ideas sencillas del viaje de fernando vii a ballona part1

8/18/2019 ideas sencillas del viaje de Fernando VII a ballona part1

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I E S E N C I L L

L A S R A Z O N E S Q U E M O T I V A R O N

L V I A G E

L REY D FERNANDO VII

Á B A Y O N A

E N E L M E S D E A B R I L D E I 8 O 8

D A D A A L P U B L I G O D E E S PA Ñ A Y D E E U R O P A

POR EL EXCMO SEÑOR D. JUANESCOTQUIZ c. c. -gara su justificación y la delas demás personas que componían entonces elConsejo privado de S. M. contra las imputaciovagas de imprudencia ó ligereza divulgadacontra ellos por algunos sugetos poco instr

de las expresadas razones acompañada de unanoticia breve de los sucesos y negociacioneValenfay hasta la vuelta de S. M. d España,á lo que se añaden en esta edición una nota enrespuesta d cierto impreso dd Marques di Many una breve contestación á otro del Excmo. Sr.

D. Pedro Ceballos.

S E G U N D A E D I C I O N .

M A D R I D E N L A I M P R E N T A R E A L

A Ñ O D E 1814



I N T R O D U C C I O N .

. L l e n o d e a m o r á m i n o J ^ í s ií n a-N a c i ó n e sp a ñ o l a c u y a g l o r i a a cre ce n ta da s i es p r

s ib le co n lo s r ec ien t e s sucesos v u e l a de bo cae n b o c a p o r t o d o e l o r b e c o n t a n d o l a h o n r ade ser i n d i v i d u o s u y o c o m o m i m a y o r d i c h an o p u e d o m e n o s d e m i r a r l a con servac ión deeste n o b l e t i m b r e e n to d a s u p u r e z a c o m o l ad e l b i e n m a s p r e c i o s o .

Q u á l n o h a b r á s id o p u e s m i d e s c o n s u e

l o du ra n te l o s seis años de ca u t iv e r io q u e h epasado en F r a n c i a a l l l egar á mis o idos l an o t i c i a d e q u e se ha b ian e spa rc ido en este

t i e m p o po r l a España a lgunas voces v g s

cont rar ias á m i r e p u t a c i ó n y á l a d e lo s r e sta n te s s u g e t o s q u e c o m p o n ía m o s e l C o n s e j op r i v a d o d e l R e y e n l a é p o c a d e su v i a g e á .B a y o n a e n A b i i l d e 1 8 0 - 8 n o a cu sá n do n o sd e i n f i d e n c i a p u e s h a s ta e l m as i g n o r a n t e

v u l g o d e b i a m i r a r esto como e l d i spara te masr i d í c u l o p e r o sí d e l i g e r e z a d e fa l t a d e r eflexión de ign o ran c ia ó d e im p ru d e n c i a e n



4 ]

nues tros d ic t ám en es -acerca de aq u el fun es to

viage ?Ve r d a d e s q u e estos rumores in jur iosos

se h an d i s m in u id o á p roporc ión qu e la s c i r

cunstancias de los hechos se han ido haciendo

pú b l i ca s a si r e spec to á los q u e p rec ed ie ro na l v i a g e com o á l os que l e acompaña ron ys i g u i e r o n . C o n efe to s u p e d u r a n t e m i d e

tenc ión en F r a n c i a q u e D . P e d r o C e b a l l o s y

e l D u q u e d e l I n f a n t ad o r ec o b ra d a su o p i

n ión hab ían m ere c id o en España t an ta co nfianza q u e se les h ab ia co lo ca do du ra n te la

g u e r r a e n lo s e m p l e o s m as i m p o r t a n t e s . C o n

t o d o la s m is m a s n o t ic ia s m e d i e r o n á c o n oce r q u e s i aq ue l los dos sugetos h ab ían l o g r a

d o just i ficar su co n d u ct a po l í t ica á los ojos de

n u es tr os p a t r i c i o s l a d e l D u q u e d e S a n C a rl o s y m u c h o m as l a m i a p o r m a s q u e e s t u

v i e se n en e l m i sm o ca so e r an a u n censu radas

p o r v a r ia s p erso nas d e i m p r u d e n c i a y d e d eb i l i d a d .

N o l o e x t r a ñ é p o r l a r e g l a h a r t o c o

m ún de q u e los ausentes son s ie m p re los q u e

l l e v a n l as ca rg as pues carecen d e m ed ios d e

c o n o c e r l o q u e se le s i m p u t a y d e r e b a t i r l o

y l a just if icación m ism a de los q u e en vu el t os



[ ]

l e n c i o y n o h a n p o d i d o c o m o lo s o t r o s e x -

cusar la .E n este c so nos ha l la re m o s ta l ve z los

q u e h asta a h o r a n o h e m o s p o d i d o v o l v e r áE s p a ñ a n i p o r c o n s ig u i e n t e d e fe n d e r n u e s-t ra conduc ta po l í t i ca en l e s sucesos de qu et ra t o ; y c o m o e n m a t e r i a d e r e p u t a c i ó n p a r -t i c u l a r m e n t e en asuntos que in teresan á lap a t r i a n i n g ú n h o m b r e h o n r a d o debe t o l e r a rq u e r e c a y g a so bre é l l a m e n o r m a n c h a s i n

p r o c u r a r l avarse de e l l a n a d i e p o d r á e x t r a -ñ a r n i m u c h o m e n o s o f e n d e r s e d e q u e y om e a p r o v e c h e d e l p r i m e r m o m e n t o d e l i b e r -

t a d pa ra saca r l a ca ra po r l a m i a y jus t i f i -

c ar m e á los o jos de m i respe table y am ad an a c i ó n ; l o q u e n o p u e d o n i d e b o h a c e r s i njust i f icar a l m i s m o t i e m p o á q u a n to s e l R e yse d i g n ó c o n s u l t a r e n e l a su n t o c o n t r o v e r t i d o .

E s t o es t an to mas n ec esa r io qu an to du ran -

te los se is años de m i ause n cia h a ha b id o v a -r ios pe rio d is ta s i m p r u d e n t e s q u e y a p o r m a l ai n t e n c i ó n y a p o r i g n o r a n c i a h a n d e s fig u r ad olos sucesos ac ae c id o s e n B a y o n a y V a l e n c a yco n g ra n p e r j u i c i o d e m i r e p u t a c i ó n y d e l ade lo s demás qu e t u v ie ro n pa r t e en e l lo s . L l e -

gan do á t an to l a i nd i sc rec ión de u n suge to



[ ]

c u y o n o m b r e i g n o r o , q u e p u b l i c ó , c o m o s i

f u e r a m i ó , u n p a p e l , e n q u e c o m p i t e l a f a l -sedad de los hechos con lo defec tuoso de le s t i l o , c o n l a b u e n a p e r o m a l e n t e n d i d a i n -t enc ión de hace r l a apo log ía de m i co nd uc taen a q u e l l a é p o c a ; y a ña die nd o c o n a t r e v i -

m i e n t o , que y o pu b l i c ab a aq ue l e scr it o de o r -d e n d e S . M . , e nv iá nd olo d esd e V a l e n c a ypara co m u n ic a r lo á la nación c . In t itú lased i c h o pape le jo Manifiesto de los intensos

fectos de dolor amor y ternura del augustocombatido corazón de nuestro invicto Monar-ca Fernando vil exhalados por triste des-

hogo en el seno de su estimado maestro yconfesor el Sr. Escoiquiz érc.: con superior

permiso en Madrid. A d v i e r t o c o n t o d o , q u ee l G o b i e r n o t u v o l a p r u d e n c i a d e p r e v e n i r a lp ú b l ic o d e q u e , a u n q u e a q u e l p a p e l p r o c e -día de pe rso na fidedigna y d e c a r á c te r , n oera de o f i c io , n i t en ia l a su f i c i en te au to r idad ,

qu e se e x íg ia jus tame nte p o r é l ; p er o noobs tan te es ta prevención cor r ió e l expresa-d o p a p e l p o r m i ó : y n o d e b i e n d o y o a u t o -r i z a r con m i s i l enc io n i st ni o t ro escr i to ,que no sea m i ó , p ro tes to á m is lec tor es , q u ele jos de tener pa r te en e l exp resad o p a p e l ,



8 n o h e esc r i to un a pa la bra s iq u ie ra sobre l a

m a t e r i a de q u e t r a t a , n i sob re o t r a a lg u n aper tenec ien te á los su esos púb l icos de n uest r a M o n a r q u í a , n i m u c h o m e n os i m p r e s o ,hasta e l d ia de h o y en q u e p u b l i c o esta o b r i -

ta apo logé t i ca . *

P a r a p rocede r pues en e l l a c o n e l o r d e nq u e se r eq u ie re en m a te r i a de t an ta im p o rt anc i a y d e l i c a d e z a , d i v i d i r é m i n a rr ac ió napologét ica en se is capí tu los , que serán loss iguientes .



9 ]

C A P I T U L O r

Datos que asi el Rey como su Consejo priva-do y yo en particular tuvimos sobre lasintenciones del Em perador de los franceses

desde la época de mi llegada á Madrid en2.8 de M arzo de 1808 hasta la salida de

S. M. para urgos en 10 de Abrildel mismo ano.

d diré d e la p r i m e ra causa de loshor r ib l e s m a l e s q u e h a p a d e c i d o l a E s p a ñ aesto e s d e D . M a n u e l G o d o y y de sus e xcesos t an n o tor ios p a r a todos n uest ros es p año les y aun para tod o e l o r b e y m e í ixa rédesde lueg o en l a é p o ca en que l l eg ad o a q u e lh o m b r e t an pér f ido como desprec iable a l c o l

mo de su e l e va c ió n despe r tó c on su a m b i

ción desen frenada e n todos los esp añ oles y

p a r t i c u l a r m e n t e e n e l P r ín c ip e d e A s t u r i a sla jus ta sospecha de q u e asp i rab a a l t r o n o : loq u e o b l i g ó á S . A . p r i v a d o c o m o estab a d et od o o t ro a p o y o á e n c a rg a r m e q u e m e v aliese de los m edios posib les pa ra pre ca ve r t a

m año a t en t ado s irv iéndose pa ra qu e m e l i e -



[ l o ]

g se su c a r t a f e c h a e n A r a n j u e z á p r i n c i p i o s

d e M a r z o d e iSoy de l conduc to sec re top o r do nd e nos cor respond íam os S . A . y y oh a c i a mas d e dos añ o s s in ot ro obje to q u e e ld e desahogar sus m uchas p en as y consolarsec o n mis consejos.

P as é en con secue ncia sin pe rd er ins tan teá M a d r i d en do nd e p rac t iqu é las d i l ige nc ias

y t om é las m e d id as qu e p ue d en ve r se en m i sde c larac io nes de la famosa causa d e l E s c o r i a l .

U n a de e lla s fue l a de t r a ta r con e l E m -baxador de F r a n c i a C o n d e d e B e a u h a r n a i s

e n con secue ncia de c ie r tas pro po s ic ion es secretas de amis tad y conf ianza hechas de par ted e l E m p e r a d o r s u a m o a l P r í n c i p e d e A s t u

r ias sobre e l p ro y e c to de casar á S A . conu n a Pr incesa de su sangre i m p e r i a l .

L a s e x p l i ca c io n e s d e d i c h o E m b a x a d o r á

q u i e n e s tu d ié co n e l m a y o r c u i d a d o m e p ar e c i e r o n s incera s y lo e ran co n efecto de sup a r t e pensase ó no pensase de o t r o m o d oen tonces su g o b ie rn o pues m e co ns t a qu e e st aba pe r suad ido e l exp re sado E m b a x a d o r deq u e no h a c i a mas q u e se gu i r sus verdad eras

miras .E sta s e ran tan to mas prob ables pa ra m í



«i Jqu an to las co nf i rm aba en tonces la vo z - q ue

c o r r i a p o r t o d a l a E s p a ñ a d e q u e e l E m p erador N a p o l e ó n i r r i t ado contra la perf id ia deD . M a n u e l G o d o y á q u i e n ach acab a ju s tam e n t e l a p r o c l a m a h o s t i l é i n te m p e s t iv a p ub l i c a d a c on t ra é l po co antes d é la ba ta l la de

J e n a com pa dec ido de l a p r eoc upa c ión d e lS r . D . C a r l o s i v pa ra e l t a l f a v o r i t o estab ae m p e ñ a d o e n d e s e n g a ñ a r l e e n p r i v a r a l f av o r i t o de todo su i n f l u x o en r em ov e r á l aR e y n a a u n m as e n ga ñ a da p o r é l d e l m anejo de los n eg o c io s y en v o lv e r á ex c i ta ren e l R e y pad re eJ am or pa t e rna l y l a co nf ianza pa ra con su h i jo e l P r ín c ip e de A s t u

r ias con t ando con esto a segura rse to t a lm en ted e l a fidelidad de la E sp añ a en su a l i a n z a .

C o n efe to todas m is observ aciones y n ot ic ias d eb i an p e r s u a d i r m e q u e esta v o z 1 e raf u n d a d a y po r con s igu i en t e que las ex p l i c ac iones d e l go b i e rn o francés po r su E m b a x a

d o r e ran s ince ras pues no p od ia ad optar u nsistema mas fav or ab le á sus ver dad ero s in tereses q u e e l de r e m o v e r á u n e n e m i g o d e -

E s t a v o z fu e ta n n o t o r i a y u n i v e r s a l e n a q u e l l a

é p o c a q u e n o n e c e s i t a n m i s c o m p a t r i o t a s q u e se a c o rd a r á n d e e l l a q u e s e l a p r u e b e .



[ 1c l a r a d o a d q u i r i r u n t o t a l i n f l u x o so b re u n

R e y a m i g o y p r ep a ra r se e n s u h e r e d e r o u na l i a d o i n s e p a r a b l e p o d e r o s o y n ec esa rio p a-r a con t ra res ta r e l despo t i smo mar í t imo de l aI n g l a t e r r a su r i v a l e s trechando su am is tadc o n s e r v i c i o s t an i m p o r t a n t e s y a n t i c i p a d o sy con los v ínculos de la sangre .

T a l f u e e l p r i m e r f u n d a m e n t o d e l a c o n -fianza q u e d iv id ió c o n m ig o tod a l a nac ión enl a r e c t i t u d d e la s m i r a s d e l g o b i e r n o fr a n cé s

en aque l l a s azón .Crec ió e s t a con f i anza en mí como en to -

dos los españoles po r la en em is ta d constanted e l E m b a x a d o r fr an c és c o n t r a e l P r í n c i p e d el a P a z y po r su c o n d u c t a en f a v o r d e l P r ín -c i p e d e A s tu r i a s y de lo s im p l i ca d os en l ac a u s a d e l E s c o r i a l ha sta su co n c lu s ió n ysubs is tió la m is m a conf ianza has ta l a époc ad e l t u m u l t o d e A r a n j u e z y d e l a a b d i ca -

c i ó n d e l a c o r o n a h e c h a p o r e l S r. D . C a r -lo s I V

C o l o c a d o e l S r . D . F e r n a n d o v n en e l

. D e b o a d v e r t i r q u e q u a n d o h a b l o e n este p a p e ld e l g o b i e r n o d e l a h e r o y c a n a c i ó n i n g l e s a y d e su s m i -r a s e n fu e r z a d e l a s u n t o m i s m o tengo q u e a d o p t a r e llengu ge d e l g a b i n e t e d e N a p o l e ó n d e l q u a l está m u yl e jo s m i m o d o d e p e n s a r .



