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I E D I C E GENERAL
INTRODUCCION
Notas G e n e r a l e s
A n t e c e d e n t e s S o c i ~ - E c o ~ - ~ Ó í i ~ i c " ~ *:el M u n i c i p i o d e J i u t e p e c
. .. E l P r o c e s o d e I n d ~ s t r i a l i , : a c ~ c ~ n
Breve c a r a c t e r i z a c i ó n d e P.iSSLu.N y o t r a s empresas u b i c a d a s e n CIVAC y Cuernavaca
C o r r i e n t e s S i n d i c a l e s e n s l . 9 ~ n a s empresas u b i c a d a s e n CIVAC y Cuer ravaca
Pág.
1
C o n c l u s i o n e s
C A P I T U L O
A l g u n c s A p u n t e s T e ó r i c o s Sohre e l P r o c e s o de T r a b a j o e n l a G r a n I n d u s t r i a
L a Empresa > < I S S A K , Y - e x l c a r d
C A S I T U L O I V , E¿ S;L\DICAY;70 DE ':?!\JAJADORES D E X I S S A N
Cons ideraciories T e 6 r i c a s
S i n d i c a t o C e t ~ m i s t a
D i f e r s n c i a s e n t r e el Sindi,:* L o C e t e m i s t a y e l S i n d i c a t o Independien te
L a s D i f e r e n t e s T e n d e n c i a s a l a n t e r i o r S i n d i c a t c I n d e p e n d i e n t e de N I S S A N
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CONSIDERACIONES GENERALES SOBRE EL ESTUDIO DE LA CLASE OBRERA, SU ACCION Y EL CONTROL QUE SE EJERCE SOBRE ELLA.
1.- Objet ivo
E l ob je t ivo d e l s r e s e n t e t zaba jo e s presentar l o s -
r e su l t ados de una inves t igac ión rea l i zada sobre l a forma en -
que se ges ta , Ciesarrolla y z ~ s z e l v e un confl ic-LO labora l , para
cuya mejcr com~rens lón no r ~ s henos l imi tado a l a descr ipción
á e i rr~ismo, s i n o qLe hemos inc lu í50 l a descr ipción y a n á l i s i s -
de c a 6 ~ uno de l o s f a c t o r e s que in te rv ienen o inf luyen en 61,-
t a l e s como son l a e s t r u c t u r a productiva (empresa), l a organizz
ción de l a c l a s e , l a fuerza ds t r a b a j o ( s u h i s t o r i a y conforma
c ión) y e l en torno socio-económico y p o l í t i c o . ~anib ién s e ha
in tentado c a p t a r algunas de l a s expresiones d e l con t ro l p o l í t i
co que s e presentan en un c o n f l i c t o de c a r á c t e r loca l .
2.- Las perspect ivas en que se i n s c r i b e e l a n á l i s i s
A ) Apuntes sobre algunas in te rp re tac iones
t e ó r i c a s .
~l e s t u d i o de l o s movimientos l abora les generalmente
s e enmarca en l a organización y afianzamiento d e l es tado bur--
gués, cuyo proceso de for ta lec imiento , en algunos casos, pr in-
cipalmente, e l de ~ é x i c o , es tuvo l igado a su c r e c i e n t e capaci-
dad de regu la r y con t ro la r l a s re lac iones económicas, s o c i a l e s
y p o l í t i c a s .
En e l d e s a r r o l l o de su t e s i s sobre e l c o n t r o l p o l í t i -
co en ~ é x i c o , J.L. Reyna, (1) a l r e f e r i r s e concretamente a l que
s e e j e r c e sobre e l movimiento obrero, considera como anteceden -
t e a l a i n s t i t u c i ~ n a i i z a c i 6 n , t a n t o l a de l a s i n s t a n c i a s de -
c o n t r o l como l a d e l propio novimiento. Este fenómeno - l a ins-
t i tuc ional izac iÓn- , s e i n t e r p r e t a como l a respuesta , en l a es-
f e r a p o l í t i c a , a l a s exigencias que plantea e l capi ta l i smo en
s u expansión.
E l proceso de ins t l tuc iona l i zac iÓn encontró uno de -
sus puntos de p a r t i d a cuando, en 1929, s e fundó e l Pa r t ido Na-
c i o n a l Revolucionario ( P N R ) que creó l a s bases para l a centra-
l i z a c i ó n d e l poder y, a p a r t i r de e s t o , reglamentar y d i l u i r -
l o s enfrentamientos de l a s d i s t i n t a s facciones contendientes -
en e l panorama p o l í t i c o nacional . Se i s años después, e l PNR -
s e r e d e f i n i ó como e l Pa r t ido de l a r evolución Mexicana (PRM) ,-
incorporando a su organización sec to res s o c i a l e s c laves , como
obreros y campesinos. De esa manera s e sentaron l a s bases pa-
r a impedir cua lquier pos ib i l idad de a l i anza independiente por
p a r t e de é s t o s , permitiendo e l con t ro l d i r e c t o sobre sus deman
(1) J.¿. Reyna. Control ~ o l z t i c o , Es tab i l idad y Desarrol ío . Cuadernos a e l CES, núm. 3. E l Colegio de ~ é x i c o 1976.
das e impidiendo l a formulación e x p l í c i t a de un proyecto socio-
p o l í t i c o a l t e rna t ivo .
La pérdida de autonomía dió lugar a una más f á c i l -
manipulación de obreros y campesinos traduciéndose en un con--
t r o l dsrecko Ue, a r r i ba a c S a j u , que impidi6 se desarrol lasen -
denanaas que excesiesen los l h i t e s establecidos y que fueran
en contra de l a expansión del proyecto 2 o l í t i c o y económico -
c a p i t a l i s t a .
AS; l a organización de l a c lase fue determinada por
l a déb i l integración del mercado de t raba jo , principalmente en
lo s i n i c i o s del proceso de inaus t r ia l i zac ión , y s u unidad fue
en par te f r u t o ae un proceso generado en l a práct ica s ind i ca l
y soc i a l de l a c lase obrera, a s í como de l a intervención de -
agentes po l í t i cos externos o de l í de re s que no eran expresión
de los in te reses de e l l a , s ino más bien funcionales a l sistema
p o l í t i c o que se estaba consolidando.
En l a s nuevas condiciones campesinos y obreros fue--
ron en gran medida, l o s soportes pr incipales t an to de l a l eg i tL
midad de l a nueva es t ructura p o l í t i c a , como de s u afianzamien-
to .
Se argumenta que mientras en l a t radic ión c l á s i ca , -
l a fábr ica operó como e j e de agregación soc i a l de l a c lase --
obrera, en latinoamérica l a integración p o l í t i c a a t r avés d e l
Estado fue l a que un i f i có a l a c lase t rabajadora, económica -
fragmentada . (1)
E l au tor c i t ado plantea una h ipó t e s i s que puede con-
s i de r a r s e cono cen t r a l : l a e s t ab i l i dzd p o l í t i c a de l pa í s e s -
suscept ib le 6e s e r comprenUi6a y explicada a t r avés de un aná-
l i s i s de l a s d iversas expresiones de l con t ro l p o l í t i c o , A l -
respecto agrega que "esas expresiones o medidas, s i se quiere,
han s i do l o bas tante e f ec t i va s coino para mantener reducido e l
número de aemandas sobre e l sistema, aspectos que en s í ya -
muestran de mne ra impl íc i t a Una es t ruc tu ra que inc luso podría
mos imaginar ins t i tuc iona l i zada , de l con t ro l po l í t i co" ( 2 ) .
De e s t e modo l l ega a a t r i b u i r a l con t ro l p o l í t i c o un
pa e l Nodal en l a explicación de l sistema p o l í t i c o mexicano. P Siempre en l a Óptica de l a n á l i s i s d e l e j e r c i c i o d e l
con t ro l p o l í t i c o y su ins t i tuc iona l i zac ión plantea e l supues--
t o , en t r e o t ros , de que l a base r e a l de l a e s t ab i l i dad p o l i t i -
ca y de l a expansión económica mexicana, part icularmente a --
(1) A l respecto l ease J . C , Torre y S. S igal . Fuerza de Trabajo y Movimientos Laborales en ~ m é r i c a Latina. ~n t roducc ión . - (mimeógra £o)
( 2 ) J , L . Reyna op. C i t . pág. 6
p a r t i r de 1940, ha s i d o l a u t i l i z a c i ó n de múl t ip les medidas, -
e n t r e l a s cua les s e pueden i n c l u i r v io lenc ia , mecanismos lega-
l e s , medidas a b i e r t a s de manipulación, corrupción, cooptación.
E l s istema genérico de con t ro l p o l í t i c o s e c a r a c t e r i
za por el cio;ltinuo: coostzc;Ón-negociación - represión, cLya -
api icaciÓn rio s e da siempre 2e manera l i n e a l , s i n o que puede -
darse e l caso de ap l i cac ión simultánea de e s t a t r i a d a o, s u m e
j o r combinación, según l a si tuaciórr. Asimismo s e sug ie re una
t i p o l o g i a de grupos confozme su posición e s t r a t é g i c a den t ro de
l a e s t r u c t u r a , que para sus ob je t ivos def ine como p o l í t i c a y -
2or l o t a n t o más basaaa en i n s t i t u c i o n e s que en grupos socia--
l e s . Estos son: incorporaaoc a l sistema y aceptantes de l a s -
r e g l a s d e l juego; incorporados pero d i s iden tes ; grupos p o l í t i -
camente a c t i v o s no incorporados; grupos pasivos no incorpora--
dos. (1)
Otra c a r a c t e r í s t i c a d e l c o n t r o l e s l a l e g i s l a c i ó n -
l abora l , que norma l a acción obrera en l a consecución de sus -
i n t e r e s e s , a t r a v é s de l r e g i s t r o y au to r i zac ión de l o s s i n d i c g
t o s y l a c a l i f i c a c i ó n de l o s movimientos hue lgu í s t i cos .
Finalmente, e s l a propia organización o f i c i a l l a que
actúa como reguladora de l a acción de l a c l a s e obrera en £un--
(1) J.L. Reyna. Op. C i t . págs. i 4 y subsiguientes
ciÓn d e l proyecto p o l í t i c o g lobal formulado por e l Estado. En
cuanto a e s t o se destacan t r e s mecanismos:
1.- Impedir l a unidad d e l movimiento obrero a l i n t e -
r i o r de l a s propias organizaciones o f i c i a l e s , atomizando l a -
acción de l a zlaca en forma ta1,cjue l o s c o n f l i c t o s s e p e s e n - -
t a n corno loca les y a civel 3~ 2rcpiesas.
2.- M e ~ i a t l z a r LES deman&s,a f i n de no a f e c t a r l a s
i n s t a n c i a s que!:ar, optir , izado la ac~mulac ión de c a p i t a l en ~ é x i -
co, un ejemplo de e l l a s e s e l cont ro l sobre l o s s a l a r i o s .
3.- Desconocer, obs tacu l i za r y repr imir l o s i n t e n t o s
por formar organizaciones autónomas, de l a s d i r e c t i v a s o f i c i a -
l e s . Puestos que e l l iderazgo s i n d i c a l apoyado por l a propia
organización o f i c i a l "cumple una función c r u c i a l para asegurar
l a e x ~ a n s i ó n econ6mica y mantener una fuerza de t r a b a j o d i s c i -
p l inado que no i n t e r f i e r a en l a dinámica económica". (1)
E l grupo incorporado pero d i s i d e n t e s e d i s t a n c i a d e l
a p a r a t o p o l í t i c o y l l e g a a s e r re lat ivamente independiente de
l a organización s i n d i c a l a l a que originalmente per tenece, s i n
pretender una sepración t o t a l s ino l a obtención de autonomía.-
En l a medida en que goza de c ierka autonomía y capacidad de m 2
n i o b r a q u e s e puede manifestar en demandas es t ruc tu radas y coz
(1) J.L. Reyna. O p . C i t . páy. 15
p a r t i d a s por l a base t r aba j ado ra - e l proceso de negociacibn -
con l a s au to r idades r e s p e c t i v a s s e hace más d i f í c i l , porque e n
f r e n t a l a acc ión d e l Estado y de l a o rgan izac ión S i n d i c a l Ofi-
c i a l .
Con l o s grupos d i s i d e n t e s primero s e i n t e n t a reorie;
t a r s u s p lan teamientos , buscando coop ta r lo s . S i no es coopta-
do sobrevendrá una negociación con c a r a c t e r í s t i c a s d i f e r e n t e s
a l a que s e d e s a r r o l l a e n t r e l a s au to r idades y e l qrupo no d i -
s i d e n t e , en t a n t o que a l o s d i s i d e n t e s s e l e s reconoce, de pay
t i d a , c i e r t a autonomía. Ahora b i e n , s i l a negociación f r a c a s a ,
e s t o s grupos son m á s s u s c e p t i b l e s de s e r repr imidos .
Las p e r s p e c t i v a s t e ó r i c a s que s e ocupan por en tender
l a s formas como s e e j e r c e n e l c o n t r o l p o l í t i c o y e l poder p o l i -
tito en ~ é x i c o (1) ubican l a acc ión de l a c l a s e obrera Únicamen -
t e en l a e s f e r a de l a Supe res t ruc tu ra y son v á l i d a s en t a n t o -
cumplen su o b j e t i v o . S in enibargo, p re sen tan c i e r t o s sesgos -
que pueden a f e c t a r l a comprensión de l a t o t a l i d a d , en t a n t o -
que l a c l a s e obrera no e s ana l i zada tarñbién desde l a p e r s p e c t i
va de su i n s e r c i ó n en e l a p a r a t o product ivo, s i n o Únicamente -
por s u l o c a l i z a c i ó n en l a e s f e r a p o l í t i c a .
Las p r i n c i p a l e s l i m i t a c i o n e s que imponen en e l a n á l i
(1) A l r e s p e c t o i é a s e . Arnaldo ~ Ó r d o v a . La ~ o r m a c i ó n d e l Po- der ~ o l í t i c o en ~ é x i c o . Ed. Zra, i 975 . Del mismo a u t o r ,
& ~r.E:ei.:z de Ma?,as 1 3 ~ 2 r c L i d ^ n i ; m c . zd. Era.
xr~nmxog e ena1T sou xorxaque o? -
- epuouoqne e1 xeqsynb
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eq 'exaxqo ase~s e1 ap uorsemxoguos e1 ua uap
-?su? anb sen-rqatqo sauorsrpuos se1 uexapysuos ON
-ejmouoqne ns xessnq e exaxqo ase~s e~ ap sodnxb soqsa r uoxen
-aTT anb 'souxaquy saIya?m so^ opuo3 e cem xesy~dxa A xezTTeue
xod asxesaxaqu? urs 'opeqs3 Ia xod sop~sa~qeqsa saqymfT so1 ap
oy~es as anb ap oysay Tap 5TTe sym en ou uots~sr~dxa e~ 8semou
-9qnr sauo~sez~uebxo ap oses la uz (IoIp
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-9s sa ~esypuys u?ysez-pebxo PT daquamaquansasuo3
e e'suaxagax eunbu~u xasey urs '-eayq;~od rxnqanxqsa e~ ya uors
- -enqse ns xod daquamesrun uapuarqua as saTesypuys sauorsezru
- ebxo se^ ~sy '~s~1-ssod EU.I~;STS :a ucs sss7~?.$5xo sauo'se~nsurn
sns xod uauygap as 'sosrrjsadsa sasaxaqur uos saTeTaos sodnxb
A sase~a omoa 'sa~exnqsnxqsa sesrqsjxaqsexea sns xod sopruyjap
- xeqsa ap zan ua oarqz~od ~oxquos ap soqatns so? oT
obrera que han hecho pos ib le l a ap l i cac ión e f e c t i v a de medidas
de cont ro l? Lo que t r a s l a d a l a perspect iva de a n á l i s i s hacia
l a p a r t e que e s obje to de l a ap l i cac ión de l a s medidas de con-
t r o l , l a c l a s e obrera , . A nüestro j u i c i o l o s e s tud ios sobre
movimientos Laborales e i n c l ~ s o sobre e l Estado, no puedec per-
manecer únicamenke en l a ópt;ca de l a acción de e s t e último, -
porque corren e l p e l i g r o de concebir a l o s t raba jadores como -
una masa d isponib le para s e r , ,~anipulada desde a r r i b a , y a sus -
organizaciones como meros i n s t r ~ m e n t o s de cont ro l .
A l respecto, algunvs c i e n t í f i c o s s o c i a l e s latinoal-rte-
r icanos como Torre y S iga l , se han in teresado por d e s a r r o l l a r
y proponer una perspect iva de a n á l i s i s que no se l i m i t e a ana-
l i z a r l a s condiciones de organización de l a e s t ruc tu ra p o l í t i -
ca s i n o que s e desplace hacia e l campo s o c i a l donde s e def ine
y actúa l a c l a s e obrera . (1)
Sin embargo, e s t o s au to res aún cuando se preocupan -
por a n a l i z a r e l campo donde s e conforma y actúa l a c l a se , l o -
hacen siempre en términos de su actuación p o l í t i c a , descuidan-
do l a perspect iva económica. Sesgo é s t e que probablemente s e
explique por e l período que anal izan, que corresponde a l o s -
(1) Léase J. C. Torre y S . S iga i . Op. C i t . Pág. 11 a 15.
gobiernos p o p u l i s t a s en algunos pa í ses de América Latina, en -
l o s que l a c l a s e obrera e ra todavía d é b i l .
Con l o a n t e r i o r queremos d e c i r que l a pecu l i a r forma
de e j e r c e r e l c o n t r o l p o l í t i c o en México e incluso l a f l e x i b i -
l idad de s u ap l i cac ión t i e n e r e l a c i ó n d i r e c t a con l a s ca rac te -
r í s t i c a s i n t e r n a s de l a c l a s e t raba jadora y con l a s condicio--
nes e s p e c í f i c a s que inf luyen en s u conformación y que determi-
nan una forma de ac tuac ión y no o t r a . Probablemente en México
e l s indical ismo -Órgano de representac ión y expresión de ac- -
ción de l a c l a se - ha actuado más en e l orden de f a c i l i t a r e l -
proyecto p o l í t i c o de l a c l a s e dominante que en e l de represen-
t a r íntegramente a l a c l a s e obrera .
E l hecho de que e l s indical ismo haya actuado de mane
r a más funcional a l Estado, no qu ie re d e c i r que no sea un Órga
no de c l a s e n i tampoco que l o s i n t e r e s e s de l o s t raba jadores -
no hayan s ido representados, s ino que han s ido mediatizados y
l imitados.
3 .- Notas Metodolóqicas sobre e l Estudio
La inves t igac ión p lanteó l a imprescindible cons i d e r s
c ión de va r ios supuestos y ac larac iones t e ó r i c a s .
En primer lugar, l a necesidad de i n s c r i b i r e l es tu--
d io en l a perspect iva d e l aná l i . s i s de l a s r e l ac iones de c lases ,
para comprender t a n t o l a organización y d e s a r r o l l o de l a s f u e r
zas s o c i a l e s , como e l de l a s fuerzas p o l í t i c a s .
La proposición d e l a n á l i s i s de c l a se , no desca r t a l a
importancia d e l papel d e l Estado, s i n o que dado que é s t e £un--
ciona a a ive i de l z s f u e r ~ a s 2 o l i ~ i c a s organizadas y en gran -
mediad 2xpresa e i n i v e l o r g a n ~ z a t i v o de l a s c l a ses , e s justa--
mente e l e s tud io y l a comprensi6n d e l funcionamiento y d e s a r r s
110 de l a s fuerzas s o c i c l e s , io qae p e r n i t i r á entender mejor -
f a forr;,a de penetración qUe ha adoptado e l Estado para e l e j e r
c i c i o d e l c o n t r o l p o l í t i c o .
En segundo i ~ g a r , en México no s e puede hablar de -
una c l a s e obrera homogeneizada en torno a un proyecto p o l í t i c o
propio, cuyas a c c i o ~ e s respondan y s e a r t i c u l e n a una a c t i v i - -
dad s i s t emát i ca y educadora 6e un grupo d i r i g e n t e que s e r í a e l
p a r t i d o de l a c l a s e obrera . Sino que más b ien nos atrevemos a
d e c i r que l a c l a s e obrera s e ubica en l a e tapa que l a t e o r í a -
marxista denomina como " c l a s e en s í " y, e s heterogénea, por -
l a s c a r a c t e r í s t i c a s de d e s a r r o l l o des igual y combinado, exis--
t iendo grandes indus t r i a s , con l a tecnología más avanzada a n i
ve1 mundial, y pequeñas y medianas i n d u s t r i a s , cuyos n ive les -
técnicos son muy rudimentarios. E l mismo n i v e l d i f e r e n r i a l s e
da en l o s requerimientos de c a l i f i c a c i ó n por p a r t e de l o s obre
ros .
Lo que no quiere deci r que l a c l a se obrera no tenga
una acción propia como respuesta a s i tuaciones y condiciones -
especí f icas , s ino que se t r a t a de movimientos espontáneos, a t g
mizados y local izados, que t ienen como obje to reinvindicar re-
fomas , s i n buscar l a transformación de l a sociedad,
Escos movimientos se dheerenc?an en t r e s í por l a ac-
t i t u 6 asunida ante e l Estado, ante l a Empresa, an te l a s organg
zaciones s ind ica les o f i c i a l e s y an te e l conf l i c to ,
E s necesario hacer es tudios concretos para t ener una
vis ión más amplia acerca de l z s tendencias que asume l a c l a se
obrera respecto de l a s s i tuaciones de t r aba jo creadas por e l -
grupo de empresa de que se c r a t e , respecto de l Estado y respec -
t o de s i tuaciones muy espec í f i cas como pueden se r : concentra-
ción i ndus t r i a l , a l t a s t a s a s de desempleo y subempleo, regio-
l ización, e t c ,
Sobre todo porque e l concepto de "c lase en s í " no es
e s t á t i c o s ino que incluye diversos matices y graduaciones, que
a nuestro ju ic io , s e relacionan con var ios fac to res como son:
l a enorme diferenciación en l a es t ruc tura productiva, l a s con-
diciones espec í f i cas de t r aba jo a l a s que e s t á sometida l a c l g
se y l a s c a r a c t e r í s t i c a s par t i cu la res de l a fracción obrera de
que s e t r a t e como origen migratorio y ocupacional, proyecto -
individual , e t c ,
omoa xaqaexea ns A sos~moxduroa xaexquoa e~ed'oqea~pu~s lap pep
- ~aedea el eprpuaqua xas apand en~qaadsxaci eqsa apsaa
-peparaos el xmiuo3suexq oqrsodoxd ouoa
aua~q ou saxopeteqexq sol ap uo~aaaqoxd A uo~aequasaxdax ap ez
-Jan3 ns anb ua epTpam el ua 'eqs~leq~dea -emaqsrs le leuoraun3
A onysuaqxa ouebxo 0~103 euoraun3 zan el e *A saxopeteqexq sol
ap sasaxaqur so1 ap aquequasaxdax X asqa ap ouebx? la sa opel
un xod anb 'oms~~earpu~s lap ejxoqa~p~xquoa ezalexnqeu e1 xap
-uaxduroa aqap srsrlyue la anb ours 'oarq~lod loxquoa la aTqeTn
uaaey anb saxoqae3 so1 ap oun o~oa aquameap~? op~xaprsuoa xas
apand ou oayx?~ ua omsrlearputs la 'xebnl oqzena ug
- Iexoqel
- oqar1juoa 1a ua A Tea'pu's u?yaez~ueb~o el ua 'seus~u se1 ap
u?yae1nurxo3 e1 ua 's~pumap ap CZT; :a na aquauenys~aap uaAnl3
- u? anb "aqa 'oteqexi lap A ~eu~s~ad ~ip uo?aez?nebxo ap '~9~2
--e~qs~uyurpe ap 'uo~aanpozd ap s~a~xa?q senanx opyznpoxqu: u~y
as Oeayxqys e1 'asela ex prnxosxcu as ñ ~?qa~ anb la ua 03~~p
- aiL'uT sp.~ cyzeuaasa :a? E~T~~WIC~S:ITZ~ Fcr oCnpox6 2s
* exaxqo
asela e1 e5qae A ep~1osuoa as 'aaaxa anb ua *1eraos A oarq;lod
'oapquoaa sorxeuaasa so1 ?ur;ro3suexq u?yaez-tterxqsnpuy ap osa3
-016 1a coge equraxq somrq15 so1 ua 'xebnl xaaxaq u3
mandas de l a c l a s e obrera.
En qu in to lugar , e l c o n f l i c t o l a b o r a l e s a nues t ro -
j u i c i o e l f a c t o r que mejor resume t a n t o l a s demandas de l a c l a
se obrera, l a a c t i t u d que asume e l s i n d i c a t o en e l enf renta- -
n i e a t o (ofensiva o ciefensiva) , e l grado de organización i n t e r -
na delmismo, como tanblén e l c a r á c t e r de l a organización de l a
empresa y l a s respues tas de l a misma a l a s demandas de l o s t r a -
ba jaüores, permitiendo a l rnisr.o tiempo observar e l papel que -
asumen l a s au tor idades l abora les , en e l sen t ido de hacer exp-
c i t o s algunos mecanismos Ue c o n t r o l que por l o genera l perrnans
cen impl íc i tos , como por ejemplo aque l los contenidos en l a l e -
g i s l a c i ó n l abora l .
Cada uno de l o s cinco f a c t o r e s enunciados supone un -
conjunto de v a r i a b l e s que inf luyen en l a de f in ic ión y comports
miento de l a c l a s e obrera.
De e s t a forma no s ó l o s e comprenden l a s actuaciones
de l a c l a se obrera y sus pos ib i l idades de acción en e l n i v e l -
p o l í t i c o y económico, s i n o que tanibién s e p o s i b i l i t a una mejor
comprensión de l a mayor o menor e f i c a c i a d e l e j e r c i c i o de for -
mas de dominación y de con t ro l p o l í t i c o .
E l a n á l i s i s que proponemos implica e l e s t u d i o d e l -
campo s o c i a l en que actUa l a c l a s e obrera , y cont iene l o s e l e -
mentos y v a r i a b l e s que s e han tomado en cuenta para recoger y
s i s t e m a t i z a r l a información. E l l o s son:
a ) La f s b r i c a que a t r a v é s de s u s c a r a c t e r í s t i c a s e s -
p e c í f i c a s en cuanto a l t i p o de organizac ión d e l t r a b a j o , s i s t e -
ma de a ~ i n i s t r a c i ó ~ i de i pe r sona l y o t r a s v a r i a b l e s que s e enun -
c i a r á n más a d e l a n t e , i n f l u y e e l t i p o de demandas y de o rgan i -
zac ión que l a c l a s e obrera a l a s t a .
b ) Los t r a b a j a d o r e s y s u s c a r a c t e r í s t i c a s i n h e r e n t e s ,
como son, o r igen m i g r a t o r i o y ocupacional , edad y proyec to peL
sona l , que s e cons t i t uyen en v a r i a b l e s que pueden i n f l u i r en -
e l t i p o de demandas y de ac tuac i6n que asume l a c l a s e .
c ) E l s i n d i c a t o , cuyas c a r a c t e r í s t i c a s como l a ten--
dencia a p r i v i l e g i a r a lguna de s u s dos func iones , s u e s t r u c t u -
r a c i ó n i n t e r n a , s u importancia numérica, e l t i p o de c e n t r a l a
l a que per tenece , e t c . , también in f luyen en l a o rgan izac ión de
l a c l a s e y en e l t i p o de enf ren tamien to que p l a n t e a .
d ) Los f a c t o r e s ex t e rnos , que para e l c a s o que aria-
zarnos podr ían s e r an t eceden te s de l a zona, concent rac ión i n d u s
t r i a l , i n t e rvenc ión de grupos p o l í t i c o s y l a a p l i c a c i ó n de l a
l e g i s l a c i ó n l a b o r a l .
e ) E l c o n f l i c t o l a b o r a l , que resume e l t i p o de deman
das y l a f o m a cono s e p l an t ean l a s r e i v i n d i c a c i o n e s .
selqo A eqs3 'soge aqu'an so~yq7:~ so1 ua u?~qureq ep as uoTae12
- uaauoa eAna 'Teylqsnpu' u9'6al eun ua epea~qn eqsa anb A (5967:
ap xopapal7:e) aqua'aal sa uo'aeTeqsu' eAna '7:eyxqsnpu' esa~dma
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-u03 se7: sqep 'uo'aaexj eqsa a%qos opeqs~ Tap ~oxquoa Ta op'm
- nse ey anb sea'qs~xaqae~ea se1 xeqaaqap oquaqv' as 'ez'7:eue as
anb oqaxauoa osea Tap oqaadsax 019s A exauem eqsa aa
-sexqo ou A sapep'nyqae sepeu'mxaqap
uaqdope as anb eled uaAn1-u' anb saxoqae3 so1 A
uo'aez'ue6xo ns 'oqeaypu's la aumsp anb ~aded 13 --q
-sepeaque7:d A sepexoqe1a uos omoa ewoj e1 A
sppuriurap ap od'q opeu'mxaqap xeTnmoj e salopet
- eqelq so1 e uena11 anb sen~qatqo sawo's'puoa se? --e
-soTaxoM ap opeqs3 Ta ua eaeneuxan3 ap aI7:eA Tap Te'xqsnpuT
- uo'6ax e7: ua epea'qn eqsa anb '-yws *PUP~'X~M NVSSIN sa7:'nom
- oqne ap ~a'xqe3 q ua Teloqe7: oqa'7:juoa 7:a xa~m 7:an'u e
- *ooyx;dma sTsy7:yue un sa ozT7:eax as anb oTpRqsa ~3
indus t r ias se han caracterizado por p lantear enfrentamiento -
constantes, que en par te , han a l t e rado e l equ i l i b r io de l con--
t r o l p o l í t i c o en Morelos.
3.- Esquema de ~ n á l i s i s
El esquema de anáLlsis qce se propone e s t á basado en
e l i rabüjo de Kaztman (1) en e l que plantea una función con -
una var iable dependiente, que e s e l grado de influencia de los
movimientos s ind ica les en l a s decisiones nacionales, siendo -
l a s var iables indepensientes elementos t a l e s como, l a e s t r u c t g
ra s ind i ca l y l o s recursos de poder económico y p o l í t i c o de l a
c lase obrera.
Para nuestro estudio se ha pensado en un esquema si-
milar,pero en e l cual cada una de l a s var iab les se in te r re la - -
cionan con l a s demás, a s í l a s demandas y l a actuación de l o s -
t rabajadores t ienen que ver con l a s condiciones obje t ivas de -
t r aba jo a que es tán incorporados l o s obreros en l a fábr ica , -
con lo s rasgos propios de l o s t rabajadores, con e l ca rác te r -
de l s indicato y con factores externos, a l mismo tiempo que e l
t i p o de enfrentamiento y l a s demandas van conformando l a s ca--
r a c t e r í s t i c a s anotadas.
