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Ano V - Edição nº 50 - Agosto de 2012 - Distribuição Gratuita - Mensal Editorial Paróquia Nossa Senhora Aparecida Jardim São Paulo A DESIGUALDADE QUE ME ENTRISTECE! Olá, meus estimados paroquianos e amigos! Entramos em agosto, mês das vocações. Deus nos chamou à vida! Como é bom vi- ver, não é verdade? Lutar pela vida com to- das as forças é o nosso grande dever. Fico feliz com as ma- nifestações das pes- soas quando presen- ciam um final feliz para aqueles que estavam ameaçados de morrer. Infelizmente uma desigualdade que me entristece muito. Nos úl- timos dias os meios de comunicação vêm in- formando e mostrando com fervor a recupera- ção do cantor Pedro, filho de outro cantor, Leonardo. Isso é muito bonito, porém me dói quando não acontece essa mesma manifesta- ção para com pessoas que não são tão co- nhecidas assim. Outro dia um casal me ligou de um bairro muito pobre, por onde passei quando ainda me preparava para ser padre. Eram os pais de um jovem, totalmente desesperados porque o filho sofreu um aci- dente grave e o SUS não dava o respaldo necessário e eles não tinham dinheiro para levá-lo a outro hospital. Conclusão: o jovem faleceu. Eu ainda aju- dei com o que pude, mas não foi o bastan- te. Certamente, se es- tivesse num hospital de grande estrutura, po- deria ter resistido. O que dizer diante dis- so? Por que será que os meios de comuni- cação não se preocu- pam com esses fatos? Só porque eles não dão o mesmo “ibope”? E a dignidade de am- bos, não é a mesma? Casos como esse acontecem quase to- dos os dias, mas pouco se fala. Isso me angus- tia bastante, porque dá a entender que o outro, por ser inferior, materialmente, não merece a devida aten- ção. Essa desigualda- de me choca. Ainda bem que temos um Deus que olha para todos. É por isso que a Bíblia fala que “Ele é o Deus da pobreza” (Ex 21,2-3; Lv 25,39; Dt 15,4), no sentido de es- tar sempre ao lado da- queles que não têm voz nem vez na sociedade. É Ele quem dá o devido valor a todos, indistinta- mente, igualando-nos. Assim, Nele, não há de- sigualdade. Espero que me enten- dam. Não estou criti- cando a preocupação para com o cantor. Jamais! Também fiquei feliz, mas como já falei anteriormente, apenas gostaria de ver essa mesma preocupação com todas as pessoas, sejam elas pobres ou ricas, famosas ou não. Quem tem menos re- cursos deveria ter uma maior atenção, afinal, quem faz alguma coisa de bom para um dos pequeninos, é ao pró- prio Deus que o está fa- zendo, diz o Evangelho. Deus abençoe todas as vocações para que sejam um constante louvor, acabando com todo tipo de abando- no e desprezo entre os irmãos. Um grande abraço! Padre Toninho Editorial Cidadania Pastoral do Batismo Curiosidades Católicas Aniversariantes O Católico e a Igreja Sustentabilidade Pode Ser Cruel Datas Comemorativas Aconteceu Batizados Humor Missas Confissões Atividades Regulares da Paróquia 1| 2| 3| 3| 3| 4| 5| 5| 6| 7| 7| 8| 8| 8| Feliz Dia dos Pais Diferente de um simples dar presente, essa é uma opor- tunidade de demonstrar seu amor. Um simples: “Eu te amo, pai!” vale muito mais do que o presente mais caro do mundo. Se um dia seu pai se lembrar de algo que você fez para ele, ele vai se lembrar do gesto mais simples, das brin- cadeiras que você fez com ele, do dia em que vocês se divertiram juntos e não do dia em que você lhe deu o presente mais caro. Se você não tem seu pai mais aqui na terra, reze por ele, relembre os momentos bons que vocês viveram juntos e também as dificul- dades que enfrentaram. O amor supera tudo! Fonte: Maurício Moura - Jorna- lista da Revista Canção Nova

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Informativo Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Jardim São Paulo edição de agosto

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Page 1: Jornal - agosto 2012

Ano V - Edição nº 50 - Agosto de 2012 - Distribuição Gratuita - Mensal

Editorial

Paróquia Nossa Senhora AparecidaJardim São Paulo

A DESIGUALDADE QUE ME ENTRISTECE!

