guia de khol (mrdanga) por krsna dhenu

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Krsna Kirtana Songs est. 2001

www.kksongs.org

Guia de Khol Do KKSongs.Org

Por Krsna Dhenu www.kksongs.org

Traduo: David Britto http://madhuramrdanga.4shared.com

Bem vindos ao Guia de Khol do KKSongs. Desde que a primeira turma de mridanga da Primavera de 2006 foi formada, folhetos de mridanga e gravaes associadas tm no apenas auxiliado os estudantes das aulas, mas tambm auxiliado entusiastas da msica e estudantes fora das aulas. Com o intuito de manter os materiais das aulas separados de nossos gentis visitantes da rede, as pginas foram refeitas para que possam permitir uma apresentao mais apropriada.

SUMRIOPREFCIO

UNIDADE UM: OS BOLSLio 1: Histria e Introduo ao Khol (p.4) Lio 2: Bols do Dayan (p.10) Lio 3: Bols do Baya (p.14) Lio 4: Bols Combinados (p.17) Lio 5: Prtica com Bols (p.21) SUMRIO: REVISO DOS BOLS DO KHOL (p.23)

UNIDADE DOIS: OS RITMOSLio 6: Introduo ao Tala (p.24) Lio 7: Tintal de Dezeseis Matras (p.27) Lio 8: Kirtan Thekas de Oito Matras (I) atravs dos Kaherva Talas (p.29) Lio 9: Kirtan Thekas de Oito Matras (II) atravs do Prabhupada Tala (p.31) Lio 10: Kirtan Thekas de Oito Matras (III) atravs do Bhajani Tala (p.32) Lio 11: Tisra Jati Talas de Seis Matras, Dadra Tala, e de Doze Matras, Bangla Ektal (p.33)

UNIDADE TRS: APLICAESLio Lio Lio Lio 12: 13: 14: 15: O Lay (p.34) Kirtan Thekas de Oito Matras em Drut Lay (p.38) Modos Cclicos e Candenciais (p.39) Etiqueta de Acompanhamento (p.45)

CONCLUSO2

PrefcioHare Krsna! Aps estudar msica clssica indiana por aproximadamente oito anos, o Senhor Krsna deu-me uma designao interessante. Em janeiro de 2006, me foi dado o desgnio de ensinar estudantes a como tocar o tambor mridanga, ou khol. O tanto que eu estava honrado e enlevado em ensinar um curso como esse eu tambm estava nervosssimo, ao ver qual o tipo de interesse que viria dos estudantes como tambm quais obstculos surgiriam ao ensinar os vrios aspectos do curso. Eu tive que projetar o curso para que o material no fosse muito difcil. Entretanto, eu no posso pr por gua abaixo a fundao da aprendizagem dos tambores da ndia de um modo cientficamente preciso. Os estudantes de mridanga devem estudar mridanga em um sistema organizado e cientfico. Com isto, eles sero capazes de entender como acompanhar e serem acompanhantes eficientes. Aps o perodo de quatro meses completado, eu estava verdadeiramente satisfeito ao ver o resultado que os estudantes tinham alcanado. Eu escuto de fontes de fora e de devotos, que os estudantes de mridanga esto ativamente participando de kirtans e harinamas. com esta f e esperana que eu posso ensinar novamente e produzir os mesmos resultados com meu mais novo grupo de estudantes, como tambm com minha audincia na internet. Um ms atrs, quando me foi dada a tarefa de ensinar khol novamente, eu sabia que tinha que atender a dois tipos de pedidos, isto , prover os estudantes como tambm os espectadores do KKSongs.org. Eu no posso simplesmente copiar e colar links em uma pgina mais nova, pois isto no ajudaria nossos estudantes da internet com o melhor de nossas habilidades. Com minha turma da Primavera de 2006, eu gravei em fitas cada aula, por muitas razes. Eu achei isso til para desenvolver meu estilo de ensino; foi tambm proveitoso para preparar para grupos futuros. Agora, isto est me ajudando a preparar esta pgina da internet. O texto parafraseado das minhas gravaes de aulas que eu dei para o grupo da Primavera de 2006. Eu adicionei e modifiquei o texto para se ajustar audincia da internet. Espero que esta apresentao ajude a que se possa entender e alcanar os conceitos de se tocar o khol. Hare Krishna! Sinceramente, Krsna Dhenu 9 de Outubro de 2006 3

UNIDADE UM: OS BOLSLio 1: Histria e Introduo ao KholINTRODUO Um dos sons mais venerados, desfrutados e antigos que representa uma das facetas da espiritualidade da ndia e da cultura oriental indiana o tambor mridanga. O tambor mridanga teve seu advento aproximadamente h quinhentos anos atrs por volta de meados de 1400 quando o Senhor Caitanya Mahaprabhu apareceu na Terra. dito que a mridanga a flauta do Senhor Krsna encarnada, que tambm uma expanso do Senhor Balarama na terra. Quando o Senhor Krsna estava planejando Seu avatara como Senhor Caitanya, Sua flauta queria acompanh-Lo. O Senhor Krsna disse que a flauta no seria um meio prtico de levar as vibraes espirituais. Da, a mridanga veio a existir como um tambor que bem alto e cmodo de tocar. Desde ento, a msica Bengali e os kirtans Gudiya Vaisnavas tm sido abenoados com este avatar da flauta de Sri Krsna. A palavra mridanga vem da palavra mrit e anga que significam barro e corpo, respectivamente. Como se pode deduzir da definio literal, a mridanga original foi feita de barro. Atravs do tempo, o termo mridanga tem sido usado para descrever qualquer tambor de duas peles. Agora, mridanga igualmente refere-se a este tambor ou ao tambor sul-indiano. Da porque, msicos referem-se ao tambor como khol. Khol literalmente significa som aberto. Tem havido vrias canes devocionais onde o tambor mridanga tem sido apropriadamente identificado com a palavra khol. Por isso, as palavras mridanga e khol so intercambiveis. TIPOS DE KHOLS O principal tipo de khol o original khol de barro, o qual tem um corpo feito de barro terracota. A Figura 1.1 um tambor mridanga que tem o barro terracotta como seu corpo preso com tiras de couro conectando as duas peles. As peles so feitas de couro de cabras ou vacas que tenham morrido naturalmente.

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Figura 1.1 Khol de barro Atravs dos tempos, outros materiais tais como fibra de vidro e metal, tm sido usados como corpos para khols. As Figuras 1.2 e 1.3 mostram os khols de fibra de vidro e metal respectivamente. Com a nica diferena sendo o corpo, o formato delas virtualmente o mesmo. O modelo de fibra de vidro com peles mais popular do que o modelo de metal, devido de fibra de vidro ter um som superior. A de barro, entretanto, produzir um som superior s trs.

Figura 1.2 (khol de Fibra de Vidro)

Figura 1.3 (khol de Metal)

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Desde que Srila Prabhupada, fundador e acarya da ISKCON, veio para os Estados Unidos para pregar a mensagem da Conscincia de Krsna, alguns problemas surgiram. O primeiro problema eram os templos recebendo mridangas com muito atraso, devido a problemas de envio. Tambm, muitos templos receberam mridangas sem a presena de Srila Prabhupada. Devido falta de conhecimento sobre os cuidados apropriados, muitos devotos pegaram uma mridanga de barro para um kirtan externo e voltaram com o tambor quebrado. Para se adaptar ao fato de ter mridangas enviadas para templos novos e substituir mridangas gastas, Srila Prabhupada pediu a seu discpulo Isan Dasa para inventar um novo tipo de mridanga. No final dos anos de 1960, Isan Dasa elaborou uma mridanga que permite a produo em massa. O corpo feito de uma fibra de vidro mais grossa, com peles feitas de plstico. Diferentemente dos modelos de couro, cada uma das peles permite um mecanismo de afinao independente por meio de uma chave Allan. Isto permite uma troca rpida de peles se algum dano estivesse por ocorrer. Alm do que, elas eram bem altas, um fato que Srila Prabhupada gostou sobre este modelo. Finalmente, o maior bnus com este novo prottipo, sua durabilidade. Sob uso normal, este tambor deve durar quase uma vida. Esta inveno conhecida como a mridanga Balarama. A Figura 1.4 mostra uma mridanga Balarama.

Figura 1.4 (mridanga Balarama) Uma vez que as peles no so feitas de couro natural, elas no soam to autnticas quanto os originais khols de barro. Entretanto, elas tm um som muito aproximado que funciona mais para kirtans.

