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Profª Noely Landarin www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 37 Profª Noely Landarin Língua Portuguesa p/ INSS: Técnico do Seguro Social 2014 Aulas 01 a 24 Língua Portuguesa INSS: Técnico do Seguro Social 2014 Professora: Noely Landarin Aulas 01 a 24 (Exercícios com gabarito)

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Aulas 01 a 24

Língua Portuguesa – INSS: Técnico do Seguro Social – 2014

Professora: Noely Landarin

Aulas 01 a 24 (Exercícios com gabarito)

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LÍNGUA PORTUGUESA – EXERCÍCIOS COM GABARITO

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto abaixo.

O nascimento da humanidade em jardins verdejantes com árvores frutíferas faz parte da

mitologia de muitas religiões. Também inspirou grandes pintores, como o renascentista Hieronymus

Bosch, autor de Jardim do Éden. A maior pesquisa já feita sobre a diversidade genética da África,

berço da espécie humana há 200.000 anos, muda esse cenário para um amontoado de areia, pedras

e arbustos.

O estudo, realizado pela Universidade da Pensilvânia, concluiu que o homem moderno surgiu

numa região que hoje se situa na fronteira entre Angola e Namíbia, no sudoeste do continente

africano. Nessa área vivem os 100.000 integrantes do povo san, ainda hoje formado por caçadores e

coletores.

Nenhum povo africano tem uma variedade genética tão grande quanto os sans, e foi

justamente isso que levou os pesquisadores a concluir que seus antepassados deram origem à

humanidade. Sabe-se que, quanto mais distante da África, menor a diferenciação de genes das

populações que hoje habitam os quatro cantos do mundo.

A explicação é simples. A população original teve mais tempo para acumular variações em

seu genoma. Chama-se a isso "efeito fundador". As populações mais distantes da África são

descendentes de grupos migratórios pequenos e relativamente recentes, o que se traduz num

conjunto genético mais homogêneo.

A pesquisa conclui que os antepassados dos sans se espalharam pela África. Também calcula

o ponto exato em que um grupo deles – talvez um bando tribal com não mais que 150 integrantes –

teria deixado a África, há 50.000 anos, cruzando o Mar Vermelho em direção à Ásia, e daí ganhando

o mundo.

A descoberta reforça a tese, consolidada nas últimas décadas pelas pesquisas genéticas, de

que a humanidade descende de um pequeno grupo de "Evas" e "Adãos".

A conclusão de que os sans se espalharam pela África e se tornaram nossos antepassados é

reforçada pelo fato de certas características da língua falada por eles estarem presentes em diversas

outras do leste da África, próximo de onde o homem moderno deixou o continente. Uma pesquisa de

2003 concluiu que o idioma dos sans pode guardar a chave para explicar a origem da própria

linguagem humana.

Por fim, os pesquisadores descobriram que todos os africanos descendem de catorze

populações. Para obterem esse resultado, eles compararam os padrões genéticos com a etnia, a

cultura e a língua dos povos pesquisados. Descobriram fortes relações entre os traços genéticos e a

cultura de cada povo, com poucas exceções. O estudo foi festejado como peça-chave para a

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compreensão da origem da humanidade, das migrações que povoaram o planeta e das adaptações

do homem ao meio.

01. Identifica-se o assunto principal do texto em:

(A) A variedade de traços genéticos encontrados em todo o continente europeu comprova que

diversos povos africanos se espalharam por todo o mundo.

(B) A descrição do paraíso bíblico comprova as alterações geográficas e climáticas que vêm

ocorrendo em alguns continentes durante a história da humanidade.

(C) As origens da linguagem humana foram reveladas em 2003, a partir do estudo de uma língua

primitiva falada por todos os catorze povos do continente africano.

(D) Uma pesquisa com base na diversidade genética leva à conclusão de que o homem surgiu numa

região específica da África, que seria, então, o paraíso descrito na Bíblia.

(E) Alguns povos africanos de diversas etnias saíram em direção à Europa há milhões de anos,

espalhando sua língua e seus costumes por todo o continente europeu.

02. ... de que a humanidade descende de um pequeno grupo de "Evas" e "Adãos". (3o

parágrafo). Na afirmativa acima, o autor

(A) torna por base o que consta no relato bíblico sobre a origem da humanidade como forma de

transmitir informações obtidas pela ciência.

(B) reafirma a hipótese de fundo religioso que sempre constituiu a base dos estudos sobre as mais

remotas origens da humanidade.

(C) conclui, a partir dos dados da pesquisa, que a humanidade tem sua origem limitada a um único

casal.

(D) ignora as possíveis verdades existentes num relato que, embora não tenha caráter científico,

estabeleceu as bases atuais para pesquisas.

(E) introduz as novidades mais recentes das pesquisas científicas que se propõem a investigar as

origens da espécie humana.

03. Considere o 2o parágrafo do texto. Está INCORRETO o que consta em:

(A) Há no parágrafo informação explícita a respeito do sentido dado à expressão "efeito fundador",

marcado pelo uso das aspas.

(B) As expressões uma variedade genética tão grande e conjunto genético mais homogêneo

apresentam identidade de sentido.

(C) Na expressão seus antepassados, o pronome faz referência aos antepassados do povo san.

(D) A variedade genética do povo san chama a atenção de pesquisadores, levando-os a hipóteses

consistentes sobre a propagação da espécie humana.

(E) Fica evidente que o povo san cultiva, ainda hoje, hábitos de sociedades primitivas, como a caça e

a colheita do que a natureza produz.

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04. - talvez um bando tribal com não mais que 150 integrantes - (3o parágrafo) O segmento

isolado pelos travessões representa, no texto,

(A) reformulação verídica de um dado com base na ciência.

(B) reprodução da ideia mais importante do texto.

(C) introdução de informação desnecessária no contexto.

(D) causa efetiva de um fato reconhecido cientificamente.

(E) hipótese formulada a partir de estudos científicos.

05. Também inspirou grandes pintores, como o renascentista Hieronymus Bosch, autor de

Jardim do Éden. (1º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:

(A) ... que o homem moderno surgiu numa região ...

(B) ... que hoje se situa na fronteira entre Angola e Namíbia ...

(C) ... que hoje habitam os quatro cantos do mundo.

(D) A explicação é simples.

(E) ... que todos os africanos descendem de catorze populações.

06. A conclusão de que os sans se espalharam pela África ... (4o parágrafo)

A expressão grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase:

(A) A hipótese ...... ....se basearam os estudos partiu da variedade genética apresentada por um povo

africano.

(B) Os levantamentos ...... os pesquisadores se dedicaram resultaram na descoberta de evidências

sobre a origem do homem.

(C) A variedade genética de alguns povos leva a estudos ...... poderiam determinar o local exato da

origem da humanidade.

(D) Os dados ...... todos contavam não foram suficientes para esclarecer as premissas consideradas

pelos pesquisadores.

(E) A certeza ...... haveria explicações consistentes sobre a origem da humanidade levou

pesquisadores ao continente africano.

07. O estudo foi festejado como peça-chave para a compreensão da origem da humanidade ...

(final do texto)

O verbo que admite transposição para a voz passiva, como no exemplo acima, está grifado na

frase:

(A) Nem sempre é possível chegar a respostas sobre questões importantes para o esclarecimento da

origem da fala humana.

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(B) As descobertas de fósseis no continente europeu contribuíram para o esclarecimento das

migrações de populações africanas primitivas.

(C) Resultados práticos de pesquisas dependem muitas vezes do acaso ou, até mesmo, da própria

sorte de um pesquisador.

(D) O mapeamento genético resultante de pesquisas recentes levará a ciência a descobrir a cura de

inúmeras doenças.

(E) Algumas doenças características de populações africanas parecem ter explicação nos estudos de

seus.genes.

08. A concordância verbal e nominal está inteiramente correta na frase:

(A) Os dados obtidos nas pesquisas levam os especialistas à conclusão de que um pequeno grupo

de uma das tribos africanas teria saído em busca de melhores condições de vida em lugares mais

distantes.

(B) Pesquisas genéticas abre caminho para a descoberta do tratamento de certas doenças, pois

sabem-se que pessoas de grupos diferentes reagem de forma diferenciada aos medicamentos.

(C) O mapeamento genético de povos africanos têm sido negligenciados porque, segundo

pesquisadores, o acesso aos locais onde vivem é difícil e ocorre limitações em razão de hábitos e de

crenças.

(D) Será importante para o tratamento de doenças genéticas de populações, até mesmo as que se

localiza em regiões distantes e de difícil acesso, os resultados obtidos nas mais recentes pesquisas.

(E) A reconstituição feita a partir de fósseis faciais mostram como deveria ser o rosto dos homens

primitivos,ou seja, daqueles que teria dado origem às atuais populações dos países europeus.

Atenção: As questões de números 9 a 13 baseiam-se no texto abaixo.

A pós-modernidade é uma era de multiplicação das formas de analfabetismo. As estatísticas

referem-se aos estritamente alfabetizados, aos que aprenderam a ler e escrever. Mas raramente há

referência ao analfabetismo funcional daquela larga parcela da população que, ainda que saiba ler e

escrever, de fato não está alfabetizada porque está aquém do manejo minimamente competente da

informação cultural, como a interpretação daquilo que lê.

A alfabetização constitui apenas um dado formal. Ela só tem sentido num quadro de

solicitações culturais em que saber ler e escrever é mais do que o ato em si. Não é raro que a escola

esteja completamente desvinculada das atividades culturais que lhe dão sentido, como a leitura, a

frequência a bibliotecas, museus e teatros. Hoje vivemos num cenário em que não é incomum a

combinação de alfabetização e ignorância, com a capacidade de ler e escrever reduzida ao uso

elementar dos simplismos do cotidiano.

