johrei center newark - jornal jjunho/julho 2013 newark

Johrei Center Newark

Número 15 – Junho-Julho/2013

Culto Mensal de Agradecimento Solo Sagrado de Guarapiranga Revmo. Tetsuo Watanabe 1º de maio de 2013

Bom-dia a todos!

Sei que em muitos centros de aprimoramento também, muitas pessoas estão assistindo ao culto de hoje.

Os senhores de todas as regiões do Brasil, estão passando bem?

Como hoje é dia do Trabalho, primeiramente, quero parabenizar os trabalhadores de todo Brasil e do mundo inteiro.

Semana que vem, será dia das mães, não é? Antecipadamente, meus parabéns a todas as mães do Brasil!

Antes de sair do Solo Sagrado do Japão, fui cumprimentar o nosso lider espiritual Kyoshu-Sama. Ele mandou um forte abraço a todos os senhores, pioneiros

da salvação. De acordo com os relatórios recebidos, comuniquei a ele sobre o empenho que os senhores vem fazendo praticando as hortas caseiras.

Logo que cheguei no Brasil, ouvi muitos relatórios, e uma experiência chamou muito a minha atenção.

Tem um missionário que participou da oficina da horta caseira, que começou a plantar alfaces no vaso, em casa.

Ele sempre cumprimentava e brincava com as crianças do prédio, fazendo amizade, procurando ser simpático com elas. Então a esposa dele sugeriu compartilhar os pés de alface que tinha plantado, com essas crianças. Ao chegar na casa delas, só estava o pai, pois as crianças tinham saído para passear com a mãe.

“Aumentar o Amor altruíta e o sentimento de gratidão de cada dia”

Português

Culto do

Paraíso Terrestre 15 de Junho

11am(Eng) & 7pm (Port)

Dia 15 de junho de 1931, ao nascer do

Sol,no monte Nokoguire, Japão, Meishu-

Sama e seus discípulos, guiados pela

Providência Divina, oraram a Oração

Amatsu-norito e naquela ocasião, Meishu-

Sama recebeu a Divina Revelação sobre a

Transição da Era da Noite para a Era do

Dia. Desde então, todos anos, no dia 15 de

junho, celebramos esta auspiciosa data

com o Culto do Paraíso Terrestre.


Izunome Association USA - Johrei Center Newark, 124 Jackson St, Newark, NJ 07105 - (973) 465-0044 2

Nesse momento, o missionário entregou os pés de alface e começou a explicar sobre a atividade da horta caseira.

O vizinho logo sentiu uma empatia com o missionário e o convidou para entrar. Em seguida, começou a contar sobre os problemas que estava passando, tanto de saúde como de desemprego.

Então, o missionário logo lhe ofereceu Johrei, e a partir daí, passou a visitar o vizinho diariamente, que depois, começou a frequentar o Johrei Center. Em pouco tempo, os problemas de saúde dele foram se solucionando, e também conseguiu o emprego que vinha procurando há muito tempo.

Hoje, esse vizinho já recebeu o Ohikari, está se empenhando em se tornar um novo pioneiro da salvação, dizendo para as pessoas: “benditos pés de alface que mudaram a minha vida!”

A agricultura natural de Meishu-Sama é a "Arca de Noé do século XXI".

Através das muitas experiências de fé que recebemos, podemos comprovar que essas hortas têm uma missão especial, porque fazem o ser humano compreender o poder da grande natureza, e a desenvolver um forte sentimento de gratidão a Deus.

Também temos percebido que ela é um caminho para a expansão da Obra Divina. Quando envolvemos um vizinho ou um amigo na prática da horta caseira, estamos transmitindo o evangelho de Meishu-Sama e levando a Luz de Deus através da agricultura natural. Com isso entendemos que a horta caseira não é para simplesmente nos

alimentarmos de produtos naturais: ela é uma coluna de salvação!

Ano passado, no mês de outubro, comentei no Japão sobre a simpatia. A partir de então, viemos a cada mês, aprofundando as diversas posturas de um simpático pioneiro da salvação. Falamos sobre bondade, cortesia, sobre sorriso, compaixão...

E hoje gostaria de acrescentar mais um ponto muito importante dentro da simpatia.

Uma pessoa simpática é também um bom ouvinte. Todo mundo, quando se

encontra com alguém que te escuta e compreende seu sentimento, sente-se bem, não é?

