inerrância bíblica

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Estudo sobre inerência Bíblica

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Inerrncia Bblica

PrefcioCreio que a Palavra o meio pelo qual Deus estabelece sua vontade na vida de todos os seres, sobre o mundo alcanando a totalidade de sua plenitude. Creio que a palavra de Deus o meio pelo qual Deus orienta o homem a compreender seus propsitos e alcanar seus objetivos. Creio que a palavra de Deus a sua manifestao mais antiga j registrada, pois entendo que tudo que passou a existir, e existe por causa da palavra. Creio que a palavra o instrumento pelo qual Deus opera sua vontade, gerando no homem atributos outrora desconhecidos por ele, pois sem a revelao de sua palavra no h como o homem compreender quem Deus . Creio que a palavra de Deus o seu instrumento mais eficaz, pois atravs da palavra existimos, atravs da palavra cremos na existncia de Deus, atravs da palavra somos curados, libertos e regenerados. Creio na verdade, pois ela a voz de Deus. Creio que a palavra de Deus a suprema razo. Creio que a palavra de Deus teologia, pois atravs dela compreendemos a Deus, seus meios e alcanamos os seus fins.Creio que a palavra de Deus Jesus encarnado. Creio que a palavra de Deus Esprito Santo confirmado. Creio que a palavra de Deus profecia. Creio que a palavra de Deus cumprimento. Creio que a palavra Deus o primeiro contato que temos, pois como a criana que acabara de nascer ainda com seus pequenos olhos fechados identifica seus pais pela voz, nos reconhecemos a Deus por sua palavra.Creio que a palavra de Deus a nica verdade que no pode ser alterada, a nica coisa que o homem no consegue invalidar atravs de suas filosofias. Creio que compreender a palavra de Deus contempla-lo, pois contemplar e diferente de enxergar. Contemplar e atentar aos detalhes compreender passo a passo e isto somente podemos atravs de sua palavra. Creio que a palavra de Deus o vu rasgado do templo, que nos possibilitou a totalidade do conhecimento. Creio que a palavra de Deus o meio pelo qual o tocamos da mesma forma como s guias tocam o cu. Nos o tocamos atravs da sua palavra. A palavra de Deus confivel, imutvel e tambm eterna, ela onipotente, onisciente e onipresente, ela sublime e urea. A palavra de Deus Jesus e quando duvidamos de sua essncia duvidamos de sua divindade. Portanto sua palavra inerrante.A Historia das Tradues.A bblia em todo o seu contedo foi escrita nos idiomas grego, hebraico e aramaico, tais idiomas foram utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico contendo alguns poucos textos escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito em grego, sendo este o idioma mais comum em sua poca.Os originais bblicos so extremamente necessrios para uma traduo confivel das Escrituras Sagradas. No entanto, ainda no existe uma verso original dos manuscritos bblicos, mas cpias de cpias de cpias. Devido a esta precariedade comumente usado para a traduo do Antigo Testamento, usa-se a Bblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bblica Alem. J para o Novo Testamento utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bblicas Unidas. Essas so as melhores edies dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponveis somente para tradutores.A 1 Traduo.Estima-se que a primeira traduo foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito no compreendiam a lngua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porm, no eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilnia, os judeus da Palestina tambm j no falavam mais o hebraico.Denominada Septuaginta (ou Traduo dos Setenta). Esta primeira traduo foi realizada por 70 sbios e contm sete livros que no fazem parte da coleo hebraica; pois no estavam includos quando o cnon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Sculo I d.C. A igreja primitiva geralmente inclua tais livros em sua Bblia. Eles so chamados de apcrifos ou deuterocannicos e encontram-se presentes nas Bblias de algumas igrejas. Esta traduo do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regies do Mediterrneo e representou um instrumento fundamental nos esforos empreendidos pelos primeiros discpulos de Jesus na propagao dos ensinamentos de Deus.As Descobertas ArqueolgicasVrias foram s descobertas arqueolgicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porm, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo sculo da era crist. Mas sem dvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na regio de Jeric.Durante nove anos vrios documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrn, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bblia hebraica j registrado. Escondidos ali pela tribo judaica dos essnios no Sculo I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentrios teolgicos e descries da vida religiosa deste povo, revelando aspectos at ento considerados exclusivos do cristianismo.Estes documentos tiveram grande impacto na viso Bblica, pois fornecem espantosa confirmao da fidelidade dos textos massorticos aos originais. O estudo da cermica dos jarros e a datao por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cpia quase completa do livro de Isaas, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cpia com o texto-padro do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenas entre ambos eram mnimas.Outros manuscritos tambm foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaas, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levtico e um targum (parfrase) de J.As descobertas arqueolgicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bblia. Elas tm ajudado a resolver vrias questes a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido no era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais novos, ou seja, em cpias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bblicos.Joo Ferreira de AlmeidaEntre a grande maioria dos evanglicos do Brasil, o nome Joo Ferreira de Almeida est intimamente ligado s Escrituras Sagradas. Afinal, ele o tradutor (ainda que no o nico) das duas verses da Bblia mais usadas e apreciadas pelos evanglicos brasileiros. Se sua obra largamente conhecida, o mesmo no se pode dizer a seu respeito. O que se sabe hoje da vida de Almeida est registrado na Dedicatria de um de seus livros e nas atas dos presbitrios de Igrejas Reformadas do Sudeste