O universo cultural do analfabetismo tem sido ampliado no último meio século, anulando com

facilidade os ganhos da alfabetização tradicional da escrita manual e da leitura do texto impresso. O

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advento do microcomputador pessoal criou, em curto tempo, uma massa de analfabetos até mesmo

entre pessoas com nível superior. A linguagem computacional invadiu nossa vida como indecifrável

língua estrangeira e nos colocou da noite para o dia à mercê de técnicos que se esmeram em falar o

"computacionês" incompreensível. A máquina de calcular livrou-nos dos sofrimentos da tabuada, mas

criou uma geração de ignorantes que faz cálculos sofisticados sem saber como são feitos. Saber

escrever corretamente a língua portuguesa já não é necessário, pois programas instalados no

computador corrigem automaticamente a maioria dos erros e permitem a qualquer semi-alfabetizado

escrever quase com o rigor de Machado de Assis.

Estamos muito longe do ensino necessário para cobrir a extensa área de cultura que deve ser

assimilada antes da idade adulta para que a pessoa se mova num patamar próprio das demandas

culturais crescentes do mundo moderno. Nesse sentido, a insuficiência da nossa escolarização é um

instrumento de alargamento do número dos que podem ser classificados na moderna e ampla

concepção de analfabetismo, não limitada estritamente ao saber ler e escrever.

09. De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que

(A) o sistema escolar não se encontra preparado para oferecer atendimento a todas as exigências de

um mundo moderno.

(B) o desenvolvimento da moderna tecnologia impõe limites até mesmo às pessoas com ampla

formação, por desconhecimento da linguagem própria dessa área.

(C) os escritores atuais desconsideram o uso da língua portuguesa, apesar de exemplos oferecidos

por nomes como Machado de Assis.

(D) o analfabetismo funcional se aplica ao grande número de pessoas que são incapazes de entender

o sentido mais abrangente de um texto.

(E) o conceito de analfabetismo no mundo moderno estende-se bem além do simples fato de alguém

ser capaz de ler e de escrever.

10. Considere as afirmativas a respeito do 2º parágrafo do texto:

I. O autor defende a ideia de que o computador trouxe uma série de facilidades, mas também o

agravamento de um cenário que pode gerar uma leva de analfabetos funcionais.

II. Há no parágrafo um rol de situações que comprovam a afirmação de que houve ampliação do

universo cultural do analfabetismo.

III. Está implícita a constatação de que métodos tradicionais de alfabetização não são suficientes

diante dos desafios impostos pela complexidade do mundo moderno.

Está correto o que consta em

(A) II, somente.

(B) I e II, somente.

(C) I e III, somente.

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(D) II e III, somente.

(E) I, II e III.

11. ... ainda que saiba ler e escrever, de fato não está alfabetizada porque está aquém do

manejo minimamente competente da informação cultural, como a interpretação daquilo que lê.

(1o parágrafo)

Com outras palavras, a afirmativa acima mantém o sentido original em:

(A) apesar de não saber ler e escrever bem, consegue interpretar de fato o que está escrito, com o

uso de informações de caráter cultural que a tornam competente.

(B) conquanto domine a leitura e a escrita, não pode ser considerada alfabetizada, pois não tem

informações culturais suficientes para o entendimento preciso do que está lendo.

(C) sem saber ler e escrever, não se atinge qualquer informação cultural, que vai depender da

interpretação do que é possível entender.

(D) para ser considerada alfabetizada no total, é preciso saber ler e escrever, com a interpretação das

informações culturais obtidas no que se lê.

(E) saber ler e escrever o que, aliás, não se trata de ser alfabetizada por inteiro, já que a interpretação

do que lê está nas informações culturais.

12. A expressão transcrita sem alteração do sentido original é:

(A) num quadro de solicitações culturais = com a enorme oferta de informações na área da cultura.

(B) à mercê de técnicos = graças à atenção de profissionais experientes.

(C) que faz cálculos sofisticados sem saber como são feitos = que consegue raciocínios inteiramente

lógicos mesmo sem conhecer sua origem.

(D) para que a pessoa se mova num patamar próprio das demandas culturais = para que uma pessoa

possa interagir num nível apropriado às solicitações do universo cultural.

(E) não limitada estritamente ao saber ler e escrever = que se baseia no conhecimento da leitura e da

escrita.

13. Não é raro que a escola esteja completamente desvinculada das atividades culturais .... (1º

parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está na

frase:

(A) Mas raramente há referência ao analfabetismo funcional daquela larga parcela da população ...

(B) ... porque está aquém do manejo minimamente competente da informação cultural

(C) ... ainda que saiba ler e escrever ...

(D) ... que se esmeram em falar o "computacionês“ incompreensível.

(E) ... e permitem a qualquer semi-alfabetizado

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14. Particularidades sociais ajudam ...... compreender o cenário de desestímulo ...... alfabetização,

que se reflete nos dados estatísticos, associando o analfabetismo ...... porcentagem de

desempregados no Brasil.

As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

(A) a - a - à

(B) a - à - à

(C) à - à - a

(D) à - a - à

(E) a - a – a

15. Considere:

As decisões referentes ...... medidas que dizem respeito...... toda a sociedade devem ser tomadas

com sabedoria, cada uma ...... seu tempo.

As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

(A) as - à - à

(B) às - a - a

(C) às - à - a

(D) às - a - à

(E) as - a – à

16. Na Antiguidade, os egípcios tinham nas letras um objeto sagrado, inventado pelos deuses.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

(A) Por meio da observação do cérebro de crianças e adultos, verificou-se de forma bastante clara ...

(B) ... que o ato de escrever desencadeia ligações entre os neurônios ...

(C) Com a digitação, essa área fica inativa.

(D) ... a caligrafia constava entre as habilidades avaliadas nos exames de admissão do antigo ginásio

até a década de 70 ...

(E) ... entre as gerações que chegam aos bancos escolares.

Atenção: As questões de números 17 a 22 baseiam-se no texto seguinte.

No início, o uso em larga escala do petróleo teve um impacto ambiental positivo. Quando o

querosene se mostrou mais eficiente e barato para a iluminação, a matança de baleias, que

forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente. Desde então, descobriram-se mil e

uma utilidades para o petróleo. Um site dos EUA chegou a listar quase dois mil produtos de uso

cotidiano que não poderiam ser feitos ou teriam custos proibitivos sem o petróleo. Entre eles a

aspirina, o capacete de motociclista e o paraquedas.

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Portanto, a era do petróleo está ainda muito longe de ser completamente substituída por

aquilo que se convencionou chamar de Era do Verde. Em vez de acabar, a cada dia se descobrem

novos usos para as fibras sintéticas oriundas do petróleo, novos usos para seus múltiplos elementos

químicos, que têm as moléculas quebradas pelo calor para dar origem a outro elemento, a outro

produto. A maioria desses usos é nobre, já que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar,

a nossa saúde.

O grande problema da indústria petroquímica é ter como insumo básico um bem finito, o

petróleo, fato que a torna insustentável no tempo. Além disso, é altamente poluente.

(Manuel Lume. CartaCapital, 27 de abril de 2011. p.52-55, com adaptações)

17. O autor

(A) defende um maior controle no uso do petróleo, embora ele tenha propiciado um grande avanço

tecnológico com a obtenção de produtos diversos, utilizados na rotina diária.

(B) indica os diversos benefícios trazidos à saúde humana pelo petróleo, especialmente devido às

pesquisas destinadas à produção de medicamentos novos e mais eficazes.

(C) analisa, com base em exemplos e observações, a importância do petróleo no mundo moderno,

conquanto se trate de um produto não renovável e bastante poluidor.

(D) assinala a tendência atual de substituição do petróleo por produtos ecológicos, por serem estes

não poluentes e, ainda, respeitarem o meio ambiente.

(E) discute a necessidade de substituição do petróleo por fontes alternativas, voltadas para a

preservação do ambiente e, ao mesmo tempo, para a saúde humana.

18. A maioria desses usos é nobre, já que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar, a

nossa saúde.

Considere as afirmativas seguintes sobre o emprego das vírgulas no segmento acima.

I. A vírgula colocada após é nobre pode ser retirada, sem prejuízo da correção.

II. A vírgula que separa as expressões o nosso bem estar, a nossa saúde pode ser corretamente

substituída por um e.

III. A vírgula após a expressão o nosso conforto pode ser substituída por dois-pontos, sem prejuízo da

correção e do sentido original.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

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(E) I e III.

19. A maioria desses usos é nobre, já que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar, a

nossa saúde. O grande problema da indústria petroquímica é ter como insumo básico um bem finito,

o petróleo, fato que a torna insustentável no tempo.

A 2a frase apresenta, com relação à 1a, noção de

(A) consequência.

(B) finalidade.

(C) ressalva.

(D) proporcionalidade.

(E) temporalidade.

20. ... que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente. (1o parágrafo)

O emprego das formas verbais grifadas acima indica, respectivamente,

(A) ação contínua no passado e fato consumado.

(B) hipótese que pode ser comprovada e declaração prolongada no tempo.

(C) ideia aproximada e fato que acontece habitualmente.

(D) fato anterior a outro também passado e ação repetida.

(E) fato terminado e declaração enfática de um fato.

