grupos de ligaÇÃo e recombinaÇÃo

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1 Índice Introdução ................................................................................................................................ 2 Material .................................................................................................................................... 6 Procedimento ........................................................................................................................... 6 Resultados ................................................................................................................................ 7 Cruzamentos possíveis: ......................................................................................................... 7 Fenótipos obtidos na F 1 e número de fêmeas e machos: ....................................................... 8 Cruzamentos possíveis: ......................................................................................................... 9 Genótipos e fenótipos possíveis para a F 2 : ............................................................................. 9 Fenótipos da F 2 e sua contagem: ......................................................................................... 10 Cálculos .................................................................................................................................. 11 Teste X 2 para a hipótese 1:1:1:1 .......................................................................................... 11 Teste X 2 para o grupo 3 ....................................................................................................... 11 Teste X 2 para a turma .......................................................................................................... 12 Distância entre os loci white(w) e miniatura(m) .................................................................. 12 Discussão de Resultados ......................................................................................................... 13 Conclusão ............................................................................................................................... 14 Bibliografia ............................................................................................................................. 15

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Relatório de Genética sobre GRUPOS DE LIGAÇÃO E RECOMBINAÇÃO

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Page 1: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

1

Índice

Introdução ................................................................................................................................ 2

Material .................................................................................................................................... 6

Procedimento ........................................................................................................................... 6

Resultados ................................................................................................................................ 7

Cruzamentos possíveis: ......................................................................................................... 7

Fenótipos obtidos na F1 e número de fêmeas e machos: ....................................................... 8

Cruzamentos possíveis: ......................................................................................................... 9

Genótipos e fenótipos possíveis para a F2: ............................................................................. 9

Fenótipos da F2 e sua contagem: ......................................................................................... 10

Cálculos .................................................................................................................................. 11

Teste X2 para a hipótese 1:1:1:1 .......................................................................................... 11

Teste X2 para o grupo 3 ....................................................................................................... 11

Teste X2 para a turma .......................................................................................................... 12

Distância entre os loci white(w) e miniatura(m) .................................................................. 12

Discussão de Resultados ......................................................................................................... 13

Conclusão ............................................................................................................................... 14

Bibliografia ............................................................................................................................. 15

Page 2: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

2

Introdução

A Genética, do grego “genno” (fazer nascer), é a ciência dos genes,

da hereditariedade e da variação dos organismos.

A Genética é o ramo da biologia que estuda

as leis da transmissão dos caracteres hereditários

nos indivíduos, e as propriedades das partículas

que asseguram essa transmissão.Com os estudos

de Mendel a genética tomou um grande impulso,

assim Mendel é considerado um dos pais de

Genética moderna.

Servindo-se de ervilheiras, Mendel elaborou

uma série de experimentos. Os resultados deste serviram para a elaboração

das seguintes leis relacionadas à genética:

1ª Lei de Mendel - Lei da Segregação dos Factores ou Lei

Fundamental da Genética - Os factores que condicionam uma

característica separam-se na formação de um gâmeta onde o

mesmo carrega apenas um alelo de cada gene, estes por tanto

são puros com relação a cada factor. A fecundação permite a

união dos alelos e a manifestação do factor em relacionado aos

genes. Quando um indivíduo possui um par de alelos idêntico é

chamado homozigótico (puro) e se apresenta diferentes alelos é

heterozigótico (híbrido).

2ª - Lei de Mendel - Lei de Segregação Independente - Lei da

Herança ou Lei da Geração Independente - Os factores para duas

ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se

independentemente para os gâmetas onde se combinam

aleatoriamente, ou seja, ao acaso.

Dois ou mais pares de genes alelos localizados em diferentes pares de

cromossomas homólogos segregam-se independentemente. Portanto, esta é a

condição de validade da segunda lei de Mendel.

Page 3: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

3

Quando dois ou mais pares de genes alelos

estão localizados em um mesmo par de

cromossomas homólogos, eles não obedecem à lei

da segregação independente. Afinal, durante a

meiose irá haver uma tendência de que esses

genes permaneçam unidos, quando o par de

homólogos se separar, como mostra a figura.

