gestÃo da seguranÇa e saÚde ocupacional dos … · - doenças crônico-degenerativas,...
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CÂMPUS DE JABOTICABAL
GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL DOS SERVIDORES DA FCAV-UNESP, CÂMPUS DE
JABOTICABAL
José Carlos de Freitas José Roberto Polachini Maria Alice de Campos
Paulo Antonio Tosta Tânia Mara Azevedo de Lima
Orientador: Prof. Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto
Jaboticabal - SP
2010
Trabalho de Conclusão do Curso de Extensão em Higiene Ocupacional
II
AGRADECIMENTOS
• Em especial, a Deus.
• Ao amigo e orientado r- Professor Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto
• Reitor da UNESP – Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald e o Vice-
Reitor - Prof. Dr. Julio Cezar Durigan
• Diretor da FCAVJ – Prof. Dr. Raul José Silva Gírio e a Vice-Diretor Profa.
Dra. Maria Cristina Thomaz.
• A coordenadora do Curso - Dra. Janaína Conrado Lyra da Fonseca.
• Banca examinadora - Profa. Dra. Juliana Campos Junqueira – FOSJC.
• Aos colaboradores dos Módulos - Prof. Dr. José Salvador Lepera, Prafa. Dra.
Elenice Deffune, Profa. Dra. Mary Rosa Rodrigues de Marchi, Prof. Dr. Gilmar
Trivelatto, Fábio de Aguiar.
• Aos amigos - Donizete Pascoal Mafra, Luiz Aparecido Sola e Manacés Pontes,
motorista da FCAVJ-Unesp Câmpus de Jaboticabal.
• Ao Prof. Vitório Barato Neto, pela revisão gramatical, de acordo com as Novas
Regras Gramaticais da Academia Brasileira de Letras.
• Ao Prof. Luiz Carlos Buontempo e o mestrando José Mário de Aquino
Penteado, pela revisão do inglês.
III
SUMÁRIO
Agradecimentos..............................................................................................................II
Resumo.............................................................................................................................V
Abstract...........................................................................................................................V
1 - Introdução.................................................................................................................01
2 - Revisão Bibliográfica..............................................................................................02
3 – Objetivos...................................................................................................................06
3.1 – Geral...........................................................................................................06
3.2 – Específicos..................................................................................................06
4 – Material e Métodos..................................................................................................07
4.1 – Funções exercidas pelos servidores na FCAVJ......................................07
4.2 – Identificação dos riscos existentes de acordo com a NR 15..................09
4.3 – Possíveis medidas de controle dos riscos identificadas..........................09
4.4 - Possíveis medidas de controle dos riscos e as medidas propostas.........10
4.5 – Ginástica laboral.......................................................................................11
5 – Resultados.................................................................................................................12
5.1 - Grupos de funções exercidas pelos servidores da FCAVJ de acordo
com os riscos.......................................................................................................12
5.2 - Normas regulamentadoras.......................................................................14
5.2.1 - Normas Implementadas........................................................................14
5.2.2 - Normas não implementadas, mas que devem ser implementadas....14
5.3 - Melhorias das condições físicas e na qualidade de vida aos servidores
após a implantação da ginástica laboral..........................................................14
5.4 - Intensidade da adesão dos servidores ao programa de ginástica
laboral.................................................................................................................16
5.5 - Motivos da desistência do programa de ginástica laboral.....................16
6 – Discussão...................................................................................................................17
7 – Conclusão.................................................................................................................17
8 - Referências...............................................................................................................18
IV
LISTAS DE QUADROS, TABELAS E FIGURAS
Quadro 1 - Funções exercidas pelos servidores na FCAV numeradas em sequência
alfabética...........................................................................................................................7
Quadro 2 - Riscos físicos, químicos e biológicos existentes nas funções exercidas pelos
servidores da FCAV, de acordo com os anexos da NR 15 2 - .......................................9
Tabela 1 - Grupos de funções exercidas pelos servidores da FCAV de acordo com os
riscos................................................................................................................................12
Tabela 2 - Risco Físico com diferentes agentes..............................................................13
Figura 1 - Percentual de servidores que sentiam dor no corpo antes da implantação da
ginástica laboral (GL)......................................................................................................15
Figura 2 - Figura 2 – Comportamento de dor no corpo após 6 meses da implantação da
ginástica laboral ..............................................................................................................16
V
RESUMO
A Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAVJ) valoriza a qualidade
de vida no trabalho dos servidores e possibilita, na medida do possível, a motivação no
trabalho e a melhorias à saúde física dos funcionários. O Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA) foi elaborado de acordo com a NR 9, identificando os riscos
biológico, físico e químico nas funções existentes na unidade. Após o levantamento dos
riscos encontrados na FCAVJ, concluímos que, apesar de já estarem implantadas
algumas medidas de segurança, é preciso a conscientização dos servidores da
importância do uso correto e adequado dos EPIs para cada risco, dependendo da sua
função. Com a implantação da ginástica laboral, notou-se que houve melhora
significativa, comparando-se com o início do programa, pois ela contribui para o
incentivo à prática de atividades físicas, combate o sedentarismo, ameniza as tensões
musculares e estresse, previne as Dorts (Doenças ocupacionais relacionadas ao
trabalho), melhorando a flexibilidade, a coordenação e a qualidade de vida.