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PARTES DE UMA PELE DE KHOL

Figura 1.5 (Partes da pele do khol classificadas)

As partes mais importantes do khol so as peles de onde o som emana quando golpeadas. A palavra para a pele de um tambor puri. Por isso, uma pele de khol chamada um puri de khol. H quatro partes importantes do puri do khol que devem ser discutidas. As quatro partes so gajara, kinar, maidan, e syahi. O gajara o aro externo que uma trana de couro. Nela onde as tiras de afinao esto passando entremeadas. De todo o puri, o gajara no tocado. A prxima camada de dentro o kinar ou a borda. Este a primeira camada da pele que tocvel. Outra funo menos conhecida do kinar filtrar e controlar os sons. Isso nos permitir tocar certos sons no futuro. A camada aberta da pele chamada o maidan ou meio-campo. Esta a seo entre o kinar e o syahi. O syahi, tambm conhecido como o ank ou gob, o crculo preto no meio do puri. Ele feito de pudim de arroz, ferro, trigo e um extrato vegetal desconhecido. O syahi proporciona reduo da altura do som, controle de som e o som singular que o os khols produzem. Sem este syahi, o tambor soaria como um bongo com sons incontrolados. Nos melhores khols, este material feito de ferro (cor preta). Nos khols de qualidade mdia ou inferior, ele feito usando argila ou barro (cor marron). Se o syahi estiver extinto ou for um syahi marron, no seria sbio compr-lo.

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OUTRAS PARTES DO KHOL:

O anga o corpo do instrumento. As tasma so as tiras que so entrelaadas nos modelos tradicionais de khol. Elas so tiras de afinao, NO so as tiras que voc pe ao seu redor. As tasma s sero encontradas nos modelos de pele. O tambor Balarama no ter a tasma, pois tem seu prprio mecanismo de afinao. A pele menor conhecida como o dayan. A pele grave maior conhecida como o baya. Literalmente, os termos dayan e baya significam direita e esquerda respectivamente. Se sua mo direita mais forte (i.e. voc escreve com sua mo direita), ento voc deve posicionar seu dayan no seu lado direito. Se sua mo esquerda mais forte, ento seu baya deve ficar com sua mo esquerda. Bastante interessante o fato de que para tocadores canhotos, a pele menor ainda assim referida como o dayan e a pele grave maior ainda assim conhecida como o baya, ainda que sua traduo literal conflitue com a orientao. POSTURA: H trs formas onde as mridangas so posicionadas com respeito ao tocador. As trs sero discutidas brevemente abaixo. 1. Tradicional: Sentado, com o tambor frente assentado em uma almofada especializada, tal como a almofada da tabla. Este estilo raramente visto hoje em dia. 8

2. Colo: Esta a posio sendada mais comum. Senta-se no cho com a mridanga no colo. Coloca-se a ala passando por sobre a cabea e ao redor do corpo at que esta toque o cho, ou onde quer que a ala possa ter um contato final com o corpo. Se o tambor for sentido muito prximo ou se est muito longe de voc, ento voc pode ter que reajustar o tamanho da ala na mridanga. Se ela estiver levemente longe, ento voc pode simplesmente rol-la em sua direo. 3. Em P: Esta uma outra posio importante, pois muitas pessoas que tocam mridanga a usaro em kirtans. Depois de levantar-se, deve-se posicionar a mridanga por sobre a cabea para que a ala toque no pescoo. Ento voc ter a mo que toca o baya passando sobre a ala, enquanto a mo que toca o dayan permanece por baixo. CUIDADOS E MANUTENO: Seja pela quantia de dinheiro que foi despendida no tambor, ou pela necessidade de um bom tambor para praticar ou mesmo o fator espiritual de ser uma encarnao da flauta de Krsna, qualquer razo dar suficientes motivos para tomar cuidado do tambor dos outros. As mrdangas de peles de couro, particularmente o khol de barro, sofrero muitas mudanas devido ao fato de que o couro natural se contrair e se expandir de acordo com as mudanas de nveis de calor e humidade. Alm disto, com o khol de barro, o corpo de barro no realmente durvel. Ela pode quebrar-se se usada inapropriadamente, sejam as peles ou o corpo. Tendo dito isto, aqui seguem trs regras simples para assegurar uma durao de vida tima de seu tambor. 1. No deixe o khol em temperaturas extremas! Os Khols reagem como humanos! Se voc o deixa num aposeto frio ou muito quente, ele ficar doente. Deix-lo em um aposento frio pode fazer as peles ficarem frouxas. Se voc coloc-lo em um aposento muito quente cheio de umidade, isto infiltrar nas peles ou as rachar. Eu no tenho visto ou ouvido falar de nenhum conserto de khol nos EUA. Tenha isto em mente. 2. Para todos os khols com peles de couro, ponha capas para pele. Capas para peles so o melhor modo de prevenir as mudanas de clima nas peles. A maioria dos khols novos vendidos viro com capas para pele. Se voc no tem capas para pele, por favor visite www.mid-east.com, e compre almofadas para pele de tabla.

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3. Para khols de pele de couro, no coloque a face do baya pra baixo. A presso causar decrscimo na afinao e ficar achatada. E mais, isso pode potencialmente danificar a pele. Ao invs disso, deixe o khol deitado lateralmente em uma superfcie bem acochoada ou compre capas para pele e certifique-se de que a capa seja o suporte para o baya e no o cho. 4. Compartilhando a Mridanga Finalmente, por experincia, eu vi isto acontecer muitas vezes, e devo fazer uma observao sobre isso aqui. Se voc tem uma boa mridanga, a menos que voc conhea algum que possa tocar bem e manej-la apropriadamente, no compartilhe sua mridanga cegamente. Isto pode soar um pouco mesquinho, mas h uma razo para isto. Na grande maioria dos casos onde, devido brutalidade (e, por vezes, competitividade) ao tocar, eu vi peles estouradas como tambm outros defeitos no syahi ou mesmo no anga do tambor. A Mridanga deve ser um tambor melodioso que pode ser eficazmente usado para kirtans. Se voc quer bater com fora, alto e perfeitamente, pegue uma mridanga Balarama e faa exatamente isto. No bata com fora excessivamente em nenhum dos modelos de pele de couro, especialmente se este modelo de pele de couro no for seu.

Lio 2: Bols do DayanINTRODUO Atravs dos tempos, a educao na ndia foi exercida atravs do sistema chamado gurukula. O sistema gurukula (lit. famlia do guru) era um sistema de aprendizagem e discpulos. Um estudante em busca de conhecimento vai casa do guru na busca do conhecimento. O vido estudante serve o guru de muitos modos, enquanto o guru cuida e prov as necessidades dele ou dela. Depois que o guru fica satisfeito com o servio dele ou dela, o guru d o conhecimento ao estudante. Este sistema, embora no seja mais prevalecente, encontrado em alguns locais hoje em dia. A msica era ensinada desta maneira. Entretanto, eles no tinham livros, notebooks, folhetos de msica, gravadores de fita ou a internet para gravar os ensinamentos do guru. Tudo era feito estritamente atravs da memria. Com o intuito de assessorar a memria ao se aprender instrumentos de percusso, os bols foram ensinados. Um bol uma slaba que usada para descrever um som produzido por um tambor. A palavra bol literalmente significa falar (como Hari Bol significa Falar o nome de Hari!). Filsofos da musica frequentemente dizem que o instrumento est falando

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quando tocado apropriadamente. As pessoas tendem a usar a palavra mantra no lugar de bol, mas prefervel no trocar. Os bols so mais especficos, enquanto mantra refere-se a um encantoamento, mais do que slabas menores. Por isso, ns discutiremos os bols da mridanga e os bols do khol, no os mantras. Esta semana examinaremos os bols do dayan. Na verdade, h um bom nmero de bols que esto no dayan, mas apenas alguns sero examinados. RESSONNCIA VS. NO RESSONNCIA. Sons ressonantes so sons que so abertos e plenos de som emanando do puri. Sons no-ressonantes so sons fechados com sons mnimos ou no-som que emanam do puri. Ao se observar os bols do dayan, haver dois bols abertos e trs bols fechados. BOLS ABERTOS Plenos de Ressonncia. t

Este bol tocado com o dedo indicador golpeando o dayan no syahi, ou maidan e a borda do syahi. Este um dos sons mais fundamentais que encontrado no khol. Este bol pode quase ditar se algum pode produzir bols limpos e ressonantes. Este bol deve soar bem e ressonante. Certifique-se de soltar os dedos e permitir um ataque, pois os dedos rgidos produziro um som parcialmente ressonante a um som no-ressonante. Oua a FAIXA 1 dos udios para ouvir como soa o t.

