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Hidráulica e Hidrologia Geral Prof. Flaryston Pimentel Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Engenharia Civil Campus: Goiânia - Flamboyant

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Hidráulica e Hidrologia Geral

Prof. Flaryston Pimentel

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia

Engenharia Civil

Campus: Goiânia - Flamboyant

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Sistemas de abastecimento podem ser:

• Por gravidade:

• Por bombeamento:

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Partes componentes do sistema elevatório:

• Altura geométrica (HG) = Sucção (HS) + Recalque (HR);• Perdas de cargas (h) = Sucção (hs) + Recalque (hR);• Altura manométrica (HM) = (HG) + (h).

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Classificação de Bombas Hidráulicas:

1. Quanto à trajetória do fluído:

a) Bombas radiais ou centrífugas

b) Bombas axiais

c) Bombas diagonais ou de fluxo misto

Pequenas vazões;Grandes alturas.

Grandes vazões;Pequenas alturas.

Recalque de:Médias vazões;Médias alturas.

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Classificação de Bombas Hidráulicas:

2. Quanto ao posicionamento do eixo:

a) Bomba de eixo vertical

b) Bomba de eixo horizontal

Poços subterrâneosprofundos.

Demais utilizações

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Classificação de Bombas Hidráulicas:

3. Quanto à posição do eixo da bomba em relação ao N.A.:

a) Bomba de sucção positiva

b) Bomba de sucção negativa (afogada)

Eixo da bomba acimado nível do reservatório

Eixo da bomba abaixodo nível do reservatório

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EXEMPLO 01

Em relação ao sistema elevatório (figura), e suas respectivascotas topográficas, determine:

a) Altura geométrica de recalque;HGR = 487 – 461 = 26 m

b) Altura geométrica de sucção;HGS = 461 – 457 = 4 m

c) Altura geométrica do sistema;HG = 487 – 457 = 30 m

d) Altura manométrica de recalque;HMR = 26 + 6 = 32 m

e) Altura manométrica de sucção;HMS = 4 + 2 = 6 m

f) Altura manométrica do sistema;HM = 30 + 2 + 6 = 38 m

Considere as seguintes perdas de carga:• Na sução: hS = 2 mca• No recalque: hR = 6 mca

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EXEMPLO 02

Em relação ao sistema elevatório (figura), e suas respectivascotas topográficas, determine:

a) Altura geométrica de recalque;HGR = 487 – 457 = 30 m

b) Altura geométrica de sucção;HGS = 457 – 461 = – 4 m

c) Altura geométrica do sistema;HG = 487 – 461 = 26 m

d) Altura manométrica de recalque;HMR = 30 + 6 = 36 m

e) Altura manométrica de sucção;HMS = – 4 + 2 = – 2 m

f) Altura manométrica do sistema;HM = 26 + 2 + 6 = 34 m

Considere as seguintes perdas de carga:• Na sução: hS = 2 mca• No recalque: hR = 6 mca

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Potência e rendimento de Bombas Hidráulicas

A potência (POT) que corresponde ao trabalho realizado para elevar o fluídocom a altura manométrica (HM) é:

Conversões importantes: 1 CV = 735,5 W1 HP = 745,7 W

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Potência e rendimento de Bombas Hidráulicas

A potência (Pot) a ser calculada, geralmente, se dá pela seguinte expressãogeral:

Onde,ƴ = peso específico do fluído (Kgf/m3);Q = vazão (m3/s);HM = altura manométrica (m);ᶯ = rendimento do conjunto motor-bomba.

Peso específico da água: ƴ = 1000 Kgf/m3

• 1 kgf = 9,806 N

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Potência e rendimento de Bombas Hidráulicas

O rendimento (η) aumenta com o tamanho da bomba (grandes vazões) ecom a pressão.

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Potência e rendimento de Bombas Hidráulicas

Na prática, admite-se uma certa folga para os motores elétricos resultandonos seguintes acréscimos:

Potência de motores elétricos comerciais fabricados no Brasil (HP):

1/4 – 1/3 – 1/2 – 3/4 – 1 – 1 ½ – 2 – 3 – 5 – 6 – 7 ½ – 10 – 12 – 15 –20 – 25 – 30 – 35 – 40 – 45 –50 – 60 – 80 – 100 – 125 – 150 – 200 – 250.

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Curvas características de Bombas Hidráulicas

• São representações gráficas que traduzem o funcionamento dabomba, obtidas através de experiências do fabricante;

• O levantamento das curvas características das bombas são realizadaspelo fabricante do equipamento, em bancos de prova equipados para talserviço;

• De uma maneira simplificada, as curvas são traçadas da seguinteforma, conforme esquema abaixo.