Por Último, l a negociación y e l control p o l í t i c o que
(1) R. Kaztmar,. Movimiento Sindical y Decisiones Nacionales. Rew FQro Internacional Vol. X I V , núm. e , 1973 .
(eurbed aquarnb~s PT ua srs?lFue ap emanbsa asean) seTTa
- axqos uaAnl3u~ anb zan el e 'sepe~aunua seaTqsJxaqaexea se1
- uoa PqaaxTp uo~aelax uauaTq exaxqo aseTa eT axqos aaxata as
ESQUEMA DE ANALISIS
c a r a c t e r í s t i c a s y condiciones del t raba jo obrero en l a fábr ica - org. centra l izada de l t raba jo - parcializaciÓn - pérdida de autonomía - in tens i f i cac ión del t raba j - reducción de l a s exigencias
de capacidad y habil idad - l imi tación de l a promoción
profesional
Rasgos de l o s t rabajadores - origen profesional y
habi tac ional - proyecto personal - edad, n ive l educativo
Contenido de l a s c a r a c t e r í s t i c a s de l s i s t . de lS:enld A d a ~ de lo s relaciones ind. en l a empresa trslaajadores y - - vacacional carácter que asume - a u t o r i t a r i o NEGOCIACIONES e l enfrentamiento
ca rác te r de l s ind ica to - + funcional a l prog - + funcional a l o s in te reses de
s u s representados - ofensivo - defensivo
Factores externos - medio s o c i a l - grupos po l í t i cos y s ind ica les - l eg i s lac ión labora l - autor laborales
CONT R;-
C A P I T L O 11
EL ESTADO DE MORELOS
1.- Notas Generales
E l Estado de Morelos e s t á loca l izado en l a reg ión -- cent ro-sar de l a RepúbLice Picxicana, col indante con e l D i s t r i -
t o Federal , es uza de l a s en t idaáes de menor extensión geográ-
f i c a en e l pa í s .
Las condiciones de vida de l a población, aunque han
ido mejorando, s e consideran d e f i c i e n t e s para l a mayor p a r t e -
de l a misma, principalmente en l o s renglones de al imentación y
vivienda ( 1 1 . En cuanto 5 l o s s e r v i c i o s a s i s t e n c i a l e s s e pue-
de d e c i r que e x i s t e un a l t o grado de e f i c a c i a , sobre todo s i -
s e piensa en o t r a s ent idades de l a República.
Los t r e s polos ae d e s a r r o l l o de l a entidad, por e l -
impulso que s e ha dado e: e l l o s a l a ac t iv idad i n d u s t r i a l , co-
merc ia l y de se rv ic ios , e s t á n loca l izados en l o s municipios de
Cuernavaca y J iu tepec , en e l de Cuautla y, en Jojutla-Zacate--
(1) Los comentarios e s t á n hechos en base a l o s da tos conteni-- dos en l a Monografía d e l Estado de Morelos, r ea l l zada por- l a Sec re ta r í a de l a Presidencia , 1976.
pec ( 2 ) .
Morelos fue tradicionalmente un es tadc agr íco la , e n
e l que una pa r t e importante de l a población ha s i d o l a concen-
t r ac ión e i n ju s t a d i s t r i bdc ión de l a t i e r r a , a s í como de l o s -
e f ec to s de l a inr2ustrkülizzció:1 de alsunos <e s u s -roüucros.
La caña de azúcar y l o s icgenrcs convir t ie ron a Norelos en uno
de l o s p r inc ipa les cen t ros prot;uctores de azúcar en e l mundo -
va r io s de sus poblados fueron le vasta dos o s ac r i f i c ados en fa-
vor de los p l an t í o s de caña. :? l a vez que escenario de l a in-
sur recc ión campesina más importante de l a h i s t o r i a americana -
contemporánea.
Este e s p í r i t u de p ro tes ta , f r u t o de despojos, ase- -
dios y represiones d ió l u z .i movimientos de opss ic ión que co--
braron bas tante fuerza e r ~ l a s primeras décadas d e l s i g l o XX.
Contaron con vanguardia que ocupan un lugar sobresa l i en te en -
l a h i s t o r i a s o c i a l de México, e n t r e e l l o s , Emiliano Zapata.
E i r zpa r to de l a t i e r r a con var iac iones e n t r e l o s di-
f e r en t e s gobiernos duró has ta 1940, luego de e s t e año l o s carn-
( 2 ) En e s t e Último i a unidad i n d u s t r i a l más importante e s e l In genio de Zacatepec, que benef ic ia 6, G00 toneladas de caiia - de azúcar por d ía , y en tiempo de zaf ra emplea aproximada-- mente a 4,000 t rabajadores ( e s t e Ingenio fue creado en 1930 por decreto d e i entonces pres idente Lázaro cárdenas) . En - e s t a entidad mün ic i~a~ , fwr , c ionmademás va r ios moiinos de -- a r roz y algunas enpresas ce conservas a i imcnt ic ias .
pesinos volvieron a s u f r i r l o s e f e c t o s d e l d e s a r r o l l o d e l c a p i
talismo.
Esta s i t u a c i ó n s o c i a l ha s i d o una cons tante en e l Es
tado de Morelos, a l igua l que l o s problemas derivados de l a --
i ne f i cac ia c r e c i e n t e q u e cobro e l plan de reforma a g r a r i a .
La d i fe renc iac ión e n t r e l a t o t a l i d a d de l a s entida--
des municipales y l o s polos Lie d e s a r r o l l o enunciados re s ide , e n
que en é s t o s Últimos l a s a c t ~ v i d a d e s i n d u s t r i a l e s , t u r í s t i c a s
y de comercialización empezaron a cobrar un peso importante, - principalmente a p a r t i r de 1950 y 1960.
En e l municipio de J iu tepec , a p r i n c i p i o s de 1960, - s e dec id ió c r e a r l a Ciudad I n d u s t r i a l d e l Val le de Cuernavaca
(cIVAC) , en l a que, posteriormente, s e i n s t a l ó Nissan Mexicana.
2 .- Antecedentes socio-económicos d e l Municipio de Jiut-enea
E l municipio de J iu tepec e s co l indante con l a ciudad
de Cuernavaca, sus loca l idades s e han ido conEonnando básicamez
t e por l a ocupación de t i e r r a s o por l a concesión de t e r renos -
comunales (1).
(1) La descr ipc ión e s t d hecha, bdsicamente según l o s da tos y l a información contenida en l o s t r aba jos de: P a t r i c i a Ar ias y Lucía Bazán. CIVAC: Un proceso de I n d u s t r i a l i z a c i ó n en una Zona Campesina. Ed. Casa Chata CISINAH 1977; y Jesús Manza- no e t . a l , La Pndus t r ia l izac ión y e l Movimie~to S i n d i c a l In dependiente en l a zona d e l Val le de Cuernavaca d e l Estado - de Morelos. Tes i s de l a Facul tad de Economía, mAM 1977.
En 1920, f ru to del plan de reparto ds t i e r r a , fueron
otorgadas a campesinos de l municipio de Jiutepec 962 hect6reas,
de l a s cuales 853 eran de riego y 169 eran de temporal, a un - t o t a l de novecientas personas (1).
Zn 1930 se conceden algunas am?liaciones, 6e l a s cua
les 110 has, eran de riego y 75 has. eran de temporal.
En esa época f inaligan l a s concesiones y desde entoa
ces a la fecha e l municipio cuenta con e l mismo n h e r o de hec-
táreas de riego y de temporal.
A p a r t i r de 1940 no se incrernenta l a superficie cul-
t ivable que, sumado a l a l t o crecimiento de l a población (2 ) --
obligó a la ocupación ae l a s t i e r r a s comunales.
Esta si tuación de creciente incorporación de mano de
obra a una misma superficie cult ivable crea e l fen6meno de sub-
empleo y reduce en grado considerable l a s condiciones de vida.
E l siguiente cuadro nos muestra l a si tuación ocupa--
eional imperante en e l municipio entre 1946 y 1.976.
(1) En esa época se estableció que l a superficie mínima reque- r ida para e l mantenimiento de una familia era entre 2 y 3 hectáreas.
( 2 ) Que se explica t an t s por un a l t o 2ndice de natalidad como por un ~ i t o índice de i ~ " m i ~ r a ~ i ó ~ .
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-zed y -0961 eqsey euoz el ap leuo?aedtiao exnqanxqsa el ua on
-rsraap osad un auarq exnqlnarz6e el mxasqo as omo3
proceso de industr ial ización.
Ya para 1970 l a act ividad indus t r ia l ocupa c a s i e l -
mismo lugar que l a agr icul tura en l a demanda de t raba jo d e l mu
nicipio.
Este fenómeno de indust r ia l ización fue acompañado --
con a l t a s tasas de crecimiento de l a población en e s t a entidad;
según datos de l a Secretar ía ec l a Presidencia en t re 1970 y --
1975 l a tasa asciende a 8.8% (l.) anual.
3 .- E l Proceso de Indust r ia i ización
A más de l o s ingenios azucareros y algunas empresas
de l a rama de alimentos, l a mayor par te de l a indust r ia d e l -- Estado de Morelos e s t6 concentrada en lo s municipios de Jiute-
pec, de Cuernavaca y en e l de Zacatepec.
Las Indust r ias q u e t ienen mayor antiguedad son l a s - ca l i za s cuyo período de ins ta lación va de 1920 a 1960.
En l a s décadas de 1940 y 1950 se ins ta lan l a s dos -- empresas t e x t i l e s más importantes: Text i les de Morelos y Rive-
t ex (ahora Grupo Indus t r i a l ~nteramericano) , l a fábr ica ceri--
(1) Proyecciones real izadas por l a Secretar ía de l a Presidencia, en l a monografía ci tada, tomando como base e l aiio 1970.
l l e r a , algunas d e l ramo de proiltlctos al imenticios, una química
y o t r a s dos de mosaicos y cerámica.
S in embargo, l a s act ividades indus t r i a les representa
ban un porcentaje muy reducido de l a economia de l estado y no
contr ibuían a a l i v i a r ei problema ag rc r lo exis tente .
Ante l a s i tuac ión caOtica en e l agro y como respuesEa
a l a p o l í t i c a d e l Gobierno Federal de impulso a l desa r ro l lo in-
d u s t r i a l y de descentral ización i ndus t r i a l , en 1963 BANAMEX -- ( i n s t i t uc ión bancaria y f i d ~ c i a r f a ) f inanció l a formación de --
una ciudad indus t r i a l , para l o cua l s e escogieron l a s t i e r r a s - U
d e l municipio de J iutepec. Asf surgió l a Ciudad I n d u s t r i a l d e l '
Valle de Cuernavaca (CIVAC) .
Este plan de indus t r i a l i zac ión contó con e l t o t a l -- apoyo de l a s autoridades federa les y locales . En 1965 e l go--
bierno e s t a t a l promulgó un decreto que creó a l organismo DIMOR
cuyo obje t ivo fue l a elaboración, f inanciamiento y rea l i zac ión
de planes a cor to y largo plazo,destinados a es tab lecer l a in-
f raes t ructura que h i c i e r a posible e l desa r ro l lo i n d u s t r i a l de
l a entidad.
Por Decreto Presidencial d ic tado en 1966 s e expropia
ron terrenos comunales de Tejalpa para l a ins ta lac ión de CIVAC.
*y-S '=J;~S ! (salyn?uro-gne ap uoy aanpoxd) y* S 'euea~xa~ uessrN
- :ueqeqsa saqueqxoduq s9m sesaxdma se1 axqua oge omsrm asa u3
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-~ur 8*60~ ap oqunCuoD ua oprqxanur leqrdea un uoa 8sesaxdura ap
ap ezxan2 aqueprnqe el sym sopelegas son'quaaur soy
soqae xod soqaaxap sol ap A SaTeTxqsnpu? sauo7aanzqsuoa e alq
--ear~de ~qpazd oqsanduqi -Cap oqt-ou le %O'; lap sauo'aanpaz se1
ouoa ose 'safedrarunur soqsanduq sc?coxanrp ap ñ saT7quleaxou sos
-axbrrr aqos Ti2qPlsa oqsanzuq rap rvm3 TP sen~qn~ax SE>^ xei~a
- etle e anb sesazdura se1 erad Teas'g ezalexnqeu ap sonrquaauT
ap arxas eun qaaaxd anb 'sopxo~ ap opeqs3 Tap leyxqsnpuI oq
(producción de hormonas s i r i t éc icas ) , Química Mexana, S. A . --
(producción de ác idos c í t r i c o s ) .
Además de l a s empresas mencionadas, s e i n s t a l a r o n --
o t r a s i n d u s t r i a s en l o s municipios de Cuernavaca y J iu tepec cg
mo: I n a u s t r i a Automotriz cc N o ~ o r e s y Refacciones ~ U C S A ) , Cay
tuchos Deportivos de México, S . A . UNIPAC, S. A * , T e x t i l e s de
Morelos, S. A - , Grupo Zndust r ia i Interamericdno, S .A. (antes -
Rivetex (i).
En e l a50 de 1974 s e contaban en e l Qrea i n d u s t r i a l
de Cuernavaca y J iu tepec un t o t a l c?e 39 empresas, de l a s cua--
l e s 30 s e encontraban es tab lec idas en CIVAC y 9 de e l l a s s e 12
cal izaban fuera d e l á rea . Destacamos que l a mayor p a r t e de -- 1
1
l a s empresas son de c a r á c t e r t rasnacional .
Para 1976 e x i s t í a n 64 empresas, con un c a p i t a l con-
b l e de 2,189 mil lones de pesos aproximadamente. De é s t a s , 1 9
t i enen un c a p i t a l contable super ior a l o s 30 millones de pesos.
3.1.- Población t o t a l y económicamente a c t i v a en e l Estado de More l o s
La oblación t o t a l de Morelos ascendi6, en 1970, a -
(1) Da t o s tomados d e l Estudio Monográf ico de Morelos r ea l i zado por l a Sec re ta r í a de l a Presidencia 1976.
616,119 h a b i t a n t e s ( 1 1 , con Qria t a s a de crecimiento nacional y
resul tado , en gran medida, de l a f u e r t e inmigración provenien-
t e de l o s e s tud ios de México y Guerrero, a s í como d e l D i s t r i t o
Federal . La PEA c r e c i ó en números absolu tos 2e 124,623 perso-
nas en 1969 a i70,877 sn 1970, con uii iacrernento d e l 37%.
Para 1960 l a PEA ascendió a un t o t a i de 124,623 per-
sonas que representaban un 32.3% d e l t o t a i de l a población, p=
r a e l año de 1970 fue de i70,877, que en números absolu tos re-
f l e j a un considerable crecimiento pero, que s i s e compara con
eL t o t a l de l a población representa en términos r e l a t i v o s s ó l o
un 27.2%. En 1975 l a PEA ascendió en números absolu tos a - - 195,074 cuyo incremento en c i f r a s r e l a t i v a s es só lo de un --
25.1%; l o a n t e r i o r s e expl ica por La a l t a t a s a de crecimiento
de l a población t o t a 1 (2 ) . (véase cuadro número 2
(1) Estudio Nonográf ico de Morelos. Qp. c i t . anexo e s t a d í s t i c o cuadro número 2 .
( 2 ) Según da tos v e r t i d o s por e l Estudio Monográfico de Morelos.
CUADRO N' 2 : DISTRIBUCIBN DE LA PO~L~CIQM ECONOMICAMENTE ACTIVA POR RAMA DE ACTIVIDAD EN EL EDO. DE MORELOS (1960 Y 1975)
Rama d e a c t i v i d a d 1960 % 1970 "/o 1975 %
T o t a l 124,623 100.0 170,877 100.0 195,,074 100.0
A g r i c u l t u r a , Ganader ía S i l v i c u l t u r a y Pesca 75,082 60.4 73,545 43.0 72,788 36.9
I n d u s t r i a e x t r a c t i v a 6 , 6 i 8 0.5 675 O. 5 705 0 -4
I n d u s t r i a d e T r a n s f o r - mación 12,091 9.7 21,679 12.9 29,029 14.9
I n d u s t r i a d e l a Cons-- t r u c c i ó n 5,157 4 .2 8 ,380 4.9 10,682 5 .1
~ e n e r a c i ó n d e e lect r i- c i d a d 375 O . 3 464 0.3 5 16 0.3
C o m e r c i o 10,502 8.5 13,562 7.9 15,417 7.7
T r a n s p o r t e s 3,500 2 .8 3,954 2 .3 4 ,203 2 .5
S e r v i c i o s 16 ,369 13.2 28,397 16.6 37,402 19.0
Gob i e r n o
I n s u f i c i e n t e m e n t e espe- c i f i c a d a 538 0 .4 14,472 3.5 16,973 8.6
* N o se t i e n e información. FUENTE: V I I , I X Censo Genera l de Pob lac ión , SIC.
L a ocupac ión e n e l sector p r i m a r i o e n t r e 1960 y 1975
se r e d u j o e n t é r m i n o s a b s o l u t o s . Además p e r d i ó i m p o r t a n c i a rg
l a t i v a f r e n t e a l a generada p o r o t r o s s e c t o r e s d e a c t i v i d a d -- económica. S i e n 1960, l a a g r i c u l t u r a ocupaba 60.4% d e Pa --
PEA, en 1975 daba ocupacion a colo e l 3 6 . % .
En cambio la industria de transformación, ocupó e n -
1975 dos veces m6s trabajadores que en 1960 y s u importancia - re la t iva creció de l 9.7% en 1960 a 1 4 , s en 1975. E l sector -
servicios santuvo iIn coqportar;liento similar a l de la industria
de transfornr.aciÓn, (ver cuadro 2 ) , Po que r e f l e j a u11 fenómeno
de creciente proletarización en esta entidad.
La tasa de desocupación disininuyó en importancia re-
la t iva con respecto a l a PEA. En 1960 representaba e l 10.8% - y en 1970 const i tu ía e l 6.1%. Sin embargo, hay un incremento
considerable en l a tasa 6e subempleo, que se explica entre --
o t ras circunstancias por e; fuer te incremento de ocupaci6n en
e l sector servic ios y en l a s actividades insuficientemente es-
pecif icadas (ver cuadro núm. 2 ) . Esto se debe a la a l t a i n m i -
gración y a la disparidad er-tre los empleos que crea l a indus -
t r i a y la creciente ofer ta de mano de obra.
Sólo nos r e s t a mencionar que según los datos presen-
tados por la Secretaría de la Presidencia, se observa un aunea
t o en l a población urbana correlat ivo a la disrr.inuciÓn de la -
población r u r a l (1).
(1) Se consideran localidades rurales aquellas de menos de 2,500 habitantes.
3.2 .- Las Carac te r í s t i cas de l a Indus t r i a en Morelos
E l v i r a j e regis t rado en cuanto a l a importancia de -
l o s sec to res productivos y s u impacto en l a modificación de la
es t ruc tura i n d u s t r i a l de Morelos s e r e f l e j a en e l hecho de que,
según datos d e l I X Censo I n C ~ s t r i a l , para 1970 i a pa r t i c ipa- -
ción de l a s Indus t r i as de T'ransfo~macl6n en l a Producción Bru-
t a de l Estado de Morelos füe superior a l a suma de 1,965.9 m i -
l lones de pesos que comparada con ese mismo rubro en e l año Cie
1965, que fue de 835.8 millones, representa a un incremento de
111% en l a Producción Bruta d e l Estado e n t r e ambas fechas. ES
t e acelerado proceso de indus t r i a l i zac ión l l evó a l a ent idad a
ocupar e l noveno lugar en l a producción nacional en compara- -
ción con e l vigésimo lugar que ocupaba en 1965, (1)
Las act ividades i ndus t r i a l e s que t ienen mayor peso -
en l a economía regional son: l a manufactura de productos alimep
t i c io s , donde es tán contenidas algunas de l a s empresas q u h i - -
cas y e l ingenio azucarero de Zacatepec; l a s empresas t e x t i l e s
y l a s empresas de l a rama automotriz y de autopartes . Las -- t r e s ramas ocupan en promedio a l 83.9% de l a mano de obra em--
pleada en ac t iv idades indus t r i a les d e l Estado. Su c a p i t a l re-
presenta m6s d e l 80% d e l invert ido en act ividades i ndus t r i a l e s
(1) J, Manzano e t a l . La Indus t r i a l i zac ión y e l Movimiento In- dependiente en l a Zona d e l Valle de Cuernavaca de l Estado de Morelos. Tesis de lieeiiciakura. Fac. de Economía, UNAN 1977, pag. 5.
y s u producción bruta asciende a l 88% de l a producción indus--
t r i a l regional.
La ocupación promedio en l a manufactura de productos
alimenticios constituye por 5 % sola, cas i l a mitad de l a u t i l &
zada en todas l a s ramas industriales. S i g ~ e en importancia l a
rama t e x t i l (22 .YA), y finalmente l a empresa a ~ ~ t o m o t r i z y de - autopartes (12.4%). E l cap i t a l invertido en es tas t r e s ramas
t iene una distr ibución menos <esigual que l a ocupación prome--
dio, entre l a s mismas. En oraen de magnitud tenemos: Manufac-
tura de productos alimenticios con 35..YA, fabricación de t e x t 2
l e s 28.7% y e l ensamble y construcción de equipo y material de
transporte, 22.12%.
La producción bruta t o t a l ofrece resultados un tanto
diferentes a Pos anteriores. A s l , es l a industria automotriz
la que reporta l a mayor producción bruta to t a l , que representa
33.6% de és ta . Mientras q u e l a t e x t i l y alimenticia represen-
tan e l 26.8% y 28.3%, respectivamente. (ver cuadro núm. 3 )
CUADRO E0 3: GISTRIBUCIOBi DE PERSOPLiL OCUPADO, CAPITAL INVERTIDO Y PRODUCCION BRUTA TOTAL POR RhMA DE ACTI-JIDAD EN EL - ESTADO DE MOREWS 1970. (+)
Personal ocupado Capital i.g Prod. bruta (promedio ) vertido - t o t a l
(millares (millares de pesos) de pesas)
Explotación de Yiinas Metálicas y Plantas de beneficio.
Explotación de Canteras y Extras ción de arena, grava y a r c i l l a s .
Extracción beneficios de otros minerales no metálicos.
Manufactura de Productos aiimen- t ic ios .
Elaboración de bebidas,
~ a b r i c a c i ó n de Text i les ,
Fabricación de calzado y prendas de v e s t i r ,
Industria y Productos de maderay corcho, excepto muebles.
Construcción, Ensamble, Recoiis-- trucción y Reparación de equipos y mat. de transporte.
Otras Industrias manufactureras.
FUENTE: I X Censo Industria1 1970. S . I . C . ~ é x i c o , D. F.
(*) Elaborado por J. Manzano e t . a l . , op. c i t . pág. 7
Además, mientras que en Pa rama de l a indust r ia a u t o
motriz Pos renglones de ocupación, c a p i t a l invert ido y produc-
ci6n representan l a ac t iv idad de dos grandes empresas. En l a s
o t r a s dos ramas indus t r ia les analizadas coexisten l a pequefía y
l a gran indust r ia , cor, ~ r c r , i n e n c i ~ de l a segunda. Lo que re--
f l e j a un a l t o grado de heterogeneidad con respecto a Pa tecno-
logía mplementada, e i t r aba jo desarrol lado por los obreros, -
l a administración de l a s , p r e s a s y e l mercado que abastecen,
e t c .
Existen o t r a s u i ferencias a m6s de l a s anotadas. La
indust r ia q u h i c a e s -o l a que t ienen una mayor inver--
s ión de c a p i t a l por hombre ocupado, dado que sus tecnicas de
producción, especialmente en l a gran iridustria, se basan en --
procesos de t raba jo altamente automatizados y en donde l a in--
tervención de l obrero se l imi ta a l a v ig i lanc ia de l a s m6qui--
nas.
La indust r ia automotriz t i ene una inversión de capi-
t a l por hombre ocupado signif icat ivamente menor a l a química.
En re lac ión a l a producción por hombre ocupado, l a -
indus tr i a automotr i z supera a l a s dos o t r a s ramas --
analizadas. S i en l a indust r ia t e x t i l e s de 129,000 pesos por
hombre y en l a química de 206,500 pesos, en l a indus t r i a auto-
motriz asciende a 310,000 pesos. (ver cuadro núm. 4 )
CUADRO No 4: R E U C I O N CAPITAL-PRODUCTO POR HOMBRE OCUPADO E N - LAS 1-XDUSTRIAS TEXTIL, Q U I M I C A Y AUTOMOTRIZ DEL - ESTADO DE MORELOS 1970.
1 / Producción por 1 C a p i t a l invertido
1 Indus t r i a Química 1 $ 206,000 1 $ 316,000
1 hombre ocupado 1 por t raba jador I
samble, reparación y recons- - t rucc ión de equipo y m a t e r i a l de t ranspor te .
La gran i n d u s t r i a t i e n e un papel fundamental en l a -
región, representa e l 69.6% d e l personal ocupado; e l 89.72% de
l a s remuneraciones e l 8i% d e l c a p i t a l inve r t ido y e l 85.80% de
l a producción b ru ta t o t a l .
$ 111,000 I Indus t r i a T e x t i l
La mediana indus t r i a e s muy reducida y e l l o s e debe
a l c a r á c t e r que ha tomado e l proceso i n d u s t r i a l y a l a absor-
ción de algunas de e s t a s empresas por l a s granaes empresas.
$ 129,000
Por úl t imo mencionaremos e l a l t o grado de monopoli-
c ión que r e f l e j a n l o s da tos ya que, mientras e l 98.22 de l o s -
establecirr.ientos produce e l 14 -35% d e l producto bruto t o t a l -- de l a indus t r i a de transformación, l a gran indus t r i a que reprg
senta apenas e l 1.78% d e l t o t a l de establecimientos produce --
e l 85.80%.
Lo mismo acontece con l a s aportunidades de empleo, -
que en su mayoría son otorgadas por la gran indus t r i a 6% con-
t r a 30.7% de l a s r e s t an t e s . (ver cuadro núm. 5)
En l o s Últimos quince años en Morelos s e ha produci-
do un c rec ien te fenómeno de prole tar izac ión, con l a va r ian te -
de que un porcentaje a l t o de l a nueva c l a se obrera ha s ido in-
corporada directamente a l a gran indust r ia , fenómeno que nece-
sariamente inf luye en sus or ientac iones y en sus acciones. N o
son l a s mismas condiciones l a s que determinan a un obrero que
ingresa a un t a l l e r a r t e s a n a l o pequeña indus t r i a , donde l a -- tecnología e s todavía muy rudimentaria, l a s re lac iones labora-
les muy personalizadas y ~1 trabajador puede de sa r ro l l a r un --
t r aba jo m6s individualizado, que aquel las que ca rac te r i zan a -
l a s grandes empresas modernas.
- 3 8 -
CUADRO No 5: GR9DO-_DE-MONOPOICIIYACION EN EL SECTOR INDUSTRIAL DE MORELOS 1 9 7 0
. ."e lr-d-6- -Z-iTtTFl< P e r s o n a l Kemunerg C a p i t a l in P r o d . c i m i e n t o s % o c u p a d o % c i o n e s a l % v e r t i d o - % b r u t a $',
p. o c u p a d o ( m i l l a r e s ) t o t a 1 ( m i l l a r e s ( m i l l a
res)
UNIDADES FAMILIAREX 8 3 3 5 3 , 2 3 1 3 0 2 8 .O1 5 4 ,O¿ 1 0 8 4 6 0 .72 2 7 6 3 1 1 ( p e r s o n a l n o r e m u n e r a d o )
TALLERES ARTESANALES 5 70 36.42 1 4 5 9 8.97 82 52 2 . 6 1 21077 1 . 3 9 63863 1
(de 1 a 5 p e r s o n a s )
PEQUEÑA INDUSTRLA 12 7 8.12 1 6 9 4 10.50 2 0 1 4 8 6.38 8 6 7 0 9 5 , 7 3 1 3 1 7 0 6 (de 6 a 5 0 p e r s o n a s )
fbE 9 11'1 t \ J F i TN DUSTRIA 7 -45 4 8 8 3 .o 402 7 1 .27 8 4 1 4 6 5 .56 3 3 6 2 1 ,
t .-. .2 100 p e r s o n a s )
(;WbN INDUSTRIA 2 8 1 . 7 8 1 1 3 1 6 6 9 . 6 283404 89.72 1 3 1 0 0 1 0 87.0 1 5 3 1 4 3 6
(de 101 y m 6 s personas)
TOTAL: 1 5 6 5 1 6 2 5 9 315885 1 5 1 2 7 8 8 1797957
FUENTE: I X C e n s o I n d u s . t r i a 1 , S I C México 1 9 7 0
E l a b r a d o por J. Manzano, et a l . OP- c i t .
\T -r 4.- Breve Caracterización de ;VASSAN v ot ras empresas ubicadas en CIVAC y Cuernavaca
NISSAN, como hemos mencionado, e s t á instalada en e l
Estado de Morelos y concretamente en e l municipio de Jiutepec,
donde se construyó Pa Ciucad ZadusCrlaE. Esta empesa e s por
I X U C ~ G l a q u e t i ene mayor c a ~ r i d a d de c ~ p i t a l soc i a l i ~ ~ v e r t i d o
de todas l a s ubicadas en CIVAC y Cüernavaca. E l cuadro si- - guiente muestra algunos datos qUe permiten medir mejor e l pe-
so específ ico de NISSAX en la actividad socio-económica de l a
zona indust r ia l . Todas con grandes empresas, des taca NISSAN,
por s u c a p i t a l soc i a l y e l valor de sus ventas.
CUADRO No 6: ALGUNOS RASGOS SE SIETE EMPRESAS CARACTEF.ISTICAS E N LA ZONA DE -CIVAC Y CUERNAVACA 1977
( * ) Dato de c a p i t a l contable -
Fuente: investsgüciÓn pro-ia
5.- Corrientes Sindicales en alqunas empresas ubicadas en CiVAC v Cuernavaca
En las s i e t e empresas observadas, e l personal sindi-
calizado asciende a un t o t a l de 4,715 af i l iados, cuya d is t r i - -
bución entre l a s centrales obreras se conforma de Ea siguiente
manera:
1,969 obreros sindicakizaaos pertenecen a f a Confe-
ración de Trabajadores de México, CTM; en la zorriente indepea
diente se suman 2,746 afi l iados, de los cuales 2,149 pertene--
cen a l a Unidad Obrera independiente - U01 y 597 a o t ra organi
zación independiente (ver cuadro núm. 7 ) .
Por l o q u e respecta a l a t i tu la r idad de l contrato CQ
1 ectivo de trabajo, t r e s de l a s empresas ( ~ i s s a n , IACSA- y G. 1.1.
