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IPEA –Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Coordenadora: Maria Cristina Gobbi – [email protected] Assistentes de Pesquisa III: Juliana C. G. Betti e Francisco de Assis Guedes Equipe de Apoio: Cecília Soares de Paiva, Cristiane dos Santos Parnaíba, Faiga Toffollo e Rose Mara Vidal de Souza

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Page 1: IPEA –Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada · áreas do conhecimento. Reflete a necessidade de sociabilidade do conhecimento produzido no âmbito das instituições de ensino

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Coordenadora: Maria Cristina Gobbi – [email protected] de Pesquisa III: Juliana C. G. Betti e Francisco de Assis Guedes

Equipe de Apoio: Cecília Soares de Paiva, Cristiane dos Santos Parnaíba, Faiga Toffollo e Rose Mara Vidal de Souza

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Desafio� Objetivos:

� Geral ���� Inventariar e diagnosticar a produção científica nos segmentos e redes de comunicação

nacionalmente institucionalizados ou publicamente legitimados, possibilitando a determinação de

indicadores nacionais sobre a produção de conhecimento comunicacional.

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O Projeto

� “Panorama da Comunicação no Brasil 2010” �

conhecimento atualizado produzido nos centros de excelência em pesquisa, instituições de produção de conteúdos comunicativos e de formação profissional.

� Escopo � últimos 10 anos,

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12 indicadores

� 1. Institucionais estruturais de campo científico/acadêmico (Universidades e Faculdades; Cursos de Graduação, Pós-Graduação; Pesquisadores; Vínculos institucionais; Grupos de Pesquisa; Congressos regionais, nacionais e internacionais; Periódicos científicos;

� 2. Cruzamento interinstitucional (GTs e NPs em Associações históricas);

� 3. Transparência (apoios financeiros públicos e privados);

� 4. Formação;

� 5. Bibliográficos (livros e artigos em periódicos e anais);

� Produção cultural (obras/produtos);

� Interdisciplinaridade;

� Intercâmbios internacionais;

� Estado (projetos de lei; parcerias);

� Mercado / do campo corporativo (indústrias criativas, dimensão de audiência/consumo);

� Tendências profissionais e ocupacionais;

� Horizonte (metas e tendências e desafios )

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A pesquisa é sempre um espaço de forças, determinada pela lógica das condições sociais de produção.

Estas determinam o ponto de partida, a trajetória e definem o objeto para a

tomada de decisão.

Revela os pré-supostos do discurso, mas também referencia o fazer produzido, onde atores encenam as práticas de uma autonomia relativa, mas não dissociada das condições concretas de elaboração, difusão e desenvolvimento daquilo que se está empreendo.

Porém, as competências para abordar esse ou aquele

objeto e a forma dada a ele são desenhadas na

natureza de produção.

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Sociedade Brasileira de Estudos

Está integrada a diversas redes internacionais de comunicação.

Acumula parte significativa do conhecimento gerado em instituições de ensino e de pesquisa em comunicação, nesses

seus 33 anos de existência.

Fundada em 1977, é na atualidade o maior e a mais representativa entidade na área da

comunicação, no país.

Interdisciplinares da Comunicação

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A perspectiva da pós-graduação, através do conhecimento acumulado pela Associação

Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação.

� Fundada em 16 junho de 1991, com o apoio da Capes e do CNPq, congrega como associados os Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Mestrado e/ou Doutorado) de instituições de ensino superior públicas e privadas no Brasil.

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Temática Fonte Principal

Audiovisual: cinema, vídeo, televisão e rádio

FORCINE: Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual, congrega mais de vinte instituições; SOCINE: A Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, fundada em conta com 364 sócios, que representam cerca de 18 universidades brasileiras.

Cibercultura ABCiber: Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura: fundada em 2006, congrega pesquisadores(as), Grupos de Pesquisa, instituições e/ou entidades brasileiras que estudam cibercultura.

Comunicação Organizacional e Relações Públicas

ABRAPcorp: Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, fundada 2006, com o objetivo geral de estimular o fomento, a realização e a divulgação de estudos avançados dessas áreas no campo das Ciências da Comunicação.

Comunicação e Marketing Político

Politicom: Sociedade Brasileira dos Pesquisadores e Profissionais de Comunicação e Maketing Político, fundada 2008, congrega estudiosos de propaganda política.

Divulgação Científica ABJC: Associação Brasileira de Jornalismo Científico, fundada em 1977, congrega pesquisadores em torno de temas ligados a CT&I.

Economia Política da Comunicação

Ulepicc: União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura, fundada em 2004, congrega pesquisadores e profissionais atuantes na Economia Política da Comunicação, da Informação e da Cultura

Folkcomunicação Rede Folkcom: Rede de Estudos e Pesquisas em Folkcomunicação, fundada em 2003, congrega estudiosos em torno da temática da comunicação popular.