Palavras-chave: PPRA, riscos, ginástica laboral.
ABSTRACT
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAVJ) values the quality of
life at work of its staff and, to a certain extent, encourages motivation at work and
improvements to the physical health of its employees. The Environmental Risk
Prevention Program (PPRA) was developed according to the NR 9 standard, which
identifies the biological, physical and chemical risks within the activities conducted in
the unit. After the risk assessment raised in FCAVJ, it was concluded that despite the
fact that some security measures had already been implemented, it is still necessary that
the staff become aware of the importance of the correct and appropriate use of PPEs for
each risk, depending on its function. With the implementation of workplace exercise, it
was noted that there was a significant improvement, compared to the beginning of the
program, because it contributed to the encouragement of physical activity, combating
physical inactivity, relieving muscle tension and stress, preventing (WRMDs)
(Occupational diseases related to work) and improving flexibility, coordination and
quality of life.
Keywords: PPRA, risks, workplace exercise
1
GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL DOS
SERVIDORES DA FCAV-UNESP, CÂMPUS DE JABOTICABAL
1) INTRODUÇÃO:
“É inadmissível falar em qualidade do produto sem tocar na
qualidade dos ambientes e condições de trabalho, o que
seria sobremaneira auxiliado pela democratização das
relações sociais nos locais de trabalho.” (LACAZ, 2000).
A Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) valoriza a qualidade
de vida no trabalho dos servidores e possibilita, na medida do possível, a motivação no
trabalho e a melhorias à saúde física dos funcionários. Para proporcionar melhores
condições na qualidade de vida no trabalho e na saúde dos servidores, a administração
da FCAV - Câmpus de Jaboticabal tem adotado ações para favorecer estas condições.
Por exemplo, a ginástica laboral, implantada em 2007, a Semana Interna de Prevenção
de Acidentes de Trabalho (SIPATs), as Campanhas de Vacinação e de Prevenção às
doenças, entre outras ações.
As medidas administrativas relativas às normas regulamentadoras (NRs) foram
implementadas (BRASIL, 1978). O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA) foi elaborado de acordo com a NR 9, e identificados os riscos existentes nas
diversas atividades existentes na unidade. O Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) foi elaborado de acordo com a NR 7, em 2006/2007, e
constituiu-se em uma parcela dos esforços da Unidade em promover a saúde dos
servidores. Este programa foi realizado levando-se em conta as características dos
serviços prestados, as condições de trabalho e os riscos específicos. Mesmo com todo o
esforço na implantação do PCMSO, atualmente poucos servidores participam dos
controles de saúde (exames médicos periódicos), pois a implantação está sendo gradual
e com base na complexidade das atividades exercidas nas diversas funções.
