história e aspectos teóricos da comunicação digital ii

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HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL Redes Digitais, Terceiro Setor e Sustentabilidade História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital Prof. Ms. Leandro Key Higuchi Yanaze mar.2012 AULA 2

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prof. Leandro Key Higuchi Yanaze (Atopos/ECA-USP) aula 2

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Page 1: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Redes Digitais, Terceiro Setor e Sustentabilidade

História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital

Prof. Ms. Leandro Key Higuchi Yanaze

mar.2012

AULA 2

Page 2: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Plano da aula

2º dia: ecosofia e contexto organizacional

Ecosofia• Novo pressuposto teórico-filosófico • Metodologia• Resultados de uma pesquisa de projetos-redes

Contexto organizacional• Estruturas matricias• Gestão ecossistêmica• Logística informacional (SCM)• Moeda informacional

Page 3: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A contemporaneidade

Page 4: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A contemporaneidade

• Questão ambiental,

• Advento das redes digitais.

– conjunto de inovações e de oportunidade proporcionadas pela difusão das tecnologias da informação e da comunicação (as chamadas TICs).

• Duas questões estratégicas, dois desafios

• Das quais dependem as dinâmicas dos novos pactos sociais ainda em construção.

Page 5: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A contemporaneidade

• A sustentabilidade – a questão prioritária não apenas no âmbito público e social,

mas, cada vez mais, também no âmbito empresarial

– perante as dimensões da problemática e a transversalidade do impacto das políticas ambientais, a nenhum setor é concedido considerar-se marginal, ou não completamente envolvido.

• Nenhum ator social (sujeito,sociedade civil, empresas ou setor público) pode ignorar tais mudanças de perspectivas e de ações– nos levam a uma superação, não somente político-estratégica,

mas também filosófica

– passagem do contrato social para o contrato natural

– transformação da forma social antropomórfica para as formas ecossistêmicas e simbióticas

Page 6: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A contemporaneidade

• Advento das TICs e das mídias digitais interativas– as esferas públicas nacionais se transformam em esferas

públicas coletivas globais

– implantação de uma inteligência coletiva e conectiva

– interações simbióticas entre técnica e inteligência humana, na qual já se produz um além do social humanocêntrico

• as redes sociais digitais e interativas constituem-se como o grande âmbito de discussão e de interação colaborativa– nova forma da democracia mundial e a verdadeira inteligência

do mundo contemporâneo

– ponto de vista do mundo na sua totalidade, favorecendo a difusão de uma cultura planetária e ecossistêmica

– a própria concepção da natureza, sua visão e sua percepção, é hoje o resultado das trocas de informações e de conteúdos difundidos nas redes digitais

Page 7: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A contemporaneidade

• Transformação da natureza em informação, produzida pelas redes digitais

• sustentabilidade e questões ambientais são pensadas e consideradas através das redes

– a ação e a interação com o meio-ambiente devem, consequentemente, ser entendidas como uma nova forma de habitar

– resultado não mais apenas da interação entre o homem e a natureza, mas também construída através do diálogo com a técnica, através das trocas informativas

Page 8: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A cultura reticular

Page 9: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A cultura reticular

• A comunicação digital apresenta-se como uma nova arquitetura da informação no interior da qual os fluxos comunicativos não se apresentam mais como uma sequência de mensagens geradas por um emissor e direcionadas para os receptores

– a forma de repasse de informações ao longo da história da humanidade, traçando uma línea imaginária que vai do teatro ate o cinema e a TV

– substituição por uma galáxia de circuitos informativos interativos que constituem o conjunto, tendencialmente infinito, de redes interligadas entre si

• A emissão deixa de ser o resultado de um repasse de informações frontais, isto é, de um centro emissor para um conjunto de receptores

• Troca interativa de circuitos, pessoas, interfaces, cuja co-ação será a dinâmica criadora do processo comunicativo.