História da Mídia Rede Alcar: Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia, fundada em 2001, congrega estudiosos da história da mídia.

Jornalismo SBPJor: Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, fundada em 2003, congrega aproximadamente 300 associados.FNPJ: Fórum Nacional de Professores de Jornalismo, fundado em 2004, congrega professores dos cursos de jornalismo de todo o país.

Semiótica ABES: Associação Brasileira de Semiótica, fundada em 1972, congrega estudiosos dessa temática.

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� Estamos diante de cenários diversificados e amplos, onde as “condições de produção, circulação e a recepção

de mensagens” se alteraram de maneira radical.

� A revolução digital tem permitido que “no campo da comunicação, pessoas comuns (...) descubram possibilidades e talentos de expressão que nos modelos tradicionais dificilmente poderiam exercer”. Tornaram-se produtores, “(...) nos mais variados formatos (fotografia, música, audiovisual, textos, hipertextos, conhecimento, cultura, educação, entretenimento etc)”.

� Grandes e variados sistemas comunicativos, nas múltiplas etapas do processo, estão sendo criados e amoldados, não mais e

somente sob a ótica de um único e tradicional produtor, mas do cidadão, que com “singular inteligência, renovação artesanal e

industrial, opera, ascende e flui nas culturas midiáticas”(MALDONADO, 2010).

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� Esse novo cenário � exige a construção de outras formas de dimensionar, estudar e analisar o processo comunicativo, definindo metodologias (métodos e técnicas) capazes acolher, sistematizar e responder a “problemas concretos”, perpassando os métodos jáconhecidos.

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� É a perspectiva

� “(...) transmetodológica onde se mesclam e configuram lógicas, categorias, teorias e desenhos metodológicos”, (...)

� (...) que se alimentam de “conhecimentos dinâmicos que vão sendo produzidos pelos métodos gerais e particulares de cada área pertinente,

� (...) fortalecendo-se de conhecimentos teóricos formulados na linha comunicacional transdisciplinar” (MALDONADO, 2010).

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� Desta forma � “se estabelece uma inter-relação dialética entre transmetodologia/transdisciplinaridade, sendo a primeira o correspondente metódico das exigências teóricas da segunda”.

� Propondo um diálogo/confrontação entre métodos, lógicas e procedimentos.

� Admitindo rupturas e continuidades que aceitam “(...) os princípios da diversidade, da contradição, da alteridade, da fraternidade, da aventura intelectual e da paixão por transformar o mundo”. (MALDONADO, 2010, p. 12)

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Base Lattes

� É um grande repositório de perfis de cientistas, pesquisadores, professores e profissionais, de todas as áreas do conhecimento.

� Reflete a necessidade de sociabilidade do conhecimento produzido no âmbito das instituições de ensino e de pesquisa no País.

� Trata-se de um grande mosaico de referência sobre aquilo que se está empreendo, nos mais variados espaços acadêmicos e profissionais do País.

� É o que pode ser chamado de “Big Brother” da comunidade científica.

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Dados atualizados nos últimos 48 meses,

apresenta dados de 04 de junho de 2010.

� Há 1.626.069 currículos cadastrados, nas diversas áreas do conhecimento, sendo 8% de doutores, 14% de mestres, 18% de especialistas, 25% de graduados, 13% de outros e 23% não informado. O número de currículos de estudantes perfaz a cifra de 654.962,

sendo 9% doutorandos, 12% mestrandos, 9% especialistas e 70% graduandos.

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Feminino Masculino Total

Totais 1181 875 2056

2000 43 43 86

2001 66 50 116

2002 78 70 148

2003 111 60 171

2004 102 83 185

2005 156 94 250

2006 132 103 235

2007 148 92 240

2008 142 115 257

2009 203 165 368

Evolução da Formação no Brasil na área da ComunicaçãoAnos 2000 a 2009, por Sexo

Fonte: Dados dos autores, outubro de 2010

Feminino Masculino Total

Totais 443 392 835

2000 27 20 47

2001 22 24 46

2002 47 36 83

2003 45 40 85

2004 53 45 98

2005 49 48 97

2006 45 42 87

2007 65 44 109

2008 49 48 97

2009 41 45 86

ANOS

ANOS

Doutores Mestres

Não existe, para o caso da formação de doutores uma grande distinção em relação aos gêneros (masculino e feminino). observar que há uma tendência de mudança para os próximos anos, uma vez que os dados evidenciam uma formação de mais de 130% de

mestres do sexo feminino (57% do total), se comparados com o sexo masculino (43% do total). (1)

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(2) Distribuição de Doutores e Mestres no Brasil (Geral)Anos 2000 a 2009, por Região

Regiões Doutores Mestres

Totais 133846 232767

Centro-Oeste 12564 24571

Nordeste 21357 41776

Norte 5288 13553

Sudeste 69134 104715

Sul 25503 48152Fonte: Dados dos autores

Nas outras regiões, o aumento foi de: Nordeste, com 31,3%; Centro-Oeste, com 29,8%; Sul, com 24,2% e o Sudeste, com 14,9%.

