jornal folha católica - maio 2011

8
Pág. 4 e 5 Piedade popular, canal aberto para a graça de Deus Pág. 3 :: Igreja :: Pág. 6 :: Paróquia Pág. 5 :: Nas Comunidades :: Pág. 7 :: Espiritualidade :: CATÓLICA FOLHA Edição 08 - Maio de 2011 - Distribuição gratuita Jornal da Paróquia Santo Antônio - Itapema/SC Você já rezou um Pai Nosso entre lágrimas? Um terço de olhos fechados? Já rumou numa peregrinação ou participou de uma procissão? uma procissão Paróquia promove o primeiro Retiro de Experiência de Oração Grupo de Partilha incentiva diálogo e relacionamento entre agentes de pastoral Comunidade de Cristo Rei promove a Semana Mariana Casais de 2ª união partici- pam do Retiro “O Senhor é meu pastor”

Upload: dominus-comunicacao

Post on 12-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Publicação mensal da Paróquia Santo Antônio de Itapema (SC).

TRANSCRIPT

Pág. 4 e 5

Piedade popular, canal aberto para a graça de Deus Pág. 3

:: Igreja ::

Pág. 6

:: Paróquia

Pág. 5

:: Nas Comunidades ::

Pág. 7

:: Espiritualidade ::

CATÓLICAFOLHAEdição 08 - Maio de 2011 - Distribuição gratuitaJornal da Paróquia Santo Antônio - Itapema/SC

Você já rezou um Pai Nosso entre lágrimas? Um terço de olhos fechados? Já rumou numa peregrinação ou participou de uma procissão? uma procissão

Paróquia promove o primeiro Retiro deExperiência de Oração

Grupo de Partilha incentiva diálogo e relacionamento entre agentes de pastoral

Comunidade de Cristo Rei promove a Semana Mariana

Casais de 2ª união partici-pam do Retiro “O Senhor é meu pastor”

Folha Católica - Abril 20112

A Procissão do Encontro, realizada pela primeira vez na Paróquia Santo An-tônio, traz uma profunda reflexão. Ela re-presenta a cena do encontro das santas mulheres e, com certeza, a aflita Mãe Ma-ria (Lc 23,26-27) - a Senhora das Dores, com o seu filho Jesus - o Senhor dos Pas-sos-, carregando a cruz rumo ao calvário.

A cena representa a quarta estação da via-sacra. Não é poética, romântica ou triunfal, é uma cena de dor, mas ao mesmo tempo de confiança, fé, amor e ternura. É o encontro de uma mãe e de um filho. A pergunta que não quer calar é: quem mais sofre?

Aliás, pode ser medido o sofrimento? A dor entre mãe e filho, já que amor, afe-to, dor e sofrimento brotam da alma, da interioridade, sentimento não se mede, se sente, vira compaixão, estar com o outro, se colocar no lugar do outro, e isto requer olhar. Como nós olhamos as pessoas?

A dor para Maria não é nenhuma no-vidade, a Bíblia nos diz que ela guardava todas essas coisas no coração (Lc 2,19). Vamos lembrar a noite fria do natal, no abandono da estrebaria de Belém ( Lc 2,

6-7), a profecia do velho Simeão no tem-plo: uma espada transpassará a tua alma (Lc 2,35), a fuga para o Egito (Mt 2,13), a perda de Jesus no templo (Lc 2,46), a morte de São José.

A dureza do coração daqueles que deveriam acolher Jesus, mas o teriam apedrejado (Jo 11,8); o abandono dos discípulos após a Santa Ceia; a traição; e a prisão de Jesus (Jo 18,12); o seu julga-mento e a flagelação (Jo 19,1).

A dor de ver o seu filho carregando a cruz (Jo 19,17) e depois pregado nela (Lc 23,33). Imaginemos o que ela sentia: você que é mãe sabe a dor que é ver um filho sofrendo. Aliás, aqui é bom dizer que as mães entendem bem este encontro.