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Curvas características de Bombas Hidráulicas

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Ponto de Trabalho (Operação) da Bomba:

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Seleção de Bombas:

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Cavitação de Bombas:

Fenômeno semelhante à ebulição, que pode ocorrer na águadurante um processo de bombeamento, provocando estragos,principalmente no rotor e palhetas e é identificado por ruídose vibrações;

Para evitar tal fenômeno, devem-se:

a) Analisar o NPSH requerido e o NPSH disponível;

b) Verificar que a pressão absoluta do líquido naentrada da bomba seja superior à pressão devapor, à temperatura de escoamento do líquido.

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CAVITAÇÃO

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1. NPSH disponível:

Refere-se à "carga energética líquida e disponível na instalação"para permitir a sucção do fluído, ou seja, diz respeito às grandezas físicasassociadas à instalação e ao fluído.

Esse NPSH deve ser estudado pelo projetista da instalação,através da seguinte expressão:

NPSH (Net Positive Succion Head)

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NPSH (Net Positive Succion Head)

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De acordo com os dados fornecidos, calcule o que se pede:

Dados: PATM/ƴ = 9,26 mca; Pv/ƴ = 0,43 mcaHGS = 4 m; hS = 1 mcaNPSH requerido = 6 mca;

a) NPSH disponível ;

b) Ocorrerá cavitação?

c) Caso ocorra cavitação, determine a altura máxima de sucção para evitartal fenômeno.

EXEMPLO 03

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Diâmetros econômicos

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No Brasil 0,9 < K < 1,4

De modo geral 0,7 < K < 1,5

SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Diâmetros econômicos

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Diâmetros econômicos

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Diâmetros econômicos

2. Diâmetro de sucção (DS):

• Geralmente adota-se o diâmetro comercial imediatamentesuperior ao diâmetro de recalque calculado pelas equaçõesanteriores.

Balanço econômico: Custo da tubulação X Custo de manutenção

• Se o diâmetro comercial (Dc) for diferente do calculado (DCALC.) porBresse ou pela ABNT, deve-se adotar:

a) Diâmetro comercial de sucção: DcS > DCALC.

b) Diâmetro comercial de recalque: DcR < DCALC.

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

Velocidades econômicas

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Considere os seguintes dados de um sistema de bombeamentoe dimensione-o:

Dados: Q = 140,4 m3/h (8 h/dia de bombeamento);Cota do nível de água na captação = 97 m;Cota do nível de água no reservatório = 154 m;Altitude da casa de bombas = 400 m;Cota no eixo da bomba = 100 m;Comprimento da tubulação de sucção = 6 m;Comprimento da tubulação de recalque = 210 m;Material: PVC (C = 145);

Peças hidráulicas:• Sucção: 1 válvula de pé com crivo; 1 curva de 900; 1 redução gradual.• Recalque: 1 válvula de retenção; 1 válvula de gaveta; 6 curvas de 900; 1 ampliação gradual.

OBS:• As perdas localizadas podem ser determinadas pelo método dos diâmetros equivalentes;• Diâmetros comerciais (mm) = 50; 63; 75; 100; 125; 150; 200; 250; 300; 350.

EXEMPLO 04

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Passo a passo do dimensionamento:

1) Verificar os diâmetros de sucção e recalque (comerciais), considerando oslimites de velocidades de fluxo para cada trecho;

2) Calcular as perdas de carga na sucção e no recalque;

3) Calcular altura manométrica;

4) Escolher a bomba (catálogo do fabricante) e verificar o ponto defuncionamento da mesma

5) Calcular a potência da bomba e verificar a potência comercial a ser instalada;

6) Calcular NPSHDISPONÍVEL e comparar com NPSHREQUERIDO (catálogo do fabricante)para verificação de provável ocorrência de cavitação na bomba

EXEMPLO 04

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Curva característica do sistema em função do envelhecimento datubulação

Com o envelhecimento da tubulação, as perdas de carga aumentame consequentemente aumentam as alturas manométricas e reduz-sea vazão.

SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

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Curva característica do sistema em função dos níveis mínimo emáximo da altura geométrica

A altura geométrica de elevação altera-se com a variação dos níveisde aspiração e de compressão, e com ela, desloca-se paralelamente aela mesma, a curva do sistema.

SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

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ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS:

Algumas razões que levam à necessidade de associar bombas:

• Quando a vazão é grande e não há no mercado, bombas capazesde atender a altas demandas;

• Ampliações;• Inexistência de bombas comerciais para grandes alturas

manométricas.

