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CAPACITAÇÃO TEOLÓGICA NO CRC 1º MÓDULO: BIBLIOLOGIA INTRODUÇÃO À BÍBLIA Pr. Manoel Macerate Brito CUIABÁ/MT – 2015 REALIZAÇÃO:

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CAPACITAÇÃO TEOLÓGICA NO CRC

1º MÓDULO:

BIBLIOLOGIA INTRODUÇÃO À BÍBLIA

Pr. Manoel Macerate Brito

CUIABÁ/MT – 2015

REALIZAÇÃO:

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“Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da

esperança que há em vós”.(1 Pedro 3:15)

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BIBLIOLOGIA: INTRODUÇÃO À BÍBLIA

Introdução Como Estudar a Bíblia O tema central da Bíblia O Significado da Palavra Testamento A Formação da Bíblia As Línguas da Bíblia A Escrita da Bíblia e sua Estrutura Materiais na Redação Instrumentos para a Escrita As Formas dos livros Divisão dos Livros do A.T Os livros não estão em Ordem Cronológica Divisão do Novo Testamento Resumo do conteúdo dos livros do N.T A inspiração da Bíblia Inspiração, Revelação e Iluminação da Bíblia. A Bíblia é, Contém ou Torna-se a Palavra de Deus Inspiração e Inerrância A Bíblia foi Preservada por Deus

O Cânon da Bíblia e sua Evolução O Significado da palavra “CÂNON” O Cânon do Antigo Testamento O Cânon do Novo Testamento Os livros apócrifos do NT

O Período Inter bíblico Período Babilônico Período Medo-Persa O período Greco-Macedônia O período Macabeus Os livros Apócrifos

A Preservação da Bíblia e suas Traduções A Septuaginta A Vulgata As principais traduções da Bíblia As principais traduções da Bíblia para o português A Bíblia no Brasil

Bibliografia

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Introdução O estudo da Bibliologia auxilia grandemente a compreensão dos fatos bíblicos. Ela nos mostra, por exemplo, como a Bíblia chegou até nós. Pela Bíblia Deus fala em linguagem humana, para que o homem possa entendê-lo. Por isso ela faz alusão a tudo que é terreno e humano. Ela menciona países, rios, mares, plantas, comércio, dinheiro, produtos, costumes, raças, usos, costumes e línguas. A Bíblia é um livro singular, inspirado por Deus. Escrito por Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas, Agricultores, Boieiro, Pescadores, Doutor e Cobrador de Impostos; homens das mais diversas culturas a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos. O A.T teve o inicio da sua escrita em 1445; e o seu termino em 450 a.C. O N.T foi escrito entre 45 á 95 d.C. Começou com Moisés e terminou com o Apóstolo João. Foram mais de 40 autores em lugares diferentes e sem nenhuma contradição. O vocábulo “Bíblia” vem do grego, língua original do Novo testamento. O vocábulo grego “Biblos”, um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado “Biblion”, e vários destes eram uma “Bíblia”. Portanto, literalmente, a palavra Bíblia quer dizer “coleção de livros pequenos”. A escrita da Bíblia. Ela é chamada por ela mesma de Escrituras Sagradas; (graphê gramma). Rm 1:1-4, Oráculos de Deus. Rm 3:1-4 Sagradas Letras. 2 Tm 3:15. Palavra Falada. Hb 2:2-4. Autoridade Própria. Jo 10:35. Existiram tantos textos por que, ela foi copiada e recopilada de uma geração para outra em diversos idiomas. Restaram 5.500 cópias do grego do N.T e um pouco do A.T não se sabe bem quantos.

COMO ESTUDA A BÍBLIA SOB OS SEGUINTES ASPECTOS: • Sua estrutura, divisão, e classificação dos livros, capítulos, versículos, e tema central. • A Bíblia como livro divino. • O Cânon sagrado: sua formação e transmissão até nós. • A preservação e tradução do texto bíblico. As línguas originais e os manuscritos bíblicos. • Os elementos da história geral da Bíblia, o período interbíblico, geografia bíblica, usos e costumes orientais, História das Nações antigas, estudo dos personagens e dificuldades bíblicas.

O TEMA CENTRAL DA BÍBLIAA Bíblia é Cristocêntrica e Teocêntrica seu tema central é Jesus Cristo. I Cor 15:1-4. Se olharmos de perto a tipologia bíblica, através de símbolos, figuras e profecias, veremos que ele ocupa o lugar central nas Escrituras: (Gn 3.15 Jo 5:39 Jo 7:37-39 Ap 22:16-19).

O SIGNIFICADO DA PALAVRA TESTAMENTO?A palavra Testamento - testamentum vem do latim, berith no Hebraico; e diatheke no grego, e seu significado original são: Aliança, Pacto, Acordo. É Deus em busca do homem para fazer uma Aliança de fidelidade através da sua palavra. Antigo e Novo Pacto. Gn 9:9 Gn 15:18 SL 50:5 SL 89:3 Is 59:21 Mt 26:26-30.

A FORMAÇÃO DA BIBLIA

A Bíblia é composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras. O A.T contém 929 capítulos e o N.T 260. Encontra-se traduzida em mais de

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2.527 até Dez-2010; línguas e dialetos, o equivalente a mais de 50% das línguas faladas no mundo. O Antigo Testamento tem 39 livros se o Novo Testamento 27. Os 66 livros foram escritos num período da aproximadamente 1.500 anos por mais de 40 gerações. Os escritores pertenceram às mais variadas profissões e atividades, viveram e escreveram em continentes, regiões e países distantes uns dos outros e em épocas diversas. Mesmo assim, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Foi escrito por mais de 40 escritores, envolvidos nas mais diferentes atividades, inclusive reis, camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, estudiosos. A forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações”; foi feito a divisão em capítulos e versículos.

Divisão em Capítulos; foi feito em 1227, o N.T pelo Hugo de Saint-Cheir, abade dominicano e estudioso das escrituras; e Stephen Langton da Cntuária, professor e arcebispo de Paris no século XIII.Divisão em Versículos; foi feito em 1445, o Antigo Testamento pelo Rabino Nathan. O N.T feito pelo Robert Stéfanus, em 1551 um impressor de Paris. Quando aconteceu a invenção da gráfica por Johann Gutenberg, ele a usou para fazer a primeira Bíblia. Que foi um total de 300 volumes. (A Bíblia de Gutenberg); era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscrito) e poucos tinham acesso às Escrituras.

A Bíblia foi traduzida em mais de 2.527 até Dez – 2010, as línguas e dialetos, é equivalente a mais de 80% das línguas faladas no mundo.

AS LÍNGUAS DA BÍBLIA

O estudo das diversas línguas é interessante e de muito proveito. As línguas estão sempre se modificando e mudando com o desenvolvimento dos povos e relacionando as nações. Será necessário que reconheçamos isto neste estudo. Deus não inspirou a Bíblia na língua portuguesa, embora tenhamos a Bíblia inspirada em vernáculo nosso. Originalmente a Bíblia fora escrita em três línguas, a saber: hebraica, aramaica, Grego. Abraão falava o Aramaico, Provavelmente Abraão deixou de usar a velha língua semítica A caldaica — a qual era a da sua própria terra. (Gn 12.1-5 Gn 28:1-6), quando saiu de Ur, e adotou a língua dos cananeus, em cujo meio foi morar o Hebraico. A sua descendência — os hebreus — mais tarde, durante o cativeiro em Babilônia, deixou de falar a língua hebraica e adotou a caldaico - aramaica, a qual continuou a ser falada até os tempos de Jesus Cristo. Esta língua cananéia, que Abraão usou, era, provavelmente, a mesma ou alguma forma dela, que foi conhecida mais tarde como hebraica. Parece que a língua hebraica foi chamada “a língua de Canaã” (Is.19.18). Algumas das tabuinhas de Tel-el-Amarna, descobertas em 1887 no Egito, assim chamadas pelo nome do lugar em que foram achadas, com data de 400 anos mais ou menos depois de Abraão, são escritas em boa língua cananéia ou língua hebraica.

O Autor da Bíblia é Deus, mas os escritores foram homens. Na linguagem figurada de diversas partes da Bíblia o próprio Deus age e é descrito como homem. É comum, por exemplo, encontrarmos na Bíblia Antropopatismos. (Ato de atribuir sentimentos humanos a Deus. Ex. A ira de Deus, Deus arrependeu-se,) e Antropomorfismos (Ato de

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atribuir formas humanas a Deus. Ex: Os olhos de Deus, a mão do Senhor, etc). A Bíblia chega a esse ponto para que o homem melhor compreenda o que Deus quer lhe dizer. A LÍNGUA DO VELHO TESTAMENTO

Os 39 livros do Velho Testamento foi escrito na língua hebraica. Esta era a língua do povo de Israel e é chamada “a língua judaica” (II Reis 18.26). Esta língua continuou a ser falada e escrita pelos hebreus até o cativeiro, quando adotaram a aramaica ou siríaca, a qual é um dialeto da hebraica. Devido a esta mudança de língua, os versados na língua hebraica podem descobrir três períodos em que se divide a história do desenvolvimento dela. Cada período é distinguido pelo seu estilo e idioma. O período em que foi escrito o Pentateuco, é o da língua hebraica falada no tempo de Moisés. O período em que a língua alcançou o ponto do seu maior desenvolvimento em pureza e refinamento. Neste foram escritos os livros de Juízes, Samuel, Reis, Crônicas, Salmos de Davi, Provérbios e os demais livros de Salomão e as profecias de Isaías, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum e Habacuque. O período em que foram escritos os demais livros de profecias, assim como os de Ester, Esdras e Neemias. Durante esta época, palavras, frases e idiotismos de línguas estrangeiras tinham sido incorporados à hebraica da segunda época, em consequência da comunicação dos judeus com as nações vizinhas. As passagens do Velho Testamento que não são escritas em hebraico são as seguintes: Esdras 4.8 a 6.18 e 7.12-26, Jeremias 10.11 e Daniel 2.4 a 7.28. Estas são escritas no dialeto caldaico. Este fenômeno se explica pela residência de Daniel e Esdras na Babilônia e as suas relações com os governadores desses países.

A LÍNGUA DO NOVO TESTAMENTO

Os livros do Novo Testamento foram escritos originalmente na língua grega, conhecida como helênica, porque os gregos eram chamados helenos ou povo de Helas. Depois da grande conquista de Alexandre Magno, rei da Macedônia, filho de Filipe e de Olímpia, a língua grega ou helênica, espalhou-se em toda parte do Egito e do Oriente, e tornou-se a língua vernácula dos hebreus que residiam nas colônias de Alexandria e outras partes. O N.T foi escrito no grego Coiné, que significa comum, a língua do povo. A língua grega nos seus períodos de desenvolvimento é:

Formativo ou Antigo; que vai de 1500 a 900 a.C.Clássico da Filosofia; que vai de 900 a 330 a.C.Coiné ou Comum; que vai de 330 a 330 d.C.Bizantino: 330 a 1453 d.C.Moderno: Falado desde 1453 até hoje na Grécia.

Para fazer uma tradução é preciso escolher os melhores textos; que ainda existem e são o número 5.500 cópias, que temos hoje com as suas variantes. Para fazer uma boa tradução é preciso conhecer a melhor e mais usada. Ex. Westcott e Hort, Nestle-Aland, Textus Receptus – (textos recebidos).

A ESCRITA DA BÍBLIA E SUA ESTRUTURA:

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A Bíblia foi originalmente escrita em forma de rolo, sendo cada livro um rolo. Assim, vimos que os livros sagrados não estavam unidos como os temos hoje. Isso só foi possível com a invenção do papel no século II pelos chineses, bem como a invenção da imprensa em1450 pelo alemão Johannes Gutenberg. Os livros antigos tinham forma de rolo (Jr 36.2). Eram feitos de papiro ou pergaminho. Ainda hoje, devido aos ritos tradicionais, os rolos sagrados das escrituras hebraicas continuam em uso nas sinagogas judaicas. No início da década de 1450, Gutenberg iniciou a impressão da célebre Bíblia, de 42 linhas em duas colunas. Cada letra era feita à mão, e cada página era montada juntando-se as letras. Depois de prensada e seca, era feita a impressão no verso da página. Gutenberg teria imprimido trezentas folhas por dia, utilizando seis impressoras.

A Bíblia têm 641 páginas, e calcula-se que foram produzidas cerca de 300 cópias das quais ainda existem aproximadamente 40. Nem todas as cópias são iguais, tendo algumas, no início de novos capítulos, letras pintadas à mão.A Bíblia foi impressa em dez seções, o que significa que Gutenberg deve ter possuído tipos suficientes para imprimir 130 páginas de cada vez. Em 1455, terminou a impressão, os tipos e as bíblias já completas de Gutenberg.

MATERIAIS DE ESCRITA

PedraFoi na pedra que Deus pela primeira vez escreveu a sua palavra, com as suas próprias mãos, e entregou a Moisés no Monte Sinai. Ex 31:18 Dt 10:1-5 2 Cor 3:1-6.

Papiro O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios, lagos e banhados no oriente, cuja entrecasca servia para escrever. Essa planta ainda existe no Sudão, na Galileia superior e no vale de Sharom. Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C. A impossibilidade de recuperar muitos dos antigos manuscritos (um manuscrito é, neste sentido, uma cópia à mão das Escrituras) se deve basicamente aos materiais perecíveis empregados na escrita da Bíblia. Dentre os antigos materiais de escrita, o mais comum era o papiro, feito da planta do mesmo nome. Esse junco crescia nos rios e lagos de pouca profundidade, existentes no Egito e na Síria. Grandes carregamentos de papiros eram despachados através do porto sírio de Byblos. Supõe-se que a palavra grega para livro (biblos) tenha origem no nome desse porto. A palavra portuguesa "papel" vem da palavra grega papyros, isto é, papiro. “Retiravam-se as películas que envolvem o caule. Essas películas eram cortadas no sentido longitudinal em fitas estreitas, sendo então socadas e prensadas em várias camadas, sendo que cada camada era disposta em relação à camada de baixo. Quando seca, a superfície esbranquiçada era polida com uma pedra ou outro objeto. Plínio menciona diversos tipos de papiro que foram achados, de diferentes espessuras e superfícies, produzidos antes do período do Novo Império. O mais antigo fragmento de papiro de que se tem notícia é de 2400 antes de Cristo. Os mais antigos manuscritos foram escritos em papiro, e era difícil a preservação de qualquer um desses papiros, exceto em regiões secas, como as áreas desérticas do Egito, ou em cavernas semelhantes a de Qumran, onde foram achados os rolos do mar Morto. O uso do papiro era bem comum até por volta do século terceiro depois de Cristo. Papiro ainda em forma de planta.

