imóveis & decor - 20 de março de 2016

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 20 DE MARÇO DE 2016 VEGETAÇÃO O vaso ideal para cada tipo de planta. Página 7 DIVULGAÇÃO Casa mais eficiente com o ‘Conforto Ambiental’ Investir em um projeto de conforto ambiental feito por um arquiteto pode ser todo o diferencial positivo e econômico A maioria das pessoas passam boa parte de suas vidas em suas ca- sas ou em seus locais de trabalho. Por conta disso, estar em harmonia com esses ambientes é essencial para o bem estar e bom desempenho do ser humano. E, quando se trata em proporcionar o máxi- mo de satisfação possível ao usuário, o “conforto ambiental” é tido como um dos principais objetivos e desafios da arqui- tetura moderna. Em cidades como Manaus, local de clima quente e úmido, isso deve ser levado em consideração. A arquiteta Natália Charchar explica que o conceito significa adequar os princípios físicos envolvidos e as necessidades do ambiente como visuais, acústi- cas, ventilação e temperaturas aos projetos construtivos. “Ou seja, conforto ambiental é você estar em um ambiente em que você se sinta bem e confortável, por meio de fatores que estejam em harmonia – a exemplo da iluminação, venti- lação e acústica”, diz. Aplicar o conforto ambiental deve ser uma das prioridades dos profissionais da arquitetura. Isso porque é de extrema importância a contratação de um arquiteto preocupado com o conforto do morador pois, além da beleza do projeto, a orientação da edi- ficação e a localização dos seus ambientes deve ser projetada a fim de usufruir dos agentes naturais como vento, sol e luz. Soluções Natália diz, ainda, que a so- lução projetual por meio da aplicação de critérios básicos de projeto – logo no início do projeto e depois – deve se dar por meio da aplicação de mé- todos de dimensionamento é essencial para se chegar em um bom resultado, pois é muito mais simples e menos oneroso imple- mentar alternativas que darão um menor consumo energético à edificação ainda na fase de pro- jeto do que depois de concluída. “Analisarascondiçõesambien- tais de onde a edificação estará localizada, através de um levan- tamento prévio e diagnóstico climático, é o primeiro passo para encontrar uma solução projetual que atenda de maneira eficaz as necessidades e exigências humanas”, completa a arquiteta. Para isso, investir em um projeto de conforto ambiental pode ser um diferencial positivo e econômico para o cliente, já que o conforto ambiental está ligado de maneira direta com a eficiência energética e, se empregados de forma correta, podem gerar até 70% de eco- nomia de energia, além de uma melhor qualidade ambiental. “O uso de soluções como ventilação cruzada, pé-direito duplo, beirais, brises e outras tecnologias, são técnicas mui- to utilizadas por arquitetos para uma melhor eficiência energética, otimizando assim o conforto do cliente”, indica. Dessa maneira, o projeto deve ser feito por um profissional ade- quado e de formato claro e analíti- co, pois a análise prévia do projeto deve ser uma impulsora da forma arquitetônica da edificação, fa- cilitando o aproveitamento dos agentes da natureza e reduzindo o consumo de energia elétrica de ar-condicionado, ventiladores, luminárias, entre outros. CONCEITO Em Arquitetura e Urbanismo, o con- ceito de Conforto Ambiental está liga- do à questão básica de se proporcionar aos assentamentos humanos as condi- ções necessárias de habitabilidade. MELLANIE HASIMOTO O envoltório e o entorno das edificações, de acordo com o onceito de Conforto Ambiental, são fatores determinantes na hora de projetar FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 20 de março de 2016

3090-1017

1

MANAUS, DOMINGO, 20 DE MARÇO DE 2016

VEGETAÇÃO

O vaso ideal para cada tipo de planta.

Página 7

DIVULGAÇÃO

Casa mais efi ciente com o ‘Conforto Ambiental’Investir em um projeto de conforto ambiental feito por um arquiteto pode ser todo o diferencial positivo e econômico

A maioria das pessoas passam boa parte de suas vidas em suas ca-sas ou em seus locais

de trabalho. Por conta disso, estar em harmonia com esses ambientes é essencial para o bem estar e bom desempenho do ser humano. E, quando se trata em proporcionar o máxi-mo de satisfação possível ao usuário, o “conforto ambiental” é tido como um dos principais objetivos e desafi os da arqui-tetura moderna. Em cidades como Manaus, local de clima quente e úmido, isso deve ser levado em consideração.

A arquiteta Natália Charchar explica que o conceito signifi ca adequar os princípios físicos envolvidos e as necessidades do ambiente como visuais, acústi-cas, ventilação e temperaturas aos projetos construtivos.

“Ou seja, conforto ambiental é você estar em um ambiente em que você se sinta bem e confortável, por meio de fatores que estejam em harmonia – a exemplo da iluminação, venti-lação e acústica”, diz.