Quantas mães sofrem com o fracasso dos filhos. Elas os educam para o cami-nho do bem, junto de Cristo... E a vida conduz os filhos paras os vícios, tornam--se assassinos, vivendo como ladrões, na prostituição, desonestos e ingratos. Para as mães, são simplesmente filhos. Elas não aceitam as atitudes deles, mas os amam e sofrem, pois é o fruto do ventre delas. Assim é ser verdadeiramente mãe.

Pe. Mário Sérgio do Nascimento

nossa folha

Caros Discípulos Missionários de Jesus...:: Palavra do Pároco ::

:: Editorial :: :: Destaque ::

Nossa paróquia, no mês passado, lançou o Plano de Ação de nosso pla-nejamento pastoral. Para nossa Igre-ja, é um processo novo; uma ideia sugerida há muito tempo e que agora ousamos com esta proposta, para as-sim atingir um maior desempenho de nossa evangelização.

O texto abaixo, tirado do livreto de orientações de nossa Arquidiocese sobre o Planejamento Pastoral, nos estimula e nos orienta para um maior e melhor andamento deste processo. Senão, será apenas um procedimen-to técnico.

“Percebemos, através das motiva-ções e do próprio projeto de Jesus, a importância do planejamento de toda a nossa ação pastoral. Sempre que se pensa em planejamento, este deve ser assumido como um pro-cesso, onde todos são chamados a pensar no que fazem, porque fazem e aonde querem chegar.

Os benefícios de um planejamen-to são muitos. Vejamos alguns.

O planejamento ajuda a:

• trabalhar melhor;• não perder de vista os objetivos;• confrontar tudo que acontece com os objetivos que queremos alcançar;• aproveitar melhor os recursos disponíveis;• evitar esforços inúteis ou duplica-dos;• entender com mais clareza o pró-prio trabalho;• tornarmo-nos mais competentes.

É preciso tomar consciência de que planejamento não é uma camisa de força. Na verdade, ele é um rotei-ro de ação. Ele prevê determinados passos, mas deixa em aberto a possi-bilidade de outros passos e outros ca-minhos. Ele possibilita que se avance pouco a pouco, até se conseguir o melhor.

Os defeitos de um planejamento são corriqueiros entre nós. Deve-se evitá-los a todo custo.

Não se faz planejamento:

• só para ter um plano bonito e apre-sentar aos outros;• para constar no arquivo;• para fazer figura diante do bispo;• para obrigar todo mundo a traba-lhar do mesmo jeito;• para se proibir a criação de coisas novas.

Caros discípulos missionários de Jesus da Paróquia Santo Antônio, vamos abraçar esta causa para que nossa evangelização seja mais eficaz e frutuosa.

“Eis aí uma proposta concreta para todos os líderes: conseguir or-denar a atuação pastoral, estabe-lecendo, com clareza, as metas, os meios e a capacitação dos agentes. O Planejamento pastoral é fruto do zelo missionário e nasce do empenho com que cada um assume por amor a missão de discípulos de Cristo nes-se mundo.” (Dom Luciano Mendes de Almeida)

Em abril, percebemos a atuação de nosso Planejamento Pastoral. No dia 27, foi lançado o plano de ação na Santa Missa. Em seguida, tivemos a primeira edição dos grupos de partilha e agora, em maio, tere-mos o Retiro de Experiência de Oração Pa-roquial. Tudo isso nos ajuda a envolver-nos mais uns com os outros, as conversas se tornam comuns e o diálogo floresce.

As Diretrizes Gerais da Ação Evangeli-zadora no Brasil, Documento 87 da CNBB, ressalta que as quatro exigências intrín-secas da evangelização são o serviço, o diálogo, o anúncio e o testemunho de co-munhão. Por isso, cada atividade que rea-

lizamos vem ressaltar uma destas exigên-cias e potencializar o nosso trabalho como discípulos e missionários.

Ainda neste mês, em que nos alegra-mos com o Tempo Pascal, vamos lembrar--nos de nossa mãe Maria. Ela que esteve ao lado do Filho em todos os momentos, também aguardou e intercedeu pela co-munidade de apóstolos para receberem o Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Modelo de mãe, esposa, mulher, discí-pula e cristã, vamos nos espelhar nela e viver o Tempo Pascal também por meio desta devoção mariana, especialmente abraçada neste mês de maio.