Olá, meus estimados paroquianos e amigos!

Entramos em agosto, mês das vocações. Deus nos chamou à vida! Como é bom vi-ver, não é verdade? Lutar pela vida com to-das as forças é o nosso grande dever.

Fico feliz com as ma-nifestações das pes-soas quando presen-ciam um final feliz para aqueles que estavam ameaçados de morrer.

Infelizmente há uma desigualdade que me entristece muito. Nos úl-timos dias os meios de comunicação vêm in-formando e mostrando com fervor a recupera-ção do cantor Pedro, filho de outro cantor, Leonardo. Isso é muito bonito, porém me dói quando não acontece essa mesma manifesta-ção para com pessoas que não são tão co-nhecidas assim.

Outro dia um casal me ligou de um bairro muito pobre, por onde passei quando ainda me preparava para ser

padre. Eram os pais de um jovem, totalmente desesperados porque o filho sofreu um aci-dente grave e o SUS não dava o respaldo necessário e eles não tinham dinheiro para levá-lo a outro hospital. Conclusão: o jovem faleceu. Eu ainda aju-dei com o que pude, mas não foi o bastan-te. Certamente, se es-tivesse num hospital de grande estrutura, po-deria ter resistido.

O que dizer diante dis-so? Por que será que os meios de comuni-cação não se preocu-pam com esses fatos? Só porque eles não dão o mesmo “ibope”? E a dignidade de am-bos, não é a mesma?

Casos como esse acontecem quase to-dos os dias, mas pouco se fala. Isso me angus-tia bastante, porque dá a entender que o outro, por ser inferior, materialmente, não merece a devida aten-ção. Essa desigualda-de me choca.

Ainda bem que temos um Deus que olha para todos. É por isso que a Bíblia fala que “Ele é

o Deus da pobreza” (Ex 21,2-3; Lv 25,39; Dt 15,4), no sentido de es-tar sempre ao lado da-queles que não têm voz nem vez na sociedade. É Ele quem dá o devido valor a todos, indistinta-mente, igualando-nos. Assim, Nele, não há de-sigualdade.

Espero que me enten-dam. Não estou criti-cando a preocupação para com o cantor. Jamais! Também fiquei feliz, mas como já falei anteriormente, apenas gostaria de ver essa mesma preocupação com todas as pessoas, sejam elas pobres ou ricas, famosas ou não. Quem tem menos re-cursos deveria ter uma maior atenção, afinal, quem faz alguma coisa de bom para um dos pequeninos, é ao pró-prio Deus que o está fa-zendo, diz o Evangelho.

Deus abençoe todas as vocações para que sejam um constante louvor, acabando com todo tipo de abando-no e desprezo entre os irmãos.

Um grande abraço!

Padre Toninho

EditorialCidadaniaPastoral do BatismoCuriosidades CatólicasAniversariantesO Católico e a IgrejaSustentabilidade Pode Ser CruelDatas ComemorativasAconteceuBatizadosHumorMissasConfissõesAtividades Regulares da Paróquia

1|2|3|3|3|4|5|

5|6|7|7|8|8|8|

Feliz Dia dos PaisDiferente de um simples dar presente, essa é uma opor-tunidade de demonstrar seu amor. Um simples: “Eu te amo, pai!” vale muito mais do que o presente mais caro do mundo. Se um dia seu pai se lembrar de algo que você fez para ele, ele vai se lembrar do gesto mais simples, das brin-cadeiras que você fez com ele, do dia em que vocês se divertiram juntos e não do dia em que você lhe deu o presente mais caro. Se você não tem seu pai mais aqui na terra, reze por ele, relembre os momentos bons que vocês viveram juntos e também as dificul-dades que enfrentaram. O amor supera tudo!

