jornal brasília capital 173ª edição

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GUSTAVO GOES BRASÍLIA CAPITAL www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano IV - Nº 173 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 Faltam vagas em Taguatinga Intervenções do Detran no trânsito do centro da cidade diminuem o número de vagas para os carros. Comerciantes e moradores reclamam. PÁGINAS 8 e 9 ESTACIONAMENTO FUTURO DE ARRUDA NAS MÃOS DO STJ ELEIÇÕES 2014 PELAÍ A ameaça das caldeiras PÁGINA 16 PÁGINAS 5 a 7 Na terça-feira (9), a Corte julgará recurso da defesa do ex- governador, que pede a suspeição do juiz responsável por sua condenação em primeira instância no TJDFT. PÁGINA 4 Empresa que faz a manuenção das caldeiras de dez hospitais públicos do DF vai rescindir o contrato com o GDF. Risco de desastre ambiental é a grande ameaça. PÁGINAS 2 e 3 ENTREVISTA// Chico Sant’anna só vê Toninho à esquerda Futsal, Brasileirão e UFC agitam semana esportiva em Brasília

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Page 1: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

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Ano IV - Nº 173 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014

Faltam vagas em TaguatingaIntervenções do Detran no trânsito do centro da cidade diminuem o número de vagas para os carros. Comerciantes e moradores reclamam.

Páginas 8 e 9

EstaCioNaMENto

Futuro de arruda nas Mãos do stJ

ELEiçÕEs 2014

PELaí

A ameaça das caldeiras

Página 16 Páginas 5 a 7

Na terça-feira (9), a Corte julgará recurso da defesa do ex-governador, que pede a suspeição do juiz responsável por sua condenação em primeira instância no TJDFT. Página 4

Empresa que faz a manuenção das caldeiras de dez hospitais públicos do DF vai rescindir o contrato com o GDF. Risco de desastre ambiental é a grande ameaça.

Páginas 2 e 3

entrevista// Chico Sant’anna só vê Toninho à esquerda

Futsal, Brasileirão e UFC agitam semana esportiva em Brasília

Page 2: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

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Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), taGuatinGa, ceilândia,

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CIrCulação aos sáBados.

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Após mais de dois anos de negociações infrutíferas com a Secretaria de Saúde para reajustar o valor do contrato de manutenção das caldeiras de dez hospitais públicos do Distrito Federal, o proprietário da empresa Técnica Construção, Comércio e Indústria Ltda, Jair Rodrigues da Costa (foto), desistiu. Na segunda-feira (8), ele entregará ao GDF uma notificação de cancelamento do compromisso.

Mesmo convencido de que a mancha surgida no Lago Paranoá no final de 2013 era piche das obras de recapeamento de pistas do Plano Piloto e não óleo das caldeiras do Hran, como afirmou o GDF, o empresário está convocado a depor na Delegacia do Meio Ambiente (Dema), no próximo dia 29. Mas avisa: não aceitará qualquer tipo de acordo que represente confissão de culpa.

Mancha no lago era piche

Emergência de dois anosJair Rodrigues lembra que há quase três anos espera o

reajuste de mais de 100% do contrato – que hoje é de R$ 13 mil/mês por caldeira e passaria para pouco mais de R$ 27 mil. No período, aumentaram custos com salários dos técnicos e operadores dos equipamentos, combustíveis e outros insumos. “Vou devolver tudo. Está impraticável”, dispara.

Com isso, a partir de sexta-feira (12) a Técnica iniciará a devolução das estruturas ao governo. Isto representará sério risco de desastre ambiental, inclusive no Lago Paranoá, como ocorreu no final do ano passado. A empresa é responsável pela manutenção das caldeiras do Hospital de Base, do Hmib e dos hospitais regionais da Asa Norte, de Sobradinho, Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Paranoá, Guará, Brazlândia e Gama.

Risco de desastre ambiental

Caldeiras dos hospitais ficarão sem manutenção

A Comissão de Direitos Humanos do

Senado discute na segunda-feira (8), às 9h, a regulação do uso medicinal, recreativo e industrial da maconha. A ideia foi apresentada por um cidadão, por meio do Portal e-Cidadania, e alcançou os 20 mil apoios necessários para ser analisada pela CDH.

PolíticaImpressionante como a política é suja no Brasil. O governador Arruda sempre está metido em encrencas e cercado de “amizades” que o comprometem, como a matéria publicada na edição 172 do Brasília Capital. Creio que ele não

voltará ser o governador do DF, mesmo com o clamor de grande parte da população. Essa aceitação ao candidato do PR se dá pelo fato de não ter opções melhores do que por qualquer outro fator. Os primeiros passos para uma mudança política são candidatos novos,

não velhos políticos prometendo fazer o novo. nPietro Novaes – Taguatinga

Drive-inA ideia do abaixo-assinado para manutenção do Cine Drive foi brilhante. Ótima iniciativa do grupo Urbanistas de Brasília.

Quero destacar, também, o papel do Brasília Capital, que não abaixou a cabeça diante da situação e destacou em duas páginas do jornal o que tinha ocorrido.nJéssica Linhares – Núcleo BandeiranteVia SatélitesEsse BRT é um lixo. Quando

Page 3: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

3 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]ítica

Opinião

Com o voto do eleitor, deverão ser preenchidos, no DF, este ano, os cargos de governador, vice, um senador, oito de-putados federais e 24 deputados distritais. Será uma “tem-porada turbulenta” e, ao que tudo indica, não acabará em 5 de outubro. Haverá segundo turno

Como diria minha saudosa tia Inácia, que sabia onde as andorinhas dormem, “quem não está perplexo, está mal in-formado!”. Por aqui, pelo andar da carruagem, tudo indica que será o Judiciário e não o voto do cidadão que vai acabar definindo quem será eleito.

Temos seis candidatos a governador. As diferentes ideo-logias estão bem representadas, embora as coligações mos-trem algumas incoerências incríveis, como é a união do PT com o PP.

Denúncias chegam ao MP e até nas delegacias de polícia. É o baixo nível reinando na campanha, sem que sejam apre-sentadas propostas para resolver os problemas dos eleito-res e da comunidade, que é o que interessa. Talvez seja o reflexo da chamada judicialização da campanha eleitoral. Depois do Mensalão, parece que isso virou regra.

Tapetão é como o povo chama tal briga, é uma expres-são que veio do futebol e está bem de acordo com a comuni-cação que os candidatos devem ter com o povo das classes mais baixas. Infelizmente, revela um fato lamentável: cada vez mais alguns candidatos e até partidos preferem ganhar a guerra no tapetão a correr atrás de votos.

Será que a Justiça é que vai decidir quem vai governar Brasília? Se isso acontecer, que tristeza! Lutamos tanto pa-ra que o cidadão-eleitor fosse o dono do processo e dará nis-so: o poder, no final, desobedecida a Carta Magna, não virá do povo. Virá dos juízes ou de seus assessores, seres huma-nos falíveis como todos nós. E será que os juízes serão me-lhores seres humanos do que os eleitores e candidatos?

É de se lembrar da lamentável corrupção na Justiça, de-nunciada pela ministra e então presidente do Conselho Na-cional da Justiça, Eliana Calmon. Será que a decisão sobre o voto, como nos processos normais, passará pela influência de filhos, genros, noras e outros “laranjas” de pessoas muito bem colocadas nos tribunais?

E como está a credibilidade da Justiça? Será que há uma perfeita sintonia entre o Judiciário e os cidadãos?