Aplicar o conforto ambiental deve ser uma das prioridades dos profi ssionais da arquitetura. Isso porque é de extrema importância a contratação de um arquiteto preocupado com o conforto do morador pois, além da beleza do projeto, a orientação da edi-fi cação e a localização dos seus ambientes deve ser projetada a fi m de usufruir dos agentes naturais como vento, sol e luz.

SoluçõesNatália diz, ainda, que a so-

lução projetual por meio da aplicação de critérios básicos de projeto – logo no início do projeto e depois – deve se dar por meio da aplicação de mé-todos de dimensionamento é essencial para se chegar em um bom resultado, pois é muito mais simples e menos oneroso imple-

mentar alternativas que darão um menor consumo energético à edifi cação ainda na fase de pro-jeto do que depois de concluída.

“Analisar as condições ambien-tais de onde a edifi cação estará localizada, através de um levan-tamento prévio e diagnóstico climático, é o primeiro passo para encontrar uma solução projetual que atenda de maneira efi caz as necessidades e exigências humanas”, completa a arquiteta.

Para isso, investir em um projeto de conforto ambiental pode ser um diferencial positivo e econômico para o cliente, já que o conforto ambiental está ligado de maneira direta com a efi ciência energética e, se empregados de forma correta,

podem gerar até 70% de eco-nomia de energia, além de uma melhor qualidade ambiental.

“O uso de soluções como ventilação cruzada, pé-direito duplo, beirais, brises e outras tecnologias, são técnicas mui-to utilizadas por arquitetos para uma melhor efi ciência energética, otimizando assim o conforto do cliente”, indica.

Dessa maneira, o projeto deve ser feito por um profi ssional ade-quado e de formato claro e analíti-co, pois a análise prévia do projeto deve ser uma impulsora da forma arquitetônica da edifi cação, fa-cilitando o aproveitamento dos agentes da natureza e reduzindo o consumo de energia elétrica de ar-condicionado, ventiladores, luminárias, entre outros.

CONCEITO

Em Arquitetura e Urbanismo, o con-ceito de Conforto Ambiental está liga-do à questão básica de se proporcionar aos assentamentos humanos as condi-ções necessárias de habitabilidade.

MELLANIE HASIMOTO

O envoltório e o entorno das edifi cações, de acordo com o onceito de Conforto Ambiental, são fatores determinantes na hora de projetar

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMBruna Amaral

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Vantagem na quitação só com juros maioresSó vale a pena pagar as dívidas se elas tiverem juros superiores ao que é possível obter investindo em aplicações

SÃO PAULO, SP (FO-LHAPRESS) - Com o rendimento das apli-cações fi nanceiras em

patamar recorde, nem sempre é interessante abater dívidas quando surge aquele dinheiro extra na conta-corrente. Espe-cialmente as dívidas feitas há mais de dois anos, quando os juros eram menores.

É o caso da maioria dos fi nanciamentos imobiliários do SFH (Sistema Financeiro da Ha-bitação). Há três anos, ofere-ciam taxas anuais entre 8% e 9,5%. Hoje, os novos contratos difi cilmente fi cam abaixo de 12%. Para quem tem dinheiro sobrando, o ideal, nesse caso, seria continuar pagando a pres-tação e aplicar a diferença. Só vale a pena pagar as dívidas se elas tiverem juros superiores ao que é possível obter investindo

em aplicações conservadoras - CDB, fundo DI ou Tesouro Direto -, depois de pagar todos os impostos e custos embutidos.

Com o CDI (referência para os juros bancários) em 14,15%, um investidor que obtiver 100% dessa taxa consegui-rá embolsar 12% ao ano em aplicações com prazo superior a dois anos -descontado os 15% de IR (Imposto de Renda). Se levar apenas 90% do CDI (ou o fundo DI tiver taxa de administração de 1,5% ao ano), o ganho diminui para 10,8%.

Ex-presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o consultor Luiz An-tônio França, hoje na França Participações, recomenda que, além das taxas de juros, o mutuário observe o custo dos seguros associados ao fi nan-ciamento da casa própria. Isso porque o seguro vai fi cando

mais caro conforme o mutuário envelhece (porque aumenta o risco de morte), pesando mais no fi nanciamento. Nesse caso, abater a dívida signifi ca reduzir o impacto do seguro.

“Tem que fazer conta. Quem tem uma dívida com juro baixo por um prazo longo o melhor a fazer é continuar pagando as prestações e aproveitar o dinheiro que sobra para fazer uma boa aplicação”, disse.

“O brasileiro não gosta de fi -car devendo. Mas não compen-sa se descapitalizar para pagar uma dívida com juros baixos”, completa Marcelo Prata, presi-dente do Canal do Crédito, site que compara taxas de juros de diferentes bancos.

Para os assalariados, no en-tanto, continua sendo interes-sante usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para abater a dívida imobiliá-ria a cada dois anos.