Fonte: Maurício Moura - Jorna-lista da Revista Canção Nova

Page 2: Jornal - agosto 2012

Expe

die

nte Diretor espiritual: Pe. Toninho

Secretaria: Cleonice Pastoral da Comunicação: Andrezza Tronco, Daniel de Paiva Cazzoli, Luiz Carlos Spera, Valquíria Beltra-mini, Francisco Santos, Carlos Perpétuo Firmino, Marcia Chequer PellegriniDesigner: Valquíria BeltraminiContribuição: Carlos Perpétuo Firmino, Clemente Raphael Mahl, Francisco Santos, Luiz Garcia, Marcia Chequer Pellegrini, Odamir.Revisão das matérias: Daniel de Paiva CazzoliImpressão: Gráfica NeivaRua Parque Domingos Luiz, 273 - Jd. São Paulo - tel: 2979-9270Site: www.nsaparecidajsp.com.br E-mail: [email protected]: @nsaparecidajsp2

Eleições - III

Afirmei no artigo do mês pas-sado que os postulantes a car-gos eletivos só podem candi-datar-se se estiverem inscritos em partidos políticos. É de no-tar, pois, a importância dessas agremiações.

Segundo a definição jurídica, partido político é uma organi-zação de direito privado que, no sentido moderno da pala-vra, pode ser entendida como uma união voluntária de cida-dãos com afinidades ideológi-cas e políticas, organizada e com disciplina, visando à dis-puta do poder político. Com-pete-lhe, essencialmente, ligar o povo a seu governo e, tanto quanto possível, exercer esses poderes fiel a seus princípios e a seus eleitores. Numa democracia, a luta entre partidos políticos não deve ser uma luta pela sobrevivência, mas uma competição sadia para servir o povo. Os partidos devem ser verdadeiras escolas em que os seus filiados aprofun-dam as teses defendidas por eles e, em seus eventuais man-datos, procuram pô-las em prá-tica, acrescentando as próprias qualificações pessoais, sempre em consonância com os mais altos valores éticos, morais e democráticos, cuja importân-cia está acima de quaisquer convicções individuais ou par-tidárias.

Entretanto, o que se observa no cenário político brasileiro

é a presença de uma grande quantidade dessas entidades – são mais de trinta! – sem qual-quer outro foco que não seja lu-tar pelo poder. Partidos outrora classificados como de esquerda ou direita agora se unem, se-gundo a conveniência de seus próceres, para formar frentes partidárias e desfrutar do poder.

Isto não é novidade, infelizmen-te. Tem sido mostrado pelos meios de comunicação diaria-mente. A corrupção grassa em todo território nacional.

Defendi, em artigo anterior, a existência de partidos políticos bem estruturados. Mostrava que não é suficiente o candidato ter bom caráter, boa formação in-telectual, moral e política. A su-ficiência se daria na medida em que o partido político do candi-dato tivesse uma linha progra-mática que visasse ao bem co-mum, independentemente de sua ideologia.

Então, perguntará o leitor, se não há partidos políticos con-dizentes com o ideal referido, como votar em bons candida-tos, já que eles estão filiados aos partidos “que aí estão”?

Reafirmo que o Brasil pre-cisa, com urgência, de agremiações políticas fortes e bem intenciona-das, que saibam repre-sentar a sociedade nas suas aspirações e neces-sidades. Então, na ausência

cidadaniadessas estruturas fortes, o peso da responsabilidade de refor-má-las, torná-las condizentes com os bons costumes e com a ética no trato da coisa públi-ca, pende para as pessoas que passam a fazer parte delas. Ho-mens e mulheres de bem, elei-tores, formados para construir o bem comum precisam saber identificar e votar em políticos bons, honestos e dispostos a mudar a cara deste pobre país para torná-lo grande e justo, in-dependentemente de qual seja o seu universo de atuação, mu-nicipal, estadual ou nacional.

Cristãos que somos, precisamos tomar conhecimento de nos-sas responsabilidades sociais. O mais importante não é discutir ideias, mas partilhar a vida.