:: Agenda de maio

Maria ensina a aprender pela dor

14 – Batizados – 16h – Sagrado Coração14 – Macarronada Catequética – 19h30 – Sagrado Coração14 e 15 – 1º Retiro Paroquial de Experiência de Oração – Cristo Rei15 – Tarde de Louvor – 14h – N. Sra. das Graças15 – Bingo da Comunidade Santa Luzia – 14h – Salão paroquial da Matriz21 e 22 – Retiro para todos os catequistas – Angelina21 – Encontro de Preparação para o Batismo – 14h – salão paroquial22 - Tarde de Louvor – 14h - Sagrada Família26 – Reunião Paroquial da Catequese – salão paroquial27 a 29 – Retiro de Casais – Rio dos Cedros31 – Encontro Paroquial dos Animadores do GBF – 19h30 – salão paroquialPe. Flávio Feller (Trechos do Sermão do Encontro)  

Folha Católica - Abril 2011 3

igreja

Orar faz bem, faça esta experiência :: Formação ::

Muitos católicos ainda não entenderam o que significa a maternidade espiritual de Maria na vida de cada um dos batizados. Foi um desejo explícito de Jesus que Maria fosse a nossa Mãe. Na cruz, agonizando, com lábios de sangue, antes de “entregar o espírito ao Pai ”, Ele nos fez filhos de Sua Mãe. Olhou para o discípulo que tanto amava e disse: “Eis aí a tua Mãe”. E João a “levou para a sua casa” (Jo 19,27).

Leve-a para a tua casa e Ela conquistará todas as graças. Se Jesus deixou-nos a Sua Mãe, é porque isto é indispensável para a salvação de cada um. Grandes santos e doutores da Igreja, como S. Bernardo, Santo Afonso de Ligório, e outros, afirmam que: “Maria é necessária para a nossa salvação”.

S.Luiz de Montfort, nos pergunta: Se Deus, que é onipotente e, portan-to, não precisava dela para salvar o mundo, e, no entanto, quis precisar dela, será que você é tão orgulhoso que acha que pode se salvar sem o seu auxílio? Sabemos que só Jesus é “o único Mediador entre Deus e os homens” (1 Tm2,5), mas Maria é a grande Auxiliadora dos Cristãos; Aquela que nos leva à fonte da salvação, a Jesus.

A Igreja ensina que a mediação de Maria não substitui a única e in-dispensável mediação de Jesus; é apenas uma mediação subordinada, auxiliar, materna. Depois que o demônio consegue fazer alguém escravo do pecado, em seguida trabalha arduamente para afastá-lo de Maria, pois sabe que Ela é o refúgio dos pecadores.

É por isso que, infelizmente, muitos trazem no coração certa rejeição a Maria, como se ela fosse uma “rival” de Jesus. É tentação! Jesus continua a nos dizer hoje: “Eis aí a tua Mãe!” Leve-a para casa!

A Igreja é o Corpo de Cristo; Ele é a Cabeça, e nós os membros. Ela gerou a Cabeça, e deve gerar também os membros. E aí está a grande missão de Maria na vida de cada um de nós: ser nossa mãe espiritual. Assim como a nossa mãe terrena nos gerou e educou segundo a natureza, Jesus quis e quer que a Sua Mãe nos gere e eduque segundo a graça.

A maior glória que se pode dar a Deus Pai, dizem os santos, é que Jesus seja formado em nós. Deus “nos predestinou para sermos confor-mes a imagem de seu Filho” (Rom 8, 29). E quem faz essa obra em nós é o Espírito Santo e Maria, afirma S. Luiz de Montfort. Jesus fez-se nosso Irmão pelo mistério da Encarnação - somos filhos no Filho - então Maria é também nossa Mãe, e a sua missão é formar-nos para Deus. Esta a missão da maternidade espiritual de Maria.

