jornal folha do estudante - edição 46

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folha do estudante ANO 05 I Nº 46 I DE MARÇO DE 2013 I CONTATO: [email protected] I www.issuu/jornalfolhadoestudante JORNAL JUÍZA EXTINGUE PROCESSO CONTRA JALLES FONTOURA. PMDB RECORRE AO TRE Juíza eleitoral da 74ª Zona Eleitoral, Lorena Cristina Aragão Rosa, declarou no dia 19 de março a sentença sobre a ação judicial de investigação eleitoral movida pelo PMDB contra o prefeito Jalles Fontoura (PSDB) e o vice-prefeito Robson Tavares (DEM). ::P2:: EDUCAÇÃO POLÍTICA GERALDO MARTINS Anhanguera oferece tutoria a alunos do ensino médio das escolas públicas Jovem advogado de Goianésia assume função importante na liderança do PMDB na Câmara dos Deputados Mostra que com planejamento é possível mudar Barro Alto ::P04:: ::P04:: ::P09:: ::PGS 6/7: violência no Brasil de Jovens são as principais

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Jornal Mensal - Março

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Page 1: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

folhadoestudante ANO 05 I Nº 46 I DE MARÇO DE 2013 I CONTATO: [email protected] I www.issuu/jornalfolhadoestudante

JORNAL

JUÍZA EXTINGUE PROCESSO CONTRA JALLES FONTOURA. PMDB RECORRE AO TREJuíza eleitoral da 74ª Zona Eleitoral, Lorena Cristina Aragão Rosa, declarou no dia 19 de março a sentença sobre a ação judicial de investigação eleitoral movida pelo PMDB contra o prefeito

Jalles Fontoura (PSDB) e o vice-prefeito Robson Tavares (DEM).

::P2::EDUCAÇÃO

POLÍTICA

GERALDO MARTINS

Anhanguera oferece tutoria a alunos do ensino médio das escolas públicas

Jovem advogado de Goianésia assume função importante na liderança do PMDB na Câmara dos Deputados

Mostra que com planejamento é possível mudar Barro Alto

::P04::

::P04::

::P09::::PGS 6/7:

violência no Brasil

de

Jovens são as principais

Page 2: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

Política MARÇO DE 2013 JORNAL 02Juíza extingue processo contra Jalles Fontoura. PMDB recorre ao TRE

EDITOR–CHEFEThalles Moura

DIRETORA ADMINISTRATIVADaiane Moura

DIRETOR ARTEJean Dias

EDITORIALFE

REDAÇÃOANDERSON ALCÂNTARA

DIRETORA DE DISTRIBUIÇÃOJessica Patrícia

COLABORADORES

Pastor Wesley, Renato Gui-marães, Caca Filho, Denny

Willian e Colaboradores do departamento de empresas

das faculdades, universidades e imprensas.

FOTOGRÁFIA Cristi ano Melo

IMPRESSÃO: Gráfi ca O Popular

EDITORAÇÃO GRÁFICA

ENDEREÇO(62) 3353-2224/ 8494-9436 - [email protected]

Rua 39, número 191, Bairro Carrilho - Goianésia - GO

www.dodadiagramador.com.br

SITEwww.issuu.com/jornalfolhadoestudante

Juíza eleitoral da 74ª Zona Eleitoral, Lorena Cristina Aragão Rosa,

declarou no dia 19 de mar-ço a sentença sobre a ação judicial de investigação eleitoral movida pelo PMDB contra o prefeito Jalles Fon-toura (PSDB) e o vice-prefei-to Robson Tavares (DEM).

Ela julgou extinta a ação, sem julgamento de mérito. A ação, datada de 13 de dezembro de 2012, pedia a cassação do diploma dos dois eleitos, sob a alegação de compra de votos e abu-so de poder econômico na campanha eleitoral.

Lorena considerou que não há razões sufi cientes para justifi car a continuidade da ação. Para ela, os elemen-tos apontados pelo PMDB não foram considerados líci-tos e válidos. Um vídeo ane-xado ao processo teria sido feito de forma clandestina, de acordo com a juíza.

“Nesse passo, conse-quentemente, a presente ação, pela sua natureza, en-contra-se prejudicada, pois uma vez que consideradas

ilícitas as provas que a consti-tuem e a justifi cam, desprovi-da está, portanto, do mínimo necessário de provas hábeis à comprovação dos fatos, ou seja, pendente de início de prova necessário ao seu pros-seguimento”, alegou Lorena.

A arrolação de teste-munhas também foi con-testada pela juíza. “Há de se ressaltar que duas das testemunhas arroladas pela parte requerente coincidem com os autores das declara-ções consideradas ilícitas por derivação neste ato e, portanto, não poderão ser colhidos seus depoimentos em juízo, sob pena de nova ilicitude por derivação. Vê--se, assim, que as provas já produzidas e as indicadas pela parte autora, quais se-jam: pericial e testemunhal estão fadadas ao fracasso, ante o instituto da ilicitude por derivação e, desta for-ma, não há como dar segui-mento ao processo, devido ao não preenchimento dos requisitos indispensáveis previstos tanto na Lei Com-plementar nº 64/90 quanto no Código de Processo Ci-vil”, informou textualmente.

Segundo informações

colhidas pela nossa equipe de reportagem, a decisão da Juíza não é unanime en-tre os magistrados, tudo é questão de interpretação. E por assim considerar, o PMDB recorreu ao TRE, o que pode novamente trazer a discussão para o âmbito municipal, caso os juízes considerem as pro-vas anexadas ao processo, ou pode, eles mesmo dar uma nova sentença, po-rém, possuem o direito de acompanhar a decisão da Magistrada Lorena.

ENTENDAAo extinguir o processo,

Dr. Lorena, Juíza eleitoral da Comarca Goianésia, não ava-liou o mérito do processo, ou seja, por considerar as provas irregulares, todo o proces-so foi na interpretação dela invalidado. Portanto, pode sim ter ocorrido compra de votos, abuso de poder eco-nômico ou outras formas de crime eleitoral, porém, não fora avaliado pela Juíza por não considerar as provas anexadas ao processo.

Com isso, pode haver ainda a reversão no TRE ou no TSE.