Confección) se rigen por los principios que est ipulan l a s cen-
t r a l e s obreras independientes, mientras que en l a s cuatro res-
tantes (Syntex, G . I . 1.- Casimires, Texti les de Morelos y Cartu
chos de México) l a s relaciones s indicales estdn normadas por - l a CTM.
Sin embargo, en e l caso de es ta Última Confederación,
se ha observado, a p a r t i r de 1970, una tendencia de algunos -- S indicatos hacia l a autonomía S indica1 respecto de l a s direc--
t r i c e s de l a Central, ejemplias t ipicos de e s to son los casos -
de Texti les de Morelos y G . I . I . (sección casimires) que se de-
t a l l a ran d s adelante .
CUADRO X 0 7: PSRSONAL SINDICALIZA38 EN ALGUEAS EMPRESAS UBICADAS EN CPVAC Y CUJX2AVAC.A 1977,
1 I 1 Personal 1 C e n ~ x
1 i Sind ica l i zado I
I Obrera i 1
EXTILES DE
I confección I 2 54 u01 . I*I*
casimires
- - - -
CARTUCHOS DE MEXICO CTM
I .
FUENTE: Investigación propia
ex~duq anb 07: Ju?ybax eydoxd e-[: ap oTToxxesap ap solod SOT
ey3ey ezrTeax as pep~~r~our e-[: ap aqxed xoñeur eT ose3 aqsa u3
(1) ,,oTloxxesap ap so~od so1 eT3ey eA
-al1 sol: anb 'T~xnqeu ?seo oquaruFAour un xod elxeuopueqe anb
- uauarq sonprArpur so^,, :anb el ua eperba~r~~xdqns peparzjos
- ouroa aul3ap as anb o~ ap o~dmafa un añnqrqsuoa zorraque o? -
.SOr3rA
-las ap oxqnx lap ií u~~o~o~suexq ap e'xqsnpur eT ap 'aquau
Tedraurxd 'xoae3 ua e~03jx5e peprAr73e q ua u?y3edn30 eT ap
uoranrrrinsrp a3xati3 eun 'coge a3urnE sovmqTF so^ ua 8cpuasaxd
as -uor3rsoduro3 ns ua sauor3e~r 3~7~~ saTqeqou Qrxgns eArlex
-apag peprqua eqxp ua (~6) earqay sq.uaure3riquo33 u~y3e1qo2
- eT 'aszeqsa5 e ozaamo3 u?Tqmeq anb u?r3Pz7-[:erxqcr=puz ap os
-a~oxd aap pn>xra ua ñ e?rxasap usTmnlrs e7 e aquaxqa'exod -
-sa?geayqTn3 sar3yjzadns seus?:x zc~ 2 s~uocza5 ap ~~?~3exod
- xo~u~ aquaTaax3 el: qnurquoa 8ox3p30uap oquaruq3axa ap ese7
- eqle el: ep oq3npozd oma e~exf5 syur zaa epe3 9uxoq as es
-uaTaxoar e~oa3rbe ropas Ta ua uoraenqrs el 0V6l ap xrqxt-CI y -
decisiones de cambio de ocupación e incluso, por t r a t a r s e de
polos industriales, debe pensarse en modif icaciones cuali ta-
t i vas en cuanto a l a si tuacidn laboral y habitacional.
Estos cambios, asociados a l a s condiciones que impulsaron la
movilidad de los trabajadores y a su pasado com5ativ0, pue--
den ayudar a comprender mejor l a orientación y acciones que
han asurriido los obreros e n Korelos, como son, entre otras : -
cuestionamiento de l a nueva si tuación laboral, cuestionamie~
t o de l a representatividad de sus organizaciones y búsqueda
de autonomía s indica l COL respeceo a las autoridades y a l -- sindicalismo o f i c i a l .
- E l peso que ha cobrado e l sactor secundario en l a s activida-
des económicas a l o largo de los últimos quince años nos in-
duce a pensar en un creciente proceso de proletarización en
l a zona de Morelos.
- Esta proletarización de una porción importante de l a Pobla--
ción Económicamente ~ c t i v a (PEA), ya sea por l a v5a inmedia-
t a de campesino a obrero o paulatinamente,de campesinos a -- servicios y a obrero ~ , d e servicios a obrero, implica a l t e r 2
ciones en los valores de los obreros. En l a medida en que - su cultura y tradiciones se trastornan por l a influencia u r -
bana, s u cultura individualista, propia de la cultura campesi
na, sufre procesos de colectivización en renglones importan--
t e s de l a vida personal de los trabajadores, f ruto de su in-
corporación a organizaciones con rasgos gregarios, t a l e s co-
mo l a empresa c o ~ l a organizaci6n cel tra3ajo q u e en e l l a i~
pera, el sindicato y l a s ~ c t i v i d a a e s recreativas que brinda
l a ciudad.
- Los fenómenos de prolerarizücíón y colectivización sob~esa--
len aún más s i se considers. que l a mayor part2 de Pos esta-
blecimientos que absorbtsl: e; grueso ae ia PEA en l a indus- -
t r i a , se c las i f ican en e l renglón de l a gran empresa. Con -
todas las consecuencias que esto s ignif ica: incorporación de
los trabajadores a procesos productivos, altamente tecni f icg
dos y de programación central ; escasa l iber tad de acción y -
de creatividad de los ~ U r e r o s en e l trabajo que desempeñan;
sistemas modernos de administración de personal, caracter iza
dos por a l t a racionalidad interna; concentración de grupos -
numerosos de trabajadores e n pocos establecimientos, princi-
palmente en l a s ramas de l a industria automotriz y de auto--
partes y en l a industria t e x t i l .
- Por Último, mencionaremos que e l desarrollo de l a industria --
en Morelos se ubica principalmente en l a s zonas de Zacatepec
y de CIVAC - Cuernavaca, l o que nos permite hablar de un fe-
nómeno de a l t a concentración i ndus t r i a l , en t6nninos geográ-
f icos y de producción, sobre todo en l a segunda. E l l o s i g n i
f i c a que l a proporción de asa lar iados i ndus t r i a l e s en l a PEA
de esas zonas, sea muy iríLportar,te.
- Tanto en e l i n t e r i o r de e s t a s ramas como con r e q e c t o ti l a s
o t ras , s e observa un aP¿s grado de monopolización, s i n embax
go, l a coexistencia de sequeños establecimientos determina - un desar ro l lo des igual y coinbinado en Pa indus t r i a es tablecL
da en Morelos.
LA EMPRESA
1,- Alqunos Apuntes ~ e ó r i c o s Sobre e l Proceso de Trabajo en l a Gran I n d u s t r i a Moderna
E l d e s a r r o l l o d e l o s s is temas productivos, enmarca--
dos en e l progreso de l a tecnología y o t r o s f a c t o r e s ob je t ivos
-como son l a p r o t e s t a obrerd organizada, hacia f i n a l e s d e l si-
g l o X I X , por l a s inhumanas condiciones de t r a b a j o a l a s que - e r a n sometidos- l levaron a l o s c a p i t a l i s t a s a l a inve r s ión ca-
da vez mayor en maquinaria y herramienta, A l mismo tiempo que
s e p lan teó l a necesidad de implantar nuevos nétoaos de organi-
zación d e l t r aba jo , cada vez más s o f i s t i c a d o s y basados en l a
ex t racc ión de p lusva l í a r e l a t i v a , para asegurar l a recuperación
de l a invers ión y e l incremento de sus ganancias. Es te desa--
r r o l l o de l a fuerza productiva s o c i a l para benef i c io exclus ivo
d e l c a p i t a l a cos ta de p a r c i a l i z a r a l obrero individual, creó
l a s condiciones para que e l c a p i t a l dominara sobre e l t r aba jo .
Los métodos de ex t racc ión de p lusva l í a r e l a t i v a que
ca rac te r i zan a l a f á b r i c a moderna, e s t á n centrados en l a divi-
s i ó n y organización d e l t r a b a j o y en l a i n t e n s i f i c a c i ó n d e l -
mismo. Las condiciones de su implantación en ~ é x i c o son s i m i -
l a r e s a l a s de Europa y E.E.U.U., por va r ios f a c t o r e s , e n t r e -
3 -equrqs-tp uoyaexado eun ua solla ap oun epea sopezgeraad
-sa asaxopefeqoxq ap pepyn-ttaaloa eun ap TeTaos oqanpoxd 1a ua
aqxa~nuoa as X 'aquaypuadapur ouesaqxe un ap ou X saxopCeqexq
- ap peprnyqaa1oa eun ap zoqel el opeq1nsax 1a sa ezaueaxam e1
- 'exnqae3numu el ua owoa eTxqsnpur uex6 e1 ua oque&
-eusym el ap u?yae6uo1ozd e1 ua anb 'oCeqexq
- ap qeu~of el ap uc1yaea-13~suatuy e1 ua sy eseq as anb 'enTq
- elal e~lensn~d zp uoyaaezcqxa e1 sa 'seu~apom seyxqsnpu? se1 ap
oteqexq lap u?y~ezrueb~o e1 ua aquaaeñqns opoq?m 13
saxopeCeqexq sol X soueayzameaqxou X soadoxna saxopefeqexq so1
( ap aqxed xod 'ey~qsnpuy ue15 el ap sesT-,sSxaqse1ca ofeqexq ap
semJou se1 e oqcaTmeuo?lsanD A uoyaaeax -e~ axqua saqucfeq se73
' -uaxaz'p xearau uspand as ou anb ~s~~dur~ xoyxaque o? L
ella uoa X e~6o~ouaaq ñ ey~eu?nbmu ns uaqxodxa sou saszed soq
--sa anb e~y~dury anb 01 'zyxqouoqne eyrqsnpu? e1 ap osea Ta sa
ou.103 'sa~euo~aerrse~q cesardura seT ap u?~aezqauad el ~od 'soxqo
t r a b a j o c o l e c t i v o prevalece s&re l a capacidad obrera de deci-
s i ó n y l o s obreros s e organizan de acuerdo a funciones especí-
f i c a s y , pa rc ia l i zadas . E l t r a b a j o obrero a l a vez que s e desa -
grega se c o l e c t i v i z a , ya que cada obrero o un grupo de e l l o s -
son p a r t e d e l proceso completo,
E l obrero e n le 2ren i n d u s t r i a se ve reducido a eje-
c u t a r de por vida l a misma seuci2 la operacion que, por s u s i m -
p l i c i d a a y r e p e t i c i ó n constarics hacen que s e i n v i e r t a un tiem-
po reducido en su ejecución, a l con t ra r io de l a i n d u s t r i a de - t i p o a r t e s a n a l en donde e l o f i c i a l debía e j e c a t a r toda una se-
r ie de operaciones d i s t i n t a s que le demandaban mayor tiempo, - por e l menor dominio de algunas operaciones y e l tiempo inver-
t i d o en e l cam3io de una a o t r a operación. En cambio e l obre-
r o pa rc ia l i zado e s t á ubicado ~ e n e r a l m e n t e en un mismo lugar , -
d e l que d i f í c i lmen te s e puede mover o cambiar y donde s e l i m i -
t a a e jecutar l a operación que l e han programadc.
E l t r a b a j o pa rc ia l i zado según Marx (') despersoni f ica
a l t raba jador h a s t a e l punto en que e l t a l l e r o f á b r i c a son -
considerados como una gran máquina, cuyas p iezas son l o s obre-
r o s sometidos a una organización cen t ra l i zada de t r a b a j o en cuya
(1) Para una v i s i ó n más completa sobre e l t r a b a j o en l a Gran I n d u s t r i a l é a s e C. Marx. E l Capi tal , Vol. 1. Ed. Fondo de Cultura ~conórnica. ~ a y í t u l o s 11 a l 13.
programación no intervienen y en donde l o s obreros son def in i -
dos por su puesto de t r aba j c , además l a capacidad obrera no s e
mide por l a ejecución de l a o l a s operaciones, s ino por l a m-
yor o menor a p t i t u d de adaptación de l o s t rakajadores a l a s - condiciones de l a p r o d ~ c c i ó z aecanizaüa,
S e habla, con razbr,, de l a supeditación técnicz d e l
obrero a l a maquina, ya que ;a a c t i v i h d individual queda s u j e -
t a a un plan de conjunto que ao e s eiaboraáo por l o s obreros -
s ino por l o s técnicos e i n g e ~ i e r o s especia l izaaos en e l l o , en
que e l ritmo de t r a b a j o y l o s tiempos y movimizntos de l a 1%--
nea de producción y l a cadena de montaje quedan supeditados a
l a cadencia que s e l e determl,~e y l a s decisiones de l o s técni -
cos responsables de l a organización d e l t r aba jo ,
La base de l a producción cap i t a l i s t , a en l a fábr ica - moderna e s l a extraccion de p lusval ía r e l a t i v a , que básicamen-
t e cons i s te en i n t e n s i f i c a r l a fuerza productiva de l t r aba jo -
para producir más a t r avés de' e l desgaste maycr de t r aba jo du-
r an t e l a jornada, l a mult ipl ización de l a tens ión en l a fuerza
de t r aba jo tupiendo densamente todos l o s tiem2os de t r aba jo , -
e l aumento en l a velocidad de l a s máquinas que ace le ra e l rit-
mo de t r aba jo es tablec ido y l a extensión d e l r ad io de acción - de l a maquinaria que ha üe v i g i l a r e l obrero.
La prioridad en l a producción de plusvalía r e l a t iva
a través de l a in tensi f icación de l t raba jo demanda una especia
l ización y desarrol lo de l a maquinaria-herramienta cada vez -
mayor, que redunda en l a disminución de l a s exigencias de habi
l idad y destrezz de l o s truba jadores en l a ejecución de l a s -
operaclofies e incluso, en algunos casos, Limita l a iabor del -
obrero a l a para vigi lancia . reciucción de l a s exigencias -
en cuanto a l a habilidad, experiencia y per ic ia obrera es tan
drás t ica que cualquier joven s in experiencia en t raba jo indus-
t r i a l y jornalero, despujs de algunos días de observación y -
práctica en e l t rabajo , puede ser asimilado a l proceso de pro-
ducción.
Es a s í como e l desarrol lo de l a indas t r ia l izac ión - convierte en especialidad l a ausencia de formazión y disminuye
en gran medida l o s gastos de adiestramiento en e l t r aba jo y - l a s necesidades del mismo a l s implif icar l a s funciones.
En l a medida en que se desarrolla l a maquinaria, re-
quiriendo sólo ejecuciones simples o funciones de vigi lancia , -
l a jerarquia de los obreros especializados e s sus t i tu ída por - l a tendencia a l a equiparación o nivelación de lo s t rabajos y
l a s diferencias de carácter a r t i f i c i a l entre unos y ot ros obrg
ros parciales son desplazadas por l a s tendencias naturales de
l a edaa, antiguedati y sexo. Esto l imita en forma bastante de-
f i n i t i v a l a s posibi l idades de ascenso profesional en l a empre-
sa y, en algunos casos, circunscribe a l t rabajador a l ámbito - de l a empresa porque l o s ascensos e incrementos de s a l a r i o son
básicamente por antiguedad.
Dado e i requer i in ie~ to mínimo ae conocimientos profe-
s ionales desaparece también l a aatigua jerarquía obrera, de mg
do que e l obrero especiaiizac2o no e s e l a y u d a ~ t e de l maestro y
su futuro igual , s ino que erl l o esencia l e s e l con;unto de -
obreros, l a s ca tegor ias socio-profesionales se convierten en -
puestos cada vez más d i f í c i l e s de sobrepasar y se anula l a po-
s i b i l i d a d de que ex i s t a ca r re ra profesional obrera. La d i s t i n
c ien en l a jerarquíaobrera e s t a dada por:
- Los obreros que trabajan efectivamente en l a s m&--
quinas-herramientas, que t ienen encomendada l a eje-
cución de una función pa rc i a l en l a que es tán espg
c ia l izados; e s t e t i p o de obreros e s e l que consti-
tuye e l porcentaje mayor de l t o t a l de l o s t rabaja-
dores y e s t á const i tu ido por obreros s i n ca l i f i ca -
ción o semi-calificados .
- Los peones que ayudan a l o s obreros en l o s traba--
jos mecánicos y cuyos requerimientos de aprendiza-
je son n6s bien nulos, no poseen ninguna ca l i f i ca -
ción.
- Y o t r o persona l , ~ e d u c i d o numéricamente, que se -
encarga d e l c o n t r o l de toda l a maquinaria, de s u - mantenimiento y r epa rac iones cont inuas , que e s t á -
un p o c ~ a l margen de l o s ob re ros f a b r i l e s y cuyo - t r a b a j o , La mayor p a r t e de l a s veces , s i r e q u i e r e
de capacidad y h a b i l i d a d de s u p a r t e .
2.- La Empresa N I S S A N , Mexicarra
Las pr imeras unidades de automovi les marca DATSUN -
que c i r cu l a ro r i en Mexico fueron importados de ~ a p ó n . Ante la
acep tac ión de l a marca, r e f l e j a d o en s u c r e c i e n t e demanda, se
opto por i n s t a l a r una p l a ~ t a ensambladora en ~ S x i c o y la deci-
s i ó n de u b i c a r l a e n e l Escado de Morelos respondió, según l o s
empresar ios , a l a idea gubernamental de d e s c e n t r a l i z a r l a In--
d u s t r i a d e l D i s t r i t o Fede ra l y crear nuevas f u e n t e s de t r a b a j o
en reg iones de l a ~ e p ú b l i c a en donde l a a g r i c u l t u r a f u e s e l a -
p r i n c i p a l a c t i v i d a d económica.
La r e a l i d a d , s i n embargo muestra que l o s más impor--
t a n t e s móviles para i n s t a l a r l a en Moreios fueron l a s exencio--
nes f i s c a l e s , l a i n f r a e s t r u c t u r a creada y l a fue rza de t r a b a j o
b a r a t a y abundante.
En j un io de 1965 s e colocó l a primer2 p i ed ra de l a -
p l a n t a ensarrkEadora, duran-ce mayo de 1966 se inauguraron l a s -
instalaciones, l o que convir t ió a NISSAN Mexicana en l a prime-
r a empresa que se in s t a ló en CIVAC y para diciembre de 1966 s e
habían ensamblado ya 3, 365 unidades.
N I S S A N es claramente una empresa t ra~isnacional , y -
para c l a s i f i c a r l a como tal nos acogemos a l a fiefinicion de --
Fajnzylber y Martinez ~ a r r a ~ 6 en su l i b r o sobre l a m t e r i a , (1)
en e l sentido de que se t r a t a de empresas cuyo origen, ciirec--
ción y propiedad corresponde a residentes de un país desarro--
l l ado de economía de mercado y que real izan actividades produg
t i v a s a escala Internacional; en e s t e caso, e l país e s ~ a p ó n .
A p a r t i r de esa fecha l a empresa creció considerable -
mente como l o muestra l a creación de una nueva planta a prin--
c ipios de l a década de 1970.
E l personal ocupado también creció desde l a fecha -
de su creación, e l cuadro No. 9 nos muestra e l Incremento:
(1) Fuente: Investigación propia F. Fajnzylber y T. ~ a r t í n e z ~ a r r a g ó , Las Empresas Transnacionales Fondo de Cultura Económicz: l a . Edición, 1976. 1ntroducciÓn General y - Cap. 1.
CUADRO KO. 9: INCREMENTO DEL PERSONAL EMPLEADO TANTO SINDICALIZADO COMO DE CONFIANZA EN LA EMPRESA PTISSAN MEXICANA DE - 1968 a 1977.
TRABAJADORES DE TRABA JADOE.ES TOTAL CONFIANZA SINDICALIZADOS
FUENTE: 1nves t i gac iÓn Prop ia .
En t r e 1968 y 1977 e l p e r s o n a l s i n d i c a l i z a d o aumentó
e n un 300% aproximadamente. Los inc rementos de p e r s o n a l obre-
r o más s i g n i f i c a t i v o s son e n t r e 1971, 1972 y 1974 en que se pg
s a de 744 o b r e r o s a 1 ,138 y 1,552, r espec t ivamente .
E s impor t an t e d e s t a c a r que l a s t e n d e n c i a s de creci--
mien to e n l o s t r a b a j a d o r e s s i n d i c a l i z a d o s y de con f i anza son -
muy s i m i l a r e s . Pensamoz que e l l o obedece a una e s t r a t e g i a de
l a empresa pa r a n e u t r a l i z a r l a a c c i ó n s i n d i c a l . ( véa se cuad ro
núm. 9 ) .
En l a f á b r i c a a l momento de h a c e r l a i n v e s t i g a c i ó n -
(1976) , h a b í a n ya i n s t a l a d a s dos p l a n t a s (nave 1 y nave 11) -
cuya o r c a n i z a c i ó n d e l t r a b a j o y t é c n i c a de -producción son muy
s imi la res , l a d i fe renc ia pr i i ic ipa l r ad ica que en l a primera s e
producen ef automóvil sedán y f a vagoneta y en Pa segunda e l -
Pick-up.
3 . - Sistema ~ e r á r q u i c o de l a Empresa
E l t i p o de organizución es b a s t a n t e áescen t ra l i zada
a n i v e l de dec is iones coticlisclas, l o s puestos d i r e c t i v o s 6 s -
a l t o s de l a f á b r i c a i n s t a l a z ~ en ~ é x i c o l o s ocLsai? e l Presideg
t e de l a compañía, e l Direc tor General, l o s Direc tores Genera-
l e s de producción y ~ o m e r c i a l i z a c i ó n , l o s Subdirectores y Pos
Gerentes, algunos de l o s puestos d i r e c t i v o s no e s t á n ubicados
en Cuernavaca, s i n o en e l D.F.
E n l a p lanta de Cuernavaca, l o s puestos con mayor -
autor idad son e l d e l Direc tor General y Subdirector , inmediatz
mente Üespués, con u11 poder de dec is ión b a s t á n t e amplio, e s t á n
l o s Gerentes.
Produccion Manufactura I n d u s t r i a l e s General Control de
Las á r e a s que nos i n t e r e s a n en más d e t a l l e son l a s -
gerencias de producción y manufactura, que se subdividen en -
superintendencia e intendencias de cada uno de l o s departamen--
t o s y puestos de supervisores ,
Todo e l personal inc lu ído en e s t a s gerencias , desde
e l más a l t o h a s t a l o s supervisores , t i e n e n una re l ac ión direc-
t a con e l proceso productivo, que se va ampliando más, conforme
s e desciende en l a e s t r u c t u r a je rárquica . E l personal ocupado
e s eminentemente t écn ico y por l o t a n t o , su poder de dec is ión
se cons t r iñe a problemas técnicos o b i e n de personal , siempre
y cuando e s t é n relacionados con problemas de producción, reca-
tegor izac iones , capaci tación, e t c ,
La función p r i n c i p a l de l o s intenderites e s encargar-
s e d e l Óptimo funcionamiento de cada uno de l o s t a l l e r e s que -
e s t á n a su cargo, a s í como de reso lve r , dent ro de sus p o s i b i l i
dades, l o s problemas de producción y l a s demandas que l e s pre-
senten l o s t raba jadores a t r a v é s de l o s delegados departamenta
les. ~ambié l i deben con t ro la r e l e f i c a z desenipeño de l o s supex
v i so res .
La contradicción más inmediata e n t r e empresa y t r a b a
jadores s e da a n i v e l d e l supervisor . E l supervisor ocupa uno
de l o s puestos i n f e r i o r e s en l a e s c a l a je rárquica de l a empre-
s a , e s e l personal de l a empresa que e s t á más cerca de l o s --
obreros y por t an to , es e l encargado de e j e c u t a r más es t recha-
mente l a s funciones de control y vigilancia; s i n embargo, por
su posición en e l t a l l e r también se ocupa de problemas tangen-
c i a l e s en l a producción como permisos, susti tuciones, e t c .
b ) Obreros,
En cuanto a l s i s t e m de jerarquía entre e l gersonal
sindicalizado, (salvo los puestos de represeatación s indical -
que son designados por votecion de los trabajadores, tanto a -
nivel de dirigentes como de delegados departamentales y comisig
nados), se puede decir que existen s e i s categorías para c las i -
f i c a r los puestos que ocupan los trabajadores.
E l puesto más a l t o a l que pueden asp i rar los t raba ja
dores, por escalafón dentro de s u s departamentos, es e l de je-
f e de grupo, para cuya designación l a empresa selecciona entre
los candidatos aquellos con mejor record de as is tencia , respon
sabilidad y cualidades personales para imponer s u autoridad y
t r a t a r adecuadamente a los trabajadores; se requiere además, -
un conocimiento completo y no parcializado, ccmo e l del r e s to
de los compañeros del grupo, del proceso de producción que co-
rresponde a l grupo en su total idad, conocimiento del funciona-
miento de cada una de l a s máquinas que operan Los d i s t in tos in
tegrantes del grupo, y de cada una de l a s operaciones manuales
que desempeñan los mismos, ya q u e una de l a s atribuciones del
jefe &e grnpo es La susti tuci6n momentánea ¿¡e l a s ausencias de
s u s compañeros. Los jefes üe grupo se incluyen dentro d e l peg
sonal más cal i f icado: (1)
La d is t r ibución de ca tegor ías en NISEAN se hace en--
t r e s e i s grados, l a primera ca tegor ía es l a más a l t a y l a sex-
t a categoría e s l a 6 s ba ja .
CUA3RO No. 10 DISTRf BUCION 25 CATEGORIAS EK ID§ GEPARTAYiKTOS
DEL 4 8 7 DE FSSDUCCION EN LA BYPRESA N I S S A N . i976
Departamentos en e l Area de ~ roduuc ión
Servicios Generales Mantenimiento Maquinado Ensamble carrocer ía Pintura
4a., 5a. y 6a. la . , 2a., 3a. y 4a. 3a., 4a. y 5a. 3a., 4a. y 5a. 2a., 3a. y 4a. l a . , 2a., 3a., 4a. y 5a.
( * ) Fuente: L. ~ a z á n . Sindicalismo Independiente: E l Caso de NISSAN Mexicana. C'ISINAH. 1977.
Los Departamentos que ocupan a l personal más c a l i f i -
cado son pintura, mantenimiento y carrocer ía (véase cuadro --
núm. l o )
(1) Por ca l i f i c ado se entender5 a l t rabajador que tenga que - reunir un mayor cúmulo de conocimientos t an to a n ive l teó- r i c o como tecnico, para ocupar un puesto, o aquellos t rabg jadores que s i b ien no requieren de mucho conocimiento, s i t ienen que l l ena r l o s requ is i tos de precision, habi l idad - y ag i l i dad manual.
Sin embargo, aún cuando hay departamentos que requie
r e n de trabajadores más calif icados, e l grueso de los trabaja-
dores están concentrados e n l a s categorías cuarta y quinta, l o
que quiere decir que los puestos que requieren capacidades a l -
t a s son muy reducidos (véase cuadro No. 11) .
CUADRO N O - 11 D I Y ' Y 3 I B V C I O N DEL PERSBXAL OBRERO DE N I SCAN POR CATZGORIAS DE PUESTOS, 1977,
CATEGORIA ¡ % DE OBREROS 1
6 "Al1
6 IlBll
5 "A" 5 "B"
1 4 HA" l 1
4 "BU
1 3 "A" 3 " B U 2 "A "
2 "B" 1 "A" 1 "BU
Proporcionalmente, l a s categorías con e l mayor n h e -
ro de obreros (73.31%) son l a cuarta y l a quinta (ver cuadro - No. 11) ,
E l cambio de categoría e s escalafonario y normalmen-
t e dentro del mismo departamento, Por l o general, l a recategg
rizacion del personal se hace cuando hay plazas vacantes,
La d i fe renc ia e n t r e ;a c l a s e "A" y l a "B" es que l a
c l a s e "A" s i g n i f i c a un grado menor, y por l o tan to , menor s a l a
r í o . E l paso a l a c l a se " B u e s automático después de s e i s me-
s e s de ocupar una determinada ca tegor ia , ya sea por nuevo in--
greso o por reca tegor izec ión .
4.- E l Proceso P r o d ~ c t i w o y l a Orqanizaci6n d e i Trabajo
Este capStulo e s en gran pa r t e , una s i n t e s i s in ter - -
p r e t a t i v a de l a s e n t r e v i s t a s r ea l i zadas en 1976 a l o s técnicos
de l a empresa, a l o s encargados de l a s re lac iones labora les y
a l o s t raba jadores de N I S S A N , que fueron rea l i zadas en uicho -
año, para e l e s t u d i o sobre incorporaci6n a l t r a b a j o obrero. (1
La f áb r i ca e s t á d iv id ida en cuat ro áreas :
1. Producción
2 . Mantenimiento
3 . Servic ios ene era les
4. Administracibn
4 .l.- E l Area de Producción
E l área de producción s e in tegra por los s i g u i e n t e s
(1) G . Campero, G . Valent i y C. Garcia. La Incorporacibn a l Trabajo Obrero en un ~ e d i o de I n d u s t r i a i i z a c i b n Reciente . Estudio de Caso de CIVAC. INET-OIT, 1977,
departamentos :
- carrocer ía
- ensamble
- pintura
- maquinud~.
Algunos de és tos es tán subdiviüidos en t a l l e r e s o -
secciones cono e s e l caso de carrocer ía , ensamble y maquinado.
a.- En e l departamento de pintura l a subdivisión se
caracter iza por l a s d i s t i n t a s fases por l a s que pasa l a unidad,
que incluye área de pre-limpieza, área de fosfa to , área de se-
l l ador , caseta de "primer", área de empapelad.0, caseta de a n t i -
ruido, área de desvaneciao, de li jado de agua, de preparación
de esmaltes, caseta de esmalte área de retoque.
La organización de l t r a b a j o e s en bese a un proceso 1
contínuo, l i n e a l , e l procediiriento e s automatizado con requeri - 1
miento de intervención manual en l a mayroía de l a s operaciones.
Algunas de l a s fases d e l proceso requieren de l a in-
tervención de mano de obra muy especial izada, como e s e l caso
de l a caseta de esmalte, donde l a e f i c i enc i a En e l t r aba jo de-
pende en gran medida de l a habil idad, agilic7ad y precisión d e l
t rabajador.
Cabe anotar que e l departamento de pintura e s uno de
l o s más peligrosos para l a salud de l o s t rabajadores por e l a l -
t o r iesgo que corren de s u f r i r intoxicaciones con plomq s i no
s e l e s provee de l mater ia l adecuado de seguridad y no se cum--
p i e con l a s nomas es t ipuladss de seguridad e higiene indus- -
t r i a i , p a r a es tos casos.
b.-a Departamento 6e carrocerías.
E l departamento de carrocer ias se subdivide en cinco
secciones:
- subensambiado
- ensamble p r inc ipa l
- área de moncaje y a ju s t e s
- acabados metálicos
- reparación del mater ia l üaiíado.