Prof. feliPe de Aquino

Paróquia promove pela primeira vez um Retiro de Experiência de Oração

“Eis aí a tua Mãe” “O Senhor é fiel em suas palavras” (sal 144,

13b) este é o tema do Retiro promovido pela Pa-róquia Santo Antônio e aberto a todos que se sen-tem chamados a fazer uma experiência diferente.

O Retiro inicia na tarde do dia 14 de maio, das 14h às 19h. No domingo, 15, ele recomeça às 8h com Santa Missa e segue até as 18h, encerra--se com testemunhos. Todo encontro ocorre na Comunidade Cristo Rei, localizada na rua 402 B, nº 128, no bairro Morretes.

A animação musical fica por conta do Ministé-rio Nossa Senhora de Fátima. Já as pregações e orações conduzidas pelos membros da Paróquia e também contam com a colaboração da Comuni-dade Católica de Aliança Abbá Pai, com a missio-nária Maria das Graças, de Florianópolis.

Estes dias são oportunidades para quem de-seja fazer uma experiência diferente na Igreja, são momentos dinâmicos, com oração, anima-ção, música, pregação, reflexão e partilha.

Informações: Fone: (47) 3368-2185 ou (47) 3268-3939Secretaria do Departamento de Evangelização: Regina

Comunidade em louvor pela Divina Misericórdia

A Festa da Divina Misericórdia acontece na primeira semana após a Páscoa e foi instituída pelo Papa João Paulo II (agora Beato) para a Igreja de todo o mundo. Quem participa da fes-ta e cumpre os requisitos exigidos pela Igreja recebe indulgência plenária.

Pelo segundo ano consecutivo a Paróquia Santo Antônio promoveu um dia de Louvor da Divina Misericórdia na Igreja Santa Luzia, no bairro da Varzéa.

Pela manhã houve pregações conduzidas por Severo (RCC), e a animação ficou por con-ta do Ministério de Música Nossa Sra. de Fá-

tima. Também ocorreu a encenação da visão que Santa Faustina teve de Jesus Misericordio-so. O almoço foi comunitário, cada participante trouxe um prato que o partilhou com os demais.

Estiveram neste dia três sacerdotes: Pe. Ernesto que confessou das 9h às 14h30. Pe. Flávio que conduziu uma pregação com o tema: “Jesus, eu confio em Vós”. E o pároco Pe. Mário Sérgio, que celebrou a Santa Missa de forma solene em homenagem a Divina Mi-sericórdia, com bênção especial das estampas da Divina Misericórdia (que foram distribuídas aos que participaram da festa).

Severo Fernandez Martinez

Folha Católica - Abril 20114

:: Religiosidade :: Paróquia

Piedade popular: riqueza do Povo de DeusVocê já recebeu alguma graça

hoje? Nos últimos meses, a Paró-quia de Itapema viveu momentos de intensa piedade popular, que conduziram muitas pessoas a uma vida de oração e a uma fé diferente.

A procissão do povo na Se-mana Santa; os murmúrios e as lágrimas na Campanha das Talhas de Caná; os cantos de louvores no Dia da Misericór-dia; até mesmo o silêncio, seja ele perturbador ou de paz. Não interessa o que mexeu com você, o importante é que em algum mo-mento a graça te alcançou. Cabe somente a você tomar posse dela.

A espiritualidade popular é um “precioso tesouro da Igreja Cató-lica na América Latina”, afi rmou o

Papa. Ela é diferente, mais mate-rial e sensível. É a porta de entra-da para uma fé mais madura. Por meio dela, a pessoa “evangeliza a si mesmo e cumpre a vocação missionária da Igreja”, enfatiza o Documento de Aparecida.

Para o pároco Pe. Mário Sé-rio, “ver a Igreja lotada é motivo de alegria, pois num mundo cheio de desafi os a Campanha vem ser, para o povo, um momento de alívio e de encontro com um Deus próximo e não distante”, destaca.

Esta Campanha é uma inspiração do Pe. Vânio da Silva da Arquidiocese, e que hoje mui-tos sacerdotes aderiram a esta proposta de evangelização. “Nas paróquias por onde já passei te-nho promovido esta campanha,

pois entendo que é um momento forte de avivamento da igreja pa-roquial e de todo povo de Deus”, fi naliza o pároco.

