gestão ambiental pitagoras

168
GESTÃO AMBIENTAL Prof. Ms Paulo Mendonça

Upload: julio-ramalho

Post on 18-Jan-2016

25 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Gestão Ambiental Pitagoras

GESTÃO AMBIENTAL

Prof. Ms Paulo Mendonça

Page 2: Gestão Ambiental Pitagoras

Nome: Paulo Ricardo de Mendonça .´.

Mestre em Comunicação/Cultura Industrial (Uniso)

Pós Graduação Engenharia Produção (UFSCar)

Graduação em Química / Farmácia (USC)

Six Sigma Black Belt (FDG/AmBev)

Instrutor Sênior Toyota Production System Toyota

Auditor SA 8000 Croft&Croft

Auditor NBR 16001 Croft&Croft

Auditor ISO 22000 AmBev

Lead Assessor ISO 14001 HGB/Stat a Matrix-USA

Lead Assessor ISO 9001 Pillar Management / USA

Lead Assessor ISO TS 16949 Pillar Management / USA

Lead Assessor OHSAS 18001 Pillar Management / USAExperiência Profissional:

Cia de Bebida das Américas (AmBev) – Qualidade, Meio Amb. Produtiv.

Lord Indústrias Ltda – Qualidade, Meio Ambiente, Produtividade

Dana Indústrias Ltda – Meio Ambiente, Segurança, Manut. Predial

Iharabras – Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Sustentabilidade

Certifica – Gestão de Sistemas - Diretor

CIESP – Diretor Adjunto de Meio Ambiente – Estado SP

Uniso/Facens/Fatep/Pitágoras – Prof. Graduação, Pós Grad. e Extensão

E-mail: [email protected]

Page 3: Gestão Ambiental Pitagoras

Ecossitemas

Poluição Urbana

Impacto Ambiental

Crise Ambiental Atual

Metabolismo Urbano

Recursos Naturais

Mudanças Climáticas

Camada de Ozônio

Degradação de Águas Subterrâneas

Degradação do Solo

Classificação dos Impactos Ambientais

Principais Problemas Ambientais Brasileiros

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Page 4: Gestão Ambiental Pitagoras

Bases do Desenvolvimento Sustentável

Consumo de Energia

O Problema do Lixo

Os 4 “Erres” (R) Redução, Reutilização e

Reciclagem

O PDCA – Método Universal

Variabilidade de Processos

Gestão Ambiental em Hotéis

Benefícios da Ecoeficiência

Classificação de Hotéis com Gestão Ambiental

A ISO 14001:2004

Certificação Ambiental de Hotéis

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Page 5: Gestão Ambiental Pitagoras

ESTRUTURA DA DISCIPLINA

Avaliações: 2

Exercícios / Atividades

Práticas

Trabalhos

Faltas

Page 6: Gestão Ambiental Pitagoras

GESTÃO AMBIENTAL

CONFORME NBR ISO 14001:2004

Page 7: Gestão Ambiental Pitagoras

Construindo o seu futuro:Duas formas de construir o futuro (é uma escolha):

• A partir do passado recente

passado presente futuro

• A partir do futuro desejado

passado presente futuro

Page 8: Gestão Ambiental Pitagoras

Conceitos de Ecologia

Ecologia: Ciência através da qual estudamos como

os organismos (animais, plantas e

microorganismos) interagem no mundo natural

(RICKLEFS, 1996)

A palavra ecologia vem do Grego oikos => casa e

logos => estudo, 1870 Ernst Haeckel.

Page 9: Gestão Ambiental Pitagoras

Níveis de organização ecológica:

a) Organismo: Unidade fundamental da ecologia. Realiza

trocas com o meio para sua sobrevivência.

Page 10: Gestão Ambiental Pitagoras

c) Biosfera: inclui todos os meio ambientes e organismos da superfície da

terra.

Page 11: Gestão Ambiental Pitagoras

População: muitos organismos da mesma

espécie

Page 12: Gestão Ambiental Pitagoras

Comunidade: Muitas populações

diferentes vivendo no mesmo lugar

Page 13: Gestão Ambiental Pitagoras

f) Hábitats: são os lugares nos quais os organismos vivem

Ser Humano vive

nas cidades

Page 14: Gestão Ambiental Pitagoras

Ecossistema

Sistema

delimitado

Sol

Ambiente

de entrada

Materiais e

organismos

Outras

formas de

energia

Ambiente

de saída

Energia e materiais

processados;

emigração de

organismos

Page 15: Gestão Ambiental Pitagoras

Teia Alimentar

Energia e nutrientesControle

populacional

e seleção natural

Page 16: Gestão Ambiental Pitagoras

A CIDADE – UM ECOSSISTEMA HETEROTRÓFICO

A cidade é um ecossistema heterotrófico ou

incompleto, dependendo de grandes áreas externas

para a obtenção de energia, alimentos, fibras, água e

outros materiais.

Características:

1. Metabolismo intenso por unidade de área, exigindo

um influxo maior de energia concentrada

(combustíveis fósseis).

2. Grande necessidade de entrada de materiais, como

metais.

3. Uma saída maior e mais venenosa de resíduos,

muitos dos quais são substâncias químicas sintéticas

mais tóxicas que seus precursores naturais.

Page 17: Gestão Ambiental Pitagoras

Ambiente de saídaAmbiente de entrada

Ecossistema Urbano

Page 19: Gestão Ambiental Pitagoras

O Ciclo da Contaminação

Page 20: Gestão Ambiental Pitagoras

O Ciclo da Contaminação

Page 21: Gestão Ambiental Pitagoras
Page 22: Gestão Ambiental Pitagoras
Page 23: Gestão Ambiental Pitagoras

POLUIÇÃO

A presença, o lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade, em quantidade, de concentração ou com características em desacordo com as que forem estabelecidas em decorrência desta lei, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo: (Lei 997/76)

I – impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde;

II – inconvenientes ao bem-estar público;

III – danosos aos materiais, à fauna e à flora;

IV – prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

Page 24: Gestão Ambiental Pitagoras

CONTAMINAÇÃO

É a presença de substâncias tóxicas ou microrganismos

patogênicos que prejudiquem a saúde do homem ou dos

animais.

CN, Pb, Cd, Cr, organoclorados, organofosforados, e

microrganismos transmissores de doenças (diarréias,

hepatite, leptospirose, esquitossomose...)

Page 25: Gestão Ambiental Pitagoras

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou

biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma

de matéria ou energia resultantes das atividades humanas

que, direta ou indiretamente, afetam: (Resolução 001/86 do

CONAMA)

- a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

- as atividades sociais e econômicas;

- a biota;

- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e

- a qualidade dos recursos ambientais.

IMPACTO AMBIENTAL

Page 26: Gestão Ambiental Pitagoras

Qualquer alteração no meio ambiente – em um ou

mais de seus componentes – provocada pela ação

humana (Moreira, 1992)

Segundo Sachs (1993), impacto ambiental é a alteração da

qualidade ambiental quando ocorre no meio ambiente por

ação do homem.

Qualquer alteração no sistema ambiental físico,

químico, biológico, cultural, e sócio-econômico que

possa ser atribuída as atividades humanas relativas

às alternativas em estudo para satisfazer as

necessidades de um projeto (Canter, 1997).

IMPACTO AMBIENTAL

Page 27: Gestão Ambiental Pitagoras

IMPACTO AMBIENTAL

Impacto ambiental pode ser causado por uma ação que implique:

Supressão de um elemento do ambiente – vegetação, aterramento de mangue, escavações;

Inserção de um elemento do ambiente – introdução de uma espécie exótica, implantação de barragem.

Sobrecarga além da capacidade suporte – todos os poluentes, redução do habitát

Page 28: Gestão Ambiental Pitagoras

IMPACTO AMBIENTAL

Impacto positivo: resultante de uma simples relação de

causa e efeito (deslocamento de uma população

residente em palafitas para uma nova área

adequadamente localizada e urbanizada)

Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em

um dano à qualidade de um fator ou parâmetro

ambiental (lançamento de esgoto não tratado)

Impacto temporário - derramamento de petróleo

Impacto permanente – derrubada de um manguezal

Page 29: Gestão Ambiental Pitagoras

Meio ambiente: jogo de interações complexas entre o meio

suporte (abiótico), os elementos vivos (biótico) e as práticas

sociais produtivas.

O todo ambiental compreende: flora, fauna, processos físicos

naturais, biogeocíclos, riscos naturais, utilização do espaço pelo

homem entre outros.

A avaliação da importância desses elementos está diretamente

ligada à cultura, à classe social e às atividades de cada

indivíduo.

O meio ambiente inclui o natural, as tecnoestruturas e o

ambiente social.

ASSIM MEIO AMBIENTE INCLUI OS DOMÍNIOS ECOLÓGICO,

SOCIAL, ECONÔMICO E POLÍTICO.

Page 30: Gestão Ambiental Pitagoras

De acordo com a NBR ISO 14001, impacto ambiental é

definido como “qualquer modificação do meio ambiente,

adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte, das

atividades, produtos ou serviços de uma organização”.