Ao aproximar-se mais um mo-mento de eleições, somos con-vocados, mais uma vez, a dar a nossa contribuição nesse sentido. Vamos nos preparar para isso.

No próximo mês pretendo apro-fundar um pouco mais esta re-flexão.

Luiz [email protected]

Page 3: Jornal - agosto 2012

Objetivo / Finalidade – Preparar pais e padrinhos para batizarem seus filhos ou afilhados, cons-cientizando-os sobre o compro-misso que vão assumir dentro de uma nova realidade que valoriza a fé. Há a finalidade de acompanhar sempre os pais e padrinhos ao longo de sua his-tória após feita a opção religio-sa, encarando-os por ora como responsáveis que se manifestam em nome dos filhos / afilhados. Principais atividades – Todas as quintas feiras, das 14h30 às

16h30, é realizado um plantão com um membro da pastoral, quando são fornecidas informa-ções sobre o Batismo.

O curso de preparação é minis-trado no quarto sábado de cada mês, no total de 4 horas, e a ce-lebração do batismo é realizada no quarto domingo, às 11h30.

Nossa pastoral - Ana Maria e Odamir (coordenadores), Luis e Mariazinha, Eduardo e Cida, João Luis e Maria, Roberta, Mar-cia, José Alberto e Maria Luiza.

Pastoral do Batismo Aniversariantes01 - Marcelina Isaac Tronco 02 - Maria de Almeida Legui 02 - Maria Estevão Dantas02 - Mario Giannotti 02 - Natalia Veneziano Gravina 02 - Yara Maria Cazzoli 07 - Marcelo Rizzetto09 - Leide Isabel Uchoa Pontes 10 - Juliana Espíndola11 - Olidia Ramos Gomes 12 - José Maria da Crus Neto 12 - Viviane Lopes 14 - Fernanda Paula Barbosa14 - Luiz Ricardo Moretto Tusnski15 - Arlete Pereira Moita 17 - Ronald Luiz Antonocci 18 - Silvana R. de Faria Kaohashi 18 - Thiago Rinaldi Bardella19 - Camila Ferreira De Souza19 - Maria Helena Geissler 20 - Ana Paula de Franco Nannini 20 - Roberto Siqueira 21 - Agostinho Rodrigues Pereira 22 - Maria Ligia Duarte 23 - Sabrina Lara Leite Izidro24 - Aline M. de La Sales Garcia 24 - Ana Paula da Silva 24 - Joaquim Jacob Ribeiro 24 - Maria Lúcia Matsubara 24 - Mariza Aparecida R. Lopes24 - Mariza Rodrigues Lopes25 - Genusa Cavalcante Sato 25 - Catarina A. Carvalho Neto26 - Ana Clara Garcia Beltramini26 - Carla Mondella 27 - Edison Jorge Takeshi Kaneko

Rua Outeiro da Cruz, 27Jd. São Paulo - [email protected]

Tel.: 11 2950-1585Cel.: 11 8525-1062

Curiosidades Católicas

O monumento Bocca della Verità (Boca da Verdade) está localizado no pórtico da igreja romana de Santa Maria in Cosmedin. Com um diâme-tro de 1,75 metros, essa pedra de mármore representa o ros-to de um homem. Essa pedra

não é famosa pelo seu aspec-to, mas sim por uma lenda que gira em torno dela desde a Idade Média e que lhe outorga certos poderes.

Uma crendice popular diz que a Bocca della Verità é como um “detector de mentiras”. Segundo a lenda, se alguma pessoa mentir com a mão den-tro da boca do monumento, ela se fechará, prendendo a mão do mentiroso. Por isso, se você for daqueles(as) que cos-tumam contar uma “mentiri-nha sem maldade” de vez em quando, por via das dúvidas é melhor manter as mãos dentro dos bolsos...