Bombas em série

Bombas em paralelo

SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

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SISTEMAS ELEVATÓRIOS – CONDUTOS FORÇADOS

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Determine o rendimento e a potência resultantes da associaçãoem paralelo das bombas A e B:

Dados: Bomba A Bomba BQ = 400 m3/h Q = 95 m3/hHm = 65 mca Hm = 65 mcaᶯ = 82% ᶯ = 75%

EXEMPLO 05

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Determine o rendimento e a potência resultantes da associaçãoem série das bombas A e B:

Dados: Bomba A Bomba BQ = 120 m3/h Q = 120 m3/hHm = 70 mca Hm = 40 mcaᶯ = 77,5% ᶯ = 73%

EXEMPLO 06

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Hidrologia

Ciclo Hidrológico

Bacias Hidrográficas

Precipitações

Escoamento Superficial

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INTRODUÇÃO À HIDROLOGIA

• Estuda todos os processos de transporte de água dentro dociclo hidrológico;

• Procura dar ferramentas para quantificar estes transportes;

• Depende da compreensão científica de todos os fenômenos(físicos e químicos) envolvidos;

• Infelizmente são fenômenos complexos e poucas são asequações baseadas apenas em fenômenos físicos;

• A maior parte das equações vieram de dados observados nanatureza e tratados estatisticamente;

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INTRODUÇÃO À HIDROLOGIA

1. Hidrologia Científica:

• Hidrometeorologia;• Geomorfologia;• Escoamento Superficial;• Interceptação Vegetal;• Infiltração e Escoamento em Meio Não-Saturado;• Escoamento em Rios, Canais e Reservatórios;• Evaporação e Evapotranspiração;• Produção e Transporte de Sedimentos;• Qualidade da Água e Meio Ambiente.

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INTRODUÇÃO À HIDROLOGIA

2. Hidrologia Aplicada:

Áreas de atuação da Hidrologia:

• Planejamento e Gerenciamento da Bacia Hidrográfica;• Abastecimento de Água;• Drenagem Urbana;• Aproveitamento Hidrelétrico;• Uso do Solo Rural;• Controle de Erosão;• Controle da Poluição e Qualidade da Água;• Irrigação;• Navegação;• Recreação e Preservação do Meio Ambiente;• Preservação dos Ecossistemas Aquáticos.

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INTRODUÇÃO À HIDROLOGIA

Usos múltiplos da água:

Em função da qualidade e da quantidade, a águapropicia vários tipos de usos, isto é, múltiplos usos. Nessecontexto, os recursos hídricos podem ser classificados em:

a) Uso Consuntivo: Água utilizada para consumo de formadireta ou indireta e parte dela é devolvida ao meio. Ex:abastecimento, irrigação, aquicultura, etc.

b) Uso Não-Consuntivo: Água utilizada para utilização emmesma quantidade e qualidade e é devolvida ao meio emsua totalidade (Não serve para consumo humano ouanimal). Ex: navegação fluvial, geração de energia, lazer,pesca, paisagismo, etc.

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CICLO HIDROLÓGICO

Fenômeno global de circulação fechada da água entre asuperfície terrestre e a atmosfera, impulsionado pela energiasolar associada à gravidade e à rotação terrestre.

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CICLO HIDROLÓGICO

FASES DO CICLO HIDROLÓGICO:

• Evaporação;

• Transpiração;

• Condensação;

• Precipitação;

• Escoamento superficial;

• Infiltração;

• Percolação;

• Escoamento subterrâneo;

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CICLO HIDROLÓGICO

BALANÇO HÍDRICO

• Ciclo hidrológico (circulação da água na hidrosfera) – desempenha umpapel de grande aplicação em Engenharia de Recursos Hídricos aavaliação do ciclo na unidade hidrológica básica representada pelabacia hidrográfica;

• Deve-se ater, aos fenômenos hidrológicos, à sua importância nas áreasde irrigação; drenagem; controles de poluição, de cheias e erosão;aproveitamento hidroelétrico; obras hidráulicas; fontes de captação paraabastecimento de água, etc.;

• O balanço de volumes de água, conhecido como Balanço Hídricoescreve, para um dado intervalo de tempo, a equação que relacionaas entradas e saídas da bacia hidrográfica. Se a equação for escritapara uma seção representada pela superfície do solo em uma bacia(Ramos, 1989),

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CICLO HIDROLÓGICO

BALANÇO HÍDRICO

zona de aeração

ou

zona não saturada

rocha de origem

lençol freático

infiltraçãoescoamento

superficial

precipitação

evaporação (interceptação)transpiração

evaporação

percolaçãofluxo

ascendente

escoamento

sub-superficialzona saturada

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BACIA HIDROGRÁFICA

• Uma região em que a chuva ocorrida em qualquer

ponto drena para a mesma seção transversal do curso-

d’água;

• Área de captação natural das precipitações, que faz

convergir os escoamentos para um único ponto de

saída: o exutório;

• Para definir uma bacia:

• Curso d’água

• Seção transversal de referência (exutório)

• Informações de topografia.

