geografia do paraná

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    unidade 1 - Cartografia

    1loCaliZao

    geografia do eStado do Paran

    O estado do Paran localiza-se na Regio Sul do Brasil, juntamente com os estados do Rio Grande do

    Sul e de Santa Catarina.

    O Paran faz divisa:

    - ao Norte: com So Paulo;- ao Sul: com Santa Catarina;- a Leste: com o Oceano Atlntico;- a Oeste: com o Paraguai;- a Sudoeste: com a Argentina;- a Noroeste: com o Mato Grosso do Sul.

    Algumas caractersticas a respeito da localizao do estado do Paran:

    - O estado do Paran situa-se totalmente no Hemisfrio Meridional (Sul).- A maior parte do estado situa-se ao sul do Trpico de Capricrnio, portanto, na Zona Temperada da

    Terra. Uma parte est ao norte do trpico, situando-se na zona intertropical do planeta. Somente os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina esto situados totalmente na Zona Temperada.

    - Juntamente com o Brasil, o Paran est inserido totalmente no Hemisfrio Ocidental.

    exerCCioS

    01. (UFSC) Com base no mapa a seguir, assinale as proposies corretas.

    01. O Brasil o nico pas sul-americano que tem suas terras distribudas por trs hemisfrios: o Norte, o Sul e o Oeste.

    02. Santa Catarina est situada totalmente ao Sul do Trpico de Capricrnio, o que influencia na sua caracterizao climtica.

    04. O ponto A tem como coordenadas geogrficas 0 de longitude e 60 de latitude Oeste.

    08. O Norte e o Nordeste so as duas nicas regies do Brasil totalmente localizadas em zona intertropical.

    0 Linha do equador

    2327sTrpico de capricrnio

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    16. O Brasil faz fronteiras com todos os pases da Amrica do Sul, com exceo do Chile e do Equador.

    02. (UFSC) Observe atentamente o mapa da Amrica do Sul. Baseando-se nele e em conhecimentos acerca das caractersticas decorrentes da localizao do Brasil, assinale a(s) proposio(es) correta(s).

    Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas.So Paulo, tica, 2002. (Adaptado).

    01. O estado de Santa Catarina, por estar localizado ao sul do Trpico de Capricrnio, apresenta temperaturas elevadas durante todo o ano e uma irregular distribuio de chuvas.

    02. O Brasil tem um vasto litoral banhado pelo Oceano Atlntico e extensas fronteiras terrestres com todos os pases atravessados pela cordilheira dos Andes.

    04. Na poro oeste, o Brasil limita-se com vrios pases da Amrica do Sul; j no extremo sul, faz fronteira com o Uruguai.

    08. A posio geogrfica dos estados da regio Sul favorece as suas relaes comerciais com os demais pases do MERCOSUL.

    16. A maior parte do territrio brasileiro fica compreendida entre o Equador e o Trpico de Capricrnio, o que determina suas caractersticas climticas.

    03. (UFSC) Sobre a localizao do Brasil correto afirmar que:

    01. O Brasil localiza-se na Amrica do Sul, ocupando a poro centro-oriental do continente.

    02. A distncia leste-oeste (Ponta Seixas-PB Serra Contamana-AC) ligeiramente superior distncia norte-sul (Monte Cabura-PR foz do Arroio Chu-RS).

    04. Santa Catarina e Rio Grande do Sul so os dois nicos estados inteiramente abaixo do Trpico de Capricrnio.

    08. O Chile, a Bolvia e o Equador so os nicos pases da Amrica do Sul que no fazem limites com o Brasil.

    16. Apesar de ser um pas de grande extenso longitudinal, o Brasil possui um nico fuso horrio.

    Anotaes

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    unidade 2 - geografia fSiCa e meio amBiente

    2geologia

    1. o temPo geolgiCo

    Era Geolgica Perodo Tempo Principais ocorrncias Registro no Paran

    Cenozica - Quinrio1 (Tecngeno)

    - Quaternrio

    - Tercirio

    Aproximadamente de 70 milhes de anos at a atualidade.

    - Surgimento do homem

    - Ao do homem sobre o meio (ex: desertificaes)

    - Dobramentos modernos (Andes, Alpes...)

    - Era dos mamferos

    - Atuais continentes

    - Desertificao eroso na regio do arenito Caiu

    - Sedimentos litorneos e fluviais

    - Bacia sedimentar de Curitiba

    Mesozica ouSecundria

    - Cretceo

    - Jurssico

    - Trissico

    Aproximadamente de 230 milhes a 70 milhes de anos.

    - Era dos rpteis dinossauros

    - Diviso da Pangia em Laursia e Gondwana

    - Rochas vulcano-sedimentares do 3.o compartimento geolgico

    Paleozica ou Primria

    - Permiano

    - Carbonfero

    - Devoniano

    - Siluriano

    - Ordoviciano

    - Cambriano

    Aproximadamente de 600milhes a 240 milhes de anos.

    - Grandes depsitos sedimentares

    - Depsitos de carvo mineral

    - Surgimento da Pangia

    - Era dos anfbios

    - Rochas sedimentares do 2.o compartimento geolgico

    Pr-Cambriana ou Primitiva

    - Proterozico

    - Arqueano

    Aproximadamente de 4,5bilhes a 600 milhes de anos.

    - Surgimento das primeiras formas de vida

    - Depsitos de minerais metlicos (ferro, ouro...)

    - Escudos cristalinos

    - Incio da formao da crosta terrestre

    - Rochas cristalinas do 1.o compartimento geolgico

    Fonte: GIOVANETTI G. (Adaptado)

    1 PELOGGIA A. O homem e o ambiente geolgico. Xam. So Paulo. 1998

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    geologia e reCurSoS mineraiS do eStado

    O estado do Paran pode ser dividido em trs grandes compartimentos geolgicos. Essa diviso est baseada, principalmente, nos tipos litolgicos encontrados e suas respectivas idades geolgicas (Eras Geolgicas). Partindo-se do sentido leste para oeste encontramos:

    - Primeiro Compartimento Geolgico- Segundo Compartimento Geolgico- Terceiro Compartimento Geolgico

    . . .

    3.o compartimento 2.o compartimento 1.o compartimento

    Disponvel em: Acesso em 04 nov. 2004. (Adaptado).

    Primeiro ComPartimento

    constitudo, principalmente, por rochas cristalinas pertencentes Era Pr-Cambriana, com idade variando de 2 bilhes a 600 milhes de anos. Estende-se desde o litoral at a Escarpa Devoniana, conhecida no trajeto entre Curitiba e Ponta Grossa pelo nome regional de Serra de So Luis do Purun. Esse compartimento constitudo, principalmente, por rochas magmticas intrusivas (granitos), metamrficas (gnaisses, migmatitos, quartzitos) e sedimentares (calcrio).2

    o compartimento mais abundante em recursos minerais, sendo que muitos desses bens minerais no esto sendo explorados atualmente, tais como as reservas de chumbo, zinco e prata na regio de Adrianpolis (Vale do Ribeira), uma vez que as atividades foram interrompidas na dcada de 1990.

    Ao Norte de Curitiba, em especial nos municpios de Colombo, Almirante Tamandar e Rio Branco do Sul, explora-se calcrio, tanto para indstria de cimento como para corretivo de solo. nessa regio, associada s rochas calcrias, que encontramos um reservatrio de gua subterrnea (aqfero) denominado aqfero Carste3, o que torna essa regio uma importante rea de pesquisa, prevendo, inclusive, aes que visem preservar ao mximo esse reservatrio.

    2 Utiliza-se usualmente o termo calcrio para as rochas carbonticas encontradas no Primeiro Compartimento. Sabe-se que essas rochas sofreram processos de metamorfismo, variando desde meta-calcrios at mrmores.

    3 Carste: denominao dada aos fenmenos especficos que ocorrem nas rochas calcrias, como grutas, cavernas e dolinas. (GUERRA, 1997).

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    Vista do 1.o compartimento geolgico a partir da Escarpa Devoniana Br-277 municpio de Balsa Nova PR (20/11/04)

    oS PrinCiPaiS reCurSoS mineraiS do 1.o ComPartimento

    Recurso mineral (minerais, rochas e

    sedimentos)

    Principal componente

    Ocorrncia no Estado Utilizao

    Ouro Au (ouro) Municpio de Campo Largo, Serra do Mar, Vale do Ribeira

    - Joalheria

    Galena argentfera Ag (prata) como subproduto do Pb (chumbo)

    Vale do Ribeira em especial no municpio de Adrianpolis

    - Joalheria e material fotogrfico

    Galena Pb (chumbo) Vale do Ribeira em especial no municpio de Adrianpolis

    - Baterias automotivas- Placas de chumbo- Munies

    Esfalerita Zn (Zinco) Vale do Ribeira em especial no municpio de Adrianpolis

    - Galvanizao- Ligas (como o bronze)

    Calcrio Calctico CaCO3 Almirante Tamandar, Rio Branco do Sul, Colombo, Campo Largo

    - Cimento, cermica, indstria farmacutica, rao animal

    Calcrio Dolomtico CaMgCO3 Almirante Tamandar, Rio Branco do Sul, Colombo, Campo Largo

    - Corretivo de solo, cermica, tintas e vernizes, perfumaria

    Talco 3MgO, 4SiO2, H2O

    Itaiacoca Municpio de Ponta Grossa

    - Indstria farmacutica, tintas, papel, isolante trmico

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    Fluorita CaF2 Vale do Ribeira em especial no municpio de Cerro Azul

    - Fonte de flor- Indstria qumica, cermica

    Caulim Argila branca Municpio de Campo Largo - Cermica

    Argilas, areia, brita, pedras ornamentais

    - Calcrios, granitos e gnaisses

    Em grande parte do 1.o compartimento

    - Construo civil

    gua mineral H2O + sdio, carbonatos, bicarbonatos, silcio, sulfatos...

    Almirante Tamandar, Campo Largo

    - Consumo humano

    Algumas consideraes:A regio do Vale do Ribeira abriga a principal provncia mineral do estado do Paran. As rochas

    predominantes nessa regio so quartzitos (rocha metamrfica) e calcrios (rocha sedimentar).Na regio de Curitiba ocorrem deposies sedimentares da Era Cenozica (Formao Guabirotuba)

    associada, principalmente, a depsitos de origem fluviais.- O fato de Curitiba situar-se prxima ao alto curso do rio Iguau, associado ao comprometimento

    das guas dos rios e dos lenis subterrneos em conseqncia da poluio, agrava a situao de abastecimento de gua na regio.

    - As regies Norte e Leste de Curitiba onde ocorrem o aqfero Carste (karst), e as nascentes dos rios que banham a regio de Curitiba so reas que requerem ateno especial do poder pblico, principalmente no que tange a atividades industriais e de ocupao.

    Segundo ComPartimento

    constitudo principalmente por rochas sedimentares da Era Paleozica (600 a 230 milhes de anos). Situa-se entre a Escarpa Devoniana e a Escarpa Trissico-Jurssica (tambm conhecidas com os nomes regionais de Serra da Esperana, no trajeto de Palmeira a Guarapuava BR-277; e Serra do Cadeado, no trajeto Ponta Grossa a Londrina BR-376).

    As rochas sedimentares mais comuns encontradas nesse compartimento so folhelhos, siltitos, areni-tos e conglomerados. nesse compartimento que encontramos fsseis, evidncias de deposio marinha, glaciais e fluviais, que acabam caracterizando os diferentes ambientes de deposio ao longo da Era Pa-leozica.