Meio ambiente como “CIRCUNVIZINHANÇA EM QUE UMA

ORGANIZAÇÃO OPERA, INCLUINDO O AR, ÁGUA, SOLO,

RECURSOS NATURAIS, FLORA, FAUNA, SERES

HUMANOS E SUAS INTERLIGAÇÕES”

IMPACTO AMBIENTAL

Page 31: Gestão Ambiental Pitagoras

IMPACTO AMBIENTAL VERSUS POLUIÇÃO

Impacto ambiental é substancialmente distinto de poluição;

Enquanto poluição tem somente conotação negativa, impacto ambiental pode ser benéfico ou adverso (positivo ou negativo);

Poluição se refere a matéria e energia (grandezas que podem ser medidas – padrões de emissão e qualidade);

Barragens tem significativo impacto ambiental sem que seu funcionamento esteja associado à emissão de poluentes;

A poluição é uma das causas de impacto ambiental, mas os impactos podem ser ocasionados por outras ações além do ato de poluir;

Toda poluição causa impacto ambiental, mas nem todo impacto ambiental tem a poluição como causa.

Page 32: Gestão Ambiental Pitagoras

Ilha das Flores

Page 33: Gestão Ambiental Pitagoras

Atividade Prática 01Discutir o Filme Ilha das Flores e

responder:

1 – Quais são os aspectos econômicos

apresentados?

2 – Quais são os aspectos sociais

apresentados?

3 – Quem é mais importante, o ser humano

ou o porco? (de acordo com o filme)

4 – Como empresário você compraria

carne de porco deste produtor?

Page 34: Gestão Ambiental Pitagoras

CAUSAS DA CRISE AMBIENTAL ATUAL

-Aumento da população mundial

-Intensificação do processo de

industrialização

-Processo de urbanização

Page 35: Gestão Ambiental Pitagoras

População mundial = 6,3 bilhões de pessoas

A população mundial aumenta em 77 milhões/ano

Em 2050 a terra terá 8,9 milhões de habitantes crescendo

num ritmo anual de 0,3% e não nos atuais 1,25% (ONU)

Pressão enorme sobre o ambiente – consumo de água,

energia e alimentos – Thomas Malthus em 1798.

Demanda em países desenvolvidos: 10 vezes mais energia,

13 vezes mais aço, 3 vezes mais cimento, 14 vezes mais

papel, 8 vezes mais carne que a média de um habitante dos

países em desenvolvimento.

AUMENTO DA POPULAÇÃO

Page 36: Gestão Ambiental Pitagoras

O Brasil é a quinta nação mais populosa do mundo, mais de

170 milhões de habitantes (2003).

Em 1960 a taxa de fecundidade era 5,7 filho/mulher

Hoje é de 2,5 filho/mulher.

Densidade demográfica = 17 hab/km2

(abaixo da média mundial que é de 38 hab/km2).

Em 1940 69% da população era rural.

Em 1970 50% da população era rural.

Em 1991 24% da população era rural.

Em 2000 20% da população era rural sendo a metade no

Nordeste brasileiro.

Prognósticos: 2025 = 217 milhões 2050 = 243 milhões

Page 37: Gestão Ambiental Pitagoras

Até época colonial – concentração na região litorânea

Início séc. XX (industrialização + êxodo rural) – crescimento das cidades

Década 40 – ( melhoria das comunicações e dos meios de transportes) -

metropolização e concentração espacial da população

Distribuição da população

taxa de urbanizaçãodo Brasil

31,2%36,2%

44,7%

55,9%

67,6%

75,6%81,2%

1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000

3 em 4 latino-americanos vivem em áreas urbanas

Page 38: Gestão Ambiental Pitagoras

Grandes assentamentos urbanos concentram problemas

ambientais, tais como:

• poluição do ar, sonora e hídrica;

• destruição dos recursos naturais;

• desintegração e desigualdade social;

• desemprego;

• perda de identidade cultural e produtividade econômica;

• ocupação desordenada e ilegal do solo;

• Tratamento dos esgotos e a destinação final do lixo.

Nas metrópoles com grande concentração industrial:

degradação ambiental, elevados índices de poluição,

trânsito, enchentes, favelização e assentamentos em áreas

inundáveis, de risco e carentes em saneamento.

Page 39: Gestão Ambiental Pitagoras

Metabolismo Urbano

Ocupam 2%

superf. terrestre

40% população

40% deficit habitacional

90% favelas

45,3 milhões sem tratamento esgoto26,4 milhões sem coleta esgoto6 milhões sem abastecimento água potável

26 regiões metropolitanas Brasil

consomem 75%

recursos naturais

Page 40: Gestão Ambiental Pitagoras

INDUSTRIALIZAÇÃO

Revolução industrial = 1760 na Inglaterra

Mudança de uma economia agrária para uma dominada

pela industria mecanizada

Caracteriza-se pelo uso de novas formas de energia,

pela invenção de máquinas que aumentam a produção,

pela divisão e especialização do trabalho, pelo

desenvolvimento do transporte e da comunicação e pela

aplicação da ciência na indústria

Page 41: Gestão Ambiental Pitagoras

INDUSTRIALIZAÇÃO

PNB = Produto Nacional Bruto = indicador de

crescimento econômico e da industrialização

Quanto > PNB > maior pressão sobre o meio- ambiente e

os recursos naturais

PNB per capta não deve ser visto como critério absoluto

de desenvolvimento - distribuição de renda - Brasil

Page 42: Gestão Ambiental Pitagoras

RECURSOS NATURAIS

Recurso natural: é qualquer insumo de que os organismos,

populações e ecossistemas necessitam para sua

manutenção. (algo útil)

Recursos naturais, tecnologias e economia se interagem

Exemplos: Mg utilizado nas ligas de aviões.

álcool como combustível.

Page 43: Gestão Ambiental Pitagoras

RECURSOS NATURAIS

Assim na definição de recurso natural encontramos três tópicos relacionados: tecnologia, economia e meio ambiente.

O fato de não se ter levado em conta o meio ambiente nas últimas décadas gerou aberrações tais como o uso de elementos/substâncias extremamente tóxicos como recursos naturais (Pb, Hg, CFCs...).

Page 44: Gestão Ambiental Pitagoras

RECURSOS NATURAIS

Recursos naturais: renováveis e não renováveis.

Renováveis: água, ar, biomassa.

Não renováveis: minerais energéticos

(combustíveis fósseis, Urânio)

Page 45: Gestão Ambiental Pitagoras

PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS

Algumas substâncias emitidas em grandes quantidades podem causar efeitos danosos que ultrapassam os limites de uma cidade, ou mesmo de um país, caracterizando-se por um efeito global sobre os ambientes em todo o mundo

.

Os principais são;

- As chuvas ácidas,

- A destruição da camada de ozônio e o

- Efeito estufa.

Page 46: Gestão Ambiental Pitagoras

PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS

Deposição ácida

Mudança climática e efeito estufa

Degradação da qualidade das águas subterrâneas

Degradação de águas superficiais

Degradação do solo

Redução do hábitat e biodiversidade

Buraco da camada de ozônio

Névoas fotoquímicas (smog)

Degradação das condições de habitabilidade urbana

Inserção de substâncias tóxicas na cadeia alimentar

Page 47: Gestão Ambiental Pitagoras

PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS

Outros problemas ambientais como:

Radiação e radionuclídeos;

Poluição térmica;

Qualidade do ar interior

Poluição sonora

Assuntos relacionados à Higiene Industrial e à

Segurança

e Saúde no Trabalho

Page 48: Gestão Ambiental Pitagoras

CHUVAS ÁCIDAS

Nuvens, chuva, orvalho e névoa – pH 5,6 em função do CO2

Emissão de SO2 e NOx – combustíveis fósseis.

HO + SO2 HSO3

HSO3 + O2 HSO5

HSO5 + NO HSO4 + NO2

HSO4 +NO2 + H2O H2SO4 + HNO3

Esse mecanismo envolve radicais altamente reativos com um elétron

livre (HO, HSO3, HSO5 e HSO4).

O3 -------- O2 + O* --------- 2OH-

uv H2O

Page 49: Gestão Ambiental Pitagoras

CHUVAS ÁCIDAS

Consequências das chuvas ácidas:

- Acidificação do solo;

- Acidificação dos sistemas aquáticos

- Perdas econômicas e culturais ao corroer edificações equimpamentos e obras-de-arte

No Brasil o maior exemplo é a acidificação das encostas

da Serra do Mar em torno de Cubatão. O ataque à cobertura vegetal e a consequente desestabilização de alguns locais da encosta ilustram este problema.

Page 50: Gestão Ambiental Pitagoras

CHUVAS ÁCIDAS

Page 51: Gestão Ambiental Pitagoras
Page 52: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

Atmosfera: massa de ar que envolve a Terra

Composição:

78% ~ Nitrogênio

21% ~ Oxigênio

0,93 % gases nobres

0,03 % gás carbônico

0,04% de outros gases (metano, ozônio,hidrogênio, óxido

nitroso).