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BACIA HIDROGRÁFICA

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BACIA HIDROGRÁFICA

Delimitação de áreas que contribuem para um ponto

Identificar para onde escoa a água sobre o relevo usando como base as curvas de nível. adaptado do original de Francisco Olivera, Ph.D., P.E.

Texas A&M UniversityDepartment of Civil Engineering

• A água escoa na direção da maior declividade

• Assim, as linhas de escoamento são ortogonais às curvas de nível.

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Sub - bacia

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BACIA HIDROGRÁFICA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

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BACIA HIDROGRÁFICA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

a) Área da bacia: corresponde a sua área de drenagem, cujovalor corresponde à área plana entre os divisores topográficosprojetada verticalmente. Permite estimar qual o volumeprecipitado de água, para uma certa lâmina de precipitação:

V = P.A

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BACIA HIDROGRÁFICA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

b) Forma da bacia: é função da delimitação da área da bacia etem influência no tempo transcorrido entre a ocorrência daprecipitação e o escoamento no exutório. Em bacias de formatomais arredondado esse tempo tende a ser menor do que embacias mais compridas.

Bacias hipotéticas de mesma área, onde o tempo entre a precipitação e a vazão no exutório tende a

ser na seguinte ordem: t2<t1<t3, devido à forma da bacia.

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BACIA HIDROGRÁFICA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Dois coeficientes são comumente empregados comoindicativos da forma da bacia: fator de forma e coeficiente decompacidade.

b.1. Fator de forma (Kf): esse coeficiente é definido pelarelação entre a largura média da bacia e o comprimento axialdo curso d’água principal (LC). A largura média (L) é calculadapela expressão:

e, portanto, o fator de forma (Kf) é determinado por:

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BACIA HIDROGRÁFICA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

b.1. Fator de forma (Kf):

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

b.2. Coeficiente de compacidade (Kc): esse coeficiente édefinido como a relação entre o perímetro da bacia e acircunferência de um círculo de mesma área da bacia.Assim, considerando uma bacia de área A e um círculo tambémde área A, tem-se que:

Logo:

Pela sua definição, se Kc = 1, a forma da bacia é um círculo,sendo mais “irregular” quanto maior o valor desse coeficiente,o que implica em uma menor tendência a cheias.

BACIA HIDROGRÁFICA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

c) Densidade de drenagem (Dd): indica o desenvolvimento dosistema de drenagem de uma bacia hidrográfica. Este índice éexpresso pela relação entre o comprimento total dos cursos deágua e a área da bacia:

onde: Dd = densidade de drenagem (km/km2);L = comprimento total dos cursos de água da bacia (km);A = área de drenagem (km2).

BACIA HIDROGRÁFICA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

d) Ordem dos cursos d’água: reflete o grau de ramificação darede de drenagem de uma bacia.

Como fazer a ordenação?

• Linhas de drenagem que não possuem nenhum tributáriosão designadas como linhas de 1ª ordem;

• A ordem ou magnitude das demais linhas de drenagemdepende do método utilizado Horton e Strahler.

BACIA HIDROGRÁFICA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

d.1. STRAHLER:

• linhas de 2ª ordem são formadas pela junção de 2 linhas de1ª ordem;

• as linhas de 3ª ordem são formadas pela junção de 2 linhasde 2ª ordem e assim sucessivamente;

• as linhas de 3ª ordem, por exemplo, podem também receberum canal de 1ª ordem.

BACIA HIDROGRÁFICA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

d.1. STRAHLER:

Rio principal (não mantêm onúmero de ordem na totalidadede suas extensões, comoacontece no sistema Horton)

BACIA HIDROGRÁFICA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

d.2. HORTON:

• canais de 2ª ordem têm apenas afluentes de 1ª ordem;

• canais de 3ª ordem têm afluência de canais de 2ª ordem,podendo também receber diretamente canais de 1ª ordem;

• canais de ordem u pode ter tributários de ordem u-1 até 1.

