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PROTAGONISTAS 2013 ROSTOS EM DESTAQUE ANGELA MERKEL VISITA A PORTUGAL SANDRO FABRIS ORIENT-EXPRESS ROTA DAS ESTRELAS RESTAURANTE FORTALEZA DO GUINCHO ZON NORTH CANYON NAZARÉ MITO DO SURF PASSAGEM DE ANO PROPOSTAS IRRECUSÁVEIS “SER PRESIDENTE DO BENFICA É UM ORGULHO E UMA ENORME RESPONSABILIDADE” LUÍS FILIPE VIEIRA DEZEMBRO / JANEIRO 2013 | ANO V | N.º 48 | MENSAL | €5 Siga-nos no facebook

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Protagonistas 2013Rostos em destaque

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luís FiliPe Vieira

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8/ NEWS

12/ GRANDE ENTREVISTA Luís Filipe Vieira

20/ OPINIÃO José Caria

Isabel Meirelles Carlos Zorrinho Luís Mira Amaral Adalberto Campos Fernandes

26/ EM FOCO Personalidades 2013

32/ GRANDE ANGULAR Eleições americanas

36/ EMPRESA Vodafone

42/ MAGAZINE Visita Angela Merkel

48/ HOTELARIA Sandro Fabris

54/ DOSSIER Rota das Estrelas

SUMÁRIO

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FICHA TÉCNICADiretor: Nuno Carneiro | Diretores Adjuntos: João Cordeiro dos Santos e Casimiro Gonçalves | Editora: Ana Laia | Chefe de Reda ção: Patrícia Vicente | Colaboradores: Fernanda Ló, Filomena G. Nascimento, Isabel Meirelles, José Caria, M. Sardinha, Maria João Matos, Rui Calafate, Rui Madeira | Revisão: Helena Matos | Fotografia: José Frade, David Pisco, Eduardo Grilo, João Cupertino, Luis Filipe Catarino/Presidência da República, Luís Martins, Nazaré Qualifica - Vítor Estrelinha - Jorge Leal, Nuno Madeira, Ricardo Oliveira, Vítor Pires | Diretor Comercial: Miguel Dias | Consultor de Publicidade: Carlos Tavares | Sede: Airport Business Center Avenida das Comunidades Portuguesas Aerogare, 5º piso–Aeroporto de Lisboa 1700 – 007 Lisboa - Portugal | Tel. 210 998 039 | E-mail: [email protected] | Registada no ICS com o n.º 125341 | Depósito Legal n.º 273608/08 Impresso num país da U.E. | www.revistafrontline.com | Facebook: RevistaFRONTLINE

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60/ ESPECIAL ZON North Canyon Show

by Garrett McNamara

66/ EM DESTAQUE Lisbon & Estoril Film Festival

68/ NÉCTARES

70/ MOTORES BMW

76/ ON THE ROAD

80/ SOCIAL International Club of Portugal

Philip Carruthers

84/ PROPOSTA Passagem de Ano

88/ COMPRAS

90/ LIVROS

92/ EXPOSIÇÃO NACIONAL

94/ EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL

96/ MÚSICA

98/ AGENDA

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EDITORIAL

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Em entrevista à FRONTLINE, Luís Filipe Vieira, pre-sidente do Benfica, fala sobre as suas ideias para o próximo mandato e promete “trabalho e dedicação”. Nas suas palavras, os sócios e adeptos podem ainda esperar, para os próximos anos, um Benfica “que en-tre em campo em todos os jogos com a ambição de os ganhar”. Vieira empenhou-se, tal como o seu ante-cessor, Manuel Vilarinho, no relançamento do clube, tendo sido um dos responsáveis pela construção do novo Estádio da Luz e pelo novo centro de estágios do Seixal. “Têm sido anos difíceis em que consegui-mos superar enormes obstáculos e inúmeras dificul-dades”, revelou.Pela sua dedicação, Luís Filipe Vieira conseguiu tor-nar o Benfica na instituição com o maior número de sócios, e isso é visível nas várias deslocações que o presidente faz ao exterior. “Somos, como costumo dizer, uma pátria de muitos países, em que a lusofo-nia tem particular destaque”, sublinha.

Rostos para 2013Para Portugal, 2013 será, certamente, um ano de difi-culdades. A austeridade é um dado adquirido, a dúvi-da que se impõe é se será suficiente e que influência terão os vários atores políticos na mudança de rumo. Internacionalmente, os olhos continuam postos nos líderes europeus que verdadeiramente tomam deci-sões, sem esquecer os dois colossos: EUA e China.

Visita Angela MerkelAngela Merkel divide opiniões em Portugal, há quem a acuse de “assalto” e há quem lhe reconheça direitos de credora. Estas opiniões divergentes foram bem vi-síveis durante a visita-relâmpago que a “chancelerina” fez ao nosso país, no passado mês.