    Nesse compartimento tambm encontramos os principais bens minerais energticos, tais como Carvo Mineral (municpio de Figueira), Urnio (Figueira) e Folhelho Pirobetuminoso (So Mateus do Sul).

    Vista da escarpa devoniana que separa o 1.o e o 2.o compartimentos geolgicos. Br-277 cidade de Campo Largo PR (20/11/04)

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    oS PrinCiPaiS reCurSoS mineraiS do 2.o ComPartimento

    Recurso mineral

    Principal componente

    Ocorrncia no Estado Utilizao

    Carvo mineral C Regio de Figueira - Fonte de energia na termoeltrica de Telmaco Borba

    Urnio U Regio de Figueira - Matria prima para combustvel nuclear

    Folhelho Pirobetuminoso

    Rocha sedimentar com presena de hidrocarbonetos

    Regio de So Mateus do Sul - Produo de um tipo de petrleo

    Argila, areia, brita

    Em grande parte do 2.o compartimento

    - Construo civil

    terCeiro ComPartimento

    constitudo principalmente por rochas magmticas vulcnicas (basalto) e rochas sedimentares interca-ladas (arenitos) da Era Mesozica (230 a 70 milhes de anos).

    Nesse compartimento encontramos um solo muito frtil (Terra Roxa), resultado do intemperismo (de-sagregao) das rochas baslticas. Na poro Noroeste regio de Umuarama e Paranava ocorre o arenito Caiu, caracterizado por depsitos arenosos de origem elica depositados no perodo Cretceo (final da Era Mesozica).

    Os principais recursos minerais desse compartimento so gua mineral, ametista, ocorrncias de cobre e gs natural na regio de Pitanga. Observa-se que o gs natural encontra-se nas rochas sedimentares correspondentes pertencentes ao 2.o compartimento, as quais se localizam abaixo dos derrames de rochas vulcnicas (basalto).

    Vista da Escarpa Trissico-Jurassico que separa o 2.o e o 3.o compartimentos geolgicos - BR-277 - Serra da Esperana trajeto Irati-Guarapuava.

    - A prtica agrcola na regio do arenito Caiu no Noroeste do Estado gerou graves problemas ambientais, pois o solo arenoso propenso eroso, ocasionando o processo de desertificao ou arenizao, o que acarreta perda e comprometimento do solo, alm de assoreamento dos rios da regio.

    - no Terceiro Planalto que ocorrem os derrames baslticos intercalados com o Arenito Botucatu. nesse Arenito que encontramos um dos maiores reservatrios de gua subterrnea do mundo o Aqfero Guarani. Esse reservatrio ocorre em grandes profundidades. Na cidade de Marechal Cndido Rondon, a gua retirada de poos artesianos em profundidades acima de 800 metros. Os riscos de contaminao desse aqfero so enormes, em especial pelo uso de agrotxicos em

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    lavouras, esgotos residenciais e dejetos industriais. A rea de maior risco, rea de recarga do aqfero, corresponde escarpa Trissico-Jurssico (Serra da Esperana e Serra do Cadeado). Torna-se, portanto, necessria uma ao conjunta dos rgos pblicos e da sociedade, com o objetivo de promover aes que permitam que esse grande reservatrio seja til para as futuras geraes.

    Fonte: Atlas Geolgico do Estado do Paran MineroparDisponvel em: Acesso em: 10 out. 2004

    relevo do eStado do Paran

    O relevo predominante no estado do Paran so os planaltos, fato que favorece a gerao de energia eltrica por meio das hidreltricas instaladas, principalmente, nos rios Iguau e Paran. As altitudes que predominam no estado situam-se entre 300 a 800 metros (64%). As reas mais elevadas do estado encontram-se na Serra do Mar (pico Paran, com 1877 metros de altitude).

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    O estado do Paran subdividido em cinco unidades de relevo (MAACK, 1981):1. Litoral2. Serra do Mar3. Primeiro Planalto4. Segundo Planalto5. Terceiro Planalto

    litoral

    O litoral do Paran formado por uma faixa estreita e montanhosa influenciada por movimentos epirogenticos, ocorridos no perodo Tercirio da Era Cenozica. Esses movimentos geraram as baas de Paranagu e Guaratuba, alm de vrias pequenas ilhas que, mais tarde, foram unidas ao continente por depsitos arenosos (restingas e tmbolos4) .

    O litoral constitudo por sedimentos marinhos e terrestres do perodo Quaternrio (Era Cenozica), sendo compostos por areias e argilas. Sua altitude varia de zero a 20 metros.

    Em direo Serra do Mar encontra-se uma quantidade enorme de pequenas serras e morros (zona montanhosa litornea) constitudos por rochas cristalinas (gnaisses e granitos) da Era Pr-Cambriana.

    Serra do mar

    A Serra do Mar separa o Primeiro Planalto do Litoral. Representa uma grande Escarpa (Escarpa de Falha) formada principalmente por movimentos epirogenticos da Era Cenozica, resultante da separao Brasil-frica e do soerguimento da cordilheira dos Andes.

    As rochas predominantes na Serra do Mar so granitos, gnaisses e migmatitos, originados na Era Pr-Cambriana.

    Na Serra do Mar encontram-se os picos mais elevados do Estado, tais como o pico Paran (1877 m) e os picos Caratuba, Ferraria e Taipabu (todos com mais de 1500 metros de altitude).

    Primeiro Planalto

    O Primeiro Planalto (antigamente tambm chamado de Planalto de Curitiba) limitado leste pela serra do mar e oeste pela escarpa devoniana (escarpa de eroso).

    Esse planalto se divide em trs regies:

    a) Planalto de Curitiba: regio de Curitiba. O relevo suave variando de 850 a 950 metros. nessa regio, junto cidade de Curitiba, que se encontram os sedimentos da Era Cenozica, tambm conhecidos como Formao Guabirotuba (bacia de Curitiba). Esses sedimentos (argilitos e arcsios) esto depositados sobre as rochas cristalinas da Era Pr-Cambriana.

    b) Regio do Aungui: situa-se ao norte de Curitiba. uma rea com relevo acidentado, formado por rochas calcrias do final da Era Pr-Cambriana. Essa regio tambm conhecida como Aungui. Caracteriza-se pelas vertentes muito ngremes, devido ao entalhe ocasionado pela ao do rio Ribeira e seus afluentes.

    c) Planalto Maracan: localiza-se na regio de Castro. Esse planalto tem altitudes superiores ao planalto de Curitiba. As rochas que predominam so principalmente granitos e quartzitos.

    Segundo Planalto

    O Segundo Planalto constitudo por rochas sedimentares da Era Paleozica, sendo limitado leste pela Escarpa Devoniana e oeste pela Escarpa Trissico-Jurssica. Esse planalto se divide em:

    a) Zona Ondulada do Paleozico: representada principalmente pelas rochas sedimentares da Era Paleozica.

    b) Regio com Mesetas5 do Mesozico nas proximidades da Escarpa Trissico-Jurssico: so mesetas isoladas constitudas de arenito e basalto que restaram do recuo da Escarpa Trissico-Jurssica. A presena das mesetas evidencia que o derrame vulcnico estendeu-se mais para leste.

    4 Restinga: formao arenosa ao longo da costa. Tmbolo: faixas de areias em formao ligando uma ilha costeira ao continente.5 Mesetas: termo de origem espanhola que significa altos planaltos com pequena dimenso. No caso do estado do Paran, tem como significado pequenos morros isolados que restaram do recuo da escarpa de eroso Trissico-Jurssico.

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    De acordo com a classificao do relevo brasileiro elaborada por Jurandyr Ross6, o segundo planalto paranaense considerado como uma Depresso Relativa7 Depresso Perifrica da Borda Leste da Bacia do Paran.

    terCeiro Planalto

    a maior das cinco regies paranaenses. limitado a leste pela Escarpa Trissico-Jurssica, estendendo-se para oeste at o Rio Paran. As rochas que predominam so os basaltos (rocha magmtica vulcnica) e os arenitos (rochas sedimentares) da Era Mesozica.

    OBS: As escarpas Devoniana e Trissico-Jurssica podem ser tambm denominadas de Cuestas, forma de relevo constituda por uma sucesso alternada das camadas, com diferentes resistncias ao desgaste e que se inclinam numa direo, formando um declive suave no reverso, e um corte abrupto ou ngreme na chamada frente de cuesta (GUERRA, 1997).

    O RELEVO DO ESTADO DO PARAN

    3. Planalto

    Regio dasMesestas

    Regio dasMesestas

    Escarpa Trissica-Jurssica

    Escarpa Devoniana

    Regio onduladado Paleozico

    PlanaltoMaracan

    Zona Montanhosado Aungui

    Planalto deCuritiba Litoral

    Serra do Mar

    Serra do M

    ar3. Planalto 2. Planalto 1. Planalto

    6 ROSS, J.L.S. (org) Geografia do Brasil. So Paulo: Edusp, 1996.7 Depresso Relativa: rea com altitudes mais baixas que as regies circunvizinhas.

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    hidrografia

    A Serra do Mar e a Serra Geral servem de divisores de guas (interflvio) entre as bacias hidrogrficas do Atlntico Sul (trecho Sudeste) e a bacia hidrogrfica do interior (do rio Paran) .

    Fonte:

    Os principais rios do estado:

    1. Rio Paran: serve de divisa entre os estados do Paran e do Mato Grosso do Sul e entre o estado do Paran e o Paraguai. Nele encontra-se a hidreltrica de Itaipu.

    2. Rio Paranapanema: serve de divisa entre os estados do Paran e de So Paulo. Nele h as hidreltricas de Xavantes, Salto Grande, Salto Capivara e Rosana.

    3. Rio Iguau: nasce na regio de Curitiba e segue em direo Oeste at sua foz no rio Paran. O rio Iguau passa por cidades importantes como So Mateus do Sul, Unio da Vitria e Foz do Iguau. O rio Iguau, prximo a sua foz, serve de divisa entre o estado do Paran e a Argentina. Algumas das usinas hidreltricas instaladas so: Foz de Areia, Salto Segredo e Salto Santiago.

    4. Rio Tibagi: nasce na regio dos Campos Gerais e desemboca no rio Paranapanema, que serve de divisa com o estado de So Paulo. No passado explorava-se diamante no seu leito. Neste rio encontra-se a hidreltrica Presidente Vargas.

    3. Rio Iva: nasce na regio dos Campos Gerais e desemboca no rio Paran.4. Rio Piquiri: afluente do rio Paran.5. Rio Negro: serve de divisa entre os estados do Paran e de Santa Catarina (Mafra Rio Negro).6. Rio Ribeira do Iguape: serve de divisa entre os estados do Paran e de So Paulo na poro leste

    do estado (Ribeira Adrianpolis).

    Obs: A primeira usina hidreltrica do estado foi inaugurada em 1910 Usina de Serra da Prata no municpio de Paranagu.

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    Clima

    O clima do Paran est diretamente associado sua posio geogrfica (latitude) e s mdias altitudes comuns no estado.

    De acordo com o IAPAR (baseado em Koeppen):

    - No Norte e Noroeste do estado predomina o clima Cfa: isto , subtropical mido com veres quentes. A temperatura mdia do ms mais quente superior a 22oC e a do ms mais frio inferior a 18oC.

    - No litoral o clima tropical mido (Af), sem estao seca e isento de geadas. A temperatura mdia do ms mais quente superior a 22oC e a do ms mais frio superior a 18oC.