21. O segmento grifado está sendo substituído pelo pronome de modo INCORRETO em:

(A) teve um impacto ambiental positivo = teve-o

(B) que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas = que o forneciam

(C) teriam custos proibitivos = tê-los-iam

(D) que têm as moléculas = que têm-las

(E) já que eles aumentam, o nosso conforto = já que eles o aumentam

22. A concordância verbal e nominal está inteiramente correta em:

(A) O mundo moderno, apesar das pesquisas que se desenvolve atualmente, ainda dependem dos

derivados de petróleo.

(B) É sabido de todos as situações que resulta em desastre para o meio ambiente do uso excessivo

de pesticidas agrícolas.

(C) Tem sido feito, em todo o planeta, esforços no sentido de preservar os recursos naturais, muitos

dos quais já vem se esgotando.

(D) A água, um dos recursos naturais essenciais à vida no planeta, já se mostram escassos em

regiões bastante populosas.

(E) A garantia de sobrevivência de nossa espécie deverá basear-se na conscientização sobre a

necessária preservação dos recursos naturais.

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23. ... o som do choro preenchia todos os espaços.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima está em:

(A) Não tardaria, entretanto, a revelar seu talento ..

(B) “O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”...

(C) Fator fundamental para isso foi sua experiência nas diversas formações...

(D) ... o 12o de 14 irmãos resignava-se a espiadelas pela porta entreaberta do quarto.

(E) ... atesta o maestro Caio Cezar.

24. Pixinguinha incorporou elementos brasileiros às técnicas de orquestração.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em:

(A) “As orquestras dos teatros de revista também foram fundamentais para a formação dele como

arranjador”.

(B) “O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”...

(C) Ele divide com o neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, a direção musical da exposição...

(D) ... o som do choro preenchia todos os espaços.

(E) Na imagem desbotada, ele empunha um cavaquinho.

25. A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários

ajustes no segmento, foi realizada corretamente em:

(A) ele empunha um cavaquinho = ele lhe empunha

(B) Pixinguinha incorporou elementos brasileiros = Pixinguinha incorporou-nos

(C) a revelar seu talento = a revelá-lo

(D) uniu o saber das notas musicais = uniu-lo-as

(E) o som do choro preenchia todos os espaços = o som do choro preenchia-lhes

26. “O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”, atesta o maestro Caio

Cezar.

O segmento em destaque exerce na frase acima a mesma função sintática que o elemento

grifado em:

(A) “As orquestras dos teatros de revista também foram fundamentais para a formação dele como

arranjador”.

(B) ... o músico “uniu o saber das notas musicais à riqueza da cultura popular ...”

(C) Quem comandava o sarau era o patriarca, um flautista amador.

(D) O raro domínio técnico como intérprete, o talento para compor e arranjar e a permeabilidade às

novas sonoridades acabaram por fazer de Pixinguinha um artista inigualável.

(E) ... foto em que toda a família aparece junta, cada qual com seu instrumento.

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27. O verbo empregado no singular que também poderia ter sido corretamente empregado no

plural está grifado em:

(A) Ainda pequeno para se juntar ao grupo instalado na sala, o 12o de 14 irmãos resignava-se a

espiadelas pela porta entreaberta do quarto.

(B) Fator fundamental para isso foi sua experiência nas diversas formações em que atuou...

(C) No casarão dos Vianna no Catumbi, que no fim do século XIX era um bucólico bairro carioca, o

som do choro preenchia todos os espaços.

(D) Não tardaria, entretanto, a revelar seu talento e conquistar o direito de fazer parte da foto em que

toda a família aparece junta, cada qual com seu instrumento.

(E) Pouco depois viria a flauta de prata presenteada pelo pai, as aulas de música e os convites para

tocar nas festas de família.

28. Atente para as afirmações abaixo sobre a pontuação empregada em segmentos transcritos

do texto.

I. No casarão dos Vianna no Catumbi, que no fim do século XIX era um bucólico bairro carioca, o som

do choro preenchia todos os espaços.

A retirada simultânea das vírgulas manteria a correção e o sentido da frase.

II. O ano era 1865 e o garoto de 11 anos, Alfredo da Rocha Vianna Júnior, o Pixinguinha.

A vírgula colocada imediatamente depois de 11 anos indica a ausência do verbo era.

III. Fator fundamental para isso foi sua experiência nas diversas formações em que atuou: bandas,

orquestras regionais e conjuntos de choro e samba.

Os dois-pontos poderiam ser substituídos por uma vírgula, sem prejuízo para a correção e o

sentido da frase.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I.

(B) II.

(C) I e II.

(D) I e III.

(E) II e III

29. No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto.

O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica tratar-se de ação

(A) posterior à época de que se fala.

(B) simultânea a outra ação ocorrida no passado.

(C) anterior a outra ação ocorrida no passado.

(D) habitual, ainda que não exercida no momento da fala.

(E) repetida ao longo de certo tempo no passado.

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30. É de se pensar que mesmo os que nasceram no litoral, habituados ...... ver o mar desde

pequenos, não são imunes...... magia da contemplação marinha, mas nada talvez se compare ......

visão extática daqueles que, já adultos,o contemplam pela primeira vez.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

(A) a - à - à

(B) à - à - a

(C) a - a - à

(D) à - a - à

(E) a - à – a

31.Não admite alteração de voz verbal a frase:

(A) Tantos carros incendiados nas ruas estão dando um recado claro.

(B) Que papel caberá, enfim, ao deus Mercado?

(C) A globalização vem favorecendo a concentração de renda.

(D) E esse Primeiro Mundo, que exibe agora sua população de humilhados?

(E) Os jovens das periferias urbanas não estão vendo futuro algum em suas vidas.

32. ... os portos da Amazônia têm um sistema de braços flutuantes ...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

(A) ... choveu menos na Amazônia.

(B) ... assim como aconteceu no início do século XX.

(C )... duplicando o impacto sobre o ambiente.

(D) ... que se trata de variações médias ao longo de três décadas.

(E) ... a atual seca se torna mais relativa.

33.Os mineradores de agora escavam as mesmas beiras de rios...

O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase:

(A) ... derivam de uma pobreza quase absoluta.

(B) ... na fé de achar alguma pedra brilhante...

(C) ... as margens do Caldeirão parecem um campo de batalha.

(D) ... que garimpos são terrenos de contrastes...

(E) ... ainda ocorre nas companhias mineradoras da África.

34. As normas de concordância estão

inteiramente respeitadas na frase:

(A) Configura-se nas frequentes invasões dos escritórios de advocacia o desrespeito a prerrogativas

constitucionais.

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Aulas 01 a 24

(B) Não cabem às autoridades policiais valer-se de ordens superiores para justificar a violência

dessas invasões.

(C) Submetido com frequência a esse tipo de constrangimento, os advogados se vêm forçados a

revelar informações confidenciais de seus clientes.

(D) Tem ocorrido, de uns tempos para cá, inúmeras entradas forçosas da polícia em escritórios de

advocacia.

(E) Se não lhes convêm cumprir determinadas medidas, cabe aos advogados recorrer às instâncias

superiores da justiça.

35.Quanto à concordância verbal, a frase inteiramente correta é:

(A) Não costumam ocorrer, em reuniões de gente interessada na discussão de um problema comum,

conflitos que uma boa exposição dos argumentos não possam resolver.

(B) Quando há desrespeito recíproco, as razões de cada candidato, mesmo quando justas em si

mesmas, acaba por se dissolverem em meio às insolências e aos excessos.

(C) O maior dos paradoxos das eleições, de acordo com as ponderações do autor, se verificariam nos

caminhos nada democráticos que se trilha para defender a democracia.

(D) Quando se torna acirrado, nos debates eleitorais, o ânimo dos candidatos envolvidos, é muito

difícil apurar de quem provém os melhores argumentos.

(E) Insatisfeitos com o tom maniqueísta e autoritário de que se valem os candidatos numa campanha,

os eleitores franceses escolheram o que lhes pareceu menos insolente.

36. O Conselho Nacional de Justiça precisará de segmentos setoriais...

O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase:

(A) ... mas valem apenas para os advogados privados...

(B) ... tornando-a mais rápida...

(C)... limita a liberdade dos juízes...

(D) ... e pode permitir a influência do Executivo...

(E) ... se a aplicação for restrita a matérias tributárias...

37. O acento indicativo da crase está corretamente empregado em:

(A) Entre os romanos, o conceito de “família” chegou à incluir os escravos.

(B) É necessário cuidado ao se conferirem certos direitos à jovens imaturos.

(C) Certos pretores, à pretexto de melhor julgar, interpretaram o direito constituído.

(D) Deve-se a decisão do juiz principalmente às considerações finais do advogado.

(E) Aquela orientação diz respeito à questões judiciais envolvendo menores.

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38. Quanto à necessidade ou não do sinal de crase, está inteiramente correto o que se lê em:

(A) Esse grande físico não pertenceu àquele grupo de cientistas que se mantinham a margem das

contingências, desalentos ao mundo à sua volta.

(B) Einstein não se limitou à escrever textos científicos; lançou-se à roda dos grandes debates

políticos internacionais, à cuja órbita se prendiam as decisões cruciais do pós-guerra.

(C) O cerceamento à liberdade, nos regimes totalitários, leva a indignação coletiva às alturas quando

os que mais têm a dizer são intimados a calar-se..

(D) Não cabe à qualquer pessoa levar a cabo uma experiência científica, mas à toda gente cabe

decidir sobre o emprego que se dará às novas ferramentas da ciência.

(E) Com os nervos à flor da pele, assistimos na TV à uma cena em que um homem rude, promovido a

condição de milagreiro, dava início a tão anunciada intervenção cirúrgica.

39.Considere as seguintes frases:

I.O autor lamenta a situação dos jovens de hoje, que vivem o tempo como uma espécie de presente

contínuo.