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Pergaminho O pergaminho é de pele de animais geralmente cabra ou carneiro e seu uso é mais recente; vem dos primórdios da era cristã. É um material gráfico superior ao papiro. Essa palavra designa "peles preparadas de ovelhas, cabras, antílopes e outros animais". Essas peles eram "tosadas e raspadas" a fim de se obter um material mais durável para a escrita. F.F. “Bruce escreve que a palavra “pergaminho” tem origem no nome da cidade de Pérgamo, na Ásia Menor, pois a produção desse material para escrita esteve, numa certa época, especialmente associada ao local”. Velino Era o nome dado à pele de filhotes de diversos animais. O velino era tingido de púrpura. Alguns dos manuscritos que temos hoje em dia são velino cor-de-púrpura. Geralmente os caracteres escritos sobre o velino purpúreo eram prateados ou dourados. Os mais antigos rolos de peles de animais são de aproximadamente 1500 antes de Cristo. Outros Materiais para Escrita fragmento de cerâmica não esmaltada, bastante usada entre o povo em geral. Esses fragmentos têm sido encontrados em abundância no Egito e na Palestina (Jó 2.8).

ArgilaInscritos com um instrumento pontiagudo e, então, secados a fim de se ter um registro definitivo (Jeremias 17.13; Ezequiel 4.1). Eram os mais baratos e um dos mais duráveis materiais para escrita.

CeraUm estilete de metal era usado para escrever num pedaço plano de madeira recoberto com cera.

OS INSTRUMENTOS DA ESCRITA

CinzelUm instrumento de ferro para entalhar as pedras. Estilete de Metal "Usava-se o estüeto, um instrumento triangular com uma cabeça plana, para fazer marcas nos tabletes de argila e de cera".

PenaEra feita de "juncos (juncus maritimis), com 15 a 40 centímetros de comprimento, sendo que uma das extremidades era cortada de modo a produzir o formato de cinzel achatado, a fim de que se pudesse fazer traços grossos ou finos com as beiradas largas ou estreitas. A pena de junco esteve em uso na Mesopotâmia desde o início do primeiro milênio (a.C), sendo que é bem possível que tenha sido adotada em outros lugares, enquanto que a ideia de uma pena de ave parece ter vindo dos gregos, no século três a.C. (Jeremias 8.8). A pena era usada para escrever em velino, pergaminho e papiro. A tinta geralmente era uma mistura de "carvão, cola e água".

AS FORMAS DOS LIVROS ANTIGOS

Rolos Eram folhas de papiro coladas uma ao lado da outra, formando longas tiras, e, então, enroladas num bastão. O tamanho do rolo era limitado por causa da dificuldade de seu uso. Geralmente se escrevia só de um lado. Um rolo escrito dos dois lados tem o nome de "opistógrafo" (Apocalipse 5.1). Conhecem-se alguns rolos com 43 metros de

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comprimento, mas em geral, os rolos tinham entre seis e dez metros. Não é de surpreender que Calímaco, pessoa cuja função consistia em catalogar os livros da biblioteca de Alexandria, tenha dito que "um livro grande é um grande transtorno".

Forma de códice ou livro A fim de tornar a leitura mais fácil e menos desajeitada, as folhas de papiro foram montadas em forma de livro, sendo escritas em ambos os lados. O cristianismo foi o principal motivo para o desenvolvimento de formato do códice, ou volume manuscrito antigo. Os escritores clássicos escreveram em rolos de papiro até aproximadamente o século três depois de Cristo.

Os Copistas: Eles eram chamados de Escribas, esse grupo surgiu com o sacerdote Esdras. Ed 7:1-6 II Cr 8:15-18; era os Levitas que faziam, as cópias das Escrituras á mão, é por isso que são chamados de Manuscritos. Mais tarde eles foram conhecidos de (Massoretas ou Massoras); foram eles que criaram o sistema de vocalização, manuais e gramáticas para facilitar o estudo; por que o hebraico só tem consoante, e não tem as vogais; eles usavam as vogais em baixo das letras dos textos da Bíblia Hebraica. Esses homens não só transcreviam os textos como também os interpretavam; após a escrita eles contavam as letras para conferir se não havia erros no novo texto. Quando encontraram os pergaminhos do Mar Morto esse trabalho foi confirmado, como fiel ao texto transcrito.

A DIVISÃO DOS LIVROS DO A.T.

Livro da Lei (Pentateuco) (Torah) (05)

Gênesis- Mostra como era e significa "no princípio", da criação. Êxodo: O nome Êxodo significa "saída". Levítico: “Leis dos Levitas” todas as leis a respeito dos rituais e cerimônias. Números: “Contagem” censos registrado no deserto durante a peregrinação”.Deuteronômio: "segunda lei” expressa essa "recapitulação”. Livros Históricos (12): Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. Trata da história de Israel em seus vários períodos. Teocracia, sob os juízes. Monarquia, Sob Saul, Davi e Salomão. Divisão do reino depois da morte de Salomão, cativeiro e período pós-exílio.

Livros Poéticos ou (Sabedoria): (5) Jó, Salmos, provérbios, Eclesiastes, cânticos. Jó: A pergunta "Por que sofrem os inocentes?". Salmos: Hinário de Israel em 150 orações e Louvor. Provérbios: Ensinos éticos de como viver uma vida reta. Eclesiastes: A busca por felicidade e pelo sentido da vida, o "pregador".Cântico dos Cânticos: O amor de Deus pelo seu povo.

Livros Proféticos:

Profetas maiores (05): Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel. Profetas menores (12): Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

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A classificação dos livros do A.T. como conhecemos, por assunto, não levando em conta a ordem cronológica dos livros, vem da Septuaginta. Calcula-se, por exemplo, que Jó seja o mais antigo dos livros da Bíblia.

Os Profetas: Escritores e Orais; os que falaram mais não escreveram nada. (Hb 2:1-4).

A Bíblia hebraica é chamada de (Tanakh). (T) torah Lei; (n) neviim profetas; (k) ketuvim escritos; acrescidas de vogais para facilitar a pronúncia. A divisão dos livros do A.T o Tanakh. O cânon hebraico contém 24 livros. Leis, escritos e profetas.

Lei: (Em hebraico Torah), que compreende os cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. (Lc 16:16,29-31 Lc 24:27).

Profetas: (Em hebraico Neviim), agrupados em: Profetas anteriores: Josué, Juízes, 1 e II Samuel, I e II Reis; Profetas posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

Escritos: (Em hebraico Ketuvim): Jó, Salmos, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias, I e II Crônicas. Lei, Profetas e Escritos, aparece reduzido em ocasiões como a Lei e os Profetas. (Mt 5.17) de modo mais singelo, a Lei (Jo 10.34).

OS LIVROS NÃO ESTÃO EM ORDEM CRONOLÓGICAO N.T. é a segunda parte da Bíblia e tem 27 livros. Os livros do N.T. foram escritos em grego, entre 45 e 95 d.C. Eles não estão colocados na ordem cronológica de sua escrita. Os primeiros livros a serem escritos foram as epistolas de Paulo. Também as cartas de Paulo não seguem a ordem cronológica: I Ts. Foi a primeira a ser escrita em 52 d.C em Corinto, e não Romanos, como está posicionada na Bíblia. A carta de Romanos está disposta em primeiro lugar pelo fato de ser a mais extensa entre as cartas de Paulo.Os evangelhos também não estão dispostos em ordem cronológica, pois o Evangelho de Marcos, por exemplo, foi escrito antes do de Mateus. Mas, por que Mateus aparece primeiro? Devido a sua extensão e sua íntima relação com o Velho Testamento. A ordem em que esses livros estão dispostos no Novo Testamento tem, todavia, um sentido lógico, justificável:

DIVISÃO DO NOVO TESTAMENTO:

LIVROS BIOGRÁFICOS: OS EVANGELHOS (4)Mateus, Marcos, Lucas, João.

Livro Histórico (1) - Atos dos Apóstolos. Nele se encontra a triunfal colheita da vida e do ministério de Jesus: surgimento da Igreja e é a continuidade do Ministério de Jesus através da Igreja; expansão: Palestina- Síria, Ásia menor, Macedônia, Grécia e até lugares distantes, como Roma na Itália.

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Epístolas ou Cartas (21) – Ensina o significado teológico da história da redenção e implicação ética. Tratam da aplicação dos ensinos de Jesus no dia a dia da Igreja.

Paulinas: (13).Romanos,1,2Coríntios,Gálatas,Efésios,Filipenses,Colossenses,1,2 Tessalonicenses, 1, 2 Timóteo, Tito e Filemom. Três são pastorais: 1,2 Timóteo e Tito.

Gerais: (8): Hebreus (autor desconhecido), Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João, e Judas.

Profecia - apocalipse: (1) – Fala do futuro retorno de Cristo e o juízo final.

RESUMO DE CONTEÚDO DOS LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.

Os Evangelhos: São um ou quatro? Eles descrevem os eventos da vida de Jesus.Desde a origem do cristianismo, houve várias tentativas visando reduzir os Evangelhos. Taciano (II séc.) - compôs uma harmonia evangélica: O Diatessarom (= pôr 4 em um);Marcião (II séc.) - suprime radicalmente 3 dos 4, conservando apenas o Evangelho de Lucas. A Igreja Cristã recusou a unificação e recebeu os 4 evangelhos lado a lado, e acrescentou: “é um só evangelho porque fala de uma só pessoa, de uma só boa nova, apresentado por 4 testemunhas, entendido de modo diferente, pelo fato de ser escrito para um povo diferente, contexto diferente. Por isso, cada um dos Evangelhos é intitulado: Evangelho segundo: Mateus/Marcos/Lucas/João, de acordo com a visão do autor.

Os Evangelhos Sinóticos

Mateus, Marcos, Lucas: Foram escrito com uma mesma visão, dos fatos Históricos sobre a vida de Jesus; em forma narrativa bem similar. João é obra de um teólogo, que apresenta Jesus como o Cristo, o filho de Deus. E dar ênfase não nos fatos; mais nas Palavras de Jesus. O Evangelho para todos os homens.

Mateus: Foi escrito por Levi Mateus Apóstolo. Mt 9:9 Mt 10:3 Mc 2:13-17, em Jerusalém no 66 á 70 d.c. Para apresentar Jesus como o Cristo. O Messias prometido a Israel, o Rei do Reino. Foi escrito para os Judeus, Mt 10:5-15. Mateus usa a expressão “Reino do céus” trinta e duas vezes, e cinco vezes Reino de Deus.

Marcos: Foi escrito por João Marcos filho de Maria uma crente Jerusalém. At 12;12-25 Mc 14:51-52 para os Romanos, e apresenta Jesus como Servo; que dominava a Palestina na época. O primeiro Evangelho a ser escrito em 55 á 58 d.C.

Lucas: escreve para Teófilo e para os gentios gregos, e apresenta Jesus como o salvador dos perdidos dos rejeitados. Foi escrito em 60 á 62 d.C.

João: escreve para Judeus e gentios, e apresenta Jesus como o Deus-Homem. O Evangelho de João foi escrito para todos os homens, cressem que Jesus Cristo era Deus; universal. Jo 20:30-31. Foi escrito em Éfeso em 85 á 90 d.C. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são chamados de sinópticos (mesma visão); por que registra as ações de Jesus desde do seus nascimento até a sua morte. Enquanto João registra as palavras de Jesus e não os acontecimentos.

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Atos dos Apóstolos: História da igreja no inicio e primeiro anos, e a expansão da pregação do reino de Deus por toda a Terra. Atos foi escrito por Lucas para uma amigo chamado Teófilo em 62 a 63 d.C. Em Roma.As Epístolas ou Cartas

Romanos: Autoria: Paulo; foi escrito em 57 d.C. local Corinto.1Coríntios: Autoria: Paulo; foi escrito em 54 d.C. local Éfeso.2Coríntios: Autoria: Paulo; foi escrito em 56 d.C. local Éfeso. Gálatas: Autoria: Paulo; foi escrito em 48 a 49 d.C. local Antioquia da Síria.Efésios: Autoria: Paulo; foi escrito em 61 d.C. local Roma primeira prisão. Filipenses: Autoria: Paulo; foi escrito em 63 d.C. local Éfeso.Colossenses: Autoria: Paulo; foi escrito em 61 d.C. local Roma primeira prisão.1Tessalonicenses : Autoria: Paulo; foi escrito em 49 d.C. local Corinto. 2Tessalonicenses: Autoria: Paulo; foi escrito em 51 d.C. local Corinto.1Timóteo: Autoria: Paulo; foi escrito em 65 d.C. local Macedônia. 2Timóteo: Autoria: Paulo; foi escrito em 67 d.C local Roma segunda prisão.Tito: Autoria: Paulo; foi escrito em 65 d.C. Local MacedôniaFilemom: Autoria: Paulo; foi escrito em 61 d.C. local Roma primeira prisão. Hebreus: Autoria: desconhecida; foi escrito em 68 d.C. local Roma.Tiago: Autoria: Tiago irmão do Senhor; foi escrito em 45 d.C. Local Jerusalém. 1Pedro: Autoria: Simão Pedro; foi escrito em 63 a 64 d.C. local Roma. 2Pedro: Autoria: Simão Pedro; foi escrito em 66 d.C em Roma.1João: Autoria: João Apostolo; foi escrito em 90 d.C. local Éfeso. 2João: Autoria: João; foi escrito em 95 d.C. local Éfeso. 3João: Autoria: João; foi escrito em 95 d.C local Éfeso.Judas: Autoria: Irmão do Senhor; foi escrito em 67 d.C local Palestina.Apocalipse: Autoria: João; foi escrito em 95 d.C. local ilha de Patmos.

A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Que a Bíblia é a palavra de Deus não resta nenhuma dúvida para nós Cristãos. Quem tem o Espírito de Deus deposita toda a confiança nela. Mas, mesmo assim apresentamos algumas provas de que a Bíblia é a palavra de Deus. Nossa era é marcada pelo Ceticismo, Materialismo, Racionalismo e outras crenças errôneas que procuram extinguir o conhecimento de Deus. Por isso, apresentamos agora algumas provas da origem divina da Bíblia. A característica mais importante da Bíblia não é sua estrutura e sua forma, mas o fato de ter sido inspirada por Deus. Não se deve interpretar de modo errôneo a declaração da própria Bíblia a favor dessa inspiração. Quando falamos de inspiração, não se trata de inspiração poética, mas de autoridade divina.

A Bíblia é singular; ela foi literalmente "soprado por Deus" (gr. theopneustos); e os Testamentos foram soprados por Deus. N.T. (II Tm 3.16 II Pedro 1.21). Pneuma; vento, sopro, respirar, espirito. (Jo 3:8 Jo 6:63 Jo 14:17 Rm 8:2 II Cor 3:3 Hb 1:7 Hb 9:14). No A.T a mesma palavra é rûah; vento, sopro, folego, hálito, espirito. (Gn.2:7 Jó.32.8, Jó.33:4 Jó.35:10).O processo pelo qual Deus transmite sua mensagem autorizada ao homem é apresentado de muitas maneiras. Um exame das duas grandes passagens a respeito da inspiração dotado da autoridade divina para o pensamento e para a vida do crente.

