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GOIÂNIA GOIÂNIA, NOVEMBRO DE 2011 ANO XI - Nº 31

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Jornal Apae Goiânia

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Page 1: Jornal Apae Goiânia nov11

GOIÂNIAGOIÂNIA, NOVEMBRO DE 2011ANO XI - Nº 31

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DIRETORIA EXECUTIVA AUTODEFENSORESPRESIDENTE: Emília Teresinha Borges; 1° VICE-PRESIDENTE: Albanir Pereira Santana; Aline Santos Silva e Diego Menezes da Silva2ª VICE-PRESIDENTE: Simone de Araújo Pereira; 1ª DIRETORA FINANCEIRA: Ivone

JORNALISTA RESPONSÁVELPereira Borges; 2º DIRETOR FINANCEIRO: Mário Borges de Oliveira; 1º DIRETOR Silvana Coleta (434/03/118vDRT)SECRETÁRIO: Carmem Marize Lima; 2ª DIRETORA SECRETÁRIA: Marcília Cândida

Martins; DIRETOR DE PATRIMÔNIO: Nael da Costa Limas; DIRETOR SOCIAL: Suelene DESIGN GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃOElizabeth Camargo de MatosMarcelo Lyma

PROCURADOR JURÍDICOFotos

Eduardo Vieira MesquitaAPAE Goiânia

TiragemCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

3 mil exemplaresBeatriz Fabiana Rocha Nascimento, Dagmar de Oliveira, Elza Maria de Jesus, Eva Pereira dos Santos, Giselle Franco, Magalhães Paulo da Silva, Maria Suely, Marilene IMPRESSÃOAzevedo Ribeiro, Rael de Jesus Barbosa, Romilda Vasconcelos, Valdivina Rodrigues de PoligráficaLima, Ronaldo Honório Batista, Vilomária Paixão Vargas

CONSELHO FISCALElizabeth Pontes Santos Anjo, Luzinete Marciana da Cruz, Nilza Maria de Jesus Santos, Iolanda Ferbônio, Alexandre Gabriel Sobrinho, Arlindo Alves da Silva www.goiania.apaebrasil.org.br

Em nome da verdadeira inclusãoProfissionalismo e qualidade na prestação de serviços

transformam as Apaes em instituições essenciais para as pessoas com deficiência intelectual

A Apae Goiânia tem por missão promover e articular ações

de defesa de direitos, prevenção, orientação, prestação de

serviços, apoio à família e melhoria de vida da pessoa com

deficiência intelectual e/ou múltipla visando contribuir para que a

nossa sociedade seja mais justa e solidária. A instituição tem

investido sistematicamente em sua capacidade de gestão e em

capacitação profissional com o objetivo de garantir o “resgate”

social das centenas de famílias usuárias da organização.A Apae Goiânia está voltada para o futuro e focada na

missão de atender cada vez melhor, se apoia na certeza de que o trabalho responsável resulta em eficiência. São quatro complexos atendendo diariamente, bebês, crianças, jovens, adultos e gestantes. No Complexo I são atendidos os bebês e as crianças até cinco anos e 11 meses. No Complexo II são acolhidas as crianças e jovens de seis a quatorze anos. No Complexo III estão os jovens e os adultos preparando-se para o mundo do trabalho. E no Complexo IV, o Instituto de Diagnósticos e Prevenção da Apae Goiânia realiza o Programa de Proteção à Gestante, que diagnostica transmissão vertical de doenças que podem causar, dentre outras, deficiência intelectual.

Sempre atenta à defesa de ações inclusivas de amplo alcance a Apae Goiânia, da mesma forma que outras organizações sociais dependem do envolvimento da comunidade, sem a qual não sobreviveriam. Nesse momento, especificamente, uma grande instabilidade aflige as instituições que trabalham com educação especial. O MEC deliberou que todas as crianças devem ser incluídas nas escolas comuns, mas ignora que não existe estrutura para isso, principalmente nas escolas públicas.

