jornal cidade - ano i - nº 22

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Comerciante reclama do atendimento no P.A.M. Página 04 Entrevista com Jorge Filho, Presidente do Sindiemg Página 05 Crianças aprendem sobre a Dengue em Moema Página 08 Lagoa da Prata Márcio Amorim entrega o cargo de Secretário de Fazenda S. A. do Monte Homem é morto com dois tiros e uma facada CULTURA Lira Monsenhor Otaviano recebe novos instrumentos musicais COTIDIANO Lagopratenses investem em aperfeiçoamento pessoal por meio do Eneagrama ALIMENTOS E CULINÁRIA ARROZ Risoto Primavera Página 09 ll Na manhã da última terça-feira (25/03) a Polícia Mi- litar foi solicitada para comparecer à Avenida Brasil no cruzamento com a rua Dona Tinuca, onde ocorreu um acidente de trânsito com morte de um motociclista. Mi- sael Gonçalves de 19 anos, técnico em eletrônica, tra- balhou na Rádio Veredas FM. Página 15 Página 15 Página 07 Página 10 Página 03 CIDADES Município de Lagoa da Prata é condenado a construir novo jazigo no Cemitério da Saudade Lagoa da Prata Jovem morre em acidente na Avenida Brasil Página 13

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Page 1: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

Comerciante reclama do atendimento no P.A.M.

Página 04

Entrevista com Jorge Filho, Presidente do Sindiemg

Página 05

Crianças aprendem sobre a Dengue em Moema

Página 08

Lagoa da Prata Márcio Amorim entrega o cargo de Secretário de Fazenda

S. A. do Monte Homem é morto com dois tiros e uma facada

CULTURALira Monsenhor Otaviano recebe novos instrumentos musicais

COTIDIANO

Lagopratenses investem em aperfeiçoamento pessoal por meio do Eneagrama

ALIMENTOS E CULINÁRIAARROZRisoto Primavera

Página 09

ll Na manhã da última terça-feira (25/03) a Polícia Mi-litar foi solicitada para comparecer à Avenida Brasil no cruzamento com a rua Dona Tinuca, onde ocorreu um acidente de trânsito com morte de um motociclista. Mi-sael Gonçalves de 19 anos, técnico em eletrônica, tra-balhou na Rádio Veredas FM.

Página 15

Página 15

Página 07Página 10

Página 03

CIDADES

Município de Lagoa da Prata é condenado a construir novo jazigo no Cemitério da Saudade

Lagoa da Prata Jovem morre em acidente na Avenida Brasil

Página 13

Page 2: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

2 29 de Março de 2014ANO I - Nº 22

Siga-nos@jornalcidademgOPINIÃO

ll A partir desta edição, nos-so time recebe quatro reforços de peso. Os empresários Rodri-go Álvaro (TR Informática) e So-lange Barbosa (Buffet Divina Gu-la) trazem para os leitores novi-dades e curiosidades de seus respectivos segmentos que po-dem ser úteis e relevantes no dia a dia das pessoas. Rodrigo Álvaro é graduado em Sistema de Informação e es-pecialista em suporte de compu-tadores. Em sua coluna, ele vai trazer as principais informa-ções do universo da informáti-ca e dicas para que você possa interagir e aproveitar com mais eficiência os recursos oferecidos pelos PC´s, notebooks, tabletes e smartphones. Solange é diretora do Bu-ffet Divina Gula e especializada em gastronomia e decoração. De uma forma bem didática, ela vai ensinar os segredos de se preparar pratos sofisticados de uma maneira bem prática, que irá possibilitar a você surpreen-der os seus convidados durante uma recepção. Inicialmente, os novos co-lunistas estarão aqui no JC por uma temporada de quatro me-ses. Sejam bem vindos. É uma honra ter pessoas tão compe-tentes como vocês comparti-lhando conhecimento por meio do nosso jornal. Vida longa a es-ses novos espaços. Quem também escreve nes-ta edição é o publicitário santo--antoniense Rodrigo de Castro,

ll Depois do dia 8 de abril a Microsoft irá parar de ofe-recer suporte técnico para o Windows XP, isso implica que ela deixará de criar atu-alizações e patches para as vulnerabilidades que apare-cerão depois da data anun-ciada. Com isso este sistema será absolutamente obso-leto e vulnerável a ataques de exploração de vulnerabi-lidades. Em outras palavras, os cibercriminosos poderão explorar sem obstáculos qualquer vulnerabilidade no Windows XP ou compo-nentes que encontrarão de-pois do dia 8 de abril, e o sis-tema operacional não terá nenhum patch oficial para deter-los. Estudo revela que, de acordo com a Microsoft, os usuários de XP se infectam três vezes mais que os usu-ários do Vista ou Windows 7

e dez vezes mais que os que usam Windows 8. Isso se de-ve aos mecanismos de pro-teção obsoletos do XP e a fal-ta de atualização. Realmente o uso do Win-dows XP não só depende da migração em si, depende também do ciclo natural da renovação do hardware por parte dos usuários, tan-to idividuais como empre-sariais, e isso implicaria em forte investimento, princi-palmente usuários empre-sariais, já que seriam várias máquinas a serem trocadas para suportarem outras pla-taformas da Microsoft. Além de provedores de programas que também deixarão de apoiar o XP pa-ra seus produtos.Na realidade, é um efeito em cadeia que não se pode so-lucionar sem que os usuá-rios migrem para uma ver-são mais nova do Microsoft Windows.

da Agência Blue 360. O tema de sua coluna é marketing. Outro colunista desta edição é Ota-viano de Oliveira, principal per-sonagem na implantação da es-cola técnica federal em Lagoa da Prata que está articulando a im-plantação do mesmo projeto em Santo Antônio do Monte. Sejam bem vindos.

Encontro EmpresarialPrincipal evento organizado pe-la ACE/CDL em Lagoa da Prata durante o ano, o Encontro Em-presarial de 2014 promete ser o melhor de todas as edições. Co-mo nos anos anteriores, o evento terá a presença de palestrantes reconhecidos nacionalmente. A nova diretoria, encabeçada pelos empresários Paulo Roberto Pe-reira e Geraldo de Almeida, apre-sentou aos comerciantes várias novidades na gestão e serviços que vão beneficiar as empresas associadas. Uma novidade foi a cerimô-nia de lançamento do encontro empresarial, que reuniu cente-nas de empresários no salão do Buffet Divina Gula. Se a intenção da diretoria era surpreender os convidados, conseguiu. Da re-cepção ao atendimento, tudo funcionou de forma impecável para valorizar os principais res-ponsáveis pela manutenção da entidade, que são os empresá-rios associados. O evento dei-xou uma clara impressão de que a ACE/CDL está empenhada em ser essencial para as empresas

e que o 8º Encontro Empresarial será um sucesso. A nova filoso-fia de trabalho da associação é um trabalho em conjunto da di-retoria, colaboradores e da em-presa de consultoria Cetus, diri-gida pelo consultor André Justi-no. A Associação Comercial de Lagoa da Prata ocupa uma po-sição de destaque entre as en-tidades congêneres no interior do estado e é uma das poucas da região que possuem sede pró-pria. Se a nova diretoria hoje po-de dar passos maiores e inovar na prestação do serviço, é por-que nos últimos dez anos hou-ve um trabalho de estruturação da instituição capitaneado pelo ex-presidente Valdir Andrade, juntamente com uma eficiente equipe técnica administrativa. O desempenho da ACE/CDL nos últimos dez anos proporcionou um reconhecimento estadual. Em abril, Valdir Andrade irá to-mar posse na diretoria da Fede-raminas – Federação das Asso-ciações Comerciais e Empresa-riais do Estado de Minas Gerais.

Márcio AmorimÉ um fato. O ex-secretário de Fa-zenda de Lagoa da Prata, Márcio Amorim, é um profissional com-petente em sua área. Mas faltou--lhe articulação política para ne-gociar com os vereadores a apro-vação dos projetos que entendia ser benéficos para a cidade. Már-cio, como ele mesmo dizia, não é político. É técnico. Tendo o go-

Windows XP não receberá mais atualizações

Jornal Cidade tem novos colunistasRodrigo Álvaro - [email protected]

Informática CARTA AO LEITOR Juliano [email protected]

verno um funcionário com a qualificação dele e sem o traque-jo político, alguém da área polí-tica, que saiba negociar, que sai-ba ceder, deveria ter assumido a responsabilidade de fazer es-sa interlocução com a Câmara. O principal embate entre Márcio e a Câmara foi na vota-ção do IPTU. Os vereadores per-deram a oportunidade de cor-rigir a maior aberração tributá-ria da cidade, que obriga o cida-dão de baixa renda que possui imóvel na periferia, em alguns casos, a pagar o mesmo valor do imposto pago por proprietá-rios de mansões em regiões no-bres. Não aceitaram a propos-ta do Executivo (que era outra aberração, pois a mordida pro-posta pelo governo no bolso do contribuinte era absurda) e tam-bém por não apresentarem ne-nhuma sugestão para o projeto. Simplesmente fugiram da res-ponsabilidade. A exceção foi o vereador Paulo Roberto Pereira, que propôs reajuste do imposto de forma progressiva e dentro de patamares aceitáveis, mas que não teve o apoio dos “nobres” co-legas.

