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Escola Superior de Tecnologia e de Gestão Licenciatura em Engenharia Civil 4º ano Hidráulica Aplicada 2 – Trabalho Prático Caracterização geométrica de bacias hidrográficas a partir de Imagens de Satélite Guião para execução do trabalho Mário Nuno Moreira Matos Valente 2004

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Escola Superior de Tecnologia e de Gestão

Licenciatura em Engenharia Civil

4º ano

Hidráulica Aplicada 2 – Trabalho Prático

Caracterização geométrica de bacias hidrográficas a partir de Imagens de Satélite

Guião para execução do trabalho

Mário Nuno Moreira Matos Valente

2004

ESTIG – Engenharia Civil

Hidráulica Aplicada 2 – Trabalho Prático de Hidrologia – 1ª Parte

Caracterização geométrica de bacias hidrográficas a partir de Imagens de Satélite

Mário Nuno Valente – 24 Nov 2004 1

1º Passo – Instalação do 3DEM

Obtenção do software de visualização de dados da NASA Shuttle Radar Topography Mission (SRTM). Um exemplo

para ler estes dados é o 3DEM Software for Terrain Visualization and Flyby Animation.

2º Passo – DEM de Portugal

Obtenção dos modelos digitais de terreno disponibilizados pela missão SRTM da NASA.

NOTA: Os dados disponibilizados pela NASA estão divididos em elementos com um grau

latitude por um grau de longitude de dimensão em projecção “geográfica”, o que quer dizer

que são apresentações restar sem projecção nenhuma mas fáceis de manipular e juntar em

mosaico.

Os nomes do ficheiros referem-se à latitude e longitude do canto inferior esquerdo do

elemento, por exemplo o ficheiro N37W105 tem o seu canto inferior esquerdo a 37º Norte

latitude e 105º Oeste longitude.

As Alturas estão em metro referenciadas ao geóide WGS84.

3º Passo – Preparação do DEM da área em estudo

Através da ferramenta 3DEM deverá ser preparado o ficheiro em formato USGS ASCII DEM para importação para o

ArcView 3.2. Para esse efeito deverá ser escolhida somente a área da bacia em estudo de forma a aliviar o peso do

ficheiro final.

NOTA: Sugere-se a visualização do Atlas do Ambiente Digital disponibilizado pelo

Instituto do Ambiente para localização da bacia em estudo, nomeadamente através das

layers “Principais Bacias Hidrográficas”, “Rede Hidrográfica” e “Concelhos”. (o registo

no site do Instituto do ambiente é gratuito)

4º Passo – Obtenção do Software HEC-geoHMS 1.1

O Geospatial Hydrologig Modeling Extension é uma extensão para o ArcView 3.2 que permite delinear automaticamente

bacias hidrográficas a partir de imagens de satélite. É fornecido gratuitamente pelo US Army Corps of Engineers –

Hydrologic Engineering Center.

5º Passo – Processamento da área delimitada no passo 3

Depois de activada a extensão HEC-geoHMS 1.1 no ArcView deverão ser seguidos os passos descritos no capítulo 11

do manual do HEC-geoHMS 1.1 para a área em estudo

6º Passo – Preparação do relatório

Deverá ser apresentado um relatório com os parâmetros de caracterização da bacia hidrográfica em estudo de acordo

com o resumo apresentado nas aulas práticas (exclui-se nesta fase a curva hidrodinâmica).

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3º Passo – Preparação do DEM da área em estudo 1. Lançar a aplicação 3DEM.

2. No menu FILE,

opção LOAD TERRAIN

MODEL, seleccionar o

tipo de ficheiro relativo

ao projecto SRTM

(como na figura ao

lado)

3. Os ficheiros obtidos do site da NASA

ftp://edcsgs9.cr.usgs.gov/pub/data/srtm/Eurasia/

deverão ser descompactados antes de se

iniciar este processo. Na janela OPEN

SRTM HEIGHT DATA FILE escolher os

diferentes elementos para a área em

estudo. (No exemplo ao lado, todo o Norte

de Portugal).

4. Com o auxílio do Atlas do Ambiente

Digital (que pode ser obtido gratuitamente

no site do Instituto do Ambiente:

http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp )

localizar a área da bacia pretendida.

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5. No menu OPERATION, aplicar a função

SELECT SMALLER AREA à zona

pretendida. (cuidado para abranger a

totalidade da zona em estudo) Na figura ao

lado apresenta-se o exemplo da zona que

abrange o Rio Fervença, o Rio Sabor e o

Rio Maçãs.

6. No menu OPERATION, opção CHANGE

PROJECTION, escolher CONVERT TO

UTM PROJECTION de forma a mudar a

projecção do modelo. Escolher o Elipsóide

WGS84.

