immanuel kant e o criticismo. jackson pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

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Immanuel Kant Immanuel Kant e o e o Criticismo Criticismo

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Page 1: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Immanuel KantImmanuel Kant

e oe o

CriticismoCriticismo

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Jackson PollockJackson Pollock (1912 – 1956)(1912 – 1956)

Page 3: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Pensar:Pensar:

Segundo os empiristas oSegundo os empiristas o homem utiliza os homem utiliza os sentidos sentidos e o e o raciocínioraciocínio para conhecer. para conhecer.

Seria possível fazer o mesmo em Seria possível fazer o mesmo em

situações mais complexassituações mais complexas?? (Ex: Universo, Deus)(Ex: Universo, Deus)

Nosso conhecimento sobre a Nosso conhecimento sobre a pintura e nossa capacidade de pintura e nossa capacidade de apreciar sua beleza repousa apreciar sua beleza repousa sobre sobre 02 fontes: 02 fontes: Experiência e PensamentoExperiência e Pensamento ? ?

Page 4: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Immanuel KantImmanuel Kant Nascimento:Nascimento:22/04/1724 - 22/04/1724 - KönigsbergKönigsberg

Morte:Morte:12/02/180412/02/1804 - -KönigsbergKönigsberg

Nacionalidade:Nacionalidade: Alemão Alemão

Filósofo do IluminismoFilósofo do Iluminismo

Áreas de Interesse:Áreas de Interesse:Epistemologia, Metafísica, ÉticaEpistemologia, Metafísica, Ética

Conhecido por:Conhecido por:# Criticismo # Criticismo # Idealismos Transcendentais# Idealismos Transcendentais# Imperativo Categórico# Imperativo Categórico

Obras:Obras:# Crítica da Razão Pura (1781)# Crítica da Razão Pura (1781)# Crítica da Razão Prática # Crítica da Razão Prática

(1788)(1788)# Crítica do Juízo (1790)# Crítica do Juízo (1790)

Page 5: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

FrasesFrases Não se ensina filosofia; ensina-se a Não se ensina filosofia; ensina-se a

filosofarfilosofar!!

A simples consciência, mas A simples consciência, mas empiricamente determinada, da minha empiricamente determinada, da minha própria existência prova a existência dos própria existência prova a existência dos objetos no espaço fora de mim. objetos no espaço fora de mim.

Ciência é conhecimento organizado. Ciência é conhecimento organizado.

Sabedoria é vida organizada.Sabedoria é vida organizada.

Todo o conhecimento humano começou Todo o conhecimento humano começou com instituições, passou daí aos com instituições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias.conceitos e terminou com ideias.

Age sempre de tal modo que o teu Age sempre de tal modo que o teu comportamento possa vir a ser princípio comportamento possa vir a ser princípio de uma lei universal. de uma lei universal.

Page 6: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Ponto de PartidaPonto de Partida

KANTKANT: O que eu posso : O que eu posso saber?saber?

O que eu posso O que eu posso fazer?fazer?

Questionar a validade doQuestionar a validade do nosso conhecimentos e nosso conhecimentos e de nossos valores.de nossos valores.

Relação entreRelação entre Experiência e PensamentoExperiência e Pensamento

# Metódico# Metódico# Conceitos claros# Conceitos claros# Construção do Pensamento # Construção do Pensamento

(passo a passo)(passo a passo)# Vocabulário próprio# Vocabulário próprio

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Crítica da Razão PuraCrítica da Razão Pura

Entender a Razão:Entender a Razão:princípios e estruturaprincípios e estrutura

Quais os limites do Conhecimento?Quais os limites do Conhecimento?

Primeira regra do Conhecimento:Primeira regra do Conhecimento:

CAUSALIDADE !!!CAUSALIDADE !!!

A razão compreende os fenômenos A razão compreende os fenômenos em relação ao em relação ao ESPAÇOESPAÇO e e TEMPOTEMPO..

Assim o que não tem causa, não seAssim o que não tem causa, não se apresenta no tempo e no espaço, apresenta no tempo e no espaço,

nãonão pode ser objeto do conhecimento!pode ser objeto do conhecimento!

