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 III CONGRESSO BRASILEIRO DE HIGIENE OCUPACIONAL e XV ENCONTRO BRASILEIRO DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS RECIFE – PE – Setembro/2008   AVALIAÇ ÃO DA EX POSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO EM ATIVIDADES QUE UTILIZAM FONES DE OUVIDO (HEADSETS E HEADPHONES ) Trabalho apresentado para obtenção do Título de Mestre em Engenharia (em 05/06/2008)

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Congresso ABHO - Avaliação da Exposição ao Ruído em Atividades com uso de fones de ouvido e aparelho HEadSet..

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III CONGRESSO BRASILEIRO DE

HIGIENE OCUPACIONAL eXV ENCONTRO BRASILEIRO DEHIGIENISTAS OCUPACIONAIS

RECIFE – PE – Setembro/2008 

 AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDOEM ATIVIDADES QUE UTILIZAM FONES DE OUVIDO

(HEADSETS E HEADPHONES )Trabalho apresentado para obtenção do Título de Mestre

em Engenharia (em 05/06/2008)

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 AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃOOCUPACIONAL AO RUÍDO EM ATIVIDADES QUE UTILIZAM

FONES DE OUVIDO

(HEADSETS E HEADPHONES )AUTORES

JAIR FELICIO (Apresentador) – MSc, Higienista Ocupacional Certificado HOC0016

WILSON SIGUEMASA IRAMINA – Prof. Dr. Associado do Departamento deEngenharia de Minas e Petróleo da Escola Politécnica da Universidade de SãoPaulo (EPUSP)

MARCOS DOMINGOS DA SILVA – MSc, Pesquisador Sênior, HigienistaOcupacional Certificado HOC 0011

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INTRODUÇÃO

OBJETIVOS:

Identificar quais são as normas e recomendaçõesmais ade uadas ara avalia ão do nível sonoro em

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atividades que utilizam fones de ouvido.

Discutir e comparar estudos, metodologias e

critérios de avaliação, para que se possa identificar,quantificar e avaliar adequadamente o ruído comoagente físico relevante aos usuários de fones.

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JUSTIFICATIVAS

 DADOS ESTATÍSTICOS : TELEBRASÍLIA (de 1976 a 1982)

 Amostra: 

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 359 (81,2%) audiometria semelhante à inicial56 (12,7%) queda qualitativa de audição, porém

dentro dos limites da normalidade

27 (6,1%) tiveram algum tipo de perda auditiva

Fonte: Anais do VI Encontro de Segurança e Medicina do Sistema Telebrás,

Recife, 19 a 22/11/1985, p. 96

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JUSTIFICATIVAS

 DADOS ESTATÍSTICOS:

 TELERJ (de março de 1991 a abril de 1994)

 

5

mos ra:

6.093 empregados

5.688 (93,30%) audiometrias normais

405 (6,7%) tiveram algum tipo de perda auditiva

Fonte: Relatório - Alteração da audição nos empregados que ocupam cargosde risco auditivo, TELERJ, 1994, Rio de Janeiro.

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JUSTIFICATIVAS

 ESTUDOS DA AUDIÇÃO EM TELEFONISTAS:  TELEPAR (de AGOSTO de 1992 a AGOSTO de 1994)

 Amostra: 50 empregadas, com idade entre 35 e 50anos, com mais de 10 anos de utilização de

6

fones, com jornada diária de trabalho de 6 horas.Comparação: 291 empregadas (grupo controle) com

a mesma faixa etária e sem história de exposiçãoa ruído (cargos administrativos/amostra aleatória)

Resultado: A incidência de perda auditiva emtelefonistas foi de 12,0%.

Fonte: Mendes, R. C. C. G. Estudo da audição em telefonistas com mais de dez anosde utilização de monofone, comparação com grupo–controle e avaliação do risco desurdez ocupacional. 1995. 61p. Dissertação de Mestrado – Setor de Ciências daSaúde, Universidade Federal do Paraná

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LIMITAÇÕES DA ESTATÍSTICA

 Os Critérios para caracterização de doençasocupacionais nas empresas não são uniformesinclusive no tocante a emissão de Comunicação de

 Acidentes do Trabalho (CAT) que podem ser subnotificados

7

 Menos de 15% daquilo que realmente é acidente oudoença do trabalho são reconhecidos pela

Previdência Social. Ela só fornece dados dosbenefícios que concedeu

Fonte: Agência Brasil, 2007

http://www.agenciabrasil.gov.br/2007/07/27/materia.2007-07-27.9179197189/view .

Acesso em 28 jul. 2007.