Lamentavelmente, com a judicialização do processo elei-toral, vamos dar um passo atrás em nossa incipiente demo-cracia. O povo vai ver sua sagrada manifestação estar, tam-bém, sob o jugo dos membros do MP e dos juízes.

Os bons juízes, a grande maioria, não devem estar gos-tando nada do que anda acontecendo: tem espertalhão, que não tem voto mas sabe defender seus interesses, chegando ao poder através de denúncias contra os candidatos que o povo quer, usando o Ministério Público e a Justiça.

Por isso, os eleitores estão na dúvida: será que o resulta-do das eleições, especialmente no DF, virá do tapetão? É isso o que nós, cidadãos, queremos? É isso o que a Justiça quer? É isso que vai melhorar a nossa democracia?

Wílon Wander Lopes (*)

Será que o resultado das eleições virá do tapetão?

(*) Professor da UnB e senador pelo PDT-DF.

Ayres Brito se delicia com o BC

Na verdade, Rollemberg pegou carona no “trem da alegria” do então presidente da Casa, Moacir Dalla, que nomeou e efetivou como servidores mais de 1.500 apadrinhados, entre eles o hoje senador. O mesmo trem, agora, atropelou e pode interromper a subida do socialista nas pesquisas eleitorais. A conferir...

Arruda abandona estilo vingador

Líder nas pesquisas, José Roberto Arruda (PR) abandonou o estilo vingador, adotado no início da campanha pelo GDF. Nos últimos debates entre os candidatos ao Buriti, ele tem procurado responder rapidamente aos ataques, e logo volta a falar de projetos para Brasília. Dividindo a segunda colocação, os ex-aliados Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) passaram a se tratar como inimigos.

Agnelo: Rollemberg não fez concurso

No encontro promovido pelo Correio Braziliense e pela TV Brasília, segunda-feira (1º), o fato novo foi trazido pelo governador Agnelo Queiroz. Ele acusou o senador Rodrigo Rollemberg de ter ingressado “pela janela” no serviço público. O candidato socialista tentou justificar – e não convenceu – que, à época, não havia concurso público para a função.

Trem da Alegria atropela socialista

Novo rico, fuleiroNo Dicionário Online de Português, o verbete significa indivíduo que chama a atenção por seus gastos luxuosos e ostentações, atitude típica do novo rico. Já no Dicionário Informal do portal R7, vale para rasteiro, fuleiro, tranqueira.

Ayres Brito lembrou ter sido o único magistrado a defender, em 2010, a intervenção no Distrito Federal, devido à crise provocada pela operação Caixa de Pandora. Recentemente, coube ao ministro Gilmar Mendes se associar à mesma tese, durante uma sessão do Supremo para julgar o ex-governador José Roberto Arruda (PR), em que chamou a política brasiliense de “rastaquera”.

A favor da intervenção no DF

Enquanto almoçava com o médico oncologista paulista Fernando Maluf, segunda-feira (1º), no Rubaiyat, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Brito (foto), se deliciava com a manchete “Rastaquera”, da edição 172 do Brasília Capital.

fui para o Gama, constatei a falta de utilidade que esse transporte público tem para a população. A conclusão da obra serviu para mostrar que os passageiros do Gama precisam, cada vez mais, de ônibus circulando na cidade. O transporte público na capital tem que

ser repensados com muito cuidado, para não causar prejuízos como esse. nWágner Toledo – Águas Claras

Corações AmigosA reportagem do Brasília Capital sobre a ONG que vende artesanato para arrecadar dinheiro

foi muito boa. É importantíssima a causa que eles defendem: construir uma creche no Jardim Ingá. Só quem já criou uma criança sabe a importância que uma creche tem para uma comunidade.nJoão Paulo Macêdo – Vicente Pires

Page 4: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

Política 4 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

STJ decide futuro de Arruda na 3ª feira

Será julgado na terça-feira (9), pelo Superior Tribu-nal de Justiça (STJ), o re-curso do candidato do PR ao Palácio do Buriti, José

Roberto Arruda. A defesa alega suspeição do juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara de Fazenda Pública do DF, responsável pela condenação do ex-governador em primeira instância por improbidade admi-nistrativa.

Caso consiga se livrar da conde-nação de primeira instância, Arru-da não poderia, por consequência, ser declarado inelegível, uma vez que teria apenas uma condenação colegiada – a de segunda instân-cia. E assim, teria tranqüilidade para a “arrancada final rumo à vi-tória”, como dizem assessores de seu comitê eleitoral.

O relator do processo é o minis-tro Napoleão Nunes Maia Filho. Em junho, ele suspendeu o julgamento de segunda instância, em junho, a pedido da defesa de Arruda, que

alegou a suspeição de Álvaro Ciar-lini. O advogado do ex-governador, Gustavo de Castro Afonso, se diz otimista. Este sentimento contagia o candidato e a grande maioria de seus seguidores.

esdrúxulo – Um aliado pró-ximo do ex-governador, pedindo para não se identificar, avaliou como “esdrúxulo” o processo a ser analisado pelo STJ. Trata-se da in-vestigação contra a deputada Ja-queline Roriz (PMN), que recebeu, junto com o marido, Manoel Neto, um pacote de dinheiro das mãos do delator do chamado Mensalão do DEM, Durval Barbosa. O esquema foi revelado no final de 2005 pela operação Caixa de Pandora.

Na avaliação da defesa de Arru-da, o réu não teria como influen-ciar na suposta propina ou doação irregular à parlamentar. À época,

da redação

Arruda era deputado federal e pré-candidato a governador. Quem es-tava no poder era Joaquim Roriz, pai de Jaqueline, e que, naquele ano, apoiou a candidatura de sua vice, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) à sucessão.

“Como Arruda poderia mandar em Durval, que era presidente da Codeplan nomeado pelo então governador Roriz? Por que, mes-mo que ele tivesse esse poder, de-terminaria a entrega de dinheiro para uma adversária? Será que um deputado federal contrário ao governo teria o poder de mandar no presidente de uma empresa pú-blica, passando por cima do chefe do Executivo?”.

Estas são apenas algumas ques-tões levantadas pelos advogados, mas que Arruda se recusa a co-mentar, para evitar atritos com os magistrados.

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, relator do processo que julga o ex-governador

Page 5: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

gustavo goes

Política 5 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

Filho de engenheiro civil e de professora de idiomas, Chico Sant’Anna chegou a Brasília, ainda bebê, em 1958. Cresceu com Brasília. Se formou Jornalista, man-

tendo sempre seu compromisso com a cidade. Esteve sempre presente em todas as lutas em defesa dos maiores interesses da nossa popu-lação. Há 22 anos atua como jornalista e docu-mentarista concursado da TV Senado, atuou nos principais meios de comunicação do Brasil. Edita

dois blogs Brasília, por Chico Sant’Anna e Chico Sant’Anna e a Info Com. Foi presidente do Sin-dicato dos Jornalistas do DF e vice-presidente mundial da Federação Internacional dos Jorna-listas. É pai de três filhas brasilienses. Candidato a deputado distrital pelo PSol, tem em sua plata-forma de campanha a mobilidade urbana, a pre-servação de Brasília como Patrimônio da Huma-nidade, retomar o programa Saúde em Casa e o Orçamento Participativo.

Por orlando Pontes

Existem duas candidaturas ao GDF mais à direita (Arruda e Pit-man) e quatro à esquerda (Toni-nho do Psol, Rollemberg e Perci-liane Marrara e Agnelo Queiroz, do PT). Não há um congestiona-mento à esquerda que beneficia direita?