A migração das escolas especiais para as escolas comuns, de pessoas com deficiência intelectual, não está ocorrendo de fato. Uma minoria está sendo atendida pelo sistema de ensino. Ou seja, faltam condições materiais, técnicas e tecnológicas para fazer uma inclusão de crianças que têm muita dificuldade. Nós queremos a verdadeira inclusão, em um espaço heterogêneo, que tenha condição de fazer uma Educação de qualidade para as pessoas com deficiência.

A inclusão não deve ser apenas estatística. A inclusão é um processo social de aprendizado que requer competência acadêmica, de funcionamento da escola, dentre outros. Ou seja, a Apae Goiânia defende que somente assim, com envolvimento social e com apoio governamental, será possível a verdadeira inclusão.

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Criado há oito anos pela Apae Goiânia o Instituto de Diagnósticos e Prevenção (IDP) tem permitido por meio do Programa de Proteção à Gestante em Goiás modificar o cenário regional com a redução da mortalidade materna e com o atendimento diferenciado às gestantes de baixa renda em todos os municípios goianos. Em agosto de 2011 o IDP foi certificado pelo Sistema Nacional de Acreditação (DICQ).

Espetáculo de 2011 ocorre no dia 19 de novembro, às 20 horas, no teatro Rio Vermelho do Centro de convenções de Goiânia.

Especializado no atendimento de bebês e crianças com até cinco anos e 11 meses o Centro de Educação Especial Helena Antipoff (Ceesha) oferece educação infantil, atendimento em odontologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e medicina (pediatria, neuropediatria e ortopedia), além de assistência social às famílias usuárias.

Por meio do Projeto Educação para a Autonomia, Socialização e Integração (EASI) são atendidos os usuários do Centro Educacional Professor Anísio Teixeira (Cepat). Todos são beneficiados pelo Centro de Atendimentos Especializados II, pelo Centro de Cultura, Esportes e Lazer, enquanto as famílias podem participar dos cursos de capacitação profissional.

O desafio do Centro de Profissionalização Especial Dr. Lincoln Marques da Rocha (Ceprolim) é a inserção no mundo do trabalho. A qualificação é realizada em sete oficinas que objetivam o desenvolvimento da autonomia e da autogestão para que cada indivíduo seja capaz de conquistar um lugar diferenciado na sociedade.

Complexo III

Complexo IV

Complexo II

Complexo I

“Reinações de Lobato na Terra da Inclusão”

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Um dos clássicos da literatura infantil brasileira, Motivação – Este é o segundo ano consecutivo que a Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, foi a base para a Apae Goiânia monta um espetáculo artístico-cultural de criação do espetáculo “Reinações de Lobato na Terra da música e dança que oportuniza aos educandos integração e Inclusão” que será apresentado pela Apae Goiânia no dia 19 socialização, além de promover a criação de plateias e de novembro, às 20 horas, no teatro Rio Vermelho do Centro sensibilização pela arte. O espetáculo “Reinações de Lobato de Convenções de Goiânia. Na apresentação os principais na Terra da Inclusão” é o auge de uma proposta pedagógica personagens da história recebem nova roupagem: a boneca que aposta na arte como instrumento formador e Emília utiliza maneiras alternativas de comunicação, Pedrinho transformador. Em pessoas com deficiência intelectual as é cadeirante, Narizinho é interpretada por uma garota com intervenções artísiticas são ainda mais significativas. Por isso a síndrome de Down, Visconde de Sabugosa é hiperativo, Tia grande motivação de todos da Apae Goiânia envolvidos com a Anastácia é branca e a revolucionária dona Benta é negra. iniciativa. Todas essas diferenças causarão uma enorme confusão Durante o processo de criação o educando trabalha a quando a bruxa Cuca descobrir que o autor do espetáculo a emoção, desenvolve a percepção estética e a imaginação, recriou sem rabo. liberta tensões e cria disciplina formativa, o que influencia