Luta cotidiana“A piedade popular penetra

delicadamente a existência pes-soal de cada fi el e, ainda que se viva em uma multidão, não é uma ‘espiritualidade de mas-sas’. Nos diferentes momentos da luta cotidiana, muitos recor-rem a algum pequeno sinal do amor de Deus: um crucifi xo, um rosário, uma vela que se acende para acompanhar um fi lho em sua enfermidade, um Pai Nosso recitado entre lágrimas, um olhar entranhável a uma imagem que-rida de Maria, um sorriso dirigido ao Céu em meio a uma simples alegria.” (DA 281)

A fé move montanhas, diz o ditado, mas é preciso tomar posse da graça oferecida por Deus

Tomar posse da graça

Em 2010, na Campanha das Talhas o sacerdote pedia para os corajosos entregarem sua carteira de cigarros na bolsa do ofertório. Um fi el ousou tomar esta atitude e desde então nunca mais fumou.

Já em 2011, uma senhora aguardava há muito tempo a restituição do INSS. O advogado, encarregado do assunto, não tinha ligado há mais de um ano. Na noite da graça, ela fez o pedido. E no dia seguinte, para sua surpresa, o advogado ligou e solicitou um documento para liberação do valor.

Os documentos da Igreja designam como “religiosidade popular” às manifestações religio-sas, em geral, e não propriamente as católicas; para estas, usa o conceito de “piedade popular” e são as manifestações religiosas cristãs não-litúr-gicas, tais como o culto eucarístico fora da Missa, as procissões, peregrinações, a oração do rosário, as ladainhas, a devoção aos santos e a Nossa Se-nhora, em particular, as vias-sacras, entre outros.

O que é piedade e religiosidade popular?

Folha Católica - Abril 2011 5

:: Notas Curtas :: BEATO JOÃO PAULO II - “E o dia esperado chegou! Chegou depres-sa, porque assim aprouve ao Se-nhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica”. Quan-do Bento XVI pronunciou essas palavras, a Praça de São Pedro estremeceu no Domingo da Mi-sericórdia, 1º de maio, data esco-lhida para a Beatifi cação do Papa polonês. Cerca de 1 milhão e meio de peregrinos dirigiram-se a Roma para fazer parte da cerimônia, uma das maiores da história da Igreja.

CNBB – De 4 a 13 de maio acon-tece a 49ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em Aparecida (SP). Dois temas marcarão, de for-ma especial, o evento deste ano: as eleições e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Serão eleitos, para um mandato de quatro anos, o pre-sidente, vice, e secretário geral. Além destes, os bispos elegerão, também para um mandato de qua-tro anos, os presidentes das Co-missões Episcopais Pastorais, que atualmente são dez.

MUTICOM SC – Acontece de 13 a 15 de maio o 1º Mutirão Regional da Comunicação (Muticom) com o tema Comunicação na Vida da Igreja, organizado pelo Setor 4 da CNBB. O evento será realizado no município de Joinville. A abertura e o credenciamento, dia 13, com palestra do Pe. Zezinho, e o en-cerramento, dia 15, serão feitos no Centro Diocesano de Pastoral. Já os seminários e ofi cinas ocorrem na Faculdade Cenecista de Joinville, no bairro Anita garibaldi. A ideia é que o encontro seja uma preparação para o 7º Mutirão Brasileiro. Informações no site: www.muticomsc.com.

O Movimento de Mãe Peregrina da Comunida-de Cristo Rei impulsiona a vivência do mês mariano com uma semana dedicada especialmente a Nossa Senhora. De 22 a 29 de maio, as pessoas podem ex-perimentar momentos espe-ciais no colo de Maria.