DIVULGAÇÃO

O FGTS só rende apenas 3% ao ano mais Taxa Referencial (TR) e perde ano após ano para a infl ação

TONI SCIARRETTA

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Mude sua casa sem gastar (quase) nada! Chega um momento em que a cor das paredes enjoa, os móveis já estão ultrapassados, e dá aquela vontade de mudar tudo. Para quem não dispõe de um orçamento grande para realizar uma reforma, a solução é apostar em pequenas

mudanças pontuais, mas que funcionam e dão uma nova cara ao ambiente. Dessa maneira, a arquiteta e designer de interiores Marcela Pousada, do escritório MP² Home Design, dá as dicas para mudar sua casa sem gastar quase nada.

3 - PALLETS!Além de ser uma dica sustentável, está super em alta

para uso dentro de casa. É uma peça barata, e em alguns casos você pode até pegar de descarte desses grandes galpões. Podem ser usados no terraço ou em vasos com plantas. Prefi ra cores vivas!

Sofás de pallet são tendência agora e fi cam muito bonitos. Para montar, coloque um futton por cima, e terá um sofá moderno e ecologicamente correto!

4 - PAREDE VIVAAs paredes vivas, hortas, orquidário, são espaços

agradáveis, e com pouco, dá pra montar em algum cantinho da casa.

Nesse projeto, montamos um painel, que serviu para esconder a condensadora, e ao mesmo tempo, um espaço de cultivo das orquídeas da cliente. Uma ideia simples, que trouxe alegria para o terraço!

2 - COR!Invista em cores nos pequenos detalhes... Pode ser uma parede em destaque de algum am-

biente, uma almofada colorida no sofá, um objeto de decoração... Enfi m, algo de destaque.

As cores do momento estão em tons pastéis, rosa antigo (tipo nude), azul petróleo, verde acinzentado. Fuja de cores fortes em áreas grandes, pois fi ca cansativo.

1- CAMUFLAR REVESTIMENTO

Nada de quebra-quebra! Nesse caso seria optar por uma mudança rápida, por exemplo um revestimento instalado por cima de outro...

Dependendo do tipo e fi nalidade, podemos fazer o preparo de um piso cerâmico antigo, e instalar um vinílico por cima. Com acompanhamento e boa mão de obra, isso é possível e muda completamente o ambiente.

Nesse meu projeto, vejam a mudança que o piso vinílico instalado por cima da cerâmica antiga deu no terraço!

Outra ideia é pintar o azulejo. São indicadas tintas do tipo Epoxi. Após um tratamento e limpeza da área, dá para pintar e dar uma nova cara pro espaço.

Esse outro projeto é uma pequena reforma que fi z num banheiro de um sítio... A pintura Epóxi sobre o azulejo antigo, e alguns itens a mais, deram nova cara pro banheiro!

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Em foco: a estética do arquiteto e urbanista Vitor Venâncio Pessoa

Paulo Ricardo Sachs Atuante no mercado nacional e internacional de mobiliário e alta decoração

Arquitetando

A experiência diária junto ao cliente e as obras, as trocas, diálogos e parcerias com outros pro-fi ssionais da arquitetura e áreas afi ns tem sido fonte constante de aprendizado e amadureci-mento. Busco ainda atualizar minhas leituras, frequentar os eventos e realizar viagens

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br

FOTOS: VITOR VENÂNCIO PESSOA

Saiba o que fazer para fi nanciar imóveis usadosTaxas de juros vigentes na Caixa, segundo informou o banco através de nota, variam de 9,5% ao ano até 9,9% ao ano

A empresária Elaine No-gueira, 65, se aposen-tou no ano passado e sonhava em comprar

um apartamento usado. Mas o dinheiro que guardou a vida inteira não permitia dar a entrada exigida pela Caixa Econômica Federal, que era de 50% do valor do imóvel. Essa semana, porém, o banco (que é o responsável pelo maior número de fi nanciamentos do país) ampliou para 70% o percentual de fi nanciamento. “Agora vou poder comprar mi-nha casa. Resta seguir os trâ-mites burocráticos da compra e pagar a entrada”, diz.

E os trâmites que Elaine se refere são grandes mesmo. Quem quer fi nanciar um imó-vel - novo ou usado - precisa ter atenção a alguns detalhes. Para começar, o corretor de imóveis Paulo Novaes explica que, apesar da Caixa ser o maior banco, não é o único.

“Todos os bancos hoje pos-suem fi nanciamento imobiliá-rio. A Caixa, por ser um banco público, acaba tendo taxas de menores. Mas os clientes de outros bancos podem fazer a simulação de fi nanciamento e verifi car se está mais barato”.

