ic potencia conservativa

Upload: felipe-pessoa-ruiz

Post on 13-Apr-2018

249 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    1/21

    Relatrio Parcial de Desenvolvimento

    TITULO

    Estudo e Anlise de Comunicao de dados entre Processadores

    Digitais de inais !DPs"

    #olsista$Felipe Pessoa Ruiz

    Orientador$ Prof. Dr. Helmo Kelis Morales Paredes

    Sorocaba, abril de 2016

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    2/21

    Resumo

    Durane as !limas d"cadas, o acesso em massa a disposii#os eler$nicos

    comple%os nas resid&ncias resulou em um n!mero ele#ado de car'as n(o lineares

    e desbalanceadas conecadas a um sisema polif)sico. *sas car'as 'eram

    disor+es nas formas de onda al"m de di#ersas assimerias, faor -ue orna

    e%remamene comple%o a an)lise da rede e o c)lculo das po&ncias inerenes.

    *se rabalo apresena a base e/rica para an)lise da conser#a+(o de

    po&ncia nese cen)rio. Ser(o apresenados os conceios b)sicos sobre po&ncia e

    ener'ia aplicados a redes senoidais, sim"ricas e com car'as lineares e en(o as

    defini+es ser(o e%pandidas para redes 'erais monof)sicas ara#"s da eoria da

    Po&ncia onser#ai#a, formulada inicialmene pelos professores P. eni e P.

    Maa#elli da ni#ersidade de P)dua.

    1

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    3/21

    umrio

    Resumo.........................................................................................................................1

    1. 3nrodu+(o..............................................................................................................4

    2. Plano de 5i#idades e rono'rama de *%ecu+(o.................................................

    4. *ner'ia e Po&ncia.................................................................................................

    4.1 eoria de po&ncia para circuios com fone senoidal sim"rica e car'as

    lineares......................................................................................................................6

    4.2 7alores *ficazes..................................................................................................8

    4.4 Po&ncia omple%a..............................................................................................9

    . eoria Da Po&ncia onser#ai#a...........................................................................:

    .1 orrene 5i#a....................................................................................................10

    .2 orrene Reai#a................................................................................................10

    .4 orrene Residual ;nula

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    4/21

    %& Introduo

    >o dia 20 de Mar+o de 1900, o f?sico 3aliano 5lessandro 7ola fez o anuncio

    de uma in#en+(o -ue mudaria a is/ria@ a baeria el"rica. *se disposii#o permiia

    produzir um flu%o con?nuo e permanene de elericidade em oposi+(o A elericidade

    es)ica produzida pelas m)-uinas el"ricas e%isenes, ese flu%o recebeu o nome

    de correne el"rica B1C. 5 parir de en(o iniciaramse os primeiros esudos e eorias

    sobre os circuios el"ricos.

    D"cadas ap/s as primeiras formula+es ainda s(o publicados incon)#eis

    rabalos, os -uais buscam colaborar para o enendimeno e unicidade das di#ersas

    eorias e%isenes sobre o assuno. >ese cone%o, ese rabalo dedicase a uma

    bre#e re#is(o e/rica de uma das eorias adoadas para an)lises de circuios

    comple%os, a fim de iniciar uma aplica+(o pr)ica para conrole de po&ncias.

    4

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    5/21

    '& Plano de Atividades e Cronograma de E(ecuo

    E presene proeo pre#& a realiza+(o das se'uines eapas@

    1. Re#is(o da eoria con#encional de circuios el"ricosG

    2. 3mplemenar e #alidar em PS3MS3M5D os al'orimos -ue permiam a an)lise

    da eoria con#encional de circuios el"ricosG

    4. 3mplemena+(o em um Iea'leIone os al'orimos #alidados em 2G

    . 7alida+(o dos al'orimos implemenados, #isando o en#io de 'randezas

    el"ricas enre Iea'leIonesG

    =. 3mplemenar a comunica+(o de dados enre dois Iea'leIonesG

    6. Reda+(o de rela/rios

    >o crono'rama a se'uir, as 6 eapas descrias ;coluna 1< es(o disribu?das

    denre os 12 meses de dura+(o do proeo.

    3nicialmene o proeo pre#ia a uiliza+(o de DSPs para realizar os c)lculos e o

    conrole do sisema, por"m de#ido ao bai%o cuso e al?ssima fle%ibilidade, o

    Iea'leIone foi escolido como subsiuo dos DSPs.