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A passagem de I Cor 2:13 realça a mesma verdade. Paulo escreveu, “não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais”. A Bíblia como produto da ação de Deus ela é, e tem. Mediação Profética. Os profetas que escreveram as Escrituras não eram autômatos. Eram algo mais que meros secretários preparados para anotar o que se lhes ditava. Escreveram segundo a intenção total do coração, segundo a consciência que os movia no exercício normal de sua tarefa, com seus estilos literários e seus vocabulários individuais. As personalidades dos profetas não foram violentadas por uma intrusão sobrenatural. A Bíblia que eles produziram é a Palavra de Deus, mas também é a palavra de homem. Deus usou a personalidade humana para comunicar propósitos divinos. Os profetas foram à causa imediata dos textos escritos, mas Deus foi à causa principal.

INSPIRAÇÃO, REVELAÇÃO E ILUMINAÇÃO.

Na Revelação das Escrituras temos três Testemunhos: (I Cor 2:6-14)Testemunho Interno das Escrituras;Testemunho Humano - Transformação;Testemunho Histórico - Ressurreição.

OS CONCEITOS DE INSPIRAÇÃO

Iluminação: É a ação do Espirito Santo abrindo a Mente e o Coração de quem, ler e ouve a palavra de Deus, é a compreensão da verdade revelada (Bíblia). At.16:14-15 I Cor 2:12-14 Ef 1:15-23.

Revelação: É o ato que Deus se deu a conhecer ao homem. Através da exposição da verdade da sua origem e transmissão. Jo 10:35 Rm 15:4.

Inspiração: É a ação do Espirito Santo influenciando e guiando os escritores, para o registro fiel da palavra de Deus. É necessário que haja iluminação do coração e da mente, para entender e aceitar a verdade absoluta de Deus. Jo 8:43-44,47 At 13:46-48.

A ESCRITURA FOI INSPIRADA POR DEUSAs Teorias da Inspiração:

Verbal: Escreveu o que foi falado. Ex 17:14 Ex 24:4 II Sm 23:1-3 Is 30:8. Plenária: Todas as suas partes. 2 Tm 3:16-17 Rm 15:4 Jo 3:12. Dinâmica: Deus usou homens com suas limitações e deficiências de forma e não

de forma mecânica. II Pe 1:20-21 II Pe 3:15-16. Sobrenatural: A sua origem é Deus, ela produz efeitos espirituais pela ação do

Espirito Santo. Jo 17:17 Rm 10;17 I Pe 1:22-23.

Revelação; é verbal e escrita da comunicação divina, ela é objetiva.

Iluminação; é a capacidade de compreender a revelação, ela é subjetiva.

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Autoridade; é divina em operação por meio dos profetas, como intermediários de Deus, na escrita da sua palavra. Ela é a última autoridade nos assuntos de (ortodoxia) doutrinas; e (ortopraxis) ética da vida cristã. A definição adequada de inspiração precisa ter dois fatores fundamentais: Deus o Autor e a causa original, os Homens de Deus os Escritores, que serviram de instrumentos da escrita.

A Inspiração é dos originais, e não das cópias; a inspiração é a autoridade da Bíblia. Só os manuscritos originais conhecidos por autógrafos, foram inspirados por Deus.

Os Erros e as mudanças são efetuados nas Cópias e nas Traduções; e não podem ser atribuídos à inspiração original. Por exemplo, II Reis 8.26 diz que Azarias tinha 22 anos de idade quando foi coroado rei, enquanto II Crônicas 22.2 diz que tinha 42 anos. Não é possível que ambas as informações estejam corretas. O original é autorizado; a cópia errônea não tem autoridade. Outros exemplos desse tipo de erro podem encontrar-se nas atuais cópias das Escrituras (I Rs 4.26 e II Cr 9.25). Portanto, uma tradução ou cópia só é autorizada à medida que reproduz com exatidão os autógrafos. DT 4:2 Pv 30:6 Ap 22:18-19 Deus teria inspirado apenas os conceitos, não as expressões literárias particulares com que cada autor concebeu seus textos. Deus teria dado seus pensamentos aos profetas, que tiveram toda a liberdade de exprimi-los em seus termos humanos.

A BIBLIA É, CONTÉM, OU TORNA-SE; A PALAVRA DE DEUS?

Contêm a Palavra de Deus Ao surgir o idealismo germânico e a crítica da Bíblia, surgiu também uma nova visão evoluída da inspiração bíblica, o modernismo ou liberalismo teológico. Opondo-se à opinião ortodoxa tradicional de que a Bíblia é a Palavra de Deus, os modernistas ensinam que a Bíblia meramente contém a Palavra de Deus. Certas partes dela são divinas, expressam a verdade, mas outras são obviamente humanas e apresentam erros.

Torna a Palavra de DeusEssa teoria apareceu no inicio do século 20, com um teólogo existencialista chamado Soren Kierkegaard. Ele criou um novo tipo de ortodoxia, afirmando que a bíblia torna-se a palavra de Deus quando o homem tem um encontro com Deus através dela. Se ela transformar a pessoa então ela torna a palavra de Deus.

O Conceito da Intuição Na outra extremidade da visão modernista estão os estudiosos que negam totalmente a existência de algum elemento divina na composição da Bíblia. Para eles a Bíblia não passa de um caderno de rascunho em que os judeus registravam suas lendas, histórias, poemas, sem nenhum valor histórico. O que alguns denominam inspiração divina não seria outra coisa senão intensa intuição humana. Dentro desse folclore judaico a que se deu o nome de Bíblia, encontram-se alguns exemplos significativos de elevada moral e de gênio religioso. Todavia, essas percepções espirituais são puramente naturalistas. Em absolutamente nada, passam de intuição humana; não existiria inspiração sobrenatural, tampouco iluminação.

A Inspiração em Variedades de Fontes e de Gêneros Literários.

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O fato de a inspiração ser verbal, ou escrita, não exclui o uso de documentos literários e de gêneros literários diferentes entre si. As Escrituras Sagradas não foram ditadas palavra por palavra, no sentido comum que se atribui ao verbo ditar. Na verdade, há certos trechos menores da Bíblia, como, por exemplo, os Dez Mandamentos, que Deus outorgou diretamente ao homem (Dt 4.10), mas em parte alguma está escrito ou fica implícito que a Bíblia é resultante de um ditado palavra por palavra. Os autores das Sagradas Escrituras eram escritores e compositores, não meros secretários, amanuenses ou estenógrafos. Há vários fatores que contribuíram para a formação das Escrituras Sagradas e dão forte apoio a essa afirmativa. A Bíblia faz uso de documentos não bíblicos, como o Livro de Jasar (Js 10.13; 2 Sm1.18), o livro de Enoque (Jd 14) e até o poeta Epimênedes (At 17.28). Somos informados de que muitos dos provérbios de Salomão haviam sido editados pelos homens de Ezequias (Pv 25.1). Lucas reconhece o uso de muitas fontes escritas sobre a vida de Jesus, na composição de seu próprio evangelho (Lc 1.1-4). Em terceiro lugar, os autores bíblicos usava vasta variedade de gêneros literários, e não excluem os recursos, a personalidade e as variadas das formas humanas de expressão. (Antropomorfismos e Antropopatismos).

INSPIRAÇÃO E INERRÂNCIA.

A Bíblia não só é inspirada; é também, por causa de sua inspiração, inerrante, não contém erros. Tudo quanto Deus declara é verdade isenta de erros. Com efeito, as Escrituras afirmam ser a declaração as próprias palavras de Deus. Nada do que a Bíblia ensina contém erros, visto que a inerrância é a consequência lógica da inspiração divina. Deus não pode mentir (Hb 6.16-20); sua Palavra é a verdade (Jo.17.17). Por isso, seja qual for o assunto sobre o qual a Bíblia diga alguma coisa, ela só dirá a verdade. Não existem erros históricos nem científicos nos ensinos das Escrituras. Tudo quanto a Bíblia ensina vem de Deus e, por isso, não tem a mácula do erro. A Bíblia não é um compêndio de História, mas, sempre que a história secular se cruza com a história sagrada em suas páginas, a Bíblia faz referência a ela sem cometer erros.

A BÍBLIA É INERRANTE

A Bíblia é inerrânte somente nos originais (autógrafos); que não possuem erros. A inerrância é o ponto de vista de que, quando todos os fatos forem conhecidos, demonstraram que a Bíblia, nos seus autógrafos originais e corretamente interpretados, é verdadeira em tudo que ela afirma, no tocante doutrina, ética, física, biologia e ciências sócias. Por isso as traduções e versões estão sujeito a erros.

(1) A Bíblia é a Palavra de Deus. Se ela contivesse erros, Deus cometeria enganos em sua fala. Então Deus não seria perfeito, que é absurdo.

(2) A Bíblia é a revelação de Deus. O Deus dos céus se revela na Escritura. É uma afronta à sua sabedoria pensar que ele poderia cometer um engano, e à sua veracidade que ele poderia contar uma mentira (Tito 1:2). (3) A Bíblia alega ser perfeita (SL19:7). Jesus disse: “Tua Palavra é a verdade” (JO 17:17). Ele mesmo era a verdade (João 14:6)

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e não profere mentiras. Visto que a Bíblia é perfeita, ela não possui erro. Cristo ensina em João 10:35 – “a Escritura não pode ser anulada” – que é impossível que a Escritura possa errar.

A BÍBLIA É A VERDADE DE DEUS

Revelada InspiradaPreservadaTraduzidaInterpretada.

Podemos dizer se não houvesse Revelação, não haveria nenhum fundamento para sabermos se é verdadeira qualquer coisa que cremos sobre Deus. Se não houvesse nenhuma Inspiração, então a verdade de Deus teria sido perdida logo depois dos profetas terem recebido e pregado a verdade de Deus. Se não houvesse nenhuma Preservação, então a Bíblia teria sido perdida quando os eventos e os processos naturais eliminassem os documentos originais. Se não houvesse nenhuma Tradução da Bíblia, suas palavras seriam limitadas somente a poucos eruditos. Se não houvesse regras claras para governar a Interpretação da Bíblia, então suas palavras permaneceriam desconectadas e seus ensinos incertos, as promessas de Deus não seriam conhecíveis e o seus confortos seriam sem significado.

A Necessidade das Escrituras:

Necessidade primária: Foi escrito por causa do pecado. Gn 3:16-20 Mt 22:29.Necessidade secundária: Foi escrita para revelada a vontade Deus. Dt 29:29 Jo 5:39.

Revelação Geral: Deus fala aos homens através da Criação; ela não pode salvar só aponta o criador e condena. SL 19:1-4 At 14:13-18 Rm 1:18-20.

Revelação Especial: Deus fala através da palavra escrita, ela apresentar o plano de Deus para o homem com o objetivo de salvar. SL 19:7-10 Hb 1:1-2.

Duas Formas de Estudo para Entender o Texto (Critica Textual).

a) Alta Critica: Estuda o autor do livro, Tempo, Lugar e Circunstância em que foi escrito.

b) Baixa Critica: Estuda a linguagem, vocabulário, Gramática, História da transmissão do Texto.

A BÍBLIA TEM A AUTORIDADE DE DEUS(1) Que a Bíblia possui autoridade divina segue-se de uma consideração lógica. (2) Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir do seguinte silogismo: Deus tem toda autoridade. As Escrituras são sopradas por Deus. Portanto, a Bíblia é a Palavra com toda Autoridade de Deus. Jo 10:34-35.

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(3) Que a Bíblia possui autoridade divina é ensinado por referências bíblicas expressas. IS 1:2 (Miquéias 1:2). É também visto na declaração e nas palavras de Cristo: “Na verdade, na verdade vos digo”.(4) Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir de citações, pelo Novo Testamento, de passagens do Antigo Testamento como sendo as palavras do Espírito Santo (HB 3:7 SL 95:7 HB 10:15 JR 31:33). Como Deus, o Espírito Santo fala com autoridade divina.(5) Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir de citações do Novo Testamento onde a fala de Deus é citada como a Escritura falando (Gl. 3:8 Gn 12:3 RM 9:17 Ex. 9:16). A Escritura (que não existia então) não falou aAbraão, mas Deus o fez (Gn. 12:3). Similarmente, Deus, através de Moisés, fezesse anuncio a Faraó (Ex. 9:16). Das citações de Paulo (Gl. 3:8 Rm. 9:17) desses dois textos (Gn. 12:3; Ex. 9:16), vemos que ele habitualmente identificava o texto da Escritura como Deus falando.(6) Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir de citações do Novo Testamento onde Deus é mencionado como se fosse as Escrituras (Mt. 19:4-5. Gn. 2:24 Atos 4:25-26 SL 2:1-2). Cristo (Mt. 19:4-5) e Pedro (Atos 4:25-26) citam palavras do Antigo Testamento como sendo “ditas” por Deus, mas no texto do Antigo Testamento essas afirmações não são colocadas na boca de Deus. Assim, as palavras da Escritura são as palavras de Deus, possuindo a autoridade de Deus mesmo.(7) Que a Bíblia possui autoridade divina é visto pela finalidade com a qual Cristo citava a Escritura. O Senhor Jesus usava as Escritura como autoritativas. Ele dizia continuamente, “Está escrito” (MT. 4:4 MT 21:13 MT 26:31; MC7:6 MC 9:13 JO 6:31, 45; 10:34 1Co 1:19 1Pedro 1:16). O veredicto das Escrituras é final; não deve ser questionado; “a Escritura não pode ser anulada” (JO 10:35). Visto que “a Bíblia não é outra coisa senão a voz daquele que está assentado sobre o trono”, ela é a regra pela qual devemos crer e viver (2Tm 3:15-17 SL19:7-9).

A BÍBLIA FOI PRESERVADA POR DEUS

O Povo que Deus usou como Guardião da sua Palavra; (os Judeus) (Rm 3:1-4).O Deus do céu tem preservado de forma especial seu livro, que registra a verdade da salvação por meio do seu Filho Jesus Cristo. (João 20:31). A partir da pregação de Cristo vemos que: O texto do Antigo Testamenta comumente usado entre os judeus durante o ministério terreno de Cristo era inteiramente confiável. (Mt. 5:18 Lucas 16:17). A mesma providência divina que preservou o Antigo Testamento preservará o Novo Testamento. Implícito na “grande comissão”, que tem aplicação à igreja de Cristo de todos os tempos, está à promessa que a igreja sempre possuirá o registro infalível das palavras e obras de Jesus. (Mt. 24:35; Marcos 13:31; Lucas 21:33).