Sem perceber, a gente procura se relacionar com esse tipo de pessoa, pois naturalmente sentimos vontade de abrir nosso coração. Mas, ao contrário, se aparece alguém que quer te empurrar o que pensa... quer te convencer de qualquer forma, nesse momento, o coração parece que fica travado.

Como eu sei que os senhores querem se tornar pioneiros da salvação, acho muito importante entender a diferença entre essas duas situações.

Outro dia, me apresentaram um poema muito interessante, de um autor desconhecido, e gostaria de ler aos senhores...



Quando peço-te para me escutar,

Tu logo começas a me aconselhar....

Mas não é isso que estou a desejar.


Tu logo queres saber o motivo da minha conversa.

Me desculpe, mas isso faz-me sentir muito mal.


Tu logo pensas: “preciso resolver esse problema...”

Pode parecer contraditório, mas não é isso que estou te pedindo.

As pessoas oram a Deus, porque Ele nada fala...

Deus apenas escuta, não fica dando conselhos.

Por isso, por favor, apenas me escute em silêncio.

Se tu queres falar comigo,

espere alguns instantes, até eu terminar de falar.

Se assim o fizer, certamente, meus ouvidos, irei te emprestar.

O que acharam?

Isso explica porque Deus criou o homem com dois ouvidos e apenas uma boca. Ou seja, tem que ouvir mais e falar menos. E esse poema mostra claramente isso...

Acho que a maioria dos senhores conheceu o saudoso reverendo Francisco. Para mim, ele sempre será o CHIQUINHO dentro do meu coração.

Ele foi um grande missionário que desenvolveu a difusão no Brasil, e construiu os alicerces da Igreja Messiânica no continente africano. Entretanto, teve uma época que ele passava por muitas dificuldades, e certo dia, ele me pediu orientação:

- Reverendo, muitos membros não praticam as minhas orientações. Por que será? O que devo fazer?

Então eu respondi:

- Olha Chiquinho, acho que isso é porque muitos membros pensam que você não está entendendo o problema deles.

Ele ficou surpreso com a minha resposta e perguntou:

- É mesmo? Mas por que o senhor acha que eu não entendo eles?

- Porque quando você conversa comigo, você sempre interrompe a minha fala dizendo: “Já entendi! Já sei! Entendi muito bem o que o senhor quer falar”. Por isso, não consigo sequer terminar de falar o que queria transmitir a você. Já que você é assim comigo, certamente você é assim com outras pessoas também. Antes de se tornar ministro, você foi um grande jogador de futebol, jogador da seleção brasileira! Por isso, você tem ótimos reflexos. Mas eles se tornaram o seu ponto fraco na comunicação com as pessoas: com toda essa agilidade,



quando você ouve alguma coisa, logo quer responder na hora. Eu sei que você está falando a coisa certa, mas, na visão dos membros, como você interrompe a conversa deles, muitos devem pensar: “Puxa vida, o ministro não entende o meu sentimento...”. Eu sei que você tem grande amor, mas não está conseguindo transmiti-lo às pessoas. Por isso, procure ouvir com o coração, para ouvir a voz do coração das pessoas... Assim vai passar confiança para que elas consigam se abrir com você.

Mal eu acabei de falar isso, o Chiquinho logo me interrompeu e disse: “Já entendi! Agora entendi reverendo!”

- Olha você está fazendo outra vez... Acho que você ainda não entendeu! Depois de escutar tudo que as pessoas querem falar para você, não se apresse... dê um tempo... mastigue bem o que a pessoa queria dizer... e antes de falar alguma coisa, engula a saliva. Agindo assim, os membros passarão a sentir que você compreendeu o coração deles, sentimento deles.

Ao escutar essas palavras, desta vez, ele ficou quieto, respirou fundo e engoliu a saliva para dizer: “Muito obrigado, reverendo! Agora “caiu a ficha”. Eu entendi. Vou praticar isso!”.

Certamente, ele teve que se esforçar muito para continuar essa prática, mas, graças ao seu empenho, aumentou o número de membros que estavam agradecidos pelo Chiquinho, e que passaram a praticar o que ele orientava.

Isso mudou a atmosfera da igreja, o que gerou uma grande expansão naquele local.

Por isso é muito importante ouvir até o fim...

Eu mesmo, dias atrás, vivi isso dentro de minha casa. Meu netinho de 3 anos estava desenhando enquanto eu estava lendo jornal. Então ele veio até ao meu lado e me mostrou o desenho, dizendo:

- Olhe vovô, o que eu fiz...