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JUSTIFICATIVAS

ESTIMATIVA DO Nº. DE OPERADORES DETELESERVIÇOS / TELEMARKETING:

 Estados Unidos: 5 milhões 

8

  ,

 Brasil: 750 mil (em 2007). Previsão: + 10% (2008)

Fonte: Seminário SAÚDE OCUPACIONAL – Operadores de Call Center, São Paulo, jun.2004 Associação Brasileira de Telesserviços - ABT – Dados de Call Center.http://www.aliceportugal.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=56&Itemid=2. Consulta (via e-mail) em 22/02/2008

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JUSTIFICATIVAS

 Peça de Informação nº. 014567/2002. Ofício deBauru de 18/02/2008, da Procuradoria Regional doTrabalho da 15ª Região do Estado de São Paulo:

“...as atividades dos operadores de telefonia que

9

trabalhadores ao ruído..”

“..o risco de surdez é grave e não pode ser estimadocom base em metodologia rudimentar”

O MPT imputa a empresa que promova a avaliação daexposição ao ruído, sob pena de multa diária de R$5.000,00 e pagar indenização de R$ 800.000,00

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JUSTIFICATIVAS

 FORNECE DADOS PARA:

 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

(PPRA), Programa de Controle Médico de SaúdeOcupacional (PCMSO), Programa de

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Conservação Auditiva (PCA) e Ergonomia.

  INSS para caracterização da Atividade Especial,

 Acidente/Doença Ocupacional, NexoEpidemiológico Previdenciário (NTEP) paraconcessão de benefícios acidentários por doençae para concessão de aposentadoria.

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JUSTIFICATIVAS

 AINDA FORNECE DADOS PARA: Defesa em Ações Cíveis, Trabalhistas,

Indenizatórias

 Prevenção de Doenças Atendimento à Nota Técnica Nº. 10/2002 de

11

18/04/2002 sobre o ANEXO Nº. 13-OPERAÇÕESDIVERSAS, da NR – 15 referente a recepção desinais em fones. “Para caracterização eclassificação de atividades como insalubre énecessário que seja verificado através de laudopericial in loco o nível de ruído a que está expostoo empregado”.

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LEGISLAÇÃO SOBRE RUÍDO

 Legislação Trabalhista

 NR-15 – Anexo Nº. 1 e Nº. 2 da Portaria Nº. 3214,

de 08/06/1978 – ‘CRITÉRIO LEGAL”

12

  orma e g ene cupac ona aFundacentro, 1999 – “CRITÉRIO TÉCNICO”

 NR-9 - PPRA, NR-7-PCMSO: adotam os critériostécnico legais. A NR-9 estabelece que naausência de limites sejam adotados os da ACGIH,ou aqueles que venham a ser estabelecidos emnegociação coletiva.

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LEGISLAÇÃO SOBRE RUÍDO

 Legislação Trabalhista (continuação)

 NR-17 - Ergonomia – Portaria Nº. 3751,de23/11/1990, adota a Norma NBR 10152 (1977)que fixa níveis de ruído compatíveis com o

13

conforto acústico em ambientes diversos.

  Portaria Nº. 09, de 30/03/2007 que aprovou o Anexo II da NR-17 – Trabalho emTeleatendimento e Telemarketing, trataespecificamente sobre trabalhos em call center,mas no tocante a exposição ao ruído, trata dascondições acústicas do ambiente e dos cuidados

com os headsets.

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LEGISLAÇÃO SOBRE RUÍDO

 Legislação Previdenciária  De uma forma geral, com relação ao ruído, adota a

metodologia e critérios da NR-15 Anexos 1 e 2 e aNHO 01, excetuando os critérios de limites de

tolerância, que são próprios da Previdência.

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 APLICAÇÃO/METODOLOGIA/ZONA AUDITIVA  Em todas as normas nacionais com relação ao ruído,

os parâmetros prevêm que as medições devam ser realizadas nos postos de trabalho determinadospróximos a zona auditiva, sendo que a NHO 01 adelimita por um raio de 150 mm ± 50 mm, medido apartir da entrada do canal auditivo.

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RUÍDO EM FONES

 DIMENSÃO DA APLICAÇÃO DOS FONES DEOUVIDO

 Além dos serviços clássicos de telefonia e da área

de telemaketing/teleatendimento, que empregammilhares de pessoas, há ainda a utilização dos

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fones de ouvido requeridos para comunicação devárias outras categorias de profissionais, comopilotos de aeronaves, músicos e operadores deaúdio e vídeo, e os que trabalham em minas e em

atividades de telemineração, mineração remota,etc. Isso sem falar da legião de pessoas quediariamente passam horas ouvindo música emseus tocadores digitais.