Page 53: Gestão Ambiental Pitagoras
Page 54: Gestão Ambiental Pitagoras

CICLO DO CARBONO

Page 55: Gestão Ambiental Pitagoras

GASES DO EFEITO ESTUFA

Dióxido de carbono

(CO2) queima de combustível fóssil e

desmatamento

Responsável por 55% aquecimento

global

Metano (CH4) fermentação animal; vazamento de

aterros sanitários e produção e uso de gás natural

Contribuição de 15% no

aquecimento global

Óxido de nitrogênio

(N2O)

combustão de biomassa e combustível fóssil; fertilizantes a base

de nitrogênio e confecção de nylon

Contribuição de 6%.

Clorofluocarbonos

(CFCs) e seus

substitutos (HCFCs)

refrigeração, expansores de espuma e solventes para limpeza

Contribuição de 24%.

Page 56: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

Alteração do ciclo do carbono

O aumento do consumo de combustíveis fósseis, o

esflorestamento e as queimadas aumentam a quantidade

de gás carbônico - CO2 – na atmosfera alterando o ciclo do

carbono.

EFEITO ESTUFA: causado pelo aumento de CO2 e outros

gases na atmosfera.

Permite que a luz do sol penetre, impedindo a sua volta ao espaço,

bloqueando a radiação do calor, o que eleva a temperatura média

global da terra (radiação infravermelha).

Page 57: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E EFEITO ESTUFA

Page 58: Gestão Ambiental Pitagoras
Page 59: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E IMPACTO AMBIENTAL

Page 60: Gestão Ambiental Pitagoras
Page 61: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

A temperatura global média aumentou 0,5*C desde a

Revolução Industrial

CO2 280ppm (v) em 1800 para 350 ppm (V) em 1990.

Alguns pesquisadores preveêm:

nas próximas décadas um aumento na temperatura

global

de 0,5 a ,5,0*C; elevação do nível do mar de 20 a 40cm.

Page 62: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEIT0 ESTUFA

CONSEQUÊNCIAS:

- O aumento dos gases estufa implica no aumento do aquecimento global

e os climas se tornam vulneráveis, mais quentes e secos em algumas

áreas e mais frio e mais úmidos em outras;

- Elevação dos Mares pelo derretimento das geleiras;

- Inundações extensivas de regiões costeiras;

-Comunidades desabrigadas;

-Contaminação das águas subterrâneas com sal;

-Danos em cultivos em baixas elevações e terrenos alagados;

-Porções de alguns países podem desaparecer.

Page 63: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

• A temperatura da Terra poderá subir 6ºC até 2.100, caso os aerossóis não sejam eliminados da atmosfera. Esta é a conclusão de um estudo da dupla de cientistas Peter Cox e Meinrat Andreae. Para eles, o efeito deste aquecimento seria catastrófico, comparado apenas à mudança climática ocorrida durante a Era do Gelo, só que numa velocidade dez vezes maior. Os aerossóis são partículas emitidas por veículos e indústrias e, em grande parte, são poluentes prejudiciais à saúde. Ironicamente, eles são responsáveis por refletir os raios do Sol, impedindo que a Terra se aqueça mais rápido do que deveria em decorrência do efeito estufa. Entretanto, isso não quer dizer que as modificações não estejam em curso. Nos últimos 50 anos, cenários gelados ao redor do mundo já sofreram alterações drásticas. Confira a seguir como o efeito estufa está transformando as paisagens do planeta.

Page 64: Gestão Ambiental Pitagoras

Geleiras de Portage

em 1950 e 2004

no Alasca

Geleiras de Pasterze em

1875 e 2004 na Áustria

Page 65: Gestão Ambiental Pitagoras

Montge Hood Oregon

Nos EUA em 1984 e

2004

Geleiras de Upsala em

1928 e 2004 na

Argentina

Page 66: Gestão Ambiental Pitagoras

TANZÂNIA: o monte Kilimanjaro, o mais alto da África, teve seu topo

coberto por neve durante 11 mil anos. Acima, as fotos de satélite

mostram a redução de quase 82% da capa de gelo. Cerca de 30% do

derretimento ocorreu entre 1993 e 2005.

Page 67: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

Os Créditos de Carbono são certificados que

autorizam o direito de poluir.

O Protocolo de Kyoto obrigou os paises

industrializados e responsáveis por 80% da

poluição mundial a diminuírem suas emissões

de gases formadores do efeito estufa, como o

monóxido de carbono, enxofre e metano em

5,2%, base 1990, entre os anos de 2008 e

2012.

Page 68: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

Para atingir esta meta, os países poderiam ter diminuição da atividade econômica e aumento de desemprego.

A ONU autorizou ao país, que não conseguir fazer essa economia internamente, participar de empreendimentos em países em desenvolvimento que diminuam ou evitem a emissão desses gases.

Podem compensar a poluição que produzem em casa com diminuição de poluição nos países em desenvolvimento como o Brasil, a Índia e a China ou subdesenvolvidos

como os países da África.

Page 69: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

Créditos de carbono.

MDL: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. (sistema

criado pela ONU)

Substituição do óleo ou carvão mineral por biomassa, do

diesel por biodisel, reflorestamento, captação de metano

em aterros sanitários e fazendas de suinos…..

Page 70: Gestão Ambiental Pitagoras

MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA

As empresas poluidoras compram em bolsa ou diretamente das empresas empreendedoras as toneladas de carbono seqüestradas ou não emitidas através de um bônus chamado Certificado de Redução de Emissões.

Cada tonelada de carbono está cotada hoje a entre $15 e $18 Euros (há um ano eram $ 5 Euros), valor que deve ir a $30 ou $40 Euros entre 2008 e 2012, quando a economia de 5,2% tornar-se obrigatória.

Page 71: Gestão Ambiental Pitagoras

BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO

• DANO À CAMADA DE

OZÔNIO

Buraco de Ozônio:

pontos da

Camada de

Ozônio, onde a

quantidade de

Ozônio diminui

muito.

Page 72: Gestão Ambiental Pitagoras

Buraco na Camada de Ozônio

Page 73: Gestão Ambiental Pitagoras

BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO

Page 74: Gestão Ambiental Pitagoras

A Destruição da Camada de Ozônio

CETESB DIVISÃO DE QUESTÕES GLOBAIS

10% de diminuição da Camada de

Ozônio

=

20% de aumento nas radiações

UV-B

Page 75: Gestão Ambiental Pitagoras

BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO

Foi obsevado que a quantidade total de ozônio em

algumas regiões polares foi reduzida em mais de 50%

ao longo dos últimos 40 anos.

Em 1978, nos USA, Canadá, Suécia e Noruega surgiu a

primeira ação efetiva visando a eliminação do consumo

dos CFCs – proibido o uso como propelentes.

Em 1985 foi adotada a convenção de Viena para a

proteção da camada de ozônio em consenso global.

Page 76: Gestão Ambiental Pitagoras

A Camada de Ozônio

Page 77: Gestão Ambiental Pitagoras

Produtos Químicos que Destroem a

Camada de Ozônio

Page 78: Gestão Ambiental Pitagoras

Ação dos Clorofluorcarbonos (CFC)

TROPOSFERA

ESTRATOSFERA

Ozônio (O3) age

como um filtro

UV

CFC

CI

Destruição

do Ozônio

Luz

UV-B

CFC

Page 79: Gestão Ambiental Pitagoras

DEGRADAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE

URBANA

IBGE – Perfil dos municípios brasileiros - 5560 pesquisados

Meio Ambiente 2002 publicado em 2005:

A taxa de mortalidade infantil é acima de 40 óbitos/1000

nascidos vivos;

- Em 38% os rios estão poluídos;

- Em 53% os rios estão assoreados;

- 33% apresentam contaminação do solo

- 41% atingidos por inundação, deslizamentos de encostas,

e erosão.

Page 80: Gestão Ambiental Pitagoras

PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS

BRASILEIROS

Segundo o Banco Mundial (1998):

- Falta de água potável e falta de coleta de esgotos nas

casas e comunidades;

- Poluição do ar nas grandes cidades;

- Poluição das águas superficiais em regiões urbanas;

- Falta de coleta de lixo em cidades e suas disposição

inadequada;

- Poluição industrial localizada, ou outras resultantes de

atividades agrícolas, de mineração e de construção.

Page 81: Gestão Ambiental Pitagoras

BASES DE DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Modelo atual de desenvolvimento

Processamento

Modificação

Recursos

Transporte ConsumoUso de recursos

Energia

Resíduo/Impacto Resíduo/impacto Resíduo/Impacto Resíduo/Impacto

Page 82: Gestão Ambiental Pitagoras

Consumo de energia

• Petróleo = 40%

• Carvão = 27%

• Gás natural= 23%

• Nuclear = 7%

• Hidráulica = 3%

- suprimento inesgotável de energia

- suprimento inesgotável de matéria

- capacidade infinita do meio de reciclar matéria e

absorver resíduos.

