geo 19 rochas metamórficas

46
Rochas Metamórficas

Upload: nuno-correia

Post on 29-Dec-2014

1.352 views

Category:

Education


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Geo 19   rochas metamórficas

Rochas Metamórficas

Page 2: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 2

Page 3: Geo 19   rochas metamórficas

Tensão

Calor

Fluidos

Tempo

Nuno Correia 11/12 3

Page 4: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 4

Page 5: Geo 19   rochas metamórficas

Litostática

Não Litostática (dirigida)

Nuno Correia 11/12 5

Page 6: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 6

Page 7: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 7

Page 8: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 8

Page 9: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 9

Page 10: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 10

Page 11: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 11

Page 12: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 12

Page 13: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 13

Page 14: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 14

Page 15: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 15

Page 16: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 16

Page 17: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 17

Page 18: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 18

Page 19: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 19

A sul dos Açores, associadas à Crista Médio-Atlântica, existem fontes hidrotermais profundas. No

fundo oceânico, existem pequenas mas numerosas fissuras, através das quais a água fria do

oceano entra em contacto com as rochas quentes, formadas recentemente.

A água aquecida sobe e arrasta consigo vários constituintes das rochas circundantes. Quando

emerge do interior da Terra, no fundo oceânico, o fluido é rico em sais, muitas vezes metálicos, que

se vão depositando em torno da abertura, formando uma estrutura a que se dá o nome de

chaminé.

Dela emanam, sem cessar, inúmeros gases ricos em metano e compostos de enxofre, criando à

sua volta um ambiente único.

Nesses locais, a água circula a temperaturas que podem atingir os 400 ºC, mantendo-se no estado

líquido, devido às elevadas pressões a que está submetida. No entanto, a três centímetros do fluxo

principal de água quente, a temperatura é a normal para essas profundidades, de apenas 2 ºC.

Associadas às fontes hidrotermais profundas, desenvolvem-se bactérias quimioautotróficas, que

produzem compostos orgânicos a partir de carbono inorgânico e da oxidação de compostos de

enxofre libertados pelas chaminés. Estes seres vivem em simbiose com organismos mais

desenvolvidos. Neste ecossistema invulgar, crescem também vermes tubulares (poliquetas

tubulares), moluscos bivalves e espécies estranhas de caranguejos e de camarões.

GAVE

Page 20: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 20

Page 21: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 21

Na cordilheira dos Himalaias, encontram-se mármores com cristais de rubi, tendo o movimento das

placas litosféricas contribuído para a sua formação. Há cerca de 50 milhões de anos, entre a placa

indiana e a placa euroasiática existia um mar, o Mar de Tétis. À medida que a placa indiana se

movimentou em direcção à placa euroasiática, o Mar de Tétis foi-se fechando e, devido a intrusões

magmáticas, ocorreu metamorfismo das rochas carbonatadas do fundo marinho. A presença de

numerosos fósseis de animais marinhos nos estratos superiores dos Himalaias constitui uma prova da

existência do Mar de Tétis. Não se encontram cristais de rubi em todos os mármores da crosta

terrestre. Os geólogos têm investigado os mecanismos envolvidos na sua formação e propuseram o

seguinte modelo: na evolução orogénica, representada na Figura 1, grande parte do fundo do Mar de

Tétis continha os elementos necessários à formação daquelas pedras preciosas e o mar era tão

superficial, em determinados locais, que secou e se formaram camadas de sais, os evaporitos. Os

sais, ao serem aquecidos, originaram um fluxo, que permitiu que alguns átomos da rede

cristalina do corindo, presente nos mármores, pudessem ser substituídos, originando

mineralizações de rubi. Segundo este modelo, os evaporitos são a chave para explicar a

formação de cristais de rubi.

Page 22: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 22

(…) Há cerca de 1 a 2 M.a., forças tectónicas deram origem a fissuras e a fracturas relacionadas

com as três principais falhas que ainda hoje controlam a ascensão dos fluidos termais. Estes

fluidos, altamente mineralizados, conduziram ao desenvolvimento de grutas. A Figura 1 representa

esquematicamente um corte da serra de Naica, estando assinaladas as grutas, os corpos de minérios

e as falhas. Durante um período de cerca de 500 mil anos, à medida que a temperatura baixava e

ocorria a dissolução lenta da anidrite – mineral semelhante ao gesso, mas desprovido de moléculas

de água, ou seja, um sulfato de cálcio anidro –, foram-se formando grandes cristais de selenite, uma

variedade de gesso. O desenvolvimento destes cristais no interior das grutas foi possível devido a um

mecanismo baseado na diferença de solubilidade entre o gesso e a anidrite a uma temperatura

estável de 58 ºC, como está esquematizado na Figura 2.

Page 23: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 23

Page 24: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 24

Page 25: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 25

Page 26: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 26

Page 27: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 27

Page 28: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 28

Page 29: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 29

Page 30: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 30

Page 31: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 31

Page 32: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 32

Page 33: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 33

Ardósia Filito Micaxisto Gnaisse

Page 34: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 34

Page 35: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 35

Page 36: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 36

Page 37: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 37

Page 38: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 38

Page 39: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 39

Page 40: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 40

Page 41: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 41

Page 42: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 42

Page 43: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 43

Page 44: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 44

Page 45: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 45

Page 46: Geo 19   rochas metamórficas

Nuno Correia 11/12 46