Olhei para o papel e logo fui dizendo:

- Puxa! Ficou muito bonita essa banana madura... bem amarelinha... parece bem gostosa, cheia de pintinha...

Mas meu netinho abaixou a cabeça e com ar de tristeza, foi embora sem falar nada. Eu pensei:

- Ué... eu elogiei o desenho dele... por que ele ficou assim?

Logo depois eu fiquei sabendo que ele foi correndo para falar para mãe dele:

- Mamãe, eu não vou mais mostrar meus desenhos para o vovô... eu desenhei um navio amarelo e ele chamou de banana madura...

Então eu pensei: “Puxa vida... pensando bem, olhei o desenho, interpretei e logo dei minha opinião, sem ao menos ter



certeza do que estava falando... Eu não escutei o menino até o fim...”

Depois, demorei um tempão para reconquistar meu netinho...

Creio que muitos conflitos familiares são criados pelo fato que não conseguimos ouvir atentamente os filhos, netos, e principalmente, as colocações da esposa ou do marido.

Realmente, é importante ouvir até o fim, porque toda pessoa que está sofrendo ou está triste... sente que ninguém compreende o sofrimento dela.

Por isso, temos que dar muita atenção a ela.

Eu digo: quem ouve só de ouvido, ouve o que o outro fala com a boca.

Mas quem ouve de alma, consegue ouvir a voz da outra alma. Esse é o verdadeiro ouvinte!

Então, vamos nos tornar um verdadeiro ouvinte?

VAMOS?

Muito obrigado! Boa missão a todos!

EXPERIÊNCIA DE FÉ I

Culto Mensal de Agradecimento 7 de Abril de 2013 Johrei Center Newark Suzana Freitas Coelho

Meu nome é Suzana Freitas Coelho, me tornei membro há 13 anos, na unidade de Ribeirão Preto – SP e, há 12 anos, vivo em Clayton, Carolina do Norte, com meu marido e meus filhos.

Em 2001, meu irmão veio do Brasil para tentar a vida nos Estados Unidos e ficou morando conosco. Ele trouxe a cachorrinha dele chamada Lana.

No dia 30 de abril de 2005, quando voltei para casa, encontrei a Lana estendida no meio da rua, tinha sido atropelada. Foi uma dor muito grande para todos nós, que já tínhamos nos apegado a ela, mas para meu irmão foi mais que uma perda. Ele trabalhava o dia todo e, com a morte da cachorra, entrou em depressão profunda. Quando chegava em casa, não queria comer, já não conversava muito e nem sorria mais. Na época, nossos pais estavam passando uns meses conosco e, ao retornarem para o Brasil, em agosto daquele ano, meu irmão ficou ainda mais triste

No dia 10 de novembro, fui com ele ao médico porque não se sentia bem, com muita tontura e a visão estava com a imagem fora de foco. Fomos a uma médica



neurologista, que o examinou e pediu uma tomografia computadorizada. Perguntei se ela tinha noção do que estava acontecendo. E, friamente, disse que havia 80% de chance de ser um tumor cerebral. A notícia foi um baque, saímos do consultório, e me senti completamente sem rumo, sem saber o que dizer e o que fazer. Respirei fundo e, sem deixar transparecer, liguei para a clínica para marcar a tomografia. Quando soube o preço desse procedimento foi outro baque, pois não tínhamos o dinheiro para o exame.

Voltamos para casa e liguei para uns amigos americanos, que me orientaram para levà-lo à emergência de um hospital de grande porte. À noite, tivemos uma conversa e resolvemos que, no sábado, pela manhã, iríamos ao hospital .

Dia 12, sábado, fomos para o Hospital Universitário da Carolina do Norte, a uma hora da minha casa. Acreditávamos que era o melhor para o quadro clínico do meu irmão. Esperamos por algumas horas e quando, finalmente, fomos atendidos, o médico tirou várias radiografias da cabeça e nos disse que havia umas manchas brancas e que não sabia se eram uma infecção ou pontos de derrames que meu irmão já havia tido. A internação foi imediata.

Durante uma semana foram exames e mais exames e nada de termos um diagnóstico. No domingo, todos nós fomos visitá-lo, e, quando entramos no quarto, meu irmão logo nos disse: "Estou ferrado!". Perguntei porque e então ele me disse que o médico tinha acabado de passar por lá e havia dado o diagnóstico: era AIDS e uma infecção no cérebro, que ainda estavam

tentando descobrir o tipo de vírus, que estaria causando alguns derrames leves.