1 3 t r o n o h a llá n d o s e e n A r a n j u e z r od e ad o d etoda la guarn ic ión de M a d r i d y no ten iendop o r con sul tores m as qu e á los M i n i s t r o s d e lan te r io r r e y n a d o m o v i d o d e lo s c la m o r es d e lp u e b l o d e M a d r i d q u e a n h e l a b a v e r su R e yá p esar d e q u e e l G r a n D u q u e d e B e r g a l

f re n te d e l ex ér c i to f ran cés estaba en t ran do ena q u e l l a c o r t e á t o d a p r i s a y o c u p a n d o lo spun tos m i l i t a r e s de sus co n to rn o s se r e so lv ióá ir t am b i é n á e l l a d e sp a ch a n d o a l g u n a p a r -te de la guarn ic ión de M a d r i d á o t ro s p u e -

blos ; y b ie n geno c o m o t o d o e l m u n d o d eunas sospechas a l pa rece r im p ro b a b le s se m e-t ió inc u lp ab lem en te en l a r e d t en d id a po r lo sfranceses.

N o p u e d o d e c i r c o n c e r t i d u m b r e si á

h a l l a r m e y o e n to n ces a l l a d o d e l R e y l a h u -

b i e r a a d v e r t i d o y p r o c u r a d o q u e l a e v it as e ;

p e r o a u n m e e n c o n t r a b a e n e l d e si er t o d e lT a r d ó n á l a d i s t a n c i a d e o c h e n t a l e g u a s y e l

cor reo des t ina do para l l a m a rm e á l a cor te ser e ta r d ó p o r i n t r i g a d e l M i n i s t r o M a r q u e s C a -

b a l l e r o á l o m e n o s q u a t r o d i a s b a x o e l v a n op r e t e x t o d e n o e m p l e a r d o s c o r r e o s s in o u n o

para ll a m a r p r i m e r o a l S r . A s a n z a y d e sp u é s

a m í ; i n t r i g a q u e d e s p u é s q u e l o s sucesos h a n



1 4 . ]

d i s ipado u n p o c o l a o b s c u r i d a d debe creerse

co nce r tad a p ara re ta rd ar en semejante c r is i se l in f lux o d e m is conse jos b ueno s ó m alos .N o l l e gu é pues á p re senc i a d e l R e y hasta e ld i a 2 8 d e M a r z o á las n u e v e d e l a m a ñ a n ay h a l lé á S . M . e n M a d r i d r o d e a d o p o r t o -

das par tes de l exérc i to f rancés .

S u p e en to nces q u e e l E m b a x a d o r d e F r a n -

c ia d e l m is m o m o d o qu e todos los francesesse hab ía negad o á r econoce r a l n u e v o R e y

c o n e l p re tex to d e neces it ar pa ra e l l o ó rd e-nes expresas de su c o r t e ; q u e se esperaba enM a d r i d a l E m p e r a d o r ; q ue e l G r a n D u q u ed e B e r g h a b i a t o m a d o b a x o s u p r o t e c c i ó n álo s R e y e s p a d r e s e n v i a n d o á A r a n j u e z en

d o n d e e x i s t í a n u n n u m e r o s o c u e r p o d e sust ropas pa ra su c u s to d ia ; y qu e as i é l com o e lE m b a x a d o r hac ían con t inuas i n s t an c i a s y a una m e n a z a s p a r a q u e se e n t r e g a s e á l a o r d e n

d e s u E m p e r a d o r l a p ers on a d e D . M a n u e lG o d o y s in fo rm ar l e causa a lg un a . A ña d ían seá est s o t r a s a u n q u e m as u r b a n a s n o m en oseficaces pa ra qu e e l R e y sa li ese a l en cue n t rod e l E m p er a d o r l o mas lejo s que p ud ie se .

D i ó m e t o d o e s t o c o m o á t o d o e l p ú b li colas mas vi va s sospechas co n tra los franc eses y



[ J 5 ]m e p e r su ad ió q u e todos aqu e l los pasos i r r e g ulares o cu l ta ba n in ten c ion es pe r jud ic ia les a lR e y y á l a nac ión . P e r o qu á les p o d ia n serestas y has ta dó n d e se ex ten de r ían eso er al o qu e y o ign or ab a y no p od ia f ác i lm en tea d i v i n a r. D e l a m i s m a o p in ió n e r a n l os d e -

m as i n d i v i d u o s d e l C o n se jo p r i v a d o d e l R e yque en tonces se componía de los M i n i s t r o s

C e b a l l o s C a b a l l e r o A s a n z a O l a g u e r - F e l i uy G i l de L e m o s y de lo s D u q u e s d e l I n f a nta d o y S. C a r l o s y y o .

E n t r e estos voca les m i raba n todos co nd es co n fia nz a á u n o s o l o q u e e r a á C a b a l l e r oá q u i e n s o s p e c h á b a m o s c o n s ob ra d o f u n d am en to com o se v i o en a d e l an te de sec re t ai n t e l i g e n c i a co n e l go b ie rn o francés y co n los

R e y es p a d re s de qu ienes t en íam os casi s eg u r i d a d hab ían p ro te s tado con t r a l a a b d ic ac ión de su c o r o n a y se en tend ían co n a q u e lg o b i e r n o m e d ia n te l a R e y n a v i u d a d e T o s -cana y el G r a n D u q u e de B e r g .

E s t o p ro d u c ia l a m a y o r desconfianza enlas ses iones de aquel Consejo ; pero enteradod e e l l o S . M . l o r e m e d i ó s ep ara nd o á C a b al l e r o y d a n d o e l M i n i s t e r i o d e G r a c i a y

J u s t i c i a á D . Sebast ian de P iñ u e la .



C 1 6

E n st estado de sospecha respecto á los

fr an ceses l l e g ó u n co r r eo de Pa r ís en v ia d op o r e l C o n s e je ro d e E s t a d o I z q u i e r d o á D o nM a n u e l G o d o y c on l a ca r ta ó n o ta n ú m e -

r o I . ° q u e e stá á con t in uac ión en t r e lo s d o -c u m e n t o s : e l t a l c o r r e o e n c on trá n d o se c o n

l a in e sp e ra d a n o v e d a d d e l a p risió n d e G o -d o y y d e l ascen so d e l S r. D . F e r n a n d o a lt r o n o l a e n t r e g ó a l M i n i s t r o d e E s ta d o D . P e -d r o C e b a l l o s : esta c a r t a fe ch a en P a r i s á 2 4

d e M a r z o de a q u e l m is m o añ o d e 1 8 0 8 e rap o r d e s g r a c i a c o m o se v e r á l a m as p r o p i ap a r a fixar las sospechas d e l C on se jo d e l R e yy o c u l ta r las ver da de ras y escon didas m irasd e l E m p e r a d o r .

E l p r o y e c t o d e t ra t a d o q u e c o n t e n i ap rop ues to de pa r t e d e l E m p e ra d o r de lo sfr an ceses po r e l P r ín c ipe de B en ev en to a le x p re s ad o I z q u i e r d o q u a n d o a q u e L g o b i e r n o

n o po d ia t en er l a m en or n o t i c ia de l a p ris iónd e G o d o y d e l a r e n u n c ia d e l R e y C a r lo sn i d e l ascen so d e F e r n a n d o a l t r o n o a c a e ci-dos r ep en t in a é i n e spe radam en te c in co d ia san tes e n A r a n j u e z d e b i a m i ra rs e c o m o u n a

e x p l i c a c ió n t a n t o m as f r a n c a q u a n t o e ra m asd u r a p a r a e l R e y C a r l o s y su f a v o r i t o y



c 1 7 ]

conside ra rse po r co ns ig u ien te com o e l u l t i

m átu m de la s m i ra s y p re tens iones d e l E mp e r a d o r de los f ranceses respecto á la España.Bas t aban con efecto l as exces ivas pe t ic io ne sc o n te n id a s e n é l p a r a e x p l i c a r l a o c u p a c i ó nd e las p la za s d e B a r c e l o n a P a m p l o n a y d e -mas de a q u e l la f ron te ra p or los f ranceses l ainte rn ació n de sus tropa s hasta M a d r i d y lareni tenc ia d e su E m b a x a d o r y d e l G r a n D uq u e d e B e r g e n r ec o no c er a l n u e v o R e y

pues qu e e ia p rec i so q u e se persuad iesenque so lo l a fue rza pod ia hace r l a s admi t i r

p o r e l gob ie rno e spaño l .E r a n en sum a la de q u e se cediesen á

l a F r a n c i a las provincias s i tuadas á la o r i l l a

i z q u i e r d a d e l E b r o c e d i e n d o l a F r a n c i a e ncom pensac ión á l a España e l R e y n o de P o r

t u g a l ó en c so q u e esto no se ar reglaseq u e e x ig i e n d o l a c i r cun s t anc ia de estar l aF r a n c i a en poses ión de P o r t u g a l po r de re cho

d e c o n q u i s t a t e n e r l a c o m u n i c a c ió n l i b r econ é l se l a conced ie se un a v i a m i l i t a r desdesu f r o n t e r a h a sta d i c h o R e y n o . S e i n fe r íatambién de uno de los ar t ículos de la ñoraq u e e l g o b ie rn o f rancés se in teresaba p a r t i

c u l a r m e n t e e n q u e se l e c e d ie s e l a N a v a r r a .

2



T a l fu e p ues e l d a t o q u e fixó a ^ G e a s » ^̂

jo d e l R e y e n q u e la s i n te n c io n e s m a s p e rj ud i c i a l e s q u e p o d i a r e z e l a r d e l g o b i e r n of r a n c é s e r a n l a d e l tr u e q u e d e la s p r o v i nc i a s mas a l l á de l E b r o p o r e l R e y n o d e P o rt u g a l ó d e u n a v i a m i l i t a r desde su f ronterah a s ta é l ó t a l v e z l a c esió n s ol a d e l a N av a r r a : o p i n i ó n q u e f u e ta m b i én l a m i a ápesar de a lgunas voces v g s q u e c o m e n z a b a ná e spa rci rs e en e l v u l g o s in mas fun da m en ton i o b j e t o q u e e l d e l o d i o n a c i o n a l r e c i e n t em en te desp er tad o y de un a desconfianza gen e r a l q u e no se fixaba en obje to a lg u n o d et e r m i n a d o .

V e a m o s a h o r a l a s itu a c ió n e n q u e e nc o n t r é á l a C o r t e y l os riesgo s q u e r o d e a b a na l n u e v o R e y .

C A P I T U L O I I .

Situación de la Corte y riesgos del Rey en laépoca de mi llegada d Madrid en 28

de M arzo de 1808

L a s ituac ión en q u e se ha l l a ba l a C o r t e

en a q u e l l a é p o c a e r a l a m a s p r e c a r i a y e x -



»o ]

p u e s t a , d e q u e q u i z á h a b r á e x e m p l o e n l a

h i s to r i a . Q u a re n ta m i l fr anceses co locados e ntodos los punto s m i l i t a re s qu e rod eab an áM a d r i d , t r o p a t o d a v e t e r a n a , ta n t o d e c a -ba l l e rí a co m o de in fan te r í a , p ro v i s t a de to da

l a do tac ión co r re spon d ien te de m un ic ion es ,pe r t r echo s y tr enes de a r t i l l e r í a , qu a l p u d ie -ra e n l a g u e r r a m a s a c t i v a , y m a n d a d a p o rl os G e n e r a l e s m a s e x p e r i m e n t a d o s , á la s ó r - enes d e l G r a n D u q u e d e B e r g , q u e a lo ja do

co n su esta do m a y o r , nu m e r os a g u a r d i a , yva r ias p ie zas de ca m pa ña á dosc ien tos pasosd e l p a l a c i o R e a l e n l a casa v a c an t e d e D o nM a n u e l G o d o y , t e n ia d e n t r o d e M a d r i d otros

d i e z m i l ho m bres repa r t idos en sus d iversosq u a r t e l e s . E l t o t a l d e este e x é r c i t o d e c i n -

c u e n t a m i l h o m b r e s e n c o m u n i c a c ió n d i r e c t aco n B a y o n a , p o r m e d i o d e u n a se rie d e c u e r -pos f ranceses , q ue co m p on ien d o a l p i e det r e in t a m i l h o m b r e s , f o r m a b a n u n a c ad e nan o i n t e r r u m p i d a , d esd e a q u e l e x é r c i t o h astad i c h a c i u d a d , y p o d i a n a c u d i r su c e siv a m e n t ey e n pocos d ias á sos tener le . S ob re esto t o -

das las p lazas f ron ter iza s de E s p a ñ a , y ent ree l la s l a im por tan tís im a c i u d a d de B ar ce lon aen m anos de los fra nc es es , entregad as p o r las



M ]

ses lo s que lo fo m en ta b an e ra im po s ib le de -x a r de cono cer q u e concurr ían á en cen de r lolos m u ch os esp ías y p ar t id ar ios de los R e y e sp a d r e s d e G o d o y y d e los m ism o s f ra n c eses in t ere sados en ex c i t a r aq u e l a lbo ro top a r a tener ocasión de aterrar á la España con

u n cas tigo san gr ien to de los m ad r i le ñ o s ye n v o l v e r q u iz á a l R e y F e r n a n d o y su p a r t i

do en su r u i n a en m e d io de l a confusióni n e v i t a b l e en tales casos; ex eso f ác i l de d o

ra r pa ra los f ranc eses acos tum brado s á c u lp a r á los pu eb los de los des órd ene s ex ci ta d o sp o r e llo s m i s m o s p a r a o p r i m i r l o s y h a c e rles adoptar sus proyectos .

C l a r o e s t á q u e si h u b i e r a h a b i d o p r o b ab i l i d a d f u n d ad a d e q u e e l p u e b l o d e M ad r i d ay u d ad o de l a co r t a gua rn ic ión e spañola de tres á q u a t ro m i l ho m bres e fec t ivo shub iese ve n c id o y e x p e l i d o á los f ranceses

n i estos h u b i e r a n esta do t a n o rg u l l o s o s n i e lC o n s e j o d e l R e y ta n e m b a r a z a d o p a r a t o m a run p a r t i d o .