    - No restante do estado o clima subtropical (Cfb: subtropical com veres amenos: planalto de Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava). A temperatura mdia do ms mais quente inferior a 22oC e a do ms mais frio inferior a 18oC.

    De acordo com a classificao de Strahler, o clima do estado pode ser definido como clima de latitudes mdias, influenciado por massas de ar quentes no vero (mTa, mTc e mEc) e frias no inverno (mPa).

    As principais massas de ar que atuam no estado so:

    1. Massa Equatorial Continental: tem sua origem na Amaznia. quente e mida. responsvel pelas chuvas de dezembro e janeiro nas regies Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, atingindo, tambm, o Estado do Paran.

    2. Massa Polar Atlntica: massa de ar frio que atua principalmente no inverno e responsvel pela queda de temperatura e ocorrncia de geadas e neve no estado. Essa massa de ar, ao se encontrar com a massa tropical, forma a frente fria que causa a Chuva Frontal.

    3. Massa Tropical Atlntica: massa de ar quente e mida que se desloca do oceano em direo ao litoral do Estado. Essa massa de ar, ao se adentrar no continente (alsios de sudeste) e se deparar com as serras do mar, causa a chuva de relevo ou orogrfica.

    4. Massa Tropical Continental: massa de ar quente e seca que tem sua origem no chaco paraguaio. Eventualmente no vero desloca-se para o Oeste do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, causando estiagem como ocorreu no vero de 2004/2005.

    vegetaoAs formaes vegetais encontradas no estado do Paran refletem a sua localizao geogrfica (latitude)

    e a altitude.

    As principais formaes vegetais originais do estado so:

    Vegetao LitorneaConstituda principalmente por vegetao de mangues e restingas.

    Vegetao de restinga

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    Floresta Tropical Ombrfila densa (Mata Atlntica): A Mata Atlntica encontra-se ao longo das serras prximas ao litoral paranaense. Essa formao vegetal

    cobre apenas 7 % do original que existia no incio da colonizao do pas.

    Floresta Atlntica: BR-101, divisa com o estado de Santa Catarina.

    Floresta Atlntica: BR-101, divisa com o estado de Santa Catarina.

    Floresta Ombrfila Mista (Floresta de Araucrias): As florestas subtropicais e de Araucrias ocorrem nos planaltos de Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava,

    em altitudes geralmente superiores a 500 metros, onde as mdias de temperaturas situam-se entre 15 e 18C. As principais espcies, alm da araucria, so: canela, cedro, imbuia, pau-marfim, caviuna e erva-mate. Nos lugares de maior insolao ocorre a palmeira buti.

    Restam poucas reas de florestas de araucria no estado do Paran. Pode-se evidenciar principalmente na regio de Ponta Grossa e de Palmas alguns resqucios dessa floresta que cobria grande parte do estado.

    Floresta Estacional SemidecidualOcorre nas margens dos rios Paranapanema, Paran e Iguau, nas altitudes inferiores a 500 metros.O percentual de rvores que perdem as folhas situa-se entre 20 e 50 %. Encontra-se palmito, peroba,

    cedro, canela, jatob, alecrim, pau-marfim, bromlias e orqudeas. Ao sul do divisor de guas do Ivai-Piquiri, essa floresta transforma-se gradativamente em subtropical.

    CamposA formao vegetal dos campos ocorre no planalto de Ponta Grossa e na regio de Guarapuava, inserida

    como manchas no domnio das araucrias. A pecuria extensiva destaca-se nessas regies.

    SavanasPossivelmente so relictos de um antigo clima semi-rido ocorrido no Pleistoceno. Aparecem pequenas

    ocorrncias na regio de Jaguariaiva, Senges, Telmaco Borba e Tibagi.

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    unidade - BraSil: induStrialiZao e PoltiCa eConmiCa

    extrativiSmo mineralNa dcada de 1990, a Petrobras descobriu petrleo no mar territorial entre os estados de Santa Catarina

    e Paran. Essa descoberta gerou uma disputa judicial com o Estado de Santa Catarina. A base de apoio da Petrobras na extrao de petrleo situa-se na cidade de Itaja.

    extrativiSmo vegetalO extrativismo vegetal restringe-se atualmente ao pinho. A extrao de Erva-Mate j no pode ser

    considerada como extrativismo, pois a maioria das ervateiras possuem suas plantaes. A extrao de madeira e palmito sofre restries devido s questes ambientais.

    fonteS de energia

    As principais fontes de energia existentes no Estado:

    a) Hidreltricas: Itaipu, Foz de Areia, Salto Santiago...b) Termoeltricas: utilizando carvo mineral do municpio de Figueira.c) Energia Elica: geradores elicos instalados no municpio de Palmas.d) Petrleo (no mar territorial paranaense), Gs Natural (gasoduto Brasil-Bolvia) e Folhelho

    Pirobetuminoso (So Mateus do Sul).

    exerCCioS

    04. (UEL-PR) Durante os ltimos 25 anos, o Norte do Paran passou por sucessivas fases de uso da terra. Essas sucesses comearam com o avano especulativo da fronteira do caf; passaram pela monocultura do caf e levaram, devido ameaa de geadas, a uma diferenciao em reas favorveis para o cultivo do caf e em REAS DE DIVERSIFICAO DE CULTURAS ANUAIS.

    Assinale a alternativa que apresenta o ttulo mais adequado ao texto.

    a) A modernizao da agricultura no Norte do Paran

    b) O uso da rotao de terras no norte paranaense

    c) Programa intensivo de ocupao do solo no Norte do Paran

    d) Mudanas estruturais no uso do solo norte paranaense

    e) A expanso agrcola no Norte do Paran

    05. (UFPR) Observando o mapa a seguir, identifique as alternativas corretas.

    No territrio paranaense:

    01. A cidade de Londrina, indicada por A, o mais antigo ncleo urbano da regio Norte do Paran.

    02. As letras B e C indicam, respectivamente, os rios Iva e Tibagi, que tm nascentes no Segundo Planalto ou Planalto dos Campos Gerais.

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    04. A rea de relevo acidentado, assinalada no mapa com D, constitui-se na escarpa trissico-jurssica conhecida como Serra da Esperana.

    08. A letra E assinala a Usina Hidreltrica Parigot de Souza, que produz energia pelo aproveitamento dos rios formadores do Iguau.

    16. A rea indicada com F constitui-se no Parque Nacional do Iguau, com vegetao original classificada como floresta pluvial-tropical.

    06. (UFV-MG) O Planalto Meridional Brasileiro apre-senta a seguinte caracterstica:

    a) formado por terrenos geologicamente no-vos, da a inexistncia de jazidas minerais;

    b) a calha dos rios Iguau, Paranapanema, Canoas e Uruguai tem sentido Oeste-Leste devido aos dobramentos recentes;

    c) o solo frtil conhecido como terra roxa resultado da decomposio das rochas baslticas;

    d) a cobertura vegetal predominante no planalto arbustiva, tipo cerrado, encontrada hoje em pequenas manchas devido ao intenso desmatamento;

    e) os campos, predominantes na Argentina e no Uruguai, estendem-se at o rio Paranap-anema, no estado do Paran.

    07. (FGV-SP) O pinheiro-do-paran encontrado principalmente:

    a) no Cerrado;b) na Floresta Tropical;c) na Mata de Araucrias;d) na Mata Atlntica;e) nos Campos Limpos.

    08. (PUC-PR) Com relao aos estados que constituem a Regio Sul, est correta a afirmativa:

    I. Paran e Santa Catarina so os nicos estados que fazem fronteira com pases do Mercosul.

    II. O Rio Grande do Sul, embora o mais extenso estado da regio, o menos populoso.

    III. Rio Grande, Laguna e Paranagu destacam-se pelas atividades porturias e esto localizadas, respectivamente, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paran.

    Assinale a alternativa correta:a) As afirmativas I e II esto corretas.

    b) As afirmativas II e III esto corretas.c) Apenas a afirmativa I est correta.d) Apenas a afirmativa II est correta.e) Apenas a afirmativa III est correta.

    09. (PUC-PR) O estado do Paran, em relao a sua vegetao, apresenta:

    a) 96% de planaltos subtropicais com araucrias;

    b) 98% de coxilhas subtropicais com pradarias mistas;

    c) 48% de terras baixas florestadas equatoriais;

    d) 46% de chapades tropicais interiores com cerrados e florestas galerias;

    e) 90% de reas tropicais atlnticas floresta-das.

    10. (UEL-PR) A questo est relacionada ao mapa do Estado do Paran e ao perfil topogrfico apresentados a seguir.

    O perfil apresentado corresponde, no mapa, linha de nmero:

    a) 1b) 2c) 3d) 4e) 5

    11. (UFSC) Assinale a(s) proposio(es) verdadeiras(s) que tenha(m) relao com o mapa do relevo brasileiro proposto pelo geogr-fico Aziz AbSaber.

    Fonte: MAGNOLI, Demtrio eARAJO, Regina. A nova geografia:estudos de geografia do Brasil.Moderna, 1996.

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    01. O nmero 2 corresponde ao Planalto Meridional, onde o principal evento geolgico foi o intenso derrame vulcnico, assinalando tambm uma rea drenada pelos rios Paran e Uruguai.

    02. As grandes unidades do relevo apresentadas pelo mapa foram definidas unicamente em funo das altitudes mdias encontradas no territrio brasileiro.

    04. As plancies e terras baixas amaznicas aparecem no nmero 8 e correspondem unidade do relevo, recoberta por uma floresta xerfila, caduciflia e de reduzida biodiversidade.

    08. As serras e planaltos do leste e sudeste esto representados pelo nmero 5, rea em que so encontradas grandes jazidas minerais, como as existentes no Quadriltero Ferrfero.

    16. O nmero 10 representa o Planalto Central recoberto por uma complexidade vegetal e cortado pela calha do rio Paraguai, que atravessa terrenos da era quaternria.

    12. (MACK-SP) Este domnio vegetal cobria vastas extenses dos planaltos e serras da regio Sul e trechos da regio Sudeste. Estendia-se desde a poro nordeste e norte do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina e Paran e penetrando nas terras altas de So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

    ADAS, M. Panorama Geogrfico do Brasil

    Identifique o domnio vegetal e o seu tipo climtico descrito no texto:

    a) Domnio da Araucria - Clima Subtropicalb) Domnio das Pradarias - Clima Subtropicalc) Domnio do Cerrado - Clima Tropicald) Domnio da Araucria - Clima Tropical

    midoe) Domnio das Florestas - Clima Tropical

    mido

    13. (UNIOESTE-PR) Sobre as caractersticas fsi-cas do Oeste do Paran, correto afirmar que:

    01. o Planalto de Guarapuava, no qual se localiza, estende-se desde a Serra Geral at o Rio Paran atingindo ainda Norte, Centro-Oeste e Sudoeste do estado;

    02. nem todos os rios da regio integram a bacia do Rio Paran;

    04. a Floresta Subtropical Pluvial, que ocupava a regio, est atualmente melhor represen-tada pelo Parque Nacional do Iguau;

    08. a atuao das massas de ar Polar Atlntica, Tropical Continental e Tropical Atlntica predominante no clima da regio;

    16. as altitudes baixas determinam o clima Cfa, sempre mido, com veres chuvosos e quentes e invernos frios, podendo ocorrer geada noturna peridica.

    32. o manguezal, vegetao caracterstica de reas alagadas, sofre a ao humana, principalmente, atravs de projetos imobilirios e expanso de balnerios.