da sia, para as quais trabalhou como pastor, missionrio e tradutor, durante a segunda metade do sculo XVII. Nascido na cidade de Torres de Tavares, em Portugal, Almeida morreu em 1693 na Batvia atual ilha de Java, Indonsia.Com apenas 16 anos, Joo Ferreira de Almeida d incio tarefa de traduo da Bblia, a qual se dedica at o fim de sua vida.Princpios da TraduoOs princpios que regem a traduo de Almeida so os da equivalncia formal, que procura seguir a ordem das palavras que pertencem mesma categoria gramatical do original. A linguagem utilizada clssica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bblico em suas lnguas originais (hebraico, aramaico e grego), tanto no que se refere ao vocabulrio quanto estrutura e aos demais aspectos gramaticais.Diferena entre as versesAs edies mais usadas pelos evanglicos atuais partem dos textos originais, traduzidos por Joo Ferreira de Almeida no sculo XVII. As pequenas diferenas entre uma e outra edio devem-se ao fato de os prprios originais em hebraico, aramaico e grego trazerem algumas variantes e suportarem mais de uma traduo correta para uma palavra ou versculo.Porm, na essncia as duas verses refletem o bom trabalho realizado por Joo Ferreira de Almeida, o qual foi completamente fiel aos textos originais das Escrituras Sagradas. Embora haja diferenas entre as duas verses, as passagens centrais da f crist que apresentam Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador so perfeitamente claras e concordantes em ambas.Edio Revista e CorrigidaA RC foi trazida para o Brasil pela Sociedade Bblica Britnica e Estrangeira. Naquela poca, a traduo de Almeida foi entregue a uma comisso de tradutores brasileiros, que foram incumbidos de tirar os lusitanismos do texto, dando a ele uma feio mais brasileira. Publicada em 1898, recebeu o nome de Revista e Corrigida.Seguindo os princpios da equivalncia formal, a RC adotada por inmeras denominaes evanglicas em pases de lngua portuguesa, especialmente no Brasil e em Portugal. As diferenas desta edio para a Revista e Atualizada se do basicamente no que se refere aos manuscritos originais disponveis na poca de Almeida. Descobertas arqueolgicas e estudos de telogos e historiadores em torno das Escrituras Sagradas tiveram grandes avanos desde o sculo XVIII at os dias de hoje. Tais documentos no existiam poca de Almeida. Dessa forma, a RC a expresso dos textos originais com que Almeida trabalhou; no h nesta verso indicaes de textos sobre os quais os diversos manuscritos bblicos divergem.Embora haja certas diferenas entre a RC e a RA, ambas tm seu valor como tradues fiis da Palavra de Deus de acordo com os textos originais disponveis na poca de sua elaborao. Porm, no h diferenas entre os prprios manuscritos que deponham contra a mensagem central da Palavra de Deus.Edio Revista e AtualizadaEm 1948 uma nova reviso de Almeida, independente da Revista e Corrigida, foi encomendada a outra equipe de tradutores brasileiros. O resultado desse novo trabalho, publicado em 1956, o que hoje conhecemos como a verso Revista e Atualizada.Conservando as caractersticas principais da traduo de equivalncia formal de Almeida, a RA o resultado de mais de uma dcada de reviso e atualizao teolgica e lingstica da RC. Igualmente fiel aos textos originais, a linguagem da RA viva, acessvel, clara e nobre. Sua reviso foi feita luz dos manuscritos bblicos melhor preservados.Em 1993, a RA passou por uma segunda reviso, afinando ainda mais o texto bblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego.Confrontando a traduo de Almeida, que resultou na verso Revista e Corrigida, com os novos manuscritos encontrados, os editores da RA decidiram indicar os textos em que um ou mais manuscritos no tinham consenso. Tais textos foram colocados entre colchetes, como o caso da mulher adltera, o qual permanece na Bblia Sagrada por ser mencionado em grande nmero de manuscritos antigos e tambm por no contradizer em nada os demais ensinamentos das Escrituras Sagradas. importante frisar que os textos-chaves das Escrituras Sagradas, os que dizem a respeito salvao em Cristo Jesus, no apresentam qualquer tipo de dvida.Singular em sua divulgaoA Bblia de longe o livro mais traduzido do mundo. Partes da Bblia podem ser lidas atualmente em mais de 2.212 lnguas diferentes e todo ano a lista acrescida de 40 novas tradues. Nenhum outro livro tambm se aproxima da sua tiragem: o nmero de exemplares impressos sobe a cada ano, apesar da Bblia ter sido o livro mais atacado em todos os tempos. Soberanos de todas as pocas, polticos, reis e ditadores, at lderes religiosos e seus cmplices tentaram privar o povo de sua leitura. Combateram-na, despojaram-na de seu contedo, tentaram destru-la. Pode-se dizer que jamais outro livro foi to amado e ao mesmo tempo to odiado quanto a Bblia!Singular em sua formaoNa verdade, a Bblia uma pequena biblioteca formada por 66 volumes. Ela foi escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, durante um perodo de mais ou menos 1500 anos. Com toda a certeza ela no foi escrita por iniciativa coletiva. Ela tambm no foi planejada por algum. Um dos autores escreveu na Arbia, outro na Sria, um terceiro em Israel, e ainda outro na Grcia ou na Itlia. Um dos autores atuou mais como historiador ou reprter, outro escreveu como bigrafo, outro escreveu tratados teolgicos, ainda outro comps poemas e escreveu provrbios, enquanto outro registrou profecias. Eles escreveram sobre famlias, povos, reis, soberanos e imprios do mundo. O escritor das primeiras pginas jamais poderia saber o que outro escreveria 1400 anos mais tarde. Os escritores de sculos futuros nunca poderiam saber, por si mesmos, o sentido proftico de um texto escrito centenas de anos antes. Mesmo assim, a Bblia um livro de uma unidade impressionante, com coerncia do incio ao fim, tendo um tema comum e falando de uma pessoa central: Jesus Cristo. A Bblia o nico livro no qual milhares de profecias se cumpriram literalmente. Suas predies realizaram-se nos mnimos detalhes durante a histria. Locais e datas mencionados nos relatos bblicos foram confirmados pela cincia. Quando nos perguntamos como foi possvel aos autores alcanarem uma unidade e uniformidade to grandes no que escreveram, conclumos que s nos resta a resposta de 2 Pedro 1.21: Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Esprito Santo. Em outra passagem, a Bblia diz: Toda a