IFPA – CAMPOS CASTANHALDOCENTE: PROF.º Dr. MARIO MÉDICE

FORMAÇÃO HITORICA DO TERRITORIO AMAZONICO

TEMA: AMAZONIA, TRANSFORMANDO A SEGUNDA NATUREZA

DEGRADADA PARA UMA TERCEIRA NATUREZA MAIS SUSTENTAVEL

DISCENTES: ANDRÉ LUIZ ARAUJO

FRANCISCO BRITO

LUIZ FERNANDES

PATRICK JOSÉ

Alfredo Kingo Oyama Homma

Alfredo Kingo Oyama Homma

Nasceu no estado do Amazonas

Se formou na Universidade Federal de Viçosa

Publicou 300 artigos sobre Amazônia,

Trabalhou no Ministério da Agricultura , e na

Embrapa.

Desmatamento zero, desenvolvermos uma nova

agricultura, recuperarmos as áreas que não

deveriam ter sido desmatadas e realizarmos um

intensivo reflorestamento com finalidade

econômica.

Os três grandes desafios para a conservação e preservação

da Amazônia.

Como manter a primeira natureza representada pela floresta pristina;

Transforma a segunda natureza, áreas desmatados, em uma terceira natureza com

atividades produtivas adequadas;

Recuperar ecossistemas que não deveriam ter sido destruídos.

Reformulação do Código Florestal

=> Diferenças do Estados do Norte

=> A aquicultura na Região Norte

7.9

11.9

3.6

5.3

3 3.2

8.8

14.1

22.2

3.8

12.4

5.3

1.2 1.4

5.5

1.1

9

4.5

5.9

1.7

RONDONIA ACRE AMAZONAS RORAIMA PARÁ AMAPÁ TOCANTINS MARANHÃO MATO GROSSO

BRASIL

Agricultura, Silvicultura, Exploração Florestal Pecuária e Pesca Total

Limitações da opção extrativista – floresta em Pé

Projeto floresta em pé

A domesticação dos Recursos Extrativos

• A influência na Agricultura Familiar

• Os benefícios econômicos

Solução via sistemas agroflorestais (safs) Sistema adequado para ocupar

áreas degradadas.

Plantas medicinais;

Cacau;

Seringueira;

Açaizeiro e

Bacurizeiro

Fonte:

http://www.incaper.es.gov.br/sistema_noticias/sistema_noticias_visualizar/fotos_noticia/2012_08_bor

rachanatural.jpg

O lado positivo e negativo das SAFs

O reconhecimento dos benefícios gerados pelos SAF’s, em especial os

silvipastoris, está em crescimento no Brasil, mas a sua utilização

ainda é muito baixa. As principais limitações para implantação e uso

de SSP’s são: econômicas (falta de recursos para investimento inicial e

retorno em longo prazo), operacionais (necessidade de isolar a área

por 2-3 anos e manejar um sistema mais complexo e que exige mais

mão de obra e conhecimento técnico) e culturais (ainda existe

resistência por parte de pecuaristas que acreditam que as árvores

diminuem a produtividade da pastagem e, consequentemente, do

rebanho).

Fonte: http://boiapasto.com.br/wp-content/uploads/2012/09/sistema-silvipastoril-2.jpg

Dar atenção para agricultura, a pecuária e o

reflorestamento.

As ONGs mais representativas com atuação na Amazônia são contrárias

à atividade pecuária na Amazônia. Mas não se pode esquecer que as

pastagens representam a maior forma de uso da terra.

Pecuária de baixa produtividade. Os EUA, com a metade do rebanho

nacional, produzem 1,5 vez mais carne que o Brasil.

Reflorestamento é a principal alternativa para a recuperação das

áreas derrubadas. Tem-se somente 6% da área reflorestada, o que

equivale a uma vez e meia a área reflorestada no Espirito Santo.

Agricultura familiar terá que intensificar suas atividades produtivas.

Piscicultura para substituir a carne bovina

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/arquivos/n_alem_festas_457254378.jpg

Na década de 60 a avicultura, tornou-se o maior exportador mundial.