P e r o aq u i i nv oc o e l j u i c io de lo s h o mbres sab ios sobre todo mi l i t a r e s ; ¿qué espe-

r anza se pe d ia t ener de q ue u n p u e b lo dec i e n t o y t r e in t a m i l a l m a s q t i a l es e l d e M a -



[ 3 ]

d r i d , q u e p or con s igu ien te p resen ta á lo masu n a m a sa d e q u a r e n t a m i l h o m b r e s c p ces

d e tom ar la s a r m as , embarazados mas qu eayud ad os po r l a r e s tan te m u l t i t u d i m b e l e d ev i e j o s , m u g e r e s y n i ñ o s , y s i n ar m a s r e g u l a -r e s , s in p e r t r e c h o s , s i n a r t i l le r í a , s i n o r d e n ,s i n d i s c i p l i n a , s i n p r e v e n ci ó n a l g u n a , a u n d ep i e d r a s ; p u e s l a m e n o r d i l i g e n c i a p a r a h a c e r -l a h a b i a d e ser i n t e r r u m p i d a p o r u n a ta q u ege ne r a l d e l exé r c i to f r an cés ; q u é e spe ranzar e p i t o se po d ia t e n e r , d e q ue seme jante m u l -

t i t u d i n f o r m e , a y u d a d a d e tr es m i l so ld a d o se x c e l e n t e s , p e r o s i n m a s p r e v e n c i ó n n i m u -n ic iones que l as necesar ias pa ra un exerc ic io ,p u d i e s e r e s is ti r á c i n c u e n t a m i l h o m b r e s áp u n t o d e gu er r a , y s i tuad os con todas las

ven ta jas m i l i t a r es co m o lo h e re fe r id o an tes?Y n o se m e o p o n g a , q u e p o d i a e l g o b i e r -

no t r ae r t ropas ó pe r t r echos de fue ra , pues áe x c e p c i ó n d e u n r e g i m i e n t o s u i z o , q u e e s ta -b a e n T o l e d o , y q u e se m i r a b a c o n s osp e-

c h a , n o la s h a b i a e n lo s c o n to r n o s d e M a -d r i d , y m u c h o m enos para cont r apesar laven ta ja eno r m e d e l ex é r c i to fr a ncés ; y e l G r a n

D u q u e d e B e r g , qu e t en i a e sp ía s po r todaspa r t e s , apenas en t r aba un f u s i l , u n a l i b r a d e



C m pó lvora ó de ba las en e l t e r r i to r i o d e M a d r i d

gu an do se apo derab a d e e l los p or m e d io desus t rop as q u e lo rod eab an t o d o y apenasapa rec i a u n s im p l e p i q u e t e e s p a ñ o l l o h a c i av o l v e r a t r á s q u e já n d os e a m a rg a m e n t e a l R e yc o m o d e u n a c o n d u c t a i n j u r i o s a é i n s u f r i b l e

c o n t r a l a b u e n a f e d e l g o b i e r n o f r a n c é s q u eá po co q ue se r e p i t i e se m ira rí a co m o u n ah o s t i l i d a d .

N o o b s t a n t e eseoso como todo e l C o n -

sejo d e v e r s i qu ed ab a aun m ed io de salir d e les tado de opresión en q u e es táb am os y o m i s -

m o en una de sus sesiones pedí al M i n i s t r o

d e G u e r r a O l a g u e r F e l i u quan tos in formespu die se dar acerca d e l núm ero de t ropasefec tivas qu e ha b ia en España en la a c t u a l i -d a d y de los pu nto s en qu e es ta b an : á loq u e r e s p o n d i ó q u e d e n a da d e esto tenia lam e n o r n o t i c i a ; pues solo D . M a n u e l G o d o y

h a b i a c o r r i d o c o n estos asu nto s ; y q u e n i áé l n i á su Secre tar ía se pe r m i t ia ocupa rse ene l l o s ; p e ro q u e e n t e n d i a c o m o e l p ú b l ic oq u e fue ra de a l g u n a cor ta guarnic ión en lospu e r tos y en S . R o q u e l a poca t ropa qu eq u e d a b a e r a l a q u e estaba e n P o r t u g a l a lm a n d o d e l G e n e r a l f r a n c é s J u n o t .



[ HL o p e o r e r a q u e d a do p o r e l E m b a x a -

d o r d e F r a n c i a e l av i so de o f ic io de que e lE m p e r a d o r h a b i a sa l id o d e P a r i s p a ra M a -d r i d y ren o va da s s in cesar sus instan ciasm e z c l a d a s y a c o n a m e n a za s p a r a q u e e l R e yl e s alie se a l en c u en t r o r epe t idas po r e l G r a n

D u q u e d e B e r g r e q u e r í a d e m a s ia d o t i e m p oq u a l q u i e r a m e d id a qu e se qu is iese ado pta ren t a l d e sn u d e z d e r e c u rs o s p a r a e v i t a r a n -tes d e v e r i f i c a r l a e l r o m p i m i e n t o c o n l o sfra n ce se s q u e a m e n a z a b a c a d a m o m e n t o y

que con razón nos parec ía e l mas funes to detodos los sucesos q u e p o d i a n acaecer

P e r s u a d i d o s c o n efecto e l R e y y s u C o n -

sejo p o r lo s d a t o s d e q u e h e h e c h o m e n c i ó ny p o r o t r as r azones so l id ís imas que ex po n dréd es p u és de qu e e l o b je to de los francesese n s u c o n d u c t a a m e n a z a d o r a n o e r a o t r o q u ee l de c o n seg ui r u n a de las p re tens ion es a l t e r-n a t i v a s c o n t e n i d a s e n e l t r a ta d o r e m i t i d o p o r

I z q u i e r d o ; esto es l a d é la cesión de lasp r o v i n c i a s d e l a i z q u i e r d a d e l E b r o ó la v iam i l i t a r p a r a P o r t u g a l ó q u iz á la N a v a r r as o l a y a s e g u r a r s e s o n d e a n d o la s d i s p o s i c i o -n es d e l R e y F e r n a n d o an te s d e re c o n o c e r le

de s i de bi an ó n o esperar e n é l u n fiel y



»« ]cons tan te a l i a d o n o pod ía menos de lison»

jearse de qu e u n a co n d u ct a am istosa y co n st a n t e y e l i n f lu x o d e l a s o b r in a d e l E m p er a d o r u n a ve z a justada l a b od a con e l R e ybas tar ían para suavizar aquel las exorbi tan tesp r e t e n s i o n e s y q u e e n t o d o caso t e n i e n d oc o m o r e s u lt a b a d e l t r a t a d o e l a r b i t r i o d ee le g i r la conces ión d e l a v ía m i l i t a r p a ra P o rt u g a l c o n s i g u ie n d o p o r este a r r eg lo l a r e s t it uc ión de Barce lona y demás p l azas no s i t ua

das e n e l l a y e l r e t i r o d e l e x é r c i t o i n t e rnado hasta M a d r i d ; l a g u e r r a q u e n o p o d i am e n o s d e en ce n de rs e l u e g o a c i a e l N o r t e ;o t ro s m i l az ar es y la res taurac ión so la desu t r a n q u i l i d a d y f u e r z a s tr ae ría n p r e c i s am e n t e e l m o m e n t o d e s ac u d i r a q u e l y u g op r e c a r i o .

V e i a a l c o n t r a r i o q u e si e n a q u e l e sta dod e c ris is y de d e b i l i d a d po n ian de qu a lq u ie r

m o d o á los franceses en e l caso de u n r o mp i m i e n t o estos asegurado s de sacar d e l R e yp ad re e l p a r t i d o qu e qu i s i e se n y de do ra r super f id ia á los ojos de las demás Potencias con elp re t e x to en l a apa r i enc i a p l au s ib l e pa ra e lla sp o r no estar in s t r u id as en l a ve rd a d de los su-cesos de sostener á u n p ad re de st ron ad o por



X | 7 ]

su h i j o se esforzar ían á colocarle de nuevo ene l t r o n o c o m e n z a n d o p o r p r e n d e r á s u h i j o yent regárse lo lo qu e no po d ia ev i ta rse estando

st e n M a d r i d y t en iéndo le ro dead o co ntales fu erz as de lo qu e po r l a res is tenc ia d e lp u e b l o y de l a co r t a gua rn ic ión e sp añ o la n e

cesariamente h ab ia de resu l ta r l a m ay o r ca rn icería l a des t rucc ión de aq u e l l a c o r t e yau n e n t a l c o n fu s ió n l a m u e r t e q u i z á d e l R e yF e r n a n d o y de las personas reales que estab an e n su c o m p a ñ í a ; y a u n q u a n d o t u v i e s e n

l a fo r tu na de escapar d e m u er te y d e pr i s ió nl a renovación de la causa del E s c o r i a l l a e x -heredac ion d e F e r n a n d o c o n st p r e t e x t o yu na gue r ra c i v i l y e x tr a n g e r a á u n t i e m p oq u e n o te nd ría n o t r o t é r m i n o q u e l a d e s t r u cció n t o t a l d e l a E s p a ñ a p u e s q u e n o d e b i é ndose dudar que los f ranceses tendr ían e l c u i

dado de hace r sepa ra r á l a R e y n a d e l m an ejo de los ne go c io s y de ha cer seg u i r en l a

apariencia l a c au s a d e l P r í n c i p e d e l a P a z s e -g r e g á n d o l e p a ra s i e m p r e d e l g o b i e r n o e l R e yC a r l o s que no e ra abor rec ido pe r sona lmen ted e u n a g r an p a r t e d e l a n a c i ó n h u b i e r a t en i d o bastante par t ido en e l l a y a y u d a d o d e

los fr anceses ademas de de va s t a r l a h u b ie ra



[ a 8 ]

qu izá co nsegu ido r e d u c i r l a y en t r eg a r l a pa ra

s i e m p r e a l y u g o de estos.T a i e r a l a h o r r i b l e p e r s p e c t i v a q u e se

p resen taba com o in e v i t a b le s i se rom pía cone l los . D es g ra c i a t an funes ta qu e po r mas g r a -ves qu e h a y a n s ido los m ales pa de cido s po rl a E s p a ñ a e n f u e r za d e h a b e r t o m a d o e l R e yo t r o p a r t i d o n o so n c o m p a r a b le s c o n e l l a

pues que su resul tado ha s ido el de la l i b e r -

t a d é i n d ep en d en c ia e l de l a r es tau rac ión d e l

j o v e n y a m a d o M o n a r c a y e l d e u n a g l o r i ai m p o n d e r a b l e é i n d e l e b l e q u e a c o m p a ñ a r á e ln o m b r e español hasta los m as rem oto s siglos.

E x a m i n e m o s pues a h o r a s i hab ia a lgúnm e d i o ó a lgú n par t id o qu e tom ar m as acer tadoq u e e l q u e se ado ptó p ara ev i ta r au n stos

m a le s . N o l o e r a c o m o h e m o s v i s t o e l d e h a -b e r p e r m a n e c i d o e n M a d r i d au n supu es ta lain tenc ión ign ora da en ton ce s y qu e n ingún

h o m b r e sensa to po d ia pr e su m ir de coloc ar ene l t ron o un a n u e va d in as t í a pues a u n en es-t e supues to s i em pre h u b ie r a com enz ado e lE m p e r a d o r á no haber s ido e l h o m b re masnec io d e l m u n d o po r hace r caer sob re l a E s -paña l a desg rac ia mas h o r r i b l e qu e hem os ex -p re sa do de res tab lecer sobre e l t ro n o a l R ey



[ 3o ]

t i c i p a d o la h o r r ib l e y t e m i d a e x p l o s i ó n .

L o que acabo de exp o ne r d eb ia hacert an t a f u e r z a á q u a l q u i e r h o m b r e s e n s a t o que

a u n q u a n d o h u b i e r a t e n i d o las sospechas mas

v e h e m e n t e s de las i n t e n c i o n e s de la m u d a n z ade dinast ía á no ser u n a a b so lu ta s e g u r i d a dh u b i e r a d u d a d o con r a z ó n si d eb ia aconse jarl a f u g a del R e y y m u c h o m e n o s su p e r m a -n e n c i a en M a d r i d ; pues ¿qué será si se r e f l e -x i o n a que lejos de t e n e r e l R e y y su C o n s e -

jo l a m e n o r se g u r i d a d ni aun el mas l e v em o t i v o f u n d a d o de sospecha de semejante i n -

t e n t o t e n i a n las mas só lidas razones p ar a juz-g a r l o i m p o s i b l e ?

C A P I T U L O I I I .

Motivos gravísimos que tenian el Rey y su

onsejo para no sospechar las ocultas miras

de Napoleón

A d e m a s de los da tos co n t ra r ios que hemosm e n c i o n a d o t en i an pa ra no sospechar seme-

jante cosa las razones s iguien tes . E l ca rác -t e r po l í t i co que hasta aquella é p o c a h a b i a ma-

ni fes tado e l E m p e r a d o r su s is tema constante



[ 3 i h a b i a s ido e l de no apo derarse n i agreg ar ál a

F r a n c i a los est dos

de los demás Pr ínc ipesa u n e n e m i g o s s u y o s , c o n te n to c o n d o m i n a r -lo s en l a r ea l i da d po r e l exceso de sus fu e r-zas y de l a ex tens ión de su i m p e r i o , y c onhabe r dado á este l os l ím i tes p r o p io s , no so -

l o pa r a a segu ra r su p r ep on d e ra n c i a , s ino pa rah a c e r l o i m p e n e t r a b l e p o r su p o s i c i ó n , q u a l e seran lo s A l p e s , e l R i n c . . . A s i , p u d i en d oh a b e r d e s t ro n a d o a l E m p e r a d o r d e A u s t r i a ya l R e y de P r u s i a desp ués de las ba ta l las d e

A u s t e r l i z y d e J e n a , se c o n t e n tó c o n q u i t a r -le s a lgunas p r o v i n c i a s ; pe ro no pa ra un i r la sc o n l a F r a n c i a , s ino pa ra eng ran dece r c one lla s e l R e y n o d e B a v i e r a , y e r i g i r e l d eW e s í f a l i a , q u e s irv ie se n á l a F r a n c i a d e

a n t e m u r a l c on t r a aq ue l lo s dos en em igo s , ycont ra los rusos a u n mas pod erosos .

S i a g r e g ó a l r e c i n t o a r r iba d i c h o d e l aF r a n c i a e l P i a m o n t e , t e n i a á su f a v o r e l h a -be r encon t r ado ya vacan te aque l t r ono , yser le p r ec i s a a q u e l l a p ro v in c i a pa ra t ene r l ap u e r t a de l a I t a l i a a b ie r t a , y oponerse á losa l emanes , s i en a lgún t i empo l a i nvad ían .

A u n se o b se rv a b a , qu e á pesar de n ec e -

sitar d e lo s C a n t o n e s S u i z o s p a r a r e d o n d e a r



3

su i m p e r i o , p o r ser l a ún ica en t r ad a f áci l qu eq u e d a b a , p o r d o n d e p u d i e s e s er a c o m e t i d o ,se con ten tó co n es trechar su a l i a n za co n e l lo s ,pe ro n o le s p r ivó de su ind ep en de nc ia .

E n s u m a , su po l í t i ca has ta en ton ces , yl a mas venta josa c ier tam en te p ar a su in terés ,

se h ab ia r e d u c i d o á tr es m á x im a s , es á s abe r;á engran dece r hasta c i e r to pu n t o y r e co m p ensar á los Príncipes al iados suyos á costa de losene m igos ve n c i d o s , á no despoja r á estos t o

ta lm en te au n es tando en su m a n o , y á da rde lo qu e le s qu i t ab a est dos m as ó m en osconsiderables , á sus par ientes de ambos sexos,in te resados en pe rp e tu ar todas sus d i s p o s i c ion es , y en sos tener su im p e r i o .