2
2) REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), atualmente, procura resgatar a
humanização do ambiente total da empresa, o que Cavalcanti (2001) denomina como a
Inteligência Empresarial: “A tecnologia, no fundo, iguala as empresas; as pessoas é que
fazem a diferença”. E a nova economia exige nova forma de gestão, tanto das pessoas
quanto da tecnologia. Não mais aquela empresa hierarquizada, onde manda quem pode
e obedece quem tem juízo, mas uma empresa que valoriza a criatividade e o
compartilhamento de ideias, uma empresa que aprende com seus colaboradores,
parceiros e clientes.
A qualidade de vida no trabalho é representada pelo grau de satisfação das
necessidades pessoais dos membros da organização (CHIAVENATO, 1999). Este autor
elenca os fatores de QVT como:
- a satisfação com o trabalho executado;
- as possibilidades de crescimento na organização;
- o reconhecimento pelos resultados alcançados;
- o salário recebido;
- os benefícios auferidos;
- o relacionamento humano dentro do grupo e da organização;
- o ambiente psicológico e físico do trabalhador;
- a liberdade e a responsabilidade de decisão;
- as possibilidades de participação.
Alvarez (1996) cita os seguintes fatores que interferem na qualidade de vida
relacionada à saúde:
- doenças crônico-degenerativas, enfermidades cardiovasculares, tais como, a
hipertensão arterial, a doença coronariana, arterosclerótica, as arteriopatias periféricas,
osteoporose, além do diabetes mellitus e das doenças pulmonares crônicas;
- nutrição (o estado nutricional expressa a disponibilidade e o aproveitamento
metabólico de energia e nutrientes a nível celular e tecidual);
- diabetes (síndrome metabólica que se caracteriza por um excesso de glicose
(açúcar) no sangue (hiperglicemia), devido à falta ou à ineficácia da insulina, que é um
hormônio produzido pelo pâncreas);
- obesidade (excesso de gordura corporal, que resulta em significante prejuízo
para a saúde. Com o decorrer da idade, os homens parecem sofrer mais com as
3
consequências da obesidade do que as mulheres. A gordura corporal nos homens tende a
acumular mais na região do tronco, gordura mais centralizada, e nos quadris e membros
inferiores nas mulheres, gordura periférica);
- estresse no trabalho (o termo estresse é definido como o grau de deformidade
que uma estrutura sofre quando é submetida a um esforço). Hans Selye, em 1936,
utilizou pela primeira vez o termo estresse, o que denominou um conjunto de reações
que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige um esforço
para adaptação (SELYE, 1965);
- dores lombares (as dores nas costas são um dos principais sintomas
apresentados pela população em geral). Segundo Haanen (1984), a maioria das pessoas
se queixa ao menos uma vez na vida de alguma dor nas costas;
- fumo e fatores de risco. Segundo publicação do Ministério da Saúde de 1988, o
Brasil tinha cerca de 33 milhões de fumantes, o que correspondia a 40% da população
acima de 15 anos. O fumo causa morte entre 80 e 100 mil pessoas por ano e incapacita
outras 100 mil pessoas para o trabalho;
- consumo de álcool. Haberman e Natarajan (1989) citam o aumento do risco de
morte prematura entre os alcoólatras e que a expectativa de vida para alcoólatras é
reduzida em 15 anos;
- sono. Períodos de seis a oito horas de sono por noite têm alta associação com a
saúde (EDLIN; GOLSNTY, 1992). O ser humano necessita de períodos adequados de
repouso para realizar as suas atividades físicas e mentais do dia a dia com bem-estar;
- a manutenção de boas condições de trabalho, criando um ambiente propício,
onde as pessoas se sintam bem e produzam adequadamente, que é de responsabilidade
do gestor.
As ações que a empresa implanta para atender à qualidade de vida no trabalho
classificam-se em quatro grupos: organizacional, psicológica, biológica e social
(LIMONGI; ZAIMA, 2002).
As ações biológicas são aquelas que promovem a saúde, que controlam os riscos
ambientais e atendem às necessidades físicas. Elas compreendem: os mapas de riscos,
SIPAT, refeições, serviço médico interno contratado; melhorias ergonômicas;
treinamentos específicos, higiene, segurança e saúde do trabalho, ambulatório; nutrição,
relações indústriais e/ou recursos humanos.