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n

O bol n tocado ao se gopear o kinar. Isto deve produzir um som muito similar ao t, mas mais suave Oua a FAIXA 2 dos udios para ouvir o som do bol n. BOLS FECHADOS Falta de Ressonncia t

Este bol fechado: Ele tocado com os dedos mdio, o anelar e o mnimo golpeando o syahi, tendo o maidan e o kinnar ao longo do caminho. Deve surgir uma ressonncia muito pequena do puri. Como a foto mostra, os dedos esto golpeando em direo metade 12

inferior do puri. Oua a FAIXA 3 dos udios e escute como o ti tocado. ra

Este bol fechado: Ele tocado com o dedo indicador golpeando o syahi um pouco fora-de-centro. Certifique-se de no ir muito longe do syahi que chegue a ponto causar uma quase entrada no territrio do maidan. Oua a FAIXA 4 dos udios te

Este quase como o ra, exceto pelo fato de que ele executado com o dedo mdio no centro do syahi. Isto deve produzir um dos sons mais no-ressonantes no khol. Pratique escutando e tocando o te. Ento compare todos os sons no-ressonantes para ouvir as sutis diferenas. Devido ao modo como o seu khol foi feito, algumas das sutilezas podem no ser ouvidas to bem. Oua a FAIXA 5 dos udios

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Lio 3: Bols do BayaA Lio 2 introduziu o conceito dos bols. Ns examinamos o mundo dos bols do dayan. Hoje, examinaremos os bols do baya. Relembre da Lio 1 que o baya o tambor grave. BOLS ABERTOS Plenos de Ressonncia gha

Este bol criado ao golpear o syahi com a mo do baya causando um alto som grave. Este de longe o mais popular bol aberto que ouvido em mridanga. muito importante ser capaz de obter um som grave forte que soe claro e livre de qualquer sintoma de noressonncia. Oua a FAIXA 6 dos udios. ga

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Este uma verso mais suave do gha. Ele tocado posicionando o pulso em uma extremidade do syahi e golpeando com os dedos indicador ou mdio-anelar no maidan oposto ao pulso. O dedo mdio sozinho no recomendado, pois ele ir obstruir o controle do som da mo do baya. O dedo anelar sozinho muito fraco para produzir um som ga forte. Lembre que o ga um som aberto, mas no destinado a ser alto e poderoso como o gha. Compare ga com gha ao ouvir os arquivos de som. Oua a FAIXA 7 dos udios, a FAIXA 8 o mesmo ga com mudanas de altura. gin

Este bol essencialmente um ga escorregando. Escorregar ao longo do syahi causa a mudana de altura do som no baya. Este bol executado como um ato simultneo de tocar o ga com os dedos e escorregar o pulso ao longo do baya. Para aqueles novatos no khol, se torna uma tarefa muito difcil produzir um som claro. Dominar este bol requer constante prtica. Oua a FAIXA 9 dos udios Este bol tambm conhecido como jin.

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BOLS FECHADOS Falta de Ressonncia ka

Isto executado com a mo inteira golpeando a extremidade da pele causando uma no-ressonncia. O conceito geral deste bol bastante simples. H trs tipos de bols ka. Ka Baixo O mtodo mostrado acima descreve um ka baixo. (esbofeteia-se a palma inteira no syahi) Oua a FAIXA 10 dos udios Ka Alto As articulaes da palma (segundo conjunto, abaixo da ponta dos dedos) golpeiam o syahi causando um som craque alto. Oua a FAIXA 11 dos udios Ka Dedo Curve a palma, como se voc fosse fazer o bol ga/gin e chicoteie o kinar com os dedos. Pode-se tambm chicotear o maidan. Oua a FAIXA 12 dos udios TOLERNCIA DE VOGAIS Para os bols do dayan, cada bol tem um nico nome. Por exemplo, t sempre t. Trocando a vogal para te ou ti acarretar em dois bols diferentes. Este, entretanto, no o caso nos bols do baya. Nos bols do baya, h uma grande quantidade de tolerncia de vogais. Uma razo para isto pode ser devido ao fato dos bols do baya serem muito propensos flutuao de altura. Com o intuito de represent-los, os msicos diro os bols e geralmente mudaro as vogais dos bols do baya para mostrar o quanto se requer de flutuao de altura. A flutuao de altura era mais uma propriedade esttica do que uma propriedade necessria. De fato, este curso de khol manter os mesmos padres dos bols gin como sendo uma propriedade esttica.

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Primeiro, os ritmos devem ser estudados. Ento, os gins estticos podem ser acrescidos. Por enquanto, apenas aprenda os bols independentemente, apenas por enquanto. E tambm lembre que os bols do dayan apresentam pouca tolerncia. Os bols do baya, entretanto, apresentam grande tolerncia de vogais. Portanto: ga = ge = gi; gha = ghe = ghi; ka = ke = ki

Lio 4: Bols CombinadosEste o conjunto final de bols que ns veremos. Ao examinar as semanas passadas, vemos que ns aprendemos bols exclusivamente no dayan (Lio 2) e bols exclusivamente no baya (Lio 3). Esta lio se focar nos bols que so produzidos com ambos os lados dayan e baya sendo golpeados. Estes so chamados bols combinados. H trs dipos de combinaes de bols. Bols Plenamente Ressonantes so os bols que so plenamente ressonados do dayan e do baya. Coletivamente, um som ressonante. Bols Parcialmente Ressonantes so bols que tm um puri produzindo ressonncia equanto o outro puri produz no-ressonncia. uma mistura entre um som ressonante e um no-ressonante. Finalmente, Bols NoRessonantes so bols que tm o dayan e baya produzindo bols noressonantes. Coletivamente, um som no-ressonante.

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BOLS PLENAMENTE RESSONANTES Para bols ressonantes, os bols do baya podem variar. Assim, qualquer bol ressonante do baya (gha/ga/gin) pode ser usado. Para fins de exibio, eu inclu o gha como o bol representativo do baya. Dh Dh = T + Ga/Gha/Gin

Dh, como mostrado pela equao acima uma combinao ao se golpear t e o bol aberto do baya. Este o mais popular bol do baya que existe devido a sua aplicao verstil em coposies musicais. Ele comumente considerado como um bol de incio ou de finalizao para a maioria dos ciclos rtmicos. Toque gha e t separadamente. Ento toque o bol dh para ouvir como ele soa. Oua a FAIXA 13 dos udios Jh Jh = Ga/Gha/Gin + T atrasado Jh exatamente como um Dh, no que diz respeito ao fato de gha/ga/gin ser usado junto com t. Entretanto, o t usado para o jh levemente atrasado. Primeiro, Gha/Ga/Gin tocado no baya. Um segundo depois de o baya ter sido golpeado, a pele do dayan golpeada para emitir o bol t. Mesmo que isto no soe uniforme como o bol dh e outros bols que ns estudaremos, o jh geralmente aceito como um bol plenamente ressonante. Oua a FAIXA 14 dos udios para ouvir como o jh soa. Ento compare isto ao dh para ouvir a diferena no t atrasado.