A s i se l e v i o , da r e l t í t u lo d e R e y e s á lo sSoberanos d e B a v i e r a y W u r t e m b e r g , sus a l i a

d o s , au m en tar sus posesiones á costa de l aA u s t r i a , y engrandecer á o t ros var ios Pr ínc i

p es d e l a c o n fe d e ra c ió n d e l R i n , o b r a s u y a , ácosta d e la m is m a casa y de la P r u s i a ; f o rmarlo s R e y n o s d e H o l a n d a y We s t f a l i a p a r a d o sh e rm a n o s s u y o s ; e l R e y n o d e I t a l i a para serhe red ad o despu és de su m u er te con separac ió n d e su i m p e r i o , p o r u n P r í n c i p e d e s uf a m i l i a ; e l P r i n c i p a d o d e L u c a p a r a u n a h e r-



]

mana suya 5 e l G r a n D u c a d o d e B e rg p a rao t r a he rm ana ; y dar e l R e y n o de Ñap óles áot ro hermano suyo: todo á cos ta de sus enem igos , excep to l a H o la n d a .

P e r o s i á es ta la p r i v ó d e l gob ierno revo luc iona r io q u e te n ia , sa l ta á los ojos , q u e fu e

p o r l a especia l razón de su connivencia i r remed iab le con l a Ing la t e r ra , mien t ra s fuese r e p ub l i c a n o , los per juicios qu e de e l l a se segu íaná la F r a n c i a , y sobre las instancias de la m ayo ría de los m ism os ho land eses , q u e ve ia n

que d icho gobie rno no podia subs i s t i r.E n quan to a l R e y n o de Ñ a p ó le s , p r esen

tab a , es c i e r t o , e l exe m plar de u n R e y dest ronado por N a p o le ó n ; pero ¿ no e ra c so porsus c i rcunstancias una nueva prueba de la

con stan cia , co n q ue segu ia e l s is tema ar r ibad i c h o , en lu g a r d e ser lo d e lo con trar io ?

A pesar d e los m o tiv o s d e que ja q u e suR e y Fe rn a n d o ha b ia da do á los franceses,á pesar de su adh esión n o to ri a á los ingleses yá l a A u s t r i a , y de ser de l a f ami l i a d e B o r -b o n , t en iéndole venc ido , ocupando sus es tados con u n exérc i to po de ro so , s iendo du eñocon una sola palabra de despojarle del t rono,

y au n de apo derarse d e su perso na y fami l ia ,3



C 3 4 seguro d e l po co in te rés q u e en su sue r te h ab ia de tomar su he rm an o e l R e y de EspañaC a r l o s i v lejos d e pensar en semejante m ed i d a r e t i r o de sus t ie r r a s d i ch o e x é rc i t o leaseguró con un t ra tado so lemne en su poses ió n y s in e x ig i r o t r a cosa de su p a r t e que

u n a n eu t ra l id a d s incera en t re é l y sus e n e m igos . V é a s e s i puede da rse u n a p rueb a masc o n v i n c e n t e d e l s i s te m a q u e h e m o s d i c h o d en o despojar to ta lm en te de sus estados n i aun

á los R e y e s enem igos declarados suyos .Ve r d a d e s q u e n o ta rdó en v a r i a r l o res

p e c t o d e l ex p re sa d o R e y ; p e r o ¿ p u d o acaso

hace r o t r a cosa A p e n a s h a b i a e v a c u a d o e le x é rc i t o francés sus es tados apenas h ab ia fir

m ad o aq ue l t r a t a d o qua ndo con l a in fr acciónmas públ ica abr ió sus puer tas á sus enemigoslos rec ib ió en su c a p i t a l y unió con e llos susfu e rz as p a ra h a c e r l e g u e r r a . V i ó s e p u es N a

po león prec isado ind isp ens ab lem en te á aband o n a r en aq u el lance su s i s te m a le prec ip i tód e l t r o n o y co loc ó en é l á su h e r m an o Jose f.

E n vista pues de estos hechos que p ru eb a n e l s is tema constan te de N a p o l e ó n de nodespojar d e l t ro no n i au n a sus e n e m ig o s ¿hab ia m o t iv o para sospechar qu e lo var iase y s i -



. C 5 3g u í e s e o t r o d i a m e t r a l m e n t e o p u e st o c o n u n

R e y a l ia d o s u y o c o n u n a n ac ió n a m i g a yq u e se hab ia sacr if icado po r é l co n u n jo v enM o n a r c a q u e n o an he lab a s ino casarse co n un aP r i n c e s a de su san gre á q u ie n y a se l a ha b iap r o m e t i d o y qu e con esta se g u r id a d se pon ía

en sus manos E r a de c ree r qu e estando c i e r-to de que po r este e n l a c e i n c o r p o r a d o c o n s uf a m i l i a olvidar ía todos los intereses de lasotras ram as de la casa de B o r b o n q u e s in esto

t en ia su pad re y a ha r to o lv i d ad as adop ta r ía

los de su casa i m p e r i a l y s e r i a p u e d e d e c i r -s e u n h i jo o b e d i e n t e s u y o y u n a l i a d o i n s e -p a r a b l e qu i s i e se des t roná ndo le y con é l ásu s o b r i n a s u f u t u r a e s p o s a d e r r a m a r a r r o -y o s de o ro y de sa n g re pa ra coron ar á o t r oPr ínc ipe de su casa poner en a rma á toda laE u r o p a y dar pábulo á las sugestiones de losingleses para i n f l a m a r l a hac iendo pa ten te átodos sus gabinetes u n a m uest ra tan d e ci s iv ade f a l a c i a de in g ra t i t u d y de am bic ión s inl ím i tes qu e prec i sam ente los ha b ia de re u n i rcont ra é l ? ¿ E r a esto s i qu ie ra p re sum ib le des u po l í t i ca q u e hasta en tonces t an cu id a d o -samente hab ia p rocurado persuad i r lo con t ra -

r i o á fin de ev ita r esta reu n ión d e todas las



7 o t r a g u e r r a n o p u d ie s e v e l a r c o n l a m is m a

ener g ía sobre l a Esp añ a . 3 .a

¿ Y q u é m e d io sn o p r o p o r c io n a b a á l a I n g l a t e r r a a q u e l l a c o nd u c t a am bic iosa de l a F r a n c i a y es ta d i spos ic ión de los españoles pa ra e te rn iza r la g u e rr a d e l a E s p a ñ a h a c e r d e e l la un cáncer

r o e d o r p a r a l a F r a n c i a y de b i l i t a da e s tar e u n i r c o n t r a e l la todas las po ten cias de l aE u r o p a escanda l izadas de su a m bic ió n y r e -ze losas de ig u a l suer te ? 4 .a S u p u es ta l a m ud a n z a d e d ina s t ía er a in fa l ib le la separac ión yl a i n d e p e n d e n c i a d e t o d a l a A m é r i c a e s p a ñ ol a y dem ás co lon ia s suyas u l t r a m ar inas . E neste c so l a E s p a ñ a q u e d a b a p e r d i d a s in c om e r c i o y sin m a r i n a . L a F r a n c i a q u e h a c i a

co n lo s efectos

de su indus t r ia l a m a y o r p a r t ed e a q u e l c o m e r c i o a r r u i n a d a . S e a b r ia á lo sgéneros de I n g la te r r a en d ichas co lon ias u nc a m p o in m e n so y r i c o p a r a su c o m e r c i o c o nexclusión de todas las dem ás na cio ne s á causa

d e su p r e p o n d e r a n c i a m a r í t i m a c o n l o q u enada l a im po r t a ba qu e se l a ce r r a sen la s p u e rtas de E u r o p a . Q u ed a b a due ña de todas la sprec iosas p r o du cc io ne s d e aq ue l los vastospa i ses y en estado de ha cer la s co m pr ar á l aE u r o p a a l p r ec io qu e qu i s i e se ó d e nega r l a



38 ]

dichos a r t ícu los , de m uc h os d e los quales no

p o o i a p r i v a is e . ¿ Y q u é a u m e n t o d e p o t e n c i ano ha b ia de d ar esto á l a I n g l a t e r r a , d u e ñ at a m b k n ya d e todas l as p rod uc c ion es d e lA s i a 5 . a C o m o h a s ta a q u e l l a é p o c a lo s m e -t a l e s d e l a A m é r i c a , d e q u e p o r c o n d u c t o d ela España p ar t ic ip ab an todas las nac iones d eE u r o p a , m a n t e n ia n e l n u m e r a r i o , s u fa lt a h a -b ia de ha ce r lo escasear e n e l l a , hasta l legara l g rad o co n e l t i e m p o en qu e h abía es tado

antes d e l d es cu br im ien to de aq u e l l a pa r t ed e l m u n d o . 6 a L a I n g l a t e r r a , d u eñ a d e d i -c h os m e t a l e s , c r e c i e n d o e n o p u l e n c i a á p r o -po rc ión de aq ue l la escasez y p rec io s idad d e ln u m e r a r i o , h . ¡bia de l legar á un sumo poder,y podr ia comprar s in incomodarse todas lasnaciones de E u r o p a , y reunir ías co ntr a laF r a m i a , co m o sostenerlas hasta q u e t r i un fa -

ran d e e l la .

Tales e ran las convincen tes razones de-d u c i d a s d e l i n t e r é s m i s m o d e l E m p e r a d o ry de la F r a n c i a , que me persuad ían impos i -

b le e l p ro ye c to d e destronar l a dinast ía d e

B o r b o n en E sp añ a . rD e l m i sm o d ic t a m en e ran todos lo s i n d i -

v i d u o s d e l C o n s e j o d e l R e y , y a u n lo s m ejo



39 ¡

res d ip lom á t icos que se ag rega ron a e r e nB a y o n a d iv id ían p rec i samente l a misma o p i -

n ió n ; pues á pesar de la ex pl ica ció n c laraqu e qu and o es tábamos y a en d i c h a c iu d a d ,hab ia hech o e l E m p er ad o r de que que r íadest ronar l a d inas tía de B o r b o n , L a b ra d o r,O n ís y V a l l e j o , á e x e m p l o de C e b a l l o s x ,pers is t ieron en tene r po r im pos ib l e qu e l a i n -t e n ci ó n d e d i c h o M o n a r c a fu e se. a q u e l l a , yse pe r suad ie ron , que aunque l a hub ie se se-

gu rad o , no e r a p o rq u e p re t end ie se c u m p l i r -

l a , s ino p o r sacar co n aq u el l a exc es iv a p r e -tens ión a lguna de las mas moderadas que he-mos d i cho de l t r a t ado de I zqu ie rdo .

V é a s e p u e s , s i estos suge tos , q u e au n ena q u e l t i e m p o e n q u e e l D u q u e de S . C a r l o s ,

Macanaz : y y o , co n o tros v a r i o s , e s tábamosy a desengañados vde aque l modo de pensa r,se obst inab an en é l , estarían au n mas firmesen e l m ism o antes de hab er te n id o ta les des-engaños .

D i g o esto pa ra p robar qu e todo e l C o n -sejo d e l R e y d i v i d i ó m i o p i n i ó n , e n n o c r e e rq u e l a i n te n ció n d e l E m p e r a d o r fuese l a de

V é a s e n ú m e r o í.° ar t í cu lo 15 .



4 ° ]

des t rona r l a d inas t í a de Borbon y que m u -

chos de lo s i n d iv id u o s qu e lo co m pu s ie ro nya en M a d r i d y a e n B a y o n a y d e lo s m a s

v e r s a d o s e n l a d i p l o m a c i a s e o b s t i n a r o n m u -

cho mas que yo en e l lo .

N o h a b l o asi p a r a z a h e r i r l o s p u e s t e

n ían sobrada razón en n o da r c r éd i to á sem ejan te ab su rd o s ino pa ra hace r ve r qu e r e a l

m en te lo e r a y qu e todos se engañaron en

st p u n t o q u a n d o m enos c o m o y o l o q u e

p ru eb a la so l idez de las raz on es en q u e sef u n d a b a n u e st ra i n c r e d u l i d a d .

A todas e l las se agre gab an las ex p re s io

nes de segur idad de la car ta d i r i g i d a á S M .p o r e l E m p e r a d o r y r e c ib i d a e n V i t o r i a ;

la s pa labras de hon or mas so lemnes d e l E m -b ax ad o r d e F r a n c i a d e l G r a n D u q u e d eB e r g y d e l G e n e r a l Sa va ry sobre la s d i s p os ic io n es f av o r a b le s d e S . M . I . y q u e re c on o ce ría p o r l e g í t i m o R e y á F e r n a n d o e n e l

m o m e n t o e n q u e l e v ie se e n B a y o n a a ñ a

d i e n d o p o r ú l t i m o a u n m a s d e l o q u e sp -

rá b a m o s pues nos p ro tes ta ron co n la m ism a

s o l e m n i d a d q u e e l E m p e r a d o r n o q u e r ía d e s

m em bra r de l a España n i au n l a m en or a ld ea .J u s t a m e n t e p er su a d id o s e l R e y y su C o n -



C 4 i sejo p o r este c ú m u lo de razones y p o r las carta s pa r t i cu la r es de los com is ionad os de B a y on a rec ib idas en V i t o r i a en los dias 1 7 y 1 8d e A b r i l e n q u e asegurab an la s buenas d i sp o sic io n es d e l E m p e r a d o r d e q u e n o te n i a nq u e rez e la r la m en or pe r f id ia de par te de es

t e q u e en su c a r ta c o n v i d a b a á S . M . á v en i r á t r a t a r am istosam ente con é l en B a y o n are f l ex iona ndo qu e rode ados como se ha l l aba ne n V i t o r i a de och o m i l fr anceses de in fa n ter ía y ca b a l le r ía estaban e n sus m an os y q u e

una n ob le conf ianza e ra l a mas p r op ia pa r asaca r m e jor p a r t i d o de aq u e l M o n a r c a á q u i e nv i s to su o r g u l l o lisonjearía inf in i to e l af i rmarl a coro na en las s ienes d e u n o de los R e y e smas poderosos d e l m u n d o dand o á t oda l a

E u r o p a e l e x e m p l o d e r e c o n o c e r l e a s eg u ra rse de u n a l iad o in se pa ra b le y a traerse e lam or y la adm iración de l a nación espa ñolacon u n ac to t an g lo r ioso y des in te resad o c rey e r o n qu e e l p a r t i d o mas seg ur o y venta joso

e ra e l d e q u e S . M . p s se á verse con é l end i c h a c i u d a d .

R e s o l v ió l o S . M . c o n l a u n á n im e a p r obac ión de su Co nse jo en la no che d e l 18 d e lm i s m o A b r i l señalando e l v i ag e pa /a l a m a -



4 * nana s ig u ie n te , y e sta r eso luc ión e v i t ó l a t e

m i b l e exp los ión , q u e en e l m i sm o in s t a n t e , s i n

qu e l o sup i é sem os , am en aza ba , no l a l i b e r t ad

sola d e S , M . , s in o s u e x is te n c ia m i s m a , p ue s

que las t ropas f rancesas es taban ya preveni

das , en caso de habe rse d i f e r id o e l v i a g e , p a ra

p re n de r l e aqu e l l a noche en su pa l ac io co nt o d a s u c o m i t i v a , l o q u e , v i s t a l a d isp os ic ió n

de los án imos , no hub ie ran consegu ido s in

e fus ión de sangre y s in u n h o r r i b le de sor de n ,

en que e r a r eg u la r qu e hub ie se p e r e c id o ; y

e l G e n e r a l S a v a r y , e n te r ad o d e d i c h a r e so lu

c ió n , h i zo un a seña co nv en ida á u n edecán

suy o á s a l i r d e l qu a r to d e l R e y , q u e se l a

p a r t i c ip ó , pa ra qu e d ie se con t r ao rde n á l a s

expresadas t ro p as ; lo que sup im os co n todac e r t i d u m b r e á n u es tr a l l e g a d a á B a y o n a .

