jornal 1o. bimestre interativo

16
O CINEMANIA DESTA EDIÇÃO PASSEIA PELA ORIGEM DOS FILMES DE TERROR, MERGULHANDO NO EXPRESSIONISMO ALEMÃO. CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O FILME “O GABINETE DO DR. CALIGARI”, PRIMEIRO FILME DE TERROR DA HISTÓRIA DO CINEMA E “NOSFERATU”, ADAPTAÇÃO LIVRE DA HISTÓRIA DO CONDE DRÁCULA QUE APRESENTA O PRIMEIRO VAMPIRO DA HISTÓRIA DO CINEMA! Página 07 VOCÊ NUNCA TEVE UM INFARTO? POIS BEM, JÁ ESTÁ NA HORA DE TER UM. NÃO PERCA TEMPO! LEIA NESTA EDIÇÃO DOZE CONSELHOS ESPECIAIS QUE VÃO AJUDÁ-LO A TER UM INFARTO FELIZ!. Leia mais na página 12 CINEMANIA SERÁ QUE MATEMÁTICA E POESIA COMBINAM? O DESENHISTA, HUMORISTA E ESCRITOR MILLÔR FERNANDES ACHA QUE SIM. TRANSDISCIPLINARIDADE NAS LETRAS DO GÊNIO DE 86 ANOS. THE BOOK IS ON THE TABLE Na seção The book is on the table desta edição, você vai conhecer o maior Best seller dos últimos tempos, no mundo. O Mundo é Plano, do articulista do Jornal The New York Times, Thomas L. Friedman ajuda o leitor a compreender o mundo atualmente em todas as suas facetas.Página 06 CRÔNICA AMOR E PAIXÃO SOB UMA ABORDAGEM FILOSÓFICA À LUZ DO DIREITO DE FAMÍLIA pelo Doutor Carlos Henrique de Oliveira. Página 15 ARTIGO: MUITAS APROVAÇÕES MARCAM O INÍCIO DE ANO NO COLÉGIO INTERATIVO. USP, UNESP, UNICAMP, UFSCAR, A FESTA FOI SHOW! LOGIN: PROJETO VAI ALERTAR PAIS SOBRE BULLYING NO FACEBOOK. A internet está cheia de bullying. Veja como os grandes sites vão tratar essa praga. Insultos, brigas, acusações, tudo pode acontecer na internet. Veja como vamos nos proteger. Página 11 r 100 ANOS DE ÁLVARO, A PRIMEIRA ESCOLA FORMADORA DE PROFESSORES DA CIDADE DE SÃO CARLOS. CONHEÇA PARTE DE SUA HISTÓRIA NA CRÔNICA DO PROFESSOR TIAGO HENRIQUE K. B. MENDES. Página 15 São Carlos, março de 2011 – ano III – número 8 - distribuição gratuita - www.interativo.com.br UE MATEMÁTICA E

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1a. Edição do Jornal Interativo

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Page 1: Jornal 1o. Bimestre Interativo

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Page 2: Jornal 1o. Bimestre Interativo

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Page 3: Jornal 1o. Bimestre Interativo

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ara

nte

-Mendes,

o t

rabalh

o f

oi

a b

ase

da p

esq

uis

a d

e

douto

rado d

e D

anie

l D

iniz

de C

arv

alh

o,

prim

eiro a

uto

r do a

rtig

o.

Cola

bora

ram

ta

mbém

Welb

ert

de O

liveira P

ere

ira e

Janin

e L

ero

y, a

lunos

de d

outo

rado e

m

est

rado, re

spect

ivam

ente

. O

s tr

ês

tivera

m b

ols

as

da F

AP

ES

P.D

ura

nte

seu d

ese

nvo

lvim

ento

, a p

art

ir d

e 2

007,

o e

studo r

ece

beu d

ivers

os

prê

mio

s, i

ncl

uin

do o

Natu

re R

evi

ew

s C

ance

r A

ward

, dura

nte

a 8

ª C

onfe

rênci

a

São P

aulo

de P

esq

uis

a ,

o s

egundo lu

gar

no P

rêm

io M

ichel J

am

ra p

ara

Jove

ns

Pesq

uis

adore

s dura

nte

a 2

Reuniã

o A

nual

da F

edera

ção d

e S

oci

edades

de B

iolo

gia

Exp

erim

enta

l (F

eS

BE

), a

lém

do P

rêm

io R

icard

o P

asq

uin

i, co

mo

melh

or

trabalh

o s

obre

leuce

mia

mie

loid

e c

rônic

a a

pre

senta

do n

o c

ongre

sso d

a

Ass

oci

açã

o B

rasi

leira d

e H

em

ato

logia

e H

em

ote

rapia

(H

em

o 2

009).

Segundo A

mara

nte

-Mendes,

a p

rote

ína T

RA

IL i

nduz

suas

célu

las-

alv

o à

m

ort

e i

nic

iando u

m c

om

ple

xo e

bem

regula

do p

rogra

ma m

ole

cula

r co

nheci

do

com

o a

popto

se,

que é

aci

onado d

ura

nte

o d

ese

nvo

lvim

ento

em

brionário,

para

fo

rmar

de m

aneira a

pro

priada ó

rgãos

e te

cidos.

Na v

ida a

dulta

, a a

popto

se –

ou

mort

e c

elu

lar

– d

ese

mpenha u

m p

apel f

undam

enta

l na r

enova

ção d

as

célu

las.

“Os

defe

itos

no p

roce

sso d

e a

popto

se s

ão o

bse

rvados

em

div

ers

as

form

as

de c

ânce

r e a

aquis

ição d

e r

esi

stênci

a à

apopto

se é

consi

dera

da u

ma d

as

eta

pas

do p

roce

sso d

e g

ênese

do t

um

or. A

lgum

as

form

as

de c

ânce

r sã

o

capaze

s de d

ese

nvo

lver

resi

stênci

a à

mort

e in

duzi

da p

or

TR

AIL

. O

utr

as,

com

o

a L

MC

, in

ibem

a p

roduçã

o d

e T

RA

IL,

esc

apando d

ess

e im

port

ante

meca

nis

mo

de

defe

sa.

Noss

o

est

udo

dem

onst

rou

o

funci

onam

ento

dess

e

meca

nis

mo

mole

cula

r”, dis

se A

mara

nte

-Mendes

à A

gênci

a F

AP

ES

P.A

LM

C,

segundo o

cie

ntis

ta é

causa

da p

or

um

a p

rote

ína q

uim

érica

– i

sto é

, que n

ão d

eve

ria e

xist

ir n

orm

alm

ente

no o

rganis

mo –

, que s

urg

e c

om

o r

esu

ltado

de u

ma “

confu

são”

entr

e o

s cr

om

oss

om

os

9 e

22,

que t

roca

m t

rech

os

entr

e

si. “É

o q

ue s

e c

ham

a d

e tr

ansl

oca

ção g

ênic

a: a

pro

teín

a A

BL, d

o c

rom

oss

om

o 9

, é tr

ansf

erida p

ara

a r

egiã

o B

CR

do c

rom

oss

om

o 2

2. I

sso g

era

um

cro

moss

om

o

atípic

o, d

enom

inado c

rom

oss

om

o F

iladélfi

a, a

ssoci

ado à

LM

C. O

noss

o e

studo

inve

stig

ou o

s m

eca

nis

mos

mole

cula

res

resp

onsá

veis

pela

inib

ição d

a e

xpre

ssão

de T

RA

IL n

as

célu

las

leucê

mic

as

BC

R-A

BL-p

osi

tivas”

, exp

licou.

O t

rabalh

o,

de a

cord

o c

om

Am

ara

nte

-Mendes,

teve

cola

bora

ção d

e o

utr

os

gru

pos

de p

esq

uis

a,

incl

uin

do a

s equip

es

coord

enadas

por

Marc

o A

nto

nio

Z

ago,

pró

-reito

r de P

esq

uis

a d

a U

SP,

Elia

na A

bdelh

ay,

do I

nst

ituto

Naci

onal

de C

ânce

r (I

nca

), e

as

pro

fess

ora

s F

abío

la C

ast

ro,

da F

acu

ldade d

e C

iênci

as

Farm

acê

utic

as

de R

ibeirão P

reto

(F

CF

-RP

-US

P),

e J

acq

uelin

e J

acy

syn,

da

Facu

ldade d

e M

edic

ina d

a U

SP

(F

MU

SP

).B

ala

mágic

aIn

icia

lmente

, a

equip

e

obse

rvou

que

a

exp

ress

ão

de

TR

AIL

dim

inuía

exp

ress

ivam

ente

co

m

a

pro

gre

ssão

da

LM

C

e

ess

a

dim

inuiç

ão

est

ava

direta

mente

rela

cionada a

um

aum

ento

na e

xpre

ssão d

e u

ma o

utr

a p

rote

ína:

a

PR

AM

E

(sig

la

em

in

glê

s para

antígeno

pre

fere

nci

alm

ente

exp

ress

o

do

mela

nom

a).

“A P

RA

ME

norm

alm

ente

não é

enco

ntr

ada e

m c

élu

las

norm

ais

, m

as

est

á

pre

sente

com

fre

quênci

a n

as

célu

las

tum

ora

is.

Depois

de c

onst

ata

r is

so,

nós

obse

rvam

os

que a

PR

AM

E é

direta

mente

resp

onsá

vel p

or

inib

ir a

exp

ress

ão d

e

TR

AIL

em

célu

las

leucê

mic

as”

, dis

se A

mara

nte

-Mendes.

De a

cord

o c

om

ele

, a P

RA

ME

é r

esp

onsá

vel p

or

recr

uta

r pro

teín

as

capaze

s de in

ibir a

transc

riçã

o g

ênic

a p

or

meio

de m

eca

nis

mos

epig

enétic

os.

“O

trabalh

o

most

rou t

am

bém

que e

sse m

eca

nis

mo t

em

im

plic

açõ

es

tera

pêutic

as

para

a

LM

C,

um

a v

ez

que a

inib

ição d

e P

RA

ME

, por

RN

A d

e i

nte

rferê

nci

a,

é c

apaz

de g

era

r um

a m

aio

r exp

ress

ão d

e T

RA

IL, d

eix

ando a

s cé

lula

s le

ucê

mic

as

mais

su

scetíve

is à

apopto

se e

, co

nse

quente

mente

, à tera

pia

”, a

fi rm

ou.

Quando a

TR

AIL

foi

desc

obert

a,

em

1995,

pelo

fato

de m

ata

r as

linhagens

celu

lare

s em

cultu

ras

tum

ora

is p

rese

rvando,

ao m

esm

o t

em

po,

as

linhagens

prim

árias,

a p

rote

ína f

oi

consi

dera

da u

ma “

bala

mágic

a”

para

o f

utu

ro d

o

trata

mento

do c

ânce

r. A

lguns

trata

mento

s cl

ínic

os

com

base

na T

RA

IL c

hegara

m

a s

er

dese

nvo

lvid

os.

“O

pro

ble

ma

é

que

alg

um

as

form

as

de

cânce

r sã

o

resi

stente

s a

ess

a

sinaliz

açã

o.

Em

outr

as

form

as,

com

o n

o c

aso

est

udado,

o g

ene B

CR

-AB

L m

anté

m b

aix

a a

exp

ress

ão d

e T

RA

IL. P

or

isso

foca

mos

os

est

udos

na ta

refa

de

desv

endar

ess

e m

eca

nis

mo”,

dis

se A

mara

nte

-Mendes.

É

poss

ível

que

o

mesm

o

meca

nis

mo

desv

endado

pelo

s pesq

uis

adore

s,

segundo e

le,

poss

a o

corr

er

não s

ó n

a L

MC

, m

as

tam

bém

em

outr

os

tipos

de

tum

ore

s onde a

exp

ress

ão d

e P

RA

ME

é e

leva

da.

“Ess

a p

oss

ibili

dade –

e s

uas

implic

açõ

es

clín

icas

– é

o p

róxi

mo p

ass

o p

ara

os

noss

os

est

udos”

, dis

se o

cie

ntis

ta.