Hoje, as taxas de juros vigen-tes na Caixa, segundo infor-mou o banco através de nota, variam de 9,5% ao ano até 9,9% ao ano, no Sistema Fi-nanceiro de Habitação (SFH), e de 11,00% ao ano até 11,50% a.a, no SFI (Sistema de Finan-ciamento Imobiliário). Essas siglas atrapalham a vida de quem quer comprar o imóvel.

Novas regras da CaixaAno passado, a Caixa foi

responsável por 67,2% do mercado de fi nanciamentos imobiliários no Brasil. Os con-

tratos habitacionais em 2015 atingiram R$ 91,1 bilhões. Desse total, R$ 55,5 bilhões se referem aos recursos do FGTS e R$ 34,8 bilhões são prove-nientes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.

A forma mais escolhida para fi nanciamento de imóvel é pelo chamado Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Por esse sistema, a Caixa, por exemplo, fi nancia até 80% do valor para imóvel novo e de até 70% para imóvel usado. Para saber se esse tipo de fi nanciamento cabe no seu bolso, tem um detalhe importante: o valor da prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar bruta. Já no outro sistema, o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a quota é até 60% para imóvel novo e de 50% para usados.

Segundo imóvel As pessoas que ainda estão

pagando pela compra de um imóvel fi nanciado pela Caixa poderão fazer um segundo con-trato do gênero novamente. Essa medida estava suspensa desde maio do ano passado.

As regras para o fi nancia-mento serão as que estão vigentes para o primeiro con-trato: não pode comprometer mais do que 30% da renda, é preciso comprovar rendimen-tos e apresentar documentos pessoais no banco (ver lista de documentos ao lado).

“A Caixa mudou as regras na terça-feira dessa semana e no mesmo dia, recebi dezenas de ligações de clientes que sonha-vam em ter um segundo imóvel fi nanciado, mas não podiam por conta da mudança. Hoje, essas pessoas podem voltar a sonhar com o fi nanciamento”, diz a corretora Fátima Rios. A Caixa oferece taxas menores, mas não é o único banco que possui fi nanciamento imobiliário - outros bancos também oferecem o serviço

A coluna de hoje destaca o jovem arquiteto e urbanista Vitor Venân-cio Pessoa, a seguir

trechos da entrevista exclusiva para o Jornal Amazonas em Tempo. Vítor, como você de-senvolve a criação de um pro-jeto? Como acontecem estes insights? O processo de criação é iniciado na ocasião da entre-vista com o cliente, momento em que realizo uma escuta atenciosa e detalhada de suas expectativas, necessidades e possibilidades, analisando tec-nicamente as especifi cações funcionais e estéticas. Com-partilhar esta construção com o cliente e deixá-lo a vontade para manifestar suas preferên-cias e indicar pontos de ajustes, se necessário para ser perso-nalizado e único. Como você valoriza seus projetos? Qual quesito? O que não pode faltar em um projeto seu? Busco rea-lizar projetos exequíveis, então a funcionalidade e a econo-mia do cliente precisam estar sempre presentes. Destaco “a inovação” como um elemento de valor em meus projetos, que pode vir traduzido, no uso de um novo conceito e método construtivo, ou em um material de especifi cação diferenciada. Como valorizar a cultura e arte local quando estamos em um lugar fora do eixo central do mercado e grandes fornece-

dores? Os elementos culturais de nossa região possuem um apelo estético signifi cativo, o qual utilizo em muitos projetos, “a madeira” como o material de destaque das fachadas, pi-sos, pérgola, associando com a vegetação natural do terreno. Percebo ainda na fala dos clien-tes; que a cultura amazonense é determinante na maneira que eles idealizam a distribui-ção dos cômodos, revelando os hábitos e costumes locais.

Qual tipo de estética você se-gue em seus projetos? Quem dirige; você ou seu cliente? Por quê? Meu estilo é modernista e contemporâneo, portanto, os meus projetos apresentam estas características predomi-nantes. Contudo, entendo que a beleza da minha profi ssão é conseguir traduzir e materia-lizar o desejo do cliente, então mantenho uma conduta muito fl exível para construir junto com ele, um estilo singular

para cada projeto. Interiores ou exteriores? Exteriores. Qual a tua referência na arquitetura, quem você considera como teu ou tua mentor(a) ? Quem são as tuas referências e ins-pirações? Internacionalmente falando, qual a mais forte? Ao longo da minha formação, tive muitas referências positivas na área, estudei os clássicos projetos nacionais do Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, Arthur Oswaldo Bratke,

e destaco a minha admiração pelo Severiano Mário Porto, que é o ícone de nossa ar-quitetura local. Atualmente, tenho acompanhado os tra-balhos nacionais de Angelo Bucci, Alvaro Puntoni e Marcio Kogan, e a nível internacio-nal, Frank U Gehry, Daniel Libeskind e em destaque a ar-quiteta iraquiana Zaha Hadid, que realiza projetos com uma plasticidade incrível e méto-dos construtivos inovadores.