    14. (FUVEST-SP) FRIO MATA NO BRASIL

    17 de agosto, 1999 - Duas pessoas morreram numa das mais intensas ondas de frio que atingiram o sul do Brasil nos ltimos anos. Em So Paulo, o frio foi a causa da morte de duas pessoas.Earth Alert: 1999. (Adaptado)

    Considerando a dinmica atmosfrica de inverno na faixa litornea brasileira, o episdio acima referido est relacionado com:

    a) a alternncia entre fluxo polar e sistemas intertropicais, provocando chuvas no Paran e em Santa Catarina;

    b) a carncia de ar frio na Patagnia, com diminuio da presso e domnio do ar tropical martimo;

    c) a forte influncia dos sistemas frontais no Sul e Sudeste do pas, que se deslocam para o Atlntico;

    d) o fluxo de ar frio contnuo dominante que encontra a massa tropical atlntica;

    e) a entrada freqente de massas de ar polar muito frio que atingem a Amrica do Sul pela Argentina.

    15. (UEPG-PR) Com relao hidrografia paranaense, assinale o que for correto.

    01. Os rios de planalto da bacia do rio Paran so importantes fontes de energia, a exemplo do rio Iguau, com suas usinas hidreltricas de Foz do Areia, Salto Segredo, Salto Osrio, Salto Caxias e Salto Santiago.

    02. Os rios litorneos so de pequena extenso e pouca profundidade, o que no favorece a navegao.

    04. O maior potencial dos rios do Paran o de sua utilizao como vias de transporte fluvial.

    08. A escarpa paranaense denominada Serra Geral ou da Esperana uma barreira intransponvel na trajetria de rios como o Iva e o Tibagi, que, impossibilitados de transp-la, percorrem grandes distncias para contorn-la.

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    16. O desmatamento das florestas afeta seriamente os rios paranaenses porque contribui para o desequilbrio do ciclo de chuvas as fontes que os abastecem ao mesmo tempo que os expe aos efeitos da eroso, j que os solos erodidos so transportados diretamente para os seus leitos, assoreando-os.

    16. (FUVEST-SP) As rochas mesozicas da bacia sedimentar do Paran ocupam extensas reas na regio Sudeste. Em especial, sobre os __________, a pedognese deu origem a solos com boa fertilidade natural. Com o avano da cultura __________, acelerou-se a devastao das florestas primrias. Atualmente, os maiores produtores dessa cultura so os Estados de __________ e __________ .

    Que alternativa completa, na seqncia correta, as lacunas do texto?

    a) derrames baslticos / cafeeira / Minas Gerais e Esprito Santo

    b) derrames baslticos / cafeeira / Minas Gerais e Rio de Janeiro

    c) depsitos elicos / canavieira / Rio de Janeiro e So Paulo

    d) depsitos elicos / canavieira / Minas Gerais e Esprito Santo

    e) depsitos aluviais / cafeeira / Rio de Janeiro e So Paulo

    17. (UFPR) Dia 16 de julho, um domingo friorento do inverno mais rigoroso no Sul nas ltimas trs dcadas. Um dia que vai ficar para sempre na memria dos moradores de Araucria, Regio Metropolitana de Curitiba, e de todos os que tm preocupao com as freqentes agresses cometidas contra o meio ambiente. [...] Cerca de quatro milhes de litros de petrleo bruto foram derramados a cu aberto, dos quais 25% escorreram para o leito do rio Barigi, e deste para o do Iguau ...Revista CREA-PR, ano 3, n.10, set. 2000.

    Sobre petrleo e meio ambiente, correto afirmar:

    01. As refinarias, unidades de produo que fazem o processamento do petrleo, localizam-se, geralmente, em reas de concentrao populacional, transformando-as em reas de risco, como o caso da Refinaria Presidente Getlio Vargas, em Araucria, no estado do Paran.

    02. Os riscos ambientais resultantes do processamento do petrleo decorrem da emisso de poluentes como o dixido de enxofre e hidrocarbonetos.

    04. As chuvas cidas, resultantes da transformao do dixido de enxofre, destroem a vegetao, contribuindo para o desencadeamento de processos erosivos como os que ocorreram na Serra do Mar, nas proximidades de Cubato, So Paulo.

    08. O transporte rodovirio um dos respon-sveis pelo alto consumo de petrleo no Brasil, cuja queima resulta em problemas ambientais.

    16. A gua, por ser solvente universal, reduz de forma substancial e imediata a contaminao causada pelos derramamentos de petrleo quando esses ocorrem em rios e mares.

    18. (UNESP) Um dos maiores reservatrios de guas subterrneas do mundo estende-se sob uma rea de 1,2 milho de km, dois teros em reas sedimentares do Brasil e o restante no noroeste da Argentina, leste do Paraguai e norte do Uruguai, totalizando cerca de 50.000 km de gua doce. Observe e analise atentamente as figuras.

    Fonte: Pesquisa - FAPESP, 2001.

    Assinale a alternativa que indica o nome deste aqfero, das camadas sedimentares que o envolvem e do rio em cuja bacia ele est localizado.

    a) Tupi, localizado entre o grupo Bauru e a forma-o Serra Geral, na bacia do rio Paran.

    b) Guarani, localizado entre o grupo Tubaro e o embasamento cristalino, na bacia do rio Grande.

    c) Lins, localizado entre o grupo Paran e o grupo Passa Dois, na bacia do rio Grande.

    d) Guarani, localizado entre a formao Serra Geral e o grupo Passa Dois, na bacia do rio Paran.

    e) Tupi, localizado entre o grupo Bauru e o grupo Paran, na bacia do rio Grande.

    19. (UFSM-RS) No subsolo da Amrica do Sul, h um imenso reservatrio de gua pura, com mais lquido do que o existente em todos os rios do mundo. Essa fonte valiosa precisa ser protegida para servir ao futuro.Superinteressante, julho 1999, p. 62-67.

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    O texto refere-se ao manancial subterrneo conhecido como Aqfero Guarani ou Aqfero Gigante do Mercosul. Sobre esse assunto, marque verdadeira (V) ou falsa (F) em cada afirmao a seguir.

    ( ) A camada de rocha porosa, que armazena a gua da chuva, arenito, de origem elica, de formao Botucatu e pertencente bacia sedimentar do Paran.

    ( ) A camada arentica est encoberta por rochas vulcnicas da formao Serra Geral, estendendo-se por seis estados brasileiros, alm de parte da Argentina, Uruguai e Paraguai.

    ( ) O arenito pode ser encontrado at a 1000 metros de profundidade e, quando aflora superfcie, utilizado para fabricar lajotas e pisos, o que certamente afeta o potencial e a qualidade do aqfero.

    A seqncia correta :

    a) V - F - V.b) V - V - F.c) F - F - V.d) F - V - F.e) V - F - F.

    20. (UEL-PR) Dentre as causas que tornam os solos degradados no Brasil, correto afirmar:

    a) O solo arenoso mais suscetvel eroso que o solo argiloso, fato comprovado na regio Noroeste do Estado do Paran.

    b) Como a granulometria o fator determinante em relao degradao dos solos, a presena ou no da vegetao no importante para a sua conservao, como demonstram reas que tinham primitivamente uma cobertura florestal.

    c) A atuao humana no interfere nos processos de degradao dos solos quando j existe uma condio predisponente como a rocha de origem.

    d) Por se tratar de um pas tropical, o Brasil tem solos pouco degradados. Isso no se verifica, porm, no Rio Grande do Sul, cujos solos esto se transformando em desertos.

    e) A agricultura comercial, como vem sendo praticada na Amaznia, contribui de maneira significativa para a conservao dos solos e constitui um exemplo para outras regies brasileiras.

    21. (UEL-PR) De acordo com a classificao do relevo brasileiro proposta por Jurandyr Ross, o Estado do Paran apresenta, grosso modo, trs unidades de relevo: os Planaltos e as Serras do Atlntico Leste-Sudeste, os Planaltos e as Chapadas da Bacia do Paran, e entre eles:

    a) uma plancie;b) uma depresso;c) um tabuleiro;d) uma escarpa;e) uma serra.

    22. (UFPE) A Regio Sul do Brasil detm aproxi-madamente 5,8% da superfcie brasileira e se situa quase inteiramente ao sul do Trpico de Capricrnio. Assinale, dentre as afirmativas abaixo, referente a essa regio, aquela que no corresponde realidade.

    a) As formas de relevo da regio so explica-das por fatores paleoclimticos, litolgicos, erosivos e tectnicos.

    b) A potencialidade agrcola dos solos regionais funo das caractersticas fsicas, morfolgicas e qumicas neles presentes.

    c) O Paran tem uma boa infra-estrutura de transporte e uma atividade agrcola produ-tiva e diversificada.

    d) Essa regio do Brasil possui bons indicado-res sociais, com baixos ndices de mortali-dade infantil e de analfabetismo.

    e) O clima dominante na regio, com baixas temperaturas no inverno, do tipo temperado continental; o regime de chuvas regionais determinado pelas Ondas de Leste.

    23. (PUC-PR) Leia as afirmativas referentes s diferentes regies do estado do Paran, confira no mapa e, em seguida, assinale a alternativa correta:

    I. A plancie litornea no Paran apresenta-se como uma faixa estreita, limitada a oeste pelas montanhas da Serra do Mar.

    II. Os terrenos crsticos, prprios da presena de rochas calcrias, situam-se principal-mente na poro norte do primeiro planalto paranaense.

    III. As faixas de pradarias, aqui denominadas de Campos Gerais, caracterizam a cober-tura vegetal nativa do segundo planalto pa-ranaense.

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    IV. As formaes arenticas, como as que compem o Parque Estadual de Vila Velha, so atraes naturais do terceiro planalto paranaense.

    a) Apenas I e II so corretas.b) Apenas II e IV so corretas.c) Apenas I e III so corretas.d) Apenas I, II e III so corretas.e) II, III e IV so corretas.

    24. (UEM-PR) Assinale o que for correto sobre as potencialidades do espao fsico, no Paran.

    01. As matas de Araucria, que foram amplamente exploradas durante o processo de ocupao do estado, esto confinadas, atualmente, s escarpas da Serra do Mar.

    02. As formaes rochosas de Vila Velha so datadas do Paleozico. Esses arenitos foram esculpidos pelos processos de intemperismo e de eroso, resultando em formas curiosas.

    04. As Cataratas do Iguau constituem um patrimnio binacional, isto , pertencem ao Brasil e ao Paraguai. O turismo local explorado pelos dois pases.

    08. A erva-mate foi um recurso extrativo vegetal explorado, dentre outros locais, ao longo do rio Iguau, na poro Sul do estado do Paran. Essa explorao chegou a constituir um importante ciclo econmico, na histria da economia paranaense.

    16. O Parque Nacional da Ilha Grande e a Ilha do Mel so reas de preservao situadas, respectivamente, nos limites ocidental e oriental do territrio paranaense. A primeira rea citada envolve uma ilha fluvial e a segunda rea refere-se a uma ilha do litoral paranaense.

    25. (UFF-RJ) A Mata das Araucrias cobria, nas primeiras dcadas do sculo XX, quase todo o territrio dos estados do Paran e de Santa Catarina, alm de boa parte do estado do Rio Grande do Sul. Hoje, essa vegetao original est reduzida a, apenas, 20% da sua extenso.

