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ANAIS DO IV JORNADA UNIME DE ODONTOLOGIA

Profa. Dra. Ana Isabel Fonseca Scavuzzi Coordenadora do Curso de Odontologia

Prof. Marcelo de Azevedo Rios

Presidente do Evento

Profa. Dra. Viviane Almeida Sarmento Coordenadora da Comissão Científica

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Lauro de Freitas – Bahia

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ODONTOLOGIA 17 a 19 de maio de 2010

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SUMÁRIO

TRABALHOS PREMIADOS 2

RESUMOS DOS FÓRUNS CIENTÍFICOS 3

RESUMOS DOS FÓRUNS CLÍNICOS 5

RESUMOS DOS TEMAS LIVRES 11

RESUMOS DOS PAINÉIS 18

RESUMOS DAS MESAS DEMONSTRATIVAS 20

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TRABALHOS PREMIADOS

CATEGORIA: FÓRUM CIENTÍFICO CARDOSO, F. C. G.; PIMENTEL, P. A.; PARAGUASSÚ, G. M.; BOTTO, B.; MIRANDA, D. Orientadora: Viviane Almeida Sarmento “AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA REPARAÇÃO DE DEFEITOS ÓSSEOS CRÍTICOS TRATADOS COM ENXERTOS XENÓGENOS: ESTUDO EXPERIMENTAL EM RATOS” Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia CATEGORIA: FÓRUM CLÍNICO SILVA, D.; CERQUEIRA, I. O.; PAIVA, T. B.; PIMENTA, R. M. C. Orientador: Marcio Campos Oliveira “CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS AGRESSIVO EM LÁBIOS: RELATO DE CASO” Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana

CATEGORIA: TEMA LIVRE PEREIRA, F. H. A. Orientadora: Lívia Prates Soares “ANGINA DE LUDWIG ASSOCIADA À PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO NA REGIÃO SUBLINGUAL” Curso de Odontologia da UNIME CATEGORIA: PAINEL PITOMBO, J. C. P.; NEVES, B. P.; SILVA, J. S.; FERREIRA, L. C. Orientadora: Maria Palma Barreto “ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS REPRESENTATIVAS DO PÊNFIGO VULGAR NA CAVIDADE ORAL” Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana CATEGORIA: MESA DEMONSTRATIVA ALBUQUERQUE, T. F., CORDEIRO, G. B., SOUSA, R. F., TEIXEIRA, J. O. Orientador: Erasmo de Almeida Júnior “SUTURA METÓPICA PERSISTENTE EM ADULTOS” Curso de Odontologia da UNIME

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RESUMOS DOS FÓRUNS CIENTÍFICOS AVALIAÇÃO DO EFEITO DA FOTOBIOMODULAÇÃO LASER E DA LUZ POLARIZADA NO REPARO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS EXCISIONAIS EM RATOS EUTIREOIDIANOS E HIPOTIREOIDIANOS CERQUEIRA, N.S.; GUARDA, M.G.; PARAGUASSU, G.M.; VASCONCELOS NETO, A.A.; WEYLL, B.; RAMALHO, L.M.P. A deficiência do hormônio tireoidiano tem sido associada ao prejuízo no reparo tecidual e as fototerapias laser e luz polarizada podem acelerar este processo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da fotobiomodulação Laser e da Luz Polarizada no reparo tecidual de feridas cutâneas excisionais em ratos eutireoidianos e hipotireoidianos. Quarenta ratos Wistar foram divididos nos grupos Eutiroidiano e Hipotireoidiano (induzido com propiltiouracil), e estes subdivididos nos grupos Laser (λ660nm, 30mW) e Luz Polarizada (λ400-2000nm, 40mW). Imediatamente após a confecção de feridas excisionais padronizadas no dorso dos ratos, iniciou-se o protocolo de irradiação com dosimetria de 20J/cm2 ou 40J/cm2, repetido a cada 48 horas até a morte do animal no oitavo dia. Os espécimes foram avaliados microscopicamente (coloração H&E e Picrosírius). Os ratos hipotireoidianos apresentaram atraso no processo de cicatrização, redução da contração da ferida (ANOVA, p=0,0276), pobre reepitelização e formação de fibras colágenas desorganizadas, quando comparados ao grupo eutireoidiano. A utilização do laser e da luz polarizada aumentou o número de fibroblastos e fibras colágenas, especialmente no grupo Laser 20J/cm2. Conclui-se que apesar do atraso da cicatrização nos hipotireoidianos, o uso do Laser e da Luz Polarizada, com a dose de 20J/cm2, produz um efeito biomodulatório positivo no processo de reparo tecidual.

ABRASIVOS: UMA ANÁLISE DE DENTIFRÍCIOS COMERCIALIZADOS EM SALVADOR MOTTA, K. V. O.; LOPES, S. C. F. L.; DANTAS, T. S.; RIOS, A. C. A maioria dos dentifrícios comercializados no Brasil contém abrasivos na sua composição com função de evitar a formação de manchas ou película pigmentada e dar polimento à superfície dental, sendo os mais comuns o carbonato de cálcio e a sílica. Contudo, o uso indiscriminado dos abrasivos tem gerado discussão com relação aos efeitos colaterais deste componente. Logo, este trabalho tem o objetivo de avaliar dentifrícios comercializados na cidade de Salvador quanto a sua apresentação comercial, no que diz respeito às informações contidas nas embalagens referentes à abrasividade, com o intuito de verificar se são oferecidos subsídios à população que auxiliem no momento da escolha e/ou profissional com relação aos elementos norteadores da prescrição. Metodologia: Foram analisadas 45 embalagens de dentifrícios, adquiridos de forma aleatória em supermercados de Salvador, entre o período de 2007 a 2009. Resultados: Foram observados os seguintes itens: componente que orienta a classificação do dentifrício, tipo e concentração de abrasivo e instrução com relação ao grau de abrasividade. Conclusão:Todas as marcas analisadas contêm abrasivos isolados ou em associação, sendo os mais comuns, o carbonato de cálcio (27%) e a sílica (26%). Falta orientação nas embalagens quanto ao nível de abrasividade que possa orientar pacientes e profissionais. AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA REPARAÇÃO DE DEFEITOS ÓSSEOS CRÍTICOS TRATADOS COM ENXERTOS XENÓGENOS: ESTUDO EXPERIMENTAL EM RATOS CARDOSO, F. C. G.; PIMENTEL, P. A.; PARAGUASSÚ, G. M.; BOTTO, B.; MIRANDA, D.; SARMENTO, V. A. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a reparação de defeitos ósseos críticos produzidos na calvária de ratos, tratados com diferentes enxertos

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xenógenos, por meio de análise radiográfica. Utilizou-se quarenta e cinco ratos Wistar, alocados aleatoriamente em três grupos com quinze ratos: Grupo A – Tratamento do defeito ósseo com Bio-oss®; Grupo B – Tratamento do defeito ósseo com Gen-ox® Inorg; Grupo C- Nenhum tratamento específico no defeito ósseo (controle). Os animais foram sacrificados trinta e sessenta dias após o procedimento cirúrgico, quando então suas calotas cranianas foram removidas e radiografadas de forma padronizada. Após a digitalização e a correção em brilho, as imagens foram avaliadas no Programa ImageTool®, onde a média e o desvio-padrão dos níveis de cinza da área dos defeitos foram mensurados. O grupo tratado com o enxerto Gen-ox® Inorg demonstrou diferença significante (p= 0,04; Teste de Mann-Whitney) em relação à média dos níveis de cinza nos espécimes sacrificados após 30 dias do procedimento cirúrgico e, após 60 dias, ambos os grupos testados demonstraram um aumento significativo daquele valor, em relação ao grupo controle. Portanto, dentre esses dois tipos de matriz óssea orgânica bovina, o Gen-ox® Inorg pareceu formar uma maior quantidade de tecido mineralizado após 30 dias. MANEJO DO PACIENTE HIPERTENSO NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA CARVALHO, J. N.; RIOS, L. A.S.; CERQUEIRA, A. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo observacional de pacientes com pressão arterial elevada, realizado na clínica de cirurgia do curso de odontologia da EBMSP, avaliando se estes possuíam história pregressa de hipertensão, se apresentam crise de ansiedade, também conhecida como Síndrome do Jaleco Branco e, se confirmando a hipertensão, se estavam compensados ou não. Foram selecionados 25 pacientes, sendo 10 do gênero masculino e 15 do gênero feminino, avaliados pelo monitoramento residencial da pressão arterial (MRPA). Dos 25 pacientes com P.A. elevada na avaliação inicial, 9 eram hipertensos descompensados e foram encaminhados ao

atendimento médico e 13 apresentavam ansiedade e foram atendidos sob um rigoroso controle. O MRPA é um método útil na avaliação e diagnóstico diferencial de pacientes hipertensos. RESUMO DOS FÓRUNS CLÍNICOS CIRURGIA ORTOGNÁTICA COMBINADA: RELATO DE CASO MACIEL, A. S., CASTRO, C. H. S. PADILHA, W. S. M.; DULTRA, J. A.; CAVALCANTE, W. C. As deformidades dento - esqueléticas constituem-se na terceira principal afecção do sistema estomatognático. Dentre o espectro de alterações patológicas que podem ser observadas, acometendo os três planos faciais, a cirurgia ortognática está indicada para pacientes com deformidades dentofaciais, onde apenas o tratamento ortodôntico não seria suficiente, buscando como objetivos, a harmonia facial, oclusão funcional, saúde das estruturas orofaciais, bem como melhora da auto estima dos indivíduos. O procedimento cirúrgico se caracteriza pela realização de osteotomias planejadas nos maxilares, a fim de promover a mobilização das bases ósseas seguido do seu reposicionamento e fixação em uma posição mais harmônica, permitindo, assim, a correção das deformidades dentofaciais. Este trabalho tem o objetivo de relatar o caso de uma paciente classe III de Angle, submetida a cirurgia ortognática combinada, envolvendo maxila e mandíbula, realizada pela equipe de cirurgia Buco-maxilo-facial do Hospital Santo Antônio FIBROMA OSSIFICANTE CENTRAL OLIVEIRA, P. R. P. F.; FARIAS, J. G; GUIRRA, I. E. S; DANTAS, F. O.; MUNIZ , W. S. O Fibroma Ossificante Central é classificado pela Organização Mundial de Saúde como neoplasia benigna (OMS, 2005) em que ocorre proliferação de tecido celular fibroso, com variável formação de tecido mineralizado. Clinicamente, apresenta-se