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    6/21

    )& Energia e Pot*ncia

    m circuio el"rico em como obei#o b)sico ransferir ou mo#er car'as

    ara#"s de um camino especificado, ese mo#imeno " camado de correne

    el"rica ; I < e maemaicamene e%presso pela a%a de #aria+(o da car'a pelo

    empo, dado por

    i=dq

    dt(3 .1)

    Junamene ao conceio da correne el"rica, eorizouse os fundamenos da

    ens(o, ou diferen+a de poencial, a -ual se refere ao rabalo realizado para mo#eruma unidade de car'a ;1 < ara#"s do elemeno. *se rabalo em como obei#o

    ransformar o mo#imeno alea/rio dos el"rons li#res em um mo#imeno orienado, a

    correne el"rica. 5 unidade da ens(o " o #ol ; V

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    7/21

    ar'as ineares e normalmene balanceadas

    Desde a in#en+(o da baeria el"rica a" a cria+(o dos primeiros disposii#os

    semiconduores, a umanidade, em sua maioria, desina#a o uso da ener'ia el"rica

    para alimenar disposii#os resisi#os, indui#os ou capacii#os. Sea nos moores

    indui#os na ind!sria, nos cu#eiros e demais disposii#os resisi#os nas resid&ncias

    ou em circuios -ue uniam eses componenes, o circuio e-ui#alene das car'as

    podia ser fre-uenemene e%presso como uma car'a linear e analisado com o

    esudo de po&ncias simples.

    E desen#ol#imeno ecnol/'ico permiiu o aumeno das aplica+es com

    car'as n(o lineares, ano nos Lmbios indusriais e comerciais como no dom"sico,

    resulando no aumeno do n?#el de disor+(o das formas de onda de ens(o e

    correne nos sisemas el"ricos. 5l"m disso, o desbalan+o de car'as nos sisemas

    polif)sicos resula em perurba+es na disribui+(o, ransmiss(o e consumo da

    ener'ia el"rica B2C.

    Desde en(o, #)rias eorias para an)lise deses circuios foram criadas e,

    aualmene, di#ersos rabalos coninuam a ser publicados buscando conribuir para

    uma solu+(o.

    5 parir dese pono, ese rabalo de re#is(o adoar) duas frenes@ eoria de po&ncia para circuios com fone senoidal sim"rica e car'as

    lineares eoria da Po&ncia onser#ai#a

    5 primeira aborda'em " a mais simples e amplamene ensinada nas

    insiui+es de ensino no mundo odo. 5 eoria da Po&ncia onser#ai#a foi

    escolida como se'unda aborda'em pois fornece uma base apropriada para lidar

    com a caraceriza+(o dos sisemas el"ricos modernos. N imporane noar -ue paraum primeiro esudo, ser(o considerados apenas circuios monof)sicos, dei%ando a

    an)lise de po&ncia em polif)sicos para um esudo poserior.

    )&% Teoria de +ot*ncia +ara circuitos com ,onte senoidal sim-trica e cargas

    lineares

    omo #iso aneriormene,

    p=vi

    Se a ens(o e a correne s(o fun+es peri/dicas com per?odo , emos

    6

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    8/21

    p (t+T)=v (t+T) i (t+T)

    v (t) i(t)

    p (t)

    E -ue nos diz -ue a po&ncia insanLnea amb"m " peri/dica com per?odo

    T1

    .

    5 Po&ncia m"dia P " a ine'ral no empo da po&ncia insanLnea em um

    iner#alo de um per?odo compleo di#idido pelo per?odo, ou sea

    P=1

    T1 t1

    t1+T

    1

    p dt(3 .4)

    onsiderando -ue em um bipolo de impedLncia de enrada ;no dom?nio da

    fre-u&ncia

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    9/21

    V=Vm v=Vv

    I=Imi=I i

    *n(o

    P=1

    2VIcos ( v i) (3 .6)

    Podese perceber -ue no caso de um induor, (vi)=90 , no caso de um

    capacior (vi )=90 , porano a po&ncia m"dia enre'ue a esses disposii#os

    " zero.

    )&' .alores E,ica/es

    E #alor eficaz, ou rms, de uma ens(o ou correne peri/dica " e-ui#alene ao

    #alor -ue a mesma de#eria er em correne con?nua para enre'ar a mesma

    -uanidade de po&ncia m"dia para uma resis&ncia R.

    >o caso de correne,

    Ieficaz= 1T0T

    i2dt(3 .7)

    Para ens(o,

    Veficaz= 1T0T

    v2

    dt(3 .8)

    Para o caso espec?fico de uma ens(o senoidal,

    Veficaz=Vm

    2

    * para uma correne senoidal,

    Ieficaz=Im

    2

    9

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    10/21

    Dese pono em diane, odas as #ari)#eis uilizadas esar(o em seu #alor

    rms, a n(o ser -ue aa noa+(o indicando o conr)rio.