A nova concepção de saúde importa uma visão afirmativa, que a identifica com
bem-estar e qualidade de vida, e não simplesmente com ausência de doença.
4
Proporcionar saúde significa, além de evitar doenças e prolongar a vida, assegurar
meios e situações que ampliem a qualidade de vida, garantindo a capacidade de
autonomia e o padrão de bem-estar (BUSS, 2000).
A legislação brasileira sobre segurança do trabalhador e medicina do trabalho foi
aprovada na Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1997, que alterou o Capítulo V do
Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sobre este tema (BRASIL,
2010a).
Na Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, foram aprovadas as normas
regulamentadoras (NRs) originais do Capítulo V do Título II da CLT (BRASIL, 2010b).
As NRs foram alteradas por portarias específicas do Ministério do Trabalho e Emprego
a partir das NRs originais.
As NRs devem ser implementadas pelas empresas (BRASIL, 2010c) e podem
ser agrupadas em administrativas e operacionais, para controle dos riscos ambientais
(físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes de trabalho).
As NRs administrativas que devem ser implementadas pela empresa são:
- NR 4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMET).
- NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
As NRs operacionais que as empresas devem implementar contra os riscos
existentes aos trabalhadores são as seguintes:
- NR 6: Equipamento de Proteção Individual (EPI)
- NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
- NR 8: Edificações
- NR 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
- NR 10: Instalações de Serviços em eletricidade
- NR 11: Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de materiais
- NR 12: Máquinas e Equipamentos
- NR 13: Caldeiras e Vasos de Pressão
- NR 14: Fornos
- NR 15: Atividades e Operações Insalubres
- NR 16: Atividades e Operações Perigosas
- NR 17: Ergonomia
- NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção
- NR 19: Explosivos
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- NR 20: Líquidos combustíveis e Inflamáveis
- NR 21: Trabalho a Céu Aberto
- NR 22: Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
- NR 23: Proteção Contra Incêndios
- NR 24: Condições Sanitárias e de conforto nos locais de Trabalho
- NR 25: Resíduos Industriais
- NR 26: Sinalização de Segurança
- NR 27: Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do
Trabalho
- NR 28: Fiscalização e Penalidades
- NR 29: Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
- NR 30: Segurança e saúde no Trabalho Aquaviário
- NR 31: Aprova a Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura, aprovada na
Portaria MTE nº 86, de 03 de março de 2005.
- NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, aprovada na Portaria
GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005, e revisada na Portaria GM n.º 939, de 18 de
novembro de 2008.
- NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados, aprovada na
Portaria GM n.º 202, 22 de dezembro de 2006.
6
3) OBJETIVOS
3.1. Geral
Analisar o processo de gestão dos programas de segurança e saúde ocupacional
dos servidores da FCAV – Câmpus de Jaboticabal.
3.2. Específicos
- Agrupar as diversas funções exercidas pelos servidores da FCAV pelos riscos
físicos, químicos e biológicos.
- Identificar as normas regulamentadoras que devem ser implementadas em
função dos riscos existentes nas funções exercidas pelos servidores.
- Identificar as possíveis medidas de controle dos riscos e as medidas
implantadas.
- Avaliar as melhorias das condições físicas e na qualidade de vida aos
servidores após a implantação do programa de ginástica laboral.
- Avaliar a intensidade da adesão dos servidores ao programa de ginástica
laboral.
- Identificar os motivos da desistência do programa de ginástica laboral.
- Avaliar o Programa de Educação Continuada em Saúde na FCAV.
7
4) MATERIAL E MÉTODO
A análise do processo de gestão dos programas de segurança e saúde
ocupacional dos servidores da FCAV - Câmpus de Jaboticabal foi realizada com base
no PPRA das diversas funções exercidas pelos servidores da FCAV. As funções foram
agrupadas por riscos físicos, químicos e biológicos, de acordo com as normas
regulamentadoras. As possíveis medidas de controle foram propostas para cada grupo
de risco observado.