+

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BOLS PARCIALMENTE RESSONANTES Dhin Dhin = Ti + Ga/Gha/Gin

+Dhin um bol parcialmente ressonante muito famoso. Este bol produzido ao se tocar ti e um bol do baya aberto. Puristas musicais chamaro este bol combinado de dhi preferivelmente dhin porque h um outro bol chamado tin (o qual no estudamos e no iremos estudar). O tin e um baya aberto tecnicamente produziro um som dhin. Entretanto, para o propsito deste curso, apenas lembre que ti e um baya aberto faz um bol dhin. Lembre que dhin parcialmente ressonante porque gha (ou o som aberto do baya) ressonante, mas o ti no o . Oua o ti e o gha e oua o dhin juntos. Oua a FAIXA 15 dos udios Dayan Enfatizado

+19

Em instrumentos musicais com afinao mais alta como a tabla e o khol, os bols ressonantes do dayan podem ser enfatizados em maior altura com a ajuda do ka. Por exemplo, um t enfatizado ka + t. Oua a FAIXA 16 dos udios. Quando falamos o bol, ele pronunciado simplesmente como t, mas com mais nfase do que o t normal. Isto tambm se aplica para o n. Quando ns o escrevemos, por questo de conveno, ns podemos usar letras em maisculo para indicar este tipo de nfase. Por isso, ka + t ou ka + n produzem T ou N respectivamente. Lembre-se, isto somente para os bols ressonantes do dayan. BOLS PLENAMENTE NO-RESSONANTES Kat Kat = Ka + Ti

+Kat um bol no-ressonate que tocado com o ka no baya e o ti no dayan. Ele como um dayan enfatizado, s que com o dayan sendo no-ressonante com o ti. J que esses bols so ambos noressonantes, justo dizer que estes bols so plenamente noressonantes. Oua a FAIXA 17 dos udios Esta a pgina final no aprendizado dos bols. Antes de irmos adiante, certifique-se de que vocs so capazes de falar o nome do bol e que so capazes de produzir os sons mostrados atravs destes clipes de udio. Isto pode ser difcil, mas absolutamente imperativo ser capaz de faz-lo. Para testar suas abilidades na compreenso dos bols, como tambm para testar seu potencial para interpretar composies, bom um pouco de exerccio da lio cinco, a qual exercitar exatamente isto.

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Lio 5: Exerccio e Prtica com BolsEssa seo inteira lidar com a prtica de como tocar os bols, controlar os ritmos bsicos e desenvolver alguma espontaneidade. Isto se dar com a expectativa de que voc memorizou cada nome dos bols e o mtodo de tocar memorizando. Se voc quizer revr isto em sumrio, v para a pgina dos Bols. Se voc quizer olhar cada bol mais informativamente, ento voc pode voltar para a lio adequada e rev-lo. Estas frases aqui sero importantes e so usadas um bom nmero de vezes quando se toca. Pegue um tempo para toc-las e guarde-as na memria. J que elas sero usadas extensivamente, voc se beneficiar ao domin-las. As primeiras duas frases so da lio de mridanga de Srila Prabhupada arquivada. Na introduo fita, ele ensina os bols ki ti t e ghe ti t. Usando a tradio dele, ns partiremos daqui. Ki Ti T Ghe Ti T Ti Ra Ki Ti (pode ser abreviada por trkta) Ka T Ka Ti Aqui est o exemplo que usaremos para a seo de hoje. Leia primeiro os bols. No tente pegar muito de uma vez. Apenas pratique frase por frase e ento linha por linha. Esta uma composio bem simples. Aqui abaixo est um clipe de udio comigo dizendo os bols, e um outro clipe de udio comigo tocando os bols: DIZENDO OS BOLS (Oua a FAIXA 18 dos udios) TOCANDO OS BOLS (Oua a FAIXA 19 dos udios)

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Dh Dhin Dhin Dh Dh Dhin Dhin Dh Dh Ti Ti T T Dhin Dhin Dh Ge Ra Ti Ra Ge Ra Ti Ra Kat Jh (PAUSA) Kat Jh (PAUSA) Kat Jh (PAUSA) Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T Ti Ra Dh Dh Dhin N Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T Ti Ra Dh Dh Dhin N Dh Dh Dh Dh Ti Ra Ti Ra Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T T T Ti Ra Ti Ra Dh Dh Ti Ra Dh Dh Dhin N Dh Dh Ti Ra Ti Ra Ti Ra Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T Ti Ra Ti Ra Ti Ra T T Ti Ra Dh Dh Dhin N Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki T Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Kat Dh Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T Ti Ra Dh Dh Dhin N Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T Ti Ra Dh Dh Dhin N Dh Dh Dh Dh Ti Ra Ti Ra Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T T T Ti Ra Ti Ra Dh Dh Ti Ra Dh Dh Dhin N Dh Dh Ti Ra Ti Ra Ti Ra Dh Dh Ti Ra Dh Dh Ti N T T Ti Ra Ti Ra Ti Ra T T Ti Ra Dh Dh Dhin N Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki T Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Ki Ti Ti Ra Kat Dh Dh Ge N Ti N Ka Dhin N Dh Ge N Ti N Ka Dhin N Dhin Dhin Jh (PAUSA) Te Ra T (PAUSA) Dhin Dhin Jh Te Ra T Ti T Ka T Ti Ra Dh (PAUSA) Ka T Ti Ra Dh (PAUSA) Ka T Ti Ra Jh

22

Sumrio Reviso dos Bols do KholEsta pgina tratar sobre os bols do khol. Clique na figura do bol para ouvir o som. Todos eles so arquivos WAVE.Oua a FAIXA 20 dos udios para ouvir o conjunto completo de

bols do khol sem interrupes. t n t ra te

gha

ga

gin

ka

Dh

Dhin

+ T

+ Kat Jh

Dayan Enfatizado

+

+

+23

UNIDADE DOIS: OS RITMOSLio 6: Introduo ao Tala

Despois de terminada a discusso sobre os bols, ns adentraremos em um novo territrio de aplicao dos bols para algo mais significativo. Na msica indiana, dito que h trs pilares sobre os quais a msica est sustentada. Os trs pilares so raga, sur, e tala. O raga considerado o modo meldico, no sentido mais simples. O estudo da melodia atravs dos ragas um assunto muito extenso. Ns no encontraremos muito uso do raga ao estudar o khol. Entretanto, h uma pgina no KKSongs chamada Ragamala que lhe ajudar a estudar os ragas. O prximo modo, sur, o bordo ou o foco nas notas mais importantes como tambm na nota raz. Isto se aplica notavelmente a msicos, embora tamborileiros clssicos afinem suas peles para estarem em sincronia com as notas. Pela natureza elementar deste curso, o sur no importar muito. Entretanto, o terceiro pilar, o tala, ser de grande relevncia. O tala (literamente palmas) a fundao rtmica da msica. Sem o tala, os outros dois modos no podem subsistir independentemente em grande parte. Quando falarmos de talas, estaremos falando sobre ciclos rtmicos. Como ns iremos aprender os ciclos rtmicos nas prximas lies, seria de grande utilidade entender a estrutura dos talas. Este captulo dedicado a apenas isto: a cincia do tala.

DIAGRAMA DO TALA O tala pode ser examinado com um diagrama de tala, mostrado abaixo. O diagrama consiste de um crculo branco dividido em quatro quadrantes. Este ciclo mostrado abaixo representa um ciclo de dezesseis batidas ou dezesseis matras. A matra a unidade fundamental de medida de tempo. Depende-se de quo rpido ou lento se toca um ciclo especfico para se identificar a extenso de uma matra. Os msicos usam a palavra matra e batida sinonimamente. O nmero de matras ser uma de muitas propriedades para se definir o que um tala .

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Nesta figura abaixo: dezesseis matras equivalem um ciclo.

A primeira matra em qualquer ciclo conhecida como a sam. A sam, ou matra 1, representada por um X. No diagrama do crculo, como mostrado acima, o crculo est dividido em quatro quadrantes. Cada quadrante chamado um vibhag. Isto esta baseado puramente na fluncia no tala. O fato mais importante a se levar em considerao que o nmero de matras por vibhag no tem que ser igual. Claro que, 4+4+4+4 (o qual mostrado acima) a condio mais ideal de simetria, mas outros talas de dezesseis matras podem consistir de 5+3+4+4, o qual no simtrico, mas de fato so quatro nmeros os quais adicionam-se aos dezesseiss. NFASE NAS MATRAS Os talas no so ritmos secos. A prpria natureza dos vibhags dividindo um ritmo permite pontos de nfase e denfase. O tali representa os pontos de nfase. O khali representa o ponto de denfase. O tali geralmente indicado por um baya aberto, enquanto o khali representado pelo som continuado de um bol aberto do baya previamente tocado, um baya fechado ou o no uso absoluto do baya. Na maioria das situaes, espera-se que o sam receba um tali. No diagrama do tala, com exceo do sam, o tali representado por nmeros. Uma vez que o sam o primeiro tali, representado por um X devido a sua posio de ser um sam, o prximo tali, mostrado na