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CONCEITOS BÁSICOS

  ORELHA: Funciona como um transdutor, ummicrofone, transformando a energia mecânica em

energia elétrica

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meios, ar e líquido, com diferentes impedâncias emdireção aos neurotransmissores.

  A região de maior sensibilidade está entre 2.000 a5.000 Hz

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VARIÁVEIS COMPLEXAS

  A forma das ondas sonoras na proximidade dopavilhão auricular, não é bem definida, podendo asondas serem esféricas ou planas, dependendo dadistância da fonte e da freqüência.

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, junto à orelha, pode ser próximo, livre oureverberante.

  Um microfone colocado no pavilhão auricular,

poderá alterar esse campo e apresentar resultadosdiferentes.

  A impedância acústica do canal auditivo, poderáalterar os níveis sonoros.

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ESTUDO DE CASOS

 ESTUDO I

 Laudo Técnico: Estudos sobre o perfil acústico

relacionados às atividades de telefonistas e outrascate orias ue utilizam telefones. Resultados:

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Leq: 77 dB(A) a 86 dB(A)

 Exceção: num local/posto de trabalho obteve-seLeq= 87 dB(A), devido a utilização de fones não

originais.

Fonte: Felicio, J. Laudo Técnico, 1991. Acesso Restrito.

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FOTOS – ESTUDO I

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Vista geral do conjunto gerador do sinal padrão.Em Laboratório, 1990

Fonte: Felicio, J. Laudo Técnico, 1991. Acesso Restrito

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FOTOS – ESTUDO I

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Cápsula receptora acoplada ao ouvido artificial.Em Laboratório, 1990

Fonte: Felicio, J. Laudo Técnico, 1991. Acesso Restrito

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FOTOS – ESTUDO I

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Acopladores e discos de encosto normalizados.Em Laboratório, 1990

Fonte: Felicio, J. Laudo Técnico, 1991. Acesso Restrito

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FOTOS – ESTUDO I

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Conjunto de equipamentos utilizados nasavaliações em campo, 1990

Fonte: Felicio, J. Laudo Técnico, 1991. Acesso Restrito

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ESTUDO DE CASOS

 ESTUDO II

 Medições em fones de telefonistas - Headsets

 Resultados: Leq: 83,1dB(A)

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 Medir com um fone e com dois fones (paralelo)apresenta uma Atenuação de Sinal, que precisaser avaliada para corrigir antes das medições.

 Medições com amplificador “regulagem devolume” elevaram o resultado para Leq = 88,9dB(A)

Fonte: Felicio, J. Laudos/Relatórios Técnicos,1990/91. Acesso Restrito.

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FOTOS – ESTUDO II

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Montagem dos equipamentos de instrumentação e mediçãodez. 1990

Fonte: Felicio, J. Laudos/Relatórios Técnicos,1990/91. Acesso Restrito

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ESTUDO DE CASOS

 ESTUDO III

  Testes Comparativos entre as Medições feitas com osDosímetros de Ruído e com a Cabeça/Torso Artificial em

fones de Telefonistas - Headsets

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  Resultados: As leituras obtidas com os dosímetros QUEST®foram todas inferiores as do Sistema Padrão BRÜEL &KJAER® BK. A diferença ora maior, pode ser, dentre outros

fatores, conseqüência direta da posição do microfoneQUEST® no pavilhão auricular 

Fonte: Silva, M.D. Revista Proteção, v.6, n. 36, dez, 1994.

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ILUSTRAÇÕES – ESTUDO III

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Analisador de EspectroManequim

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ESTUDO DE CASOS

 ESTUDO IV

 Avaliação dos níveis de ruído na tripulação de

helicóptero

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 Resultados: externo - Leq = 95 e 100 dB(A)

dentro da concha - Leq = 85dB(A)

Fonte: Laudo Técnico nº 01/GSHST/02 de 230/09/2002 da Universidade Federal deSanta Catarina. (RIFFEL, G.; MACHADO, R.L., 2002).

Disponibilizado no SESMTGRUPO (e-group), recebido em 27 jul. 2007.

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FOTOS – ESTUDO IV

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Detalhe do microfone do Dosímetro instalado dentro da concha do capacete

Fonte: Laudo Técnico, disponibilizado no SESMTGRUPO (e-group), recebido em 27 jul.2007.