E n t r E v i s ta / Ch i C o Sa n t ’an n a

Não creio. Na verdade, temos uma única candidatura à esquerda, uma única candidatura de mudan-ça, de rompimento com o passado: a de Toninho do Psol, em coligação com o PSTU e PCB, já que a candida-tura do PCO não foi validada pelo TRE. Se olharmos bem, encontrare-

mos o DNA rorizista em todas as ou-tras coligações. A oficial, com Arru-da, e a do Plano B, com Pitman, caso a Justiça Eleitoral invalide a primei-ra. Com Arruda estão personalida-des que já deveriam ter abandona-do a vida política, tais como Luiz Estevão e Gim Argelo. Com Pitman

estão Maria de Lourdes Abadia, que foi vice de Roriz, e Eliana Pedrosa, que só não coligou com o Arruda porque o PPS a impediu. Na coliga-ção de Agnelo estão o vice, Filippelli, que guarda relações familiares com o clã Roriz, e seus discípulos, muitos que integraram governos passados. Também a coligação Rollemberg tem influências rorizistas, já que o ex-governador-tampão, Rogério Rosso (PSD). Ele foi secretário de De-senvolvimento e administrador de Ceilândia no governo Roriz. Aliás, coube a ele nomear o vice da chapa. A coligação PSB-PDT-PSD-SD traz ainda Augusto Carvalho, secretá-rio de Saúde do governo Arruda, e Celina Leão, até outro dia, chefe de gabinete de Liliane Roriz. O certo é que Roriz apostou fichas em quase todas as possibilidades. Somente a coligação liderada por Toninho do Psol não tem esta chacra correndo em suas veias.

Mesmo assim, a apenas trinta dias das eleições Toninho conti-nua em penúltimo lugar. Quais as chances que ele tem de ir para o segundo turno?

As pesquisas que temos nos co-locam numa situação de empate técnico no segundo pelotão, em-bolados com Rollemberg e Agnelo e à frente de Pitman. É uma situa-ção bem mais confortável do que a verificada em 2010. Lembre-se que a visibilidade de Toninho e do Psol foi bem pequena, em Brasília. Não tivemos nenhum parlamentar eleito em 2010. Nos últimos quatro anos a grande imprensa de Brasília praticamente ignorou a existência do Psol, de seus quadros e de Toni-nho. Os demais candidatos estão na mídia todos os dias, possuem a máquina pública ou o poder econô-mico para apoiar suas atividades. Mesmo com esta desigualdade e só com o trabalho militante nas ruas, estamos entre os mais cotados. Em 2010 saímos de zero e chegamos a

DNA rorizista está em todas as coligações, exceto na chapa encabeçada por Toninho do PSol

Um verde na Câmara

a

Page 6: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

6/7 n Brasília, 30 de agosto a 5 de setembro de 2014 - [email protected]

Política

En t r E v i S ta / Ch i C o Sa n t ’an n a

14,5% do eleitorado, com cerca de 200 mil votos, na terceira colocação. Hoje, partimos dos 7% e as chances de crescer são grandes. Os debates na TV ajudarão o brasiliense a conhecer quem é quem. Estaremos no segundo turno, pois o brasiliense já sabe o que é o governo Agnelo e não quer voltar aos escândalos do passado. Este é o com-promisso de toda a chapa do Psol. Eu mesmo, como candidato a distrital, ve-nho há anos denunciando os desman-dos e o conluio existentes entre deter-minados segmentos do GDF e grandes grupos econômicos, principalmente, na área imobiliária e de transporte pú-blico, que em muitos casos configuran-do um só grupo econômico.

Se não chegar ao segundo tur-no, o Psol apoiará alguém ou fica-rá neutro?

Em 2010, o Psol não ficou neutro. Pelo contrário. No segundo turno, com a responsabilidade de quem recebeu 200 mil votos(14,5%) –mes-mo diante das ofertas de cargos e Secretarias – o Psol disse não e de-cidiu ficar contra as duas opções de governo. Nem Agnelo, nem Roriz re-presentavam, como continuam não representando, os ideais e as propos-tas do Psol. O tempo mostrou que o Psol agiu certo. O tempo mostrou que o Psol é um partido diferente, não busca o poder pelo poder, nem cai no conto da sereia para ter cargos. Fa-lar em segundo turno agora, é muito prematuro, possivelmente, serão as demais coligações que estarão que-rendo apoiar Toninho do Psol na reta final das eleições.

Que tamanho de bancada o Psol vislumbra eleger este ano para a Câmara Distrital?

Em 2010, a deputada Maria José Maninha obteve 12.860 votos, 1% dos eleitores, estava entre os vinte candidatos mais votados, mas não se elegeu pois o Psol não obteve o coefi-ciente eleitoral necessário. Este ano, Maninha, que é a puxadora de votos da legenda, já despontou em 15º lu-

gar em algumas pesquisas. O Psol, que em 2010 tinha uma nominata de 26 candidatos, vem para esta eleição com 37. Dentre esses nomes temos o do maestro Jorge Antunes e o meu próprio. Nós dois fomos candidatos ao Senado em 2010 e obtivemos, res-pectivamente, 21 mil e 17 mil votos – em números redondos. É uma boa herança. Agora, o partido nos vê, ao lado de Maninha, com boa chance de chegar à CLDF. Temos candidatos em todas as cidades do DF, em todos os segmentos eleitorais - jovens, mulhe-res, professores, universitários, tra-balhadores, servidores públicos, do-nas de casa, movimento LGBT... Há, inclusive, uma campanha nas redes sociais com este objetivo, denomina-da #souumdos60mil.

Que reflexos a morte de Eduar-do Campos e a assunção de Marina tiveram nas eleições do DF?

Esse é mais um fenômeno que tende a embolar o cenário eleitoral local. Em 2010, Marina ganhou em Brasília. Sua presença com maior destaque nas eleições nacionais com certeza não vai beneficiar as candi-daturas de Arruda, Pitman e Agnelo, já que ela representa oposição a estas propostas políticas. Como o partido dela, a Rede, não teve êxito em se for-mar, vários daqueles que possuem os mesmos ideais dela procuraram se abrigar em agremiações já existentes e neste cenário, se destacam o Psol, PDT e PSB. Se a candidatura de Edu-ardo Campos era um elo forte com Rollemberg, creio que a candidatura de Marina dilui um pouco esta con-centração, beneficiando outras agre-miações que pregam as mudanças de paradigmas. O Psol, que esteve lado a lado com os manifestantes de junho de 2013, encarna este sentimento de mudanças. Eu mesmo tenho apoia-dores da minha candidatura que vo-tam Marina para o Brasil, mas votam Psol para o GDF e para a Câmara Dis-trital.

O discurso por um modelo po-

lítico baseado na ética é suficiente para ganhar a eleição? E uma vez no poder, como seria a governabi-lidade numa administração Psol, já que a bancada seria pequena?