Page 10: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A cultura reticular

Modelo Comunicativo “HIPODÉRMICO” - analógico

Emissor Receptorcanalmensagem

“feed back”

Page 11: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A cultura reticular

Modelo Comunicativo “DIALÓGICO” - digital

AB

C

D

E

Page 12: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A cultura reticular

• A arquitetura informativa deixa de ser um processo linear de transferência

• Se torna uma arquitetura complexa, constituída por atores de diversas naturezas que, ao interagirem, passam a:– articular relações e dinâmicas conjuntas capazes de produzir a

troca informativa

– possibilitar uma condição habitativa ecossistêmica

– condição na qual o processo comunicativo acontece somente em consequência de tal proximidade interativa entre pessoas, circuitos, interfaces, tecnologias

– se torna possível somente através de uma imersão de cada elemento no interior do conjunto tendencialmente infinito das arquiteturas reticulares interativas

Page 13: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

A cultura reticular

• A perspectiva reticular não é apenas uma inovação tencológico-informativa, mas é uma nova forma de complexidade capaz de explicar os fenômenos a partir de uma lógica não mais linear e frontal, mas reticular e interdependente

– a superação das explicações monocausais e sua substituição por lógicas pluri-causais e mais complexas

– o advento de uma razão conectiva, que tende a explicar o mundo não mais através de linguagens separatistas ou opositivas, mas através de uma lógica que busca os elos de interdependência e da explicação que evidencia uma inteligência reticular.

• Nova cultura ecológica e novas práticas de interação entre tecnologias informativas, pessoas e meio ambiente

– consciência de uma interdependência fértil, capazes de gerar práticas e hábitos ecossitêmicos

– expressão de uma cultura reticular e conectiva que une os homens, as tecnologias e o meio-ambiente num perene e dinâmico elo comunicativo

Page 14: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Uma nova metodologia de pesquisa

Page 15: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Uma nova metodologia de pesquisa

• A arquitetura reticular é sempre relativa ao ponto de vista e à perspectiva de seus membros participantes tomados como ponto de referência

• Essa arquitetura reticular apresenta-se como um ecossistema interativo– não pode ser representado como a troca frontal de mensagens

entre pessoas e mídia

– ao contrário da mídia de massa em geral, um sistema informativo reticular é constituído por uma rede de redes

– não se realiza mais através da recepção de uma mensagem, seja em um programa ou um filme

– ocorre por uma interação contínua no interior de um ecossistema interativo

– a fruição e a troca de informações é constante e acontece somente se o habitamos enquanto arquitetura interativa.

Page 16: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Uma nova metodologia de pesquisa

• a arquitetura reticular em sua natureza informativa, se apresenta como uma pós-estrutura, nem externa nem interna: como expressão de uma condição habitativa atópica

• mais do que uma arquitetura a ser observada e medida a partir da descrição de seus conjuntos de interações ou um sistema resultante da soma de suas partes, o conjunto de redes de redes passa a se transformar a cada nova interação definindo, assim, uma condição habitativa sempre diversa.

• mais do que um conjunto externo de trocas de informações, uma arquitetura reticular é o resultado das interações vivas de seus membros, de suas interfaces e de todos os conjuntos de elementos constituintes – humanos , técnicos e ambientais.

Page 17: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Uma nova metodologia de pesquisa

• processo de digitalização não abrange somente as trocas informativas entre os membros humanos (internautas), mas que envolve também os circuitos e as interfaces

– os coletivos técnicos, assim como os coletivos ambientais e naturais que, uma vez digitalizados, tornam-se também parte ativa dos conjuntos de redes

• a digitalização apresenta-se como um processo estrutural que não interessa apenas aos atores humanos, mas que abrange e informatiza todos os coletivos, tornando-os partes ativas e interagentes

• a pesquisa foi realizada a partir da criação de uma tipologia dos diferentes tipo de interação entre os diversos coletivos

• caráter ecossistêmico do processo de digitalização envolve não apenas os atores e suas formas de comunicação, mas, também, o meio ambiente e as formas de interações entre eles

Page 18: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Uma nova metodologia de pesquisa

• Interação informativa - a interação articula-se somente através de simples trocas de informações entre os diversos coletivos (redes, humanos e meio ambiente)

• Interação sustentável 1 - além da troca informações, assiste-se à constituição das primeiras redes informativas entre os diversos coletivos

• Interação sustentável 2 - a digitalização do território está ativada e os diversos coletivos, através dela, conseguem se expressar e interagir

• Interação sustentável 3 - além da constituição de redes, encontramos a realização de projetos-redes específicos que se constituem como uma alternativa para as comunidades, isto é, como o compartilhamento de uma forma de criação e distribuição sustentável de recursos

• Interação ecosófica - assiste-se à constituição de redes de redes que se articulam como uma inteligência sustentável conectiva, refletindo, criando, inovando, reunindo e difundindo conteúdos, práticas e ações para a sustentabilidade