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matra 5, recebe um numero 2, pois este o segundo tali. O terceiro tali mostrado por um 3 na matra 13. Portanto, este ciclo tem trs talis, isto , no sam, na matra 5 e na matra 13. O nico khali neste ciclo a matra 9. Todos os khalis, a despeito de quantos nmeros de khalis existam, recebem um 0 (zero). Se este ciclo tivesse dois khalis, ambos os khalis receberiam zeros. Portanto, resumindo o ciclo deste tala de dezesseis matras, ele tem trs talis, no sam, na matra 5 e na matra 13, enquanto ele tem um khali na matra 9. Pode-se ver claramente que as distncias entre o sam e a matra 5, entre a matra 5 e a matra 9, entre a matra 9 e a matra 13 e entre a matra 13 e o novo sam, so todas equidistantes. Todos eles so quatro matras parte. Portanto, compreende-se melhor que este um ciclo dividido de 4+4+4+4. COMPLETANDO O CICLO Um ciclo completo efetuado quando se comea do sam e faz-se um crculo de 360 graus voltando para o sam. Um ciclo completo conhecido como um avartan. Teoricamente falando, neste tala de dezesseis matras a dcima stima matra seria o sam do novo ciclo. ESTRUTURA DO TALA Para se descrever a estrutura do tala, pode-se dizer o seguinte. H quatro vibhags divididos 4+4+4+4 (4+4+4+4=16). Este tala tem talis no sam, na matra 5, e na matra 13 com o khali na matra 9. Agora, olhando para trs, no diagrama do tala, sabendo quais termos so usados, temos o anel exterior com os nmeros 1, 5, 9, e 13 representando nmeros de matras. O grande X, 2, 0, e 3 representando os nmeros do tala. PALMEANDO E ONDEANDO Ao descrever oralmente um ritmo sem toc-lo no khol, um sistema convencional de bater palmas e fazer ondas foi desenvolvido. Para descrever um tali, se palmeia. Para descrever um khali, se ondeia. Para descrever uma matra que no um tali nem um khali, conta-se usando um dedo ou no se faz nada, absolutamente, para represent-los. Se fosse para algum recitar oralmente o diagrama acima, diria-se e faria-se o seguinte:

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(1)PALMA 2, 3, 4, (1)PALMA 2, 3, 4, (1)ONDA 2, 3, 4, (1)PALMA 2, 3, 4 IDENTIFICAO DO TALA Finalmente, em conjuno com a estrutura do tala, os talas na msica norte-indiana so definidos pelo theka. O theka a disposio dos bols de como o tala tocado no instrumento rtmico. O theka o modo mais padro e mais simples de tocar o tala. Com apenas o theka, se sabe a estrutura do vibhag, o nmero de matras e quais os bols a tocar. Neste curso, ns focaremos mais a ateno em tocar os thekas. Um modo baseado no theka chamado um prakar. A maioria das pessoas tocam prakars, os thekas so muito simples para se tocar. Tocar e criar os prakars desenvolve-se depois que se fica confortvel com o instrumento e com os thekas. Tendo mencionado tudo sobre isto, ns podemos seguir para nosso primeiro ritmo que est na Lio 7.

Lio 7: Tintal de Dezesseis MatrasNeste captulo, comearemos nosso estudo dos talas, ou ciclos rtmicos. O primeiro tala que iremos estudar o tintal. Tintal literalmente significa trs palmas. Este um tala clssico comum, usado em tabla. Alguns msicos bengalis se referiro a ele como tritala. O tritala um tala de dezesseis matras, mas no necessariamente o mesmo que tintal. Em sua forma estrutural, o tintal contm dezesseis matras. As divises do tala so 4+4+4+4, onde os talis esto localizados no sam, na matra 5 e na matra 13. O khali est localizado na matra 9. Aqui est o theka do tintal. Lembre que na Lio 6 o theka tem os nmeros do tala, os nmeros das matras e os bols. Portanto, aqui est o theka oficial do tintal.

Oua a FAIXA 21 dos udios para ajud-lo a ouvir o tala.

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NOTAO DO TALA Ns usaremos este tipo de notao acima para lembrar os talas ou qualquer coisa que for restrita a um ritmo. LINHA SUPERIOR (NMEROS DO TALA) Os nmeros do tala so sinais que indicam as matras de importncia. No tintal, a letra X indica o sam. Quase sempre, o sam um tali. Quaisquer outros talis subseqentes so notificados com um nmero. Por isso, o segundo tali depois do sam o 2. O terceiro tali depois do sam o 3, etc. Qualquer ponto de denfase o khali. Ele sempre mostrado por um 0. LINHA DO MEIO (NMEROS DE MATRAS) A linha do meio mostra a posio no tala. No tintal, o nmero de matras est disposto de 1 a 16. Deste modo, ns podemos identificar onde estamos no tala. LINHA DE BAIXO (BOLS) A ltima linha mostra os bols nos locais apropriados no ciclo. Este tala considerado como um tala simtrico. O tala simtrico refere-se aos talas que tm metades idnticas apenas no lado do dayan. O baya em uma ou na outra metade tem que mudar alguma coisa. Se ele no muda, ento ele seria um tala de quatro matras (uma repetio de dha dhin dhin dha sem distino do nmero da matra). ACOMPANHAMENTO O foco principal deste curso de mridanga possibilitar voc a acompanhar algum, sejam eles msicos ou cantores. Aqui est um circuito repetitivo de santoor (santoor significa repetir a mesma melodia vrias vezes) tocando um Raga Gunarki em tintal. Voc deve tocar mridanga de tal modo que acompanhe apropriadamente. Oua ao clipe sem a mridanga e ento oua o clipe com a mridanga. Lio 7: Sem Mridanga (Oua a FAIXA 22 dos udios) Lio 7: Com Mridanga (Oua a FAIXA 23 dos udios)

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Lio 8: Kirtan Thekas de Oito Matras 1 medida que entramos em nosso mundo de ritmos, circundaremos um dos mais populares, versteis e admirados talas de vrios gneros de msica. Este o tala composto de oito matras. A razo pela qual oito matras considerado ser um dos ritmos principais porque a contagem em quatros ou oitos fcil de palmear e seguir. O tintal de dezesseis matras pode no ir muito bem com a massa de pblico, uma vez que o tintal principalmente usado na msica clssica. Entretanto, talas de oito matras continuaro a ser populares enquanto haja algum nfimo interesse em msica, seja em sua composio ou em escuta. J que os talas de oito matras so bastante populares, despenderemos trs semanas de aulas examinando estes ciclos. H muitos talas de oito matras existentes, mas ns nos focalizaremos em trs tipos particulares, a saber, o kaherva tala, o Prabhupada tala e o bhajani tala. Esta semana, veremos os Kaherva Talas em tempo mdio. Kaherva Tala um tala de oito matras dividido em 4+4, com o tali no sam e o khali na matra 5. Sozinha, esta informao no satisfar em nos dar a real essncia deste tala. O theka importante. Lembre que, ao discutir um tala, o nmero de matras, a estrutura do tala e o theka so muito importantes por darem a um tala sua estrutura. O theka ou o padro como se segue:

O Kaherva Tala um tipo de tala onde dificilmente algum tocar estritamente o theka. Por isso, muito importante aprender alguns dos muitos prakars do kaherva tala. Um prakar uma variao do theka. PRAKAR 1:

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O Prakar 1 tem traos de tintal. Note que a atividade do dayan exatamente como um tintal ta ti ti ta. Note o T maisculo no T na matra 4. Ele est indicando nfase no ta (ka + t = T). Por favor note que na gravao h um Prakar 2, mas este foi eliminado devido falta de relevncia no tocar do khol. PRAKAR 3:

Dentre todos os thekas, este se sobresai como sendo o mais poderoso som. Aqui, ns introduzimos a PAUSA. A PAUSA uma matra atividade no khol. Ela mostrada por um espao ou pela ler em voz alta este tala, diga a palavra PAUSA nos branco. Ser mais fcil manter o tempo deste modo. enfatizar so inusuais para a fluncia do kaherva. PRAKAR 4: onde no h letra S. Ao espaos em O pausar e

A verso mais refinada do kaherva tala. Pratique estes talas diariamente! Tenha um amigo acompanhando voc nos kartals! Acompanhe muitos kirtans pequenos onde voc seja o mridanguista solo. Estes talas acima so usados no kirtan em vrios graus! CLIPE DE AUDIO DOS THEKAS DO KAHERVA TALA Oua a FAIXA 24 dos udios Por favor, note que na gravao h um Prakar 2, mas este foi eliminado devido falta de relevncia no tocar do khol.