    )&) Pot*ncia Com+le(a

    5 e-. 2.6 pode ser reescria uilizando os #alores eficazes de ens(o e

    correne, da forma

    P=VIcos (v i )

    Eu amb"m

    P= (V I

    )(3 .9

    )

    omo podese obser#ar, o produo V I

    " um n!mero comple%o e pode ser

    camado de po&ncia comple%a ;S

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    11/21

    FP=cos=cos(tan1( QP))(3 .13)

    0& Teoria Da Pot*ncia Conservativa

    Es conceios a se'uir ser(o desen#ol#idos para uma rede monof)sica, por"m

    podem ser 'eneralizados para sisemas polif)sicos de n conduores. 5 escola de

    conceiuar apenas para uma fase permie simplificar #)rias e-ua+es a fim de

    possibiliar fuuras implemena+es pr)icas de modo mais simples. Para conceios

    'eneralizados recomendase a leiura de B2,4,C.

    Es conceios b)sicos sobre os diferenes ipos de po&ncias assim como seus

    si'nificados f?sicos ) foram e%plicados no cap?ulo anerior e n(o ser(o no#amene

    desen#ol#idos para e#iar repei+(o.

    omo #iso aneriormene, a po&ncia insanLnea de fase " dada por@

    p (t)=v (t) i ( t)(4 .1)

    Sabemos -ue a po&ncia ai#a " o #alor m"dio da po&ncia insanLnea, -ue

    pode ser escria como

    P=1

    T0

    T

    v ( t) i ( t) dt= v , i (4 .2)

    5 eoria de po&ncia conser#ai#a apresena um no#o ermo camado ener'ia

    reai#a w r a -ual " conser#ai#a, independenemene da forma de onda das

    enses e correnes, o -ue n(o ocorre com a po&ncia reai#a de forma 'eral.

    5 ener'ia reai#a insanLnea "@

    w ( t)= ( t) i ( t)(4 .3)

    Similarmene A po&ncia ai#a, podemos calcular o #alor m"dio da ener'ia

    reai#a insanLnea !r , obendo@

    !r=1

    T0

    T

    v (t) i ( t) dt= v( t) , i (t)(4 .4)

    10

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    12/21

    Ende v (t) " a ine'ral imparcial da ens(o.

    7ale salienar -ue, uma #ez -ue a po&ncia ai#a e a ener'ia reai#a s(o

    conser#ai#as, ao analisarmos circuios com elemenos associai#os, basasomarmos as parcelas de po&ncia e de ener'ia de cada elemeno, lembrando -ue a

    ener'ia reai#a de componenes indui#os " posii#a e de elemenos capacii#os "

    ne'ai#a.

    0&% Corrente Ativa

    5 correne ai#a " uma parcela da correne considerada a correne m?nima

    para ransporar po&ncia ai#a pela rede, podemos escre#&la como@

    ia=P

    Vv="e v=

    v , i v

    v

    >o -ual V " o #alor eficaz da ens(o e "e " a conduLncia e-ui#alene.

    E #alor eficaz da correne ai#a ; Ia < "@

    Ia=||ia||=PV

    N imporane noar -ue a correne ai#a ranspora oda po&ncia ai#a da rede

    e zero de ener'ia reai#a.

    0&' Corrente Reativa

    5 correne reai#a " uma parcela da correne considerada a correne m?nimapara ransporar ener'ia reai#a pela rede, podemos escre#&la como@

    ir=!r

    Vv=

    v , i v

    v

    Ende V " o #alor eficaz da ine'ral imparcial da ens(o.

    Do mesmo modo -ue a correne ai#a, podemos escre#er o #alor eficaz da

    correne reai#a,

    11

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    13/21

    Ir=||ir||=!r

    V

    5 correne reai#a por sua #ez ranspora oda a ener'ia reai#a e nada de

    po&ncia ai#a.

    0&) Corrente Residual !nula"

    5 correne residual iv n(o ranspora po&ncia ai#a nem ener'ia reai#a e "

    definida como@

    iv=iiair

    5 correne residual " composa por correnes dispersas -ue s(o causadas

    pelos diferenes comporamenos apresenados pela conduLncia e pela reai#idade

    em resposa a diferenes fre-u&ncias ;por e%emplo o efeio Sin

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    14/21

    5 correne reai#a dispersa " e-uacionada por@

    !rr%

    V%2 v

    %

    !r

    V2v=% {&} (

    (%

    (e)

    v%

    ir#=ir'ir=% {&}

    Ende, ir' " a correne reai#a arm$nica oal, se refere ao conuno dos

    ?ndices correspondenes aos arm$nicos e%isenes, !rr% " a ener'ia reai#a

    associada A correne reai#a arm$nica oal, (% " a reai#idade da "sima

    arm$nica e ( e " a reai#idade e-ui#alene. Salienase -ue a componene

    reai#a dispersa n(o 'era ener'ia reai#a nem po&ncia ai#a.