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como aumento volumétrico assintomático e bem delimitado, de superfície lisa, com a mesma coloração da mucosa e consistência firme. O tratamento é a remoção cirúrgica completa. O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de P.R.P.D.O.F , sexo masculino, 21 anos que procurou o ambulatório da UNIME queixando-se de um abaulamento assintomático em mandíbula. O exame físico extra-bucal não demonstrou assimetria facial e somente à palpação da região de mucosa inserida e fundo de sulco do primeiro molar inferior lado direito percebeu-se discreta expansão de cortical vestibular. Os exames periapical e panorâmico mostraram a presença de área radiolúcida com unidade 46 estendendo-se até a região de furca, assim como na radiografia oclusal, visualizou-se a de expansão óssea da cortical vestibular. Com o diagnóstico clínico de fibroma odontogênico ou fibroma ossificante central decidiu-se pela biópsia excisional sendo confirmado o diagnóstico de fibroma ossificante central. Contudo, baseado na literatura cientifica e no caso clínico este trabalho visa mostrar características da lesão e como proceder. LÍQUEN PLANO BUCAL: RELATO DE CASO CLÍNICO FRAGA, H.F.; CERQUEIRA, N.S.; RIBEIRO, L.S.F.; SOUZA, S.E.; PARAGUASSÚ, G.M.; SARMENTO, V.A. O líquen plano (LP) é uma desordem mucocutânea de etiologia ainda desconhecida, mas com evidências de associação a uma resposta imune celular mediada. Na mucosa bucal, possui várias formas clínicas, o que dificulta o seu diagnóstico. O LP é de especial interesse para o cirurgião-dentista pelo seu controverso potencial de malignização e pela possibilidade de estar associado ao vírus da hepatite C. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de LP bucal, localizado em borda lateral esquerda de língua, ressaltando seus aspectos clínicos e histopatológicos, importantes para o seu reconhecimento. Ao exame clínico intrabucal observou-se a presença de placa esbranquiçada associada a área erosiva. Em seguida, procedeu-se à

biopsia incisional da lesão e obteve-se o diagnóstico de Líquen Plano. Como tratamento, foi administrado Dexametasona 0,1% para realização de bochechos, quatro vezes ao dia até a remissão dos sinais e sintomas. CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS AGRESSIVO EM LÁBIOS: RELATO DE CASO SILVA, D; CERQUEIRA, I. O.; PAIVA, T. B.; PIMENTA, R. M. C.; OLIVEIRA, M.C Os tumores dos lábios correspondem 15% de todas as neoplasias do segmento cabeça e pescoço. O carcinoma de células escamosas (CEC) em lábio está associado à exposição solar excessiva sem proteção e ao tabagismo crônico. Maior incidência em lábio inferior e em homens. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma paciente, 69 anos, leucoderma, analfabeta, tabagista crônica há 50 anos e trabalhadora rural. Procurou o Centro de Referências em Lesões Bucais (CRLB) com queixa de bolha em lábio inferior que transformou-se em ferida e ardia há 5 meses. O exame físico revelou lesão ulcerativa esbranquiçada e pontos eritematosos em lábio inferior, estendendo-se para comissura labial e lábio superior, medindo 5 cm e dor. A biópsia incisional comprovou a suspeita clínica de CEC. Desenvolvimento: a paciente foi encaminhada para realizar o tratamento oncológico. A doença expressou evolução agressiva, 8 meses depois compareceu ao CRLB e apresentava uma lesão gigante, infecção secundária, metástase regional, caquexia, disartria e disfagia. O internamento foi indicado para tratamento, porém não foi possível devido ao óbito da paciente. Conclusão: o diagnóstico precoce e o tratamento correto e imediato são fundamentais para aumentar a sobrevida dos pacientes o que ressalta a importância do Cirurgião-dentista.

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REDUÇÃO INCRUENTA DE FRATURA DE NARIZ SOB ANESTESIA LOCAL: RELATO DE 02 CASOS CLÍNICOS MENDES, R.B.; DULTRA, J.A.; MACIEL, A.S.; RIBEIRO, I.L.H.; TOLEDO, I.C. O nariz, devido a sua posição central e projetando-se na face, é frequentemente atingido nos traumatismos faciais e fratura-se com facilidade, devido à estrutura delgada dos ossos que constituem. As fraturas nasais mais simples podem ser tratadas perfeitamente com anestesia local, diminuindo, assim, custos de internação hospitalar e tempo de espera para a realização do procedimento sob anestesia geral. O procedimento, de redução incruenta de fratura de nariz, caracteriza-se por bloqueio regional da inervação sensitiva do nariz, redução com instrumental específico (pinça de Asch) ou inespecífico (pinça Kelly ou hemostática) e imobilização. O presente trabalho tem como objetivo exemplificar para os cirurgiões-dentistas, através do relato de dois casos clínicos, o manejo do paciente com fratura nasal e o seu tratamento sob anestesia local. TERAPIA ENDODÔNTICA EM DENTES DECÍDUOS: UM RELATO DE CASO JESUS, S.R.P.; OLIVEIRA, L.J.C.; NAVARRO, T.S.; SANTOS, C.M.L.; SILVA, A.V.O. A terapia endodôntica na dentição decídua continua sendo um dos tratamentos mais indicados para dentes com comprometimento pulpar, visto que mantém espaço e aumenta a permanência do elemento dentário na boca, contribuindo para uma correta oclusão da dentição permanente, ou seja, é uma opção mais biológica.Um dos requisitos para alcançar o sucesso do tratamento está na escolha do material obturador, o qual deve preencher requisitos adequados de propriedades físico-químicas e biológicas.O presente estudo relata um tratamento endodôntico em um primeiro molar decíduo inferior direito, o qual apresentava extensa lesão cariosa e necrose pulpar. No exame radiográfico não foi observado imagens radiolúcidas compatíveis com alterações periapicais. Nesse

processo foi usada uma pasta modificada. A homogeneidade da pasta foi efetuada em placa de vidro, espatulando-se PMCC (Paramonoclorofenol canforado), hidróxido de cálcio, oxido de zinco e iodofórmio.Para o selamento dos canais radiculares, o material de escolha foi guta-percha em bastão.Já o selamento coronário foi realizado com material provisório (coltosol), o qual foi removido após um intervalo de sete dias e substituído por resina composta Z250 – A3. O pós-operatório foi satisfatório com efetivo selamento do canal radicular e ausência de lesões, o qual pode ser observado através do exame radiográfico e proservação da paciente. CONDUTA ODONTOLÓGICA PARA PORTADOR DE FIBROMIALGIA: RELATO DE CASO CLÍNICO ARAÚJO, M.I.S., CASTELO BRANCO, F., MARTINEZ, L.; RIOS, A.C.F.C. A síndrome de fibromialgia (FM) é uma desordem crônica sistêmica caracterizada pela presença de pontos álgicos dispersos por todo o corpo, denominados “tender points”, sendo considerada como uma patologia reumática. Verifica-se como manifestação clínica desta síndrome: dor muscular difusa, generalizada, com localização axial e bilateralmente, nos membros inferiores e superiores, acompanhada de rigidez muscular, relatada como aguda ou em queimação, tendo o diagnóstico estabelecido pela presença de dor à palpação em pelo menos 11 dos 18 pontos anatômicos mapeados como freqüentes nos portadores desta síndrome e pela persistência da queixa dolorosa por um período maior do que três meses. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico e discutir as dificuldades que o Cirurgião Dentista (CD) pode ter ao tratar portadores de FM, destacando pontos relevantes na condução do tratamento odontológico nos pacientes com FM.