A BÍBLIA TEM OUTRAS CARACTERÍSTICAS EXCELENTES

(1) A Bíblia é Eterna. As Escrituras foram escritas durante períodos históricos definidos, mas tiveram sua origem na mente eterna de Deus. (SL119:89). Assim, ela é relevante a todas as épocas e povos.

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(2) A Bíblia é Luz. As Escrituras são claras e somos capazes de entender. (SL119:105) e podem ser entendidas mesmo por crianças (2Tm. 3:15). Isso não significa que não existem partes difíceis na Bíblia, mas antes que o significado da Escritura pode ser captado pelo uso devido dos meios ordinários. Devemos orar também para que Deus desperte nossas mentes e nosso entendimento de sua Palavra. (SL119:18, 27, 37).

(3) A Bíblia é Purificadora. As Escrituras, como a pura Palavra de Deus, têm um efeito purificador sobre os cristãos. Elas são o meio pelo qual Deus purifica a igreja. Dessa forma, Cristo ora: (SL 12:6 Jo 17:17).

(4) A Bíblia é Suficiente. Tudo o que é necessário para a nossa salvação está revelado na Bíblia (Jo 20:30-31; 2Tm. 3:15-17). Deus nos deu sua Palavra e nenhum livro(s) novo(s), pretensas “revelações do Espírito” ou qualquer outra coisa podem ser adicionadas ou igualadas a ela (Ap. 22:18).

(5) A Bíblia é Una. Tanto o Antigo como o Novo Testamento é uma só Palavra de Deus. Moisés, Davi, os profetas, Pedro, Paulo e João escreveram sobre o mesmo Deus (HB 12:29 DT 4:24) e o mesmo caminho de salvação (Rm.4). Assim, Cristo pôde dizer (SL 40:7 HB 10:7). pela iluminação do Espírito, podemos ver o Cristo único em tudo da Bíblia.

(6) A Bíblia é Auto Autenticadora. Os cristãos sabem que o que a Palavra de Deus nos ensina sobre nós, a humanidade caída, o mundo, etc., é verdadeiro. A concordância e harmonia dos diferentes livros, as doutrinas sublimes e seu fim geral – dar toda a glória a Deus – manifesta ser ela a própria Palavra de Deus. A certeza do crente que as Escrituras procedem de Deus vem do testemunho interior do Espírito Santo, testemunhando por e com a sua Palavra em nossos corações. (1Co.2:4-5Essa segurança é desfrutada no caminho de obediência aos mandamentos do Pai na Escritura. (Jo 7:17).

O CÂNON DA BÍBLIA E SUA EVOLUÇÃO

O Significado da Palavra “cânon”

Apalavra cânon tem raiz na palavra "cana", "junco" (do hebraico geneh) no grego (kanon). O "junco" era usado como uma vara para medir e por fim, veio a significar "padrão". No sentido religioso, Cânon não significa vara de medir, aquilo que serve de Norma, Regra, Padrão. Orígenes empregou a palavra "cânon para indicar aquilo que chamamos de regra de fé para medir e avaliar. Mais tarde teve o sentido de "lista" e "rol". Aplicada às Escrituras a palavra cânon significa "uma lista de livros oficialmente aceitos". Deve-se ter em mente que a igreja não criou o cânon nem os livros que estão incluídos nas Escrituras. Ao contrário, a igreja reconheceu os livros que foram inspirados desde o princípio. Dt 31:9-13

Três Razões para definir o Cânon, o fechamento das Escrituras Sagradas:Associação Projeto Escolha Viver Sem Drogas (APEVSD)

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1) Marcião- um herege, filho de um bispo, desenvolveu seu próprio Cânon. Não muito satisfeito com os Judeus, repudiou todo o VT e procurou tirar de sua bíblia toda a influência Judaica. Seu cânon - Evangelho de Lucas, 10 cartas paulinas- não aceitou as pastorais e a carta aos hebreus. Com isto, houve uma corrida em favor dos livros que ele rejeitou. E agora se faz necessário saber quais os livros que compõem o verdadeiro Cânon.2) Aplicação doutrinária- (lutas contra falsas doutrinas). Trata-se dos livros que poderiam ser usados na formulação de doutrina e a qual deles se poderia apelar com máxima confiança nas discussões com os hereges.

3) O Edito de Diocleciano (303 d.C). Este imperador romano determinou a destruição dos livros sagrados dos cristãos. Agora, a grande questão era: Quais são os livros sagrados? “Não quero morrer por coisa que não é sagrada; não quero morrer por um simples livro religioso.” Por isso, era preciso saber quais eram os livros verdadeiros.

OS TESTES DE SEPARAÇÃO DO CÂNON

Os critérios para um livro entrar na categoria de verdadeiro, sagrado e inspirado. Mas como saber se ele foi inspirado? Para saber isso é necessário responder as questões abaixo:

1) Apostolicidade Autoridade; a obra deveria ter sido escrita por um Apóstolo ou alguém próximo que tenha escrito a pedido de um Apóstolo. O autor deveria ser apostolo ou discípulo ou alguém intimo.

2) Profético? Foi escrito por um homem de Deus? Tem atuação do Espirito Santo? Foi escrito reconhecido como apóstolo ou profeta. Veio da parte de Deus? Revela a Jesus? “Assim diz o Senhor”

3) Ortodoxia; é autêntico e Confiável? Tem doutrina (caráter espiritual do livro)? Não se contradiz com o VT?

4) Dinâmico Transforma vidas? Certificar-se de que veio acompanhado do poder divino, transforma vidas. O leitor, quando lia, deveria ouvir a voz de Deus, sentir a presença de Deus.

5) Circulação; foi aceito, lido, usado e guardado? O livro foi recebido pelo povo de Deus? Foi reconhecido como digno do Cânon? O principio básico para que um livro entrasse na lista era que ele tivesse um reconhecimento geral, e não apenas de uma autoridade, um só homem ou de uma Igreja local, mas de todo o povo de Deus. (II Pedro 3:15-18).

O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO E SEU DESENVOLVIMENTO

A Divisão do Antigo Testamento que conhecemos vem da Septuaginta. Associação Projeto Escolha Viver Sem Drogas (APEVSD)

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A Septuaginta foi a primeira tradução das escrituras, feita do hebraico para outra língua, nesse caso o grego, em 285 a.C. Também a ordem por assuntos como conhecemos vem dessa tradução. A disposição dos livros no cânon hebraico é bem diferente da nossa. Há apenas uma tríplice divisão do cânon: Lei, Escritos e Profetas. Tem apenas 24 livros a invés dos nossos 39.Isso porque alguns livros são considerados apenas em seu conjunto:

I e II Samuel.......................................................Considerados apenas um I e II Reis............................................................Considerados apenas um I e II Crônicas.....................................................Considerados apenas um Esdras e Neemias..............................................Considerados apenas um Os doze profetas menores.................................Considerados apenas um

É importante lembrar que segundo a tradição quem reuniu todos esses livros e os colocou em ordem como coleção completa foi Esdras, após a volta do cativeiro. Desses originais eram feitas cópias para as sinagogas largamente disseminadas. Data de reconhecimento e fixação do cânon do Antigo Testamento. Em 90 D.C. em Jâmia, uma cidade próxima a Jope, em Israel. Os rabinos num concílio presidido por Johanan Ben Zakai reconheceram e fixaram o cânon do A.T. Fatores determinantes da necessidade do Cânon do Antigo Testamento. • A destruição de Jerusalém e do templo, em 70 A.D., acabou com o sistema sacrificial judaico. Muito embora o cânon do Antigo Testamento estivesse fixado na mente judaica bem antes de 70 A.D, era necessário algo mais definitivo. Os judeus encontravam-se espalhados e precisavam definir que livros tinham a Palavra oficial de Deus devido à existência de muitos textos extra-biblico e à descentralização. Os judeus se tornaram o povo de um Livro específico, e foi esse livro que os manteve juntos. • O cristianismo começava a florescer e muitos textos, de autoria de cristãos, principiavam a circular. Os judeus necessitavam desmoralizar de modo marcante esses textos, bem como impedir que fossem aceitos junto com os seus próprios escritos e usados nas sinagogas.

A Literatura Apócrifa do Antigo Testamento.

A palavra apócrifo vem do grego apokruphose que significa; “oculto” ou” escondido”. Jerônimo, que viveu no quarto século, foi o primeiro a chamar de apócrifo esse grupo de livros. Os apócrifos são os livros acrescentados ao Antigo Testamento pela Igreja Católica, os quais os protestantes afirmam não serem canônicos. Por que não canônicos? As seguintes razões para a exclusão: "Estão repletos de discrepâncias e anacronismo históricos e geográficos". Ensinam doutrinas falsas que incentivam práticas divergentes das ensinadas pelas Escrituras inspiradas". Apelam para estilos literários e apresentam uma artificialidade no trato do assunto, com um estilo que diverge das Escrituras inspiradas. Faltam os elementos distintivos que conferem caráter divino às autênticas Escrituras, como, por exemplo, a autoridade profética e o sentimento poético e religioso.

O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO E SEU DESENVOLVIMENTO

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A formação dos livros do Novo Testamento não levou mais que 100 anos. Em 100 d.C. estavam todos escritos. A ordem dos 27 livros como conhecemos vem da Vulgata e não leva em conta a sequência cronológica dos livros (a ordem em que foram escritos).

As epístolas de Paulo.....................Foram os primeiros escritos do N.T. Os Atos dos apóstolos....................Escrito em 63 d.C. Os evangelhos.................................Os Sinópticos escritos em 65 d.C. e João em 85 d.C Hebreus e Judas..............................Escritos entre 68 e 90 d.C. Apocalipse........................................Escrito em 96 d.C.

Data de Fixação e Reconhecimento do Cânon do Novo Testamento.

Foi no concílio de Cartago em 397 d.C. Nessa ocasião foi definitivamente reconhecido e fixado o cânon do N.T. Testes para a inclusão de um livro no Cânon do Novo Testamento O fator básico para determinar a canonicidade do Novo Testamento foi a inspiração divina, e o principal teste da inspiração foi a apostolicidade. A respeito na terminologia do Novo Testamento, a igreja foi edificada ‘sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas’ (Efésios 2.20), os quais Cristo prometera que, pelo Espírito Santo, iriam guiar 'a toda a verdade' (João 16.13). Atos 2.42 diz que a igreja em Jerusalém perseverou na doutrina dos apóstolos e na comunhão'. A palavra apostolicidade, conforme empregada para designar o teste de canonicidade, não significa obrigatoriamente 'autoria apostólica' nem 'aquilo que foi preparado sob a direção dos apóstolos". E a maioria dos protestantes em que o teste básico de canonicidade é a autoridade apostólica, ou a aprovação apostólica, e não simplesmente autoria apostólica".

OS LIVROS CANÔNICOS DO NOVO TESTAMENTO

Há três razões da necessidade de definir o cânon do Novo Testamento.

1. Marcião (em 140 A.D.) desenvolveu seu próprio cânon e começou a divulgá-lo. A igreja precisava contrabalançar essa influência decidindo qual era o verdadeiro cânon das Escrituras do Novo Testamento. 2. Muitas igrejas orientais estavam empregando nos cultos livros que eram claramente espúrios. Isso requeria uma decisão concernente ao cânon. 3. O edito de Diocleciano (303 A.D) determinou a destruição dos livros sagrados dos cristãos. Quem desejava morrer por um simples livro religioso? Eles precisavam saber quais eram os verdadeiros livros. Atanásio de Alexandria (387 A.D.). Apresenta-nos a mais antiga lista de livros do Novo Testamento que é exatamente igual à nossa atual. Só em 397 A.D que eles foram reconhecidos. A lista faz parte do texto de uma carta comemorativa escrita às igrejas. Logo após Atanásio, dois escritores, Jerônimo e Agostinho, definiram o cânon de 27 livros. Policarpo (115 A.D.), Clemente e outros se referem aos livros do Antigo e do Novo Testamento com a expressão "como está escrito nas Escrituras". Justino Mártir (100-165 A.D.), referindo-se à Eucaristia, escreve em Primeira Apologia 1.67: "E no domingo todos aqueles que vivem nas cidades ou no campo se reúnem num só local, e, durante o tempo que for possível, ler-se as memórias dos apóstolos ou escritos dos Profetas.

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O PERÍODO INTERBÍBLICO

400 a.C. — 04 da Era Cristã Literatura: Daniel, Esdras e Neemias. O Período Interbíblico é um dos temas menos conhecido pelos que estudam a Bíblia. Os fatos históricos são de alta relevância, ocorridos nos seus 400 anos mais ou menos. Esta ignorância decorre do fato de que a nossa Bíblia nada narra a respeito; simplesmente o ignora. Malaquias encerrou o ciclo profético, e, depois dele, nada interessou à Revelação. Por seu turno, os leitores da Bíblia não se interessaram por ele, e assim passou a ser apenas um ciclo perdido na história do povo eleito. Foi, entretanto, um dos períodos mais ricos, quer em lições da História, quer no campo da literatura. As luta dos Macabeus, para restaurar a dinastia de Davi, valem por uma afirmativa de que o povo da Bíblia não estava morto e sua história continuava. Este período faz parte desta história, é a continuação do período profético, mesmo sem profetas, e é a chave para uma boa compreensão dos começos do Novo Testamento. Como pode um estudante do Novo Testamento entender o panorama histórico que se abre com João, o Batista, e depois com o Senhor Jesus, se ignorar a história preparatória para este período? O Período Inter bíblico foi preparatório, tanto quanto os anteriores, para a vinda do Messias, "o Desejado dos povos". Alguns não sabem por que os historiadores, em geral, terminam a história do Antigo Testamento coma história do último profeta. Por isso alguns historiadores incluem, em sua apreciação histórica, o período que vai de Malaquias a João Batista. Por outro lado, se é verdade que a Revelação terminou com Malaquias e que depois não houve mais profeta, parece certo que Deus não tinha abandonado o seu povo. Depois dos governos dos assírios e caldeus, veio o governo dos persas. Os livros de Daniel, Esdras e Neemias são o nosso campo de inspiração histórica, para uma sadia apreciação da mudança de situação. Conta-se que tão logo Ciro assumiu o poder em Babilônia, lhe foi mostrado a Escritura de Isaias 45, em que ele é mencionado por nome como o que estava destinado a restaurar o povo de Israel à sua pátria. Ciro ficou admirado dever o seu nome registrado duzentos anos antes de nascer. Por isso, logo no primeiro ano do seu governo, deu ordens para que os cativos que desejassem, voltassem à sua terra, devolveu os vasos de ouro que Nabucodonozor tinha levado e promoveu todas as medidas para facilitar a volta a Judá. Assim, em 520, no segundo ano de Dario sócio de Ciro na conquista da Babilônia, foi dada ordem aos judeus de voltarem à Palestina. Poucos voltaram, porque muitos estavam estabelecidos na terra, fazendo bons negócios, e preferiram ajudar seus irmãos que retornavam, a voltar com eles. A reconstrução do Templo foi iniciada no oitavo mês do segundo ano de Dario, que corresponde a outubro-novembro; e no sexto ano do mesmo governante, em 12 de março de 515, foi o Templo concluído (Ed 6.15). Foram apenas cinco anos de grande atividade. Não se pense que o Templo ficou totalmente construído; apenas o suficiente para que fossem retomados os serviços religiosos da novel comunidade restaurada. Este templo continuou em reconstrução e só ficou totalmente concluído em 66 da nossa era. No tempo de Jesus, ainda as obras estavam em andamento; portanto, durante 586 anos continuaram as obras. No ano 70 da nossa era, apenas 4 anos depois de concluído, foi totalmente arrasado por Tito, general romano. Só há outro templo, na face da terra, que levou tanto tempo para ser acabado: a Catedral de Milão, que levou 700 anos. Reconstruído o templo, para reinicio do culto a Jeová, faltavam os muros da cidade, que estavam derrubados. Esta tarefa coube a Neemias, o copeiro do rei. Em 444 a.C. foram iniciados os trabalhos de reconstrução e durante cinquenta e dois dias — algo incrível! — foram dados como completos. (Ne.6.15). A história da reconstrução do Templo

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e dos muros é uma narração dramática e só pôde ser levada ao fim graças à boa disposição do governo persa. Artaxerxes. (465-424) foi o grande monarca da restauração dos muros. Por dois séculos dominaram os persas sobre Jerusalém, e este governo foi em tudo benéfico para a pobre e sofrida gente.