O que é bom gosto para você em arquitetura? Sob a ótica arquitetônica, o bom gosto está relacionado a harmonia e ao equilíbrio dos elementos. O que você pensa sobre a clas-se de arquitetura, decoração e design, atualmente, já que existem grupos distintos de profi ssionais? A defi nição e compreensão sobre arquite-tura, decoração e design são distintas, porém, considero-as complementares para a cria-ção de um bom projeto. Na Vipe Arquitetura, meu escritório, realizamos parcerias técnicas locais e nacionais para o de-senvolvimento da parte de in-teriores e decoração, visando sempre a satisfação do cliente. Simplicidade? Minimalismo. Luxo? Suntuosidade. Um ar-quiteto(a)? Severiano Mario Porto Uma obra? Museu de Guggenheim Bilbao na Espa-nha. Um artista? Leonardo Da Vinci. Um mobiliário? Que as-socie funcionalidade, estética e conforto Um país? Inglaterra, especialmente Londres, dada a concentração dos maiores ícones arquitetônicos do mun-do e representação estética de grandes arquitetos contem-porâneos. Concordo com você Vitor em tudo, principalmen-te sobre Londres. Vida longa e próspera! Contato: 3304-7092 Conheça mais: www.vipearquitetura.com

Prédio comercial

Sede da Vipe: Moderno, contemporâneo de gosto apurado O top bistrô: Belle Époque, referência em Manaus

Anicê Colinas do Aleixo: linhas perfeitas, que trazem o novo com harmonia

O Arquiteto Vitor Venâncio Pessoa

Harmonia para projetar: traço marcante do arquiteto

Projeto de uma residência: branco asséptico

La Parrilha: outro sucesso do arquiteto Vitor

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Em foco: a estética do arquiteto e urbanista Vitor Venâncio Pessoa

Paulo Ricardo Sachs Atuante no mercado nacional e internacional de mobiliário e alta decoração

Arquitetando

A experiência diária junto ao cliente e as obras, as trocas, diálogos e parcerias com outros pro-fi ssionais da arquitetura e áreas afi ns tem sido fonte constante de aprendizado e amadureci-mento. Busco ainda atualizar minhas leituras, frequentar os eventos e realizar viagens

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br

FOTOS: VITOR VENÂNCIO PESSOA

Saiba o que fazer para fi nanciar imóveis usadosTaxas de juros vigentes na Caixa, segundo informou o banco através de nota, variam de 9,5% ao ano até 9,9% ao ano

A empresária Elaine No-gueira, 65, se aposen-tou no ano passado e sonhava em comprar

um apartamento usado. Mas o dinheiro que guardou a vida inteira não permitia dar a entrada exigida pela Caixa Econômica Federal, que era de 50% do valor do imóvel. Essa semana, porém, o banco (que é o responsável pelo maior número de fi nanciamentos do país) ampliou para 70% o percentual de fi nanciamento. “Agora vou poder comprar mi-nha casa. Resta seguir os trâ-mites burocráticos da compra e pagar a entrada”, diz.

E os trâmites que Elaine se refere são grandes mesmo. Quem quer fi nanciar um imó-vel - novo ou usado - precisa ter atenção a alguns detalhes. Para começar, o corretor de imóveis Paulo Novaes explica que, apesar da Caixa ser o maior banco, não é o único.

“Todos os bancos hoje pos-suem fi nanciamento imobiliá-rio. A Caixa, por ser um banco público, acaba tendo taxas de menores. Mas os clientes de outros bancos podem fazer a simulação de fi nanciamento e verifi car se está mais barato”.

Hoje, as taxas de juros vigen-tes na Caixa, segundo infor-mou o banco através de nota, variam de 9,5% ao ano até 9,9% ao ano, no Sistema Fi-nanceiro de Habitação (SFH), e de 11,00% ao ano até 11,50% a.a, no SFI (Sistema de Finan-ciamento Imobiliário). Essas siglas atrapalham a vida de quem quer comprar o imóvel.

Novas regras da CaixaAno passado, a Caixa foi

responsável por 67,2% do mercado de fi nanciamentos imobiliários no Brasil. Os con-

tratos habitacionais em 2015 atingiram R$ 91,1 bilhões. Desse total, R$ 55,5 bilhões se referem aos recursos do FGTS e R$ 34,8 bilhões são prove-nientes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.

A forma mais escolhida para fi nanciamento de imóvel é pelo chamado Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Por esse sistema, a Caixa, por exemplo, fi nancia até 80% do valor para imóvel novo e de até 70% para imóvel usado. Para saber se esse tipo de fi nanciamento cabe no seu bolso, tem um detalhe importante: o valor da prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar bruta. Já no outro sistema, o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a quota é até 60% para imóvel novo e de 50% para usados.

Segundo imóvel As pessoas que ainda estão

pagando pela compra de um imóvel fi nanciado pela Caixa poderão fazer um segundo con-trato do gênero novamente. Essa medida estava suspensa desde maio do ano passado.

