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PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARO Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de Planejamento e Urbanismo ESCRITRIO TCNICO
Memorial Descritivo Pavimentao Asfltica 2 etapa- JOAQUIM CAETANO
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IDENTIFICAO DO PROJETO
OBJETO
PAVIMENTAO ASFLTICA, DRENAGEM, SINALIZAO E
PASSEIOS com acessibilidades.
1.0 LOCALIZAO
JOAQUIM CAETANO
entre a Rua Curupaiti e Corredor das Tropas
2.0 QUANTIDADE rea: 12.691,02 m
3.0 VALOR TOTAL
R$ 1.415.905,22 (hum milho quatrocentos e quinze mil novecentos e
cinco reais e vinte e dois centavos)
4.0 MATERIAS E SERVIOS EXECUTADOS POR ADMINISTRAO INDIRETA
Todos os itens.
Jaguaro, 18 de agosto de 2016.
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MEMORIAL DESCRITIVO
Projeto de Pavimentao ASFLTICA e DRENAGEM
(Empreitada por preo unitrio)
INTRODUO
O presente memorial visa descrever o projeto de terraplenagem, pavimentao,
drenagem, acessibilidade e sinalizao das ruas de Jaguaro descritas abaixo,
conforme projeto.
Obra: Pavimentao Asfltica espessura 4cm
JOAQUIM CAETANO
entre a Rua Curupaiti e Corredor das Tropas
DISPOSIES GERAIS
O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condies
tcnicas a serem obedecidas na execuo dos servios acima citados, fixando os
parmetros mnimos a serem atendidos para materiais e servios, e constituiro parte
integrante dos contratos.
Todo desenvolvimento do trabalho, relacionado tcnica de execuo, material
empregado, segurana do trabalho, devero obedecer s normas e especificaes
aprovadas e recomendadas pelos rgos competentes (Associao Brasileira de
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Normas Tcnicas ABNT; Legislaes vigentes, etc...) referentes execuo de obras
civis.
Todas as especificaes so complementadas pelos projetos e detalhes de
execuo, devendo ser integralmente cumpridas. As indicaes do Memorial
Descritivo, em caso de divergncia com as do Projeto Geomtrico e Complementares
devero ser comunicadas fiscalizao para ser dada resoluo final. Nas diferenas
de cotas e medidas em desenho, prevalecero sempre os valores escritos.
Todos os materiais empregados na obra devero ser de primeira qualidade e
sero submetidos a exame e aprovao da fiscalizao da obra.
A no descrio de um material ou servio dever ser entendida como de
primeira qualidade e primeiro uso e estar de acordo com as Normas Brasileiras,
especificaes e mtodo da ABNT.
Toda aplicao de material industrializado ou de emprego especial dever
obedecer de acordo com as recomendaes de seus fabricantes.
A mo-de-obra empregada dever ser qualificada e capacitada a executar o
servio requerido. Toda tcnica construtiva utilizada dever seguir a todos os preceitos
normativos.
Todos os servios tero os arremates, acabamentos e adaptaes que se
fizerem necessrios e perfeitamente executados. Caso algum material tenha sido
empregado indevidamente, ou tenha sido impugnado pela fiscalizao, dever ser
removido sem qualquer custo para a Contratante.
Os materiais reutilizados, resultante de demolio ou escavao, sero
destinados conforme orientao da Secretaria Municipal de Planejamento e
Urbanismo.
Ser obrigatrio o controle tecnolgico, devendo ser exigido da construtora e
ser de sua responsabilidade apresentar o Laudo Tcnico de Controle Tecnolgico e os
resultados dos ensaios realizados em cada etapa dos servios, conforme exigncias
normativas do DNIT e ABNT, os quais devem ser entregues obrigatoriamente
CAIXA por ocasio do envio do ltimo boletim de medio para que faam parte da
documentao tcnica do contrato de repasse e para, nos casos de problemas precoces
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no pavimento, subsidiarem os reparos de responsabilidade do contratado, bem como
da responsabilidade solidria da empresa executora dos servios de pavimentao e
controle tecnolgico.
Descrio, critrios de medio e pagamentos dos servios:
Os servios e os materiais fornecidos sero objetos de medies, para efeito de
pagamento, observando os preos estabelecidos na "Planilha de Oramento" e as
quantidades efetivamente executadas ou fornecidas no perodo considerado da
medio mensal.
Os servios executados sero medidos mensalmente, depois de aprovados pela
Fiscalizao que emitir o respectivo demonstrativo de medio. A Nota Fiscal
referente medio ser autorizada a ser emitida pela empresa, aps a aprovao dos
servios realizados, portanto no ser admitido valor de nota fiscal diferente ao valor
aprovado pela fiscalizao.
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1.TERRAPLENAGEM
1.1 ESCAVAO MECNICA DE MATERIAL 1 CATEGORIA
PROVENIENTE DE CORTE DE SUBLEITO e=30cm (COM TRATOR
ESTEIRAS 160HP)
A escavao necessria ser realizada para remover solos inadequados. Ser
realizada uma escavao de 30 cm em toda a rea a ser pavimentada, incluindo a
escavao e retirada de solos sem suporte (borrachudos). Ser utilizado trator de
esteiras 160HP ou equipamentos equivalentes desde que aprovados pela fiscalizao.
A camada de escavao ser medida por m de material escavado na pista.
1.2 CARGA, MANOBRAS E DESCARGA DE SOLOS COM CAMINHO BASCULANTE 6m (DESCARGA LIVRE)
O volume de material escavado proveniente do corte de subleito excedente, ou
seja, o material que no ser utilizado no reaterro da microdrenagem e nivelamento
das caladas, ser carregado em caminhes basculantes com capacidade de 6m, por
carga, incluindo as manobras necessrias para otimizar o carregamento do material. A
descarga ser realizada em local de bota-fora licenciado.
1.3 TRANSPORTE COMERCIAL COM CAMINHO BASCULANTE
6m RODOVIA COM REVESTIMENTO PRIMRIO DMT=1Km empolamento
15%
O volume de material excedente carregado, devido ao empolamento estima-se
um volume extra de 15% do escavado, ser transportado em caminhes basculantes de
6m, por carga, para local de bota-fora licenciado localizado distante em mdia 1Km
do local da obra.
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2. PAVIMENTAO
2.1 ESCAVAO E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 2 CAT BASE
BASALTO DMT 50m COM TRATOR SOBRE ESTEIRAS COM LAMINA E
ESCARIFICADOR
Esta especificao se aplica execuo da camada de base de basalto que dever
ser escavado e transportado, com distncia mxima de 50m at os caminhes de carga
que transportaro o material, em jazida licenciada pela Prefeitura de Jaguaro,
Estes servios somente podero ser iniciados, aps a concluso dos servios de
terraplenagem e regularizao do subleito, e devero ser executados isoladamente da
construo das outras camadas do pavimento e compreender as seguintes operaes:
escavao e transporte.
Os servios devero ser executados mecanicamente, constando o equipamento
mnimo necessrio: trator sobre esteiras com lmina e escarificador. Alm deste,
podero ser utilizados outros equipamentos, aceitos pela Fiscalizao.
O volume ser medida por m de material compactado na pista.
2.2 CARGA, MANOBRAS E DESCARGA DE SOLOS COM
CAMINHO BASCULANTE 6m (DESCARGA LIVRE)
O volume de material escavado na jazida, ser carregado em caminhes
basculantes com capacidade de 6m, por carga, incluindo as manobras necessrias para
otimizar o carregamento do material. A descarga ser realizada na pista em cargas
sucessivas espaadas conforme orientao do encarregado da obra.