Page 83: Gestão Ambiental Pitagoras

BASES DE DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Modelo atual de desenvolvimento sustentável

Processamento

Modificação

Recursos

Transporte ConsumoUso de recursos

Energia

Recuperação do recurso

Impacto minimizado pela restauração ambiental

Page 84: Gestão Ambiental Pitagoras

Desenvolvimento sustentável

• Dependência do suprimento externo contínuo de energia

• Uso racional da energia e da da matéria com enfâse à

conservação, em contraposição ao desperdício.

• Promoção da reciclagem e do reuso dos materiais

• Controle da poluição, gerando menos resíduos para

serem absorvidos pelo ambiente.

• Controle do crescimento populacional em níveis

aceitáveis, com perspectivas de estabilização da

população.

Page 85: Gestão Ambiental Pitagoras
Page 86: Gestão Ambiental Pitagoras

O lixo: O que Sorocaba gera?

295 ton de lixo / dia = 500g / pessoaDados Cetesb

Page 87: Gestão Ambiental Pitagoras

Estimativa: 70% é reciclável

Portanto deixamos de reciclar 200 ton/diaDados Cetesb

Page 88: Gestão Ambiental Pitagoras

Diferença entre “Lixão” e Aterro

Page 89: Gestão Ambiental Pitagoras

REDUÇÃOREUTILIZAÇÃO

RECICLAGEM

TRATAMENTO E/OU

DESTINAÇÃO FINAL

(INCINERAÇÃO/ATERRO)

H IERARQ U IA DA

ADM IN ISTRAÇÃO

DO S RESÍDUO S

Page 90: Gestão Ambiental Pitagoras

Avaliação - Gestão Ambiental

1. Explique porque as cidades são

consideradas um ecossistema

Heterotrófico.

2. Explique o Ciclo de Contaminação da

Água

3. O que é Impacto Ambiental? Cite 02

exemplos de impactos ambientais de um

hotel

4. Cite quais são as causas da crise

ambiental atual.

5. Explique o que é efeito estufa e quais as

conseqüências no nosso dia a dia.

Page 91: Gestão Ambiental Pitagoras

NBR ISO 9001:2000

PROCESSO - Definição

Conjunto de atividades inter-relacionadas ou

interativas que transformam insumos (entradas)

em produtos (saídas).

Page 92: Gestão Ambiental Pitagoras

Fornecedor(Insumo)

Descrição do Negócio Cliente(Produto /

Serviço)

Água

Energia Elétrica

Rolamentos

Cordão Solda

Chapa Metálica

Pneu, etc

Efluente

Sucata

Carriola

Negócio:

Fabricação de

Carriola

Mapeamento de Processos

Page 93: Gestão Ambiental Pitagoras

Foco no Cliente

1. Importante Ressaltar:

• Necessidades atuais e futuras

• Requisitos

• Exceder Expectativas

1. Questões a Responder:

• Quem são os clientes de sua organização?

• Quem são os clientes de seu processo?

• Quais necessidades, requisitos e expectativas

do cliente? Estão sendo atendidas?

Page 94: Gestão Ambiental Pitagoras

Liderança

1. Importante Ressaltar: Os líderes

estabelecem:

• Unidade de Propósito

• O Rumo da organização

1. Questões a Responder:

• Está claro quem são os responsáveis pela

organização?

• Existem objetivos e planos disseminados?

• Todos estão alinhados em atingir seus objetivos?

• Os líderes são exemplos?

Page 95: Gestão Ambiental Pitagoras

Envolvimento das Pessoas

1. Importante Ressaltar:

• As pessoas são a essência da empresa

• As Habilidades estão nas pessoas

1. Questões a Responder:

• As pessoas participam das decisões? Se

comprometem?

• Estão Motivadas? Satisfeitas?

• Tem as habilidades necessárias?

• Estão alocadas conforme suas habilidades?

Page 96: Gestão Ambiental Pitagoras

Abordagem Processos

1. Importante Ressaltar:

• Resultados mais eficazes – abordagem

processo

• Processo: entradas e saídas

1. Questões a Responder:

• A organização funciona por processos?

• Todos sabem quem são seus clientes,

fornecedores e como realizar e avaliar suas

tarefas?

• Os resultados estão sendo divulgados?

Page 97: Gestão Ambiental Pitagoras

Fornecedor(Insumo)

Descrição do Negócio Cliente(Produto /

Serviço)

Água

Energia Elétrica

Rolamentos

Cordão Solda

Chapa Metálica

Pneu, etc

Efluente

Sucata

Carriola

Negócio:

Fabricação de

Carriola

Mapeamento de Processos

Page 98: Gestão Ambiental Pitagoras

Abordagem Sistêmica

1. Importante Ressaltar:

• Identificação dos processos e duas inter-

relações.

• Eficácia: alcance dos resultados

• Eficiência: relação do resultado com os

recursos utilizados.

1. Questões a Responder:

• Dentro da organização, todos sabem quem são os

clientes ?

• Está clara a inter-relação entre departamentos ?

• Os parâmetros de eficiência e eficácia estão bem

definidos?

Page 99: Gestão Ambiental Pitagoras

Melhoria Contínua

1. Importante Ressaltar:

• Melhorias pequenas

• Processos de Ruptura

1. Questões a Responder:

• Existem objetivos de melhoria em todos os níveis da

organização?

• Os resultados são comparados com os padrões de

excelência?

• As pessoas tem preocupação com o seu

desenvolvimento permanente?

Page 100: Gestão Ambiental Pitagoras

Abordagem Factual

1. Importante Ressaltar:

• Decisões eficazes são baseadas na

análise de dados e informações

1. Questões a Responder:

• Existem indicadores de desempenho para os

processos?

• As informações são confiáveis? Estão

disponíveis?

• As decisões são baseadas em dados e fatos?

Page 101: Gestão Ambiental Pitagoras

Benefícios mútuos nas relações

com fornecedores

1. Importante Ressaltar:

• A união do fornecedor e do cliente gera

benefícios mútuos.

1. Questões a Responder:

• Os fornecedores chave são bem conhecidos?

• A qualidade do que é recebido está bem

estabelecida?

• Existe preocupação com o desenvolvimento

contínuo do fornecedor?

Page 102: Gestão Ambiental Pitagoras

ATIVIDADE PRÁTICA

1. Citar resumidamente os oito princípios

da NBR ISO 9001:2000 e estabelecer

questionamentos que devem ser

respondidos para o seu atendimento.

Desenvolver em sala

Page 103: Gestão Ambiental Pitagoras

O Ciclo PDCA (Ciclo de Shewhart ou Ciclo de

Deming), foi introduzido no Japão após a

guerra, idealizado por Shewhart, e divulgado

por Deming, quem efetivamente o aplicou. O

ciclo de Deming tem por princípio tornar

mais claros e ágeis os processos envolvidos

na execução da Gestão, como por exemplo

na Gestão do Meio Ambiente, Qualidade,

Segurança e Resp. Social, dividindo-a em

quatro principais passos.

O PDCA - HISTÓRIA

Page 104: Gestão Ambiental Pitagoras

6 - Verificação do

Plano de Ação

7 - Ações Corretivas

8 - Padronização

1- Identificação da Meta

2- Análise do Fenômeno

3- Análise do Processo

5 - Execução

4- Plano de Ação

O CICLO DO PDCA

Page 105: Gestão Ambiental Pitagoras

PLAN Identificação do Problema

DO

CHECK

ACTION

Análise do Fenômeno

Análise do Processo

Estabelecimento do Plano de Ação

Execução do Plano de Ação

Verificação

Padronização

Conclusão

ETAPAS PARA MELHORAR

Page 106: Gestão Ambiental Pitagoras

Etapa P: Planejamento

- Identificação do Problema: Esta etapa tem

como objetivo entender, quantificar e analisar

a conveniência da solução do problema.

Meta Boa X Meta Ruim !!!!

O CICLO PDCA – PARA MELHORAR

Exemplo:

Objetivo: Reduzir consumo de Água

Meta: Menor do que 100m3/dia

Real: média 122,6m3/dia

Problema: consumo de 22,6 m3/dia acima da meta

Page 107: Gestão Ambiental Pitagoras

Etapa P: Planejamento

- Análise do Fenômeno: Esta etapa tem como

objetivo conhecer a fundo o problema e

localizá-lo. Consiste em investigar as

características específicas com uma visão

ampla, permitindo a localização do foco do

problema.

O CICLO PDCA – PARA MELHORAR

Exemplo:

Criar meios de conhecer o histórico do problema. Como

é o comportamento dos dados?

Page 108: Gestão Ambiental Pitagoras

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meta Acum. Real Acum.

Meta 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100Real 97 95 128 145 148 100 122,6

Lacuna 22,60

100100

122,6

100 100 100 100 100 100 100 100 100

97 95

128

145

100

100 100

148

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Meta Acum Real Acum Real Meta

Ferramenta: Gráfico Sequencial

Objetivo da Ferramenta: conhecer o comportamento do

problema

Page 109: Gestão Ambiental Pitagoras

Etapa P: Planejamento

- Análise do Processo: Esta etapa tem como

objetivo a procura das causas geradoras do

problema relacionado com a meta específica.