O t

em

a,

segundo e

le,

já c

om

eço

u a

ser

inve

stig

ado p

or

Bárb

ara

Mello

, que d

ese

nvo

lve n

o l

abora

tório d

o I

CB

seus

est

udos

de p

ós-

douto

rado, co

m b

ols

a d

a F

AP

ES

P.O

art

igo

BC

R-A

BL-m

edia

ted

upre

gula

tion

of

PR

AM

E

is

resp

onsi

ble

fo

r kn

ock

ing d

ow

n T

RA

IL in

CM

L patie

nts

(doi:1

0.1

038/o

nc.

2010.4

09),

de G

ust

avo

A

mara

nte

-Mendes

e o

utr

os,

pode s

er

lido p

or

ass

inante

s da O

nco

gene e

m

ww

w.n

atu

re.c

om

/onc

(http://w

ww

.agencia

.fapesp.b

r/m

ate

ria/1

3418/p

rote

ina-e

xte

rmin

adora

.htm

)

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 3

Page 4: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 4

DOZ

E CO

NSE

LHOS

PAR

A TE

R UM

INFA

RTO

FELI

Z!

Dr. E

rnest

o A

rtur

Berg

é u

m r

enom

ado a

dm

inis

trador

e p

ublic

ou e

m

seu s

ite u

ma l

ista

de c

ois

as

que s

e d

eve

faze

r para

ter

um

infa

rto.

A

repe

rcuss

ão f

oi

tão g

rande q

ue v

ários

e-m

ails

pass

ara

m a

corr

er

a

inte

rnet c

om

as

inusi

tadas

dic

as

que n

os

faze

m p

ensa

r so

bre

noss

a v

ida

e n

oss

os

hábito

s.

Os

conse

lhos,

intit

ula

dos

pelo

pró

prio a

uto

r, “a

mig

os-

da-o

nça

” serv

iram

de

ale

rta p

ara

muita

s pess

oas

que p

ass

ara

m a

ate

nta

r para

post

ura

s in

ad

equadas

que p

oderiam

leva

r ao in

fart

o. T

odos

têm

o a

val d

e g

randes

card

iolo

gis

tas

no q

ue c

once

rne a

o p

erigo q

ue p

odem

gera

r.

Le

io-a

s abaix

o e

, ca

so n

ão m

ude d

e a

titude,

tenha u

m in

fart

o f

eliz

. 1.

Cu

ide

de

seu

tra

bal

ho

an

tes

de

tud

o.

As

nec

essi

dad

es p

esso

ais

e fa

mili

ares

são

sec

un

dár

ias.

2 T

rab

alh

e ao

s sá

bad

os

o d

ia i

nte

iro

e,

se p

ud

er t

amb

ém a

os

do

min

go

s.3.

Se

não

pu

der

per

man

ecer

no

esc

ritó

rio

à n

oit

e, l

eve

trab

alh

o

par

a ca

sa e

tra

bal

he

até

tard

e.4.

Ao

invé

s d

e d

izer

não

, dig

a se

mp

re s

im a

tud

o q

ue

lhe

solic

itar

em.

5. P

rocu

re f

azer

par

te d

e to

das

as

com

issõ

es,

com

itês

, d

iret

ori

as,

con

selh

os

e ac

eite

tod

os

os

con

vite

s p

ara

con

ferê

nci

as, s

emin

ário

s,

enco

ntr

os,

reu

niõ

es, s

imp

ósi

os

etc.

6. N

ão s

e d

ê ao

luxo

de

um

caf

é d

a m

anh

ã o

u u

ma

refe

ição

tran

qu

ila.

Pel

o c

on

trár

io,

não

per

ca t

emp

o e

ap

rove

ite

o h

orá

rio

das

ref

eiçõ

es

par

a fe

char

neg

óci

os

ou

faz

er r

eun

iões

imp

ort

ante

s.7.

Não

per

ca te

mp

o fa

zen

do

gin

ásti

ca, n

adan

do

, pes

can

do

, jo

gan

do

b

ola

ou

tên

is. A

fi n

al, t

emp

o é

din

hei

ro.

8. N

un

ca t

ire

féri

as, v

ocê

não

pre

cisa

dis

so. L

emb

re-s

e q

ue

você

é

de

ferr

o e

fer

ro e

nfe

rru

ja.

9. C

entr

aliz

e to

do

o t

rab

alh

o e

m v

ocê

, co

ntr

ole

e e

xam

ine

tud

o

par

a ve

r se

nad

a es

tá e

rrad

o.

Del

egar

é p

ura

bo

bag

em;

é tu

do

co

m

você

mes

mo

.10

. S

e se

nti

r q

ue

está

per

den

do

o r

itm

o,

o f

ôle

go

e p

inta

r aq

uel

a d

or

de

estô

mag

o, t

om

e lo

go

est

imu

lan

tes,

en

erg

étic

os

e an

tiác

ido

s.

Ele

s vã

o t

e d

eixa

r ti

nin

do

.11

. S

e ti

ver

difi

cu

ldad

es

em

do

rmir

n

ão

per

ca

tem

po

: to

me

calm

ante

s e

sed

ativ

os

de

tod

os

os

tip

os.

Ag

em r

ápid

o e

são

bar

ato

s.12

. E

po

r ú

ltim

o,

o m

ais

imp

ort

ante

: n

ão s

e p

erm

ita

ter

mo

men

tos

de

ora

ção

, m

edit

ação

, au

diç

ão d

e u

ma

bo

a m

úsi

ca e

refl

exã

o s

ob

re

sua

vid

a. Is

to é

par

a cr

édu

los

e to

los

sen

síve

is.

Re

pita

para

si:

Eu n

ão p

erc

o tem

po c

om

bobagens.

D

uvi

do q

ue v

ocê

não t

enha u

m b

elo

infa

rto s

e s

eguir o

s co

nse

lhos

aci

ma!!!

IMP

OR

TAN

TE

: O

S A

TAQ

UE

S D

E C

OR

ÃO

Um

a n

ota

import

ante

sobre

os

ata

ques

card

íaco

s.

outr

os

sinto

mas

de

a

taq

ue

s ca

rdía

cos,

a

lém

d

a

do

r n

o

bra

ço

esq

uerd

o (

direito

). H

á ta

mb

ém

, co

mo

sin

tom

as

vulg

are

s, u

ma

do

r in

ten

sa

no q

ueix

o,

ass

im c

om

o n

áu

sea

s e

su

ore

s a

bu

nd

an

tes.

Pode-s

e n

ão s

entir

nun

ca u

ma

prim

eira

do

r n

o p

eito

, du

ran

te u

m a

taq

ue

ca

rdía

co.

60%

das

pess

oa

s q

ue

tiv

era

m u

m a

taq

ue c

ard

íaco

en

qu

an

to

dorm

iam

, não s

e l

eva

nta

ram

...

Ma

s a

do

r n

o p

eito

, po

de

aco

rdá

-lo

du

m

sono p

rofu

ndo.

Se a

ssim

for, d

isso

lva im

ed

iata

me

nte

du

as

Asp

irin

as

na

bo

ca e

en

gu

la-

as

com

um

boca

din

ho d

e á

gu

a.

Lig

ue

pa

ra E

me

rgê

nci

a (

19

3 o

u 1

90

) e

dig

a ‘’

ata

que c

ard

íaco

’’ e

qu

e to

mo

u 2

Asp

irin

as.

Se

nte

-se

nu

ma

ca

de

ira

ou s

ofá

e f

orc

e u

ma t

oss

e,

sim

fo

rça

r a

to

sse

, p

ois

ela

fa

rá o

co

raçã

o

pegar

no tr

anco

; tuss

a d

e d

ois

em

do

is s

eg

un

do

s, a

té c

he

ga

r o

so

corr

o...

O S

E D

EIT

E!!

!Q

uem

é o

Dr. E

rnest

o A

rtu

r B

erg

?G

raduado e

m S

oci

olo

gia

e A

dm

inis

tra

ção

pe

la F

AE

- F

acu

lda

de

de

A

dm

inis

traçã

o e

Eco

nom

ia d

o P

ara

. P

ós

gra

duado e

m A

dm

inis

tra

ção

blic

a p

ela

FG

V d

e B

rasí

lia -

DF

Sóci

o-D

ireto

r da B

erg

e C

ia.

de

sde

19

85

, e

mp

resa

de

co

nsu

ltoria

em

gest

ão d

e o

rganiz

açõ

es

e d

ese

nvo

lvim

en

to g

ere

nci

al.

Auto

r dos

livro

s M

anua

l do

Ch

efe

Em

Ap

uro

s, M

akr

on

Bo

oks

, Sã

o P

au

lo

e N

egoci

açõ

es

Inte

ligen

tes,

Ed

itora

do

Ch

ain

, C

uritib

aC

om

30 a

nos

de a

tuaçã

o n

as

áre

as

de

ge

stã

o d

e e

mp

resa

s, n

eg

oci

açã

o,

recu

rsos

hum

anos,

pla

ne

jam

en

to

em

pre

saria

l, pro

cess

o

de

cisó

rio

, dese

nvo

lvim

ento

gere

nci

al

e o

rga

niz

aci

on

al,

dia

gn

ost

ico

org

an

iza

cio

na

l e r

eest

rutu

raçã

o d

e e

mp

resa

s.

NOV

OS T

EMPO

S, N

OVOS

PRÊ

MIO

S:O

QUE

ALF

RED

NOB

EL N

ÃO P

REVI

U?

O s

ue

co A

lfre

d B

ern

hard

Nobel

(21 d

e O

utu

bro

de 1

833 –

10 d

e

De

zem

bro

d

e

1896)

fora

um

a

fi gura

pe

culia

r.

Quím

ico

e

inve

nto

r,

teve

a

sua

vid

a

tra

nsf

orm

ad

a

depois

que

conhece

u

o

jove

m

italia

no

A

scanio

S

obre

ro,

tam

m

qu

ímic

o,

que

inve

nta

ra

a

nitr

og

lice

rin

a a

lgu

ns

anos

ante

s. O

com

post

o

sin

tetiz

ad

o

po

r S

obre

ro

inci

taria

Nobel

a b

usc

ar

ap

licaçõ

es

na

engenharia

civi

l, pro

fi ssã

o

de

se

u

pai,

cuja

em

pre

sa

cam

inh

ava

à

fa

lênci

a.

Em

1

85

2,

No

be

l fo

i tra

balh

ar

na e

mpre

sa

da

fa

míli

a

com

o

in

tuito

de d

esc

obrir

um

uso

se

gu

ro d

a n

itro

glic

erina.

Após

ter

reco

nheci

do o

seu p

ote

nci

al

exp

losi

vo,

esf

orç

ou

-se p

ara

conto

rnar

a s

ua e

xtre

ma i

nst

abili

dade

e b

usc

ou

pro

du

zir

um

com

post

o q

ue n

ão e

xplo

dis

se c

om

a m

enor

da

s p

ert

urb

açõ

es

e q

ue f

oss

e p

ass

ível d

e t

ransp

ort

e e

manip

ula

ção.

Teve

e

ntã

o

a

ide

ia

de

envo

lver

a

nitr

oglic

erina

em

um

m

ate

rial

po

roso

e a

bso

rve

nte

, co

nst

ituíd

o,

entr

e o

utr

as

cois

as,

de s

ílica

, pós

de

ce

râm

ica

s, a

rgila

seca

, gess

o,

carv

ão e

dia

tom

ito,

obte

ndo a

ssim

um

a m

ass

a in

ert

e e

mold

áve

l. P

ate

nte

ou a

inve

nçã

o e

a c

ham

ou d

e

din

am

ite.