Muitos outros não estão incluídos nesta lista. Destes, a Igreja Católica, por decisão do Concílio de Trento em 1545 d.C. incluiu na sagrada lista os seguintes, chamados apócrifos: Judite,Tobias (acrescido de Ester), Livro da Sabedoria (um grande livro), Eclesiástico (não Eclesiastes), Baruque. (acrescido a Daniel), e I e ll Macabeus. Desta inclusão de livros não inspirados na sagrada Bíblia nasceu a mais tremenda crise religiosa dos últimos 500 anos, provocando não poucas lutas a respeito das Bíblias falsas e verdadeiras. Foi desta luta que se convencionou chamar ditos livros de Apócrifos, isto é, falsos. Em verdade, não são falsos, mas simplesmente livros não inspirados. Alguns, como os de Macabeus, são grandes livros históricos, que relatam as lutas dos judeus contra os sírios. Entre os deste grupo, destacamos também o Livro da Sabedoria, escrito no segundo século a.C. Os mesmos Apócrifos são, na sua maioria, histórias de contos de fadas, sem qualquer base histórica. Ambiente.

O Vocábulo Interbíblico - Etimologicamente, "Interbíblico" quer dizer "entre a Bíblia", ou melhor, “entre os dois Testamentos”. Isto é, entre o Antigo e o Novo Testamento assim como se acham hoje em nossas Bíblias. O livro do Profeta Malaquias, último profeta desse período, termina com a promessa do precursor do Messias, Mt 3.1 é o cumprimento fiel da Profecia de Malaquias, No entanto, entre a profecia (Ml 3.1) e seu cumprimento. (Mt 3.1), transcorreram nada menos de 400 anos. No transcurso desses anos, houve mudanças radicais, na terra e na vida do povo do Senhor, como também na vida e nos costumes das Nações Gentias. Os 400 anos do Período Interbíblico caracterizam-se pela cessação da Revelação Bíblica, pelo silêncio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante esse período, nenhum profeta se levantou em nome de Deus. No silêncio desesperador desses 400 anos, o Senhor deixou que os esforços dos homens, na resolução dos problemas espirituais falhassem; que a filosofia se esboroasse; que o poder material enfadasse as almas; que a imoralidade religiosa desiludisse a todos. Em 500 e poucos anos, os judeus foram derrotados, levados ao cativeiro; sua Metrópole fora destruída, seu Templo profanado e derrubado. Depois de duras provas por que passaram, tornaram a Jerusalém, reedificaram a cidade, reconstruíram o Templo, e prosseguiram na sua história brilhante e ascendente, cujo término se verificou em 70 da nossa era, na destruição de Jerusalém pelos Romanos. Ambiente — Por ambiente, entendemos as condições, bem como as transformações geográficas, econômicas, políticas e sociais da época, relacionadas com a vida dos judeus.

PERÍODO BABILÔNICO

Conexão HistóricaUma vez morto Saul, Davi dominou sobre as doze tribos de Israel. Venceu os inimigos do seu povo e preparou tudo para que seu filho Salomão esplendesse. De fato, o reino de Salomão foi o mais glorioso de toda a história israelita. As nações do leste e sul pagaram-

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lhe tributo. Em religião, foram os judeus reconhecidos como "os escolhidos de Jeová". Todos olhavam com expectação para o filho de Davi. Erigiu-se o Templo em Jerusalém. Tudo floresceu naquela nação, até mesmo o luxo, a vaidade, a opressão, a idolatria e a rebelião ao Senhor. Com a morte de Salomão, o reino foi dividido: Norte com Jeroboão, filho de Nebá; e Sul com Roboão, filho de Salomão. O norte estabeleceu sua capital em Samaria e adorou nos "altos"; e o sul ficou com sua capital em Jerusalém e adorou a Deus no Templo de Salomão. O norte abandonou o Templo em Jerusalém e gradativamente também a Jeová para seguir a idolatria, que trouxe como consequência, o declínio moral e espiritual; a pobreza e a confusão. Inúteis foram os esforços dos profetas do Senhor em chamar o povo ao arrependimento. Cada rei, que se levantou em Israel, era mais ímpio, mais profano. Esse estado de corrupção encheu a medida da ira de Deus, até que, em 722 a.C. Sargão II, rei da Assíria, destruiu Samaria e dispersou os israelitas por terras estranhas. Em Samaria, deixaram os assírios, povo de raça mongólica, que caldeou com os remanescentes lavradores do norte, dando em resultado aquele povo estranho aos judeus, que tanto dificultou os trabalhos de Esdras e Neemias. Dai a rivalidade entre judeus e samaritanos, como encontramos no Novo Testamento. Judá, depois da queda de Samaria, como nação, durou mais 135 anos. Como resultado desse desatino dos judeus, o Senhor mandou-lhes Nabucodonozor que os levou em cativeiro para Babilônia em 587 a.C.

O Tempo do Cativeiro Babilônico. O Antigo Testamento descreve em linhas gerais os eventos do Cativeiro Babilônico, isto é, quando os judeus foram levados de Jerusalém para a Babilônia, capital da Caldéia. II Reis 24 e 25 e II Cr 36 descrevem de maneira clara o Cativeiro Babilônico. No relato bíblico, entretanto, não se precisa a data do exílio; dá-o a história profana como ocorrido em 587 a.C. Segundo lemos em II Reis cap. 24.1-7, os Babilônicos foram a Jerusalém durante o reinado de Joiaquim, que serviu por três anos Nabucodonozor, rei dos caldeus. Depois de Joiaquim, reinou em seu lugar Joachim.

PERÍODO MEDO-PERSA

Eventos políticos da dominação persa

A Média — A Média fica no majestoso Planalto do Iran, a leste da Cadeia de Zagros, a oeste da Mesopotâmia, comunicando-se com o Mar Cáspio. Os medos descendem de um grupo Iraniano. O fundador da dinastia média foi Ciaxiares (633 a.C.), que auxiliou Nabopalassar a destruir Nínive. Sucedeu-lhe no trono, seu filho Astíages, cuja filha foi desposada por Cambises, pai de Ciro, Vassalo da Média. A Pérsia— A Pérsia, era no tempo de Astíages, tributária da Média. A Pérsia antiga estava situada a oeste do Golfo Pérsico, ao sul de Babilônia e sul da Média. Quando Ciaxiares fundou a famosa dinastia médica, a Pérsia era uma de suas humildes colônias. Casando Cambises com a filha de Astíages, o medo, seus domínios não sofreram alteração. Nenhum beneficio lhe resultou deste matrimônio, ainda que ansiosamente o esperasse. A suprema ambição de Cambises: alargar o território persa — tomou-se um recalque em Ciro, que se transformou. Percebe-se nas entrelinhas da História, que havia sérias rivalidades entre Persas e Medos. Com a queda de Nínive, Pérsia ficou sendo Tributária da Média. Desgostava aos persas esse jugo. Restava-lhes uma esperança — a política de casamento. Cambises desposou a filha de Astíages. Esperou em vão território e

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liberdade, mas nada lhe deram. Interpretação da Queda da Babilônia Ciro, sem dúvida, foi um célebre libertador. Deus havia predito alguns feitos de Ciro. Em Isaias 44.26-28, "Ciro é o Pastor de Jeová, que cumprirá todo o seu beneplácito". Em 45.1 "Ciro é o ungido de Jeová". Em 47.13 ", Ciro reedificará as cidades de Judá". Entrando Ciro em Babilônia, os judeus que ali se achavam, foram e mostraram, ou o informaram dessas profecias, e o rei Persa libertou os filhos de Israel. Libertou a todos os cativos não somente da Babilônia, mas de outras regiões. Firmara Ciro um propósito no seu coração, não tirar nenhum povo de sua terra, de seu lar. Estava, portanto no seu plano de realizações libertar todos os cativos. Ciro fez proclamar um edito nestes termos: Os judeus que livre e espontaneamente desejarem voltar à sua pátria, poderão contar com as garantias do rei. Zorobabel, da linhagem real e Josué da linhagem sacerdotal, voltaram chefiando a primeira leva de 50 mil judeus. Levaram vasos e outras provisões. O "restante" de Isaias voltava agora para sua pátria cantando: "Se eu me esquecer de ti, Jerusalém, esqueça-se a minha mão direita da sua destreza. A língua ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria". Chegando a Jerusalém, edificaram um altar e o culto a Jeová foi restabelecido.

A Idolatria destruída; A Lei de Moisés respeitada; Inauguração do Culto Público; Reverdecimento da Esperança Messiânica; Pronunciado Nacionalismo.

PERIODO GRECO - MACEDÔNIO

Chamamos "Período Grego" o tempo da Dominação Macedônica no mundo. Estende-se das primeiras conquistas de Filipe, até as Guerras Macabéias (333a 167 a.C.). Geografia A Grécia Antiga divide-se em duas partes gerais: no norte a Hélade, com capital em Atenas e ao sul o Peloponeso, ligado ao continente pelo istmo de Corinto, com a capital em Esparta. Religião dos Gregos A religião ocupava lugar central na vida dos Gregos. Seus deuses que se contavam as centenas, seus santuários, seus jogos e tantos outros pormenores sobre religião, devem preocupar-nos e levar-nos a estudar minuciosamente o assunto. Alexandre Magno Alexandre era filho de Filipe. Educara-se aos pés de Aristóteles. Sempre ao lado de seu pai, ajudava-o nos planos bélicos. Admirador apaixonado de Homero; sonhava com glórias e conquistas. Viram-no chorar um dia ao ouvir das vitórias de Filipe: "Meu pai não me deixará, pois, nada a fazer". Era homem providencial para derribar e levantar impérios. Salvou a vida de seu pai das mãos dos bárbaros no Danúbio. Atribuem-lhe a vitória de Queronéia. Há tantas inverdades em torno de Alexandre, que é difícil separar-se o trigo do joio. Aos 20 anos, por morte de seu pai, assumiu as rédeas do governo do Império Macedônio. Jovem ainda, as nações subjugadas viram nisso áurea oportunidade para sacudirem o jugo Macedônio. Os Tribálios, os Getas e os Ilirios se levantaram contra Alexandre. O jovem General, com incrível celeridade subjuga esses insurretos. Depois dessas brilhantes vitórias, todos o temeram, todos o respeitaram. Acabava de submeter os Ilirios, quando foi,às pressas, chamado à Grécia para sufocar um movimento de insurreição. Destruiu a cidade de Tebas, reduzindo-a a monturos. A única coisa que se salvou, foi a casa do poeta Píndaro. Bastou o exemplo. Atenas o recebeu com vivas e aplausos, proclamando-o seu generalíssimo nas guerras contra os persas. Divisão do Império

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de Alexandre Ainda em vida, Alexandre predisse que seus amigos lhe fariam "cruento funeral". Cumpriu-se o vaticínio. O Macedônico não deixou sucessor direto, pois tinha um irmão, mas era imbecil, e um filho com poucos anos de idade. Pérdicas no principio, governou como regente, passando-a sucessivamente a Antípatro e Polispércon. Os outros generais uniram-se e combateram os regentes. Com as lutas, veio a divisão e com esta a debilidade do grande Império de Alexandre. Cassandro, após a morte de seu pai Antípatro, reinou na Europa. Ptolomeu dominou no Egito, Antíoco na Ásia e Selêuco na Babilônia. Houve guerras entre estes e outros generais. Alguns deles morreram e o Império ficou assim dividido: O Egito- Ptolomeu-I Soter; a Síria - Selêuco; Macedônia - Cassandro; Trácia - Lisímaco.