    Identifique a opo que explica essa brutal reduo.

    a) A densa e veloz urbanizao regional que provocou o desmatamento das reas de araucria para dar lugar aos atuais subrbios metropolitanos.

    b) O plantio extensivo de eucaliptos que, por possuir maior valor econmico, passou a concorrer com a araucria pelo uso do solo regional.

    c) As mudanas climticas sucessivas que alteraram o ecossistema regional e reduziram as condies naturais de florescimento da araucria.

    d) O desmatamento provocado pela explorao em grande escala do pinheiro-brasileiro e a expanso territorial da agricultura comercial.

    e) A migrao do litoral para o interior da Regio Sul, promovendo uma ocupao desordenada das terras e difundindo o uso da queimada na agricultura.

    26. (PUC-PR) As Matas de Pinhais, por tanto tempo smbolo do Paran, esto quase apagadas do mapa, devido extrao da madeira e expanso da agricultura em nosso estado, principalmente ao longo do sculo XX. Essas matas originalmente se desenvolveram nas seguintes condies ambientais, exceto:

    a) Espcies das Matas dos Pinhais so encontradas principalmente nos trs estados da Regio Sul, embora tambm ocorra a presena de araucrias em algumas das regies serranas do Sudeste brasileiro.

    b) As Matas dos Pinhais so, por vezes, encontradas na forma de pequenos bosques circulares os capes em meio s faixas de campos do sul do pas.

    c) As espcies das Matas dos Pinhais, como o pinheiro araucria, adaptam-se ao clima subtropical, em cujo inverno h ocorrncia de geadas e, por vezes, de neve.

    d) A Mata dos Pinhais se expandiu predomi-nantemente nas plancies fluviais da bacia Platina, no sendo encontrada acima de 500 metros de altitude.

    e) A Mata dos Pinhais encontra no Planalto Meridional o seu principal habitat.

    27. (UFU-MG) O Aqfero Guarani, associado Bacia do Paran, constitui um imenso reservatrio de gua subterrnea que ultrapassa os limites do territrio brasileiro.

    Disponvel em: . Acesso em: 21 abr. 2004.

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    Sobre o Aqfero Guarani, correto afirmar que:

    a) por encontrar-se distante de reas agricul-tveis, o aqfero no apresenta nenhuma possibilidade de contaminao por agrotxi-cos;

    b) formado por terrenos cristalinos que datam da Era Cenozica e, por isso, capaz de re-ter toda a gua que se infiltra no solo;

    c) a principal reserva de gua doce do mundo e estende-se pelo Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolvia e Chile;

    d) uma importante reserva estratgica para o abastecimento da populao e para o de-senvolvimento de atividades econmicas.

    28. (PUC-PR) Observe o mapa a seguir:

    Uma viagem ao longo do estado do Paran, de Paranagu a Foz do Iguau, conforme mostra o mapa, permite:

    a) que se mantenha, ao longo de todo o percurso, o mesmo tipo climtico, Cfb, subtropical mido, sem estao de chuva e vero ameno, desde o litoral at as margens do rio Paran;

    b) que se percorra, ao longo de tal travessia, a maior parte do curso do rio Paranapanema e de seu vale;

    c) que se constate que a distncia latitudinal percorrida em tal viagem seja mais extensa do que a distncia longitudinal percorrida no mesmo trajeto;

    d) que se atravesse as principais unidades do relevo paranaense: a plancie costeira e os planaltos de Curitiba, dos Campos Gerais e de Guarapuava, respectivamente;

    e) que se desloque sobre terrenos de origem vulcnica e mesozica, e que geraram o frtil solo terra roxa, desde o leste at o oeste do estado.

    29. (PUC-PR) A Serra do Mar, que atravessa a poro oriental do estado do Paran, tem merecido grande ateno nos ltimos anos por parte dos ambientalistas devido larga importncia

    de seus ecossistemas. Na atualidade, grande parte da regio da Serra do Mar se situa dentro dos domnios de APAs reas de Proteo Ambiental e de parques estaduais, o que restringe as atividades humanas nela desenvolvidas. Assim sendo, o desenvolvimento de atividades agrcolas e criatrias nas encostas da Serra do Mar invivel devido s seguintes situaes:

    I. A interferncia antrpica intensifica a ocorrncia de deslizamentos de terra nos declives mais acentuados das encostas da Serra do Mar.

    II. A ao da eroso pluvial torna-se mais intensa numa rea destinada ao cultivo agrcola ou para pasto do que numa rea revestida pela floresta nativa.

    III. Com a diminuio da cobertura florestal, o processo de assoreamento do leito dos rios que desembocam na baa de Paranagu se acentua, o que pode trazer graves transtornos atracao e movimentao dos navios no principal porto do estado.

    IV. Considerando-se o fato de a Serra do Mar ser uma das regies mais chuvosas do pas e ainda a ao da massa Tropical atlntica ao longo de todo o ano, o uso do solo nas encostas da serra para fins agrcolas aumentaria o pocesso de lixiviao do solo, com a conseqente perda de seus nutrientes.

    Esto corretas:

    a) somente II e IV;b) somente I e III;c) todas;d) somente I, II e III;e) somente II, III e IV.

    30. (UNESP) o maior manancial de gua doce subterrnea transfronteirio do mundo, a principal reserva subterrnea de gua doce da Amrica do Sul, ocupando uma rea total de 1,2 milhes de km na Bacia do Paran e parte da Bacia do Chaco-Paran. Estima-se que suas reservas permanentes (gua acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45000 km. Constitui-se em uma importante reserva estratgica para o abastecimento da populao, para o desenvolvimento das atividades econmicas e do lazer.Disponvel em:

    O nome do manancial, os pases da Amrica do Sul e os estados brasileiros sob os quais se estende o manancial descrito no texto so:

    a) Aqfero Guarani - Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Gois.

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    b) Aqfero Guarani - Brasil, Chile, Uruguai, Argentina - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Gois.

    c) Bacia do Paran - Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Gois.

    d) Bacia do Chaco-Paran - Brasil, Paraguai, Argentina e Bolvia - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Gois.

    e) Bacia do Prata - Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Gois.

    31. (UFSC) Observe o mapa do Aqfero Guarani a seguir:

    Fonte: MOREIRA, Igor. O espao geogrfico: Geografia geral e do Brasil, So Paulo: tica, 2002, p. 409.

    Considerando o mapa e seus conhecimentos a respeito do assunto, assinale a(s) proposio(es) corretas(s).

    01. As formaes vegetais e a rica rede hidrogrfica, que caracterizam a regio demarcada pelo crculo no mapa, asseguraram um desenvolvimento econmico sem afetar os recursos hdricos regionais.

    02. O estado de Santa Catarina no apresenta problemas de abastecimento de gua devido preservao da cobertura vegetal em reas de mananciais e aos elevados ndices de precipitao pluviomtrica.

    04. O grande potencial de gua representado pelo Aqfero Guarani assegura o abastecimento de energia eltrica para o Centro-Sul do Brasil e demais pases da Amrica do Sul.

    08. As reservas subterrneas representam uma alternativa estratgica ao problema da gua, recurso cada vez mais disputado porque a quantidade disponvel em rios, la-gos e atmosfera insuficiente para atender as crescentes necessidades globais.

    16. A maior parte do Aqfero Guarani, importante reservatrio subterrneo de gua doce do mundo (parte hachurada do mapa), est localizada em territrio brasileiro.

    32. (UFSCAR-SP) O fenmeno Catarina, instabili-dade atmosfrica que causou destruio no lito-ral sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande de Sul, entre os dias 27 e 28 de maro de 2004, animou o debate sobre a interpretao de fen-menos atmosfricos em reas ocenicas.

    Sobre tais fenmenos, assinale a opo correta.a) Entende-se por furaco as tempestades

    que se formam em oceanos de guas temperadas e frias, em pontos de baixa presso atmosfrica.

    b) A baixa latitude do local de formao do fenmeno Catarina, associada presena de correntes martimas frias, possibilitou a formao de um ciclone tropical.

    c) A circulao das guas ocenicas no Atlntico Sul, no sentido horrio, gera a ocorrncia de zonas de instabilidade climtica, propcias formao de ciclones.

    d) A alterao da temperatura das guas ocenicas, em decorrncia do fenmeno La Nia, possibilitou a formao de reas anticiclonais, com ventos de grande velocidade.

    e) O fenmeno, independentemente de ser classificado como furaco, apresentou ventos fortes e tempestades, sendo sua ocorrncia mais comum nas reas tropicais do Atlntico Norte.

    unidade - PoPulao

    10Povoamento

    Os principais grupos indgenas que habitavam o estado do Paran: tupis-guaranis (Carijs, J e Kaingang).

    Os principais grupos de migrantes que chegaram ao Paran foram:

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    - Eslavos: principalmente poloneses, russos e ucranianos. As regies ao longo do rio iguau (Contenda, So Mateus do Sul, Unio da Vitria) se destacam no povoamento eslavo. Outras cidades: Palmeira, Prudentpolis...

    - Alemes: regio de Marechal Cndido Rondon, Ponta Grossa...- Italianos: regio metropolitana de Curitiba, em especial a cidade de Colombo e os bairros de Santa

    Felicidade e Umbar, na capital paranaense. - Holandeses: regio de Castro e Carambe.- Japoneses: Principalmente na regio do Norte Novo, regio de Londrina e Maring.- Paulistas: o caminho de Viamo, que ligava o Rio Grande do Sul a So Paulo (Tropeirismo), fez com

    que surgissem vrias cidades decorrentes desse ciclo econmico, destacando-se Lapa, Castro e Ponta Grossa. Mais tarde, em meados do sculo XX, os paulistas adentram no territrio paranaense (Norte Velho), dando seqncia expanso do caf.

    - Gachos: comearam a ocupar o Sudoeste do Estado, principalmente, a partir da dcada de 1940, destacando-se Francisco Beltro e Pato Branco. Essa migrao continuou nas dcadas seguintes em direo s novas fronteiras agrcolas brasileiras, atualmente chegando nas bordas da Floresta Amaznica, sul do Piau e sul do Maranho.

    exerCCioS

    33. (PUC-PR) No mapa a seguir, a seta e o crculo destacam a regio sudoeste do Paran, uma das ltimas fronteiras de povoamento do estado, cuja ocupao mais intensiva se deu aps a segunda metade do sculo XX. Em meio a sangrentos conflitos pela terra, a regio foi povoada principalmente por migrantes ____________(1), que se dedicaram s atividades rurais, bem como fundaram cidades, como ____________(2) .

    Fonte:

    Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas indicadas pelos nmeros (1) e (2):

    a) (1) nordestinos; (2) Guair e Campo Mouro.

    b) (1) paulistas; (2) Ponta Grossa e Castro.c) (1) mineiros e paulistas; (2) Cascavel e

    Umuarama.d) (1) paulistas; (2) Londrina e Maring.e) (1) gachos; (2) Pato Branco e Francisco

    Beltro.

    34. (UEL-PR) A identidade regional resulta do pro-cesso histrico da organizao socioespacial, e configurada pela diversidade territorial pauta-da em costumes, hbitos, cultura e economia de uma populao, que desenvolve o sentimento de pertencimento a um lugar, baseado na par-

    ticularidade do espao em que se (re)produz. Com base nos conhecimentos sobre identidade regional, considere as afirmativas a seguir:

    I. O Norte Pioneiro, no Paran, a Campanha Gacha, no Rio Grande do Sul, o Agreste, no Nordeste e o Tringulo Mineiro, em Minas Gerais, so regies brasileiras que apresentam designaes vinculadas prpria populao residente.

    II. A heterogeneidade a caracterstica primor-dial do territrio brasileiro, fato que pode ser verificado no conjunto das particularidades de cada regio, tais como: seus sujeitos so-ciais, suas culturas e suas paisagens.