Escritura inspirada por Deus (2 Tm 3.16). Um filsofo francs expressou-se da seguinte maneira sobre a maravilha que a Bblia: Quo miserveis e desprezveis so as palavras dos filsofos quando comparadas com as da Bblia! possvel um livro to simples, mas ao mesmo tempo to perfeito, ser palavra humana?Singular em seus efeitosUm individuo incrdulo enviou a um jovem cristo um grande nmero de artigos selecionados para convenc-lo de que a Bblia era atrasada em muitas de suas afirmaes e ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu:Se voc tiver algo melhor que o Sermo do Monte, alguma coisa mais bela que a histria do filho prdigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nvel superior aos Dez Mandamentos, se voc puder apresentar algo mais consolador que o Salmo 23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclarea mais o meu futuro do que a Bblia, ento por favor, envie-o para mim com urgncia!Nenhum outro livro alm da Bblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela um livro honesto e mostra o ser humano como ele . A Bblia expe o pecado e aponta o caminho para o perdo, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bblia nos mostra a razo de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criao e da humanidade. A Bblia lana luz sobre nossas dvidas. Ela coloca a esperana diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer. At Friedrich Nietzsche, inimigo do cristianismo, disse sobre a Bblia:Ela o livro da justia de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo to perfeito, que os escritos gregos e hindus no podem ser comparados a ela. O estilo do Antigo Testamento uma parmetro de avaliao tanto de escritores famosos como de iniciantes.Infelizmente, Nietzsche nunca seguiu pessoalmente o que a Bblia diz.O escritor Ernst Wiechert escreveu sobre a Bblia:Tudo me encantava, muitas coisas me comoviam, outras me abalavam. Mas nada formou e moldou tanto minha alma naqueles anos como o Livro dos Livros. No me envergonho das lgrimas que derramei sobre as pginas da Bblia.Marc Chagall, o gande pintor judeu, disse: Desde minha infncia a Bblia me orientou com sua viso sobre o rumo do mundo e me inspirou em meu trabalho.Singular em sua confiabilidadeAlexander Schick escreve:Nenhum livro de toda a literatura universal pode ser documentado de maneira to impressionante no que diz respeito ao seu texto original. E nenhum outro livro apresenta uma to farta profuso de provas de sua autenticidade. Achados de antigos escritos nos do a certeza de que temos em mos a Bblia com a mesma mensagem que os cristos da igreja primitiva.A Bblia ela funciona!Para atestas sua confiabilidade e poder em suas aes que uma revista alem mencionou tal declarao:A Bblia mostra a vontade de Deus, a situao do ser humano, o caminho da salvao, o destino dos pecadores e a bem-aventurana dos crentes.Seus ensinos so sagrados, seus preceitos exigem comprometimento, seus relatos so verdadeiros e suas decises, imutveis.Leia-a para tornar-se sbio e viva de acordo com ela para ser santo.A Bblia lhe ilumina o caminho, fornece alimento para seu sustento, d refrigrio e alegria ao seu corao.Ela o mapa dos viajantes, o cajado dos peregrinos, a bssola dos pilotos, a espada dos soldados e o manual de vida dos cristos.Nela o paraso foi restabelecido, o cu se abriu e as portas do inferno foram subjugadas.Cristo seu grandioso tema, nosso bem seu propsito, e a glorificao de Deus seu objetivo.Ela deve encher nossos pensamentos, guiar nosso corao e dirigir nossos passos.Leia-a devagar, com frequncia, em orao. Ela fonte de riqueza, um paraso de glrias e uma torrente de alegrias.Ela lhe foi dada nesta vida, ser aberta no juzo e lembrada para sempre.Ela nos impe a maior responsabilidade, compensar os maiores esforos e condenar todos os que brincarem com seu contedo sagrado.Um mecnico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescpio. Na hora do almoo o astrnomo-chefe encontrou-o lendo a Bblia. O que voc espera de bom desse livro?, perguntou ele. A Bblia ultrapassada, e nem se sabe quem a escreveu!O mecnico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: O senhor no usa com freqncia surpreendente a tabuada em seus clculos?Sim, naturalmente, respondeu o astrnomo.O senhor sabe quem a escreveu?Por qu? No, bem, eu suponho Eu no sei!Por que, ento, disse o mecnico, o senhor confia na tabuada?Confiamos porque bem, porque ela funciona, concluiu o astrnomo, irritado.Bem, e eu confio na Bblia pela mesma razo ela funciona!A Bblia atual, autntica, confivel!Quem l a Bblia tem uma vida plena (Norbert Lieth).Centenas de livros j foram escritos sobre as evidncias da inspirao divina da Bblia. Estas evidncias so muitas e variadas. Infelizmente, esses livros no so to lidos atualmente o quanto seria desejvel. Na verdade, a maioria das pessoas que questionam a veracidade da Bblia nunca a leram! Estas pessoas tendem a aceitar a crena popular de que a Bblia est cheia de erros e que no mais importante em nosso mundo moderno.Entretanto, os escritores da Bblia afirmam repetidas vezes que eles estavam transmitindo a prpria Palavra de Deus: infalvel e tendo autoridade em si prpria no mais alto grau possvel. Este uma afirmao muito forte para um escritor e se os cerca de quarenta homens que escreveram as Escrituras estavam errados em faz-la, ento eles estavam ou mentindo, ou eram loucos, ou as duas coisas.Mas, por outro lado, se o maior e mais influente livro de todas as pocas um livro que contm a mais bela literatura e o mais perfeito cdigo moral j imaginado foi escrito por um bando de fanticos, ento h alguma esperana de encontrar sentido neste mundo?Se algum investigar seriamente as evidncias bblicas, esta pessoa ir descobrir que a afirmao de ser divinamente inspirada (declarada cerca de 3000 vezes na Bblia de diversas formas) amplamente justificada.Profecias cumpridasUma das mais incrveis evidncias para a inspirao divina da Bblia so as profecias que se cumpriram. Centenas de profecias feitas na Bblia vieram a se cumprir at o ltimo detalhe. E a maioria delas foi cumprida quando o seu escritor j havia morrido.Por exemplo: Em cerca de 538 AC (Daniel 9:24-27), Daniel, o profeta, predisse que Jesus viria como o Salvador e Prncipe prometido para Israel exatamente 483 anos depois que o imperador persa desse aos judeus permisso para reconstruir a cidade de Jerusalm que estava em runas