O CICLO PDCA – PARA MELHORAR

Exemplo:

Estratificar as possíveis causas, buscando identificar a

causa raíz.

Page 110: Gestão Ambiental Pitagoras

Ferramenta: Gráfico Pareto ou de Barras

Objetivo da Ferramenta: Estratificar as possíveis

causas do problema.Consumo de Água Planta

54,000

45,000

25,000

44%

80%

100%

0,000

20,000

40,000

60,000

80,000

100,000

120,000

Consumo Refeitório Consumo Produção Vazamentos

m3

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Page 111: Gestão Ambiental Pitagoras

Etapa P: Planejamento

- Estab. Plano Ação: Esta etapa tem como

objetivo o planejamento das ações com foco

nas causas e características específicas,

conhecidas na análise do processo.

Para esta etapa deve-se usar o 5W1H de

acordo com a conveniência.

O CICLO PDCA – PARA MELHORAR

Exemplo:

Planejar ações sobre as causas principais levantadas

(Plano de Ação 5W1H)

Page 112: Gestão Ambiental Pitagoras

Ferramenta: Plano de Ação (5W 1H)

Objetivo da Ferramenta: Planejamento das Ações para

eliminação das causas. Citação de responsáveis e prazos.

What – O que?

Who – Quem?

Where – Onde?

When – Quando?

Why – Por que?

How – Como ?

5W 1 H

Elaborado por: Ambrózio

Data: 1/5/2006

O QUE QUEM COMO QUANDO

Reduzir Consumo de Água no Refeitório JorgeAtravés de alteração do procedimento

de limpezaImediato

Eliminar Vazamentos Cláudio Trocando torneiras Imediato

(PLANEJAMENTO DA AÇÃO)

P

Page 113: Gestão Ambiental Pitagoras

Etapa D: Execução

- Execução: Esta etapa tem como objetivo o

“fazer”, de acordo com o planejamento

executado no 5W1H.

Deve-se garantir as evidências do que foi

executado.

O CICLO PDCA – PARA MELHORAR

Exemplo:

Acompanhar as Ações no Plano de Ação.

Page 114: Gestão Ambiental Pitagoras

Ferramenta: Plano de Ação (5W1H)

Objetivo da Ferramenta: Acompanhamento das ações e

prazos.

What – O que?

Who – Quem?

Where – Onde?

When – Quando?

Why – Por que?

How – Como ?

5W 1 H

Elaborado por: Ambrózio

Data: 1/5/2006

O QUE QUEM COMO QUANDO REALIZADO

(IMPLANTAÇÃO DA AÇÃO)

Reduzir Consumo de Água no Refeitório JorgeAtravés de alteração do procedimento

de limpezaImediato OK

Eliminar Vazamentos Cláudio Trocando torneiras Imediato OK

(PLANEJAMENTO DA AÇÃO)

DP

Page 115: Gestão Ambiental Pitagoras

Etapa C: Check

- Verificação: Esta etapa tem como objetivo a

comparação dos resultados, a verificação se

problema foi bloqueado, se houve efeitos

secundários, proposições em caso positivo.

Para esta etapa deve-se usar o 3 Gerações.

O CICLO PDCA – PARA MELHORAR

Exemplo:

Acompanhar as Ações no Plano de Ação.

Page 116: Gestão Ambiental Pitagoras

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meta Acum. Real Acum.

Meta 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100Real 97 95 128 145 148 95 85 89 85 100 107,444444

Lacuna 7,44

100100

107,4444444

100 100 100 100 100 100 100 100 100

97 95

128

145

95

8589

85

100

100 100

148

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Meta Acum Real Acum Real Meta

Ferramenta: Gráfico Sequencial

Objetivo da Ferramenta: conhecer o comportamento do

Problema, após ações.

Page 117: Gestão Ambiental Pitagoras

Etapa A: Padronização e Conclusão

- Padronização: Esta etapa tem como objetivo

garantir a não reincidência do problema, através

de sistemáticas, tais como elaboração de

instruções de trabalho, manuais de treinamento,

...

O CICLO PDCA – PARA MELHORAR

Exemplo:

Padronizar o novo método de limpeza no refeitório

Incrementar o item vazamento na manutenção preventiva

Page 118: Gestão Ambiental Pitagoras

302010Subgroup 0

1,0

0,9

0,8

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

Ind

ivid

ua

l V

alu

e

X=0,7562

3,0SL=0,9698

-3,0SL=0,5427

(a)

(b)

OK ?

Conceito:

Não

SimManter

Causa ?

Especial

(Crônica)

ESPECIAL

Contramedidas

sobre as causas

fundamentais

Data de Abertura : Data de Encerramento :

Responsável : Meta : Célula :

Equipamento :

DESCRIÇÃO DA FALHA (O QUE OCORREU) ?

AÇÕES TOMADAS DE IMEDIATO (O QUE FOI FEITO) ?

ANÁLISE DAS CAUSAS:

CAUSA FUNDAMENTAL:

Quem ? Quando ?

CHECK DAS AÇÕES:

O problema foi sanado ? SIM NÃOSe não qual o número da nova análise:

Gestor

Relatório de Análise de Causa Especial Nº ______/_______BLACK BELT - GESTÃO AVANÇADA

Data de ocorrência :

ProposiçãoResultados ?O que Fazer ?

Análise de

Causa especial

Page 119: Gestão Ambiental Pitagoras

Formas de Acompanhamento:

Tempo20100Subgroup

1,1

1,0

0,9

0,8

0,7

0,6

Indiv

idual V

alu

e

Indicador

Média Limitesde

Controle

VARIABILIDADE DE PROCESSO / SERVIÇO

Page 120: Gestão Ambiental Pitagoras

Diferenças entre máquinas;

Mudanças nas condições ambientais;

Variações entre lotes de matéria-prima;

Diferenças entre fornecedores;

Outros.

Processo

20100

0,9

0,8

0,7

0,6

0,5

Indiv

idual V

alu

e

FATORES

VARIABILIDADE DE PROCESSO / SERVIÇO

Page 121: Gestão Ambiental Pitagoras

.................Considerando a realidade atual, evitar o desperdício

representa uma preocupação constante para qualquer empresa

estabelecida e que ambicione crescer e estar inserida no mercado

competitivo imposto pela globalização ? inclusive para as empresas

hoteleiras. Evitar desperdício em todos os segmentos da empresa é a

primeira ação de planejamento que não representa, em muitos casos,

investimento. E os resultados aparecem de imediato.........

Vieira de Vieira

Desperdícios em Hotelaria – Soluções para Evitar

DESPERDÍCIO

Page 122: Gestão Ambiental Pitagoras

Gestão Ambiental para Hotéis

A principal finalidade de um sistema de Gestão Ambiental é obter um

processo e um contexto de trabalho estruturados, permitindo alcançar,

controlar e manter o nível de desempenho ambiental estabelecido. A

Gestão Ambiental aumenta a lucratividade do empreendimento,

melhorando o preço de venda dos produtos e serviços e reduzindo custos

através da ecoeficiência.

Por que implantar um sistema de gestão ambiental em hotéis?

Para diminuir custos e evitar riscos ambientais;

Para gerar diferencial competitivo;

Para evitar riscos à saúde dos empregados e hóspedes;

Para alcançar a conformidade legal;

Para reduzir a poluição;

Para assegurar que os ambientes permaneçam atraentes e saudáveis

para os hóspedes;

Para garantir a manutenção dos recursos naturais;

Para motivar os funcionários e engajar os hóspedes na questão

ambiental.

Page 123: Gestão Ambiental Pitagoras

Ações

Avaliação do empreendimento quanto à legislação

e aos princípios das normas relacionadas ao

desenvolvimento sustentável;

Implantação do Sistema de Gestão Ambiental

(SGA);

Ecoeficiência e Benchmarking – Calcular o volume

de recursos utilizados atualmente (água, energia,

resíduos sólidos, produtos químicos); comparar o

consumo com o de hotéis similares no mundo;

calcular a economia financeira e de recursos que o

hotel pode ter aumentando sua eficiência ambiental;

implantar programas para reduzir o consumo;

Page 124: Gestão Ambiental Pitagoras

Ações

Análise de impacto nos custos (total e por

departamento);

Marketing ecológico e comunicação ambiental –

sensibilizar a comunidade, funcionários e hóspedes

quanto aos esforços que estão sendo feitos, visando

mudar a imagem para “ecofavorável”;

Análise da qualidade, quantidade e destinação dos

efluentes líquidos e comparação desta com padrões

nacionais e internacionais; identificação de áreas

onde a eficiência pode melhorar e implantação de

soluções de baixo investimento e resultados

imediatos;

Projeto de reúso de água;

Page 125: Gestão Ambiental Pitagoras

Ações (cont.)

Cumprimento legal de armazenamento e

manuseio de produtos químicos e resíduos sólidos;

Análise do bem-estar de hóspedes e funcionários

(conforto térmico, conforto acústico, iluminação,

qualidade interna do ar) e implantação de medidas

para adequação do ambiente interno;

Análise da cadeia produtiva e seleção de

fornecedores ecoeficientes; incentivo à produção

local;

Preparação para processos de certificação e

controle ambientais;

Page 126: Gestão Ambiental Pitagoras

Ações (cont.)