    III. O Brasil caracteriza-se pela homogeneidade espacial e social, por isso possui identidades regionais anlogas, cuja origem reside no intenso processo de miscigenao ao qual foi submetida sua populao, durante vrios sculos.

    IV. As identidades regionais possuem funda-mento na idia da diferena, a exemplo dos habitantes da Campanha Gacha, no Rio Grande do Sul, e dos habitantes do Serto Nordestino, e se evidenciam nos modos de falar, alimentar-se e outros costumes no m-bito da cultura das respectivas regies.

    Esto corretas apenas as afirmativas:

    a) I e II;b) I e III;c) III e IV;d) I, II e IV;e) II, III e IV.

    35. (UEM-PR) Assinale o que for correto sobre os ndios, no Brasil e no Paran.

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    01. Os ndios, como tutelados do Estado brasileiro, no tm direito a votar nas eleies. Quanto cidadania, equiparam-se s crianas.

    02. O Estatuto do ndio contraditrio, porque procura, por um lado, integr-los sociedade nacional, atravs da educao formal e, por outro lado, espera garantir a manuteno de sua identidade tnica e cultural.

    04. No Paran, as reservas indgenas garantem a preservao dos grupos, estando esses territrios a salvo das mltiplas formas de explorao econmica da sociedade moderna.

    08. No Brasil, muitas obras de abertura de estradas e de construo de usinas hidreltricas invadiram parte das terras demarcadas das reservas indgenas, criando conflitos armados entre ndios e grupos governamentais ou econmicos.

    16. Na Amaznia brasileira, garimpeiros, madeireiros, fazendeiros e posseiros freqentemente invadem terras indgenas, ameaando a integridade das reservas e da cultura dos ndios.

    32. Caingangues e guaranis so grupos indgenas presentes no Paran.

    64. A reserva de Apucaraninha, no centro do estado do Paran, concentra populao indgena de origem xet, que o grupo mais populoso, depois dos guaranis.

    36. (UNIOESTE-PR) Sobre o processo de ocupao do interior do Paran, ocorrido no sculo XX, correto afirmar que:

    01. no Norte do estado, a ocupao de uma extensa rea foi dirigida por uma empresa privada de colonizao, que adquiriu as terras junto ao Governo Paranaense e foi responsvel pela fundao de cidades como Londrina, Maring e Cianorte, entre outras;

    02. no Oeste e Sudoeste houve a predominncia de correntes migratrias procedentes de Minas Gerais e diversos outros estados nordestinos a partir dos anos cinqenta;

    04. os antigos habitantes dessas terras os indgenas foram incorporados pacifica-mente ao modelo de colonizao implemen-tado no estado, sendo indenizados pelo gov-erno atravs da concesso de lotes de terras para garantir a produo agrcola e desen-volvimento econmico e social das suas co-munidades;

    08. foi marcado por conflitos resultantes da luta pela posse da terra, como foi o caso da chamada Guerra de Porecatu, na qual posseiros resistiram s aes de grandes fazendeiros e grileiros que procuravam tir-los das terras em litgio;

    16. a sojicultura, atividade de exportao responsvel pela organizao agroindustrial do estado, impulsionou economicamente a ocupao do Norte e Noroeste do Paran, a partir dos anos cinqenta.

    37. (UnB-DF) A partir de 1970, intensificou-se uma corrente migratria do Brasil para o Paraguai, proveniente principalmente do Paran. Cerca de 200 mil brasileiros emigraram para o Paraguai at 1977. Em 1979, a populao brasileira que vivia no Paraguai era de 300 mil habitantes, o que representava cerca de 10% da populao deste pas. As conseqncias dessa colonizao foram trgicas para os colonos brasileiros e tambm para a populao paraguaia. Os trabalhadores do campo paraguaios foram desalojados de suas terras, quando estas se localizavam prximas s reas em que os projetos de colonizao seriam desenvolvidos. A populao indgena foi expulsa para reas mais distantes. O desmatamento desenfreado prejudicou o ambiente. A maioria das terras adquiridas por brasileiros no foi legalizada. Os grandes empresrios, na maioria brasileiros, tudo faziam para expulsar os pequenos produtores, depois que estes realizavam o trabalho mais pesado, de desbravamento da terra, da forma mais barata possvel, sem a necessidade de investimentos por parte do Estado ou do empresariado. A violncia usada contra os pequenos produtores, paraguaios e brasileiros, foi muito grande.

    SANTOS, Regina Bega. Migrao no Brasil. So Paulo: Scipione, 1997, p. 64-6 (Adaptado).

    Considerando o texto acima, que descreve a situao dos brasiguaios, julgue os itens a seguir, a respeito da migrao brasileira para o Paraguai.

    (1) A corrente migratria segue a rota tradicional:Norte/Nordeste/Sudeste/Sul/Paraguai.

    (2) A expanso da cultura da soja, a retrao da cultura do caf no norte do Paran e a con-struo da represa de Itaipu provocaram o xodo das camadas mais pobres do campo.

    (3) O governo paraguaio criou um forte programa de incentivos para atrair o imigrante brasileiro, buscando o seu conhecimento de tecnologia agrcola de ponta.

    (4) O prejuzo ao ambiente mencionado no texto deve-se ao fato de a Cadeia Andina ser susceptvel ao desmatamento e eroso.

    38. (CESGRANRIO-RJ) Em relao ao povoamento e ocupao da terra na regio Sul do Brasil, podemos afirmar:

    a) A regio da encosta no Rio Grande do Sul, coberta por matas, foi ocupada por imigrantes alemes e italianos, estabelecidos em pequenas e mdias propriedades, policultoras.

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    b) A Campanha foi ocupada j no sculo XX pelos descendentes dos imigrantes alemes e italianos, que se dedicaram pecuria extensiva em grandes propriedades.

    c) O norte do Paran teve o seu povoamento iniciado no sculo passado por imigrantes oriundos do Nordeste, para trabalharem nas grandes propriedades agrcolas dedicadas ao plantio da soja.

    d) O oeste de Santa Catarina uma rea de ocupao antiga, feita por luso-brasileiros, em reas de floresta tropical, que se dedicaram ao cultivo do caf em grandes propriedades.

    e) O Planalto Paranaense foi ocupado, no sculo passado, por imigrantes japoneses, que se dedicaram agricultura em grandes propriedades, cultivando principalmente a cana-de-acar.

    39. (UFSC) Analise atentamente a tabela:

    DISTRIBUIO DOS CONTINGENTES IMIGRATRIOS POR PERODO DE ENTRADA (em milhares)

    RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro e o sentido do Brasil. So Paulo: Cia das Letras, 1995. Com base nessa tabela, e com os conhecimentos

    sobre imigrao no Brasil, assinale a(s) proposio(es) corretas(s).

    01. Os portugueses, os italianos e os espanhis correspondem aos trs maiores contingentes de imigrantes, sendo que os primeiros, para fins estatsticos, no eram considerados como tais at 1822, quando ocorreu a independncia do Brasil.

    02. Os alemes, o quarto maior grupo, conforme a tabela, comearam a chegar ao Brasil em 1824, mais precisamente ao Rio Grande do Sul, onde fundaram So Leopoldo e, cinco anos depois, So Pedro de Alcntara, em Santa Catarina.

    04. O perodo que vai de 1850 at 1930 considerado o de maior entrada de imigrantes no Brasil, fato explicado por uma srie de fatores internos favorveis, dentre os quais o desenvolvimento da cafeicultura e a proibio do trfico de escravos.

    08. A partir de 1930 iniciou-se um perodo marcado por uma srie de acontecimentos que reduziram a entrada de imigrantes, tais como a instabilidade poltica e econmica das Revolues de 30 e 32, a lei de cotas da imigrao de 34 e a seleo doutrinria.

    16. O ltimo perodo da tabela apresenta um total de imigrantes maior do que o anterior, fruto da busca de novas alternativas de vida pelos europeus, diante das dificuldades de recuperao dos estragos provocados pela II Guerra Mundial.

    32. Os italianos, que formam o segundo maior grupo de imigrantes, dirigiram-se inicialmente para So Paulo, para trabalhar nas fazendas de caf, e para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde desenvolveram a policultura em pequenas propriedades.

    40. (UNESP) Dentre os imigrantes que se dirigiram para o Brasil no sculo XX, uma nacionalidade destacou-se pelo fato da maioria ter se fixado no Estado de So Paulo, embora grande parte tenha se dirigido para outros estados, como Paran, Amazonas e Par. No interior paulista, dedicaram-se ao cultivo do ch no Vale do Ribeira, do algodo e criao do bicho-da-seda no oeste e aos hortifrutigranjeiros nos arredores da capital. O texto trata do imigrante

    a) italiano;b) espanhol;c) japons;d) alemo;e) holands.

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    algunS dadoS SoCiaiS do eStado do Paran

    1. renda Per CaPita

    Renda per capita, 2000

    Municpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do desenvolvimento humano

    ANLISE

    Em 2000, a Renda per capita do Brasil era 297,23. Dentre os municpios do estado do Paran, o municpio com o melhor valor era Curitiba (PR), com 619,82, e o municpio com o pior valor era Doutor Ulysses (PR), com 86,00.

    Pode-se constatar que as regies Oeste (Foz e Cascavel) Norte (Londrina e Maring) e a Regio Metropolitana de Curitiba se destacam. J as regies central do estado e o Vale do Ribeira apresentam as menores renda per capita do estado.

    2. idh

    ndice de desenvolvimento Humano MunicipalMunicpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do desenvolvimento humano

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    Situao em 2000

    Em 2000, o ndice de Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil era 0,766. Dentre os municpios do estado do Paran, o municpio com o melhor valor era Curitiba (PR), com 0,856, e o municpio com o pior valor era Ortigueira (PR), com 0,620.

    Constata-se que os melhores IDH encontram-se no Norte do Estado (regio de Londrina e Maring), Oeste (regio de Foz, Toledo e Cascavel), Sudoeste (Pato Branco e Francisco Beltro) e regio metropolitana de Curitiba. Os piores IDH encontram-se no centro do Estado e Vale do Ribeira.

    . exPeCtativa de vida

    Expectativa de vida ao nascer, 2000Municpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do desenvolvimento humano

    Em 2000, o ndice de expectativa de vida ao nascer do Brasil era 68,61. Dentre os municpios do estado do Paran, o municpio com o melhor valor era Quatro Pontes (PR), com 77,67, e o municpio com o pior valor era Mato Rico (PR), com 60,64.

    Nos ndices de expectativa de vida destacam-se o Oeste e Sudoeste do estado. J a regio central do estado apresenta os menores ndices.

    DADOS ATUAIS IBGE 2005 (ESPERANA DE VIDA)

    1. Distrito Federal - 74,6 anos2. Santa Catarina -74,5 anos3. Rio Grande do Sul - 74,2 anos4. Minas Gerais - 73,8 anos5. So Paulo - 73,4 anos6. Paran - 73,2 anos

    . ndiCe gini

    ndice de Gini, 2000Municpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do desenvolvimento humano

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    Em 2000, o ndice de Gini do Brasil era 0,65. Dentre os municpios do estado do Paran, 2 municpios estavam empatados com o melhor valor (0,43) e 2 municpios estavam empatados com o pior valor (0,72).

    As maiores desigualdades sociais encontram-se na regio central do Estado regio de Guarapuva e Pinho destacando-se possivelmente o plantio de soja e as grandes propriedades rurais.

