gotejemento de soro

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** Profa. Adjunta do Colegiado de Enfermagem da UNIOESTE * Acadmica do 3o ano do curso de graduao em Enfermagem da UNIOESTE- Bolsista PIBIC

1. Em primeiro lugar devemos realizar a conferncia da prescrio. E avaliar o paciente para nos certificarmos que a prescrio est apropriada ao seu estado geral, idade, entre outros.

2. Aps a conferncia da prescrio devemos confeccionar o rtulo do soro de acordo com a prescrio. No rtulo devemos colocar o gotejamento. Neste caso, um soro de 500ml est prescrito em 8 horas. Como calcular o nmero de gotas por minuto? Frmula para clculo de gotejamento de soro: V 500 No de gotas/minuto = ______ ____ = 500/24 = 21 gts Tx3 8x3

3. Aps o preparo do rtulo, devemos selecionar e organizar o material para facilitar o preparo do soro. Alm disso, vale observar o acesso venoso do paciente. De nada adianta ter um soro preparado para instalar em um cateter obstrudo, ou local com incio de flebite, etc. Nestes casos se fer necessria nova puno.

4. Devemos fazer antissepsia com lcool 70% nas ampolas de eletrlitos a serem acrescentados.

5. Quebrar a ampola aps anti-sepsia.

6. Aspirar a medicao sem contaminar, ou seja, sem esbarrar a agulha em outros locais que no o prprio medicamento.

7. Adicionar os eletrlitos prescritos.

8. Adaptar o equipo de soro

9. Identificar o frasco de soro com o rtulo

Anote a data, hora de inicio da infuso e o nome de quem preparou. Ao colar o rtulo no frasco lembre-se que ao pendurar o mesmo este ser invertido.

10. Identificar o equipo de soro com rtulo.

Antes de preencher o equipo com soro devemos encher a cmara de gotejamento (copinho).

Se houver ar no equipo este deve ser retirado por meio de petelecos que faro o ar subir, retornando cmara de gotejamento.

11. Encher o copinho do equipo de soro para que no entre ar

12. Controlar o gotejamento de soro aps instalar o mesmo no paciente

Dicas para o controle de soro

O soro pode estar prescrito, por exemplo, SG5% 1000 ml de 6 em 6 horas Ser preciso calcular quantas gotas por minuto. Para isso utilizamos a frmula:

V No de gotas/minuto= ______ T x 3 onde; V= volume em mlT= tempo em horas Assim, teremos 1000/ 6x3 = 1000/18 =55,5= 56gotas por minuto

Confeccionar escala para o soro. Material caneta Frasco soro

adesivo

Folha plastificada com linhas 1. Reunir o material 2. Marcar na fita adesiva, o incio e o trmino do soro no prprio frasco, no considerar o funil.

3. Verificar o nmero de horas que dever correr o soro e fixar a fita no nmero correspondente e estender at o zero. Por exemplo: de 12 at o zero.

Se estivermos preparando um soro para correr em 12 horas e este ir iniciar as 16 horas. Colocaremos o no 16 no alto da escala.

Escala de soro

A pina de controle de fluxo, que deve ser de fcil manipulao e permitir o fechamento total quando necessrio,

Fonte:

O controle do gotejamento pode ser manual ou por meio de dispositivo eletrnico chamado de bomba de infuso

Dispositivos eletrnicos (bombas de infuso)- dispositivos eletrnicos de controle do fluxo de infuso (bombas de infuso) so projetados para exercer uma fora para administrar fludos com um fluxo preciso. Quando utilizadas apropriadamente as bombas de infuso(BI) so consideradas uma tecnologia confivel e segura para a efetividade da TIV. Existem vrios tipos de BI e estas oferecem vrios tipos de programaes, e dispositivos para a deteco de complicaes como ar no equipo, ocluso, etc. figura Embora existam diferentes dispositivos de infuso (BI) no mercado, todos utilizam alguma forma de presso para a administrao precisa de medicaes e fludos. Podem ser bombas de presso positiva ou bombas de presso positiva varivel. Alarme de ocluso- este alarme soa quando a resistncia no sistema esta aumentada, e os seguintes fatores devem ser investigados: O catter est permevel? No est obstudo? A fixao do catter est muito "apertada"? Existe sinal de infiltrao? A pele em torno da insero est edemaciada ou avermelhada? O paciente reclama de dor ou desconforto no local? O catter est deslocado (fora da veia)? Foi adicionado filtro ou extensor ao equipo? A viscosidade do fludo administrado foi alterada? Foram adicionados dispositivos secundrios? Qual o tamanho do catter utilizado?

BI e infiltraes: uma vez que a resistncia no espao intersticial normalmente menor que a presso venosa, quando o catter estiver deslocado(fora da veia), a BI pode continuar administrando fludos at que a presso alcance a presso de ocluso estabelecida. NO EXISTE SUBSTITUTO

PARA A INSPEO VISUAL.

Muitas Bombas de infuso utilizam equipos especiais

Fora da gravidade- a fora da gravidade que atua sobre fludos administrados por via IV determinada pela presso esttica. (Lembre-se, esta presso afetada pela altura do frasco e atividade do paciente) possvel aumentar a presso elevando a altura do frasco de soro (ou outro fludo a ser administrado). Ou seja, mudando a altura do frasco o gotejamento altera. A altura ideal de 92 cm acima do nvel do corao do paciente, o que produz uma presso de 1,3 psi, ou aproximadamente duas vezes a presso venosa de 0,6psi.

Documente a troca de soro ou a instalao da soluo no pronturio do paciente

Observe o paciente para sinais de reao adversa ao medicamento ou soluo e registre qualquer alterao

Pickar, G. D. Dosage Calculations. Sanford: Delmar Publications, 1999. KROZEC, C. Terapia Intravascular In: SCHULL, P.D. Enfermagem Bsica: teoria e Prtica. So Paulo: Riedeel, 1996.