guiao teatro spt

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Page 1: Guiao teatro spt
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Faça-se silêncio...

Suba o pano...

O teatro vai começar!

A Renault está convencida de que a grande maioria das escolas se tem tornado

cada vez mais sensível ao tema da segurança rodoviária, convicção que vê confirmada,

todos os anos, pela larga participação das escolas nos seus projectos.

Por se tratar de um tema tantas vezes abordado, no entanto, é necessário que,

com alguma regularidade, se renovem os suportes e os tipos de abordagem que

chegam aos alunos. Tudo para que o interesse não se perca e, sobretudo, para que

as mensagens sejam cada vez mais interiorizadas.

É neste contexto que a Renault faz chegar às escolas o Teatrinho que inclui os

fantoches para recortar e estas instruções, que se destinam a ajudar as turmas

a levarem à cena uma peça de teatro e a inventarem, depois, muitas peças mais

sobre a prevenção de acidentes.

Como montar o teatrinho?

1³³½ ± ‡: Abrir a placa

2: Trancar as janelas do teatrinho para dentro ecolocar as trancas nas ranhuras de forma a criarcantos interiores com 90°.

3: E já está! O teatrinho pode ficar em pé.

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Sinais de trânsitoo Passagem Para Peõeso Sinal de Stopo Semáforoo Passadeira

Narrador (voz off)

Resumo da históriaAlguém anda a boicotar os sinais de trânsito e as regras de Vila Pacata....Da noite para o dia, apagam-se as passadeiras, fundem-se as lâmpadas dos semáforos,trocam-se os sinais de proibição pelos de obrigação. O caos instala-se na vila. Quem serãoos responsáveis por tamanha confusão? Como é que este mistério se vai resolver?

A Andreia-da-boleiaVai sempre “à boleia” no carro da mãeou do pai. Tem fama de ser muito refilona...Será apenas fama?

A Inês-do-trinta-e-trêsAnda sempre de autocarro... e quase semprena carreira 33.É uma grande tagarela e muito desenrascada.

O Zé-sempre-a-péTal como se adivinha, o Zé adora ser peão!Conhece as ruas da Vila como a palma dasua mão...

O Juvenal-do-pedalNunca larga a bicicleta... A mãe até já lhedisse que não é preciso dormir decapacete e joelheiras!

Era uma vez... uma história

A Revolta dos Sinais

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I Acto

Cenário — Uma rua de Vila Pacata, com casas, lojas, um jardim. Em primeiro plano,uma estrada com semáforos e uma passadeira. Nesta estrada, vão passando vários veículos.

Som — A peça começa com uma música de fundo muito animada. Depois, a música vaidando lugar a buzinadelas cada vez mais altas, travagens bruscas, discussões entrecondutores.

Neste acto, as personagens vão entrando e apresentando-se... Apesar de invisível, é onarrador quem vai conduzindo o que acontece em palco. Sobe o pano, mostra-se o cenárioe o movimento. Só depois se ouve a voz do narrador.

NarradorSão oito da manhã em Vila Pacata... Os autocarros vão circulando, as bicicletas rolando,os carros buzinando. A esta hora da manhã, a rua principal parece um carrossel ondetodos querem chegar depressa a todos os lugares...

Zé-sempre-a-pé(entra a andar em passos largos)Eu já estou atrasado para a escola, mas conheço um atalho e ponho-me lá num instantinho...

NarradorOlhe lá... Como é que o menino se chama?

Zé-sempre-a-péEu sou o Zé-sempre-a-pé e, cá na Vila, sou o “maior” peão. Conheço as ruas e as travessascomo a palma da minha mão!

NarradorEntão, boa viagem, ó campeão! E vá sempre pelo passeio...E este ciclista, com ar de artista, importa-se de se apresentar?

Juvenal-do-pedal(entra a pedalar e a assobiar)Eu sou o Juvenal-do-pedal e adoro a Anacleta...Ih,ih,ih... Julgam que é uma rapariga? Não... é a minha bicicleta!

NarradorE onde vais tão apressado, ó Juvenal?

Juvenal-do-pedalTenho de passar na oficina, para encher este pneu.

A Revoltados Sinais

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Juvenal-do-pedalTenho de passar na oficina, para encher este pneu.E depois, depressa para a escola... apedalar, lá vou eu!Então, até mais logo!

