geografia conflitos na africa

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Ana Carolina, Ana Clara, Ana Sanches, Isabela Dias e Fernanda 2º ano Turma A

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Trabalho do 2o ano sobre conflitos atuais no Continente Africano, conflitos destacados Darfur (Sudão), Nigéria e Egito

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Page 1: Geografia Conflitos na Africa

Ana Carolina, Ana Clara, Ana Sanches,

Isabela Dias e Fernanda

2º ano – Turma A

Page 2: Geografia Conflitos na Africa

A maioria das nações vive em guerra civil, instabilidade política intensa e seca prolongada. Isso gera economias pobres e fragmentadas, incapazes de gerar riquezas para as populações. Caracterizam a África elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e baixa expectativa de vida agravada pela prevalência da AIDS em até 10% dos habitantes de alguns Estados.

Política: durante a colonização, tribos historicamente rivais foram obrigadas a viver num mesmo país, após a partilha do continente pelas potências europeias. Depois da Segunda Guerra Mundial, ocorrem as lutas pela independência e as tribos passam a disputar o poder entre si. Essa concorrência perdura em diversos países, onde grupos se alternam no poder através de guerras e massacres sangrentos entre etnias diferentes, como os de Darfur e Ruanda.

Page 3: Geografia Conflitos na Africa

Há cerca de 200 conflitos ocorrendo nesse

momento na África.

Nigéria

Egito

Sudão – região de Darfur

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Expansão Imperialista

Busca por recursos naturais

Diferenças étnicas

Questões religiosas

Políticas ditatoriais

Pág. 289

Page 6: Geografia Conflitos na Africa

Guerra civil da Nigéria apesar de ser mais antiga, tendo

ocorrido de 1967 a 1970 foi uma guerra com intuitos

separatistas, teve grande destaque porque pela primeira

vez a tv transmitia ao vivo um conflito e mostrava de

perto a miséria em que povo estava vivendo, enfrentado

grande escassez de comida e muitas mortes de civis.

Graças a essa presença da mídia grupos humanistas do

mundo inteiro junto com a igreja e governos de outros

países interviessem e influenciassem a opinião pública

contra os rebeldes.

Page 7: Geografia Conflitos na Africa

A violência inter-religiosa na Nigéria tem datas de início aproximadamente próxima a o início dos anos 50 e se estendem até hoje por isso não é possível se falar em um desfecho. Os grupos extremistas islâmicos e cristãos sãos os protagonistas desse conflito e essa violência já matou cerca de 10 mil pessoas, enquanto o primeiro grupo defende a inclusão do sharia (código de leis islâmicas) em todos os estados do país o segundo grupo luta contra a suposta violência anti-cristã. Por terem quase o mesmo número de adeptos a cada uma dessas religiões o conflito se estende aparentemente sem sinal de estar próximo a um fim.

Conflito na delta do Níger, é mais do que um só conflito, é a disputa de diversos grupos interessados na estressado de petróleo no Sul da Nigéria e que por envolverem diversos territórios põe em questão também as diferenças étnicas dos estados envolvidos criando uma verdadeira guerrilha iniciada nos anos 90 e que se estendem até hoje.

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-Segundo país mais populoso da África

-Capital é Cairo

-Região metropolitana de cairo tem aproximadamente 16 milhões de habitantes

- Apresenta diversos problemas de infraestrutura e sociais.

- Religião oficial : Islamismo. 90% sunitas 1% xiitas e 8% cristãos

- Mubarak está no governo desde 1981.

- 2005 houveram eleições onde Mubarak foi releito çom maioria, a eleição foi acusada de fraudulenta.

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Primavera Árabe :

Iniciou se no ano de 2011

Foi um dos primeiros países a aderirem aos protestos

Consistiu nos movimentos de protestos e manifestações nos países árabes, em favor da democracia e pelo fim dos regimes ditatoriais contra o presidente ditador Mohammed Hosni Mubarak, que se encontrava há 30 anos no poder do Egito.

Tensões religiosas contribuíram pro conflito. (21 cristãos)

Page 10: Geografia Conflitos na Africa

Motivos:

altos índices de desemprego

o autoritarismo do governo ditatorial

os altos índices de corrupção

a violência policial, a falta de moradia

a censura à liberdade de expressão

as péssimas condições de vida

solicitação do aumento do salário mínimo.