A d

ina

mite

ga

nh

ou

o m

undo e

Nobel

enriquece

u r

apid

am

ente

. A

su

a e

mp

resa

(q

ue

ain

da e

xist

e s

ob o

nom

e D

ynam

it N

obel

Gm

bH

),

de

sta

cou

-se

tan

to e

ntr

e o

s se

gm

ento

s m

ilita

res

da é

poca

que u

ma d

as

ed

içõ

es

ma

tinais

de

um

jorn

al f

rancê

s notic

iara

a s

eguin

te m

anch

ete

: Le

ma

rch

an

d d

e la

mort

est

mort

(“O

Merc

ador da M

ort

e e

stá M

ort

o”)

E

con

tinu

ava

: “D

r. A

lfre

d N

obel,

que s

e to

rnou ri

co e

nco

ntr

ando m

aneiras

Page 5: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 5

de

mata

r m

ais

pess

oas

mais

rápid

o d

o q

ue n

un

ca, m

orr

eu o

nte

m”.

No

en

tanto

, quem

havi

a m

orr

ido n

a r

ealid

ade e

ra L

ud

vig

No

be

l, irm

ão

de

A

lfred.

No

bel

fi cou t

ão p

ert

urb

ado c

om

o s

eu o

bitu

ário

“a

nte

cip

ad

o”

qu

e

de

cidiu

mudá-lo p

ara

sem

pre

. Contu

do, o

inve

nto

r nã

o a

pe

na

s m

ud

aria

a m

aneira p

ela

qual s

eria le

mbra

do,

mas

tam

m (

e p

rin

cip

alm

en

te),

to

do

s os

rum

os

da c

iênci

a d

o f

utu

ro.

De

ixara

um

a

hera

nça

de

32

milh

õe

s d

e

coro

as

sue

cas

(apro

xim

adam

ente

250 m

ilhões

de d

óla

res

atu

ais

), in

vest

ido

s e

m u

m

pla

no d

e a

lto r

endim

ento

. Ju

nto

com

o m

onta

nte

, o

su

eco

de

ixo

u u

m

test

am

ento

que c

riava

um

a i

nst

ituiç

ão c

apaz

de

pre

mia

r –

sim

lica

e

fi nance

iram

ente

to

dos

aquele

s que,

no

fu

turo

, co

ntr

ibu

ísse

m

verd

adeiram

ente

ao b

em

est

ar d

a h

um

anid

ad

e. D

e s

ua

últi

ma

vo

nta

de

, su

rgiu

a tão r

esp

eita

da “

The N

obel F

oundatio

n”.

M

as,

hoje

, em

ple

na s

egunda d

éca

da d

o s

écu

lo X

XI

– e

xato

s 11

1

an

os

após

a c

riaçã

o d

a F

undaçã

o –

eis

que s

urg

e u

m p

oré

m: o

prê

mio

ne

cess

ita s

er

atu

aliz

ado.

A

hum

anid

ade

atr

ave

ssou

inte

nsa

s m

ud

an

ças

de

sde

1

90

0

e

ava

nço

s té

cnic

os,

cie

ntí

fi cos

e t

ecn

oló

gic

os

no

s co

loca

ram

em

ou

tro

pa

tam

ar

de n

oss

a h

istó

ria s

oci

al.

Novo

s pro

ble

ma

s e

no

vos

de

safi o

s

surg

iram

com

o a

dve

nto

da T

erc

eira R

evo

luçã

o I

nd

ust

ria

l e e

sta

no

va

fase

pro

dutiv

a c

ust

ou m

uito

ao p

laneta

e à

so

cie

da

de

. M

ud

an

ças

clim

átic

as,

pandem

ias,

exc

ess

os

popula

cio

na

is,

arm

as

nu

cle

are

s,

qu

ímic

as

e b

ioló

gic

as,

a s

om

a d

ess

es

fato

res

são

um

a c

on

diç

ão

qu

e

jam

ais

fora

vis

lum

bra

da p

or

Nobel o

u p

or

aqu

ele

s q

ue

pa

rtic

ipa

ram

da

co

nce

pçã

o d

os

tradic

ionais

lauré

is.

Fo

i co

nsi

dera

ndo e

stes

term

os

que u

ma c

art

a a

ssin

ad

a p

or

de

z exp

oente

s da c

iênci

a m

odern

a f

oi

endere

çad

a à

Fu

nd

açã

o N

ob

el.

Den

tre

as

sugest

ões

e

crít

icas,

est

ava

a

cria

ção

d

os

lau

réis

d

e

Meio

Am

bie

nte

e S

aúde P

úblic

a e

a r

ecl

am

açã

o d

e q

ue

áre

as

com

o

a E

colo

gia

e a

Neuro

ciênci

a d

eve

riam

ser

ele

gív

eis

, qu

an

do

o

de

ext

rem

a i

mport

ânci

a p

ara

a m

elh

or

com

pre

en

são

das

rela

çõe

s m

ate

riais

e e

nerg

étic

as

do p

laneta

e d

o f

un

cio

na

me

nto

da

me

nte

hu

mana, re

spect

ivam

ente

.S

e

os

atu

ais

m

ante

nedore

s e

ele

itore

s d

o

Prê

mio

N

ob

el

se

dis

puse

ssem

a a

valia

r ca

ute

losa

mente

tais

re

com

en

da

çõe

s, v

eria

m

qu

e e

stes

term

os

vão d

e e

nco

ntr

o c

om

tudo a

qu

ilo q

ue

fora

en

fatiz

ad

o

po

r A

lfred N

obel e

m s

eu t

est

am

ento

, em

189

5.

O b

om

con

he

cim

en

to

de

ve, pois

, fo

menta

r benefí

cios

soci

ais

.U

ma v

ez

que o

s ci

entis

tas

da a

tual g

era

ção

bu

sca

m a

s fe

rra

me

nta

s ne

cess

árias

para

mante

r o e

quilí

brio e

ntr

e a

bio

sfe

ra e

no

ssa

co

nd

içã

o

civi

lizaci

onal,

reco

mpensá

-los

com

o P

rêm

io N

ob

el

seria

um

a d

as

muita

s m

aneiras

de e

stim

ulá

-los

a t

rabalh

ar

em

fu

nçã

o n

ão

ap

en

as

de

um

a p

ers

pect

iva d

e m

elh

ora

, mas

de u

ma

ga

ran

tia d

e fu

turo

qu

e é

, afi n

al d

e c

onta

s, o

que d

e f

ato

import

a.

Thia

go H

enrique M

ello

(P

oeta

) é p

rofe

ssor

do

Curs

o e

Colé

gio

Inte

rativo.

AMOR

E P

AIXÃ

O SO

B UM

A AB

ORDA

GEM

FIL

OSÓFI

CA A

LU

Z D

O DI

REIT

O DE

FAM

ÍLIA

O D

ireito

, co

m a

fi nalid

ad

e d

e r

eg

ula

r a

s re

laçõ

es

fam

ilia

res,

co

nsi

de

ra

a f

am

ília c

om

o s

endo a

ba

se d

a s

oci

ed

ad

e c

ivil,

lula

do

te

cid

o s

oci

al

e c

ria u

ma s

érie d

e m

eca

nis

mo

s n

orm

ativ

os

pa

ra d

ar

pro

teçã

o e

spe

cia

l à r

ela

ção h

om

em

-mulh

er, s

em

a q

ua

l a

esp

éci

e n

ão

se

pe

rpe

tua

. Ta

l afi r

maçã

o, d

e m

aneira a

lgu

ma

, po

de

se

r e

nte

nd

ida

com

o d

ep

reci

açã

o d

e

outr

os

tipos

de r

ela

ções

soci

ais

, co

mo

po

r e

xem

plo

, a

s re

laçõ

es

ho

mo

-afe

tivas,

tra

ta-s

e d

e u

ma

qu

est

ão

de

prio

rid

ad

e a

ntr

op

oló

gic

a d

e c

un

ho

tico e

exi

stenci

al.

O

inst

ituto

fa

mili

ar

é

mu

ltid

ime

nsi

on

al

e

tra

ba

lha,

em

u

m

prim

eiro

m

om

ento

, as

dim

ensõ

es

de

co

mu

nid

ad

e e

so

cie

da

de. A

prim

eira

é ín

tima

, priva

da, i

nfo

rmal e

indiv

idu

al,

ao

pa

sso

qu

e a

se

gu

nd

a é

ext

ern

a, p

úb

lica

, fo

rmal e

soci

al.

Conve

rgin

do,

entã

o,

pa

ra a

dim

en

são

de

so

cie

da

de,

a f

am

ília

de

ixa

de

te

r um

inte

ress

e p

riva

do

e p

ass

a a

ter

um

inte

ress

e c

ole

tivo

, pú

blic

o, q

ue

tr

ansc

ende o

indiv

íduo, p

ois

tem

o p

od

er d

e fo

rma

r e a

té m

esm

o d

efo

rma

r o c

idadão,

sendo q

ue n

ess

e ú

ltim

o c

aso

to

da

a s

oci

ed

ad

e a

cab

a s

en

do

pre

judic

ada.

A f

am

ília t

am

bém

de

sen

volv

e o

utr

as

du

as

dim

ensõ

es

no

pla

no

da

antr

opolo

gia

que

ense

jam

o

a

to

de

a

gir

do

se

r h

um

an

o

me

dia

nte

tr

ês

potê

nci

as,

as

quais

in

tera

ge

m e

ntr

e s

i a

to

do

in

sta

nte

. S

ão

ela

s:

inte

ligênci

a (

pensa

r, c

on

he

cer)

, vo

nta

de

(q

ue

rer, d

eci

dir)

e a

fetiv

ida

de

(g

ost

ar, d

ele

itar)

. P

ois

entã

o,

onde s

e i

nse

re o

am

or

ne

ssa

s tr

ês

cate

go

ria

s d

o a

gir

hum

ano?

Ante

s de p

ross

eguir c

om

est

a in

da

ga

ção

, é

pre

ciso

fa

zer

um

mo

me

nto

fi l

osó

fi co e

refl e

xivo

sob

re o

qu

e é

am

or

e o

qu

e é

o g

ost

ar.

Quando s

e d

iz, p

or

exe

mp

lo, “

eu

go

sto

de

su

co d

e la

ran

ja”

o p

on

to fo

rte

da a

fi rm

açã

o é

o g

ost

ar, m

as

qu

an

do

se

diz

“e

u a

mo

a m

inh

a e

spo

sa”

o f

oco

não é

o g

ost

o e

sim

a p

ess

oa

. N

o p

rim

eiro

caso

, a

atit

ud

e é

um

a

açã

o q

ue s

e e

xauri e

m a

lgo

ag

rad

áve

l e

qu

em

va

i se

be

ne

fi cia

r co

m o

ato

é o

pró

prio s

uje

ito q

ue

pra

tica

a a

ção

, o

u s

eja

, a p

róp

ria

pe

sso

a.

No

se

gundo c

aso

, o b

enefíci

o e

nco

ntr

a-s

e e

xte

rno

à p

ess

oa

qu

e p

ratic

a a

açã

o,

vale

diz

er, o

ato

te

m c

om

o f

oco

ess

en

cia

l a o

utr

a p

ess

oa

, q

ue

no

ca

so e

m c

oncr

eto

mate

ria

liza

-se

na

esp

osa

. G

ost

ar

é a

lgo li

gado a

o í

ntim

o,

ao

pra

zer

e a

sa

tisfa

ção

mo

me

ntâ

ne

a,

inst

antâ

nea,

pass

ageira

, fl u

tua

nte

, a

o

pa

sso

q

ue

am

ar

tra

nsc

en

de

, ext

erioriza

o i

ndiv

íduo v

ind

o a

co

nve

rgir e

m o

utr

o s

er, s

en

do

du

rad

ou

ro

e p

erm

anente

.

Conte

xtualiz

ando,

entã

o,

o a

mo

r n

os

trê

s g

rup

os

pro

po

sto

s e

le

van

do

em

consi

dera

ção q

ue a

ma

r é

sa

ir d

e s

i e t

ran

sce

nd

er-

se,

verifi c

a-s

e,

po

r co

nse

guin

te,

que o

am

or

vai

alé

m d

o p

lan

o d

a a

fetiv

ida

de

e e

stá

mu

ito

mais

rela

cionado à

dim

en

são

da

vo

nta

de

e d

e u

m c

om

pro

mis

so.