NarradorAté logo, boa viagem!...Olhem quem vem ali, é o autocarro 33... e lá dentro, para não variar, deve vir a nossaInês...

Inês-do-trinta-e-três(a falar muito depressa)Olá, eu sou a Inês, mais conhecida por Inês-do-trinta-e-três. Apanho sempre o mesmoautocarro para ir de casa para a escola e da escola para casa. Pelos vistos, hoje vouchegar tarde, porque há um engarrafamento. Ai que chatice, Maria Alice... este trânsitoestá um caos...

NarradorAh, pois está, está... E alguém tem ideia de por que será?

Andreia-da-boleia(a refilar, com ar resmungão e crítico)Por que será... por que será... porque tem todos muita pressa! Porque ninguém cumpreas regras, porque ninguém liga aos sinais... Porque é que haveria de ser?

NarradorMas hoje a Andreia vem mesmo de cara feia. A menina por acaso leva o cinto?

Andreia-da-boleiaClaro que sim... E estou zangada, porque ninguém cumpre o código da estrada.

NarradorE tem toda a razão, a nossa Andreia-da-boleia! Esta Vila Pacata devia era chamar-se Vilados Apressadinhos... Ai, estes condutores, estes peões, estes ciclistas... Então até maislogo, meus meninos...

Fecha-se a cortina... termina o I Acto.

II Acto

Cenário — A entrada da escola. Dois carros acabam de bater. Vê-se uma ambulância.Um carro deita fumo. O cenário deve procurar transmitir o ambiente triste de um acidente.

Som — Música triste.

Os quatro amigos estão reunidos junto ao portão da escola...

Andreia-da-boleiaVocês já viram isto? É o terceiro acidente nesta rua, só numa semana! Mas será que estátudo tolinho da cabeça?

Inês-do-trinta-e-trêsSabem o que é que eu acho? Os peões e condutores da nossa vila deviam era voltar àescola...

Juvenal-do-pedalÀ escola? Para quê?

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Inês-do-trinta-e-trêsPara aprenderem a ter mais juízo. Para aprenderem os sinais de trânsito, para saberemporque é que é importante cumprir as regras... essas coisas.

Juvenal-do-pedalMas achas que, no tempo deles, não se aprendia isso tudo?

Inês-do-trinta-e-trêsSe calhar até se aprendia... mas, pelos vistos, eles já se esqueceram...

Zé-sempre-a-pé(encostado a um sinal de passadeira. Fala com grande convicção)Eu cá, se fosse sinal de trânsito, assim como este, estava furioso com o que se está apassar!

Inês-do-trinta-e-trêsE furioso porquê?

Zé-sempre-a-péPor todos me ignorarem e por sentir que não servia para nada. Quando alguém não teliga, como é que te sentes? Triste e furiosa, não é? Então... de certeza que os sinaistambém se sentem assim.

Inês-do-trinta-e-trêsPois é... Devem pensar: mas para que é que nos inventaram? Porque é que nos construírame nos trouxeram para estas ruas? Mais valia desaparecermos para sempre...

Zé-sempre-a-péTchiiiii, nem quero imaginar se os sinais de trânsito se revoltassem e desaparecessem dosseus lugares... ou trocassem de lugar uns com os outros...Ih, ih, ih... Que confusão!

Andreia-da-boleiaPodia ser que as pessoas desta Vila aprendessem uma lição...

Inês-do-trinta-e-trêsAprendiam uma lição, sem precisarem de vir à escola outra vez!

Todos juntosIsso é que tinha muita graça! Ah, ah, ah!!!

III Acto

Cenário — A rua da escola, junto ao portão. Vê-se uma passadeira e o respectivo sinale muitos outros sinais de trânsito.

Som — Música de suspense...

Neste acto, surge um novo grupo de personagens: os sinais de trânsito ganham vida,falam e movimentam-se. Poderá criar-se uma voz para cada personagem, de modo a quea personalidade de cada um se distinga melhor. Os sinais entram também em diálogo como público.

Abre-se o pano e vê-se o cenário; a música misteriosa paira no ar. De repente, os sinaisde trânsito saem do cenário e ganham vida...

Sinal de Passagem Para PeõesPois é, amigos. Aquele grupo de miúdos, que aqui esteve hoje de manhã a conversar, éque tem muita razão...

