INDÚSTRIA DE MINERAIS NÃO METÁLICOS: DESTRUIÇÃO E POLUIÇÃO VISÍVEIS EM MG Série de fotos de observação (O.Sevá, 2004 a 2006) e de pesquisa para Doutorado

( Auxiliadora Santi, 2000-2004) + ilustrações retiradas do livro “Decifrando a natureza”

Duas das maiores regiões produtoras de derivados de rocha calcária em todo o país se localizam em MG, ambas na parte alta da bacia do rio São Francisco:

1) Nos municípios de Formiga ( divisor com o rio Grande) e de Arcos, Pains e Iguatama, uma grande concentração de caieiras e de produtores de cal e dolomita para correção de solo, de brita, de fundentepara siderurgia e de carbureto de cálcio

2) Uma grande concentração de cimenteirasmultinacionais e de caieiras nos municípios de Vespaziano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Confins e Matozinhos, todos na bacia fluvial do rio das Velhas, principal afluente do São Francisco.

Bacia fluvial do rio Grande – Paraná

Bacia fluvial do rio São Francisco sub bacias dos rios Pará e Paraopeba

Afloramento calcáreo

Em Pains, se auto elogiam como “Capital mundial do calcário” !!!!

Do outro lado da crista calcária, fica a cidade de Arcos, sempre sob a poeira branca dos britadores, a nuvem marron das caçambase a fumaça das chaminés dos fornos das caieiras

Próximo da entrada principal da cidade de Formiga

As lapas da região calcária, Minas GeraisPólo da indústria cimenteira, que queima bastante resíduos industriais e sucatas em seus fornos rotativos de calcinação de clinquer.

Pesquisa de Auxiliadora M M . SANTI

(dout FEM Planejamento energético, 2004)

As lapas da região calcária, Minas GeraisPólo da indústria cimenteira, que queima bastante resíduos industriais e sucatas em seus fornos rotativos de calcinação de clinquer.

Pesquisa de Auxiliadora M M . SANTI

(dout FEM Planejamento energético, 2004)

Lapa Vermelha

Lagoa Santo AntonioMunicípio de Pedro Leopoldo

Lagoa Santa

Belo Horizonte

Afloramentos calcários

Aeroporto intern. de Confins (BH)

Lagoa Santa

Pedro Leopoldo

Matosinhos

Fábrica Holcim Pedro Leopoldo

Aparas e rejeitos de polímeros, restos de tintas e de solventes, sucatas de pneus e borrachas, borras de tratamento de efluentes industriais... É o que se está incinerando nos fornos de clinquerdas indústrias cimenteiras em todo o país, complementando a queima usual de carvão mineral evegetal, e de coque de minério e de petróleo.

A Lagoa do Sumidouro – embaixo passam rios subterrâneos que vão alimentar o rio das Velhas

Vespaziano fábrica Soeicom

São José da Lapa e a ex-lapa devorada pela cimenteira e pelas caieiras