II.Ao final do século XIX, ocorreu o esquecimento dos mecanismos sociais que vinculam nossa

experiência pessoal à das gerações passadas.

III.Preservemos a memória do passado, cujas experiências encerram lições ainda vivas.

A eliminação da vírgula acarretará alteração de sentido APENAS para o que está em

(A) III

(B) I e II

(C )I e III

(D) I

(E) II

40. Considere as seguintes frases:

I.Tenho sempre saudades dos tios, que tanto fizeram por mim.

II. Ela me passou as informações, apenas, necessárias para a inscrição no concurso.

III. Durante o dia todo, ela ficou se lastimando por não haver cumprido a promessa.

A supressão de vírgula(s) altera o sentido do que está em

(A) I, II e III.

(B) I e II, somente.

(C) I e III, somente.

(D) II e III, somente.

(E) II, somente.

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Discriminar ou discriminar?

Os dicionários não são úteis apenas para esclarecer o sentido de um vocábulo; ajudam, com

frequência, a iluminar teses controvertidas e mesmo a incendiar debates. Vamos ao Dicionário

Houaiss, ao verbete discriminar, e lá encontramos, entre outras, estas duas acepções: a) perceber

diferenças; distinguir, discernir; b) tratar mal ou de modo injusto, desigual, um indivíduo ou grupo de

indivíduos, em razão de alguma característica pessoal, cor da pele, classe social, convicções etc.

Na primeira acepção, discriminar é dar atenção às diferenças, supõe um preciso

discernimento; o termo transpira o sentido positivo de quem reconhece e considera o estatuto do que

é diferente. Discriminar o certo do errado é o primeiro passo no caminho da ética. Já na segunda

acepção, discriminar é deixar agir o preconceito, é disseminar o juízo preconcebido. Discriminar

alguém: fazê-lo objeto de nossa intolerância.

Diz-se que tratar igualmente os desiguais é perpetuar a desigualdade. Nesse caso, deixar de

discriminar (no sentido de discernir) é permitir que uma discriminação continue (no sentido de

preconceito). Estamos vivendo uma época em que a bandeira da discriminação se apresenta em seu

sentido mais positivo: trata-se de aplicar políticas afirmativas para promover aqueles que vêm

sofrendo discriminações históricas. Mas há, por outro lado, quem veja nessas propostas afirmativas a

forma mais censurável de discriminação... É o caso das cotas especiais para vagas numa

universidade ou numa empresa: é uma discriminação, cujo sentido positivo ou negativo depende da

convicção de quem a avalia. As acepções são inconciliáveis, mas estão no mesmo verbete do

dicionário e se mostram vivas na mesma sociedade.

41. A afirmação de que os dicionários podem ajudar a incendiar debates confirma-se, no texto,

pelo fato de que o verbete discriminar

(A) padece de um sentido vago e impreciso, gerando por isso inúmeras controvérsias entre os

usuários.

(B) apresenta um sentido secundário, variante de seu sentido principal, que não é reconhecido por

todos.

(C) abona tanto o sentido legítimo como o ilegítimo que se costuma atribuir a esse vocábulo.

(D) faz pensar nas dificuldades que existem quando se trata de determinar a origem de um vocábulo.

(E) desdobra-se em acepções contraditórias que correspondem a convicções incompatíveis.

42. Diz-se que tratar igualmente os desiguais é perpetuar a desigualdade.

Da afirmação acima é coerente deduzir esta outra:

(A) Os homens são desiguais porque foram tratados com o mesmo critério de igualdade.

(B) A igualdade só é alcançável se abolida a fixação de um mesmo critério para casos muito

diferentes.

(C) Quando todos os desiguais são tratados desigualmente, a desigualdade definitiva torna-se

aceitável.

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(D) Uma forma de perpetuar a igualdade está em sempre tratar os iguais como se fossem desiguais.

(E) Critérios diferentes implicam desigualdades tais que os injustiçados são sempre os mesmos.

43. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

(A) iluminar teses controvertidas (1o parágrafo) = amainar posições dubitativas.

(B) um preciso discernimento (2o parágrafo) = uma arraigada dissuasão.

(C) disseminar o juízo preconcebido (2o parágrafo) = dissuadir o julgamento predestinado.

(D) a forma mais censurável (3o parágrafo) = o modo mais repreensível.

(E) As acepções são inconciliáveis (3o parágrafo) = as acepções são inatacáveis.

44. As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas em:

(A) A utilidade dos dicionários, mormente quando se trata de palavras polissêmicas, manifestam-se

nas argumentações ideológicas.

(B) Não se notam, entre os preconceituosos, qualquer disposição para discutir o sentido de um juízo

e as consequências de sua difusão.

(C) Não convém aos injustiçados reclamar por igualdade tratamento quando esta pode levá-los a

permanecer na situação de desigualdade.

(D) Como discernimento e preconceito são duas acepções de discriminação, hão que se esclarecer o

sentido pretendido.

(E) Uma das maneiras mais odiosas de refutar os argumentos de alguém surgem na utilização de

preconceitos já cristalizados

45. Estamos vivendo uma época em que a bandeira da discriminação se apresenta em seu

sentido mais positivo: trata-se de aplicar políticas afirmativas para promover aqueles que vêm

sofrendo discriminações históricas.

Mantém-se adequada correlação entre tempos e modos verbais com a substituição das formas

sublinhadas no trecho acima, na ordem dada, por:

(A) Estávamos - apresentava - tratava-se - vinham

(B) Estaríamos - apresentara - tratava-se - viessem

(C) Estaremos - apresente - tratar-se-ia - venham

(D) Estávamos - apresentou - tratar-se-á - venham

(E) Estaremos - apresentara - tratava-se – viessem

46. É preciso reelaborar, para sanar falha estrutural, a redação da seguinte frase:

(A) O autor do texto chama a atenção para o fato de que o desejo de promover a igualdade corre o

risco de obter um efeito contrário.

(B) Embora haja quem aposte no critério único de julgamento, para se promover a igualdade, visto

que desconsideram o risco do contrário.

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(C) Quem vê como justa a aplicação de um mesmo critério para julgar casos diferentes não crê que

isso reafirme uma situação de injustiça.

(D) Muitas vezes é preciso corrigir certas distorções aplicando- se medidas que, à primeira vista,

parecem em si mesmas distorcidas.

(E) Em nossa época, há desequilíbrios sociais tão graves que tornam necessários os desequilíbrios

compensatórios de uma ação corretiva.

47. Está correto o emprego da expressão sublinhada em:

(A) Os dicionários são muito úteis, sobretudo para bem discriminarmos o sentido das palavras em

cujas resida alguma ambiguidade.

(B) O texto faz menção ao famoso caso das cotas, pelas quais muitos se contrapuseram por

considerá-las discriminatórias.

(C) Por ocasião da defesa de políticas afirmativas, com as quais tantos aderiram, instaurou-se um

caloroso debate público.

(D) Um dicionário pode oferecer muitas surpresas, dessas em que não conta quem vê cada palavra

como a expressão de um único sentido.

(E) Esclarece-nos o texto as acepções da palavra discriminação, pela qual se expressam ações

inteiramente divergentes.

FCC- TRT- 11ª. REGIÃO

Analista Judiciário / Área Administrativa

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

Fotografias

Toda fotografia é um portal aberto para outra dimensão: o passado. A câmara fotográfica é

uma verdadeira máquina do tempo, transformando o que é naquilo que já não é mais, porque o que

temos diante dos olhos é transmudado imediatamente em passado no momento do clique.

Costumamos dizer que a fotografia congela o tempo, preservando um momento passageiro

para toda a eternidade, e isso não deixa de ser verdade. Todavia, existe algo que descongela essa

imagem: nosso olhar. Em francês, imagem e magia contêm as mesmas cinco letras: image e magie.

Toda imagem é magia, e nosso olhar é a varinha de condão que descongela o instante aprisionado

nas geleiras eternas do tempo fotográfico.

Toda fotografia é uma espécie de espelho da Alice do País das Maravilhas, e cada pessoa

que mergulha nesse espelho de papel sai numa dimensão diferente e vivencia experiências diversas,

pois o lado de lá é como o albergue espanhol do ditado: cada um só encontra nele o que trouxe

consigo. Além disso, o significado de uma imagem muda com o passar do tempo, até para o mesmo

observador.

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Variam, também, os níveis de percepção de uma fotografia. Isso ocorre, na verdade, com

todas as artes: um músico, por exemplo, é capaz de perceber dimensões sonoras inteiramente

insuspeitas para os leigos. Da mesma forma, um fotógrafo profissional lê as imagens fotográficas de

modo diferente daqueles que desconhecem a sintaxe da fotografia, a “escrita da luz”. Mas é difícil

imaginar alguém que seja insensível à magia de uma foto.

01. O segmento do texto que ressalta a ação mesma da percepção de uma foto é:

(A) A câmara fotográfica é uma verdadeira máquina do tempo.

(B) a fotografia congela o tempo.

(C) nosso olhar é a varinha de condão que descongela o instante aprisionado.

(D) o significado de uma imagem muda com o passar do tempo.

(E) Mas é difícil imaginar alguém que seja insensível à magia de uma foto.

02. No contexto do último parágrafo, a referência aos vários níveis de percepção de uma

fotografia remete

(A) à diversidade das qualidades intrínsecas de uma foto.

(B) às diferenças de qualificação do olhar dos observadores.

(C) aos graus de insensibilidade de alguns diante de uma foto.

(D) às relações que a fotografia mantém com as outras artes.

(E) aos vários tempos que cada fotografia representa em si mesma.