Para

o

ord

enam

en

to

jurí

dic

o

bra

sile

iro

, o

ca

sam

en

to

é

a

auto

dete

rmin

açã

o

de

du

as

pe

sso

as

qu

e

se

com

pro

me

tem

e

ntr

e

si

a p

roce

der

com

um

a r

ela

ção

ple

na

de

vid

a b

ase

ada

na

pa

rce

ria

e n

a

pro

toco

pera

ção m

utu

alís

tica

, q

ue

da

rá a

lice

rce

lido

e c

on

sist

en

te a

to

da e

stru

tura

soci

al.

Foss

e o

casa

mento

ba

sea

do

na

s re

laçõ

es

de

afe

to,

de

go

sta

r, n

ão

Page 6: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 6

THE

BOOK

IS O

N T

HE T

ABLE

!

O M

UN

DO

É P

LA

NO

– u

ma

bre

ve

his

tóri

a d

o s

écu

lo X

XI.

O

mundo

é

p

lan

o:

um

a

his

tória

b

reve

d

o

sécu

lo

XX

I,

de T

hom

as

L.

Friedm

an

é u

m l

ivro

atu

al

e

que n

ort

eia

por

outr

as

ág

ua

s a

te

tica

da

glo

baliz

açã

o.

O a

uto

r g

an

ho

u t

rês

veze

s o

P

ulit

zer

Prize

pelo

se

u

tra

ba

lho

n

o

jorn

al

TH

E N

EW

YO

RK

TIM

ES

, o

nd

e é

art

icu

lista

de

polít

ica

inte

rnaci

on

al.

É

au

tor

de

tr

ês

best

selle

rs:

Fro

m B

eiru

t to

Je

rusa

lém

; T

he

Lexu

s and

the

Oliv

e

Tre

e:

Un

de

rsta

nd

ing

G

lobaliz

atio

n

e

Long

itud

es

e

Attitu

de

s:

Exp

loring t

he W

orld a

fte

r S

ep

tem

be

r 11

. E

m O

mundo é

pla

no

: u

ma

bre

ve h

istó

ria

do s

écu

lo X

XI, T

hom

as

L.

Frie

dm

an

re

lata

que a

glo

baliz

açã

o a

o c

on

trá

rio

do

qu

e é

dito

in

úm

era

s ve

zes

reve

la-s

e u

ma

ext

rao

rdin

ária

oport

unid

ade,

sobre

tud

o

pa

ra

aq

ue

les

qu

e

se

dis

puse

rem

a

apre

nd

er. A

g

lob

aliz

açã

o

não g

era

mais

pobre

za e

inju

stiç

a,

seg

un

do

o a

uto

r q

ue

de

fen

de

qu

e o

m

undo e

stá fi

cando c

ad

a v

ez

ma

is i

gu

alit

ário

e n

ivela

do

, p

ois

co

nce

de

aos

país

es

em

dese

nvo

lvim

en

to m

ais

op

ort

un

ida

de

s p

ara

en

tra

r e

m

áre

as

onde a

nte

s lh

es

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imp

oss

íve

l pa

rtic

ipa

r.

Sem

esq

uece

r daquele

s q

ue

ain

da

o f

aze

m p

art

e d

o m

un

do

pla

no

(p

art

e d

a Á

fric

a,

Am

érica

La

tina

e d

a p

róp

ria

In

dia

), o

au

tor

de

sta

ca o

s dez

aco

nte

cim

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s qu

e m

ud

ara

m o

mu

nd

o d

esd

e a

qu

ed

a d

o m

uro

de B

erlim

, em

1989.

No

s n

eg

óci

os,

ma

s ta

mb

ém

na

in

vest

iga

ção

, n

o

desp

ort

o, n

a c

ultu

ra, a

glo

ba

liza

ção

est

á to

rna

nd

o o

mu

nd

o m

ais

pró

xim

o

para

todos.

A Í

ndia

e a

Ch

ina

, p

rin

cip

ais

pro

tag

onis

tas

de

ste

en

red

o,

est

ão a

ter

gra

nde s

uce

sso

na

pro

du

ção

de

pro

du

tos

de

ba

ixa

tecn

olo

gia

, obrigando d

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a f

orm

a o

s rico

s a

su

bire

m n

a e

sca

la p

rod

utiv

a,

en

tra

nd

o

em

bens

e s

erv

iços

ma

is s

ofi s

tica

do

s. E

ste

pro

cess

o,

seg

un

do

o a

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r,

aca

bará

por

benefi c

iar

a

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os,

cr

ian

do

m

ais

riqu

eza

e

a

larg

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do

im

ensa

mente

os

merc

ad

os

mu

nd

iais

. T

ho

ma

s F

rie

dm

an

co

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uz-

no

s por

um

a v

iagem

est

onte

an

te p

elo

s q

ua

tro

ca

nto

s d

o m

un

do

e p

or

vária

s era

s, p

ara

dem

onst

rar

qu

e v

ive

mo

s n

um

a e

ra e

xtra

ord

iná

ria

em

te

rmo

s de o

port

unid

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O M

undo é

pla

no:

um

a b

reve

his

tória

do

culo

XX

IT

hom

as

L.

Friedm

an.

Edito

ra O

bje

tiva

470 p

ágin

as

Pre

ço:

R$ 6

9,9

0

pro

porc

ionaria s

olid

ez

ao s

iste

ma, um

a v

ez

que tal s

entim

ento

é v

olú

vel,

inst

áve

l, e,

via d

e r

egra

, in

depende d

e u

ma e

scolh

a v

olit

iva.

Não s

e

po

de c

om

pro

mete

r-se

a t

er

sem

pre

ale

gria,

pois

ist

o f

oge à

capaci

dade

de

cisó

ria d

o s

er

hum

ano a

nim

al,

e c

onst

ruir a

fam

ília s

obre

alg

o q

ue n

ão

seja

o c

om

pro

mis

so,

implic

aria e

m a

mole

cer

a b

ase

da s

oci

edade c

ivil,

alic

erc

e q

ue s

ust

enta

a s

iste

mátic

a fam

iliar.

Pa

ra q

ue a

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ília s

obre

viva

é f

undam

enta

l que s

e e

stru

ture

em

torn

o

de

um

a fo

rça d

e v

onta

de q

ue v

ai m

uito

alé

m d

a q

uest

ão d

os

afe

tos,

haja

vi

sta

que e

ste é

volá

til.

O f

ort

ale

cim

ento

da b

ase

deve

foca

r, e

ntã

o,

a

forç

a d

e v

onta

de, p

ois

mis

ter

se fa

z tr

ansf

orm

ar

ess

a e

nerg

ia e

m v

irtu

des

concr

eta

s,

cujo

s hábito

s e

atit

udes

faça

m

perd

ura

r a

pers

eve

rança

co

mpro

mis

sória.

É f

ato

que q

uando u

m h

om

em

se c

asa

com

um

a m

ulh

er, c

asa

-se

ap

aix

onado p

or

ela

, e,

alé

m d

e a

má-la,

de q

uere

r o s

eu b

em

, te

m u

ma

satis

façã

o i

nco

mensu

ráve

l de e

star

em

sua c

om

panhia

e d

e d

ele

itar-

se c

om

a p

rese

nça

fís

ica d

a p

arc

eira,

pois

entã

o g

ost

a e

am

a.

Dois

se

ntim

ento

s que,

em

bora

in

trin

seca

mente

re

laci

onados,

co

nst

ituem

dife

rente

s dim

ensõ

es

do a

gir h

um

ano.

Na

paix

ão e

no g

ost

o,

não h

á e

scolh

a e

sim

sofr

imento

, m

as

não

sofr

imento

no s

entid

o p

ejo

rativ

o d

a p

ala

vra e

sim

no s

entid

o d

e o

suje

ito

const

ituir o

polo

pass

ivo d

ess

a g

am

a d

e s

entim

ento

s in

contr

olá

veis

, de

sofr

er

as

conse

quênci

as

por

est

ar

gost

ando d

e a

lguém

. N

ão s

e

esc

olh

e g

ost

ar

de a

lguém

, ta

l se

ntim

ento

se a

fl ora

esp

onta

neam

ente

, na

tura

lmente

. A

paix

ão é

intr

apess

oal.

Etim

olo

gic

am

ente

paix

ão v

em

de l

atim

e d

o g

rego.

Do l

atim

“pass

io”

qu

e r

em

ete

a a

lgo p

ass

ivo,

que s

ofr

e a

açã

o.

Do g

rego “

path

os”

que

sig

nifi

ca d

oença

.Já

no a

mor, v

ale

ress

alta

r, n

o c

om

pro

mis

so,

há u

ma e

scolh

a r

aci

onal

e

inte

rpess

oal.

No

caso

do

casa

mento

, há

um

a

manife

staçã

o

de

vonta

de q

ue v

incu

la o

hom

em

e a

mulh

er. T

rata

-se d

e u

m a

to l

ivre

de

au

todete

rmin

açã

o b

ase

ado e

m u

ma e

scolh

a ló

gic

a e

raci

onal e

m q

ue s

e

pre

sum

e u

m b

em

post

erior.

Ass

um

e-s

e o

com

pro

mis

so d

e p

roce

der

com

um

a s

érie d

e c

onduta

s pró

prias

para

a m

anute

nçã

o d

a r

ela

ção h

om

em

-mulh

er, s

abendo q

ue

tal

víncu

lo d

eve

ser

pre

serv

ado n

a s

aúde e

na d

oença

, na a

legria e

na

tris

teza

. Lo

go,

é n

ece

ssário e

fundam

enta

l que a

s part

es

queiram

e e

scolh

am

de

senvo

lver-

se e

evo

luir-s

e c

om

um

a v

onta

de f

ort

e,

sólid

a,

robust

a,

resi

stente

, capaz

de s

upera

r e s

uport

ar

os

perc

alç

os

e a

s in

tem

péries

da

vid

a, que c

om

cert

eza

virão.

Qu

ando

noss

a

cultu

ra

trabalh

a

a

dim

ensã

o

do

sentim

ento

, exa

cerb

ando-o

em

pro

l de u

m c

onsu

mis

mo i

nsa

no,

ligando o

consu

mo

à n

oçã

o d

e f

elic

idade,

trata

o a

mor

com

o s

entim

ento

(m

om

entâ

neo),

to

da

via, am

or

não é

sentim

ento

. Am

or

é c

om

pro

mis

so!

Co

mpro

mis

so

sim

, pois

do

contr

ário,

o

que

infe

lizm

ente

ve

m

oco

rrendo,

a f

am

ília e

stá s

e d

ese

stru

tura

ndo d

a n

oçã

o d

e c

om

pro

mis

so

e c

om

pro

mete

ndo a

s gera

ções

futu

ras

que a

cabam

por

abso

rver

os

valo

res

negativ

os

de u

m b

em

est

ar

mom

entâ

neo.

O

dese

nvo

lvim

ento

te

cnoló

gic

o

est

á

infi n

itam

ente

su

perior

ao

de

senvo

lvim

ento

étic

o e

sóci

o-e

volu

tivo.

Se,

por

um

lado,

est

am

os

tecn

icam

ente

superiore

s aos

gre

gos,

etic

am

ente

, data

vênia

os

que

pe

nsa

m d

ifere

nte

, m

as

talv

ez

tenham

os

tido r

egre

ssão.

Co

mpro

mis

so d

e t

rabalh

ar

para

o b

em

do p

róxi

mo,

do o

utr

o;

negando,

muita

s ve

zes,

o s

eu p

róprio g

ost

o e

m b

enefíci

o d

o g

ost

o d

e o

utr

em

, com

o

a m

ãe q

ue l

eva

nta

às

duas

hora

s da m

anhã p

ara

alim

enta

r se

u fi

lho,

ab

rindo m

ão d

e s

eu s

ono e

m p

rol

da a

limenta

ção d

e s

ua p

role

. C

om

o

a e

sposa

que,

mesm

o t

rabalh

ando f

ora

, desd

obra

-se e

m m

ãe,

mulh

er

e

adm

inis

tradora

do

lar,

abdic

ando

muita

s ve

zes

dos

seus

pró

prios

go

stos

pess

oais

para

satis

façã

o d

o b

em

maio

r, o

bem

dess

e in

stitu

to tã

o

pro

tegid

o p

elo

Direito

Civ

il, d

ess

e in

stitu

to q

ue s

e c

ham

a f

am

ília.