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UTILIZAÇÃO DE LASER TERAPÊUTICO EM EXODONTIA GUIRRA, I.E.S; ALMEIDA Jr., E.; MIRANDA, H.L.P; MATTOS, A.S.; OLIVEIRA, P.P. Exodontia de terceiros molares invariavelmente envolve trauma aos ossos e tecidos moles, por isso há grande propensão de formação de edema e, por conseqüência, o aparecimento de outras manifestações pós-operatórias indesejáveis, como o trismo e a dor. O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de Paciente com 18 anos, gênero masculino, sem complicações sistêmicas, com história prévia de exodontia do siso 38 com grande edema facial, trismo e dor pós-operatória persistentes por cinco dias, apresentou-se ao setor de laser terapia para uma extração de um siso inferior direito, em posição vertical semi-erupcionado com retenção distal. Segundo a literatura, a laser terapia não ablativa é hoje um importante coadjuvante para cirurgias dento-alveolares em geral, proporcionando qualidade e velocidade na cicatrização de tecidos tanto moles quanto duros. Porém a correta utilização e conhecimento do aparelho são vitais para se obter os melhores resultados, não apenas nos casos de exodontias de molares como também em inúmeras outras áreas nas quais a laser terapia pode ser aplicada. Contudo, baseado na literatura científica, este trabalho demonstra como o profissional da área odontológica pode agir para proporcionar aos seus pacientes pós operatórios menos dolorosos. FRIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO: RELATO DE CASO BARROS, P. I. C.; COSTA, G.C; TAVARES, R.P.; FARIAS, J.G de; RAMALHO, L.M.P O Fibroma Ossificante periférico (FOP) é um crescimento gengival benigno cuja patogênese é incerta. Ocorre predominantemente em adolescentes e adultos jovens e clinicamente apresenta-se como uma massa gengival firme podendo ser séssil ou pediculada recoberta por mucosa de aparência normal ou com ulcerações

avermelhadas. Dentre as lesões que se assemelham e que devem ser diferenciadas podem ser citadas o granuloma piogênico, granuloma central de células gigantes, fibroma calcificante periférico, hiperplasia inflamatória e odontoma periférico. A maioria das lesões apresentam tamanho de até três cm podendo ocorrer lesões maiores.A característica histopatológica mais significativa é a presença de calcificações que podem ser originadas de células do periósteo ou do ligamento periodontal. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clinico de FOP em um paciente de 33 anos diagnosticado e tratado na UNIME. RETRATAMENTO ENDODÔNTICO DE UM INCISIVO CENTRAL SUPERIOR COM DOIS CANAIS RADICULARES: RELATO DE CASO DANTAS, F.T.; DA SILVA, K.T.R.; DE CARVALHO, F.B.; DA SILVA, S.J.A. O sucesso da terapia endodôntica requer um conhecimento da anatomia dental interna e externa, além de suas variações. A anatomia interna do Incisivo Central Superior é bastante conhecida e geralmente apresenta apenas um canal radicular. Este relato de caso descreve um retratamento endodôntico em um incisivo central superior com dois canais radiculares, observados por meio de radiografias periapicais e inspeção clínica no ambulatório de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NO DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CIRÚRGICO DO AMELOBLASTOMA – RELATO DE CASO CLÍNICO BARRETO, F.C; CERQUEIRA, Y.P; SARMENTO, V.A Esse trabalho teve como objetivo relatar um caso clínico de ameloblastoma do tipo sólido localizado na região da mandíbula, e tratado por ressecção cirúrgica. Para o planejamento terapêutico, o paciente foi submetido ao exame de tomografia computadorizada (TC), que permitiu a construção de um biomodelo de prototipagem rápida. Tais exames foram imprescindíveis para o êxito do procedimento

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e seleção da placa metálica de reconstrução imediata da mandíbula, que permitiu a restauração da estética e algumas funções do paciente, além de conforto psicológico. Este trabalho tem como objetivo não apenas descrever o caso, mas também enfatizar a importância dos exames de TC no diagnóstico e planejamento terapêutico, assim como as aplicações dos biomodelos em Odontologia. CITOLOGIA ESFOLIATIVA COMO INSTRUMENTO DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO HERPÉTICA EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO GUARDA, M. G.; BOMFIM, V. S.; VASCONCELOS NETO, A. A.; PARAGUASSU, G. M.; RAMALHO, L. M. P. A infecção herpética secundária é autolimitante em pacientes imunocompetentes, entretanto, pode ser de elevada agressividade ou potencialmente fatal em pacientes imunossuprimidos. O caso clínico refere-se ao paciente J.S.O., 25 anos, em tratamento imunossupressor devido a um transplante renal prévio, encaminhado pelo nefrologista devido a uma lesão ulcerada em dorso lingual, sintomática com três dias de evolução. Com suspeita de infecção, procedeu-se à citologia esfoliativa devido à inespecificidade das características clínicas. Observou-se a presença de células epiteliais de aspecto multinucleado e o resultado foi compatível com herpes simples. O paciente então foi submetido a altas doses de aciclovir e após três semanas observou-se a regressão da lesão. O paciente encontra-se sob acompanhamento rigoroso e sem evidências de recidiva até o momento. O pronto diagnóstico e tratamento foi valoroso devido ao seu quadro sistêmico e valoriza a presença do estomatologista na equipe multidisciplinar de atendimento a pacientes comprometidos sistemicamente.

GRANULOMA GRAVÍDICO NA LÍNGUA: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO CARVALHO, M. J. F.; RODRIGUES, D. V.; FALCÃO, A. F. P.; LAMBERTI, P. L. R.; BARROS, A. C. Os Granulomas são crescimentos comuns da cavidade bucal, de natureza não-neoplásica. O denominado “Granuloma Gravídico” ocorre durante o período gestacional, em que as alterações hormonais parecem exercer influencia na sua etiopatogenia. Clinicamente manifesta-se como uma massa lisa ou lobulada, geralmente pediculada, com superfície ulcerada, variando de rosa a vermelho, sendo mais comum na gengiva, mas pode acometer a mucosa jugal, lábios e língua. Objetiva-se relatar a abordagem clínica e o tratamento da paciente M.C.J, 38 anos, sexo feminino, que se apresentou em serviço de referência em Estomatologia de uma unidade universitária com aumento de volume no dorso lingual, sangrante a escovação e com ausência de sintomatologias associadas. Foi realizada biópsia excisional para diagnóstico histopatológico. O granuloma gravídico é um tumor benigno histologicamente idêntico ao Granuloma Piogênico, cujo tratamento consiste na excisão total da lesão, evitando realizá-lo durante o período gestacional pela alta taxa de recidiva da lesão. TRATAMENTO DE RÂNULA PELA TÉCNICA DA MARSUPIALIZAÇÃO: UM RELATO DE CASO PITOMBO, J.C.P.; BARRETO, M.P.; CONCEIÇÃO, S.S.; OLIVEIRA, L.J.C.; JESUS, S.R.P.; NAVARRO, T.S. Rânula é um termo clínico empregado para designar uma mucocele localizada especificamente no assoalho da boca. Apresenta-se geralmente como uma tumefação de tecido mole, unilateral, translucente azulada e flutuante quando superficialmente localizada, de tamanho variável, assintomática na maioria dos casos. Ela surge por extravasamento de muco após trauma local ou por obstrução dos ductos por um sialolito. Acometem mais frequentemente, as glândulas sublinguais e submandibulares. O tratamento é cirúrgico, variando da marsupialização, remoção definitiva de

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lesão, além de outras técnicas de descompressão. Quando as rânulas tornam-se recorrentes pode-se optar pela excisão da glândula envolvida, com acesso intrabucal. Este trabalho objetiva demonstrar a técnica cirúrgica de marsupialização utilizada para resolução de um caso clínico de rânula, num paciente de 14 anos de idade, leucoderma, do gênero masculino. O atendimento foi realizado na Disciplina de Diagnóstico Oral II da Universidade Estadual de Feira de Santana. O diagnóstico foi baseado nos achados clínicos, radiográficos e histopatológicos. O paciente encontra-se em acompanhamento de um ano e quatro meses sem recidiva. CORPO ESTRANHO NA INTIMIDADE DOS OSSOS FACIAIS: RELATO DE CASO CASTRO, C.H.S.; MACIEL, A.S.M.; QUEIROZ, C.S. Ferimentos penetrantes e impactados na região maxilofacial são raros e pouco relatados na literatura. São definidos como lesões que ocorrem como resultado de um objeto, tal como uma faca, projétil ou estilhaços, os quais violam barreiras cutâneas ou mucosas e entram no corpo, podendo causar risco de morte para o paciente. Estes corpos estranhos podem estar inativos e permanecer nos tecidos por anos sem causar danos a estruturas adjacentes. Entretanto, também podem produzir reações inflamatórias crônicas, tornar-se uma fonte de infecção. Geralmente apresentam um desafio diagnóstico para os cirurgiões e sua forma de tratamento deve ser multidisciplinar, começando com a unidade de trauma para prover manutenção de vias aéreas, estabilização hemodinâmica, e, se necessário, avaliações neurológica, oftalmológica e vascular. O presente trabalho descreve um caso de traumatismo facial penetrante incomum, causado por um disco de lixa industrial, medindo em torno de 10 centímetros em seu maior diâmetro por seis centímetros . O corpo estranho encontrava-se em íntimo contato com a parede lateral de orbita, transfixando as células etmoidais, seio maxilar, penetrando levemente na fossa craniana média.