¿ Y q u é e x t r a ñ o e s que pene tr ados e l R e y

y su C o n se jo de tantas y ta n sól idas razones

c o m o t e n i a n , d es co n oc id a s d e l p ú b l i c o , p ar a

m i r a r c o m o u n a l o c u r a i n c r e i b l e e n e l E m

perado r e l pensam ien to so lo de m ud a r l a d i

nas t í a de España , no a tend iesen á los c lamo

res d e l p u eb lo l e a l de V i t o r i a , q u e m o v i d o

d e la descon f ianza va ga co n t ra u n a nac ión ex-t r a n g e r a , q u i s o o p o n er se á s u p a r t i d a p ara



I 4 3

B a y o n a ? P o r desg rac i a e l suceso h a demos -t r a d o qu e a lgun a v ez e l que fo r m a u n ju ic i oi n f u n d a d o y t e m era r io ac ie r t a a l paso qu ee l que para juzgar toma todas las precaucio-n e s q u e l a p r u d e n c i a p u e d e p r o p o r c i o n a r l ey e r r a . P e r o p o r esto ¿se deberá adoptar e l

p a r t i d o de j uzga r de l o fu tu ro t em era r i am en -te y de p r e fe r i r lo a l de ju2gar po r las leyes

d e la p r u d e n c i a q u e d e c i e n veces nos ha-cen ad iv ina r l a v e r d a d las nov en ta y nueve?

So lo D i o s pu ede saber an t i c ipadam en te

los sucesos con t r a r io s á e l l a s ; pe ro lo s h o m -bres no t ienen otras reglas seguras pa ra a d i v i -

n a r l o s y s iem pre qu e se con form en con e llash a n c u m p l i d o c o n su o b l i g a c i ó n e n q u a n t oestá de su p a r t e sea q u a l fuere e l é x i t o .

E l R e y y su C on se jo s egún l a i dea q uedeb ían tene r d e l E m p e r a d o r y que entoncestenia t od o e l m u n d o d e b ía n c re er q u e p o ram bic ioso que fue se no ser ia tan c ieg o q u ese arrojase á un a lo c u ra q ue lejos d e tr ae rl ee l m e n o r f r u t o p r e v e i a n c o m o t o ta lm e n t eopues ta á sus in te reses á su re p u ta c i ó n y c a -paz de ocasionar su r u i n a q u a l h a s i d o s e g ú nl o h a a c r e d i t a d o l a e x p e r i e n c i a e l p r o y e c t ode m u d a r l a d inas tí a en E spaña . L o s hom bres



[ 4 4 ]

n o a lc a n z an á m a s á n o se r q u e j u z g u e n t a m -

b ién l ocamen te .

C A P I T U L O I V .

Conducta del Rey y de su onsejo en Bayona

la mía en particular y las razones en quese fundaron.

L l e g a d o e l R e y c on to da su c o m i t iv a á B a -

y o n a a l a lo jam ien to q u e se l e t en ia p re pa ra -

d o á las d ie z d e la m añana d e l d ja 2 0 d e

A b r i l d e l a ñ o m e n c i o n a d o y a c o n l a n o t i c i a

fune s ta q u e sus com isionados en aq ue l l a c i u -

d a d á cosa de dos legu s en e l t e r r i to r io

f r a n c é s l e h a b i a n c o m u n i c a d o d e q u e lav e r d a d e r a in te nc ió n d e l E m p e r a d o r e r a la d e

des trona r á l a casa d e B o r b o n de E s p a ñ a r e -

c ib ió á po co ra to la v is i ta de a q u e l ho m br e

pér f ido qu e du ró p o c o y en qu e no se t ra tó

s ino de cumpl imien tos . Se i s ho ra s después

f u e c o n s u c o m i t i v a á v o l v e r l a á l a casa d e

c am p o d e M a r r a c e n do n d e r esid ía e l E m -

p e r a d o r. A c a b a d a b r e v e m e n t e e sta s eg un d a

v i s i t a en q u e en t ram os en su gab ine te co n e lR e y y e l S r . I n f a n t e D . C a r l o s D . P e d r o



45 ]

C e b a l l o s , lo s D u q u e s d e l I n fa n t ad o y S a nC a r l o s , y y o , y en q u e no se t r a tó t am po cos ino d e c u m p l i m i e n t o s , a l d e sp e d ir n os m e d i -x o á pa r t e e l E m p e r a d o r , qu e m e e sperase,p o r q u e q u e r i a h a b l a r c o n m i g o á so las. I n m ed ia t am en te ped í a l R e y pe rmiso pa ra e s to , yc o n c e d i d o , d e sp ué s q u e p a rt ió S . M . m e h iz o e n tr a r e l E m p e r a d o r e n su g a b i n e t e , e ndonde tu vo co n m igo l a l a rg a con fe renc i a qu ese ve rá a l n ú m e ro 3>.°, co m o ta m bié n otraspo ster iore s , en q u e rep i t ió las m ismas ideas á

D . P e d r o C e b a l l o s , y á am b os D u q u e s , y aen m i co m pa ñía , y a s in e l l a , y á qu e contest a ron esforzando lo p os ib le las respuestas q u ey o le ha bia d a d o , y añadiendo las q u e leso c u r r i e r o n .

P o r dichas respuestas, de las quales lasde m i p r i m er co nfe ren c ia están á l a l e t r a , sev er á , que p rev e íam os en aq ue l l a época la sfunestas con secu enc ias , q u e se seg uir ía n pa rae l m i sm o E m p e r a d o r d e s u m a l c a l c u l a d op r o y e c t o , y q u e p o r c o n s i g u i e n t e a q u e l l ap rev i s ión , cu y a ve rd ad ha ac red i t ado l a exp e r i e n c i a , nos ha b ia h ec h o con razón ten erp o r im po s ib le q u e pensase s iq uie ra en é l .

E as r azones que m i l i t a b an con t r a su p r o -



4 6 ]

y ec to eran ta les con e fe c to eran tan fuertes

y p a l p a b l e s q u e e l E m p e r a d o r á pesar d e

su c a r ác te r t an d i fí ci l de r e t r o ce d e r ha b ie ndo com enzado su p r im era con fe renc i a po rd e c i r m e qu e estaba d ec id id o á que no r e y -nase en España l a casa de B o r b o n despu és

qu e o y ó l a exp os i c ión qu e en l a m i sm a l eh i c e de d ichas razones q u ed ó con t ra su cost u m b r e suspenso m e d i x o que no estaba tod av ía en teram ente resu e l to á l le v a r ade lantea q u e l p r o y e c t o q u e l o r e f le x i o n a r í a y q u ee l d ía s igu ien te m e d a r i a n o t i c ia de l o quede te rminase .

A c a b a d a aq u e l l a ses ión f u i á da r cuen tafiel a l R e y y su Con se jo jun to s de todas

sus c i r cu n sta n cia s y en tre e l las de la segund a p a rte d e l p r o y e c t o d e l E m p e r a d o r q u eera l a de qu e en e l c so de ced e r l e e l R e ysus de rechos á l a cor on a de E s p a ñ a l e da r ia

p o r compensac ión la de E t r u r i a con e l mis

m o t ít u lo de R e y pa ra é l y sus descend ientes y herederos ; pero como esperábamos aunen aq u e l ins tan te en v i s t a de su ú l tim a contes tac ión que des is t i r ía de la pr imera par te

• se tu v o po r in út i l h ab lar de la seg un da .T u v i m o s por desgrac ia e l d ía s iguiente e l



[ 4 7 d o l o r d e o í r le en l a s egunda con fe re nc ia áq u e nos c i t ó á C e b a l l o s S a n C a r l o s I n f a n -t ad o y á m í qu e después d e b i e n pensadoh a b i a d e t e r m i n a d o i r r e v o c a b l e m e n t e l a m u t a -c ión de d inas t í a y nos p ro puso d e n u e v o lacompensac ión de l a E t r u r i a .

C o n t e s t ó s e l e e n to n c e s p o r t o d o s e s f o r-zand o la s r azones y a d ad as pa ra p r o ba r l eq u a n p e r ju d ic ia l e r a para sus in tereses m i s -

mos y los de la F r a n c i a s e m e j a n t e v i o l e n c i ay au n se añad ie ron o tras re f lex io ne s en t re

las q u ale s l a d e q u e a u n q u a n d o e l R e yquis iese ced er le l a c o r o n a las c i rcun s tanc iasy en t re e l l as l a de fa l t a r e l consen t imien tod e la na c ión hac ían n u l a y r i d i c u l a á losojos de tod o e l m un d o semejante ce s ió n ; p e -

ro d e n ad a s i r v i ó : se o b s t i n ó y v o l v i m o s ád ar cuen ta a l R e y d e esta fa ta l con c lus ión .

N o m e d e te nd ré en re fe r i r los nuevosesfue rzos qu e se h i c i e r o n pa ra h ac e r l a r e v o -car en las sesiones q u e se t u v i e r o n y a co ne l E m p e r a d o r y a c o n e l M i n i s t r o d e R e l a -

cio nes e xte r io r e s M r . d e C h a m p a ñ y e n lo sdias s i g u i e n t e s q u e p r e c e d i e r o n á l a l l e g a d ade los eyes pad res á B ay o n a y q u e fue r o n

i g u a l m e n t e i n ú t i l e s pues no h ar ía mas qu e



8 ]

fas t id ia r a l l e c t o r ; p e r o sí d e b o d e c i r q u ev i e n d o q u e l a cosa n o t e n i a r e m e d i o p a r ad e t e r m i n a r con mas ac ie r to lo que deb ia res -pon der se en q ua n t o á l a ces ión d e l a coron ay l a p r o p u e s ta d e l a d e E t r u r i a e l R e y ys u C o n s e j o p e r s u a d i d o s d e q u e e n t r e la s

p er so na s d e f o r m a d e l a c o m i t i v a h a b i a v a -r ias á qu ienes p od ia o c u r r i r a l g u n a i d e a ú t i le n stos p u n t o s y q u e r i e n d o t a m b ié n q u efu s mas no to r i a l a v io l en c ia qu e se le s h a -c i a d án do la á conoce r á u n nú m ero m a y ord e t es t ig o s j u z g a r o n q u e con ven ia q u e t o -das las expresa da s personas asist iesen en a d e-l a n t e y d i e s e n s u d i c t a m e n c o m o i n d i v i d u o sd e d i c h o C o n s e jo en la s sesiones que se t u -

v iesen sobre stos asuntos.H a b i e n d o añad ido y p ro te s t ado con obs -

t inac ión e l E m p er a d o r en sus ú l t im as confe -r e n c i a s q u e s i e l R e y F e r n a n d o n o q ue ría

c o n v e n i r e n c e d e r l e sus d e r e c h o s á l a E s p a -ñ a y a d m i t i r l a c o m p e n s a c i ó n d e l R e y n o d eE t r u r i a a ntes d e l a r r i b o d e l R e y C a r l o s q u ees ta ba y a e n c a m i n o p a r a B a y o n a e n e l m o -m e n t o q u e st l l egase t ra ta r ía d i rec tamentec o n é l r o m p e r ía t o d a n e g o ci a ci ón c o n e l R e yF e r n a n d o y st n o tend r ía q u e esperar en



[ 4 9 ]

a d e la n t e c om p e n sa ció n a l g u n a , n i m o d i f i c ac ion en su su er te , se t u v i e r o n a lgunas sesionesd e a q u e l n u e v o y n u m e r o s o C o n s e j o , e n p r esencia d e l R e y y d e l Señor In fan t e D . C a r l o s ,

ntes de reso lver l a respu es ta . So spe cháb amos con sobrada razón casi todos los vocales ,qu e en nues t ro nú m ero hab ia á l o m enosun p é r f i d o , p o r q u i e n e l E m p e r a d o r s a b i a a lm om en to qua n to pasaba en e l l a s , y esto i m -ped ia m u ch o l a l i be r t a d de la s exp l i cac iones ;pero las c i rcuns tanc ias lo hac ían inevi tab le .

S e r i a i nú t i l en t re tener a l l ec to r con t odas las ¡deas in ge n io sa s , extrañ as ó t r iv ia le s ,con todas las dis pu tas y cuest iones q u e o c u rr ie ron en una co lecc ión t an num erosa de v otan te s ; pero lo c i e r t o es , q u e las razones q u e

probaban qu an p e r j u d ic ia l e ra pa ra l a F r a nc i a , y p a ra e l E m p e r a d o r m i s m o e l p r o y e c t ode des trona r á F e r n a n d o , pa re c i e ron á t odostan f ue r t e s , que como an t e r io rmen te l o hei n s i n u a d o , l a m ay or p a r t e , y en t re e l lo s e l

M i n i s t r o de E s ta do C e b a l l o s , L a b r a d o r , V a -l l e j o , On is y B a rd ax í , no so lo se l i son jea ro n ,sino que se obs t in aron co n ta l em p eñ o en sost e n e r q u e e l E m p e r a d o r n o p o d i a p e n s a r, n ipensaba se r i amente en des t ronar á Fernando ,

4



s° ]qu e qu an to h ac ia n o t e n ia o t ro ob je to q u e e lde sacar e l m ejor p ar t id o po s ib le de é l y quesi se l e para ba firme no solo n o e x i g i r l a lasp r o v i n c i a s de l a o r i l l a i z q u i e r d a d e l E b r o

sino a u n l a N a v a r r a c on te ntá nd o se á l o m asco n a lguna de nues t ras colonias que auna los

que es tábamos ya mas desengañados y mas re-m oto s de t an agradab les e speran zas nos h i -c i e r o n t it u be a r. E l efecto d e este s u e ñ o h i -j o d e l z e l o y d e l a r e c t i t u d d e l j u i c i o fue elde pasar en v iva s con tes tac iones co n e l E m -p e r a d o r y sus M i n is t r o s los pocos dias que me-d i a r o n has ta la v e n id a de los R e y e s padres.E n l a n o c h e q u e p r e c e d i ó á s u l l e g a d a l l a -

m a d o p o r e l E m p e r a d o r m e en c a rg ó este

d ixese a l R e y q u e tod o t r a to co n é l estabay a c o n c lu id o y qu e en ade lan te so lo t ra tar iaco n su p a d r e n o t i c i a q u e d i sipó to t a lm en tel a i lus ión de aquel los buenos españoles que

c re i an d e l c so

a q u e l exceso

de noble firme-z a en u n pa is en q u e l a po l í tica seg uia unr u m b o e n t e ra m e n t e d i s t i n t o . Q u e d a r o n todoscon fusos y cas i co r r id os d e su d isc u lp ab le cre-d u l i d a d y cesando de pa r te d e l E m p er ad or

to d o t ra to y co m po sic ió n acabaron en e l mismop u n t o las ses iones d e a q u e l C on se jo ge n er al .