Pro

f. C

arlos H

. de O

liveira (R

ocky).

Quím

ico, advogado, pós-g

raduado e

m D

ireito

Civ

il e P

rocessual C

ivil.

Especia

lista

e E

ducação A

mbie

nta

l.

Page 7: Jornal 1o. Bimestre Interativo

CIN

EM

AN

IA

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 7

A m

oda d

os

vam

piros

chegou p

ara

fi ca

r. M

as

não é

de a

gora

, de B

ram

Sto

ker

à

saga

Cre

púsc

ulo

, pass

ando p

or A

nne R

ice m

uita

cois

a a

conte

ceu. N

est

a e

diç

ão

do

Cin

em

ania

, apre

senta

mos

dois

dos

prim

eiros

fi lm

es

de t

err

or

da h

istó

ria d

o

cin

em

a.

Am

bos

ain

da m

udos

já c

ausa

vam

esp

anto

e t

err

or

nos

esp

ect

adore

s.

Div

irta

-se

No

sfe

ratu

, u

ma s

info

nia

de h

orr

or

nero

: te

rro

r

Ale

man

ha, 1922

Dir

eção

, F. W

. M

urn

au

Du

ração

, 81 m

inu

tos

No

sfera

tu n

ão é

apenas

o p

rim

eiro

fi lm

e s

obre

vam

piros,

mas

o fi

lme

de

fi niti

vo

sobre

va

mpiros.

A

pesa

r de

te

r si

do

pro

duzi

do

em

1922,

suas

imagens

de

horr

or

ain

da

surp

reendem

: podem

não p

rovo

car

sust

os,

m

as

fi cam

gra

vadas

de

vez

em

noss

as

mente

s,

de

tão

tene

bro

sas

e s

om

brias

que s

ão.

O

fi lm

e

é

um

a

adapta

ção

livre

da

his

tória

do

Conde

Drá

cula

, de

Bra

m S

toke

r em

que u

ma r

ela

ção

de

paix

ão e

horr

or

aco

nte

ce e

ntr

e

um

a

jove

m

e

um

va

mpiro.

Todos

os

princi

pais

ele

mento

s e e

stru

tura

lin

ea

r da h

istó

ria f

ora

m m

antid

os,

mas

aqui

Drá

cula

cham

a-s

e O

rlok.

O

fi l

me

é

poss

ivelm

ente

o

princi

pal

repre

senta

nte

do

movi

mento

ci

nem

ato

grá

fi co c

onheci

do c

om

o E

xpre

ssio

nis

mo A

lem

ão,

e i

nfl u

enci

a

inúm

ero

s direto

res

até

os

dia

s atu

ais

, com

seu jo

go d

e lu

z e s

om

bra

, com

co

ntr

ast

es

mara

vilh

oso

s entr

e p

reto

e b

ranco

. Orlok

é o

prim

eiro v

am

piro

da

his

tória d

o c

inem

a e

est

ará

pre

sente

est

e a

no n

o C

ine I

nte

rativ

o.

ww

w.v

ideo21.c

om

.br

Que a

Víd

eo 2

1 é

a m

elh

or

vídeo l

oca

dora

da r

eg

ião

, co

nta

nd

o c

om

um

ace

rvo

dife

ren

cia

do

qu

e

incl

ui c

inem

a a

siátic

o, e

uro

peu e

títu

los

esp

eci

ais

, alé

m d

e to

do

s o

s la

nça

me

nto

s d

e H

olly

wo

od

, vo

já s

abe.

Agora

, que ta

l conhece

r ta

mbém

o s

ite d

a v

ídeo 2

1?

Art

igo

s so

bre

cin

em

a, j

og

os,

no

vid

ad

es,

laze

r,

cultu

ra, d

ivers

ão, fi

lmes

em

dest

aque e

, para

você

qu

e te

m m

ais

de

60

, in

form

e-s

e s

ob

re a

s va

nta

ge

ns

de s

er

clie

nte

da m

elh

or

loca

dora

de v

ídeos

da r

egiã

o.

É s

ó e

ntr

ar:

ww

w.v

ideo21.c

om

.br

Víd

eo

21 –

para

qu

em

go

sta

de

cin

em

a!

Víd

eo

21

Ru

a M

are

ch

al D

eo

do

ro, 2

37

2 –

Ce

ntr

o

Tel.

33726520 -

e-m

ail

: vid

eo

21

@v

ide

o2

1.c

om

.br

O G

ab

inete

do

Dr.

Ca

lig

ari

Gên

ero

: te

rro

r

Ale

man

ha,

1919

Dir

eção

: R

ob

ert

Wie

ne

Du

ração

: 91 m

inu

tos

Prim

eiro

fi lm

e

de

terr

or

da

h

istó

ria

do c

inem

a,

O G

abin

ete

do

Dr. C

alig

ari

se

torn

ou

um

cl

áss

ico

. A

ssim

co

mo

N

osf

era

tu, o

fi lm

e fo

i rea

liza

do

no

tem

po

em

que o

cin

em

a a

inda n

ão

fa

lava

. M

as

as

belís

sim

as

imagens

qu

e s

ug

ere

m u

m

tom

surr

ealis

ta/c

ubis

ta v

ale

m m

ais

qu

e

mil

pala

vras.

Os

cenário

s d

o p

eq

ue

no

vi

lare

jo

onde

a

his

tória

se

p

ass

a

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const

ruíd

o

por

auto

res

surr

ea

lista

s,

entr

e e

les

o m

est

re S

alv

ad

or

Da

li. N

ele

, o

malv

ado

Dr.

Calig

ari

hip

no

tiza

u

m

jove

m e

o in

duz

a m

ata

r vá

ria

s p

ess

oa

s.

Tudo s

e c

om

plic

a q

uan

do

ele

se

re

cusa

a a

ssa

ssin

ar

um

a b

ela

jo

vem

. N

um

toque d

e m

est

re,

Wie

ne

re

aliz

a u

m fi

lme

so

b a

ótic

a d

e u

m l

ou

co:

daí

as

dis

torç

ões

e d

efo

rma

çõe

s d

as

rua

s, c

asa

s e

pe

sso

as.

Um

a o

bra

-prim

a d

o e

xpre

ssio

nis

mo

ale

o. Im

pe

rdív

el!

IMAG

ENS

DO C

INEM

A

Se o

ass

unto

do c

ine

ma

nia

de

sta

ed

içã

o é

te

rror

e s

usp

en

se,

o

da

para

não

lem

bra

r d

o

gra

nd

e

me

stre

Alfr

ed

H

itch

cock

. In

glê

s d

e

nasc

imento

, H

itchco

ck e

tern

izo

u fi

lme

s, a

triz

es

e c

en

as

na

his

tória

do

ci

nem

a h

olly

woodia

no.

Se

mp

re p

rese

nte

, d

e m

an

eira

dis

cre

ta,

em

um

a

cena d

e s

eus

fi lm

es,

o d

ire

tor, m

arc

ou

a h

istó

ria

da

tima

art

e.

Aci

ma,

um

a d

as

cena

s d

e H

itch

cock

ma

is c

on

he

cid

as

e r

ep

rod

uzi

da

s na h

istó

ria d

o a

udio

visu

al.

O g

rito

da

atr

iz J

an

et L

eig

h d

ura

nte

o b

an

ho

no

ass

ass

inato

de s

ua p

ers

on

ag

em

Ma

rio

n p

or

No

rma

n B

ate

s, d

e P

sico

se,

de 1

960.

Page 8: Jornal 1o. Bimestre Interativo

É N

ÓIS

NA

FOTO

NA

SEM

ANA

QUE

AN

TECE

DEU

O IN

ÍCIO

DAS

AUL

AS, O

S PR

OFES

SORE

S DO

COL

ÉGIO

INTE

RATI

VO

PREP

ARAM

COM

CAR

INHO

O A

NO

DE 2

011.

FORA

M 3

DIA

S DE

MUI

TAS

DISC

USSÕ

ES E

NOV

OS

PROJ

ETOS

PAR

A O

NOV

O AN

O. V

EJA

ALGU

MAS

FOT

OS D

O PL

ANEJ

AMEN

TO.

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 8

Page 9: Jornal 1o. Bimestre Interativo

ALEG

RIA,

CHO

RO E

MUI

TO G

UACH

E! É

A

FEST

A DO

S AP

ROVA

DOS

DO C

OLÉG

IO

INTE

RATI

VO!

E M

AIS

UMA

VEZ

, O

COLÉ

GIO

INTE

RATI

VO S

E DE

STAC

A N

O N

ÚMER

O E

NA

QUA

LIDA

DE D

AS A

PROV

AÇÕES

EM

VE

STIB

ULAR

ES D

E TO

DO O

BRA

SIL.

PA

RABÉ

NS

AOS

ALUN

OS,

PAIS

, PR

OFES

SORE

S E

A TO

DOS

OS

FUN

CION

ÁRIO

S DO

CO

LÉGI

O IN

TERA

TIVO

. GA

LERA

, SE

U ES

FORÇ

O ES

DEVI

DAM

ENTE

REC

OMPE

NSA

DO.

A P R O V A D O S

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 9

Page 10: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 1

0

PLAN

EJAM

ENTO

INTE

RATI

VO•

Dis

cuss

ões

e r

efl e

xões

sobre

educa

ção m

arc

am

o

iníc

io d

o a

no n

o c

olé

gio

Inte

rativ

o

Aco

nte

ceu e

m ja

neiro n

o c

olé

gio

Inte

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o m

ais

um

pla

neja

mento

anual.

Ne

le,

pro

fess

ore

s,

funci

onários

e

monito

res

rece

bera

m

trein

am

ento

, dis

cutir

am

educa

ção,

solu

ções

para

pro

ble

mas,

ela

bora

ram

pro

jeto

s in

terd

isci

plin

are

s, p

ale

stra

s, e

xibiç

ões

de v

ídeos

e t

roca

ram

ideia

s para

to

rnar

o a

no m

ais

agra

dáve

l e c

heio

de c

onheci

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para

os

alu

nos.

Tam

bém

rece

bera

m a

tençã

o e

speci

al

os

novo

s m

onito

res

que,

alé

m

de

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icip

are

m d

o p

laneja

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junto

com

os

pro

fess

ore

s do c

olé

gio

, pa

rtic

ipara

m t

am

bém

de t

rein

am

ento

que e

nvo

lveu p

rátic

as

did

átic

as

e

pe

dagógic

as

e d

iscu

ssão s

obre

os

rum

os

da e

duca

ção n

o B

rasi

l.B

em

-vin

dos

Thia

go, A

na, S

am

ir, P

edro

, R

enan

NOT

AS

2° L

UGAR

. SER

Á?

O a

no p

ass

ado, t

oda s

ext

a-f

eira

eu

en

tra

va e

m s

ala

de

au

la e

prim

eiro

a

cum

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enta

va. S

oube (

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me

co

nfi r

mo

u)

que q

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sso s

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az,

to

da

a o

rqu

est

ra

est

á

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prim

enta

da.