Paciente foi levado ao centro cirúrgico do Hospital Geral do Estado da Bahia onde foi removido o objeto. USO DA TÉCNICA DE DISTRAÇÃO OSTEOGÊNICA NA RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR DE DEFEITOS ÓSSEOS VERTICAIS. BASTOS, L.A.S.; MIRANDA, D.A.O.; ALMEIDA, J.M.; ROSSETTI, P.H.O.; FRANCISCHONE, C.E. Um dos desafios da implantodontia é a reconstrução alveolar de defeitos ósseos verticais. A distração osteogênica é uma técnica empregada, dentre várias, para a correção de tais defeitos, a qual tem sido relatada como uma técnica viável para o ganho de tecido ósseo e tecidos moles em cirurgia ortopédica, que vem sendo aplicada desde 1996 por cirurgiões dentistas para reconstrução de rebordos alveolares mandibulares e maxilares, com a finalidade de permitir a instalação de implantes osseointegrados bem posicionados e com maior previsibilidade de sucesso, quando submetidos a cargas funcionais. O propósito deste estudo foi avaliar a efetividade do procedimento em pacientes tratados pela técnica de distração osteogênica alveolar, através de relatos de casos clínicos. Como resultados, obteve-se que a distração osteogênica é, hoje, a forma mais previsível para reconstrução vertical de rebordos alveolares, sendo uma técnica minuciosa que necessita da colaboração do paciente e proporciona menor morbidade aos tecidos. A literatura descreve a eficiência e a viabilidade clínica dessa técnica; a curva de aprendizado e uma indicação precisa da técnica são fatores preponderantes para o sucesso clínico dos casos. UTILIZAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE MUCOSITE ORAL ASSOCIADA AO TRATAMENTO RADIOTERÁPICO: RELATO DE CASO CLÍNICO BOMFIM, V.S.; CERQUEIRA, N.S.; RAMALHO, L.; PARAGUASSÚ, G.M.; VASCONCELOS-NETO, A.A.; RAMALHO, L.M.P.

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A cirurgia, radioterapia e quimioterapia são modalidades que podem ser utilizadas no tratamento de patologias malignas. A mucosite oral é a manifestação bucal mais comumente encontrada durante o tratamento antineoplásico, sendo caracterizada por lesões ulceradas associadas à dor ou comprometimento funcional. A utilização do laser de baixa intensidade tem possibilitado o reparo tecidual e a estimulação dos mecanismos de analgesia do organismo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de mucosite oral submetida à fototerapia laser em um paciente sob tratamento radioterápico após remoção cirúrgica de neoplasia maligna. Foi utilizado o laser de diodo (MMOptics®, São Carlos, Brasil), de baixa intensidade e irradiação contínua, nos comprimentos de onda de 660 nm (40mW) e 780 nm (70mW), e densidades de energia de 2,4J/cm2 e 2,1J/cm2 por ponto, respectivamente, a depender da área irradiada. A terapia a laser foi executada sem a interrupção do tratamento radioterápico, três vezes por semana, durante quatro semanas, e resultados positivos no reparo tecidual foram observados associados a uma melhoria na qualidade de vida deste paciente. RESUMO DOS TEMAS LIVRES ATENÇÃO DIFERENCIAL AO PACIENTE DIABÉTICO: CUIDADOS E PRUDÊNICA NO ATENDIMENTO CLÍNCO ODONTOLÓGICO ALVES, D. S.; ZANOVELLO, B. P.; FARIA, F. M. A.; ZANOVELLO, B. P.; OLIVEIRA ,A. F. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico degenerativo de abrangência epidemiológica global, cujo quadro bioquímico manifesta-se pela incapacidade de absorção de açúcar por células somáticas do corpo ou pela falta de produção do hormônio insulina, redundando em aumento nos índices glicêmicos. Este trabalho dispõe-se a fazer revisão literária acerca do tema, consultando livros e artigos, objetivando

correlacionar o diabetes com implicações clínicas orais encontradas pelo cirurgião-dentista, bem como relatar o tratamento das mesmas, seja pela ação medicamentosa, seja pela terapêutica intervencionista. O diabetes manifesta-se em tipo I ou tipo II, com uma série de complicações patológicas ao indivíduo acometido, sobretudo a dificuldade de síntese de colágeno, resultando numa maior dificuldade regenerativa do tecido. Todas as fontes consultadas, exceto uma, afirmaram ser importante que o paciente se alimente e administre metade da insulina antes da consulta. Baseado nas pesquisas, concluiu-se que o diabetes é uma doença do mundo moderno, sendo que a sua abordagem deve ser encarada ao olhar multiprofissional. Ademais, o cirurgião-dentista deve incluir perguntas indicadoras de possíveis complicações na anamnese, além de estar atento para mudanças comportamentais, reações, alterações sanguíneas indicativas e orientar adequadamente o paciente quando da suspeita da doença. CIRURGIÃO-DENTISTA EM UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO: UMA IMPORTANTE ATUAÇÃO SILVA, D; SILVA, E. N.; PAIVA, T. B.; FILHO, D. A. P.; OLIVEIRA, M.C As unidades de terapia intensiva (UTIs) foram criadas a partir da necessidade de atendimento ao paciente cujo estado crítico exige assistência integral com observação contínua de uma equipe especializada e concentração de recursos materiais e humanos. Em UTI, a monitorização dos órgãos e sistemas é fundamental para evitar complicações e piora do quadro. Sistemicamente, o paciente da UTI encontra-se imunossuprimido, com debilidades ou impossibilidades locomotoras que dificultam a higienização da cavidade oral, alteração no nível de consciência, concomitantemente apresenta baixo fluxo salivar, desidratação das mucosas e o pH local ácido. O quadro clínico do paciente é significativamente propício para o desenvolvimento de infecções odontogênicas que podem provocar

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uma infecção generalizada e chegar à morte. Desta forma, faz-se necessário a presença do cirurgião-dentista para fazer parte ativa da equipe de profissionais que compõem a UTI e assim execução de um atendimento integral. O objetivo desse trabalho é revisar a literatura a respeito das principais doenças que atingem o complexo buco-maxilo-facial de pacientes que se encontram em acompanhamento em UTI assim como a atuação do cirurgião-dentista junto com outros profissionais de saúde na prevenção, diagnóstico, controle e cura de afecções orofaciais em UTI diminuindo o número de óbitos e os custos hospitalares. CONDUTA ODONTOLÓGICA NO ATENDIMENTO DE PACIENTES HIPERTENSOS ROCHA, A.R.C.; SOUSA, M.L; GALVÃO, I.G.; SANTOS, A.C. ; NAVARRO, T.S.; BARRETO, M.P. A hipertensão arterial sistêmica é geralmente um distúrbio assintomático que faz parte das doenças do aparelho circulatório, caracterizando uma das causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos. O diagnóstico é basicamente estabelecido pelo encontro de níveis tensionais acima dos limites da normalidade (120/80 mmHg), quando a pressão arterial é determinada através de metodologia adequada e em condições apropriadas.A importância do conhecimento da hipertensão arterial para o tratamento odontológico reside no fato desta patologia sistêmica ser considerada um fator de risco para estes pacientes durante o atendimento. Aproximadamente 10 a 20 % da população adulta que freqüenta o Cirurgião-Dentista são afetados pela doença. Dessa maneira, deve ser dada uma atenção especial para o desenvolvimento de uma anamnese criteriosa em pacientes hipertensos, monitorizando sua pressão a cada consulta, bem como ter um devido cuidado com a escolha do anestésico, decorrente à concentração de vasoconstrictor. É recomendado o protocolo de redução de ansiedade, com uso de ansiolíticos, o que vai reduzir o nível de catecolaminas endógenas, além de priorizar como

aspecto relevante nesses pacientes o controle da dor e a diminuição do stress durante a consulta. CUIDADOS ODONTOLÓGICOS A PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS E CONDIÇÕES ENDOCRINOLÓGICAS BASTOS, L.A.S.; MATTOS, B.N.C.; OLIVEIRA, M.C. O sistema endócrino é formado por glândulas distribuídas pelo corpo com a função de produzir e armazenar hormônios, que posteriormente serão lançados na circulação sangüínea para atingirem “órgãos alvos”. Atua em conjunto com o sistema nervoso na regulação e coordenação das funções corporais. Deseja-se, através de uma revisão de literatura, esclarecer os cuidados odontológicos que o cirurgião dentista deve ter ao atender pacientes que sejam portadores de alterações e doenças no referido sistema. Foi observado, na literatura, que há a necessidade do cirurgião dentista conhecer as alterações bucais e suas correlações com alterações sistêmicas. Em casos de suspeita de o paciente ser portador de alguma condição endocrinológica alterada, o profissional deve solicitar exames laboratoriais para confirmar ou não essa condição, sendo importante o encaminhamento ao serviço médico para um atendimento multiprofissional. Pacientes que já sabem que são portadores de alguma condição endocrinológica alterada precisam de cuidados especiais, sendo importante o contato com o médico que o acompanha, principalmente em procedimentos mais complicados que exijam boas condições metabólicas desses pacientes. É necessário que exista diálogo mais efetivo entre cirurgiões dentistas e médicos, para que o paciente seja visto como um todo, aumentando o índice de sucesso terapêutico nas duas profissões.