Por Anderson Alcântara � alles Moura

Cultura: Festival de interpretação de música jovens talentos é encerrado em grande estiloEm grande estilo, o

Projeto Arte e Palco ‒ Fes-tival de interpretação de música jovens talentos (es-tilo musical livre) chegou ao fi m na noite deste sába-do, 23. O evento que foi re-alizado no Centro Cultural

Berchiolina Rodrigues reu-niu quase 60 participantes divididos em duas catego-rias em busca do prêmio de R$ 1.000,00.

Na primeira noite, os 18 participantes da cate-goria de 07 a 13 anos su-

biram ao palco e deram o seu melhor em busca da classificação. Ao final, 10 foram selecionados para a grande final. Na sexta--feira não foi diferente. 39 candidatos em altíssimo nível da categoria de 14 a

25 anos subiram ao palco e após se apresentarem, 20 participantes conse-guiram a classificação.

As fi nais foram emo-cionantes. O nível das apresentações superaram as expectativas, tanto na

categoria de 07 a 13 anos, quanto na categoria de 14 a 25. O público que lotou as dependências do audi-tório principal do Centro Cultural pôde ver o que Goianésia e cidades vizi-nhas como, Jaraguá e Bar-

ro Alto, têm de melhor na área da música.

Houve ainda a partici-pação especial do cantor Gabriel Fernandez e do cantor Jairo Costa, além da Banda Corpus.(reprodu-ção/PortalMeganesia.com)

Jalles Fantoura (PSDB), prefeito de Goianésia

Page 3: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

Publicidade 03JORNAL MARÇO DE 2013

Enriquecendo o currículo escolar dos educadores e oferecendo mais condições de aprendizado aos estudantes, o Governo de Barro Alto dá um grande PASSO na Educação e implanta o SISTEMA DE EDUCAÇÃO APRENDE BRASIL na Rede Municipal de Ensino.

É o Governo de Barro Alto trabalhando para transformar a realidade de nosso município; Investindo no cidadão para se ter um futuro cada vez melhor para todos.

BARRO ALTO IMPLANTASISTEMA DE ENSINO

NA REDE MUNICIPALDE EDUCAÇÃO

COM A EDUCAÇÃOÉ QUE SE

CONSTRÓIO FUTURO!

AGÊNCIA

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com

tampa adequada

Encha de areia até a borda os pratinhos de

vasos de planta

Se você tiver vários vasos de plantas aquáticas, troque

a água e lave o vaso, principalmente por dentro

com escova, água e sabão pelo menos uma vez por

semana

Pneus velhos devem ser guardados em local coberto, longe das

chuvas

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a

lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos

baldios.

Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a

água de correr pelas calhas

Não deixe a água da chuva acumulada

sobre a laje

Lave semanalmente por dentro com escovas e

sabão tanques que armazenam água

Mantenha bem tampados tonéis e barris

d’água

Guarde garrafas sempre de boca para

baixo

Informe Publicitário

AÇÕES SIMPLES, MAS QUE AFASTAM ESTE MAU DE NOSSO MUNICÍPIO

Informe Publicitário

U DE NOSSO MUNICÍPIO

AGÊNCIA

Page 4: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

Geral MARÇO DE 2013 JORNAL 04

Serão 500 universitários disponíveis para dar tutoria nos conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática com o objetivo de apoiar a formação dos alunos das escolas públicas

Anhanguera oferece tutoria a alunos do ensino médio das escolas públicas

Geraldo Martins mostra que com planejamento é possível mudar Barro Alto

Alinhada à sua missão de contribuir com o pro-jeto de vida do jovem

profi ssional e com o papel social de promover o acesso à educação, a Anhanguera Educacional passa a oferecer tutoria universitária a alunos do Ensino Médio das escolas públicas. Denominada Futuro Certo, a ação é um dos braços do Um Pé no Futuro, progra-ma que visa atualizar docentes que atuam no Ensino Médio e preparar alunos na construção de um futuro melhor.

O Futuro Certo tem como principal objetivo apoiar a formação dos alunos do En-sino Médio nos conteúdos de Língua Portuguesa e Ma-temática. A Anhanguera dis-ponibilizará 500 tutores para dar as aulas, sendo um tutor para um grupo de dez alunos do Ensino Médio, em cada

disciplina. A ação terá carga horária total de 32h, sendo dividido em dois módulos de 16h de tutoria para a dis-ciplina de Língua Portuguesa e outras 16h para Matemáti-ca. Os encontros quinzenais acontecerão nos laboratórios das unidades da Anhanguera e terão duas horas de dura-ção, quando os estudantes do Ensino Médio desenvolverão atividades e farão esclareci-mentos de dúvidas.

Ao fi nal de cada etapa, o aluno fará uma avaliação no Ambiente Virtual de Apren-dizagem (AVA) ‒ tecnologia digital onde são disponi-bilizadas ferramentas para mediação e gerenciamento em Educação a Distância. A correção da avaliação é feita automaticamente e, se bem sucedido, o aluno estará preparado para dar conti-

nuidade à próxima etapa.“A ação pretende con-

tribuir para que o estudante da escola pública esteja mais preparado quando chegar ao Ensino Superior”, afi rma Ana Maria Costa de Sousa, Vice-Presidente Acadêmica da Anhanguera Educacional. “É também uma experiência enriquecedora para o univer-sitário, que por meio das au-las de tutoria tem a possibili-dade de adquirir experiência profi ssional e desenvolver a cidadania e a prática da res-ponsabilidade social.”

Para participar do pro-grama os alunos voluntários da Anhanguera tiveram que atender aos seguintes requi-sitos: ter completado o pri-meiro ano do curso e não ser aluno concluinte; ter obtido nota maior ou igual a 7,0 na prova de conhecimentos bá-

sicos de Língua Portuguesa e Matemática, aplicada nas unidades da Anhanguera; ter disponibilidade para participar de encontros presenciais; ter participado do Programa de Capacitação de Tutores que contempla 10 horas semanais.

Quando a ação junto aos alunos do Ensino Médio es-tiver concluída, os tutores receberão os certifi cados re-ferentes à Tutoria Voluntária, à participação no Simpósio de Tutores realizado no iní-cio do projeto, ao Curso de Extensão de Formação de Tutores e à carga horária de tutoria convalidada em Ati-vidades Complementares. Os tutores ainda concorre-rão a duas bolsas de estudos para um curso de Língua Espanhola, que serão sorte-adas pelo Banco Santander, patrocinador da ação.