Ela

p

ass

ou

e

m

lugar

na E

ngenharia d

e A

lime

nto

s d

a U

SP,

pois

teve

que d

ivid

ir o

s e

stu

do

s d

e q

uím

ica

(a

liás

únic

a m

até

ria q

ue

o g

ab

arito

u),

físi

ca,

mate

mátic

a

com

V

illa

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ob

os,

P

ixin

guin

ha,

Ern

est

o N

aza

ré,

Jan

is J

op

lin

etc

.A

quele

s que n

ão p

ode

m m

ud

ar

o m

un

do

, m

as

as

pess

oas,

com

o G

uim

arã

es

Ro

sa

que t

am

bém

num

concu

rso

fi c

ou

em

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com

o

esp

eta

cula

r S

ag

ara

na

o

u

Fern

ando

Pess

oa

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M

en

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em

, o

u

ain

da C

haplin

que,

em

um

co

ncu

rso

de

me

lho

r im

itad

or

seu

, ta

mb

ém

fi c

ou e

m 2

° lu

gar, é

qu

e s

ão

im

pre

scin

dív

eis

. Te

nho

org

ulh

o d

e v

ocê

s fa

zere

m p

art

e d

a m

inha

vid

a. L

isia

ne

e to

da

a o

rqu

est

ra.

Pro

f. I

tapê

Obs:

Num

Xou V

ixe,

na m

ímic

a d

a p

escaria,

aquele

chorinho a

o p

iano,

jam

ais

esquecere

i

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

Dentr

e a

s m

uita

s pass

ag

en

s d

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oss

os

alu

no

s, U

SP,

UN

ES

P, U

nic

am

p,

UF

SC

ar, d

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aque-s

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pa

ssa

ge

m d

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ovo

mo

nito

r de L

íng

ua

Po

rtu

gu

esa

P

edro

Guilh

erm

e q

ue, a

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xau

stiv

o jo

go

co

ntr

a a

equ

ipe

do

terc

eiro

an

o

do c

olé

gio

Inte

rativ

o p

ass

ou

ma

l. R

ap

ida

me

nte

, n

a f

est

a d

os

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rova

do

s,

ao r

eapare

cer, a

inda p

álid

o,

teve

a t

est

a e

scrita

com

le

tra

s g

arr

afa

is:

UN

IME

D.

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

O p

rofe

ssor T

hia

go, d

e H

istó

ria

, co

ntin

ua

est

e m

ês,

sua

sa

ga

na

ten

tativ

a

de c

onse

guir a

tão a

lmeja

da

ca

rte

ira

de

mo

torist

a.

Esp

ecu

la-s

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ue

, ass

im q

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guir,

te

rá t

am

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sta

pin

tada

. E

m v

ez

de

US

P,

UF

SC

ar

ou U

NE

SP,

nela

esc

reve

rão

: M

azo

la.

Page 11: Jornal 1o. Bimestre Interativo

LOG

IN

PRO

JET

O VA

I ALE

RTAR

PAI

S SO

BRE

BULL

YIN

G N

O FA

CEBO

OK

Junto

com

o c

resc

imento

das

redes

soci

ais

, aum

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u o

núm

ero

de

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s em

que o

s jo

vens

usa

m

ess

es

am

bie

nte

s pa

ra

ass

edia

r outr

os

indiv

íduos,

a

part

ir

da

prá

tica

de

bully

ing

- ag

ress

ões

inte

nci

onais

, fe

itas

de

maneira

repe

titiv

a,

por

um

a

ou

mais

pess

oas.

P

ara

re

vert

er

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e c

enário, u

ma

un

ivers

idade d

a I

ngla

terr

a p

ediu

a a

juda d

a p

olíc

ia p

ara

dese

nvo

lver

um

pro

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de c

onsc

ientiz

açã

o.

Co

m is

so, a

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ir d

e h

oje

(28/2

), in

vest

igadore

s de p

olíc

ia v

ão in

icia

r um

tr

abalh

o n

a U

niv

ers

idade T

ham

es

Valle

y. O

obje

tivo é

ale

rtar

os

pais

dos

est

udante

s que p

ratic

am

o b

ully

ing p

elo

Face

book,

sobre

as

poss

íveis

co

nse

quênci

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legais

dess

es

ato

s.

Pa

ra e

xecu

tar

o p

roje

to,

a i

nic

iativ

a c

onta

rá c

om

o a

poio

dos

alu

nos,

qu

e s

erã

o in

centiv

ados

a d

enunci

ar

o a

ssédio

virtu

al e

guia

r os

polic

iais

até

os

acu

sados.

Todos

os

est

udante

s que t

ivere

m e

scrito

mensa

gens

ofe

nsi

vas

no F

ace

book

serã

o i

nve

stig

ados

e,

se fi

car

cara

cteriza

do o

bu

llyin

g, re

ceberã

o o

ale

rta.

A u

niv

ers

idade e

xplic

a q

ue a

medid

a e

stá s

endo t

om

ada p

ara

evi

tar

qu

e o

s est

udante

s que p

ratic

am

o b

ully

ing a

cabem

sendo in

dic

iados

pela

ju

stiç

a,

por

conta

da p

rátic

a d

e u

m c

rim

e.

E,

se a

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eriênci

a f

or

bem

-su

cedid

a,

exi

ste u

ma p

ers

pect

iva d

e q

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pro

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seja

exp

andid

o p

ara

ou

tras

esc

ola

s ao r

edor

do m

undo.p

eta

fl op (

1 q

uatr

ilhão d

e o

pera

ções

po

r se

gundo),

o q

ue é

três

veze

s m

ais

rápid

o d

o q

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Blu

eG

ene/L

. Mas

o M

DG

Gra

pe-3

não p

ode e

star

nest

a li

sta d

os

TO

P 5

00, e

o B

lueG

ene/L

pe

rmanece

no

topo

do

ranki

ng

com

360

trilh

ões

de

opera

ções

por

segundo,

o q

ue é

bast

ante

rápid

o,

mas

não t

ão r

ápid

o q

uanto

o c

ére

bro

hu

mano.

Fonte

: O

lhar

Dig

ital

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 1

1

Em

re

sulta

do

d

a

reu

niã

o

da

A

sse

mb

leia

Ge

ral

da

s N

açõ

es

Un

ida

s (A

GN

U),

qu

e d

eco

rre

u d

e 3

1 d

e J

ulh

o

a 6

de

Ag

ost

o d

e 2

00

9,

em

Gla

sgo

w,

na

E

scó

cia

-Re

ino

U

nid

o,

pro

cla

mo

u-

se

20

11

com

o

o

An

o

Inte

rna

cio

na

l d

a Q

uím

ica

, so

b o

te

ma

“Q

uím

ica

- a

n

oss

a v

ida

, o

no

sso

fu

turo

”. A

ag

en

da

de c

om

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ora

ções

será

org

an

iza

da

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la U

niã

o I

nte

rna

cio

na

l de

Qu

ímic

a

Pura

e A

plic

ada (

Iupac)

e p

ela

Org

an

iza

ção

da

s N

açõ

es

Un

ida

s p

ara

a

Educa

ção, a

Ciê

nci

a e

a C

ultu

ra (

Un

esc

o).

Os

dia

s 2

7 e

28

de

Ja

ne

iro

de

2011

, fora

m a

data

esc

olh

ida

pa

ra a

ab

ert

ura

ofi c

ial d

est

a c

ele

bra

ção

, em

P

aris,

sede d

a U

NE

SC

O.

O o

bje

tivo d

o A

no In

tern

aci

on

al d

a Q

uím

ica

é c

ele

bra

r a

s co

ntr

ibu

içõ

es

da q

uím

ica p

ara

o b

em

-est

ar

da

hu

ma

nid

ad

e.

A q

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ica

é f

un

da

me

nta

l para

a n

oss

a c

om

pre

en

são

do

mu

nd

o e

do

co

smo

s. A

s tr

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sfo

rma

çõe

s m

ole

cula

res

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centr

ais

p

ara

a

p

rod

uçã

o

de

a

lime

nto

s,

me

dic

ina

, co

mbust

íveis

e

inúm

ero

s p

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uto

s m

anufa

tura

dos

e

na

tura

is.

A

pro

gra

maçã

o d

o A

no In

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aci

on

al d

a

Quím

ica t

am

bém

será

in

serid

a n

as

ativ

idades

da D

éca

da d

a E

du

caçã

o

e

do

Dese

nvo

lvim

ento

S

ust

en

táve

l (2

005-2

014),

est

abele

cid

a

pe

la

UN

ES

CO

. A

ssim

, as

ativ

ida

de

s pro

gra

madas

para

2

011

d

arã

o

ênfa

se à

import

ânci

a d

a q

uím

ica

pa

ra

os

recu

rsos

natu

rais

su

ste

ntá

veis

. A

lém

dis

so,

no a

no 2

011

co

me

mo

ra-

se

o

100º

aniv

ers

ário

d

o

Prê

mio

N

obel

em

Q

uím

ica

pa

ra

Ma

rie

S

klodow

ska C

urie,

o q

ue

, d

e a

cord

o

com

os

org

aniz

adore

s, m

otiv

ará

um

a

cele

bra

ção p

ela

contr

ibu

içã

o d

as

mu

lhe

res

à

ciê

nci

a.

Dentr

o d

a p

rogra

maçã

o n

o B

rasi

l, a

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ad

e d

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loria

po

lis,

no

est

ad

o

de

Santa

C

ata

rina,

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olh

ida

co

mo

a

´C

ap

ital

da

Q

uím

ica

` e

m

noss

o P

aís

. O

enco

ntr

o d

a S

oci

ed

ad

e B

rasi

leira

de Q

uím

ica

se

rá e

m

Flo

rianópolis

no a

no d

e 2

011

, re

un

ind

o m

ais

de

qu

atr

o m

il q

uím

ico

s d

e

todo o

país

. U

ma d

as

açõ

es

de

div

ulg

açã

o s

erá

o d

ese

nvo

lvim

en

to d

o

pro

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Ilha d

a Q

uím

ica, q

ue

va

i pro

mo

ver

div

ers

as

ativ

ida

de

s n

a c

ida

de

, atr

ain

do q

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icos

e o

utr

os

cie

ntis

tas

do

s p

rin

cip

ais

pa

ise

s p

ara

difu

nd

ir

ess

a c

iênci

a e

ntr

e o

s jo

ven

s.

ANO

INTE

RNAC

ION

AL D

A QUÍ

MIC

A 2

011

Ma

rie

Cu

rie

Page 12: Jornal 1o. Bimestre Interativo

EURE

KA

•Por

Regin

ald

o N

anni

Às

port

as

de u

ma e

scola

onde s

e r

ealiz

ava

a

pro

va

do

EN

EM

, em

nove

mbro

, enco

ntr

ei

um

am

igo,

Jaim

e K

aw

aka

mi,

pro

fess

or

de H

istó

ria

qu

e,

ao

ver-

me,

fez

um

co

mentá

rio:

“de

que

adia

nta

exi

gir

tanta

m

ate

mátic

a d

os

alu

nos,

princi

palm

ente

se e

les

quere

m s

er

his

toriadore

s e n

ão e

ngenheiros?

” É

cla

ro q

ue e

stava

me p

rovo

cando.

Mesm

o a

ssim

ach

ei

inte

ress

ante

entr

ar

na b

rinca

deira e

aju

dá-lo p

ass

ar

o t

em

po.

Co

mece

i, entã

o a

conta

r um

epis

ódio

que u

ne h

istó

ria e

mate

mátic

a.

Ele

gost

ou tanto

que p

ense

i em

ser

boa id

eia

rela

tar

o c

aso

tam

bém

aos

leito

res

da F

olh

a Inte

rativ

o.

Co

nta

-se q

ue H

ero

n,

rei d

a c

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e S

iracu

sa,

um

a c

olô

nia

gre

ga n

a

Sic

ília,

sul d

a I

tália

, no s

écu

lo I

II a

.C,

mandou a

o o

urive

s da c

ort

e c

ert

a

qu

antid

ade d

e o

uro

para

que e

le l

he fi

zess

e u

ma n

ova

coro

a.

Quando

rece

beu a

enco

menda p

ronta

, o r

ei

desc

onfi o

u q

ue p

art

e d

o o

uro

fora

su

bst

ituíd

a p

or

pra

ta,

cujo

valo

r era

bem

menor. H

ero

n t

inha g

rande

resp

eito

por

um

dos

maio

res

mate

mátic

os

que o

mundo c

onhece

u –

A

rqu

imedes

-, q

ue p

rova

velm

ente

nasc

eu e

m 2

87 a

.C,

pois

const

a q

ue

morr

eu e

m S

iracu

sa,

em

212 a

.C,

aos

75 a

nos,

dura

nte

um

saque n

a

cid

ade f

eito

por

sold

ados

rom

anos.