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Lio 9: Kirtan Thekas de Oito Matras 2Na semana passada, vimos talas de oito matras usando o kaherva. Esta semana, veremos outro tipo de tala de oito matras. Esta chamada de Prabhupada tala. Literalmente, isto significa o tala dos ps de ltus do Senhor. Como o nome tambm sugere, este tala est associado com Srila Prabhupada. Este um prakar de um tala mais antigo, conhecido como Visva Vandita Tala. O pai de Srila Prabhupada, Gour Mohan Dey, tocava este tala e ensinou-o a Srila Prabhuapda. Este tala tem sido usado conforme a tradio Gaudiya Vaisnava e, mais frequentemente, em tempos de kirtans de lento a mdio. O theka como segue:

Oua ao clipe de udio para ouvir o tala. Oua a FAIXA 25 dos udios O Prabhupada tala dura oito matras. Ele dividido em 4+2+2. Os talis esto localizados no sam e na matra 7. O khali est localizado na matra 5. Aqui, ns introduziremos as meias-matras e quartos-matras. Uma meia-matra a metade do valor de uma matra. Note que na matra 1, dha toma uma metade da matra. TiRa toma a segunda metade da primeira matra. Uma vez que Ti e Ra so dois bols individuais, voc pode dividir a segunda meia-matra da matra 1 para conseguir quartos-matras. Um quarto-matra a metade de um meio-matra OU um quarto matra de um matra completo. Vamos quebrar o Prabhupada Tala: M = Metade, Q=Quarto MATRA 1: M QQ MATRA 2: QQ M MATRA 3: M QQ 31

MATRA MATRA MATRA MATRA MATRA

4: 5: 6: 7: 8:

QQ M M QQ QQM MM MM

Lio 10: Kirtan Thekas de Oito Matras 3Antes de examinar o ltimo conjunto de nossos talas de oito matras, vejamos os conjuntos anteriores para ver como ns progredimos. Lio 8: Ns fizemos o Kaherva tala e os prakars. Ele foi dividido em 4+4, com o tali no sam e o khali no matra 5. Lio 9: Ns fizemos o Prabhupada tala. Ele foi dividido em 4+2+2, com dois talis no sam e matra 7, e o khali no matra 5. Hoje, veremos o ltimo conjunto dos thekas de oito matras. O ltimo o mais tradicional dos trs. Ele chamado de bhajani. A palavra bhajani vem da palavra bhajan. Isto significa cano devocional. O bhajani tala frequentemente ouvido em bhajans clssicos. O theka do bhajani tala como a seguir. Ele de durao de oito matras dividas em 4+4. Ele tem o tali no sam e o khali no matra 5.

Oua a FAIXA 26 dos udios Note como isto envolve meias batidas aqui. A diferena do bhajani tala e os talas anteriores que os talas anteriores foram separados em matras completas ou fracionadas. Neste tala, at certo ponto difcil de dizer.

Matra 1 = dhin (matra completa) Matra 2 = Q+Q (dois quartos) Ta + Dhin

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Matra 3 = Q+Q (dois quartos) Dhin da segunda metade da matra 2 + Dhin Matra 4 = Ta Matras 2 e 3 foram divididas em meias-matras. Matra 2B e 3A combinadas juntas para fazer uma durao completa. Duas metades postas juntas fazem um inteiro.

Lio 11: Dadra e Bengali EktalCOMPREENDENDO OS TALA JATIS Na msica sul-indiana, o foco de sua msica o ritmo. Sua formao de tala uma das formas mais sistemticas e mais difceis de compreender ou escrever. Por esta razo, os talas foram colocados em castas de jatis. A jati de um tala indica um mltiplo do nmero de matras para um tala especfica. No apenas qualquer mltiplo. O mltiplo descreve a fluncia geral do tala. H cinco jatis, embora duas sejam relevantes para o estudo da mridanga. Nas ltimas quatro lies, ns lidamos com dois nmeros de matras: dezesseis e oito. Para a maior parte, vimos que as divises do tala foram quebradas em quatros. O tintal teve a contagem de 4+4+4+4. O Kaherva tala e o bhajani tala tiveram 4+4, enquanto o Prabhupada tala teve 4+2+2. Uma vez que o nmero chave e mltiplo para os talas de dezesseis e oito quatro, estes talas cabem na categoria conhecida como catastra jati mltiplo de quatro. Os talas que estudaremos hoje so de natureza tridica. Eles so baseados nos mltiplos de trs. Estes talas esto em uma jati chamada de tisra jati. Veremos dois talas da tisra jati. DADRA TALA

Este tala tem seis matras. Ele dividido em 3+3, com o tali no sam e o khali na matra 4. Este o equivalente indiano ao ritmo valsa na msica ocidental. 33

Este tala um tala simtrico (ta ti na, ta ti na). Este tala usado em performances semi-clssicas. BANGLA EKTAL

O Bangla Ektal (Bengali Ektal) tem doze batidas. Este o tala comumente usado em bhajans bengalis. Ele o tala usado na cano Namamisvaram Sacidananda Rupam. Este tambm um tala simtrico. Ele dividido em 3+3+6, com o tali no sam e na matra 4, e o khali na matra 7. A matra 7, com seu efeito khali, pode ser substitudo por gin. CLIPES DE UDIO PARA TISRA JATI TALAS Oua a FAIXA 27 dos udios

UNIDADE TRS: APPLICAESLio 12: O LayGeralmente, nosso conhecimento de khol consiste de apenas como tocar os talas, sem muita ateno ao tempo. Se voc tem boa experincia de acompanhamento, ento voc pode ter ajustado seu tocar de khol ao tempo do principal cantor, artista ou msico. Entretanto, nem tudo fixo na velocidade mdia geralmente. Algumas vezes as coisas tm que ser tocadas lentamente, ou algumas coisas tm que ser tocadas rapidamente. Aqui, ns discutiremos o conceito de tempo na msica indiana num aspecto terico. A palavra para tempo nos ritmos lay (Pronunciada como se escreve. Em bengali pronuncia-se lawy). Para se compreender o lay, ns podemos fazer um modelo terico para a associao dos pontos importantes que iro nos permitir ritmos que so mais rpidos ou mais lentos do que o tempo mdio.

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Este exemplo usa tintal, o ciclo de dezesseis matras que aprendemos na lio 7. Pense nestes crculos concntricos como uma pista de corridas usada para competio de corrida. Os corredores correndo no anel exterior levaro um tempo maior para finalizar um crculo. Os corredores ao centro podem facilmente finalizar um crculo sem muito esforo ou tempo. No que a medida seja diferente. A medida de cada corredor a mesma. Nas condies mais ideais, o corredor no crculo azul no est correndo o mais letamente, da mesma forma, o corredor correndo o crculo central no est correndo o mais rapidamente. A medida da velocidade a mesma, mas percebe-se que o corredor do centro do crculo mais rpido do que o corredor do crculo azul devido pista ou ao crculo que o corredor est. Uma observao interessante sobre isso que esta a razo pela qual competies de corrida com mais do que uma pista tm um

certo

limite de quantas

pistas podem caber. Alm disto, tais

faixas tm cada pista com sua prpria linha de partida e de chegada sem afetar a distncia de cada pista. Deste modo, mais longe do centro parte mais distante, enquanto a pista mais prxima ao centro parte mais afastada para trs.

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Peguemos a sentena acima e enchamo-na com termos relevantes para tala e lay. Pense nestes crculos concntricos como uma comparao de tempos do mesmo tala. Tempos tocados no anel exterior levaro mais tempo para terminar um ciclo de tintal. Os tempos ao centro podem facilmente terminar um ciclo sem muito esfoo. A medida, ou o nmero de matras por ciclo, permanece constante! apenas o ciclo que percebido como sendo tocado mais rpido devido ao efeito do lay. H sete velocidades de tempo reconhecidas, embora elas sejam categorizadas em trs velocidades de tempos gerais. Estas velocidades de tempo ou lays so chamadas vilambit, madhya, e drut. O Vilambit Laya o tempo lento. Este levar mais tempo para terminar um ciclo. Ele o anel exterior em azul deste diagrama. O tala geralmente cai na variao de 30 a 80 batidas por minuto. Uma vez que a distncia entre cada matra enormemente almentada, mais bols so introduzidos no ciclo. Voc no ser encarregado do vilambit talas neste tutorial, mas apenas para se ter uma apreciao de como um ciclo vilambit parece, aqui esta o ciclo vilambit do tintal do Guia de Tabla do KKSong. Voc ver como o tempo madhya lay foi lentificado em velocidade e adicionado mais bols para prevenir os tempos-fora de silncio.