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2.3 TRANSPORTE COMERCIAL BASE COM CAMINHO
BASCULANTE 6m RODOVIA COM REVESTIMENTO PRIMRIO
DMT=20Km empolamento 15%
O volume de material carregado na jazida, o coeficiente de empolamento do
material de 15%, ser transportado em caminhes basculantes de 6m, por carga,
atravs da rodovia municipal estrada Joaquim Caetano com revestimento primrio,
distante em mdia 20Km, para local da obra na Rua Joaquim Caetano entre a Rua
Curupaiti e Corredor das tropas. Conforme as caractersticas verificadas do material
existente na jazida, admite-se que a relao entre o volume escavado e o volume
compactado na pista de 1/1,15.
2.4 ESPALHAMENTO MECANIZADO DA BASE COM
MOTONIVELADORA 140HP
Ser executado em conformidade com a seo transversal tipo do projeto,
sendo que a mesma ter espessura de 30 cm conforme especificado na Planilha
Oramentria, e nos Projetos.
Os servios de construo da camada de base devero ser executados
mecanicamente, constando o equipamento mnimo necessrio para o espalhamento do
material ser a motoniveladora.
A camada de sub-base ser medida por m de material espalhado na pista.
2.5 COMPACTAO MECANICA DA BASE e=30cm A 100% DO PN -
PAV. URBANA
Ser executado em conformidade com a seo transversal tipo do projeto, e
compreender as seguintes operaes: compactao e acabamento.
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Os servios de compactao da camada de base devero ser executados
mecanicamente, constando o equipamento mnimo necessrio: motoniveladora 140
HP; rolo compactador vibratrio tanden ao liso 58 HP 9,4t;
Alm destes, podero ser utilizados outros equipamentos, aceitos pela
Fiscalizao.
Dever ser realizada a compactao de 100% do Proctor Normal.
A compactao de sub-base ser medida por m de material compactado na
pista.
2.6 AREIA GROSSA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO
NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE)
Esta especificao se aplica ao material de travamento da camada de base de
basalto que ser utilizada areia grossa, isenta de materiais orgnicos e pedras na
espessura de 8cm.
Estes servios somente podero ser iniciados, aps a concluso dos servios de
execuo da base, e devero ser executados isoladamente da construo das outras
camadas do pavimento e compreender as seguintes operaes: carga, descarga e
transporte.
O volume ser medida por m de material compactado na pista.
2.7 CARGA, MANOBRAS E DESCARGA DE AREIA GROSSA PARA
TRAVAMENTO DA BASE COM CAMINHO BASCULANTE 6m
(DESCARGA LIVRE) empolamento 10%
O volume de material na jazida, ser carregado em caminhes basculantes com
capacidade de 6m, por carga, incluindo as manobras necessrias para otimizar o
carregamento do material. A descarga ser realizada na pista em cargas sucessivas
espaadas conforme orientao do encarregado da obra.
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2.8 TRANSPORTE COMERCIAL BASE COM CAMINHO
BASCULANTE 6m RODOVIA PAVIMENTADA DMT=1,5Km empolamento
10%
O volume de material carregado na jazida, o coeficiente de empolamento do
material de 10%, ser transportado em caminhes basculantes de 6m, por carga,
atravs da rodovia pavimentada, distante em mdia 1,5Km, para local da obra.
Conforme as caractersticas verificadas do material existente na jazida, admite-se que
a relao entre o volume escavado e o volume compactado na pista de 1/1,10.
2.9 ESPALHAMENTO MECANIZADO DA AREIA GROSSA PARA
TRAVAMENTO DA BASE COM MOTONIVELADORA 140HP
Ser executado em conformidade com a seo transversal tipo do projeto,
sendo que a mesma ter espessura de 8cm conforme especificado na Planilha
Oramentria, e nos Projetos.
Os servios de construo da camada de base devero ser executados
mecanicamente, constando o equipamento mnimo necessrio para o espalhamento do
material ser a motoniveladora 140HP.
A camada de base ser medida por m de material espalhado na pista.
2.10 COMPACTAO MECANICA DA BASE DE BASALTO TRAVADO
COM AREIA GROSSA e=10cm A 100% DO PN - PAV. URBANA
Ser executado em conformidade com a seo transversal tipo do projeto, e
compreender as seguintes operaes: compactao e acabamento.
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Os servios de compactao e travamento da camada de base devero ser
executados mecanicamente, constando o equipamento mnimo necessrio: caminho
pipa 6000litros (189Kw); rolo compactador vibratrio tanden ao liso 58 HP 9,4t, rolo
compactador vibratrio p de carneiro 17HP 1,65t. Alm destes, podero ser
utilizados outros equipamentos, aceitos pela Fiscalizao. Dever ser realizada a
compactao de 100% do Proctor Normal.
A compactao de base ser medida por m de material compactado na pista.
2.11 ENSAIO DE BASE
Aps a execuo da base os seguintes ensaios sero executados:
Ensaio de granulometria por peneiramento (cdigo Sinapi 74022/6);
Ensaio de compactao (cdigo Sinapi 74022/10);
Ensaio de ndice suporte Califrnia (cdigo Sinapi 74022/19);
Ensaio de teor de umidade (cdigo Sinapi 74022/23);
Ensaio de massa especfica (cdigo Sinapi 74022/15);
Ensaio de equivalente em areia (cdigo Sinapi 74022/42).
2.12 FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE MEIO-FIO PR-
MOLDADO, Dimenses 12x15x30x100cm (Face Superior x face Inferior x altura
x comprimento),Rejuntado c/Argamassa 1:4 Cimento:Areia, Incluindo Escavaco
e Reaterro.
Todo meio fio, tambm denominado como guias, ser de concreto simples e com
resistncia mnima compresso de 15 Mpa.
Sero abertas valas conforme dimenses das guias. O fundo ser apiloado, sobre
os quais sero assentadas ou reassentadas as guias de maneira a representar a forma, o
alinhamento e o nvel previstos no projeto.
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As guias sero rejuntadas com argamassa de cimento e areia, com trao 1:4
respectivamente. Ser tolerado at 20 mm de desvio no alinhamento e perfis
estabelecidos no projeto.
Os meios-fios tero 30 cm de altura, 15 cm de largura na base e 12 cm no topo,
com comprimento de 100 cm. Os meios-fios devero ter resistncia adequada, estando
completamente curados por ocasio de seu uso. Seu acabamento dever ser
satisfatrio, sem rebarbas e porosidade.
Ficaro vista 15 cm pelo lado da pista. A concordncia de altura dos meios-fios
junto aos acessos de garagens ser executada com inclinao de uma pea, mantendo-
se a continuidade entre os normais e os rebaixados. As curvas sero executadas com
fraes de meios-fios, com comprimentos adequados ao desenvolvimento do segmento
curvo, com as faces e arestas subordinadas aos raios. Aps sua colocao, devero ser
adequadamente escorados para evitar deslocamentos.
Os meios-fios sero medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados,
conforme o projeto e especificaes acima.
2.13. 2.14 TRANSPORTE E IMPRIMAO ASFLTICA DA BASE
A imprimao consiste na aplicao de uma camada de material betuminoso
sobre a superfcie de uma base concluda, antes da execuo de um revestimento
betuminoso qualquer, objetivando:
a) aumentar a coeso da superfcie da base, pela penetrao do material
betuminoso empregado;
b) promover condies de aderncia entre a base e o revestimento;
c) impermeabilizar a base;
Podem ser empregados asfaltos lquidos, tipo CM-30, ou IMPRIMA, includo o
transporte at ao trecho da aplicao.
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A escolha do material betuminoso adequado dever ser feita em funo da
textura do material de base. A taxa de aplicao aquela que pode ser absorvida pela
base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.