Naquele momento, me senti sem chão. Olhei para meu marido e disse a meu irmão que devia ter entendido errado e que eu iria falar com o médico.

Saí do quarto, fui falar com o médico, que me confirmou o diagnóstico. Fiquei arrasada e não sabia como iria voltar ao quarto e reconfirmar a notícia. As lágrimas queriam rolar, mas me contive, respirei fundo e voltei ao quarto, disse que realmente estava certo e que era isso mesmo, mas que não era nenhum bicho de 7 cabeças e que juntos iríamos superar essa etapa. Na frente dele, encarei a doença como uma gripe, não dei importância para a gravidade da doença. Foi essa a forma que encontrei para me manter firme e passar segurança ao meu irmão.

A tarde, percebi que o estado do meu irmão havia piorado e, ao deixá-lo, sai com muita dor no coração.

Cheguei em casa tentando digerir a notícia e ainda sem saber o que fazer. Conversamos e foi então que decidimos ligar para um casal amigo dos nossos pais, que viviam na mesma cidade e que também eram messiânicos e, após contar-lhes o ocorrido, pedimos que fossem à casa dos nossos pais, pois iríamos ligar para dar-lhes a tão triste notícia, tínhamos medo que não suportassem e como não estavam perto, tudo ficaria pior ainda.

No dia seguinte, às 5 horas da manhã, ligaram do hospital, avisando que meu irmão havia piorado e estava na UTI. Imediatamente fui para o hospital e o encontrei desacordado. Segurando a mão



dele, conversei muito, disse que o amava muito e pedi que não desistisse de lutar. Ao voltar para casa, liguei para meus pais e irmãos para dar mais essa notícia. Na mesma hora, meu pai saiu para comprar passagens para cá e as conseguiu para quarta-feira. Até quarta, a tarde, meu irmão ainda estava na UTI. Meus pais chegaram na quinta-feira, Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Do aeroporto, fomos direto para o hospital e, ao chegarmos, soubemos que havia voltado para o quarto. Finalmente uma boa notícia!

Em um mês foram mais de 3 idas para a UTI, e nós estávamos com ele todos os dias. Ministrávamos Johrei o máximo possível, o dia todo. Fazíamos revezamento o dia todo, meus pais, Fabio - meu marido e eu.

E chegou o Natal, meus pais estavam numa tristeza de dar pena. Eu tentava passar-lhes conforto, otimismo e força, mas quando ia me deitar era no ombro do meu marido que eu desabava, onde podia chorar e desabafar. Resolvi que faríamos o Natal, como todos os anos, pois meu irmão estava vivo e isso já era uma grande conquista, no primeiro momento meus pais relutaram, mas acabaram aceitando. Resumindo, tivemos um Natal muito feliz, apesar de tudo. Não sei de onde tirei forças, mas o consegui com a ajuda de todos.

Dias depois, outra recaída e desta vez foi a pior. Meu irmão já não falava, não se mexia, não comia, vegetava e estava muito magro, pele e osso. Era muito difícil vê-lo naquela situação, mas não desistíamos da nossa fé e da ministraçao do Johrei.

Alguns dias depois, recebemos uma boa notícia: a infecção havia sido controlada

e meu irmão estava começando a ter uma leve melhora, mas, assim mesmo os médicos não nos garantiram nada, pois o caso era gravíssimo e estavam fazendo tudo o que estava ao alcance deles.

Nós continuávamos com o Johrei e a nossa fé em Deus e Meishu-Sama, naquele momento, era a única coisa de concreto que tínhamos. Decidimos nos entregar verdadeiramente.

Dias depois, meu irmão voltou a comer

e iniciou a fisioterapia, quando a médica foi ao quarto, pela primeira vez, tive que conter minhas lágrimas, meu irmão não tinha um pingo de equilíbrio, nem movimento próprio, as pernas e braços não tinham mais músculos visíveis. Foi mais um mês de inteira dedicação, tanto dos médicos como nossa. Com continuo Johrei, amor e perseverança, a cada dia, a melhora era visível e isso nos acalmava o coração.

Durante esse período, um enfermeiro chamado Johan Pierce, se dedicou totalmente ao meu irmão. Uma pessoa maravilhosa, que nos ajudou demais durante esses dois meses.