En l a primera seccion, como s u nombre l o indica, s e
subensambla cada par te de l a unidad, a base de soldadura, con
equipo especial izado dependiendo del t i p o de soldadura que se
u t i l i c e , en l a s iguiente etapa s e r ea l i za e l montaje de l a s - puertas, salpicaderas, cofre, ca juela, e tc . , en l a sección de
acabados s e l e da un terminado f i n a l a l a c a r r o c x i a mediante
herramienta neumática.
En estas secciones Las operaciones son predominante-
mente manuales e implican manejo de herramientas bastante espe
cializadas y algunas autorkiticas. El proceso en esta sección
es en línea a través de bancos de ensamble y su funcionamiento
a pesar de incluir la utilización Ge equipos semi-automáticos,
está programado de manera que no se acumulen las unidades. En
algunas de las secciones la proyramaci6n es m%s rigurosa.
La existencia de categorías altas de trabajaaores en
estas seccioces, responae al 5ecno de que las operaciones de -
soldadura requieren generalmente uno o dos trabajadores muy e s
pecializados y muchos ay~dantes. Los únicos requerimientos - que piden a los trabajadores en esta área, sor1 buena vista y -
estudios de primaria, la mayoría de los trabajadores son no-ca
lificados.
c. - Departamento de Ensamble.
El departamento de ensamble esta integrado por cua--
tro secciones:
- vestidura
- grupos mecánicos
- ensamble de chassis
- línea final.
En l a primera seccijn, s e v i s t e l a unidad colocándo-
l e accesorios como asientos, parabrisas, tablero, etc. ; e l pro
ceso es completamente manual y se u t i l i zan equipo semi-autor&-
t i co , l a unidad circula a l o largo de la línea sovido por e l -
transportador de unidades.
En l a sección de grLpos mecánicos se real iza e l sn--
sarnble del chassis con l a cabina y e l motor. En l a s dos printe -
ras secciones no se requiere de personal calificado, ya que -
l a s operaciones consisten Únicamente en colocar y a t o r n i l l a r -
piezas y por tanto l o ú n i ~ o que se exige a l tr lbajador es que
adquiera agil idad para poder cumplir con l a cadencia programa-
da que impone l a línea de producción y l a s unidades no se amon -
t onen .
En e l ensaniblado de chassis l a intervención del t ra -
bajador consiste en soldar e l chassis a l a unidad, aunque l a -
intervención es manual l a tarea de soldar requiere que una par
t e del personal tenga c ie r ta especialización.
m elacondicionamiento de l a s unidades para su entrega,
se realizan todo t ipo de detal les para corregir cualquier des-
perfecto que tenga e l automóvil, en es ta parte f i n a l del pro-
so se requiere de personal que tenga algún t ipo de especiali-
ción mecánica, electricidad, puntura, e tc . , ya que l a s f a l l a s
no son previsibles y además e l personal t iene que tener c i e r t a
capacidad para tomar l a s dec is iones que son necesa r i a s y r e s o l -
v e r l o s problemas. Por l o imprevis ible de l a s f a l l a s no exis-
t e una programación r í g i d a en e s t a sección.
d.- Departamento de Maquinado.
E l departamento de maquicado e s t á su3dividFdo e n tres
secciones:
- maquinado de cabeza de c i l i n d r o s
- maquinado de manoblock
- ensamble de motor.
En l a s dos primeras secciones con e l m a t e r i a l adqui-
r i d o (cabeza de c i l i n d r o , volante , múl t ip les de escape, chuma-
ceras , y codos de agua) , s e e fec túa e l maquinado de l a s p iezas
p r i n c i p a l e s como l a cabeza de c i l i n d r o y e l manoblock que con-
s i s t e en to rnea r , f r e s a r o t a l a d r a r algunas de l a s p iezas y - obtener l a s unidades p r i n c i p a l e s .
Una vez maquinadas l a s p iezas en e l t a l l e r y l a s --
o t r a s adqui r idas directamente de l o s proveedores, s e ensambla
e l motor.
En e s t e departamento l a programación d e l t r a b a j o es-
t á supeditada en algunas p a r t e s a l r i tmo que l e imponga e l --
obrero y e n o t r a s l a s operaciones dependen d e l tiempo que de£&
nan l a s máquinas como l a f resadora.
En s í n t e s i s , s i b i e n l a mayor p a r t e d e l t r a b a j o im--
p l i c a dependencia d e l t r aba jador a l a programación, e x i s t e n a&
gunas fases en que é s t a Ú l t i m a , e s t á condicionada a l r i tmo que
puede d a r l e e l t raba jador , como e l caso de algunas á r e a s de - p i n t u r a , l a sección cie l í n e a f ina '_ y algunas secciones d e l de-
partamento de maquinado.
E l s istema cornbinado, (cuando l a programación e s t a -
supeditada parcia8me12te a l r i tmo de8 t r a b a j a d o r ) s e da en l a s
secciones que requiezez l a intervencion de obreros c a l i f i c a d o s .
S in embargo, aún cuando e x i s t a n puestos que requieren
de personal con mayor hab i l idad y capacidad, en todos l o s de--
partamentos hay un porcentaje a l t o de .pues tos , cuyo Único re--
q u i s i t o e s que l o s t raba jadores adquieran mayor des t reza y ag& 1
l i d a d en l a e jecución de l a s operaciones, que son muy simples,
imprimiendo con e l l o mayor velocidad a l a cadena de produc- -
ción y a g i l i d a d en l a ejecución de l a s operaciones, que son -
muy simples, imprimiendo con e l l o mayor velocidad a l a cadena
de producción y a l proceso mismo.
4.3.- E l Area de ~ a n t e n i m i e n t o .
La segunda á rea de i n t e r é s para nosotros e s manteni-
miento, que depende de l a gerencia de manufactura, y s e divide
en: P) c o n t r o l herramental 2 ) i ngen ie r í a de p lanta .
ns ex& xeloxquoa P UPA anb sequayuexxay A seyxeuynbem sel ap
- oquatmeuoyaun3 A otaumir la axqos u?tai3urxoguy eun A e~xqamoab
- 'earq?mqyxe ap salequamala soquarmyaouoa ua6yxa sal as ueyad
- masap anb uoyaun3 el xod anb eA 8saxopeCeqexq symap sol e xoyx
- -adns saTanru sol sopoq ?sea ua sa Paxe eqsa ua asxegadurasap
ex& saxopeteq~xq sol ap leuoysagoxd uoyaexdaxd e?
' saxegyxne saxopeteqexq ap sosea sol onles
- 'eqle sem el omoa asxexapysuoa aqap eaxy eqsa ua uexoqel anb
- saxopeteqe~q sol ap ef~oñmu el: ap u?yaea?gylea e?
'leq
--?de3 ap sauayq sol sopoq ap opepyna A uoraenxasuoa el xod mi
-n~oaxd as atib aa eprpau el ua 'Teyaadsa eyaueqxodmy eun exqo3
- oquayuryuaqum ap eaxy la 'opedn~o axquroy ~od leqydea ap 119'3
- -exquaauoa eqle eun u02 'esaxdv~a ap odyq aqsa exed
*leyxa?.m Tap ebxeasap
-- A ehea ex& ezy~-rqn as anb o6ynEa lap u?yaexedax A oquayur
- Tuaquau Tap omoa rr??~~zedax ns A s~:~~ni>ev~ se1 ap oquayurruaqueur
lap oqueq eánao as *sonyq~sods-rp A smaqsts ap u~raexado '03
-rueaam oquaTmyuaqum 'oayxqa?Ta oquatu'uaqum ua ap'n-rpqns ' as
- anb epunbas e1 'X sequaywexxaq seT 'orxesaaau sa rs 'xexedax
- X opeqsa uanq ua xauaqumir ap -5xeaua as exam?xd e?
mantenimiento.
La dist incion mas importante entre e l área de produc -
cien y e l área de mantenimiento se centra en e l hecho de que -
e n b primera, ex is te un programación central y rigurosa de l a s
operaciones que deben ejecutar los trabajadores en l a cadena,-
o fuera de e l l a y, también ae í tiempo que inver t i rá en e l l o , -
En cambio en l a s d i s t in t a s secciones de rantenir~~iento Pa pro--
granación depende 6e l a exserlencia d e l obrero y del graso de
d i f icu l tad que presente l a zvería, programándose a 20s trabaja -
dores sólo una actividad detenninada en función del tiempo prg
medio requerizo en superarla, por tanto, no están sometidos a
un tiempo standard,
4 -4,- Areas, Servicios Generales y ~üminis t rac ión ,
La tercera área corresponde a servicios generales, -
es tá básicamente orientada a l almacenamiento del material, a -
l a carga y descarga del mismo y a su distr ibución, En es tas -
secciones se realizan l a s tareas más simples, pero también l a s
más pesadas por e l esfuerzo f í s i c o que implican, no represen--
tan un porcentaje a l t o en cuanto a l n6mero de trabajadores y,-
es donde se concentran l a más baja categoría (sexta) .
La cuarta área que hemos distinguido es l a a h i n i s - -
t r a t i v a , de l z cua l relevarercos, para nuestros i n t e r e se s p a r t i -
culares de estudio, l a gereficia de re lac iones i ndus t r i a l e s y -
su funcionamiento,
Las empresas de l t i p o automotriz por su extensión, y
diversif icación, hacen neceszrio, que su ges t ión presente urra -
deliinitación c l a r a de á reas t4cnicas y adminis t ra t ivas que se
encargan de l a s re lac iones lahora les ,
E l á rea de r e l ~ c i o n e s laborales t i e n e una función -
eminentemente negociador&, no sólo a n ive l contractual, s i no - también en l a resolución de conf l ic tos , o problemas que se prg
sentan periódicamente,
5,- Efectos de l a 0rqanizaciÓn de Trabajo en l o s obreros de NISSAN
NISSAN es una empresa moderna con una importante in-
versión de c a p i t a l , cuyo sistema de produccion e s t á basado en
l a programación cen t r a l d e l t rabajo , rea l izada por e l departa-
mento de tiempos y métodos.
La columna ve r t eb ra l de l a organización de l t r aba jo
en e s t e t i p o de empresas e s l a cadena de producción que £un- -
ciona de manera automática o semi-automática(l) , l a mayor par-
(1) Operación automática o semi-au-tomática de l a cadena de producción s ign i f i ca que los t rabajadores no in tervienen manualmente en s u f~r~cioi~arnLento, s ino que su cadencia e s t á p reesza i l~c lc ia
t e de los departamentos del &red de producción se ubican a l o
largo, de l a l ínea de producción, excepto maquinado, l ínea f i -
nal y mantenimiento, que s i bien están sometidos a una progrg
mación específica del trabajo, s u funcionamiento no t iene que
cumplir rigurosamente con b s tiempos y movimientos y e l ritmo
que f i j a l a cadena.
Las operaciones qxe deben rea l izar los obreros a l o
largo de l a cadena de prod~cción son generalnente manuales, -
s in embargo su ejecución n9 es decidida por e l operario sino -
que normalmente son l a máquina y l a herramienta, l a s que deter
minan e l t i po de operación que debe ejecutar e l obrero. Lo a;
t e r i o r se traduce en una pérdida t o t a l de autonomía por parte
del obrero, en l a medida en q u e e l trabajador no t iene oportu-
nidad de decidir n i l a acción que va a ejecutar, n i l a forma -
como l o va a hacer y, tampoco, e l tiempo en que l a real izará .
Cada uno de los depurtamentos y secciones en l a cadg
na están desagregados en infinidad de puestos, (') que suponen
operaciones muy parciales (como soldar "y" parte, colocar "z"
accesorio, l i j a r "x" parte, a t o r n i l l a r "a" accesorio) y, como
l a mayoría de los trabajadores ocupan un puesto f i j o en cada -
uno de los departamentos, e s to implica para l a s mismos un t r a -
bajo muy parcializado y rut inar io .
(;j La descripción hecha en es t e capítulo t iene como fuente principal l a s entrevis tas reaiizadas a los técnicos de l a enpresa cn el estudio sobre "TAa Incorporación a l ~ r a b a j o
- -. , - - 7 . -. . , ,- -. - 3 . , ', I:EC l s n t e . INI=T-01-
Estamos an t e un caso t í p i c o de colect ivizaciÓn d e l -
t r a b a j o i n d u s t r i a l , que según los en t rev i s tadas , supone no só-
l o pa rc iz l i zac ión del t r aba jo , s ino también grandes conjuntos
humanos ordenados rut inariamentc en puestos de t rabajo .
E l predominio de operaciones parc ia l izadas -que for-
man pa r t e de procesos más cumplejos que uaiüos dan origen a l a
t o t a l i d a d d e l 6rea de produccióil- no exige ai t rabajador capa-
cidad en sent ido técnico, n i tampoco habi l idad en l a mayoría -
de l o s casos.
La mayor pa r t e de l o s t rabajadores, a l deci r de l o s
ent revis tados , ingresan a ía empresa s i n t ener experiencia en
e l t r a b a j o i n d u s t r i a l , n i capaci tación técnica. E l ad ies t ra- -
miento de e s t o s t rabajadores corresponde a una ac t iv idad que -
s e l l eva a cabo en l a propia empresa y por l a vía de l a expe--
r i enc i a p rác t i ca . En e s t e cantex-Lo, l a s d i f i cu l t ades que s e -
presentan a l o s t rabajadores en s a adiestramiento,no son por -
l a f a l t a de habi l idad para r e a l i z a r l a s operaciones s i no por - problemas de adaptación a l a dinámica y a l r i tmo global del. -
proceso de t r aba jo .
E s importante mencionar también e l ambiente de t r a b s
j o pues s e t r a t a de procesos bas tan te ruidosos y a veces contg
. - - - ,- - - i r m - - -
n' u ,, < , EGY sc-'3;-e
e l primero.
Los requerimientos de cal i f icación y l a dis t inción - entre trabajadores cal i f icados y aquellos que requieren de un
reducido adiestramiento, están íntimamente relacionados con l a
división aei. t rabajo en l a s ;reas de mantenimiento y producción,
ya que en esEa Última ha rnayoría de los trabajadores están su-
peditados ai. proceso productivo (programación centra l del t r a -
bajo, cadena de producción, t ipo de maquinaria y herramienta - que deben operar, e t c . ) . Z u l a medida en que l a s careas que -
debe jecutar e l trabajador están deiimitadas y guiadas, é s t e -
Último no requiere de algsri t i p o especial de habilidad o capaci -
tación sino que,más bien necesita desarrol lar un a l t o grado -
adaptación.
Dado que e l grueso de l a producción en e s t e t i p o de
industr ia se concentra a l o largo de l a cadena de producción,-
se puede decir que l a mayoría de los trabajadores se incorpora,
desde e l principio, a una estructura jerarquizada y escalafong
r i a que l e brinda pocas posibilidades de asceriso profesional -
y desvía s u atención hacia una "constante busqueda" de posicig
nes mejores en l a estructura jerárquica de l a empresa.
Este desplazamiento de l a capacidad pDr l a ap t i tud
de aeaptación hzce que un número importante de trabajadores, -
que ingresan a l a fábrica con Ln nivel bajo de capacitación, -
le sp opuexodxo~ur ueA as caxopoC?qexq so^ anb p?Tpam e 'anb
ap oyDay Ta oqTesax as SeqsTAaxqua se1 ap seun6~e u3
-cose3 so^ ap egxoñmu eT
ua epexqsnx3 ean as 'aCezypuaxde lap erA eT xod sa~euo~sa3oxd
sosuaDse ap o u?-pa3oxd eun ap u?~~rs?nbpe ap se~rqeq~adxa seT
- anb aquapTAa sand sz -leuorsa;oxd ey~uayxadxa el axqos xod
pepanb~que eT amrxd osuaDse ap sosea so^ ap e~xoAem eT ua anb
exed uaAn~gur sopeuorDuam saque saxoq~e3 sol copo&
'U93
-eTeDsa Ta ua sokeq Anw saTaaru e xesaxbu? e uexaynTon anb sou
-am e 'se~rxq~g ap odyq oxqo ua oteqexq un xezrIeax exed eTxrA
- xas sal ou esaxdwa el ua oprpuaxde o~ 'saxopeteqexq so^ ap eTx
-oAem eT exed 'anb uoxeqsagrumu oseqsTnaxqua sounb~y
=epuaqsysqns ap
orpaur un ua oxaxqo Ta exed aqxarAuoD as e~yxq53 eT anb exaumu
ap 'saqua~en-r~od ser~ua~xadxa ap sou~~~q ua saxopeteqexq sol
- e soqua-puraouov ueuoraxodxod 'u 'sapeprT-rqey seT ap olloxxes
-ap ia ueqi?rDeg ou anb oteqezq la? x?o~ez~uebxo el A sauoyaex
-ado se1 ap UOTDPZTTPTDJP~ el ap oqn23 'epenu-rquo~sap pepgeaz
- eun sa zoxqomoqne erxqsnpuy el ua uoyDeD-rrrTeD g
-uez-rreaz aquauqenq-rqey anb seT ap'se~a~duro~ sy sapepyn-cqDe ap
atez'puaxde ap sapep~~-rqrsod sns 7 orupna ua sopeqpu-rl uean as
sistema de trabajo parcializüdo de la cadena de producción, - van comprendiendo mejor su situación de trabajo en cuanto a la
casi imposibilidad de profesionalización y su circunscripciÓn
al ámbito de la empresa.
Ls situación anterior suma& a la escasa versatili--
dad laboral que adquiere el trabajador y la grave situación de
desempleo y subempleo que sufre el pais,a nivel local y nacio-
nal, podrían servir de pauta para entender el sentimiento de - dependencia que se genera entre algunos trabajadores y algunas
de las demandas en cuanto a estabilidad en el empleo.
El otro factor que caracteriza la situación de traba -
jo en este tipo de industria es la intensificacion del mismo,-
condición que queda implícita en tanto: 1) la ejecución del -
trabajo es programada centralmente por la empresa con casi --
siempre nula participacijn de los trabajadores; 2) el trabaja-
dor está sometido a una estricta disciplina, sin poder moverse
fácilmente de su puesto, salvo autorización de algún superior
(jefe de grupo o supervisor), lo que refleja una programación
de tiempos y movimientos contínua e implica que el trabajador
esté sometido a un ritmo de trabajo bastante intenso, que nece
sariamente se traduce en desgaste psíquico y físico.
Alyünas aclaraciones y acciones por parte de los --
traba jcldores y el sindicato comprueban este tipo de fenómeno:
- 31 intenso desgaste a que es sometido eP trabajador en e l - proceso de trabajo subyace en l a demanda s indical para redu-
c i r l a jornada de trabajo.
- La petición, que se hace a l a empresa, para que se ocupen - / las vacantes ,~ f i n de que e l traba70 no se acumule en un nú-
mero menor de personas,
- ~arriuién con reíación E es tc probleina, se c i tan l a s peticio--
nes del sindicato para que i a empresa proporcione c a p c i t a - -
ción, en l a programación dc tiempos y movimientos, a un de--
terminado número de trabajo~3ores, de manera que l a defini- -
ción de los mismos no siga siendo de ingerencia unica de l a
empresa. Y, l a integracion de l a comisión Mixta de Ritmo -
Normal de Trabajo formada por representantes de l a empresa y
del sindicato cuya función principal es estudiar y corregir
e l ritmo normal de trabajcj. La empresa conviene en aceptar
que en caso de tiempos percidos imputables a e l l a , reconoce-
rá ese tiempo como parte d e l a jornada normal de trabajo, -
manteniendo e l r e s to del mismo a l ritmo normal que se deter-
mine.
- Cabe mencionar e l tratamiento de algunos problemas sobre --
tiempos, cantidad de personal y capacidad de producción a n&
ve1 s indical .
Los planteamientos z n t e r i o r e s br indan ingerencia a l
s i n d i c a t o Únicamente de manera formal, s i n embargo a mediados
de 1977, después de tres años de d iscus iones in f ruc tuosas en--
t r e empresa y s i n d i c a t o con respec to a l a determinación de tieg
pos y movirniectos, l o s trabayadores decidieron i r por l a v í a -
de l a acción d i r e c t a y d l s n l z ~ y e r o n su producción en c a s i un -
60"/,, con c l a r a in tención de c o n t r o l a r e l r i tmc de t r a b a j o ,
6.- Las Relaciones Laborales
Las t é c n i c a s u t i l l z a d z s por Pos encergados de l a s re
lac iones i n d u s t r i a l e s de l a empresa, son métodos modernos de -
administración de recursos hzmanos que ponen mucho h incapié e n
l a e tapa de in teg rac ión , s u propós i to e s lograr que e l t r a b a j a
dor s e s i e n t a p a r t e de l a empresa y colabore para que é s t a lo-
g r e l a s metas deseadas,
Para l a consecusión de e s t o s ob je t ivos s e ha diseña-
do un programa de inducción d e l personal obrero, que s e base -
en una presentac ión formalizada de l a empresa, de su organiza-
c ión y de sus p r i n c i p i o s normativos, de manera que e l t r a b a j a -
dor conozca l a " rea l idad" en que t r a b a j a r á y s e s i e n t a p a r t e -
de esa "gran fami l i a" .
Sin embargo, parecer ía que l o s métodos u t i l i z a d o s , -
c e r de ta l ladamente e l funcioliarniento i n t e r n o d e l s i n d i c a t o , h a -
c iendo e s t u d i o s sobre e l t i p o de demandas que p l a n t e a , obser--
vando a qué á r e a de producción corresponde y además, no s ó l o -
se han l i m i t a d o a h a c e r l o en la empresa, s i n o que han hecho e s -
t u d i o s comparativos con o t r a s empresas; p o r Último, mencionare
mos que l l e v a n un e s t r i c t o orden y cuidado de todos l o s p r o b l e -
mas que surgen e n t r e l a empresa y e l s i n d i c a t o .
En s í n t e s i s , l a empresa ha implementado un s is te ina -
de c o n t r o l que r e s u l t a b a s t a n t e a t r a c t i v o , en términos d e l es-
t u d i o y conocimiento de s u r e a l i d a d , que pensamos ha empezado
ya a s u r t i r a lgunos e f c c t o s y puede s e r b a s t a n t e e x i t o s o , por
l o menos por un pe r íodc d%¿l¿qm, en términos de en to rpece r -
l o s avances que hab ía logrado t a n t o l a acc ión s i n d i c a l en e s t e
s e c t o r , como e l movimiento obrero l o c a l .
7.- c a r a c t e r í s t i c a s de l o s Traba jadores de N I S W
La c a r a c t e r i z a c i ó n de l o s obreros s e e f e c t u Ó , e n ba-
s e a l o s r e s u l t a d o s ob ten idos en l a i nves t igac ión , (1) por l a -
r e a l i z a c i ó n de e n t r e v i s t a s a una muestra a l e a t o r i a s imple de -
132 obreros de NISSAN, con un n i v e l de conf ianza d e l 95%.
En cuanto a l o r igen ocupacional de l o s t r a b a j a d o r e s
de NISSAN, cabe s e a a l a r que e l p o r c e n t a j e más a l t o de e l l o s -
Fuente: G. Canpero, G . v a l e n t i y ~ a r c í a . p. c i t .
t rabajó e n e l sector s e rv l c í c~s . E l 6 6 . 8 % de l o s obreros tra--
bajaron en dichas act ividades antes de ingresar a l a e m p r e s a - ( v e r cuadro No. 1 2 ) .
CUADRO No. 1 2 : EXPERIENCIA GCUPACIONAL PREVIA EN EL SECTOR S E R V I C I O S DE LOS TRABAJADORl3S DE NISSAN ( C u e r n a v a c z , 1 9 7 6 )
N u n c a ha trabajado 1 en servicios 1 H a trabajado e n 1 servic ios l
E x p e r i ~ n c i a R e s p u e s t a s de l o s O c u p a c i o n a l T r a b a j a d o r e s
FUENTE: C a m p e r o - V a l e n t i y ~ a r c i a . O p . C i t .
:
Se observa taabién q u e qu ienes t i e n e n un pasado cam-
pesino m e d i a t o represei-,tan un porcentaje apreciable de l a nuez
t r a -30"/,-, aunque m u y i n f e r i o r a l gzupo que no t i e n e pasado -
2 . 2 i
c a m p e s i n o , 6 6 . 9 % ( v é a s e cuadro núm. 1 3 )
CUADRO N o . 1 3 EXPERIENCIA OCUPACIONAL PREVIA Z N E L SECTOR AGRICOLA DE LOS TRABAJADORES DE NISSAN ( C u e r n a v a c a , 1 9 7 6 )
E x p e r i e n c i a O c u p a c i o n a l
R e s p u e s t a de lo s T r a b a j a d o r e s
N o contesta I 2 . 2 I N u n c a ha trabajado c o m o obrero H a trabajado c o m o obrero
-
FGENTZ: C a i n p e í o , V a l e n t i y ~ a r c í a . O p . C i t .
Otro dato interesaiite es e l referido a l pasado c m o
obreros fabr i les . E l 68.4% de los trabajadores muestreados -
nunca trabajaron en una fábrica, antes de su experiencia en - NISSAN. Se desprende de es to que se t r a t a de obreros de prime
ra generación, con todo 10 q u e e s to implica. EP 28.3% de l o s
obreros tuvieron experiencias fabr i les previas (véase cuadro -
núm. 14) .
CUADRO No. 14: EXPERIENCIA GCUPACIONAL PREVIA 3N EL SECTOR INDUSTRIAL D'Z U S TRAEPIZADORES DE NISSAN (Cuernavaca, 1976) .
No contesta Nunca ha trabajado como obrero Ha trabajado como
Respuesta de los Trabajadores
/ obrero 1
, 28.3 ! 1
1 l
I 1 l00.00?4 !
FUENTE: Campero, va len t i y ~ a r c í a , p. C i t .
Sin embargo, s i bienun porcentaje a l t o de los traba-
jadores pasó por e l sector servicios, s i se comparan l a prime-
ra ocupación -- del obrero con la ocupación que tenían aP momen-
t o de su recautamiento por l a empresa, se observa que dentro -
de Pa categoria de ocupación i n i c i a l e l t rabajo campesino t i e -
ne un vaior mayor que e l que aparece entre los trabajadores -
a n t e s de su ingreso a l a crnpi:esa. (ve r cuadro núm. 15 y 16)
De l o a n t e r i o r s e deduce que por las c a r a c t e r í s t i c a s
que han asumido l a s ac t iv idades económicas, e x i s t e una propor-
c ión de l a población, cada vez más numerosa, qae s e separa de
su origen campesino y s e desslaza hacia l o s cen t ros u r b a ~ ~ s -
con l a esperanza de incorporarse a a c t i v i d a a e s f a b r i l e s o que
l e br inden una e s t a b i l i d a d mayor, consti tuyéndose en una sobrg
población r e l a t i v a que q u e d a a d ispos ic ión de l a s a l t e r n a t i v a s
que l e puede b r i n d a r l a i n a u s t r i a .
CUADRO NO. 15: ORIGEK QCGPACIONAL DE LOS TRABAJADORES DE NISSAX SE¿-UN S U PRIWRA ACTIVIDAD (Cuer~avaca , 1976)
Primera ocupación Respuesta de l o s Trabajadores
Fuente: Campero, Vaient i , ~ a r c í a , Op. C i t .
campesino 30.1 I
s e r v i c i o s 47.0 1
7.4 construcción 2 .2 s i n exper iencia 7.4 l o t r o s 5.9
CUADRO No. 16 ORIGEN OCUPACZ3NAL DE LOS TRAZAJADORES DE NISSAN A L MOKEIJTO DE S U RECLUTAMIENTO ( C u e r n a v a c a , 1 9 7 6 )
RESPPESTAS DE LOS 1 ' 1 7 c a m p e s i n o 8.8
I servicios 44.3
INGRESAR A LA FA-- / BRICA
obrero c o n s t r u c c i ó n s i n exgeriencia o t ros
TRABAJADORES !
FUENTE: C a m p e r o , V a l e n t i , ~ a r c í a , O p . C i t .
E n c u a n t o a l o r igen hab i t ac ioml , a l a s i t u a c i ó n --
a c t u a l a l proceso m i g r a t o r i o , l o s datos d e m u e s t r a n q u e l a habi -
tac ión ha t e n d i d o a ser caca vez m á s u r b a n a . E x i s t e u n proce-
so de u r b a n i z a c i ó n , p u e s t o q u e s i se observan 10s datos de ha-
b i tac ión o r i g i n a l y los de habitación a c t u a l , e l porcentaje de
habitación r u r a l e n e l p r i m e r r e n g l ó n aparece c o m o e l m á s a l t o
y ya e n l a s i t u a c i ó n a c t u a l , r e f le ja u n m a r c a d o d e c r e m e n t o . --
(véase c u a d r o s ~ ú m . 17 y 18) .
CUADRO NO. 17 LUGAR DE HARPTACION ORIGINAL DE LOS TRABAJADORES Da NISSAN. (Cuernavaca, 1976)
~ a b i t a c i ó n Or ig ina l
CUADRO NO. 18 LUGAR DE HAF3ITACION ACTUAL DE LOS TRABAJADORES C E NISSAN. (Cuernavaca, 1976)
Respuestas de l o s Trabajadores
1 urbano Rural
1 ~ a b i t a c i ó n Respuesta de l o s Actual I
I Trabajadores l l
-
l
29.4 I 69.9 i
i I
urbclno 1 49.5 Rural 50.0
100.00%
I t I I
lUO,Ooo / , 1 1
Exis te un desfase e n t r e l a ocupación campesina y l a
habi tac ión r u r a l con predominio de l a Última sobre l a primera,
l o que apoya a l a formulación d e l supuesto de que hay un por--
c e n t a j e importante de personas que aún viviendo en e l medio r l
r a l empezaron a t r a b a j a r en labores de c a r á c t e r más urbano, -
principalmente en s e r v i c i o s ; a l o a n t e r i o r s e suma e l hecho de
que l a a c t i v i d a d a g r í c o l a en Morelos, e n t r e 1940 y 1970, dismL
nuyó considerablemente.
Las o t r a s c a r a c t e z i s t i c a s de l o s obreros de NISSAN - son: forman p a r t e de una c l a s e obre ra joven, i a mayoría de - e l l o s están concentrados en l a s edades e n t r e 1 7 y 36 aflos - - (91.2%), de l o s c u a l e s e l 5P/, e s t á e n t r e 26 y 27 aiios y e l - 41,2% e n t r e 27 17 36 afíos. 31 n i v e l de educación promedio e s - bastanee a leo , psra e l prüii!sCiio nacionai,más de l a mitad de - e i l o s t i e n e n e s t u d i o s cie s e c ~ n a a r i a e inc luso aigunos 6e e l l c s
t i e n e n acceso a l a preparz toz is . En este caso in f luye e l he--
cho de que un importante n h e r o de t r aba jadores e s tud ian des--
pués de su t r a b a j o , e s t o s ciaeos pueden ayudar a e x p l i c a r algu-
nas de s u s acciones como c l a s e obrera , pues se t r a t a de un grg
po numeroso de obreros que t i e n e n acceso a o t r o s medios a i s t i c
t o s a l i n d u s t r i a l y a una mzyor información y e l l o contribuye
a que ent iendan mejor su s i t u a c i ó n en l a f a b r i c a y en e l e s t a -
do de Morelos.