As regiões Norte e Centro-Oeste são as que mais sofrem com a falta de

doutores e mestres em seus quadros

institucionais.

e que o maior desenvolvimento tenha ocorrido na região Norte, com um incremento de 35% no triênio, sendo a mais representativa dentre as regiões,

ainda há muito por fazer.

Não obstante o crescimento da quantidade de programas de mestrado e de doutorado em 20% nos últimos três anos, conforme avaliação trienal (2007-2010) da Capes,

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Geografias da Comunicação no Brasil

Distribuição de Doutores e Mestres no Brasil,em Comunicação - Anos 2000 a 2009, por Região

Fonte: Dados dos autores, outubro de 2010

Regiões Doutores Mestres

Totais 1410 % 3779 %

Centro-Oeste 116 8,2 409 11

Nordeste 236 17 657 17

Norte 48 3,4 185 5

Sudeste 721 51 1774 47

Sul 289 20,4 754 20

Observa-se que há um aparente equilíbrio entre o número de doutores e mestres, em cada região, na área da Comunicação, se

comparados com o total geral.

As variações que não passam de 4%, como no caso da Região Sudeste,

onde o percentual de doutores é de 51%, se comparado ao total das

Regiões e o de mestres está em torno de 47%.

Já as disparidades entre o Sudeste e as outras Regiões do País são muito

acentuadas. (3)

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Distribuição de Doutores e Mestres no Brasil,

em Comunicação - Anos 2000 a 2009, por Região e Estado

Regiões/Estados Doutores Mestres

Total Centro-Oeste 116 409

Distrito Federal 71 219

Goias 20 79

Mato Grosso 8 64

Mato Grosso do Sul 17 47

Total Nordeste 236 657

Alagoas 17 31

Bahia 74 154

Ceará 19 108

Maranhão 12 41

Paraiba 34 81

Pernambuco 37 143

Piauí 7 23

R. G. do Norte 27 54

Sergipe 9 22

Total Norte 48 178

Acre 0 8

Amapá 0 10

Amazonas 12 58

Pará 24 58

Rondônia 10 15

Roraima 0 14

Tocantins 2 15

Total Sudeste 721 1.774

Espírito Santo 20 43

Minas Gerais 125 383

Rio de Janeiro 189 397

São Paulo 387 951

Total Sul 289 754

Paraná 82 243

R. G. do Sul 162 340

Santa Catarina 45 171

Fonte: Dados dos autores, outubro de 2010

Região Centro-Oeste o Distrito Federal � maior representatividade. Com 71 doutores e 219 mestres, representa 61% e 53% da Região.Mato Grosso � menor número de doutores (apenas oito), representando 7% da Região e Mato Grosso do Sul, o menor número de mestres da Região (47), com 11%.

No Nordeste � Bahia é o que tem maior número de titulados. Representa sobre os totais do Nordeste 31% de doutores e 23% de mestres.

O Piauí � a menor representação no número de doutores, apenas 3% (7).

Sergipe � menor número de mestres (22), representado apenas 3% da Região. (4)

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Distribuição de Doutores no Brasil,Geral, CSA e Comunicação - Anos 2000 a 2009, por Região

Dados Gerais Tot.Geral CSA Com.

TOTAIS 133.846 12.370 1.410

Centro-Oeste 12.564 1.153 116

Nordeste 21.357 1.852 236

Norte 5.288 402 48

Sudeste 69.134 6.397 721

Sul 25.503 2.566 289

ATV ADM, Técnicas e Outras - - -

TOTAIS 52.003 4.825 514

Centro-Oeste 5.643 589 53

Nordeste 8.567 727 84

Norte 2.535 209 26

Sudeste 25.784 2.414 255

Sul 9.474 886 96

ATV de Pesquisa e Ensino - - -

TOTAIS 81.853 7.545 896

Centro-Oeste 6.921 564 63

Nordeste 12.790 1.125 152

Norte 2.753 193 22

Sudeste 43.360 3.983 466

Sul 16.029 1.680 193

Legenda: CSA – Ciências Sociais Aplicadas; COM. – ComunicaçãoATV ADM (Atividades Administrativas).

Fonte: Dados dos autores, outubro de 2010

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Distribuição de Mestres no Brasil,Geral, CSA e Comunicação - Anos 2000 a 2009, por Região

Dados Gerais Tot.Geral CSA Com.