Logo meu irmão foi transferido para o andar de reabilitação. Foi um dia de grande emoção para nós, para os médicos e para os enfermeiros. Todos vieram se despedir e parabenizá-lo pela a recuperação. Já era uma



grande vitória, pois, muitas vezes, tive dúvida se ele sairia do hospital com vida.

Após pouco mais de um mês, fazendo reabilitação, recebemos a notícia de alta.

Nesses 3 meses de internação, apesar da distância, uma hora de carro, eu ia ao hospital de segunda a sexta com minha mãe e, no final de semana, meus pais iam com meus filhos, e eu ficava em casa, para lavar roupas, limpar a casa e fazer as compras para a semana.

Todos nós só tínhamos um pensamento, vê-lo bem, mas acima de tudo o colocamos nas mãos de Deus e Meishu-Sama, pedindo que fizessem o que fosse possível de acordo com o merecimento do meu irmão, nosso e da vontade de Deus. Apesar de não ter um Johrei Center próximo e tão outros membros que pudéssemos contar com o apoio.

Depois que já estava em casa, o enfermeiro Jonah veio visitá-lo e se tornou um grande amigo da nossa família.

Um mês depois, meu irmão voltou para o Brasil com meus pais e lá continuou o tratamento através do SUS.

Não sei porque, mas durante um tempo ficou revoltado e não permitia mais que os membros da igreja, que iam visitá-lo, ministrassem Johrei nele. Meus pais, arrasados com essa atitude, nunca desistiram, continuaram a ministrar Johrei nele quando dormia e toda vez que iam a igreja colocavam o nome dele no altar junto com pedido de oração.

Certo dia, um novo ministro que acabara de chegar na igreja, foi visitar a casa dos meus pais. Conversou com meu irmão e o convenceu a ir à igreja para conversar e assim meu irmão passou a frequentar a igreja.

Em 28 de abril de 2011, meu irmão recebeu o Ohikari se tornando membro da igreja. Acredito que este foi o melhor presente para todos nós, mas principalmente para meu pai, que faleceu em agosto do mesmo ano.

Hoje meu irmão mora sozinho, está com a doença controlada e vive como se ela não estivesse mais presente no organismo dele.

Com o início da ida do ministro Felipe para a Carolina do Norte em 2010 começamos a nos firmar ainda mais em nossa fé. Passamos a frequentar os Cultos na casa de uma outra membro em Charlotte, que fica a 4 horas de carro da minha casa. Alguns meses depois meus filhos receberam o Ohikari.

Em 19 de novembro de 2011, com o desejo de expandirmos a Obra Divina no nosso estado, recebermos a permissão de entronizarmos o sagrado Altar no Lar e desde então a fazer cultos mesais de gratidão abrindo nossa casa para que sirva como um porto de luz para que as pessoas possam praticar o Johrei.

Jonah, o enfermeiro, se tornou um membro da nossa família, foi duas vezes ao Brasil visitar meu irmão e meus pais, inclusive já visitou o Solo Sagrado de Guarapiranga, e frequenta a nossa casa desde então. Jonah sempre nos disse que os médicos disseram que o caso do meu irmão



foi um milagre, que não tem explicação para a recuperação dele.

Jonah também nos disse que ficou impressionado com a nossa dedicação, o nosso amor e o carinho que tivemos com ele durante todo o tempo que ficou no hospital. Disse que é muito comum os pacientes com AIDS ficarem sozinhos e que a família os desprezam por causa da doença.

Vendo tudo isso e principalmente o milagre ocorrido com meu irmão, em 17 de março de 2012, Jonah Pierce recebeu o Ohikari, no altar de nossa casa, se tornando mais um membro, que conseguimos encaminhar depois da doença do meu irmão.

Atualmente temos mais de 20 pessoas que vem para receber Johrei na nossa casa.

Jonah, por sua vez, já começou a encaminhar pessoas para receber Johrei e a participar dos Cultos. Recentemente começou a ministrar Johrei a um grande amigo seu, que tem cancer. Sempre que fazia tratamento de quimioteripia se sentia muito mal, com dores no corpo, mas depois que comecou a receber Johrei já sente mais efeitos colaterais e esta muito agradecido pelo Johrei.

Além dele, mais duas pessoas, Roberta e Cathy já demostrarm o interese em se tornarem membros da nossa Igreja. Logo estrão iniciando o curso de formação de novos membros.