Sobre

ess

a b

ata

lha,

aliá

s, h

á r

ela

tos

de

que,

apesa

r da s

uperioridade r

om

ana,

Siracu

sa c

onse

guiu

resi

stir

long

am

ente

gra

ças

ao

uso

de

máquin

as

de

guerr

a

idealiz

adas

por

Arq

uim

edes.

Uso

u u

m s

iste

ma d

e r

old

anas

com

a q

ual e

le p

odia

desl

oca

r gra

ndes

peso

s, e

xerc

endo p

equenas

forç

as.

Tam

bém

teria p

repara

do

esp

elh

os

cônca

vos,

util

izados

para

faze

r co

nve

rgir o

s ra

ios

sola

res

em

direçã

o à

esq

uadra

rom

ana, e

mpre

gando e

stes

esp

elh

os

para

conce

ntr

ar

o c

alo

r dos

raio

s so

bre

os

navi

os

da e

squadra

, in

cendia

ndo-o

s! S

em

co

nta

r os

est

udos

realiz

ados

no e

mpre

go d

o p

rincí

pio

das

ala

vanca

s,

cujo

entu

siasm

o d

a d

esc

obert

a p

rovo

cou a

céle

bre

fra

se:

“Se m

e d

ere

m

um

a a

lava

nca

e u

m p

onto

de a

poio

, desl

oca

rei o

mundo!”

B

em

, fo

i a

ess

e

sábio

para

quem

o

rei

pediu

para

ve

rifi c

ar

sua

de

sconfi a

nça

em

rela

ção a

o o

urive

s. D

iz a

his

tória q

ue A

rquim

edes

de

scobriu c

om

o re

solv

er o

pro

ble

ma n

o b

anho. A

o s

ubm

erg

ir n

a b

anheira,

pe

nsa

ndo n

a t

are

fa q

ue o

rei l

he c

onfi a

ra,

sentiu

-se m

ais

leve

e d

eduzi

u

o q

ue fi

cou c

onheci

do c

om

o o

princí

pio

de A

rquim

edes:

“quando u

m

corp

o é

merg

ulh

ado n

a á

gua e

le p

erd

e,

em

peso

, um

a q

uantid

ade q

ue

corr

esp

onde a

o p

eso

do v

olu

me d

e á

gua q

ue fo

i desl

oca

do p

ela

imers

ão

do

corp

o”.

Em

oci

onado c

om

a d

esc

obert

a,

Arq

uim

edes

teria s

alta

do d

a

ba

nheira,

sain

do n

u p

ela

s ru

as

de S

iracu

sa a

grita

r “E

ure

ka,

eure

ka!”

, qu

e s

ignifi

ca “

enco

ntr

ei,

enco

ntr

ei!”

.R

ealm

ente

, Arq

uim

edes

conse

guiu

reso

lver

o p

roble

ma: m

erg

ulh

ou e

m

um

reci

pie

nte

cheio

de á

gua u

ma m

ass

a d

e o

uro

puro

, ig

ual

à m

ass

a

da

coro

a,

e r

eco

lheu a

água q

ue t

ransb

ord

ou.

Reto

mando o

reci

pie

nte

ch

eio

de á

gua, m

erg

ulh

ou n

ele

, um

a m

ass

a d

e p

rata

pura

, tam

bém

igual

à m

ass

a d

a c

oro

a.

Nova

mente

, re

colh

eu a

água q

ue t

ransb

ord

ou.

Com

o

a d

ensi

dade d

a p

rata

é m

en

or

do

qu

e a

do

ou

ro,

é f

áci

l p

erc

eb

er

qu

e o

vo

lum

e d

e á

gua r

eco

lhid

o n

est

a s

eg

un

da

op

era

ção,

era

ma

ior

do

qu

e

na p

rim

eira.

Bast

a a

plic

ar

a c

on

he

cid

a e

xpre

ssã

o q

ue

de

fi ne

de

nsi

da

de

co

mo s

endo a

rela

ção e

ntr

e m

ass

a e

vo

lum

e.

Po

r fi m

, m

erg

ulh

an

do

no

re

cipie

nte

cheio

de á

gu

a a

co

roa

em

qu

est

ão

, co

nst

ato

u q

ue

o v

olu

me

de á

gua r

eco

lhid

o t

inha u

m v

alo

r in

term

ed

iário

. O

u s

eja

, a

co

roa

o e

ra

realm

ente

de o

uro

puro

.E

mbora

est

a t

enha s

ido

su

a d

esc

ob

ert

a m

ais

im

po

rta

nte

no

ca

mp

o

da f

ísic

a,

sua o

bra

é m

uito

ext

en

sa,

ap

rese

nta

nd

o o

utr

as

con

trib

uiç

õe

s notá

veis

, ta

mbém

na m

ate

tica

e n

a te

cno

log

ia.

Viv

enci

am

os

a

nece

ssá

ria

m

od

ern

ida

de

d

a

inte

rdis

cip

lina

rid

ad

e

pedagógic

a.

Entã

o,

qu

e

tal

os

pro

fess

ore

s b

rin

care

m

ma

is

com

a

m

ate

mátic

a,

conta

ndo b

on

itas

his

tória

s co

mo

ess

as.

Ta

lve

z, o

s a

lun

os

enca

rass

em

melh

or

os

me

ros

qu

e,

alé

m d

e ú

teis

, p

od

em

se

r b

em

div

ert

idos.

Quando iss

o m

ud

ar, ir

à a

ula

se

rá t

ão

bom

qu

an

to v

ag

ar

em

pensa

mento

s num

a b

an

he

ira

. To

me

cu

ida

do

ap

en

as

qu

an

do

, ao

sa

ir d

ela

por

aí,

verifi c

ar

se e

stá d

evi

da

me

nte

ve

stid

o.

Regin

ald

o N

anni

Lic

encia

do e

m C

iência

s E

xata

s –

habil.

Quím

ica e

Fís

ica

Univ

ers

idade d

e S

ão P

aulo

– U

SP

– S

ão C

arlos

COM

ÉDIA

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 1

2

Page 13: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Seu

pai

viv

e p

edin

do

pra

vo

cê e

stu

dar

?S

ua

mãe

viv

e co

bra

nd

o a

liçã

o d

e ca

sa?

A

go

ra é

su

a ve

z d

e co

locá

-lo

s p

ra e

stu

dar

.

Curs

os

Sem

ipre

senci

ais

.

Faça

um

a f

acu

ldade s

em

pre

cisa

r sa

ir d

e c

asa

.A

ula

s vi

rtuais

.

Fle

xibili

dade d

e h

orá

rio.

Mate

rial d

idátic

o.

Aula

s pre

senci

ais

1 v

ez

ao

mês.

Curs

os

a p

art

ir d

e R

$ 2

10,0

0

mensa

is.

3307

-500

5 para

melh

ore

s in

form

açõ

es.

Aula

s P

rese

nci

ais

no C

olé

gio

In

tera

tivo S

ão C

arlos.

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 1

3

Page 14: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 1

4

ESPA

ÇO V

ESTI

BULA

R

Às

folh

as

tanta

s do li

vro m

ate

mátic

oum

Quoci

ente

apaix

onou-s

eum

dia

doid

am

ente

por

um

a Incó

gnita

.O

lhou-a

com

seu o

lhar

inum

erá

vel

e v

iu-a

do á

pic

e à

base

um

a fi

gura

ím

par;

olh

os

rom

bóid

es,

boca

tra

pezó

ide,

corp

o r

eta

ngula

r, s

eio

s esf

eró

ides.

Fez

de s

ua u

ma v

ida

para

lela

à d

ela

até

que s

e e

nco

ntr

ara

m

no in

fi nito

.“Q

uem

és

tu?”,

indagou e

leem

ânsi

a r

adic

al.

“Sou a

som

a d

o q

uadra

do d

os

cate

tos.

Mas

pode m

e c

ham

ar

de H

ipote

nusa

.”E

de fala

rem

desc

obrira

m q

ue e

ram

(o q

ue e

m a

ritm

étic

a c

orr

esp

onde

a a

lmas

irm

ãs)

prim

os

entr

e s

i.E

ass

im s

e a

mara

mao q

uadra

do d

a v

elo

cidade d

a lu

znum

a s

ext

a p

ote

nci

açã

o

traça

ndo

ao s

abor

do m

om

ento

e d

a p

aix

ão

reta

s, c

urv

as,

cír

culo

s e li

nhas

sinoid

ais

nos

jard

ins

da q

uart

a d

imensã

o.

Esc

andaliz

ara

m o

s ort

odoxo

s das

fórm

ula

s eucl

idia

na

e o

s exe

geta

s do U

niv

ers

o F

inito

.R

om

pera

m c

onve

nçõ

es

new

tonia

nas

e p

itagórica

s.

E e

nfi m

reso

lvera

m s

e c

asa

rco

nst

ituir u

m la

r,

mais

que u

m la

r,

um

perp

endic

ula

r.

Co

nvi

da

ram

pa

ra p

ad

rin

ho

so

Po

lied

ro e

a B

isse

triz

.E

fi ze

ram

pla

no

s, e

qu

açõ

es

e d

iag

ram

as

pa

ra o

fu

turo

son

ha

nd

o c

om

um

a fe

licid

ad

e

inte

gra

l e d

ifere

nci

al.

E s

e c

asa

ram

e tiv

era

m u

ma

se

can

te e

trê

s co

ne

sm

uito

en

gra

çad

inh

os.

E fo

ram

fe

lize

s a

té a

qu

ele

dia

e

m q

ue

tu

do

vira

afi n

al

mo

no

ton

ia.

Fo

i en

tão

qu

e s

urg

iu

O M

áxi

mo

Div

iso

r C

om

um

freqüe

nta

do

r d

e c

írcu

los

con

cên

tric

os,

vici

oso

s.

Ofe

rece

u-lh

e, a

ela

,u

ma

gra

nd

eza

ab

solu

tae r

edu

ziu

-a a

um

de

no

min

ad

or

com

um

.E

le, Q

uo

cie

nte

, p

erc

eb

eu

que c

om

ela

o fo

rma

va m

ais

um

to

do

,u

ma

un

ida

de

. E

ra o

triâ

ng

ulo

, ta

nto

ch

am

ad

o a

mo

roso

.D

ess

e p

rob

lem

a e

la e

ra u

ma

fra

ção

, a

ma

is o

rdin

ária

. M

as

foi e

ntã

o q

ue

Ein

ste

in d

esc

ob

riu

a R

ela

tivid

ad

ee t

ud

o q

ue

era

esp

úrio

pa

sso

u a

se

r m

ora

lida

de

com

o a

liás

em

qu

alq

ue

r so

cie

da

de

.

Texto

extr

aíd

o d

o l

ivro

“Tem

po e

Contr

ate

mp

o”,

Ediç

ões O

Cru

zeiro -

Rio

de

Janeiro, 1954, pág. sem

núm

ero

, public

ado c

om

o p

seudônim

o d

e V

ão G

ogo.

Tudo s

obre

Mill

ôr

Fern

andes e

sua o

bra

em

“B

iogra

fi as”.

A p

oesia

acim

a f

oi envia

da p

or

Tere

sa H

ell,

pro

fessora

de m

ate

mática d

o c

urs

o

e c

olé

gio

Inte

rativo.

REFL

EXÃO

EU S

OU M

EU P

RÓPR

IO A

Eu m

e c

ase

i com

um

a v

iúva

qu

e t

inh

a u

ma

fi lh

a já

ad

ulta

. M

eu

pa

i se

apaix

onou p

or

min

ha e

nte

ad

a e

se

ca

sou

co

m e

la.