ErramosDiferentemente do que informa-mos na última edição, o Projeto Unibolsa é uma iniciativa exclu-siva oferecida pela Prefeitura de Japaraíba aos estudantes, e não uma parceria com o Governo Fe-deral conforme o informado na matéria.

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29 de Março de 2014ANO I - Nº 22 3POLÍTICA

Márcio Amorim entrega o cargo de Secretário de Fazenda de Lagoa da PrataPrincipal nome do governo Paulo Teodoro pede exoneração e cita desgaste com a Câmara Municipal

ll Após um ano e três meses de governo, a ad-ministração do prefeito Paulo César Teodoro sofre a terceira baixa do primei-ro escalão. Depois de per-der Antônio de Pádua Lima Sampaio (Toninho Sam-paio) e Carlos Brasil Gua-dalupe (Lalinho) das pas-tas de Desenvolvimento Econômico e Obras, res-pectivamente, Márcio Amorim, então secretário de Fazenda pediu exone-ração do cargo. Em e-mail enviado aos servidores da prefeitura e encaminhado à Câmara Municipal, Amo-rim afirmou que a derrota sofrida pelo governo no Le-gislativo durante a votação de reajuste do IPTU foi de-cisiva para a sua saída. “O IPTU foi minha grande de-cepção. Vislumbrei na re-visão deste imposto a úni-ca solução viável para re-solver o grave problema de pessoal que a prefeitu-ra enfrenta. Abro espaço para o senhor prefeito en-contrar outra pessoa que possa continuar negocian-do com a Câmara uma so-lução para este problema. Já não me sinto à vontade para negociar com a atu-al Câmara de vereadores”, escreveu. Em 2012, todos os par-lamentares rejeitaram o projeto de lei enviado pe-lo Executivo que revisava

o IPTU, mas não propuse-ram nenhuma alternativa para corrigir os valores do imposto, que hoje permite a um proprietário de uma casa de alto padrão pagar o mesmo valor do impos-to de uma residência sim-ples situada em um bairro da periferia. O único vere-ador que estudou a fundo o projeto e propôs emendas foi Paulo Roberto Pereira, mas as propostas não fo-ram votadas por falta de apoio dos demais parla-mentares. “Se a nossa pro-posta não era a melhor pa-ra a cidade, qual era a me-lhor? Não vi nada da Câ-mara para corrigir isso. Is-so foi um dos fatores que começaram a desmotivar minha permanência na prefeitura. Minha relação com a Câmara não está tranquila. Eles foram elei-tos para ajudar o prefeito a administrar a cidade. Se eles não vão ajudar, quem vai ajudar? Os vereadores é que têm responsabilida-de de, junto com o prefei-to, apresentar soluções. Se eu apresento a ideia e es-sa ideia não é boa, eles têm a obrigação no mínimo de apresentar outra propos-ta”, disse Amorim em en-trevista na última quarta--feira ao locutor Grazia-no Silva, da Rádio Veredas

Fm. O ex-secretário deixou a entender que o desgaste com a Câmara tem cunho pessoal. “Chegou um ponto que a relação entre o Már-cio Amorim e alguns ve-readores ficou pessoal. Se chegou um momento que isso está atrapalhando, te-nho que tirar o meu time de campo. Eu tinha solu-ções, eu tinha propostas. Agora, quem estava atra-palhando tem a obrigação moral de mostrar a cara e apresentar soluções”, de-clarou Amorim.

CONFRONTO COM OLEGISLATIVO Márcio reconheceu que ele e a Câmara não se en-tenderam. “O confronto aconteceu e não foi produ-tivo. Em duas oportunida-des estive na Câmara. Pri-meiro para tratar do PDV – Programa de Demissão Voluntária. Ficamos mais de três horas esperando eles discutirem assun-tos que não estavam na pauta. Num segundo mo-mento, no dia 27 de feve-reiro, quando estive apre-sentando os números na audiência pública, seria o momento oportuno pa-ra eles sugerirem alguma coisa para ser feito com o superávit. Fui lá e nem pa-ra compor a mesa eles me chamaram. Passado al-guns dias me chega um requerimento me convo-cando para tratar do mes-mo assunto. Vejo que a Câ-mara tem três grupos. Tem um grupo político de opo-sição. Tem um grupo cen-trado que tem trabalha-do para buscar soluções. E tem o terceiro grupo que não sabe o que está fazen-

do. São verdadeiras bara-tas tontas. Não tenho estô-mago para continuar essa negociação com a Câma-ra. Eles teriam feito uma convocação chamando todos os funcionários do pronto socorro para irem à Câmara dar uma satisfa-ção sobre o andamento do PAM no Hospital São Car-los. Porque eles não tiram o traseiro da cadeira e vão lá? Parece que não estão entendendo o papel deles. Estou saindo para aqueles que estão bem intenciona-dos possam sentar com o prefeito, fazer uma compo-sição. Não precisa concor-dar com o prefeito. Mas se não concordam, que apre-sentem alternativas”, fina-liza Amorim.

DESEMPENHO NASECRETARIA O ex-secretário fez um balanço do seu trabalho nos quinze meses em que esteve à frente da Secreta-ria de Fazenda. “Pegamos a secretaria com déficit e restos a pagar da última gestão. Existia um déficit de 740 mil reais. Essa dívi-da foi paga. Tivemos uma perda de repasse em 2013 na ordem de cinco milhões de reais. Conseguimos fe-char o balanço financeiro com superávit na ordem de sete milhões de reais.

Ninguém gosta de pagar imposto. Se não tem fisca-lização a turma da sonega-ção fica à vontade. Tem a questão do combate à fis-calização. Tem a questão da economia, de comprar melhor. Principalmente tem a questão do realinha-mento do ITBI, onde ape-nas cumprimos a lei. Im-plementamos a nota fis-cal eletrônica que trouxe resultados positivos. Nos meses de janeiro e feve-reiro de 2014 comparados com o 2013, a nossa recei-ta fiscal cresceu cem mil reais. A nota fiscal eletrô-nica dificulta a sonegação. Não sou o grande apaixo-nado por pagar muito im-posto. O IPTU faz falta pa-ra Lagoa da Prata. Está to-talmente defasado. Lagoa da Prata tem quatro vezes menos habitantes que Di-

vinópolis. Divinópolis ar-recada 31 milhões de reais por ano. Lagoa da Prata ar-recadou 1 milhão e duzen-tos mil”, finalizou Márcio. O Jornal Cidade proto-colou um ofício na secre-taria da Câmara solicitan-do um parecer da casa so-bre as declarações do ex--secretário. O espaço está aberto para que o Poder Le-gislativo se manifeste.

O EX-SECRETÁRIO USOU A TRIBUNA POPULAR DA CÂMARA

MÁRCIO FICOU NO GOVERNO DURANTE 15 MESES

Os vereadores é que têm responsabilidade

de, junto com o prefeito, apresentar soluções. Se eu

apresento a ideia e essa ideia não é boa, eles têm a obrigação no mínimo de

apresentar outra proposta.

Vejo que a Câmara tem três grupos. Tem um

grupo político de oposição. Tem um grupo centrado que tem trabalhado para buscar soluções. E tem o

terceiro grupo que não sabe o que está fazendo. São

verdadeiras baratas tontas. Não tenho estômago para

continuar essa negociação com a Câmara.

Eles (vereadores) teriam feito uma

convocação chamando todos os funcionários do

pronto socorro para irem à Câmara dar uma satisfação sobre o andamento do PAM

no Hospital São Carlos. Porque eles não tiram o traseiro da cadeira e vão lá? Parece que não estão

entendendo o papel deles.