~l indicador de antiguedad demostró que l a mayoria - de l o s t r aba jadores t i e n e n e n t r e 1 y 5 años de l abora r en l a - empresa (61.8%) y e n t r e 5 y 10 años (32.3%) . Por o t r a p a r t e , - observamos m e l o s s a l a r i o s se d i s t r ibuyen de l a s i g u i e n t e f o r - ma:
CUADRO NO. 19: DISTRIBUCION SALARIAL DE LOS TRABAJADORES DE NISSAN. (cuernavaca, 1976)
SALARIOS RESPUESTA DE LOS TRABAJADORES
No c o n t e s t a
$ 2,000 a $ 3,499
S 3,500 a $ 4,599
$ 5,000 a $ 6,499
FUENTE: Campero, V a l e n t i , ~ 2 r c í a Op. C i t ,
Aproximaaamente e l 88% de l o s t r a b a ~ a d o r e s gana e n t r e
$2,000 y $5,000. S i e s t o s e compara con e l s a l a r i o mínimo esta
( * b l e c i d o para l a zona de Morelos , s e observ3 que i a mayoría
d e l pe r sona l gana e l s a l a r i o mínimo y un poco más.
Por o t r a p a r t e , s i recordamos que l a mayor p a r t e d e l
p e r s o n a l ob re ro se concentra en c u a r t a y q u i n t a c a t e g o r í a s y - l o asociamos a l o s da tos de ant iguedad, podemossuponer que l a
mayoría d e l pe r sona l ob re ro que l l e v a e n t r e tres y d i e z aiios -'
de l a b o r a r en l a f á b r i c a , no ha ob ten ido ninguna promoción s i3
n i f i c a t i v a t a n t o en términos p r o f e s i o n a l e s , como de recompensa
s a l a r i a l .
í * ) E l Sa:ario ~ i n i n i c j Genarül eri Mzlreios en i976 e r a Ue $1,974.00,
Los da tos v e r t i d o s cn e s t e c a p í t u l o , en cuanto se - t r a t a de una poblacidn t r aba jadora con exper iencia l a b o r a l pre -
dominantemente en e l s e c t o r de s e r v i c i o s , con a l t a escolar idad
y con un promedio de antiguedad alrededor de i o s 5 aAos, hacen
su;-oner que l o s t r a b a j a d o r e s Gr' N I S S A N son exponentes d e l t i p o
incorporado a l a g r a i n d u s t r j a.
no- Opnniones de ics Obreros con Respscto a SU Si tuac ión 2sboxaL
En cuanto a l a ~ r g ~ i z a c i ó n d e l t r a b a j o , l o s obreros
más jdvenes y con menos s a l a r l o s opinaron en favor de un cm--
b i o en l o s aspectos r u t i n a r i o s y mondtonos d e l t r a b a j o , mien--
t r a s que aquel los con mayor a;-itiguedad propusieron cambios en
tiempo y m&todos, o b ien que se mantuviera todo igua l . Es tas
respues tas t i e n e n también re l ac idn con e l hecho de que l o s sa-
l a r i o s más ba jos coinciden con l a s c a t e g o r í a s i n f e r i o r e s que - e s t h concentradas en e l departamento de ensamble, maquinado - y p in tura , que corresponden U l a s operaciones más simples que
no demandan ninguna capacidac por pa r t e d e l t r a b a j a d o r , o - - bien , s i s e t r a t a de operaciones m6s espec ia l i zadas , l o s traba
jadores de e s t a s c a t e g o r í a s desempefian l a funcidn de ayudantes
y por l o t a n t o , su t r a b a j o se l i m i t a a cues t iones relativamen-
t e simples.
Las respues tas de l o s obreros,con respecto a l o s as-
pectos que l e s g u s t a r í a cambiar fueron: a ) i n t e r é s por r o t a r
en lospues tos de t r a b a j o (40%) y b ) pa r t i c ipac ión en e l mante-
nimiento y reparación de l a maquinaria (42%).
La primera r e s p ~ e s t a s e expl ica por e l hecho de que
e l puesto más a l t o a l que asp i ran l o s obreros en su departa- -
nento e s e l de j e f e de grupo y, para l l e g a r a &1, uno de l o s -
r e q u i s i t o s e s que e l t raba jador conozca todas l a s operaciones
de su departamento. dem mis en e s t a respues ta , inf luye e l hecho
de que l a ro tac ión implica czmbio y abandono de l a r u t i n a .
La p e t i c i ó n áe p a r t i c i p a c i ó n en e l mantenimiento y -
reparación de l a maquinarla,no e s mas que e l r e f l e j o de l a si-
tuac ión d e l t raba jador en l a gran i n d u s t r i a , en t a n t o que e s t á
supeditado a una máquina o etapa d e l proceso y l imi tado a rea-
l i z a r una operación parcial izada,que no l e demanda e l conoci--
miento g loba l d e l funcionamiento de l a secciÓ2 en l a que labo-
r a .
Es por e l l o que l e s a t r a e l a perspect iva de conocer
y r epa ra r y mantener l a maquinaria, t a n t o para a d q u i r i r capac i
dad como porque e l l o , l e s abre alguna pos ib i l idad de ingreso a l
á rea de mantenimiento donde l a s i t u a c i ó n l a b o r a l e s mejor.
En cuanto a l proyecto personal obrero y sus es t ra te -
gias, l o Único que se puede c i t a r es que s i bien l a empresa se
presente a los trabajadores como una realidad que l e s brinda - estabil idad en e l empleo, e l l o no se traduce en sat isfacción - para los trabajadores, prueba de e l l o es que,un porcentaje i m -
portante de los obreros a l preguntarsele sobre l o que l e s yus-
t a r í a hecer, respondieron que deseaban s a l i r as l a fábrica en
busca de una mayor autonomle, mayores posibilidades de progre-
so profesional y superar las condiciones de autoritarismo, co-
lectivización y parciaiizaci6n a l a s que están sometidos en l a
fá'orica .
CONCZUSIONES S3BRE LA EMPRESA
1.- Entre los rasgos caracter ís t icos de los trabajadores de - NISSAN, sobresalen actualmente:
- Juventud ( e l 9% se encuentra entre los 1 7 y los 36
años) y a l t o nivel educativo.
- Ausencia de experiencia f a b r i l (procedencia en un
porcentaje a l t o del sector servicios)
- En cuanto a l a experiencia laboral previa, l a s ac t iv i - -
dades agrícolas tienen un peso importante como primera -
ocupeciÓn, s in enibargo, és ta se va reduciendo en los -- empleos posteriores.
- Porcentaje s i g n i f i c a t i v o en e l desplazamiento habi tac io-
n a l d e l campo hacia l a ciudad.
De l o a n t e r i o r , s e deduce que l o s t r aba jadores de NISSAN -
han s u f r i d o un proceso de mediación. En su mayoría no son
campesinos qc.e s e i n c o q a r a n directamente a l a indus t r ia , -
por haber s i d o desplazacos de l a a c t i v i d a a a g r í c o l a , s i n o
que un procenta js a l t o de ellcrs,ha s u f r i d o un proceso de -
urbanización previo ~ o z s u ocupación en e l sec to r te rc ia- -
r i o . E l lo in f luye el-1 sus expecta t ivas y en sus proyectos
propios y e s f a c t o r ixpor tan te que contribuye a conformar /
y o r i e n t a r l a acción sb re ra en e l proceso de cambio de que
son objeto.
11.- Los t rabajadores de NISSAN s e han incorporado a una e s t r u c -
t u r a de c a r á c t e r heterogéneo en cuanto a l o s requerirnien--
t o s de c a l i f i c a c i ó n .
Por l o que respecta a i a s condiciones o b j e t i v a s creadas -
por e l t i p o de producción, s e observa que l o s obreros son
asimilados a l a empresa y enfrentados a s i tuac iones labo--
r a l e s que l e s s ign i f i can :
-pérdida de autonomía
-desagregación d e l t r a b a j o en múl t ip les operaciones, de l a s cuales e jecutan s ó l o una o dos
-coiect ivizaciÓn d e l t r a b a j o
- reduccion de ex igenc ia s e n cuanto a l a capacidad que deben t e n e r o a d q u i r i r
- d i f i c u l t a d e s de adaptac ión a l a dinámica d e l r i t m o impuesto por e l proceso produc t ivo
-escasas p o s i b i l i d a d e s de ascenso p r o f e s i o n a l o de capac i t ac ión , en razón de l a e s t r u c t u r a e sca l a fo - n a r i a r í g i d a que e x i s t e y / l a s reduc idas opor tuni- dades que s e brinda^ paca que l o s obreros adquie- r a n conocimientos p o l i v a l e n t e s .
111.- E l s isLena a d m i n i s t r a t i v o g e n e r a l y, e n concreto , e l r e l a -
t i v o a l a a d m i n i s t r a c i i n de pe r sona l , e s e l p rop io de l a s
grandes empresas modernas:
- E s t r i c t a d i s c i p l i n a en l o s t a l l e r e s de t r a b a j o
- u t i l i z a c i ó n de t é c n i c a s modernas en e l manejo d e l r e c u r s o humano, como son la i n t e g r a c i ó n e l c o n t r o l , e t c .
- implementación de s i s temas a d m i n i s t r a t i v o s con a l t a r ac iona l idad : despersona l izac ión de l a s r e l a c i o n e s , a s ignac ión y e s p e c i f i c a c i ó n de a c t i v i d a d y responsa - b i l i d a d , f ormal ización de la comunicación, e t c .
1V.- Hemos hablado de que un p o r c e n t a j e impor tan te de l a PEA -
en Moreios e s t á s u f r i e n d o un proceso de p r o l e t a r i z a c i ó n . -
Ent re l o s obreros de N I S S A N , l a s acc iones z s p e c í f i c a s con
r e s p e c t o a l p roceso de cambio enunciado s e des tacan por:
- E l cues t ionamiento cont ínuo de l a s normas d i s c i p l i n a - r i a s y de l a s normas de t r a b a j o
- e l cuest ionamiento de l a s l i m i t a c i o n e s p r o f e s i o n a l e s
- 1 yq-ex3sru-yp-e semxou e uaqamos so1 anb odurarq omsym 1-e 11973
- -ez'n'qaaToa aquaraaxa eun e saxopeCeqexq so1 e uaanpuoa
'sen'qexqs'u'iupe A sen?qanpoxd seaTqsjxaqaexeD sns rod anb
- 'seuxapom sesaxama sapuexb e epexodxo~u' exaxqo ase13 e?
-sen'qequroa s/r saao'zne A saTexoqe1 sau
-0'3enq's seT ap Qqua'meuoyqsana xoAem un uea~1dm' anb se7
- anpuoD eqdope anb el ' (oteqexq Tap uo'apa'j'suaqu' e~ e as
-eq ua ñ coppD-cs'uaaq aquauxeq~e son~qanpoxd sosaaoxd. e saz
- xanj) aqua'Daxa u?TDezTTe'xqsnpu' ap sosaaoxd e eqsandxa ñ
a-cqeqsa ea'urouo~a u??DenqTs 'on'qeanpa TaATu oqTe uoa '07
:s'saqod~y saqua'nbys se1 ~auodo~d r enaT1 sou xoTzaque o? --A
oaea?-u7s Ta ñ - esaxdma eT axqua soq3?1juo~ sasuanaaxj ap e~~uasaxd ~1 -
enyqaaloa uoy~ -eqexquoD ap ñ so-rpaurxaqu' sopuew ap 'xal~eq ap :saIaATu saquaxaj'p e aqrraumuxad u?~ae~~o6al~ eun ap u?-p?sodur~ el -
sauo-pouroxd ñ soqsand ap sauo~~ez~xoba~eaax aquauraquauem~ad opuepumuap 'seTxex --adns xod enuTquo3 eyDn1 eT X essxdma eT auodmr saT anb
aerzeqeqsaq
-u03 S/ sapnq-rqDe opueqdope 'e-pouoqne ap epanbsqq el -era
--ey uFr3ae ns equa'zo ñ eurld?zs?p ap ñ oteqexq ap smuzou
sel ap oquaTmGuoTqsan3 Ta epey exel3 stp eyauapuaq eun eq
- uasazd 'sq?b~z ñ saTeuoyDez a?t~arneqTe sen?qez?ue5zo ñ sen
CAPITULO I V
EL SINDICATO DE TRAi3AJADORES DE NISSAN
1 .- Consideraciones Teóricas
La indus t r i a l i zac ión , a l a vez que promueve l a ac- -
ci6n y organización de l o s t rabajadores para normar y l im i t a r
e l uso cap i taLis ta de l a s rr.áquínas y l a supeditación y l imi ta-
ción de que e s objeto, también contri'lüye a l im i t a r e s t a ac- -
ción re iv ina ica t iva . Z s l a medida, en que l o s obreros son cada
vez más f á c i l e s de s u s t i t u i r , por l a escasa habi l idad y capaci
dad que s e requ ie re er. l a ejecución de l a mayor pa r te de l a s -
t a reas , algunas de l a s demandas de l a c l a se t rabajadora s e --
or ientan más en e l sent ido de logra r una e s t ab i l i dad en e l em-
pleo,que hacia l a reglamentación de l a s condiciones de t rabajo .
Entre l o s mecanismos que contribuyen a regular l a a s
ción obrera, e s tán l o s S indicatos. Para e s tud i a r correctamente
l a acción s i n d i c a l hay que t ener presente su naturaleza doble.
Con respecto a l o an te r io r , creemos conveniente hacer
una observación en e l sen t ido de que, s i bien en México e l s i n -
dicalismo en su desarro l lo , s e ubica m6s como un organismo ex-
tensivo d e l sistema p o l í t i c o que como un Órgano representa t ivo
de l a clase, e s t a tendencia só lo puede s e r comprendida, s i s e
es tudia desde l a perspect iva de su naturaleza doble.
En l o que respecta a l o s antecedentes d e l s i n d i c a l i s
mo, observamos que cualquiera que sea e l t i p o de indus t r i a y -
de proceso de producción, los t rabajadores quedan sorne.tidos a l
a r b i t z i a d e l c ~ p i z a l i s t a y s ~ ~ j e ~ o s a l a s leyes de l a competen-
c i a d e l mercado de t r aba jc . Z'ue precisamente e l in ten to por -
s a l i r de l a e s f e r a de l a competencia, d e l individualismo y de
l a s condiciones creadas por E L c a p i t a l l o que l levó a l a c l a se
obrera -concentrada-, a dezender e l p r inc ip io de asociación y
sol idaridad, c r i s t a l i z ando s u s intenciones en l a cons t i tuc ión
de organizaciones s indica les , que representaran sus in te reses .
Según Grarnsci, " l o s obreros expuestos a l o s r i e sgos
de l a competencia acumularon su propiedad en empresas -organi-
zaciones- cada vez rn6s vas tas y organizadas, y a t ravés de --
e l l a s impusieron prec ics y honorarios y d i sc ip l ina ron e l merca
do. También tomaron de fuera o seleccionaron de su propio se-
no, un personal adminiskrativo de confianza, experto en e s t e -
género de especulaciones, capacitado para dominar l a s condicio
nes d e l mercado, capaz de e s t i p u l a r cont ra tos . . . ." (1)
(1) Antonio Grarnsci, Esc r i tos Po l í t i cos , Comp. Juan Carlos Por tant iero . En " los usos de Grarnsci", Cuadernos Pasado y Presente, Nurn. S ig lo X X I México 1978, pág. 98.
E l s ind ica to surge para defender y representar l o s -
in te reses de l a c l a se obrera y, como organización, s e encarna
en l a ac t iv idad propia de los asa lar iados -como explotados- y
s u razón de s e r permanece en e l s a l a r i o y l a d iv i s ión de cla--
ses. E s p u e s Kn e r r o r q r e - c e ~ r e r encontrar en e l s i nd i ca to una
f ~ n c i ó n 2 o i i t i c o - i - e ~ o i u c i o ~ ~ a r ia a
La explicación de Pa naturzleza y funciones á e l s in-
d ica to t i zne que ver, p r i ~ c r o con l a dinámica in terna de l a --
c lase , que a su vez Üepende de l a s condiciones y orientaciones
que influyen en l a conforilacion de l a c lase obrera y, en segun
do lugar con la contraaicción impl íc i ta d e l s indica to , en tan-
to , representa l o s i n t e r e se s de l a c l a se obrera, por una par te ,
g ~ i a n d o s u s fuerzas a :in de es tab lece r un e q u i l i b r i o ventajo-
so para sus representacos y, por o t r a par te , contrayendo com--
promisos con e l sisterna,para ex ig i r reformas y derechos basa--
dos Únicamente en l a legal idad indus t r i a l .
No s e puede por tanto, e x i g í r s e l e que e j e r za funcio-
nes encaminadas a logra r l a ruptura d e l orden en l a sociedad;
primero porque i r í a en contra de s u propia naturaleza y; en --
sesundo lugar porque de ese modo perdería su ca r ác t e r de fuer-
za reguladora.
Tratado e l problema de l a naturaleza d e l s i nd i ca l i s -
mo, l o que in te resa apuntar e s que é s t e , en s u de sa r ro l l o , in-
cluye una variedad de matices, que s e c r i s t a l i z a n en una mayor
o menor funcionalidad a l sistema y en una mayor o menor repre-
sentaci6n de l o s i n t e r e se s de l a c l a s e t rabajadora.
Astos ~ ~ a t ; c e s a S U vez infiuyeri er- l a s r e lac iones --
d e l s i nc i cú to co;? s u ; > ~ s e , con l a zrnpresu y coy- e l Estado, --
constieuyénZose en clave para d e s c i f r a r e l e j e r c i c i o de domina
c ión y üe con t ro l que e jercen l a empresa y e l Estado. En i a -
medida en que e l s ind icñ to s e preocupa ~ 6 s por s u funcionaii--
dad, que por su repreaanta t iv idad, adopta üeterminadas carac--
t e r i s t i c a s que permiten exp l i ca r l a mayor penetración de l a s -
fuerzas dominantes en l a dinámica in terna de l a acción obrera.
Lo a n t e r i o r , no excluye l a pos ib i l idad de que e l si;
d i c a t o sea un Órgano de l a c l a s e obrera, s ino que ubica l a d i s -
cusi6n en e l n i v e l de d i r im i r sobre s u s funciones, que noso- -
t r o s definimos como exinentemente cont rac tua les . Franco Momi-
g l i ano d i ce que: " l o s s i nd i ca to s como son, según s u e s t r uc tu r a
y s u función i n s t i t u c i o n a l , e s t án rea l izando progresivamente -
l a unidad de l o s t rabajadores en un n ive l totalmente opuesto -
a 1 deseado por l o s t e6 re icos de la f unci6n pol í t ico-revoluciong
r i a de l a acción s i nd i ca l " (1) (Subrayado de l au to r )
(1) Franco Momigliano. Pos ib i l idades y l ím i t e s de l a Acción S inc ica l . Cuadernos Pasado y Presente, núm. 44 Ed. S ig lo XXI. pás . 48
~ i c h a unidad ect6 básicamente enfocada en e l sen t ido
de g a r a n t i z a r progresivamente, a l o s t r aba jadores que s u s pro-
blemas económicos a c t u a l e s no serán s a c r i f i c a d o s a ob je t ivos -
derivados de una conciencia antagónica en r e l a c i ó n con e l sis-
t e m ,
31 s i n d i c a t o representa l o s i n t e r e s e s d e l o s t r a b a j g
dores primorúizimente, a t rav6s de l a cont ra tac ión co lec t iva -
de l a s r e l ac iones de crabajv, y s u mayor o menor s i l c a c i a , se
constituye e n o t r o de 105 f ac to res que permi t i rá meciir l a con-
t r ibuc ión genera 1 que e l s indical ismo hace a i movimiento obre-
ro .
E l d e s a r r o l l o de l a i n d u s t r i a l i z a c i ó n y de l a socie- \ l
dad en genera l supone algunos cambios en l o s puntos que son ob ' 1
j e t o de negociación y cont ra tac ión co lec t iva . (1) No es l o -- ' 1 '1 l l
mismo l a con t ra tac ión sobre l a base de re iv indicac iones pura--
I mente económicas, comG podrían s e r e l monto de l o s s a l a r i o s y
e l de l a s pres tac iones soc ia les , de aque l l a s que re iv indican el
c o n t r o l de l a s condiciones en e l e j e r c i c i o d e l t r a b a j o como e s '
l a productividad, l a cadencia y e l r i tmo de producción, e l re-
pa r to y co t i zac ión de l o s puestos, l a s medidas de h ig iene y s e
guridad, y l a capaci tac ión , y de l a s que s e r e f i e r e n a l a ges-
t i ó n de l a empresa, e l c o n t r o l de l o s l i b r o s contables , de l o s
(1) Serge Mallet . Control Obrero, p a r t i d o y Sindicato. Cu-adernos Pasado y Presente núm. 44. ~ d , S ig lo XXI, págs. 21 y 22,
mercados, l a s f ina l idades de producción, e t c .
E l hecho de que e l s i nd i ca to amplíe e l ámbito de tó-
picos de contratación, no qu ie re d e c i r que busque l a ruptura - i 1
con e l sistema. La importancia en e l nuevo contenido de l a s - '
re iv indicac iones , radica en e i c r ec i en t e contenido p o l í t i c o --
que adq .~ i e r en l a s luchas obrezas y l a mayor consolidaciÓn d e l
s i nd i ca to como o r g a n i s r , ~ representante de l o s t rabajadores , --
que supone U n pPoceso de democratización en s u i n t e r i o r . La - Eormulaclón de demandas -yr lncipalmente de aquel las que r e i v i z
dican e l con t ro l de l a s esridiciones de t rabajo- exige una ma--
yor intervención de l o s ~ l rakajadores er, s u elaboración, incen-
t i v a e l e j e r c i c i o constante de asambleas departamentales y p-
mueve l a actuación d e l personal s ind ica l i zado intermedio, que -
funciona como correa de transmisión e n t r e l a base y l a d i r e c t i
va s i nd i ca l .
Existen dos t i pos opuestos de s indica to :
- Un sindical ismo zuyo programa s e insc r ibe dent ro de l
proyecto p o l í t i c o o f i c i a l , s i n preocuparse por l a s condiciones
de t r a b a j o en que s e desenvuelve e l proceso productivo, s i no -
que re iv ind ica demandas s a l a r i a l e s y de pres tac iones soc i a l e s ,
siempre dent ro de l o s l ím i t e s f i j a d o s por l a p o l í t i c a l abora l .
Carece de democracia in terna y l a base no t i e n e poder de deci-
S ión.
- Un s indica l i smo que cuest iona l o s e f e c t o s d e l proce-
so de t raba jo . Pos t u l a l a i~idependencia d e l s i n d i c a t o respec-
-co de ;a empreso y d e l EszaCi , , f i j ando S U programa en l a zorisg
cución de ;a primera. ?ro2orLe aodi f icac iones s u s t a n c i a l e s a -
l a l e g i s i a c l j n i abora l , sin tender a cambios sus tanc ia les .
2 .- E l S indica to Cetemista
a ) Formación y c r i s i s
A f i n a l e s de enero de 1966 l o s 71 t rabajadores de --
Nissan, decidieron c o n s t i t u i r su s indica to . Dos hechos enmar-
can su nacimiento: E l d i s c r e t o apoyo de l a empresa, a f i n de -
que s e cons t i tuye ra como un s i n d i c a t o of i c i a l , a l ceder a l a -
CTM su t i t u l a r i d a d ; y que i a f áb r i ca aún no in ic iaba l a produc
ción. Los obreros contratados r e c i b í a n c u r s i l l o s de prepara- -
ción y ayudaban a desempacar y ordenar l a s cargas de materia--
l e s que llegaban. En l a Asamblea Cons t i tu t iva , r e s u l t ó e l e c t o
S e c r e t a r i o General Alfonso A e l l a , hombre de l a Federación de
Trabajadores de Morelos, (FTM) f i l i a l de l a CTM y que, paradó-
j icamente no e r a obrero de Nissan, a l i g u a l que algunos o t ros -
.Direct ivos e l e c t o s . Todo quedó en fami l ia , e l Comité e l e c t o -
ap soqeDypuys sol A saleqeqsa SaUoyDezapas se1 'erzqsnpuy ap saleuorDeu soqexpuys so? :ezazqo ase13 el ap uor~ednzbe ap
- saquaza2rp saleueD sazq etal2az earqezruebzo eznqmzqsa ns -u?y~~npozd ap eqsrleqrde~ uamrbaz la
- zeuorqsan~ uys peprnrq~npozd el ap zapuadap uaDey anb 'se3 - TrnouoDa sauor ~e~rpuraraz ap e~rq~lod el e eqnlosqe peprzorzd -
-epezrlezquaD A leznqzan aquameqle e~rq~pzd el ua oz -a6 -eDrqezDomap aquamlemzo2 'sesem ap u?r~ezruebzo eun uos -
mexazqo ase13 el ap sasazaqur sol zeprnDsap urs 'ase-[D ap saz --aqur le ,,o~rx?~ ap u~~~ed~~uema,, el uauodaque A sasela se1 axqua u?rDezoqeloD A u?yDerlrDuoD el ap eurzqDop el uelnqsod -
: saquarnbr S se1 -- aquaqer ~uasa uos senrqezruebxo ii serzeurzqaop saseq sns
-eueDyxaK ex-[.q?da~ el ap sazelrurrs A TrqxaL eyzqsnp;rI el ap sazopeteqez;~ ap oqeDypur S ' (w~;Ls) euearxaH exlqydax el --ap soalozqad ap saxopeteqez~ ap oq-eaypurs la omo~ 'saqueq --zodmr spm erzqsnpur ap saleuoyDeu coqeDrpurs sol ap sounb -le e ouas ns ua ednzbe anb zan el e 'soperlrge ap oqle sem a~equa~zod la auarq anb el sa u?r~ezruebzo eqsa 'sale~ypurs -- salezquaD zod sopeylrge ap ozauqu Ta azqos ~967: ap soqep - uybas (u?r~ebrqsanuy ap saDueae) 1,$yNn-m33 - ,,oau~zoduaq u03 oueDrxaH omsrTeDypuy S Tap enrqezruebzo eznqDnxqsg eT ap emezoued,, 'bzaquap~e~ ?sor A lea? adrla,g uenp ap oCeqezq le - aseq ua sa HJ,~ eT ap aDey as anb -equyDsns u?r~dyz?sap e? (,)
(&) KJ,~ el ap sope~nqsod so^ e sordr~urzd sns ua
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-leraua3 u?? aaazra eT xod sepeqdope seayqr~od - seT ap uoraeuruucaqap eT ua saseq sns ap uoraedya?qzed eT - ananmozd ou anb ap oprquas Ta ua 8eqsrTeayqza~ 'uayq sgm -- ours 'earqy~aomap u?yaezrueb~o eun sa ou w~3 e~ anb ~au - odns uaqruuad anb soaysyq soqund sol ap oun sa xorzaque o?
-soszadsrp uaaauemzad anb ou - ?S 'emez ewsru eT ap SopeyzeTese so^ azqua peprun eT enanm - 0x6 anb TeuoTaunj u?raezruebzo eun e aszezodzoaur urs 'sou -rmz?q soursrm sol ua uoraezyuebxo PT ~exbaqu? anb 'esaxdma
Joxeqaaze as o~ -~rim~oz oyqurea rrn sym oqanm anj 'u-eqeasap o~
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-3az-r~ ug~aeqon zod eaTqtlrese rra a.6~~3 as 811e~~a~y zod sop~axata
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-XJ;~ eT e oqaadsa-i uoa A sonTq3aTTp. srLc qa~q ~3x~p~Ceq~xq so^
-- 8so;uama~a soqsa co-o~ -pepTznEasu~ a pPprascTnoauy ns ueq
- ap oquntuoa Ta anb ap oqaaq Ta A ,,sa~euo~qed,, aquame~e~a sob
- sex sns 'oCeqexq ns ua soxaxqo so^ e ueqequasaxd as anb cemaTq
- 0x6 so^ zod s?xaquy oseasa nc 'ea~xqg~ eT ua sonyqaanp sns ap
l a s bases funcionales c a r a c t e r í s t i c a s de l o s s i n d i c a t o s of i c i g
l e s . Nuevamente l o s puestos más importantes d e l s i n d i c a t o f u g
ron ocupados por personal cetemista .
S in e ~ ~ b a r g o , en l a d i r e c t i v a s i n d i c a l s e destacan dos
:;oxhres c,Le @ececpeEari¿r, a e s - u j s i;n ~ a p e ; Liii2ortan~e en e l --
proceso de cons t i tuc ihn S e ; s i n d i c a t o independiente.
E l t r i u n f o de l a C I X con l a e lecc ión de Orozco ocul-
taba l o s s rocesos üe d e f i n i c i ó n e insubordinación que s e e s t a -
ban gestando e n t r e l o s o b ~ e r o s de base. Estos hacen ec los ión
a l f i n d e l i n t e r i n a t o d s l sucesor de Avella.
En a b r i l de 1975 s e ce lebró una asamblea con a s i s t e 2
c i a de 474 a f i l i a d o s para e l e g i r un nuevo comité e jecut ivo . -
Conociendo l a s intenciones de Orozco para manejar l a asamblea
en su favor, e l grupo mayor i ta r io dec id ió ade lan ta r se a e s t o s
propós i tos y propuso cono punto inmediato a t r a t a r , e l cambio -
de comité e j ecu t ivo y l u p l a n i l l a que podría i n t e g r a r e l comi-
t é e j ecu t ivo , que finalmente fue elegida por unanimidad.
La CTM durante e s t e proceso,no d e f i n i ó claramente --
una respuesta f r e n t e a l o s hechos que se estaban gestando, es-
t a inde f in ic ión s e piensa s e debió, en pa r t e , a l a e tapa de --
desorganización por l a que atravesaba l a FTM, en un monento en
que e x i s t í a n en l a zona m ~ v i m i e ~ t o s que impugnaban s u actua- -
ción y proponía formas a l t e r n a t i v a s de unidad obrera.
E l nuevo Comité Ejecutivo, e leg ido en febrero de --
1970, asún caando s u S e c r e t a r i o General e r a hombre de l a CTM,
actuó S iex-$re corl E~tiepe!;ciencia de l a misma. Además f igurabzn
en puestos d i r e c t i v o s de baskante je rarquía ,dos hombres que s e
habían destacado por s u s tendencias independientes.
A l a asamblea en que s e e l i g i ó e l nuevo comité eje-
t i v o a s i s t i ó un representante de l a CTM, que tomó p r o t e s t a --
d e l nuevo comité, en representación de l a FTM. Luego, con fe-
cha 15 de a b r i l e l pres iaente de l a Junta Local de Conci l ia- -
ción y A r b i t r a j e r e g i s t r ó a l nuevo comité e jecut ivo .