O Madhya Laya o tempo mdio. Ele no leva muito tempo para terminar um ciclo. As medidas podem variar. Estes so os anis verdes e amarelos no diagrama. A variao do madhya lay pode cair de 90 aproximadamente 150 ou 200 batidas por minuto. Como as 36

propriedades do madhya lay foram discutidas por toda a unidade passada, elas no sero revisadas aqui. O Drut Laya o tempo rpido. Este levar menos tempo para terminar um ciclo. Estes so os anis laranjas e vermelhos no diagrama. Eles usualmente variam de 200 a 350 ou 400 batidas por minuto. Uma vez que o tempo mais rpido, tocar todos os bols do theka ou prakar em um tempo mais rpido pode no ser prtico, pois h muitos em muito pouco tempo. Portanto, alguns bols so substitudos por bols mais convenientes, ou muitos bols so tirados para permitir facilidade ao tocar. Ns ainda no aprendemos nada em drut lay, mas ns veremos os kirtan thekas em drut lay baseados em kaherva tala. Voc no ser encarregado do tintal drut lay, mas aqui est ele, apenas para que voc tenha uma idia de como ele .

PROPRIEDADES DE LAYS DIFERENTES: Vilambit Laya: Tempo lento Mais tempo para terminar um ciclo Usa mais bols para ajudar a manter o tempo sem perder lugar Madhya Laya: Tempo mdio O tempo para completar um ciclo variar Usa um nmero modesto de bols dependendo da percia do tocador e do tala Drut Laya: Tempo rpido Menos tempo para terminar um ciclo Usa a mnima quantidade de bols, ou usa modos mais fceis de tocar os mesmos sons usando bols diferentes, para permitir facilidade em manter o ritmo.

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Lio 13: Thekas de Oito Matras em Drut LayComo foi introduzido na lio passada, h trs tipos de tempos. Dos trs tempos, ns estudamos o madhya lay em detalhe atravs do estudo dos talas, thekas e prakars. Esta lio dedicada ao estudo do drut lay. O Drut lay o tempo rpido. Uma das propriedades do drut lay que ele perde bols, ou troca bols, com o intuito de permitir facilidade ao tocar. A chave para se ser capaz de tocar os drut talas sem vacilao ou ficar excessivamente levado com o ritmo tocar estes talas lentamente, primeiro. Tocar estes talas lentamente desenvolver claridade nos bols. Deste modo, quando um tala est sendo tocada em drut lay, ele pode ento soar perfeitamente ntido. Muitos talas que temos estudado tm formas drut lay, incluindo os tisra jati talas. Entretanto, ns estudaremos apenas as formas do drut lay para o kaherva tala. DRUT KAHERVA TALA 1

Esta a verso rpida do theka do kaherva tala que ns discutimos na lio 8. Ela usada mais comumente em kirtans, na primeira instncia de uma mudana no tempo. Por favor, observe os bols usados para o drut kaherva tala e os bols que foram usados para o theka do kaherva tala. DRUT KAHERVA TALA 2

Esta uma verso muito mais simples de um drut kaherva tala quando surgem os sinais de um kirtan pesado ou muito rpido. ATI DRUT KAHERVA TALA

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Esta uma verso de kaherva que voc pode usar quando o kirtana alcana um tempo muito veloz ou o pico do kirtan, quando h sinais de rumores da finalizao do kirtana. Observe o espaamento irregular no ati drut (ati = mais ainda; drut = rpido). Lembre-se que a chave para o sucesso para a prticar com o drut lay comear lento e ento desenvolver at o ponto onde voc pode toc-lo em uma velocidade mais rpida, enquanto faz cada bol soar perfeitamente ntido. CLIPE DE UDIO DOS DRUT LAY THEKAS Oua a FAIXA 28 dos udios

Lio 14: Cadncias Bsicas e Modos CclicosNo Guia de Khol do KKSongs, este o ltimo item que ensinado no que concerne ao verdadeiro tocar do khol. A razo pela qual este tpico colocado no final porque ns precisamos ver esta unidade como uma unificao de todos os talas, assim como os lays, que ns estudamos. O acompanhamento muito dinmico com respeito ao fato dos ciclos dos talas tererm geralmente um toque de conexo inserido em diferentes partes das canes. Em pontos climticos, tais cadncias ou modos cclicos podem ser necessrios. Antes de nos estendermos mais no porque isto importante, vejamos a forma e a funo das cadncias e dos cclos. O Modo Cadencial uma frase de conexo que toma uma parte ou todo o ciclo. Eles so definidos tanto pela durao da matra quanto pela funo. Os Modos Cadenciais NO so talas! Voc pode dizer se um modo cadencial se voc puder responder estas duas questes apropriadamente: 1) Qual a durao do modo cadencial? (Se a resposta menor que um ciclo, ento realmente um modo cadencial. Se a resposta a durao do ciclo, ento v para a nmero 2). 2) O que este modo cadencial faz em relao ao ciclo inteiro? (Ele inicia um ciclo? Ele finaliza um ciclo? Muda velocidades ou talas?). Um Modo Cclico uma frase que toma o ciclo inteiro. Eles so novamente definidos pela funo. Se o modo rtmico no puder permanecer independente se for circuitado, ento isto muito provavelmente um mukhra. Modos que podem permanecer

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independentes quando circuitados so de fato cclicos por natureza. Ns j estudamos dois modos disto. Os thekas e prakars so modos cclicos, uma vez que so baseados em ciclos e podem permanecer independentes quando circuitados. O foco desta aula lidar com trs tipos de modos: a saber, mukhra, tihai, e tod. MUKHRA O mukhra (literalmente face ou verso) um modo cadencial que, ou inicia antes de um ciclo, ou finaliza um ciclo. Dependendo do mridanguista como tambm quo bom so os kartaleiros, o cantor lder ou a percia do outros msicos presentes, o mukhra pode tomar um ciclo completo. MUKHRA 1 Este mukhra muito famoso e muito comumente usado em kirtans de tempo mdio ou em kirtans de tempo rpido desacelerando para tempos mdios. Os bols para o mukhra so como segue: Por favor, note que no h sinais do tala (no h X, nmeros ou 0), porque o mukhra um modo cadencial. Eles no so talas. Tambm observe o estilo mpar de escrever o mukhra. Alguns livros podem t-los com nmeros para mostrar as relaes.

A primeira fileira o mukhra antes do novo ciclo. A segunda fileira o final do mukhra que encerra-se no sam do novo ciclo. A peculiaridade da maioria dos mukhras que eles se encerram no sam do ciclo seguinte.

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Aqui est como o mukhra se encaixa no Prabhupada tala.

Ns temos dois ciclos do Prabhupada tala aqui. O theka est sublinhado em vermelho, enquanto a adio do Mukhra 1 est sublinhada de verde. Relembre que o mukhra 1 tem cinco matras. Uma vez que o Prabhuapda tala tem oito matras em seu ciclo e j que o mukhra tem que encerrar-se no sam do novo ciclo, ns estamos observando um alcance de nove matras (8 matras de um ciclo + 1 matra do novo ciclo). Como sebemos que teremos que iniciar da Matra 5? 9 matras considerados um mukhra de 5 matras = 4 matras completados do theka original. Isto significa que depois da matra 4 estar completado, insere-se o mukhra. Depois de uma explanao longa de como sabermos onde colocar o mukhra, consideramos se os msicos tm que ser matemticos para analisar imediatamente e colar os mukhras em uma ocasio. A resposta que talvez no.

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TIHAI Como observao suplementar, este mukhra um tipo de tihai. Um tihai um mukhra que consiste de uma repetio de uma frase trs vezes. Pode-se ver que uma repetio de trkt dha feita por um total de trs vezes.

MUKHRA 2:

Este mukhra usado logo antes ou durante o drut lay kaherva tala, ou no bhajani tala (em qualquer laya). Este mukhra particular conhecido como uma picada. (pick-up em ingls, a expresso que muitos msicos norte indianos usam para referirem-se ao mukhra Ta te ra Ta te ra Ta. Algumas vezes, no sempre, as picadas podem acelerar o tempo, s vezes elas separam as linhas ou versos do mahamantra) Note o T maisculo em T implicando o uso do ka junto com ta. MUKHRA 3:

Este mukhra usado para mudar a velocidade do Prabhupada tala para o drut kaherva tala. Note que das matras 5 at 8 exatamente o mesmo que o mukhra 2. TOD:

Um tod (pronuncia-se toad) um mukhra que marca o final do acompanhamento todo. Este tod geralmente termina um kirtana.