Agir com ética, governar com ética não deveria ser bandeira de ninguém, mas sim uma obrigação, um prérrequisito para se chegar ao poder. Afinal, o eleito é sempre um gestor do patrimônio público, seja ele patrimônio material, seja ele o sonho de todos nós em termos uma vida melhor. Por isso, o Psol não é só um partido que propugna a ética em seu modo de atuar. Ele traz pro-postas diferenciadas para Brasília e

para governar. Veja que os demais candidatos só falam em obras, obras e obras, algumas bilionárias, como o estádio Mané Garrincha e o BRT do Gama. Muitas das necessidades do brasiliense não precisam de obras bi-

lionárias. No campo da mobilidade urbana, Brasília já possui uma linha férrea sai da Rodoferroviária vai até Luziânia e de lá pra São Paulo. Está pronta e poderia ser um metrô de superfície para os moradores do Entorno, Gama Santa Maria e várias outras localidades. O custo dela, se-gundo estudos feitos pela Sudeco, seria a terça parte do que se gastou no BRT do Gama e que não resolveu o problema de transporte. Mas as soluções eficazes e baratas não inte-ressam às grandes empreiteiras, que querem grandes obras. Na Saúde, fizeram um monte de Upas e o pro-blema continua. O Saúde em Casa, implantado e gerido pela então se-cretaria de Saúde Maria José Mani-nha, cobriu as carências de atenção à saúde de um milhão de brasilien-ses em 1998, quando Brasília tinha menos de dois milhões de habitan-tes. E nem uma obra faraônica foi feita. Pelo contrário, as equipes de médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos e auxiliares faziam atendi-mento domiciliar. Mas para esses governantes, sem obras, não serve.

Tamanho da Bancada...Já tivemos a experiência do go-

vernador Cristovam Buarque, que, mesmo sem maioria na Câmara, administrou Brasília com eficiência sem mensalões e panetones. Em pri-meiro lugar, precisamos profissiona-lizar o serviço público. Hoje são cer-ca de 25 mil cargos comissionados. Muitos desses sabem que só estarão em seus cargos por curto tempo e en-contram fórmulas criativas de obter a própria independência financei-ra. Com servidores de carreira, bem remunerados e motivados, teremos uma administração pública mais efi-ciente e mais impermeabilizada às propostas de corrupção. As adminis-trações regionais precisam ter seus próprios corpos de servidores de carreira e o administrador, segundo proposta que vem sendo construída no âmbito do Psol, teria um perfil de gestor técnico e seria escolhido den-

Os demais candidatos só falam em obras, algumas bilionárias, como o estádio Mané Garrincha e o BRT do Gama. Muitas das necessidades do brasiliense não precisam de obras bilionárias.

Page 7: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

tre os servidores de carreira do GDF. Nada de indicações de parlamentares que transformam as administrações regionais em quartéis generais de ca-bos eleitorais. É necessário também reduzir essa imensidão de adminis-trações regionais. É um desperdício de dinheiro do contribuinte e que não representa eficiência para o cidadão.

Num governo Psol haveria maior participação popular nas decisões e nas políticas públicas?

Cada vez mais o cidadão busca uma democracia direta e participati-va. Ele quer atuar diretamente, como acontece na Califórnia ou na Suíça, na tomada de decisões. Não só com o já conhecido orçamento partici-pativo, mas, principalmente, com a cessão do poder de deliberação aos cidadãos. Constrói-se hospital, ou estádio? Implanta-se um sistema de mobilidade, de transporte público, com base em ônibus ou sobre trilhos? Implanta-se UPAs ou retoma-se o Saúde em Casa? Vai ter hotéis na orla do Lago, ou não? O PPCUB, por exem-plo, deveria ser submetido a um ple-biscito. Eu defendo esta ideia. As no-vas tecnologias facilitam esta tomada de decisão popular. O poder público tem que estar atento aos novos an-seios, caso contrário será atropelado por eles. O GDF e a CLDF não podem parar no tempo. A presença do cida-dão na tomada de decisões, fiscali-zando, exprimindo sua vontade, é o melhor antídoto para a corrupção e a melhor garantia de governabilidade que um governo pode usufruir.

Quais os compromissos de sua candidatura?

Queremos modernizar e preser-var Brasília. Sem deixar de atuar em todas as áreas importantes, os com-promissos fundamentais da candi-datura de Chico Sant’Anna à Câmara Legislativa são com a mobilidade ur-bana, a preservação do meio ambien-te, o crescimento sustentável, o apoio à Cultura, enfim, à qualidade de vida dos brasilienses. Mesmo com recur-

sos federais em caixa, o Buriti pos-terga, sem explicações, a ampliação do metrô, em Ceilândia, Samambaia e rumo à Asa Norte, e a introdução do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Fecha também os olhos ao dramático problema de quem mora nos muni-cípios goianos limítrofes à Saída Sul e Norte do DF. O uso do trem para o transporte público para a saída sul reduziria o trânsito de veículos par-ticulares. Em cada viagem poderiam ser transportadas 1.400 pessoas, o equivalente a 11 ônibus articulados do BRT. Isso é possível e já acontece no Ceará, entre o Crato e Juazeiro do Norte. É o VLT do Cariri. Uma ação firme, comprometida, da Câmara Le-gislativa, pode reverter este quadro. Um mandato sem rabo preso com os interesses dos grupos econômicos pode recolocar Brasília no seu rumo.

Como você vê o modelo de de-senvolvimento econômico de Bra-sília? Como conciliar com um cres-cimento sustentável?

Penso que o lado institucional, governamental, a Brasília cidade ad-ministrativa exclusiva, se esgotou. Evidentemente, os governos federais e distritais sempre terão um peso importante na economia local – hoje estimado entre 30 e 40% do PIB do DF -, mas outras opções devem ser bus-cadas. Governos passados pensaram em industrializar a cidade. Lotes fo-ram distribuídos a pequenos e gran-des empresários. O modelo não me parece ter dado o resultado esperado. O desemprego há anos gira próximo dos 200 mil brasilienses. Brasília tem que se espelhar em cidades como Paris e Washington. Investir na eco-nomia sustentável. Produção de co-nhecimento, turismo e cultura são as melhores opções. Temos uma elevada concentração de produtores cultu-rais – artistas, jornalistas, cineastas, vídeo makers, produtores de vídeo-games, escritores. A cidade poderia ser um pólo de produtos culturais, se aqui houvesse uma política editorial

pública. Brasília poderia ser um pólo editorial de livros, como se transfor-mou Barcelona, na Espanha. Temos um parque gráfico competente, mas que a cada dia que passa se transfere para as cidades goianas vizinhas, por conta da alta carga tributária. O Pólo de Cinema está abandonado. Museus e bibliotecas caindo aos pedaços. Nos cofres do Banco Central existe o me-lhor acervo de Portinari do Mundo, apreendido de banqueiros falidos. Por que não temos um Museu Porti-nari em Brasília? Por que não criar o Museu do Homem Brasileiro, ideali-zado por Darcy Ribeiro? Por que não se criar um aquário com a fauna e a

flora aquática do Centro-Oeste e da Amazônia? Tudo isso atrairia mais turistas e os reteria por mais tempo em Brasília, gerariam mais empregos, renda. O modelo econômico de Wa-shington, capital dos Estados Unidos,

tem, basicamente, este tripé: Admi-nistração Pública, Cultura e Turismo. Brasília não possui nem espaço nem água potável para abrigar indústrias. A especulação imobiliária precisa ser freada. Nosso crescimento deve se ba-sear na produção de conhecimentos, de idéias: informática, biotecnologia, nanotecnologia, etc. Só assim, iremos absorver os jovens que todos os anos são formados na Capital e são obriga-dos a buscar empregos em outras pa-radas. Está na hora de isso mudar!

Na área de Comunicação, o que pode ser feito em Brasília?