A taxa de aplicao varia de 0,6 a 1,6 l/m, conforme o tipo de textura da base e
do material betuminoso escolhido.
Aps a perfeita conformao Geomtrica da base procede-se varredura da sua
superfcie, de modo a eliminar o p e o material solto existente. Aplica-se a seguir, o
material betuminoso escolhido na temperatura compatvel com o seu tipo, na
quantidade certa e da maneira mais uniforme. A temperatura de aplicao do material
betuminoso deve ser fixada para cada ligante, em funo da relao temperatura-
viscosidade.
A fim de evitar superposies, ou excessos, nos pontos inicial e final das
aplicaes, devem-se colocar faixas de papel, transversalmente, na pista, de modo que
o incio e o trmino da aplicao do material betuminoso situem-se sobre esta faixa, as
quais sero a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicao do material betuminoso
deve ser imediatamente corrigida. Na ocasio da aplicao do material betuminoso, a
base deve se encontrar seca.
Dever ser observado um perodo mnimo de cura de 24 (vinte e quatro) horas
da imprimao asfltica antes do capeamento com CBUQ.
A imprimao ser medida atravs da rea executada, em metros quadrados
(m).
2.15 ENSAIOS DE IMPRIMAO - ASFALTO DILUDO
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Aps a execuo da imprimao da base os seguintes ensaios sero executados:
Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (cdigo Sinapi 74022/2);
Ensaio de determinao da peneirao (cdigo Sinapi 74022/3);
Ensaio de desemulsibilidade (cdigo Sinapi 74022/49);
Ensaio de carga da partcula (cdigo Sinapi 74022/48);
Ensaio de adesividade a ligante betuminoso (cdigo Sinapi 74022/37);
Ensaio de adesividade a ligante betuminoso (cdigo Sinapi 74022/51);
Ensaio de resduo por evaporao (cdigo Sinapi 74022/47);
Ensaio de granulometria por peneiramento (cdigo Sinapi 74022/6).
Ensaio de controle de taxa de aplicao de ligante (cdigo Sinapi
74022/27).
2.16 e 2.17 TRANSPORTE E PINTURA DE LIGAO PARA CBUQ
Consiste na aplicao de uma pintura de material betuminoso sobre a superfcie
limpa uma aplicao de pelcula de material betuminoso sobre a superfcie de base
granular imprimada, visando promover a aderncia entre a camada existente e o
revestimento a ser executado.
Aplica-se a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatvel
com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. O material
betuminoso no deve ser distribudo quando a temperatura ambiente estiver abaixo de
10C, ou em dias de chuva, ou quando esta estiver iminente.
Deve-se executar a pintura de ligao em toda a camada, em um mesmo turno de
trabalho, e deix-la fechada ao trnsito, sempre que possvel. Quando isso no for
possvel, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a pintura de ligao da adjacente,
logo que a pintura permita sua abertura ao trnsito.
Para a varredura da superfcie a receber pintura de ligao utilizam-se, de
preferncia, vassouras mecnicas.
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A taxa a ser utilizada dever variar entre 0,4 a 0,6 l/m, que ser verificado pelo
menos uma taxa de aplicao atravs de ensaio adequado bandeja ou atravs de
preenchimento da Planilha do controle de pintura de ligao.
A distribuio do ligante, emulso asfltica RR-2C, deve ser feita por carros
equipados com bomba reguladora de presso e sistema completo de aquecimento, que
permitam a aplicao do material betuminoso em quantidade uniforme, includo o
transporte at ao trecho da aplicao.
As barras de distribuio devero ser do tipo de circulao plena, com
dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variveis de espalhamento
de ligante.
Os carros distribuidores devero dispor de termmetros, em locais de fcil
observao, e, ainda, um espargidor manual para tratamento de pequenas superfcies e
correes localizadas.
O depsito de material betuminoso, quando necessrio, deve ser equipado com
dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do contedo do
recipiente. O depsito deve ter capacidade tal que possa armazenar a quantidade de
material betuminoso a ser aplicado em pelo menos, um dia de trabalho.
A pintura de ligao ser medida atravs da rea executada, em m.
2.18 ENSAIOS DE PINTURA DE LIGAO
Aps a execuo da pintura de ligao os seguintes ensaios sero executados:
Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (cdigo Sinapi 74022/2);
Ensaio de determinao da peneirao (cdigo Sinapi 74022/3);
Ensaio de determinao da sedimentao (cdigo Sinapi 74022/4);
Ensaio de carga da partcula (cdigo Sinapi 74022/48);
Ensaio de resduo por evaporao (cdigo Sinapi 74022/47);
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Ensaio de controle de taxa de aplicao de ligante (cdigo Sinapi
74022/27).
2.19 e 2.20 TRANSPORTE DE CAP 50/70 E USINAGEM DE CONCRETO
BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ),
O Cimento Asfltico de Petrleo 50/70 ser transportado para a Usina sendo
necessrio para compor a mistura do Concreto Betuminoso Usinado a Quente, trao da
mistura e caractersticas melhor descrito conforme cdigo do Sinapi 72962, com peso
especfico do CBUQ de 2,35 toneladas/m.
2.21, 2.22 e 2.23 APLICACAO DE CONCRETO BETUMINOSO
USINADO A QUENTE (CBUQ),CAP 50/70, INCLUSIVE TRANSPORTE
DMT=145Km Caamba trmica e Carga, Manobra e Descarga de Material
Betuminoso
A capa ser executada sobre a base de basalto decomposto aps a realizao dos
servios de imprimao e pintura, observado o tempo de ao do produto.
O revestimento asfltico (capa) consistir de uma camada de concreto
Betuminoso Usinado a Quente (C.B.U.Q.), com espessura de 4,0cm sobre a base de
basalto travado com areia grossa na rea da pista de rolamento e na rea de
estacionamentos.
Composio da Mistura do C.B.U.Q: A mistura da massa asfltica do tipo
CBUQ dever constituir-se em uma mistura uniforme de agregados e cimento asfltico
do tipo CAP-50/70, no teor de 5,6% de CAP-50/70, com peso especfico de 2,35
toneladas/m.
O Concreto Betuminoso Usinado Quente (C.B.U.Q.) ser produzido na usina
de asfalto a quente, atendendo aos requisitos especificados. Ao sair do misturador, a
massa deve ser descarregada diretamente nos caminhes caamba trmica basculante e
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transportada para o local de aplicao. Os caminhes utilizados no transporte devero
possuir lona para proteger e manter a temperatura da mistura asfltica a ser aplicada na
obra. A descarga da mistura ser efetuada na caamba de uma vibro-acabadora de
asfalto, a qual ir proceder ao espalhamento na pista que dever ter como objetivo a
pr-conformao da seo de projeto.
Em conjunto com a vibro-acabadora, dever atuar o rolo pneumtico
autopropulsionado de presso varivel, cujos pneumticos devero ter suas respectivas
presses internas aumentadas gradativamente, com o suceder das passadas. Como
unidade de acabamento, ser utilizado um rolo metlico, tipo tandem.
O concreto betuminoso usinado a quente ser medido em m.
Ser obrigatrio o controle tecnolgico, ser exigido da construtora e ser de
sua responsabilidade apresentar o Laudo Tcnico de Controle Tecnolgico e os
resultados dos ensaios realizados em cada etapa dos servios, conforme exigncias
normativas do DNIT 031/2006 para pavimentos flexveis concreto asfltico
especificao de servio, os quais devem ser entregues obrigatoriamente por ocasio
do ltimo boletim de medio para que faam parte da documentao tcnica do
contrato de repasse e para, nos casos de problemas precoces no pavimento,
subsidiarem os reparos de responsabilidade do contratado, bem como da
responsabilidade solidria da empresa executora dos servios de pavimentao e
controle tecnolgico.