Quando dois ou mais pares de genes alelos se localizam em um mesmo

par de cromossomas, dizemos que eles apresentam ligação genética (ou

ligação factorial). No entanto, existe um fenómeno capaz de alterar essa

tendência de união. Designa-se a esse fenómeno de crossing-over, ou seja,

troca de fragmentos entre cromossomas homólogos, que pode acontecer na

Prófase da primeira divisão da meiose.

Uma forma de se indicar a posição relativa dos genes é uma

nomenclatura habitualmente usada pela química orgânica. O duplo-

heterozigótico que tem os dois genes dominantes no mesmo cromossoma e os

dois recessivos no outro (AB/ab) é chamado de heterozigótico "cis". O duplo-

heterozigótico cujos genes dominantes estão em cromossomas diferentes do

par de homólogos (Ab/aB) é o heterozigótico "trans".

Quando as células de um indivíduo cujo Genótipo é AB/ab sofrem

meiose e originam gâmetas, os tipos de gâmetas formados podem variar em

função da ocorrência ou não da permutação.

Não acontecendo o crossing-over, apenas dois tipos de gâmetas

poderão se formar: AB e ab. Caso ocorra o crossing-over, além desses dois

tipos também poderão ser encontrados os gâmetas aB e Ab.

Page 4: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

4

É importante destacar que, mesmo ocorrendo o crossing-over, os

gâmetas AB e ab formam-se, uma vez que os cromatideos externos não

trocam fragmentos entre si. Vendo na figura anterior observa-se que apenas os

cromatideos internos, também chamados cromatideos vizinhos, trocam

fragmentos.

Os gâmetas dos tipos AB a ab, cujo aparecimento não depende da

ocorrência da permutação, são chamados gâmetas parentais, porque eles

reflectem a posição dos genes nas células. Os gâmetas dos tipos Ab e aB, que

só aparecem caso aconteça a permutação, são chamados recombinantes.

Thomas H. Morgan, embriologista,

realizou estudos aprofundados com moscas. As

moscas estudadas têm dimensões reduzidas e,

muito frequentemente, estão sobre os frutos

maduros, tendo o nome científico Drosophila

melanogaster; é, por isso, conhecida por mosca-

da-fruta.

Numa amostra de moscas da fruta com

olhos vermelhos, consideradas a forma

selvagem, Morgan encontrou um dia, com grande

surpresa, um macho com olhos brancos. Passou então a estudar a transmissão

genética desta característica.

A forma desta mosca que predomina na Natureza tem o corpo cinzento,

olhos vermelhos e asas longas e é designada por forma selvagem. No entanto,

também existem outras formas com características alternativas como, por

exemplo olhos brancos, corpo preto ou asas vestigiais

Page 5: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

5

Morgan e os seus colaboradores desenvolveram a ideia de que as

distâncias físicas entre os genes num cromossoma estão relacionadas com a

taxa de recombinação.

Assim, o crossing-over ocorre mais ao menos ao acaso ao longo do

cromossoma e os genes mais distantes têm uma maior probabilidade de sofrer

este processo do que aqueles que ficam mais próximos.

A partir desta teoria as frequências de recombinação dão-nos a ordem dos

genes ao longo do cromossoma e uma estimativa das distâncias relativas entre

os genes. Com estes dados podemos calcular os mapas comossómicos a partir

das frequências de recombinação – mapas genéticos.

As distâncias genéticas são calculadas utilizando a fórmula:

Pode estimar-se, experimentalmente, a posição relativa dos genes no

cromossoma, para isso, calcula-se a percentagem de recombinação entre

esses genes. Sabe-se que 1% de recombinação corresponde a uma unidade

de mapa de ligação de ligação.

Analisam-se os resultados recorrendo ao teste de 2:

2= (oi – ei)2/ei.

