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Generalidades do Rito de York (Inglês Antigo) ARLS TRUE SMILE Nº 60 Sob. os AAusp. Do GOE/MT OR. SORRISO

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Page 1: Generalidades do rito de york

Generalidades do Rito de York (Inglês Antigo)

ARLS TRUE SMILE Nº 60Sob. os AAusp. Do GOE/MT

OR. SORRISO

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Generalidades do Rito de York

Os Oficiais e suas posições no Templo:

Venerável Mestre: Chamado de Worshipful Master.Senta-se no Oriente ao centro, no Rito York ou Emulation Rite todas

as mesas são chamadas de Pedestais.

Past Master: É o último Venerável, só existe no Rito de York e no Emulation Rite e senta-se à esquerda do Venerável. O emprego em outros Ritos é indevido. No Rito Schröder, na Alemanha usa-se “Alt Meister” ou “Alt Sthulmeister”, ou seja Ex-Mestre da Loja ou Ex-Mestre da Cadeira, no Brasil começaram a chamar de Past Master. Nos demais Ritos devem ser chamados de ex- Veneráveis ou de Mestres Instalados, embora cerimônia de Instalação seja característica apenas do York e Emulation..

1º Vigilante: Chamado de Senior Warden.Senta-se no Ocidente, bem de frente do Venerável, na linha do

Equador.

2º Vigilante: Chamado de Junior Warden. Senta-se na coluna do Sul, no meio dos irmãos.

Capelão: Chamado Chaplain.

Está colocado, no Oriente, à esquerda do Venerável.

Secretário: Chamado de Secretary.

Fica No oriente, a esquerda do capelão, não é eleito, é nomeado.

Tesoureiro: Chamado de Treasurer. Fica no Oriente, à direita do Past Master.

Marechal: Chamado de Marshal.

Senta no Oriente um pouco a frente, entre o Capelão e o Secretário.

Diáconos: Chamados de Deacons.

O 1º Diácono senta no Oriente um pouco a frente, entre o Past Master e o Tesoureiro.

O 2º Diácono senta à direita do 1º Vigilante.

Cobridor: Chamado de Tyler

Fica fora do templo ao lado da porta, quando dentro do templo senta em qualquer local.

Mordomos: Chamados de Stewards

O 1º Mordomo senta a direita do 2º Vigilante.

O 2º Mordomo senta a esquerda do 2º Vigilante.

Mestres de Cerimonias: Chamados de Masters of Ceremony

O 1º Mestre de cerimônia senta a direita do 1º Vigilante.

O 2º Mestre de cerimônia senta a esquerda do 1º Vigilante.

Mestre de Harmonia. Chamado de Organist / Director of Music. Senta-se no ocidente a direita do 1º Vigilante.

Mestres sem cargo: Chamado de Master Mason

Podem sentar-se nas colunas do Sul ou Norte, mas não nas primeiras fileiras.

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Companheiros: Chamado de Fellow Craft (companheiro de trabalho)Sentam na primeira fileira da coluna do Sul.

Aprendizes: Chamado de Entered Apprentice (aprendiz registrado)Sentam na primeira fileira da coluna do Norte.

Autoridades, Dignidades e Mestre InstaladosSentam-se no Oriente.

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Cobridor do Grau de Aprendiz

Sinal de Ordem: O mesmo de todos os Ritos.

Sinal penal: O mesmo de todos os Ritos.

Sinal de Guarda: (chamado de Due Guard) Conforme o juramento.

Sinal de Abstenção: não existe

Sinal de Obediência: não existe

Aclamação: não existe.

Bateria: -o-o-o-.

Palavra de Passe: não existe.

Palavra Sagrada: B., só se dá soletrando.

Toque: um só T., que exige a palavra soletrada.

Idade: T. A.

Delta Luminoso ou Triângulo Radiante: - não existe.

Paramentos: o avental branco retangular (30x40), com a abeta triangular levantada.

Marcha: - Dá-se apenas o 1º p. reg. do Franco-Maçonaria, começando com o p. e.

Ferramentas: Martelo de corte e Régua de 24 polegadas.

Eleições – Apenas o Venerável, os Vigilantes e o Tesoureiro são eleitos, os demais cargos são nomeados.