PERÍODO MACABEU

Entende-se o período Macabeu de 167 a 63 a.C. Abrange 40 anos. Começou com Antíoco IV, Epifanes. Macabeu. O nome Macabeu, hoje está muito vulgarizado por causa dos livros apócrifos da Bíblia Católica, que trás I e II Macabeus. Entretanto, poucos conhecem sua etimologia. Macabeu, grego "MAKKABAIOS". Pensam alguns que vem das principais letras da sentença "Quem entre os deuses é semelhante a Ti, Jeová" de Êxodo 5.11. Outros ainda acreditam que venha de uma palavra hebraica, cuja significação é "destruidor". William Smith opina que "Macabeu”, foi originalmente o sobrenome de Judas, o terceiro filho de Matatias, sua etimologia provável se originam de Macabá, que significa "martelo". Conforme lemos em I Crônicas 24.7 e Neemias 12.19. Natureza do Período. O Período chamado "Macabeu" se caracteriza por lutas, perseguições, sacrifícios, e finalmente por um longo período de independência e paz. Guerra Macabéia. O iníquo Apolônio governa com mãos de ferro a Judéia. Extravasa sobre os pobres e indefesos judeus, o ódio de seu amo, Antíoco Epifanes, que com razão foi chamado Epimanes, "o louco". Seus emissários vão por todos os termos da Judéia buscando os "hereges", como Saulo mais tarde andará a cata de cristãos. Jerusalém está reduzida a escombros, e sua população dizimada. Milhares de seus ilustres filhos tombaram ante a fúria, o desvario, o desatino de Epifanes. O povo judeu ficou reduzido e humilhado. Os poucos jerusalemitas que conseguiram sobreviver à catástrofe do "sírio-louco", fugiram pára os pequenos arraiais da Judéia e esconderam-se nas cavernas e nos montes. A maior glória, a coisa mais sagrada dos judeus, o templo, construído por Esdras e Neemias, fora agora profanado, da maneira mais vil para um filho de Abraão — os sírios introduziram um porco no seu santuário. Os judeus preteriam a morte, a verem tamanha transgressão. Nesse estado de consciência, nessas prementes circunstâncias, os judeus aguardavam o grito de independência. Foi em Modeina, num lugarejo entre Jerusalém e Jope, a sudoeste da Palestina, portanto, que um velho, mas fiel sacerdote do Senhor, cujo nome era Matatias, deu o primeiro grito de independência. Matatias, filho de Simão, filho de Johanan, filho de Hasman, da turma de Joarib, (as primeiras vinte e quatro turmas estabelecidas por Davi). Era descendente direto da casa de Arão. Matatias tinha cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. Matatias, foragido em Modeina, acha-se certo dia na vila. Apolônio e Ateneu mandaram um esbirro às províncias de Judéia, para mais torturar a consciência dos judeus. Apeles, o comissário fiscal de Ateneu, obrigou a Matatias e outro judeu a oferecerem sacrifício aos deuses. O velho sacerdote terminantemente se recusou fazê-lo. Choveram as ameaças de Apeles contra os dois judeus. O outro judeu, condescendendo com o comissário, dobra-se aos ídolos e vai oferecer sacrifício, quando Matatias matou a ambos, ao renegado judeu e ao comissário de Apolônio. A seguir, o ancião, sentindo renovadas suas forças, derrubou o pagão e

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lançou a proclamação: Independência! Independência! Seu brado ecoou por todas as montanhas da Judéia e feriu os ouvidos dos oprimidos judeus. Chegou o dia da nossa libertação. Antes, porém, espera-nos o sacrifício. Lancemo-nos à luta e Jeová nosso Redentor pelejará por nós. Reunindo seus cinco destemidos filhos, Matatias foge para as montanhas, a fim de engrossar as fileiras de seu pequenino exército, defender-se dos famigerados sírios e proteger seus irmãos de raça. Os judeus acercaram-se logo de Matatias e começaram a lutar com ardor, por sua independência religiosa e política. Os sírios e traidores judeus, ficaram indignados ante o avanço do velho sacerdote. Nada fizeram senão localizar os patriotas judeus e esperar pelo sábado, dia em que os adeptos de Moisés descansam, em obediência à Lei do Senhor. De fato, no sábado, cessaram os judeus de toda a sua obra. Cultuavam ao Senhor. De emboscada, os sírios lançaram-se sobre os judeus e mataram cerca de mil soldados. Os judeus preferiram a morte a violar o sábado de Jeová. Matatias aprendeu a lição desse trágico incidente. O sangue das vitimas autorizou-o a pregar: Nesta luta pela vida, pela liberdade e pela religião, pode-se quebrar a guarda do sábado, tratando-se de legítima defesa. Depois de meses de lutas, e já enorme seu exército, o ancião Matatias veio a falecer. Matatias, antes de exalar o último suspiro, recomendou a seus filhos que tomassem a Simão por conselheiro e a Judas como chefe militar; que se unissem “pelos laços da maior abnegação na sua consagração, à causa de seu pai, que era a de seu país”.

OS LIVROS APÓCRIFOS

A palavra apócrifo significa literalmente “escondido”, “oculto”. No sentido religioso significa “não genuíno”, “espúrio”. Foram escritos entre Malaquias e Mateus, no período em que cessara por completo a revelação divina. Flávio Josefo os rejeitou totalmente e os judeus nunca os reconheceram como canônicos. Jamais foram citados por Jesus, nem foram reconhecidos pela igreja primitiva. Nas Bíblias de edição da igreja romana o total de livros é de 73 ao invés de 66. Isso porque essa igreja, desde o concílio de Trento, em 1546, incluiu no cânon do A. T. sete livros apócrifos, além de quatro acréscimos a alguns dos livros canônicos. A igreja católica os aprovou para combater a reforma protestante. Nessa época os protestantes combatiam avidamente as novas doutrinas romanistas: do purgatório, da oração pelos mortos (II Mac 12. 38-45), da salvação mediante as obras. A igreja romana via nos apócrifos uma base para sustentar essas doutrinas. Os sete livros são: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, I Macabeu, II Macabeus. Os 4 acréscimos: ao livro de Ester (Ester 10.4 a 16.24) , Cântico dos três santos filhos (a Daniel 3.24-90 ), História de Suzana (a Daniel 13) Bel e o dragão ( a Daniel 14 ).

APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO

Esses são os sete livros apócrifos do Antigo Testamento: Tobias; Judite; Sabedoria de Salomão; Eclesiástico; Baruque, I e II Macabeus; Os 04 acréscimos ao livro de Ester: (Ester 10.4 a 16.24); Cântico dos três santos filhos (a Daniel 3.24-90); História de Suzana (a Daniel 13); Bel e o dragão (a Daniel 14).Razões por que esses livros não foram reconhecidos como canônicos. Estão repletos de discrepâncias e

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Anacronismo histórico e geográfico. Ensinam doutrinas falsas que incentivam práticas divergentes das ensinadas pelas Escrituras inspiradas. Ex: O ensino da Crueldade e do Egoísmo. Em Eclesiástico 12:6, por exemplo, se escreve: "Não favoreças aos ímpios; retêm o teu pão e não o dês a eles." Poderá alguém pensar que Deus havia de inspirar a algum homem a escrever semelhante conselho? Eis, o que está escrito em Provérbios 25.21, 22. Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque assim amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça, e o Senhor te retribuirá. Apelam para estilos literários e apresentam uma artificialidade no trato do assunto, com um estilo que destoa das Escrituras inspiradas.

Apocalipse de Adão Livro de Enoque Os Doze PatriarcasA Oração de JoséO Testamento de Moisés Ascensão de Moisés Os Salmos de Salomão Apocalipse de Elias Ascensão de Isaias Apocalipse de Sofonias Apocalipse de Esdras Apocalipse de Baruque O Livro dos Jubileus Livro de Lenda e Magias Epístola de Jeremias Oração de ManassésApocalipse de Zacarias Os quatro livros dos Macabeus. TobiasJuditeSabedoria de Salomão EclesiásticoBaruque Esdras I, II

Livro das Guerras. Nm 21:14Livro de Jasar. Js 10:13 II Sm1:18Livro dos Atos de Salomão. I Rs 11:41Livro das crônicas de Natã. ICr 29:29 II Cr 9:29Livro das crônicas de Gade. ICr 29:29 II Cr 9:29Livro de Semaias. II Cr 12:15 Livro de Jeú. II Cr 20:34.Livro dos Videntes. II Cr 33;19.Livro das Profecias de Aias. II Cr 9:29 II Cr 13:22.Livro das Visões de Ido. II Cr 9:29 II Cr 13:22.

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Os mais conhecidos são:-Evangelho de Nicodemos – Inclui os “Atos de Pilatos”, pretenso relatório oficial do julgamento de Jesus ao imperador Tibério. Foi produzido no 2o ou 5o Século.-O Pensamento de Maria -Repleto de milagres ridículos, culmina com a remoção do “seu corpo imaculado e precioso” ao Paraíso. Escrito no 4o Século, com o aparecimento do culto da Virgem. -Natividade de Maria – Obra de ficção do 6o século, premeditada, para fomentar o culto da virgem. Conta histórias de visita de anjos a Maria.-Evangelho segundo os hebreus – Escrito por volta do ano 100 d.C, é um evangelho de forte tom judaico, que usa Mateus como fonte principal de informações (aceito na Transjordania e Egito por cristãos ebionitas). Trata-se de adições aos evangelhos canônicos, com algumas frases atribuídas a Jesus.-Evangelho dos egípcios – É uma espécie de dialogo ascético entre Cristo e Salomé. São conversas imaginárias, de uma óbvia fabricação. Escrito entre 130 e 150 d.C., foi usado por alguns gnósticos para repudiar as relações sexuais. -Evangelhos da infância de Jesus – Escritos entre os séculos II e V. O mais conhecido deles é Proto-Evangelho de Tiago: –Narrativa que vai do nascimento de Maria ao massacre dos inocentes. Trata-se de contos que começaram a circular no 2o Século e foram completados no 5o Século. Destacam-se também: O Evangelho de Tomé sobre a infância de Jesus, que contém muitas narrativas fabulosas sobre o princípio da vida terrena de Jesus, como esta: por várias ocasiões ele teria matado, miraculosamente, a outras crianças, que o teriam ofendido, e sem arrepender-se. O Evangelho de Tomé é o único evangelho apócrifo completo descoberto até o momento.-Evangelho de Pedro – Esta obra, produzida em meados do 2o século, é baseada em evangelhos canônicos. Foi escrita no interesse de doutrinas docéticas, anti-judaicas. Está marcada de elementos miraculosos, reduz a culpa de Pilatos e aumenta a culpa de Herodes e dos judeus.-Atos de João – Obra escrita no fim do 2º século, narra a história de uma visita a Roma. Contém milagres e sermões, e também um quadro revoltante de sensualismo.-Atos de Paulo – Trata-se de um romance escrito em meados do 2o século (160), que aconselha a continência e contém a suposta epístola aos Coríntios, a qual se perdeu; e outra seção fala do martírio de Paulo.-Atos de André – Fala da história de André, segundo a qual ele persuade Maxila a evitar relações com seu marido, o que resulta no martírio dele.-Atos de Tomé – Trata-se de um romance de viagem escrito nos fins do 2o século, que descreve a vida de Tomé, missionário na Índia, e suas aventuras. Esta obra foi produzida no interesse da abstinência de relações sexuais.-Atos de Pedro – Obra escrita no fim do 2o século, trata de supostos incidentes do ministério de Pedro: queda da igreja de Roma devido aos conflitos com Simão, o mago, sua fuga de Roma, sua volta e crucificação de cabeça para baixo.-Apocalipses de Pedro – Pretensas visões do céu e do inferno concedidas a Pedro. Contêm visões do Senhor transfigurado, detalhes chocantes da punição dos condenados. A esse conjunto de supostas visões Eusébio chamou de “espúrio.”

-Evangelho de Gamaliel-Evangelho de Tomé-Evangelho dos Ebionitas-As Sete Epístolas de Inácio

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-Epístola de Policarpo -Apocalipse de Tomé -Apocalipse de Paulo e vários outros.

POR QUE NÓS NÃO ACEITAMOS OS LIVROS APÓCRIFOS (VT)?

1) Não foram incluídos pelos Judeus. Rm. 3:2 diz que a eles foram confiados os oráculos (sentença de palavra de) de Deus;2) 2 historiadores judeus – Josefo e Filo, que queriam conciliar a Filosofia com a Bíblia, não os citaram.3) Não foram citados por Jesus e nem pelos apóstolos; e os pais da Igreja os atacaram pessoalmente.4) A matéria dos livros não está de acordo com a fé cristã - consiste no ensinamento de doutrinas falsas, que incentivam praticas divergentes das ensinadas nas escrituras inspiradas. Exemplo: o ensino sobre purgatório é tirado de II Mac. 12:39-46. A Bíblia diz que os crentes, logo que morrem, entram no descanso (Lc.23:43; Ap.14:13). Não existe punição para o crente após a morte [o purgatório constitui uma das falsidades mais rendosas para o romanismo, pois ninguém sai do purgatório sem missa; e não se reza missa sem dinheiro].5) Não têm cunho de autoridade divina-comparar- 2 Mac.15:38-39 Jo.21:246) Só em 1546, numa atitude polêmica tomada no Concílio de Trento (Contra- Reforma) é que esses livros foram recebidos como canônicos pela Igreja católica romana.

POR QUE A BÍBLIA É TÃO PROCURADA?

Porque ela é a história de Deus. Se Deus não houvesse dado sua palavra, nós não poderíamos conhecer a Deus e nem saber como os nossos pecados são perdoados. E ainda mais: Crescemos pela palavra (1Pe.2:2-3) -os cristãos crescem, alimentando-se da Palavra; Somos transformados pela palavra (Rm.1:16). Você gostaria de se parecer mais com Jesus? Leia a Bíblia. Somos purificados pela palavra (Sl.119:9;Jo.15:3;Ef.5:26);Somos guardados pela palavra (Sl.119:11);Derrotamos o diabo através da palavra (Ap.12:11;Ef.6:17);Ganhamos vidas pregando a palavra (Mc.2:2;At.8:25). Estabelecemos a nossa fé sobre a palavra e despertamos a fé dos outros, proclamando a palavra (Rm.10:17); de modo que a minha fé aumenta quando conheço mais o objeto de minha fé (Deus, Evangelho {Cristo}. Ou seja, quanto mais eu o conheço, mais tenho fé. E como sei disso? Do começo ao fim das escrituras, o povo de Deus vive pela fé; mas a idéia de fé é desenvolvida à medida que se amplia a revelação divina da graça e da verdade, da qual depende a fé; ou seja, você quer ter mais fé? Então leia a escritura, conheça a escritura, pois a fé vem pelo conhecimento da escritura.(Rm.10:17). Quanto maior conhecimento real a pessoa tiver das verdades da redenção, mais rica e mais completa será a sua fé! Nossa autoridade eterna é a palavra (1Pe.1:24-25). Cada benção necessária está na palavra (Sl.119; 2Pe.1:3-4). De modo que, enquanto tiver a palavra de Deus, você não precisa sentir falta de nada.

A BÍBLIA TEM SUA ORIGEM NO CORAÇÃO DE DEUS!Associação Projeto Escolha Viver Sem Drogas (APEVSD)

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Jesus mostrou sua eficácia diversas vezes. (Mt.4.4 Mc.12:10 Jo.7.42). Jesus a usou para ensinar seus seguidores.(Lc.24.27). Isto é o suficiente para jamais a colocarmos em dúvida. Na sua leitura constatamos que é chamada inúmeras vezes de Palavra de Deus e de Cristo (Tg 1:21 I Pe.2:2 Lc.11:28 Hb.4:12 Cl 3:16).

A QUE A BÍBLIA É COMPARADA

Água. Ef 5:26. Fonte de água viva (Jo 4:10,14 Jo 7:38).Leite. 1 Pe 2:2. O leite é o alimento básico para a criança. Espada. Ef. 6: 17. É arma de ataque e defesa. SL119:9. Luz. SL119:105. Ela mostra por onde devemos andar.Semente. Mt 13:1-8 Mc 4:14 Lc.8:1. Ela não volta vazia. (Is.55:10-11);Ela é fiel (1Tm.1:15;3:1);Ela vivifica (SL119:5,25).Ela serve para ensinar, repreender, corrigir e educar. (2Tm.3:16)Palavra da Verdade. (Tg1.18); Escrituras.(Dn.10:21,At.22:39,Jo.5:39). Livro do Senhor e da Lei (Ne 8:3 Sl.40:7 Is 34:16 Gl 3:10 Ap 22:19)Lei do Senhor (Sl 1:2 Is.30;9) Oráculos do Senhor. (Rm 3:2 I Pe 4:11). 