Educação ambiental e treinamento para

funcionários e comunidade;

Educação ambiental e participação dos hóspedes

no programa adotado;

Relação de parceria com a comunidade local e

minimização de impactos sociais, através da

promoção do desenvolvimento sustentável local;

Ecodesign dos espaços – utilização de materiais

para criar um visual ecológico nos projetos de

decoração, arquitetura e paisagismo;

Minimização de impactos na natureza,

recuperação de áreas degradadas e/ou

contaminadas e enriquecimento ecológico.

Page 127: Gestão Ambiental Pitagoras

BENEFÍCIOS DA ECOEFICIÊNCIA

Todos os hotéis podem reduzir o consumo de

energia – em alguns casos, essa redução pode

chegar a 40%;

A tendência no Brasil é que as taxas de

eletricidade aumentem consideravelmente nos

próximos anos;

A água corresponde a 15% do total dos custos de

muitos hotéis;

Um hotel com um programa de gerenciamento

racional de água utiliza metade do volume de água

por hóspede por diária do que um hotel com poucos

controles manuais ou automáticos do uso de água;

Page 128: Gestão Ambiental Pitagoras

BENEFÍCIOS DA ECOEFICIÊNCIA Muitos hotéis pagam duplamente pela água que consomem

– inicialmente pela água potável e depois pelo esgoto. Mais

de 95% da água sai do hotel como esgoto. Uma grande parte

desta água pode ser limpa e reutilizada para propósitos

secundários;

Na Europa e na América, inclusive no Brasil, as despesas

com disposição final do lixo estão aumentando rapidamente

enquanto taxas de aterro estão sendo adotadas pelos

governos;

Muitos hotéis pagam duplamente pelo lixo que produzem –

inicialmente, pagam pela forma como os produtos são

embalados (mais de 35% do total de lixo por volume e 15%

por peso correspondem a embalagens). Em seguida, pagam

pela disposição final do lixo (por exemplo, taxa do lixo no

Município de São Paulo);

Page 129: Gestão Ambiental Pitagoras

BENEFÍCIOS DA ECOEFICIÊNCIA

Um programa eficaz de gerenciamento do lixo pode reduzir em até 3/4 o volume

de lixo por hóspede por diária em relação a um hotel que ainda não adotou um

programa de minimização do lixo;

Muitos hotéis compram uma grande variedade de produtos, especialmente

substâncias químicas perigosas, que não são necessários para a higiene efetiva e

procedimentos de manutenção;

Doses erradas e equipamentos de limpeza com má manutenção podem mais

que dobrar o volume de substâncias químicas de limpeza necessárias para estas

atividades;

O uso, armazenamento e disposição final de uma crescente variedade de

produtos químicos são regulamentados pelo governo e os custos de alguns

destes produtos – como por exemplo os CFCs que são utilizados em sistemas de

refrigeração e ar-condicionado – estão aumentando rapidamente;

Procedimentos corretos de gerenciamento dos produtos químicos muitas vezes

reduzem os custos operacionais dos tratamentos de esgoto e melhoram a

qualidade da água.

Page 130: Gestão Ambiental Pitagoras

Classificação de Hotéis

Page 131: Gestão Ambiental Pitagoras

PRIMEIRA MARCA HOTELEIRA CERTIFICADA ISO NA EUROPA, GERENCIAMENTO DA

REDE IBIS TEM FOCO EM QUALIDADE Rede Ibis foi certificada em 1997, com a ISO 9002,

que a partir de 2002, passou a ser conhecida como ISO 9001 A rede Ibis é a primeira marca

da hotelaria econômica a obter, em 1997, a certificação ISO 9000. Uma das mais

importantes normas internacionais, reconhecida em mais de 150 países, a ISO é emitida pela

International Organization for Standardization, organização internacional com sede na Suíça.

O certificado ISO 9001 da rede Ibis, conseguido após as auditorias realizadas pelo BVQI

(Bureau Veritas Quality International), diz respeito aos serviços de hospedagem, café da

manhã, bar e refeições rápidas. Ele atesta que o modo de gerenciamento da rede Ibis está

centrado na qualidade. Essa certificação reconhece o profissionalismo e o know-how das

equipes em todos os níveis da empresa e garante a melhoria constante dos serviços

oferecidos aos nossos hóspedes.

Hoje, 530 hotéis Ibis são certificados na Europa (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha,

França, Irlanda, Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça) e no Marrocos. No

Brasil, 27 hotéis da rede Ibis já conseguiram a certificação ISO 9001. Todas as unidades

trabalham como os mesmos métodos, assegurando assim a homogeneidade dos serviços

prestados aos clientes Ibis no mundo inteiro. Além das auditorias realizadas pelo BVQI,

funcionários da própria rede Ibis, treinados como auditores da qualidade, fazem visitas

periódicas nos hotéis, verificando se os procedimentos de qualidade estão sendo

corretamente aplicados. Em 2004, a rede obteve a certificação ambiental ISO 14001

para seus hotéis do sudoeste da França. Trata-se de um norma, também emitida pela ISO,

que define como devem ser gerenciados os aspectos ambientais de uma organização.

Page 132: Gestão Ambiental Pitagoras

Em nossos hotéis estamos focados, principalmente, na gestão dos resíduos e dos

consumos de água e energia. Esta norma exige uma conscientização dos

colaboradores, dos fornecedores e dos clientes, permitindo que os hotéis da rede Ibis

controlem melhor o impacto de suas atividades no campo da hotelaria e da

alimentação sobre o meio ambiente. Essa nova etapa reconhece que todos aqueles

que trabalham para a marca são movidos por uma preocupação permanente de

melhorar os desempenhos ambientais dos hotéis.

Graças à certificação ISO 14001, a cadeia hoteleira renovou os seus

compromissos com o meio ambiente e pode comprovar sua preocupação de estar

respeitando as legislações relativas ao meio ambiente que são emitidos pela União

Européia, França e pelas coletividades locais. A certificação múltipla (um único

certificado para todos os hotéis) está prevista em cerca de 80 hotéis Ibis na França até

o fim de 2005 e está sendo estendida para toda a Europa e para o Brasil. Para

assegurar o cumprimento de todas as normas e procedimentos, verificar a eficácia e a

excelência dos serviços oferecidos aos hóspedes Ibis, uma série de atividades são

realizadas periodicamente. Inspeções diárias nos apartamentos são feitas com rigor e

existe, também, a auditoria "cliente mistério", pela qual são verificados mais de 600

itens relativos às instalações, serviços e padrões de atendimento.

Graças a todos esses procedimentos, Ibis visa a melhoria continuada dos serviços

prestados implantando ações para garantir a satisfação de seus clientes: conteúdo das

ofertas, limpeza e conforto do quarto, qualidade do atendimento e observação das

regras de segurança e agora aprimora o gerenciamento dos aspectos de proteção do

meio ambiente preocupação presente em todas as marcas da Hotelaria Accor.

Page 133: Gestão Ambiental Pitagoras

POLÍTICA AMBIENTAL

Nos comprometemos a :

Melhorar continuamente o desempenho ambiental de

nossos produtos e serviços: controle de resíduos e

consumo de água e energia

Respeitar a legislação ambiental aplicável a cada

hotel

Conscientizar e treinar nossos colaboradores sobre

meio ambiente

Sensibilizar os clientes sobre o meio ambiente

Envolver nossos fornecedores e terceirizados em

nosso programa

Comunicar a Accor o nosso desempenho ambiental

Page 134: Gestão Ambiental Pitagoras

A NBR ISO 14001:2004

Sistema de Gestão

Ambiental

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Page 135: Gestão Ambiental Pitagoras

Provém da sigla International Organization for Standardization

(Organização Internacional para Normalização).

Para evitar que o nome tivesse abreviações diferentes em idiomas

diferentes, foi decidido usar a sigla ISO, derivada do Grego “isos”, que

significa “igual”.

Formado por representantes de cerca de 120 países do mundo, sendo

o Brasil representado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas)

A ISO desenvolve normas técnicas voluntárias para valorizar todos os

tipos de operações e negócios.

No Brasil existe o CB-38 – Comitê de Gestão Ambiental que atua em

conjunto a ABNT na revisão/propostas de melhoria para a série ISO

14000.

O QUE É ISO ?

Page 136: Gestão Ambiental Pitagoras

Histórico

Cuidar do meio ambiente melhora a imagem da sua

organização. Ao mesmo tempo, o controle apropriado

das emissões ambientais contribui positivamente para o

lucro econômico e aumento da competitividade da

organização.

A demonstração de um enfoque ambiental responsável

está se tornando um critério essencial de compra. As

organizações comprometidas com o meio ambiente

preferem fazer negócios com empresas que funcionem

como elas, que possam demonstrar o seu compromisso

através de padrões reconhecidos internacionalmente

como a série ISO 14000.