BACIA HIDROGRÁFICA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

d.2. HORTON:

12

12

1

1

1

1

2

2

3

23

4

444

22

2

4

4

4

2

3

3

2

133

4

22

2132

1

2

2

1

1

Como decidir qual é o rio principalnuma confluência?

Partindo da jusante da confluência,estender a linha do curso d’água paramontante, para além da bifurcação,seguindo a mesma direção. O canalconfluente que apresentar maiorângulo é o de ordem menor.

Ambos com mesmo ângulo rio de menor extensão é o de ordem mais baixa.

BACIA HIDROGRÁFICA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

d.2. HORTON:

Rio principal (segue a ordem demaior grau)

1

1

1

22

1

1

1

1

11

1

1

2

2

2

2

3

3

3

2

24

4

44

4

22

2

4

4

4

2

BACIA HIDROGRÁFICA

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BACIA HIDROGRÁFICA

CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ÁGUA

São três os tipos de rios (cursos d’água) existentes:

• Perenes: contém água durante todo o tempo;

• Intermitentes: em geral, escoam durante as estações dechuvas e secam nas de estiagem;

• Efêmeros: existem apenas durante ou imediatamente apósos períodos de precipitação e só transportam escoamentosuperficial.

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PRECIPITAÇÕES

Água proveniente do vapor d’água da atmosferadepositada na superfície terrestre sob qualquer forma:chuva, granizo, neblina, neve, orvalho ou geada.

A precipitação é uma parte importante do ciclohidrológico, sendo responsável por retornar a maior parteda água doce ao planeta.

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Chuvas frontais:

• Grandes quantidades de massas de ar que se deslocam ocupandograndes extensões;

• Na interface entre massas de ar com diferentes temperaturasproduzem a condensação da umidade presente no ar acarretandoas precipitações;

• É de fácil previsão (é só acompanhar o avanço da frente);

• É de longa duração, intensidade baixa ou moderada, podendocausar abaixamento da temperatura;

• Interessam em projetos de obras hidrelétricas, controle de cheiasregionais e navegação.

• Formam chuvas de fraca a moderada intensidade;

• O volume resultante geralmente é expressivo devido sua escala.

PRECIPITAÇÕES

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Chuvas frontais:

PRECIPITAÇÕES

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Chuvas orográficas:

• Decorrem da presença de barreiras naturais que fazem com quemassas de ar úmidas se desloquem verticalmente;

• Ao atingir elevações maiores, onde as temperaturas são inferiores,o vapor presente nessas massas de ar se condensa produzindoprecipitação local;

• Estas barreiras por vezes impedem que massas de ar penetremmais ao interior, reduzindo a quantidade de precipitações destasáreas internas;

• As chuvas são localizadas e intermitentes e possuem intensidadebastante elevada;

• Geralmente são acompanhadas de neblina.

PRECIPITAÇÕES

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Chuvas orográficas:

PRECIPITAÇÕES

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Chuvas convectivas:

• Conhecidas também como chuvas de verão, tem sua origem naevaporação da água superficial, nos períodos mais quentes e de maior insolação;

• A água evaporada sobe a grandes altitudes e quando atingem um nível de saturação, ou quando outros fatores produzam a suacondensação, precipitam;

• Ocorrem em dias quentes, geralmente no fim da tarde ou começo da noite;

• Podem iniciar com granizo;

• Podem ser acompanhada de descargas elétricas e de rajadas de vento;

PRECIPITAÇÕES

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Chuvas convectivas:

• Essas formações são bastante localizadas geográficamente (em

geral, em áreas inferiores a ordem de 2 km2);

• As precipitações tem curta duração inferiores a 24 hs;

• As chuvas são de grande intensidade;

• Interessam às obras em pequenas bacias, como para cálculo de

bueiros, galerias de águas pluviais, etc.

PRECIPITAÇÕES

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Chuvas convectivas:

• Resultantes de convecções térmicas, que é um fenômeno

provocado pelo forte aquecimento de camadas próximas à

superfície terrestre, resultando numa rápida subida do ar

aquecido. A brusca ascensão promove um forte resfriamento das

massas de ar que se condensam quase que instantaneamente.

PRECIPITAÇÕES

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PRECIPITAÇÕES

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PRECIPITAÇÕES

Conceitos:

-Altura pluviométrica (h):-Medida que realmente identifica a quantidade que precipitou e

que ficou armazenada no aparelho pluviômetro

Normalmente dada em milímetros

-Duração (t): Tempo decorrido do início ao final da precipitação

Normalmente dada em horas ou minutos

-Intensidade (i): Relação entre a altura precipitada e sua duração

Normalmente dada em mm/h

-Frequência (f): Número de vezes que determinada chuva acontece

Adimensional

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PRECIPITAÇÕES

-Período de retorno (TR) ou Período de recorrência:Tempo, em anos, em que determinada chuva supera ou se

iguala a anterior, ou seja, volta a acontecer

É sempre dado em anos

-Probabilidade de ocorrência de uma chuva:>>É a possibilidade que uma dada chuva possa vir a ocorrer.