Hoje, quero me dedicar na expansão da Obra Divina na Carolina do Norte, comprometendo-me a cuidar e encaminhar as pessoas com amor e alegria que forem colocadas em meu caminho para que elas possam se sentir feliz e fazer outras pessoas felizes.

Muito Obrigada.

EXPERIÊNCIA DE FÉ II

Culto Mensal de Agradecimento Solo Sagrado de Guarapiranga Nanã Faustino do Nascimento Prado

Bom dia a todos!

Meu nome é Nanã Faustino do Nascimento Prado. Dedico no Johrei Center Casa Verde ligado à área Santana, região São Paulo Capital.

Hoje, gostaria de contar a todos os senhores sobre a transição ocorrida no meu sentimento com a prática do Johrei, em preparação para este culto do Paraíso Terrestre.

Sempre tenho participado das reuniões onde estudamos as orientações de Kyoshu-Sama e do Presidente Mundial Revmo. Tetsuo Watanabe.

Por intermédio delas, comecei a sentir o quanto estava distante da missão de ser um instrumento de salvação, pois como messiânica há 11 anos, apesar de conseguir encaminhar alguns familiares, vinha agindo sem compromisso com os problemas das pessoas que me procuravam.



Por exemplo, no meu local de trabalho, sou escrivã de policia e já tive muitas oportunidades de ter sido instrumento, mas acabei desperdiçando-as.

Porém, no Culto Mensal de Abril, o Reverendo Responsável pela Região, fez uma palestra em preparação ao Culto do Paraíso Terrestre.

Nela ele enfatizou que, nós messiânicos, não podemos perder mais tempo porque já estamos em pleno juízo final.

Portanto, como estamos sendo preparados, um a um, para conseguir passar essa fase de transição, há a necessidade de urgentemente ligarmos o maior número de pessoas a Deus.

Ao término da palestra, senti uma sensação maravilhosa, de ter finalmente compreendido a respeito da importância dessa transição. Mas por outro lado, também fiquei meio preocupada, pois o tempo está passando muito rápido.

Assim, no dia seguinte resolvi que precisava me colocar a disposição de Meishu-Sama, e que qualquer pessoa que viesse me contar seus problemas, de que ordem fosse, eu iria me envolver, ouvir com atenção e oferecer-lhe Johrei para se tornarem úteis a Deus.

Então, na primeira oportunidade que tive no meu trabalho, disse pela primeira vez para os outros policiais que se encontravam de plantão, que eu era Messiânica e que estava à disposição de todos para ministrar o Johrei nas horas vagas. Nesse plantão trabalhavam comigo dez policias.

Na hora, todos ouviram o que eu disse, mas não demonstraram nenhuma reação. Mesmo assim, não me abalei com isso e fiquei com o verdadeiro desejo de servir esperando as oportunidades aparecerem.

Não demorou muito e as colegas começaram a vir uma a uma me procurar. As duas primeiras policiais que vieram na minha mesa, já haviam me relatado seus problemas, há tempos atrás, mas eu não tinha feito nada a respeito. Nesse momento, reconheci minha falha, e com um remorso forte no coração, pedi desculpas a elas por não tê-las ajudado antes e ministrei-lhes Johrei.

Depois, eu disse a cada uma delas: “Olha, lá na minha igreja tem o Ministro responsável, e ele me pediu para levar os problemas das pessoas que não conhecem o Johrei para ele atender. Você não gostaria de ir fazer uma visita ao Johrei Center?”. Elas aceitaram e liguei para o Ministro, agendando as visitas. Uma aceitou ir no mesmo dia, e a outra ficou para o dia seguinte.

Mais tarde, outras duas colegas também pediram Johrei, e ministrei ali mesmo na sala delas.

Naquele dia, que tomei a decisão de estar à disposição de Meishu-Sama para me utilizar livremente, terminei o meu expediente ministrando Johrei para quatro pessoas de primeira vez!

Dali da delegacia, um outro colega policial nos deu carona e nos levou direto ao Johrei Center. No fim, ele também recebeu o Johrei.



Assim, durante o mês de abril, pude ser pioneira na vida de seis pessoas e essas duas amigas que foram ao Johrei Center se tornaram messiânicas na Cerimônia de outorga do mês de Maio.