    E #alor eficaz da correne reai#a dispersa " dado por@

    Ir#=||ir#||= % {&}

    ( (%(e ) V%2

    Finalmene, a !lima componene, a correne arm$nica 'erada pela car'a "dada por@

    i$=ivia#ir#

    *sa correne " de#ida as arm$nicas -ue represenam as n(o linearidades

    da car'a. *la " 'erada pelos ermos arm$nicos presenes apenas na correne e

    n(o na ens(o.

    ma #ez -ue odos os ipos de correnes foram apresenados, os usaremos

    para calcular as diferenes po&ncias na rede.

    0&0 Pot*ncia Ativa

    5 po&ncia ai#a " de#ida A correne ai#a, porano@

    P=V Ia="e V

    14

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    15/21

    0&1 Pot*ncia Reativa

    emos@

    Q=

    V Ir=

    V!r

    V = !

    r(1

    +)

    v)

    Ende )v " a disor+(o de ens(o.

    Para a fre-u&ncia nominal de lina * , obemos@

    Q=* !r

    *(1+)v )=* !r(1+ *)(1+)v)

    >o#amene, de#ese ressalar -ue a po&ncia reai#a n(o " conser#ai#a

    como a ener'ia reai#a, de#ido A disor+(o de ens(o e A #aria+(o de fre-u&ncia de

    lina.

    0&2 Pot*ncia residual !nula"

    *sa po&ncia s/ es) presene em caso de n(o linearidade enre a ens(o e a

    correne ou em #aria+es das conduLncias e reai#idades do circuio com a

    fre-u&ncia.

    Similarmene ao esudo das correnes residuais, decomporemos a po&ncia

    residual ; + < de acordo com as componenes de correne.

    +=V Iv

    0&2&% Pot*ncia ativa dis+ersa

    +a=V Ia#=V % {&}

    (" %"e ) V%2

    *m ens(o senoidal, como V%2=0 , +a=0 .

    1

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    16/21

    0&2&' Pot*ncia reativa dis+ersa

    N escria como@

    +r=V Ir#=*(1+ r)(1+)v )V2

    % {&}( (%(e) V%

    2

    *m ens(o senoidal, como V%2=0 , +r=0 .

    0&3 Pot*ncia 4arm5nica gerada

    omo discuido, esa po&ncia s/ e%ise -uando a car'a 'era arm$nicas decorrene disinas da ens(o. N calculada por@

    +$=V I$

    0&6 Pot*ncia A+arente

    Do mesmo modo -ue analisado aneriormene, a po&ncia aparene " uma

    'randeza maem)ica !il para analisar e dimensionar um circuio el"rico. omo )

    #iso@

    VI=,= S

    omo discorrido nese cap?ulo, a correne pode ser decomposa em #)rios

    ermos, o -ue nos permie reescre#er a po&ncia aparene como@

    2=V2I2=V2Ia

    2+V2Ir2+V2Ia#

    2 +V2Ir#2 +V2I$

    2

    Podese classificar as #ariadas parcelas de po&ncia -ue consiuem a

    po&ncia aparene da se'uine maneira@

    2=P2+Q2++a

    2++r2++ $

    2=P2+Q2++2

    Ende P " a po&ncia ai#a, " a po&ncia reai#a, D " a po&ncia residual ;nula< -ue

    pode ser decomposa em@ po&ncia ai#a dispersa ; +a

  • 7/26/2019 IC Potencia conservativa

    17/21

    0&7 8ator de Pot*ncia

    E faor de po&ncia " dado por@

    FP=P

    =

    P

    P2+Q2++

    0&7&% 8ator de no linearidade

    N a rela+(o enre a po&ncia residual e a aparene, dada por@

    -+=+

    =

    +

    P2+Q2++

    0&7&' 8ator de reatividade

    E faor de reai#idade pode ser escrio como@

    -Q= Q

    P2+Q2

    Podemos, por fim, e%pressar o faor de po&ncia em ermos das componenes

    de correne reai#a e residual, de modo@

    FP=(1-Q2 ) (1-+2 )

    1& imulao no PI9

    5p/s uma bre#e re#is(o e/rica, ser) iniciado o processo de aplica+(o dos

    conecimenos em circuios pr)icos, para al de#emos implemenar uma

    pro'rama+(o -ue permia um microconrolador ;fuuramene um Iea'leIone