2.24 ENSAIOS DE CONCRETO ASFLTICO
Aps a execuo da camada de concreto betuminoso usinado a quente os
seguintes ensaios sero executados:
Ensaio de penetrao (cdigo Sinapi 74022/1);
Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (cdigo Sinapi 74022/2);
Ensaio de ponto de fulgor (cdigo Sinapi 74022/25);
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Ensaio de susceptibilidade trmica (cdigo Sinapi 74022/28);
Ensaio de espuma (cdigo Sinapi 74022/29);
Ensaio de granulometria do agregado (cdigo Sinapi 74022/52);
Ensaio de granulometria do filler (cdigo Sinapi 74022/54);
Ensaio de equivalente em areia (cdigo Sinapi 74022/42);
Ensaio Marshal (cdigo Sinapi 74022/40);
Ensaio trao por compresso diametral (cdigo Sinapi 74022/55);
Ensaio de densidade (cdigo Sinapi 74022/56).
2.25, 2.26 e 2.27 FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE PISO
INTERTRAVADO DE CONCRETO - modelo onda 16 faces (PAVIS) 22 x 11 x
08 cm, resistncia de 35mpA (nbr 9781), cor natural
O Pavimento ser executado em duas (03) paradas de nibus referentes ao
transporte coletivo urbano, travados em todo o seu permetro com guia (cordo) de
concreto, assentados de modo que sua dimenso maior fique perpendicular ao eixo
transversal da via, localizao conforme projetos.
Esta etapa a mais importante da construo do pavimento, pois ela
fundamental para a qualidade final do mesmo. Os operrios devem trabalhar sempre
sobre o piso j assentado, por onde ser feito tambm o abastecimento das peas.
O tipo de assentamento ser espinha de peixe 90, ao iniciar a colocao das
peas, deve-se ter o cuidado com o ngulo correto, e sempre iniciar por pontos onde os
apoios so bem definidos, como por exemplo, o meio-fio. As peas devem ser
posicionadas firmemente, lado a lado, encaixando-se com cuidado, no afetando o
colcho de areia. Se ocorrer o surgimento de fendas, as peas devem ser batidas com
martelo de borracha, tendo sempre em vista um melhor ajuste. As juntas entre as peas
devem ter 3mm. importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento
das peas, utilizando-se, para isso, linhas longitudinais e transversais fixadas e
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esticadas a cada 5 m. Os ngulos retos devem ser conferidos atravs do tringulo
retngulo ou gabaritos de madeira.
Terminada a colocao de todas as peas inteiras do trecho, devem se assentar os
ajustes (frao das unidades) nos espaos, junto aos confinamentos externos e
internos. Existem duas maneiras de se seccionar a pea: a guilhotina e a serra circular.
Com a serra circular, a qualidade e a preciso do corte da pea superior ao mtodo da
guilhotina.
A pavimentao ser com blocos intertravados de concreto modelo onda 16
faces (PAVIS), TRNSITO PESADO, nas dimenses 22x11cm e altura mnima 8 cm,
resistncia mnima de 35 MPa (NBR 9781), COR NATURAL.
A camada de assentamento s dever ser executada quando estiverem prontas
as camadas subjacentes sub-base e base, os sistemas de drenagem e os confinamentos
externos e internos,
O assentamento dever ser executado de forma a obedecer ao perfil transversal
determinado in loco, com leve caimento de 5% em direo aos pontos de captao das
guas pluviais. A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento
nico de uma rgua, nunca no sentido de vai-vem, importante se controlar as cotas
das guias que garantem a espessura uniforme da camada e o espao para as peas at a
cota final do pavimento. O assentamento do bloco ser executado, cuidadosamente,
sobre o colcho de areia compactado, cuidando o intertravamento entre os blocos.
Imediatamente aps o assentamento da pavimentao ser feito o rejuntamento dos
blocos, com areia de granulometria mdia em abundncia, a seguir, a compactao do
pavimento com rolo compactador vibratrio.
O colcho de areia, para assentamento do bloco, ter espessura de 6 cm, aps
dever ser nivelado e compactado conforme inclinaes de projeto. A areia dever ser
do tipo mdia, limpa e sem pedras, e com umidade natural, no poder estar
encharcada no momento de assentamento dos blocos.
O assentamento do bloco ser executado, cuidadosamente, sobre o colcho de
areia compactado, cuidando o intertravamento entre os blocos. Imediatamente aps o
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assentamento da pavimentao ser feito, a compactao do pavimento com rolo
compactador.
A compactao realizada em duas passadas sobre toda a rea, cuidando-se
para que haja uma sobreposio dos percursos para evitar a formao de degraus. A
compactao deve parar a pelo menos, 1m do limite de peas assentadas, ainda sem
confinamento.
Uma vez executada a compactao final, damos incio ltima etapa: o
espalhamento da camada de areia mdia sobre o pavimento. Uma fina camada de areia
espalhada sobre as peas, e com uma vassoura o operrio varre at que as juntas
entre as peas sejam completamente preenchidas. A compactao final tem como
objetivo conferir uma estabilidade definitiva ao pavimento. Sua execuo se procede
da mesma forma como a compactao inicial, diferenciando-se pelo nmero de
passadas que a placa vibratria ter que executar. Devero ser realizadas pelo menos
duas passadas em diversas direes, observando-se a sobreposio nos percursos
sucessivos.
Aps a compactao final, o operrio deve fazer a varrio final para
posteriormente o pavimento ser liberado para o trfego. Depois de decorrida uma ou
duas semanas aps a liberao do pavimento, a empresa dever retornar ao local para
verificar a selagem das juntas e, se necessrio, preencher as juntas atravs de uma
nova varrio.
3.0 DRENAGEM
3.1 MOVIMENTO DE TERRA
3.1.1 LOCAO DE REDE DE DRENAGEM - Inclusive Topgrafo
As locaes topogrficas da obra devero ser executadas atravs de
equipamentos especficos, adequados e em perfeita obedincia aos projetos
elaborados. A empresa contratada dever informar fiscalizao, por escrito,
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antecipadamente, sobre quaisquer divergncias ou mudanas relativas locao da
obra, que por ventura possa ocorrer.
O servio ser medido por metro linear de rede locada.
3.1.2 ESCAVAO MECANIZADA DE VALA COM PROFUNDIDADE AT
1,5 M (mdia entre montante e jusante/uma composio por trecho) com
retroescavadeira (capacidade da caamba da retro: 0,26 m3 / potncia: 88
hp), largura menor que 0,8 m, em solo de 1a categoria, locaiscom baixo
nvel de interferncia. af_01/2015
As valas devero ser abertas com equipamento mecnico (retroescavadeira),
obedecendo rigorosamente o projeto construtivo, devero possuir sempre o dimetro
externo do tubo acrescido de 10 cm de cada lado. O fundo das valas dever ser
preparado de forma a manter uma declividade constante em conformidade com a
indicada no projeto, proporcionando apoio uniforme e contnuo ao longo da tubulao.
O terreno do fundo das valas dever estar seco, sendo feita se necessrio, uma
drenagem prvia. O fundo das valas dever ser apiloados, regularizados para o perfeito
apoio da tubulao em terreno desprovido de torres ou pedras.