O prefeito Geraldo Martins (PT) começou seu mandato em ritmo acelera-do: acudiu algumas emer-gências, especialmente nas áreas da saúde e limpeza pública, mas principalmen-te, estabeleceu uma nova forma de gerir a Prefeitura de Barro Alto.

“Temos buscado fazer um governo planejado e com foco na meritocracia. Escalamos uma equipe com perfi l técnico e isso tem ge-rado resultados com ações

planejadas e bem executa-das”, afi rma Geraldo.

Mesmo nas áreas emergenciais, Geraldo acode o que não pode es-perar, mas estabelece me-tas para mudar a cultura, como no caso do lixo, que está sendo recolhido de forma eficiente, mas está em curso um estudo téc-nico para a implantação do aterro sanitário dentro das normas corretas.

O novo Hospital Muni-cipal também irá funcio-

nar a partir do segundo semestre com profi ssio-nais treinados para operar os novos equipamentos. “Não adianta funcionar de qualquer jeito. É preciso fazer da maneira correta, para evitar desperdício da saúde da população e re-cursos do tesouro munici-pal”, explica Geraldo.

O plano habitacional de Geraldo também começa a ganhar corpo. E isso já no primeiro semestre de seu mandato. Conseguiu junto

à Agheab trinta casas para Souzalândia. Através de parceria com os governos Federal e Estadual, a Prefei-tura irá erguer mais de 300 casas apenas em 2013, um recorde até para municí-pios bem mais populosos.

“Com planejamento e projeto bem feito é possí-vel resolver os problemas e melhorar a vida das pes-soas, ao ponto de eliminar certas defi ciências como a habitacional, por exemplo”, fi naliza Geraldo. Geraldo Martins (PT), prefeito de Barro Alto

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Page 5: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

Região 05JORNAL MARÇO DE 2013

O jovem prefeito de Pi-lar de Goiás, Sávio de Sousa Soares Batista

(PMDB) começou seu traba-lho à frente de Pilar de Goi-ás com muito dinamismo e competência. Suas ações, além de efi cientes, têm aproximado a população do Poder Público, democrati-zando as decisões.

Uma mostra disso acon-teceu no dia 2 de março, quando Sávio

realizou a primeira edi-ção do Mutirão as Saúde, be-nefi ciando os moradores do

povoado de Pilar Cruz. “É o primeiro mutirão e foi reves-tido de grande sucesso, com muitos atendimentos. Além disso, a população se apro-xima do prefeito, dos secre-tários, facilitando a nossa percepção dos problemas e soluções”, afi rma o prefeito.

Os números são bastan-te positivos. Foram realiza-das 80 consultas médicas, 18 atendimentos odontoló-gicos, 30 cadastramento do programa Bolsa Família, 20 atendimentos de beleza, 15 manicure e pedicure. Além

disso, 127 pessoas foram be-nefi ciadas com medicamen-tos de uso contínuo.

Sávio, que é dentista, arregaçou as mangas e trabalhou na sua área pro-fi ssional também. Ficou no povoado durante todo o dia, ouvindo sugestões e despachando com au-xiliares. A secretaria de Ação Social também se fez presente no evento. Sema Lúcia, primeira-dama e se-cretária de Ação Social, e sua equipe prestaram rele-vantes serviços na área da

beleza e no cadastramento do programa Bolsa Família. Por estar próximo ao Dia In-ternacional da Mulher (8 de março), as mulheres foram presenteadas com diversos tratamentos estéticos.

“O fato de ser jovem aju-da em muita coisa, especial-mente a energia e o entu-siasmo. Se não tenho ainda muita experiência, posso conquistar isso com o tem-po, mas com muito trabalho iremos transformar Pilar em um local melhor de se viver”, fi naliza o prefeito.

Dr. Sávio inicia os mutirões da saúde com muito sucesso Cresa formaliza

parceria com fornecedores de aparelhos auditivos

A PUC Goiás realizou, na tarde desta sexta-feira, 5, a assinatura dos con-tratos de fornecimento de aparelhos auditivos para o Centro de Refe-rência em Saúde Auditiva (Cresa) da instituição. Seis empresas, já parceiras do centro, assinaram os con-tratos, garantindo assim o trabalho em conjun-to com a universidade. Segundo a diretora do Departamento de Fono-audiologia da PUC Goiás, profa. Luciana Machado, a formalização da parce-ria por meio dos contra-tos serve para reforçar a relação entre as empresas e a universidade na pres-tação de serviços à comu-nidade. “A formalização veio para que pudésse-mos ter a certeza de que, independente das pesso-as que estarão aqui, a par-ceria continue”, garantiu.

Além da PUC Goiás, assinaram os contratos a Starkey do Brasil, o Centro Auditivo Microsom Ltda, a Siemens Audiologia, a Proaudio Aparelhos Ltda, a GN Resound Produtos Médicos Ltda e a Opimed do Brasil Ltda. Na reunião, os presentes levantaram também a importância do centro de referência e do trabalho desenvolvido até o momento. “Temos

sonhado juntos. A PUC Goiás deu a oportunida-de de cada um mostrar o seu trabalho aqui. E ter uma escola (como o Cre-sa) dentro de uma univer-sidade é um diferencial enorme. Antigamente os alunos saíam só com a teoria, a experiência profi ssional tinha de co-meçar do zero, no merca-do”, ressaltou Braz Britto, representante da Widex Aparelhos Auditivos, do Grupo Microsom.

Apesar do Cresa servir como campo de atuação dos alunos da PUC Goiás, a preocupação maior é a acessibilidade e qualida-de do atendimento à co-munidade. “É uma escola de formação, mas que tem a preocupação com o atendimento de exce-lência”, afi rmou a pró-rei-tora de Graduação, profa. Sônia Margarida Gomes.

Os contratos tem a duração de um ano e são passíveis de renovação. A parceria entre as empresas fornecedoras e o Centro de Referência existe desde 2007, quando o Cresa foi criado. “Agora atingimos uma etapa. A parceria já existia antes, mas agora existe de maneira formal, com garantias, direitos e deveres”, explicou a profa. Luciana Machado.