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O PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA NO MANEJO DE PACIENTES PORTADORES DE DISPLASIA CLEIDOCRANIANA CARDOSO, M. F.; GEHLING, A. S.; CARNEIRO, D. C.; SILVA, M. V; SILVA, W. R.; JESUS, R. E.; PINTO-FILHO, J. M. A prática clínica cotidiana faz com que os profissionais da odontologia se deparem com um grande número de patologias e alterações, seja no complexo maxilofacial ou fora dele. Contudo, estar apto a lidar com esses diversos tipos de patologias é um desafio para o clínico. A Displasia Cleidocraniana (DCC) constitui uma síndrome rara caracterizada por anomalias generalizadas envolvendo clavículas, crânio e mandíbula, além de alterações oculares e nos ossos longos. A falta de conhecimento sobre a DCC faz com que a maioria dos cirurgiões dentistas não seja capaz de diagnosticar precocemente esta síndrome, que exige uma equipe multidisciplinar para o tratamento adequado dos pacientes afetados. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre DCC, ressaltando aspectos clínicos e radiográficos importantes para o conhecimento do cirurgião dentista para o manejo adequado desses pacientes. ENCADEAMENTO DOS HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO-NUTRITIVOS E SEUS AGRAVOS NAS ALTERAÇÕES ORTODÔNTICAS EM CRIANÇAS JOVENS ALVES, D.S.; ZANOVELLO, B. P.; FARIA, F. M. A.; ALVES, A. C. Conhecer a etiologia das malocluões é essencial para o sucesso do tratamento ortodôntico. Existe um crescente interesse no diagnóstico precoce e tratamento de maloclusões, ressaltando-se os procedimentos preventivos. Hábitos de sucção são característicos de bebês e crianças. Este comportamento, inerente a este grupo, está estreitamente relacionado com necessidades psicofisiológicas sendo, portanto, considerado conduta comum, essencial e normal ao adequado desenvolvimento psicofisiomotor. Todavia, quando hábitos de sucção não-nutritiva prolongam-se,

observam-se conseqüências ao desenvolvimento do sistema estomatognático, com reflexos no sistema fonativo e respiratório, e na oclusão, repercutindo por toda vida adulta do indivíduo, visto que o desenvolvimento da oclusão permanente é influenciado pela oclusão primária. Para reconhecer quais alterações ortodônticas ocorrem com maior freqüência, foi realizada revisão de literatura consultando livros e periódicos publicados e disponíveis eletronicamente. A literatura aponta relação entre problemas ortodônticos e hábitos de sucção não-nutritiva: overjet pronunciado, mordida aberta anterior, atresia palatal, relações classe II e mordida cruzada posterior. Inferi-se que hábitos de sucção não-nutritivas por mais de dois anos é deletério, que o hábito de chupar dedo é mais difícil de abandonar e que a freqüência, a intensidade e a duração do hábito deletério são fatores preponderantes na instalação de alterações ortodônticas cada vez mais graves. O ESTÁGIO DE VIVÊNCIA EM ODONTOLOGIA ENGAJADO À DINAMICA DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE DO SUS ALVES, D.S.; ZANOVELLO, B. P.; FARIA, F. M. A.; PEREIRA, A. C.; MUSSE, J. O. Os profissionais de odontologia tendem a desempenhar procedimentos clínicos curativistas, esquecendo-se que a atenção básica não se limita apenas a sanar enfermidades: devem também promover saúde, por meio de estratégias que viabilizem aos usuários optar por escolhas saudáveis, trazendo mudanças significativas para qualidade de vida. O estágio de vivência objetiva proporcionar aos acadêmicos um ensino voltado para políticas públicas de educação em saúde, visando a formação de cirurgiões-dentistas generalistas atuantes como promotores de saúde. Assim, foi realiza uma série de atividades voltadas para educação em saúde, enfocando a saúde bucal no contexto da dinâmica do PSF. Foram designados graduandos de odontologia para desenvolver o estágio em um ciclo de três semanas na Unidade de

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Saúde do bairro Campo do Gado, em Feira de Santana-BA. A experiência vivenciada almeja a melhor compreensão da dinâmica inerente do PSF, as responsabilidades e competências do cirurgião-dentista na filosofia do SUS e a relação entre a atenção básica e média complexidade. Ademais, o desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades relativas a técnicas de comunicação social aplicados ao processo de educação em saúde, o conhecimento da proposta conceitual e operacional do SUS e a estratégia “Saúde da Família” como proposta de reorganização da atenção básica. A UTILIZAÇÃO DO ÓXIDO NITROSO NA ODONTOPEDIATRIA SOUZA, J. M. S.; SILVA, M. L. A. C.; SANTOS, N. C. N. O Óxido Nitroso foi utilizado pela primeira vez por Humprey Daky, em 1789, que relatou uma sensação prazerosa e uma alegria esmagadora. Atualmente, a técnica de sedação consciente por óxido nitroso/oxigênio tem sido utilizada com a finalidade de efeito relaxante para o controle da ansiedade e não devido ao seu efeito anestésico, sendo um excelente coadjuvante às técnicas de condicionamento psicológico. Desta maneira apresenta-se como excelente alternativa de controle de comportamento tendo como objetivo principal garantir a segurança e qualidade no atendimento infantil estabelecendo assim uma boa comunicação, construindo a relação de confiança entre o paciente e o profissional, reduzindo o medo, a ansiedade e promovendo uma atitude positiva quanto aos cuidados com a saúde bucal, tendo em vista que evita o surgimento de possíveis traumas e transtornos psicológicos oriundos das técnicas de contenção física. O uso da técnica de sedação através do óxido nitroso/oxigênio é ainda, pouco difundido entre os profissionais do Brasil. Essa é uma realidade que reflete o desconhecimento e a insegurança dos cirurgiões–dentistas frente à sedação consciente. Neste contexto o presente trabalho visa “por meio de uma revisão de literatura” feita nas principais bases de dados (Lilacs,

Scielo, Pubmed, etc) levar ao conhecimento do cirurgião-dentista a técnica de óxido nitroso a fim de facilitar o atendimento odontopediátrico em pacientes não cooperativos evitando supostos traumas e medos comuns ao atendimento odontológico neste período de vida. PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA BASTOS, L.A.S.; DOURADO, I.G.; SILVA, R.L.S.; BULHÕES, B.S.I.; BARRETO, M.P A Mononucleose Infecciosa (MI) é uma doença causada, geralmente, pelo vírus Epstein-Barr (EBV). A MI é uma doença benigna de evolução aguda com população alvo formada por adolescentes e adultos jovens. A transmissão ocorre principalmente pela saliva. Deseja-se, através de uma revisão de literatura sobre o tema, enfatizar a importância do cirurgião dentista na prevenção e diagnóstico desta infecção. A associação do EBV com doenças neoplásicas, tais como carcinoma de nasofaringe, linfoma de Burkitt, doença de Hodgkin e linfoma de células B em pacientes imunocomprometidos foi revelada por vários estudos. Estudos revelam que o DNA do EBV é detectado em 60-80% de lesões periodontais agressivas e em 15-20% de lesões gengivais ou sítios periodontais sadios. Os sintomas iniciais da doença são febre e dor de garganta com aumento dos gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou generalizadas, mal estar, tosse e dores articulares. O cirurgião-dentista deve sempre observar minuciosamente alterações na cavidade bucal e somar o observado com a queixa principal do paciente e suas condições sistêmicas. Assim, torna-se importante a análise criteriosa dos dados coletados no exame clínico para o diagnóstico, justificando, assim a inclusão da mononucleose infecciosa como uma patologia possível de ser diagnosticada pelo cirurgião dentista.

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CONSIDERAÇÕES ESTÉTICO-GENGIVAIS EM REABILITAÇÕES PROTÉTICAS PIMENTEL, A. C. L.; BESERRA, E. R.; LUZ, Q. C.; DUTRA, C. A. O paciente que necessita de uma reabilitação protética possui áreas desdentadas com reabsorção óssea, e remodelação gengival, com conseqüente perda de substância da mesma. A reabilitação protética com prótese parcial fixa utiliza de dentes remanescentes para instalar e suportar os dentes artificiais que ficaram sobre o espaço protético em caso de perda dentária, ou então realizar restaurações indiretas, de componentes unitários como inlay e onlays, em caso de destruição extensa de uma unidade dentária. A partir da perda dental, os tecidos de suportes ali existentes perdem sua função e tendem a reabsorver, gerando as deiscências ósseas e gengivais, que durante o processo de reabilitação com prótese dentária inviabiliza estabelecer uma estética dento - gengival favorável e harmônica, necessitando algumas vezes de um tratamento simultâneo com o periodontista e o protesista. O objetivo do presente trabalho é discutir através de uma revisão de literatura, fatores fundamentais para promover uma reabilitação protética levando em considerações aspectos estéticos e funcionais com ênfase à inter-relação branco/vermelha; discutindo os fatores que interferem diretamente ou indiretamente nesse processo. Presume-se que o planejamento de uma reabilitação protética deve ponderar todos os tecidos envolvidos, respeitando os limites entre os tecidos periodontais e dentais e a interferências que as próteses dentárias geram sobre os mesmos. O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO CUIDADO AO PACIENTE PORTADOR DE NEFROPATIA PIMENTA, R. M. C.; PAIXÃO FILHO*, D. A.; SILVA, D.; OLIVEIRA, M. C. As doenças renais, com destaque para a insuficiência renal crônica (IRC), constituem hoje um importante problema de saúde pública. A prevalência de pacientes mantidos em programas de diálise mais