Durante a formação delas fui acompanhando-as e uma trouxe seu filho e neto, e a outra trouxe uma família de seis pessoas, e agora elas mesmas estão acompanhando-as da mesma forma que eu fiz e hoje são fortes candidatos para outorga do mês de Junho.

Objetivando cumprir a nossa missão de ligar as pessoas ao Messias Meishu-Sama, continuo a ficar atenta às oportunidades que aparecem à minha frente, principalmente para oferecer a sagrada Luz do Johrei.

Por exemplo, um dia, na academia de dança em que eu frequento, ao término da aula, a instrutora me abordou perguntado: ”Nanã, você é Messiânica, não é? Você poderia dar uma explanação para nós?”.

Assim, fiz uma pequena aula sobre os princípios messiânicos para ela e para os sete alunos presentes. A partir de então, quando tenho oportunidade, após a aula tenho ministrado Johrei para três pessoas, na própria sala de exercícios.

Ainda na delegacia onde trabalho, continuo ministrando Johrei para cinco colegas, que já estão frequentando os Johrei Centers em seus bairros onde residem e duas já estão assistindo aulas em preparação para se tornarem messiânicas.

Bem como, também estou buscando as pessoas que eu negligenciei a salvação, para pedir desculpas a elas e me colocar como instrumento para sua felicidade.

Com isso, minha vida se tornou mais harmônica e a felicidade que sinto em perceber que Meishu-Sama vem me utilizando, está me transformando em uma pessoa cada vez mais tranquila, especialmente por trabalhar num ambiente tenso como é o de qualquer delegacia de polícia.

Até o meu esposo, que também é messiânico e delegado, passou a se esforçar para cumprir sua missão como missionário, indo diariamente ao Johrei Center dedicar.

Hoje eu sinto que Meishu-Sama colocou uma grande Luz dentro de mim, e que está ficando cada vez mais intensa.

Assim, ter a permissão de estar neste Altar, num dia tão importante como hoje, me faz crer que eu preciso transmitir essa Luz para o maior número de pessoas.

Muito Obrigada e feliz Culto do Paraíso Terrestre!

O Rev. Hidenari Hayashi recepcionou Nanã, o esposo Paulo

Marcos e a fi lha, Vitória, logo após o Culto do Paraíso.



Dia Atividade Horário

8 Sábado

Preparação para o Culto Mensal de Gratidão 10am

to 6pm

9 Domingo

Culto Mensal de Gratidão (Português) 11am

15 Sábado

11AM: Culto do Paraíso Terrestre (English) 7PM: Culto do Paraíso Terrestre (Português)

11am & 7pm

28 Sexta

Preparação para Culto Antepassados 10am

to 8pm

29 Sábado

Culto dos Antepassados (Engl & Port) 7pm

30 Domingo

Cultos no lar em Fair Lawn, Philadelphia, Bushkill, Midland Park

Julho 7 Domingo

Culto da Sede Cetral (English) 11am

Julho 13 Sábado

Preparação para o Culto Mensal de Gratidão 10am

to 6pm

Julho 14 Domingo

Culto Mensal de Gratidão (Português) 11am

26 Sexta

Preparação para Culto Antepassados 10am

to 8pm

27 Sábado

Culto dos Antepassados (Engl & Port) 7pm

Reuniões nos Lares em New Jesey, New York and Pensylvania para Junho Day Weekday House and Address Hour

3, 10, 17, 24 Mondays Thau Family: 901 Bush Place, Fair Lawn, NJ 6pm to 8pm

3, 10, 17, 24 Mondays Pinto Family: 4715 St Denis Dr, apt 2, Philadelphia, PA 5pm to 8pm

13 Thursday Anita Costa: 41 Forest Ave, apt 6-0, Englewood, NJ 6pm to 8pm

20 Thursday Vickie Fields: 12 Arbor Ct, Ponoma, NY 6pm to 8pm

27 Thursday Michael Charney: 224 Greenwood Ave, Midland Park, NJ

6pm to 8pm

Horário de Funcionamento do Johrei Center: Segunda, Terça, Quarta e Sexta das 9:30am às 8pm Quinta: fechado Sábados das 9:30am às 6pm. Domingos: aberto somente para os Cultos

Cultos diários Culto Matinal: 10am Culto Vesperal: 6pm Culto de Encerramento: 8pm

Cultos diários Culto Matinal: 10am Culto Vesperal: 6pm Culto de Encerramento: 8pm

Programação de Junho e Julho

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