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Funções dos Oficiais

Cobridor

Tem como símbolo a espada, ou um par de espadas cruzadas, sinônimo de poder, proteção, autoridade, força e coragem. O Mestre da Loja deve designar um Mestre Maçom experiente, capaz de afastar profanos e intrusos e reconhecer os irmãos pelos seus graus, na devida forma. Impede que os trabalhos sejam interrompidos, decidindo se dá ou não ingresso aos que chegam atrasados. Além da Loja está sob sua Guarda o Livro de Registro, e também observa que todos estejam vestidos de maneira adequada ao Grau que possuem. O Cobridor tem assento do lado de fora da Loja, na Porta Externa.

Instruções: Cobridor

É importante que o cargo de Cobridor seja ocupado por um Maçom experiente. Somente aquele que conhece os Três Graus da Maçonaria Simbólica e Universal saberá reconhecer um Irmão Maçom em suas prerrogativas e direitos. Também é interessante que este Irmão conheça a legislação e as instâncias administrativas em que a Maçonaria se organiza, nunca hesitando em pedir que o Irmão se identifique adequadamente e prove estar regular e quite com suas Obrigações para com a Ordem Maçônica e seus Irmãos.

Marechal

Os Bastões Cruzados são símbolo e comando, geralmente utilizados por generais militares nos campos de batalha. Há o costume de indicar Mestres Instalados para ocupar este cargo na Loja. É associado no Brasil ao Mestre de Cerimônias. Seu dever é organizar a entrada dos Principais Oficiais, o cortejo dos Oficiais da Potência Maçônica, e ou convidados ilustres, bem como os Cerimoniais Especiais (Instalação, Posse, Funerais, entre outros) e as procissões públicas. Assiste aos Mordomos na preparação dos candidatos aos Graus. Deve garantir uma correta recepção e etiqueta na presença de visitantes.

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Mestre de Harmonia

A Harpa simboliza o amor na arte, poesia e música. Era utilizada pelo Rei Davi para expressar sua devoção e amor ao Senhor. Entre os Celtas ela representava a ponte que conectava a terra ao céu através do amor. Deveres: planejar e executar o programa musical da Loja. Providenciar interlúdios musicais anteriores a abertura da Loja, e em momentos apropriados aos Graus. Em algumas Lojas Americanas, dirige o Coro da Loja. Provê entretenimento musical em sessões Magnas e nos encontros familiares.

Capelão

O Livro Aberto simboliza o Volume da Lei Sagrada, expressão material da sabedoria e do conhecimento divino, onde está contida a Palavra que criou e rege o mundo e a vida, e inspira a conduta maçônica. O Capelão representa a direção espiritual de uma Loja, sendo responsável pelas orações, na Abertura e Fechamento, nas cerimônias de Grau e no Funeral Maçônico. Invoca inspiração divina em ocasiões especiais. Antigamente, indicava-se para o cargo alguém que se destacava como líder da comunidade religiosa. Providencia uma visita anual a um lugar de devoção. Tem assento a esquerda do Venerável Mestre no Leste.

Segundo Diácono

Tem como símbolo a Lua ao centro do Esquadro e do Compasso, e como lugar a Oeste da Loja. Estando à direita do Primeiro Vigilante, como seu procurador, leva mensagens ao Segundo Vigilante no Sul e a outros lugares da Loja. É sua responsabilidade atender aos alarmes na Porta Externa, verificando se com o Cobridor se o Templo está devidamente coberto.

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Instruções: Segundo Diácono

Cuidar das Pequenas Luzes; Cuidar das Grandes Luzes (Livro da Lei, Esquadro e Compasso) no altar; marcar as

passagens de cada Grau; Por os Maços nos pedestais do Mestre e de ambos os Vigilantes; Manter registro sobre petições e aumento de grau; Cuidar da Cadeira do Mestre e dos Mestres Instalados no Leste; Dos bastões dos Diáconos, dos cajados (MM, MAR), e suportes; Posicionar a almofada para os joelhos no Altar; Colocar os aventais e joias dos oficiais no assento das cadeiras; E aos aventais para visitantes na Antessala; Providenciar a assinatura do Livro de Registro, e caneta; Verificar os cartões de regularidade dos visitantes na Antessala; Dispor espada para o Cobridor; Checar o Termostato; Guardar toda a parafernália;

Primeiro Diácono

Tem como emblema o Sol no centro do Esquadro e do Compasso, e como lugar o Leste da Loja. Estando a direita do Venerável Mestre, como seu procurador, leva ordens ao Primeiro Vigilante no Oeste bem como a outros lugares da Loja. Durante a abertura é o portador da mensagem do Grau, estando ao seu cargo a prática imediata dos procedimentos do rito [e a apresentação da Bandeira Nacional diante o Altar]. É responsável pela recepção dos visitantes, e em particular, dos candidatos na Porta Interna.