Carne do frango era consumida por mulheres em resguardo e por

doentes.

Carne bovina tem o custo/beneficio como atrativo.

Boicote das três grandes redes supermercadistas. (Walmart, Carrefour

e Grupo Pão de Açúcar)

Pescado: disponibilidade de espelhos d’agua na Amazônia, permitiria

promover uma revolução na produção do pescado.

Recuperar ecossistemas que não deveriam ser

destruídos. - margens dos rios, nascentes dos rios, morros e áreas de interesse da

biodiversidade e para compor áreas de preservação permanente-app e reserva legal-arl. código florestal.

- Dois caminhos: econômico ou pela própria natureza;

- Progresso: Mudança da civilização de várzea para beira de estrada (Belém

Brasília-1960) margens de curso d’água e áreas pedregosas e montanhas foram

desmatadas, reduzindo a área de cobertura na década de 60 a 80.

- As grandes cidades estão na calha do rio Amazonas e seus afluentes com populações acima de dois milhões que produzem esgotos e lixo que é drenado para sua calha.

- Suas nascentes estão em outros países onde ocorrem desmatamento na cabeceira.

- Hidrelétricas, mineradoras, petrolíferas.

- É uma área e tanto para que o mercúrio inorgânico sofra os processos de

metilação e contamine a fauna local. Milhares de famílias ainda dependerão da

pesca para sobreviver – e consumir peixes contaminados por metilmercúrio poderá

ser o primeiro passo para desencadear um processo de intoxicação mercurial em

proporções ainda desconhecidas.;

- Os blocos de exploração estão a distâncias de 60 a 100 km da costa e os que

mais preocupam em termos ambientais são os 97 ao largo do Amapá, na foz do

Amazonas, e os seis da Bacia Pará-Maranhão, a noroeste de São Luís.

Rio Madeira, em Porto Velho (RO). A bacia do

Madeira, assim como a do Tapajós, é um dos principais

redutos do garimpo artesanal de ouro no

Brasil. Comunidades locais apresentam quadros

preocupantes de contaminação por mercúrio. (foto: Wilson

Dias/ ABr – CC BY 3.0)

Constante perda de oportunidade - Domesticação da flora;

- Seringueira(Borracha-PlanoPRO), cacau -1746(chocolate), guaraná, castanha, pupunha, jambu, açaí, jaborandi, cinchona-1859(quinino), jarina etc...

- Ciclos: Cacau (Bahia, África, Ásia) 2007-2009 79 mil t. + US$ 163 milhões de importação, Borracha-2006/08 importação de 212 mil t. + US$ 478 milhões.

Guaraná: Lei dos Sucos, de 14/11/1972 na gestão do presidente Emílio

Garrastazu Médici e Ministro da Agricultura Luís Fernando Cirne Lima, estabelece

o uso do pó de 0,2 a 2 gramas para cada litro de refrigerante e 1 a 10 gramas

para cada litro de xarope. Fez com que a produção do estado do Amazonas

subisse de 200 a 260 t. ano para 5.500t.(1999). De novo a Bahia( 2005/08) passa a

ser a maior produtora. A produção de refrigerante de guaraná passa em 2006

para 13 bilhões L. sem ter produção de guaraná suficiente, cria-se uma

desconfiança em função da lei.

- A pupunha(palmito), área plantada em São Paulo 7.000ha e Bahia(de novo)

2.500ha.

- Jambú-1970(Spilanthes olerácea) alcaloide spilanthol(anestésico, antissépco).Tradicional da região (pato no tucupi, tacacá) tem 15 patentes na USPTO e 6 na WIPO

(biopirataria), usado como creme dental, remédio e cosmético. Foi levado pela natura para São Paulo em 2004 para Pratânia, Botucatu, Ribeirão Preto e Jaboticabal. O uso pela natura é para a produção do creme antissinais da Chronos.