A Semana Mariana abre com Santa Missa no dia 22, domingo, às 8h, com o tema: “Sim de Maria”. Já no dia se-guinte, 23, a Missa refl etirá o sim de Maria às mulheres. Na terça-feira, 24, haverá palestra com Irmã Meri Ham-mes, que terá como tema o “Encontro com Maria”. Já na quarta-feira, 25, outra Santa Missa marca a semana, des-ta vez o sim de Maria voltado

aos homens. A quinta-feira, 26, contará

com a participação dos cate-quizandos, por meio de um Terço Encenado com uma dinâmica diferenciada. Além da oração, alguns trechos bíblicos serão apresentados em forma teatral. Na sexta--feira, 27, outra celebração, desta vez um sim para as famílias.

Já no sábado, 28, um grande Louvor Mariano in-vade a comunidade. A co-roação de Nossa Senhora, que vai encerrar a Semana, acontecerá no domingo, 29 de maio, na Santa Missa das 8h. Com exceção das mis-sas dominicais, os demais eventos iniciam-se sempre às 19h30.

Semana Mariana: viva intensamente o sim de Maria

Sagrada Família devotos de Fátima

:: Cristo Rei ::

:: Missa ::

A Comunidade do bair-ro Alto São Bento promo-ve, no dia 14 de maio, uma Santa Missa de en-tronização da imagem de Nossa Senhora de Fáti-ma, a partir das 19h. Em seguida, ocorre um jantar beneficente, ao preço de R$ 12,00 (por pessoa).

Além disso, no dia an-terior, 13 de maio, a partir das 13h, a Comunidade Sa-grada Família se une para a reza das 1.000 Ave-Maria.

nas comunidades

31 dias de TerçoDe 1º a 31 de maio a Comunidade Cristo Rei reza a oração do Terço todos os dias às 18h. Parti cipe!

MAIS JOVEM – A Catedral Me-tropolitana de Florianópolis tem o padre mais jovem do Estado. Pedro Paulo Alexandre foi orde-nado sacerdote no dia 30 de abril em sua terra natal, Leoberto Leal (SC). A celebração foi presidida pelo Bispo de Blumenau, Dom José Negri. O jovem sacerdote de 25 anos escolheu por tema: “Que todos sejam um, para que o mundo creia” (Jo 17,21).

Folha Católica - Abril 20116

pastorais e movimentos:: Encontro :: :: Canto jovem ::

Bem dizer e bem ouvir, é a arte de conversar Grupo de Partilha incentivou o diálogo e mostrou a importância de relacionamento entre os agentes de pastoral

A partir de um bate-papo amigo é possível que as ideias, as motivações e as inovações surjam de forma mais natural e problemas complicados tornam-se simples de resolver.

Foi isso que ocorreu na Tarde de Partilha, no dia 30 de abril, vivida por mais de 40 agen-tes de pastorais e lideranças de todas as co-munidades da Paróquia Santo Antônio. “Pare-ce que a Igreja está me ouvindo”, descreveu Severo Fernandez Martinez, mediador de um dos grupos de partilha.

A Tarde iniciou às 14h30 com animação da Simoni, seguida pela acolhida do pároco, Pe. Mário Sérgio e adoração ao Santíssimo Sacramento. Como uma grande família as pessoas de mão dadas ao redor do Senhor disseram seus nomes e louvaram a Deus por esta oportunidade de conhecer os irmãos.

No salão paroquial os participantes foram divididos em pequenos grupos, cada qual com representantes das mais diversas comu-nidades e pastorais da Paróquia. “Eles sen-tiam a vontade de se cownhecer, da conversa saiu muitas ideias para integrar todas as co-munidades”, afi rmou a representante Neide, da Santa Luzia.

O Grupo de Jovens Amigos de Cristo (JAC) da Matriz esteve presente e se empolgou com a experiência, “foi bem diferente”, avaliaram. Muitos ainda estavam desanimados para participar deste encontro, e acabaram se surpreendendo com os frutos, “nos consegui-mos trocar experiências, sentimos que todos queremos mudar, conseguimos nos avaliar melhor”, ressaltaram as representantes da Comunidade Cristo Rei.

:: Planejamento ::

Atentos ao espaço físico A Igreja Matriz de Itapema se tornou um ponto turístico da cidade.

Concluída há pouco tempo, ela chama atenção tanto do lado externo quanto internamente. Dentro do Planejamento Estratégico a Paróquia também avaliou sua estrutura física e quis saber o que os agentes e lideranças pensam sobre este assunto.