Instruções: Primeiro Diácono

Agrupar e receber todos os participantes nas Reuniões; Familiarizar-se com os nomes dos visitantes, títulos, e afiliações (para o caso de introduzi-

los); Responsabilizar-se pela parafernália necessária a cada Grau; Manter registro sobre petições e aumento de grau; Estar familiarizado com os procedimentos de votação; Ter consigo um calendário; Auxiliar o Segundo Diácono após o fechamento da Loja; Apresentar Preleções; Visitar as Lojas da Jurisdição ou da localidade;

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Primeiro Mordomo

A cornucópia simboliza a fertilidade, a riqueza e a abundancia. Na mitologia grega, Zeus quando bebê amamentado pela cabra da ninfa Amaltéia, em homenagem aos cuidados recebidos, presenteou as amas com um dos cornos cheia de leite, o que nos lembra a importância do trabalho bem feito. Os deveres dos Mordomos são: assistir os irmãos e visitantes em suas necessidades, preparar os candidatos aos Graus, auxiliando os Vigilantes durantes estas cerimônias. O Primeiro Mordomo é designado pelo Mestre da Loja, devendo, eventualmente, substituir o Segundo Diácono. Tem assento no Sul, a direita do Segundo Vigilante.

Segundo Mordomo

Tem as mesmas atribuições do Primeiro Mordomo, sendo o seu substituto imediato. A maneira como os Mordomos acolhem os candidatos na Sala de Preparação será lembrado por eles. São responsáveis pela revisão das lições como a Devida Guarda e os Sinais antes das Cerimônias de Passagem e Elevação. O Segundo Mordomo tem assunto no Sul, a esquerda do Segundo Vigilante.

Tesoureiro

As duas chaves cruzadas representam a ideia de abertura e fechamento, e em particular do conhecimento e da liberalidade, da fidelidade e discrição com que deve portar-se. Seu dever é receber todo emolumento [das mãos do Secretário], fazer pagamentos autorizados pelo Venerável, mantendo uma contabilidade justa e precisa deles, emitir recibos e auxiliar na prestação de contas. Seu posto é próximo ao Venerável Mestre, à direita do 1º Diácono, no Leste.

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Secretário

As duas penas cruzadas simbolizam a leveza do voo. Assim como os pensamentos voam, a pena desliza sobre o papel, registrando-os com tinta para que o leitor, no futuro, entenda ao passado. Para fazer os registros da Loja, o Secretário deve ter conhecimento maçônico, experiência, diplomacia e, sobretudo, a habilidade de transcrever a história, sendo sua a responsabilidade pela memória da Loja. Administrativamente recebe todas as correspondências, apura as petições, faz o controle de todos os obreiros, além da elaborar as Atas das Reuniões. Tem assento próximo ao Venerável Mestre, à esquerda do Capelão, no Leste.

Segundo Vigilante

O prumo, ferramenta de trabalho empregada para verificar o alinhamento de uma superfície vertical, a perpendicular, simboliza a temperança que deve guiar o comportamento dos Maçons. O Segundo Vigilante (Junior Warden) da Loja tem assento no Sul, representa o Sol em seu esplendor meridiano. Auxilia o Venerável na abertura e encerramento dos Trabalhos da Loja, supervisiona os obreiros nos momentos de descanso, para que os meios de recreação não sejam corrompidos por excessos. O seu dever é organizar as atividades sociais, banquetes e visitas. É responsável pelos Aprendizes.

Primeiro vigilante

O nível demonstra que “nós descendemos de uma mesma origem, participamos da mesma natureza, e comungamos da mesma esperança” e que, portanto, convicções religiosas, ideologias políticas e classe social não devem introduzir diferenças entre irmãos. Sendo este o princípio da harmonia. O Primeiro Vigilante (Senior Warden) tem assento no Oeste da Loja, símbolo do Sol Poente. Auxilia o Venerável Mestre, na abertura e no fechamento dos Trabalhos, substituindo-o na sua ausência. Paga aos obreiros os seus salários, organiza as atividades filantrópicas e de estudos, supervisiona os obreiros durante o trabalho, e especialmente aos Companheiros.

