita que em curto prazo, “esse pessoal toma rumo, a gente tem que acredi-tar, já passamos por situações até piores, na época do Collor”. Barata diz ainda que o trabalhador que é bom arru-ma outro emprego rapidinho. “Outra coisa, com rescisões do contrato, vai circular dinheiro no comércio e isso vai ser bom para a economia de Pederneiras”.

O empresário José Carlos Azevedo dos Santos, o Barata, acredita no potencial de Pederneiras, caso contrário não investiria na cidade


PEDERNEIRAS

Inauguração da P-Track reúne 150 pessoas

Carlinhos Ottoboni, Barata, Daniel Camargo, Niva, o gaúcho Agostinho e Carlão do Vagão no churrasco da inauguração da P-Track; muitos empresários de Pederneiras também participaram da confraternização

Barata e Niva

A equipe do Gaúcho

Niva, Cacareco e Pedro Henrique

Carlão, Niva e João Pedro Niva, Carlão e Nil Camilo, Paulinho, Zé Carlos, Marcio, Joãozinho, Marinho, Leleco e Sr. João; Barata e Niva

Claudio, Marcos e Tinho Barata, José Lima e Niva José Lima, Jailson, Pe. Rosinaldo e Barata

Carlão, Leleco, Zé Carlos e Márcio

Barata, Daniel, Gaúcho e NivaCarlão, Ottoboni, Fernando Camilo, Barata, Daniel, Pe. Rosinaldo e Niva

No sábado da semana passada, os empresários e só-cios José Carlos Azevedo dos Santos, o Barata e Nivaldo Luís Ribeiro, o Niva, fizeram uma confraternização com mais de 150 amigos e empresários para inaugurar a empresa P-Track Equipamentos Pesados. Num clima bem infor-mal, Barata e Niva chama-ram o gaúcho de Farroupilhas Agostinho para assar mais de 100 quilos de costela no chão. Para acompanhar, um Buffet de amigos (Dárcio, Dinei e Pedro, com um suculento feijão gor-do, arroz, mandioca e, claro, costelão. Tudo isso à base de cerveja, caipirinha e cachaça. A confraternização da inauguração da P-Track come-çou às 10h e foi até meia noite, com a descontração musical Pop Band Show, de Jaú. Veja abaixo alguns momentos do churrasco de Niva e Barata.

TPM

toques pra mulherada

Como usar

Cuidados com a pele no inverno

O retorno das gargantilhas

no inverno?

ASTRALPrevisões para o período

de 27 a 30 de junho

• Áries: As emoções passam por renovação e limpeza

• Touro: Um bom acordo de trabalho pode ser firmado.

• Gêmeos: Momento ótimo para quitar dívidas

• Câncer: Não se envolva em brigas e provocações

• Leão: Você fica mais fechado e instrospectivo

• Virgem: Dias de agitação e animação com os amigos

• Libra: Sucesso e reconhecimento no trabalho

• Escorpião: É hora de tirar os projetos e planos da gaveta • Capricórnio: Você estará mais fechado e introspectivo

• Sagitário: Uma grande quantia em dinheiro pode chegar

• Aquário: Um novo romance pode se iniciar

• Peixes: O que não faz mais sentido, fica no passado.

SAIA Ao pensar no inverno,

logo vem à mente a imagem de um look com sobreposições de casacos, calça, botas e cachecóis, não é mesmo? Porém, você tam-bém pode montar uma produção igualmente quentinha usando… saia! Essa peça, tão feminina, dei-xa os looks de inverno incríveis, basta investir nos modelos de te-cidos mais “pesados” e quentes, como couro, lã, veludo, jeans ou

Frio é sinônimo de clima mais seco. Essa combinação pode acabar ressecando a pele e deixando um aspecto mais craquelado nas ex-tremidades, além de tirar o brilho natural e saudável do rosto. Por isso, listamos três cuidados com a pele para que você viva o inverno linda, com flexibilidade, elasticidade e prevenindo o envelhecimento.

• No banho: Não abuse de banhos muito quentes e demo-rados; Use cremes hidratantes: de

Gargantilhas: esta tendên-cia voltou das profundezas dos anos 90! Quando você pensa que nunca mais usará uma gargantilha na vida,

O comprimento vai do seu gosto pessoal: você pode optar pelo modelo mídi, que vai até metade da canela ou, então, outro modelo mais curtinho.

jacquard. Os looks ficam elegan-tes, divertidos e descontraídos. Nossa dica é: se optar por uma saia mais longa, use bo-tas de cano curto. Se escolher uma modelagem mais curtinha, combi-ne-a com botas over the knee (aci-ma dos joelhos), vai ficar uma gra-ça! Não esqueça a meia-calça fio 80, um tricot para aquecer o corpo e um charmoso trench coat para finalizar o look. Você vai arrasar!

preferência logo após o banho;

• Hidrate sempre! Use cremes hidratantes, de preferência logo após o banho, e use também produtos específicos para o rosto.

• Água, água, água! Aque-la história dos dois litros de água diariamente não é indicação para o verão, é para todas as estações. No inverno, a água também ajuda a hidra-tar e evitar todos esses problemas causados pela baixa temperatura.

eis que elas ressurgem! Era hit nos tempos de escola... E agora elas vol-tam em veludo, pedrarias, com pin-gentes, metálicas, pérolas, e até aque-

la que se assemelha a uma “tatoo”, igualzinha a que usávamos quando criança! Seja com strass, colorida para dia ou para noite! Use e aposte!

QUEM DIRIA...ELAS VOLTARAM COM TUDO!


Inauguração da P-Track reúne 150 pessoas


CL!CKQUEM FAZ E ACONTECE

EM PEDERNEIRAS E REGIÃO

Por Vivian Magalhães

A jornalista, fotógrafa e roqueira Amanda

Rocha lançou seu primeiro livro

“A imagem no museu do Sonho - uma visão

imaginária de Sandman” na livraria Espaço

União em Jaú na terça-feira (23).

Thainá Ramos e Patricia Pascon

“O livro é um foto-ensaio inspirado livremente no universo da história em quadrinhos (HQ) de “Sandman” e seus irmãos Perpétuos, obra de Neil Gaiman”, disse Amanda Rocha

A pós-punk da banda La Burca e a “Hermínia” Juliana Bessi no lançamento

do livro lisérgicamente cult.

“O livro “A imagem no museu do Sonho - uma visão imaginária de Sandman” (120 páginas, 22 x 22cm, Editora Canal 6). Pode ser encontrado no Emporio Cultural Bauru ou

através do Facebook: Amandla Rocha Fotografia

Raquel Oliveira e Adriano Lizabelo

Silmara Fernandes e Ricardo Daniel

jornal pedra de fogo - edição nº 20 / ano 1

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