Ass

im,

torn

an

do

-se

m

eu g

enro

e m

inha e

nte

ad

a s

e to

rno

u m

inh

a m

ãe

já q

ue

era

a e

spo

sa d

o

meu p

ai.

Min

ha e

sposa

de

u a

luz

a u

m fi

lho

qu

e, é

cla

ro, e

ra c

un

ha

do

do

m

eu p

ai e

meu ti

o, p

ois

era

o ir

o d

a m

inh

a m

ad

rast

a. A

esp

osa

do

me

u

pai t

am

bém

teve

um

fi lh

o q

ue

to

rno

u-s

e m

eu

irm

ão

e t

am

m m

eu

ne

to,

pois

era

o fi

lho d

a m

inha

fi lh

a.

Dest

a f

orm

a,

min

ha e

spo

sa t

orn

ou

-se

min

ha

avó

, p

ois

era

a m

ãe

da

m

inha m

ãe.

Eu p

ass

ei

a s

er

o m

arid

o d

a m

inh

a e

spo

sa e

ne

to d

ela

ao

m

esm

o tem

po. E

, co

mo

o

ma

rid

o d

a a

vó d

e u

ma

pe

sso

a é

o a

vô, p

oss

o

afi r

mar

com

cert

eza

, eu s

ou

me

u p

róp

rio

avô

.

PR

EC

ISA

ND

O D

E T

RA

NS

PO

RT

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SC

OL

AR

P

AR

A S

EU

S F

ILH

OS

. S

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UR

AN

ÇA

, CO

NF

OR

TO

E P

ON

TU

AL

IDA

DE

!

AD

RIA

NA

E M

AR

CO

Page 15: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 1

5

O CE

NTE

NÁR

IO D

A ES

COLA

NOR

MAL

DE

SÃO

CARL

OS

(191

1 -

201

1)P

or

Tia

go H

enrique K

. B

. M

endes

Su

bin

do a

Ave

nid

a S

ão C

arlos,

na a

ltura

da R

ua

Pa

dre

Te

ixe

ira

, te

mo

s um

dos

pré

dio

s m

ais

bonito

s do E

stado d

e S

ão

Pa

ulo

se

gu

nd

o a

div

isã

o

de

patr

imônio

his

tórico

C

onse

lho

de

Defe

sa

do

P

atr

imô

nio

H

istó

rico

, A

rqu

eoló

gic

o,

Art

ístic

o e

Turí

stic

o d

o E

stado (

CO

ND

EP

HA

AT

). T

rata

-se

do

pré

dio

que a

briga a

Esc

ola

Est

adual “

Dr. Á

lvaro

Gu

ião

”, q

ue

a m

aio

ria

do

s sã

o-

carle

nse

s já

ouvi

ram

fala

r ou c

onhece

m. A

lguém

já s

e p

erg

un

tou o

po

rqu

ê d

e

tam

anha im

ponênci

a e

m u

m p

rédio

criado p

ara

ab

rig

ar

um

a e

sco

la p

úb

lica

?

Va

mos

tenta

r re

sponder

a e

ssa q

uest

ão v

olta

ndo

um

po

uq

uin

ho n

a H

istó

ria

.A

pós

o a

dve

nto

da r

epúblic

a n

o a

no d

e 1

88

9,

o p

roje

to p

ara

a n

açã

o

bra

sile

ira p

ropost

o p

elo

novo

gove

rno c

olo

cava

a e

du

caçã

o e

m u

ma

po

siçã

o

de

dest

aque. E

ra n

ece

ssário q

ue o

povo

bra

sile

iro

foss

e ti

rad

o d

a ig

no

rân

cia

e in

stru

ído a

part

ir d

os

ideais

republic

anos

para

ho

mo

ge

ne

iza

r a

po

pu

laçã

o,

cria

ndo u

m s

entim

ento

de n

açã

o a

inda d

ifusa

me

smo

co

m a

ind

ep

en

nci

a

do

país

em

1822.

Ca

beria a

os

Gru

pos

Esc

ola

res

(a E

scola

Est

ad

ua

l “C

el.

Pau

lino

Ca

rlo

s”

é

um

exe

mplo

) re

cém

cr

iados

naquele

perí

od

o

da

r co

nta

d

e

tam

an

ha

re

sponsa

bili

dade.

Tem

os

que p

ensa

r que,

apesa

r d

e n

o d

iscu

rso

a e

sco

la

prim

ária e

mesm

o a

s se

cundárias

foss

em

para

to

da

s a

s ca

ma

da

s so

cia

is,

o

qu

e s

e v

erifi c

ou f

oi q

ue a

s ca

madas

média

s e a

ltas

se a

pro

pria

ram

de

ssa

s in

stitu

ições

em

favo

r pró

prio,

gara

ntin

do o

s in

tere

sse

s d

e c

lass

e.

De

to

do

modo,

as

matr

ícula

s ness

as

esc

ola

s p

rim

ária

s co

me

çara

m

a

aum

enta

r ano

a

ano

e

havi

a

um

pro

ble

ma

m

uito

gra

nde d

e f

alta

de p

rofe

ssore

s, p

ois

não

ha

via

curs

os

em

quantid

ade

sufi c

iente

para

a

fo

rmaçã

o p

rofi s

sional

dess

es

doce

nte

s. A

únic

a

esc

ola

nest

a m

odalid

ade e

m f

unci

onam

ento

até

o c

om

eço

do s

écu

lo X

X e

ra a

Esc

ola

Norm

al

da

P

raça

da R

epúblic

a e

m S

ão P

aulo

e o

s pouco

s fo

rmados

que d

eci

dia

m e

xerc

er

a p

rofi s

são e

ram

ab

sorv

idos

pela

dem

anda

na

pró

pria

capita

l. O

in

terior

do

Est

ado

care

cia

de

pro

fi ssi

onais

fo

rmados

para

ocu

par

os

carg

os

de p

rofe

ssore

s no

s gru

pos

esc

ola

res.

Um

jogo d

e f

orç

as

polít

icas

e a

part

icip

açã

o

da

popula

ção e

m u

m a

baix

o a

ssin

ado n

o a

no d

e

19

10

conse

guiram

tra

zer

para

a c

idade d

e S

ão

C

arlos

um

a E

scola

Norm

al d

est

inada à

form

açã

o

de

pro

fess

ore

s. P

oré

m,

apesa

r dis

so,

com

o já

fo

i co

menta

do a

cim

a,

a e

lite d

a r

egiã

o a

cabou s

e

ap

ropriando d

ess

a c

onquis

ta,

faze

ndo c

om

que

a E

scola

Norm

al d

e S

ão C

arlos

est

ivess

e v

olta

da

pa

ra a

form

açã

o d

o e

spír

ito d

o f

utu

ro d

irig

ente

, po

lindo c

ultu

ralm

ente

a a

lma d

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a e

lite c

afe

eira

, se

cundariza

ndo a

sua r

eal

funçã

o,

que e

ra a

de

fo

rmar

pro

fess

ore

s.N

o

iníc

io,

a

Esc

ola

N

orm

al

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inst

ala

da

no

pré

dio

onde

hoje

fu

nci

ona

a

Esc

ola

E

stadua

l “E

ug

ênio

Fra

nco

” (q

ue i

ncl

usi

ve r

ece

beu v

erb

as

an

o

pass

ado

para

a

rest

aura

ção

com

ple

ta

do

pré

dio

),

funci

onando

de

1911

à

1916.

Poré

m,

alé

m d

o p

réd

io n

ão

se

r gra

nd

e o

su

fi cie

nte

pa

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brig

ar a

cre

sce

nte

de

ma

nd

a

de

pe

sso

as

qu

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inh

am

de

ou

tra

s ci

da

de

s e

stu

da

r e

m S

ão

Ca

rlo

s, d

izia

m

na

ép

oca

qu

e o

pré

dio

o c

on

diz

ia c

om

a c

lien

tela

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fre

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en

tava

, ne

cess

itan

do

da c

on

stru

ção

de

um

no

vo p

réd

io q

ue

est

ive

sse

a a

ltura

da

s fi l

ha

s d

e f

aze

nde

iro

s q

ue

lá e

stu

da

vam

.

Em

19

13

in

icio

u-s

e a

co

nst

ruçã

o d

o n

ovo

ed

ifíci

o q

ue

co

me

çou

a

fun

cio

na

r em

191

6 e

, se

m s

om

bra

de

vid

as,

o d

eix

ou

a d

ese

jar. T

od

os

os

ma

teria

is u

tiliz

ado

s e

m s

ua

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nst

ruçã

o f

ora

m im

po

rta

dos

da

Eu

rop

a,

de

sde

o m

ad

eira

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nto

até

o a

cab

am

en

to d

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difí

cio

. L

ust

res

de

crist

al

Ba

cca

rat,

pis

os

de

po

rce

lan

a f

ran

cesa

, p

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de

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de

Rig

o,

rmo

re d

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arr

ara

, alé

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os

eq

uip

am

en

tos

do

s la

bo

rató

rio

s vi

nd

os

da

Fra

nça

e d

os

4.0

00

livr

os

imp

ort

ad

os

de

tod

os

os

can

tos

do

mu

nd

o q

ue

co

mp

use

ram

o p

rim

eiro

ace

rvo

da

bib

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ca.

É d

e t

ira

r o

leg

o!

R

ea

lme

nte

, n

ão é

à to

a q

ue

a e

sco

la fo

i re

du

to d

a e

lite

o-c

arle

nse

na

s tr

ês

prim

eiras

cada

s d

o s

écu

lo X

X,

con

he

cid

a c

om

o R

ep

úb

lica

Ve

lha

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Re

blic

a d

o C

afé

co

m L

eite

, n

a q

ua

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pe

rava

o d

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jo d

os

coro

is

loca

is.

N

o d

ia 2

2 d

e m

arç

o d

e 2

011

ess

a i

mp

ort

an

te e

sco

la c

om

ple

ta 1

00

an

os

de

his

tória e

o p

od

erí

am

os

de

ixa

r d

e le

mb

rar

dest

a d

ata

tão

esp

eci

al

pa

ra a

cid

ad

e d

e S

ão

Carlo

s. F

oi g

raça

s a

ess

a e

sco

la e

ao

s a

lun

os

reu

nid

os

em

to

rno

de

la q

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fo

i po

ssív

el

a i

nst

ala

ção

da

US

P n

a d

éca

da

de

19

30

e

da

UF

SC

ar

no

fi n

al

da

cad

a d

e 1

96

0 a

qu

i e

m n

oss

o m

un

icíp

io.

A e

ssa

esc

ola

de

vem

os

tod

o n

oss

o c

arin

ho

e a

dm

ira

ção

qu

e, a

pe

sar

de

exc

lud

en

te

do

in

ício

de

su

as

ativ

ida

de

s, e

ste

ve d

ura

nte

to

do

o p

roce

sso

his

tórico

do

culo

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vo

ltada

à f

orm

açã

o d

e p

rofe

sso

res

e p

rofe

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ras

pa

ra a

tua

r n

as

esc

ola

s d

e e

du

caçã

o b

ási

ca.

Pa

rab

én

s E

. E

. “Á

lva

ro G

uiã

o”!

Ob

s: D

esd

e 2

00

2 a

esc

ola

o o

fere

ce o

cu

rso

de

mag

isté

rio

(a

ntig

o c

urs

o

no

rma

l),

cara

cterí

stic

a m

ais

ma

rca

nte

de

ssa

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ola

.P

ara

Sa

be

r m

ais

:

PIR

OL

LA

, M

. C

. G

. M

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ória

s d

o I

nst

ituto

. S

ão

Carlo

s: C

am

arg

o A

rte

s G

ráfi c

as,

19

88

.B

UF

FA

. E

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OS

EL

LA

, P.

Sch

ola

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ter:

A a

ntig

a E

sco

la N

orm

al

de

o

Ca

rlo

s 1

911

– 1

93

3.

1ª.

Re

imp

ress

ão

. S

ão

Ca

rlo

s: E

dU

FS

Ca

r, 2

00

2.

Page 16: Jornal 1o. Bimestre Interativo