nesta poca. Essa profecia foi clara e definitivamente cumprida no tempo exato.A Bblia tambm contm uma grande quantidade de profecias tratanto de naes e cidades especficas ao longo da histria, todas as quais foram literalmente cumpridas. Mais de 300 profecias foram cumpridas pelo prprio Jesus Cristo durante a sua primeira vinda. Outras profecias lidam a difuso do Cristianismo pelo mundo, falsas religies e muitos outros assuntos.No h outro livro, antigo ou moderno, como a Bblia. As profecias vagas e geralmente errneas, feitas por pessoas como Jeanne Dixon, Nostradamus, Edgar Cayce e outros como eles, no podem, nem de longe, serem colocadas na mesma categoria das profecias bblicas. Nem outros livros religiosos como o Alcoro, os escritos de Confcio e literatura religiosa similar. Somente a Bblia manifesta esta evidncia proftica e ela a faz em uma escala to gigantesca que torna absurda qualquer outra explicao que no a sua inspirao divina.Uma acurcia histrica nica.A acurcia histrica das Escrituras tambm uma classe de evidncias por si s, infinitamente superior aos registros escritos deixados pelo Egito, Assria e outras naes antigas. As confirmaes arqueolgicas do registro bblico so quase inumerveis. O Dr. Nelson Glueck, a maior autoridade em arqueologia israelita, disse:Nenhuma descoberta arqueolgica jamais contradisse qualquer referncia bblica. Dezenas de achados arqueolgicos foram feitos que confirmam em exato detalhe as declaraes histricas feitas pela Bblia. E, da mesma maneira, uma avaliao prpria de descries bblicas tem geralmente levado a fascinantes descobertas no campo da arqueologia moderna.Acurcia cientficaUma outra espantosa evidncia da inspirao divina da Bblia o fato de que muitos princpios da cincia moderna foram registrados como fatos da natureza na Bblia muito antes que qualquer cientista os confirmasse experimentalmente. Uma amostra destes fatos inclui:A redondeza da terra (Isaas 40:22)* A quase infinita extenso do universo (Isaas 55:9)* A lei da conservao de massa e energia (II Pedro 3:7)* O cclo hidrolgico (Eclesiastes 1:7)* O vasto nmero de estrelas (Jeremias 33:22)* A lei do aumento da entropia (Salmo 102:25-27)* A suma importncia do sangue para a vida (Levtico 17:11)* A circulao atmosfrica (Eclesiastes 1:6)* A campo gravitacional (J 26:7)* e muitos outrosEstes fatos obviamente no so declarados no jargo da cincia moderna, mas em termos da experincia bsica no homem no dia-a-dia. Ainda assim, eles esto completamente de acordo com o fatos modernos da cincia. significativo tambm que nenhum erro jamais foi demonstrado na Bblia, seja em cincia, histria ou qualquer outro assunto. Muitos erros foram de fato declarados, mas eruditos bblicos conservadores sempre foram capazes de encontrar solues para esses problemas.Estrutura nicaA incrvel estrutura da Bblia deve ser colocada em perspectiva tambm. Embora ela seja uma coleo de 66 livros, escritos por cerca de quarenta homens ao longo de um perodo de cerca de 2000 anos, a Bblia ainda assim um s Livro, em perfeita unidade e consistncia.Os escritores individuais, na poca em que escreviam, no tinha idia de que, eventualmente, seus escritos seriam incorporados em um s livro. Entretanto, cada um desses escritos individuais preenche perfeitamente o seu lugar e serve a um nico propsito. Qualquer pessoa que estude diligentemente a Bblia ir encontrar padres estruturais e matemticos cuidadosamente bordados em seu tecido com uma simetria que no so passveis de explicao atravs do acaso ou coincidncia.E o tema que a Bblia desenvolve consistente e grandiosamente de Gensis ao Apocalipse o majestoso trabalho de Deus na criao do universo e a redeno de todas as coisas atravs de seu nico filho, o Senhor Jesus Cristo.O efeito nico da BbliaA Bblia tambm nica em seu efeito sobre homens em individual e sobre a histria das naes. Ela o livro mais vendido de todas as pocas, tocando coraes e mentes, amada por pelo menos uma pessoa em qualquer raa, nao ou tribo para a qual foi levada. Ricos ou pobres, educados ou simples, reis ou plebeus, homens de qualquer origem ou modo de vida j forma atingidos por esse livro. Nenhum outro livro jamais teve tal apelo universal ou produziu efeitos to duradouros.Uma evidncia final de que a Bblia verdadeira o testemunho dos que acreditaram nela. Multides de pessoas, no passado e no presente, descobriram por experincia prpria que suas promessas so verdadeiras, seus conselhos so confiveis, seus comandos e restries so sbios e que sua maravilhosa mensagem de salvao vai ao encontro de qualquer necessidade para todo o tempo e eternidade.Lutero e a Autoridade das Escrituras.Como j percebemos a bblia um instrumento que vem causando grandiosas polemicas ao longo da historia, tudo por causa da mente do homem na hora de interpreta-la, pois tenho entendido ao longo desta minha experincia como arauto de Senhor Jesus as naes que a bblia para ser interpretada por homens espirituais possuidores de atributos que o fazem como tal. E pela escarces de homens assim que a bblia em sua interpretao vem sendo posso at dizer mutilada em seus princpios por este motivo ao abordar o assunto de Lutero e a Bblia, verifico que ele conseguiu derrubar as confisses catlico-romanas que eram os principais nesta mutilao. A razo porque conseguiu fazer isso que essas confisses de f eram baseadas na tradio humana e no eram de acordo com as Sagradas Escrituras. importante observar como a Bblia tinha se perdido gradativamente e como a Igreja tinha adquirido grande poder e riqueza. Esse poder e riqueza tinham seus resultados em corrupes, assim como o papado e o clero se tornaram corruptos.A igreja romana estava cheia de escndalos que ilustram sua corrupo de valores tais como:O escndalo do menino papa. Ele tinha 12 anos e acabou se revelando uma besta maligna, vendendo o papado por uma oferta gorda em dinheiro (Sec. XI).O papa Inocncio VIII, no sculo XIII. Era pai de 16 filhos ilegtimos e ordenou a execuo dos Valdenses que criam verdadeiramente na Bblia.O escndalo do Cisma Papal. Sculo XIV e XV. Trs papas reivindicavam a autenticidade do seu papado. Onde fica a infalibilidade papal?O escndalo da imoralidade. O celibato no funcionava de fato. Em I Tm 3:4 lemos que essa doutrina do celibato do diabo. Todos sabiam que os sacerdotes eram imorais; era um tremendo escndalo.O escndalo da idolatria. Eles conferiam s relquias um poder