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Crítica da Razão PuraCrítica da Razão Pura O que pode ser pensado, O que pode ser pensado,

mas que não se limita ao mas que não se limita ao Mundo dos Fenômenos, Mundo dos Fenômenos, Kant vai Kant vai chamar de chamar de Nôumeno:Nôumeno:

““a coisa em si”a coisa em si”

Oposição à metafísica: jamais Oposição à metafísica: jamais se chegará a uma verdade se chegará a uma verdade pois falta a possibilidade da pois falta a possibilidade da experiência!experiência!

Metafísica cria Antinomias: Metafísica cria Antinomias: conflitos entre duas conflitos entre duas afirmações contraditórias, afirmações contraditórias, mas que podem ser provadas mas que podem ser provadas se consideradas isoladamente.se consideradas isoladamente.

Page 9: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Crítica da Razão PuraCrítica da Razão PuraConhecimento do mundo surge da Conhecimento do mundo surge da

combinação:combinação: Razão e FenômenoRazão e Fenômeno

Razão sem fenômeno: construções Razão sem fenômeno: construções

óbviasóbvias

Fenômeno sem razão: sem sentido, Fenômeno sem razão: sem sentido, vazio vazio

O Conhecimento é composto deO Conhecimento é composto de::

MatériaMatéria: como as coisas se : como as coisas se apresentamapresentam diante de nós diante de nós

FormaForma: nossa racionalidade: nossa racionalidade

Síntese entre:Síntese entre: Racionalismo e Racionalismo e

EmpirismoEmpirismo

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Crítica da Razão PuraCrítica da Razão Pura

AA Experiência deve ser Experiência deve ser realizadarealizada

após um questionamento após um questionamento prévioprévio

elaborado racionalmente.elaborado racionalmente.

A Problematização é essencial A Problematização é essencial ao ao conhecimento!conhecimento!

A percepção do Mundo se dá A percepção do Mundo se dá pela pela INTUIÇÃO INTUIÇÃO

Os sentidos captam os dados Os sentidos captam os dados sem nenhuma interpretação sem nenhuma interpretação pela Linguagem ou pela pela Linguagem ou pela Lógica. Lógica.

Page 11: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Crítica da Razão PuraCrítica da Razão Pura Intuição Pura:Intuição Pura: percepção antes da experiênciapercepção antes da experiência a prioria priori : primeiro entendimento: primeiro entendimento

Constituída pelas propriedades Constituída pelas propriedades da consciência:da consciência:

Espaço e TempoEspaço e Tempo

Espaço:Espaço: Sentido Externo Sentido Externo forma como percebemos forma como percebemos o o que está fora de nósque está fora de nós

Tempo:Tempo: Sentido Interno Sentido Internoforma como forma como

percebemos a percebemos a nós mesmos.nós mesmos. # Lembrança do # Lembrança do

Passado Passado # Possibilidade do # Possibilidade do

FuturoFuturo

Page 12: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Crítica da Razão PuraCrítica da Razão Pura Intuição Empírica:Intuição Empírica:

a posteriori :a posteriori : fruto dafruto da elaboraçãoelaboração

Associação entre aAssociação entre a Razão e a Experiência!Razão e a Experiência!

Ao Ao questionarquestionar a primeira percepção a primeira percepção dos fenômenos, elaboramos umados fenômenos, elaboramos umaidéiaidéia sobre a percepção do mundo sobre a percepção do mundo

Ciência:Ciência:

Busca estabelecer uma relação Busca estabelecer uma relação entre as entre as FORMAS GERAIS DA RAZÃOFORMAS GERAIS DA RAZÃOe oe o MUNDO DOS FENÔMENOS MUNDO DOS FENÔMENOS !!!!!!

Page 13: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

EsclarecendoEsclarecendo

origem no latim “mores”, que origem no latim “mores”, que significasignifica

costumescostumes..

é um conjunto de normas que é um conjunto de normas que regulam o comportamento do regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas homem em sociedade, e estas

normas são adquiridas pela normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo educação, pela tradição e pelo

cotidiano.cotidiano.

Durkheim explicava Moral como a Durkheim explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo “ciência dos costumes”, sendo algo

anterior a própria sociedade. anterior a própria sociedade.