Fonte: dreamguides.edreams.pt

Piazza della Bocca della Verità - Roma

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O católico e a igrejaNão se pode ser mais ou menos católico

Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra ver-dade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algu-mas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assis-tida e guiada pelo Espírito San-to desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16). O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos sal-va é a verdade: “Com efeito, Deus quer que to-dos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhe-cimento da verdade. A salva-ção está na verdade” (CIC § 851). E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15). “A missão do Magistério está li-gada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve pro-tegê-lo dos desvios e dos afrou-xamentos e garantir-lhe a pos-sibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, as-sim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permane-ça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo do-tou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias mo-dalidades” (CIC § 890). O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fú-ria de Henrique IV e a triste “in-vestidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja roma-na nunca errou, e segundo o

testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich). O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que o Brasil co-nheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um concei-to exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na invio-labilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema hu-mano, filosófico ou religio-so, é depositária autêntica de uma revelação divina”. Cristo ensinou-nos uma doutri-na celeste: “A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou” (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade in-corruptível. “Ensinai-lhes a obser-var tudo o que vos mandei’ (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depó-sito divino, prometeu-lhes a efi-cácia preservadora de sua assis-tência. “Estarei convosco até o fim dos séculos”. A Igreja Católica tem, pois, pro-messa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinago-ga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio crimino-so, Pedro respondeu aos sinedri-tas um sublime: “non possumus” (não podemos).

No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promes-sas deste seu batismo de since-ridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, ba-teu às portas do Vaticano, pe-dindo ou impondo-lhe uma con-cessão, uma aliança, um com-promisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”. E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria here-ges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade. O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensina-ram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha nor-ma de vida. É o ATO DE FÉ: “Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas real-mente distintas: Pai, Filho e Espí-rito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o reve-lou. Nesta crença quero viver e morrer”. Felipe Aquino - doutor em Física pela UNESP.

É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II

Fonte: www.cancaonova.com.br

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O católico e a igrejaNão se pode ser mais ou menos católico

04 - Dia do Padre04 - São João Maria Vianney11 - Santa Clara12 - Dia dos Pais15 - Assunção de Nossa Senhora16 - São Roque24 - São Bartolomeu

DatasComemorativas

Sustentabilidade pode ser cruelhumana por nossas pró-prias ações cotidianas.

Seria até muita pre-tensão da nossa parte pensar que temos todo esse poder! É claro que se nada de significativo for feito, enfrentaremos sérios problemas am-bientais que gerarão graves problemas eco-nômicos e sociais. Po-rém, se após uma pro-funda crise – incluindo aqui guerras por causa da água e outros bens naturais essenciais – a população mundial cair para, digamos, 500 milhões de pessoas (o que significaria a morte de 6,5 bilhões), não ha-verá mais problema de sustentabilidade. O nú-mero de sobreviventes será pequeno em rela-ção à capacidade da natureza se refazer e de fornecer recursos reno-váveis. A morte de toda essa gente seria, sem dúvida, algo terrível, e os pobres e os mais fra-cos seriam os primeiros a morrerem. Seria com-pletamente inaceitável e injusto!

Contudo, a sustentabi-lidade seria reestabele-cida novamente. Assim como a espécie hu-mana viveu modos de vida ambientalmente sustentáveis por milha-res de anos, apesar de eticamente injustas por causa de escravidão, servidão, exploração, patriarcalismo etc.Com tudo isso, o que quero apontar é que susten-tabilidade é um con-ceito ligado ao funcio-namento de sistemas (sociais ou não) dentro do seu meio ambiente:

O estudo “Os limites do crescimento” publi-cado, em 1972, pelo Clube de Roma, foi um dos primeiros, se não o primeiro, estudo cien-tífico que impactou o mundo com a previsão da incompatibilidade entre a continuidade do crescimento econô-mico e da população e os limites dos recursos naturais.

Hoje diríamos a insus-tentabilidade da nossa civilização diante dos limites do meio ambien-te. Isso significa que, por milhares de anos, a espécie humana teve um modo de vida que era sustentável. Isto é, o seu modo de vida não colocava em risco a sobrevivência do siste-ma social e da espécie humana. Isso basica-mente por dois motivos: a) modo de produção com baixo impacto so-bre meio ambiente; b) população humana re-lativamente baixa em relação aos recursos naturais.