Page 6: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

Especial MARÇO DE 2013 JORNAL 06

violência no Brasil

Jovens são as principais

Um levantamento reu-nindo informações ofi ciais do Ministério da Saúde aponta que

o jovem é a principal vítima da violência no Brasil. Com dados de todos os estados e cidades, o estudo faz uma análise profunda da violên-cia. As taxas de homicídios estagnaram no Brasil, mas a análise delas comprova a migração do crime para regiões que antes não pas-savam por essa situação.A pesquisa apresen-

ta que, por um lado, os números de homicídios estagnaram, porém as taxas são altas. Esse cená-rio piora, quando nota-se que esse tipo de violência aumentou em áreas de menor densidade e peso demográfico, conhecidas como regiões pacíficas.

MEDO DA VIOLÊNCIA

INTERPRETANDO OS NÚMEROS

Tão fato já foi discutido por um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Apli-cada (Ipea) do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Seguran-ça Pública, divulgado em dezembro do ano passado.

O levantamento revela que cerca de 90% dos bra-sileiros têm medo de sofrer

crimes de homicídios, assal-to a mão armada e arrom-bamento de residência e o medo de agressão física chega a 70%. Já o medo da violência se destaca no Nor-deste, em que o percentual entre os entrevistados com muito medo de assassinato é de 85,8% contra 78,4% no Norte e Sudeste.

É possível verifi car o nú-mero total de homicídios de 13.910, de 1980, para 49.932, em 2010. O aumen-to foi de 259%. Já a outra tabela de evolução das ta-xas de homicídio mostre que entre os anos 2003 e 2010, o crescimento foi ne-gativo. No entanto, o estu-do comenta que as quedas signifi cativas aconteceram em 2004 e 2005. Os fatores que podem ter contribuído para a redução são muitos, como: políticas de desarma-mento, planos e recursos federais e estratégias de enfrentamento de algumas unidades federativas.

Nesses 30 anos o Brasil já ultrapassou um milhão de vítimas de homicídio.

“Vemos que a média anual de mortes por homicídio no País supera, e em ca-sos de forma avassaladora, o número de vítimas em muitos e conhecidos en-frentamentos armados no mundo”, de acordo com trecho retirado do estudo. Ele ainda afi rma: “A gente não consegue ver a concre-ticidade dos fatos.

Em 30 anos, está o nú-mero total de mortos igual a uma cidade inteira morta com uma bomba atômica, por exemplo. No Brasil, um País sem confl itos políticos, nem étnicos e religiosos, nem de fronteira, mataram mais gente do que esses pa-íses em confl ito, em guerra, ou em guerrilha”.

Page 7: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

07JORNAL MARÇO DE 2013 Especial

Outro dado importante é a vitimização juvenil. Há uma elevada con-centração dos casos de homicídios na população jovem do País. Entre 15 e 19 anos de idade, essa taxa é de 43,7%, já entre 20 e 24 pula para 60,9%, enquanto de 25 anos até 29 atinge 51,6%.

O estudo trouxe dados do Sistema de Informa-ções de Mortalidade do Ministério da Saúde que registrou 1,1 milhões de vítimas de homicídio. Indi-ca que apenas um grupo pequeno de cidades, 13, por exemplo, alcançou esse número de habitan-tes no censo de 2010.

Com essas estatísticas de mortalidade, no ano de 2010, 50 mil assassinatos no Brasil, com um ritmo de 137 homicídios diários.

Na conclusão do Mapa da Violência 2012, fica registrada a necessidade de políticas públicas para resolverem reformulações e deslocamentos. Sugere inclusive maior diálogo dessas políticas em dife-rentes esferas (nacional, estadual e municipal) sobre segurança pública. O diretor responsável pela pesquisa comentou que os conflitos dos países da América Latina também podem influencia a cultu-ra de violência no Brasil.

violência no Brasil

de

Jovens são as principais

ANTES PACÍFICOS, HOJE LÍDERES DE VIOLÊNCIA

POPULAÇÃO JOVEM MORRE MAIS

A tabela de ordenamen-to das unidades federativas por taxas de homicídio, entre 2000 e 2010, mostra um aspecto interessante: Alagoas lidera o ranking, com 66,8, em 2010, sendo que 2000 sua taxa era de 25,6. Em segundo está Espí-rito Santo (50,1) e, logo em seguida, está o Pará (45,9). Por outro lado, houve uma queda em estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. No estado paulista, essa taxa baixou de 42,2 para 13,9. Já, no Rio de Janeiro, a taxa de 2000 era 51 e redu-ziu em 2010 para 26,2.

O estudo mostra também a evolução das sete unidades federativas com as menores taxas de homicídio no ano de 2000. Entre os anos 1980 e 1999, o Brasil passou de 11,7 para 26,2 homicídios em 100 mil habitantes, representando um aumento de 124%. Nes-se mesmo período, os sete estados mais violentos no ano 2000 cresceram 175,7% e os 17 menos violentos no mesmo ano cresciam de for-ma mais moderada: 48,5%.

Para justifi car essa

disseminação dos casos de violência homicida, o pesquisador citou que com o aumento dos pólos de crescimento econômico, traz violência a locais sem tanta infraestrutura, além de outros fatos: zonas de fronteiras; turismo preda-tório; regiões marcadas por ações de desmatamento de sua mata original; e a bandidagem tradicional. Ele também ressaltou a cultura da violência em países da América Latina.

O estudo também possui taxas de homicídio e índices de vitimização por raça/cor. Lá é possível notar que apenas no Paraná é o local que mata mais pessoas brancas do que negras. Em outros Estados, morrem-se mais negros do que brancos. Na Paraíba, por exemplo, para cada branco morto, morre 17 negros. Quando o pesqui-sador questiona por que isso ainda acontece, ele mesmo responde: “a morte do branco é um crime mais visível. Negros mortos em bairros mais afastados não repercutem tanta mídia”.

Page 8: Jornal Folha do Estudante - Edição 46

Política MARÇO DE 2013 JORNAL 08Vereadora já experiente, Ro-

sana Rodrigues (PPS), aprendeu os caminhos e trabalha para que o aprendizado acumulado com a fun-ção parlamentar possa ser revertido em benefícios à população. “Digo que sempre lutei pelo o povo alto-rizontino e vou continuar buscando melhorias para esse povo”, de� ne.

De sua autoria, requerimento que pede à Prefeitura a construção de sede própria para o Conselho Tu-telar de Alto Horizonte. “É uma obra que trazer mais benefícios para a co-munidade como: melhoria no aten-

dimento, menor demanda a respeito do acesso e melhor relacionamento interpessoal”, elenca.