A Bíblia é exclusiva - A Bíblia é a única fonte adequada e autorizada por Deus para obtermos informações acerca das coisas espirituais e que pertence à salvação, pois é por intermédio da revelação especial nas escrituras que encontraremos a revelação clara e plena de Deus para a humanidade.

Ela é suficiente - A Bíblia traz todo o conhecimento de que precisamos para servir a Deus de forma agradável e para vivermos alegres e satisfeitos no mundo. A Bíblia contém tudo o que Deus desejava que conhecêssemos. As coisas de Deus só podem ser conhecidas pelas Escrituras! Isso exclui qualquer outra fonte. A Bíblia é suficiente.Em seu conteúdo encontramos Informações Diversas entre elas:As promessas do evangelho (Rm 1.2); Leis, Estatutos e Juízo (Dt 4.5,14; Ex 24.3,4); Profecias (2Pe 1.19-21); Testemunho a respeito de Cristo ( Jo 5.39; At 10.43; 18.28; 1Co 15.3).

A Bíblia é autossuficiente, ela se explica em suas próprias paginas, sendo desnecessária qualquer outra literatura para fazer-se entender. Ela é completa (Lc 16.29,31) e o suficiente para nos guiar sem erros. (Pv 6.23 2 Pe1:19) em direção à salvação pela fé (2Tm 3:14-15).

Os seus Ensinamentos são Descritos como:Puros (Sl 12.6; 119.140; Pv 30.5). Eternos (Sl 119.160; Jo 17.17). Perfeitos (Sl 19.7). Preciosos (Sl 19.10; Hb 4.12). 

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E foram escritos para nossa Instrução e Conhecimento (Rm 15.4) são direcionados a todos os homens (Rm 16.26), este, porém, não devem subtrair ou adicionar nada ao seu conteúdo (Dt 4:2 Ap 22:18-19).

As Finalidades Principais dos seus Ensinamentos é:Regenerar (Tg 1:18 1Pe1:28 Sl 19:7). Vivificar (Sl 119:50) Iluminar (Sl 119.130); Santificar (Jo 17:17 Ef 5:26) Produzir fé (Jo 20:31) Conceder esperança (Sl119:49 Rm 15:4) Levar à obediência (Dt 17:19-20) Purificar (Jo 15:3 Ef 5:26 Sl 119:9) Dá crescimento (1Pe 2:2) Edificar (At 20:32 1Ts 2;13) Aconselhar (Sl 19:11 1Cor10:11) Consolar (Sl 119:82 Rm 15:4) Alegrar (Sl 19:8). 

No entanto, estes ensinamentos serão verdadeiramente entendidos apenas por aqueles que se deixam envolver pelo Espírito do Senhor; os demais, que não possuem o Espírito não conseguem entendê-la ou aceitá-la. (Jo 6:63 2Co 3:6) e a sua ignorância os leva ao erro (Mt 22.29 At 13.27). O Senhor Jesus e o Espírito Santo nos capacitam a entendê-la e a aceitá-la sem questionamentos (Lc 24.45 Jo 16.13 1Cor 2:10,14).Os homens que foram transformados em novas criaturas devem observar seus ensinamentos e aceitá-los. É fonte de vida e crescimento na comunhão com o Eterno de Deus.  

A Bíblia é:a) Padrão de Vida (1 Pe 4.11); b) Dignas de aceitação. (Jo 2.22); c) Para se lida (Dt 17.19; 31.11-13; Ne 8.3; Is 34.16; Jr 36.6; At 13.15); d) Conhecida (2Tm 3.15); e) Palavra de Deus (1Ts 2.13); f) A alimento diário. (At 17.11); g) Para o coração (Dt 6.6; 11.18); h) Ensinada às crianças (Dt 6:7 Dt 11:19 2Tm 3.15) i) Ensinada a todos (2 Cr 17:7-9 Ne 8:7-8) j) Deve está sempre nos lábios (Dt 6.7); l) Deve ser obedecida (Mt 7:24 Lc 11:28 Tg 1:22) n) Deve ser usada contra os inimigos ( Mt 4:4,7,10 Ef 6.11,17). 

A Prática da Palavra:1) Amar (Sl 119.97,113,159,167); 2) Sentir prazer em sua leitura (Sl 1.2); 3) Desejar (Sl 119.82); 

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4) Admirar (Sl 119.161; Is 66.2)5) Guardar na mente (Sl 119.16)6) Guardar no coração (Sl 119.11) 7) Esperar nela (Sl 119.74,81,147) 8) Meditar (Sl 1.2; 119.99,148) 9) Confiar (Sl 119.42) 10) Obedecer ( Sl 119.67; Lc 8.21; Jo 17.6) 11) Clamar pelas suas promessas (Sl 119:41Jr 33:2-3) 

COMO ESTUDAR A BÍBLIA?O mau uso da bíblia é feito quando ela é tratada de forma: 1) Displicente- O usuário é relaxado, lê a bíblia esporadicamente, quando lhe “dá na telha;” não leva a palavra de Deus a sério, por isso a sua leitura é feita sem amor, sem entendimento e sem objetivo;2) Mágica- Ou seja, o leitor abre a bíblia de forma aleatória, sem objetivo textual, e diz: “Vamos ver o que Deus quer falar comigo”. Agindo assim, ele faz da Bíblia um horóscopo.3) Comprobatória- (prova daquilo que se diz) É aquele que pega um texto isolado, sem verificar o contexto, e elabora uma doutrina própria, ou seja, faz uso do texto bíblico para provar o que pensa.

O BOM USO DA BÍBLIA

O bom uso da bíblia requer: 1) Objetividade -Você não pode ler a bíblia com desleixo, de qualquer jeito, mas com objetividade. E para isso, você precisa ter:

a) dependência do Espírito; se o Espírito não abrir a palavra e a sua mente e seus olhos, ela vai continuar fechada para você (Sl. 119.18);

b) reverência - Este livro não é qualquer livro, mas o livro dos livros, é a palavra de Deus escrita. Por isso, você não pode usar a bíblia de forma irreverente, de qualquer jeito;

c) expectativa – Ao fazer a leitura da bíblia, você tem que estar esperando ouvir a voz de Deus. 2) Análise do texto num todo- Só é bíblico o ensino que reflita um abrangente e contextualizado estudo do texto escolhido.3) Envolvimento dos dois testamentos - o VT e o NT, e passagem pelo centro das escrituras, que é Jesus Cristo. A bíblia interpreta a si mesma faz ponte de um ao outro: Cordeiro (VT) - Jesus (NT). 4) Prática da doutrina - A bíblia é um livro acima de tudo para a vida. A interpretação tem que ser colocada em prática atitude de engajamento (você não pode ter doutrina sem vida, e nem vida sem doutrina).

PASSOS PARA O ESTUDO DA BÍBLIAOre antes de ler;Leia o texto todo, sem parar;

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Leia novamente, anotando as palavras (ou ideias) que se repetem;Pegue as palavras que precisam ser compreendidas;Observe os fatos, fazendo-se perguntas como estas: Onde? Fez o quê? Quem? Para quem? Qual? Quando? O que foi que disse?Interprete os fatos e chegue a uma conclusão;Aplicação: Após o estudo, faça a si mesmo estas perguntas: Qual a lição para minha vida? O que este texto tem a ver comigo?

TRANSLITERAÇÃO E TRADUÇÃO

O Perigo de Trocar a Palavra pela Tradição. (Mt 15:1-9).

Yeshá-Yahu – heb - salvação de Deus - Esaias - grego. Isaias. (Mt 8:17 Mt 13:14-15).

Tehillim – hebraico – cântico de louvor - psalmos – grego. Salmos. (Ef 5:19 CL 3:16).

Kefa – aramaico. Cefas – grego – Pedra - Pedro. (Jo 1: 42 Mt 16:16-19)

Efatá- aramaico- Hippatach – grego - Abrir. (Mc 7:33-34).

Talitá Cumi – Aramaico - Menina Levanta. (Mc 5:41).

Emanuel – Hebraico – EL- Deus – Emanu – Conosco. (Is 7:14-15 Mt 1:23).

Eli – Deus meu - Hebraico. (Mt 27:46).

Eloi - Deus meu - Aramaico. (Mc 15:34-36).

Litóstrotos – grego. Gabatá – hebraico. Pavimento. (Jo 19:13).

Amém – hebraico – Em Verdade – grego. Assim seja; Eu Concordo. (Jo 3:3-5).

Mahêr – rápido- Sãlãl – despojo – Hash – presa – Baz – segura. (Is. 8:3-4).

Lo- Ruama – desfavorecida. (Os 1:3-9).Jezreel – hebraico - Deus semeia. Lo- Ami – não – meu – povo.

Mene – aramaico – contado. (Dn 5:25-28).Tequel – pesado e faltou.Parsim – plural - Peres -sing - Dividido no meio.

Téleios – grego - maduro, completo, terminado, adulto perfeito. (Mt 5:48).

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- poiména – guia, pastor. (Jo 10:2 Ef 4:11 Hb 13:20) - aphiete – perdoar, mandar embora, enviar para frente, cancelar dívida (Mt 6:14-15 Mt 18:35)

- pisteuõ – crer, confiança em deus. (Jo 11:40) - pistis – fé, substituição, convicção, certeza (Hb 11:1) - makarios – feliz, bem - aventurado. (Mt 5:3 Lc 11:28) - antistete – resistir, contrapor. (Tg 4:7)- proskunéo- adorar, prostrar. (Mt 2:2 Ap 3:9). - eudokia – vontade, agradar, prazer, desejo. (Lc 2:14 Rm10:1). - charis – graça. (Jo 1:16)

- kátakrima - condenação, sentença contra. ( Rm 5:16 Rm 8:1). - krisis – juízo. (Mt 10:15 Jo 5:22). - krino – julgar. (Jo 5:30). - kritikós – capaz de julgar. (Rm 14:5: I Cor 10:15).

- machaira – espada pequena (Mt 10:34 Jo 18:11 Rm 13:4 Ef 6:17 Hb 4:12). - rhomphaia – espada grande (Lc 2:35 Ap 1:16 Ap 2:12 Ap 19:15). - latréia – serviço no culto a deus (Rm 12:1 Rm 9:4 Hb 9:1-6). - leitourgia – serviço, ministração na igreja (II Cor 9:12 Fp 2:17-30). - paizo – dançar, agir como criança, gesticular, zombar, ridicularizar. (I Cor 10:7).

- kosmos – mundo, universo. (Jo 3:16 At 17:24). - aiõn – Século, época, era. (Mt 12:22 Ef 2:1-2). - tánatos – morte. (Mc 9:1 I Cor 15:55).- nekros – morto espiritual. (Hb 9:14 Tg 2:26). - kléptes – ladrão - (Mt 6:19 Jo 10:10)– malakoi- efeminado, homossexual. (Lc 7:25 I Cor 6:9-10).– guiné – mulher. (Lc 8:2-3 Lc 13:11).

– metanóia – Arrependimento, mudança de mente. (At 3:19 Rm 2:4).– teknon - filho, criança. (Mt 2:18 Lc 1:7) - huiós – filho em maioridade. (Mt 1:20-21 Mt 12:27). teknogonia – dar luz à filhos, maternidade. (I Tm2:15). - logos – palavra, linguagem que encerra uma idéia. (At 4:31 Rm 9:6) - rhema – palavra escrita ou falada (Rm 10:8)

- hélios – sol, luz, brilho, calor (Mt 5:45 Ef 4:26 Tg 1:11. - pater- pai. (Jo 10:15 Rm 4:11). - mêter – mãe. (Mt 19:5 Mc 7:10). - panthera – sogra – (Mt 8:14 Lc 4:38).- cheiras – mãos. (Lc 15:22 Lc 6:10).

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, - pur - puri – fogo. (Mc 9:48-49 II Pe 3:7) - Teleiós – adulto, maduro, perfeito. (Mt 5:48 Ef 4:11-13 Tg 1:2-4).

ENTENDENDO OS SALMOS

Os autores dos salmos:Moisés: escreveu um salmo tribo de Levi. (90)Davi: escreveu 73 dos salmos existentes da tribo de Judá.Salomão: escreveu dois salmos da tribo de Judá. (72, 127) I Rs 4:29-34.Asafe: escreveu 12 dos salmos da tribo de Levi . I Cr 6:39 II Cr 29:30. (50,73-83) .Filhos de Coré: escreveram 11 salmos da tribo de Levi. (42-49, 84-85, 87-88).Etá: escreveu um salmo (89) da tribo de Levi (filhos de Merari). I Cr 2:6, 15:19.Hemã: escreveu alguns dos salmos, (88) era da tribo de Levi, cantor. I Cr 6:33 I Rs 4:31. Jedutum: escreveu vários salmos. I Cr 25:3,6 Ne 11:17.

O alfabeto Hebraico contém 22 letras que está no salmo 119 e Provérbio 31:10-31 Lamentações 1-4; eles aparecem somente na tradução de Revista Almeida Corrigida.

(Selá) = essa palavra aparece cerca de 71 vezes, nos salmos, entre os livros I e III. Ele é um sinal musical de mudança, e aumento do som de acompanhamento de todos instrumentos e das vozes.

(Hagaiom) = Indica uma pousa para uma meditação ou diminuição, na altura dos instrumentos musicais e na letra do louvor. Salmos. 9:16, 19:14, 92:3.

(Mictão) = Indica salmos de lamentação e arrependimento diante de Deus, em busca da misericórdia e perdão. Salmos 56 a 60. (Masquil) = Indica que é uma poesia com a finalidade de meditação e ensino.Salmos. 32, 42, 44, 52, 53,54,55,74,78,89.

(Jedutum) = Indica que é de confissão e a arrependimento.Salmos. 39, 62, 77.

O Hino que Jesus cantava. (Mt 26:30 Mc 14:26). Era de costume na Páscoa cantar os salmos 115 a 118, fazia parte do culto de adoração na comemoração da Páscoa judaica.

VARIANTES TEXTUAIS

Mt 6:13,15 Mt 7:13 Mt 13:9 Mt 17:21 Mt 18:11,15 Mt 20:16 Mt 23:14.