A Igreja mantém-se fi nanceiramente por meio da contribuição do Dízimo. Ele é o carro-chefe de arrecadação da Paróquia, são estas pessoas que garantem a manutenção da casa do Senhor. Claro que existem as promoções, eventos e outras atividades que colaboram com a Igreja, mas é o Dízimo que demonstra o retorno das pessoas a Deus.

Ao avaliar a estrutura física da paróquia, 70% dos entrevistados disserem ser boa e ótima. Quanto ao estacionamento e sonorização, pouca mais de 60% também aprovaram. Já o atendimento da secre-taria paroquial ultrapassou a marca de 80% entre ótimo e bom.

A administração do patrimônio foi outro quesito aprovado pelas pes-soas, cerca de 75% confi rmaram que o trabalho e o cuidado tem sido bom ou ótimo. O planejamento entrevistou 291 pessoas, entre lideran-ças e agentes de pastoral de todas as comunidades da Paróquia.

Se as pessoas sentem-se bem por estarem em um ambiente de qualidade, limpo, organizado e bonito, isto se deve muito pela cola-boração dos agentes que cuidam com zelo do patrimônio do Senhor. Mas também ao dizimista, que ao contribuir mensalmente, garante que a Igreja torna-se cada vez mais um espaço acolhedor.

Grupo Renascidos pelo Espírito Santo

O grupo de oração jovem da Comunidade Santa Luzia, no bairro Várzea, nasceu do anseio de jovens que ao passar pelo sacramento da crisma, desejavam dar uma resposta para Deus.

Ao buscar uma intimidade maior com Cristo, eles fundaram no dia 27 de julho de 2008 o Grupo de Oração Jovem Renascidos pelo Espírito. Com espiritualidade da Renovação Carismática Católica (RCC), eles se encontram semanalmente, participam de eventos de formação, retiros, encontros da Palavra, entre outros.

São atuantes também na comunidade, em especial por meio do teatro, levando peças para outros movimentos, como no Grupo de Casais. Tem como lema: “Recebereis a força do Espírito Santo e sereis minhas testemunhas” (At 1,8).

Encontros: Dia da semana: sábadoHorário: 19h30Local: Comunidade Santa Luzia

Folha Católica - Abril 2011 7

espiritualidade e missão:: Retiro ::

:: Canal ::

Casais de segunda união acolhidos na Paróquia“O Senhor é meu pastor” contou novamente com a presença de representantes de Itapema

A Igreja Católica é uma mãe que acolhe com miseri-córdia todos os seus fi lhos. Dentro da Pastoral Familiar existe o grupo para casais de segunda união, que já atua há pelo menos um ano na Paróquia de Itapema.

Em abril, oito casais da comunidade fi zeram o retiro “O Senhor é meu Pastor”, na Paróquia São Vicente de Paulo em Itajaí. Entraram na fase da perseverança, com encon-tros mensais na casa dos participantes, além da reunião de todos os grupos em Itajaí.

Participante da Comunidade de Cristo Rei, Silvia Bri-to dos Santos Branches é quem organiza este grupo na Paróquia e busca motivar a entrada de outros casais. Ela também tem uma relação de segunda união e partilha com os demais a necessidade que sentiu de retornar a

Igreja. “Este movimento nos dá a oportunidade de se re-conciliar com a Igreja, com Deus e com a comunidade”, afi rma.

Agora a intenção é envolver os 16 casais do movimen-to de segunda união em outras atividades dentro da Igre-ja. O grupo conta com o apoio dos padres da Paróquia, para o pároco, Pe. Mário Sérgio é “extremamente impor-tante que além do retiro e dos encontros, eles se sintam amparados pela comunidade para dar sua contribuição”.

Porta de entradaHarmonizar o relacionamento de casais e mostrar a

importância que a igreja dá ao segundo matrimônio são as intenções do Senhor é Meu Pastor. Durante dois dias

de evento, os casais participam de palestras, dinâmicas, trabalhos em grupo, além de momentos de espiritualida-de. O objetivo é colaborar para um bom relacionamento do casal.