Rosana cobra também a cons-trução de um centro de saúde e do parque da Biquina, ambos no Setor Nossa Senhora Aparecida. Rosana refere que esse projeto é de autoria dela, mas com aprovação de todos os vereadores. “Esses dois projetos irão proporcionar mais conforto, rapidez e comodidade para a comu-nidade desse setor. Peço também que o prefeito construa uma Praça no Setor José Basilio, para que possa

suprir a demanda habitacional de lazer nesse setor”, completa.

“Sempre vou ser essa vereadora atuante, próximo do povo, para que toda a população continue tendo benefícios, pois o povo altorizontino merece tudo de bom”, � naliza.

Rosana Rodrigues (PPS)

O vereador Edson Carvalho (PSDB) tem mostrado bastante tra-balho, participando intensamente das comissões e das discussões mais importantes da Câmara. “Quero di-zer a toda comunidade altorizontina que estarei sempre dedicando cada dia ao povo dessa cidade. São pesso-as merecedoras, humildes e hospi-taleiras. Quero retribuir com muito trabalho”, disse.

Mais que palavras, o parlamentar tem mostrado serviço. Solicitou ao pre-feito interino Waltemy Braz (PSDB) um

estudo para rebaixar a calçada da Escola Integral até o CMEI, com o objetivo de criar um estacionamento. “Este pedido tem por providência evitar o tumulto de carros, que é muito grande nas horas que os pais vão deixar e buscar seus � -lhos. Com essa ampliação melhoraria o � uxo de carro e daria mais segurança”, argumenta o vereador.

Edson também solicitou que a Prefeitura plante árvores na Escola Integral. “Gerando sombra e beleza na paisagem urbana. Além disso, proporciona mais qualidade de vida para nossa comunidade”, explicou. “Peço também que o Executivo tome as providências cabíveis no sentido de requerer Unidade Demonstrativa para Análise Geral da Agricultura em parceria com a EMATER”, solicitou.

De acordo com o vereador, tal pedido tem por objetivo disponibili-

zar maior área para funcionamento de salas para ministrar diversos cur-sos a pequenos e grandes agriculto-res e implantação de laboratório de análise de solo e amostras diversas como cursos de manejo de rebanhos, pastagem e plantações gerais.

Edson Carvalho Cunha (PSDB)

Lauanda PeixotoGuimarães (PRB)

Para o vereador Eguinaldo de Vasconcelos (PSDB), a oportunidade referendada pelo povo de Alto Hori-zonte será honrada com um trabalho incansável pelo desenvolvimento do município e a busca da qualidade de vida para a população.

“Estou aqui na Câmara Muni-cipal graças ao povo e não vou de-cepcionar quem acreditou no meu trabalho. Vou continuar buscando re-

cursos para que a comunidade possa ser bene� ciada”, disse.

Eguinaldo, através de requeri-mento, soliticou que a Prefeitura ad-quira um ramal de energia do Projeto Suruca da Mineradora Maracá para Alto Horizonte. “Isso trará mais su-porte à nossa população, pois a de-manda é grande”, disse, acrescentan-do que há constantes prejuízos com queima de eletrodomésticos, tanques de resfriamento de leite ordenha me-cânica, eletroeletrônicos e vários ali-mentos que se perdem com as cons-tantes quedas de energia”, justi� cou.

“O ramal iria amenizar o pro-blema e evitar tantos transtornos e

prejuízos”, � nalizou o vereador, re-

comendando estudos urgentes para

viabilizar o projeto.

Eguinaldo de V. Souto (PSDB)

Com o propósito de ser uma vereadora que faz oposição com responsabilidade e vigilância, Lauanda Peixoto (PRB) tem cum-prido bem seu papel e levantado questões relevantes usando a tri-

buna, expedindo documentos e em reuniões com a comunidade.

“Tenho encontrado muitas áreas onde atuar na � scalização, desen-volvimento e melhorias no municí-pio, porém estamos sempre diante uma di� culdade porque o poder de � scalização tem sido desrespeitado por demais órgãos municipais talvez porque seja a cultura política”, cobra a vereadora. Tema em destaque na cidade, a falta de água tem ocasiona-do a comunidade grande transtorno. Na opinião da vereadora, a solução, não apenas emergencial, mas a lon-go prazo, seria a construção de dois reservatórios, um no setor Nossa

Senhora Aparecida e outro no José Basílio. Durante sessão, a vereadora também questionou outros temas, mostrando conhecimento de causa e apresentando soluções.

Em seu segundo mandato como vereador, Marcos Rodrigues (PPS) tem buscado trabalhar com muita determi-nação e criatividade, sempre colocando o interesse popular como prioridade.

“O segredo é estar sempre con-versando com as pessoas, as entida-des, para � ltrar suas necessidades, seus anseios e transformar isso em re-querimentos e projetos de Lei. Tenho feito isso e quero que minha atuação parlamentar seja uma ponte entre o cidadão e o Poder Público”, disse.

Marcos Rodrigues tem também trabalhando com muita atenção em todas as comissões e buscado reu-niões para encaminhar pleitos rele-vantes para Alto Horizonte.

Marcos R. Flois (PPS)

Vilmar G. dos Santos (PPS)

O vereador Vilmar Gomes (PPS) está bastante entusiasmado em tra-balhar para o povo de Alto Horizon-te. “Quero dizer que cada dia que passo me sinto mais honrado de ser um representante do povo no Poder Legislativo”, disse.

Um de seus pedidos diz respei-to à construção de um almoxarifado no Complexo Recreativo para guar-dar o material esportivo dos alu-nos. “Quero também que o prefeito construa um centro de zoonose, que tem como atribuição fundamental controlar a raiva, o calazar, a dengue e a doença de chargas, desenvolven-do sistemas de vigilância sanitária e epidemiológica”, sugere.

Vilmar solicitou também, por requerimento, que a Prefeitura ad-quira um caminhão para a secre-taria de Agricultura. “O caminhão irá atender a comunidade rural, no transporte de calcário, dentre outras ações. Além disso, peço que o Exe-cutivo doe um caminhão de calcário para a correção do solo para peque-nos produtores, para que os mesmos sejam recuperados e melhorando a fertilidade do solo”, � naliza.

Vereadora de primeiro mandato, Neuza Maria (PSDB) tem se desta-cado pela defesa da legalidade, da ética e da responsabilidade na vida pública.