7. No menu FILE, escolher a opção SAVE

USGS ASCII DEM para exportar o modelo

do terreno para um formato compatível com

o ArcView 3.2. Dar um nome ao ficheiro

representativo da bacia em questão. (neste

caso o nome escolhido será

FERVENCA.DEM)

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3º Passo – Preparação do DEM da área em estudo (Localização da área

em estudo)

1. No site do Instituto do Ambiente, fazer o

download da rede hidrográfica portuguesa

em formato compatível com ArcView 3.2.

No fundo da página aparece um botão para

download do ficheiro, mas é necessário

proceder a um registo gratuito antes de

aceder à página de downloads.

http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp

2. Executar o ArcView GIS 3.2. Na janela de WELCOME, criar um novo

projecto com uma nova vista (VIEW).

3. Adicionar dados à vista criada.

4. A janela de ADD THEME permite

procurar o ficheiro RIOS.SHP (Shape File –

formato dos ficheiros do ArcView) que foi

descarregado do Atlas do Ambiente.

ATENÇÃO: é importante definir o DATA

SOURCE TYPE no canto inferior esquerdo

para FEATURA DATA SOURCE.

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5. O aspecto do ArcView GIS 3.2 deverá

ser qualquer coisa próxima da figura ao

lado. A janela da vista que foi criada no

passo 2 (VIEW1), mostra o ficheiro

RIOS.SHP que foi adicionado no passo 4.

6. Para visualizar a forma dos RIOS

seleccionar o quadrado vazio que aparece

na janela VIEW1 perto do RIOS.SHP.

7. Para efectuar um ZOOM IN utilizar o

botão:

8. Para obter informação sobre os diversos

rios, seleccionar o botão IDENTIFY:

E clicar sobre o elemento que se pretende

identificar. (Neste caso o Rio Fervença)

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Mário Nuno Valente – 24 Nov 2004 6

5º Passo – Processamento da área delimitada no passo 3 Os passos que se seguem pressupõem que o ArcView 3.2 se encontra instalado bem como o HEC-geoHMS 1.1. Para

fazer o download gratuito do HEC-geoHMS visitar o site http://www.hec.usace.army.mil/

1. Abrir o ArcView e criar um novo projecto

em branco (AS A BLANK PROJECT):

- no menu FILE seleccionar

EXTENSIONS…

- procurar na lista o HEC-GeoHMS 1.1.

- activar a extensão HEC-GeoHMS 1.1.

- fazer OK.

2. Se o GeoHMS foi bem instalado e

activado, deverá acrescentar dois novos

tipos de vistas MAINVIEW e PROJVIEW.

3. Antes de iniciar o tratamento das

imagens será necessário proceder à sua

importação para o ArcView:

- criar uma nova vista VIEW1 (botão NEW).

- no menu FILE seleccionar a opção

IMPORT DATA SOURCE.

4. Seleccionar o tipo de ficheiro como

USGS DEM.

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5. Escolher o ficheiro DEM que foi

preparado anteriormente no programa

3DEM. (FERVENCA.DEM)

6. Escolher um nome e um directório para o

ficheiro GRID (formato dos modelos digitais

de terreno compatível com o ArcView).

Neste caso FERVENCA.

O NOME E O DIRECTÓRIO NÃO PODEM

CONTER ESPAÇOS!!!!

O ArcView durante o processo de

conversão cria dois directórios, um com o

nome escolhido – FERVENCA e outro com

o nome INFO.

7. Não adicionar o GRID criado à vista

actual

8. Criar uma nova MAINVIEW:

- seleccionar MAINVIEW na janela do

projecto (janela da esquerda na figura ao

lado).

- carregar no botão NEW para criar uma

nova MAINVIEW.

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9. Adicionar o ficheiro GRID criado

anteriormente:

- no menu VIEW seleccionar a opção ADD

THEME…

- na janela de diálogo de ADD THEME

seleccionar o GRID DATA SOURCE em

DATA SOURCE TYPES.

- escolher o ficheiro GRID criado

anteriormente.

10. Gravar o projecto em FILE, opção

SAVE PROJECT AS…

10. No menu THEME seleccionar a opção

PROPERTIES. Notar que neste caso

existem cerca de 500 mil células (895

linhas por 590 colunas) com 90m de

definição, o que cobre uma área total de

4277 km2.

11. Iniciar o pré-processamento do terreno

através do menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção FILL SINKS. Na

janela de diálogo deste passo deverá

aparecer em RAWDEM o ficheiro criado no

passo 6.