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Sinal de StopRazão? Mas tu estás sempre a lamentar-te de que os miúdos não atravessam na passadeira...E agora vens dizer que eles têm muita razão!???

Sinal de Passagem Para PeõesCalma aí... nem todos os miúdos atravessam fora da passadeira!Já há muitos meninos que sabem muito bem qual é o sítio mais seguro para atravessar,não é meninos?

PassadeiraAi que bom... Que contente que eu fico por ouvir estes meninos!

Sinal de StopMas, olha lá, que conversa foi essa que ouviste hoje à porta da escola?

Sinal de Passagem Para PeõesEram uns miúdos que estavam fartos de tantos acidentes. Eles diziam que, se fossem sinaisde trânsito como nós, faziam assim uma espécie de revolução...

SemáforoUma revolução como?

Sinal de Passagem Para PeõesEntão, desapareciam, trocavam de lugar... Eu trocava de lugar com um sinal, sei lá, detrânsito proibido... Tu, por exemplo, fingias que tinhas a lâmpada fundida...

PassadeiraEu podia apagar as minhas riscas por uns dias... Só para chamar a atenção!

SemáforoOlha que boa ideia! Por acaso essa história da revolução, não era nada mal pensada. Atéporque umas feriasinhas vinham mesmo a calhar... Ora cheguem-se aqui... E se nós amanhã,muito de manhãzinha, fizéssemos assim...

E os quatro sinais ficam a combinar baixinho os planos para o dia seguinte.

A música de suspense sobe de tom... O pano desce.

IV Acto

Cenário — A rua principal do I Acto.

Som — Música que transmita a ideia de grande confusão. Ouvem-se ainda mais buzinadelase travagens que no dia anterior, assim como muitas vozes de pessoas exclamando admiradas.

Os carros, os autocarros, as bicicletas e os peões andam confusamente de um lado parao outro. Há choques e encontrões. Depois de se mostrarem algumas situações de acidente,os quatro amigos do I Acto encontram-se na rua principal... Ninguém quer acreditar noque está a acontecer!

Juvenal-do-pedalMas o que é isto? O que é que se passa aqui? Alguém me explica o que está a acontecer?

Inês-do-trinta-e-trêsOlha, eu também ainda não percebi muito bem. Ia ali no 33, mas saí nesta paragem, porqueo trânsito não andava nem para a frente, nem para trás...

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Andreia-da-boleiaEu também resolvi sair do carro...Já repararam que os semáforos estão todos apagados?

TodosAh... Pois é! Nem verdes, nem encarnados!

Zé-sempre-a-péE já repararam que as passadeiras desapareceram da face da Terra? Parece que foramapagadas por uma borracha gigante!

TodosAh... Pois é!

Juvenal-do-pedalAgora que vocês estão a falar nisso, é que eu estou a reparar... Aquele sinal de stop quecostumava estar ali na esquina foi parar ao meio da estrada...

TodosAh... Pois foi!

Inês-do-trinta-e-trêsE o sentido obrigatório foi dar uma grande curva...

Juvenal-do-pedalTransformou-se num sinal de curva perigosa, queres tu dizer...

TodosAh... Pois transformou!

Faz-se silêncio. Os quatro amigos observam muito espantados o que está a acontecer.

Juvenal-do-pedalÓ Zé, lembras-te do que disseste ontem, ao pé do portão da escola?

Zé-sempre-a-pé(assustado)Lembro... então não lembro... Que os sinais deviam fazer uma revolução e mudar de lugar...E parece que mudaram mesmo.

Andreia-da-boleiaEu acho que os sinais nos ouviram!

Zé-sempre-a-pé(choroso)Que grande bronca! A culpa disto é toda minha...

Juvenal-do-pedalÓ Zé, não é nada! A culpa é de todas as pessoas que não cumprem as regras e que seesquecem da utilidade dos sinais.

Inês-do-trinta-e-trêsTemos de falar com os habitantes da nossa vila! A única maneira de os sinais voltaremaos lugares é fazer com que todos cumpram as regras.

Faz-se silêncio. Desce o pano.

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V Acto

Cenário — Praça da Vila com uma multidão a assistir. Tribuna onde estão os quatroamigos. Junto a eles está um microfone gigante para onde falam quando chega a sua vez.

Som — Burburinho de vozes.