As regras para o fi nancia-mento serão as que estão vigentes para o primeiro con-trato: não pode comprometer mais do que 30% da renda, é preciso comprovar rendimen-tos e apresentar documentos pessoais no banco (ver lista de documentos ao lado).

“A Caixa mudou as regras na terça-feira dessa semana e no mesmo dia, recebi dezenas de ligações de clientes que sonha-vam em ter um segundo imóvel fi nanciado, mas não podiam por conta da mudança. Hoje, essas pessoas podem voltar a sonhar com o fi nanciamento”, diz a corretora Fátima Rios. A Caixa oferece taxas menores, mas não é o único banco que possui fi nanciamento imobiliário - outros bancos também oferecem o serviço

A coluna de hoje destaca o jovem arquiteto e urbanista Vitor Venân-cio Pessoa, a seguir

trechos da entrevista exclusiva para o Jornal Amazonas em Tempo. Vítor, como você de-senvolve a criação de um pro-jeto? Como acontecem estes insights? O processo de criação é iniciado na ocasião da entre-vista com o cliente, momento em que realizo uma escuta atenciosa e detalhada de suas expectativas, necessidades e possibilidades, analisando tec-nicamente as especifi cações funcionais e estéticas. Com-partilhar esta construção com o cliente e deixá-lo a vontade para manifestar suas preferên-cias e indicar pontos de ajustes, se necessário para ser perso-nalizado e único. Como você valoriza seus projetos? Qual quesito? O que não pode faltar em um projeto seu? Busco rea-lizar projetos exequíveis, então a funcionalidade e a econo-mia do cliente precisam estar sempre presentes. Destaco “a inovação” como um elemento de valor em meus projetos, que pode vir traduzido, no uso de um novo conceito e método construtivo, ou em um material de especifi cação diferenciada. Como valorizar a cultura e arte local quando estamos em um lugar fora do eixo central do mercado e grandes fornece-

dores? Os elementos culturais de nossa região possuem um apelo estético signifi cativo, o qual utilizo em muitos projetos, “a madeira” como o material de destaque das fachadas, pi-sos, pérgola, associando com a vegetação natural do terreno. Percebo ainda na fala dos clien-tes; que a cultura amazonense é determinante na maneira que eles idealizam a distribui-ção dos cômodos, revelando os hábitos e costumes locais.

Qual tipo de estética você se-gue em seus projetos? Quem dirige; você ou seu cliente? Por quê? Meu estilo é modernista e contemporâneo, portanto, os meus projetos apresentam estas características predomi-nantes. Contudo, entendo que a beleza da minha profi ssão é conseguir traduzir e materia-lizar o desejo do cliente, então mantenho uma conduta muito fl exível para construir junto com ele, um estilo singular

para cada projeto. Interiores ou exteriores? Exteriores. Qual a tua referência na arquitetura, quem você considera como teu ou tua mentor(a) ? Quem são as tuas referências e ins-pirações? Internacionalmente falando, qual a mais forte? Ao longo da minha formação, tive muitas referências positivas na área, estudei os clássicos projetos nacionais do Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, Arthur Oswaldo Bratke,

e destaco a minha admiração pelo Severiano Mário Porto, que é o ícone de nossa ar-quitetura local. Atualmente, tenho acompanhado os tra-balhos nacionais de Angelo Bucci, Alvaro Puntoni e Marcio Kogan, e a nível internacio-nal, Frank U Gehry, Daniel Libeskind e em destaque a ar-quiteta iraquiana Zaha Hadid, que realiza projetos com uma plasticidade incrível e méto-dos construtivos inovadores.

O que é bom gosto para você em arquitetura? Sob a ótica arquitetônica, o bom gosto está relacionado a harmonia e ao equilíbrio dos elementos. O que você pensa sobre a clas-se de arquitetura, decoração e design, atualmente, já que existem grupos distintos de profi ssionais? A defi nição e compreensão sobre arquite-tura, decoração e design são distintas, porém, considero-as complementares para a cria-ção de um bom projeto. Na Vipe Arquitetura, meu escritório, realizamos parcerias técnicas locais e nacionais para o de-senvolvimento da parte de in-teriores e decoração, visando sempre a satisfação do cliente. Simplicidade? Minimalismo. Luxo? Suntuosidade. Um ar-quiteto(a)? Severiano Mario Porto Uma obra? Museu de Guggenheim Bilbao na Espa-nha. Um artista? Leonardo Da Vinci. Um mobiliário? Que as-socie funcionalidade, estética e conforto Um país? Inglaterra, especialmente Londres, dada a concentração dos maiores ícones arquitetônicos do mun-do e representação estética de grandes arquitetos contem-porâneos. Concordo com você Vitor em tudo, principalmen-te sobre Londres. Vida longa e próspera! Contato: 3304-7092 Conheça mais: www.vipearquitetura.com