03. Atente para as seguintes afirmações:

I. Ao dizer, no primeiro parágrafo, que a fotografia congela o tempo, o autor defende a ideia de que a

realidade apreendida numa foto já não pertence a tempo algum.

II. No segundo parágrafo, a menção ao ditado sobre o albergue espanhol tem por finalidade sugerir

que o olhar do observador não interfere no sentido próprio e particular de uma foto.

III. Um fotógrafo profissional, conforme sugere o terceiro parágrafo, vê não apenas uma foto, mas os

recursos de uma linguagem específica nela fixados.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma SOMENTE em

(A) I e II.

(B) II e III.

(C) I.

(D) II.

(E) III.

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04. No contexto do primeiro parágrafo, o segmento Todavia, existe algo que descongela essa

imagem pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e a coerência do texto, por:

(A) Tendo isso em vista, há que se descongelar essa imagem.

(B) Ainda assim, há mais que uma imagem descongelada.

(C) Apesar de tudo, essa imagem descongela algo.

(D) Há, não obstante, o que faz essa imagem descongelar.

(E) Há algo, outrossim, que essa imagem descongelará.

05. O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado no plural para preencher

corretamente a lacuna da frase:

(A) Nem todos discriminam, numa foto, os predicados mágicos que a ela se ...... (atribuir) nesse

texto.

(B) Os tempos que ...... (documentar) uma simples foto, aparentemente congelada, são complexos e

estimulantes.

(C) A associação entre músicos e fotógrafos profissionais ...... (remeter) às especificidades de cada

tipo de sintaxe.

(D) A poucos ...... (costumar) ocorrer que as fotografias podem enfeixar admiráveis atributos

estéticos, como obras de arte que são.

(E) Imaginem-se os sustos que não ...... (ter) causado aos nativos de tribos remotas a visão de seus

rostos fotografados!

06. Existe transposição de uma voz verbal para outra em:

(A) Variam os níveis de percepção de uma fotografia = São vários os níveis de percepção de uma

fotografia.

(B) As fotografias são uma espécie de espelhos = As fotografias tornam-se uma espécie de espelhos.

(C) A percepção de uma imagem muda com o passar do tempo = O passar do tempo muda a

percepção de uma imagem.

(D) Os olhares hão de descongelar cada imagem = Cada imagem há de ser descongelada pelos

olhares.

(E) Certas fotos se assemelham a espelhos = Há espelhos aos quais certas fotos se tornam

semelhantes.

07. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

(A) As fotografias, por prosaicas que possam ser, representam um corte temporal, brecha no tempo

por onde entra nosso olhar, capturado que foi pela magia da imagem e por ela instado a uma viagem

imaginária.

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(B) As fotografias, por prosaicas que possam ser representam um corte temporal; brecha no tempo,

por onde entra nosso olhar capturado, que foi pela magia da imagem, e por ela instado a uma viagem

imaginária.

(C) As fotografias por prosaicas, que possam ser, representam um corte temporal: brecha no tempo

por onde entra nosso olhar, capturado que foi, pela magia da imagem, e por ela instado a uma

viagem imaginária.

(D) As fotografias por prosaicas, que possam ser representam, um corte temporal, brecha no tempo

por onde entra nosso olhar capturado, que foi pela magia da imagem e por ela instado a uma viagem

imaginária.

(E) As fotografias por prosaicas que possam ser, representam um corte temporal, brecha no tempo

por onde entra nosso olhar, capturado, que foi pela magia da imagem e, por ela, instado a uma

viagem imaginária.

(FCC) TRE - AMAPÁ

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, considere o texto abaixo.

As indústrias culturais, e mais especificamente a do cinema, criaram uma nova figura,

“mágica”, absolutamente moderna: a estrela. De pressa ela desempenhou um papel importante no

sucesso de massa que o cinema alcançou. E isso continua. Mas o sistema, por muito tempo restrito

apenas à tela grande, estendeu-se progressivamente, com o desenvolvimento das indústrias

culturais, a outros domínios, ligados primeiro aos setores do espetáculo, da televisão, do show

business. Mas alguns sinais já demonstravam que o sistema estava prestes a se espalhar e a invadir

todos os domínios: imagens como as de Gandhi ou Che Guevara, indo de fotos a pôsteres, no mundo

inteiro, anunciavam a planetarização de um sistema que o capitalismo de hiperconsumo hoje vê

triunfar.

O que caracteriza o star-system em uma era hipermoderna é, de fato, sua expansão para

todos os domínios. Em todo o domínio da cultura, na política, na religião, na ciência, na arte, na

imprensa, na literatura, na filosofia, até na cozinha, tem-se uma economia do estrelato, um mercado

do nome e do renome...

A própria literatura consagra escritores no mercado internacional,os quais negociam seus

direitos por intermédio de agentes, segundo o sistema que prevalece nas indústrias do espetáculo.

Todas as áreas da cultura valem-se de paradas de sucesso (hit-parades), dos mais vendidos (best-

sellers), de prêmios e listas dos mais populares, assim como de recordes de venda, de frequência e

de audiência destes últimos.

A extensão do star-system não se dá sem uma forma de banalização ou mesmo de

degradação − da figura pura da estrela, trazendo consigo uma imagem de eternidade, chega-se à

vedete do momento, à figura fugidia da celebridade do dia; do ícone único e insubstituível, passa –se

a uma comunidade internacional de pessoas conhecidas, “celebrizadas”, das quais revistas

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especializadas divulgam as fotos, contam os segredos, perseguem a intimidade. Da glória, própria

dos homens ilustres da Antiguidade e que era como o horizonte resplandecente da grande cultura

clássica, passou-se às estrelas- forma ainda heroicizada pela sublimação de que eram portadoras - ,

depois, com a rapidez de duas ou três décadas de hipermodernidade, às pessoas célebres, às

personalidades conhecidas, às “pessoas”. Deslocamento progressivo que não é mais que o sinal de

um novo triunfo da formamoda, conseguindo tornar efêmeras e consumíveis as próprias estrelas da

notoriedade.

Trad.:Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras,2011, p.81 a 83)

01. No texto, os autores

(A) tecem elogios às indústrias culturais, assinalando como positivo o desempenho delas na

constituição de sociedades modernas.

(B) advogam o reconhecimento do papel exclusivo do cinema na criação e disseminação da figura da

estrela.

(C) atribuem às estrelas do cinema a massificação dessa arte, em um sistema que permanece

unicamente por força da atuação das atrizes de alta categoria.

(D) condenam a expansão do sistema que equivocadamente se constituiu no passado em torno da

figura da estrela, porque ele tornou obrigatória a figura intermediária do agente.

(E) apontam a hipermodernidade como era que adota, de modo generalizante, práticas que na

modernidade mais se associavam às indústrias do espetáculo.

02. Os autores referem-se a Gandhi ou Che Guevara com o objetivo de

(A) insinuar que, na modernidade, a imagem independe do valor que efetivamente um homem

representa.

(B) recriminar, em aparte irrelevante para a argumentação principal, a falta de critério na exposição

da figura de um líder, que acarreta o uso corriqueiro de sua imagem − numa foto ou pôster.

(C) comprovar que o sistema associado à figura da estrela estava ligado aos setores do espetáculo,

da televisão, do show business.

(D) conferir dignidade à indústria cultural, demonstrando que essa indústria tem também a função de

dar visibilidade à imagem de grandes líderes.

(E) demonstrar, por meio de particularização, que antes da era hipermoderna já havia sinais de que o

starsystem invadiria todos os domínios.

03. Mas o sistema, por muito tempo restrito apenas à tela grande, estendeu-se progressivamente,

com o desenvolvimento das indústrias culturais, a outros domínios, ligados primeiro aos setores do

espetáculo, da televisão, do show business.

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Na frase acima, o segmento destacado equivale a:

(A) por conta de ter ficado muito tempo restrito.

(B) ainda que tenha ficado muito tempo restrito.

(C) em vez de ter ficado muito tempo restrito.

(D) ficando há muito tempo restrito.

(E) conforme tendo ficado muito tempo restrito.

04. A extensão do star-system não se dá sem uma forma de banalização ou mesmo de degradação −

da figura pura da estrela, trazendo consigo uma imagem de eternidade, chega-se à vedete do

momento, à figura fugidia da celebridade do dia; do ícone único e insubstituível, passa-se a uma

comunidade internacional de pessoas conhecidas, “celebrizadas”, das quais revistas especializadas

divulgam as fotos, contam os segredos, perseguem a intimidade.

Considerado o fragmento acima, em seu contexto, é correto afirmar:

(A) A expressão ou mesmo indica que os autores atribuem à palavra degradação um sentido de

rebaixamento mais intenso do que atribuem à palavra banalização.

(B) A substituição de não se dá sem uma forma de banalização por “procede de um tipo de atitude

trivial” mantém o sentido original.

(C) A forma trazendo expressa, na frase, sentido de condicionalidade, equivalendo a “se trouxer”.

(D) O contexto exige que se compreendam os segmentos da figura pura da estrela e do ícone único e

insubstituível como expressões de sentidos opostos.

(E) A substituição de das quais por “cujas” mantém a correção e o sentido originais.

05. Da glória, própria dos homens ilustres da Antiguidade e que era como o horizonte resplandecente

da grande cultura clássica, passou-se às estrelas - forma ainda heroicizada pela sublimação de que

eram portadoras - , depois, com a rapidez de duas ou três décadas de hipermodernidade, às pessoas

célebres, às personalidades conhecidas, às “pessoas”. Deslocamento progressivo que não é mais

que o sinal de um novo triunfo da formamoda, conseguindo tornar efêmeras e consumíveis as

próprias estrelas da notoriedade.