    . taxa de alfaBetiZao

    Taxa de alfabetizao, 2000Municpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do Desenvolvimento humano

    Em 2000, a Taxa de alfabetizao do Brasil era 86,37. Dentre os municpios do estado do Paran, o municpio com o melhor valor era Quatro Pontes (PR), com 97,57, e o municpio com o pior valor era Godoy Moreira (PR), com 71,03.

    Os piores indicadores encontram-se no Vale do Ribeira e na regio dos municpios em torno de Telmaco Borba.

    . mortalidade infantil

    Mortalidade at um ano de idade, 2000Municpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do desenvolvimento humano

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    Em 2000, a Mortalidade at cinco anos de idade do Brasil era 39,32. Dentre os municpios do Estado do Paran, o municpio com o melhor valor era Quatro Pontes (PR), com 7,02, e o municpio com o pior valor era Mato Rico (PR), com 52,25. Os piores indicadores esto no Vale do Ribeira e nas cidades no entorno de Telmaco Borba.

    DADOS ATUAIS MORTALIDADE INFANTIL 2005 (FONTE IBGE)

    1.o Rio Grande do Sul 14,72.o So Paulo 17,0 3.o Santa Catarina 17,74.o Paran 20,7

    Brasil: 26,6

    . ndiCe de PoBreZa

    Intensidade da pobreza, 2000Municpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do desenvolvimento humano

    Em 2000, a Intensidade da pobreza do Brasil era 49,68. Dentre os municpios do estado do Paran, o com o melhor valor era Quatro Pontes (PR), com 26,47, e o com o pior valor era Godoy Moreira (PR), com 62,85.

    Os piores indicadores encontram-se no Vale do Ribeira e na regio central do estado.

    . analfaBetiSmo

    Percentual de pessoas de 15 anos ou mais analfabetas, 2000Municpios do estado do Paran

    Fonte: Atlas do desenvolvimento humano

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    1

    Em 2000, o Percentual de pessoas de 15 anos ou mais analfabetas do Brasil era 12,94. Dentre os municpios do estado do Paran, o municpio com o melhor valor era Quatro Pontes (PR), com 2,43, e o municpio com o pior valor era Godoy Moreira (PR), com 28,97.

    Os piores indicadores esto no Vale do Ribeira e na regio do entorno de Telmaco Borba.

    COMENTRIO GERAL SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS DO ESTADO DO PARAN

    Os indicadores sociais do estado do Paran indicam uma grande desigualdade regional. As regies de Curitiba, Londrina, Maring, Foz, Toledo, Francisco Beltro se destacam com os melhores indicadores. Pode-se aventar a hipteses de que regies mais industrializadas e com uma agricultura moderna favorecem a uma melhor qualidade de vida da populao.

    As regies do Vale do Ribeira, o entorno de Telmaco Borba e a regio central do estado apresentam os piores indicadores. Pode-se relacionar as atividades de silvicultura (eucalipto e pinus), pecuria extensiva, latifndios o que gerariam certa concentrao de renda e desigualdade social. J o Vale do Ribeira apresenta um relevo bastante ngreme, falta de infraestrutura (estradas) e um histrico de explorao mineral, o que, junto com outros fatores polticos e sociais, auxiliam a compreender os baixos indicadores dessa regio.

    FAIXA ETRIA HOMEM MULHER HOMEM MULHER HOMEM MULHER

    de 0 a 4 anos 364 426 350 196 87 744 83 907 452 170 434 103

    de 5 a 9 anos 375 041 361 469 96 530 91 371 471 571 452 840

    de 10 a 14 anos 376 782 368 440 98 742 92 482 475 524 460 922

    de 15 a 19 anos 382 132 384 212 98 137 85 199 480 269 469 411

    de 20 a 24 anos 357 651 367 366 77 936 68 093 435 587 435 459

    de 25 a 29 anos 322 158 340 379 69 456 63 608 391 614 403 987

    de 30 a 34 anos 311 278 334 767 69 668 64 267 380 946 399 034

    de 35 a 39 anos 288 070 316 389 66 832 59 876 354 902 376 265

    de 40 a 44 anos 243 353 268 588 57 495 50 522 300 848 319 110

    de 45 a 49 anos 201 664 222 777 49 261 43 320 250 925 266 097

    de 50 a 54 anos 161 455 175 366 42 127 37 040 203 582 212 406

    de 55 a 59 anos 122 113 137 033 36 264 31 045 158 377 168 078

    de 60 a 64 anos 100 375 113 473 30 573 24 416 130 948 137 889

    de 65 a 69 anos 76 856 91 298 22 782 18 498 99 638 109 796

    de 70 a 74 anos 55 952 67 337 15 659 12 911 71 611 80 248

    de 75 a 79 anos 33 965 42 885 8 892 7 935 42 857 50 820

    de 80 anos e mais 28 746 42 092 7 305 7 481 36 051 49 573

    Fonte: Caderno Estatstico Estadual 2000, Populao censitria 2000, Governo do Paran.

    Paran9 563 458 - total4 737 420 - homens4 826 038 - mulheres

    URBANO RURAL TOTAL

    NMERO DE PARANAENSES POR FAIXA ETRIA

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    unidade - o eSPao urBano e o ProCeSSo de urBaniZao

    11aSPeCtoS demogrfiCoS

    RELAO ENTRE POPULAO URBANA E RURAL DO ESTADO DO PARAN

    Recenseamento

    Populao urbana (%)

    Populao rural (%)

    1940 24,45 % 75,55 %

    1950 24,97 % 75,03 %

    1960 30,91 % 69,09 %

    1970 36,40 % 63,60 %

    1980 58,93 % 41,07 %

    1991 73,35 % 26,65 %

    1996 77,88 % 22,12 %

    2000 81,42 % 18,58 %

    Constata-se que o estado do Paran at a dcada de 1970 era mais rural que urbano. A mecanizao da lavoura, a grande geada de 1975 no Norte do estado e o crescimento do plantio de soja elevaram o xodo rural, provocando um movimento migratrio principalmente para Curitiba e grandes cidades do interior, como Londrina, Maring, Cascavel, entre outras.

    INCREMENTO POPULACIONAL NO ESTADO

    Anos Incremento populacional

    1940 - 1950 879 271 hab

    1950 - 1960 2 180 828 hab

    1960 - 1970 2 701 307 hab

    1970 - 1980 752 070 hab

    1980 - 1991 693 547 hab

    1991 - 1996 560 505 hab

    1996 - 2000 554 322 hab

    O estado atingiu seu auge de crescimento populacional na dcada de 1960. J a partir da dcada de 1970 inicia-se um processo de desacelerao do crescimento da populao.

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    O crescimento populacional de Curitiba e outras cidades do estado se deu, principalmente, por migraes internas, dentro do estado. Nas dcadas de 70 e 80 houve uma desacelerao acentuada e a sada de muitos agricultores paranaenses em direo fronteira agrcola brasileira, destacando-se Mato Grosso, Rondnia, sul do Par, Piau e Maranho. Na dcada de 90, a vinda de muitas empresas trasnacionais impulsionou a chegada de muitos trabalhadores de outros estados.

    Fonte: IBGE - Censo Demogrfico

    O estado do Paran caracteriza-se por apresentar indicadores sociais acima da mdia brasileira, mas, se comparado aos dois outros estados da regio Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul) o Paran necessita evoluir nas questes sociais.

    - Populao do estado: 9 563 458 hab. (2000).- Mortalidade infantil: 20,7 (2005)- Populao urbana: 81,42 % (2000)- Analfabetismo: 10,2 %- Expectativa de vida: 73,2 anos (2005)

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    Os municpios mais populosos do estado:

    Municpio Populao

    Curitiba 1.757.904

    Londrina 488.287

    Maring 318.952

    Foz do Iguau 301.409

    Ponta Grossa 300.196

    Cascavel 278.185

    So Jos dos Pinhais 252.470 Colombo 224.404

    Guarapuava 166.897

    Fonte: IBGE Cidades 2003.

    regieS metroPolitanaS

    A partir da constituio de 1988 ficou a cargo dos estados criarem suas novas regies metropolitanas. O governo do Paran fomentou a criao de algumas reas metropolitanas no estado. O IBGE considera a ocorrncia de 3 reas metropolitanas: Regio Metropolitana de Curitiba, Londrina e Maring.

    Fonte: IBGE 2000.

    A Regio Metropolitana de Curitiba composta pelos seguintes municpios: Dr. Ulisses, Adrianpolis, Cerro Azul, Tunas do Paran, Rio Brando do Sul, Itaperuu, Bocaiva do Sul, Campina Grande do Sul, Almirante Tamandar, Colombo, Campo Magro, Quatro Barras, Pinhais, Campo Largo, Piraquara, Balsa Nova, Araucria, So Jos dos Pinhais, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Contenda, Mandirituba, Quitandinha, Tijucas do Sul, Agudos do Sul e Lapa.

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    regio metroPolitana de CuritiBa

    regio metroPolitana de londrina

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    regio metroPolitana de maring

    exerCCioS

    41. (UFPR) O gasoduto Bolvia-Brasil vai percorrer 3.150km para atender ao setor industrial de cinco estados brasileiros, e ter capacidade para transportar 30 milhes de m2 por dia, equivalentes a 200 mil barris de petrleo por dia. [...] No Paran o gasoduto ter 280km, passando por 13 municpios: Dr. Ulisses, Cerro Azul, Rio Branco do Sul, Itaperuu, Campo Magro, Almirante Tamandar, Campo Largo, Araucria, Curitiba, Fazenda Rio Grande, So Jos dos Pinhais, Tijucas do Sul e Guaratuba.

    REVISTA CREA/PR., ano 2, n.6 set/out., 1999.p.8. (Adaptado)

    Sobre esse assunto, correto afirmar:

    01. O gs natural que chegar ao Paran uma alternativa pouco poluente para a produo de energia, quando comparado com outros combustveis fsseis.

    02. A importao de gs da Bolvia tem uma conotao essencialmente poltica j que as reservas brasileiras de combustveis fsseis e derivados, como o gs natural, esto entre as maiores do mundo.

    04. Todos os 13 municpios paranaenses que vo ser atravessados pelo gasoduto esto em estgio de grande desenvolvimento industrial e fazem parte da Regio Metropolitana de Curitiba.

    08. A implantao do gasoduto Bolvia-Brasil visa a diminuir a crise energtica que afeta as regies Sul e Sudeste.

    16. A utilizao do gs natural, atendendo regies j carentes de energia, como a Regio Metropolitana de Curitiba, um indicativo de mudanas na matriz energtica brasileira, que tem como base o carvo de alta qualidade produzido em Santa Catarina.

    32. A extenso do gasoduto para o Paran e Regio Metropolitana de Curitiba est relacionada industrializao do estado.

    42. (UFSC) Os estados do Sul do Brasil possuem caractersticas socioeconmicas que os diferenciam das demais regies brasileiras, a comear pelo processo de colonizao, com presena marcante de imigrantes provenientes da Europa, com destaque aos alemes, italianos e eslavos.

    Com relao ocupao do territrio na Regio Sul, correto afirmar que:

    01. Os imigrantes europeus ocuparam apenas o litoral, no se dirigindo para o interior.

    02. A ocupao do territrio pelo imigrante deu-se na forma da pequena propriedade e da produo familiar.

    04. Os excedentes da colonizao europia do Noroeste gacho, deslocam-se, a partir do sculo XX, para Santa Catarina e outros estados brasileiros.

    08. A presena alem foi marcante no planalto gacho e catarinense, onde desenvolveu a pecuria e a explorao da madeira.

    16. No houve, em relao colonizao europia na Regio Sul, qualquer desenvolvimento industrial, pois a economia era essencialmente agrcola.