A Moral tem caráter obrigatório.A Moral tem caráter obrigatório.

A Moral sempre existiu, pois todo A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência ser humano possui a consciência

Moral que o leva a distinguir o bem Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. do mal no contexto em que vive.

vem do grego “ethos”, que vem do grego “ethos”, que significa significa modo de sermodo de ser..

““Conjunto de valores que orientam Conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em o comportamento do homem em relação aos outros homens na relação aos outros homens na

sociedade em que vive, garantindo sociedade em que vive, garantindo o bem-estar social”.o bem-estar social”.

Ética é a forma que o homem deve Ética é a forma que o homem deve se comportar no meio social.se comportar no meio social.

A Ética teria surgido com Sócrates, A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exige maior grau de pois se exige maior grau de

cultura. Ela investiga e explica as cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem normas morais, pois leva o homem

a agir não só por tradição, a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas educação ou hábito, mas

principalmente por convicção e principalmente por convicção e inteligência.inteligência.

Moral:Moral: Ética:Ética:

Fonte: Motta, Vásquez e NetoFonte: Motta, Vásquez e Neto

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Crítica da Razão PráticaCrítica da Razão Prática Em que consiste a lei moral?Em que consiste a lei moral? Como determinar o valor ético dos Como determinar o valor ético dos

comportamentos?comportamentos?

Um comportamento pode ser considerado Um comportamento pode ser considerado moral quando é universalizável, ou seja:moral quando é universalizável, ou seja:

# ultrapassa o caso concreto# ultrapassa o caso concreto# utilidade pessoal# utilidade pessoal# interesse pessoal# interesse pessoal

A consciência reconhece os A consciência reconhece os comportamentos comportamentos como certos ou errados em si,como certos ou errados em si,

independentemente das consequências eindependentemente das consequências eda situação específica em que se da situação específica em que se

desenvolve. desenvolve.

Doutrina do Imperativo Categórico:Doutrina do Imperativo Categórico:(Metafísica dos Costumes)(Metafísica dos Costumes)

Page 15: Immanuel Kant e o Criticismo. Jackson Pollock (1912 – 1956) (1912 – 1956)

Crítica da Razão PráticaCrítica da Razão PráticaSe um comportamento se insere noSe um comportamento se insere no Imperativo CategóricoImperativo Categórico (pode ser (pode ser universalizado como lei geral, nãouniversalizado como lei geral, nãonegociável) deve ser posto em prática!negociável) deve ser posto em prática!

Exemplos: (Metafísica dos Costumes)Exemplos: (Metafísica dos Costumes)

1.1. A dor pode justificar o suicídio?A dor pode justificar o suicídio?

2.2. É lícito em uma situação É lícito em uma situação excepcional excepcional não cumprir a não cumprir a palavra dada?palavra dada?

3.3. Não desenvolver a fundo o Não desenvolver a fundo o próprio talento constitui um próprio talento constitui um “pecado” de omissão?“pecado” de omissão?

4.4. É eticamente lícita uma atitude de É eticamente lícita uma atitude de indiferença em relação aos indiferença em relação aos outros? outros?

Para resolver dilemas éticos:Para resolver dilemas éticos:

O comportamento em questão O comportamento em questão poderia tornar-se universal?poderia tornar-se universal?

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Critica do JuízoCritica do JuízoA intuição é uma forma passiva de se obterA intuição é uma forma passiva de se obtero conhecimento enquanto o entendimento o conhecimento enquanto o entendimento

é uma forma ativa!é uma forma ativa!

Através do Através do EntendimentoEntendimento são emitidos os são emitidos os JUÍZOSJUÍZOS !!! !!!

Juízos:Juízos:

AnalíticoAnalítico: mera constatação;: mera constatação; proposição ligada ao sujeito.proposição ligada ao sujeito.

SintéticoSintético: elaboração;: elaboração;não está contido no sujeito.não está contido no sujeito.agrega um conhecimento.agrega um conhecimento.

CiênciaCiência: juízos sintéticos a partir da : juízos sintéticos a partir da experiência!experiência!

FilosofiaFilosofia: indagar as razões que tornam : indagar as razões que tornam possível opossível o

conhecimento!conhecimento!