Levando em conta o acima transcrito, em seu contexto, assinale a afirmação correta.

(A) No segmento que se encontra entre vírgulas, imediatamente depois de Da glória, somente uma

das declarações destina-se a caracterizar “glória”.

(B) É legítimo entender-se do fragmento: as estrelas ostentavam, e pelas mesmas razões, a aura de

heroísmo que representava a glória dos homens ilustres da Antiguidade.

(C) No segmento que descreve a segunda parte do processo de deslocamento, introduzida por

depois, a expressão que está subentendida é Da glória.

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(D) As aspas, em “pessoas”, chamam a atenção para o particular sentido em que a palavra foi usada:

como sinônimo das duas expressões imediatamente anteriores.

(E) A forma efêmeras e consumíveis obtém sua força expressiva pela repetição de uma mesma ideia,

repetição que se dá sem acréscimo de traço de sentido.

06. Em certas passagens do primeiro parágrafo, os autores referem-se a certas ações

pretéritas que consideravam contínuas. A forma verbal que demonstra essa atitude é

(A) (linha 2) criaram.

(B) (linha 5) alcançou.

(C) (linha 5) continua.

(D) (linha 13) anunciavam.

(E) (linha 15) vê triunfar.

07. Considere as afirmações que seguem.

I. A sequência na política, na religião, na ciência, na arte, na imprensa, na literatura, na filosofia, até

na cozinha constitui elenco de profissões que tiveram de se associar ao domínio da cultura para

atingir a economia do estrelato.

II. Em A própria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus

direitos por intermédio de agentes, segundo o sistema que prevalece nas indústrias do espetáculo, a

expressão em destaque foi obrigatoriamente empregada para evitar a ambiguidade que ocorreria se,

em seu lugar, fosse usado o pronome “que”.

III. Em A própria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus

direitos por intermédio de agentes, segundo o sistema que prevalece nas indústrias do espetáculo, o

segmento destacado poderia ser substituído por “prevalecente”, sem prejuízo do sentido e da

correção originais.

O texto legitima

(A) I, somente.

(B) II, somente.

(C) III, somente.

(D) I e III, somente.

(E) I, II e III.

08. ...imagens como as de Gandhi ou Che Guevara, indo de fotos a pôsteres, no mundo inteiro,

anunciavam a planetarização de um sistema que o capitalismo de hiperconsumo hoje vê triunfar.

Outra redação, clara e correta, para o segmento acima é:

(A) ...no mundo inteiro, Gandhi ou Che Guevara em imagens de fotos ou pôsteres, anunciavam a

planetarização do sistema que hoje se vê triunfar segundo o capitalismo de hiperconsumo.

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(B) ...tanto Gandhi e também Che Guevara, com imagens indo de fotos a pôsteres no mundo inteiro

anunciavam aquilo que o capitalismo de hiperconsumo chama planetarização de um sistema.

(C) ...indo de fotos a pôsteres, no mundo inteiro, imagens tais como a de Gandhi ou Che Guevara

anunciavam que havia se planetarizado o sistema que o capitalismo de hiperconsumo, hoje, vê

triunfar.

(D) ...planetarizou-se o sistema − aquele que o capitalismo de consumo hoje vê o triunfo − o que foi

anunciado com as imagens de Gandhi e Che Guevara indo pelo mundo com fotos a pôsteres.

(E) ...um sistema que o capitalismo de hiperconsumo hoje vê seu triunfo teve anunciado sua

planetarização por Gandhi ou também Che Guevara, com sua ida pelo mundo, por fotos e pôsteres

09. Está correta a seguinte frase:

(A) Ainda que os méritos pela execução do projeto não coubessem àquele engenheiro, foram-lhe

logo atribuídos, mas ele, com humildade, não hesitou em recusá-los.

(B) Parecia haver muitas razões para que seus estudos de metereologia não convencesse, mas a

mais excêntrica era inventar pretextos inverossímeis para seus erros.

(C) Devem fazer mais de seis meses que ele não constroe nenhuma maquete, talvez por estresse;

por isso, muitos são a favor de que lhe seja concedido as férias acumuladas.

(D) Ele é especialista em vegetais eurossiberianos, motivo das suas análizes serem feitas em extensa

faixa da Europa e dele viajar tão à vontade.

(E) Ao que me disseram, tratam-se de questões totalmente irrelevante para o pesquisador, mas,

mesmo assim, jornalistas tentam assessorá-lo na divulgação delas.

10. A alternativa que apresenta frase correta é:

(A) - Senhor Ministro, peço sua licença para advertir que Vossa Excelência se equivocais no

julgamento dessa lei tão polêmica.

(B) Seus companheiros, até os recém-contratados, não lhe atribuem nenhum deslize e creem que

esse é mais um injusto empecilho entre tantos com que ele já se defrontou.

(C) Se eles não satisfazerem todas as exigências, não se têm como contratá-los sem enveredar pelo

caminho da irregularidade.

(D) O traumático episódio gerou grande ansiedade, excitação desmedida que lhe fez xingar e investir

contra a pessoa mais cumpridora com seus deveres.

(E) Caso ele venha a se opor, será uma compulsão a que ninguém deve compartilhar, sob perigo de

todos os envolvidos se virem em situação de risco na empresa.

DICAS DE FLEXÃO VERBAL

Eis a correlação de alguns tempos verbais.

1.. Presente (indicativo) com Presente (subjuntivo)

Ex.: É inevitável / que cedo ou tarde estas qualidades sejam valorizadas.

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2. Imperativo com Presente (subjuntivo)

Ex.: Faça a revisão do carro / para que viaje tranquilo.

3. Futuro do presente(indicativo) com Presente (subjuntivo)

Ex.: Fará a revisão do carro / para que viaje tranquilo.

4. Pretérito imperfeito (indicativo) com Pretérito imperfeito (subjuntivo)

Ex.: Desejávamos / que tudo não passasse de um grande sonho.

5. Pretérito perfeito (indicativo) com Pretérito imperfeito (subjuntivo)

Ex.: Desejei / que tudo não passasse de um grande sonho.

6. Futuro do pretérito (indicativo) com Pretérito imperfeito (subjuntivo)

Ex.: Desejaria / que tudo não passasse de um grande sonho.

7. Futuro (subjuntivo) com Futuro do presente (indicativo)

Ex.: Quando terminarem a reforma da casa / ficarei sossegado.

8. Pretérito imperfeito (subjuntivo) com Pretérito imperfeito (indicativo)

Ex.: Se eu pudesse ficar sem escrever / não escrevia mais..

PONTUAÇÃO

1. Utilize vírgula onde for necessário:

1) Feijão um dos componentes do cardápio do trabalhador anda faltando na mesa dos brasileiros.

2) As crescentes taxas de inflação ajudam a derrubar reis presidentes eleitos e ditaduras.

3) No próximo milênio que o Brasil possa de fato incorporar o que foi excluído. Essa é uma sociedade

multicultural multirracial mas o negro ainda sofre o estigma da escravidão.

4) O avô do prefeito um espanhol chamado Luciano era o valente líder da classe dos carroceiros.

5) A 28 de julho a grande decisão contra a Suécia. Jogando com camisas azuis pois o uniforme

sueco era amarelo sofremos o primeiro gol.

6) Ele era brasileiro mas às vezes deixava escapar uma palavra em espanhol pois acabava de chegar

da Colômbia e Venezuela.

2. Nas frases que seguem, houve erro intencional no emprego da vírgula. Corrija-os.

1) Os brasileiros contam, como as medidas econômicas do governo afetam suas vidas.

2) - Fique quieto Zé!

3) Os estudos antropológicos provam que nas sociedades primitivas, a união entre homem e mulher

era vital para a sobrevivência.

4) O importante é dar, liberdade à criança para brincar livremente, inventando as próprias regras

escolhendo os próprios parceiros.

5) A dança de salão além de ser um excelente exercício físico ajuda, na coordenação motora e não

tem contra-indicação.

6) Chocolates e frituras, não provocam acne mas podem favorecer a sua proliferação.

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3. Use a vírgula e o ponto - e - vírgula:

1) No princípio era o caos massas informes apresentavam-se como manchas nebulosas cobrindo a

terra.

2) Saí de casa mas era cedo iria achá-los à mesa.

3) Uma casa é muito pouco para um homem sua verdadeira casa é a cidade.

4) De vez em quando eu seria irônico mas também não demais às vezes um pouco paradoxal mas

também sem abuso.

4. Use a vírgula e o ponto-e-vírgula onde necessário:

1) Ao que tudo indica caro colega vamos ter barulho.

2) No Rio de Janeiro ex-capital da República reside a intelectualidade brasileira isto é a maior parte

da intelectualidade brasileira.

3) Na praia a nosso lado duas garotas conversavam sobre novela sobre moda e sobretudo sobre

rapazes.

4) Por alguns minutos o cenário os cantos as figuras recrearam-me os olhos e os ouvidos.

5) Nem eu nem você nem ela nem as crianças nem ninguém conseguirá dormir aqui com tantos

pernilongos!

6) "Ele fez o céu e a terra e o mar e tudo quanto há neles."

7) Sejamos sinceros porém evitemos empregar com demasiado rigor a franqueza que muito embora

seja uma bela virtude poderá tornar-se mais prejudicial do que benéfica.

8) "Se fores o patrão finge-te quanto necessário de cego se fores empregado finge-te quando

necessário de surdo."

9) As viúvas inconsoláveis quando são jovens acham sempre alguém que as console.

10) Juçara fuma e não traga. // Todo político promete e não cumpre.

11) Os soldados ganham as batalhas e os generais recebem o crédito. // Uma mão lava a outra e a

poluição suja as duas.