A avaliação das melhorias das condições físicas e na qualidade de vida aos
servidores após a implantação do programa de ginástica laboral foi realizada por meio
de questionários aplicados individualmente aos funcionários. Nos questionários, foi
determinada a intensidade da adesão dos servidores ao programa de ginástica laboral e
os motivos da desistência do programa de ginástica laboral.
4.1) Funções exercidas pelos servidores na FCAV
As 84 funções identificadas e exercidas pelos servidores na FCAV estão
numeradas e listadas no Quadro 1.
Quadro 1. Funções exercidas pelos servidores na FCAV numeradas em sequência
alfabética.
Funções Funções
1 - Açougueiro 43 - Docente Ensino Médio I
2 - Administrador 44 - Docente Ensino Médio II
3 - Agente de telefonia e recepção 45 - Eletricista
4 - Agente de vigilância e recepção 46 - Enfermeiro
5 - Agente de desenvolvimento infantil 47 - Engenheiro Agrônomo
6 - Analista de informática I 48 - Jardineiro
7 - Assessor administrativo I 49 - Mecânico
8 - Assessor administrativo II 50 - Médico
9 - Assistente administrativo I 51 - Médico Veterinário
10 - Assistente administrativo II 52 - Motorista
11 - Assistente administrativo III 53 - Observador Meteorológico
12 - Assistente de informática I 54 - Oficial de Administração Universitário
13 - Assistente de serviços de documentação, 55 - Oficial de Serviços Gráficos
8
informação e pesquisa
14 - Assistente educacional 56 - Operador de Máquinas
15 - Assistente de informática II 57 - Pesquisador III
16 - Assistente operacional I 58 - Pesquisador IV –P4
17 - Assistente operacional II - Pintor 59 - Professor Adjunto
18 - Assistente operacional II - Pedreiro 60 - Professor Assistente Doutor
19 - Assistente operacional II – Encanador 61 - Professor Assistente
20 - Assistente operacional II - Marceneiro 62 - Professor Substituto por Determinação
21 - Assistente social 63 - Professor Titular
22 - Assistente suporte acadêmico I 64 - Químico
23 - Assistente suporte acadêmico II 65 - Secretário de Escola do Ensino Médio
24 - Assistente suporte acadêmico II - Téc.
Rec. Audiovisuais
66 - Secretário de Pós-Graduação
25 - Assistente suporte acadêmico III 67 - Serralheiro
26 - Assistente suporte acadêmico IV 68 - Soldador
27 - Assistente técnico administrativo I 69 - Supervisor de Seção
28 - Auxiliar agropecuário 70 - Supervisor de Seção (administrativo)
29 - Auxiliar de atividades esportivas 71 - Supervisor Técnico de Seção
30 - Auxiliar de campo 72 - Supervisor Técnico de Seção Nutrição
31 - Auxiliar de enfermagem 73 - Supervisor da CCI
32 - Auxiliar de ensino 74 - Supervisor de Seção Administrativa
33 - Auxiliar técnico de Med. Veterinária 75 - Supervisão de Seção FEPP + HV
34 - Bibliotecário 76 - Supervisão de Setor
35 - Biólogo 77 - Técnico Agropecuário
36 - Cirurgião Dentista 78 - Técnico em Contabilidade
37 - Contador 79 - Técnico em Necropsia
38 - Cozinheiro 80 - Técnico Desportivo
39 - Desenhista I 81 - Técnico em Eletrônica
40 - Diretor de Serviços 82 - Técnico em Radiologia
41 - Diretor Técnico de Divisão 83 - Torneiro Mecânico
42 - Diretor Técnico de Serviço 84 - Zootecnista
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4.2) Identificação dos riscos existentes de acordo com a NR 15
Os riscos existentes nas 84 funções foram identificados de acordo com os anexos
da NR 15, agrupados em físicos, químicos e biológicos, e estão listados no Quadro 2.
Quadro 2. Riscos físicos, químicos e biológicos existentes nas funções exercidas pelos
servidores da FCAV, de acordo com os anexos da NR 15
Anexo nº Riscos físicos
1 Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente
2 Limites de tolerância para ruídos de impacto
3 Limites de tolerância para exposição ao calor
5 Radiações ionizantes
7 Radiações não ionizantes
8 Vibrações
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de
tolerância e inspeção no local de trabalho
Riscos químicos
13 Agentes químicos
Riscos biológicos
14 Agentes biológicos
4.3) Possíveis medidas de controle dos riscos identificadas
As possíveis medidas de controle foram propostas e estão listadas para cada
grupo de risco identificado e encontram-se a seguir.