do que dobrou nos últimos oito anos. Mais de 1,5 milhão de brasileiros possuem IRC e cerca de 25 mil já foram submetidos a transplante renal. A IRC é causada pela perda progressiva da função dos néfrons resultando na perda de funcionamento renal e acúmulo de restos metabólicos como uréia, ácido úrico e fósforo. Esta patologia pode se manifestar em todo o organismo, inclusive na cavidade oral, através de hálito urêmico, acúmulo de placa e cálculo, palidez das mucosas, infecções por candida, xerostomia, diminuição do fluxo salivar, entre outros. Sendo assim, cabe ao cirurgião-dentista (CD) saber diagnosticar as alterações e tratá-las de modo a proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente nefropata. Este trabalho se propõe a revisar a literatura no que diz respeito às principais manifestações bucais e à conduta do CD quanto aos cuidados odontológicos prestados a estes pacientes tanto em ambiente clínico quanto hospitalar. Conclui-se que a participação do CD na equipe multidisciplinar é fundamentalmente importante para que o tratamento do paciente nefropata seja integral e eficaz. UMA REVISÃO DE LITERATURA ACERCA DA CANDIDÍASE INFANTIL PEREIRA, A. C.; FERREIRA, L. C.; CARNEIRO, K.; SOUZA, A. N.; FARIA, F. M. A. A candidíase é uma doença fúngica oportunista causada pela proliferação de espécies de Cândida, principalmente a C. albicans. Quando a resistência à infecção é baixa, esse fungo pode levar o paciente a apresentar lesões na boca e na língua. No Brasil é popularmente chamado de "sapinho", sendo uma das afecções mais comuns em pediatria. Pode se manifestar de forma localizada ou sistêmica, isto é, generalizada por todo o organismo. O agente etiológico está entre os muitos organismos que vivem na boca e no sistema digestivo humano. Sob circunstâncias normais, a Candida albicans pode ser encontrada em cerca 80% da população humana sem que isso implique em quaisquer efeitos

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prejudiciais a sua saúde, embora o excesso resulte em candidíase (COTTER, 2007). Diferente de outros fungos a Cândida pode ser transmitida de pessoa para pessoa, por isso há vários relatos de recém-nascidos adquirirem a afecção por contato com a região íntima contaminada da mãe durante o parto. O tratamento envolve medicamentos antifúngicos que tem como objetivo travar o crescimento dos fungos, mas pode-se prevenir a doença com uma correta higiene oral, visitas regulares ao dentista, e uma boa alimentação. BANCO DE DENTES HUMANOS DA UEFS (BDH-UEFS) PEREIRA, A. C.; SOUZA, A. N.; FARIA, F. M. A.; BARBOSA, M. S.; MOTTA, J. C. P. Um Banco de Dentes Humanos é uma instituição sem fins lucrativos, vinculada a uma faculdade, universidade ou outra instituição (NASSIF, 2003). Seu objetivo é dar suporte às necessidades estudantis e científicas, fornecendo dentes humanos doados de forma legal para finalidades acadêmicas. O projeto de extensão Banco de Dentes Humanos da UEFS (BDH-UEFS) foi institucionalizado pela UEFS em 2009, atendendo preceitos legais de exigência de Banco de Dentes para todos os cursos de Odontologia do Brasil. Fará captação de dentes humanos justificadamente extraídos, por doação na rede pública e privada de atendimento Odontológico de Feira de Santana e Cidades da sua macro região, os preparará com limpeza, esterilização tornando-os inertes para não transmissão de doenças, os selecionará e armazenará atendendo preceitos de boa conservação e os repassará por empréstimo e/ou doação aos alunos e professores da UEFS para estudos, treinamentos, e pesquisas, devidamente autorizados pelo Comitê de Ética na Pesquisa (CEP). Assim, o trabalho será direcionado na conscientização da população, e dos profissionais dentistas, esclarecendo o ato e a importância da doação. Dentro desse contexto, o Banco de Dentes Humanos assume um papel ético, eliminando o comércio ilegal de dentes que se faz presente de forma constante e atual no meio acadêmico.

ANGINA DE LUDWIG ASSOCIADA À PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO NA REGIÃO SUBLINGUAL PEREIRA, F. H. A.; SOARES, L.P. A Angina de Ludwig é uma infecção incomum de origem dentária e surgimento súbito que se difunde nas regiões superiores do pescoço, maxila e região abaixo da língua, provocando dor e edema local, que pode se tornar tão exacerbado a ponto de asfixiar o paciente e levá-lo a óbito. Acomete mais o sexo masculino em qualquer fase da vida. Dentre as causas desta patologia podemos citar traumas, extração dental, infecção causada por uma colônia mista de bactérias como o abscesso no dente, principalmente em pacientes que se apresentam com comprometimento imunológico. O diagnóstico é clinico, lançando mão também de exames radiográficos a fim de localizar a origem da infecção e observar as áreas acometidas. Alguns casos são tratados apenas com uso de antibióticos adequados, de preferência a penicilina, outros casos já requerem tratamento cirúrgico mais antibioticoterapia associada. Quando há necessidade de intervenção cirúrgica, procede-se à drenagem do material purulento e de gases produzidos pelas bactérias. Obtem-se sucesso na maioria dos casos. Neste trabalho iremos consultar a literatura vigente sobre o assunto e dissertar acerca de um caso clínico de Angina de Ludwig causada por corpo estranho. PERSONALIZAÇÃO DE TRANSFER DE MOLDAGEM EM PRÓTESES SOBRE IMPLANTE NA REGIÃO SUPERIOR ANTERIOR BARRETO, B. O. Após o procedimento de condicionamento gengival, ainda na fase da prótese provisória sobre implante, o cirurgião dentista deve copiar esse tecido já condicionado para o modelo, evidenciando assim os novos limites gengivais, para a confecção da infra-estrutura e posterior aplicação da porcelana. Para que essa moldagem do tecido periimplantar seja eficaz e satisfatória o profissional deve conhecer as técnicas e os materiais para este procedimento.

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Desta forma, o objetivo desse trabalho será ressaltar a importância da personalização do transfer de moldagem nas reabilitações com prótese fixa sobre implante em dentes anteriores superiores utlizando o transfer personalizado em resina acrílica, antes da moldagem de transferência. É importante ressaltar ao cirurgião dentista a técnica e a necessidade de copiar com fidelidade o tecido periodontal já condicionado, para obter excelência estética das próteses sobre implante em dentes superiores anteriores. SAÚDE PERIIMPLANTAR: INFLUENCIADA PELA QUANTIDADE DE MUCOSA CERATINIZADA? PIMENTA, R. M. C.; SOUZA, J. M. S.; OLIVEIRA, M. C. S. O grande sucesso dos implantes dentários se deve, principalmente, ao fenômeno biológico da osseointegração, observado primeiramente na década de cinquenta. A manutenção deste fenômeno depende, entre outros fatores, da preservação da saúde dos tecidos marginais. Dentre os fatores relacionados à saúde periimplantar destacam-se: índice de higiene bucal, idade, gênero, terapia periodontal de suporte e presença ou ausência de mucosa ceratinizada no entorno dos implantes. Este último é um fator bastante discutido na atualidade, não havendo ainda um consenso no que diz respeito à relação entre a quantidade de mucosa ceratinizada e manutenção da saúde periimplantar. O objetivo deste trabalho é, portanto, através de uma revisão de literatura, expor e confrontar o posicionamento de autores que acreditam com aqueles que discordam de tal relação. Diante dos resultados, acreditamos que a presença dos tecidos ceratinizados na região periimplantar traz muitos benefícios tanto para o implante, quanto ao paciente que optou por este tipo de tratamento reabilitador, no que diz respeito principalmente a higienização e controle de placa. Apesar de ainda não existir um consenso, parece haver um entendimento geral, através da experiência clínica, de que o tecido ceratinizado,

quando existente, deve ser mantido, por ser menos vulnerável a inflamações. RESINAS ACRÍLICAS: TIPOS EXISTENTES, REQUISITOS BÁSICOS, PROPRIEDADES E POLIMERIZAÇÃO PEREIRA, A. C.; MATOS, A. F.; SOUZA, A. N.; FARIA, F. M. A. O presente trabalho visa conceituar e descrever as resinas acrílicas de uso odontológico, desde o seu histórico, até os tipos existentes, suas propriedades, os requisitos básicos e as diferentes polimerizações. Por volta dos anos de 1940 surge uma resina à base de polimetil-metacrilato mais conhecida como resina acrílica. Este material surge como uma excelente opção para a confecção de próteses odontológicas e também para uso em outras áreas. Possui ótimas características como: biocompatibilidade, ausência de sabor de odor, propriedades térmicas satisfatórias, estabilidade dimensional, boa capacidade de polimento, aparência agradável e simplicidade técnica. (OLIVEIRA, 2007 apud CRAIG, 1997). O aumento da necessidade estética na Odontologia é responsável pela busca constante e crescente em conhecimentos de materiais dentários, especialmente em prótese dental, que requer atenção aumentada quanto à estética em relação às demais especialidades odontológicas. Paralelamente à estética, o conforto e a função são propriedades que necessitam seguir uma mesma direção no que diz respeito ao sucesso do tratamento durante a confecção de uma prótese total e a seleção do material a ser utilizado. Embora outros materiais tenham sido usados anteriormente, nenhum se aproximou desse, ao passo que em 1940, aproximadamente 90 a 95% de todas as próteses totais eram fabricadas com o polímero acrílico.