FOTO: JULIANO ROSSI

FOTO: JULIANO ROSSI

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4 29 de Março de 2014ANO I - Nº 22

Siga-nos@jornalcidademgPOLÍTICA

Comerciante reclama do atendimentono Pronto Atendimento Munipalll O comerciante An-dré Melo procurou a re-dação do Jornal Cida-d e p a r a r e c l a m a r d o atendimento no Pronto Atendimento Munici-pal. “Cheguei ao Pronto Socorro municipal às 7h à procura de aten-dimento, porém não ti-nha médico. Eu havia caído e batido as cos-tas no vaso do banhei-ro e estava com sinto-mas de fratura. Depois de duas horas esperan-do por atendimento, re-solvi fazer uma consul-ta particular. No Pronto Atendimento havia so-mente eu e mais um, o que não era motivo pa-ra tanta demora. Não havia médico nem pa-ra me atender no parti-cular, porém, minutos após a minha decisão os dois médicos che-garam, tanto o do PAM quanto do Hospital São Carlos . Fui atendido , mas precisei f icar no hospital três horas até que tudo fosse resolvi-do”. Procurada pelo Jor-nal Cidade, a coorde-nadora do PAM e enfer-meira do Hospital São Carlos Jordana Gomes, afirmou que André foi atendido conforme o Protocolo de Manches-ter. Conforme o prontu-ário médico, André deu entrada no hospital às 7h12. Passou pelo Proto-colo de Manchester às 7h28, saindo da sala às 7h43. Após ser classifi-

cado com a cor amare-la ele teria que aguardar 60 minutos pelo atendi-mento. Segundo a coorde-nadora, todo o proces-so de atendimento leva um tempo. “Não se po-de medicar o paciente sem saber o que de fato aconteceu”, disse a co-ordenadora. Ela ainda acrescenta que o hospi-tal nunca fica sem mé-dico, e que inclusive a unidade mantém dois profissionais por plan-tão. O médico que aten-deu André foi Rian Ra-m u z i a , q u e j á f a z i a plantão no hospital ha-via três dias seguidos. Segundo ele, o paciente foi atendido e durante a consulta foi pedido um exame de raio X. Após o

resultado, era para An-dré voltar em sua sala para que Ramuzia pas-sasse a medicação e os devidos cuidados, po-rém, André não voltou.

OUTRASRECLAMAÇÕES A a d m i n i s t r a ç ã o municipal transferiu a responsabilidade de ad-ministrar o pronto-so-corro à Fundação São Carlos, que presta o ser-viço no próprio Hospital São Carlos. As reclama-ções de usuários tem si-do constantes. A aten-dente de supermerca-do Amanda Franco pre-cisou levar o seu filho ao PAM e não aprovou o atendimento. “Fui com meu filho de três meses, engasgado, e coloca-ram uma pulseira ama-

rela que ele poderia es-perar atendimento ses-senta minutos. Ele foi atendido pelo médico além dos 60 minutos. Uma mulher que esta-va operada de cesárea há cinco dias, com febre e com dor, recebeu uma pulseira na cor laranja, que indica atendimen-to em dez minutos. Ela foi atendida em mais o u m e n o s u n s t r i n t a minutos. Sinceramen-te, a saúde nessa cida-de e nesse país está ca-da vez pior. Fico choca-da”, postou em uma re-de social. O enfermeiro e ve-reador Adriano Moreira (Adriano do S.O.S.) falou sobre o atendimento do PAM durante uma reu-nião da Câmara. “O lo-cal parece um circo. O povo está sendo judiado e muito judiado. A pre-

feitura passou a direção do PAM para o hospital e foi prometido um hos-pital da Suécia, porém o que se vê é um hos-pital do Camboja. Eles não estão cumprindo o que foi prometido. Na época (quando aconte-ceu a transferência da administração do PAM para a Fundação São Carlos) fui contra por-que sempre achei que tudo f icaria confuso , e é o que está aconte-cendo. O presidente do Hospital foi convidado para estar aqui na Câ-mara e ele não deu a mí-nima. A casa do povo é aqui e eles devem uma satisfação sobre a falta da qualidade no aten-dimento”, afirmou o ve-reador durante um pro-nunciamento na sessão da Câmara no dia 10 de março.

ADRIANO MOREIRA:

“PROMETERAM UM HOSPITAL DA SUÉCIA, PORÉM, O QUE SE VÊ É UM HOSPITAL DO CAMBOJA”

ANDRÉ MELO DISSE QUE ATENDIMENTO DEMOROU TRÊS HORAS

FOTO: RHAIANE CARVALHO

FOTO: JULIANO ROSSI

O local parece um circo. O povo está sendo judiado e muito judiado.

A prefeitura passou a direção do PAM para o

hospital e foi prometido um hospital da Suécia, porém o que se vê é um

hospital do Camboja. Eles não estão cumprindo o que foi prometido. Na

época (quando aconteceu a transferência da

administração do PAM para a Fundação São

Carlos) fui contra porque sempre achei que tudo

ficaria confuso, e é o que está acontecendo. O presidente do Hospital

foi convidado para estar aqui na Câmara e ele não deu a mínima. A casa do povo é aqui e eles devem

uma satisfação sobre a falta da qualidade no

atendimento. ADRIANO MOREIRA

Vereador

Page 5: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

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29 de Março de 2014ANO I - Nº 22 5ENTREVISTA

Presidente do Sindiemg, Jorge Filho analisa momento da indústria pirotécnica

Deputado Federal Jaime Martins intermediou debate sobre o tema

ll OJorge Filho Lacerda tem 39 anos. É proprietário da fábrica de Fogos São Jor-ge e atualmente presidente do Sindiemg (Sindicato das Indústrias de Explosivos de Minas Gerais). O empresário faz parte do sindicato há vin-te anos e durante esse tempo atuou por três mandatos co-mo tesoureiro. É presiden-te da entidade desde o início de 2013. De acordo com Lacerda, a indústria de fogos gera cerca de 190 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Somen-te nas fábricas em Santo An-tônio do Monte e região, são 10 mil postos de trabalho ofe-recidos. A indústria de fogos pas-sa por dois momentos dis-tintos. Em um, há a expecta-tiva de aumento nas vendas devido aos jogos da Copa do Mundo, exposições agrope-cuárias e às eleições em todo o Brasil. Por outro lado, os em-

ll O deputado federal Jaime Martins (PSD), fez na manhã de quarta-feira (26), em Bra-sília, durante encontro com o deputado federal José Sté-dile (PSB), uma defesa vee-mente da solidez e do papel econômico da indústria pi-rotécnica brasileira. Destinado a discutir os projetos de lei e normatiza-ções do setor que tramitam no Congresso Nacional, a reu-nião contou com a presença do prefeito de Santo Antônio do Monte, Wilmar Filho e di-retores do Sindicato das In-dústrias de Explosivos no Estado de Minas Gerais (Sin-

presários do setor estão apre-ensivos devido a vários pro-jetos de leis em trâmite que, se aprovados, irão prejudicar o comércio de fogos. “A ca-deia produtiva é muito gran-de. Não é só o comerciante e o comprador. Envolve tam-bém quem fornece a maté-ria prima, mão de obra, trans-porte, equipamentos, o que re-sulta em muita gente que não está envolvida diretamente, porém que tem benefícios por meio das indústrias de fogos”, ressalta Jorge Filho. O Sindiemg, a prefeitura de Santo Antônio do Monte, vereadores e deputados es-tão empenhados em nego-ciar um acordo nas assem-bleias e Congresso Nacional que não prejudique o setor de fogos. Na quarta-feira (19/03), Jorge Filho e o prefeito Dr. Wil-mar de Oliveira Filho estive-ram reunidos em Belo Hori-zonte com os deputados es-taduais Tiago Ulisses e Arlen

diemg), Jorge Filho, e serviu para que a comitiva mineira expusesse o “profundo com-promisso” do setor com a le-galidade, aspectos de segu-rança, responsabilidade am-biental, melhoria dos produ-tos e o avanço do arranjo pro-dutivo local. Para Jaime Martins, a presença de lideranças do setor pirotécnico em deba-tes com parlamentares pa-ra melhorias na atual legis-lação é um claro exemplo de compromisso. “Nosso encon-tro com o deputado Stédile foi pontual, onde debatemos o projeto por ele apresentado

Santiago, autor do projeto de lei 4.908/14, que prevê a proi-bição da comercialização em Minas Gerais de rojões e ou-tros artefatos explosivos. “Es-tou totalmente aberto ao diá-logo e a sugestões. Tenham certeza que o projeto será agora escrito a quatro mãos: por mim, pelo deputado Tiago Ulisses, pelo prefeito Wilmar Filho e pelo presidente do sin-dicato Jorge Filho. Não temos nenhum intuito em prejudi-car a indústria pirotécnica de Santo Antônio do Monte”, de-clarou Arlen Santiago. Também já manifesta-ram apoio à indústria de fo-gos de Samonte os deputa-dos federais Jaime Martins, Eros Biondini e Domingos Sá-vio. Na entrevista a seguir, Jorge Filho fala ao Jornal Ci-dade sobre a expectativa da indústria de fogos.