Mecanismos de controle sobre a Amazônia nacional e

externo. - Criação de mecanismos de controle dos produtos produzidos e exportados:

- Indicadores de sustentabilidade

- Meio Ambiente - químicos, sócio econômicos, territoriais

- Agrotóxicos, orgânicos, transgênicos, rastreabilidade, mão de obra(escrava, infantil), desmatamento, áreas manejadas, responsabilidade social, risco de extinção;

No governo de Collor de Mello, participação das ONGs na administração da política ambiental( negócio ambiental), recursos do governo;

Práticas sustentáveis;- Organizações não Governamentais-ONGs;

- Esverdeamento institucional;- Verbas Governamentais;- Certificadoras: Japão(ITTO), Alemanha(FSC), Suíça(CITES);- Dendê: Suíça(RSPO).

Aumento da produtividade da terra e da mão de obra

Baixa produtividade da agricultura

familiar;

Parcelas de floreta densa sendo

derrubadas para o cultivo por dois

ou três anos;

Surgimento de capoeiras (vegetação

secundária);

Encurtamento do tempo de pousio

Proposta do governo brasileiro na

COP15 em 2009, comprometendo-

se a diminuir as emissões de gases

estufas em 38,9% ate 2020.

Praticas agrícolas que poderiam

reduzir de forma considerável a

emissão de gases, plantio

direto, integração lavoura e

pecuária, recuperação de

pastagens degradadas, aumento

das áreas cultivadas e fixação

biológica de nitrogênio.ww

w.a

gro

sust

enta

vel.

com

.br

MELHORIA DA INFRA ESTRUTURA PRODUTIVA

Executando e

planejando grandes

empreendimentos na

amazonia;

Usina hidrelétrica de

belo monte – PA, sendo

construída no rio Xingu

próximo a Altamira.

Terceira maior do

mundo e maior UH do

Brasil.

Representação de como será belo

monte.

potência instalada será de 11.233 MW;

produzirá efetivamente cerca de 4.500

MW (39,5 TWh por ano) em média ao

longo do ano, o que representa

aproximadamente 10% do consumo

nacional (388 TWh em 2009).

htt

p:/

/pt.

wik

ipedia

.org

/w

iki/

Usi

na_H

idre

l%C3%A9tr

ica_de_Belo

_M

onte

Usinas hidrelétricas de jirau e santo Antônio – RO, estão entre as obras

mais importantes do Governo Federal, sendo construída no rio

madeira.

UH de Jirau, reservatório de 258

km², que terá capacidade instalada de

3.750MW,1 (sendo 2.184 MW

assegurados); a 120 km de Porto Velho

UH de Santo Antônio. Terá 44

turbinas Kaplan de bulbo para

geração de energia elétrica com

potência de 71,6 megawatts (MW)

cada, totalizando 3.150 MW. Será a

segunda maior hidrelétrica de

turbinas bulbo do mundo.

htt

p:/

/pt.

wik

ipedia

.org

/w

iki/

UH

E_Jir

au

htt

p:/

/pt.

wik

ipedia

.org

/w

iki/

Usi

na_H

idre

l%C3%A9tr

ica_de_Santo

_Ant%

C3%B4nio

Usina hidrelétrica de estreito – MA e TO, no rio Tocantins.

PAC 2

A hidrelétrica tem uma capacidade

total de 1.087 MW de energia, o

suficiente para atender a demanda

de uma cidade com 4 milhões de

habitantes. O empreendimento

construído pelo Ceste é formado

pelas empresas GDF SUEZ-

Tractebel Energia (40,07%), Vale

(30%), Alcoa (25,49%) e

Intercement (4,44%).

htt

p:/

/w

ww

.uhe-e

stre

ito.c

om

.br/

Usina hidrelétrica de Dardanelos – AM, no rio

Aripuanã, PAC 2.

Com capacidade de geração de 261

megawatts (MW), Dardanelos

começou a ser construída em 2007.

A usina tem participação de

Neoenergia (51%), Eletronorte

(24,5%) e Chesf (24,5%), reunidas

na Energética Águas da Pedra.