12) Vencemos não fique portanto assim tão triste.

13) Ficarei com a casa não posso porém pagá-la à vista.

14) Ninguém sabe como isso aconteceu. // É preciso que venham todos estou muito doente!

15)Brasília que é a capital do Brasil foi fundada em 1960.

16) No amor a mulher que dá o retrato promete o original. // O homem que ri vive mais.

17) A história torna o homem incrédulo a poesia indefeso a matemática frio a filosofia soberbo a moral

chato.

18) A multidão urrou furiosa alguns trepando às janelas das casas ou correndo pela rua afora

conseguiram escapar mas a maioria ficou bufando de cólera.

19) Machado de Assis e Castro Alves são importantes nomes da literatura o primeiro escreveu

romances o segundo poemas.

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FCC /TRT-19ª R- 1. A frase pontuada corretamente é:

(A) Nem sempre os pretores eram juristas pois, muitas vezes foram eleitos por, votação popular.

(B) Vejamos, agora, um pouco, da história dessa Lei das XII Tábuas.

(C) Os romanos estabeleceram : uma classificação dos contratos, que ainda vigora em muitos pontos.

(D) Eis aí em poucas palavras, alguns aspectos da jurisprudência romana.

(E) No que diz respeito ao direito de obrigações, segundo a opinião tradicional dos romanos, ele só

tardiamente foi constituído.

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO/2013

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue.

Cada um fala como quer, ou como pode, ou como acha que pode. Ainda ontem me divertiu

este trechinho de crônica do escritor mineiro Humberto Werneck, de seu livro Esse inferno vai acabar:

“- Meu cabelo está pendoando – anuncia a prima, apalpando as melenas.

Tenho anos, décadas de Solange, mas confesso que ela, com o seu solangês, às vezes

me pega desprevenido.

- Seu cabelo está o quê?

- Pendoando – insiste ela, e, com a paciência de quem explica algo elementar a um total

ignorante, traduz:

- Bifurcando nas extremidades.

É assim a Solange, criatura para a qual ninguém morre, mas falece, e, quando sobrevém

esse infausto acontecimento, tem seu corpo acondicionado num ataúde, num esquife, num

féretro, para ser inumado em alguma necrópole, ou, mais recentemente, incinerado em

crematório.

Cabelo de gente assim não se torna vulgarmente quebradiço: pendoa.”

Isso me fez lembrar uma visita que recebemos em casa, eu ainda menino.

Amigas da família, mãe e filha adolescente vieram tomar um lanche conosco. D. Glorinha, a

mãe, achava meu pai um homem intelectualizado e caprichava no vocabulário. A certa altura pediu

ela a mim, que estava sentado numa extremidade da mesa:

- Querido, pode alcançar-me uma côdea desse pão?

- Por falta de preparo linguístico não sabia como atender a seu pedido. Socorreu-me a filha

adolescente:

- Ela quer uma casquinha do pão. Ela fala sempre assim na casa dos outros.

- A mãe ficou vermelha, isto é, ruborizou, enrubesceu, rubificou, e olhou a filha com

reprovação, isto é, dardejou-a com olhos censórios.

Veja-se, para concluir, mais um trechinho do Werneck:

“Você pode achar que estou sendo implicante, metido a policiar a linguagem alheia.

Brasileiro é assim mesmo, adora embonitar a conversa para impressionar os outros. Sei

disso.Eu próprio já andei escrevendo sobre o que chamei de ruibarbosismo: o uso de

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Aulas 01 a 24

palavreado rebarbativo como forma de, numa discussão, reduzir ao silêncio o interlocutor

ignaro. Uma espécie de gás paralisante verbal.”

(Cândido Barbosa Filho, inédito)

1. No contexto, as frases Meu cabelo está pendoando e pode alcançar-me uma côdea desse

pão constituem casos de

(A) usos opostos de linguagem, já que a completa informalidade da primeira contrasta com a

formalidade da segunda.

(B) usos similares de linguagem, pois em ambas o intento é valorizar o emprego de vocabulário

pouco usual.

(C) intenção didática, já que ambas são utilizadas para exemplificar o que seja uma má construção

gramatical.

(D) usos similares de linguagem, pois predomina em ambas o interesse pela exatidão e objetividade

da comunicação.

(E) usos opostos de linguagem, pois a perfeita correção gramatical de uma contrasta com os deslizes

da outra.

2. A mãe ficou vermelha, isto é, ruborizou, enrubesceu, rubificou, e olhou a filha com reprovação, isto

é, dardejou-a com olhos censórios.

A expressão isto é, nos dois empregos realçados na frase acima,

(A) introduz a conclusão de que o significado das falas corriqueiras se esclarece mediante uma

elaborada sinonímia.

(B) inicia a tradução adequada de um enunciado anterior cuja significação se mostrara bastante

enigmática.

(C) funciona como os dois pontos na frase Cabelo de gente assim não se torna vulgarmente

quebradiço: pendoa.

(D) introduz uma enumeração de palavras que seriam evitadas pela prima Solange, levando-se em

conta o que diz dela o cronista Werneck.

(E) inicia uma argumentação em favor da simplificação da linguagem, de modo a evitar o uso de

palavreado rebarbativo.

3. Há uma relação de causa e efeito entre estas duas formulações:

(A) Cada um fala como quer e ou como acha que pode. (1o parágrafo)

(B) para ser inumado em alguma necrópole e incinerado em crematório. (7o parágrafo)

(C) visita que recebemos em casa e eu ainda menino. (8o parágrafo)

(D) achava meu pai um homem intelectualizado e caprichava no vocabulário. (8o parágrafo)

(E) olhou a filha com reprovação e dardejou-a com olhos censórios. (12o parágrafo)

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4. Atente para as seguintes afirmações:

I. Na frase Isso me fez lembrar uma visita que recebemos em casa, eu ainda menino, o segmento

sublinhado pode ser corretamente substituído por aonde eu ainda era menino.

II. Transpondo-se para a voz passiva a frase Socorreu- me a filha adolescente, a forma verbal

resultante será tendo-me socorrido.

III. No contexto, a expressão Brasileiro é assim mesmo é um caso típico de generalização abusiva,

como a que também ocorre em os alemães são pragmáticos.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) II e III.

5. As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

(A) Cabem a cada um dos usuários de uma língua escolher as palavras que mais lhes parecem

convenientes.

(B) D. Glorinha valeu-se de um palavrório pelo qual, segundo lhe parecia certo, viessem a

impressionar os ouvidos de meu pai.

(C) As palavras que usamos não valem apenas pelo que significam no dicionário, mas também

segundo o contexto em que se emprega.

(D) Muita gente se vale da prática de utilizar termos, para intimidar o oponente, numa polêmica, que

demandem uma consulta ao dicionário.

(E) Não convém policiar as palavras que se pronuncia numa conversa informal, quando impera a

espontaneidade da fala.

6. É exemplo de construção na voz passiva o segmento sublinhado na seguinte frase:

(A) Ainda ontem fui tomado de risos ao ler um trechinho de crônica.

(B) A Solange toma especial cuidado com a escolha dos vocábulos.

(C) D. Glorinha e sua filha não partilham do mesmo gosto pelo requinte verbal.

(D) O enrubescimento da mãe revelou seu desconforto diante da observação da filha.

(E) Lembro-me de uma visita que recebemos em casa, há muito tempo.

7. Por falta de preparo linguístico não sabia como atender a seu pedido.

Caso se dê uma nova redação à frase acima, iniciando-se por Não sabia como atender a seu

pedido, a complementação que não traz prejuízo para o sentido e a correção é:

(A) mesmo porque não teria preparo linguístico.

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Aulas 01 a 24

(B) haja visto minha despreparação linguística.

(C) tendo em mira minha despreparação linguística.

(D) em razão de meu despreparo linguístico.

(E) não obstante meu despreparo na linguística

8. “Ruibarbosismo” é um neologismo do qual se valeu o autor do texto para lembrar o estilo retórico

pelo qual se notabilizou o escritor baiano.

Não haverá prejuízo para a correção da frase acima ao se substituírem os segmentos

sublinhados, na ordem dada, por:

(A) a que recorreu - que fez notável.

(B) do qual incorreu - com que se afamou.

(C) a cujo recorreu - o qual celebrizou.

(D) em que fez uso - em cujo deu notabilidade.

(E) em cujo incorreu - com o qual se propagou.

9. Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre um aspecto do texto:

(A) Nem todas as pessoas que utilizam um vocabulário rebuscado alcançam porisso qualquer ganho

que se possa atribuir à seu poder de comunicação.

(B) O autor do texto acredita que muita gente se vale de um palavreado rebuscado para intimidar ou

mesmo calar os interlocutores menos cultos.

(C) Ficou evidente que D. Glorinha buscava ilustrar as pessoas cujo vocabulário menos reduzido as

deixasse impressionadas com tamanho requinte.

(D) O termo “solangês”, tratando-se de um neologismo, aplica-se aos casos segundo os quais quem

fala de modo rebarbativo parece aludir a tal Solange.

(E) Não é difícil encontrar, aqui e ali, pessoas cujo intento é se apoderar de um alto vocabulário,

tendo em vista o propósito de vir a impressionar quem não tem.

10. Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

(A) Acredita-se sobretudo entre os estudiosos da linguagem, que por não haver dois sinônimos

perfeitos, há que se empregar com toda a precisão os vocábulos de uma língua, ainda que com isso,

se corra o risco de passar por pernóstico.

(B) Acredita-se, sobretudo entre os estudiosos da linguagem que, por não haver dois sinônimos

perfeitos há que se empregar, com toda a precisão, os vocábulos de uma língua ainda que com isso,

se corra o risco de passar por pernóstico.