JORNAL CIDADE: Quais

que trata de aspectos ligados à indústria pirotécnica. Foi um encontro muito produti-vo, onde foram apresentados diversos números do merca-do e questões legais de segu-

rança e economia. Fico feliz, pois sei que a partir deste en-contro, com a nossa colabo-ração, sairão novas propostas que possam fortalecer o mer-cado, coibir defeitos e melho-

rar o setor”, assegurou Jaime. O presidente do Sindie-mg, Jorge Filho Lacerda, ex-pressou a necessidade de que o Congresso Nacional ouça a indústria pirotécnica. “Muitos dos entraves à competitivida-de estão em lei e o Congres-so tem papel importante pa-ra melhorar o ambiente de se-gurança e negócios. Estamos abertos ao diálogo e pondera-ções dos nossos legisladores. Nesse sentido, nosso objeti-vo maior é a adequada regula-ção que irá promover o cresci-mento do nosso mercado”, ar-gumentou. “Nossa indústria vem crescendo a cada ano e

hoje conseguimos dar mais um passo nesse sentido, pois ficou acordado com o depu-tado Stédile e também com o deputado Jaime Martins a nossa contribuição nos pro-jetos de lei que dizem respeito ao nosso trabalho”, acrescen-tou Filho. Jaime Martins assegu-rou aos representantes que “a agenda de trabalho do se-tor pirotécnico não será nu-la”. “É importante que tenha-mos uma noção exata dos de-safios enfrentados para que possamos atuar aqui no Con-gresso na defesa da nossa in-dústria”, disse.

os projetos de lei que mais preocupam o sindicato?JORGE FILHO: Atualmente temos um projeto de lei fe-deral que veio do Rio Gran-de do Sul. Este projeto res-tringe à venda de produ-tos das classes C e D (que é 80% do nosso portfólio) pa-ra somente pessoas jurídi-cas. Através do Sindiemg e do Prefeito Wilmar Filho nós conseguimos ter uma conversa com o Deputado Federal José Stédile, que se dispôs a nos ouvir na quar-ta-feira (26/03) em Brasília. Stédile é o autor da lei que proíbe a venda de fogos de artifício para pessoas físi-cas.80% das vendas de fogos são para pessoas físicas e o projeto de lei atual define que as vendas sejam feitas somente para pessoas com CNPJ. Isto restringiria com-pletamente o nosso merca-do. Uma lei muito restritiva irá gerar a clandestinidade e uma lei liberal pode dene-grir a imagem da indústria. Portanto, o que queremos é um meio termo, uma regra que seja viável para ambas as partes.

JORNAL CIDADE: Sendo re-alista, qual a sua expectati-va sobre esses projetos de leis que tramitam nas as-sembleias e no Congresso?JORGE FILHO: A realidade desses projetos é bem com-plicada, complexa e restri-tiva, pois a batalha será muito grande a fim de es-tabelecer uma lei que pos-samos cumprir. São vários projetos de lei

restritivos em andamen-to. Temos um de Minas Ge-rais, do Rio de Janeiro, ou-tro de Goiás que é um pro-jeto estadual, dois projetos federais, sendo um do Rio Grande do Sul (Deputado Federal José Stédile) e ou-tro da Bahia.

JORNAL CIDADE: Na pior das hipóteses, se esses projetos forem adiante e aprovados, o que de fato po-de acontecer ao polo piro-técnico de Samonte?JORGE FILHO: Se a lei acontecer como está pro-posto, o polo tende a dimi-nuir drasticamente, o que será um prejuízo incalcu-lável para as indústrias e população. JORNAL CIDADE: O Sindie-mg é composto por quantas empresas?JORGE FILHO: O Sindiemg conta hoje com 56 empre-sas sindicalizadas em um polo de 70 indústrias no município de Santo Antô-nio do Monte, Lagoa da Pra-ta e região.

JORNAL CIDADE: Quais são os principais traba-lhos oferecidos pelo Sin-diemg em sua gestão?JORGE FILHO: A ideia do Sindiemg é trabalhar com o cooperativismo, temos que tentar cada dia mais unir as indústrias para o bem comum. Fizemos uma comitiva pa-ra a China em 2013 com a ideia de conhecer mais so-bre a indústria de fogos no mundo e novamente esta-

mos de viagem marcada para retornarmos ao país com a comitiva.Temos participado ao má-ximo junto aos órgãos go-vernamentais; colocamos à disposição das indústrias um corpo jurídico e técni-co capacitado; e temos fei-to também investimos em desenvolvimento de tecno-logias e equipamentos mo-dernos para o setor.

JORNAL CIDADE: Quantos empregos diretos são gera-dos? Qual o percentual de funcionários de Samon-te e de outras cidades vi-zinhas?JORGE FILHO: Aproxima-damente 10.000 empregos em toda a região. Cerca de 90% destes estão em S. A. do Monte. Porém, indire-tamente podemos multi-plicar este valor, pois ca-da funcionário tem mais o familiar que mora com ele, sendo assim já se dobra o número de quem é benefi-ciado pela indústria.

JORNAL CIDADE: Qual o valor de recursos que as empresas de fogos inje-tam mensalmente na ci-dade por meio de salários e investimentos?JORGE FILHO: Partimos do princípio de que temos pequenas, médias e gran-des empresas. E calculan-do o número de empresas sindicalizadas, acredito que este valor está entre 4 e 5 milhões de reais injeta-dos mensalmente na eco-nomia de S. A. do Monte.

Empresário e políticos estão negociando com deputados uma solução viável que não prejudique o comércio de fogos de artifícios

JORGE FILHO - PRESIDENTE DO SINDIEMG, OS DEPUTADO ESTADUAIS TIAGO ULISSES E ARLEN SANTIAGO

E O PREFEITO DE SANTO ANTÔNIO DO MONTE WILMAR DE OLIVEIRA FILHO

FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAçãO / PREFEITURA DE SAMONTE

DEPUTADO JAIME MARTINS E JOSÉ STÉDILE RECEBERAM A COMI-

TIVA DE SANTO ANTÔNIO DO MONTE NA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA

FOTO: ELIAS COSTA

Page 6: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

6 29 de Março de 2014ANO I - Nº 22

Siga-nos@jornalcidademgECONOMIA

ACE/CDL realiza cerimônia de lançamento do Encontro Empresarial

ll Foi realizado na noite da última terça-feira o co-quetel de lançamento do 8º Encontro Empresarial de Lagoa da Prata, promovido pela Associação Comercial e Empresarial (ACE) e Clu-be dos Dirigentes Lojistas (CDL). O evento aconteceu no salão do Buffet Divina Gula e contou com a pre-sença de centenas de em-

presários. O encontro será realizado entre os dias 18 e 22 de abril e contará com as palestras de Eduardo Shinyashiki, Ciro Botini e Daniel Bizon. O presidente da ACE, Paulo Roberto Agostinho Pereira, abriu os trabalhos falando sobre as propos-tas da nova diretoria. “Esta é uma associação que de-

fende os interesses de nos-sa classe por meio de par-cerias com a Lagoacred, Crediprata, Prefeitura, Se-nai, Senac, Fiemg, entre ou-tras. Nosso objetivo é tra-zer algumas novidades no Encontro Empresarial, que é o maior evento promovi-do pela ACE e CDL. De dez anos para cá, a associação se estruturou de forma que hoje pode alçar novos voos graças à gestão do ex-pre-sidente Valdir José de An-drade”, ressaltou Pereira. Desde janeiro, a ACE/

CDL conta com a consul-toria da empresa Cetus, di-rigida pelo consultor André Justino. Novos serviços fo-ram implantados e já estão disponíveis às empresas associadas, como o servi-ço especializado de co-brança feito por uma advo-gada contratada exclusiva-mente a serviço da entida-de. Outro benefício firma-do este ano foi a implanta-ção do departamento de re-cursos humanos, que ofe-rece agilidade e seguran-ça no recrutamento e sele-

ção de funcionários para as empresas.

O diretor presidente do Sicoob Lagoacred, Nil-son Bessas, fez uma bre-ve apresentação sobre os produtos que a cooperati-va pode oferecer às empre-sas para que incentivem os colaboradores por meio de benefícios, como auxílio alimentação, plano odon-tológico, plano médico, previdência complemen-tar, entre outros. “Oferecer benefícios reduz custos e fideliza o profissional à empresa”, acrescenta Bes-sas.

OS CONSULTORES FÁBIO FARIAS, ANDRÉ JUSTINO E JOEL PEREIRA

DA CETUS CONSULTORIA

PAULO ROBERTO, PRESIDENTE DA ACE, E O CONSULTOR ANDRÉ

JUSTINO CONDUZIRAM A APRESENTAÇÃO

FOTO: JULIANO ROSSIFOTO: JULIANO ROSSI

FOTO: JULIANO ROSSI

Evento contou com a presença de centenas de empresários e apresentação da nova diretoria

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29 de Março de 2014ANO I - Nº 22 7CIDADES

Município de Lagoa da Prata é condenado a construir novo jazigo no Cemitério da Saudade

ll O município de Lagoa da Prata foi condenado a cons-truir um novo jazigo no ce-mitério da Saudade, de qua-lidade média, no local desti-nado à família de J.O.D. Con-forme os autos, ele foi visi-tar o túmulo do pai com su-as filhas e surpreendeu-se ao verificar que outro jazigo havia sido construído no lu-gar. A decisão é da 7ª Câma-ra Cível do Tribunal de Justi-

ça de Minas Gerais (TJMG), que considerou que o muni-cípio agiu com negligência no seu dever de fiscalizar. O município deverá indenizar J.O.D. e sua esposa A.L. em R$ 8 mil e R$ 3 mil, respec-tivamente. Na ação, J.O.D afirmou que ele e sua família eram detentores dos direitos de uso da sepultura de núme-ro 380, adquirida em 1987 e

localizada no cemitério da Saudade, em Lagoa da Pra-ta. Informou ainda que, em outubro de 2007, quando vi-sitava com suas filhas o tú-mulo do pai, constatou que o jazigo da família havia si-do desfeito e uma nova se-pultura havia sido constru-ída no local, sem o seu con-sentimento. Prosseguiu dizendo que, ao questionar a administra-

ção municipal, esta ofertou novo terreno e construção de novo jazigo para que fos-sem transferidos os restos mortais de seu pai. Como o município não cumpriu o combinado, J.O.D acionou a justiça requerendo a cons-trução do jazigo e o traslado dos restos mortais, bem co-mo indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil para cada um dos familia-res do falecido – filho, nora e netas. A ação foi julgada par-cialmente procedente pela Justiça de Primeira Instân-cia, sendo o município de Lagoa da Prata condenado a construir novo jazigo para

a família e a indenizar J.O.D e sua esposa A.L em R$ 8 mil e R$ 3 mil, respectivamen-te. Ambas as partes recorre-ram da decisão. O municí-pio sustentou que os cemi-térios públicos não podem ser alienados, não havendo que se falar na propriedade do jazigo em questão. Já J. pediu a majoração dos da-nos morais.