A PRESERVAÇÃO DA BÍBLIA E SUAS TRADUÇÕESAssociação Projeto Escolha Viver Sem Drogas (APEVSD)

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A SEPTUAGINTAA mais antiga versão que existe é a septuaginta, a tradução dos setenta - LXX. Ela foi feita por Ptolomeu-II Filadelfo rei do Egito em 250 a.C. Ele mandou pedir para o sacerdote Eleazar 6 homens de cada tribo de Israel 72, que eram versados no Hebraico; eles foram levados para Alexandria e separados para que cada um fizesse uma tradução, terminaram em 72 dias. Ela é uma tradução livre, desviando-se, em muitos lugares, da original hebraica. Provavelmente para os judeus que foram espalha dos por todas as nações, uns 160 anos depois da volta de Neemias do cativeiro. Há muitas lendas acerca desta tradução: todavia, sendo em grego, existia nos tempos de Jesus Cristo, mas não há evidência alguma de que ele ou os seus discípulos a usassem. Pelo contrário Jesus falava aramaico, as palavras nos Evangelhos que vêm a nós sem serem traduzidas são aramaicas:“Talita Cumi”. (Marcos.5.41);“Eloí,Eloí, lamá-sabactani” (Marcos 15.34). A Septuaginta tornou--se a base de muitas traduções. As outras traduções na língua grega que merecem menção são as seguintes:

A versão de Áquila, um homem natural de Sinope, em Pontus, que se converteu do paganismo ao judaísmo. No século II ele procurou fazer uma tradução literal do texto hebraico. A versão de Teodócio. Ele fez uma versão do grego em 180 d.C. Que forneceu uma interpretação livre do hebraico e valorizou o idioma grego. Versão de Hexapla de Origenes. Origenes gastou 28 anos de sua vida nessa tradução, com doze mil páginas e fez correção de erros da Septuaginta. Versão Siríaca, chamada Peshita, que foi completa no século II, provavelmente antes de 150. Foi preparada para provas do seu uso entre os seus patrícios. No segundo século, o latim suplantou o grego e ficou sendo por muitos anos a língua diplomática da Europa. Ao longo da costa setentrional da África organizaram-se umas igrejas compostas de pessoas de língua latina. Para essas foi preparada uma versão latina. A sua história e origem são desconhecidas. O Velho Testamento foi vertido da Septuaginta, e ao Novo Testamento faltavam os seguintes livros: Hebreus, Tiago e II Pedro. Tertuliano e os seus contemporâneos usaram-na livremente. Esta tradução foi á base da Vulgata, a qual se tornou a Bíblia autorizada da Igreja Católica Romana.

A Vulgata Latina A vulgata é a tradução de Jerônimo.(a.C. 340-420). Que nasceu de pais cristãos, em Estridão, na Dalmácia. Havia sido educada na escola local até sua ida a Roma, com a idade de doze anos. Durante os oito anos seguintes, Jerônimo estudou latim, grego e autores pagãos, antes de tornar-se cristão, com a idade de dezenove anos. Logo após sua conversão e batismo, Jerônimo devotou-se a uma vida de rígida abstinência e de serviço ao Senhor. Passou muitos anos perseguindo uma vida semi-ascética de eremita. De 374 a 379, empregara um rabino judeu para que lhe ensinasse o hebraico, enquanto estivesse residindo no Oriente, perto de Antioquia. Foi ordenado presbítero em Antioquia antes de partir para Constantinopla, onde passou a estudar sob a orientação de Gregório de Nazianzo. Em 382,foi convocado por Roma para ser secretário de Dâmaso, bispo de Roma, e nomeado membro de uma comissão para revisar a Bíblia latina; no 80° ano de sua vida, começou uma nova tradução do Velho Testamento, do hebraico para o latim. Esta é conhecida como a Vulgata Latina no Concilio de Trento. (1545-1547) foi proclamada autêntica, e um anátema foi pronunciado sobre qualquer

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pessoa que afirmasse que qualquer livro que nela se achava não fosse totalmente inspirado em toda parte. Esta tem sido a Bíblia seguida pelos católicos romanos em todas as suas traduções.

AS PRINCIPAIS TRADUÇÕES DA BÍBLIA PARA O INGLÊS

Bíblia de Genebra (1557,1560) Durante a perseguição sob o comando de Mary Tudor, muitos reformadores fugiram para o continente em busca de segurança. Entre aqueles que se estabeleceram em Genebra encontravam-se estudiosos e amantes da Bíblia, como Miles Coverdale e John Knox (1513-1572), os quais produziram uma revisão que viria a exercer grande influência no povo da Inglaterra. Em 155, um do grupo, chamado Guilherme Whittingham, cunhado de João Calvino, produziu uma revisão provisória do Novo Testamento. Essa foi a primeira vez que o Novo Testamento em inglês se dividia em versículos, embora tivesse sido assim dividido no Novo Testamento grego de Estéfano, bem como em edições anteriores em latim e em hebraico. Longos prólogos foram acrescentados às traduções, juntamente com súmulas de capítulos e copiosas notas marginais. Foi introduzido o grifo na tradução para indicar lugares em que o inglês exigia palavras não encontradas no texto original. Logo depois do Novo Testamento ter sido publicado em Genebra, foi iniciado o trabalho de revisar cuidadosamente toda a Bíblia. Em 1560, foram completados o Antigo Testamento e uma revisão do Novo que incluíam as mais recentes evidências textuais, e teve início a longa e movimentada história da Bíblia de Genebra. Em 1644, a Bíblia de Genebra já havia passado por 140 edições. Ela foi tão popular, que fez frente à Bíblia dos bispos (1568) e à primeira geração da chamada Versão autorizada (1611). Foi largamente usada entre os puritanos, citada repetidamente nas páginas de Shakespeare e usada até mesmo na mensagem extraída de "Os tradutores aos leitores", na tradução de 1611. Embora suas anotações fossem mais brandas que as de Tyndale, eram calvinistas demais tanto para Elizabete I (1558-1603) quanto para Tiago I (1603-1625).

A Bíblia do rei Tiago (King James)(1611)

Em janeiro de 1604, Tiago I foi convocado a comparecer à Conferência de Hampton Court em resposta à Petição Milenar que recebeu ao dirigir-se de Edimburgo para Londres após a morte de Elizabete I. Perto de mil líderes puritanos haviam assinado uma lista de queixas contra a igreja da Inglaterra, e Tiago desejava ser o pacificador nesse novo reino, colocando-se acima de todos os partidos religiosos. Ele tratou os puritanos com maus modos na conferência, até que John Reynolds, presidente puritano da Faculdade Corpus Christi, em Oxford, levantou a questão de ser feita uma versão autorizada da Bíblia para todos os partidos dentro da igreja. O rei expressou seu apoio à tradução porque o ajudaria a livrar-se de duas das traduções mais populares e elevar a sua estima aos olhos dos súditos. Foi nomeada uma junta, à semelhança daquela da Bíblia de Genebra, que Tiago considerava a pior de todas as traduções existentes. Ela e a Bíblia dos bispos eram as Bíblias que ele esperava suplantar na igreja. Seis grupos de tradutores foram escolhidos.

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Usar a Bíblia dos bispos como ponto de partida significava que muitas das antigas palavras eclesiásticas seriam mantidas na nova revisão. As notas marginais acompanharam a nova revisão, e a chamada Versão autorizada nunca chegou a ser de fato autorizada, nem ser de fato uma versão. Ela substituiu a Bíblia dos bispos nas igrejas porque nenhuma edição dessa Bíblia foi publicada depois de 1606. Ser lançada no mesmo formato que a Bíblia de Genebra conferiu à publicação de 1611 maior influência, assim como para isso contribuiu o uso que fez de expressões precisas. Em longo prazo, a grandeza de sua tradução conseguiu vencer a competição com a influente Bíblia de Genebra dos puritanos, sua principal rival. Três edições da nova tradução apareceram em 1611. Outras edições foram publicadas sem 1612, e sua popularidade continuou a exigir novas impressões. Durante o reinado de Carlos I (1625-1649). Essas três últimas revisões foram feitas pelo Dr. Blayney de Oxford. Elas variaram em cerca de 75 mil pormenores do texto da edição de 1611. Pequenas mudanças continuaram a surgir no texto até datas recentes como 1967 no texto da Versão autorizada que acompanha a (Nova edição de referência de Scofield). Entrementes, foram feitas tentativas de trazer amplas alterações e correções às traduções inglesas da Bíblia em virtude de novas descobertas textuais.

AS PRINCIPAIS TRADUÇÕES DA BÍBLIA PARA O PORTUGUÊS

João Ferreira de Almeida teve a tarefa de traduzir pela primeira vez para o português o Antigo e o Novo Testamento. Nascido em 1628, em Torre de Tavares, nas proximidades de Lisboa, João Ferreira de Almeida, quando tinha doze anos deidade, mudou-se para o sudeste da Ásia. Após viver dois anos na Batávia (atual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia, Almeida partiu para Málaca, na Malásia, e lá, pela leitura de um folheto em espanhol acerca das diferenças da cristandade, converte use do catolicismo à fé evangélica. No ano seguinte começou a pregar o evangelho no Ceilão (hoje Sri Lanka) e em muitos pontos da costa de Malabar. Não tinha ele ainda dezessete anos de idade quando iniciou o trabalho de tradução da Bíblia para o português, mas lamentavelmente perdeu o seu manuscrito e teve de reiniciar a tradução em 1648. Por conhecer o hebraico e o grego, Almeida pôde utilizar-se dos manuscritos dessas línguas, calcando sua tradução no chamado Textus receptus, do grupo bizantino. Durante esse exaustivo e criterioso trabalho, ele também se serviu das traduções holandesa, francesa (tradução de Beza), italiana, espanhola e latina Vulgata. Em 1676, João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento, e naquele mesmo ano remeteu o manuscrito para ser impresso na Batávia; todavia, o lento trabalho de revisão a que a tradução foi submetida levou Almeida a retomá-la e enviá-la para ser impressa em Amsterda na Holanda. Finalmente, em 1681 surgiu o primeiro Novo Testamento em português. Milhares de erros foram detectados nesse Novo Testamento de Almeida, muitos deles produzidos pela comissão de eruditos que tentou harmonizar o texto português com a tradução holandesa de 1637. O próprio Almeida identificou mais de dois mil erros nessa tradução, e outro revisor, Ribeiro dos Santos, afirmou ter encontrado número bem maior. Logo após a publicação do Novo Testamento, Almeida iniciou a tradução do Antigo, e, ao falecer, em 6 de agosto de 1691, havia traduzido até Ezequiel 41.21. Em 1748, o pastor Jacobus op den Akker, de Batávia, reiniciou o trabalho interrompido por Almeida, e cinco anos depois, em 1753, foi impressa a primeira Bíblia completa em

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português, em dois volumes. Estava, portanto concluído o inestimável trabalho de tradução da Bíblia por João Ferreira de Almeida. Apesar dos erros iniciais, ao longo dos anos estudiosos evangélicos têm depurado a obra de Almeida, tornando-a a preferida dos leitores de fala portuguesa.

Tradução de Figueiredo Nascido em 1725, em Tomar, nas proximidades de Lisboa, o padre Antônio Pereira de Figueiredo, partindo da Vulgata latina, traduziu integralmente o Novo e o Antigo Testamento, gastando dezoito anos nessa laboriosa tarefa. A primeira edição do Novo Testamento saiu em 1778, em seis volumes. Quanto ao Antigo, os dezessete volumes de sua primeira edição foram publicados de 1783 a 1790. Em 1819 veio à luz a Bíblia completa de Figueiredo, em sete volumes, e em 1821 ela foi publicada pela primeira vez em um só volume. Figueiredo incluiu em sua tradução os chamados livros apócrifos que o Concilio de Trento havia acrescentado aos livros canônicos em 8 de abril de 1546. Esse fato tem contribuído para que a sua Bíblia seja ainda hoje apreciada pelos católicos romanos nos países de fala portuguesa. Na condição de exímio filólogo e latinista, Figueiredo pôde utilizar-se de um estilo sublime e grande eloquente, e seu trabalho resultou em um verdadeiro monumento da prosa portuguesa. Porém, por não conhecer 85 línguas originais e ter-se baseado tão-somente na Vulgata.

A BÍBLIA NO BRASIL

Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil patrocinaram nova tradução da Bíblia para o português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. A comissão constituída para tal fim, composta de especialistas nas línguas originais e no vernáculo, entre eles o gramático Eduardo Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabulário erudito. Publicado em 1917, esse trabalho ficou conhecido como Tradução brasileira. Apesar de ainda hoje apreciadíssima por grande número de leitores, essa Bíblia não conseguiu firmar-se no gosto do grande público. Coube ao padre Matos Soares realizar a tradução mais popular da Bíblia entre os católicos na atualidade. Publicada em 1930 e baseada na Vulgata, essa tradução possui notas entre parênteses defendendo os dogmas da Igreja Romana. Por esse motivo recebeu apoio papal em 1932. A primeira revisão da Bíblia em português feita pela [Sociedade Bíblica Trinitária] foi iniciada no dia 16 de maio de 1837.Essa decisão foi tomada seis anos após a formação da Sociedade. O primeiro projeto escolhido para a publicação da Bíblia numa língua estrangeira pela Sociedade foi o português. No ano de 1969, em São Paulo, foi fundada a Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, com o objetivo de revisar e publicar a Bíblia de João Ferreira de Almeida;

Edição corrigida e revisada fiel ao texto original. Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de hebraístas, helenistas e vernaculistas competentes uma revisão da tradução de Almeida. A comissão melhorou a linguagem, a grafia de nomes próprios e o estilo da Bíblia de Almeida. Em 1948 organizou-se a Sociedade

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Bíblica do Brasil destinada a "Dar a Bíblia à Pátria". Essa entidade fez duas revisões no texto de Almeida, uma mais a profundada, que deu origem à.

Edição revista e atualizada no Brasil, e uma menos profunda, que conservou o antigo nome Corrigida. Em 1967, a Imprensa Bíblica Brasileira, criada em 1940.

Edição revisada de Almeida, cotejada com os textos em hebraico e grego. Essa edição foi posteriormente reeditada com ligeiras modificações. Mais recentemente, a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou A Bíblia na

linguagem de hoje (1988). O propósito básico dessa tradução tem sido o de apresentar o texto bíblico numa linguagem comum e corrente. Em 1990, a Editora Vida publicou.

Contemporânea da Bíblia de Almeida. Essa edição eliminou arcaísmos e ambiguidades do texto quase tricentenário de Almeida, e preservou, sempre que possível, as excelências do texto que lhe serviu de base. Uma comissão constituída de especialistas em grego, hebraico, aramaico e português. A Sociedade Bíblica Internacional,

Nova versão internacional, da qual já se publicou o Novo Testamento em 1993. São também dignas de referência: A Bíblia traduzida pelos monges. (1959).

Bíblia de Jerusalém, traduzida pela Escola Bíblica de Jerusalém (padres dominicanos) e editada no Brasil por Edições Paulinas em 1981 de Ludovico Garmus, editado pelas Vozes e pelo Círculo do Livro.

Que o Deus e Senhor da Palavra te abençoe com esse Trabalho!

Glória á Deus pelo privilegia de podemos estuda e entender, o seu plano Eterno de salvação de todo aquele que Crer, na pessoa que a Palavra revela JESUS CRISTO.

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