É usual representar-se a constituição genética das formas alternativas

pela letra inicial da palavra inglesa que expressa a característica que elas

manifestam. Por exemplo, o alelo para olhos brancos representa-se por w (de

white). Quando este locus é ocupado pelo alelo da forma selvagem, este

representa-se pela mesma letra afectada do sinal + (w+).

No caso da Drosophila melanogaster, há 5 grupos de ligamento (2n8,

em que n=3, autossomas +X +Y). Nas células diplóides desta espécie existem

dois cromossomas X (fêmea) ou um cromossoma X e um Y (macho).

A utilização desta espécie de moscas, há mais de um século, deve-se a

diversas características úteis tanto para investigação, como para modelo de

ensino dos princípios básicos da hereditariedade.

Page 6: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

6

De seguida são apresentadas algumas dessas vantagens:

- É pequena;

- A sua manutenção em laboratório é fácil e barata;

- Têm um ciclo de vida curto (cerca de 2 semanas) e uma alta produtividade;

- Têm apenas 4 pares de cromossomas;

- A totalidade do seu genoma foi, recentemente, sequenciada.

Material - Drosophila melanogaster

- 2 Fêmeas white-miniatura (Xwm/Xwm) virgens

- 2 Machos selvagem (Xw+m+/Y)

- Frascos pequenos com meio de cultura e levedura

- Eterizador

- Mortório

- Pinças

- Papel branco

- Etiquetas

- Éter

- Lupa binocular

Procedimento

1º Realizou-se o cruzamento (em duplicado) de fêmeas white-miniatura com

machos selvagem, colocando-se um casal em cada frasco com meio de cultura

(data da realização);

2º Retiraram-se os progenitores oito dias depois após o cruzamento (data da

realização);

3º Observaram-se as características fenotípicas da geração F1 e fez-se a

contagem 15 dias após o início do trabalho (data da realização);

4º Cruzou-se F1 × F1 (4 casais em dois frascos);

Page 7: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

7

5º Retiraram-se os progenitores (F1) oito dias após o cruzamento;

6º Observaram-se as características da F2 e fez-se a sua contagem, 15 dias

após o cruzamento.

Resultados

P: ♀ White-miniatura × ♂ selvagem (o cruzamento foi em duplicado), ou

seja, P: 2♀ Xwm Xwm × 2♂ Xw+m+Y

Cruzamentos possíveis:

Na F1, como resultado do cruzamento anterior, temos fêmeas

heterozigóticas de asas normais e olhos vermelhos e machos de olhos brancos

e asas miniatura.

♀ ♂ ×

ou

Segundo o esquema formam-se

gâmetas do tipo parental, havendo

cruzamento entre estes gâmetas. Por

outro lado, poderiam formar-se

gâmetas do tipo recombinante, mas

devido à fêmea ser dupla

homozigótica estes gâmetas seriam

iguais aos gâmetas parentais.

Page 8: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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F1:

As fêmeas são heterozigóticas, daí podermos dizer que entre os

gâmetas que as formaram havia gâmetas parentais e gâmetas recombinantes.

Os genes são ligados ao sexo e localizam-se na porção não homóloga do

cromossoma X, por isso, a recombinação só pode acontecer nos gâmetas

femininos.

Fenótipos obtidos na F1 e número de fêmeas e machos:

A F2 resulta do cruzamento: F1 × F1

Selvagem White-Miniatura

Fêmeas Machos

Grupo 3 41 28

Grupo 4 25 8

Grupo 5 25 28

Fêmea Macho

Page 9: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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Cruzamentos possíveis:

No caso d gâmetas do tipo parental:

No caso de gâmetas do tipo recombinante:

Segundo o esquema há cruzamento entre gâmetas parentais e gâmetas

recombinantes da fêmea com gâmetas parentais do macho.