Medidas Existentes
• Físico – radiação ionizante
Biombo, avental, protetor de tireóide, luvas plumbíferas
Utilização de dosímetro individual
Paredes e portas blindadas com chumbo
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• Físico – radiação não ionizante
Uso de máscara de soldador com lente escurecida, luvas e avental de raspa.
• Químico
Utilizam luvas de látex, óculos, avental, botas de PVC, respiradores para vapores
orgânicos.
Uso de forma não efetiva de respiradores.
Uso de EPI - luva de PVC cano longo Promat, bota de borracha cano longo.
4.4) Possíveis medidas de controle dos riscos e as medidas propostas
Medidas Propostas
• Biológico
Elaborar planilha EPI x Cargos, especificar EPIs necessários e adquados para a a
realização das atividades.
Exigir e controlar a utilização de EPIs através de inspeções formais.
Realizar treinamento aos servidores sobre EPIs.
• Físico - ruído
Realizar medição do nível de pressão sonora e avaliação de dosimetria nos setores
em geral.
Realizar curso para capacitação e autorização para uso do trator/empilhadeira.
Utilização de protetor auricular tipo concha e Plug..
• Físico – radiação ionizante
Apresentar licença da instalação
Apresentar plano de proteção radiológica conforme normas do CNEM.
Apresentar treinamento dos operadores em proteção radiológica.
• Físico - radiação não ionizante
Elaborar planilha EPI x Cargos, especificar EPIs necessários e adquados para a
realização das atividades.
Exigir e controlar a utilização de EPIs através de inspeções formais.
Realizar treinamento aos servidores sobre EPIs.
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Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor
para operação em solda)
Uso de EPI adequado ao risco
• Físico - calor
Realizar medição de IBUTG e providenciar estudo para melhorar a ventilação
natural do ambiente
• Químico
Inventariar produtos químicos
Elaborar cadastro de FISPQs
Rotular frascos de produtos químicos
Fornecer EPIs adequados a cada produto químico
Realizar treinamento sobre utilização de EPIs e controle do uso
Armazenar produtos em local adquado
4.5) Ginástica Laboral
Em novembro de 2007, o programa de ginástica laboral foi implantado para
melhorar a qualidade de vida dos servidores e prevenir doenças relacionadas ao trabalho
através de exercícios físicos realizados por 10 minutos no início de cada turno. Foi
contratado um profissional graduado em educação física para implementar o programa
de ginástica laboral. Inicialmente, foram treinados servidores instrutores para orientar a
sequência dos exercícios físicos. As atividades foram realizadas por grupos de
servidores de acordo com os locais de trabalho e de postos de controle de frequência
diária.
Este programa teve boa aceitação e participação dos servidores no início,
entretanto com o passar do tempo, as pessoas foram perdendo o interesse, e a direção
decidiu interromper esta atividade, pois não compensava manter um profissional para
coordenar uma atividade com participação de menos de 15% dos servidores. Várias
tentativas, na intenção de integrar um número maior de pessoas, não tiveram sucesso, e
atualmente alguns grupos isolados de servidores técnico-admintrativos, em seus
respectivos setores, fazem algumas atividades.
12
5) RESULTADOS
5.1) Funções exercidas pelos servidores da FCAV de acordo com os riscos
As 84 funções identificadas e exercidas pelos servidores na FCAV, de acordo
com os riscos biológiocos, físicos e químicos, numeradas e listadas na Tabela 1.