Brasília possui a maior concen-tração per capita de jornalistas, proporcionalmente à população. A cada semestre, centenas de jornalis-tas, publicitários, relações públicas, produtores de rádio, cinema e TV se formam nas faculdades da cidade. Isso, sem contar com os que vêm de fora para tentar a vida na Capital. Mas nossa imprensa é frágil. Temos menos veículos do que em várias ou-tras cidades com menor poder aqui-sitivo do que o DF. A imprensa das cidades do DF, a webimprensa e as rádios comunitárias não podem ficar sem apoio. Elas são importantes para a democratização da informação e também na geração de emprego e renda. Aqui, falta uma política públi-ca de comunicação, uma política pú-blica editorial que incentive o surgi-mento não apenas de novos veículos de comunicação, mas que também viabilize o Pólo de Cinema, o apoio a vídeo e game makers e a desenvol-vedores de aplicativos e softwares. Além disso, urge a criação de um sis-tema público de radiodifusão, com a revitalização da rádio Cultura, rea-bertura da TV Distrital e implantação do canal cultural a que o GDF tem direito, por lei, na TV a cabo. Brasília precisa de liberdade de expressão de-mocratizada, precisa de liberdade de informação. O monopólio informati-vo é ruim para o cidadão e ruim para o crescimento econômico local.

Brasília tem que se espelhar em cidades como Paris e Washington. Investir na economia sustentável. Produção de conhecimento, turismo e cultura são as melhores opções.

O uso do trem para o transporte público para a saída sul reduziria o trânsito de veículos particulares. Em cada viagem poderiam ser transportadas 1.400 pessoas, o equivalente a 11 ônibus articulados do BRT.

n

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gabriel Pontes e gustavo goesTextos e fotos

Cidades8/9 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

detran Piora o que Já era

Com poucas opções de estacionamento, a Fiscalização ainda encontrou um jeito de reduzir ainda mais o número de vagas em Taguatinga

“Facilidade” e “lo-comoção”. Estas duas palavras jamais podem ser usadas pa-

ra descrever o trânsito de Tagua-tinga. Porém, desde segunda-feira (25), quando o Detran-DF colocou cones no meio da rua da QSA 3, pa-ra evitar que veículos estacionem ao longo dos meios-fios, o que já era ruim, ficou pior.

A intervenção atrapalhou não só os motoristas, como os morado-res, os comerciantes e até os flane-linhas que trabalham nas proximi-dades, como a C-8. A novidade deu mais fluidez ao trânsito na via, an-tes engarrafada. Agora, o tráfego flui com carros passando a até 50 Km/h – o que é até perigoso, devi-do ao grande número de pedestres.

Em contrapartida, diminuí-ram o número de vagas de esta-cionamento. Com o fim das vagas ao longo do meio-fio, os motoris-tas se viram obrigados a rodar até uma hora sem conseguir parar o carro ou larga-lo sobre as calça-das, o que gera transtornos para moradores como Walter Mesqui-ta. “Eu e meu irmão trabalhamos com carrinho de picolé. Teve um dia que o carro estava tão perto do nosso portão, que não consegui-mos sair com os carrinhos de ca-sa”, conta Walter.

Para conseguir se locomover, Helenice Dorneles, de 65 anos, ca-deirante, tem que desviar dos ve-ículos para seguir seu trajeto diá-rio. “A minha rua agora virou uma avenida depois que colocaram es-ses cones. Os moradores e os con-sumidores que vão às lojas no co-mércio da frente usam a calçada para estacionar. Então, a única forma de eu me locomover é por dentro da pista, disputando espa-ço com os carros”, desabafa.

Até a vida dos flanelinhas, orga-

nizadores do trânsito no setor, fi-cou mais difícil. Wilderson Capu-ro trabalhou na QSA 3 durante 17 anos, mas agora perdeu seu ponto e está tendo que dividir o trabalho com outros colegas. “Eles deviam olhar o exemplo da quadra de cima (QSA 5), que deu certo, e fazer aqui também. É tão simples...”, sugere.

A sugestão do flanelinha é a mesma da maioria dos comercian-tes da C-8. Na QSA 5 o tráfego atu-almente é de mão única, e foram criadas vagas de estacionamento

apenas de um lado da via. “Nós não queremos que a região seja uma bagunça, mas estas soluções tem-porárias pouco resolvem o nosso problema, muito pelo contrário”, afirma o comerciante André Ro-que. “É só fazer a mesma coisa que fez na QSA 5 e pronto”, finaliza.

O Detran-DF respondeu, por meio de sua Assessoria de Comu-nicação, que “não há previsão pa-ra tornar a QSA 3 sentido único. Os cones estão dispostos na fai-xa seccionada central, para impe-

Page 9: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

“Eles deviam olhar o exemplo da quadra de cima (QSA 5), que deu certo, e fazer aqui também. É tão simples...”.

Wilderson Capuro - Flanelinha

dir que veículos estacionem nos dois lados da pista de rolamento, atrapalhando o trânsito. A medi-da tem sido bastante elogiada por moradores e frequentadores da região”, garante a nota, contradi-zendo o que foi apurado pela re-portagem do Brasília Capital.

A falta de estacionamento no centro de Taguatinga afeta, sobre-tudo, o comércio. Em determina-dos momentos do dia, as filas du-plas de carros esperando vagas no estacionamento se transformam

em filas triplas. A demora em con-seguir um local para estacionar faz com que os motoristas deixem seus carros na mão dos flanelinhas.

A maior reivindicação é cria-ção de um estacionamento rotati-vo público. Recentemente, um dos lotes-garagem que atendiam a de-manda da QSA 3 fechou, devido à morte da proprietária. Com is-so, até no quesito estacionamento pago o local padece. “Já deixei de comprar aqui várias vezes. É pre-ciso criar um estacionamento e ter

uma maior coordenação dos car-ros por aqui, já que, na falta de va-gas, as pessoas estacionam atrás do seu carro, dificultando na ho-ra de sair”, disse Marcos Barbosa, morador de Taguatinga e freqüen-tador do centro da cidade.

Marcos Barbosa acredita que os próprios comerciantes acabam se prejudicando. “Eles estacionam seus carros no local e ocupam a vaga durante todo o dia, impedin-do que os clientes cheguem em su-as lojas”, completa.

Detran usa cones para proibir a parada dos veículos na Qsa 3 e atrapalha todo mundo. Até flanelinha tem sugestão para resolver o problema. Mas a Engenharia de trânsito não enxerga. Dona Helenice Dorneles anda de cadeira de rodas pela pista e os carros param em fila tripla

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10 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

Um levantamento feito pelo Conselho

Federal de Medicina apontou que o gasto per capita diário do Governo do Distrito

Federal com saúde é de R$ 2,90. Para a entidade, o valor é baixo. A média

diária brasileira é de R$ 3,05 por habitante. A Secretaria de Saúde confirma o dado e diz

que, visto isoladamente, ele pode refletir uma

realidade incompatível com a qualidade do

serviço.

águas claras águas claras

nÚcleo banDeirante GDF gasta R$ 2,90 por dia

em saúde com cada habitante

Fogo na residência oficial

Nem igreja escapa

Na segunda-feira (1º), a igreja Batista Filadélfia, de Águas Claras, foi assaltada por dois marginais. A dupla levou cerca de R$ 14 mil do cofre da igreja. O dinheiro havia sido recolhido das doações do dízimo na noite de domingo. Depois de limparem o cofre, eles fugiram com o carro da pastora, que chegou na hora do assalto. Os moradores estão assustados. O local fica próximo a uma escola e a um posto da PM.

O fogo que maltrata o cerrado nesta época do ano não perdoou nem a residência oficial de Águas Claras. Na tarde de quinta-feira (28), quem passou pela EPTG se espantou com a altura da fumaça

que saía da mata que cerca a casa do governador Agnelo Queiroz. Porém, o fogo logo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros e pelos funcionários da casa. Ninguém ficou ferido.