3.1.3 ESCAVAO MECANIZADA DE VALA com profundidade
maior que 1,5 m at 3,0 m, com (mdia entre montante e jusante/uma composio
por trecho) com retroescavadeira (capacidade da caamba da retro: 0,26 m3 /
potncia: 88 hp), largura menor que 0,8 m, em solo de1a categoria, locais com
baixo nvel de interferncia. af_01/2015
As valas devero ser abertas com equipamento mecnico (escavadeira
hidrulica), obedecendo rigorosamente o projeto construtivo, devero possuir sempre
o dimetro externo do tubo acrescido de 10 cm de cada lado. O fundo das valas dever
ser preparado de forma a manter uma declividade constante em conformidade com a
indicada no projeto, proporcionando apoio uniforme e contnuo ao longo da tubulao.
O terreno do fundo das valas dever estar seco, sendo feita se necessrio, uma
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drenagem prvia. O fundo das valas dever ser apiloados, regularizados para o perfeito
apoio da tubulao em terreno desprovido de torres ou pedras.
3.1.4 e 3.1.5 REATERRO MECANIZADO DE VALA COM
RETROESCAVADEIRA (capacidade da caamba da retro: 0,26 m / potncia:
88 hp), largura at 0,8 m, profundidade at 1,5 m ou at 3m, com solo (sem
substituio) de 1 categoria em locais com baixo nvel de interferncia.
af_04/2016
Os solos para o reaterro das valas de drenagem sero provenientes de reas de
emprstimo ou das prprias escavaes no local e, devero apresentar boa qualidade,
ser isento de material orgnico e de impurezas, dever ser compactado em camadas de
20 cm, at atingir na superfcie (cota da sub-base) 100% Proctor Normal.
O transporte de terra para a construo de aterros ser executados por equipamento
adequado para a execuo.
O reaterro das valas de toda a obra dever ser efetuado at a altura original do
terreno, ou at a altura do greide. Caso o material no seja aceitvel, a fiscalizao
poder determinar que o material usado no aterro seja obtido em outra fonte diversa da
vala a aterrar. Todo o material usado no reaterro ser de qualidade aceitvel e no
conter torres grandes, madeira, nem outros materiais estranhos.
A compactao em reas limitadas ser obtida por meio de soquetes mecnicos ou
soquetes de mo apropriados, at que a camada sobre os tubos seja de, no mnimo
50cm. O aterro e a compactao devero ser feitos simultaneamente de ambos os
lados, at a mesma altura; os equipamentos pesados de terraplenagem e compactao
no devero operar a uma distncia inferior a 1,50m do tubo, enquanto uma espessura
de material equivalente a 50cm no tiver sido colocada sobre o mesmo; mquinas
leves e motoniveladoras podero operar dentro dos limites descritos anteriormente,
depois que uma cobertura mxima de 1m tenha sido colocada por cima do tubo.
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A medio do servio de reenchimento ser feita em m.
3.2 FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE TUBULAES
Sero utilizados na rede pluvial, tubos de dimetros internos de 0,40 e 0,60 com
comprimento til de 1,00m, no mnimo, conforme projetos de drenagem.
A rede constituda de tubo de concreto simples, classe- PS1, macho/femea, DN
400 mm, para aguas pluviais (NBR 8890), junta em argamassa 1:3 cimento:areia.
Para travessias, dimenses conforme projeto, devem ser utilizados tubos do tipo
PA2 (NBR 8.890/2003), concreto armado com seo circular, macho-e-fmea quando
as juntas forem rgidas, e ponta-e-bolsa quando as juntas forem elsticas.
Os tubos devero ser rejuntados externa e internamente com argamassa
aditivada, no trao 1:3, de cimento, areia mdia e impermeabilizante. No assentamento
de tubos de concreto, dever-se- evitar cort-los, deslocando-se as posies de caixas e
bocas de lobo, se necessrio.
Os tubos devero ser descidos na vala por processo mecnico (utilizando-se
maquinrio hidrulico), sendo perfeitamente alinhados e nivelados, em conformidade
com as cotas. Antes da execuo de qualquer junta, ser verificado se a ponta do tubo
est perfeitamente centrada em relao bolsa.
Quanto aos materiais, amostras, ensaios, aceitao e rejeio de tubos, devem
ser seguidas a NBR 8.890/2003.
Os tubos devem trazer, em caracteres bem legveis e indelveis, a marca, a data
de fabricao, o dimetro interno, a classe a que pertencem e um nmero para
rastreamento de todas suas caractersticas de fabricao, gravados no concreto ainda
fresco, conforme requisito geral da NBR 8.890/2003. Os tubos devero ser retos, sem
trincas e nem fraturas nas bordas, apresentar superfcie interna e externa
suficientemente lisa e dar som claro quando percutido com martelo leve.
No ser permitida nenhuma pintura que oculte defeitos eventualmente
existentes nos tubos.
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Todas as tubulaes devero ser executadas com inclinao conforme indicado
em projeto.
3.4 BOCAS-DE-LOBO
3.4.1 e 3.4.2 BOCA DE LOBO NORMAL E ESCONSA EM ALVENARIA
TIJOLO MACICO, revestida c/ argamassa de cimento e areia 1:3, sobre lastro de
concreto 10cm e tampa de concreto armado
A sua execuo obedecer aos seguintes requisitos mnimos:
As bocas-de-lobo normais sero quadradas e as esconsas sero retangulares,
conforme dimenses do projeto anexo.
As tubulaes nas bocas-de-lobo esconso tero inclinao de 30 em relao ao
eixo normal da caixa, sempre em direo ao fluxo das guas.
Sobre um contrapiso de cascalho, ou equivalente, ser construdo o piso de
concreto, coletor pluvial ser conectado atravs de tubos de dimetro mnimo
de 0,40m, 10 cm acima do fundo.
As paredes sero constitudas em alvenaria de tijolos macios nas espessuras
conforme projeto, rejuntados com argamassa de cimento e areia 1:3, revestida
internamente com massa nica.
Em continuidade do meio-fio e em frente boca ser colocado um espelho de
concreto conforme modelo.
Em frente BL o pavimento ser rebaixado para orientar as guas pluviais.
Sobre as paredes ser colocado laje de concreto armado no mesmo plano de
passeio, devendo ficar uma fenda de 1 cm entre o chassi e o passeio, para
facilitar a remoo do chassi.
Sero constitudas de laje de fundo de concreto simples, com FCK 15Mpa,
com espessura de 10 cm. A alvenaria ser com tijolo macio e espessura de 25
cm, com trao 1:2:8. A viga de amarrao ter 20 cm de altura pela espessura
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do tijolo, ser de concreto armado com FCK 15 MPa, com 4 barras de 8 mm
(5/16) de ao CA-50 e estribos de 4.2 mm a cada 20 cm. A tampa ser de
concreto armado com barras de 10 mm (3/8) de ao CA-50, colocado a cada
10 cm.
3.4.3 e 3.4.4 BOCA DE LOBO EXTENSA (1m e 1,84m) EM ALVENARIA TIJOLO
MACICO, REVESTIDA C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA 1:3, SOBRE
LASTRO DE CONCRETO 10CM E TAMPA DE CONCRETO ARMADO
A sua execuo obedecer aos seguintes requisitos mnimos:
As bocas-de-lobo normais sero quadradas deslocadas do meio fio e tero uma
extenso de ligao at a captao das guas pluviais junto ao meio fio,
conforme dimenses do projeto anexo.
Sobre um contrapiso de cascalho, ou equivalente, ser construdo o piso de
concreto, coletor pluvial ser conectado atravs de tubos de dimetro mnimo
de 0,40m, 10 cm acima do fundo.
As paredes sero constitudas em alvenaria de tijolos macios nas espessuras
conforme projeto, rejuntados com argamassa de cimento e areia 1:3, revestida
internamente com massa nica.