Além disso, a vereadora é autora de requerimento que pede a conclu-são da obra do Centro de Eventos da Secretaria de Assistência e Promoção Social. “O objetivo é dar mais como-didade às pessoas que precisam de assistência, pois irá oferecer infraes-trutura aos pro� ssionais que fazem parte da equipe do Cras (Centro de Referencia de Assistência Social)”, disse a parlamentar. O local, depois

de pronto, deverá ter sala adequa-da para assistente social, pedagoga, psicóloga, coordenação e recepção. Neuza tem procurado também se reunir com representantes de enti-dades, na busca por soluções para os problemas que a� igem a população.

Neuza Maria de A. Araújo (PSDB)

Com a experiência de muitos anos como vereadora, Jonaires Iná-cia vive uma situação nova na Câ-mara: ser parlamentar de oposição. Ela garante, porém, que as disputas políticas são coisa do passado e � -caram no palanque.

“Todos nós fomos eleitos para trabalhar pelo povo de Alto Horizon-te. Cada um deve buscar o que con-sidera melhor para sua comunidade. É isso que sempre � z e continuarei a fazer trabalhar pelo bem estar do

povo”, garante. Jonaires acredita também que é

função do vereador zelar pela coisa pública e � scalizar todas as contas e obras do Executivo. “Iremos cobrar, mas com muita responsabilidade. O que for legal e bom para a comunida-de, estaremos apoiando”, disse.

Jonaires Inácia Moreira (PSD)

Apesar da pouca idade, Wan-derson Pereira (PSD) é um vereador de larga experiência. Ele garante, no entanto, que mais um mandato au-menta ainda mais o entusiasmo de trabalhar. “Vou continuar focando no bem estar de toda a população, pois quero estar sempre próximo do povo no que for preciso”, de� ne.

Autor de diversos requerimen-tos, Wanderson defende energia e orelhões públicos em pontos estra-tégicos para futuros moradores do Setor José Basílio. “Isso trará mais conforto e melhoria para todos do bairro”, justi� ca.

Wanderson solicitou ao pre-feito em exercício, Waltemy Braz (PSDB) que estenda o benefício da Licença-Maternidade aos ser-vidores públicos municipais de 120 para 180 dias. “Esse pedido dá o direito das mães permanecerem integralmente com os seus filhos durante os seis primeiros meses de vida”, explica.

Ele batalha também a implan-tação de um pólo universitário com extensão de cursos de gradução com bolsa educacional especí� -ca com aulas presenciais uma vez por semana, com reconhecimento do MEC. “Isso tem como objetivo suprir a demanda das pessoas que saem do município para fazer facul-dade”, disse.

O cuidado com a saúde pública também tem merecido do parla-mentar total atenção. “Peço tam-bém que possa ser contratado um médico cardiologista e um médico pediatra, para atender toda a comu-nidade”, encerra.

Wanderson Pereira(PSD)

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Política 09JORNAL MARÇO DE 2013

O jovem advogado goianesiense Pedro Machado Gonçalves

assumiu importante posto dentro do cenário político brasileiro: a partir de agora ele tem a função de rea-lizar o acompanhamento das Medidas Provisórias no Congresso Nacional, pela bancada do PMDB, partido que detém a presidência da Câmara e do Senado.

Pedro assumiu o posto a convite do deputado fe-deral Danilo Forte (PMDB--CE). O parlamentar é titu-lar da CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Ci-

dadania), membro da CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família), membro titular da Comissão Mista de Orçamento, além de vi-ce-líder do PMDB na Câma-ra e vice-líder do Governo no Congresso.

“É uma função que tem muita importância política. Estamos falando da lideran-ça do PMDB na Câmara, o maior partido do Brasil, que tem também a presidência da Câmara, do Senado e o vi-ce-presidente da República”, disse Pedro, que acrescenta: “A inserção do deputado Danilo Forte também é mar-

cante: membro da CCJC, da CSSF e da Comissão de Or-çamento, a mais importante do Congresso”, pontua.

Como surgiu o convi-te? Pedro explica: “A chefe de gabinete do deputado Danilo Forte é mãe de um cidadão que conheci no movimento estudantil do direito quando fui dirigente da FENED (Federação Na-cional dos Estudantes de Direito). Nesse ínterim, eu e alguns amigos fundamos um movimento aqui em Goiás, o 4 de Dezembro, um movimento interno do PMDB”, explica o advogado,

que prossegue: “Daí quan-do surgiu a necessidade de uma pessoa para realizar o acompanhamento destas matérias, também com um olhar político, nosso nome foi lembrado”.

Pedro se diz bastante lisonjeado com a respon-sabilidade de representar Goianésia e a região. “Como fi lho desta terra, pretendo, naquilo que for possível, ser uma ponte em Brasília para auxiliar os prefeitos em sua árdua tarefa de conseguir recursos federais para ad-ministrar suas respectivas cidades”, fi naliza.

Jovem advogado de Goianésia assume função importante na liderança do PMDB na Câmara dos Deputados

No último dia 5 de abril foi registrada em cartório e ofi cializada a doação de ter-reno da Prefeitura de Caldas Novas para a Universidade Estadual de Goiás, onde funciona a Unidade Uni-versitária da UEG naquele município. A solenidade de entrega da minuta de escri-tura aconteceu na quinta--feira, 4, no prédio da UEG, no Setor Parque das Brisas, com a presença do reitor da UEG, professor Haroldo Rei-mer; do prefeito de Caldas, Evandro Magal; da diretora educacional da UnU Caldas Novas, Carmem Célia; além de outras autoridades.

A área repassada à Uni-versidade, de quase 8 mil metros quadrados, perten-cia ao município e é onde a UEG funciona desde a sua inauguração em Caldas

Novas, em janeiro de 2000. Segundo o prefeito Evandro Magal, o objetivo da admi-nistração municipal com a doação é incentivar a forma-ção superior na cidade. “A doação é a realização de um sonho e signifi ca muito para nossa administração, pois a educação é a mola propul-sora do desenvolvimento da nossa cidade. Acredita-

mos que, com esta ação, vamos incentivar a vinda de mais cursos para nosso município, com a qualidade que é uma marca registrada da Universidade Estadual de Goiás”, afi rma Magal.