O aumento significativo da população mundial e do nível de produção e consumo no século XX e XXI alterou essa equa-ção e agora enfrenta-mos sérios problemas ambientais e até mes-mo da sustentabilidade da civilização na qual vivemos. Alguns dizem que estamos diante da possibilidade do fim da espécie humana. Eu penso que, exceto por uma catástrofe de guerra nuclear, nós, os seres humanos, não te-mos capacidade de acabar com a espécie

sistemas não sustentá-veis não sobrevivem no tempo a não ser que reencontrem um novo ponto de sustentabili-dade. Não é um con-ceito do campo da éti-ca, não serve de critério para julgar a justiça ou injustiça de sistemas so-ciais. Sustentabilidade é condição de possi-bilidade da existência de um sistema; discerni-mentos ético e teológi-co exigem critérios que vão além disso.

Nesses dias em que a mídia vai nos inundar com a discussão so-bre a sustentabilidade, precisamos ficar aten-tos para não sermos cooptados pelo novo discurso dominante de sustentabilidade que, no fundo, procura man-ter a sustentabilidade do sistema capitalista. O Capitalismo pode manter-se sustentável sem deixar de ser injus-to, sem deixar de ser insensível para com os pobres e excluídos. Em termos de cálculo pu-ramente econométrico, a morte dos pobres até melhoraria o índice de sustentabilidade por-que diminuiria a popu-lação e, consequente-mente, o seu impacto sobre o meio ambiente.

A luta por sustentabili-dade é necessária, mas por si só não é suficiente para construir um mun-do mais justo e humano.

Jung Mo Sung - Diretor da Faculdade de Humanidades e

Direito da Univ. Metodista de São Paulo

Colaboração: Clemente Raphael Mahl

Unidade São BentoRua Maria Curupaiti, 627ª

Jardim São BentoTel.: 11 9779-0747 / 8851-4191

[email protected]

Encontro de Casais com Cristo

Inscrições abertas na Secretaria e plantões

após as missas

Pinturas sob encomenda:

Gloria MoredoTela, tecido, seda

2979-3914

Aulas Particulares: Ensino

Fundamental/MédioProfª Rosa - 2950-3313Rua Parque Domingos

Luiz, 486

S.O.S. Secretário do LarInstalações em geral,

hidráulica/elétrica, informática

3462-6695 | 7452-7195sossecretariodolar@

hotmail.com

Page 6: Jornal - agosto 2012

Aconteceu Festa Junina - 01/07/12

Festa Junina - 24/06/12

Page 7: Jornal - agosto 2012

BatizadosBruna Moura NielCauã Alves FrazãoFelipe Bechtold GimenezGraziella Silva BelardinelliJoão Vitor Monteiro VazMatheus Bastos NhoncanseRaphael Cossoniche NascimentoStella Braun Guimarães GalvãoLucas Arcanjo Lopes

Batizados - Junho de 2012

HUMORO pecado da preguiçaUm executivo, trabalhando pesado, suado, terno e grava-ta, vê um baiano deitado numa rede, na maior folga. O executi-vo não resiste e diz: -Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais? E o baiano, sem se mexer, responde: - Oxente, a inveja também!

O psiquiatraO paciente chega ao psiquiatra tímido, cabisbaixo:— Doutor, eu tenho dupla per-sonalidade.— Esquenta não, meu filho. Senta ai e vamos conversar nós quatro...

Após a cirurgia:— Doutor, entendo que vocês médicos se vistam de branco. Mas por que essa luz tão forte?— Meu filho, eu sou São Pedro.

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Missa - Dia do Papa

Page 8: Jornal - agosto 2012

MissasSegunda-Feira - 15h (com novena pelas almas)Terça-Feira - 20h Quinta-Feira - 20hSexta-Feira - 7hSábado - 17hDomingo - 8h/10h/19h

Confissões Terça e sexta-feira, das 10h às 11h30.Caso haja necessidade de outro horário, agendar na secretaria.