Em continuidade do meio-fio e em frente boca ser colocado um espelho de
concreto conforme modelo.
Em frente BL o pavimento ser rebaixado para orientar as guas pluviais.
Sobre as paredes ser colocado laje de concreto armado no mesmo plano de
passeio, devendo ficar uma fenda de 1 cm entre o chassi e o passeio, para
facilitar a remoo do chassi.
Sero constitudas de laje de fundo de concreto simples, com FCK 15Mpa,
com espessura de 10 cm. A alvenaria ser com tijolo macio e espessura de 25
cm, com trao 1:2:8. A viga de amarrao ter 20 cm de altura pela espessura
do tijolo, ser de concreto armado com FCK 15 MPa, com 4 barras de 8 mm
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(5/16) de ao CA-50 e estribos de 4.2 mm a cada 20 cm. A tampa ser de
concreto armado com barras de 10 mm (3/8) de ao CA-50, colocado a cada
4.0 PONTILHO
4.1 e 4.2 DEMOLIO DA LAJE PASSEIO
Ser demolida a laje de concreto armado do passeio, de um lado, conforme
localizao em projeto.
A demolio dever acontecer de forma a preservar integralmente as estruturas
que no necessitam de interveno. No haver reaproveitamento de material e todo o
entulho dever ser removido por conta da contratada;
4.3 ASSENTAMENTO DE ADUELA/TUBO DE CONCRETO PARA
REDES COLETORAS DE GUAS PLUVIAIS, DIMETRO DE 1500
MM
O prolongamento do sistema de drenagem ser executado com aduelas de concreto
armado, quadrada, com 1,50m de abertura, assentadas sobre lastro de concreto magro.
A ligao entre a tubulao existente e a aduela dever ocorrer de forma continua
atravs de rejunte argamassado.
4.4 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FRMA DE LAJE MACIA
com rea mdia menor ou igual a 20 m, p-direito simples, em chapa de
madeira compensada resinada, 2 utilizaes. af_12/2015
As vigas e os pilares, apoiados diretamente na face superior das aduelas, sero
executados em concreto armado, com dimensionamento e posicionamento indicado
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em projeto. As paredes sero em concreto, armadas com tela de ao, conforme
dimensionamento de projeto. A laje, face superior do passeio, ser executada em
concreto armado sobre lastro de brita.
4.5 e 4.6 ARMAO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA
CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO e ARMACAO EM TELA DE
ACO SOLDADA NERVURADA q-138, aco ca-60, 4,2mm, malha 10x10cm em
uma edifcao trrea ou sobrado utilizando ao ca-50 de 12.5 mm - montagem.
af_12/2015
As armaduras sero executadas nas bancadas destinadas ao corte e dobragem
do ao. Suas dimenses, dimetros e formas seguiro especificaes determinadas em
projeto para cada seo. As ferragens sero colocadas somente aps a limpeza das
formas e aplicao de desmoldante.
4.7 e 4.8 CONCRETO FCK = 25MPA, TRAO 1:2,3:2,7 (CIMENTO/
AREIA MDIA/ BRITA 1) - preparo mecnico com betoneira 600 l. af_07/2016
e lanamento com uso de baldes, adensamento e acabamento de concreto em
estruturas. af_12/2015
O amassamento do concreto fck 25MPa ser feito mecanicamente no trao
estabelecido. Depois de lanado nas formas, ser adensado mecanicamente. Para
efetuar-se uma boa cura do mesmo, este dever ser molhado periodicamente.
4.9 ENROCAMENTO COM PEDRA ARGAMASSADA TRACO 1:4
COM PEDRA DE MAO
Ser feito um enrocamento de pedra de mo arrumada, na entrada e sada do
pontilho, a pedra deve ser assentada de forma que no fique apresentando aberturas,
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com lastro de concreto ciclpico com fck de 15 MPa com agregado adquirido tendo
uma espessura de 0,30m e dimenses conforme indicadas em projeto.
5. CALADA ACESSVEL
5.1 REGULARIZAO E COMPACTAO MANUAL de terreno com
soquete
Esta especificao se aplica regularizao do subleito da calada.
Regularizao a operao que executada prvia e isoladamente na construo de
outra camada do pavimento, destinada a conformar o subleito, quando necessrio,
transversal e longitudinalmente.
Essa regularizao ser feita manualmente. So indicados os seguintes tipos de
equipamentos para execuo da regularizao: enxada, p, rastel, placa vibratria entre
outros necessrios.
Os equipamentos de compactao e mistura, sero escolhidos de acordo com o
tipo de material empregado e podero ser utilizados outros, que no os
especificados acima, desde que aceitos pela Fiscalizao.
5.2 ALVENARIA EM TIJOLO CERMICO MACIO 5 x 10 x 20 cm 1/2
vez (espessura 10cm), assentando com argamassa 1:2:8 (cimento, cal e areia) E
PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO - modelo retangular (PAVER), 20 x
10 x 06cm resistncia de 35MPa (NBR 9781) cor vermelho
Dever ser executada nas extremidades paralelas e contrria s guias, 3 fiadas,
vez, na dimenso do bloco (10cm), 2 fiadas de tijolos macios com dimenses de
(5x10x20)cm assentadas com argamassa de cimento e areia no trao 1:2:8. A ltima
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fiada ser com bloco retangular (PAVER) parte integrante do passeio ser executado,
respeitado os nveis e medidas de projeto.
5.3, 5.4, PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO E ASSENTAMENTO
- modelo retangular (PAVER), 20 x 10 x 06cm resistncia de 35MPa (NBR 9781)
cor natural e vermelho
Esta etapa a mais importante da construo do pavimento, pois ela
fundamental para a qualidade final do mesmo. Os operrios devem trabalhar sempre
sobre o piso j assentado, por onde ser feito tambm o abastecimento das peas. O
tipo de assentamento ser espinha de peixe 90, ao iniciar a colocao das peas, deve-
se ter o cuidado com o ngulo correto, e sempre iniciar por pontos onde os apoios so
bem definidos, como por exemplo, o meio-fio. As peas devem ser posicionadas
firmemente, lado a lado, encaixando-se com cuidado, no afetando o colcho de areia.
Se ocorrer o surgimento de fendas, as peas devem ser batidas com martelo de
borracha, tendo sempre em vista um melhor ajuste. As juntas entre as peas devem ter
3mm. importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peas,
utilizando-se, para isso, linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5
m. Os ngulos retos devem ser conferidos atravs do tringulo retngulo ou gabaritos
de madeira.
Terminada a colocao de todas as peas inteiras do trecho, devem se assentar
os ajustes (frao das unidades) nos espaos, junto aos confinamentos externos e
internos. Existem duas maneiras de se seccionar a pea: a guilhotina e a serra circular.
Com a serra circular, a qualidade e a preciso do corte da pea superior ao mtodo da
guilhotina.
A pavimentao ser com blocos intertravado de concreto modelo retangular
(PAVER), TRNSITO LEVE, nas dimenses 10x20cm e altura de 6 cm, resistncia
mnima de 35 MPa, COR NATURAL E VERMELHO.
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O assentamento dever ser executado de forma a obedecer ao perfil transversal
determinado in loco, com leve caimento de 3% em direo as guias do pavimento.
Dever ser executada nas extremidades paralelas e contrria s guias, 3 fiadas, vez.
na dimenso do bloco (10cm), 2 fiadas de tijolos macios com dimenses de
(5x10x20)cm assentadas com argamassa de cimento e areia no trao 1:2:8. A ltima
fiada ser com bloco retangular (PAVER) parte integrante do passeio ser executado,
respeitado os nveis e medidas de projeto. Nas esquinas devero ser assentados os
blocos de sinalizao ttil e direcional conforme demonstrado em projeto. O colcho
de areia, para assentamento do bloco, ter espessura de 6 cm, aps dever ser nivelado
e compactado conforme inclinaes de projeto. A areia dever ser do tipo mdia,
limpa sem pedras, e no poder estar encharcada no momento de assentamento dos
blocos.