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ESTUDO DE CASOS

 ESTUDO V   Avaliação da exposição de operadores de teleatendimento a

ruído   Resultados: MIRE - Leq= 76,2 dB(A) desvio: 4,1 dB(A)

Manequim - Leq= 78,5 dB(A) desvio.: 4,8 dB(A)

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  s u o esenvo v o no se or e e ea en men o e umaempresa de telefonia, com 32 operadores de atendimento, emque foram utilizadas as duas técnicas de medição descritas nasNormas ISO 11904; a Técnica em Ouvido Real conhecida por Técnica MIRE - Microfone in a Real Ear, e a Técnica da Cabeça

 Artificial de Manequim, conhecida como Técnica usandoManequim, a fim de comparar os resultadosFonte: Vergara et al (2006) Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v.31, n. 114,2006.

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ESTUDO V

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Diagrama do Sistema de medição para avaliar a exposição de operadores deteleatendimento a ruído: técnica em ouvido real e manequim.

Fonte: Vergara et al (2006) Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, Figura 1, v.31,n. 114, 2006. p. 168

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ESTUDO VIPROPOSTA ALTERNATIVA

 Proposta da Empresa Etymotic Research (com sedeem Chicago – Estados Unidos) para Avaliação deDosimetria em Fones de Call Center 

 A ro osta é utilizar uma Sonda tubo de 1 mm de

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diâmetro e inserí-la aproximadamente 15 mm dentrodo canal auditivo e a outra ponta conectada aomicrofone e este ao Sistema e do Sistema ao

Dosímetro.Fonte: Proposta Técnica da Empresa Etymotic, 2006. Recebida pela ABHO

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ESTUDO VIPROPOSTA ALTERNATIVA

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DosímetroFonte: Proposta Técnica da Empresa Etymotic, 2006. Recebida pela ABHO

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ESTUDO VIPROPOSTA ALTERNATIVA

33Sistema Microfone e SondaFonte: Proposta Técnica da Empresa Etymotic, 2006. Recebida pela ABHO

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ESTUDO VIPROPOSTA ALTERNATIVA

34Diagrama para Dosimetria de Ruído em Headsets

Fonte: Proposta Técnica da Empresa Etymotic, 2006. Recebida pela ABHO

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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ESTUDOS

 Os trabalhos e estudos demonstram atuaçõespontuais

 Não há definição quanto ao tipo e características do

microfone

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, Amostragem, Procedimentos de Montagem ePadronização

 Dificuldade em comparar resultados e estudos

(reprodutibilidade das medições)

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 NORMAS INTERNACIONAIS

SÉRIE ISO 11904  ISO 11904-1 (2002) - Parte 1: técnica do

minimicrofone em ouvido real, conhecida por técnicaMIRE – microphone in a real ear 

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  ISO 11904-2 (2004) – Parte 2: técnica da cabeçaartificial de manequim, conhecida como técnicausando manequim

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 NORMAS INTERNACIONAISSÉRIE ISO 11904

 Abordagem das Normas da Série 11904:

 Termos e definições

 Princípios de medição

 Instrumentação 

37

 Determinação das respostas em freqüência decampo livre ou campo difuso – Correções

 Tratamento dos dados

 Interpretação dos resultados Avaliações (Relatório dos testes e Análise de

Incertezas das medições)

 Balanço das Incertezas do Sistema de Medição

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 NORMAS INTERNACIONAISSÉRIE ISO 11904

 ISO 11904-1:

Fornece as especificações para medições empessoas

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Descreve medições por meio de minúsculosmicrofones, ou por microfones, ligados amicrosondas e colocados dentro do canal auditivo

da pessoa exposta ISO 11904-1:

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ISO 11904-1 - TÉCNICA MIRE – POSICIONAMENTO DO MICROFONE

39

A) Microfone miniaturano canal auditivo aberto

1 Tímpano

2 Microfone miniatura

B) Microfone de sonda com o tubono canal auditivo aberto

3 Sonda Tubo

4 Suporte do fio

C) Microfone Miniatura nocanal auditivo bloqueado

5 Microfone

6 Plugue de ouvido

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 NORMAS INTERNACIONAISSÉRIE ISO 11904

 ISO 11904-2:

 Se utiliza de um manequim, que pretende

reproduzir os efeitos acústicos de um humano

40

  .

 Descreve medições por meio de um manequim,em que os microfones são incluídos dentro desimuladores de ouvido, cujo objetivo principal é acomprovação de ter um receptor que mais seaproxime do uso real em seres humanos.

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ISO 11904-2- Técnica da Cabeça Artificial deManequim, conhecida como Técnica Manequim – 

usando Head and Torso Simulator- (HATS)

41Manequim

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Pontos de Medição Associados aos Tipos Simuladores

de Ouvido e Tipos de Fones de Ouvido

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Desenho esquemático da anatomia da orelha e definiçõesdos três relevantes pontos referência de medição e funçãode correção, referido aos Tipos de Simuladores de Ouvidocorrespondentes ao Tipos de Fones.Fonte: Application note improving telephone handset

performance – Brüel & Kjaer® (B&K), 2005.