PainÉl – Na EPNB, uma empresa de outdoor anuncia o local para divulgação de marcas. O detalhe é o excesso de acentos nas frases. Fora o deslize no português, está tudo certo...

taguatinga

Valesca Popozuda agita a Parada Gay

No domingo, 14 de setembro, será realizada a 9ª edição da Parada Gay de Taguatinga, passando pela Comercial Norte até chegar à Praça do Relógio. Esta edição contará com show de Valesca Popozuda (foto). O evento destaca a importância do respeito aos direitos humanos e fortalece a luta dos LGBTs. A concentração é na QNE 27. A parada começa às 14h e segue até às 22h. A organização espera reunir 40 mil pessoas.

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CrônicaFErnando Pinto*

Atenção, Idosos: todo cuidado é pouco!

*Fernando Pinto é jornalista e escritor

Para quem deu a volta ao mundo, como repórter, francamente, dá vontade de ir embora daqui para fugir da violência que cresce com a rapidez de erva daninha. E digo isto com a concordância de minha mulher e de meus filhos, com o objetivo de salvaguardar o bem-estar das vidas de nossos netos. Sem saudosismo, o Brasil já não é o mesmo de 60 anos atrás. Até mesmo Brasília, a adolescente Capital com apenas 64 anos de existência, é a prova de que o sonho de Kubitschek virou pesadelo diário. É como se em cada esquina um bandido estivesse nos espreitando, esperando a hora de atacar. E os seqüestros-relâmpagos, os arrombamentos e furtos de carros, os estupros e atos criminosos se multiplicam de hora em hora.

Mas convém esclarecer que a intenção desta fuga irrealizável não tem nada a ver com a falta de patriotismo. Jamais deixei de amar este Brasil, que conheço como a palma de minha mão, onde cohabita um povo trabalhador que subvive, milagrosamente, com um salário mísero de 724 reais, com os aposentados recebendo “reajustes” anuais do INSS em torno de 7 por cento. Mas o pior de tudo é o cenário de criminalidade, com os marginais agindo impunemente, como no caso do médico tarado Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por estuprar 39 senhoras, suas clientes, e que conseguiu fugir porque desfrutava do beneplácito de responder o processo em liberdade (só agora foi preso, depois de quase quatro anos).

Nessa radical e utópica mudança, quem sabe optaríamos por países que conheci e que proporcionam excelente padrão de vida, como o Canadá, a Nova Zelândia ou até mesmo o Japão. Neste último arquipélago asiático, a média de homicídios era de oito por ano (não mudou muito), enquanto aqui no DF varia de 50 mortes por semana. E lá há três valores que são respeitados, tradicionalmente: as crianças, os professores e os idosos.

Por falar em idosos, como faço parte da categoria, fiquei assustado com a estatística publicada esta semana pela Secretaria de Direitos Humanos: em apenas três anos, foram registradas 84 mil denúncias de maus tratos variados contra pessoas de idade avançada. De 2012 para 2013, o aumento foi de 65 por cento. E só nos seis primeiros meses de 2014, já foram feitas 13.705 queixas.

Como os números não mentem jamais, sugiro aos meus prezados leitores que estejam acima dos 60 anos de idade cronológica: todo cuidado é pouco, quando colocarem os pés fora de casa!

11 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

Taguatinga recebe Mostra de Literatura

Desde quarta-fei-ra (3) Taguatinga está recebendo a Mostra de Literatu-

ra de 2014. O evento, que vai até terça-feira (9), tem como objetivo formar novos leito-res e desenvolver nas crian-ças o gosto pelos livros. A edi-

Ópera Gianni Schicchi chega a BrasíliaApós 96 anos da estreia em Nova Iorque, Gianni Schicchi será encenada na capital brasileira

Nos dias 11, 12 e 13 de setembro, Bra-sília recebe uma montagem iné-

dita da ópera cômica Gian-ni Schicchi, do compositor Giacomo Puccini, e libreto de Giovachino Forzanno. Quatorze cantores eruditos, um ator e septeto ganharão os palcos da sala Loyola do Centro Cultural de Brasí-lia (CCB). Clara Figueiroa é responsável pela realização do espetáculo e faz parte do elenco que, além de cantar, também trará a dança para a interpretação cênica.

A obra conta a história da família de Buoso Donatti que, em seu leito de morte, descobre que toda a riqueza do falecido fora deixada em testamento para o Conven-to. Com a ajuda de Gianni Schicchi, conseguem mudar o testamento, mas logo são enganados pelo ajudante que transfere pra si a maior fortuna. Gianni Schicchi é um dos personagens citados no 30º Canto do Inferno da Divina Comédia de Dante Alighieri. O escritor era ca-sado com Gemma Donati,

parente de Buoso Donati. Na ópera, Puccini justifica a atitude de Gianni Schicchi e condena ao inferno a famí-lia de Buoso Donati.

Escrita em italiano, a ópe-ra será cantada em portu-guês e ambientada no sertão nordestino da década de 20.

“A ideia é resgatar a xilogra-vura, a dança folclórica e a literatura de cordel, além de figurino e sotaque da região. Será um espetáculo de fusão artística”, conta Figueiroa.

Os ingressos serão vendi-dos no local, duas horas an-tes do início do espetáculo.

Ficha técnica Onde: Centro Cultural de Brasília (CCB) - SGAN 601 Módulo B Asa NorteQuando: 11 e 12 de setembro às 20 horas; 13 de setembro às 21 horasQuanto: R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia) / Informações: 61 4141 1061

ção deste ano homenageia um grande o poeta Vinícius de Morais. A curadoria é do professor de literatura An-drey do Amaral. “Esta edição que homenageia de manei-ra marcante o “poetinha” es-tá levando crianças e adultos brasilienses a um novo mun-

do, repleto de cultura e ima-ginação”, afirma o curador. Entre os participantes estão os escritores Francine Cruz, autora de Amor Maybe, An-dré Giusti, escritor de A liber-dade é amarela e conversí-vel, e Carlos Bohm, autor de A Rocha.

Page 12: Jornal Brasília Capital 173ª Edição

G1 – 2.9

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

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o que está achando doBrasília capital?

12 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

Eleição nova, governo

novo, equipe nova

Ex-BBB Yuri é preso por suspeita de agredir namorada em MaceióPortal G1 - 5.9

G1 – 2.9

O ex-BBB Yuri Fernandes, de 28 anos, foi preso na manhã desta sex-ta-feira por suspeita de agredir a namorada Ângela Souza, bailarina do Faustão, dentro de um quarto de hotel no bairro da Cruz das Almas, em Maceió (AL). O ex-participante do reality show foi preso após de-núncia de funcionários do estabe-

lecimento. Segundo o 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), ele foi pre-so em flagrante. De acordo com os agentes, os funcionários informa-ram que escutaram um barulho vindo do quarto do casal, por volta das 3h de segunda (1º), mas, quan-do ligaram, disseram que estava tu-do bem. Já por volta das 6h, Ângela Souza teria telefonado e pedido aju-da por estar sendo agredida.

Mulher agredida com cotovelada recebe alta

A auxiliar de produção Fernan-da Regina Cézar Santiago, agredida com uma forte cotovelada na ma-drugada do dia 16 de agosto, em São Roque (SP), teve alta no começo da noite de segunda-feira (1º). A infor-mação foi dada pela Secretaria de

Aluno é barrado em escola por usar guias do candomblé

A rotina de ir à es-cola virou motivo de constrangimento pa-ra um aluno que esta-va se iniciando no can-domblé. Aos 12 anos, o estudante da quarta sé-rie do Ensino Funda-mental Escola Municipal Francisco Campos, no Grajaú, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi barra-do pela diretora da instituição, segundo a família, por usar bermudas brancas e guias por baixo do uniforme. A denúncia foi publicada na terça-feira (2) pelo jornal “O Dia”. “Antes de ele entrar para o candomblé, eu avisei para a professora e ela lo-go disse que ele não entraria no colégio. Eu expli-quei que ele teria que usar branco e as guias, mas ela não aceitou”, contou, indignada, a mãe do es-tudante ao G1, Rita de Cássia.