O assentamento do bloco ser executado, cuidadosamente, sobre o colcho de
areia compactado, cuidando o intertravamento entre os blocos. Imediatamente aps o
assentamento da pavimentao ser feito, a compactao do pavimento com placa
vibratria.
A compactao realizada em duas passadas sobre toda a rea, cuidando-se
para que haja uma sobreposio dos percursos para evitar a formao de degraus. A
compactao deve parar a pelo menos, 1m do limite de peas assentadas, ainda sem
confinamento.
Uma vez executada a compactao final, damos incio ltima etapa: o
espalhamento da camada de areia mdia sobre o pavimento. Uma fina camada de areia
mdia sobre as peas, e com uma vassoura o operrio varre at que as juntas entre as
peas sejam completamente preenchidas. A compactao final tem como objetivo
conferir uma estabilidade definitiva ao pavimento. Sua execuo se procede da mesma
forma como a compactao inicial, diferenciando-se pelo nmero de passadas que a
placa vibratria ter que executar. Devero ser realizadas pelo menos duas passadas
em diversas direes, observando-se a sobreposio nos percursos sucessivos.
Aps a compactao final, o operrio deve fazer a varrio final para
posteriormente o pavimento ser liberado para o trfego. Depois de decorrida uma ou
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duas semanas aps a liberao do pavimento, a empresa dever retornar ao local para
verificar a selagem das juntas e, se necessrio, preencher as juntas atravs de uma
nova varrio.
5.5, 5.6, 5.7 e 5.8 RAMPAS DE ACESSIBILIDADE em concreto 12 MPa,
trao 1:3:5 (cimento /areia/brita), preparo mecnico, espessura 7cm, com junta
de dilatao em madeira, incluso lanamento e adensamento e PISO TTIL
ALERTA E DIRECIONAL
Sero executadas rampas nas esquinas, conforme projeto, para a acessibilidade
dos transeuntes NBR9050, em cimento alisado 3 cm, rampa de inclinao
8,33%
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deve ser nivelado para receber as placas respeitando as medias para que no forme
desnveis.
Dimenses:
Comprimento
(mm)
Largura
(mm)
Espessura
(mm) Fixao
Alerta 250 250 220 Argamassa
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6. SINALIZAO
6.1 SINALIZAO HORIZONTAL COM TINTA
RETRORREFLETIVA A BASE DE RESINA ACRILICA COM
MICROESFERAS DE VIDRO
Ser constituda de marca longitudinal com linhas de diviso de fluxos opostos
de circulao (LFO-1) linha simples contnua e (LFO-2) linha simples seccionada,
dimenses conforme quadro a seguir:
VELOCIDADE
v
(Km/h)
LARGURA
DA LINHA l
(m)
CADNCIA
t : e
TRAO
t
(m)
ESPAAMENTO
e
(m)
v < 60
0,10
1 : 2
2
4
expressa atravs de pintura do pavimento com tinta a base de resina acrlica,
utilizando a cor amarela, tonalidade 10 YR 7,5/14. Todas as marcas devem ser
refletivas, apresentando ampla visibilidade diurna e noturna. A refletorizao ser pela
asperso de microesferas de vidro sobre a pelcula da tinta no momento da sua
aplicao.
A Sinalizao horizontal compreende todas as linhas e marcas pintadas no
pavimento com tinta a base de resina acrlica utilizando a cor amarela-mbar ou
branca. As linhas e marcas podero ser:
Traado Contnuo: so as linhas sem interrupo pelo trecho da via onde esto
demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversalmente apostas via.
Tracejada ou seccionada: so linhas seccionadas com espaamentos de extenso
igual ou maior que o trao.
Smbolos e legendas: so informaes escritas ou desenhadas no pavimento
indicando uma situao ou complementando sinalizao vertical existente.
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A sinalizao horizontal apresenta as seguintes cores:
Amarela: utilizada na regulao de fluxos de sentidos opostos, na marcao de
obstculos, na delimitao de espaos proibidos para estacionamento ou parada e nos
pontos de parada de transporte coletivo;
Branca: utilizada na regulao de fluxos de mesmo sentido, na delimitao de
trechos de vias destinados ao estacionamento regulamentado de veculos em condies
especiais e na marcao de faixas de travessia de pedestres, smbolos e legendas;
A sinalizao horizontal dever ser executada por meio mecanizado, e por
pessoal habilitado. Toda a sinalizao ser executada conforme projeto.
Os servios de sinalizao sero medidos por metro m aplicado na pista.
Marcas Longitudinais
De acordo com a sua funo as marcas longitudinais so subdivididas nos
seguintes tipos:
- Linhas de Diviso de Fluxos Opostos: cor amarela (LFO)
Linha simples:
Linha seccionada:
Dupla contnua:
Largura das linhas: 0,10m
Distncia entre as linhas: 0,10m
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Relao entre A e B: 1:3
Dimenses: A=4,00m B=12,00m
- Linhas de Diviso de mesmo sentido: cor branca (LMS)
Linha simples:
Linha seccionada:
Largura das linhas: 0,10m
Distncia entre as linhas: 0,10m
Relao entre A e B: 1:3
Dimenses: A=4,00m B=12,00m
- Linhas de Bordo: cor branca (LBO)
Linha simples:
Linha seccionada:
Dupla contnua:
Largura das linhas: 0,10m
Distncia entre as linhas: 0,10m
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Relao entre A e B: 1:2
Dimenses: A=4,00m B=8,00m
Marcas Transversais
- Linha de Reteno: cor branca (LBO)
Linha simples:
Largura das linhas: 0,10m
No caso de faixa de pedestre, a linha de reteno dever ser posicionada 1,20m
da faixa e paralelamente a ela.
- Faixa de Travessia de pedestres: cor branca (FTP)
Largura
das linhas: 0,40m
Distncia entre as linhas: 0,60m
Largura da faixa: 4,00m
6.2 FORNECIMENTO E COLOCAO DE TACHA REFLETIVA
BIDIRECIONAL
Dispositivos auxiliares Taches
So elementos refletores, que podem ser mono ou bidirecionais na cor branca
ou amarela. O tipo e cor das faces refletoras dos taches refletivos so definidos
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conforme se enquadrem nas condies especificadas na tabela a seguir, considerando a
face voltada para este sentido.
Na linha de eixo quando linha contnua, sero instalados taches bidirecionais
amarelas com elementos refletores amarelo a cada 50cm em toda extenso da linha,
conforme projeto. Sero instalados tambm nos cruzamentos de algumas vias para
delimitar o trfego de veculos indicando onde o mesmo dever contornar, protegendo
tambm as faixas de travessias de pedestres e ciclofaixa, nos diversos cruzamentos das
ruas perpendiculares, medidas e quantidades conforme projeto de sinalizao.
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6.3 SINALIZAO VERTICAL
Sero colocadas nas vias conforme modelo e localizao que constam no projeto.
Devero ser do tipo semi-refletiva, confeccionadas em chapa de ao galvanizado
nmero 18. As placas sero fixadas atravs de 2 parafusos galvanizados, com arruelas
e porcas sextavadas.
Os postes apresentam 2 (dois) furos de dimetro de 8,5 mm com eixos paralelos
distantes da extremidade superior de 5 cm e 30 cm, respectivamente. Aps a soldagem
e furaes a pea dever ser galvanizada.