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Venerável Mestre

Tem como símbolo o esquadro, ferramenta apropriada para verificar os ângulos e os cortes corretos da pedra cúbica. Sua jóia simboliza a virtude. O título “Venerável” indica, simplesmente, pessoa digna de respeito no desempenho do dever. Os Mestres Maçons chamam- no Venerável porque foi eleito para supervisionar os trabalhos da Loja. Tem assento no Leste da Loja, símbolo do Sol Nascente. Sua posição é semelhante a um presidente de uma organização profana. É seu dever presidir a todos os tipos de reuniões (administrativas ou ritualísticas), conferir aumento de salário aos obreiros merecedores, e delegar tarefas aos oficiais de acordo com suas obrigações; organizar os comitês, a educação maçônica, as funções sociais, a captação dos recursos, as ligações externas, etc.

Instruções: Venerável Mestre

O Venerável Mestre deve exibir continuamente liderança, não apenas na presidência da Loja, mas estando preparado para funções judiciais, administrativas, e legislativas;

O Irmão eleito deve ter aprendido com a progressão dos anos e desempenho dos cargos para sentir-se confortável no Leste, e não penas oferecer-se para tal finalidade;

Não deve esquecer que foi eleito pelos irmãos e é responsável por eles, como uma Loja, e nunca pode agir em favor de um indivíduo particular ou pequeno grupo;

Estudar os Atos e Decretos da Potência dos últimos anos; Fazer um Plano de Gestão que inclua sua disponibilidade na representação da Loja frente

as convocações da Potência; Apoiar as iniciativas da Potência e congregar com as demais Lojas; Representar a Loja em todas as conferências sobre liderança, oficinas, seminários, Lojas

de Instrução, e encorajar todos os Oficiais da Loja a fazer o mesmo; Manter os Vigilantes informados de todos os planos da Loja; Chegar trinta minutos mais cedo a Reunião; Insistir na pontualidade dos irmãos e da importância de sua presença; Estimular o apreço pela Loja, ser puro e exemplo para a Loja. Insistir no traje adequado

para as Reuniões; ver que as comunicações sejam conduzidas, e os trabalhos de grau exemplificados com dignidade e zelo;

Resolver os assuntos com presteza sempre consistente com a dignidade e decoro; Exercer controle sobre debates e discussões sobre assuntos trazidos ante a Loja; prevenir

a introdução de assuntos irrelevantes e argumentos exaustivos; Aplicar as Leis, Constituição e Regulamentos Geral e Interno de forma equilibrada; Estabelecer cooperação mutua com a Secretaria; evitar que questões difíceis sejam

tratadas de forma inadvertida na leitura das correspondências; A recepção das autoridades e delegações não devem ser prolongadas, limitando o

tamanho das introduções; Encorajar conversações agradáveis no salão da Loja, alimentando uma abertura

construtiva da mente dos membros. Questionar as coisas que eles dizem: “isto é necessário”, “é verdade”, “é agradável”? Para que não sejam irresponsáveis na expressão de seus pensamentos e sentimentos;

Tomar conselho com irmãos experientes, mas não esquecer que a decisão final cabe ao Venerável Mestre. Ser agradável e gentil, ainda que firme. Estar seguro que de que está

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certo, antes de prosseguir; Sempre expressar apreciação pelo trabalho bem feito. Quando apropriado registrá-lo por

escrito; Apontar comitês e ver que funcionem apropriadamente. Estabelecer linhas mestras para

as ações. Considerar a possibilidade de colocá-las sob a supervisão dos Vigilantes; Manter o Templo limpo, arejado e agradável para as Reuniões; cuidar de todo o mobiliário

para que não deteriore; Receber e carinhosamente acomodar os irmãos visitantes; Estimular peregrinações a Lojas do Estado, do País ou de outras regiões, e constituir uma

lista de contatos; Não esquecer de planejar as datas importantes. Instituir comitês para certas funções e

adicionar a personalidade da Loja. Dar publicidade a elas;

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O que não tem no Rito de York

Altar dos perfumes Coluna da chama sagrada Chanceler Hospitaleiro Cobridor interno 1º experto/Irmão terrível 2º experto Arquiteto (quem faz este papel é o 2º diácono) Bibliotecário Mestre de Banquetes Porta Badeira Porta Estandarte Sinal de Abstenção Sinal de Obediência Sinal de Rito Aclamação Sinal de grau Palavra de Passe Espada Flamejante Mar de bronze Turibulo para incensação Colunas zodiacais Estrela rutilante Corda de 81 nós Três Pontos tanto na escrita quanto na assinatura Marcha de grau Delta Luminoso ou Triângulo Radiante.