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12. No final do passo anterior (que demorou

cerca de 5 minutos para a área em exemplo

e pode demorar bastante mais dependendo

da área total e da capacidade do

computador) aparece a seguinte janela de

confirmação:

13. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção FLOW

DIRECTION deverá aparecer a seguinte

janela:

Após o processamento (20 segundos)

obtém-se a imagem ao lado.

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14. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção FLOW

ACCUMULATION deverá aparecer a

seguinte janela:

Após o processamento (2 minutos) obtém-

se a imagem ao lado.

15. No menu VIEW, opção PROPERTIES,

deverão ser escolhidas as unidades do

mapa (neste caso METERS) e as unidades

de distância (também METERS).

16. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção STREAM

DEFINITION deverá aparecer a seguinte

janela:

17. Na janela seguinte define-se o tipo de

área mínima para iniciação de cursos de

água AREA IN DISTANCE UNITS

SQUARED.

É de notar que a planta em estudo tem 4277 km2 (passo 10), que equivale a 4.277E9 m2. Na janela seguinte o

programa identifica a maior bacia que existe dentro da planta em estudo, neste caso 2.82E9 m2, e pede ao utilizador

para definir o seu critério de definição de bacias. Se a planta foi criado com cuidado o valor apresentado pelo programa

será a área da bacia pretendida.

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18. Na janela seguinte define-se a área

contributiva mínima que um determinado

curso de água deverá ter para ser

reconhecido como curso de água principal.

Neste exemplo está a ser avaliada a sub-bacia do Rio Fervença que foi

estudada na aula prática, portanto pretendemos identificar bacias com

áreas da ordem dos 7000 ha.

19. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção STREAM

SEGMENTATION deverá aparecer a

seguinte janela:

Após o processamento (1 minuto) obtém-se

a imagem ao lado.

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20. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção WATERSHED

DELINEATION deverá aparecer a seguinte

janela:

Após o processamento (5 minutos) obtém-

se a imagem ao lado.

21. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção WATERSHED

POLYGON PROCESSING deverá aparecer

a seguinte janela:

Após o processamento (10 segundos)

obtém-se a imagem ao lado.

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22. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção STREAM

SEGMENT PROCESSING deverá aparecer

a seguinte janela:

Após o processamento (10 segundos)

obtém-se a imagem ao lado.

23. No menu TERRAIN

PREPROCESSING, opção WATERSHED

AGGREGATION deverá aparecer a

seguinte janela:

Após o processamento (30 segundos)

obtém-se a imagem ao lado.

Reconhece-se na imagem a Sub-Bacia do

Fervença que foi estudada nas aulas

práticas.

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6º Passo – Preparação do relatório O menu HMS PROJECT SETUP na MAINVIEW é responsável pela extracção da informação necessária da base de

dados espacial e pela criação de um projecto de HMS. O procedimento para extracção de informação envolve a

especificação de pontos de controlo na secção de jusante dos rios em estudo para definição da bacia.

1. Para definir um novo nome de projecto e

criar um directório para conter os ficheiros

que lhe estão associados:

- no menu HMS PROJECT SETUP

seleccionar STAR NEW PROJECT…

- introduzir o nome do novo projecto

(máximo de 8 caracteres

- fazer OK.

2. Definir a secção de jusante do rio em estudo:

- seleccionar a ferramenta (Specify Outlet Point),

- escolher a secção de jusante do rio em estudo.

- Definir o nome do ponto (Outlet).

3. Activando o tema PROJAREA.SHP

visualiza-se a área contribuinte para secção

definida anteriormente.

4. Seleccionar no menu HMS PROJECT SETUP

a opção GENERATE PROJECT:

- Seleccionar o método para geração do projecto.

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1º método: ORIGINAL STREAM DEFINITION – este método utilizará a definição dos rios utilizada anteriormente (5º

passo – nº 18).

2º método: A NEW THRESHOLD – este método permite definir um novo limite para definição de sub-bacias. Na janela

seguinte escolhe-se o tipo de limite a definir (AREA IN DISTANCE UNITS SQUARED).

Na janela seguinte (ENTER THE AREA IN DISTANCE UNITS SQUARED TO INITIATE A STREAM), o programa

informa qual o tamanho da maior bacia existente na área em estudo e sugere iniciar um rio para cada bacia com 1% do

tamanho da maior bacia. Em muitos casos 1% será insuficiente para se conseguir uma malha de rios com uma

densidade suficiente para a análise pretendida. Valores como 0.1% ou 0.01% poderão gerar um maior número de rios,

mas ao mesmo tempo geram um grande número de sub-bacias. (ver sugestão no final deste passo)

5. Na janela (GENERATE THE NEW

PROJECT) responder YES.

6. Na janela seguinte, escolher uma

descrição para o projecto criado (6º passo-

nº 1).