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GENGIVA ARTIFICIAL EM PRÓTESE FIXA SOBRE IMPLANTE - UMA ALTERNATIVA ESTÉTICA NA PERDA ÓSSEA DA REGIÃO ANTERIOR SUPERIOR BARRETO, B.O. Ainda hoje nas reabilitações com prótese fixa sobre implante o cirurgião-dentista se depara com um grande problema estético, a falha óssea e gengival na região anterior da maxila, que se dá pela reabsorção óssea horizontal ou vertical que em alguns casos nem mesmo com a cirurgia de enxerto ósseo ou gengival se consegue um rebordo ideal para a confecção da prótese fixa sobre implante, nestes casos o cirurgião dentista tem como opção fazer o uso da gengiva artificial de resina acrílica ou de cerâmica Caracterizada na tentativa de se conseguir a estética que foi perdida pelos problemas citados a cima. Esse trabalho visa demonstrar que essa é uma técnica viável e uma boa opção para esses casos, cabe o cirurgião dentista identificar e planejar o uso da gengiva artificial, trazendo assim a satisfação para o paciente e para o profissional. RESUMOS DOS PAINÉIS RESTAURAÇÃO ATRAUMÁTICA EM MOLARES DECÍDUOS: UMA TÉCNICA EFICIENTE E EFICAZ CARNEIRO, D. O.; ALMEIDA, D. S.; MUNIZ, Y. S.; MATOS, T. E. S.; CASTRO ALVES, A. A Técnica da Restauração Atraumática (ART) baseia-se no princípio da mínima intervenção e consiste na remoção parcial do tecido cariado com o auxílio de instrumentos manuais e preenchimento da cavidade com um material restaurador adesivo ativado quimicamente - o Cimento de Ionômero de Vidro. Atualmente, vem sendo utilizada e indicada para crianças de baixa idade como parte integrante da fase de adequação ao meio bucal e adequação psicológica do paciente. Por se tratar de uma abordagem simples, de fácil execução e baixo custo, essa técnica pode ser empregada na clínica de Odontopediatria como substituto ao tratamento convencional, pois oferece um tratamento brando,

que não amedronta, não causa dor, não produz barulho e dispensa o uso de anestesia. O objetivo desse trabalho é descrever a Técnica da Restauração Atraumática utilizando um material biocompatível e que libera flúor tal como o Cimento de Ionômero de Vidro, destacando suas vantagens e desvantagens, através da apresentação de casos clínicos. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA LESÕES BUCAIS CARACTERÍSTICAS DE PACIENTES PORTADORES DE HIV/AIDS ALVES, D. S.; ZANOVELLO, B. P.; FARIA, F. M. A.; SANTOS, C. M. L. A Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (AIDS/SIDA), é uma patologia cujo agente etiológico é o retrovírus da imunodeficiência humana (HIV). Este retrovírus apresenta a característica de infectar as células de defesa do organismo hospedeiro, notadamente os linfócitos T CD4+. Este comprometimento leva a uma considerável perda da função imunológica, expondo o indivíduo a diversas infecções oportunistas, inclusive com a ocorrência primária de manifestações clínicas orais. Para o reconhecimento de que alterações bucais ocorrem com maior freqüência, foi realizada revisão de literatura mediante a consulta de livros e periódicos indexados, publicados e disponíveis eletronicamente. As manifestações bucais mais recorrentes na literatura foram: candidíase, gengivite relacionada ao HIV, periodontite associada ao HIV, gengivite ulcerativa necrosante, infecção pelo vírus herpes simples, vírus varicela zoster, vírus Epstein-Barr e sarcoma de Kaposi. Inferi-se que o diagnóstico deve ser feito a partir da associação entre as características clínicas e o histórico do paciente em conjunto com os exames laboratoriais, e com atuação multidisciplinar. Ao fim da análise dos textos, tornou-se notório que o profissional cirurgião-dentista necessita deter boa propedêutica, de modo a estar atento às manifestações clínicas orais associáveis a possíveis doenças de comprometimento sistêmico, devendo estar

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capacitado para intervir adequadamente nos acometimentos orais diagnosticados. EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDA. RELATO DE CASO NETO, J.N.N.; DANTAS; J.F.C.; LIMA, R. F. F.; GUIRRA, I. E. S.; OLIVEIRA, F. D.; RASQUIN, L. S. A expansão da maxila cirurgicamente assistida é empregada para o tratamento das deficiências transversais verdadeiras em pacientes com maturidade esquelética, havendo uma associação entre o procedimento cirúrgico e o ortodôntico. Este tratamento promove um aumento do perímetro do arco maxilar, o que melhora a acomodação da língua e corrige os corredores negros. O procedimento pode ser feito com anestesia local, sendo baixo o risco de complicações, tornando-se uma excelente alternativa de tratamento. Esse trabalho relata um caso de expansão de maxila cirurgicamente assistida, realizada sob anestesia local em ambiente ambulatorial em um paciente com 25 anos de idade, gênero masculino, com maturidade esquelética que apresentava um quadro de deficiência transversal de maxila, associada à mordida cruzada posterior e apinhamento dentário ântero-superior. A realização da ERMCA sob anestesia local em ambiente ambulatorial apresenta-se como um procedimento viável, de baixo custo, fácil execução e com riscos baixos desde que seja executada conforme a técnica adequada. REPERCURÇÕES DO ATENDIMENTO AO PACIENTE ODONTOLÓGICO HIV+: UMA ABORDAGEM ÉTICA E LEGAL ALVES, D. S.; ZANOVELLO, B. P.; COTRIM, E. N.; LOPES, M. S.; BARROS, G. B.

O Código de Ética odontológica aborda que “A odontologia é uma profissão que exerce em beneficio da saúde do ser humano e da coletividade, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto”. Apesar da adoção das medidas de precaução-padrão e do baixo risco da exposição ocupacional ao HIV, cirurgiões-dentistas, têm negado, atendimento a

pessoas sabidamente com HIV/AIDS, relatando medo e ansiedade frente a estes pacientes, violando preceitos éticos. Mediante revisão de literatura, o trabalho tem como objetivo descrever os aspectos éticos e legais envolvidos no atendimento odontológico aos pacientes HIV, visto que o paciente portador de HIV, apesar de amparado pelo Código de Ética Odontológica e pela Constituição Brasileira, depara-se com a falta de preparo psicológico, medo de infecção e receio de perder outros pacientes por parte dos CDs. Diante do exposto, torna-se necessário a atenção por atividades de retreinamento e remanejamento dos CDs para o seu aprimoramento científico, tendo em vista que o conhecimento é também um caminho para se vencer o preconceito. Já que, conhecer os direitos e responsabilidades do paciente contribui para uma relação mais humanizada e respeitosa entre o profissional de saúde e seus pacientes. ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS REPRESENTATIVAS DO PÊNFIGO VULGAR NA CAVIDADE ORAL PITOMBO, J.C.P.; NEVES, B.P.; SILVA, J. S.; FERREIRA, L. C.; BARRETO, M. P. O Pênfigo Vulgar é uma doença dermatológica auto-imune, muco-cutânea crônica, que se não tratada pode levar à morte, devido infecções secundárias e desequilíbrio hidroeletrolítico. As vesículas ou bolhas formadas apresentam diâmetros variáveis, e se rompem ao menor estímulo traumático, dificultando a identificação no exame clínico, demonstrando uma separação intra-epitelial que ocorre acima das camadas basais do epitélio durante a biópsia. A manifestação bucal do pênfigo vulgar pode acontecer até dois anos antes do aparecimento sistêmico da doença, sendo assim, é importante que o cirurgião-dentista diagnostique e trate nesta fase, uma vez que o controle clínico é relativamente fácil. O tratamento é com corticosteróides e o prognóstico atualmente é menos sombrio. Desta forma, o trabalho realizou uma revisão de literatura, objetivando conhecer as características patológicas do pênfigo vulgar na

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cavidade oral, assim como estabelecer o diagnóstico e tratamento odontológico. Conclusão: O pênfigo vulgar é uma condição importante, se não tratada, pode resultar no óbito do paciente, assim o cirurgião dentista deve estar atento àqueles indivíduos que apresentam lesões bucais erosivas recidivantes, visando afastar a possibilidade de pênfigo. RESUMOS DAS MESAS DEMONSTRATIVAS ANATOMIA DO SEIO MAXILAR ATRAVÉS DE CORTES SAGITAL, FRONTAL E TRANSVERSAL EM CRÂNIOS SÊCOS SOUZA, A. A. S.; CARVALHAL, C.; MAGALHÃES, E.; LEAL, J. F.; ALMEIDA JÚNIOR, E. Seios maxilares são cavidades formadas nas maxilas ainda no período embrionário. Em número de dois, localizam-se na porção medial desses ossos, e podem ser verificados em radiografias como uma área radiolúcida. Tem forma basicamente piramidal e são revestidos por epitélio respiratório, e vascularizado por pequenos capilares. O assoalho desses seios é formado por uma lâmina óssea que se encontra mais delgada na porção posterior dos mesmos, estabelecendo estreita relação com os dentes superiores, principalmente os posteriores. Por esse mesmo fato, a migração de infecções tanto da cavidade oral para o seio, quanto no sentido inverso, são facilitadas em determinadas ocasiões. É de fundamental importância o conhecimento dessas estruturas para procedimentos odontológicos (principalmente exodontias de pré-molares e molares). Este trabalho por sua vez é uma revisão de literatura aliada a análise de crânios secos previamente seccionados em cortes sagital, frontal e transversal; observando a anatomia do seio maxilar nessas diferentes secções.