Segundo a diretora da UnU Caldas Novas, sem a posse do imóvel, a Univer-sidade estava limitada em realizar ações de melho-

ria no prédio. “Estávamos impossibilitados de fazer reformas para ampliação e adequação às exigências para funcionamento dos cursos pelo Conselho Es-tadual de Educação (CEE) e Ministério da Educação (MEC)”, ressalta Carmem Célia. “Com a doação do terreno, a Universidade passa a ter mais segurança

para fazer investimentos, trazer mais cursos e os alu-nos também ganham mais tranquilidade para estudar. Isso será um divisor de águas no trabalho desem-penhado pela Universida-de Estadual de Goiás no município de Caldas No-vas”, completou a diretora.

O reitor da UEG, profes-sor Haroldo Reimer, desta-cou que o gesto do poder executivo municipal contri-buirá para a diminuição dos problemas na instituição e que a Reitoria providencia-rá a ida de uma comissão para a avaliação das condi-ções do prédio e também para fazer o projeto de um novo bloco de salas de aula.

Além disso, Reimer co-mentou que um dos pro-jetos da Universidade para este ano na UnU Caldas No-

vas é investir na melhoria do laboratório do curso de Gas-tronomia. O reitor salientou que "o melhor neste sentido é a construção de bloco pró-prio para abrigar o laborató-rio. O curso tem boa deman-da e deve, agora, receber estes investimentos."

Sobre a doação do ter-reno pela prefeitura, o reitor afi rmou que "a ação possi-bilita a UEG a fazer os inves-timentos necessários para melhorar a infraestrutura daquele campus". "Quero expressar ao prefeito e à Câmara de Vereadores os agradecimentos pela doa-ção da área e os parabéns pela agilidade na tramitação. Entendemos o gesto como indicativo para outras parce-rias a serem fi rmadas entre a UEG e o poder público de Caldas Novas."

Registrada em cartório doação de área para UnU de Caldas Novas

Geraldo Martins (PT), prefeito de Barro Alto

Advogado e líder peemedebista Pedro Gonçalves

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Uruaçu MARÇO DE 2013 JORNAL 10

Alto HorizontePrefeitura de

Administrando comCompetência,Honestidade,

Seriedade e Dinamismo.

Mal Solange Bertulino (PMDB) sentou na cadeira de prefeita

de Uruaçu, os problemas e as heranças nada boas da ges-tão anterior foram surgindo, gritando urgência por uma solução. Especialmente os úl-timos dois anos foram muito traumáticos na gestão públi-ca do município. Só de con-tas a pagar, Solange herdou mais de R$ 10 milhões. Não bastasse isso, a credibilidade da Prefeitura estava bastante arranhada com prestadores de serviços e fornecedores.

Sem tempo a perder e com o estilo pé no chão, So-lange reuniu sua equipe e or-denou um jeito novo de fazer política: só faz obras se tiver como pagar, nada de fi rulas nem loucuras políticas. “Ad-ministrar uma cidade como Uruaçu exige muita respon-sabilidade e jogo de cintura.

A nossa gestão irá elencar prioridades e batalhar por recursos. Só iniciaremos uma obra com a certeza de di-nheiro em caixa para honrar os compromissos”, disse.

A folha salarial que era altíssima também sofreu um enxugamento. Solange enco-lheu a equipe, mas pretende investir em cursos e treina-mentos para que os auxiliares deem conta do recado, sem qualquer prejuízo no ritmo da administração. “Temos que cortar gastos. Como não podemos cortar da educação nem da saúde, o jeito é não contratar muitos comissiona-dos. Dá para trabalhar com menos pessoas”, explica.

Do montante de dívidas da gestão passada, Solange, orientada por sua equipe jurídica, está quitando as emergenciais e irá encami-nhar ao Ministério Público

outras, que considera ser de responsabilidade da gestão anterior. “Nossos recursos são pequenos. Temos que pensar Uruaçu pra frente, in-vestir em benefícios e recu-peração de ruas, hospitais, praças, escolas. Precisamos recolocar a cidade dos tri-lhos”, disse a prefeita.

Passados 100 dias de seu governo, o balanço que ela faz é altamente positivo. “É claro que com 100 dias não dá para esperar obras de vulto ou coisas assim. Este tempo é utilizado para colocar a casa em ordem, treinar a equipe, implantar uma fi losofi a nova de traba-lho, recuperar a imagem da Prefeitura e planejar ações para os quatro anos de ad-ministração. Sei que esta-mos fazendo a coisa certa e os resultados já começam a aparecer”, fi nalizou.

Prefeita Solange,com 100 dias, recupera a credibilidade de Uruaçu

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Política 11JORNAL MARÇO DE 2013

Bancada de oposição na Câmara mostra união e responsabilidade

Não se constrói uma democracia sem a fi gura do contraditório. É preciso que haja vozes dissonantes. Não há lugar mais propício para isso do que a Câmara Municipal, sempre com-posta por vereadores de diversos partidos. No caso de Goianésia, os 15 parla-mentares estão fi liados em 11 partidos diferentes.

Diferente de legisla-turas passadas, a ban-cada de oposição, hoje composta por 6 vere-adores de 4 partidos, tem feito a diferença, cobrando, fiscalizando, sugerindo, votando, re-provando e aprovando, tudo com responsabili-dade e, principalmente, zelo pela coisa pública. “É função do vereador. Não é apenas dizem sim a tudo e ser uma exten-são da Prefeitura. Tem que ser independente e ajudar a fiscalizar o Executivo. É obrigação constitucional do vere-ador. Temos buscado trabalhar com muita responsabilidade e vi-gilância”, afirma o ve-reador Múcio Santana (PDT), líder da bancada de oposição.

Wilson Portilho (PMDB) é outro que tem se desta-cado. Procura estudar cada projeto de lei de forma mi-nuciosa e não fazer oposi-ção por oposição. “Somos o elo mais próximo entre o Poder Público e a comuni-dade. Como porta-voz do povo, temos buscado rea-lizar um trabalho pautado na ética, na independên-cia e na responsabilidade. Projetos que benefi ciam a comunidade terão nosso voto. Os que forem pre-judiciais iremos rejeitar e denunciar”, alerta Portilho.

Goianésia não estava muito acostumada a ter na Câmara vereadores

combativos, que pedem a palavra para cobrar o que considera duvidoso. Mas quem acompanha as sessões tem aprovado a postura da bancada de oposição. “Nosso obje-tivo não é atrapalhar o prefeito e sim trabalhar pelo bem da comunida-de, que nos elegeu. O que for bom tem nosso apoio. Faz bem para a democracia tem forças que dialogam, que vi-giam o poder central”, disse o petista Marcos Pernambuco.