F i d e l Orozco s e negó a en t rega r l a s ins t a l ac ionzs --
d e l s ind ica to , de forma que h izo necesar ia l a intervención de
l a s au tor idades labora las , para l evan ta r inventar io y ent regar
l a s o f i c i n a s a l nuevo Secre ta r io General.
Estos cons tantes cambios y pugnas con l a CTM de - -
manera no declarada, actuaron como ca ta l i zadores e n t r e l o s --
obreros de Nissan, cuyo e f e c t o fue f o r t a l e c e r l a idea de inde-
pendencia s i n d i c a l . La empresa en e s t e período s i n l a expe- -
r i e n c i a en e l t ra tamiento de l o s problemas s i n d i c a l e s , supo CQ
mo manejar l a s i tuac ión para vbs tacul izar e s t a s tendencias.
Subyace a e s t a s acciones s ind ica les una constante --
inquietud por de£ i n i r e l papel que debe desempeñar e l s indica-
to ,den t ro d e l jueqo de fue rzas que s e Gan dent ro de l a empresa
y sobre sx actuzción caxo o rga r~ i s r~o Ce los t ra3ajaaores y de--
fensor de los in te reses excliis ivos de l o s mis~nos.
Para noviembrii de 1971 la corre lac ión de Suerzas era
favorable a ;a c o r r i e i t e ~ndepenáiente . Dado que en esa época
s e d i s c u t i r í a e l con t ra to c ~ l e c i i v o de t rabajo , los l í d e r e s --
de e s t a tendencia decia ieron forzar e l reemplazo de l comité --
ejecut ivo , a f i n de ocupar l o s puestos claves en l a discusión.
La votación brinda l a v i s ión exacta sobre l a a c t i t u d
favorable de los t rabajadores hacia l a s propuestas por pa r t e -
de los elementos independientes. De 744 t rabajadores S indica-
lizados, a s i s t i e r o n 685 y 590 estuvieron en favor de modificar
e l orden d e l día para t r z t a r como primer punto e l cambio de d i
r e c t i vo s i nd i ca l .
Quienes promovieron y argumentaron en favor d e l cam-
b io fueron Sabás Rendón y Jacobo Navarrete que después ocupa--
r í a n puestos d i r ec t i vos en e l s ind ica to independiente.
La votación fue abrumadoramente favorable a l grupo -
independiente, especialmete a s u l í d e r na tu ra l : Rayrnundo Jai--
mes, que pasó a ocupar l a Sec r e t a r í a General d e l nuevo comité
e jecut ivo .
L o s t r a a a j a d o r ~ s qae s e incorporan a N T S S A N , en su -
mayoría no t en ían exper ie l~cia fcibr i l y estaban acostumbrados -
a una s i tuacióri l abora l menos r í g ida y con mayor l i be r t ad de -
ejecución.
E 1 nuevo puccsso de t r aba jo a l que s e incorporan l o s
obreros l e s plantea ui sinnúmero de exigencias en cuanto a --
d i s c i p l i n a l abora l , rendimientos, que son focos de tensión y -
de c o n f l i c t o con l a e ~ ~ r e s a , n i é s t a n i e l s ind ica to disponían
en aquel entonces de cznales adecuados para recoger l a s deman-
das or ig inadas por l a r-~ueva s i tuac ión .
A l a s i tuac ión a n t e r i o r s e añaden o t ro s f a c to r e s que
inf luyeron de manera decis iva en l a c r i s i s d e l s i nd i ca to cete-
mista. D e e l l o s destacamos un hecho ya señalado en páginas ag
t e r i o r e s . E l s i nd i ca to fue promovido por l a empresa, l a que -
cedió s u t i t u l a r i d a d a la CTM. Su escasa representa t iv idad de
los t rabajadores s e r e f l e j a en e l hecho de que s u l í d e r máximo
no e r a obrero de NISSAN. E l l o condujo a que e l s ind ica to , f u e
r a incapaz de atender l a s demandas de l o s t rabajadores . Su --
funcionamiento a l margen de l a s inquietudes, in te reses y pro--
blemas de s u s supuestos representados y l a s consecuencias que
de e s t o se derivzron, fuezon re iorzaáas por l a s c a r s cze r í s t i - -
cas propias d e l s indica i i smo o f i c i a l mexicano: A nuestro ju i -
c i o l a s más importantes son:
1) Su funcionarr,iento v e r t i c a l , cen t ra l i zado y an t idg
mocrático, que s e expresa por i a escasa pa r t i c ipac ión de l a s -
bases en l a s dec is iones de l a d i r ec t i va , l a s i r r egu la r idades -
en l a e lecc ión de sus d i r i gen t e s y e l hecho de que l a Única --
ins tancia p a r t i c i p a t i v a , que e s l a asamblea general , s e vuelve
cada vez más ine f i caz ,en l a medida en que in terv ienen grupos -
de t rabajadores demasiado numerosos.
2 ) Su funcional idad a l o s i n t e r e se s de l a empresa y
a l proyecto p o l í t i c o reg iona l y nacional ac tua l , de l a c l a s e en
e l poder.
Lo a n t e r i o r contribuyó a c rea r un clima de desconten
t o e n t r e l o s t rabajadores , que s e a r t i c u l ó con e l ex i s t en t e en
e l Estado de Morelos, cuyos rasgos sobresa l i en tes eran: e l f o r
ta lecimiento de grupos s i nd i ca l e s p o l í t i c o s que promovían l a -
democratización de l o s s i n d i c a t o s y l a pérdida de leg i t imidad
d e l s indical ismo o f i c i a l , representado por l a ~ e d e r a c i ó n de -
Trabajadores de Morelos FTM, f i l i a l e s t a t a l de l a CTM.
Entre l o s grupos independientes que en aquel ~ e r í o -
do actuahi-, en l o s medios sir-idizales de Morelos sobresa le e l -
importante e n e l proceso de cemocratización d e l s i n d i c a t o de -
NISSAN, que culminó con l a seijaración de l a CTM en e l mes de -
octubre de 1972 .
(1) E l FAT es una f i f i a i de l a Cen t ra l Latinoamericana de Tra- ba jadores (CLAT) inspi rados por l o s mismos p r inc ip ios que guían a l a Democracia C r i s t i a n a . Nace como un grupo promotor de un s indical ismo democrático e independiente. Sus l í n e a s fundamentales son: 1) organi- zación de t rabajadores no s ind ica l i zados . 2 ) preparación - de cuadros para l a organización independiente; 3 ) acción - s i n d i c a l u n i t a r i a con o t r a s organizaciones s i n d i c a l e s indg pendientes.
Lo a n t e r i o r , según l o s l i d e r e s d e l FAT, s e traduce en des= r r o l l a r un t i p o de s indical ismo que no s ó l o s e l i m i t a a -- r ep resen ta r y defender a l o s t raba jadores dentro de l a l e - ga l idad i n d u s t r i a l , s ino que también sea capaz de a r t i c u - - l a r a un proyecto de cambio s o c i a l , entendido como una -- c r e c i e n t e penetración de l a fuerza obrera en l a s decis io-- nes p o l í t i c a s , económicas y s o c i a l e s .
E l problema fundamental con e s t e t i p o de organizaciones -- e s que pos tu lan e l cambio y preparan cuadros para e l l o . - S i n embargo, no elaborar1 ningún programa genera l para rea- l i z a r l a acción n i s e comprometen con l a acción misma.
E l FAT formó a t r avés de s u Centro de Formación Sin-
d i c a l (cEFOSEM) a algunos de l o s t raba jadores que l ide rea ron -
e l proceso de democratización d e l s i n d i c a t o y s u separación.
Adenás s e encargó de o r l e n t a r e l proceso y de o to rga r alguna -
asesor i a en n a t e r i a l abora l .
Las acciones desplegadas por e l grupo independiente
a l i n t e r i o r d e l s i n d i c a t o ceternista contaron con e l apoyo de -
l a I g l e s i a p r o g r e s i s t a ae Morelos.
Finalmente, no hay que desprec ia r l a in f luenc ia que
pudo haber ten ido e l ejemplo de l o s t raba jadores de o t r a s in--
d u s t r i a s automotr ices que para entonces habían culminado e x i t b
samente s u s luchas por l a independencia s i n d i c a l , como en DINA
Renault y Volkswagen.
3 . - E l S ind ica to Independiente
A pesar de que l a d i recc ión obrera iden t i f i cada con
l a CTM demostró en l o s Últimos años algunos rasgos de f l e x i b i -
l idad , en l a r e a l i d a d s u s actuaciones habían s i d o sobrepasadas
por l a base t raba jadora . Habiendo cobrado consciencia de l a -
l im i t ada r ep re sen tac ión de s u s i n t e r e s e s a t r a v é s de l a FTM, -
d e l c o n t r o l v e r t i c a l que s e e j e r c í a sobre e l l a y d e l nulo i n t g
r é s de s u s d i r i g e n t e s por conocer y r e s o l v e r a lgunos problemas
der ivados de su s i t u a c i ó n en e l t r a b a j o , l a base ob re ra a c t u ó
directamer-te i n s ~ b o r 6 i n á n d o s e a l o s l í d e r e s ce t emis t a s en l a s
asambleas, c u e s t i o ~ a n d o permanentemente ;as e s t r e c h a s r e l a c i o -
nes r el s l n c i c a t o o f i c i a ; zon l a 2 a t r o n a i y, f inalmente , pro--
t e s t a n d o a n t e l a s a u ~ o r i d s 2 e s l a b o r a l e s l o c a i e s por no i n t e r - -
v e n i r en cont ra de l a s a r b i t r a r i e d a d e s que l a empresa cometía
en c o n t r a de l o s t r a b a j a d o r e s .
Ya en l a s ¿ i t i m a s q e s t i o n e s a e l comité e j e c u t i v o an-
t e r i o r a l de Jaimes e x i s t h "de hecho" mucha independencia ha-
c i a l o s l ineamientos p roven ien te s de l a CTM; s i n embargo, l a -
culminación de l a s acc iones por l a independencia s i n d i c a l de -
NISSAN, culminaron exi tósamente en oc tub re de 1 9 7 2 cuando por
d e c i s i ó n de l a asamblea de t r a b a j a d o r e s , e l s i n d i c a t o s e sepa-
r ó formalmente de l a CTM y s e incorporó a l a Unidad Obrera In-
dependiente ( U O I ) que contabu ya en e s e entonces e n t r e s u s f i -
l a s con l a membrecía de o t r o s dos s i n d i c a t o s de empresas au to-
mot r ices VW y DINA-Renault.
La U 0 1 e s una c e n t r a l s i n d i c a l que agrupa actualmen-
t e a 86 s i n d i c a t o s independientes , 2 5 comisiones s i n d i c a l e s y
t i ene un número aproximado de 70,000 a f i l i a d o s que laboran en
indus t r i a s que pertenecen a l o s sec to res dinámicos de l a eco-
mía: s iderurgia , t r anspor tes (aviación) , autonotr iz, metzl-me-
cánica (modernas)
Los postulados y e i prosrama de acción de l a Ü G I t-
nen como ob je t ivo funiianentai locjrar l a independencia s i nd i cz l
respecto d e l Estadc y de l o s patrones y promover l a ciemocracia
s i n d i c a l (1)
Las f ó m u l a s para l og ra r l o s e basan en l a lucha per-
manente q u e s e t i e n e que en tab la r para conseguir l a elimina- -
ción de algunos renglones de l a l eg i s l a c ion l abo ra l qUe Única-
mente s i rven para l i m i t a r :? voluntad y l a acción obrera.
Entre l a s disposiciones que s e proponen suprimir de s
tacan:
1.- E l descuento de l a cuota s i n d i c a l por pa r t e d e l
patrón y que é s t e último s e encarga de ent regar a l o s d i r igen-
t e s .
2 .- La c láusula de exclusión, que otorga a l o s l íde-
r e s l a pos ib i l idad de expulsar a los t rabajadores y que £re- -
(1) Por democracia s i n d i c a l entienden e l respeto absoluto a l a voluntad de l a s mayorías en cada organización y en cada -- cent ro de t r aba jo y l iSe r t ad de c r í t i c a y de oposición en i a s asambleas.
cuentemente s e t raduce en ac to s de a rb i t r a r i edad por p a r t e de
l o s primeros y que convier te e l poder de l o s l í d e r e s en o m n i p ~
t en te .
3 . - La necesidad d e l r e g i s t r o por l a s autoridades 12
boralae, canto de las a r g a n i ~ a c i o r ~ e s s ind ica les , como de l o s -
cambios de d i r e c t i v a que, m6s que e l r eg i s t r o , implica e l poder
de l a s autoridades para desc~i2ocer Las decis iones obreras con -
l a s que no e s ~ á n de acuerdo. 3e a h í que l o s l í d e r e s s e preocu
pen por no e n t r a r en contradicción con e l Estado y l o s patro--
nes.
4 , - La anulación de l o s r equ i s i t o s l ega les para de--
c l a r a r l a ex i s t enc ia o inexis tencia de l a huelga.
Además de l a supresión de l a s d ispos ic iones l ega l e s ,
plantean, a n i v e l organizat ivo, l a formación de ins tanc ias i n -
termedias de pa r t i c ipac ión obrera para que actúen como repre--
sentantes inmediatos de l o s t rabajadores. Estos son l o s dele-
gados departamentales,cuya función s e r á l a de con t r i bu i r a l a
independencia S ind ica1 y a l funcionamiento democrático de l a s
organizaciones.
E l r e a l funcionamiento de l o s delegados departamen--
t a l e s y l a r ea l i zac ión periódica de l a s asambleas departamentg
l e s son formas de e j e r c e r una verdadera democracia s i nd i ca l .
Lo a n t e r i o r t i e n e va l idez p r inc ipalnente para e l ca-
so de s ind ica tos integrados por m6s de 300 trabajadores, ya --
que e l funcionamiento de a s a ~ ~ b l e a s generales con un n h e r o muy
gzanze Ge p a r - ~ i c l ~ a n ~ e s , r,o a u a p o r t u ~ i d a d para qLze s e t rater i -
l o s proi3ie;;las que preocusa~? 3 todos l o s par-cicipactes, dando -
? l e a que SS reCnaE miles de <,entes con órdeces d e l d í a , que no
conocen y que no represeritan 10s in te reses de un porcenzaje --
de e l l o s .
Por l o tanto , I d foLma democrática de ordenar y re--
p resen ta r los i n t e r e se s de una organización numerosa e s inte--
g r a r a l o s t raSajadores e s departamentos o secciones con l a rg
presentación de sus delegados, que deben s e r e legidos por l a -
propia base y que deben f i~nc ionar en asambleas secc ionales a -
l a s que acuden todos l o s a f i l i a d o s de esa sección y donde s e -
expone, d i scu te y aprueba e l orden d e l d ía que será sometida -
posteriormente a dec is ión de l a gran asamblea, a l igual que s e
toman acuerdos pa r c i a l e s que pos t e r iormente seran d i scu t idos -
a n ive l global .
En ocasiones l a s dec is iones tomadas en l a s asambleas
secc ionales , son d i scu t idas en l o s comités c en t r a l e s ( integra--
dos por todos l o s delegados), a e s t o s comités l o s delegados --
l levan l a voz y voto de sus representados.
En l a implernentación de su lucha. l a U01 se circuns-
c r i be esencialmente a l ámbito s i nd i ca l , a l marclen de cualquier
Las i n s t a ce l a s ~ r g a n i z a t i v a s ce La G O I son:
E l Comité Coorcinador Nacional, integrado por dos re
presentantes de cada uno de l o s s ind ica tos adheridos que debe-
rán s e r e legidos libremente por sus bases y por un representan
t e de cada uno de l o s grupos s i nd i ca l e s (1) formados o que s e
formen en e l fu turo .
En l a s regiones donde ex i s t an más de cinco s indica--
t o s o grupos s i nd i ca l e s s e integran Comités Coordinadores Re--
gionales con voz y votv en l a s sesiones p l ena r i a s de l Comité -
Coordinador Nacional.
(1) Los grupos s i nd i ca l e s e s t án cons t i tu ídos por un número de- terminado de t rabajadores que pertenecen a s indica tos que todavía no son independientes. Para é s t o s grupos s e prevé que l o s delegados departamentales s e in tegren en cornisio-- nes s ind ica les , de manera que tengan mayor fuerza para l u - char y reso lve r sus problemas de t r aba jo . Datos tomados - d e l "Programa de Acción" de l a U O I , 1975.
COMITE COORDINADOR l NACIONAL Í
i I
-1 i-z-..- i LCXITU COORDINADOR , il
I SINDICATOS FUERA -1 l DEL D.F. 1
De l a información a n t e r i o r s e desprende que l a U01 -
e s uno de l o s canales más adecuados para recoger l a s inquietu-
des de algunos grupos obreros que demandan una mayor represen-
t a t i v i d a d s i n d i c a l . S U e s t r u c t u r a in terna , con mayor p a r t i c i -
pación de l a base t rabajadora, e s una venta ja a n t e ha c u a l po-
co pueden o f rece r l a s c e n t r a l e s of i c i a l e s .
Los t raba jadores de NISSAN a l d e c i d i r incorporarse -
a l a U01 reafirmaron l o s p r i n c i p i o s democráticos que caracte--
r i z a r o n su lucha.
4.- Diferencias e n t r e e l S indica to Cetemist-a Y e l S indica to Independiente
De l a r ev i s ión de l o s e s t a t u t o s s e desprenden algu--
nas d i f e r enc i a s e senc ia les e n t r e l o s dos t i p o s de sindicalismo,
e l pvimer elemento e s e l que se r e f i e r e a l a representa t iv idad
s i n d i c a l y l a s posibi l i i iades de pa r t i c ipac ión de los t r aba jad2
r e s en l a s dec is iones de lc d i r ec t i va ; e l segundo, e s e l r e l a -
t i v o a i papel fancional d e l s indical ismo o f i c i a l en e l proyec-
t o p o l í t i c o nacional.
Por 10 que s e rzf i e r e a l primer elemento, en e l s i n -
d i c a to independiente l a s ins tanc ias de pa r t i c ipac ión de l o s --
t rabajadores s e amplían, proponiendo e l t ratamiento de l o s p ro
blemas no só lo a t r avé s de l a s asambleas generales, s ino tam--
bién en l a s asambleas departementales. En é s t a s úl t imas s e d i 2
cuten algunos problemas espec í f i cos d e l departamento y l o s --
asuntos generales d e l s indica to ; l a s dec is iones y opiniones -
son debat idas posteriormente en l a s asambleas generales, permi
t iéndose con e l l o que l a mayoría de l o s t rabajadores pa r t i c i - -
pen en l a s dec is iones generales d e l s ind ica to .
Lo a n t e r i o r p o s i b i l i t a l a mayor pa r t i c ipac ión de l o s
t rabajadores , en l a medida en que é s t o s t i enen oportunidad de
d i s c u t i r de antemano los problemas generales s i n l imitaciones,
sobre todo s i s e piensa que en e s t e t i p o de s ind ica tos , con un
número t an grande de a f i l i a d o s , l a s asambleas generales no son
a p t a s para que un grupo importante de e l l o s ex terne sus o p i n i ~
nes,
N o e s casuz l que en algunos de l o s s i n d i c a t o s más --
grasaes y com3ativos, (gignsese en e l S indica to de Fe r roca r r i -
l e r o s , en algunas f racciozes <el Sindica to de E l e c t r i c i s t a s , -
e t c , ) funcionen l o s cornitcs seccionales y tengan un peso impox
t a n t e en l a s decis iones generales .
Lo que nos l l e v a a formular i a s i g u i e n t e h i p ó t e s i s :
Son l o s obreros de l a s grandes empresas que u t i l i z a n
tecnoiogía moderna y que e s t á n sometidos a una a l t a d i v i s i ó n -
d e l t raba jo , l o s que presentan una mayor tendencia a l a auto-
mía s i n d i c a l respecto d e l Estado y de l a empresa y aquel los --
que cuestionan con más fuerza l a s normas de t r aba jo , l a inef i-
cac ia d e l s indical ismo para recoger y r e so lve r s u s problemas -
l abora les y l a escasa pos ib i l idad de pa r t i c ipac ión que l e s - -
brinda .
E l o t r o punto que s e d is t ingue en e l s i n d i c a t o inde-
pendiente e s l a intervención de funcionarios S indica l e s i n t e r -
medios - los delegados departamenta les- , e leg idos por l a base -
r ep re sen tada y cuyas p r i n c i p a l e s a t r i b u c i o n e s son r e s o l v e r l o s
problemas l a b o r a l e s i nd iv idua l e s o de grupo de l o s i n t e g r a n t e s
de su secc ión . Só lo en e l caso de que no l l e g a s e n a un acuer-
do con l o s j e f e s inmediatos de l a empresa, l o s delegados t u r n g
r án e l problema a l a d i r e c t i v a s i n d i c a l .
S; e x i s t e una r e a l r e p r e s e n t a c i ó n de l o s delegados, -
l o a n t e r l o r permi te una mayor a t enc ión de l o s problemas obre--
r o s e n el. l ~ s a r de t r a b a j o y & l i g a a l a empresa a una perma--
nente negociación, que s e r e a l i z a no s ó l o a n i v e l c o n t r a c t u a l ,
s i n o también en forma cot idiar la . S i n embargo, s i l a base no -
l og ra c o n t r o l a r a sus r e p r e s e n t a n t e s inmediatos, e s t a forma de
r ep re sen tac ión puede c o n v e r t i r s e en un arma de l a empresa para
c o n t r o l a r y p r e v e n i r l o s c o n f l i c t o s .
Por e l hecho de no t e n e r información su£ i c i e n t e a l -
respec to , e l j u i c i o a n t e r i o r no e s más que una supos ic ión , no
o b s t a n t e nos atrevemos a a f i rmar , con base en a lgunas r e f e r e n -
c i a s documentales y hemerográficas, que l a r e p r e s e n t a t i v i d a d -
de un número importante de delegados aunque l imi t ada -por t r a -
t a r s e bás icamente de problemas de r e c l a s i f i c ac ión de pues tos -
y vacantes a cubr i r - , ha s i d o e f i caz .
E s t a s i n s t a n c i a s de r e p r e s e n t a c i ó n y de p a r t i c i p a - -
ción de l a base t rabajadora no ex i s t í an , n i s iqu ie ra e s t a t u t a -
riamente, en e l s i nd i ca to cetemista, que de hecho e r a una es--
t r uc tu r a m6s v e r t i c a l .
En l o r e l a t i v o a l scgundo elemeato, l a primera d i fe -
rencia esta en l a s consignas cie cada uno Ce l o s sindicatos.
- n "Eor la exancipaciói. de México" L. *T.P4+
"1-or l a concierLciti y l iberac ión de
l o s t rabajadores" - U.0.I
La CTM antepone su pñr t ic ipación en e l progreso na--
c iona l y en e l logro del proyecto c a p i t a l i s t a a s u papel como
representante de l o s ti-clbajadores y, conforme e s t e orden, se -
incorpora a l sistema p c l í t i c o . En cambio l a U O I , por l o menos
formalmente, pos tu la SIL independencia f r e n t e a l Estado, l a em-
presa, e l s indical ismo o f i c i a l y l o s pa r t idos p o l í t i c o s .
Estas d i s t i nc iones s e destacan aún más en l a s facul -
tades y a t r ibuciones de algunas c a r t e r a s de l Comité Ejecut ivo
de ambos s ind ica tos . La mayoría de e l l a s son iguales y s u s --
funciones sor. esencialmente l a s mismas. S in embargo, en e l --
s ind ica to cetemista e x i s t í a n t r e s s e c r e t a r í a s encargadas de: -
1) fomento i ndus t r i a l , 2 ) fomento cooperativo y 3 ) asuntos po-
l í t i c o s .
Las dos primeras t en ían como obje t ivo: primero, con-
t r i b u i r con e l gobierno en l a sugerencia de medidas para l a --
creación de polos de de sa r ro l l o y en segundo lugar promover l a
in teracc ión d e l s ind ica to con l a s o f i c i na s gubernamentales en-
carqadas de d i r i g i r l a s coo2erat ivas de consumo, a f i n de c r e a r
l a propia in teracc lón con l a s aatoridades. Finalmente l a Secre
t a r í a de Asuritos Po l í t i co s t:znla como ob je t ivo promover l o s --
t raba jadorss t an to a l o s postulados de l a revolución mexicana
como s u incorporación y l a de s u s f ami l i a res a l Pa r t ido Revo-
c ionar io I n s t i t u c i o n a l PRI ( 2a r t i do d e l gobierno).
Lo an t e s expuesto no hace m6s que af i rmar e l supues-
t o de l a mayor funcionalidad d e l s indical ismo o f i c i a l a l sistg
ma p o l í t i c o , l a penetración d e l Estado por e s t a v ía s i n d i c a l -
y s u pos ib i l idad de con t ro l y, e l escaso c o n f l i c t o que puede -
e x i s t i r e n t r e l a s concepciones gob ie rn i s t a s y aquel las de l o s
l í d e r e s s i nd i ca l e s que pertenecen a e s t a co r r i en te .
En s í n t e s i s , l a U01 s e conv i r t i ó en l a a l t e r n a t i v a -
más v i ab l e en ese momento para recoger l a s inquietudes y ten--
dencias de l o s t rabajadores, brindándoles una ac t i v idad más a&
tónoma y una mayor pa r t i c ipac ión , que s e ha manifestado, en l a
c r ec i en t e pa r t i c ipac ión de l o s t rabajadores en l a e lecc ión y -
des t i t uc ión de s u s d i r igen tes , s u acción m6s o menos ex i tósa -
( OZ 'mnu oxpena as^?^) saqrxrS~x-tp sns ap uo~~~a~a p~
el ua ueaeqsap as soarqyz~omap sobsex sns ap sounb~y
- EZT -
La a s i s t e n c i a d e l t o t a l de l o s a £ i l i a d o s a l a s asam-
b leas o s c i l a e n t r e un 80% y un 90%. Y l a p a r t i c i p a c i ó n en l a
votación en 1973 y 1975 fue de un 100% aproximadamente. b
Por l o r e su l t ados de l a s votaciones en 1973 y 1975 -
s e i n f i e r e q u e e x i s t e n dos grupos a l i n t e r i o r d e l s i n d i c a t o --
indepenaiente que gozan de ieq i t imidad e n t r e l a base t r a b a j a d ~
r a .
5,- Las Diferentes Tendencias a l l n t e r i o r d e l S indica to Inde-- pendiente de K I S S A N
La de f in ic ión de la oposición de l o s grupos a l in te-
r i o r d e l s i n d i c a t o independiente r e s u l t a más c l a r a s i s e cons i
dera l o s iguienter
La organización que jugó e l papel más importante en
l a c r i s t a l i z a c i ó n de l a autonomía s i n d i c a l fue e l FAT, de he--
cho l o s primeros asesores l e g a l e s una vez independizado e l sig
dica to , fueron personas d e l f r e n t e . S in embargo, e l c a r á c t e r
de asesor que asumió e l FAT y su imposibil idad e s t r u c t u r a l pa-
r a comprometerse permanentemente en l a acción s i n d i c a l empeza-
ron a a f e c t a r s u s r e l ac iones con e l s ind ica to de N I S S A N , sobre
todo en e l plano de l a a s e s o r í a que debía proporcionarle en --
l a s negociaciones.
Poco tiempo después ae independizado e l s indica to , -
l o s t rabajadores decidieron d e s t i t u i r a e s t o s asesores y nom--
b ra r a l s e c r e t a r i o general de l a U01 y a o t r a persona de e s t a
organización para que desar ro l lasen l a s funciones de a se so r í a
jurzdica sn e l S i ca i za to y de r e j resen tac ión conjuntamente con
r l coxi té e,ecutivo en l a s neqsciaciones.
Se ent lende que e s t c nonbramiento no fue g r a t u i t o s i
no que l a s personas de l a üOI habían actuado para iogra r e s t o s
objet ivos. D e a h í en aaelant-! s e de f in ie ron t r e s grilpos a l ip
t e r i o r a e l s ind ica to , de las cuales destacan dos que s e han aL
ternado l a d i recc ión d e l misnzo, l a s t r e s tendencias s e carac-
t e r i z a n por:
- La primera co r r i en t e llamada "ernpresar i a l " , responde
a l o s i n t e r e se s de l a empresa y t i e n e como ob je t ivo fundamental
confundir a l a base obrera desprest igiando a sus l í de r e s .
- La segunda tendencia e s aquel la que comulga más en
s u s or ientac iones con 12 acción s i n d i c a l que l e s brinda l a U O I ,
en e l sent ido de que s e t r a t a de una acción con rasgos de a u t o
nomía y democracia que recoge l o s problemas p r i nc ipa l e s de -
l o s t rabajadores, pero que p r e f i e r e mantenerse a l margen de a c
ciones p o l í t i c a s más orgánicas qUe t rasc iendan e l ámbito s i n d i
c a l .
En e s t a c o r r i e n t e s e des tacan algunos l í d e r e s que --
han ocupado puestos d i r e c t i v o s e n e l s i n d i c a t o y enf ren tando -
c o n f l i c t o s , cuyos rascos s o b r e s a l i e n t e s han s iuo una negocia--
. / ciar , i~,Qs d i f ki;, dado q k e sz :rar,a áe acciones ~iiás contesta-
r i a s por ptir te d e l sindLcato, pero no bar, impiicado l a ~ t i l i -
zación de métodos i - ep res ivc~s por p a r t e de l a empresa y e l E s t g
do.
- La t e r c e r a tender-cid, c o n s i i t u í d a por e l grupo más -
r a d i c a l , s e c a r a c t e r i z a pc r Una a c t i t u d de mayor impugnación -
de l o s i n t e r e s e s c a p i t a l i s t a s de l a empresa y por mayor i n f l e x g
b i l i d a d en l a negociacl tn . A l mismo tiempo que t r a s c i e n d e l a -
acc ión s i n d i c a l y e s t á nás l i gada a l o s grupos p o l í t i c o s de MQ
r e l o s , e j e rc i endo una acc ión más p o l í t i c a .
En l o s c o n f l i c t o s enf ren tados por l a d i r ecc ión de es -
t e grupo, l a negociación no s ó l o e s r i g i d a por su a c t i t u d , s i n o
que también l a s au tor idades y l a empresa se comportan de forma
in t r ans igen te , recur r iendo constantemente a l a adopción de m é t ~
dos r ep res ivos , pr incipalmente hac ia sus l í d e r e s .
CONCLUSIONES SOBRE EL S I N D I C A T O
1.- E l cuestionamiento de l a s normas l a b o r a l e s por p a r t e de --
l o s obreros de N I S S A N y s u c r e c i e n t e i n t e r é s por l o s pro--
blerr,as de produccicín, l o s l levaron a audar de l a organiza-
c ión s i n d i c a l , en ia nedlita e n qEe é s t a no se preocupaba -
i~,ínina:nen¿e por r ~ s o l v e r t a i e s cuest iones.