Prédio comercial

Sede da Vipe: Moderno, contemporâneo de gosto apurado O top bistrô: Belle Époque, referência em Manaus

Anicê Colinas do Aleixo: linhas perfeitas, que trazem o novo com harmonia

O Arquiteto Vitor Venâncio Pessoa

Harmonia para projetar: traço marcante do arquiteto

Projeto de uma residência: branco asséptico

La Parrilha: outro sucesso do arquiteto Vitor

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MANAUS, DOMINGO, 20 DE MARÇO DE 20166

Saiba como declarar a compra de um imóvelCompra de imóvel: a vista, fi nanciado, com o uso do FGTS - veja como declarar para o leão de acordo com a modalidade

DIVULGAÇÃO

Quem estiver fazendo a sua declaração de Imposto de Renda 2016 pode estar com dúvidas com relação ao lança-

mento da compra de um imóvel, deve saber que, pois, o imóvel pode ter sido comprado à vista assim como pode ter sido fi nanciado - e como lançar quando apenas parte desse imóvel foi pago? Veja abaixo cada situação de lançamento.

Bem adquirido Se o imóvel foi adquirido em 2015,

deve ser declaro no Imposto de Ren-da 2016. Se foi comprado no ano anterior, deve-se fazer o importe da declaração passada. Se foi comprado no ano anterior e não foi declarado na declaração anterior, deve ser in-formado na atual.

Contrato de gavetaMesmo neste caso, deve haver a

declaração. “Contrato de gaveta” é quando o contrato de compra e venda não foi registrado em cartório. Nes-

te caso, deve-se preencher o campo “Declaração de Bens e Direitos”, e preencher com todos os detalhes do imóvel: metragem, número da matrí-cula, endereço, nome do Cartório de Registro de Imóveis, dados do vende-dor (nome completo e CPF/CNPJ) e o valor que foi pago pela aquisição. Há ainda que identifi car nesse mesmo campo, se se trata de apartamento (código 11), casa (12) ou terreno (13), seguindo o que consta na escritura.

ValorNa coluna “discriminação” deve

constar todas as benfeitorias e re-formas feitas no imóvel, bem como ampliação da casa. O valor que deve ser colocado é o que consta na es-critura. Isso em imóveis adquiridos após 1988. Já imóveis adquiridos após 1996 devem ser declarados conforma os dados da escritura ou do contrato, no campo “Declaração de Bens e Di-reitos”. O contribuinte deve lembrar de guardar, por pelo menos 5 anos, todos os recibos e comprovantes de

pagamentos feitos durante obras de reforma e benfeitorias, porque a Recei-ta pode solicitá-los para comprovação.

FinanciamentoNeste caso, o valor que já foi pago

deve ser declarado e não o valor total. Tudo o que foi pago até 31/12/2015 deve constar na declaração - os valores irão sendo modifi cados a cada decla-ração. Também deve ser identifi cado o credor (ou credores): nome, CPF ou CNPJ. O saldo devedor também deve ser informado.

Em conjuntoCasais sem relação ofi cializada e

que adquirem junto um imóvel devem informar em suas declarações o que cada um desembolsou – essa infor-mação normalmente está no contrato, mas se por ventura não estiver, o valor deve ser declarado em partes iguais. Se for uma declaração conjunta, o valor declarado deverá ser o valor total (para compra à vista, ou de acordo com as outras situações, como

fi nanciamento). Pode ainda uma das partes fazer a declaração do valor total e a outra lançar os bens em comum em sua declaração.

FGTSQuando o Fundo de Garantia por

Tempo de Serviço (FGTS) for utiliza-do para a compra de um imóvel, o valor utilizado deve ser informado no campo “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e também deve ser de-duzido do campo “Bens e Direitos”. É necessária a informação para que se comprove o aumento de patrimônio do contribuinte.

Quem é obrigado a declararÉ obrigatória a declaração de imóvel

para quem tem bens cuja soma seja maior que R$ 300 mil. Se o contribuinte precisar declarar imposto por outro critério, aconselha-se que ele declare o imóvel ou imóveis, mesmo que a soma não chegue ao valor estipulado. Para imóveis fora do Brasil, as regras são as mesmas.

O contribuinte deve fi car atento e declarar apenas o valor efetivamente pago pelo imóvel e mantê-lo sem qualquer tipo de correção, nesta e nas próximas declarações, até o ano que o imóvel for vendido

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Os vasos e tratamentos para cada tipo de espécieNa hora da compra, é preciso observar algumas características do recipiente para garantir a vida e saúde da planta

Escolher o vaso correto é um fator crucial para de-terminar a vitalidade da planta. Por isso, na hora

da compra, o mais importante a se levar em conta é o tama-nho. Deve-se escolher um que tenha a dimensão adequada para o desenvolvimento de cada planta. Sendo assim, escolha primeiro a planta que você quer. Tendo ela em mãos, o vaso precisa ter espaço para que o torrão (a raiz) seja envolvido por terra em todos os lados, e não apenas na parte baixa do vaso.