NEGLIGÊNCIAEm seu voto, o relator da ação, desembargador Wa-shington Ferreira, ressal-tou que não existe qual-quer controvérsia de que o cemitério da Saudade é ad-ministrado pelo município de Lagoa da Prata. Citando o juiz de Primeira Instân-cia, afirmou que “o respeito aos mortos é desdobramen-to do princípio da dignidade da pessoa humana, existin-do ainda em nosso ordena-mento jurídico normas es-pecíficas para assegurar o respeito aos finados e aos familiares”. O magistrado entendeu que o município não cum-priu corretamente com a

atividade que lhe competia, no que se refere ao seu de-ver de fiscalizar e zelar pelo jazigo devidamente cedido. Para o relator, restou patente o nexo de causalidade entre a omissão estatal e o evento danoso, tendo o próprio mu-nicípio reconhecido o sepul-tamento de terceiro no jazi-go concedido onerosamen-te a J., inclusive oferecendo novo terreno em substitui-ção ao antigo. Ainda conforme o rela-tor “não ficaram demons-trados os requisitos neces-sários para o ressarcimen-to por danos morais às ne-tas do falecido”. A decisão do Tribunal de Justiça reformou a senten-ça somente no que se refe-re à incidência de correção monetária e juros. O desem-bargador Belizário de Lacer-da acompanhou o voto do relator. Já o desembargador Wander Marotta, revisor, di-vergiu do relator apenas em relação aos cálculos dos ju-ros e correção monetária.

Fonte:Ambito Juridico.com.br

PREFEITURA TERÁ QUE PAGAR INDENIZAÇÃO DE R$ 11 MIL

FOTO: JULIANO ROSSI

O respeito aos mortos é desdobramento do princípio da dignidade

da pessoa humana, existindo ainda em nosso

ordenamento jurídico normas específicas para assegurar o respeito aos finados e aos familiares.

WASHINGTON

FERREIRADesembargador

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8 29 de Março de 2014ANO I - Nº 22

Siga-nos@jornalcidademgCIDADES

GILBERTO SILVA, CAMPEÃO MUNDIAL COM A SELEÇÃO BRASILEIRA, FOI REVELADO NO AMÉRICA/MG

FOTO: UOL

FOTO: RHAIANE CARVALHO

América Mineiro realizará testes em Lagoa da Prata

Vigilância Epidemiológica de Moema realiza campanha de combate à dengue nas escolas

Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco realiza Seminário

llCom o objetivo de recrutar novos talen-t o s , r e p r e s e n t a n t e s das categorias de base do América, de Belo Ho-rizonte, estarão em La-goa da Prata nos dias 12 e 13 de abril para reali-zarem testes com garo-tos que se destacam no futebol. A peneirada se-rá no Estádio Municipal José Bernardes Maciel às 7h45. A s i n s c r i ç õ e s d e -v e r ã o s e r re a l i z a d a s

llA Vigilância Epide-m i oló g i c a d e M o e m a real izou uma campa-nha nas escolas muni-cipais afim de comba-ter a dengue. A intenção é divul-g a r i n f o r m a ç õ e s d e combate à doença de u m a m a n e i r a l ú d i c a para as crianças. Des-ta forma, e las podem se transformar em “pe-quenos multiplicado-

llO Comitê da Bacia Hi-drográfica do Rio São Francisco realizou no dia 19/03 um seminário para a apresentação das inter-venções de recuperação do rio São Francisco. Segundo o presidente do Comitê Anivaldo Mi-randa, as obras beneficia-rão a população de Lagoa da Prata e Japaraíba, e te-rão duração de seis meses. Miranda ainda salientou que a necessidade da pre-servação é de extrema im-portância, uma vez que há nascentes desprotegidas, matas ciliares degrada-

na Praça de Esportes. Os interessados deve-rão comparecer ao lo-cal munidos de carteira de identidade ou certi-dão de nascimento. Pa-ra participar, é preciso que o candidato doe um litro de óleo de soja. As doações serão destina-das às associações Sa-ra Aparecida e São Mi-guel Arcanjo. Poderão participar da peneirada os meni-nos que nasceram entre

res” dessas lições. O Secretário da Vi-gi lância Epidemioló-gica, Nicolau Gontijo , a f i rma que “devemos ter consciência de tudo que nos cerca, das coi-sas boas , e das ruins , e, infelizmente, a den-gue se propaga a cada ano, podendo ser pior dependendo da região, e isso pode afetar mui-to nossas vidas. É por

das, falta de medidas para controle de águas pluviais, pastagem nas proximida-des do Ribeirão Santana e baixo nível de consciência ambiental de produtores e proprietários, o que resulta na destruição gradativa da sub-bacia. O presidente ainda esclarece que o colegia-do cumpre um cronogra-ma de obras nesse sentido. “E atende a uma política de realizações, a partir da co-brança pelo uso da água da bacia do rio São Francisco, devendo desenvolver uma escala ainda maior para a

1997 e 2002. Os interes-sados poderão montar uma equipe para fazer a apresentação do fute-bol do grupo, porém, a avaliação será realiza-da individualmente. De acordo com o ve-reador Edmar Nunes , que está organizando o evento, haverá a par-ticipação do deputado estadual Alencar da Sil-veira Júnior, que é um dos diretores do Amé-rica.

isso que a Vigi lância Epidemiológica resol-veu real izar este tra-balho com as crianças, pois cada um pode vi-giar de alguma manei-ra. As crianças apren-d e m a s c o i s a s m u i to rápido, e mais que is-so, elas ensinam tam-bém, por isso acredita-mos que investir nelas é uma forma de suces-so”, disse o secretário.

D u r a n t e a c a m p a -n h a o s a g e n t e s p a s -saram um f i lme para as crianças, onde elas aprenderam a identifi-car e combater a den-gue na escola e dentro de casa, diagnostican-do sintomas da doen-ça, a forma de contágio e medidas para evitar a proliferação do mos-quito causador da den-gue.

bacia. É importante acres-centar que o comitê exe-cuta projetos com caráter demonstrativo em favor da comunidade inserida na bacia do Velho Chico”, declara Miranda. Durante o seminário, empresários, cidadãos e autoridade foram home-nageados por sua ações em favor do meio ambien-te.

As obras beneficiarão, sobretudo, a

população de Lagoa da Prata e Japaraíba.

Page 9: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

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29 de Março de 2014ANO I - Nº 22 9COTIDIANO

Lagopratenses investem em aperfeiçoamento pessoal por meio do Eneagrama

ll Centenas de pessoas em Lagoa da Prata têm inves-tido nos últimos anos em cursos de aperfeiçoamen-to pessoal, como os trei-namentos oferecidos pelo Instituto Você. Agora, em-presas e profissionais vi-ram no Eneagrama a pos-sibilidade de buscar o cres-cimento pessoal e profis-sional. O professor Getúlio Chaves, analista compor-tamental, já ministrou três cursos na cidade. Na pri-meira oportunidade, o Gru-po Minasprev ofereceu gra-tuitamente aos seus colabo-radores as duas primeiras etapas do Eneagrama. E no

início de março, Chaves mi-nistrou no Colégio Águia de Prata uma etapa para trinta e sete participantes, dentre eles empresários, médicos e estudantes. Conheça o Eneagrama no artigo a seguir, de autoria do professor Getúlio Chaves:

A palavra Eneagrama vem do grego (Ennea – no-ve e Grammos – pontos). O Eneagrama é uma figura de nove pontos, onde cada um representa um tipo de personalidade (também do grego Persona – máscara). É um mapa psico-espiritu-

al, que ajuda a pessoa a en-contrar seu caminho de vol-ta à sua Essência. O Eneagrama é um ca-minho que promove auto-conhecimento, autocresci-mento e desenvolvimento da compaixão por si e pe-los outros. Busca o resgate das virtudes da Essência, cuja visão foi deturpada pe-la lente limitadora da perso-nalidade. A origem do Eneagra-ma é muito antiga: acredi-ta-se que tenha surgido por volta de 2500 a.C., na antiga Babilônia. Era usado como um mapa cosmológico, pa-ra se estudar e prever o mo-

vimento dos astros celestes. Chegou até a Alexandria, onde aparece seu símbolo, creditado a Pitágoras. Nova-mente é mencionado pelos Padres do Deserto, morado-res da região do Delta do Ni-lo, por volta do século IV. Du-zentos anos depois os místi-cos sufis assimilam esse co-nhecimento. Aparece nova-mente no século 20, quando é estudado e sistematizado e passa a ser difundido por todo o mundo. O curso permite que ca-da participante identifique qual foi sua experiência de infância que fez eclodir a personalidade, entenden-

do qual é sua emoção cen-tral, seu pecado de raiz (ou paixão), suas armadilhas mentais, seu mecanismo de defesa, possibilitando um crescimento fantásti-co, localizando-se com pre-cisão no mapa de sua pró-pria vida. A partir daí é pos-sível crescer com as virtu-des, acolher suas sombras e libertar-se do que o aprisio-na. Grandes e pequenas empresas de todo o mundo reconheceram no Eneagra-ma um modelo de psicolo-gia fácil, que agrega muito às suas equipes. Entenden-do-se melhor, as pessoas se tornam mais felizes, en-tusiasmadas, reconhecem suas possibilidades e adqui-rem ferramentas para traba-lharem seus pontos fracos. O Eneagrama contém três formas que represen-tam as leis sagradas da ma-temática: o triângulo repre-senta a Lei do Três; a héxa-de representa a Lei do Sete e o círculo, que representa a Lei do Um. Trabalhamos com a pro-posta pedagógica de três en-

contros: o primeiro, que cha-mamos de primeira etapa, tem o objetivo de fornecer informações suficientes para que cada participan-te identifique seu eneati-po. Na segunda etapa o par-ticipante descobre como crescer, buscando o desen-volvimento de suas ‘asas’ e aprende a caminhar pelas setas do Eneagrama, que lhe apontam o caminho pa-ra a harmonia e crescimen-to. Já na terceira, a proposta de é de meditação e sinto-nia consigo, com o próximo e com a natureza.

Professor Getúlio Chaves é graduado em Teologia; Ana-lista Comportamental; Prac-titioner, Trainer e Coach pelo Instituto Você (PNL) e profes-sor de Química

O ENEAGRAMA AUXILIA A PESSOA A ENCONTRAR SEU CAMINHO DE VOLTA À SUA ESSÊNCIA

FOTO: HENRIQUE RODARTE

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10 29 de Março de 2014ANO I - Nº 22

Siga-nos@jornalcidademgCULTURA

A centenária Lira Monsenhor Otaviano recebe novos instrumentos musicaisApós uma década sem investimentos, Lira foi contemplada com o projeto Bandas de Minas e também receberá investimentos da Prefeitura de Santo Antônio do Monte

ll O Prefeito de Santo Antô-nio do Monte Wilmar de Oli-veira Filho, o Secretário Mu-nicipal de Cultura e Turismo Carlos Lúcio Gontijo, o maes-tro Otaviano José Coimbra Batista (Vai) e o músico Antô-nio Maurílio dos Santos (Tu-ti), integrantes da Lira Mon-senhor Otaviano, participa-ram na quarta (19/03), com o Governador Antônio Anasta-sia, de solenidade no Palácio da Liberdade para a entrega de novos instrumentos mu-sicais para a Lira Monsenhor Otaviano. A solenidade tam-bém teve a participação do Presidente da CODEMIG Os-valdo Borges, da Secretária Adjunta de Cultura de Minas Gerais Maria Olívia de Castro Oliveira e do Deputado Esta-dual Tiago Ulisses, entre ou-tras autoridades. A Lira Monsenhor Otavia-no foi selecionada pelo Edital 2013 da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) por meio do Programa Bandas de Minas, cujo objetivo é a preservação de uma das mais importan-

tes manifestações culturais do Estado. Flautas, clarinetas, requintas, trompetes, trombo-nes, trompas, caixas de guer-ra, bumbos, surdos e sousa-fones são alguns dos equi-pamentos distribuídos. “As bandas merecem toda aten-ção do poder público, que é o responsável por fomentar as ações de cultura. As ban-das, talvez, sejam o exemplo mais característico de nos-

sa cultura mineira. Por isso, o nosso empenho, do norte ao sul, de leste a oeste de Minas Gerais, tendo em vista a força, o vigor e a relevância das ban-das musicais da nossa histó-ria”, enfatizou o Governador Antônio Anastasia. A centenária Lira Monse-nhor Otaviano não recebia in-vestimentos em revitalização há mais de uma década. “Des-de a última administração do

prefeito Wilmar Filho não re-cebíamos instrumentos no-vos. Agora poderemos avan-çar com o nosso projeto de re-vitalização. Sem instrumen-tos não há aulas e sem aulas não existe a formação de no-vos músicos. Temos atual-mente 14 alunos e estes no-vos instrumentos vão bene-ficiar tanto estes músicos em formação como também os veteranos”, declara o maestro

Vai. Com o objetivo de fo-mentar o trabalho de um dos maiores ícones da cultura santoantoniense, a Prefeitu-ra de Santo Antônio do Mon-te também entregará novos instrumentos para a Lira. “Por meio do programa Bandas de Minas, o município rece-beu um sax tenor, um sax al-to, um trombone de pisto, um sax horns e uma caixa surda. Agora pela Prefeitura de Sa-monte vamos receber quatro novos Clarinetes, totalizando uma renovação de nove ins-

trumentos musicais”, explica o maestro. “A Secretaria de Cultura e Turismo de Santo Antônio do Monte agradece ao prefei-to Wilmar de Oliveira Filho e ao deputado estadual Tiago Ulisses pelo empenho para que a centenária Lira Monse-nhor Otaviano, que hoje pas-sa por grande processo de re-novação, esteja hoje entre as 100 cidades mineiras benefi-ciadas pelo Projeto Bandas de Minas”, disse o Secretário de Cultura e Turismo Carlos Lú-cio Gontijo.A LIRA MONSENHOR OTAVIANO NÃO RECEBIA INSTRUMENTOS EM REVITALIZAÇÃO HÁ MAIS DE UMA

DÉCADA

WILMAR FILHO E REPRESENTANTES DA LIRA FORAM RECEBIDOS

PELA SECRETÁRIA ADJUNTA DE CULTURA MARIA OLÍVIA E PELO

DEPUTADO TIAGO ULISSES.

FOTO: PATRÍCIA BORGES / REVISTA ÁGORA

FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAçãO / PREFEITURA DE SAMONTE

Page 11: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

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29 de Março de 2014ANO I - Nº 22 11

Quer aparecer aqui? Envie e-mail para [email protected]

Rhaiane CarvalhoNOSSA TERRA, NOSSA GENTE

Acadelp empossa novos membros

Maria Marta Vidal é professora e psicopedagoga. Conta com publicações em jornais locais e nas coletâneas lançadas pela Acadelp. Ocupa a cadeira de nº 33. Patrona Clarice Linspector.

Rose e a empresária Fátima Tavares, madrinha da Academia Lagopratense de letras.

Tomáz de Aquino Resende foi Promotor de Justiça na Pro-motoria Especializada e de Fundações. É autor de três livros sobre fundações e associações. Esteve representado na ce-rimônia pela irmã Lenir Resende.

Maria das Neves de Carvalho Castro: Nascida em 23 de fevereiro de 1943 foi professora, pe-dagoga e advogada. Escreveu o livro “Olho de Gato, Rabo de Tatu”, uma autobiografia narra-da no cenário do Brasil rural, uma autêntica etnografia, em fase de publicação. Ocupa a ca-deira de nº 32. Patrona Adélia Prado.

Os novos acadêmios Maria Marta Vidal, Glayco Firpe, Maria das Neves de Carvalho Cas-tro. Lenir Resende participou da cerimônia representando o acadêmico Tomáz de Aqui-no Resende

Glayco Firpe: Filho de imigrantes italianos, nasceu em 12 de janeiro de 1934. Foi Juiz de Di-reito nas comarcas de Bonfim e Bom Sucesso. Na área literária, é detentor de vários prêmios em concursos de âmbito nacional. Tem publicados dois livros, um de contos e outro de po-esias. Ocupa a cadeira de nº 31. Patrono Raul de Leoni.

ll A Academia Lagopratense de Letras realizou a cerimônia de posse de quatro novos membros. O evento foi realizado no último dia 14 no Teatro Fausto Resende, no Terminal Turísti-co da Praia. Veja quem são os novos membros.