(C) Acredita-se sobretudo entre os estudiosos da linguagem que, por não haver dois sinônimos

perfeitos, há que se empregar com toda a precisão, os vocábulos de uma língua ainda que, com isso,

se corra o risco de passar por pernóstico.

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Aulas 01 a 24

(D) Acredita-se, sobretudo, entre os estudiosos da linguagem, que, por não haver dois sinônimos

perfeitos, há que se empregar com toda a precisão, os vocábulos de uma língua, ainda que com isso,

se corra o risco de passar por pernóstico.

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO(2014)

1. ... e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o mar Cáspio e além. (5o

parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) ... e de lá por navios que contornam a Índia...

(B) ... era a capital da China.

(C) A Rota da Seda nunca foi uma rota única...

(D) ... dispararam na última década.

(E) ... que acompanham as fronteiras ocidentais Chinesas

2. cruzando os desertos do oeste da China – que contornam a Índia − adotam complexas

providências

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados acima foram corretamente

substituídos por um pronome, respectivamente, em:

(A) os cruzando - que contornam-lhe - adotam-as

(B) cruzando-lhes - que contornam-na - as adotam

(C) cruzando-os - que lhe contornam - adotam-lhes

(D) cruzando-os - que a contornam - adotam-nas

(E) lhes cruzando - que contornam-a - as adotam

3. ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o da frase acima está em:

(A) A Rota da Seda nunca foi uma rota única...

(B) Esses caminhos floresceram durante os primórdios Idade Média.

(C) ... viajavam por cordilheiras...

(D) ... até cair em desuso, seis séculos atrás.

(E) O maquinista empurra a manopla do acelerador.

4. O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido, sem prejuízo para a correção e

o sentido original do texto, em:

(A) ... à opressão e ao obscurantismo...

(B) ... o mais belo legado do Renascimento à atualidade.

(C) ... em continuidade à miséria...

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Aulas 01 a 24

(D) ... e a submetê-la à sua vontade.

(E) ... que impõe à sociedade um padrão único...

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

1. A concordância verbal está plenamente observada na frase:

(A) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos

e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

(B) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino

religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

(C) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso

na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

(D) O número de templos em atividade na cidade de Paulo vêm gradativamente aumentando, em

proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.

(E) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam

para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.

2.O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta.

A nova redação da frase acima estará correta caso se substitua o elemento sublinhado por

(A) a que o setor privado já vem colaborando.

(B) com as quais o setor privado já vem cuidando.

(C) nas quais o setor privado já vem interferindo.

(D) em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.

(E) pelas quais o setor privado já vem administrando.

3. (...) ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo.

Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo- se o segmento sublinhado

por:

(A) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo.

(B) deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer.

(C) seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar.

(D) coagir alguém a que reze, ou impedi-lo de o fazer.

(E) forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum.

4. A pontuação está plenamente adequada no período:

(A) Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar

dentro ou fora das escolas públicas; há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé,

como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar.

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Aulas 01 a 24

(B) Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço, que o ensino religioso deve ou não ocupar

dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé,

como há quem lembre, a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar.

(C) Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso, deve ou não ocupar

dentro ou fora das escolas públicas, há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé,

como há quem lembre a obrigação: que ele tem de orientar as crianças em idade escolar.

(D) Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar

dentro, ou fora, das escolas públicas; há quem não admita interferência, do Estado, nas questões de

fé; como há quem lembre a obrigação, que ele tem de orientar as crianças em idade escolar.

(E) Muito se debate, nos dias de hoje acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar

dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé,

como há quem lembre, a obrigação, que ele tem de orientar as crianças, em idade escolar.

5. Transpondo-se para a voz passiva a frase

Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas, mantendo-se a

correta correlação entre tempos e modos verbais, ela ficará:

(A) Terá havido sempre quem tem rejeitado que o Estado interferisse nas questões religiosas.

(B) A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá de ser rejeitada por alguém.

(C) Sempre haverá de ter quem rejeite que o Estado interferisse nas questões religiosas.

(D) A interferência do Estado nas questões religiosas sempre tem encontrado quem a rejeita.

(E) As questões religiosas sempre haverão de rejeitar que o Estado venha a interferir nelas

6. ... para lidar com a estrutura de possibilidades do tempo no mundo em que estamos inseridos.

A lacuna que deverá ser preenchida pela expressão grifada acima está em:

(A) A sabedoria ...... necessitamos para solucionar problemas cotidianos deverá ser buscada sempre.

(B) As medidas a serem tomadas ...... se chegue à solução dos conflitos serão anunciadas no

momento oportuno.

(C) As expectativas da sociedade nem sempre se realizam diante das dificuldades mais amplas ...... e

defrontam os governantes.

(D) A época ...... vivemos, assolada pela revolução tecnológica, embaralha a sincronização dos fatos.

(E) A conclusão ...... podemos chegar, diante da instabilidade política em algumas regiões, é a de que

falta sabedoria aos governantes.

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GABARITO

INSS – TÉCNICO:

01 02 03 04 05 06

C E A C A B

TRF 4ª Região:

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

D A B E C E D A C E

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

B D C B B D C B C A

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

D E D C C A E B C A

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

B C B A E A D C C B

41 42 43 44 45 46 47

E B D C A B E

TRT 11ª Região:

01 02 03 04 05 06 07

C B E D A D A

TRE-AMAPÁ:

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

E E B A D D C C A B

PONTUAÇÃO (GABARITO)

1. Utilize vírgula onde for necessário:

1) Feijão , um dos componentes do cardápio do trabalhador, anda faltando na mesa dos brasileiros.

2) As crescentes taxas de inflação ajudam a derrubar reis, presidentes eleitos e ditaduras.

3) No próximo milênio, que o Brasil possa de fato incorporar o que foi excluído. Essa é uma

sociedade multicultural, multirracial, mas o negro ainda sofre o estigma da escravidão.

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4) O avô do prefeito, um espanhol chamado Luciano, era o valente líder da classe dos carroceiros.

5) A 28 de julho, a grande decisão contra a Suécia. Jogando com camisas azuis, pois o uniforme

sueco era amarelo, sofremos o primeiro gol.

6) Ele era brasileiro, mas às vezes deixava escapar uma palavra em espanhol, pois acabava de

chegar da Colômbia e Venezuela.

2. Nas frases que seguem, houve erro intencional no emprego da vírgula. Corrija-os.

1) Os brasileiros contam como as medidas econômicas do governo afetam suas vidas.

2) - Fique quieto, Zé!

3) Os estudos antropológicos provam que, nas sociedades primitivas, a união entre homem e mulher

era vital para a sobrevivência.

4) O importante é dar liberdade à criança para brincar livremente, inventando as próprias regras,

escolhendo os próprios parceiros.

5) A dança de salão, além de ser um excelente exercício físico, ajuda na coordenação motora e não

tem contra-indicação.

6) Chocolates e frituras não provocam acne, mas podem favorecer a sua proliferação.

3. Use a vírgula e o ponto - e - vírgula:

1) No princípio, era o caos; massas informes apresentavam-se como manchas nebulosas, cobrindo a

terra.

2) Saí de casa, mas era cedo; iria achá-los à mesa.

3) Uma casa é muito pouco para um homem; sua verdadeira casa é a cidade.

4) De vez em quando, eu seria irônico, mas também não demais; às vezes, um pouco paradoxal, mas

também sem abuso.

4. Use a vírgula e o ponto-e-vírgula onde necessário:

1) Ao que tudo indica, caro colega, vamos ter barulho.

2) No Rio de Janeiro, ex-capital da República, reside a intelectualidade brasileira; isto é, a maior parte

da intelectualidade brasileira.

3) Na praia, a nosso lado, duas garotas conversavam sobre novela, sobre moda e ,sobretudo, sobre

rapazes.

4) Por alguns minutos, o cenário, os cantos, as figuras recrearam-me os olhos e os ouvidos.

5) Nem eu, nem você, nem ela, nem as crianças, nem ninguém conseguirá dormir aqui com tantos

pernilongos!

6) "Ele fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles."

7) Sejamos sinceros, porém evitemos empregar com demasiado rigor a franqueza que, muito embora

seja uma bela virtude, poderá tornar-se mais prejudicial do que benéfica.

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8) "Se fores o patrão, finge-te, quanto necessário, de cego; se fores empregado, finge-te, quando

necessário, de surdo."

9) As viúvas inconsoláveis, quando são jovens, acham sempre alguém que as console.

10) Juçara fuma ,e não traga. // Todo político promete, e não cumpre.

11) Os soldados ganham as batalhas, e os generais recebem o crédito. // Uma mão lava a outra, e a

poluição suja as duas.

12) Vencemos; não fique, portanto, assim tão triste.

13) Ficarei com a casa; não posso, porém, pagá-la à vista.

14) Ninguém sabe como isso aconteceu. // É preciso que venham todos; estou muito doente!

15)Brasília, que é a capital do Brasil, foi fundada em 1960.

16) No amor, a mulher que dá o retrato, promete o original. // O homem que ri, vive mais.

17) A história torna o homem incrédulo; a poesia, indefeso; a matemática, frio; a filosofia, soberbo; a

moral, chato.

18) A multidão urrou furiosa; alguns, trepando às janelas das casas ou correndo pela rua afora,

conseguiram escapar, mas a maioria ficou bufando de cólera.

19) Machado de Assis e Castro Alves são importantes nomes da literatura: o primeiro escreveu

romances; o segundo, poemas.

TRT 19ª Região:

01

E

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