Apesar de pertece-rem a quatro partidos diferentes, os vereadores da oposição caminham juntos e mostram uma grande união. Se reúnem antes de cada sessão, cada votação polêmica, discutem entre si e estão construindo uma nova perspectiva política. “Uni-dos somos fortes. Mesmo não sendo maioria, temos procurado nos posicionar de forma séria e atenta em cada matéria”, testi-fi ca o vereador Walmiro Pimenta (PP).

“A população de Goianésia pode ter certe-za que iremos cobrar do Executivo cada promes-sa, cada compromisso. Mas iremos ser parceiros do que vir de encontro ao desenvolvimento da nossa cidade”, disse a vereadora Salete Carrilho (PMDB), mesma opinião que tem Gilmar da Silva, também do PMDB. “Na legislatura passada eu era vereador de situação, agora sou de oposição. O que tem em comum é que continuo com a mesma responsabilidade e dedicação. Nosso foco sempre será a população de Goianésia e não um grupo político”, informa o peemedebista.

De autoria do vereador Gilmar da Silva (PMDB) reque-rimento que solicita estudos ao prefeito Jalles Fontoura (PSDB) e ao secretário-chefe da Casa Civil, Ariosvaldo Go-mes (PSD) no sentido de im-plantar uma papelaria popu-lar em Goianésia.

“O objetivo é fornecer material escolar, livros didá-ticos e jogos educativos à

preço de custo, afi m de be-nefi ciar a população de baixa renda”, explica Gilmar.

Gilmar lembra ainda que o processo ensino-aprendiza-gem envolve uma série de re-cursos imprescindíveis para alcançar o objetivo. “Por isso faz-se necessária a adoção de medidas que toquem nas questões mais específi cas, visando barrar tudo o que se

Gilmar quer papelaria popular em Goianésia

Marcos Pernambuco solicita pintura nos muros das escolas municipais

Múcio pede a reabertura dostelecentros municipais

Salete Pereira Alencar Carrilho de Castro Wilson Portilho solicita recuperação da GO 230, que liga Goianésia à Vila Propício

Valmiro Pimenta

O vereador Marcos Per-nambuco (PT) sugeriu à Prefeitura que pinte os mu-ros das escolas da rede mu-nicipal, decorando a parte interna com arte educativa referente à sinalização de trânsito, para facilitar o aprendizado dos alunos. Na parte externa, Marcos sugere arte de grafi te para deixar os muros mais boni-tos e agradáveis.

“A arte educativa de sinalização de trânsito, nos muros das escolas, pode ajudar a formar cidadãos responsáveis em relação aos direitos e deveres no trânsito. Já a arte de grafi te, feita na parte externa, além de embelezar os referidos muros, levará um pouco da cultura e arte dos dese-nhos aos alunos”, justifi ca o vereador. O petista solicita ainda que o material didá-tico usado pelo artista seja patrocinado pelaescola, e que os autores das obras cadastrados na secretaria de Educação.

De autoria do vereador Múcio Santana (PDT) re-querimento que solicita a reabertura dos telecentros de informação da rede mu-nicipal. O pedido foi enca-minhado ao prefeito Jalles Fontoura (PSDB) e à secre-tária de Promoção Social,

Lúcia Polizelli (PSD).“Pedimos a reabertura dos

telecentros, que funcionavam em nosso município. São de grande necessidade para a população, especialmente os jovens carentes, que conta-vam com serviços de internet e cópias, justifi cou o vereador.

No dia 04 de abril a vereadora Salete Pereira Alencar Carri-lho de Castro, solici-tou ao prefeito Jalles Fontoura e a Secretá-ria de Saúde a cons-trução do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) parapossibilitar a orga-nização de uma rede substitu-tiva ao Hospital Psiquiátrico. Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comuni-tários que oferecem atendi-mento diário.

A solicitação se justifi ca visto que o (CAPS) é o modelo de uma nova clínica, produ-

tora de autonomia que presta atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hos-pitais psiquiátricos. Visa ainda acolher e atender as pessoas com trans-tornos mentais graves

e persistentes, inseri-las na sociedade por meio de ações intersetoriais, levando o usu-ário à responsabilização e ao protagonismo em toda a tra-jetória do seu tratamento, fa-cilitando o acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos ci-vis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Os Vereadores Valmiro Pi-menta da Silva, Gilmar da Silva e Múcio Santana Martins nesta Casa de Leis, apresentam pro-posta para discussão e votação e, sendo aprovada, envie-se ofí-cios ao Prefeito, Jalles Fontoura de Siqueira, ao Secretário Mu-nicipal de Infraestrutura, Moisés Lino Pereira, e ao Secretário Mu-nicipal de Esporte, Juventude e Lazer, Antonio Otoni Nascimen-

to, solicitando a restauração da quadra de esportes localizada na Rua Paraíba, esquina com a Calção de Couro no bairro Jar-dim Esperança. A presente so-licitação se justifica em virtude do precário estado de conserva-ção do referido módulo esporti-vo, que necessita de reforma na mureta, alambrados, roçagem, poda de árvores em sua volta, e melhor iluminação.

constitui um obstáculo para o desenvolvimento da edu-cação”, fi naliza.

Vereador atuante Wilson Portilho (PMDB), está sempre atento nas reivindicações da comunidade. E um dos pro-blemas mais freqüentes na época da chuva são as estra-das, seja no perímetro urba-no, rodoviário ou rural.

No último dia 12 de mar-ço, durante sessão ordinária realizada nas dependências da Câmara, o vereador pee-medebista solicitou ao Pre-sidente da Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas), Jayme Edu-ardo Rincón, a revitalização e

recuperação da Go 230, que liga Goianésia à Vila Propício.

O requerimento visa bene-fi ciar as pessoas que trafegam pela rodovia, principalmente aqueles pequenos produtores rurais, que possuem proprie-dades nas mediações.

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Fazendo o melhor para

Sessão do mês de Março

Sessões ordinárias sempre na primeira semana do mês !

Câmara de Vereadores deALTO HORIZONTE

Alto Horizonte

Bom é viver emAlto HorizonteALTO HORIZONTE

Câmara Municipal de

ALTO HORIZONTE

Publicidade MARÇO DE 2013 JORNAL 12