Los t r aba jadores da N I S S A N reaccionaron en contra de l a a s
tuación d e l s indicaco incorporado a l a CTM, en t a n t o sus -
d i r i g e n t e s descuidaron l o s problemas r e l a t i v o s a l a produc
ción y a l a s r e l ac iones l abora les (un porcenta je a l t o de -
l o s t raba jadores nc ten ían "p lanta " ) .
11.- En e s t e proceso de cuestionamiento y de búsqueda de autono
n í a inf luyeron diversos f ac to res , e n t r e e l l o s son de c i - -
t a r s e :
- La formación s i n d i c a l que r e c i b i e r o n algunos de l o s 1:--
deres por p a r t e del FAT, d e l CEFOSEM, e t c .
- La in f luenc ia de algunos s ind ica tos de grandes empresas
automotrices, que s e habían independizado de l a s organi-
zaciones of i c i a l i s t a s (VW y ~ e n a u l t ) .
- La p o l í t i c a l a b o r a l of i c i a l imperante en e s e per íodo, que
e s t a b a in t e r e sada en que s e formaran movimientos obreros
indepencientes de l a s grandes c e n t r a l e s , s iempre d e n t r o -
de l o s l í m i t e s permi t idos .
---r
~'1.- A pesa r de l o s i n t e n t o s de l a CTM por r e t e n e r i a t i t u l a r i -
dad d e l c o n t r a t o e l c i n d ~ c a t o s e independizó. Fenómerio -
é s t e que, en g r a r medida, s e e x p l i c a por:
1) Los s i n d i c a t o s de l a CTM t i e n e n un t i p o de e s t r u c t u r a -
que no permite i a p a r t i c i p a c i ó n de l o s t r a b a j a d o r e s e r ~
l a s d e c i s i o n e s de s u d i r e c t i v a , t a n t o a n i v e l de p r o b l g
mas g loba l e s como de a q ~ e l l o s p a r t i c ~ l a r e s . Es ta es --
una cons t an t e en l o s s i n d i c a t o s de empresa, l o s s i n d i c a
t o s nac iona les y l a confederación misma.
2 ) Los s i n d i c a t o s de la CTM, ya sea en e l p lano de su Cen-
t r a l como en e l l o c a l , t i e n e n un sesgo muy marcado ha--
c i a l a función p o l í t i c a ( 1 ) . Esta s i g n i f i c a t i v a f u n c i ~
na l idad a l s is tema p o l í t i c o hace que sean más s u s c e p t i
b l e s a l a c r í t i c a por p a r t e de s u s a f i l i a d o s , sob re to -
do s i s e t i e n e en cuenta , que a medida que c r e c e l a --
gran i n d u s t r i a y s e conso l ida y f o r t a l e c e l a c l a s e o b r e
r a , e x i s t e un sen t imien to c r e c i e n t e por p a r t e de l o s -
( O ) En términos iie que permiten una f u e r t e pene t r ac ion d e l Estado y, e s t a n muy c o m p r o n e t i ~ o s con e l proyecto p o i í t i c o e s t a t a l - a c t u a l .
obreros para que S U S s i n d i c a t o s , a l a vez que se preocg
pen por l o s problemas s o c i a l e s y económicos, permanez--
can a l rr,argen de l a s fue rzas p o l í t i c a s , de l o s p a r t i d o s
y de l a s d o c t r i n a s i d e o l j g i c a s ( 3 ) , e je rc i endo e £ i c i en -
1 V . - La ÜOI r ep resen tó l a a l . t c rEa t iva más v i a b l e para l o s t r c b g
jadoies , ya que 2s Lna o iganizac lón que o f r e c e Lna e s t r u c
t ~ r a s i r .d ica l r ,ác prc-,el-,sa a l a p r t i c i p a c i ó n de l o s t r a -
ba jadores , para que l c c problenas r e l a t i v o s a s u s i t u a c i ó n
de t r a b a j o enciieritren canal-es adecuados de expres ión .
Sus pos tu lados i r c p ~ g ~ a n d o l a s l i ~ ~ i t a c i o n e s a que e s some-
t i d a l a acciór, s i n d i c + 1 a t r a v é s de l a l e g i s l a c i ó n labo--
r a l y e l comportamienio d e l s ind ica l i smo o£ i c i a l , s e si-mari
a l a voluntad ofensivci y a l a capacidad de innovación que
asunen l a s bases t r a b a j a a o r e s de l a mayoría de l a s grandes
empresas modernas de Morelos.
P r i v i l e g i a n l a independencia de l o s t r aba jadores con res - -
p e c t o d e l Estado y de la empresa, irr~pulsando a l a lucha, -
a l margen de l a c o r r i e n t e p a r t i d i s t a . Con e l l o s e adhie--
r en a l a " p o l i t i z a c i ó n a p o l í t i c a " más propia de l a s a c t u a
l e s tendencias y o r i e n t a c i o n e s de l o s t r aba jadores de l a -
! ) A l r e spec to l e a s e A . Touraine y E . h o t t e z . Clase Obrera y - Sociedad Global en Tratado Se Sociología d e l Traba jo de G . Friednan y 2 . h a v i l l e . Tomo 11, p5.g. 265. Ed. Fondo de Cui- .J
L C 7 - 6 1 : , lbn 71L
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Un rs , ua ase~a~~ ouoa 8~~ea~~au qxqsnpur uex6
1) Se t r a t a de grupos muy numerosos de t r a b a j a d o r e s
que a l i nco rpo ra r se a e s t e t i p o de empresas s u f r e n
procesos de t ransformación muy bruscos , en s u mayo-
r í a s e i n t e g r a n a un proceso de t r a b a j o muy d i v i d i -
do, perdienao todo r a sgo de l n d i v i a u a l i d a d prof e s i g
n a l ; 2 ) s u t r a b a j o a i a vez que s e desagrega s e co-
l e c t i v i z a y; 3 ) por Úl t ino, por t r a t a r s e de err~pre--
s a s modernas l o s métodos de admin i s t r ac ión de l o s -
r e c u r s o s son muy r a c i o n a l e s e impresionales .
Es tos cambios t a n bruscos suponen una acc ión ob re ra de--
terminada que t i e n e que v e r con l o s r a sgos i n h e r e n t e s de
l o s nuevos t r a b a j a d o r e s .
So lo un e s t u d i o amplio d e l grupo obrero incorporado a l -
s e c t o r au tomot r iz nos p e r m i t i r í a hacer a lgunas a £ i rmacio
nes con r e s p e c t o a l o a n t e s supuesto. La h i p ó t e s i s más
g e n e r a l que nos atrevemos a formular e s que: La mayor -
p a r t e de l o s ob re ros de l a i n d u s t r i a au tomot r iz provie--
nen de expe r i enc i a s l a b o r a l e s m6s pe r sona l i zadas e -
i nd iv idua l e s , que impl ican r e l a c i o n e s l a b o r a l e s más es--
t r e c h a s y poco r a c i o n a l e s , por l o que a l someterse a l --
proceso de t r a b a j o que c a r a c t e r i z a a e s t e sec to r y a si&
temas adminis t ra t ivos tan rac iona les y despersonalizados
reaccionan en contra de un t i p o de s indical ismo t a n ver-
t i c a l y por l o mismo i~npersonal como es e l of i c i a l i s t a .
- Por l o qUe respecta z l o s t raba jadores de N I S S A N , pensamos
que SU pacaco csm~ésl,-iu mediato y COL t r a ~ i c i 6 n con-hativa,
e l proceso de ca;r,b;o p o f e s i o n a l que han estado sometidos
y s u incorporación a 12 vida urbana han s i d o fac to res im-
po r t an tes para que l o s t raba jadores asuman una acción que
implica cuestionamiento de l a r ea l idad a l a que e s t á n in-
tegrados y a l con t ro l y l imi tac iones que l e s impone.
Es ta a c t i t u d c o n t e s t a t a r i a ha cobrado mayor fuerza por e l
fenómeno de c rec ien te p r o l e t a r i z a c i ó n en esa ent idad y -
l a s reacciones que ha implicado y ha permitido a los trg
bajadores de NISSAN apcyarse en o t r a s fuerzas para s u lg
cha o t r o s S indica tos , grupos p o l í t i c o s , e t c .
De l a r ea l idad estudiada s e desprende:
- E l FAT e s una organización c o n s t i t u i d a para dar forma- -
ción s i n d i c a l y s u fuerza radica en l a promoción y apoyo
que da a l a lucha obrera democrática y a n t i - c a p i t a l i s t a .
En e l proceso de democratización e independencia s indi--
c a l de l o s t rabajadores de NISSAN, e l FAT jugó un papel
cen t ra l . S in embargo, e s t a organización no cont ro la n i
tampoco s e apoya en e l t o t a l de l o s t rabajadores y t i e n e
&if icul-caozs par;; asilnLr peirr.anei~temante l a d i recc ión --
~ i n d i c a i y reprcsentaz a l o s t rabajadores e n l a s negocia
c iones t an to contractue l e s como cot id ianas .
¿o a n t e r i o r expl ica l a Gecisión de l o s t rabajadores de -
NlSSAN de incorporarse a l a y s u separación pau l a t i -
na d e l FAT, formiíndcse dos grupos con f u e r t e oposición -
a l i n t e r i o r d e l s ind ica to . La U O I , como s e ha anotado, -
e s una organizaci5n de ca rác te r s i n d i c a l menos p o l í t i c a
que ha s i do capaz de representar eficazmente a l o s t r aba
jadores en s u s ges t iones cont rac tua les .
En l a democratización de un número importante de s i nd i ca
tos en e l pa í s , s e r e p i t e l a misma constante, inf luencia
decis iva d e l FAT pero incorporación de l o s mismos a orga
nizaciones s i nd i ca l e s independientes más i n s t i t u c iona l i -
zadas o b ien s u permanencia en l a s c en t r a l e s o f i c i a l e s .
- En base a l o a n t e r i o r formulamos l a s s igu ien tes hipóte--
S is :
1 .
lo La UCI e s l a a l t e rna t i va s i n d i c a l y representa t iva más via-
b l e para l o s t rabajadores, por l a s c a r a c t e r í s t i c a s que he--
mos enunciado en páginas an t e r i o r e s , ya que a l a vez que lo
gra expresar l o s in te reses inmediatos de un grupo importan-
t e de l a c lose obrera, 2s para l a s autoriaades l abora les y
l o s e;rir;zecarios l a corrial- te i ndepend l e~ t e rt6s adecuada, en
l a medida en que S 1 bLea Lnpugna l a s normas generales q u e -
r e s t r i ngen l a acción s ind ica l , has ta ahora se ha l imitado a
asumir una a c t i t u d mas con tes ta t iva en l a función contrac--
tus;, pero dent ro de los i h i t e s permitidos.
2" En un grupo importante de l a c l a s e obrera mexicana (ya con=
t i t u í d a y f o r t a l e c i c a ) e x i s t e una f u e r t e tendencia hacia l a
independencia s i nd i ca l con respecto d e l Estado, de l a em--
presa y de Pos s ind ica tos of i c i a l e s , e s t e grupo; asimismo, -
no e s t á dispuesto a s a c r i f i c a r sus in te reses económicos y -
s u s rriayores re iv indicac iones por acciones p o l í t i c a s , fenómg
nos que se explican ei2 par te , por su condición de " c l a se --
en s i " a que han ar r ibado e s t a s f racc iones y por l a incapa-
cidad de l a s organizaciones p o l í t i c a s obreras para desarro-
l l a r y a r t i c u l a r proyectos p o l í t i c o s de l a c lase .
- 1 3 5 4 CUADRO NUM. 21 SINOPSIS DE LAS ELECCIONES DE COMITES EJECUTIVOS
DEL SINDICATO DE N I S S A N ENTRE 1966 y 1976.
Fecha Tipo de elecciones Resultados Nombres que destacan
Enero 1966 7 1 votos a favor
votación directa:
Febrero 1969
Secretario General-Alfonso Avella LÓpez Secretario ~ n t e r i c r - ~ o i s e s Mtez. G i e z . Secretaric Exterior-Hugo Campo Rey Secretario Actas-Juan Enriquez Avila Secretario Tesorero-víctor J. Giez. I * Secretario Trabajo-Luis Guiiiermo M.G -
Votación direc.ta Secretario General-Fidel Orozco Secretario Trabajo-Armando Mendoza Secretario organización-~ieazar Cruz Secretario ~ducac ión-~ ip r i ano Sánche7. Secretario Agricultura-Ernesto Olvera Secretario Rel. Obreras-Monso Miranda Seci:~ t a r io Asuitos ~ o l i t .+steban ~Új ic Secretario previsión- osé Barrios Secretario Tesorero-Rayrnundo Jaimes
Por mayoría Secretario General-Leonardo Gómez Secretario Traba jo-Aquilino ~ v i l é s Secretario organización- aym mundo J3ime S Secretario previsión-~steban ~ ú j i c a Secretario ~ducación-Guillermo Mtez. ~ecretarioFomento 1nd.-~esús Batalle Secretario Re1 .Obreras-~esús Sala secre ta r io Asuntos ~ o l t . ~ e s ú s R. Siivd Secretario Deportes-Jorge Padil la Secretario Tesorero-Cipriano ~ánchez
~oviembre 1971 1 votación directa ¡ formación de terna as is tencia 685
I 600 votos
! i
votación por plani- 1 l l a s : l l P lani l la Roja - - - ti32 votos
plani l la A z u l - - - 1 265 votos 1 2 7 9 aumentos \ 3 4 abstencio -
nes 79 anulados
sec re ta r io General-Raymundo Jaimes sec re ta r io trabajo-~amuel Bucio Secretario ~ r g a n i z a c i ó n ~ i f onso ~ h d a p. s ec re ta r io ~ducación-vlctor A& R. Secretario F a . 1nd.- ~ a ú l ~ i r a m ó n G. sec re ta r io R e X . ObrerasJacobo Nava-:, Secretar io Asunt. Po1 .-Guillermo Rami rl
Fuentes secre ta r io previsión-~steban MÚjica R. Secretario Deportes-Fco. Javier Vera x, secre ta r io Tesorero-Manuel Badillo
Secretario General-Quirino Delgado C. Secretario Traba j o-Jacobo Navarrete A . Secretario organización-Manuel s o l í s M Secretario ~'dt1caciÓn- aym mundo Ja,imes Secretario Interior-Alf onso Miranda P. Secretario Deportes-~aÚl Chavelas V. Secretario Exterior-Esteban 0 r t í z Nava Secretario Tesorero-Rogelio Piedra C. Secretario ~ e v i s i ó n - ~ o r g e Cedillo Valle
sentiembre 197 votación por plani- l l a s : Plani l la Roja - - - 798 votos p lan i l la Verde - - - 676 votos Plani l la Azul - - - 96 votos
Secretario General-Raymundo Jaimes Secretario Trabajo-Sabas ~endón secretar io ~nter ior -Si lv ino Menes A.
Secretario organización-Alf onso Menez G 1 Secretario ~esorero-salom6n Morales 1 Secretario ~ducac ión-~odol f o Behene 1 Secretario Deportes-Antonio Zarnora P.
Secretario ~xter ior -cuper t ino vquez. Secretario previsión-~avid Reyes B.
FUENTE: Investigación propia.
Junio 1976 Votación Directa as i s t ie ron 1613 a f i -
i l iados mayoritario i Secretario General-Mario ~odr íguez G . 1 Secretario ~ r a b a jo-césar A. Estrada M .
i l Secretario ~nterior- els so Villalobc,:; S .
I
1 ! ; Secretario organización-Eduarcio Nci.v¿i~:rc i ! ! cecretar io ~esorero-Agustín ~ e n d á n E. 1 i I Secretario ~ d u c a c i ó n - ~ a r g a r l t o Torres
1 ' Secretaria Deportes-Manuel Arce Flores Secretario Exterior-Manuel Perea Morenc 1 Secretarios previs ión-~ui r ino Delgado
cortés y Esteban ~ Ú j i c a ~ u i z .
- - - - -. -
CAPITULO V
EL CONFLICTO LABORAL
En l o s c a p í t u l o s a n t e r i o r e s s e d e t a l l ó aque l lo que - s i n duda cons t i tuye e l entorno socio-económico d e l movimiento
obrero de Morelos y particíi larmente de l o s t r aba jadores de --
NISSAN. S i b i en e l e s t u d i o es de c a r á c t e r exp lo ra to r io e in--
s i s t i ó especialmente en un caso, e s r ep resen ta t ivo d e l t i p o de
gran i n d u s t r i a que s e i n s t a l ó en Morelos en loa últ imos quince
años.
Los patrones adoptados por e l proceso de formación -
de l a gran i n l u s t r i a , cons t i tuyen e l marco e s t r u c t u r a l en que
s e forma y actúa l a nueva c l a s e obrera de Morelos. De sus e l 2
mentos determinantes s e desprenden l a s demandas nás f recuentes
que ag lu t inan l a acción s i n d i c a l . Otra gama de c o n f l i c t o s o r i
ginada en l a pecu l i a r h i s t o r i a de l a organizacEÓn s i n d i c a l me-
xicana, enf renta a l o s t raba jadores de l a gran y mediana indug
t r i a de Morelos con e l s indical ismo o f i c i a l representado por - l a CTM. La es t r echa vinculación que e s t e t i p o de s indical ismo
t i e n e con e l Estado, convier te a l o s enfrentamientos de l o s -
grupos de t r aba jadores que buscan l a autonomía con respec to de
l a s organizaciones s i n d i c a l e s o f i c i a l e s , en c o n f l i c t o s en que,
de alguna manera, s e cuest iona a l Sistema ~ o l í t i c o .
E s t e e s uno de l o s rasgos mas t í p i c o s d e l nuevo movi -
miento Obrero mexicano. S in duda se o r ig ina efi l a génes is y --
cons t i tuc ión de l a sociedad mexicana contemporánea y de sus -
i n s t a n c i a s p o l í t i c a s , En l a medida en que e l Estado Mexica-
no terminó por cau t iva r a l a sociedad que l e d L Ó origen, l a s -
i n s t a n c i a s de rsgresentoci6n <e l a s distintas c l a s e s s o c i a l e s
no fueron t a l e s , s i n o que n a s b i e n s e transformaron en Órganos
w de l propio Estado. Por e l l o cilando 4 grupo d~ l a c l a s e obre-
r a busca opciones de expresiór; y de acción independientes a -
l a s e x i s t e n t e s , s e encuentra q l ~ e su enfrentamiento no e s Única -
mente con l a organización obrera o f i c i a l , s ino con e l Estado,-
a l margen de que su proyecto no vaya más a l l á d e l de f in ido por
e l Grupo Gobernante.
Los elementos dinamizadores de l o s movimientos labo-
r a l e s que buscan canalcs de expresión autónomos, s e ges tan en
s i t u a c i o n e s heterogéneas, vinculadas con l a t o t a l i d a d de l a s -
condiciones e s p e c í f i c a s en que e x i s t e y se desenvuelve e l gru-
po obrero en cuest ión. D e a h í l a mul t ip l i c idad de sus deman--
das, de sus e s t i l o s de acción, de sus obje t ivos y también de - l o s r e su l t ados que enmarcan a s u praxis . No s ó l o e s e l proce-
s o de t r a b a j o l a fuente de que s e nutren l a s demandas, también
l o e s e l ca rgc te r de 541s Órganos más inmediatos de expresión:-
l o s s i n d i c a t o s y, por cuanto son demandas que a fec tan a o t r o s
grupos s o c i a l e s de i n t e r e s e s d i s t i n t o s , l a construcción d e l -
movimiento en su complejidad, obliga a tomar en cuenta l a s r e s
puestas de e s t c s grupos sociales, a l a s situaciones planteadas.
Es por e s to que e l esfuerzo ana l í t ico de e s t e capítulo buscará
a r t i cu la r los elementos def ini tor ios del conflicto, con l a s cg
r ac te r í s t i cas es t ructurales que l o alimentan y l o condicionan.
AS; como l a s respuestas Ge los grupos implicados directa o in-
airectamente. La interacción de demandas y respuestas junto -
a l contexto ins t i tuc ional an que es tas se desenvuelven, deter-
minarán e l resultado del ccmilicto.
2 .- Las fábricas con£ l i c t i i a s -
Consideramos e l confl ic to laboral cono una si tuación
que se conforma a p a r t i r de l a s acciones obreras que se des- -
prenden de l a marcha del proceso de trabajo, de los a jus tes de
personal que hace l a em2resa de acuerdo a sus intereses, y de
respuesta empresarial a l a acción emprendida, a s i como e l cueE
tionamiento que puede s s r global o parcial que los obreros ha-
cen a l a orgaiiización sindical a p a r t i r del patrón es t ruc tura l
del conflicto. Este t iene diversas fases y u c proceso de des2
r r o l l o que ar ro ja un resultado. En una primera fase ex is te l a I
acumulación de demandas con orígenes diversos que tienden a -
formalizarse en peticiones específicas a l a empresa, que son -
paralelas a l a lucha para readecuar a sus organizaciones para
que representen íntegramente sus intereses. En fases p0sterio
res se desarrolla l a negociación que t iene matices diversos y
que puede culminar en un acuerdo, con o s in l a mediación de un
enfrentamiento directo como l a huelga.
De t r e in ta y s e i s empresas de l a zona estudiada, so-
bre l a s que disponemos cie información, quince de e l l a s han en-
frentado situaciones que hdn cid0 caracterizadas como de con--
f l i c t iv idad laboral. Parzdojzlmente es tas quince empresas ab-
sorben e l 55% de l a fuerza de t rabajo ocupada e n actividades -
industr ia les de l a zona indus t r ia l CIVAC-Cueri3avaca.
Las empresas más confl ic t ivas en e l período que va - de 1970 a 1976 son IACSA, NISSAN, Grupo Industr ia l Interameri-
cano-sección confección- y Texti les de Morelos, todas e l l a s c&
rac te r i s t i cas de l a gran industria y en l a mayor parte de e l l a s
sus trabajadores se han incorporado a organizaciones s indicales
independientes. TambiGn empresas medianas como GTEHDCO, SEL--
MEX, Packsa, han enfrentado conflictos laborales aunque con -
menor intensidad y f r e c ~ e n c i a (ver cuadro núm. 2 2 )
CUADRO NO. 22 CONFLICTIVIDAD LABORAL EN 36 EMPRESAS INVESTIGADAS DE LA ZONA I N D U S T R I A L DE CIVAC Y CUETSJAVACA ENTRE 1970 y 1976.
.. CENTRAL CONFLICTOS LABORALES EMPRESA OBRERA 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976
FUENTE: 1 n v e s t i g a c i Ó n propia.
A continuación se resefian algunos conflictos labora-
l e s , a f i n de r e s a l t a r algunas de l a s carac ter í s t icas que ha - asumido e l mo!.imiento obrero en Morelos, que se desarrollan en
t r e s grandes empresas, NISSAN, Texti les de Morelos, Grupo In--
d u s t r i a l Interamericano (G.L.L.) en s u s dos secciones -confec-
ción y casimires- y e l que t ü v ~ lugar en l a mediana empresa, -
~l imentac ión , S .A.
Las demandas que czracterizaron los enfrentamientos
de los t r e s empresas enunciadas son básicamente:
1.- La des t i tuc i jn de dirigentes que no representan
los intereses de l a base obrera y están coludi--
dos con l a e!npresa.
2.- La t i t u l a r i e a d del contrato colectivo de t rabajo
de una cent ra l independiente y separación de l a
(1) CTM .
3 .- La reinstalacióri de trabajadores despedidos in--
justificadamente y que son generalmente los l í d g
res de l a s tendencias democráticas.
4.- Por violaciones a l contrato co1,ectivo de t rabajo
y por revisión de contrato colectivo de trabajo.
(1) Demandas que conciernen ú~icamente a la sección de confección de la empresa.
5,- Por modificaciones re la t ivas a l proceso de pro--
ducción a l que están incorporados y por demandas
económicas, como incrementos sa la r ia les y mayo--
r e s prestaciones sociales,
Las dos primeras d e ~ a n d a s ~ ü i c e n relación con l a lu--
cha por organizaciones sin6icales m á s autónomas y representa-
vas y l a s t r e s últimas con peticiones específi.cas a l a empresa,
- $ Las acciones asuxidas por los trabajadores en l a em-
presa Texti les de Morelos tiexen como línea central l a des t i tu -
ciÓn de dirigentes y l a elección de nuevos l íderes por deci- -
sión de l a base obrera, que implican acciones so l idar ias entre
los obreros de los diferentes plantas, a l mismo tiempo que con
tienen fuer tes rasgos de insubordinaci6n con respecto de l a ng
turaleza de l a CTM, tanto a nivel local como nzcionai, y con--
tienen un fuer te cuestionamiento de l a representatividad que - asumen los dir igentes de l a corriente o f i c i a l i s t a .
Algunas de es tas demandas se resolvieron en l a s ne--
gociaciones y l a s otras llegaron a l e s t a l l i d o de l a huelga.
Para contener l a acción obrera en los conflictos, l a
empresa ci tada recurr ió frecuentemente a l despido de los t raba
jadores y en algunos casos actúa de forma intransigente en l a s
plá t icas . ~arnbién cooptó a un grupo de trabajadores para que
s e encargaran de desor i en ta r a l a base pidiendo l a d e s t i t u c i ó n
de l o s omites Ejecut ivos e l eg idos democráticamente, l a labor
de desorganización tuvo é x i t o en algunos casos, por su p a r t e - l a d i r e c t i v a s i n d i c a l o f i c i a l i s t a ac tuó en orden de bo ico tea r
l o s movimientos, l imitando o suprimiendo l a ayuda económica y
abandonando a l a base obrera en sus ges t iones . ~ a m b i é n l o s d&
n g e n t e s máxiinos de l a CFM actuaron para r e o r i e n t a r e l movi- -
miento, llamando a conversaciones a l o s l í d e r e s e in tentando -
cooptar los . Acciones que en s u rnay~r ía~demos t ra ron l a reduci-
da leg i t imidad de que gozsn.
En l a empresa Grupo I n d u s t r i a l 1nteramerican0, tanto
l a s acciones de l a base t raba jadora como l a s reacciones de l o s
d i r i g e n t e s o f i c i a l i s t a s y de l a empresa presenta2 e l mismo con
t en ido e i d é n t i c a s tendencias , con d i fe renc ias en su i n t e r i o r ,
dado que l o s t r aba jadores de una de l a s p lan tas pertenecen a -
l a c o r r i e n t e independiente y,por l o t a n t o , e l s indica l i smo o f i -
c i a l no puede adoptar acciones t a n decididas, s i n o que Única--
mente s e l i m i t a a a c t u a r indirectamente, pronoviendo e l des- - p r e s t i g i o de l o s l í d e r e s independientes.
Por último, ~ 6 1 0 nos r e s t a mencionar que l a acción - emprendida por l o s t r aba jadores en l a empresa ~ l imentac . iÓn, -
S.A., cont iene muchas de l a s c a r a c t e r í s t i c a s de l o s c o n f l i c t o s
de l a s o t r a s dos empresas, pero sus alcances son &S l imi tados ,
puesto que son fundamentalmerii-S pet ic iones económicas y de re-
presentación por p a r t e de sus d i r igen tes , ya que l o s patrones
in ten tan manipular directamente e l s indica to .
~ a m b i é n l a s respuestas empresarial y e s t a t a l han si-
do s imi lares , con despid~3s i n ju s t i f i c ados de l o s d i r igen tes -
elegidos democráticamente y re t rasos en l o s t rámi tes que deben
hacer l a s autoridades para reconocer e l nuevo comité.
Las acciones obreras enunciadas, que s e presentan en
l a gran y mediana industria son importantes porque hablan de -
un movimiento obrero orgásico en Morelos y explican l o s inten-
t o s por de sa r t i cu l a r su organización y demuestrzn que, cuando
l a s acciones presentan tendencias rad ica les , en e l sen t ido de
que escapan a l o s meca-nismos de con t ro l convencicnales, t a n t o
por par te de l a empresa como de l s indical ismo o f i c i a l y d e l -
Estado, s e recur re a l a represión, carac ter izada por numerosos
despidos y detenciones i n ju s t i f i c adas y e l l a s e ap l i c a i n d i s t i n
tamente a l o s s ind ica tos cetemistas como a l o s independientes.
Estos y o t ro s movimientos l abora les en l a zona estu-
diada han desatado, además de l a so l ida r idad de grupos obreros
organizados, movilizaciones en l a s que par t i c ipan o t ros secto-
r e s socia les . Esto ha originado que en momentos extremadamen-
t e conf l i c t ivos s e formen comités i n t e r s ind i ca l e s como e l ---
"comité coordinador de comités E jecu t ivos S ind ica l e s " , y f ren-
tes p o l i c l a s i s t a s como e l F ren te de S o l i d a r i d a d Popular, Su -
e x i s t e n c i a ha s i d o coyuntura l , luego de que l o s c o n f l i c t o s l a -
b o r a l e s se han atenuado, e s t o s f r e n t e s p o l i c l a s i s t a s se d i s g r e -
gan. Generlamente cuentan coa e l apoyo de l a I g l e s i a "Progre-
s i s t a " de Morelos y ae l o s grupos s o c i a l e s sobre l a s que t i e n e
i n f l u e n c i a . La numerosa pcblación campesina de l a zona, ha p e r
manecido a l margen de e s t o s mzvimientos s o c i a l e s ,
3.- E l c o n f l i c t o l a b o r a l en NISSAN, 1976
Muchas de l a s c a r a c k e r í s t i c a s d e l c o n f l i c t o l a b o r a l
que se produjo en NISSAN en 1976, son s i m i l a r e s a l a s observa-
das en l o s c o n f l i c t o s reseñados. S i n embargo,la e s p e c i f i c i d a d
de l a i n d u s t r i a automotziz y de l a h i s t o r i a s i n d i c a l de l o s -
t r a b a j a d o r e s de NISSAN, i luminan a s p e c t o s i n su f i c i en t emen te -
i nves t igados t a n t o de l o s c o n f l i c t o s l a b o r a l e s y s u s e f e c t o s , -
como de l a s formas de acc ión s i n d i c a l independiente .
Los t r a b a j a d o r e s de NISSAN se c a r a c t e r i z a r o n por su
tempara y cont ínua lucha por c o n s t i t u i r un s ind ica to que de--
f i e n d a s u s i n t e r e s e s a n t e l a empresa, descuidado por e l sin--
d i c a t o ce t emis t a y que, a l a vez, se mantenga a l margen de l a
o rgan izac ión s i n d i c a l o f i c i a l .