HISTÓRICO DA ISO 14000

Page 137: Gestão Ambiental Pitagoras

Benefícios para a sua organização

A ISO 14001 é parte de uma série de

Normas Internacionais aplicáveis a qualquer

organização relativa à Gestão Ambiental.

Baseada no ciclo PDCA - Plan-Do-Check-

Act, a ISO 14001 especifica os requisitos

mais importantes para identificar, controlar e

monitorar os aspectos do meio ambiente de

qualquer organização, bem como

administrar e melhorar o processo de gestão

ambiental.

BENEFÍCIOS

Page 138: Gestão Ambiental Pitagoras

Alguns benefícios comerciais são:

Melhoria na confiança de clientes,

investidores e a comunidade em geral

demonstrando compromisso.

Melhoria no controle de custos através

da conservação de matérias-primas e

energia.

Redução do risco de incidentes cujo

resultado é a confiabilidade e,

conseqüentemente, a redução dos custos

de apólices e seguros.

BENEFÍCIOS

Page 139: Gestão Ambiental Pitagoras

CERTIFICADOS NBR ISO 14001 - GLOBALStatus Certificados NBR ISO 14001 - Global

645,000 309,000 36,0001422,000

2700,000

13410,000

18243,00050%

86%

93%

97%99% 100% 100%

0,000

5000,000

10000,000

15000,000

20000,000

25000,000

30000,000

35000,000

   EUROPA    ÁSIA    AMÉRICA DO

NORTE

   OCEÂNIA    AMÉRICA DO

SUL

   ÁFRICA    AMÉRICA

CENTRAL

Ce

rtif

icad

os

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Page 140: Gestão Ambiental Pitagoras

CERTIFICADOS NBR ISO 14001 – Am. SulStatus Certificados NBR ISO 14001 - Amércia Sul

9,000 3,000 3,000 2,00015,00017,00029,000

41,000

175,000

350,000

54%

82%

88%

92%95%

97%99% 99% 100% 100%

0,000

100,000

200,000

300,000

400,000

500,000

600,000

   Brasil Argentina    Colômbia    Uruguai    Chile    Peru    Venezuela    Bolivia    Guiana    Equador

Ce

rtif

icad

os

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Page 141: Gestão Ambiental Pitagoras

Planta SorocabaBrainstorming

Page 142: Gestão Ambiental Pitagoras

Planta Sorocaba

6 6 -- Verificação do Verificação do

Plano de AçãoPlano de Ação6 6 -- Verificação do Verificação do

Plano de AçãoPlano de Ação

7 7 -- Ações CorretivasAções Corretivas

8 8 -- PadronizaçãoPadronização

7 7 -- Ações CorretivasAções Corretivas

8 8 -- PadronizaçãoPadronização

7 7 -- Ações CorretivasAções Corretivas

8 8 -- PadronizaçãoPadronização

11-- Identificação da MetaIdentificação da Meta

22-- Análise do FenômenoAnálise do Fenômeno

33-- Análise do ProcessoAnálise do Processo

5 5 -- ExecuçãoExecução5 5 -- ExecuçãoExecução

Ice

be

rg

Page 143: Gestão Ambiental Pitagoras

A1 – Análise Ambiental Inicial

4.3.1 – Aspectos e Impactos Ambientais

4.3.2 – Legislação

4.2 – Política Ambiental

4.3.3 - Objetivos e Metas Ambientais

4.4.2 – Treinamento

4.4.3 – Comunicação

4.4.6 – Controle Operacional

4.4.7 – Preparação e Resposta

a Emergências

4.5.1 – Monitoramento e Medição

4.5.2 – Avaliação da Conformidade

Legal

4.5.5 – Auditorias do SGA

4.5.3 – Não conformidade / Ação

Corretiva e Preventiva

4.6 – Análise Crítica

A RELAÇÃO DO PDCA X NBR ISO 14001

Page 144: Gestão Ambiental Pitagoras

Monitoramento

do desempenho

de sistemas

NBR ISO 19011

Auditoria de

SGA e SGQ

Monitoramento

do desempenho

ambiental

Série ISO 14030

Aspectos

Ambientais

Série ISO 14040

Ciclo de Vida

Interação de Aspectos Ambientais

no projeto e desenvolvimento

de novos produtos

ISO 14062

Projetos MA

Comunicando o

desempenho

ambiental ISO 14020

Rotulagem Ambiental

ISO 14063

Comunicação Ambiental

O MODELO ISO 14000

Page 145: Gestão Ambiental Pitagoras

Seu objetivo central é a prevenção da poluição,

atendimento legal e melhoria contínua, sem sacrificar

as metas econômicas e comerciais das organizações.

Exemplos:

Prevenção da Poluição: coleta seletiva, ...

Atendimento Legal: licenciamento ambiental, ...

Melhoria Contínua: redução do consumo de matéria prima, ...

OBJETIVOS DO SGA

Page 146: Gestão Ambiental Pitagoras

A Pirâmide da Documentação

Conjunto de documentos de três níveis (próximo slide).

Seção 4.1 da NBR ISO 14001:2004: determina que as organizações

tenham seu SGA documentado

Seção 4.4.4 da NBR ISO 14001:2004: a documentação do SGA deve

incluir:

1. Política, objetivos e metas ambientais;

2. Descrição do escopo do SGA;

3. Descrição dos principais elementos do SGA e sua interação e

referência aos documentos associados;

4. Documentos, incluindo registros, requeridos por esta Norma;

5. Documentos, incluindo registros, determinados pela organização

como sendo necessários para assegurar o planejamento, operação e

controle eficazes dos processos que estejam associados com seus

aspectos ambientais significativos.

DOCUMENTAÇÃO DO SGA

Page 147: Gestão Ambiental Pitagoras

A Pirâmide da Documentação

Conjunto de documentos de três níveis

Registros, Formulários, Relatórios

Instruções

Procedimentos em

Nível de Sistema

Manual

SGA1

2

3

DOCUMENTAÇÃO DO SGA

Page 148: Gestão Ambiental Pitagoras

A Pirâmide da Documentação

Manual do SGA

Registros, Formulários, Relatórios

Instruções

Procedimentos em

Nível de Sistema

Manual

SGA1

2

3

Define o escopo do SGA

Descreve os principais elementos do SGA e

suas inter-relações

Estabelece a política

Registra responsabilidades e autoridades

Direciona a documentação que se relaciona

DOCUMENTAÇÃO DO SGA

Page 149: Gestão Ambiental Pitagoras

A Pirâmide da Documentação

Procedimentos em Nível de Sistema

Registros, Formulários, Relatórios

Instruções

Procedimentos em

Nível de Sistema

Manual

SGA1

2

3

Como o sistema é implementado e suas

responsabilidades

Controles operacionais para processos e

sistemas que tenham aspectos e impactos

significativos

Fluxos e controles interdepartamentais

DOCUMENTAÇÃO DO SGA

Page 150: Gestão Ambiental Pitagoras

A Pirâmide da Documentação

Procedimentos em Nível de Sistema: normalmente são

interdepartamentais (“cross-functional”)

RH Suprimentos Engenharia

Auditorias Internas

Controle de Documentos

DOCUMENTAÇÃO DO SGA

Page 151: Gestão Ambiental Pitagoras

A Pirâmide da Documentação

Instruções

Registros, Formulários, Relatórios

Instruções

Procedimentos em

Nível de Sistema

Manual

SGA1

2

3

Instruções para o desempenho de

tarefas específicas

Preparar e preencher formulários

Atuar em operações dentro do

departamento (intradepartamentais)

DOCUMENTAÇÃO DO SGA

Page 152: Gestão Ambiental Pitagoras

RH Suprimentos Engenharia

Compras de não

produtivos

Registros de Treinamento no

RH “on line”

A Pirâmide da Documentação

Instruções normalmente são intradepartamentais

DOCUMENTAÇÃO DO SGA

Page 153: Gestão Ambiental Pitagoras

Introdução:

É a única norma da série ISO 14000 utilizada em auditorias para fins

de certificação. Todas as demais são informativas, mas não oferecem

requisitos para certificação.

É uma norma de GESTÃO AMBIENTAL, e não de DESEMPENHO

AMBIENTAL.

Inclui comprometimento com a melhoria contínua, prevenção da

poluição e atendimento legal.

Publicada em 31 de dezembro de 2004.

Não dirige-se a saúde e segurança ocupacional

Compatível à NBR ISO 9001:2000

A NBR ISO 14001

Page 154: Gestão Ambiental Pitagoras

Termos Gerais da NBR ISO 14001:2004

Deve – significa que uma ação é mandatória

É recomendado que – significa que é sugerido

Pode – significa que é permissível

Notas – são explanatórias, não mandatórias

Organização – significa uma empresa, corporação, firma, um

empreendimento, uma instituição, pública ou privada, que tenha funções e

administração próprias

Fornecedor – significa “um organização ou pessoa fornecendo um produto”

Prestador de Serviços – significa que uma organização ou pessoa está

fornecendo um serviço

A NBR ISO 14001

Page 155: Gestão Ambiental Pitagoras

Atividade de Grupo:

Realize a leitura da Norma.