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12 29 de Março de 2014ANO I - Nº 22

Siga-nos@jornalcidademgOPINIÃO

Rodrigo Castro - [email protected] Otaviano Oliveira - [email protected]

Marketing Educação

ll É chover no molhado falar que hoje em dia exis-tem dezenas de formas de comunicar seus produtos, serviços e até mesmo sua marca. O que muitos não levam em consideração é o fato de existirem outras centenas de consumido-res com perfis diferencia-dos, que absorvem os di-versos conteúdos durante o dia de várias formas. Cui-dado, a sua comunicação pode se tornar um spam mental. Na realidade mercado-lógica de hoje em dia, é vi-tal segmentar! E quando eu falo em segmentar, não fa-lo simplesmente de entre-gar uma camisa azul para os homens e uma rosa pa-ra as mulheres. Eu acredi-to e muito (mais até que di-versas outras coisas nes-ta vida) que um trabalho de CRM (Customer Rela-tionship Management) ou simplesmente, gestão inte-

ll É preciso que o povo se manifeste através dos di-retores escolares, profes-sores, alunos interessados, entidades representativas, comércio, indústria, Câma-ra de Vereadores, mas espe-cialmente do poder execu-tivo. Com ações isoladas di-ficilmente conseguiremos êxito nesta importante ini-ciativa. Nosso objetivo é trazer uma escola agrícola, com cursos profissionalizantes, tipo CEFET das cidades de Bambuí e Florestal/MG. Pa-ra isto precisamos de uma área rural, próxima à cidade. No início, deverá ser ins-

ligente da carteira de clien-tes está para uma empresa como o pão está para a pa-daria. Bem, desenvolver uma plataforma de CRM com-petente, com informações relevantes de seus clien-tes certamente levarão a sua marca a um patamar de assertividade e econo-mia extremamente rele-vantes. Pensem comigo, é inte-ressante entregar panfletos de porta em porta ? Sim, é! Mas quais são as portas que usaram a sua publicidade (dinheiro) como informa-ção e quais usarão como tapete para o carro? Ai es-tá a diferença crucial. Segmente a sua cartei-ra de clientes e se você ain-da nem carteira de clientes tem, sugiro começar o mais rápido possível. O seu con-corrente já está fazendo! Pensem nisso. Até a próxima.

talada em uma das escolas municipais da cidade. A digníssima Secretária Mu-nicipal já nos garantiu o es-paço físico no antigo Grupo Escolar Amâncio Bernar-des e o prefeito municipal Dr. Wilmar Filho já nos an-tecipou que tem o terreno rural. Pretendemos fazer o que fizemos e deu certo em Lagoa da Prata. Já procuramos o Depu-tado Federal Reginaldo Lo-pes e o digníssimo reitor do IFMG em Belo Horizonte. Para ser sincero não ve-jo nenhum outro deputado federal ou estadual que te-

nha a força do Deputado Re-ginaldo para trazer a nossa Escola Federal. Tenho uma matéria sobre esse tema no Blog: http://www.autobiografiadeumi-diota.blogspot.com.br onde escrevi: Por que acredito no De-putado federal Reginaldo Lopes? 1. Ele é honesto e muito in-teligente;2. No Congresso Nacional luta por uma educação de qualidade;3. Trabalha incansavel-mente e trouxe para Lagoa da Prata os cursos do IFMG, antigo CEFET;4. O IFMG representa a maior conquista na educa-ção de JOVENS e ADULTOS de Lagoa da Prata em todos os tempos;5. O Povo de Lagoa da Prata sabe que a vinda da Escola Federal resultou de ação de-cisiva do Deputado Reginal-do Lopes, que atendeu a pe-dido nosso.

Em Lagoa da Prata os cursos do IFMG tiveram iní-cio no dia 18.12.2013, quando foi dada a aula inaugural pe-lo Deputado Reginaldo Lo-pes. Confira espetáculo pi-rotécnico que foi promovi-do por nós, com apoio da La-goacred, da Cooperprata. Quais as vantagens imediatas da Escola Fede-ral?1. Ensino gratuito e bolsa de estudos de R$2.500,00/ano para os alunos. 2. Mais emprego para nos-sos professores que terão ganho de R$50,00 h/aula.3. Garantia de emprego para os formandos, com certifi-cado de escola federal.4. Opções de mais de 500 cursos profissionalizantes. 5. Uniforme, alimentação e muitas vantagens. Uma mensagem para fi-nalizar, vamos nos unir to-dos com esse objetivo pois sozinho só podemos lan-çar sementes, em conjun-to criamos uma plantação.

E se eu estiver gastando dinheiro com o cliente errado?

O que precisamos fazer para trazer uma Escola Federal para Santo Antônio do Monte?

Page 13: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

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29 de Março de 2014ANO I - Nº 22 13OPINIÃO

Solange Barbosa - [email protected]

Alimentos e Culinária

ll A magia do arroz, de-veríamos dizer dos arro-zes, pois existem os de grão longo, os de grão redondo, o semi-redon-do, perfumados ou não, brancos ou escuros, resi-de no fato de que ele se presta a uma infinidade de preparações. O arroz merece ser colocado em evidên-cia, mas devo confessar que para mim signifi-ca a combinação perfei-ta entre um ingrediente de base e a engenhosi-dade da cozinha: O Riso-to, essa maravilha, esse

INGREDIENTES(Para 12 pessoas)•600g de legumes ( c e n o u r a , a b o b r i n h a , ervilha,pimentão verme-lho e amarelo)• 6 colheres de sopa de ce-bola em cubos• 9 colheres de manteiga• 1 kg de arroz Carnaroli• 1 xícara de vinho branco seco• 4 litros de caldo de legu-mes• 8 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

MODO DE PREPARO•Refogar os legumes e metade da cebola e 2 colheres de sopa de manteiga. Reservar.•Dourar o restante de cebola em 3 colheres de sopa de manteiga•Juntar o arroz e refogar por alguns minutos,•Adicionar o vinho branco e deixar evaporar o álcool.•Juntar aos poucos o caldo de legumes, quase em ponto de fervura, mexendo de vez em quando ( a medida que o arroz for secando acrescentar mais caldo).•Depois de 10 minutos, juntar os legumes e cozinhar por mais 7 minutos.•Retirar do fogo, acrescentar o restante da manteiga e o queijo parmesão ralado.•Misturar bem e servir.

prato delicioso capaz de produzir as transforma-ções mais surpreenden-tes. O Risoto é prepara-do com um único tipo de arroz de grãos redondos porque absorve melhor o líquido necessário ao seu cozimento. Mas que arroz redondo é esse? O arroz ideal para risoto é o de origem italiana (sua característica essencial é ser resistente). O sucesso de um riso-to depende do arroz ita-liano (carnaroli, violone nano ou arbório) este úl-

timo é o mais comum e o que mais se adapta a to-dos os risotos. Mas existem outros elementos igualmen-te fundamentais. Res-p e i t a nd o o p r i nc í p i o (manteiga,cebola , ar-roz, vinho, caldo e por último com o fogo des-ligado: manteiga e quei-jo parmesão) e as regras (mexer até ficar pronto) o Risoto lhes revelará seus segredos mais ín-timos. De aparente sim-plicidade, o risoto pede, no entanto, uma mexida e uma atenção contínua.

ArrozO rei dos cereais.Cereal mais cultivado no mundo, o arroz constitui a base alimentar das civilizações mais antigas.

Risoto Primavera

Page 14: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

14 29 de Março de 2014ANO I - Nº 22

Siga-nos@jornalcidademgPOLÍCIA

Em menos de um ano, dois acidentes são registrados no mesmo trecho da rodovia MG-429 entre S. A. do Monte e Lagoa da Prata

S. A. do Monte - Adolescente e veículo são apreendidos com 88 kg de maconhall Um adolescente de 16 anos foi apreendido na tarde do último domingo (23/03) por dirigir sem car-teira de habilitação e tra-ficar 88 kg de maconha. A

detenção ocorreu por vol-ta das 13h, no perímetro de Peabiru (12 km ao norte de Campo Mourão-Paraná). Conduzindo um Passat com placas de Santo Antô-

nio do Monte (MG), o ado-lescente não obedeceu à or-dem de parada dos agentes da Polícia Rodoviária Esta-dual (PRE) diante do posto de Peabiru, na PR-317. Per-

seguido pelos policiais, ele encostou o carro e permitiu a abordagem. Durante a revista foram encontrados 88 kg de ma-conha, divididos em 81 ta-

bletes que estavam embai-xo do banco traseiro do veí-culo. Sem identificar quem lhe entregou o carro e a dro-ga, o menor informou que partiu de Foz do Iguaçu

com destino a Minas Ge-rais. O adolescente, a droga e o automóvel foram enca-minhados à Delegacia de Peabiru.

ll Em menos de um ano dois graves acidentes fo-ram registrados na MG-429 próximos da pon-te do Rio Jacaré, entre Santo Antônio do Mon-te e Lagoa da Prata. Em maio de 2013, no dia 13, uma carreta carregada com barras de ferro caiu em uma ribanceira. O condutor Cristiano Gon-çalves de Castro (37) e o passageiro Edson Linha-res da Silva (41) morre-ram na hora. Eles eram de Santo Antônio do

Monte e foram esmaga-dos pela carga. O passa-geiro pegou carona na saída da cidade. No últi-mo dia 12 de março, uma carreta colidiu com uma caminhonete. O motoris-ta perdeu o controle do caminhão, que tombou às margens da rodovia. Ivan Teles da Silva (36), de Carmo da Mata, ficou com as pernas presas às ferragens da cabine do veículo. Ele foi atendi-mento no Pronto Aten-dimento Médico de La-

goa da Prata. O soldado Cotta, da Polícia Militar, alerta os motoristas sobre os peri-gos desse trecho da rodo-via. A estrada tem mui-tas curvas, o que acen-tua o perigo. O local tem sido alvo de muitos aci-dentes. É preciso que os condutores tomem mais cuidado, sejam mais pru-dentes, não somente ao pensar em si, mas nos outros condutores e em suas famílias”, afirma o militar.