Ou seja, é um espetáculo encantador, que tem por diretamente na aquisição de conhecimento e de autonomia.objetivo fazer com que o público repense seus valores e de Ficha Técnica:fato combata qualquer forma de exclusão, além de apontar Roteiro, Direção Geral e Artística: Ronei Macielperspectivas e desafios para a verdadeira inclusão. O Coreógrafo: Ronei Macielespetáculo conta com o apoio da Lei Municipal de incentivo à Atores e bailarinos: Educandos da APAE GoiâniaCultura e patrocínio do Fujioka, UTI Vida e ST Camisetas. Produção Artística: Colaboradores da APAE Goiânia

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Atendimento especial à primeira infância

Especializado no atendimento de bebês e crianças com até cinco anos e 11 meses, o Complexo I da Apae Goiânia dedica-se à educação infantil com o objetivo principal de despertar o potencial de cada usuário, contribuindo para o desenvolvimento e autonomia pessoal. O cuidado com a educação de crianças é essencial, principalmente se elas têm deficiência intelectual. Ou seja, a primeira infância é uma fase importantíssima, visto que quanto mais precocemente ocorrem os estímulos, maiores são as chances de conquistas pessoais.

A importância da Educação Infantil

Já é consenso entre os educadores que a educação infantil é determinante na formação do cidadão crítico/reflexivo. As crianças entre dois e cinco anos e 11

meses atendidas pela Apae Goiânia no Centro de Educação Especial Helena Antipoff (Ceesha) vivenciam um processo sistêmico e integrado pensado

especificamente para essa faixa etária. O principal objetivo é proporcionar às crianças um espaço para viverem a infância, promovendo aprendizagens,

desenvolvimento, e produção de conhecimento e cultura.A criança é vista como um sujeito de direitos, situado historicamente e que

precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais atendidas, caracterizando um atendimento integral. O trabalho com as

crianças respeita a particularidade de cada uma, buscando proporcionar-lhes a oportunidade de vivenciar situações que possibilitem a imaginação, a fantasia e

a criação.

Estímulo Precoce

O Programa Primeiros Passos da Apae Goiânia atende desde os bebês recém-nascidos até as crianças com dois anos que apresentem deficiência ou atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com estimulação nas áreas cognitiva, psicomotora, socioafetiva, linguagem e proprioceptiva (relacionada a execução precisa dos movimentos e manutenção do equilíbrio).O atendimento aos bebês é feito juntamente com o pai e/ou a mãe com o objetivo de promover o desenvolvimento global e possibilitar, em alguns casos, o resgate de uma convivência harmônica em família.

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O computador como ferramenta do desenvolvimento cognitivo

O Projeto de Informática Aplicada à Educação (Proinesp) é resultado de uma parceria entre a Federação Nacional das Apaes e o MEC que possibilitou um salto de qualidade ao processo educativo dos usuários da Apae Goiânia.Uma vez

por semana todas as turmas com idade superior a dois anos, frequentam o laboratório onde, com a ajuda dos professores, aprimoram conhecimentos

específicos obtidos em sala de aula. O uso do laboratório visa proporcionar aos alunos e aos professores mais um

ambiente onde a aprendizagem pode ser estimulada por meio da união dos recursos da informática com os objetivos particulares de cada educando ou visando

os projetos interdisciplinares e cooperativos. A implantação das novas tecnologias como suporte à educação aumentam a motivação do aluno em buscar a informação

desejada.

Atendimento especializado desde a mais tenra idade

Usuários do Complexo I da Apae Goiânia são beneficiados pelo Centro de Atendimentos Especializados I (Ceate I). No local são realizadas as Triagens que

possibilitam uma avaliação criteriosa dos candidatos interessados em matricular seus filhos por uma equipe multiprofissional. O objetivo é identificar as famílias que

se enquadram no perfil da instituição. O Ceate I mantém um Serviço de Atenção à Saúde Auditiva que realiza o

Teste da Orelhinha e também oferece atendimentos em odontologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia e medicina

(pediatria, neuropediatria e ortopedia). A proposta é minimizar com tratamento especializado desde a mais tenra idade, os comprometimentos provocados pela

deficiência, sabendo-se que quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as possibilidades de reabilitação do paciente.