As placas de sinalizao devem ser colocadas na posio vertical, fazendo um
ngulo de 93 a 95 em relao ao sentido do fluxo de trfego, voltadas para o lado
externo da via, a borda inferior deve ficar, no mnimo, 1,50m de altura em relao
pista e, com afastamento de 1,50m a contar do limite do acostamento. Esta inclinao
tem por objetivos assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo
especular que pode ocorrer com a incidncia de faris de veculos ou de raios solares
sobre a placa e dimenses conforme Cdigo Brasileiro de Trnsito vigente.
As cavas de fixao dos suportes metlicos devero ter seo circular de D=
0,30cm x 0,60cm de profundidade, preenchido com concreto fck 15MPa, moldado no
local, com recobrimento compactado, a fim de que o sinal permanea na posio
recomendada.
Altura livre mnima de 2,10 m entre a placa e o piso acabado. Sero medidas por
unidades instaladas.
6.4 PLACA ESMALTADA PARA IDENTIFICAO NR DE RUA,
DIMENSO 45X25CM
Sero colocadas nas esquinas, conforme projetos, placas com nomenclatura de rua,
esmaltada nas dimenses 25x45cm, devero conter os seguintes dados:
1 - Tipo do logradouro (Informao obrigatria);
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2 - Nome do logradouro (Informao obrigatria);
3- Numerao do primeiro e do ltimo imvel da quadra (Informao opcional), e
4- Nmero do CEP - Cdigo de Endereamento Postal (Informao opcional).
O emplacamento dos logradouros dever ser executado da seguinte maneira:
I - com placas afixadas em elementos j existentes (paredes de imveis, postes de
concreto ou outros que permitam sua correta fixao e visualizao), a critrio da
Prefeitura a escolha do melhor local.
7. PAISAGISMO E MOBILIRIO URBANO
7.1 PLANTIO DE GRAMA EM PLACAS
Condies fitossanitrias:
As placas de grama devero estar em perfeito estado fitossanitrio, sem apresentar
sintomas de doenas, deficincias nutricionais ou partes danificadas, e sem a presena
de ervas daninhas e/ ou propgulos que possam vir a infestar as reas do jardim.
Condies de manuseio:
As placas ou rolos devero ser devidamente transportados para evitar danos as suas
partes.
Cuidados com as mudas:
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O gramado e o plantio devero ser executados o mais brevemente possvel a partir de
sua chegada obra.
Plantio:
O terreno a ser gramado dever ser nivelado deixando uma profundidade de 3 a 5 cm
abaixo do nvel final para garantir a homogeneidade no plantio.
Todos os buracos devero ser corrigidos antes da colocao das placas, inclusive
aqueles provocados ocasionalmente pela prpria equipe de jardinagem.
A terra dever ser levemente umedecida antes da colocao das placas.
Aps o plantio o gramado dever ser batido para favorecer uma melhor
fixao e dever receber uma camada de 5 kg por m de substrato de cobertura que
ajudar a corrigir eventuais diferenas de nveis.
Os recortes do gramado devero ser feitos com o auxlio de um faco bem afiado que
permitir o acompanhamento das curvas apresentadas no projeto paisagstico.
O gramado recm implantado dever receber regas dirias abundantes durante a obra.
MOBILIZAO E DESMOBILIZAO GERAL E ADMINISTRAO DA OBRA
8.0 MOBILIZAO GERAL DA OBRA
MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE PESSOAL
Descrio: Aplica-se mobilizao do pessoal necessrio para a execuo dos
servios segundo o cronograma previsto.
Medio: Valor global. (unidade)
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Pagamento: Preo global constante na Planilha de Preos a ser pago em duas parcelas,
sendo 50% na mobilizao e 50% na desmobilizao.
MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE EQUIPAMENTOS
Descrio: Aplica-se mobilizao de todos os tipos de equipamentos, ferramentas,
materiais e tudo que for necessrio para execuo dos servios segundo o cronograma
previsto.
Medio: Valor global. (unidade).
Pagamento: Preo global constante na Planilha de Preos a ser pago em duas parcelas
da seguinte forma: 50% quando da mobilizao dos equipamentos e 50% quando da
desmobilizao dos equipamentos.
Equipamentos utilizados na execuo da Terraplenagem:
01 Retroescavadeira (57 Kw);
01 Trator de Esteiras (160 HP)
01 Motoniveladora (140 HP)
01 Rolo compactador vibratrio Tanden ao liso 58 HP 9,4t
01 Rolo compactador vibratrio p de carneiro 17HP 1,65t
03 Caminhes basculante 14m - 36ton (286CV)
1 Caminho Pipa 6000litros (189Kw)
Equipamentos utilizados na execuo da Pavimentao:
1 Vibroacabadora de asfalto sobre esteiras (20Kw)
1 Rolo compactador de pneus esttico presso varivel 21t (97kw)
1 Rolo compactador vibratrio de um cilindro ao liso 9,5 ton
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Equipamentos utilizados na execuo da Drenagem e Acessibilidade:
01 Retroescavadeira (57 Kw);
02 Caminhes Basculante 6m.
9.0 ADMINISTRAO DA OBRA
9.1 ADMINISTRAO
Descrio: Aplica-se este item ao fornecimento de toda a estrutura indireta necessria
ao apoio e administrao das atividades da obra, incluindo logsticas terrestres e/ou
martimas, dos materiais, de pessoal, do planejamento e controle, das estadias, da
alimentao, dos transportes e traslados, veculos de apoio, combustveis e
lubrificantes necessrios execuo dos servios contratados segundo o cronograma
previsto.
O Engenheiro est previsto a ocupao na obra em 80 horas mensais;
O Tcnico em laboratrio est previsto a ocupao na obra de 30 horas mensais;
O Encarregado Geral e o Auxiliar de Escritrio est previsto a carga horria de 220
horas mensais
Medio: Ser medida por verba (unidade) conforme andamento da obra prevista no
cronograma fsico-financeiro.
9.2 SERVIOS TOPOGRFICOS PARA PAVIMENTAO, INCLUSIVE
NOTAS DE SERVIOS, ACOMPANHAMENTO E GREIDE
Os servios sero executados conforme descrito abaixo:
A locao das entradas das Ruas Adjacentes e do Corredor das Tropas ser
feita atravs dos eixos e a partir destes medir as larguras e comprimentos das ruas e do
corredor das tropas projetado.
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A nota de servio ser executada aps o levantamento topogrfico dos eixos
das vias, em seguida utilizando a inclinao e largura de projeto, determinar as cotas
dos bordos.
O acompanhamento de greide ser realizado aps a realizao de cada etapa
dos servios de rebaixamento de pista, regularizao de subleito e estabilizao
granulomtrica da sub-base e base, utilizando equipamento de topografia (teodolito e
nvel) para conferncia com a nota de servio; na locao da imprimao, do
tratamento superficial, do meio fio utilizar medidas do projeto e nota de servio.
Medio: Ser medida por m (metro quadrado) conforme andamento da obra prevista
no cronograma fsico-financeiro.
9.3 PLACA DE OBRA EM CHAPA DE AO GALVANIZADO
A Contratada providenciar a placa de obra, fixada em estrutura de madeira, com a
dimenso mnima de 2,0 m x 1,25 m, de acordo com as normas e padres estipulados
pela Secretaria de Comunicao Social do Governo Federal.
A placa do servio e/ou Obra dever ser fixada e executada pela empresa.
A placa dever ser confeccionada conforme modelo padro e dever ser colocada
em local visvel, no cruzamento de maior circulao, devidamente prumada e nivelada.
Jaguaro, 19 de agosto de 2016.