Genótipos e fenótipos possíveis para a F2:

[wm]

[+]

Resultante de gâmetas parentais

[w] [m]

Resultante de gâmetas recombinantes

Resultante de gâmetas parentais

Page 10: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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Fenótipos da F2 e sua contagem:

Selvagem

(+)

White-

Miniatura

(wm)

White

(w)

Miniatura

(m)

Grupo 1 34 22 20 21

Grupo 2 81 32 18 23

Grupo 3 70 20 33 36

Grupo 4 61 57 20 21

Grupo 5 62 56 40 31

Total 308 187 131 132

Era esperado que os indivíduos selvagens e white-miniatura estivessem

presentes em maior número, uma vez que, são resultado de alelos parentais e

que os indivíduos white e miniatura estivessem presentes em menor número.

No entanto, no nosso grupo, o número de indivíduos white-miniatura é inferior

ao número de indivíduos white e miniatura, que são resultado de alelos

recombinantes. Este resultado gerou alguma polémica entre os membros do

nosso grupo.

[wm] [+]

[w] [m]

Resultante de gâmetas recombinantes

Page 11: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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Cálculos

No cruzamento w+w+m+m × wwmm se a segregação fosse

independente, as proporções seriam:

w+wm+m;

w+wmm;

wwm+m e

wwmm. Mas, na experiência realizada estas proporções, tal como era

esperado, não foram obtidas. O que comprovou que a segregação não foi

independente.

Teste X2 para a hipótese 1:1:1:1

i – valores observados e ei – valores esperados

Graus de liberdade = nº de classes – 1

Teste X2 para o grupo 3

i ei i - ei (i - ei)2 (i - ei)

2/

ei

Selvagem 70 39,75 30,25 915,06 23,02

White-miniatura 20 39,75 -19,75 390,06 9,81

White 33 39,75 -6,75 45,56 1,15

Miniatura 36 39,75 -3,75 14,06 0,35

Total 159 159 X2=34,33

Graus de liberdade=4-1=3

Sendo o X2=34,33 e o grau de liberdade 3, temos uma probabilidade de

os desvios se deverem ao acaso inferior a 0,001, sendo por isso significativos.

Logo, a hipótese considerada não é aceite.

Page 12: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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Teste X2 para a turma

i ei i - ei (i - ei)2 (i - ei)

2/ ei

Selvagem 308 189,5 118,5 14042,25 74,1

White-miniatura 187 189,5 -2,5 6,25 0,033

White 131 189,5 -58,5 3422,25 18,06

Miniatura 132 189,5 -57,5 3306,25 17,45

Total 758 758 X2=109,643

Graus de liberdade = 4 – 1=3

Sendo o X2=109,643 e o grau de liberdade 3, temos uma probabilidade

de os desvios se deverem ao acaso inferior a 0,001, sendo por isso

significativos. Logo, a hipótese considerada não é aceite.

Distância entre os loci white(w) e miniatura(m)

A hipótese não foi aceite, portanto, concluímos que os genes estão

ligados, ou seja, estão no mesmo cromossoma. Por isso, calcula-se a distância

entre os loci white e miniatura.

Page 13: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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Discussão de Resultados Na F2, no nosso grupo, o número de indivíduos white-miniatura (resultado

de alelos parentais) era inferior ao número de indivíduos recombinantes. Esta

situação não era esperada. Quando fizemos a contagem de F2 havia muitos

indivíduos que ainda não tinham eclodido. Colocamos a seguinte hipótese para

justificar este resultado, provavelmente, grande parte dos indivíduos que não

eclodiram eram white-miniatura.

Utilizamos o teste do X2 para a hipótese em estudo (1:1:1:1) para os

fenótipos e verificou-se que a hipótese não pode ser aceite. Esta hipótese, na

verdade tinha de ser rejeitada, pois a proporção 1:1:1:1 só se verifica no caso

dos genes que sofrem segregação independente, e os genes em estudo não

sofrem segregação independente, pois são genes ligados.

Os resultados obtidos atestam que os genes em estudo (genes para a cor

dos olhos e tamanho das asas) são genes ligados.