supersticiosamente grande e da mesma forma aos dolos. Isso pode ser observado em catedrais e igrejas romanas ainda hoje. Pessoas indo de santo em santo, de dolo em dolo para rezar e dando homenagem especial Maria.O escndalo das guerras das Cruzadas. A maior relquia era a cidade de Jerusalm que estava em poder dos muulmanos e ento foram organizadas guerras, que tiveram o nome de cruzadas onde milhares de pessoas foram exterminadas. Perguntamos: desde quando Jesus nos mandou sair matando pessoas? Isso era uma coisa sem precedentes. A populao muulmana ainda no se recuperou deste trauma. uma mancha tremenda na histria da Igreja.O escndalo da Inquisio. Thomas Tacomado foi o chefe da Inquisio na Espanha e fez com que 10 mil pessoas fossem queimadas, presas a um poste. Procurava aliciar judeus sem nenhum escrpulo, para se tornarem cristos. Desde quando Jesus mandou que ns deveramos forar pessoas a se tornarem crists na base da espada? Ser que Jesus sugeriu que ns deveramos ameaar as pessoas de serem queimadas vivas se no se tornassem crists? Isso foi algo terrvel!As Indulgncias. A salvao comprada por dinheiro nos leva a Lutero e Reforma. Ele sentiu-se ofendido com Tetzel e a venda de indulgncias. Tetzel era o mais talentoso vendedor de indulgncia. O dinheiro arrecadado era dividido com os banqueiros da poca e com o papa, mas uma parte fica para o prprio Tetzel. Desta forma Lutero conseguiu ver que as almas estavam sendo enganadas quanto salvao. Desde quando podemos comprar salvao com dinheiro? Isto foi o que proporcionou o pontap inicial da Reforma.Observando os princpios da reforma encontro 03 eventos principais que atestam seu propsito:- As 95 teses de 1517. Foi o protesto contra as indulgncias.- A queima das leis (bulas) catlico-romanas. Isso aconteceu quando Lutero foi excomungado pelo papa em 1520 o papa Leo X.- A posio firme de Lutero diante do Rei Carlos V em 1521.Se conseguirmos entender estes trs eventos, vamos compreender o propsito da Reforma que era nico em acabar com a deturpao liberada e consciente que a igreja romana vinha exercendo sobre aqueles que no tinham acesso a bblia..Primeiro EventoNa venda das indulgncias havia variedades de preos. Para se certificar de que tiraria dinheiro do bolso do povo, Tetzel criou um meio de atingir os ricos e os pobres. Quem era rico, dava mais, quem era pobre dava menos, porm todos davam. Lutero ficou enfurecido com isso e desenvolveu, partir das Escrituras, 95 teses mostrando razes pelas quais essa prtica era inaceitvel. Mas as 95 teses tambm eram a respeito da salvao. Era como se fosse uma exposio bblica do assunto. Ele pretendia que as 95 teses fossem uma plataforma para debate do assunto. Por isso pregou-as na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Estavam escritas em latim e constituam um convite para um debate sobre o assunto. A imprensa escrita j havia sido inventada por Gutemberg e a esta altura j havia jornalistas nessa poca. Cada um deles pegou uma cpia e a traduziu para o alemo moderno da poca, vendendo-as a muitas pessoas. Em duas semanas estes escritos estavam espalhados por toda a Europa. Os alemes, especialmente, foram muito tocados por essas 95 teses e a venda de indulgncias caiu tremendamente. Ora, se voc acerta o bolso de um homem, realmente isso lhe di bastante e profundamente.Os lderes catlicos estavam muito preocupados e algo extraordinrio havia acontecido. Lutero havia chamado a ateno das pessoas para as Escrituras, havia alertado as pessoas para a autoridade da Bblia. As indulgncias eram contra a Bblia. Lutero havia puxado a corda do sino que acordara o mundo! Depois de mil anos a Igreja estava agora acordada para a realidade. De repente Lutero se tornou conhecido por toda a Europa e teria de responder por suas aes. Felizmente ele tinha um amigo, o prncipe Frederico, o qual tinha muita influncia poltica. Dessa forma, na hora que se fazia necessrio, ele vinha em defesa de Lutero. Porm, ainda assim, Lutero teve de prestar contas ao Cardeal. Ele achava que iria ser martirizado e que fariam com ele o mesmo que fizeram com John Huss, quando o queimaram vivo.Como resultado dos debates, outros escritos surgiram. Quanto mais eles desafiavam o reformador, mais ele escrevia. Frederico, o prncipe, havia tido um sonho e nele viu um sacerdote que era Lutero. A caneta de Lutero ficava cada mais longa, de tal maneira que atingia Roma e tirava o chapu do papa. Isso foi exatamente o que aconteceu. Os livros de Lutero comearam a se espalhar e espalhar o Evangelho. Ele comeou a expor os abusos da igreja catlica. Exps a doutrina da justificao pela f somente, e enfatizou o sacerdcio de todos os crentes. Essas publicaes venderam muitos nmeros e todo mundo queria adquirir um exemplar. Um livro leva a outro e todos eram expositivos no seu estilo.Segundo EventoO papa teve de tomar uma medida drstica e apelou para a excomunho de Lutero. Isso nos leva ao segundo evento da Reforma. O fato de ser excomungado da igreja era uma coisa muito sria. Havia toda uma papelada necessria e que era muito grande, todas com o selo papal e uma orao que dizia: Levanta-te Senhor contra este porco que invadiu Tua vinha. Essa linguagem irritou a Lutero que ficou ainda mais irado. A excomunho fazia tambm com que ningum tivesse o direito de ler os livros de Lutero e todos que os lessem corriam o risco de vida. A excomunho de Lutero foi projetada de forma que as pessoas no mais lessem seus livros. Mas havia um pequeno espao de tempo de misericrdia, pois teria 60 dias para se arrepender de tudo. Ele criam que nesse prazo Lutero voltaria arrependido. Foi um grande erro deles, porque a cada dia que se passava Lutero ficava mais irritado.No 60 dia Lutero organizou um evento grandioso. Juntou todos os professores da Universidade, os alunos e todos os amigo e anunciou que haveria uma cerimnia de queima de alguma coisa. Na cidade de Wittenberg havia um porto atravs do qual saa todo o lixo da cidade. Lutero pediu que fosse construda uma grande fogueira do lado de fora da cidade. Os professores e alunos e todos que estavam ali fizeram como que uma procisso cerimonial e juntaram todas a leis da igreja catlica, leis papais, bulas papais que havia se acumulado durante sculos. Leis que amarravam e amarram as conscincias dos homens. Todo aquele ensino catlico romano que era destinado a fazer com que os homens ficassem escravizados