La primera conf ron tac ión s e r i a con l a empresa, con--
temporánea a l a independencia. de l s indicato, fue l a huelga de
1972. Dos años después ba jo l a dirección de l a U O I , e l s indi-
ca to declaró una segunda huelga, que s e prolongó por 20 días, - que se cimentó en u n a gran movilización de l o s t rabajadores de
l a empresa y, una e fec t iva organización y unidad in te rna de l o s
mismos y que culminó favorablamente para l o s t rabajadores tan-
t o en términos de s u s pe t ic iones como de l a fuerza que logra--
ron imponer, a l mismo t iex20 que tuvo repercusiones favorables
en t r e l a c l a se obrera morelense que por l a s c a r a c t e r í s t i c a s -
es t ruc tu ra l e s de concentr5ciÓ.:-! i ndus t r i a l , no e s t á muy disper-
sa y por l o t a n t o apoya y se apoya en l a s acciones obreras. -
Finalmente en 1976, e s t a l l ó l a t e rce ra huelga, que a continua-
ción analizamos.
Meses an tes fiel e s t a l l i d o de l a huelga de l 76, se -
presentaron movimienLos espontáneos en algunos departamentos -
de l a fábr ica que posteriormente s e extendieron a l conjunto de
l o s t rabajadores, en e s t o s movimientos influyeron:
1) E l de te r io ro de l o s s a l a r i o s rea les , producto - de l encarecimiento de importantes b ie res - sa la r io de origen -
agr íco la como maíz, f r i j o l , t r i g o , e t c . que representan un -
porcentaje importante del gas to de l a famil ia obrera mexicana (1)
(1) Cynthia Hewitt de Alcántara, Ensayo sobre l a Sat is facción de Necesidades Básicas de l Pueblo Mexicanc en t r e 1940 y - 1970 Cuadernos de l CES No. 2 1 Centro de Estudios socioló- gicos El . colegio Ze ~ S x i c o 1977 para datos sobre e l costo
. 7 ,., > ,? -7 ,n * - c t -, <~ .?- -,:-.,\ 7 - , :<;S?,, 7 (:: 1, 2 7 .:- -- ;= : :: -. $ , . - .ZTATISiECS OF MEXI -
2 ) La l imi tac ión de ascenso p ro fes iona l y s a l a r i a l , -
que impone e l proceso productivo de l a i n d u s t r i a automotriz, -
donde l a mayor p a r t e de l o s t r aba jadores no t i enen p o s i b i l i d a d
de ascender en l a e s c l a jerárquica de l a empresa.
Estos dos eleixentos expl ican, e l que l a s demandas se
hayan concentrado en exicjir r e c l a s i f i c a c i ó n s a l a r i a l , que im--
p l icaba un aumento d e l jo rna l e s t ab lec ido ,pa ra cada uno de l o s
puestos de l o s t a l l e r e s de i a f áb r i ca .
Las p r o t e s t a s obreras en e s t e sent ido,guiadas por -
algunos de l o s l í d e r e s de l a tendencia r a d i c a l .
La empresa s % l o aceptó r e c l a s i f i c a r algunos puestos,
y simultáneamente despidió a algunos l í d e r e s comprometidos con
e l movimiento. E l des(:ontento continuó y ganó a l a mayoría de
t raba jadores , puesto que sus demandas más uryzntes, no s ó l o -
no fueron a tendidas , s ino que a e l l a s s e con tes tó con l a r e p r s
s ión . E l movimiento pedía l a r e c l a s i f i c a c i ó n de todos l o s --
puestos de t r a b a j o , ociipados por t r aba jadores s i ndical izados, -
s i n embargo s o l o s e d i ó respuesta p o s i t i v a a 690, negándose -
e l r e a j u s t e a 1,800 t rabajadores . t demás s e despidió a v a r i o s
de l o s d i r i g e n t e s .
Para comienzos de 1976 l a s i t u a c i ó n que v iv ían l o s -
t r aba jadores de NISSAN, e r a d i f í c i l por l a s medidas r ep res ivas
tomadas por l a s autoridades judiciales, en respuesta a l a s prg
sionesejercidas por l a empresa. Algunos trabajadores pertene-
c ientes a l comité Sindical fueron detenidos arbitrariamente y
s i n pruebas en s u contra, se a l lanó e l domicilio de algunos - de e l los , a f i n de amedrentarios. La violenta respuesta de l a
empresa generó una amplia aovlliación de los trabajadores de -
NISSAN, de otros sindicatos y de l a Igles ia de Morelos.
Las demandas labr ra les y los conf1ict .o~ la ten tes que
expresan, tienen importancia i e l a t iva según se t r a t e de traba-
jadores de unc u ot ro departamento de l a fabrica. Sobre e l -
conjunto de demandas presenta5as a l a empresa ec e l primer se--
mestre de 1976, destacan 12s relacionadas con l a s limitaciones
que l a fábrica impone a l ascenso profesional de los obreros, -
(48%) .
Con sus demandas los trabajadores buscan reducir l a s
exigencias del sistema escalafonario: coberturas de vacantes,-
reclasif icaciones de puestos, a jus te de categorías. No care--
cen de importancia l a s demandas contra l a intensidad del ritmo
de trabajo y l a Gisciplina del t a l l e r , a l igual Gue aquellas -
por violaciones a los contratos.
Desde otro punto de v i s t a , e l departamento más con--
f l i c t i v o es e l de ensamble, que se ubica a l o largo de l a cadg
na de montaje. Sus operaciones son simples y ru i inar ías y re-
(E2 'ON ozpenD zaa) 'N~SIN ap son-cqa-ccp~o~ sy soquaur~qxedap
sol uaAnq-rqsuo~ uquriCuo~ ua A 'alqviesus ap se1 e sazel-yrs sq
--uwap ap exrqanzqsa -eun uauarq (wfim~d d VI~~~OXXID) soquam
- eqzedap sop sol;o so? -esaldma ~1 e sqequasald se1 ap la
uequasa~dax 'alqyesua ap saxopeCeq~~q sol zod sqequasaxd sep
-uwap sns ap oqunCuo3 13 -soqezqrzc.~ ap uorDeloyn el d IalTeq
- Ta ua euyld~as-cp el 'oCeqe13 ap ou~q~z lap ezquoa ua squmuap
- se1 afequaazod oqle un u?yqueq uequasazdax -leuo?sa~ozd os
- uaxe ap sauopeq'rnyl se1 u03 uauoyDelax as saquan~axg S? sep
- urilap sns aqua~a~ua~n6~suo~'anb A sexnu ueas esaldura el ua ,,-ex
--alle3 laDey,, ap sapep-c~-rqrsod sns anb la4eyexqxa ou oTTa xod
--eunble u?rxzqey~adsa urs salopeCeqe1q ap oqueq lod uaxarnb
CUADRO NO. 2 3 T I P O DE DEMANDA POR DEPARTAMENTO DE LA FABRICA NISSAN PRESENTADAS POR LOS TRABAJADORES DE NISSAN, PRIMER - SEMESTRE DE 1976, ( C u e r n a v a c a )
T i p o de D e p a r t a m e n t o s D e m a n d a s de l a ~ á b r i c a
Servicios G e n e r a l e s carrocería E n s a m b l e P i n t u r a M a q u i n a d o
D e m a n d a s relacionadas con l a l i m i t a c i ó n de l ascenso profes ional
- , e m a n d a s e n contra de l a i n t e n s i f i c a c i ó n de l ~ r a b a j o , de l a r i g i d e z y l a d i s c i p l i n a en e l f - a l l e r
D e m a n d a s por violacio- n e s a los contra tos - p o r parte de l a e m p r e - sa
D e m a n d a s por roblem mas s i n d i c a l e s , despidos y negativa de l a empresa a l diálogo ccn delega- dos
TOTAL
FUENTE: 1 n v e s t i g a c l Ó n de C a m p o ,
a ) La Formalización de l a s Demandas
E l Sindicato de NISSAN, luego de s u separación de l a
CTM, desarrol ló instancias de part icipación que influyeron de-
cisivamente en l a formalización de l a s demandas de lo s diver--
sos grupos de trabajadores de KISSAN, en e l pliego de pet ic io-
nes.
La primera instancia es l a departamental, que intro-
duce un c r i t e r i o diferenciador e n l a s demandas colectivas y - que son l a s más s ign i f ica t ivar para los obreros de lo s diver--
sos departamentos.
En l a elaboraciíjn d e l pl iego que se r ía objeto de l a
negociación, e s t a constancia tuvo un papel fundamental.
En s í n t e s i s , s e t r a t a de un proceso que recoge amplia
mente l a s demandas de los diversos grupos de trabajadores de - NISSAN.
Las demandas consid*radas m6s importantes por e l si;
dicato, y sobre l a s que g i r a l í an los momentos álgidos de l a - negociación iueron:
- E l 40% de aumento s a l a r i a l
- La rec las i f icación de los puestos que no fueron -
ajustados durante c l movimiento espontáneo reseña-
do y e l r e a j u s t e ce aquel los que 13 fueron, por -
cons iderarse reducido.
- La r e i n s t a l a c i ó n de l o s t raba jadores despedidos en
r e p r e s a l i a a l movimiento espontáneo,
- Ya reducción dz i& jornada de t r a b a j o de 48 horas
a 40 horas con saqo de 56,
- La reducción d e l 9ersona1, temporal en un 15% d e l
que e x i s t í a .
- E l aumento de s rec tac iones s o c i a l e s en v a r i o s ren-
glones como primas de vacaciones, d í a s de descanso,
primas por enfermedad, becas, e t c .
- La capacitaci6i1 e83 tiempos y movir~~ientos de cua t ro
t raba jadores .
- La ampliación de puestos s ind ica l i zados , abarcand.0
puestos de confianza.
b ) La negociación previa a l a huelga.
Durante l a e laborac ión d e l p l i ego p e t i t o r i o , que s e
i n i c i ó a p r i n c i p i o s d e l aAo de 1976, l a empresa reaccionó si--
multáneamente, con obje to de cont raa tacar la acción obrera y -
amedrentar aque l los t r aba jadores indecisos sobre e l a lcance -
de sus demandas.
~ o d a v í a estaban presentes en t r e l o s t rabajadores l a s
medidas repres ivas tomadas a r a í z de l movimiento espontáneo ,-
a é s t a s l a empresa agregó una campaña de despres t ig io de algu-
nos Be s u s l idezes . Destaca l a accion a r b i t r a r i a en contra -
de l Secre tar io General, a quien se l e acusó de d e l i t o por abu-
so 6.e confianza por l a cantidad de $20,000.00, e l cuerpo de l -
d e l i t o no pudo s e r comprc5adc y e l Juez decretó l a l i b e r t a d -
para e l acusado.
Esto fue l a culminüciÓn de una larga cadena de a t ro-
pe l los contra l o s t rabajadores más ac t ivos sindicalmente, que
s e i n i c i ó desde que e l s ind ica to estaba por independizarse.
La a c t i t u d i n f l a x i b l e de l a empresa para controlar -
e l movimiento que s e estaba gestando, suponemos obedece a dos
elementos que van a tener importancia en e l pos te r io r desarro-
l l o del conf l i c to .
Sin duda uno de e l l o s e s l a c rec ien te inf luencia que
adquiere l a fracción más rad i ca l luego de l movimiento espontg
neo, como organizadora de l descontento obrero. E l o t r o elemen -
t o que e s producto de l primero e s l a cada vez más marcada divL
s ión que se daba a l i n t e r i o r del s indicato e2 t r e l a f racción -
r ad i ca l y aquella i n s c r i t a en l a s d i r e c t r i c e s de l a U O I , que -
se expresó en l a s votaciones por e l nuevo comité ejecutivo en
que l a fracción radical venció por un número reducido de vo- - tos ,
Una vez presentado e l pliego de peticiones para revi -
sión de contrato colectivo, en enero de 1976, l a empresa estu-
vo dispuesta a i n i c i a r l a s negociaciones e l 5 de marzo del m i s
mo año. Entre e l 5 y e l 26 de marzo, l a s plá t icas resultaron
infructuosas, no se trataron 60 de los puntos que contenían -
l a mayor parte de l a s demalldzs económicas y casi no se revisa-
ron l a s claúsulas que habísn sido priorizadas por e l sindicato,
Desde e l in i c io de l a s negociaciones l a empresa se -
mostró intransigente, a l mismo tiempo que, por l a prensa regio-
nal desarrollaba una campaña sistemática para desvirtuar e l -
movimiento amenazando sobre l a s consecuencias desfavorables
que t r ae r í a , para los trabajadores y l a empresa aceptar l a s - "desmedidas" demandas que nacían los primeros.
En ese mismo períodc e l sindicato decidió integrar - l a comisión de 1nformaciÓn con un doble objeto: e l de informar
oportunamente a los trabajadores de los resultacios de l a s con-
versaciones con l a empresa y organizarse f rente a los constan-
t e s ataques de l a empresa, que tenían como propósito desconcer -
t a r a los trabajadores acusando a l sindicato de buscar l a des-
t rucción de fuentes de t r aba jo o asociándolo a grupos po l i t i - -
cos, etc., con e l ob je t ivo de desacredi tar lo an t e l a opinión - pública.
La empresa después de haber v i 0 l a d ~ e l pacto que l a
comprometía y rev i sa r un3 por una l a s c láusulas de l p l iego pe-
t i t o r i o , e l día 26 de marzu, e n un documento d i r i g ido a l o s --
mierribros de l a comisión r e i i s c r a del s indicato , h izo un o f r ec i -
miento i n t e g r a l que contenia :as cláusulas y pet ic iones que, -
según e l l a , estaban en coridiciones de aceptar . ~ r o p o n i a l a -
aceptación de algunas cl5usulas muy secundarias, principalmen-
t e en e l renqlón de prestaciones socia les y l a rev i s ión de dos
o t r e s de l a s pet ic iones consideradas re levantes por e l s indi-
ca to , s i n embargo, l o s incrementos y a j u s t e s eran tan bajos -
que resul taron inacepta3les para e l s indicato.
En v i r t ud de l a decidida negativa de l s ind ica to l a -
empresa elaboró una nu~ \ r a propuesta e l 30 de marzo que incluáa
algunos de l o s puntos considerados como más re levantes por e l
s indicato , aceptación de ampliar puestos s indical izados , l a -
capacitación en tiempos y movimientos para cua t ro t rabajadores
y l a aceptación para reduci r a 1077 e l personal temporal, s i n - embargo, pe r s i s t i e ron en un incremento s a l a r i a l muy ba jo ( 17%) .
Nuevamente e l s ind ica to manifestó s u desacuerdo con
l a propuesta in tegra l de l a empresa en l a que se excluía l a -
solución üe una parte de los puntos que importaban a l o s t raba
jadores - e l incremento de sa l a r ios y l a reclasificaciÓn- o - bien se hicieron ofrecimientos muy infer iores a los so l ic i ta - -
dos y algunos condicionados, como en e l caso de l a reducción -
del número de trabajadores evsntuales.
c ) La Huelga.
Rechazada l a seqznda propuesta de l a empresa e l sin-
dicato e s t a l l ó l a huelga e l oía lo de marzo, como se había es-
tipulado en e l pliego p r t i to r io .
E l s indicato en varios de sus a r t í cu los desplegados
en marzo y a b r i l explica l a s razones que los llevaron declarar
l a huelga, ins is t iendo en que l o Único que buscaban era mejo--
r a r l a s condiciones de t rabajo y de vida de los trabajadores,-
y rechazando los ataques de l a empresa, a través de " la prensa
por l a c lase en e l poder . . . ' ") . SU intención no era organi-
zar un movimiento huelguístico, a l o que se vieron forzados, -
en l a medida en que l a postura patronal fue demasiado intransL
gente.
La empresa mantuvo su ac t i tud intransigente una vez
(1) Correo de l S u r 28 de marzo y 4 de a b r i l . 1976. Cuernavaca.
dec la rada l a hue lga , llamaba a p l á t i c a s pa ra romperlas inme- - diatamente y no acced ía e n nada a l incremento s a l a r i a l . Acu--
diÓ recurrentemente a campañas p u b l i c i t a r i a s para d e s v i r t u a r -
e l movimiento y no r e a l i z ó g e s t i ó n a lguna pa ra que i n t e r v i n i e -
r a n l a s a u t o r i d a d e s , Aunql~.e no se dispone de l a información -
n e c e s a r i a s e puede pensar q u e con l a nega t iva a l d iá logo l a eE
p resa buscó t ac t i camen te pro lcngar e l c o n f l i c t o . Las hue lgas
a n t e r i o r e s l e hab ían ensefiado f ina lmente c u a l e r a l a capacidad
de r e s i s t e n c i a de un s ind- icai ismo que no s ó l o t e n í a que comba-
t i r con t r a e l c a p i t a l c i n c también c o n t r a l a h a s t i l i d a d de un
s ind ica l i smo o f i c i a l . En e s t a s condiciones l a i n n e c e s a r i a p r g
longación de la huelga,ber lef ic iÓ a la empresa y p e r j u d i c ó enor -
memente a l s i n d i c a t o .
E l s i n d i c a t o por s u p a r t e , adoptó tambign una acti--
t u d i n t r a n s i g e n t e que en e l .rondo demostraba dos cosas: 1) la
incapacidad de p r e v e r q u ~ una prolongación d e l c o n f l i c t o im--
p l i c a b a cae r en e l t e r r e n o de l a empresa, que obviamente con-
ba con mayores r e c u r s o s Dara a f r o n t a r un conf1.icto de este ti-
po. 2 ) l a d e b i l i d a d de l a d i r e c c i ó n s i n d i c a l , que guiaba e l -
c o n f l i c t o , que l e impidió f i j a r t á c t i c a s adecuadas para las -
negociaciones .
Es ta d e b i l i d a d s e m a n i f i e s t a por l a s d i s cus iones que
surgieron a l i n t e r i o r de l s ind ica to a p a r t i r de l a segunda se-
mana de e s t a l l ada l a huelga, Primeramente a f l o r ó un problema
a n t e r i o r con respecto a l o s fondos s ind ica les , que por l a si--
tuación apremiante no permiti6 un j u i c io objet ivo,sino que s e
t radu jo en acusaciones hacia l o s responsables de l fondo en --
esos momentos, La coyuíituza ze presentó t an d i f í c i l para l a -
di rec t iva cindica1,que é s ~ o s se comprometieran ante l a asamblea
a renunciar apenas se resulviera l a huelga,
A pesar de 105 a j c s t e s que por instrucciones del Se-
c r e t a r i o General hizo e l s ec re t a r io de finanzas, s u s acciones
no fueron suf ic ien tes , l o que obligó a l s ind ica to a hacer uso
de ayudas so l i da r i a s , que no bastaron para solucionar e l pro--
blema motivo que contribuyó a agudizar l a s divisiones y contra
dicciones que s e daban a l i n t e r i o r del s indicato.
E l c t r o problema que s e agudizo durante l a huelga, -
fue l a exis tencia de Zvs grupos fuer tes , a l i n t e r i o r d e l s i n d i
cato, con tendencias d i s r i n t a s en algunos de s u s planteamien--
t o s , principalmente c0i-t respecto a l a autonomía del s indicato ,
l o que provocó que durante l a huelga hubieran grupos que con--
t radecían l a s decisiones de l a mayoría e incluso l a exis tencia
de rumores de todo t ipo , principalmente con l a intención de -
desvir tuar l a s acciones del comité e jecu t ivo y de algunos o t ro s
miembros de l a s comisiones designadas,
La s i t u a c i ó n a n t e r i o r , l o Único que logró fue confun
d i r y desconcertar aún más a l a base t raba jadora , fo r t a l ec ien-
do con e l l o l a campafia promovida por l o s empresarios, para de2
v i r t u a r e l c a r i c t e r de l a huelga a t r a v é s de b o l e t i n e s tenden-
c iosos ,
Las d i s idenc ias I n t ~ r n a s cobraron cada vez más fuer-
za. sí fue d e s t i t u í d o e l p res iden te d e l comité de huelga.
Uno de l o s hechc~s qi-!e puso de manif ies to l a s contra-
d icc iones i n t e r n a s fue e l xovrmiento de un número importante - de delegados departamentales que acordaron r e c u r r i r a l a emprg
sa para volver a l a s negociaciones. demás e s t o s delegados se
habían puesto de acuerdo par6 que l a s c l áusu las pendientes s e
negociaran.
LO a n t e r i o r da ~ 5 s luz para comprender l a deb i l idad
d e l s i n d i c a t o por l a d i v i s i ó n in te rna . (1)
Cuando s e presentó l a oportunidad de negociar e l s i n -
dica t o había perdido legikimica d, ca rec ía de apoyo mayor i ta r io
y consecuente-nente de fuerza para imponer l o s planteamientos -
que habían conducido a l a huelga.
(1) Para mayor i n f o r m c i o n sobre l a d i v i s i ó n a l i n t e r i o r d e l s i n d i c a t o y l a s acusaciones e n t r e l o s grupos ver l o s a r - t í c u l o s "Datsuncomentarios" en e l semanario E l Corre d e l Sur aparecidos e n t r e e l 15 de a b r i l y e l 2 de mayo de - 1976, Cuernavaca,
d) E l f i n de l a huelga.
En l a primera semana de mayo, a p e t i c i ó n de l a emprg
sa , l a s máximas autor idades l abora les decidieron i n t e r v e n i r - para buscar una fórmula de solución a l c o n f l i c t o .
E l Subsecre tar io de Trabajo y previs ión Socia l c i t ó
a l a s p a r t e s parz que l l ega ran a un acuerdo. Los acuerdos --
p e r t i n e n t e s a l a ac tuac ión de l o s representantes e n l a negocia
ciÓn,habían s i d o tomados en l a asamblea general .
Posteriormente e n una reunión de delegados departa--
mentales s e dec id ió pedi r Un 30% de incremento s a l a r i a l , en - vez d e l 40% es t ipulado, l a dec is ión fue por votación mayorita-
r i a .
La empresa a l r e i n i c i o de l a s p l á t i c a s p e r s i s t í a en
e l 17% que habia f i j a d o desde e l 30 de marzo y solamente des-
pués propuso e l lgO/O.
E l ánimo e n t r e l o s t raba jadores en cuanto a l movi- - miento e r a b a s t a n t e a l t o , a pesar de l a s luchas i n t e r n a s que -
s e desataron, todavía e l miércoles 1 2 de mayo "muchos hablaban
de cont inuar l a huelga s i no s e conseguía mejor porcenta je en
l o s sueldos", o sea más d e l 19% que había o f rec ido l a empresa
en e l últ imo i n t e n t o de p l á t i c a s . (1)
(1) Correo d e l Sur 1 2 de Mayo 1976. Cuernavaca.
E l domingo 16 de msya en l a Secretaría de l Trabajo y
Previsión Social, después de una semana de plfiticas con la per
manente intervención ¿e l Subsecretario de l Trabajo en l a s reu-
niones, se llegó a un acuerdo entre e l sindicato y l a empresa
y se procedió a l a firma del convenio. Estaban presentes e l -
Subsecretario del Trabajo, e l Funcionario Conciliador de l a --
propia Secretaría, e l Secretario General de l Sindicato, e l Coor
dinador de la Comisión Revisora y por l a empresa e l Subgerente
de Administración, e l Asesor interno y e l Apoderado legal de -
l a empresa.
Los puntos logrados con e l movimiento huelguistico -
fueron, entre otros :
- E l 20?? de incremento en e l sa la r io
- La ayuda de transporte de l personal fue aumentada de $7.00 a $10.00
- Reducción de l a jornada a 45 horas en e l primer turno
- Convinieron enviar e l a jus te de puestos y tahulador a la Comisión Mixta de Ritmo Normal de Trabajo, f idando un porcentaje mínimo de 3.8% y máximo de 2%
- Se redujo e l número de trabajadores eventuales a 10% y e l sindicato r e t i r ó l a cláusula en que se pedía se empezara a computar l a antiguedad para los trabaja- res desde s u ingreso como eventuales.
- Se obtuvo un incremento considerable en prestaciones sociales por concepto de permisos, descuentos, y ayudas
- También se avanzó con respecto a l a proposición de l a empresa en e l renglón de peticiones por conceptos sindicales como incremento de ayudas, otorgamiento
de un mayor número de horas y permisos para rea l izar funciones sindicales
- En cuanto a l a petición de reinstalación del trabajador David Reyes Bustos, l a empresa sólo aceptó cdbrir su indemnización, siempre y cuando e s t e trabajador r e i t e r e s u demanda en contra de l a empresa
- Se lograron algunos puntos en l a s peticiones por concepto de condiciones de t rabajo camo, reducción de los descuentos por pérdida de herramienta (de 60"L a 38/,) , se creó una Comision Mixta para que revise e inspeccione periódicamente y ordene en su caso l a bajz de equipo y herramienta obsole- t a s . ~ambi6n se cumplirá ccn l a s peticiones de los t rabaja - dores respecto de l a ubicación de algunos departamentos y se pondrán en servicio los ventiladores, extractores y baños adecuados de acuerdo con l o so l ic i tado por e l s in- - dicato
- Se comprometió l a en~sreia a que en un plazo de t r e s meses l a comisión Mixta de Ritmo Horma1 de Trabajo resolvería l a s funciones sobre los jefes de grupo y comodines
- E l 50% de sa la r ios caídos en t r e s pagos.
e ) E l Balance Final.
E l Balance de l a huelga en cuanto a puntos logrados,
no puede considerarse r,e,gativo, puesto que los trabajadores -
consiguieron algún avan6:e en casi e l 50% de l a s peticiones, -
l a s más fueron por prestaciones sociales l o qu5 no es más que
un r e f l e j o del contenido del pliego pe t i tor io , probablemente - en e l capítulo de l a s peticiones económicas no hayan consegui-
do l o que esperaban (incremento de sa la r io y a jus te de puestos
y tabulador) .
S i se compara l a s peticiones consideradas corno A s -
importantes se observa que de las ocho demanda.^ fueron atendi-
das cinco, que a nuestro juicio son l a s de mayor peso.
Sin embargo, e l resultado f i n a l no ar ro jó un balance
favorable a los trabajadores. Señalaremos los puntos m6s so--
bresalientes que confirman este acierto:
- No hubo un avance s i ~ r i i f i c a t i v o con respecto a l a propuesta de l a empresa, antes G e i eszal l ido de l a huelga, apenas se consiguieron cuatro o cinco puntos
- E l incremento s a l a r i a l fue apenas de un 3% mayor a l ofrecido por'laempresa antes de l a huelga
- La fuerza empresariai dejó sen t i r s u poder a l acordar e l pago de l 50% de l o s sa la r ios caídos en t r e s etapas, que no hizo m6s que agudizar l a ponuria económica de 46 dlas.
- E l hecho de que l a resolución de l a huelga no fuera e l f ru to de l a uni6n y organización obrera, s ino por e l contraxio e l producto de su debilitamiento, de su escisión interna y de l a pérdida de legit ividad de l a dirección independiente, - provocó e l ascenso a l a dirección s indica l de los trabaja- dores con tendencias ín6s "empresariales"
- E l despido, e l encarcalamiento y l a persecucl6n de los lzdg res de l a tendencia radical .
En S fntes is, el movimiento obrero iridependiente su--
- f r i ó un golpe en s u avance y organización.
CONCLUSIONES
Del a n á l i s i s e s p e c í f i c o d e l c o n f l i c t o l a b o r a l en -- N I S S A N , y de l a reseña más genera l de algunos o t r o s c o n f l i c t o s
en Morelos, se desprende:
- E l t i p o de demandas que l e dan contenido a l c o n f l i c t o son -
principalmente, de c a r á c t e r económico y por condiciones de -
t r a b a j o , también respecto de problemas que se debaten en e l
espacio s i n d i c a l como, despidos, d e s t i t u c i ó n de d i r i g e n t e s , -
t i t u l a r i d a d de cont ra to , e t c .
- Un número importante de organizaciones s i n d i c a l e s e n Morelos,
presentan una c l a r a tendencia de su base, a l a democracia ifi
t e r n a -des t i tuc ión de d i r i g e n t e s y e lecc iones d i r e c t a s de - comités 116s r e p r e s e n t a t j vos-, a la detencien de p a r t i c i p a c i ó n
s i n d i c a l , para que sus i n t e r e s e s l abora les , derivados de s u
inse rc ión en e l proceso de t r a b a j o , sean resue l tos .
Algunas de e s t a s tendenc.ias han logrado un cana l de expresión
adecuado, a t r a v é s de l a sey~aración de s u s s i n d i c a t o s de l a s
d i r e c t r i c e s o f i c i a l e s y, su incorporación a c e n t r a l e s s indi -
c a l e s independientes.
- Estos grupos obreros, t a n t o aque l los que se han independiza-
do como l o s que continúan b a j o l a s d i r e c t r i c e s obreras , en--
£rentan una lucha que s e desenvuelve básicamente en e l ámbi-
t o £ a b r i l , cuyos rasgos de s o l i d a r i d a d y cohesión 6 s am- - p l i o s , s e l i m i t a n a l momento coyuntural d e l conf l i c to .
- Las empresas han promovido y logrado un a l t o grado de cohe--
s i ó n y apoyo, algunas Uc e l l a s como e s e l caso de NISSAN han
implementado necanlsmos de zontxol in te rnos y han asumido a c -
cienes decididas para d e s a r ~ i c u l a r y d e b i l i t a r e l movimiento,
como son l a repres ión y e l reducido espacio que dejaron a l a
negociación.
- En e l d e s a r r o l l o del c o n f l i c t o l a b o r a l en NISSAN s e puede hg
b l a r de un proceso acurnuiativo de fuerzas . En l a organiza--
c ión de l a base trabeajadora subyacen dos tendencias; 1) su -
i n t e r é s por l a soluci 5n de l o s problemas eminentemente s i n d i
c a l e s y 2 ) s u mayor cjrado de conciencia obrera que e s t á su--
bordinado por e l pri,.. mero.
, En este orden se comprenden su lucha para separarse de l a -
CTM, s u adehesión con grupos de c a r á c t e r más p o l í t i c o y su -
v i r t u a l autonomía cou respec to a l o s mismos y, su incorpora-
c ión a l a U 0 1 -organización de c a r á c t e r más s i n d i c a l que po-
l í t i c o - .
- La lucha in te rna d e l s i n d i c a t o de NISSAN y l a campaña imple-
mentada por l a empresa para c o n t r o l a r y d e s a r t i c u l a r e l movi
miento, terminaron d e b i l i t a n d o l a acc ión obrera y de ja ron -
un espac io para que l a empresa cobrara fuerzas .
- Sin embargo, l a lucha por l a independencia obrera no es un -
proceso l i n e a l , s i n o que en é l e s t á n p r e v i s t o s avances y re-
t rocesos .
- Lo a n t e r i o r nos enseña que e l e j e r c i c i o d e l c o n t r o l obrero -
no s ó l o se e j e r c e desde fuera s i n o que l a s p o s i b i l i d a d e s de
su implementación, t i e n e n r e l a c i ó n d i r e c t a con l a s caracte--
r í s t i c a s y l i m i t a c i o n e s d e l propio grupo obrero.