Atividades aquáticas integram processo de aprendizagem

Um espaço especialmente destinado ao Programa de Educação Aquática propicia experiências corporais significativas e prazerosas por meio de atividades na piscina que contribuem para o desenvolvimento global, ampliando o potencial neuro-psico motor e a socialização do educando.A Educação Aquática baseia-se no fato de que o meio líquido é o ambiente que potencializa trocas, pois oferece de forma “democrática”, a oportunidade de experimentar a leveza, a liberdade e o prazer, pelo fato da água apresentar uma redução da força da gravidade sobre o corpo, a criança com necessidade educacional especial, pode mover-se com maior liberdade e facilidade, bem como graduar, controlar e adaptar seus movimentos, compreendendo as potencialidades do seu corpo e satisfazendo assim, suas necessidades de movimento.Dessa forma, por meio de vivências motoras e sensoriais em meio líquido, a criança com necessidade educacional especial, que já traz algum atraso em seu desenvolvimento intelectual ou motor e em muitos casos em ambos os aspectos, é levada, de forma lúdica, a melhor explorar o mundo que a cerca, sendo favorecida no desenvolvimento da estruturação corporal e no nível de socialização.

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Organização dos trabalhos

A equipe responsável pela gestão da Apae Goiânia trabalha no Complexo I,

no setor Coimbra e tem a responsabilidade de coordenar e organizar todas

as atividades desenvolvidas nos quatro complexos que compões a

instituição. A administração centralizada otimiza as ações e os resultados do trabalho

que tem por missão atender, com apoio à saúde, á educação e de

assistência social, os mais de 400 usuários e suas famílias.

Telemarketing expande sua atuação

Um impulso diário ao trabalho desenvolvido pela Apae Goiânia. Assim pode

ser considerado o setor de Telemarketing, responsável por arrecadar

recursos para os projetos e serviços realizados pela instituição em favor da

pessoa com deficiência intelectual e múltipla. O Telemarketing é composto

por duas equipes: a Equipe de Operadoras, composta por 25 profissionais e

uma supervisora, tem como objetivo ligar para os contribuintes, de 8 às 15

horas e pedir doações para garantir o atendimento de 400 usuários. A

Equipe de Mensageiros é composta por 12 profissionais e uma supervisora

e tem como missão recolher as contribuições agendadas com os

contribuintes.Desde o último dia 3 de outubro o setor aumentou a sua capacidade de

atendimento de 20 para 25 operadoras. Com as cinco novas operadoras a

expectativa é aumentar a captação de recursos por meio de uma maior

prospecção de contribuintes. Todas receberam treinamento específico e

nesse período inicial de adaptação estão sendo acompanhadas de perto

pela coordenadora do setor, Anissiê do Brasil Auriverde Alves.Os interessados em contribuir com a Apae Goiânia podem ligar para:

3226-8010.

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Dedicação especial aos estudantes com deficiência cognitiva

A perspectiva do trabalho desenvolvido no Complexo II é contemplar a escolarização e os princípios da inclusão social em sua plenitude. Os educandos do Centro Educacional Professor Anísio Teixeira (Cepat) tem acima de seis anos e 11 meses e ainda não se encontram na escola comum, considerando que muitos dos estabelecimentos de ensino ainda estão se preparando para atendê-los quanto às suas necessidades educacionais especiais. Neste contexto, o Cepat propõe uma revisitação de sua prática pedagógica por meio de uma argumentação teórica baseada na perspectiva histórico-cultural considerando que as pessoas com deficiências podem aprender, apenas necessitam de uma proposta diferenciada que leve em consideração cada indivíduo, no seu potencial e na sua modalidade pessoal de aprendizagem.

Projeto Refazer

O Projeto Refazer é um programa da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), implantado em 1999, Voltado para educandos com espectro autista (pessoas com

defasagem significativa na comunicação, interação e simbolização) o Projeto Refazer é um programa da Secretaria Estadual de Educação que foi implantado em

1999. Ao longo desses anos, o projeto objetivou melhorar a qualidade de vida desses educandos permitindo, também, que tenham acesso a um sistema

educacional menos restrito, que não sofram segregação no ambiente escolar. A proposta é orientada pela ideia de que todo conhecimento deve ser remetido a um

contexto de vivência, para promoção de habilidades socioafetivas.Para o atendimento pedagógico, o Projeto Refazer prevê salas de aula com grupos

de até quatro alunos, com idade a partir dos seis anos, sendo atendidos por um professor regente e um professor de apoio. A avaliação dos alunos é elaborada de forma processual, sistemática e mediadora, contemplada em relatórios descritivos que apresentam tanto o nível de desenvolvimento real (o que o aluno faz sozinho),

bem como o nível de desenvolvimento potencial (o que o aluno consegue fazer com ajuda do/s outro/s mais experientes).