>>É o intervalo médio de ocorrência (em anos) entreeventos que igualam ou superam uma dada magnitude

Tipo de Obra Tipo de Ocupação da Área T (anos)

Microdrenagem Residencial 2

Comercial 5

Áreas com edifícios de serviços ao público 5

Aeroportos 2-5

Áreas comerciais e artérias de tráfego 5-10

Macrodrenagem Áreas residenciais e comerciais 50-100

Áreas de importância específica 500

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PRECIPITAÇÕES

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PRECIPITAÇÕES

Cubo ilustrando um tanque hipotético de 1m² de área de base. Se jogarmos

1l de água dentro desse cubo, teríamos uma lâmina de 1mm.

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Medições:

• Pluviômetro: equipamento que mede a quantidade de água

precipitada (altura pluviométrica) durante as 24 horas do dia.

PRECIPITAÇÕES

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Medições:

• Pluviógrafo: equipamento que mede a intensidade das chuvas.

PRECIPITAÇÕES

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Pluviograma:

PRECIPITAÇÕES

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Variação da intensidade de precipitação:

A máxima intensidade média observada dentro de uma mesma

precipitação pluvial varia inversamente com a amplitude de tempo

em que ocorreu . As precipitações mais intensas são mais raras e

levam um certo período de tempo para surgirem. Essas conclusões

estão presentes nas fórmulas empíricas do tipo:

PRECIPITAÇÕES

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Variação da intensidade de precipitação:

Equações de chuva para algumas cidades brasileiras. Nas três

equações abaixo, i é a intensidade da chuva em mm/h, T é o período

de retorno em anos, e t é a duração da chuva em minutos:

PRECIPITAÇÕES

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PRECIPITAÇÕES

Análise de dados mensais de uma estação pluviométrica:

•Precipitação média registrada nos aparelhos de uma regiãoMétodo da média aritmética

-média aritmética de todos os postos

hm = S hi/n

68.3

48.837.1

39.1

75.7

44.4 49.5

127.0

114.3

71.6

I - Média Aritmética (entre os postos)

Somar as contribuições de todos os postos e dividir pelo número de postos

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PRECIPITAÇÕES

Análise de dados mensais de uma estação pluviométrica:

•Precipitação média registrada nos aparelhos de uma regiãoMétodo das Isoietas

-semelhante à curvas de nível (para precipitação)

hm = S Ai [(hr + hr+1)/2]/ S Ai

68.3

48.837.1

39.1

75.7

44.4 49.5

127.0

114.3

71.6

II - Isoietas

Semelhante à curvas de nível para chuvas, ou seja, a partir dos

valores registrados em cada posto, traçar as curvas de igual precipitação

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PRECIPITAÇÕES

Análise de dados mensais de uma estação pluviométrica:

•Precipitação média registrada nos aparelhos de uma regiãoMétodo dos polígonos de Thiessen

-Traçar as áreas de influência com o ponto de encontro das

mediatrizes dos segmentos de reta que unem os postos

em polígonos triangulares.

-Os lados do novo polígono são as áreas de influência.

hm = S hi Ai / S Ai

68.3

48.837.1

39.1

75.7

44.4 49.5

127.0

114.3

71.6

16.5

III - Polígonos de Thiessen

1) unem-se os postos adjacentes por retas

2) traçam-se as mediatrizes (perpendiculares pelo

ponto médio entre os postos)

3) pega-se somente as áreas internas à bacia

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Calcular a intensidade da chuva para as seguintes condições:

• Cidade de São Paulo;• Período de retorno de 50 anos;• Duração de chuvas em 80 minutos.

EXEMPLO 07

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Dado o pluviograma registrado em um posto pluviométricolocalizado no município de São Paulo, deseja-se saber aintensidade média de chuva que ocorreu das 9 às 15 horas e operíodo de retorno dessa chuva:

EXEMPLO 08

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• Precipitação que atinge áreas impermeáveis;

• Precipitação intensa que atinge áreas de capacidade

de infiltração limitada;

• Precipitação que atinge áreas saturadas.