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Depois de varias manifestações, o presidente Hosni Maburak renunciou ao governo, deixando um saldo de mais de 42 pessoas mortas e cerca de 3000 feridos.

No dia 28 de novembro foi realizada a 1ª etapa das eleições (2011)

Os resultados finais se efetivaram somente no mês de janeiro de 2012, depois de realizadas outras etapas do processo eleitoral. Que colocaram Mohamed Morsi no poder, E depois de protestos em massa AdlyMansour assumiu (1 de julho de 2013)

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Os conflitos em Darfur, no Sudão, duram até os dias de hoje não tendo ainda uma pista de que vá acabar num futuro próximo.

Tudo começou em 2003 com dois grupos armados que se rebelaram contra o governo central sudanês. Eles o acusaram de opressão aos não-arabes em favor dos árabes e de negligenciar a região.

A resposta do governo foi o bombardeio junto com uma milícia árabe (chamados janjawid) que são acusados de cometer assassinatos em massa, destrição de povoados, saques, estupros e incendiar vilarejos inteiros.

O conflito, na verdade, está entre os janjawid e os não-árabes, o governo sudanês apenas fornece armas e assistência aos árabes.

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01/01/1956 – Independência do Sudão

1972 – Um acordo de paz garante, após anos de conflitos internos, autonomia regional ao sul do país e assim o fim da guerra civil. (Foi descoberto petróleo em território sudanês)

1983 – O presidente do país quebra o acordo de paz e anuncia que vai transformar o país (inclusive o Sul) em um Estado Árabe, onde as leis islâmicas devem prevalecer. Início da segunda guerra civil.

1989 – Golpe de Estado, Omar Hassan al-Bashir chega ao poder com objetivo de fazer do Sudão o país islâmico “mais puro” do continente.

1997 – EUA impõe embargo ao país, três anos depois se torna exportador de petróleo

2003 – Inicio dos conflitos em Darfur. Revoltados com uma suposta política de descriminação árabe, grupos rebeldes atacam postos do governo em Darfur. A reação do governo vem sob forma de bombardeios e apoio a milícias locais que promovem atrocidades na região.

2004 – União Africana manda seu primeiro contingente para o país.

2005 – Fim da guerra civil sudanesa, porém desvinculada ao fim da violência em Darfur, que começa a se espalhar para o Chade. O Sudão rejeita o envio das forças de paz da ONU.

2007 – Precionado o governo aceita ajuda de mais de 25 mil homens envidados da ONU.

2008 – Pedido de prisão do presidente Omar Hassan al-Bashir por crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio. A acusação de genocídio foi retirada por falta de provas. É o 1º mandado de prisão da história contra líder em exercício por crime de guerra e contra a humanidade expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI)

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Além dos problemas internos em Darfur, ainda há a influência externa da China, que tem interesses no comércio de petróleo do Sudão.

Em janeiro de 2011, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista (minorias étnicas), em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.

O TPI emitiu uma ordem de detenção contra Bashir, por crimes de guerra e contra a humanidade na região de Darfur, no oeste do Sudão. Sabdarat insistiu em que o país não dialogará com o TPI, nem reconhecerá a ordem, porque este tribunal "não tem competência nem poderes no Sudão", e assegurou que "Bashir continuará seus trabalhos de forma habitual".

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É como também são chamadas as “Forças de manutenção da paz

das Nações Unidas”, são forças militares multinacionais

instituídas pela ONU para atuar em zonas de conflito armado em

países envolvidos em conturbações sociais.

Atualmente a ONU conta com mais de 113 mil pessoas (civis e

militares) a serviço das missões de paz distribuídas em todos os

continentes.

UNMIS – United Nations Mission in the Sudan

UNMIL – United Nations Mission in Liberia

MINURSO – United Nations Mission for the Referendum in Western

Sahara

MONUSCO – United Nations Organization Mission in the Democratic

Republic of the Congo

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Organização que reunie a maioria dos países do continente

e ajuda na promoção da democracia, dos direitos humanos

e do desenvolvimento econômico na Áfica.

Tem por objetivo a unidade e solidariedade africana.

Defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos

Estados africanos e a integração econômica, além da

cooperação política e cultural no continente.

UNAMID – African Union-United Nations Hybrid Operation in

Darfur