Proposta pedagógica adaptada ao Ensino Fundamental

Por meio do Projeto Educação para a Autonomia, Socialização e Integração (EASI), a aprendizagem se dá por meio de intervenções mediadoras com atividades

que favoreçam o desenvolvimento das funções psíquicas superiores (atenção, memória, linguagem, percepção, cálculo, entre outros). No planejamento individual,

bem como no coletivo, constam atividades pedagógicas relacionadas com o letramento, raciocínio lógico e cálculo, percepções auditivas, visuais e táteis,

autogestão (atividades de vida autônoma), desenvolvimento psicomotor e outras necessárias ao desenvolvimento e aprendizagem do aluno.

Para o desenvolvimento das atividades pedagógicas são utilizados também recursos da tecnologia assistiva, sobretudo da Comunicação Suplementar e

Alternativa (CSA), por meio dos quais se busca promover uma acessibilidade qualitativa e adequada às necessidades educacionais e/ou comunicativas dos

educandos em questão.Para os alunos com idade superior a 14 anos que apresentem o mínimo de perfil

laboral, o Cepat propõe o projeto Autonomia e Preparação para o Trabalho que consiste no levantamento das potencialidades das pessoas com deficiência para a

execução de uma tarefa ou desempenho de uma função. Os educandos participam das seguintes oficinas: Atividades Manuais (artísticas, horticultura, noções de

culinária e higiene/limpeza de ambientes), Projeto de Informática aplicada à Educação Especial (Proinesp) e Atividade de Vida Autônoma e Gestão.

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Atendimento dedicado às crianças de seis a 14 anos

Usuários do Complexo II da Apae Goiânia são beneficiados pelo Centro de Atendimentos Especializados II (Ceate II). Os usuários são atendidos por

profissionais da odontologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e medicina (pediatria, neuropediatria e ortopedia). A proposta é preparar com tratamento especializado, os usuários para que tenham mais autonomia e possam, se possível ser encaminhados para a rede comum de

ensino.

Centro de Assistência e Formação da Família ApaeanaUm diferencial no cotidiano familiar

Com o objetivo de possibilitar a melhoria da qualidade de vida do usuário e da sua família, a Apae Goiânia mantém o Centro de Assistência e Formação da

Família Apaeana (CAFFA) que qualifica mães, pais e irmãos de educandos por meio de cursos, dentre eles o de Modelagem, Corte e Costura que habilita

para a inserção no mercado de trabalho, além de contribuir para o planejamento e execução de iniciativas empreendedoras.

Para participar dos cursos basta ser membro integrante da família de um usuário da Apae, ter afinidade com o curso oferecido, disponibilidade para

frenquentá-lo e interesse em gerir uma iniciativa pessoal ou familiar de atividade para a melhoria da renda. De acordo com a coordenação da

atividade o resultado do trabalho reflete em famílias motivadas, produzindo no espaço doméstico e com ampliação da renda. O projeto do CAFFA é gerido

pelo Serviço Social da Apae Goiânia.

Centro de Cultura, Esportes e LazerArtista plástico Selvo Afonso revitaliza espaço da piscina

No último dia 27 de agosto foi inaugurada a reforma da piscina do Centro de Cultura, Esportes e Lazer do Complexo II, no Jardim Goiás. Além das adaptações com rampas o espaço foi completamente revitalizado com a pintura do muro, que deixou de ser um paredão branco, e se transformou em uma verdadeira obra de arte executada voluntariamente pelo artista plástico Selvo Afonso. A nova imagem do local é de encher os olhos e tem sido uma motivação a mais para os usuários e professores.