P e r o co m o e n la s que se ce l eb ra ro n , pa rat r a t a r de s i e l R e y ha b ia de hace r ó no l aces ión de sus de rech os á la c o r o n a , y admi t i r

e n consecu encia la de E t r u r i a á t í t u lo de compensación , fu i yo con a lgunos pocos de d i c

t a m e n opues to á l a cas i to ta l idad de los vo

cale s ; de bo da r las razones qu e tu v e para e l l o ,á fin de jus t i ficar au n en es to , q u e n o pr o ced í po r l i g e re za ó po r c a p r i c h o , no obs tan t eque j amas pud ie ra s e r un cap í tu lo de acusac ión co n t r a m i co nd uc ta po l í t ic a , p ues qu e

después de e xp on e r l a s , conc lu í co n ag re ga rme a l pa rece r ado p tado po r l a m ayor í a d e lCo ns ejo , q u e fue e l de no hac er semejantecambio . Véase el documento núm . 7 .

F u n d á b a s e p u e s m i p a r e c e r, d e q u e d e

b ía adm i t i r se en aq ue l la épo ca este cambie-,sobre est s só lidas re f lex io ne s .

1 . Q u e e l ob je to ún ico qu e nos deb íamo sproponer y a , e n e l c a u t i v e r i o e n q u e se h a l l a b ae l R e y , e r a e l d e s u a v i za r este c a u t i v e r i o e nquan to lo pe rm i t i e sen su p ro p io h o n o r , y lo sin te reses de l a España , y conservar su pe rsona , pues j ov en com o e r a , pod ía p rom e te r se v e rvar ia r de t a l m od o los sucesos h u m a n o s , q u ese l e p roporc ionase r ecobra r e l t r ono pe rd ido .



[ 5

a . A m b a s cos s s e ve r i f i caban , condesc e n d i e n d o e n l a p r o p u e s ta c e s i ó n , y a d m i t i e nd o l a To s c a n a e n c o m p e n s a c i ó n , p u es u n c o nt r a to a r r ancado p o r u n a v io l e n c i a no to r i a éi r r e m e d i a b l e á n ad a l e o b l i g a b a , n i o f e n d í au n p u n to su hon or á los ojos d e tod o e l m u n

d o , q u e n o p o d i a ig n o r a r d i c h a v i o l e n c i a . A s ise v i o , q u e F r a n c i s co i . ° d e F r a n c i a , a fa m a doen t re sus vasa llos por su h on ra d ez y su v a lo rca b a l le re sc o , jamas fu e t achad o p o r e l los deh ab er fa l t ad o a l h o n o r , po r la s ces iones qu eh i z o d e l estado de M ilán y o t ro s , qu an d o seh a l l a b a e n M a d r i d , en u n ca u t ive r io ha r tom enos c r í t i c o , p o r mas q u e a l p u n to qu e sal i ó d e é l , se bu r ló d e su t r a ta d o , y es tuvo

m u y lejos d e c u m p l i r l o .P o r o t r a p a r t e , n i a q u e l , n i n i n g ú n o t ro

c o n v e n i o , p a c t o ó t r a t a d o , p o r m as f o r m a l i

d a d con qu e se p re tend iese h e c h o , pod ía n i

de b ía en aq ue l la s c i rcuns t anc ia s im p e d i r d em o d o a l g u n o á l a n a ció n e s p a ñ o l a , q u e h ic iese qu an tos esfuerzos la dic tasen su lea l ta dy v a l o r , p a r a s a c u d ir t o d o y u g o e x t ra n g e r o ,y r e c o b r a r s u l e g í t i m o R e y , p u e s e l c a u t i

v e r i o d e este en B a y o n a e ra pa ten te y no to-l i o á to d a l a E u r o p a , y p o r c o n s i g u i e n t e l a



C 5 4 acabasen con él y con sus augustos hermanos.

5 E r a i n f a l i b l e c o n e f e c t o q u e s i e lR e y no cond escendía en l a ces ión y c am b ioc u m p l ir ía c o m o l o h i z o s u a m e n az a d e t r a

ta r so lo c o n e l R e y p a d r e q u i e n c e d ié n d o lel a c o r o n a c o m o n o p o d i a d u d a r s e y d e s h e

red an do á todos sus h i jo s de xa r ía á estos cone l ca rác te r aparen te de p ar t i c u la r es y l et ransfer ir ía tod a su a u to r id a d sobre e l l o s loque es tando estos e n e l t e r r i t o r i o d e su i mp e r i o los red uc ía á l a su erte de vasal los suy o s y aun qua ndo h i c ie se a lgú n co n ve n io lo ssome t i a en e l fue ro ex te rn o á su au to r id adl e g a l l o q u e a l m e n o r p r e t e x t o q u e n u n c af a l t a n p on ia á N a p o le ó n en estado de d i sp o

n er de e l lo s engañando de a lgún modo l aop in ión pú b l i ca . A s i se ve r if icó e fec t iv am ente pues en e l co nv en io pos t e r io r de B a y o n alos puso e n e l ra n go de P r ín cip es de la casai m p e r i a l y po r co n s igu ien te de vasa l los sujetos á sus leyes.

6 L o g r á b a s e t a m b i é n e n c so que l aE s p añ a p u d i e s e c o m o l o e sp e rá b am o s a y ud a d a d e l a I n g l a t e r r a y t a l v e z d e otra s p o

tencias de E u r o p a t r iu n fa r de los esfuerzosd e l E m p e r a d o r q u e e l te n er u n a p r e n d a c o -



55 ]

ruó l a T os can a qu e c e d e r f ac il it a se a lgú ntan to en l a paz á F e r n a n d o e l qu e se l e r es

t i tuyesen sus derechos á su leg í t imo t rono yse devolviese á sus pueblos su persona.

7 . a Q u a n d o l a E s p añ a fuese t an de sg raciada q u e v e n c i d a e n l a l u c h a t u vi es e q u esufrir e l c r u e l y u g o q u e d a b a c o n l a To s c a n aá su s d e sd ic h a do s P r í n c i p e s u n a s il o i n d e p e ndiente y decoroso á que acogerse

C o n s e g u í a se p o r ú l t i m o q u e e l m i s

mo N a p o l e ó n q u e n o f u n d ab a su c o n d u c t a

opresiva c on l a E s p añ a y c o n e l R e y F e r n a n d osino sobre la n u l i d a d de l a abd icac ión se co n -t r ad ixcse y la d iese por v á l i d a no t ra tandocon C a r lo s de qu e se l a ce d ie se s ino con

F e r n a n d o c o m o s u l e g í t im o p o s e e d o r r e c o n o

c iéndole po r t a l y p o r cons igu ien te po r v ál ida l a abd icac ión de Car los po r e l mismohe ch o : r eco no c im ien to qu e en tod o t r a t adode composición entre él y la España y susal iados habia de ser á los o jos del mundo unargumento invenc ib le con t ra sus p re tens ionesa l a Españ a y l a p ru e b a mas con v inc en te d ela fa lsedad de los m ot ivo s q u e h ab ia a le ga d opara o p r i m i r l a y de l a ju st ic ia de la causa

d e F e r n a n d o c u y a c es ió n d e to d os m o d o s



5 ]

era de u na ab so lu ta y n o to r ia n u l i d a d .

V é a s e a h o r a , s i est s razones dexaban deser for t ís im as, q u a n d o las c i rcu nsta nc ias nosdaban á co n o c e r , q u e co n negarse á la admisiónd e l a T o s c a n a , t a m p o c o se e v i t a b a , q u e e l R e yF e r n a n d o se viese pre cisado á ig u a l acto de

cesión de l a cor o n a y d e todo s sus de rech os áe l l a , en t é rm ino s , que s in e sta r l o c o , no p ud iese negarse á h a c e r lo , s in compensac ión a lg u n a , y q u e d a n d o b a x o e l d o m i n i o l e g a l d e l

E m p e r a d o r qua l vasa l lo suyo .N o e ra v i s ib le con e fec to , q u e l l eg ad o e l

R e y C a r l o s á B a y o n a , y h a b i e n d o p r o t e s t a d ocon t r a su abd icac ión de l a co ro n a , d ic ie n doqu e su h i jo se l a ha b ia u su rp a d o , e l p r im er

paso que d a r i a , d e c o n c ie r t o c on e l E m p e r ad o r , s e ria e l d e - e x í g i r d e F e r n a n d o q u e r econociese la n u l i d a d d e s u a b d i c a c i ó n , d e v o lv i é n d o s e l a ? ¿ C ó m o p o d r ía s in este p re l iminar

c e d e r l a é l m i sm o a l E m p e r a d o r , p u e s q uequando menos es taba en duda que fuese suya?

A s i se ver i f icó también, pues apenas est u v o e l R e y p ad re e n B a y o n a , q u a n d o l l a

m a n d o á su h i jo solo á su a lo ja m ie n to , le i nt im ó e n p r es en cia d e la R e y n a y d e l E m p er a d o r , que antes de las seis de la mañana del



[ 5 7 d ía s igu ien te l e d ev o lv ie s e l a co rona po r m edio de u n es cr i to firmado de su pu ño en té rminos se n c i l lo s s in condic ión a lg un a y s in m ot iva r lo y qu e s i no é l sus herm anos y tod osu séqui to ser ian desde a q u e l m o m e n t o t r a t ados c om o e m i g r a d o s l o q u e a p o y ó e l E m p e

r a d o r d i c ie n d o a l S r. D . F e r n a n d o q u e é lse ver ia p rec i sado á sostener aq ue l la y q u a l -quiera p r o v i d e n c i a d e u n p a d r e y d e u n R e yd e s g r a c i a d o o f e n d i d o p o r u n h i jo r e b e l d e . E lSr. D . F e r n a n d o a u nq u e s o r p r e h e n d i d o se

es forzó á rep l ica r ; pero su desgrac iado y c ieg o p a d re l e i n t e r r u m p i ó c o n f u r o r g r i t ó q u esu h ijo había qu er id o d es t ro n ar le y ases inar lel e llenó de d ic t e r io s y au n le am enazó le va ntándose de s u a si en to s in d ex ar h ab lar u n apalabra á su h i j o e n m u d e c i d o p o r u n e x t r e m ode respeto filial y no po r fa l ta de car ác ter .

Ref lex iónese ahora la l a t i t u d que en nuestros t iem pos se h a d ad o á l a cal i f icación d e

emigr do y se v e r á q u e a u n l a v i d a d e F e rnando y de sus he rm an os no estaban segu rasa no cede r á l a v o lu n ta d d e aq ue l a luc inad oy co lér ico p a d r e qu e los te n ia en sus m anos .

N o hu bo con efe to en t r e lo s ind iv iduos

d e l C o n se jo d e F e r n a n d o n i txs los de su



i 8 séq u i to u n o qu e no con v in ie se en qu e ser iauna l oc u r a e l no hace r en aq ue l c so u n a c e -s ión cuya n u l i d a d estaba sa l tan d o á los ojosd e t o d o e l m u n d o .

H e c h a e n c on s ec u en c ia p o r e l R e y F e r -n a n d o e l R e y su pad re r enunc ió en segu id a

en su no m bre y en e l d e su d escend encia l aco rona d e E s p añ a e n f a v o r d e l E m p e r a d o rN a p o l e ó n y d e l a n u e v a d in astía q u e é l e l i -

gi es e por m ed io d e u n t ra tad o firmado enB a y o n a e n 5 d e M a y o d e l m i sm o a ño 1 8 0 8p o r e l g ran M a r i sc a l D u r o c y p o r e l P r í n c ip ed e l a P a z y r at ific ad o p o r N a p o l e ó n y C a r l o s .T r a t a d o que sobre tantas otras nul idades te-n ia l a d e no haber con tad o p ara h ac er lo con

l a nac ión es p añ ol a com o s i no exis t iese .E n t é rm inos aun mas am en azad ores se

propuso p ocos d ias d e s p u és a l R e y D . F e r -n a n d o y á lo s S res. In fan tes D . C a r lo s y D o nA n t o n i o l a ces ión d e los d erechos d e l p r im er ocom o Pr ínc ipe d e A s t u r i a s y de lo s s egundoscom o In fa n te s á l a he ren c ia d e l t rono d eE s p a ñ a ó p o r me jo r d ec i r su adhesión senc i-l l a á l a ce sió n p r e c e d e n t e d e l R e y C a r l o s e n

qu e los h ab ia d espojado d e los expresad os d e-rec h os pues boca á boca le s i n t im ó N a p o le ó n



5 9 que le s qu i t a r ía l a v i d a s i no l a h a c i an . . .

R e p e t i d a después esta pr op ue s ta á los t res

Señores por e l gran M a r i s c a l D u r o c t o m a -ron p o r sí m i s m o s s i n c o n su lta m i a n i d e

o tro n in gu no de sus C on se je ros l a ace r tada

resolución de con desce nd er en aq u el a c t o ta n

no to r iamen te n u lo co m o los an t e r io re s ba xo

las con dic iones d e l t r a tado que de o r d e n

suya firmé el día o d e M a y o d e l m is m o a ño

en B a y o n a c o n e l e x p re s ad o M a r i s c a l y que

SS. A A . firmaron y ra t i f icaro n dos dias des-

p ués e n B u r d e o s e n d o n d e se h a l l a b a n y ac a m i n a n d o p a r a Va l e n c a y.

H e l l am ad o aq u e l l a r eso luc ión ace r t ada

pu s por su n u l id a d p ú b l ic a y po r todas sus

c ir c u n s t a n c ia s n i p e r ju d i c a b a á s u h o n o r n i

podia en f r ia r e l v a l o r y l a le a l ta d d e sus es-pañoles que debían re i rse de semejante t r a -

t ad o ; m u c h o m as q u a n d o l a p r o c l a m a c o n

que in t im aron e l R e y y lo s In fan te s su r e n u n -

cia á los espa ño les y qu e y o com puse en e l

mismo qu ar to y á l a v i s t a d e l m ism o gr an

M a r i s c a l D u r o c y p re se nté a l E m p e r a d o r

sin q u e con g rand e adm i rac ión y gusto m i ó

advi r t iesen su a r t e es taba en tales té rm ino s

que á los ojos d e l l e c t o r m a s l e r d o e ra u n a



[ 6 ]

p ro te sta c o n tr a l a v i o l e n c i a y u n a e x h o r t a -c ión pa ra an im ar á los españoles á la gu er ramas qu e u n d ecre to pa ra hacer les a d m i t i r o t radinastía. {Véase el documento núm . 8. )

C A P I T U L O V .

En que se continúa la materia del anterior,y se responde á las imputaciones estampadascontra el Duque de San Carlos, D. Juan de

Escoiquiz, y otras personas que acompañaronal Rey en Valengay en un sermón predicadoen Cádiz durante su cautiverio.