Sandro FabrisHá mais de 18 anos na Orient-Express, Sandro Fabris passou já por unidades como o Hotel Quinta do Lago, no Algarve, o Lapa Palace, em Lisboa, o Hotel Reid’s Palace, na Madeira, e o Hotel Cipriani, em Veneza. Sandro Fabris é atualmente regional managing director da Orient-Express para a África do Sul.

Rota das EstrelasJuntando de forma única saberes e sabores, o Restauran-te Fortaleza do Guincho recebeu uma verdadeira cons-telação de estrelas Michelin. Depois do sucesso que fo-ram as edições da “Rota das Estrelas” em 2010 e 2011, o festival gastronómico voltou a repetir-se em 2012.

Nazaré no mundoGarrett McNamara, um extreme waterman de renome internacional, descobriu as ondas da praia do Norte, na Nazaré, e está empenhado em dar-lhes visibilida-de no mundo inteiro. Com ondas poderosas, grandes, perfeitas e quase inacreditáveis, esta vila de pescado-res, que praticamente se transformou num mito do surf, é um lugar único em Portugal.

Boas FestasResta-nos agradecer aos nossos leitores a confiança que em nós depositam e desejar-lhes um ótimo Natal e um próspero Ano Novo, em família.A título pessoal, não posso deixar de agradecer à mi-nha família, pela força incondicional de sempre. Um beijo aos meus amores, Ana, Rita e Diana.

Votos de Boas Festas,

ESPERANÇA NO FUTURO

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NEWS

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Gin Hendrick’s promoveu almoço especial Produzido numa destilaria pequena do Ayrshire, na Escócia, o Gin Hendrick’s é uma bebida original e única ou, conforme definida pelo destilador William Grant, um gin “iconoclasta” – tanto pela sua origem escocesa, como por conter, para além dos tradicionais ingredientes (zimbro, coentro e sumo de limão), uma infusão de pepino e pétalas de rosa.Para dar a conhecer este gin mais unusual do mundo, teve lugar no restaurante Bica do Sapato um al-moço que contou com a presença do global brand ambassador da Hendrick’s, que desvendou um pouco mais sobre o universo desta bebida diferente.

Honda Portugal com novo presidenteA Honda Motor Co. nomeou, recentemente, Tom Gardner como novo presidente da Honda Portugal, SA. De nacionalidade inglesa, Tom Gardner acumula já um percurso de mais de 20 anos de expe-riência na Honda, tendo iniciado a sua carreira em 1991. Em Inglaterra passou por diversos cargos de chefia relacionados com a Divisão de Produtos de Força, Peças, Pós-Venda e Ma-rketing, tendo sido também diretor-geral da Divisão Automóvel, na Honda. Em 2010 foi nomeado responsável pelo Marketing Europeu da Honda Motor Europe, assu-mindo no ano seguinte o cargo de diretor-geral da Divisão Automóvel da mesma empresa.

Lisboa Marriott Hotel celebra Thanksgiving Day O Dia de Ação de Graças foi celebrado, no dia 22 de novembro, em 3700 unidades hoteleiras da cadeia Marriott, distribuídas por 70 países.O “Thanksgiving Day”, um dia de gratidão pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano, reuniu mais de 80 representantes de agências de viagens e empresas. Muitas surpresas, música e o Quorum Ballet da Companhia de Dança Contemporânea tornaram este dia es-pecial no Lisboa Marriott Hotel.

Pousadas de Portugal apresenta vouchers para o Natal Para os mais gourmets ou simplesmente para quem gosta de uma ou duas noites de conforto numa das Pousadas de Portugal, o Grupo Pestana lançou três vouchers diferentes para oferecer este Natal. Por 29,90 euros pode adquirir o voucher “A Arte de Saborear”, um pack que vale uma de seis experi-ências possíveis. Um menu regional para uma pessoa, com entrada ou sopa, prato principal, sobremesa e café, sem bebidas; bebidas para duas pessoas numa refeição, que consistem no Vinho Adega das Pousadas, refrigerante, água e café durante o almoço ou o jantar; degustação de sobremesas para três pessoas, selecionadas pelas Pousadas; chá das 5 para três pessoas, lanche selecionado pelas Pousadas; pequeno-almoço completo para três pessoas; ou optar pela utilização do voucher de desconto em qualquer serviço Pousadas de Portugal.O segundo pacote disponível, “Grandes Histórias de Amor”, pode ser comprado por 74,90 euros e vale uma noite para duas pessoas, em quarto duplo standard com direito a pequeno-almoço nas Pou-sadas de Beja, Bragança, Condeixa-a-Nova, Manteigas, Marvão, Queluz, Sagres, Valença do Minho, Vila Viçosa e Viseu. As noites extra na mesma reserva têm, no entanto, 10% de desconto.O terceiro e último voucher, “Portugal mais que Perfeito”, custa 139, 90 euros e vale uma ou duas noites consoante a Pousada escolhida, para duas pessoas, em quarto duplo standard, em regime de alojamento e pequeno-almoço. Se a Pousada escolhida for Alcácer do Sal, Alvito, Amares, Arraiolos, Belmonte, Crato, Estoi, Estremoz, Évora, Gerês, Sta. Marinha em Guimarães, Horta, Ourém, Palme-la, Setúbal, Tavira, Murtosa, Viana do Castelo e Vila Pouca da Beira, a oferta é válida por uma noite. Se a opção for Beja, Bragança, Condeixa-a-Nova, Manteigas, Marão, Marvão, Queluz, Sagres, Valença do Minho, Vila Viçosa e Viseu, o voucher corresponde a duas noites, desde que consecutivas e na mes-ma Pousada.Estas ofertas são válidas até dia 31 de dezembro de 2013.