NO DIA 12 DE MARÇO, CAMINHÃO TOMBOU E MOTORISTA FICOU COM AS PERNAS PRESAS ÀS FERRAGENS

FOTO: RONALDO MELLO

Page 15: Jornal Cidade - Ano I - Nº 22

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29 de Março de 2014ANO I - Nº 22 15POLÍCIA

Lagoa da Prata - Jovem morre em acidente na Avenida Brasil

S. A. do Monte - Homem é morto com dois tiros e uma facadall Na tarde da última se-gunda-feira (24/03), a Po-lícia Militar compareceu à Santa Casa de Samonte on-de havia dado entrada uma vítima que sofreu dois tiros e uma facada.A vítima C.A.R (30 anos), in-formou que não sabia quem era o autor e que o fato ocor-reu nas proximidades da Escola Estadual Nossa Se-nhora de Fátima, localizada na rua Juca Baeta, no bairro Mãe Chiquinha. Diante das informa-ções, a PM deslocou até o local dos fatos, onde a tes-temunha R.F.J. (19 anos), in-formou que estava passan-do próximo ao local quan-do viu duas pessoas bri-gando e uma delas gritava: “Me paga o que me deve!”. Neste momento as pessoas pararam de brigar e um ter-ceiro indivíduo chegou em uma motocicleta, dizendo: “Eu vou acabar com você!”, indo em direção a vítima e efetuando os disparos, fu-gindo em seguida na moto-cicleta.

ll Na manhã da última terça-feira (25/03) a Polí-cia Militar foi solicitada para comparecer à Ave-nida Brasil no cruzamen-to com a rua Dona Tinuca, onde ocorreu um aciden-te de trânsito com morte de um motociclista. Mi-sael Gonçalves de 19 anos, técnico em eletrônica, tra-balhou na Rádio Veredas FM. Ele bateu sua moto na traseira de um cami-nhão guindaste, com pla-

Foi realizado novo con-tato com a vítima, o qual in-formou que o autor seria o irmão de uma mulher, que dias atrás estava presa por envolvimento com o tráfi-co de drogas, mas que não sabia o nome. A vítima ale-gou que teria ameaçado es-ta mulher de morte e por is-so o irmão da mesma teria lhe agredido. Os militares desloca-ram até a casa dos suspei-tos, localizada na rua Ala-goas, bairro Nossa Senhora de Fátima, onde foram re-cebidos por M.L.R.M, mãe dos suspeitos. A mãe dos suspeitos informou que eles tinham uma motoci-cleta Yamaha/YBR, de cor prata, sem maiores deta-lhes da mesma; e que seu

ca de Pará de Minas. O ra-paz tentou frear, mas veio a entrar embaixo da roda do caminhão que estava em movimento. O moto-rista da motocicleta não resistiu e acabou falecen-do no local. Em entrevista ao re-pórter Luiz Francisco, da Rádio Veredas FM, poucos minutos após o acidente, o Sargento Robson, da Polí-cia Militar, disse que o ca-minhão saiu da Rua Dona

filho mais novo era quem havia saído na moto. Ela também passou o núme-ro do telefone de seus dois filhos, porém ambos esta-vam desligados, e alegou não saber onde eles esta-vam. A vítima foi atendida pelo Dr. Frances, que cons-tatou uma facada nas cos-tas e dois tiros, sendo um no braço direito e um na face, lado direito. Devido ao estado gra-ve da vítima, o mesmo pre-cisava ser transferido para Belo Horizonte, porém du-rante o trajeto sofreu uma parada cardíaca, próximo da cidade de Itaúna, onde foi socorrido, não resistin-do, e entrando em óbito. Diante dos fatos, segue rastreamento.

Tinuca e entrou na Aveni-da Brasil no sentido cen-tro, quando o motociclis-ta atingiu a traseira do ve-ículo. Já nos estúdios da emissora, durante o pro-grama Repórter 88, o as-sessor de comunicação da PM, Soldado Cotta, si-nalizou que o motorista do caminhão errou. O fato que será apurado pela pe-rícia técnica. “A preferên-cia é de quem está na ave-nida. Não vou pôr a culpa em ninguém. Tem muitas árvores que atrapalham a transposição de vias. Se-gundo testemunhas, Mi-sael tentou frear, mas não conseguiu. A gente não pode afirmar que o Misa-el estava correndo. A gen-te não pode afirmar que o condutor do caminhão es-tava errado. Mas, pela con-versão lá, houve um erro, mas olhando para o lado de cidadão, a preferência é de quem sempre está se-guindo na avenida. No ca-so seria do Misael”, explica o militar.

MISAEL GONÇALVES, 19 ANOS, TÉCNICO EM ELETRÔNICA

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Associação Sara Aparecida oferece aulas de karatê e balé para crianças e jovens carentes de Lagoa da Pratall A Associação Sara Apa-recida (ASA), instituição que atua na defesa e garan-tia dos direitos das crian-ças e adolescentes em situ-ação de vulnerabilidade so-cial nos bairros Sol Nascen-te e Chico Miranda, em La-goa da Prata, está oferecen-do aos alunos aulas de balé e karatê duas vezes por se-mana. O professor de karatê Wagner Martins acrescen-ta que a arte marcial propor-ciona comprometimento dos atletas com a discipli-na, com o desempenho es-colar e com a comunidade. O aluno tem a oportunida-de de participar de campeo-natos e de se apresentar em eventos. Os índices de crimina-lidade e de usuários de dro-gas no bairro foram um dos motivos que levaram a ASA a ampliar os atendimentos às crianças e fazer com que elas tivessem mais ativida-des dentro da instituição. “O esporte é uma estratégia otimizadora para este pú-blico, uma vez que o bairro carece de políticas públicas voltadas para a prevenção”, explica a assistente social

Bruna Mascarenhas. A ASA oferece diaria-mente às crianças e ado-lescentes uma alimenta-ção nutritiva e saudável no café da manhã, almoço, lan-che da tarde e jantar. Além das aulas de karatê e ba-lé, os alunos participam de cursos de informática e ofi-cina de artes, como pintura, atividades lúdicas e artesa-nato. As crianças recebem atendimento odontológi-co e pediátrico. A institui-ção faz o acompanhamen-

to das famílias, garantindo o acesso às informações de benefícios socioassisten-ciais, realizando encami-nhamentos à rede pública.

BENEFÍCIOS DO BALÉ: •Oferece noções de espaço e de localização;•Aumenta a flexibilidade e mais resistência do corpo;•Corrige e melhora a pos-tura;•Estimula o desenvolvi-mento intelectual;•Ajuda a expressão e me-mória;

•Aumenta a auto-estima;•Ajuda a fazer amigos;•Melhora o equilíbrio e re-flexos.

BENEFÍCIOS DO KARATÊ:•Contribuir para que a criança tenha uma postu-ra corporal adequada.•Desenvolver a coordena-ção motora, a lateralidade e a orientação de espaço temporal e equilíbrio;•Promove a disciplina, dan-do a criança noção de limite e compreensão de respeito com os outros;

•Promove o desenvolvi-mento de sentimentos co-mo amizade, companhei-rismo e paciência;•Aprimora o condiciona-mento físico;•Auxilia no crescimento.

As atividades da asso-ciação são mantidas por meio de doações de pesso-as físicas, convênio com a Prefeitura de Lagoa da Prata e recursos obtidos em even-tos beneficentes promovi-dos pela própria entidade, como a tradicional Noite Italiana, feijoadas, bingos e feira de pechinchas. “Por

mais que a associação re-ceba ajudas do município e da comunidade, ainda fal-tam verbas para realizações de projetos. As crianças não possuem roupas adequadas para a prática do karatê e do balé; a associação não con-segue manter todos os dias da semana o professor de informática, o que dificulta a continuidade do ensino; a associação não tem con-vênio e verba suficiente pa-ra realizar os grupos de pro-moção e inserção social”, afirma Mascarenhas. Para fazer uma doação, ligue para 37 3261-6305.

AS AULAS DE KARATÊ SÃO MINISTRADAS PELO PROFESSOR WAGNER

FOTO:ASSOCIAçãO SARA APARECIDA

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