O Centro de Cultura, Esportes e Lazer também possui uma quadra poliesportiva multiuso, onde além de eventos esportivos são realizadas atividades artísticas e culturais.

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O desafio da inserção no mundo do trabalho

O Centro de Profissionalização Especial Dr. Lincoln Marques da Rocha – Ceprolim da Apae Goiânia atende jovens e adultos com deficiência intelectual tendo por objetivo a inclusão social no mundo do trabalho por meio da formação e encaminhamento para o mundo do trabalho, bem como o seu acompanhamento por um período de 12 meses. Desde 2002, quando houve a primeira inserção, até o momento, já foram encaminhados 92 educandos.

A formação é realizada em sete oficinas de aprendizagem (pré-profissionalização, marcenaria, artes, auxiliar de copa e cozinha, higienização e conservação de ambientes, habilidades básicas de gestão e jardinagem, horticultura e paisagismo) com média de 12 aprendizes por oficina, nos período matutino e vespertino. Os educandos ficam no mínimo um semestre em cada oficina e a cada seis meses é realizada uma avaliação para verificar a adaptação e o perfil laboral. A equipe também leva em consideração as aptidões e o interesse do usuário.

Neste Centro de formação o trabalho visa oportunizar o desenvolvimento da autonomia e a autogestão de cada sujeito para que seja capaz de tomar decisões e conquistar um lugar na sociedade por meio do trabalho, ou seja, trata-se da conquista da cidadania, da possibilidade de ter direitos respeitados, de envolver-se em atividades sociais de qualquer natureza. Além disso, todas as atividades são pensadas para favorecer as relações interpessoais, o conhecimento tecnológico, o aprendizado sobre a legislação trabalhista, a educação ambiental e o empreendedorismo.

Reforma e ampliação possibilitam melhoria no atendimento

No último dia 26 de agosto foi inaugurada a ampliação do Centro de Profissionalização Especial Dr. Lincoln Marques da Rocha - Ceprolim, o Complexo III da Apae Goiânia. Uma parceria com a organização Jaime Câmara possibilitou a execução da obra, garantindo um espaço confortável e bem preparado para a qualificação pessoal e profissional dos usuários da instituição.

Oficinas

A recepção de novos aprendizes no Complexo III tem início na oficina de pré-profissionalização, onde ocorrem as observações importantes para a continuidade nas demais oficinas. O foco do trabalho nas oficinas é a formação do perfil laboral ideal para a inserção no mundo do trabalho adquirido por meio das atividades específicas de cada oficina.Uma equipe profissional formada por pedagogos, professores/instrutores, assistente social, psicóloga e fonoaudióloga contribui para um período de adaptação. É um tempo reservado para a expressão dos conhecimentos relativos à rotina pessoal e observação do potencial global dos educandos por meio de atividades que visam a preparação necessária para que sejam encaminhados para outras oficinas.

Na oficina de marcenaria, os educandos desenvolvem atividades de confecção, montagem e acabamento de peças decorativas.Na oficina de artes o trabalho está relacionado à execução de técnicas de pintura e acabamento em madeira. Na oficina de auxiliar de copa e cozinha os aprendizes organizam o refeitório, varrem, limpam, cuidam dos armários e do almoxarifado, lavam a louça e ajudam no preparo das refeições.A oficina de higienização e conservação de ambientes possibilita o desenvolvimento de habilidades relativas à limpeza e conservação de ambientes e que também favorece a convivência em família.A oficina de habilidades básicas de gestão incentiva a independência, o conhecimento e a autonomia, além de reforçar habilidades que facilitam o encaminhamento para o mercado de trabalho.Na oficina de jardinagem, horticultura e paisagismo o grupo mantém uma horta, prepara mudas para serem comercializadas e cuidam da manutenção dos jardins dos complexos da APAE Goiânia. O trabalho com a terra motiva bastante os educandos.