Andreia-da-boleia(aproximando-se do microfone)Bom-dia, amigos, estamos aqui reunidos,porque temos a solução para o problemade segurança que está a acontecer na nossa vila!

As vozes sobem de tom.

Andreia-da-boleiaOs sinais estão revoltados, porque ninguém cumpre as regras de trânsito! A começarpelos carros... Sim, sim, os carros... Que ultrapassam a toda a hora os limites develocidade... Que viajam com passageiros sem o cinto de segurança posto... Queestacionam onde não podem... E tantos, tantos outros exemplos que todos nós conhecemos,não é? É ou não é?

Esperar resposta do público. Insistir, se a resposta não chegar.

Andreia-da-boleiaPois é! Agora vou passar a palavra ao meu amigo Zé-sempre-a-pé.

Zé-sempre-a-pé(aproximando-se do microfone)Pois é, amigos, eu queria dizer-vos que também nós, os peões, temos de mudar a maneiracomo nos comportamos nesta vila: os peões atravessam fora das passadeiras, sem olharpara os dois lados, sem olhar para o semáforo... Muitas vezes, como sabem, até andamfora dos passeios! Acham que isto pode continuar a acontecer?

Esperar resposta do público. Insistir, se a resposta não chegar.

Zé-sempre-a-péPois não... Agora vai falar o meu amigo Juvenal-do-pedal!

Juvenal-do-pedal(aproximando-se do microfone)Como sabem, eu sou ciclista e, enquanto pedalo, vejo algumas coisas que preferia nãover. Por exemplo, ciclistas sem capacete nem joelheiras... Ou ciclistas que andam de noitesem reflectores... Ou que circulam sem travões. Vocês não acham isto um perigo?

Esperar resposta do público. Insistir, se a resposta não chegar.

Juvenal-do-pedalPois é... E agora vai falar a minha amiga Inês-do-trinta-e-três.

Inês-do-trinta-e-trêsComo sabem, eu ando sempre no autocarro 33. E também nos autocarros e noutrostransportes há muitas regras que não são cumpridas. Por exemplo, os passageiros nãotêm cuidado a entrar, empurram-se... e muitas vezes não dão o lugar a quem precisa. Ehá mais: depois de saírem do autocarro, muitas pessoas não têm cuidado a atravessar arua.

Queríamos pedir a todos para olharem para os sinais e para cumprirem sempre as regras!Caso contrário, os sinais de trânsito vão continuar a revoltar-se... e com toda a razão!

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Todos juntosPrometem ter mais cuidado?

Esperar resposta do público. Insistir, se a resposta não chegar.

Desce o pano.

VI Acto – O Final

Cenário — Entrada da escola, onde decorreu o II acto.

Som — Música descontraída.

Zé-sempre-a-péE agora, Inês? Já conseguimos que as pessoas percebessem o problema... Mas será queos sinais vão voltar aos seus sítios?

Juvenal-do-pedalPois é... Quem é que nos garante que vamos conseguir falar com eles?

Inês-do-trinta-e-trêsOlhem, eu acho que se os sinais nos ouviram é porque também sabem falar. Não há-deser assim tão difícil.

Andreia-da-boleiaEu cá também acho...

Sinal de Passagem Para PeõesE acham muito bem! Ouvimos e falamos, sim senhor.

Inês-do-trinta-e-trêsAi que susto, Senhor Sinal. Não me leve a mal, mas até ia ficando gaga!

Sinal de Passagem Para PeõesIh, ih, ih... Não te assustes, ó Inês. Nós só queríamos agradecer-vos tudo o que fizerampela segurança da nossa vila. Em nome dos sinais de trânsito e de todas as regras, muito,muito obrigado!

Zé-sempre-a-péIsso quer dizer que vão voltar aos vossos lugares? É isso? É isso? Viva! Viva!

PassadeiraVamos pois, e com muito prazer! Nós somos os primeiros a querer evitar os acidentes.É para isso que servimos, ou não é?...Pronto, eu já estou no meu lugar!

Sinal de Passagem Para PeõesE eu, no meu!

Sinal de StopE eu também já cá estou, na minha esquina do costume!

Andreia-da-boleiaAgora, só falta aquele semáforo acender as luzes... Ó Sr. Semáforo, está a dormir ou quê?