D e l a expos ic ión sen c i l l a y b r e v e qu e aca-

bo de ha ce r de los h e c h o s y de las razonesen qu e se fun dó l a con du c ta po l í ti ca d e l R e yF e r n a n d o v n n u e s tr o a u g u s to S o b e ra n oco m o tam bién la de sus C on sejero s y l a mía

en p a r t i c u l a r d esd e l a é p o ca e n q u e S . M .sub ió a l t r o n o hasta l a de su t ra tad o deB a y o n a r a tif ic a d o e n B u r d e o s e n 1 2 d e M a -y o de 1 8 0 8 y su v e n id a á V a l e n c a y conlos Sres . I n fa n t es c r e o q u e res u l ta á los ojosd e t o d o l e c t o r i m p a r c i a l y s ensa to una d e -m os tr ación c o m p l e t a de qu e s i e l suceso



C r

siempre d e p e n d i e n t e e n g r a n p a r t e d e l a c asualidad ó p or m ejor d e c i r de las m iras de

una P r o v i d e n c i a i n e s c r u t a b l e n o f u e f e l i z álo menos ago ta ro n e l R e y y todos sus C o n s ejeros inc lu so y o en aqu e l los l an ce s qu an top ued e e x i g i r s e d e l a p r u d e n c i a h u m a n a p a r ae l ac ie r to . Y c iñen do m e aho ra á lo q u e m etoca person a lm ente p re ten di en d o hacer nom i e l o g i o s in o m i ju s ta d e fe n sa c o n t r a l a l igerez ó l a i g n o r a n c i a p r e g u n t o ¿ q u é o t r aconducta se p o d i a e s p e r a r q u é i m p r u d e n c i a

culpable se p o d i a r e c e l a r d e u n h o m b r e áquien las c i rcun s tanc ias y su cor to m ér i to h abian co lo cad o en e l m anejo de los ne go ciospú b l i cos ; pe ro jamas l a am bic ión de lo q u eestá pronto á presentar una m u l t i t u d d e p r u e

bas aun qu e se con ten ta con l a qu e da de sup ro ce de r á s u v u e l t a d e l T a r d ó n á v i s t a d elas disposiciones favo rab les d e su au gu sto yjoven R e y pa ra e l e va r l e á lo s mas a lto s e mpleos qu e se ve rá en e l d o cu m en to nú m ero 2 . 0 ? ¿ D e u n h o m b r e q u e s ie n d o s in h aberlo p r e t e n d i d o su m a e st ro q u a n d o e r aP r ín c ip e se sacr ifi có po r l a n ac ió n a t rev ién

ose á h acer e n i 7 9 7 y o 8 á l a R e y n a y a u n

al R e y C a r l o s la s r ep r e se n ta cio n e s m as e n é r -



3 ]

R e y y d e su p a t r i a y a p o r l a a c r i m o n i ab ien que sobrado fun dad a y ju s t a co n qu e

dixo a l M i n i s t r o C h a m p a g n y d e la n te d eotros franceses co n d ec or ad os e n u n caso e nque se fa l tó g ra ve m en te a l respe to d e b id oa l R e y y a l S r . I n fa n t e D . C a r l o s : Ahoraestamos debaxo; la fuerza está de parte devmds.; preciándose de ser rumas la naciónmas civilizada de la Europa han hecho conestos Señores lo que la nación mas bárbarano hubiera executado ; pero las cosas del mun-

do son variables las circunstancias se troca-rán y no duden vmds. de que llegará tiem-po y quizá mas pronto de lo que se piensaen que la nación española ofendida vengue

estos agravios y se desquite con usura de

ellos cuya memoria conservará indeleble ?Es to d ix e l l e n o de ind ignac ión en m ed io

de las b ayo ne tas y deb o añadir q u e en a q u e llan ce a d m i ré y o m i sm o l a p a c i e n c i a d e l E m -p e r a d o r que en lugar de acabar conmigo deun s o p l o n o s o lo d i o s atis fa cc ió n a l R e yreprobando p ú b l ic a m e n t e e l h e c h o s in o e n -v ió a l O b i sp o de P o t i e r s á de c i rm e en sunombre qua n to ha b ia sen t ido e l ag rav io he -

c ho a l R e y y q ue. n o h a b i a p r o c e d i d o s in o



6 ]

d e l a e q u i v o c a c i ó n d e u n a o r d e n , c o m o t am

bién q u e se to m ar ian las mas eficaces p r o v i

dencias , p ara qu e no se rep i t iese i g u a l tor

peza en ade lan te .P o r ú l t i m o , , m i s c o n o c i m i e n t o s y p r o

ducc iones l i t e r a r i a s , mi r epu tac ión , mi edad ,

y e l sum o am or que y o deb ia tener á m i Sob e ra n o , á m i d i s c íp u lo , com p arab le so lo a la m o r p a t e r n a l m as t i e r n o , ¡ q u é d i g o m i g l or i a , m i in te rés p r o p io , au n qu an do y o fuerau n e g o í s t a , no m e ob l ig ab an á exam inar coal a m a y o r m a d u r e z , á pesar las razones en u aasun to de tan ta im p or t a nc i a N o h a c ia n i mp o s i b l e t o d a l i g e r e z a , t o d a n e g l i g e n c i a , t o d od e s c u i d o ? ¿ Q u i é n , m i rá n d olo á l a l u z d e la

ra z ó n , qu ién p erd ía en aq u el la desg rac ia masq u e y o ? G o z a n d o de todos los ap lausos del a España , f avo rec ido con l a mayor con f i anza p o r m i S o b e r an o , ¿había y o de p r e c i p i

t a r m e p o r u n a n e g l i g e n c i a , p o r u n a c r e d u l i

d a d i n fundada , en e l aba t imien to y en l a esc l a v i t u d ? S o l o u n e n g a ñ o i n e v i t a b l e á todasla s p recauc iones de l a p ru d en c i a hu m an a ,p u d o ha ce rm e cae r en aq ue l l a de sg ra c i a , y

d e s l u m h r a r i gua lmente á todos los que aconse ja ron a l R e y , en t re los qu a les y o de bo co n -



que s iguen á e s t a de f ensa , y de la confina-c i o n en que el go b ie r no f rancés me ha teni

d o en la c i u d a d de B o u rg e s d u r a n t e qua-

t r o años y m e d i o d e s d e m i des t ie r ro de V a

l e n c a y hasta l a f e l i z re un ión , acaec ida pocot i e m p o hace con S. M . y A A . , que me han

asistido m i en t r a s he estado en F r a n c i a , del

m i s m o m o d o que al D u q u e de S. C a r l o s , sin

q u e uno ni o t ro hayam os r e c ib id o jamas un

m a r a v e d í del gob ie rno f rancés .

C o n t o d o , no p u ed o pasa r en s i l enc io lasespecies in ju r iosas v er t id as c on t ra d ic h o D u

q u e y con t r a mí en un imp reso p ub l i ca d o dur an te n u e st ro c a u t i v e r i o , i n t i t u l a d o Fernandovil en Valencey ó Heroísmo de nuestro desea-

do Rey D Fernando vn en la prisión de Fran-

cia impreso en Málaga en la imprenta de

Martínez / reimpreso en Valencia en la im-

prenta de Esteban en este mismo año de 1814:

p a p e l , que c a y ó en mis m anos á m i l legadaá Va l e n c i a , y que aun me so rp rehend ió mas

q u e me o fend ió .

S u a u t o r s u p o n e , que no es mas que un

ex t rac to de l serm ó n p a t r i c t i c o - m o r a l predi

cado en la i g l e s i a de l C a r m e n de la c iudad

d e C á d i z c r e o , que el s egundo año de mi



7 ]

cau t iver io en F r a n c i a p o r e l S r . D r . D . B l a sde O s t o la z a , D i p u t a d o e n C o r t e s .

S u p e c o n efecto po co después l a r e a l id a dde l t a l s e r m ó n , y a l m i sm o t i e m p o l a h e r o y -ca f id e l id a d y c o n s t a n c i a , c o n q u e e l e x p r esado O s t o l a z a h a b i a d e f e n d i d o , y c o n t i n u a b aen de fende r en la s C o r t e s co n t r a lo s ana rqu i stas e l a l tar y el t rono.

E s t o , y e l c o n o c i m i e n t o , q u e t e n i a d e l amoral a jus tada de l sugeto m e pe r suad ió desde l u e g o , d e q u e p r o c e d e r ía n a q u e l lo s a g r a

vio s d e u n e r r o r d e e n t e n d i m i e n t o , y n o d emala v o l u n t a d , c o m o ta m b ié n q u e e n e l m om ento , q u e r e c o n o c i es e a q u e l , s u n a t u r a lfranqueza y s in ce r id ad le har ían da rm e u n asat isfacción completa .

N o e r ré e n m i c o n c e p t o , c o m o se p u e d ever po r l a ca r ta s u y a , qu e aco m pañ ad los demás documentos 1 ; p e r o p a r a m a y o r i l u s

tración de lo s l e c t o re s , au nqu e e l ho no r d e l

D u q u e d e S . C a r l o s y e l m ió q u e d a n c o mple tamen te desagrav iados po r su c o n t e x to , m eha pa rec ido conven ien te ac l a ra r l a s equ ivocaciones del sermón una por una .

P a r a esto es necesar io dar una idea de los

V é a s e e l d o c u m e n t o n ú m . ° a l fin d e e s t a o b r i t a .



68 ]

hech o s . E l S r . O s to l az a se a g r eg ó en Vi t o r i a

ó B a y o n a á l a c o m i t i v a d e S . M . p a r a d eci rl e l a m i s a , p o r no habe r ven id o en e l la C ap e l l á n a lg u n o , y no e sta r y o en estado porm i s m uch as ocu pac ion es y fa l ta de sa lu d ded e c i r l a en aque l los d i a s . S ig u ió asi has ta V a

le n ca y , en donde S . M . por l a m ism a razón ,y p o r q u e sus prendas le ag ra d ar o n , se confesó con él las veces q u e o c u r r i e r o n ; p e r o sind a r l e o t ro ca rá c te r, qu e e l qu e ha b i a t en ido

desde e l p r i n c i p i o has ta q u e , según e l mismoO s t o l a z a me ha d icho , en l a época de l a expuls ión de la f a m i l i a e spaño l a de Va l encay,e sta ndo e l D u q u e de S . C a r lo s y y o en Par ís con una comis ión, de que hablaré desp u é s , le confir ió S . M . a l desp edirse e l t ítulode confesor suyo.

E s t a pr eve nc ió n es necesar ia p ar a recono cer m ejor a lgu n as de las expresadas equ i

voca c ion es . L a p r i m er a se encu ent ra en la pág i n a 6 a de l d icho pape l en los t é rminos s ig u i e n t e s : , , N o será f ue r a de p ropósi to em- p e z a r desde B a y o n a , pa ra q u e se vea l a fi r-» m e z a de ca rác te r de nues tro deseado R e y» en l a r e sp ues ta , qu e d i o á lo s m an ip u lan - t es , de qu ienes hab la en su exposid n e l i n -



[ <s9 ]m or ta l C e b a l l o s , q u e empeñados en pe rsua -

,»dir á S . M . q u e aceptase l a corona de E t r u -

r ía , qu e po r v ía de indem nizac ión le o f r e - cia e l t i rano Y com o en e l esc r i to d e lSr. C e b a l l o s i n t i t u l a d o xposición de los he-días érc no se h a b la de m an ipu lantes s ino en

la página 3 0 y co n las palabras s ig u ie n te s :„ E n t r e t an to se p re sen tó a l A r c e d ia n o» D . J u a n d e E s c o i q u i z , u n o d e lo s m u c h o s«m an ip u lan t e s , que jugaban en e sta i n t r i ga ,

» y le p er su ad ió , á qu e fuese á v is it a r a l M i -

» n is tro C h a m p a g n y S e c o n o c e , q u e O s -tolaza a lude á este t ex to en e l suyo .

D e b o pues a d v e r t i r , q u e su e q u i v o c a c i ó nnace de l a d e l S r . C e b a l l o s , que n o es de extrañar la pad eciese ó p o r l a con fusión de es

pecies de asuntos gravís imos , que en aquel losmomentos le o cu p a b a n , ó po r haberse t rascordado , con los qu e po ster io rm en te ha n d ebido absorver toda su a tención.

L a v e r d a d pues d e l hech o e s , qu e después d e m í p r i m e r a c o n f e re n c i a c o n e l E mperador l a t a rde m ism a de l a l l eg ad a d e l R e ya B a y o n a , f u i c o n v i d a d o á c o m e r e l d ía s iguiente por e l M i n i s t ro C h a m p a g n y, l e co no

cí y por consiguiente no necesi té de consejo



[ 70 ]

de n ingún m an ipu lan te pa ra i r á v i s i t a r l e : álo que añado, que jamas le hablé una palabrade los asuntos q u e se co n t ro ve r t ía n , sino deo r d e n y c o n c o n o c im i en t o d e S . M . , y aund e l m is m o S r. C e b a l l o s , co n te n tá n do m e co no i r l e co m o a l E m p e r a d o r , y r e fe r ir p ala b ra

p o r pa labra qu an to me d e ci a n , a l R e y , y á suCo nse jo ; y q u e , si com o e l S r. C eb a l lo s lo insinúa en el m ism o pá rra fo , „ deseaba e l go bier- no francé s u n n eg o cia do r mas flexible que

o tr o s , no lo ha l ló en m í , á no ser qu e porflexibilidad se en t ien da la u rb an ida d y la buenac r i a n z a , pues nadie sos tuvo con mas in t repi

d ez y co n mas f ran qu ez a qu e y o la causa dem i Soberano , como puede ve r se en lo que ya

he refer ido en st escr i to , y en las conferenc i a s , q ue t u v e co n e l E m p e r a d o r , y están ent r e sus documentos .

L a segunda eq uiv o ca ció n está en la pá

g i n a 7 .a

en e l párrafo que i n t i t u l a llegada alcastillo y consis te e n p in ta r a l Pr ín cip e deB e n e v e n t o c o m o u n m o n s t r u o p r o p a g a d o rd e l a i m p i e d a d , a m i g o ín t im o de B u o n a p a r-t e , y encargado p o r é l de seduc i r á S . M . yá los Sres. I n fa n te s , ay ud ad o de la Pr inces asu m u g e r, á l a q u e su p o n e „ t a n a n t i - c a t o l i c a



[ « ]

« c o m o é l , y t a n si n d e c o r o c o m o l a m e j o r

f> c ó m ic a , y de hac er los casar con a l gu n a de

,?las damitas polacas , inglesas ó naturales de» aqu e l p a i s , de q ue ten ia en su com pañ ía» una misce lánea , y que todas poco mas ó menos eran parec idas á l a señora á q u ie n o b -,»sequ iaban .

A c e r c a d e este p r o y e c t o , q u e ja m ásex is t ió , y de est s a se rc iones , que se r ianunas a t roces c a lu m n ia s , s i no h u b ie ra n s idoen e l S r. Os to l aza un efecto de los fa lsos i n

fo rmes , q u e l e d i o l a m a l i g n i d a d a g e n a , d eb o d e c i r, q u e n o h a y u n a p a l a b r a d e v e r d a den todas e l las , y para probarlo bastará espe-

cificar la s c i rcuns tanc ias de las m u g e r e s , q u eal l í hal lamos.