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Laboratório da Apae Goiânia recebe Certificação de Qualidade

O Sistema Nacional de Acreditação (DICQ) patrocinado pela Sociedade

Brasileira de Análises Clínicas certificou, no último mês de agosto, o

Instituto de Diagnósticos e Prevenção (IDP) da Apae Goiânia. O IDP

obteve a aprovação do seu Sistema de Gestão da Qualidade e

Competência Técnica para execução de exames laboratoriais nas

especialidades de Imunologia, em conformidade com a Norma de

Acreditação do DICQ, 5ª Edição, de fevereiro de 2011. Vale ressaltar

que, em Goiás, o IDP é o único laboratório que realiza exames em

sangue seco que possui essa certificação.A Acreditação é um processo voluntário em que uma instituição,

governamental ou não, avalia um laboratório por meio de uma

auditoria e determina se ele atende a requisitos predeterminados para

exercer as tarefas a que se propõe. Dentre vários objetivos esse

processo pretende garantir a qualidade dos serviços prestados. Os requisitos são fundamentados em normas específicas de qualidade

que contemplam as atividades laboratoriais — por exemplo:

atendimento à legislação vigente, atendimento ao cliente, realização de

exames, validade dos reagentes e produtos utilizados, calibração de

aparelhos, rastreabilidade do processo, capacitação da equipe, dentre

outros.Atualmente, a Acreditação no Brasil não é obrigatória. O laboratório

pode escolher o órgão acreditador, baseando-se em sua credibilidade,

experiência e no conhecimento técnico de seus auditores. Estes

incentivam a equipe do laboratório, a alta direção e a gerência a

alcançarem níveis cada vez mais elevados de qualidade e melhoria

contínua. Após a auditoria, a Comissão de Acreditação de Laboratórios

Clínicos avalia a documentação e as informações coletadas pelos

auditores e aprova a Acreditação, demonstrando que o laboratório

clínico possui compromisso com a qualidade.A validade do Certificado de Acreditação do Sistema de Gestão da

Qualidade é de um ano – 03/08/2011 a 03/08/2012.

Programa de Proteção à Gestante

Criado há oito anos pela Apae Goiânia o Instituto de Diagnósticos e

Prevenção (IDP) tem permitido por meio do Programa de Proteção à

Gestante em Goiás modificar o cenário regional com a redução da

mortalidade materna e com o atendimento diferenciado às

gestantes de baixa renda em todos os municípios goianos. Por meio

da realização do Teste da Mamãe, que diagnostica doenças que

podem ser transmitidas verticalmente ao bebê, durante esse

período já foram atendidas quase meio milhão de gestantes e

realizados mais de sete milhões de exames.

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Responsabilidade Social Empresarial: novos valores

A Responsabilidade Social é uma nova consciência do contexto social e cultural no qual as empresas estão inseridas, conceito que vem crescendo de forma acentuada nos últimos anos. Sem dúvida, quem aposta em responsabilidade e diálogo vem conquistando mais clientes e o respeito da sociedade, fixando sua marca perante o mercado e o público consumidor.

O Selo Empresa Solidária da Apae Goiânia, que já conta com mais de 30 parceiros em seus quatro anos de existência, é uma excelente forma de sua empresa exercer sua Responsabilidade Social, tornando-se parceira de uma ação séria e significativa para a sociedade. A certificação oferece à empresa participante a oportunidade de atuar de maneira solidária e ganhar o reconhecimento dos clientes pela sua visão social. Conheças as empresas parceiras e faça parte deste movimento solidário.

Mais informações: (62) 3226-8000 | [email protected] | www.goiania.apaebrasil.org.br.

Imposto de renda solidário

Você sabia que 6% do imposto de renda apurado anualmente pelas pessoas físicas e 1% do imposto de renda pago sobre o lucro real das pessoas jurídicas podem ser destinados diretamente para programas sociais de amparo à criança e ao adolescente? É o chamado Fundo para Infância e Adolescência (FIA) ou Imposto de Renda Solidário. O Destino é a criança e o adolescente da sua cidade, como os atendidos pelos projetos da Apae Goiânia. Os recursos devem ser depositados em contas bancárias controladas pelos Conselhos Municipais ou Estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente. O resultado você pode acompanhar de perto. Saiba como contribuir.

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