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Fonte: Rampelloto et al. 2001

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Telhados

Ruas

Passeios

• Geração de escoamento superficial é quase imediata

• Infiltração é quase nula

Áreas ImpermeáveisESCOAMENTO SUPERFICIAL

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• Capacidade de infiltração é baixa

Gramados

Solos Compactados

Solos muito argilosos

Áreas de capacidade de infiltração limitadas

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Infiltração

Escoamento

Precipitação

tempo

Infiltração

Intensidade da chuva x capacidade de infiltração

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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• Considere chuva com intensidade constante

• Infiltra completamente no início

• Gera escoamento no fim

tempo

Infiltra

çã

o

Pre

cip

ita

çã

o

início do escoamento

intensidade da chuva

capacidade de infiltração

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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• Considere chuva com intensidade constante

• Infiltra completamente no início

• Gera escoamento no fim

tempo

Infiltra

çã

o

Pre

cip

ita

çã

o

início do escoamento

intensidade da chuva

capacidade de infiltração

volume infiltrado

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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• Considere chuva com intensidade constante

• Infiltra completamente no início

• Gera escoamento no fim

tempo

Infiltra

çã

o

Pre

cip

ita

çã

o

início do escoamento

intensidade da chuva

capacidade de infiltração

volume infiltrado

volume escoado

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Precipitação

Infiltração

Escoamento em áreas de solo saturado

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Precipitação

Solo saturado

Escoamento em áreas de solo saturado

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Precipitação

Solo saturado

Escoamento

Escoamento em áreas de solo saturado

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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I (mm/h)

F (mm/h)

Q (mm/h)

Q = I – F

Geração de Escoamento

• Intensidade da precipitação é maior do que a capacidade de infiltração do solo

• Processo hortoniano (Horton, 1934)

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Q (mm/h)

Geração de Escoamento

• Precipitação atinge áreas saturadas

• Processo duniano (Dunne)

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Representação gráfica da vazão

ao longo do tempo

HidrogramaESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

• O hidrograma é o gráfico que relaciona a vazão ao

tempo e é o resultado da interação de todos os

componentes do ciclo hidrológico.

Heterogeneidade da bacia

Caminhos que a água percorre

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15 minutos

Q

P

tempo

Chuva de curta duração

tempo

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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Superficial

e

Escoamento subterrâneo

Sub-superficial

Formação do Hidrograma

1 – Início do escoamento superficial

2 – Ascensão do hidrograma

3 – Pico do hidrograma

4 – Recessão do hidrograma

5 – Fim do escoamento superficial

6 – Recessão do escoamento subterrâneo

1

2

5

3

4

6

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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Hidrograma - exemploESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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Superficial

e recessão

pico

Escoamento subterrâneo

Sub-superficial

Formação do HidrogramaESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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• Fórmulas empíricas para tempo de concentração:

• Kirpich

• Dooge

385,03

H

L57tc

17,0

41,0

S

A88,21tc

Desenvolvida com dados de

7 bacias < 0,5 km2

Desenvolvida com dados de

10 bacias entre 140 e 930 km2

Tempo de ConcentraçãoESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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tempo

Q

Bacia montanhosa

Bacia plana

Forma do HidrogramaESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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tempo

QBacia urbana

Bacia rural

Obras de drenagem tornam o escoamento mais rápido

Forma do HidrogramaESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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Forma da bacia x hidrograma

tempo

QBacia circular

Bacia alongada

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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tempo

Q

Forma da bacia X Forma do hidrograma

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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• Para saber como a bacia vai responder à chuva é

importante saber as parcelas de água que vão atingir os

rios através de cada um dos tipos de escoamento.

• Em muitas aplicações o escoamento superficial é o mais

importante

– Vazões máximas

– Hidrogramas de projeto

– Previsão de cheias

• Métodos simplificados x modelos mais complexos

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

Estimativas de escoamento superficial com base na chuva

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tempo

Q

P

tempo

Precipitação

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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tempo

Q

P

tempo

Infiltração Escoamento

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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tempo

Q

P

tempo

Infiltração Escoamento

infiltração decresce

durante o evento

de chuva

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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tempo

Q

P

tempo

Infiltração Escoamento

parcela que não

infiltra é responsável

pelo aumento da

vazão no rio

ESCOAMENTO SUPERFICIAL - HIDROGRAMA

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Tempo de concentração (tc)

• tempo que uma gota de chuva, que cai no ponto maisdistante do exutório (saída) da bacia, leva para atingir omesmo. O tempo de concentração é fundamental nosestudos de enchentes.

Equação de Kirpich:

• Para chuvas intensas (curta duração);• Bacias de declividades entre 3 e 10%.

onde:L – comprimento do talvegue (km);

Δh – diferença de nível do talvegue (m).