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 NORMAS INTERNACIONAISSÉRIE ISO 11904

  Visão geral das diferenças entre as técnicas MIRE e Manequim

Parâmetro ISO 11904-1 ISO 11904-2

Faixa de Freqüência 20 Hz a 16 kHz 20 Hz a 10 kHz

Tipo de Método Técnica do Microfone em

Ouvido Real

Técnica Manequim

 

43

m aç o oMétodo

om ones e ouv o otipo inserção eestetoscópio, problemaspráticos podem ocorrer em razão doposicionamento dos

microfones no canalauditivo.

m a equa o acop amen o nemsempre pode ser obtido se aorelha artificial difere da orelhahumana em rigidez ou formato.

Em alguns casos, a exposiçãopessoal não pode ser substituída

pelo manequim; por exemplo, se apessoa opera um equipamento ouse movimenta.

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 NORMAS INTERNACIONAISSÉRIE ISO 11904

 Em princípio as duas normas da ISO 11904 devemoferecer resultados semelhantes.

Porém, os dois métodos apresentam diferentes

incertezas nas medições, as quais podem influenciar 

44

 Técnica MIRE – problemas operacionais podemocorrer se os microfones ou sondas estiverem malposicionados no canal auditivo.

 Técnica Manequim – qualquer desvio naflexibilidade ou tamanho do molde da orelhahumana tem um significativo impacto nosresultados, podendo invalidar os resultadosobtidos.

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 NORMAS INTERNACIONAISSÉRIE ISO 11904

  Dificuldades em CampoControle pouco preciso de muitas variáveis (temperatura,umidade, fluxo de ar, ruído ambiente, posicionamento dosequipamentos, etc.)

  Comparação dos Métodos

45

  Alguns fatores que participam na variação das diferenças:

1º) O manequim permanece estático, enquanto o operador,conforme a atividade pode movimentar-se.

2º) No operador, além da própria fonação, há a geração deruídos fisiológicos, resultantes da respiração, dos batimentoscardíacos, etc., que também podem ser transmitidos atravésdas estruturas anatômicas para o minimicrofone.

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DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES

  Os estudos realizados até o momento, parecem sinalizar para autilização das normas da ISO Série 11904-Parte 1 e Parte 2.

 Vantagens:

- Trazem parâmetros de grande importância para a adequada

46

.

 Desvantagens:- Difícil aplicação prática, além de cara. Exige profissionaisaltamente especializados e com expertise no assunto.

 A adoção direta dessas normas, seria inviável para a maioriadas empresas.

  O problema da avaliação do ruído em fones persiste e écomplexo, e requer mais estudos e pesquisas.

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DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES

 Necessidade de consulta e atendimento à outrasnormas e recomendações, que especificam, por exemplo:

 Instrumentos, Medidores, Filtros

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 Tipo de Orelha e Boca Artificial

 Tipo de Simuladores de Ouvido x Tipos/Modelosde Fones

 Métodos de Ensaio e Calibração Procedimentos Operacionais

 Fatores de Conversão, Correção e de Função deTransferência

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CONCLUSÕES DA PESQUISA

 A Pesquisa, trás todos os parâmetros necessáriospara uma avaliação confiável e para odesenvolvimento de Protocolos que subsidiem aelaboração de uma Norma de Higiene Ocupacional

NHO específica para este tipo de avaliação.

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 Poderá até mesmo, contribuir para a elaboração deuma Norma de Metodologia e Procedimento doINMETRO, que dê respaldo técnico-legal a este tipo

de ruído em fones de ouvido.

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PROPOSTAS

 Desenvolvimento de um Sistema composto deinstrumentos portáteis, tipo dosímetros de ruído embandas de terço de oitava, de duplo canal e softwaresespecíficos que atenderiam as especificações da NormaISO 11904, em especial a ISO 11904-1, e a maioria dasdemandas, com avaliações práticas, com resultados

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repro uz ve s e con ve s(REPRODUTIBILIDADE e RASTREABILIDADE)

 Para tanto, a participação das Universidades eFabricantes é imprescindível, através de intercâmbio efinanciamento das pesquisas para o desenvolvimento demicrofones e instrumentos de medição adequados eobtenção de equipamentos tais como geradores de sinal“padrão de laboratório”, para comparação dos sistemas aserem propostos.