Page 19: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Uma nova metodologia de pesquisa

• arquiteturas informativas, sites e projetos-redes foram individualizados, analisados e, sucessivamente, relacionados à forma de interação mais correspondente na tipologia

• a cada um dos 5 tipos foi associado um nível de interação e participação com a arquitetura informativa e, também, um nível de interatividade possível, através de uma escala: sem interatividade, com interatividade, com interatividade e com construção colaborativa de conteúdo

• nasce assim um indicador de mensuração dos níveis de interações entre as redes tecno-humanas e territoriais. A aplicação desse indicador permitirá medir o nível de expansão das articulações reticulares informativas e de seus projetos-redes

Page 20: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Uma nova metodologia de pesquisa

1. A inteligência metaterritorial tem impacto local2. A inteligência metaterritorial tem impacto nacional3. A inteligência metaterritorial tem impacto internacional

EEcosófico

1. Gestão dos projetos, ações e recursos é centralizada e patrocinada2. Gestão dos projetos, ações e recursos é cooperativa, patrocinada e

sustentada também de outras formas, permitindo a ação conjunta3. Gestão dos projetos, ações e recursos é colaborativa e auto-

sustentável, possibilitando a elaboração conjunta da ação

DSustentável 3

1. Digitalização dos territórios (metaterritorialidades) é realizada por uma Rede externa que faz uma consulta opinativa na comunidade

2. Digitalização dos territórios é realizada por uma Rede externa e assimila os resultados da consulta feita na comunidade, permitindo a inserção e participação desta

3. Digitalização dos territórios é colaborativa – entidade externa, comunidade e território dialogam para pensarem o projeto e criarem a Rede em conjunto com os elementos não-humanos

CSustentável 2

1. Impõe o projeto da Rede para a comunidade-território2. Apresenta o projeto e o propõe para a comunidadeterritório3. Elabora o projeto em conjunto com a comunidadeterritório

BSustentável 1

• Uso de arquitetura informativa sem interatividade, fornece somente conteúdo pronto

2. Uso de arquitetura informativa que permite a interatividade (espaço para comentários, enquetes, fórum)

3. Uso de arquitetura informativa com interatividade e com colaboração na construção do conteúdo

1. Interação com texto e imagens (estáticos)2. Interação multimidiática (video, podcast, música etc.)3. Interação em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

AInformativo

Níveis de interatividade da arquitetura

informativa (I)Níveis de interação e participação com a arquitetura informativaTIPO

Page 21: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Tipo A - Informativo

32A

Nível de interatividade

Nível de interação

Tipo

http://www.eoearth.org/

Page 22: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Tipo B – Sustentável 1

33B

Nível de interatividade

Nível de interação

Tipo

http://www.facebook.com/groups/56212197512/members/

Page 23: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Tipo C – Sustentável 2

13C

Nível de interatividade

Nível de interação

Tipo

http://www.redepovosdafloresta.org.br/

Page 24: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Tipo D – Sustentável 3

12D

Nível de interatividade

Nível de interação

Tipo

http://www.tamar.org.br

Page 25: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Tipo E – Ecosófico

33E

Nível de interatividade

Nível de interação

Tipo

http://www.wiserearth.org

Page 26: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Resultados da pesquisa

Page 27: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Resultados da pesquisa

Do ponto de vista teórico:

• A consolidação de um novo imaginário ecológico que não somente não opõe a técnica à natureza mas que encontra um percurso de sustentabilidade, de monitoramento e de interações com o meio ambiente através das tecnologias digitais de informação.

• A difusão de uma condição habitativa inédita que reúne, de forma ecossistêmica e interativa, os coletivos humanos, as tecnologias de informação e as territorialidades, gerando uma forma de ação não mais sujeito-cêntrica, mas plural e conectiva.

• A existência de uma estreita relação entre a difusão de uma cultura da interdependência e da conectividade, expressão das práticas e dos valores coletivos difundidos nas redes sociais digitais, e a consolidação da consciência de uma territorialidade planetária e interdependente, percebida como sensível e reagente a cada ação ou atividade de seus moradores.