Semáforo(a acordar estremunhado)Hã? Onde é que eu estou? O que é isto??? Quem são vocês? Quem sou eu?

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PassadeiraÓ Semáforo, compõe lá as luzes, que tanto desalinho até parece mal!Por amor de Deus...

SemáforoAh... desculpem, aproveitei a revolução para dormir uma soneca...Peço desculpa, peço desculpa...

Todos a rirAh, ah, ah! Não faz mal, não faz mal... O importante é estar de volta.

SemáforoPronto já cá estou com as cores do costume! Ou será que preferem um rosa-choque? Ouum amarelo-canário? Ou um azulinho-turquesa?

Todos a rirNão, assim está muito bem!

As vozes da conversa vão-se tornado cada vez mais baixas... entra o narrador para concluir.

NarradorE pronto. Foi assim que se resolveram os problemas em Vila Pacata. Agora esperamosque, em todas as aldeias, vilas e cidades, as pessoas não se esqueçam de como é importantecircular sempre em segurança... Senão, qualquer dia ainda têm uma revolta dos sinais detrânsito igual a esta... Já viram a confusão que ia dar?

Até à próxima... A Vila Pacata deseja-vos bons passeios!

TodosAdeus amigos, adeus, adeus, adeus!

Música muito alegre e animada. Desce o pano.

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Outras histórias...para transformar em teatros

Além da dramatização da história A Revolta dos Sinais,sugerimos aos professores que, ao longo do ano, criem

outras peças de teatro com os seus alunos. Nestas páginas,encontrarão algumas pistas de conteúdos que se podem

transformar em peças para fantoches.Depois da leitura de cada sinopse, as turmas são livres

de enriquecer a história com outros pormenores,personagens, adereços e canções.

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Sinopse 1

Tema: a importância das regras na vida em sociedade/na segurança rodoviária.

História: Uma Tarde na Cidade da Confusão

Era uma vez... uma cidade onde só existia um automóvel,um condutor e um peão. Durante muito tempo, à partealgumas tropelias, tudo correu mais ou menos bem...Depois, foram aparecendo outros peões e condutores,muitos automóveis, bicicletas e autocarros. As ruasencheram-se de trânsito, os acidentes sucediam-se,mas os habitantes da cidade não percebiam comoera possível evitar tamanha confusão!O que foi preciso inventar?

Sinopse 2

Tema: a atenção na segurança rodoviária/a importância da visão e da audição.

História: As Aventuras de Leonardo Despassarado

Era uma vez... um menino chamado Leonardo, queainda não tinha percebido que para andar na rua épreciso muito cuidado... Mal punha um pé no passeio,punha logo o nariz no ar. Não olhava, não ouvia,estava na Lua, a passear... A mãe, muito aflita,gritava com alarido: — Ó Leo! Olha os carros! —Mas o Leo não via o perigo...

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Sinopse 5

Tema: a utilidade dos sinais de trânsito.História: A história do semáforo verde que era muito envergonhado...

Era uma vez... um semáforo verde que era muito envergonhado. Pode parecer--vos que isto não tem mal nenhum, mas a verdade é que quando o semáforoverde corava, a luz mudava para vermelho e instalava-se a confusão lá nocruzamento onde ele vivia... Os carros começavam a buzinar, os condutores aprotestar, nasciam grandes engarrafamentos, era um caos que só visto! Queremsaber a causa do embaraço do semáforo? Tinha a ver com um namoro, entreele e uma menina Stop que vivia no outro lado da rua. A menina Stop inclinava-se toda para o ver corar... e ria, até mudar de lugar. Um dia, muito atrevida,até se pôs a caminhar em direcção ao centro do cruzamento para tentar dar--lhe o braço... O que terá acontecido depois? Como se terá resolvido esta novela?

Sinopse 4

Tema: a relação tamanho/perigo.História: Zeferino Pequenino perde o medo

Era uma vez... um menino, de nome Zeferino, ZeferinoPequenino.Quando saía à rua, Zeferino Pequenino sentia-se um grãode milho num mundo gigantão. Era tudo tão grande à suavolta: passava um autocarro e vrrrum!... Passava um camiãoe vrrrrão!... Passava uma moto zuuuuum!... E depois umcarro zaaaaão!... Zeferino Pequenino caminhava encostadoàs casas, com medo até da própria sombra! Um certo dia,conheceu um polícia sinaleiro que lhe ensinou todos os

truques para atravessar e para ser visto pelos condutores.Zeferino pequenino aprendeu a dar nas vistas... e hoje passeia-

se pela cidade como o maior dos artistas!