“Cadu é dissimulado e não pode viver em sociedade”

G1 – 2.8

A Polícia Civil apresentou na manhã de terça-feira (2) Carlos Eduardo Sundsfeld Nunes, 29 anos, o Cadu, suspeito de um latrocínio (roubo seguido de morte) e uma tentativa de latrocínio, em Goiânia. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Tiago Damasceno, o jovem negou ter cometido os crimes, mas admitiu ter conhecimento de que o carro em que estava quando foi preso, um Honda Civic, era roubado. “Ele parece mais ser dissimulado do que deficiente mental. Creio que ele não tem condições de viver em sociedade”, afirmou o delegado. Em 2010, Cadu confessou ter matado o cartunista Glau

Divulgação

Presidente Dilma Rousseff ao ser questionada sobre a

permanência de Guido Mantega no Ministério da Fazenda.

Estado da Saúde, que responde pelo Hospital Regional de Sorocaba (SP), onde ela permaneceu internada por 16 dias. Fernanda, de 30 anos, teve traumatismo craniano ao ser atin-gida pelo comerciante Anderson Lúcio de Oliveira, de 35 anos, na ma-drugada de 16 de agosto. Anderson está preso desde o dia 19 e vai

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JK, do além, adverte políticos

JOsé MaTOsJOsé MaTOs

A sublime justiça de Deus, em sua infinita bondade, não pune, nem premia, mas perdoa, oferecendo nova

oportunidade para que o infrator das leis divinas possa corrigir os próprios erros e progredir, reencontrando a paz de consciência.

Nas veredas da vida, a Suprema Lei determina que, no processo de evolução do espírito, pode-se trocar o sofrimento pelo trabalho no bem, direcionando-o para o auxílio aos semelhantes.

Nossos políticos devem entender que o nosso povo não é um entre os

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

A menopausa é o período fisiológico após a última menstruação espontânea da mulher, em que são

encerrados os ciclos menstruais e ovulatórios. O organismo deixa de produzir, de forma lenta e gradativa, os hormônios estrogênio e progesterona.

Alguns sintomas costumam fazer parte desse período, como ressecamento vaginal, ondas de calor, suores noturnos, insônia,

Menopausa e hormônios vegetaisdiminuição no desejo sexual, perda de massa óssea, aumento do risco cardiovascular e alterações na distribuição da gordura corporal.

Alguns alimentos podem auxiliar na redução desses sintomas, alimentos funcionais que apresentam hormônios vegetais, chamados de fitormônios ou fitoestrógenos. Essas substâncias tem a capacidade de estimular os sítios celulares dos receptores que os nossos hormônios esteróis estimulariam,

no caso das mulheres, o estrogênio e progesterona.

Dentre os compostos já

identificados, os mais conhecidos são a isoflavona, lignanas e diosgeninas, e apresentam efeito benéfico na menopausa. Mulheres em idade fértil e que apresentam cólicas também podem se beneficiar. Alimentos como a soja, lentilha, feijão, grão de bico, trigo, aveia, frutas vermelhas, alho, linhaça, alfafa e inhame, apresentam esses compostos.

Para que os fitoestrógenos possam ser usados de maneira adequada, o intestino precisa estar saudável. O trato gastrintestinal precisa estar em boas condições para digerir, conjugar e ativar essas substâncias.

demais; ele precisa ser preparado para liderar a nova civilização espiritual do planeta, onde os valores da justiça, do amor e da paz deverão ser o esteio das relações de todos os povos, em contraposição à cobiça e ao egoísmo que vigoram entre as potências nos tempos atuais.

Os jovens estão vivendo sem as luzes da escola eficiente que desenvolve o intelecto e a alma.

Caso mantenham o corrompido padrão de comportamento que pautam em suas vidas, sofrerão amargamente aqueles que sugam

o trabalho dos semelhantes através dos impostos desviados para os próprios bolsos (...), sofrerão pelo mal que causam à infância e à juventude (...), sofrerão por darem maus exemplos (...), sofrerão amargamente aqueles que deveriam defendê-las, mas participam da destruição das nossas riquezas naturais, como as florestas, rios, os animais, que são presentes de Deus para que o povo brasileiro e toda a Humanidade possam utilizá-las pelos séculos futuros (...).

O político deve ser o protetor do país, orientando o povo para o desenvolvimento cultural, moral e espiritual. A omissão é falta grave diante da tarefa divina de governar.

O povo brasileiro, que tem a missão de iniciar a era de fraternidade em nosso planeta, segue oprimido e culturalmente alienado: escolas dão diploma e não ensinam. O conceito de pátria é afogado na lama da corrupção.

O espírito humano não se libertará do sofrimento enquanto não adequar seu comportamento às leis divinas que regem o Universo. O maior presente que a vida nos deu é a certeza de que somos seres eternos, indestrutíveis.

Com esforço, nós brasileiros transformaremos esta pátria em imenso canteiro de amor (...) aqui está planejado o surgimento da civilização do amor...

13 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

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14 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

CrUzaDasTIrInhas

ENTRETENIMENTO

PiadanO caipira leva a sua vaca para cruzar com o touro da vizinha. Depois de ajudá-los no que podiam, os dois ficam ali, encostados na cerca, olhando os animais transarem. O caipira, muito do malandro, olha com malícia para a vizinha e comenta:- Cumadre, eu tô doidinho pra fazer aquilo que o seu touro tá fazendo na

minha vaca!E ela, muito esperta, responde:- Entonces vai lá, cumpadre! A vaca não é sua?

nAo entrar na sala de aula, a professora vê um pênis desenhado no quadro. Sem perder a compostura, imediatamente apaga o desenho e

começa a aula. No dia seguinte, o mesmo desenho, só que ainda maior. Ela torna a apagá-lo e não faz nenhum comentário. No outro dia, o desenho já está ocupando quase o quadro todo, e embaixo ela lê os seguintes dizeres: “Quanto mais você esfrega, mais ele cresce!”

resPOsTas

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Lazer 15 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