“Outras características in-dispensáveis de um vaso são

ter furo para a saída da água excedente da rega, ter prato um pouco maior do que a base do vaso (o prato deve ter pelo menos 5 cm a mais do que a base do vaso) e colocar rodízio caso o local precise ser limpo com frequência, já que o rodízio facilita a movimentação do vaso e a manutenção também, sem riscar o piso do local. Além disso, permite que a planta seja virada para que ela receba sol por igual”, explica a arquiteta e paisagista Daniela Sedo.

De acordo com a especia-lista, o material do vaso não infl uencia no desenvolvimento

da planta, porém plantas com raízes fortes podem quebrar vasos, como vasos de terra-cota com uma primavera.

“Mais cedo ou mais tarde a raiz da primavera vai quebrar o vaso. A planta ter fl ores não é uma condicional para retirá-la de um vaso. Por exemplo, o antúrio, o agapanto e outras espécies de pequeno porte podem viver em vaso durante muitos anos”, esclarece.

Há, também, sempre a dúvi-da de qual é o momento ideal para trocar uma planta para um vaso maior, para isso é necessário conhecer o desen-

volvimento de cada espécie para saber o momento certo.

Para Daniela Sedo, uma planta que está há três anos ou mais no mesmo vaso, pro-vavelmente precisará de um novo, devido ao crescimento de suas raízes e a necessidade de mais terra e nutrientes.

“É necessário esquecer a ideia de vaso ideal para colo-car dentro de casa, não existe vaso ideal. A escolha do vaso dependerá de quanto a pessoa quer gastar e o que mais com-bina com o estilo de decoração da casa, e principalmente, do tamanho da planta”, indica.

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Os vasos e tratamentos

Cada espécie precisa de um vaso adequado para garantir a longevidade

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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O passo a passo para redução da conta d’água Aprenda a diminuir o consumo de água da sua casa com dicas de manutenção em torneiras, canos, válvulas e registros

DIVULGAÇÃO

A redução do consumo de água em casa pode representar um grande desconto em sua fatura mensal

Para evitar multas e acréscimo no valor da fatura de água, um ponto de aten-

ção, tão importante quanto o uso racional do recurso, é a detecção de vazamentos. Mesmo os de pequena pro-porção podem encarecer a conta de consumo.

Fazer a manutenção em torneiras, válvulas, boias de caixas e registros pode representar até 25% de economia no consumo de água. Uma torneira pingan-do desperdiça quase 1,5 mil litros de água mensalmente; o problema em uma válvu-la de descarga do sanitário pode desperdiçar até 4,3 mil litros de água em um mês e um filete de apenas 4 mm em um encanamento represen-tar um desperdício mensal de 13.260 litros.

“Para que a casa fique livre de vazamentos em canos e torneiras, basta a adoção de técnicas simples e um pou-co de paciência para obser-vação. Com esses cuidados simples, capazes de revelar locais de vazamentos, além de evitar desperdícios, será possível, ainda, diminuir o preço da conta de água e

até mesmo representar eco-nomia na hora de requerer serviços de um profissional habilitado para reparos”, afirma Plínio Protásio, ge-rente de operações da Roto-Rooter, empresa especiali-zada em caça-vazamentos.

1Fechar todas as tornei-ras, interrompendo o uso

da descarga e de todos os aparelhos ou equipamentos que usam água;

2Ler o relógio (hidrôme-tro): sem fechar os regis-

tros, anotar o número mar-cado no visor do hidrômetro, esperar uma hora e refazer a leitura. Caso o ponteiro

tenha andado e o número no visor sofrido alteração é sinal de vazamento na casa.

3Nos canos alimentados por caixas d’água, marcar

o nível da água da caixa e verificar, depois de uma hora se houve alterações. Caso o nível tenha baixado, é sinal de que há vazamentos na tubulação ou sanitários.

4Nos vasos sanitários com caixa acoplada, retirar a

tampa da caixa e pingar algumas gotas de corante. Observar, após alguns minu-tos, se o vaso ficou colorido.

5 Nos jardins, notar se há áreas com terra mais fofa

e úmida ou plantas mais crescidas em uma área do que em outras. Isso pode indicar vazamento.

6Fazer um teste acústico, isto é, dar batidas com a

mão fechada na extensão do encanamento que percorre a parede e ficar atento para sons diferentes. Vazamentos desse tipo também deixam sinais aparentes nas pare-des, como relevos (bolhas) e manchas na pintura.

VILÕES

Torneiras, vasos sani-tários e chuveiros são os principais “vilões” do desperdício de água, e representam cerca de 72% do total do consumo de água na sua casa e, por-tanto, de sua fatura no fi m do mês.

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