quelas leis. Todos estes livros foram levados por aqueles que estavam frente da procisso, atravessaram o porto da cidade e chegaram fogueira. Lutero ordenou que todos estes livros fossem jogados fogueira, um aps o outros e que dessa forma representavam as leis e tradies que haviam se acumulado atravs dos sculos, mantendo as pessoas escravas. Quando estes livros estavam na fogueira, Lutero tirou do seu hbito o decreto papal, o documento da excomunho, jogou-o na fogueira e disse: J que vocs destruram a verdade de Deus, que o Senhor consuma vocs nestas chamas. Foi um ato de muita coragem, preparado para que as pessoas tivessem ousadia e coragem. Dessa forma Lutero se tornou corajoso e povo tambm. Assim, quando o papa mandou emissrios para impor nova excomunho a Lutero, esse povo os expulsou. Foi um quadro muito interessante ver os emissrios do papa fugindo. Foram recebidos com paus e pedras o que serviu de prato cheio para os chargistas da poca. No entanto temos de ver um princpio importante aqui. Lutero estava usando a autoridade das Escrituras para destruir a tradio.Ns precisamos nos lembrar o que Jesus disse aos fariseus: vocs destruram a Palavra de Deus com as suas tradies. Isso foi exatamente o que Lutero disse. A Palavra de Deus a verdade e precisamos destruir a tradio humana libertando as pessoas. Ento um movimento grandioso se espalhou. A igreja fez de tudo para tentar amarrar Lutero, mas a cada tentativa de faz-lo retroceder, havia fracasso. S havia um mtodo que faltava e a igreja catlica apelou para ele, o poder poltico de Carlos V que era o imperador e na realidade representava o poder civil e a igreja. Ento ele recebeu ordens para comparecer diante de Carlos V e isso foi organizado na cidade de Worms, onde seria Lutero julgado diante do Imperador. Eles tinham certeza de que Lutero iria fraquejar diante do imperador, pois pensavam que seu sistema nervoso no suportaria a presso.Terceiro EventoAqui chegamos ao terceiro evento da Reforma: Lutero diante do imperador. Ele pensou que jamais sobreviveria a tudo aquilo. Viajou com alguns amigos para a cidade de Worms e quando chegou cidade, mais de 2.000 simpatizantes vieram encoraj-lo. Ele chegou e ficou diante do Imperador. Todos ficaram surpresos, pois Lutero disse que precisava de mais tempo para pensar e considerar as questes colocadas diante dele. Alguns pensaram que ele estava comeando a fraquejar. Lutero deveria comparecer no outro ia diante do imperador. Havia tanta gente interessada neste evento que eles tiveram de ocupar o auditrio mais amplo que havia na cidade. No dia seguinte, Lutero apareceu. Sobre a mesa estavam todos os seus livros e exigiam dele que tirasse todos aqueles livros dali e os renegasse a todos. O homem que o interrogava chamava-se John Eck e era um homem muito eloqente. Ele perguntou a Lutero como ousava desafiar toda a igreja e como podia concluir o nico certo e todos os demais errados; como todos os papas podiam estar errados, todos os cardeais, toda a histria da igreja? Ser que Lutero podia desafiar a todos eles? No seria a hora de Lutero negar todos aqueles escritos e confessar que estava errado?Mas Lutero tinha uma capacidade muito grande de argumentar e colocar a sua defesa. Ele disse que no conseguia encontrar nada em seus livros que fossem de encontro Bblia. Lutero disse que achava Ter dito algumas palavras duras a respeito de algumas pessoas, alguns lderes, mas que havia boas razes para ter feito aquilo e mesmo isso no ia de encontro Bblia. Por que tenho de negar estes livros e retir-los? , perguntou Lutero. Ento John Eck disse-lhe: Se seus primeiros livros foram ruins, os ltimos so piores ainda. Voc precisa renunciar agora a sua heresia. Voc a mesma coisa que Wycliffe e Huss; agora, ser que voc, sem muitas desculpas, nega os seus livros e os retira? o momento de sua ltima chance de renunciar aos seus erros. Negue estes livros!. Lutero se dirige ao Imperador e a todos aqueles lderes que estavam ali e responde: No vou usar de mais argumentos e a menos que seja convencido pela Bblia, no aceito a autoridade papal, nem os conclios de tradio catlicos. Todos eles se contradizem. Minha conscincia est cativa Palavra de Deus. Tudo que posso fazer no negar os meus livros, pois no posso ir de encontro a minha conscincia. Ajuda-me Senhor Deus! Amm.Houve um tremendo silncio naquele lugar. Lutero havia ido de encontro a mil anos de tradio da igreja, contra os papas e desafiava at o Imperador. Eles o deixaram livre. Os italianos que ali estavam comearam a ranger os dentes pois o odiavam, mas medida que saa daquele lugar, os alemes batiam palmas para ele. Antes que Lutero sasse, aqueles lderes exigiram que ele fizesse sua defesa em latim e ele o fez repetindo cada palavra em latim. Dessa forma havia uma dupla nfase sobre a verdade defendida. Certo autor tem dito que essa, talvez, tenha sido a hora mais brilhante na histria da raa humana. Talvez seja um exagero, mas fica prximo da verdade. Foi realmente um evento memorvel.Quando Lutero ia chegando quela cidade de Worms, ele disse: Mesmo que todas as telhas dos telhados da cidade fossem demnios, ainda assim, eu iria quela cidade.Porm, preciso fazer aplicao destas verdades para ns mesmos. Posso ver a necessidade de aplicarmos a confiabilidade bblica ou sua autoridade nas seguintes reas:- A Bblia e o desafio de Roma.- A Bblia e o desafio das novas revelaes.- A Bblia e o desafio do modernismo.Estas trs declaraes vem atacando a confiabilidade bblica ao longo da historia por isso devemos mostrar ao mundo a confiabilidade que o homem deve ter sobre as Santas Escrituras. Instruindo a tais homens que ao analisar o Livro das Sagradas Escrituras e o comportamento das religies existentes principalmente a igreja romana veremos grotescas contradies ao que foi escrito por Deus a humanidade e digo de tais coisas devemos duvidar como:Ano 300 Oraes pelos mortos;ano 375 Venerao de imagens;ano 593 Doutrina do Purgatrio;ano 600 Reza Maria, aos santos que j morreram e aos anjos;ano 1050 Sacrifcio da missa;ano 1079 Doutrina maligna do celibato obrigatrio;ano 1190 Venda de indulgncias;ano 1215 Doutrina da transsubstanciao;ano 1414 O clice da eucaristia foi tirado do povo e este no mais o tomava;ano 1546 Adio de livros apcrifos (depois de 1500 anos, como podiam fazer qualquer adio s Escrituras?);ano 1870 Infalibilidade papal;ano 1950 