ANATOMIA SECCIONAL: SUA IMPORTÂNCIA NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM COELHO, R.S.; ALMEIDA JÚNIOR, E. A ressonância magnética (RM) é um exame imaginológico que não utiliza radiação ionizante, o que o difere dos outros, com o objetivo de obter imagens seccionais do corpo humano. Dessa forma a RM não produz efeitos biológicos e permite examinar com precisão os tecidos moles e duros do paciente. Outro exame, a tomografia computadorizada, é um método radiológico que possibilita obter a reprodução de uma secção do corpo humano com finalidade de diagnóstico. Os avanços das principais técnicas tomográficas resultaram em menos tempo de exame e menor quantidade de radiação. Esse é o exame mais indicado para imagens do tecido ósseo do complexo maxilo-mandibular. Além disso, na odontologia ele também pode ser utilizado para identificar patologias, avaliar os seios paranasais, diagnosticar traumas e os leitos para implantes dentários. O presente trabalho objetiva abordar como os conhecimentos anatômicos estudados através de cortes, possibilitam um melhor diagnóstico e visualização de exames complementares, como a RM e a tomografia computadorizada. HIDROCEFALIA: CAUSA E TRATAMENTO BRITO, M. T.; COSTA, P. F.; PAIM, I. O.; PEREIRA, S. T.; SILVA , A .P .G. Hidrocefalia é um acúmulo anormal de fluído nas cavidades dentro do cérebro. A doença acarreta problemas neurológicos, aumento do tamanho da cabeça e apresenta até risco de morte. Ela ocorre quando há um desequilíbrio entre o montante de fluído cérebro espinhal que é produzido e a quantidade que é absorvido. Por aumentar a quantidade de fluído cérebro espinhal, os ventrículos se dilatam e a pressão dentro da cabeça aumenta. A Hidrocefalia congênita supõe-se ser causada por uma interação complexa de fatores genéticos e ambientais. Hidrocefalia adquirida pode ser resultado de Espinha Bífida, hemorragia

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intraventricular, meningite, trauma na cabeça, tumores e cistos. O tratamento mais comum para este acúmulo de líquido no interior do cérebro é a instalação de um cateter ou tubo de silicone que drenará o excesso de fluído geralmente para a cavidade abdominal. O tratamento cirúrgico deve ser realizado o mais rápido possível para minimizar as complicações. SUTURA METÓPICA PERSISTENTE EM ADULTOS ALBUQUERQUE, T. F.; CORDEIRO, G. B.; SOUSA, R. F.; TEIXEIRA, J. O.; ALMEIDA JÚNIOR, E. A sutura metópica é a parte remanescente da sutura frontal que permanece em cerca de 8% da população. A sutura frontal está localizada medialmente na parte anterior do crânio e une as duas metades do osso frontal. Sua fusão pode ocorrer entre o primeiro e o décimo ano de vida havendo, variações sobre o período do seu fechamento que pode persistir na idade adulta. A melhor forma de visualizar essa variação anatômica é através de radiografias 3D de CT ou na própria peça anatômica, pois em exames imaginológicos comuns, a sutura pode ser confundida com uma fratura craniana. Em contrapartida há a trigonocefalia que consiste no fechamento precoce da sutura metópica, sendo que esta sinostose pode ocorrer antes do período normal geralmente leva a deformidade craniana. O objetivo do nosso trabalho é uma revisão de literatura que tem como objetivo alertar os profissionais de saúde da existência da sutura metópica em imagens radiográficas, visando diagnósticos mais claros e precisos, e alertando-os para possíveis variações anatômicas do crânio. MORDIDA ABERTA Teixeira, S.C.N.; ARAUJO, F.F.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; SILVA, P.G Mordida aberta é uma situação quando em oclusão, os dentes anteriores não se tocam e fica impossível, por exemplo, cortar uma linha, com os dentes anteriores. Hábitos de chupar o dedo, chupeta ou a má posição da língua costumam causar a mordida

aberta.A mordida aberta anterior deve ser corrigida o mais precocemente possível, proporcionando uma terapêutica mais simples e um prognóstico mais favorável. Nem sempre o tratamento é realizado na fase ideal e quando isso ocorre, geralmente existe um maior fator esquelético em sua composição, o que sugere em muitos casos, a associação de tratamento cirúrgico simultaneamente ao ortodôntico. A etiologia da Mordida aberta anterior é multifatorial, relacionada direta ou indiretamente como: aleitamento materno – crianças não aleitadas naturalmente; hábitos deletérios – sucção digital e chupetas; função ou tamanho anormal da língua; respiração bucal – obstrução das vias aéreas superiores; traumatismos e patologias congênita ou adquirida na região de pré – maxila. Com relação ao tratamento, quando mordida aberta anterior é diagnosticada, vários fatores devem ser considerados antes de qualquer intervenção. Com a intervenção precoce diante dessa má oclusão, isto é, na dentição mista ou decídua, as chances de processo do tratamento se elevam e há menor proporção de recidiva. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura a respeito do assunto tão importante na área da Odontologia. VARIAÇÃO RADICULAR: SUA IMPORTÂNCIA NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA MACHADO, A. C.; ROCHA, E. S. S. R.; BRITO, I. S.; QUEIROZ, L. S. N.; QUEIROZ, P. K. O.; BORGES, R. B.; ALMEIDA JÚNIOR, E. O que se aprende na faculdade em peças anatômicas ou modelos perfeitos para estudo muitas vezes não é o que condiz com a realidade enfrentada pelos cirurgiões dentistas em seus consultórios. Muitos empecilhos na anatomia do dente complicam procedimentos odontológicos simples e induzem ao erro. É preciso ficar atento aos tipos de variações, e um importante aliado para isso é o exame radiográfico, que detalha com a precisão necessária possíveis curvaturas de raízes ou sua má formação e raízes supranumerárias, esta última tendo como consequência a presença de mais canais

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radiculares. Este trabalho tem como por objetivo estudar as variações anatômicas radiculares, quanto ao número de raízes e seus formatos, dificultando tratamentos endodônticos ou exodônticos. Sob o auxílio de pesquisas pertinentes ao assunto e estudos em peças anatômicas no laboratório, elaboramos um trabalho com as mais diversas variações radiculares encontradas, advertindo sobre a sua importância e os cuidados devidos. A IMPORTÂNCIA DO EXAME RADIOGRÁFICO NAS EXODONTIAS PEREIRA, F. H. A.; SOUZA, A. M.; ALMEIDA JÚNIOR, E. O exame radiográfico é um exame complementar e muito importante para auxiliar o diagnóstico nos procedimentos da odontologia. A informação necessária ao procedimento a ser executado deve ser obtida através da utilização de técnicas que empreguem a menor dose de radiação possível, com uso de filmes rápidos. Existem diferentes técnicas que podem ser utilizadas a depender das condições do paciente e ao que se é investigado. Para diagnósticos nas exodontias trataremos de duas técnicas imprescindíveis: a radiografia panorâmica (exame que traz informações de toda maxila e mandíbula e estruturas dentárias, apesar de pouca nitidez fornecida) e a técnica intra oral periapical (fornece maiores detalhes dos tecidos de suporte do dente e dele próprio). O objetivo deste trabalho é demonstrar que o exame radiográfico é valioso nas exodontias a fim de planejar melhor o procedimento frente a diagnósticos de anquilose, hipercementose, fusionamentos e dilacerações em raízes, cistos radiculares - achados estes que alteram o procedimento cirúrgico e que beneficiam tanto o paciente quanto ao cirurgião dentista durante o ato cirúrgico e no sucesso do pós-operatório.

PREVALÊNCIA DO FORAME E INCISURA SUPRAORBITAL EM CRÂNIOS SECOS DE ADULTO SANTOS, A. A.; DANTAS, G.C.S.; MOREIRA, J.; MAIA, L.O.; SANTANA, T.; ALMEIDA JÚNIOR, E. No crânio existe vários forames por onde passam nervos e vasos, dentre eles o supra-orbital, que da passagem ao nervo do mesmo nome, ramo do nervo frontal que por sua vez é ramo do oftálmico. Nem sempre encontramos nos crânios a presença de dois forames bilaterais, podendo aparecer algumas variações. O objetivo do nosso trabalho foi realizar um estudo cranioscópico (observação visual) para verificar as formas de apresentação desta estrutura. Para este estudo foi utilizada uma amostra de 110 (cento e dez) crânios de adultos, pertencentes ao laboratório de Anatomia Humana da UNIME. Os resultados encontrados foram os seguintes: forame bilateral (13,6%), incisura bilateral (70,9%), forame direito e incisura esquerda (8,2%), forame esquerdo e incisura direita (5,5%), um forame direito e dois esquerdos (0,9%) e dois forames direitos e um esquerdo (0,9%). De acordo com os resultados, concluímos que a presença de incisura bilateral predomina nos crânios de adultos.

iv jornada unime de odontologia - odontounime.com.br fileisbn - 85-98449-03-2 2 iv jornada unime de...

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