Os genes estudados são ligados e localizados no cromossoma X na porção

não homóloga. Deste modo, apenas os gâmetas femininos podem sofrer

crossing-over, pois as fêmeas possuem dois cromossomas X e o macho

apenas um cromossoma X, o cromossoma X do macho não pode sofrer

recombinação com o cromossoma Y. Foi com base nestas informações que foi

feita a previsão dos genótipos da F2.

Como foi provado, os genes em estudo estão ligados, por isso, calculamos

a distância a que estão os dois genes (gene w e m). O valor real da distância

entre os genes é 34,6 u.m.c. No caso do grupo, a distância deu 43,39 u.m.c,

verifica-se que a distância obtida não corresponde à distância esperada (real).

Mas, no caso da turma o valor obtido foi 34,7, este valor não difere muito do

valor real. No nosso grupo, o valor obtido é muito diferente do valor real, este

resultado pode ser devido à existência de um terceiro gene entre os genes

estudados (genes w e m). Este gene pode ter sofrido crossing-over e os genes

w e m não, e formado um gâmeta recombinante. Como nós só estudamos os

genes w e m o gâmeta referido anteriormente é considerado não recombinante,

pelo que afecta o cálculo da distância entre os genes.

Page 14: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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Na F2 temos uma fase de acoplamento (♀ wm/w+m+ e ♂ wm/__). Nas

fases se acoplamento os gâmetas parentais (não sofreram crossing-over)

originam um maior número de descendentes que os gâmetas recombinantes.

No nosso grupo, obtivemos 90 indivíduos não-recombinantes e 69 indivíduos

recombinantes. Tal como é esperado numa fase de acoplamento, os indivíduos

não-recombinantes têm fenótipo igual aos progenitores.

Conclusão Através da realização deste trabalho foi possível testar a localização dos

genes responsáveis pela cor dos olhos e o tamanho da asa na drosophila. Isto

foi possível devido ao uso do cálculo do X2 para a hipótese do 1:1:1:1, pois este

cálculo baseia-se na análise das proporções fenótipicas. Como a análise da F2

não coincidiu como as proporções 1:1:1:1, concluímos que estes resultados

vão contra as proporções mendelianas para genes que sofrem segregação

independente.

Devido aos factos apresentados em cima podemos concluir que estes

dois genes são genes ligados, e localizam-se na porção não-homóloga do

cromossoma X, deste modo, apenas os gâmetas femininos podem sofrer

crossing-over, pois as fêmeas possuem dois cromossomas X e o macho

apenas um cromossoma X, o cromossoma X do macho não pode sofrer

recombinação com o cromossoma Y.

Após efectuado o cálculo das distâncias verificamos que o valor obtido

difere, e muito como o valor real, isto pode ser explicado pela existência de um

gene intermédio. Mas apesar de os resultados do grupo não corresponderem

ao esperado o resultado da turma está muito próximo do valor real.

Deste modo podemos dizer que este trabalho prático foi cumprido com

sucesso, pois todos os objectivos foram compridos e a experiência realizada

correctamente.

Page 15: GRUPOS DE LIGAÇÃO E  RECOMBINAÇÃO

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Bibliografia

@ http://pt.wikipedia.org/wiki/Drosophila_melanogaster

@ http://www.sc.didaxis.pt/hereditariedade/drosophila.htm

@ http://ceolas.org/VL/fly/intro.html

@ http://www.ordembiologos.pt/Publicacoes/Biologias/Droshort%20--

%2001Jan01.pdf

@ http://dreyfus.ib.usp.br/bio201/texto9.pdf

@ http://wapedia.mobi/pt/Drosophila_melanogaster

@ http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomo

@ http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1219

@ http://www.kalipedia.com/geografia-chile/tema/fotos-ejemplares-

idrosophila.html?x1=20070417klpcnavid_472.Ies&x=20070417klpcn

avid_338.Kes

@ http://www.knowledgerush.com/kr/encyclopedia/Thomas_Hunt_M

organ

@ http://geneticainterativa.blogspot.com/2010_05_01_archive.html