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COMO COMEAR UM KIRTAN Geralmente, quase todos os kirtanas de oito matras comearo com o mukhra 1, uma vez que muitos kirtans iniciam lentos com madhya lay kaherva tala ou Prabhupada tala tambm. Aqui est como um se inicia.

COMO COMEAR A ACELERAR OU DESACELERAR Para acelerar um kirtana, use o mukhra 3 para mudar o compasso em que as matras fluem. Na linha 1 e 2, o theka do Prabhupada tala tocado. Na linha 3, onde a placa Velocidade Progride tocada, o mukhra empregado. As linhas 3 e 4 so drut kaherva talas. Isto parecer confuso porque o layakari do Prabhupada tala mais lento do que todos os outros talas que ns estudamos. O layakari o clculo de tempo do pedao em comparao ao nmero de matras por ciclo.

Para desacelerar um kirtana, use o Mukhra 1. Devido mudana de tempo do tempo rpido para lento, a durao do mukhra 1 muda de

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5 matras (a 5 matra sendo o sam do ciclo seguinte) para 9 batidas (a 9 batida o sam do ciclo seguinte). Veja como a linha 3 (com a placa LENTO) mostra como o mukhra estende-se.

COMO TERMINAR UM KIRTAN Este exemplo mostra um kirtan rpido (em drut kaherva tala: Linhas 1 e 2) terminando usando um tod (Linha 3 com a placa PARE FRENTE). Observe como a Linha 4 termina com o sam (placa PARE).

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Lio 15: Etiqueta de AcompanhamentoNs aprendemos muitos ciclos rtmicos, varios tempos, e cadncias, juntamente com outras partes de bons pontos tericos e exerccios de aplicao. Dentro das prximas poucas semanas, tudo que ns faremos ser kirtan e aplicao de nosso conhecimento do que aprendemos nas ltimas quatorze semanas. Antes de estudar como acompanhar um kirtana, ns devemos entender alguns pontos considerar enquanto se acompanha algum. 1. Voc est acompanhando sozinho um cantor, msico ou artista Quando voc toca a mridanga para algum, voc deve lembrar que voc est l para ajudar o cantor ou o artista principal. Em alguns casos, voc pode ter msicos-devotos muito talentosos que tm grande experincia em kirtanas, bhajans, ou quaisquer formas musicais ou danas que eles querem apresentar. - Toque de tal modo que o artista principal no fique abafado ou que voc toque de um modo contrrio s necessidades do kirtan. Voc est l para ajudar o artista, no para promover seu talento. - Entrar no tempo sozinho. Se o cantor ou o artista principal quiser que voc acelere, eles daro um aviso sutil, como olhar para voc fixamente, comear a tocar os kartals notavelmente mais alto ou tocar o harmonium mais rpido. Eles podem tambm lhe dar outros avisos como estamos prontos para parar ou prepare-se para parar de tocar a mridanga. Olhe para o artista principal para estes avisos. 2. Predizer o tala que est sendo tocado Muito embora no templo a maioria dos kirtanas sejam em oito matras, voc pode querer ouvir um mahamantra sem a mridanga antes de decidir qual tala de oito matras ser adequado. Conte-o mentalmente ou diga os bols mentalmente antes de tocar. Lembrem, os trs talas de oito matras que ns aprendemos soam muito diferente. Isto pode afetar como o kirtan anda. Algumas vezes, um tala de seis ou doze matras pode ser lanado a voc. Certifique-se de cont-lo e estar pronto para golpear o sam no tempo apropriado. Perder o sam e o khali no tempo certo soa muito ruim.

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3. Ao tocar, foque-se no tala, no tempo e no artista principal muito fcil para os novos estudantes perder uma batida, por varias razes. Se voc achar que perdeu uma batida, olhe para o artista, pare de tocar ache o ponto onde voc pega e toque no tempo. Se voc estiver realmente perdido de qual parte do ciclo voc deveria recuperar o toque, tente pegar no sam do prximo avartana. Se o artista principal pede a voc para tocar um tala e voc no est 100% comfortvel ou no sabe como tocar absolutamente, humildemente avise ao artista que voc incapaz de tocar isto. 4. No adicione muitos mukhras, ou modos cadenciais. Tradicionalmente, os msicos trataram os modos cadenciais como deleites ou pequenas partes para se colocar nas sees, como versos separatrios de uma cano. Prabhupada, exceto por um pequeno nmero de vezes, dificilmente usou qualquer modo cadencial. Com Hare Krsna mahamantras ou quaisquer mantras, fica difcil decidir quando adicionar os mukhras e outros modos cadenciais. Coloque-os em pontos onde voc sentir que o artista ou o cantor pode mudar o tom ou subtons. Outras mudanas ocasionais de mukhra so boas, se elas forem usadas esparsamente. Os mukhras so como acar. Eles tm sabor doce, mas muito, faz o doce parecer dessaboroso. (Os modos cadenciais devem ser bonus especiais e espera-se que sejam usados raramente. Usar mukhras depois de cada linha torna o tocar da mridanga muito predizvel). 5. Considere a tcnica do baya Para canes mais suaves e mais clssicas, dedilhar ka, ka suave, ga, e gin so a melhor aposta. Para kirtans inflamados, ga, gha, e ka suave so bons de usar. Para kirtans mais pesados, gha e ka alto sero mais prticos. 6. Use um bom julgamento A maioria das vezes, um lder de kirtan no coordenar com antecedncia quem tocar a mridanga e em qual tala. Se o lder do kirtan quiser acelerar, acelere gradualmente. No acelere abruptaemnte. A mesma coisa com desacelerar tambm!

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ConclusoHare Krishna! Ns finalmente chegamos ao trmino do Guia de Khol do KKSongs. Antes que eu oficialmente conclua este curso online de mridanga, eu gostaria de dizer algumas palavras. Como mencionado anteriormente, a adio da pgina especializada de Khol do KKSongs surgiu da necessidade de nossa comunidade da rede de computadores, no apenas dos estudantes da ISKCON Chicago, serem capazes de ter orientao de como tocar a mridanga. Depois de ver o sucesso da Primavera de 2006 bem como do vindouro sucesso do grupo do Outono de 2006, eu sinto que os estudantes que verdadeiramente tiveram o tempo, a dedicao e a auto-disciplina so capazes de prosperar com este curso. Tendo dito isto, eu ainda incluo que no h substituto para um bom professor. Seu professor de mridanga pode lhe informar se voc est perdendo um bol no Bangla Ektal ou se o ta no soa ressonante o suficiente. Esta seria a combinao mais produtiva ao se usar este guia, com a permisso do instrutor e tendo assistncia de um professor. O Guia de Khol to somente uma gota do que h no mundo do estudo do khol. H muitos mais talas de dezesseis matras do que apenas o tintal. H muitos mais prakars de kaherva tala do que os trs que ns estudamos. Eu poderia ter includo prakars de cada uma das talas e feito isto obrigatrio. Eu sinto, entretanto, que cada estudante tem um grau de criatividade. Estou certo de que se eles ouvirem mridanguista experientes do templo ou das suas gravaes favoritas, eles tero inspirao para criar seus prprios prakars. Os prakars iro desenvolver a identidade e o estilo do tocador. O principal dos objetivos deste curso foi de introduzir ao khol com o intuito de se tocar a maioria dos kirtans e acompanhar a maioria dos bhajans clssicos. Para as pessoas interessadas no aprendizado detalhado dos modos rtmicos da msica indiana, pode-se visitar o Guia de Tabla do KKSongs. Finalmente, por favor, mantenha-se praticando seus bols, talas, lays, cadncias e ciclos. Acompanhe quando voc tiver a oportunidade. Por favor, visite a pgina de udio do KKSongs e acompanhe algumas das canes l com sua mridanga. Voc somente melhorar aps horas e horas de prtica.

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Se houver alguma falha ou erros, eu peo humildemente seu perdo. Por favor, visite a pgina de Contato do KKSongs que se encontra na pgina inicial do KKSongs.org Assim conclui-se nosso estudo do Khol! Hare Krishna! Com os melhores votos no servio Krsna, Krsna Dhenu Webmaster do KKSongs 10 de janeiro de 2007 Dia do Desaparecimento de Locana Dasa Thakura Site: www.kksongs.org/khol Traduo para o portugus, texto e udios: David Britto (Brasil) email: [email protected] Outubro de 2007 Stio: http://madhuramrdanga.4shared.com

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