Atividades regulares da paróquia

Catequese

Catequese - Adultos

2ª feira

3ª feira

5ª feirasábados

5ª feirasábados

9h-10h3014h30-16h9h-10h3014h30-16h19h-20h309h-10h3010h30-12h20h14h30

Crisma sábados 14h30

Pequeninos do Senhor domingos 10h

Inscrição para Batismo 5ª feira 14h30 às 16h30

Perseverança(crianças que já tenham feito a 1ª eucaristia)

domingo 9h-10h

Reunião da legião de Maria

5ª feira 15h-16h30

Recitação de mil ave-marias

segunda 5ª feira do mês

8h

Grupo de oração 3ª feira 20h-22h

Intercessão 4ª feira 20h

Reunião da idade de ouro

5ª feira 14h-17h

Missa do Sagrado Coração de Jesus e adoração

primeira 6ª feira do mês

15h

Adoração Eucarística com novena do Santíssimo

5ª feira 19h-20h

Missa em louvor à N. Sra. Aparecida

dia 12 de cada mês

20h

Atendimento social da paróquia - Centro Comunitário

Bazar permanente 3ª e 5ª feira 9h às11h

Clube das mães 3ª feira 13h30 às 16h30

Plantão social 3ª feira 9h30 às 16h30

Atividades da comunidadeDia Atividade Hor. Local

2 quiReunião da Pastoral Familiar 20h30 Salão

Reunião dos Coordenadores de Setor 09h Cúria

3 sexHora Santa e Missa Apost. da Oração 15h Paróquia

Missa dos Enfermos 15h Paróquia

4 sáb

C.R.P. 09h Centro Pastoral

Retiro com a turma de catequese 2011 09h EMEI

Reunião MESAC 15h30 Salão

Encontro Arquidiocesano da Pastoral da Saúde

14h - 16h30 Salão

Reunião Liturgia 10h Salão

Reunião Pastoral Familiar 14h30 Sacristia

5 domAbertura do mês vocacional 11h Catedral da

1º Ensaio da 1ªEucaristia 15h Paróquia

6 seg Curso de Aprof. Teol. Past. Clero Arquidiocesano - até dia 09 12h Itaici

7 terGrupo de oração - Início Seminário de Dons - Línguas 20h Paróquia

Acolhida /Entrega das cestas mensais 14h Sede/Salão

8 qua Reunião Mensal Apost. da Oração 15h Paróquia

10 sex Bingo do Apostolado da Oração 14h Salão

11 sáb Encontro Anual de Coroinhas 10h Catedral da Sé

12 domDia dos Pais

Abertura da Semana da Família - até dia 18 09h Catedral da

13 seg Encontro com os pais das crianças catequese 2011/2012 20h Salão

14 terReunião Batismo 20h Salão

Grupo de oração-Seminário de Dons- Ciência e Cura 20h Paróquia

15 qua Festa Nossa Senhora da Assunção Catedral

18 sáb

Missa dos Religiosos 15h Catedral da Sé

Confissão da Turma de Catequese 2011(Marcia/Andrea) 10h Paróquia

Encontro Crisma - Dia de formação 8h A definir

19 dom 2º Ensaio 1ª Eucaristia 15h Paróquia

20 segConfissão da Turma de Catequese 2011(Roberta) 10h Paróquia

Confissão da Turma de Catequese 2011 15h30 Paróquia

22 qua Reunião Pós-Encontro ECC 20h30 Salão

23 qui Confissão da Turma de Catequese 2011 19h Paróquia

25 sáb

Enc. Arq. Eq. Coord. Reg. Set. Past. 08h30 FAPCOM

1ª Comunhão 10h Paróquia

Curso para pais e padrinhos 13h Salão

26 dom

Celebração do Dia do Catequista Paróquias

Celebração do Batismo 10h Paróquia

Feijoada 12h30 Salão

27 segReunião do CPP 20h Salão

Reunião Saúde 15h Paróquia

29 qua Reunião do Setor Sant'AnaApostolado da Oraçao 15h Paróquia

Sant'Ana