Page 28: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Resultados da pesquisa

Do ponto de vista teórico:

• A necessidade, ao final, do discernimento e da interpretação dos valores emergentes e da cultura ecológica contemporânea que aponta a necessidade da superação do paradigma antropocêntrico que tanto marcou o pensamento e a cultura ocidentais, baseados no mito da autonomia das transformações e do pensamento humano

• A necessidade da superação da concepção instrumental da técnica, que limita tradicionalmente o seu papel social ao seu uso e a sua instrumentalidade, e a abertura a uma dimensão co-evolutiva que relacione as transformações da condição humana com as transformações históricas das inovações tecnológicas

• A necessidade da ampliação do conceito de cidadania aos coletivos sociotécnicos e aqueles sócio-ambientais, co-artífices, numa perspectiva sustentável, das transformações socioeconômicas e territoriais de desenvolvimento

Page 29: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Resultados da pesquisa

Do ponto de vista empírico:

• a pesquisa produziu o indicador de mensuração dos níveis de interações entre as redes tecno-humanas e territoriais, que é um indicador do nível de inteligência territorial sustentável

• a aplicação de tal indicador pode proporcionar dados úteis para o conhecimento do nível de integração territorial entre os diversos coletivos em uma determinada territorialidade, indicando, ao mesmo tempo os caminhos para o alcance de níveis superiores de integração sustentável reticular

Page 30: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Page 31: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Direção

GerênciaR.H. Gerência

Compras

GerênciaProdução

GerênciaVendas

GerênciaFinanças Gerência

DeMarketing

Estrutura Funcional

Page 32: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

DIREÇÃO

PRODUTOAA

PRODUTOBB

PRODUTODD

PRODUTOCC

Estrutura Divisional

Page 33: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Gerente Compras

GerenteProdução

GerenteVendas

GerenteFinanças

GerenteRH

ServiçosMarketing

GerenteProdutoAA

GerenteProdutoBB

GerenteProdutoCC

COMPRASAA

COMPRASBB

COMPRASCC

PRODUÇÃOAA

PRODUÇÃOBB

PRODUÇÃOCC

VENDASAA

VENDASBB

VENDASCC

FINANÇASAA

FINANÇASBB

FINANÇASCC

RHAA

RHBB

RHCC

PESQUISAPP/PV/RP

AA

PESQUISAPP/PV/RP

BB

PESQUISAPP/PV/RP

CC

Estrutura Matricial

Page 34: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

EMPRESAEMPRESAMERCADOMERCADO

SEGMENTOSSEGMENTOS

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA

GOVERNOGOVERNO

FORNECEDORESFORNECEDORES

DISTRIBUIDORESDISTRIBUIDORES

BANCOSBANCOS

SINDICATOSSINDICATOSASSOCIAÇÕESASSOCIAÇÕES

COMUNIDADECOMUNIDADE

IGREJAIGREJA

ORGANIZAÇÕESORGANIZAÇÕESMARGINAISMARGINAIS

ÓRGÃOSÓRGÃOSINTERNACIONAISINTERNACIONAIS

OUTROSOUTROS

Ambiente de negócio

Page 35: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

EMPRESAEMPRESAINPUTSINPUTS

THROUGHPUTSTHROUGHPUTSOUTPUTSOUTPUTS

PROCESSOSPROCESSOS

SISTEMASSISTEMAS

POLÍTICASPOLÍTICAS

CULTURACULTURA

CLIMACLIMAORGANIZACIONALORGANIZACIONAL

LOGÍSTICALOGÍSTICA

• Recursos FinanceirosRecursos Financeiros - Investimento- Investimento - Capital de Giro- Capital de Giro

• Recursos HumanosRecursos Humanos - Administrativos- Administrativos - Operacionais- Operacionais

• Recursos MateriaisRecursos Materiais - Infraestrutura- Infraestrutura - Equipamentos- Equipamentos - Insumos- Insumos - Matéria Prima- Matéria Prima

• InformaçõesInformações

• TecnologiaTecnologia

PRODUTO(S)PRODUTO(S)SERVIÇOSSERVIÇOS

PREÇOPREÇO

DISTRIBUIÇÃO/DISTRIBUIÇÃO/VENDASVENDAS

COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO

Conceito de Gestão Sistêmica

Page 36: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Definição de Logística

• Gerenciamento da Logística

– Gerenciamento da Logística é a parte da organização que planeja, implementa e controla o fluxo (normal e reverso) e o armazenamento de produtos, serviços e informações de forma eficiente e eficaz, desde o ponto de origem até o ponto de consumo atendendo os requisitos do cliente, da produção, do mercado e de todos os demais agentes envolvidos.