Tabela 1 - Grupos de funções exercidas pelos servidores da FCAV de acordo com os
riscos
Funções Riscos Biológico
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Número de Servidores
Açougueiro 1 1 1 Administrador 1 Agent de telf. e Recepção 2 3 Agent de Vigilância e Recp 39 39 Agente de desenvolvimento infantil
6 6
Analista informática I 2 Analista informática II 1 Assessor Adm I 17 Assessor Adm II 2 Assistente Adm I 7 Assistente Adm II 41 Assistente Adm III 20 Assistente de informática I 1 Assistente de serv Dip 10 Assistente Educacional 1 Assistente Informática I 2 Assistente informática II 3 Assistente operacional I 2 23 27 90 Assistente operacional II 4 4 11 18 Assistente Social 1 Assistente Sup Acad I 5 10 17 Assistente Sup Acad II 21 50 53 Assistente Sup Acad III 6 8 8 Assistente Sup Acad IV 1 1 3 Assistente Téc Adm I 2 Aux Agropecuário 3 7 7 28 Aux Atividades esportivas 1 Aux Campo 32 11 35 Aux de Ensino 1 Auxiliar Técnico de Med Vet 3 1 4 Auxiliar de enfermagem 2 1 5 Auxiliar operacional I 1 Bibliotecário 1 Cirurgião Dentista 1 1 1 1 Contador 1 Controlador financeiro 1 Cozinheiro 6 5 6
13
DEM - I 13 13 DEM - II 17 17 Desenhista I 4 Dir téc serviço 2 Diretor téc de Divisão 2 Eletricista 2 Enfermeiro 1 1 1 Engenheiro Agrônomo 1 Jardineiro 12 12 12 Mecânico 2 2 3 Médico 2 4 Médico Veterinário 1 Motorista 12 Observador Meteorológico 1 Oficial de Adm Univ 2 Oficial de serv gráf 2 Operador de Máquina I 12 2 18 Prof. Adjunto 31 1 38 62 Prof. Assistente Dr. 35 47 86 Prof. Substituto 3 4 15 Prof. Assistente 4 Prof. Titular 22 29 50 Químico 1 1 1 Secretário 1 Secretário Escola Ens Médio 1 1 1 Serralheiro 2 2 2 Soldador 1 1 1 Supervisor de seção 11 Supervisor de setor 9 Supervisor Técnico de Seção 5 Supervisor Técnico de Setor 1 Téc Agropecuário 9 14 19 Téc Contabilidade 2 Téc Desportivo 1 Téc em Radiologia 1 1 Técnico de Necrópsia 1 1 1 Técnico em eletrônica 1 Torneiro mecânico 1 1 Zootecnista 1 1 1 Total geral 152 156 320 808
Tabela 2 - Risco Físico com diferentes agentes
RISCOS FÍSICOS
CALOR 1 RADIAÇÕES IONIZANTES 3 RUÍDO 131 RUÍDO, CALOR 18 RUÍDO, RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 3 TOTAL 156
14
5.2) Normas regulamentadoras
As normas regulamentadoras implementadas e não implementadas na FCAV
estão apresentadas a seguir:
5.2.1) Normas Implementadas
- NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
- NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
- NR 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
5.2.2) Normas não implementadas, mas que devem ser implementadas
- NR 6: Equipamento de Proteção Individual (EPI)
- NR 10: Instalações de Serviços em eletricidade
- NR 11: Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de materiais.
- NR 12: Máquinas e Equipamentos
- NR 15: Atividades e Operações Insalubres
- NR 17: Ergonomia
- NR 20: Líquidos combustíveis e Inflamáveis
- NR 21: Trabalho a Céu Aberto
- NR 22: Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
- NR 23: Proteção Contra Incêndios
- NR 24: Condições Sanitárias e de conforto nos locais de Trabalho
- NR 26: Sinalização de Segurança
- NR 31: Aprova a Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura, aprovada na
Portaria MTE nº 86, de 03 de março de 2005
- NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, aprovada na Portaria
GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005, e revisada na Portaria GM n.º 939, de 18 de
novembro de 2008.
5.3) Melhorias das condições físicas e na qualidade de vida aos servidores após a
implantação do programa de ginástica laboral.