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    43. (UEL-PR) O estado do Paran apresentava, em 1991, 11 cidades com mais de 100 mil habitantes, desta-cando-se primeiro Curitiba e Londrina. A seguir, na terceira e quarta posies, respectivamente, as cidades indicadas no mapa pelos nmeros

    a) 2 e 4b) 3 e 4c) 3 e 5d) 4 e 1e) 4 e 2

    12tranSPorteS e infraeStruturaO estado do Paran apresenta dois portos reconhecidos nacionalmente:

    a) Porto de Paranagu: Um dos maiores portos do Pas. Especializado em gros (soja), automveis e madeira.b) Porto de Antonina: Especializado em congelados conteiners (frangos).

    Porto de Antonina

    As principais rodovias do estado do Paran:

    a) BR-11 6: rodovia que liga So Paulo a Porto Alegre. No trecho entre Curitiba e So Paulo recebe o nome de Rgis Bittencourt.

    b) BR-277: rodovia que atravessa o estado de Leste a Oeste, ligando Paranagu a Foz do Iguau.c) BR-376: rodovia que parte da divisa com Santa Catarina (Garuva) seguindo em direo Noroeste, passando

    por Curitiba, Ponta Grossa e Paranava.d) BR-153: tambm conhecida como Trans-brasiliana. Passa pelas cidades de So Mateus do Sul e Unio

    da Vitria.

    OBS: A BR-101, uma das mais importantes do Brasil, no est presente no estado do Paran. Essa rodovia, que passa por Florianpolis e Joinville em Santa Catarina, ao adentrar no estado do Paran passa a denominar-se BR-376. Ela retorna como BR-101 no litoral de So Paulo (Santos-Rio).

    S aiBa maiS- Rodovias que iniciam com o nmero 1: rodovias longitudinais sentido preferencial Norte-Sul. Ex: BR-101,

    Br-116, BR-153.

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    - Rodovias que iniciam com o nmero 2: rodovias transversais sentido Leste-Oeste. Ex: BR-277.- Rodovias que iniciam com o nmero 3: rodovias diagonais sentido preferencial NE ou NW. Ex: BR-

    376.- Rodovias que iniciam com os nmeros 4, 5 e 6: ligao rodovias que ligam duas rodovias importantes.

    Ex: BR-476 Rodovia do xisto (liga a BR-116 a BR-153).- Rodovias que iniciam com o nmero 0: rodovias radiais saem da capital. Ex: BR-010 (Belm-Braslia).

    1queSteS amBientaiS

    Identificam-se algumas preocupaes ambientais no estado, destacando-se:

    a) Regio de Telmaco Borba: A explorao de carvo mineral na regio de Figueira e a indstria de papel e celulose na regio de Telmaco Borba causam preocupao.

    b) Regio de Curitiba (rea metropolitana): A ocupao de reas de mananciais na poro Norte e Leste de Curitiba; a concentrao industrial ao Sul, em especial, os riscos de vazamento de petrleo no entorno da refinaria Getlio Vargas em Araucria; os problemas relacionados explorao do aqfero Carst na regio de Colombo e Almirante Tamandar.

    c) Regio de Paranava: H eroso e assoreamento na regio onde ocorre o arenito Caiu.d) Vale do Ribeira: Apresenta risco de contaminao por chumbo devido aos grandes depsitos de

    rejeito da extrao de galena e esfarelita na regio de Adrianpolis.e) Litoral: Existe risco de acidentes com navios na baia de Paranagu devido ao grande fluxo de navios

    carregados de petrleo e produtos qumicos.

    1aS meSorregieS ParanaenSeS

    Mesorregio do Noroeste do ParanMicrorregio de Paranava Microrregio de Umuarama Microrregio de Cianorte

    NoroesteParanaense Norte Central

    Paranaense

    Oeste Paranaense

    Centro OcidentalParanaense

    Norte PioneiroParanaense

    Centro OrientalParanaense

    Centro Sul Paranaense

    Sude

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    enseSudoeste

    Paranaense

    MesoregioMetropolitana de Curitiba

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    Mesorregio do Centro Ocidental do ParanMicrorregio de Goioer Microrregio de Campo Mouro

    Mesorregio do Norte Central do ParanMicrorregio de Astorga Microrregio de Porecatu Microrregio de Flora Microrregio de Maring Microrregio de Apucarana Microrregio de Londrina Microrregio de Faxinal Microrregio de Ivaipor

    Mesorregio do Norte Pioneiro do ParanMicrorregio de Assa Microrregio de Cornlio Procpio Microrregio de Jacarezinho Microrregio de Ibaiti Microrregio de Wenceslau Brz

    Mesorregio do Centro Oriental do ParanMicrorregio de Telmaco Borba Microrregio de Jaguariaiva Microrregio de Ponta Grossa

    unidade - o eSPao rural e a Produo agrCola

    1agriCultura e PeCuria

    O Paran destaca-se como um dos maiores produtores agrcolas do pas, destacando-se na produo de soja, milho e algodo.

    Na pecuria destacam-se a criao bovina na regio de Ponta Grossa e Paranava, e a criao de sunos e aves no Sudoeste, regio de Pato Branco, Francisco Beltro e Dois Vizinhos.

    Outro destaque a silvicultura (pinnus e eucalipto) para a indstria moveleira (MDF) e para a fabricao de papel e celulose, em especial na regio de Telmaco Borba.

    exerCCioS

    44. (UEPG-PR) A respeito do estado do Paran, assinale o que for correto.

    01. A economia do estado do Paran se apia basicamente no setor primrio (agricultura, extrativismo e pecuria), razo pela qual 70% da populao paranaense habita a zona rural.

    02. O transporte paranaense quase que ex-clusivamente rodovirio e ferrovirio, mas no passado o rio Iguau foi muito utilizado para o escoamento de mercadorias provenientes do sul do estado.

    04. A formao tnica da populao do estado do Paran inclui indgenas, africanos, asiticos (japoneses) e europeus (principalmente portu-gueses, ucranianos, poloneses, italianos, rus-sos e alemes).

    08. Na regio conhecida como Paran Pioneiro, em que se deu o incio da colonizao para-naense, esto localizadas trs das seis ci-dades mais populosas do estado: Curitiba, Ponta Grossa e Paranagu.

    16. O transporte ferrovirio destaque na infra-estrutura do estado do Paran. A ferrovia atende as principais regies agrcolas do estado, bem como a regio de minerao, no vale do Ribeira, onde Cerro Azul e Adrianpolis constituem importantes centros ferrovirios.

    45. (UFPR) Pas de grandes dimenses e marcado por fortes contrastes socioeconmicos e naturais, o Brasil tem na chamada questo regional uma conhecida fonte de tenso poltica. A respeito da questo regional brasileira, correto afirmar:

    01. Embora bastante antiga, a questo das disparidades regionais s veio a ser tratada com polticas de desenvolvimento regional a partir dos anos 50, quando a integrao econmica das vrias regies e a intensificao do crescimento industrial no Sudeste, entre outros fatores, puseram em evidncia a pobreza relativa do Nordeste.

    02. A questo regional manifesta-se nos vrios tipos de discurso separatista, que ora apontam a pobreza do Nordeste como fruto da explorao praticada pelas regies mais desenvolvidas, ora afirmam que a periferia nacional (sobretudo a regio nordestina) um nus para o Centro-Sul.

    04. Os desequilbrios regionais s sero eliminados quando os rgos de planejamento regional da Unio lograrem efetivamente industrializar o conjunto do territrio nacional, a exemplo do que ocorre nos pases mais industrializados do mundo, onde no existem disparidades entre regies.

    08. Desenvolver as regies ditas atrasadas necessrio porque a migrao de pessoas pobres para as cidades do Centro-Sul diminui o

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    ritmo de crescimento econmico nessa regio, j que os imigrantes, por no conseguirem emprego, no geram riqueza, no aumentam a arrecadao de impostos e oneram os gastos com servios pblicos na regio.

    16. A regio Centro-Sul a mais desenvolvida do pas, mas abriga vrios bolses de pobreza, como a poro meridional do Rio Grande do Sul, o Vale do Jequitinhonha, a Baixada Flumin-ense, o Vale do Ribeira e a Microrregio Ge-ogrfica de Cerro Azul, no Paran.

    46. (UEL-PR) Sobre a distribuio espacial da indstria brasileira, correto afirmar:

    a) O problema das disparidades regionais tende a se agravar, j que nas ltimas dcadas a base industrial do estado de So Paulo vem sendo reforada, bem como a do Rio de Janeiro.

    b) Nos ltimos cinco anos, a expanso da indstria paulista vem sendo impulsionada pelo dinamismo da capital de So Paulo, que ampliou sua participao no total da produo e do emprego da indstria estadual, caracterizando uma concentrao industrial.

    c) Com o recente afluxo de investimentos industriais no Paran, municpios da Regio Metropolitana de Curitiba e do interior ampliaram sua importncia relativa no conjunto da produo do estado.

    d) A industrializao do Nordeste nas ltimas trs dcadas levou especializao da regio no setor eletro-eletrnico.

    e) Nos estados do Centro-Oeste, o crescimento da atividade industrial impossibilitado pela vocao agrcola da regio, expressa no crescimento das lavouras de trigo e cana-de-acar.

    47. (UEL-PR) Apesar do recente crescimento do setor industrial e de servios, a cidade de Londrina ainda guarda importante ligao com as origens da ocupao do Norte do Paran, pois:

    a) importante centro madeireiro, concentrando indstrias de mveis que tm nas reservas do pinheiro de araucria sua principal matria-prima;

    b) mantm uma importante produo de cana-de-acar, cujo cultivo nesta regio remonta ao perodo colonial e expanso portuguesa;

    c) possui a maior colnia italiana da regio Sul, que a se concentraram na virada do sculo, atravs de projetos de colonizao dirigida;

    d) o principal centro produtor de trigo do pas, produo que orientou a ocupao e valorizou as reas da regio na dcada de 1960;

    e) importante centro de comercializao de caf do pas, sedia escritrios de exportadoras e mantm Bolsa de Cereais e Mercadorias.

    48. (PUC-PR) A importncia do porto de Paranagu para a economia do estado do Paran, na dcada de 1990, deve-se:

    a) ao tipo de produo agrcola voltada para a

    exportao implantada no estado;b) aos investimentos realizados pelo governo

    estadual no setor industrial, transformando o estado do Paran no primeiro plo industrial do Mercosul;

    c) sua boa situao geogrfica (do porto de Paranagu) que atrai ferrovias e rodovias de escoamento, integradas ao anel rodoferrovirio do estado e interligadas com Santa Catarina;

    d) aos custos porturios baixos e excelente estrutura de armazenagem;

    e) situao geogrfica da regio metropolitana de Curitiba, prxima ao litoral.

    49. (PUC-RS) Responder questo com base nas afirmativas abaixo, referentes hidroeltrica de ltaipu.

    I. Localiza-se no Rio Paran, prximo foz do Rio Iguau, representando a maior produo de energia hidroeltrica do pas.

    II. uma hidroeltrica binacional, cujo tratado prev que a energia no consumida por um dos scios s pode ser vendida ao outro.

    III. A energia produzida fundamental ao desenvolvimento industrial da Argentina, geopoliticamente favorecida pela construo do lago artificial.

    IV. O Uruguai, sendo um pas no muito populoso e pouco industrializado, consome apenas uma pequena parte da energia provinda de Itaipu, exportando o restante para o Brasil.

    Pela anlise das afi