Ascenso corporal de Maria.A igreja catlica jamais negou estas contradies bblicas tornando-as tradies que so praticadas at hoje. Apesar de todas estas discrepncias mudou ainda mais. Em 1964 houve uma mudana dramtica, pois agora ela pluralista. As pessoas podem ser salvas atravs de vrias religies diferentes.O falso ecumenismo. Esta atitude trouxe um pnico dentro da igreja catlica, pois at ento ela achava que ns s poderamos ser salvos se fizessemos parte dela, os demais estariam perdidos. Mas, o que a Bblia ensina sobre isso? Somente aquilo que esto em Cristo podem ser salvos, no h salvao em nenhum outro nome, seno o de Cristo Jesus. Nunca a Bblia limita a Sua Igreja uma denominao, nem to pouco indica outro caminho para o homem ser salvo seno Cristo. Esta mudana na igreja catlica vem provar que ela no infalvel e transforma esta idia de infalibilidade catlica romana em uma completa loucura.A Inspirao e a autoridade das escrituras(2Tm.03:16e17) Toda Escritura divinamente inspirada proveitosa para ensinar, para redargir, para corrigir, para instruir em justia, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instrudo para toda boa obra.O termo Escritura, conforme se encontra em (2Tm.03:16), refere-se principalmente aos escritos do AT. H evidncias, porm, de que escritos do NT j eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do perodo em que Paulo escreveu 2Tm (1Tm.05:18, cita Lc.10:07/2Pe 03:15e16). Para ns, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT quanto do NT. A Bblia so os escritos da mensagem original de Deus para a humanidade, e o nico testemunho infalvel da graa salvfica de Deus para todas as pessoas.O Apstolo Paulo afirma que toda a Escritura inspirada por Deus. A palavra inspirada (gr. theopneustos) provm de duas palavras gregas: Theos, que significa Deus, e pneuo, que significa respirar. Sendo assim, inspirado significa respirado por Deus. Toda a Escritura, portanto, respirada por Deus; a prpria vida de Deus e sua Palavra. A Bblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, no contm erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalvel. Esta verdade permanece inabalvel, no somente quando a Bblia trata da salvao, dos valores ticos e da moral, como tambm est isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a histria e o cosmos ( 2Pe.01:20e21).Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram a Palavra de Deus (Dt.18:18/2Sm 23:02) Por vrias vezes os profetas iniciavam suas mensagens com a expresso: Assim diz o Senhor confirmando a sua origem.Jesus tambm ensinou que a Escritura a inspirada Palavra de Deus at em seus mnimos detalhes (Mt 05:18). Ele tambm afirmou, que tudo quanto disse foi recebido da parte do Pai e verdadeiro (Jo.05:19/30,31/ 07:16/08.26).Negar a inspirao plenria das Sagradas Escrituras, desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo (Mt 05:18/15:03a06/Lc.16:17/24:25a27/Jo. 10:35), do Esprito Santo (J.15:26/16:13/1Co.02:12:13/1Tm.04:01) e dos apstolos (2Pe.01:20e21). Alm disso, limitar ou descartar a sua inerrncia depreciar sua autoridade divina.A inspirada Palavra de Deus a expresso da sabedoria e do carter de Deus e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual atravs da f em Cristo (Mt.04:04/J.06:63/2Tm.03:15/1Pe.02:02).As Sagradas Escrituras o testemunho infalvel e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvfica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as Escrituras so incomparveis, e eternamente completas e incomparavelmente obrigatrias. Nenhuma das palavras dos homens ou declaraes de instituies religiosas igualam-se autoridade das Santas Escrituras.Qualquer doutrina, comentrio, interpretao, explicao e tradio deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (Dt. 13:03).As Sagradas Escrituras como a Palavra de Deus devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes vida e piedade (Mt.05:17a19/J.14:21/15:10/2Tm.03:15e16/Ex.20:3). Na igreja, a Bblia deve ser a autoridade final em todas as questes de ensino, de repreenso, de correo, de doutrina e de instruo na justia e no amor (2Tm. 03:16:e17). Ningum pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e sua Palavra como a autoridade mxima (J.08:31e32).S podemos entender devidamente a Bblia se estivermos em harmonia com o Esprito Santo. Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem d testemunho em nosso interior da sua autoridade (1Co.02:12).Devemos nos firmar na Palavra de Deus para vencer o poder do pecado, de Satans e do mundo em nossas vidas (Mt.04:04/Ef.06:12a17/Tg.01:21).Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a nica verdade de Deus para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvfica, confiando-as a homens fiis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (Fp.01:16/2Tm.01:13e14/Jd.03). Ningum tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa das Escrituras (Dt.04:02/Ap 22:19).A Bblia infalvel na sua inspirao somente no texto original dos livros que lhe so inerentes. Logo, sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invs de pressupor que o escritor daquele texto bblico cometeu um engano, devemos ter em mente trs possibilidades no tocante a um tal suposto problema: (a) as cpias existentes do manuscrito bblico original podem conter inexatido; (b) as tradues atualmente existentes do texto bblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa prpria compreenso do texto bblico pode ser incompleta ou incorreta.O CNON BBLICOA palavra cnon vem do assrio Qnu. usada 61 vezes no Antigo Testamento, sempre em seu sentido literal que significa cana, balana e tambm cana para traar os cestos, ou basto reto.J no grego Clssico, passou a ter o sentido de mediao, equivalente a qualquer objeto que servisse para tal mister, tais como: vara de medio, esquadro, brao da balana, etc.O primeiro a usar a palavra cnon foi Orgenes. Ele se referia coleo de livros sagrados, livros que eram ou serviam de regras e f para o ensino cristo. Orgenes viveu entre os anos 185-254 da era crist.Logo os primeiros Snodos da Igreja passaram a chamar suas decises de cnones.No Novo Testamento, somente Paulo usa o termo cnon. Duas vezes como esfera de ao (2Co.10:13a15), uma vez como campo (2Co.10:16) e uma vez, como regra (Gl.06:16).Deus no decorrer da histria preservou tais escritos pela sua soberana vontade para que seu povo fosse conduzido a toda