Page 37: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Evolução da Logística

1. Rígida (engessada)

2. Semi Flexível

3. Flexível

4. Supply Chain Management

Page 38: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Rígida

• Após II guerra mundial

• Produtos: Pouca variedade de modelos, cores, funções etc.

• Estoque: Independentes e alto ao longo da cadeia.

• Sem nenhum tipo de Integração entre os pontos.

• Sem planejamento

Page 39: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Semi Flexível

• Década de 60/70

• Produtos: Surgem mais opções de variedades

• Integração: 2 a 2 (fornecedor-cliente)

• Planejamento do ponto de vista da produção (precursor do MRP)

• Pipeline fixo (fluxo horizontal e processual)

• Uso de computadores no gerenciamento

Page 40: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Flexível

• Década 80/90

• Diversificação dos produtos

• Planejamento: Vendas/Marketing

• Postponement

• EDI

• Integração a caminho do SCM

Page 41: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Definição de SCM

• Supply Chain Management

– “SCM é o conjunto que envolve o planejamento e o gerenciamento de todas as atividades desde o suprimento, obtenção, transformação e o gerenciamento de todas as atividades da logística, também inclui a coordenação e a colaboração com os canais de parceiros que podem ser os fornecedores, intermediários, terceiros e clientes. Na essência o SCM integra o gerenciamento da oferta e da demanda dentro e fora da empresa.”

Page 42: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

SCM

• Integração da cadeia de suprimentos

• Resposta Real Time de acordo com as oscilações do mercado

• ECR (Efficient Consumer Response)

• Comércio WWW

• Logística como vantagem competitiva

Page 43: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Cadeia de Suprimento

Fornecedor Manufatura Distribuidor Varejista Consumidor

Page 44: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Fluxo Logístico

Fornecedor Manufatura Distribuidor Varejista Consumidor

Info Materiais $

Page 45: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Atuais

• Tecnologias: Código de Barras, RFID, sistemas ERP, rede de distribuição, WMS, TMS, Roteirizadores, GIS, rastreadores;

• Meio Ambiente (ISO-14000);

• Logística Reversa (Pós-Venda);

• Rede Multimodal;

• Segurança (informação e patrimônio);

Page 46: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

RFID

Page 47: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

http://www.mcvideogame.com

Page 48: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

SIM -Sistema de Informação de Marketing

• Conceitos

- Informação: importantes e pertinentes

- Dados: representativos de fatos isolados

• Utilizado para captação de dados, seleção e manipulação de informações;

• Aplicação em operações rotineiras, para solucionar problemas e para alimentar o planejamento.

Page 49: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Sistema Integrado de Informação

• Para empresa ter acesso a informações externas de forma organizada e atualizada;

• Programa desenvolvido para integração de toda empresa;

• Selecionar consciente e cuidadosamente o fornecedor do sistema.

Page 50: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Enterprise Resource Planning – ERP (Planejamento de Recursos da Empresa)

• Ajustar e automatizar os processos da organização;

• Integrar as informações que resultam das gerações;

• Disponibilizar essas informações de maneira bem acessível aos tomadores de decisões.

Page 51: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

• Organiza, codifica e padroniza os processos da empresa;

• Transforma dados em informações passíveis de análise.

É necessário um período de adaptação das funcionalidades do sistema à empresa.

Enterprise Resource Planning – ERP (Planejamento de Recursos da Empresa) - Continuação

Page 52: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Page 53: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Customer Relationship Management – CRM (Gerenciamento do Relacionamento com o Consumidor)

Mudança do comportamento das empresas:

• Alcançar os lucros por meio da fidelização do cliente, mantê-lo é mais barato que conquistá-lo;

• Conquista do share of customer.

Page 54: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

CRM

• ferramenta que facilita a relação com o consumidor;

• Permite que a empresa conheça as necessidades do cliente, as preferências de cada segmento, realizando uma comunicação mais direcionada.

Customer Relationship Management – CRM (Gerenciamento do Relacionamento com o Consumidor) - Continuação

Page 55: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Suporte à atividades de Marketing:

• prospecção de novos clientes;

• criação de novos programas de fidelidade;

• reconquista de clientes;

• aumento das vendas para clientes atuais.

Customer Relationship Management – CRM(Gerenciamento do Relacionamento com o Consumidor) - Continuação

Page 56: História e Aspectos Teóricos da Comunicação Digital II

HISTÓRIA E ASPECTOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Muito obrigado!!!

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@leyanaze

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