Leiloada em 2006, a energia da

hidrelétrica será disponibilizada ao

Sistema Interligado Nacional e

vendida ao mercado cativo de

distribuidoras de energia.

http://oglobo.globo.com/economia/hidreletrica-de-dardanelos-inicia-operacao-comercial-2869945

siderúrgica aços laminados do Pará (alpa)

O projeto foi lançado oficialmente no dia 22 de junho do ano

passado, em Marabá, em evento que contou com a presença do

então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A usina siderúrgica

terá capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas

de placas. A entrada em operação em caráter experimental da

siderúrgica (alto forno, aciaria e laminação) está prevista para o

final de 2013. A Alpa tem investimento estimado em R$ 5,8

bilhões, com geração de 16 mil empregos na fase de

implantação. Na operação, deverão ser mais 5.300 empregos

diretos e outros 16 mil indiretos.

http://www.metalica.com.br/vale-confirma-alpa-para-2014-em-maraba

Programa de produção sustentável da palma de óleo

O Brasil possui décadas de

experiência no cultivo da palma de

óleo, com o estabelecimento de

sistema de produção sólidos e

confiáveis. Ações

governamentais, com destaque ao

Programa de Produção

Sustentável de Palma de Óleo no

Brasil, lançado em 2010, e o

ingresso de novas empresas

promoveram a expansão acelerada

da cultura nos últimos anos na

Região Norte, com destaque ao

Estado do Pará.

No Programa Palma de Óleo foram criados mecanismos para promover a

sustentabilidade da cultura a fim de desenvolver uma cadeia produtiva que gere

renda, inclusão da agricultura familiar e conservação ambiental. Após dois anos de

sua implantação, o programa já realizou ações de fomento à

Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I), Transferência de Tecnologia (TT) e

formação de técnicos capacitados na cultura da palma de óleo, a partir da

parceria entre Embrapa, Ministério do Desenvolvimento Agrária – MDA e Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Contudo, a demanda por

técnicos qualificados tem aumentado e as ações de pesquisa demandam

estruturação de agentes públicos e privados.

A cultura da palma de óleo (Elaeis guineensis) tem atributos que conferem

sustentabilidade para cultivo em clima tropical úmido, devido à elevada

produtividade, proteção do ambiente e geração de emprego e renda. E o

óleo extraído dessa palmácea é o mais produzido e consumido no

mundo, cuja expansão internacional é mantida pelo constante aumento da

demanda por óleos e gorduras para fins alimentícios, além da perspectiva de

aumento de demanda pela adoção em biocombustíveis.

Eclusas de Tucuruí

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eclusas_de_Tucuru%C3%AD

O projeto do Sistema de Transposição de Desnível de

Tucuruí consistiu na construção de duas eclusas, com

dimensões internas de suas câmaras de 210 x 33

m, cada uma vencendo cerca de 35 m de desnível, com

um canal de cerca de 5,5 km entre as duas. Sua

construção visou o aproveitamento dos rios Tocantins e

Araguaia, ligando o porto de Belém à região do alto

Araguaia numa extensão de mais de 2.000 km.

Ferrovia Norte-Sul: A espinha dorsal do novo sistema

ferroviário brasileiro

htt

p:/

/vfc

o.b

razi

lia.j

or.

br/

ferr

ovia

s/Ferr

ovia

-Nort

e-S

ul-

FN

S/a-F

err

ovia

.shtm

l

O custo social da falta de um

agressivo sistema de pesquisa

agrícola e de extensão rural é

bastante elevado, o que pode ser

traduzido pela destruição dos

recursos naturais até o momento e

da utilização de praticas

insustentáveis.

A solução definitiva para Amazonia

vai depender de maiores

investimentos visando à melhoria

do capital social, da eficiência do

setor publico e do esforço da

ampliação da fronteira de

conhecimento cientifico e

tecnológico. Urge iniciar a quinta

revolução tecnológica sobre a

Amazonia.

Á guisa de conclusão

Politica agrícola Politica ambiental

vs

http://revista.brasil.gov.br/reportagens/do-subsidio-a-politica-agricola/do-subsidio-a-politica-agricola

A amazonia precisa aumentar produtividade agrícola

para reduzir a pressão sobre os recursos

naturais, promover a domesticação de plantas

potenciais e substituir importações de produtos

tropicais (borracha, dendê, cacau, etc.) e incentivos à

recuperação da áreas que não deviam ter sido

desmatadas.