385,03

h

L57tc

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Tempo de concentração (tc)

• tempo que uma gota de chuva, que cai no ponto maisdistante do exutório (saída) da bacia, leva para atingir omesmo. O tempo de concentração é fundamental nosestudos de enchentes.

Equação de Picking:

• Para chuvas críticas (longa duração);• Bacias sem limites de declividades.

onde:L – comprimento do talvegue (km);

Seq – declividade equivalente (m/m).

3

1

eq

2

cS

L3,5t

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Método Racional (vazões máximas)

A vazão de pico (máxima) de escoamento pode ser determinada a partir dedados de chuvas para pequenas bacias que apresentam área variável entre50 e 500 ha, sendo a máxima vazão expressa por expressa:

Considerações:

• Pequenas bacias;• Chuvas intensas;• Intensidade da chuva depende da duração e da frequência (tempo de retorno);• Duração da chuva é escolhida de forma a ser suficiente para que toda a área da bacia esteja

contribuindo para a vazão que sai no exutório (duração = tempo de concentração).

Qp = vazão de pico (m3/s);

C = coeficiente de deflúvio (adimensional);

i = intensidade da chuva (mm/h);

A = área da bacia (km2).

6,3

AiCQp

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Valores de C para diferentes superfícies

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Valores do coeficiente de escoamento propostos pelo Colorado Highway Department

Características da Bacia C

Superfícies impermeáveis 0,90 – 0,95

Terreno estéril montanhoso 0,80 – 0,90

Terreno estéril ondulado 0,60 – 0,80

Terreno estéril plano 0,50 – 0,70

Prados, campinas, terreno ondulado 0,40 – 0,65

Matas decíduas, folhagem caduca 0,35 – 0,60

Matas coníferas folhagem permanente 0,25 – 0,50

Pomares 0,15 – 0,40

Terrenos cultivados em zonas altas 0,15 – 0,40

Terrenos cultivados em vales 0,10 – 0,30

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Valores do coeficiente de escoamento recomendados pelo Soil Conservation Service - USDA

Tipo de cobertura do solo

Declividade (%) Textura do solo

Arenosa Franca Argilosa

Florestas

0 – 5 0,10 0,30 0,40

5 – 10 0,25 0,35 0,50

10 – 30 0,30 0,50 0,60

Pastagens

0 – 5 0,10 0,30 0,40

5 – 10 0,15 0,35 0,55

10 – 30 0,20 0,40 0,60

Terras cultivadas

0 – 5 0,30 0,50 0,60

5 – 10 0,40 0,60 0,70

10 – 30 0,50 0,70 0,80

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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Valores de C segundo adaptação do critério de Fruhling, adotados pela Prefeitura de São Paulo (Wilken, 1978)

Zonas C

Edificações muito densas: áreas centrais, densamente construídasde uma cidade com ruas e calçadas pavimentadas

0,70 – 0,95

Edificações não muito densas: área adjacente ao centro, de menordensidade de habitantes, porém com ruas e calçadas pavimentadas

0,60 – 0,70

Edificações com poucas superfícies livres: áreas residenciais comconstruções cerradas e ruas pavimentadas

0,50 – 0,60

Edificações com muitas superfícies livres: áreas residenciais comruas macadamizadas ou pavimentadas

0,25 – 0,50

Subúrbios com alguma edificação: áreas de arrabaldes e subúrbioscom pequena densidade de construção

0,10 – 0,25

Mata, parques e campo de esportes: áreas rurais, verdes, superfíciesarborizadas, parques ajardinados e campos de esporte sempavimentação

0,05 – 0,20

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EXEMPLO 09

Uma área de loteamento na cidade de Curitiba/PR de 1,5 Km2,tem suas vertentes para um talvegue de 3,5 Km de extensão e adiferença de cota entre o ponto mais alto e a seção dedrenagem é de 60 m. Determinar a vazão máxima na seção dedrenagem para a recorrência de 10 anos. Considerar ocoeficiente de escoamento superficial (deflúvio) igual a 0,50.

Equação de intensidade de chuvas:

Resp.: 15,7 m3/s

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EXEMPLO 10

A bacia hidrográfica, representada abaixo, possui algumascaracterísticas físicas e hidrológicas (Tabela ao lado). Nessascondições, determine a vazão escoada até o talvegue, sendoque a intensidade média de chuvas para toda a bacia equivale a450 mm/h.

Resp.: 3,8 m3/s

Sub bacias Área (ha) Coef. de deflúvio

I 1,60 0,7

II 1,45 0,6

III 1,75 0,6