“O Senhor é Meu Pastor” mostra a importância que a Igreja Católica dá para os casais de 2° união. Este é o caminho, a porta de entrada para que eles retornem à vida cristã.

Neste encontro, os casais são acolhidos pela comunidade, pelos padres e percebem que a igreja deseja trazê-los de volta. O evento foi criado pelo Padre Roberto Aripe (Chirú), em São Leopoldo (RS), ele é o co-ordenador espiritual do movimento e criador da metodolo-gia “O Senhor é o meu Pastor”.

Nós somos a Igreja Católica

Informações:Silvia Brito dos Santos Fone: 47 3368-7558Bompastorvale.blogspot.com

No inicio do mês de abril, a Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou o Projeto Multimídia “Nós Somos a Igreja Católica”, na intenção de divulgar as diversas ações sociais desempenhadas pelas congregações, institutos e dioceses de todo o país.

Segundo o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, “a imensa maioria da população brasileira desco-nhece a beleza e a multíplice riqueza das iniciativas da nossa Igreja”. Assim, o proje-to multimídia consistirá na divulgação pela televisão, portais e rádios católicas do que é chamado por Dom Dimas como “o rosto bonito, alegre e serviçal da Igreja”.

A divulgação funcionará da seguinte forma: as entidades religiosas, que dese-jam participar, devem enviar para a CNBB

até três spots de 1 minuto cada, que serão veiculados nas TVs e rádios católicas.Veja o vídeo no site: www.santoantonioparoquia.com

Itapema é exemploA Paróquia Santo Antônio também atua

na área social, os serviços estão especial-mente concentrados na Casa da Caridade Madre Tereza de Cálcuta, localizada na Rua 456, nº 1159, no Jardim Praiamar. Porém, cada comunidade também tem que desenvolver uma atividade especial.

Para dar um impulso ainda maior, o Planejamento Estratégico de Pastoral pretende trazer novidades para profi ssio-nalizar o serviço. Foi criado o Programa Diaconia, que vai desenvolver uma identi-dade visual da Casa e defi nir a missão, a

visão e os valores.Serão também implantados um pro-

jeto de marketing, para captar recursos fi nanceiros, e um sistema de gestão es-tratégica, para integrar todos os serviços sociais da Paróquia. Tem-se ainda como objetivo contratar um assistente social e um psicólogo.

Cursos novosJá acontece na instituição o curso de

tricô. Iniciado em abril, as aulas ocorrem às segundas-feiras, das 14h às 17h. A Casa ganhou ainda uma máquina para produção de pão. A intenção é comprar o restante do equipamento de panifi cação e disponibilizar cursos nesta área. A meta é que a abertura de vagas ocorra no mês de junho.

Caros Discípulos Missionários de Jesus

Nós somos a Igreja Católica

Pág. 3 Pág. 7

:: Na trilha da fé :: Igreja utiliza conhecimento estratégico na evangelização

A última Missa em honra a Nossa Se-nhora Desatadora dos Nós do mês de abril se tornou ainda mais especial com o lança-mento do Plano de Ação Pastoral.

Foi apresentado a comunidade a mis-são, visão e valores da Paróquia (banner), o documento ofi cial e o cartaz do Retiro de Experiência de Oração, uma das primeiras ações concretas do planejamento.

Em parceria com a Agência Dominus de Comunicação Integrada a Paróquia elaborou um Planejamento Estratégico que norteará as ações de evangelização dos próximos três anos. Este plano de ação traz todos os progra-

mas que serão desenvolvidos, com descrição dos objetivos, metas, públicos e datas que de-vem ser executadas os projetos.

Também tem sido distribuído o Guia Pastoral, uma revista que traz de forma di-dática cada um dos programas e projetos do plano de ação.

Além disso, outras atividades marcam o inicio da execução deste plano: o Grupo de Partilha, no dia 30 de abril, a contratação de uma secretária para o Departamento de Evangelização, a formação da Pastoral da Comunicação e o Retiro de Experiência que ocorre nos dias 14 e 15 de maio.