7. No final da criação do projecto o

programa indica o directório onde estão

armazenados todos os ficheiros relativos à

bacia definida. Esta localização é

fundamental para mais tarde se localizarem

os ficheiros.

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8. O projecto criado surge agora numa

PROJVIEW com o nome definido no nº1.

SUGESTÃO: Para os mesmos dados de base, ie, para a mesma MAINVIEW, é possível criar diversos projectos

independentes. Desta maneira será aconselhável gerar diferentes projectos (repetindo os números 1 a 8) com limites

para definição de rios diferentes, de forma a escolher o projecto que apresente a melhor densidade de linhas de água.

Exemplos:

Limite para definição de rios 10%

Limite para definição de rios 1%

Limite para definição de rios 0.1%

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6º Passo – Preparação do Relatório – Perguntas Frequentes

Como juntar sub-bacias?

Após o pré-processamento do terreno ter sido realizado na janela MAINVIEW, os dados relevantes para o projecto da

secção definida são colocados numa janela PROJVIEW, que permite ao utilizador rever a delineação de sub-bacias. A

junção de duas sub-bacias deve obedecer às seguintes regras:

- As sub-bacias devem partilhar um ponto de confluência ou

- As sub-bacias devem ser adjacentes a montante ou jusante

- É permitido juntar mais que duas sub-bacias.

Para juntar duas bacias:

- Activar o tema WATERSHP.SHP, clicando no seu nome

na lista de temas da vista PROJVIEW com a ferramenta

POINTER . O tema activo aparece em relevo.

- Com a ferramenta SELECT escolher as sub-bacias

a unir.

- No menu BACIN PROCESSING escolher BASIN

MERGE.

- Os resultados da operação de junção aparecem com um

contorno vermelho. Para aceitar esses resultados

seleccionar YES.

Como definir o comprimento do curso de água mais longo?

No menu BASIN CHARACTERISTICS através da opção LONGEST FLOW PATH pode-se calcular uma série de

características físicas da bacia em estudo.

SUGESTÃO: É de notar que esta função calcula o comprimento do curso de água mais longo de cada sub-bacia, para

se obter o comprimento do curso de água mais longo de toda a bacia em estudo será conveniente juntar todas as sub-

bacias numa só antes de executar este passo.

- No menu BASIN CHARACTERISTICS seleccionar a

opção LONGEST FLOW PATH.

- O programa pergunta qual o nome dos ficheiros a utilizar

(utilizar os valores por defeito).

- A unidade vertical do DEM é metros.

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Como definir um perfil longitudinal?

- Activar o tema RIVER.SHP com a

ferramenta POINTER .

- Seleccionar os segmentos do rio que se

pretende estudar com a ferramenta SELECT

.

- No menu BASIN PROCESSING escolher

a opção RIVER PROFILE.

Como criar um histograma com a distribuição de altitudes?

A função de histograma de valores está incluída no ArcView. Para adicionar um histograma de altitudes:

- Criar uma VIEW nova.

- Adicionar um tema novo no menu VIEW opção ADD THEME.

- Escolher o tipo de tema como GRID DATA SOURCE.

- Na pasta com o nome do projecto (definido no 6º passo – nº1) seleccionar o tema FILGRI1. (os ficheiros respeitantes

ao projecto criado no 6º passo encontram-se todos na pasta indicada no 6º passo – nº7)

- Para editar as cores utilizadas bem como o

espaçamento dos intervalos de cotas no menu THEME

seleccionar EDIT LEGEND.

- Para alterar os valores de cada intervalo de cores editar

o campo VALUE.

- Para acrescentar mais linhas utilizar o botão +

- Criar o Histograma com o botão .

- Para obter o número de células em cada intervalo de

cotas, utilizar a ferramenta IDENTIFY.

(é necessário relembrar que cada célula tem por

dimensões 90 m x 90 m)

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Como medir o comprimento de todos os cursos de água?

- Activar o tema RIVER.SHP com a ferramenta POINTER (o tema RIVER.SHP deverá aparecer em relevo)

- No menu THEME seleccionar EDIT LEGEND.

- Carregar no botão STATISTICS.

- Na lista de campos (FIELD) seleccionar o campo

LENGTH.

- Os valores apresentados representam parâmetros

estatísticos relativos ao campo escolhido (comprimento)

de todos os objectos que fazem parte do tema

seleccionado.

Como imprimir a rede de cursos de água da bacia em estudo?

- Ligar os temas que se pretendem imprimir com a ferramenta POINTER .

- No menu VIEW seleccionar LAYOUT.

- Escolher a orientação pretendida para a folha.

- Editar os diversos elementos e as suas posições na

página.