TOTAIS 232.767 36.223 3.772

Centro-Oeste 24.571 4.042 409

Nordeste 41.776 6.239 657

Norte 13.553 1.801 178

Sudeste 104.715 15.999 1.774

Sul 48.152 8.142 754

ATV ADM, Técnicas e Outras - - -

TOTAIS 174.789 26.032 2.689

Centro-Oeste 19.481 3.177 328

Nordeste 30.990 4.460 486

Norte 10.370 1.398 129

Sudeste 79.969 11.807 1.263

Sul 33.979 5.190 483

ATV de Pesquisa e Ensino - - -

TOTAIS 57.978 10.191 1.083

Centro-Oeste 5.090 865 81

Nordeste 10.786 1.779 171

Norte 3.183 403 49

Sudeste 24.746 4.192 511

Sul 14.173 2.952 271

Legenda: CSA – Ciências Sociais Aplicadas; COM. – Comunicação

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Gênero e juventude na Comunicação

São 1.410 doutores, sendo 722 mulheres (51%) e 688 homens (49%) e 3.769 mestres, com 2.210 mulheres (59%) e 1.559 homens, representando 41%.

Distribuição de Mestres no Brasil,Anos 2000 a 2009, por faixa etária

Faixa etária 19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65+ Total

Total 1 34 601 979 896 785 727 534 333 182 107 -

Doutores 0 0 4 95 187 246 263 218 193 115 89 1.410

Mestres 1 34 597 884 709 539 464 316 140 67 18 3.769

É possível observar que grande parte da concentração de doutores, na área da Comunicação é bem jovem. A grande centralização está na faixa etária entre dos 40

anos até os 54 anos, correspondendo a 52% (727) doutores. Por outro lado hádoutores bem jovens, entre 25 e 29, correspondendo a 0,3% (4) do total. Com 65

anos ou mais, há 89, representando 6% do total de doutores.

Para os mestres há uma boa proporção nas camadas mais jovens, dos 30 aos 44 anos, correspondendo a 57% (2.132) do total. Mas há um mestre com 19 anos, e boa

representatividade na faixa de 25-29, com 16% (597) sobre o total de 3.769 mestres. Apenas 18 (0,5%) estão com 65 anos ou mais.

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Distribuição por Setor Econômico e Área da ComunicaçãoAnos 2000 a 2009, por Doutores e Mestre

Atividade Doutores Mestres Totais

Totais 1.081 1.951 3.031

Ensino Superior Público 658 555 1.213

Ensino superior Privado 386 1.138 1.524

Exterior 11 11 22

Setor Empresarial Privado 3 22 25

Setor Empresarial Público 7 34 41

Setor Governamental Público 14 116 130

Setor Privado sem fins lucrativos 1 30 31

Não Informada 0 0 0

Outros 1 45 46

Fonte: Dados dos autores, outubro de 2010

Doutores �Ensino Superior Público � 61% (658). Mestres � 58% (1.138) estão no Ensino Superior Privado. Essa diferença pode ser explicada, pois grande parte dos concursos para o Ensino Superior Público exige, no mínimo, o título de doutor. Também que as universidades privadas contratam mais mestres que doutores.

No Ensino Superior Privado � doutores � 36% (386). Mestres, que no Ensino Superior Público � 28% (555), do total.

É interessante observar que no Setor Governamental Público, há uma concentração maior de mestres (116, representando 6% do total), do que de doutores 1% (14), na área da Comunicação. Setor Empresarial Público ou Privado (doutores, mestres) � é muito

pequeno, representando os dois juntos, sobre o total apenas 2% (66).

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Mais... mais...� Grupos de Pesquisa em Comunicação;

� Bolsas de produtividade (PQ) do CNPq;

� Pós-Graduação no Brasil;

� (10 anos, cada GT – NP – DT);

� Produção da Intercom, Compós e as demais instituições;

� Por região de origem do pesquisador; número de trabalhos; titulação dos autores; ano, palavras-chave; livros; revistas científicas;

� Tipo de congresso, locais, conferências internacionais, fomento e demais dados para contemplar os indicadores

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Finalizando� A área da Comunicação está cercada por desafios que

eclodem em cenários diversificados, necessitando de consolidação e legitimação. Os espaços nos centros articuladores de pesquisa oferecem a institucionalização necessária para que se possa intercambiar informações e contemplar as várias especificidades, quer do campo ou da área.

� Faz-se necessário e urgente que olhemos esses ambientes como centros aglutinadores, capazes de promover a discussão ampla, congregando características plurais e gerando produção de conhecimento hábil para alterar, substancialmente, as realidades comunicativas no continente latino-americano.