P r e s c i n d o a h o r a , d e s i e l P r ín c ip e T a y l l e -rand t ien e pa ra s í , ó no t ie n e re l ig ió n , cosaque no nos interesa en este caso ; pero lo quees c i e r to , e s , q u e no h a y en l a F r a n c i a u nh o m b r e , que l e g r ad ú e de p ro pa gad or de l ai m p i e d a d . S i h a s id o O b i s p o , P i ó v n l e h asecu la r i zado , y na d ie t iene derec ho para d i s

putar a l ve ne rab le P on t í f ice las razones y f ac u l t a d e s , q u e h a t e n i d o p a ra e l l o . H a p o d i

do por con s igu iente casarse l íc i ta m en te , y l o



[ 7 ]

h a h e c h o c o n l a m u g e r q u e t i e n e , m e d ia n d ou n m a t r im o n io , qu e pasa p o r l eg í tim o á losojos de toda a q u e l la n a ció n , á pesar de losfa lsos inform es dados a l S r . O st o la z a . E nquanto á l a Pr incesa su muger en toda suco nd uc ta ex te r io r q u e es de la que po de

mos j u z g a r ) , no se v é o t r a cosa , que l a decencia y de cor o corresp on diente á su c la se , yhace todos los actos d e re lig ió n suficientespara que no se la deba graduar de ant i -ca tó-l i c a . P o r lo tocante á sus cos tum bre s , á na dieh a da do m o t i v o , m ien tr a s l a hemos con oc id o , p a ra censu rar las . Y asi e l l a como su mar i d o r e c i b i e r o n y tr a ta r o n á S . M . y A A . ásu l l e g a d a á a q u e l p a l a c i o , y m ie n tr a s p e r

m an ec ie ron en é l , con e l mas p ro fun do r esp e t o y e l m a y o r agasajo

L a s d a m i ta s , q u e t u v i e r o n en su c o m p añ í a , fuero n c i n c o , á sa be r : un a n iña de d iezá once años , hija n a tu ra l d e l P r ín c ip e , objetod e l ca r iño y d e l cu id a d o de a m bo s ; una se»ñor ita i n g le sa , q u e l a s e r v ia de a y a , de edadde t r e in t a añ os , sum am ente m od es ta , y deu n a figura, q u e n ada ten ia de p a r t i c u la r ; un a

dam a de compañ ía de l a P r i n c e sa , po laca óbohema de nac ión , y de edad de quaren ta á



73 ]

cincuenta años aprec iab lé por sus p rendasm ora les pe ro no po r su b e l l e z a ; y dos se -ñor i tas h ijas d e u n ca ba l lero francés m u yd i s t i n g u i d o de eda d de d ie z y seis á d ie z ysiete añ os c u y a m anutenc ión y edu cac ió ncosteaba l a ge ne ros ida d de l a P r i n c e s a po rhaber pe rd id o su p a d re todo s sus bienes e nla e m i g r a c ió n y c u y a c o n d u c t a z e la b a c o m ouna cu idadosa madre .

N o es m enes te r mas pr ue ba d e l m od ode pensar de est s señ or i t a s qu e la de haberse

hecho la m as b ie n p ar ec id a de e llas re l ig ios ade la C a r i d a d c o n ap r o ba c ió n d e su p r o t e c -to ra á la e da d de ve in te á ve in te y u n años .

Estaba por ú l t imo en su compañía l a ac -tua l m a rq ue sa v i u d a d e G u a d a l c a z a r q u e

entonces ten ia qu in ce añ o s ; y á l a qu e s e g u -ram en te e l M a r q u e s s u p u es to su g e n i o n ohubiera dado la m a n o á l a mas rem ota sos-pecha de mala conduc ta .

T a l e ra l a q u e en e l p a p e l i t o se l l ama

m iscelánea y se t ra ta t an in ju r ios am en te ytoda l a c o m i t i v a d e l R e y p o d r á a t e st ig u a rque n i h u bo e l m en or asom o d e sedu cciónde parte de e l l a ni se observó en las que la

com p on ían o t r a c o n d u c t a q u e l a q u e c bo



7 ]

de de c i r. V é a s e p u e s qu an falsos fue ron losin formes qu e t u v o e l S r . O s to l a z a ; á no serq u e se dé e l n om br e de seducción á a lgunosba yles figurados q u e s in fa l tar en na da á lad e c e n c i a for m ar on a lg u n a noche en presen-c i a de tod a l a c o m it iv a y d e los Pr ínc ipes

de B en ev en t o ó a lgun a com ed ia c a se r a querepresentaron p a ra o b se q uia r á S . M . y A A .

L a t e rcera eq u ivo ca c ió n qu e está en lap á g i n a 9 . a y com ienza por e l t í tu lo de As-tucias de Tayllerand consiste en suponer áes te e ne m ig o m or t a l de lo s B o rb o n e s y noso lo en grac ia de B u o n a p a r te s ino ín tim a-m en te u n id o con é l y bu r la rse de consi-g u i e n t e d e m i credulidad porque era de

opin ión cont ra r ia y t en ia a lguna esperanzade que pudiese ta l vez hal lar ocasión de ser-v i r ú t ilm e n t e á n u e s tr o M o n a r c a .

L a desg rac ia no to r i a en qu e T ay l l e r an d

es taba en tonces con N a p o le ó n y ha seguidod es p u és a tes t iguad a po r qu an tos conocen laF r a n c i a y la en erg ía co n qu e h a cont r ibui -

do á la ru ina d e l t i ran o y á la exa l tación del a casa de B o r b o n darán á conocer á todoh o m b r e sensato e l ac ier to co n q u e y o pensa-b a en este p u n t o y lo engañad o que v iv ía



7

e l Sr. O s t o l a z a , á pesar de las razones q u ea lega en su f a v o r , q u e no nece s it an de o t r aimpugnación que de los hechos.

Ot ras dos equ ivocac iones se con t ienen ene l m i smo pá r ra fo . L a p r im e ra en est s p a l ab ras: „ N o o b s t a n t e , e n g a ñ o d e t a l s u e r te

»>el súbdolo T a y l l e r a n d a l Sr. Consejero« q u e h iz o qu e firmase con o tros un a car taj> ( to do esto á e s c o n d it e d e l o r a d o r ) , e n l a» qual se dab a l a en hora bu en a á José , re co -» n o c ié n d oie p o r R e y d e E s p a ñ a .

P a r a impugnar es ta p ropos ic ión bas ta referir s e n c i ll a m e n t e e l h e c h o , d e q u e f u e r o ntestigos todos lo s in d iv idu os de l a co m i t i v a .L u e g o q u e e l p r e t e n d i d o c on gre so d e B a y ona h u bo r e c o n o c i d o , p o r l a f u e r z a ó l a seducción , a l R e y i n t r u s o , t u v o T a y l l e r a n dorden d e B u o n a p a r t e , p ara q u e n os i n ti m a s eá quan tos e stábamos c on e l S r . D . F e r n a ndo e n V a l e n ^ a y , q u e h i cié se m o s e l j u r a m e nto de fidelidad á d ic h o in tr u so .

Es ta p r o p u e s t a , c u y a a b so lu ta n e g a t i v ahabia de t rae r para S . M . y A A . l a funes taconsecuencia de separar á todos los españolesde su com pa ñía , y de de xar los e n m e d io de

criados f ranceses, de c u y a ob e d ie nc ia c iega á



7 6 1N a p o l e ó n se d e bía n t em e r m i l f t les r e s u l

ta s puso en e l m ay or cu ida d o a l R e y á lo sSre s . In fa n te s y á todas las personas de j u i

c io d e s u c o m i t i v a . R e p u g n a n d o á to da s e lt a l j u r a m e n t o se t o m ó d e a c u e r d o co nS . M . y AA el par t ido de escr ibir una car

t a q u e y o m is m o c o m p u s e m i d i e n d o cong r a n cu id ad o los té r m ino s en q u e se decia

e n substanc ia a l R e y in t ru so q ue l a c o m i t i

v a d e l R e y jamás se separar ia d e l m od o de

pensar de la nac ión esp añ ola y q u e supuest a l a c e r t i d u m b r e de que esta uná n im e l e r econoc iese por su R e y no ten ia inco nv en ien te

e n hac e r lo po r su p a r t e y l e j u rab a fideli

d a d en los mismos términos que e l la .

E s t e j u r am e n to c o n d i c i o n a l y a é r e o pues

sa b íam os qu e no exís tia la cond ic ión delunánim e con sen t im ien to de l a n a c ió n n i exist ir ía j am ás bastó con t o d o con g ran de admi

ración nu estr a para ev i ta r la funesta separacióndexándonos tan l ib res de todo homenage y f id e l i d a d a l in t r u s o com o lo es tábamos an tes.

Lejos; d e h a ce r u n m i s t e r i o c o m o lo d ice e l S r. O s to la z a de esta c a r t a no so lo l a

l e y e r o n y a p ro b a ro n S . M . y A A . sin o q ueestu vo t res ó q u a tr o dias ex pu esta en la secre-



Í l

taría para q u e l a le ye se n qu an tos qu is ie sen , yse firmó en no m bre de todos los in d iv id u o s d ela c o m i ti v a p o r e l D u q u e d e S . C a r l o s , p or m í ,y por lo s qua t ro G en t i l e sh om bre s M arqueses deAy e r v e , G u a d a l c a z a r , y F e r i a , y D . A n t o n i oC o r r e a . N o sé p u e s , c o m o e x p l i c a r la p r o p o s ición d e l Sr . O s to la z a , de q ue todo esto se h izoá escondidas su ya s, pues n i d e l úl t im o lac ay ose ocu l tó , n i e l pap e l t an sec un da r io , q u e h acia en tonces e l S r . O s t o l a z a , ex ig í a que tu v iésemos e l m en or re ze lo de su desap robación,

como lo a tes t iguarán unán imes quan tos com-ponian l a c o m i t i v a .

S igue en e l mi smo pá r ra fo o t r a equ ivocación de O sto la za en su prop osición de q u eBuonaparte nos e n g a ñ ó a l D u q u e d e S . C a r

los y á m í , hac iéndo nos creer po r m ed io d eTa y l l e r a n d , „ q u e pensaba casar á nues t ro» F e r n a n d o , y q u e p a ra t r a ta r cos s ven ta jos a s para é l , se ria b ie n sup l icásem os , q ue nos» dex se i r á Par ís á cobrar c ier tas cant idades,« c o m o e n efecto lo verif icamos á f ines de« A g o s t o casi a l m i s m o t i e m p o q u e T a y l l e -» r a n d . . . A est s pa labras s igue una b u r l a d enuestra c r e d u l i d a d , a p o y a d a so bre u n a c i t a d ela E s c r i t u r a , qu e no rep e t i ré a l l ec to r cen su-



[ 7 § ]

r anc ió la com o t en ia de recho á e l l o po rquen o quiero ver en todo e l contexto del sermónd e l S r. O s to laza mas q u e su z e l o y no laap l i c ac i ó n qu e com o m a l i n fo rm ado h i z o deé l ; p er o basta pa ra ha cer no tar a l le ct o r sueq uiv oc ac ión na c ida de t ra ta r d e m ate rias

q u e i g n o r a b a d e c i r l e que e l m o t iv o d e l v ía -g e q u e h i c im o s e l D u q u e d e S . C a r l o s y yoá P ar i s con aprobac ión d e l R e y fue habernosd i c h o T a y l l e r a n d q ue a l E m p e r a d o r se lehab ia m e t i d o entonces en la cab eza e l proy e c t o d e e n v ia r a l R e y á M é x i c o ó á qua l -q u i e r a de las colonias s u y a s que e l ig ie se concond ic ión de reno var su re n u n c ia de la E sp añ a y d e l lev ar se con sigo no solo á los Sres.

In fa n te s s ino á lo s R ey es pa dr es a l In fanteD . F r a n c i s c o á l a I n fa n t a D o ñ a M a r í a L u i

sa y su f a m i l i a y á qu an tos P rín cip es de lacasa de B o rb o n pud iese re c o g e r o frec iéndolesest dos en aque l l a s v st s po ses ion es con loque Napoleón se l isonjeaba de tener otrostantos enemigos menos en E u r o p a ; pero sint ra ta rse de m od o a lg u n o de casar a l R e y com o se lo h ic ie ro n soñar á O sto laz a los br ibo

n e s q u e abusaban de su can do r.

F u e c ie r to con efecto este p royec to de l



C 9 E m p e r a d o r q u e si se h u b i e r a r e a l i z a d o s ie n -do por na tur a le za nu las quan tas ces iones h i -ciese e l R e y e n e l s u e lo d e F r a n c i a l e h u -biera v a l id o l a l i b e r t a d y l a p roporc ión d ev o l v e r á E s p a ñ a e n e l m o m e n t o e n q u e sehub iese en con t rad o en t r e sus vasa llo s de U l -

t ramar ; y asi nos apresuram os á t a n t e a r y e n -do á P a r i s si l l e ga ba á t a l t é rmino la l o cu ra d eN a p o l e ó n q u e c yese en sem ejante ab sur d o.

P o r de sg rac i a con oc ió é l m i sm o sus co n -secuencia s se tom ó t i e m p o t r a tándono s en e l

ínter in por medio de sus M i n i s t r o s como áve rd ad ero s E m b a x a d o r e s e n q u a n t o a l c e r e -m o n i a l ; p e r o s u sp e n d i e n d o d a r n o s a u d i e n c i ay p roponiéndonos pos te r io rmente que nos p re -sent se á e l l a e l D u q u e de F r i a s E m b a x a -dor d e l i n t ruso J o s é é in s is ti endo en esto ápesar de nuestras absolutas n e g a t iv a s hasta qu et o t a l m e n t e d e s e n g a ñ a d o d e c o n s e g u i r l o n o sd e s te r r ó c o m o h e d i c h o d e a q u e l l a c o r t e .

N a d a p e r d i e r o n c o n t o d o e l R e y n i l a E s -paña con nues t ra es tancia en e l l a pues á p e -sar de l a v i g i l a n c i a co n qu e nos e sp iaba l apo lic ía de N a p o le ó n p a ra qu e no tra tásem oscon M i n i s t r o a l g u n o e x t r a n g e r o y d e l r ie s go

a que nos exp on íam os á la m en or sospecha d e



o ]

esta e s p e c i e , t u v i m o s , y e n e sp e cia l e l D uq u e , en casa d e l P r ín c ipe de Be n ev e n to , ye n otras partes adonde concurríamos, varíasconfe renc ias y conversac iones secret s con losE m b a x a d o r e s ó M i n i s t r o s1 de A u s t r i a , P ru sia ,

R u s i a , y de m uc ho s de los est dos de la C o n

f ede rac ión de l R h i n , á los quales inflamamosp o r todos los medios posibles, para que se reu n i e s e n , y vo lv iesen las a rmas con t ra é l , antes q u e consigu iese o p r i m i r á la E sp a ñ a , dec u y a su jec ión , s i p or ca su alid ad se verif icaba ,se seguirían á sus respectivas naciones las masfunestas consecuencias.

U n o de los f r u t o s , qu e se s ig u ie ro n desde luego de es ta preparac ión , fue e l de ce-

l e ra r l a guer ra de l a A u s t r i a con t r a l a F r a nc i a , q u e , aunqu e tu v o m a l é x i t o , no de xó dec o n t r i b u i r a l a l i v io de l a E sp a ñ a , d i s tr ayend o p o r a lg ú n t ie m p o las fuerz as y la atenciónd e l e n e m i g o c o m ú n . ¿ Y q u á n t o n o contri

ideas sencillas del viaje de fernando vii a ballona part1

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