a verdade.Franois Turretini (1623-1687) o campeo da ortodoxia Calvinista no sculo XVII assinala que as Escrituras so chamadas cannicas por duas razes: porque elas estabelecem o cnon e padro de f e prtica e, tambm, porque nelas ns temos todos os livros cannicos.A Igreja Reformada reconhece como cnon os livros aceitos pelos judeus, ou seja, 39 livros do AT e mais os 27 do NT, e rejeita, porm, os apcrifos que foram includos na Vulgata de Jernimo e reconhecidos como inspirados pela Igreja Catlica Romana, no Conclio de Trento (1545-1563).SUA INSPIRAOQuando afirmamos que as Escrituras foram inspiradas, queremos afirmar que elas provm da pessoa do prprio Deus. Deus usou pessoas para que sua Palavra fosse registrada em linguagem humana. A Bblia no fruto da imaginao do homem, ou da necessidade deste criar mitos para sua sobrevivncia.Alguns escritores bblicos registraram ter recebido ordem direta de Deus para escreverem (x 17.14; 34.27; Nm 33.2; Is 30.8; Jr 30.2;36.2), outros, certamente, sentiram-se impulsionados a escrever. Era Deus agindo em suas mentes e coraes. Devemos descartar porm, a possibilidade de pensarmos que Deus ditava e eles escreviam. Deus usou-os precisamente como eles eram. A isto chamamos de inspirao orgnica, ou seja, toda a estrutura humana esteve envolvida nesse processo: intelecto, conhecimento, cultura, personalidade, carter. Deus isentou tais homens e seus escritos de erros e guiou-os at mesmo na escolha das palavras que deveriam usar. A Bblia um produto divino humano.A palavra inspirao no aparece no NT, porm, em (IITm.03:16) lemos que Toda escritura inspirada por Deus... Essa expresso provm do termo grego qeo/pneustoj (Theopneustos) que significa expirado. Isto quer dizer que no foi algo soprado para dentro e sim para fora. Paulo afirma, neste texto, que toda a Escritura exalada por Deus.Podemos dizer que esta inspirao foi plenria, orgnica, verbal e sobrenatural. Orgnica porque a personalidade dos escritores no foi anulada. Podemos ver isto nos vrios estilos literrios e culturais de cada escritor. Verbal, pois Deus se revelou atravs de palavras e Sobrenatural por ter incio na pessoa de Deus que agiu de forma peculiar em seus escolhidos para tal fim.SUA INERRNCIAAo afirmarmos que a Bblia soprada por Deus, que ela produto divino humano, que Deus usou homens em sua totalidade, que levou-os a registrarem at mesmo as palavras que deveriam usar, estamos afirmando tambm que Deus os preservou de cometerem erros em seus escritos.A isto damos o nome de Inerrncia, que o ensino da prpria Escritura a seu respeito que afirma que nela no h erros ou contradies (J.10:35/17:17/Cl. 01:05/IITm.02:15/Tg.01:18).Precisamos, contudo, deixar esclarecido que a ausncia de erros sobre os originais hebraicos e gregos. Por mais fiel que seja uma traduo ou verso das Escrituras ela no pode afirmar ser a ltima palavra escriturstica isenta de erros ou distores.Tambm no quer dizer que os escritores sagrados no cometeram erros em suas vidas. Nem tudo o que falaram foi inspirado. Nem tudo o que fizeram foi correto. Pela 1a carta de Paulo aos Corntios, ficamos sabendo que o apstolo escreveu uma carta anterior, chamada de carta perdida, que certamente no foi inspirada por Deus, pois Ele no a preservou at os nossos dias (ICo.05:09). Outro exemplo a repreenso que Pedro levou de Paulo por seu comportamento contraditrio (Gl.02:11).O exemplo clssico de sua inerrncia o fato de ter sido escrita num perodo de 1600 anos, por cerca de 40 escritores diferentes, de pocas diferentes, em lugares diferentes, e que, apesar de tudo isso, ela toda verdade e nela no h contradio. Nenhum outro livro possui essa caractersticaA Necessidade da HermenuticaO uso da hermenutica tem-se tornado cada vez mais necessria em recentes dcadas. Como resultado do seu uso por tantos escritores, o termo transforma-se em alvo mvel, gerando ansiedade nos leitores que buscam, em vo, defini-lo e compreender o que significa.Seu significado tradicional relativamente simples: a disciplina que lida com os princpios de interpretao. Alguns escritores gostam de cham-la de cincia da interpretao; outros preferem falar de arte da interpretao. Talvez com a implicao: Ou voc a tem ou no!. Deixando de lado essas diferenas de perspectiva, o interesse bsico da hermenutica claro o suficiente. Deve ser acrescentado, entretanto, que quando os escritores usam o termo, na maioria das vezes o que eles tm em mente a interpretao bblica. Mesmo quando outro texto que est sendo discutido, a Bblia provavelmente assoma por trs. Esta ltima observao suscita uma questo interessante. Afinal, por que tal disciplina deveria ser necessria? Nunca tivemos aula sobre Como Interpretar o Jornal. Nenhum colgio prope um curso sobre A Hermenutica da Conversao. Isso uma realidade at com respeito a cursos sobre Shakespeare ou Homero, que certamente tratam de interpretao da literatura, mas em que nenhum pr-requisito de hermenutica aparece. Por que ento somos informados subitamente em nossa instruo acadmica que precisamos nos tornar hbeis em uma cincia de som extico, se queremos entender a Bblia?Uma resposta possvel que pode ocorrer que a Bblia um livro divino, e assim exige de ns algum treinamento especial para entend-la. Mas esta soluo simplesmente no satisfaz. Como expressou um estudioso catlico romano, Se algum capaz de falar de maneira absolutamente clara e tornar-se compreensvel com eficcia irresistvel, esse tal Deus; portanto, se h alguma palavra que poderia no exigir uma hermenutica, essa seria a palavra divina. Os protestantes, por essa razo, tm sempre enfatizado a doutrina da perspicuidade ou clareza das Escrituras. A Bblia em si nos diz que o pr-requisito essencial para entender as coisas de Deus ter o Esprito de Deus (ICo.02:11), e que o cristo, tendo recebido a uno do Esprito, no precisa nem mesmo de um professor (IJo.02:27).O que ocorre, na realidade, que precisamos da hermenutica no exatamente pelo fato de a Bblia ser um livro divino, mas porque, alm de ser divino, um livro humano. Estranho como possa soar aos nossos ouvidos, a linguagem humana, por sua prpria natureza, grandemente equvoca, isto , capaz de ser compreendida em mais de uma forma. No fosse assim, nunca duvidaramos do que as pessoas querem dizer quando falam; se proposies pudessem significar somente uma coisa, dificilmente ouviramos debates sobre se dizemos isso ou aquilo.