PrograMação FilMe

domingo (7/9)n High Class, com DJ’s Brother, Ocimar, Junior Killa e Dog Daia, das 12h às 20h, no Dreams Lounge – Taguatinga Norte QI 18 (atrás da Feira dos Goianos). Ingressos masculinos R$ 20. Entrada feminina liberada até às 14hn 7º Festival Setebelos, com Amor de Ahh a Zzz, no Centro Cultural SESI – Taguatinga, QNF 24. Ingressos R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Classificação 14 anosquinta-feira (11/9)n Série Solo Musica, com Matthias Loibner, às 19h, no Teatro Câmara Maestro Carlos Galvão – Escola de Música de Brasília, 602 Sul (ao lado do Colégio Santa Rosa. Entrada franca. Classificação 12 anosn Gianni Schicchi, às 20h, no Centro Cultural de Brasília – 601 Norte (ao lado do Serpro). Ingressos R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Classificação livresexta-feira (12/9)n Aniversário do Arlindo Cruz, com Arlindo Cruz, Se Joga, Di Propósito, Não Seja Por Isso, Marcelo Coisa Nossa e Luciano Ibiapina, na Villa Mix – Vila Planalto, SHTN Trecho 2 Conjunto 5 (ao lado do Espaço da Corte). Ingressos Frente Palco masculino R$ 60 e feminino R$ 40; Camarote masculino R$ 90 e feminino R$ 70. Classificação 18 anosn Exculaxxxo, com É o Tchan, Zé Marco & Miguel e DJ Saulo Silveira, às 22h, no Clube Coat – SCES Trecho 2. Ingressos masculinos R$ 70 e femininos R$ 50.sábado (13/9)n SWAG3D, com Father Fuckers e DJ’s Fernando Cunha e Wilson Nemov, às 22h, no Dolce & Bacana – 403 Sul. Ingressos R$ 30. Classificação 18 anosn Eu Adoro Balada, Spot, Bill, Hugo Drop, Maraskin, Will de Brito, Dj Gato, Pedro e Enrico e Psichokillers. Ingressos masculinos R$ 20 e femininos R$ 10. Classificação 16 anosn Julio Iglesias, às 21h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Eixo Monumental. Ingressos: Especial – DEF R$ 450, Poltrona Especial R$ 450, Poltrona Superior R$ 280, Poltrona Vip R$ 600, Poltrona Vip Frente R$ 700, Poltrona Vip Lateral R$ 550,00, Sup. Visão Parcial R$ 220 e Vip – DEF R$ 600. Classificação 16 anosn Aniversário do Nascimento, com Thiago Nascimento, Mistura Perfeita e DJ Kacá, às 15h, no Clube ASES (ao lado da ASBAC). Ingressos masculinos R$ 25 e femininos R$ 15. Classificação 16 anosn Magnah, com Teclas (ARG), Thal, Felipe Souza, Alysson Monteiro, Allan Blue e Hat, às 22h, no Espaço Absolluto – ADE Conjunto 12 (ao lado do Barril 66). Ingressos masculinos R$ 20. Mulheres têm entrada liberada.n As Olívias Palitam, às 21h, no Teatro dos Bancários – 314/315 Sul. Ingressos R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Classificação 14 anos

Era Uma Vez Nova York / James gray

Em busca de um novo começo em meio ao sonho americano, Ewa Cybulski e sua irmã Magda partem

da Polônia, país onde nasceram, para Nova York, no ano de 1921. Ao chegarem em Ellis Island, os médicos descobrem que Magda está doente, e as duas mulheres são separadas. Liberada, Ewa vaga pelas ruas de Manhattan enquanto a irmã

permanece em quarentena. Sozinha e desamparada, Ewa cai rapidamente nas presas de Bruno, um homem encantador, mas perverso, que tenta forçá-la a se prostituir. Do diretor de Amantes e Os donos da noite, esta é a quarta parceria entre Gray e Joaquim Phoenix. Competição, Cannes 2013. O filme estréia na quinta-feira (11).

Divulgação

Festival de tortas e Pizzas em taguatinga norte

O Centro Espírita A Caminho da Luz (Ceal), de Taguatinga, promove no sábado (13), um festival de pizzas e tortas. Será no salão de festas da Loja Maçônica Antônio Sayão, no Setor G Norte (atrás do Senac). Crianças até cinco anos não pagam. Informações: 8122-3622, 8143-2100 e 9988-2399 ou pelo site ceacluzdf.amawebs.com. Os convites para adultos custam R$ 20. A renda será revertida em obras sociais da instituição.

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Cidades 16 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - [email protected]

Os quase festivais do Parque da CidadeSoul Brasília Festival é adiado e desperta desconfiança dos amantes da cultura

da redação

No sábado (6) aconteceria no Parque da Cidade o Soul Brasília Festival. A festa reuniria os músicos Zeca Baleiro, Nando Reis e a banda Móveis Coloniais de Acaju, entre outras atrações. Porém, mais uma vez, o público brasiliense se frustrou com os eventos públicos que ou deixam de acontecer na capital. O festival foi adiado.

O que preocupa é recorrência dos fatos. Esta foi a terceira vez que uma festa acabou cancelada, ou é adiada, por conta de problemas burocráticos. De acordo com a Easy Produções, produtora do Soul Brasília Festival previsto para o final de semana, “os trâmites burocráticos no período de aprovação da lei do DF 5.021, sancionada em julho de 2014, impossibilitaram a realização do evento”.

O Soul Brasília Festival foi remarcado para o dia 21 de setembro, mas sem contar com a participação de Nando Reis. A burocracia, na verdade, é por conta do sistema de financiamento de projetos culturais da Secretaria de Cultura. Qualquer problema de ordem fiscal ou financeira, ainda que mínimo, acarreta na não liberação da verba para a realização do evento.

E foi isto que aconteceu, tanto no Soul Brasília Festival, quanto na edição de novembro de 2013 da Festa das Águas. No caso da segunda (ou primeira) Festa das Águas, que seria em março deste ano, faltou um alvará da Secretaria de Segurança Pública.

Os repetitivos cancelamentos ou adiamentos dos eventos públicos têm deixado descrentes os amantes da cultura na cidade. “Eu já estava com tudo programado para ir ao festival. Tinha combinado com algumas amigas, mas parece que vai ficar para a próxima”, lamenta Natália Leite, fã de Zeca Baleiro.

Nando reis (esq.) não tocará na festa do dia 21

Esporte para todos os gostos

Brasília terá uma semana repleta de eventos esportivos. No domingo (5), será disputa-do o clássico de Futsal Brasil X Argentina, no estádio Mané Garrincha. A arena brasiliense também receberá dois jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. No sábado (13) será a vez de o ginásio Nilson Nelson receber o Fight Night do UFC.

Na quarta-feira (10), Bota-fogo e São Paulo se enfrentam pela 20ª rodada do Campeona-to Brasileiro, às 22h. O duelo acontece três semanas depois de o Glorioso ter visitado Bra-sília e derrotado o rival Flumi-nense por 2 a 0, diante de um público de 30 mil torcedores, que proporcionaram uma renda superior a R$ 2 milhões.

Outro time carioca jogará

no Mané Garrincha esta sema-na. No sábado (13), às 16h, o Vasco enfrenta o Atlético-GO, que preferiu transferir a par-tida para de Goiânia para Bra-sília, pensando em melhorar o faturamento. O jogo é válido pela 22ª rodada da Série B.

Para fechar a semana, a ca-pital federal receberá o UFC, sá-bado. A luta principal é o due-

botafogo x são PauloCadeira superior (VIP/hospitality): R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia, um quilo de alimento)Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia, um quilo de alimento)atlético-go x vascoCadeira superior (VIP/hospitality): R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia, um quilo de alimento)Arquibancada inferior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia, um quilo de alimento)

uFC Fight Night: Pezão X arlovski iiArquibancada: R$ 270 e R$ 135 (meia-entrada)Cadeira: R$ 500 e R$ 250 (meia-entrada)Cadeira especial UFC*: R$ 1.000 e R$ 750 (meia-entrada)Octógono: R$ 690 e R$ 345

(meia-entrada)Octógono premium: R$ 990 e R$ 495 (meia-entrada)

Portadores de necessidades Especiais: R$ 135 (meia-entrada)*O preço da “Cadeira especial” custa R$ 750 a meia-entrada por incluir serviços de catering (comida e bebida), estacionamento e banheiros exclusivos.

da redação

lo entre os pesos pe-sados Pe-zão e Ar-lovski. O card ini-cial tem início marcado pa-ra as 19h, com cinco lutas. Ou-tras seis lutas estão previs-tas para o card principal.