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Sinopse 3

Tema: a aprendizagem da autonomia / o percurso da casapara a escola e da escola para casa.História: Hoje é o primeiro dia!

Era uma vez... o primeiro dia de escola.A Ana Brás já estava crescida, já não era um bebé. O paidisse-lhe: “Qualquer dia passas a ir sózinha para a escola!”.A Ana Braz engoliu em seco, fez beicinho e pensou: “Eu nãosou capaz...”. No dia seguinte, foi pela mão do pai. Escolheramjuntos o melhor caminho, o passeio mais seguro, visitaramtodas as passadeiras, os sinais de trânsito e semáforos,andaram à caça de todos os perigos. No dia seguinte, a AnaBrás foi à frente e o pai, mais atrás. Fizeram este trajectodurante vários dias, até o pai perceber que a Ana já percorriao caminho em segurança. Passado uns dias, lá foi a Anasozinha para a escola... e tudo correu bem. Afinal, Ana Brás,és ou não és capaz?

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Sinopse 6Tema: as regras de circulação das bicicletas.

História: A lebre e a tartaruga em versão ciclista

Era uma vez... uma cidade que resolveu organizar uma grande corridade bicicletas. Todos os ciclistas foram convidados: desde os maiorescampeões, aos atletas mais amadores. Entre os primeiros, encontrava-se a lebre, a maior a pedalar, conhecida em todo o mundo por ser umaexcelente ciclista! Entre os segundos, os amadores, estava a pequenatartaruga, que tinha uma bicicleta pequena e umas pernas curtinhas...Acontece que a lebre tinha a mania de que nenhum acidente lhe podiaacontecer. Conclusão: não usava capacete, luvas ou protecções epedalava numa bicicleta que nem sequer tinha travões... A tartaruga,pelo contrário, equipava-se muito bem e tratava a bicicleta com muitosmimos... Quem terá ganho a corrida?

Sinopse 7Tema: a segurança dentro do automóvel.

História: Mais birras não!

Era uma vez... dois irmãos gémeos que adoravamfazer birras: birras em casa, no supermercado, naescola, no dentista... Mas havia um lugar que era opreferido para as birras dos dois irmãos: o carro!Mal entravam, vinha a birra n.º 1: “Quero ir à frente!”.Depois, a birra n.º 2: “Não quero pôr o cinto!”. Aseguir, a n.º 3: “Quero ir pendurado à janela!”. Eassim por aí fora...

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Sinopse 9Tema: como proceder em caso de acidente?

História: O dia em que o Pedro dos Correios teve umacidente

Era uma vez... uma carrinha dos correios, conduzida por umhábil condutor chamado Pedro dos Correios... Certa manhã,enquanto fazia a ronda habitual para distribuir cartas eencomendas, o Pedro dos Correios teve uma surpresa numacurva mais apertada: um grande rebanho de ovelhasatravessava a estrada! Pedro travou, mas não foi a tempo...a carrinha guinou e virou para dentro. Foi tudo pelos ares:envelopes e pacotes, saiu tudo disparado! E Pedro dosCorreios passou um mau bocado... O que vale é que ia apassar um rapazinho prevenido, que, quando viu o acidente,se portou como é devido!

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Sinopse 8Tema: os perigos de haver má visibilidade.

História: A Missão de Herculano Herói

Era uma vez... um rapaz chamado Herculano,muito bravo e valentão, que foi certa tardeincumbido de uma missão: — Tens de irchamar o médico, vai nascer o teu irmão! — gritou-lhe a mãe assustada. Herculano montouna bicicleta, havia nevoeiro no ar, a chuvacomeçou a cair... mas Herculano não desistiu.Dentro da sua mochila tinha tudo para resistir!Depois veio a noite, e um furo no pneu.Herculano continuou a pé, mas estava escurocomo breu...

Page 16: Guiao teatro spt

Como montar os fantoches?

1³³½ ± ‡: Recortar os fantoches.2: Arranjar uma palhinha ou um pauzinho.3: Fazer uma ranhura numa das

extremidades e colocar o fantoche.

x Depois é só brincar à vontade!