Na implantação do Programa de Ginástica Laboral, divulgaram-se as avaliações
físicas e alguns resultados obtidos. No entanto, todos estavam aptos para a realização da
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ginástica laboral diária, porém alguns precisavam passar por avaliações médicas. É
importante ressaltar a necessidade de programas complementares de reabilitação física e
o envolvimento de profissionais das diversas áreas da saúde para melhores orientações
aos problemas apresentados e para que se promova melhoria na saúde.
Como podemos observar na Figura 1, 55% dos servidores sentiam dores em
alguma parte do corpo antes da implantação da ginástica laboral.
Sentia dor em alguma parte do corpo antes do início do programa de GL
55%
45%
Sim Não
Figura 1 - Percentual de servidores que sentiam dor no corpo antes da implantação da
ginástica laboral (GL)
Após seis meses da implantação da ginástica laboral, notou-se que houve
melhora significativa em relação à dor, comparando-se com o início do programa.
Como podemos observar na Figura 2, houve melhora em 72%, em 17% a dor
desapareceu e em 11% não houve melhoras significativas.
A conclusão desta avaliação reforça a importância da inclusão dos funcionários
no programa de ginástica laboral diária, pois ela contribui para o incentivo à prática de
atividades físicas, combate o sedentarismo, ameniza as tensões musculares e estresse,
previne as Dorts (Doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho), melhora na
flexibilidade, coordenação e qualidade de vida, entre outros.
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Comportamento da dor
72%
17%
11%
Diminuiu Terminou Não modificou
Figura 2 – Comportamento de dor no corpo após 6 meses da implantação da ginástica
laboral
5.4) Intensidade da adesão dos servidores ao programa de ginástica laboral
Este programa, proposto e acompanhado, no início teve boa aceitação com a
participação de 475 servidores, distribuídos em vários locais onde eram realizados os
exercícios da ginástica laboral.
5.5) Motivos da desistência do programa de ginástica laboral
Entretanto com o passar do tempo, as pessoas foram perdendo o interesse, e a
direção decidiu interromper esta atividade, pois não compensava manter um
profissional, para coordenar uma atividade com participação de menos de 15% dos
servidores. Várias tentativas, na intenção de integrar um número maior de pessoas, não
tiveram sucesso, e atualmente alguns grupos isolados de servidores técnico-
admintrativos, em seus respectivos setores, fazem algumas atividades.
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6) DISCUSSÃO
O entendimento de que a saúde dos trabalhadores extrapola os limites da saúde
ocupacional possibilita conceituá-la como resultante de um conjunto de fatores de
ordem política, social e econômica. Ou seja, saúde dos trabalhadores significa:
condições dignas de vida; pleno emprego; trabalho estável e bem remunerado;
oportunidade de lazer; organização e participação livre, autônoma e representativa de
classe; informação sobre todos os dados que dizem respeito à relação vida, saúde,
trabalho; acesso a serviços de saúde, com capacidade resolutiva, em todos os níveis;
recusa ao trabalho sob condições que desconsiderem estes e outros tantos direitos.
Portanto, no plano do Direito, O DIREITO À SAÚDE PRECISA EXPRESSAR,
TAMBÉM, DIREITO AO TRABALHO, DIREITO À INFORMAÇÃO, DIREITO À
PARTICIPAÇÃO, DIREITO AO LAZER.
Estas considerações citadas na 3ª Conferência Nacional de Saúde do
Trabalhador, em 2005, remete-nos a pensar que a formulação e a implementação de um
Programa de Educação Continuada em Saúde na FCAV, além de uma aspiração de toda
a UNESP, representa uma necessidade diante das exigências das normas
regulamentadoras 7 e 9, que estabelecem a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores com empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) e do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA),
respectivamente. A NR7 objetiva a promoção e a preservação da saúde do conjunto de
seus funcionários, e a NR9 visa também a preservação da saúde e a integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
7) CONCLUSÃO
Após o levantamento dos riscos encontrados na FCAVJ, concluímos que, apesar
de já estarem implantadas algumas medidas de seguranças, é preciso a conscientização
dos servidores da importância do uso correto e adequado dos EPIs para cada risco,
dependendo da sua função e maior incentivo à prática da ginástica laboral.
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8) REFERÊNCIAS
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Brasília, 2005. 214p.
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Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Disponível em: <
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