Grupo 01: 4.1, 4.4.4, 4.4.5, 4.5.4

Grupo 02: 4.2, 4.4.3, 4.4.6,

Grupo 03: 4.3.1, 4.4.2, 4.4.7, 4.6

Grupo 04: 4.3.2, 4.4.1, 4.5.1, 4.5.2

Grupo 05: 4.3.3, 4.5.3, 4,5.5

Como consultores, apresentar ao cliente:

1 – Resumo sobre o item.

2 – Qual a relação com a ISO 9001 e a OHSAS 18001?

3 – Em qual etapa do PDCA o item está inserido ?

4 – Indique a relação do item para a matriz curricular do

curso.

5 – Como implementar o item no dia a dia?

ATIVIDADE PRÁTICA- A NBR ISO 14001:2004

Page 156: Gestão Ambiental Pitagoras

AUDITORIA - CONCEITOS :

AUDITORIA: processo sistemático, documentado e independente

para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para

determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos.

CRITÉRIOS DE AUDITORIA: conjunto de políticas, procedimentos ou

requisitos.

PROPÓSITO DA AUDITORIA: no mínimo uma auditoria eficaz deverá

fornecer:

1. Uma medida de como o SGA atende aos requisitos especificados

2. A base e o incentivo para a ação corretiva de não-conformidade

observadas

3. Verificação de que a ação corretiva foi efetuada no prazo e de maneira

eficaz

(OBS – conforme NBR ISO 19011)

Page 157: Gestão Ambiental Pitagoras

ASPECTOS IMPORTANTES:

Auditoria é um processo planejado e sistemático executado de acordo

com listas de verificação preparadas ou procedimentos indicando

itens específicos a serem examinados e a maneira de proceder a

investigação;

Os resultados de auditoria devem ser sempre documentados e

registrados;

A auditoria do SGA visa avaliar a eficácia de um sistema de gestão e

não o desempenho ambiental;

Uma auditoria enfatiza a evidência de auditoria (não boatos) e

desencoraja as simples respostas “sim” ou “não”.

Exemplo:

Ao invés de perguntar “ você realiza auditorias de conformidade?” o

auditor deve pedir para ver os registros escritos das auditorias e ações

tomadas como resultado destas.

Page 158: Gestão Ambiental Pitagoras

TIPOS DE AUDITORIA

AUDITORIA DE DOCUMENTAÇÃO: também chamada de auditoria

de escritório. É a primeira das duas atividades que constituem uma

auditoria completa de um SGA. É destinada a verificar se a

documentação do sistema está em conformidade com a norma,

contrato, regulamentos, etc.

AUDITORIA DE CONFORMIDADE: é a segunda atividade de uma

auditoria completa. É destinada a verificar se as atividades

operacionais e administrativas praticadas estão em conformidade com

os critérios de auditoria e se eles são efetivos.

AUDITORIA DE CONFORMIDADE LEGAL: determina se as práticas

operacionais atendem aos requisitos regulatórios aplicáveis.

Page 159: Gestão Ambiental Pitagoras

TIPOS DE AUDITORIA

AUDITORIA DE SGA: tem por objetivo cobrir o SGA ou os elementos

de um SGA medindo o grau que se ajusta aos requisitos

estabelecidos.

Componentes da Auditoria:

Norma Procedimentos Prática

Auditoria de

Documentação

Auditoria de

Conformidade

ISO 14001

Contrato

Regulamentos

Políticas (Manual)

Procedimentos

Instruções de Trabalho

Registros

Comportamento

observado

Entrevistas Auditoria de

Conformidade Legal

Page 160: Gestão Ambiental Pitagoras

CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO: normalmente é um contrato de 3

anos com três fases distintas:

1. Análise de documentos: estima a qualidade da documentação antes

da auditoria “in loco”. Visa direcionar a documentação para a

conformidade, corrigindo qualquer desvio.

2. Certificação: composta por auditoria de documentação e

conformidade. Qualquer desvio é registrado e acompanha-se as

ações corretivas. A certificação poderá ser recomendada ou não de

acordo com o grau dos desvios encontrados. OBS – podem ocorrer

certificações condicionais.

3. Supervisão e Manutenção: revisam partes do SGA assegurando a

manutenção da certificação, processamento de qualquer mudança

nos procedimentos ou escopo e a melhoria contínua.

Page 161: Gestão Ambiental Pitagoras

AUDITORIA DE PRIMEIRA PARTE: é uma auditoria conduzida por

uma organização nos seus próprios sistemas (Auditoria Interna). O

objetivo desta é garantir que a organização está atendendo aos

requisitos estabelecidos.

AUDITORIA DE SEGUNDA PARTE: é uma auditoria no qual a

organização auditora, tem ou pretende ter, um contrato de compra de

bens ou serviços (Auditoria de Fornecedor). O objetivo deste é

assegurar que os aspectos e impactos do fornecedor estão sendo

efetivamente administrados.

AUDITORIA DE TERCEIRA PARTE: é uma auditoria conduzida por

um organismo independente, que pode ser credenciado (Auditoria de

Certificação). O objetivo é prover a garantia da efetividade do SGA

de acordo com uma norma nacional ou internacional como a NBR ISO

14001:2004.

NÍVEIS DE AUDITORIA

Page 162: Gestão Ambiental Pitagoras

NÍVEIS DE AUDITORIA

Fornecedor Organização Cliente

Auditoria

Segunda Parte

Relação

Comercial

Auditoria

Segunda Parte

Relação

ComercialAuditoria

Primeira Parte

Organismo

Certificador

Sem Relação

Comercial

Auditoria

Terceira Parte

Provê garantias

Para todos os

clientes

Page 163: Gestão Ambiental Pitagoras

Em geral é uma pessoa experiente com a habilidade de identificar e

lidar eficientemente com obstáculos inerentes ao processo de

construção e/ou melhoria de um sistema de gestão ambiental.

Especificamente:

AUDITOR: é uma pessoa que tem competência e habilidades para

conduzir uma auditoria.

AUDITOR LÍDER: deve ter conhecimento e técnica adicional em

liderança de auditoria para auxiliar a conduta eficiente e eficaz da

auditoria. É chamado de líder conforme NBR ISO 19011.

QUEM É UM AUDITOR?

Page 164: Gestão Ambiental Pitagoras

Ajudar a empresa na seleção da equipe de auditoria

Planejar a auditoria

Representar a equipe de auditoria junto a Direção da

Empresa

Preparar o relatório de auditoria

Definir os requisitos para cada membro da equipe de

auditoria

Fazer uso eficiente de recursos durante a auditoria

Fornecer instrução e orientação para os auditores em

treinamento

Organizar e dirigir membros da equipe de auditoria

Auxiliar nas discussões na equipe de auditoria para chegar a

conclusões de auditoria

Prevenir ou resolver conflitos durante o processo de

auditoria.

RESPONSABILIDADES DO AUDITOR

Page 165: Gestão Ambiental Pitagoras

Todas as informações recebidas durante uma auditoria devem ser

tratadas com a maior confidencialidade possível.

Declarações do tipo: “ eu auditei recentemente a empresa XYZH.

Eles têm sérios problemas” são TOTALMENTE IMPRÓPRIAS.

O Código de conduta do RAB afirma que os auditores “ não devem

discutir ou revelar qualquer informação com relação a auditoria, a

menos que autorizado por escrito por ambos – auditor e auditado”

RAB – Registrar Accreditation Board

CONFIDENCIALIDADE

Page 166: Gestão Ambiental Pitagoras

FLUXOGRAMA DA PRÉ-AUDITORIA

Começando a

auditoria

Análise Crítica

Documentação

Preparação

Notificação

Escolher Auditor Líder

Definir os objetivos, escopo e critérios da auditoria

Selecionar equipe auditora

Estabelecer contato inicial com o auditado

Analisar documentos relevantes do sistema de

gestão, incluindo registros e determinar sua

adequação no que diz respeito ao critério da auditoria

Preparar o plano da auditoria

Designar trabalho para a equipe da auditoria

Preparar documentos de trabalho

Definir quadro de horário para a auditoria

Apresentar os membros da equipe

Estabelecer data e hora para a reunião de abertura

Page 167: Gestão Ambiental Pitagoras

Classificando a Não Conformidade:

1. Maior: deficiência grave que pode afetar adversamente a gestão

ambiental. Pode se uma simples infração que por si só constitui

evidência de falhas no sistema ou pode ser um número de infrações

que individualmente são de pequena importância mas cuja frequência

indica uma deficiência grave.

Ex: documentos obsoletos em uso, ausência de registros de auditorias

internas, inexistência de algum procedimento exigido pela norma, etc

1. Menor: mesmo o melhor SGA experimentará algumas falhas

aleatórias de execução. Alguns casos não necessariamente

evidenciam que o sistema é inadequado. Uma não conformidade

menor é uma ocorrência temporária ou isolada.

Ex: pequena porcentagem de equipamentos com calibração vencida,

procedimentos documentado necessitam de pequenos

esclarecimentos, etc.

Page 168: Gestão Ambiental Pitagoras