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NEWS

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HPP Hospital de Cascais distinguido com o prémio Hospital do FuturoO HPP Hospital de Cascais foi distinguido com o primeiro prémio na categoria Qualidade em Saúde – Acreditação. Esta foi a primeira unidade do país a receber, em 2011, a Certificação Ambiental (norma ISO 14001:2004) e a Certificação de Qualidade (norma ISO 9001:2008,) nos serviços de Farmácia, Anatomia Patoló-gica, Imunohemoterapia, Imagiologia e Esterilização. Este ano, o HPP Hospital de Cascais foi também pioneiro em Portugal ao ser distinguido, no mais curto espa-ço de tempo, com a acreditação da Joint Commission International (JCI), empresa líder em Acreditação Internacional de Organizações de Saúde.Organizados pelo Fórum Hospital do Futuro e pela SINASE, os “VIII Prémios

Hospital do Futuro 2011/2012” pretendem destacar e galardoar as pessoas e empresas que mais contribuíram para o desenvolvi-mento nas organizações da saúde em Portugal, ao longo do último ano.

Grupo Hotéis Real sugere presentes diferentesO Grupo Hotéis Real sugere-lhe várias alternativas para este Natal que se aproxima, para que possa relaxar ao máximo e aproveitar este tempo com os seus familiares e, ao mesmo tempo, ajudar aqueles que mais precisam. Assim, relaxe com um dos fantásticos tratamentos que os spas dos Hotéis Real colocam à sua disposição por 35 euros. Porque o Natal é também a época em que todos somos mais solidários, porque não adquirir também uma deliciosa caixa de Bombons Real e ajudar as Aldeias SOS a terem um Natal mais feliz?

Young Creative Chevrolet dá a conhecer vencedores Os vencedores da edição 2012 do concurso de arte e design Young Creative Chevrolet (YCC) foram conhecidos, no passado dia 19, durante uma noite de gala nos estúdios da Paramount em Hollywood, Los Angeles. O estudante Paulo Lima, da Universidade da Beira Interior, foi uma das estrelas da noite, depois de obter o terceiro lugar na disciplina de Vídeo.Além de uma experiência exclusiva em Hollywood, que incluiu um debate com impor-tantes personalidades da indústria cinematográfica e workshops com designers do Cen-tro de Design Avançado da GM, os três melhores classificados por disciplina receberam um prémio pecuniário total de 5200, 4200 e 3200 euros, respetivamente, bem como 1200 euros pela vitória nas respetivas fases nacionais.Adicionalmente, os alunos classificados em primeiro lugar foram convidados a integrar uma experiência de trabalho em bastidores com profissionais de renome em cada uma das áreas.

Pianegonda apresenta nova coleçãoFranco Pianegonda esteve em Portugal para apresentar a sua nova coleção de joias. O evento, que teve lugar no Hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa, juntou vários convida-dos, que se renderam à beleza das criações deste artista italiano.Numa apresentação muito especial, Franco Pianegonda desvendou as principais novi-dades da marca, sendo que nas coleções femininas o destaque foi para as linhas Veritas e Franco P, que têm como musa e cliente a mulher determinada, independente e com um estilo muito marcante. No universo masculino, o destaque foi para a nova coleção Character. Cada coleção resulta de um jogo de imaginação, liberdade, e tem um toque de exibicionismo.As peças com a assinatura Franco Pianegonda são uma expressão de arte e elegância, são verdadeiras obras de arte que resultam de combinações arrojadas e pouco comuns entre ouro, prata, pele, pedras preciosas e diamantes.

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Luís Filipe Vieira é o atual presidente do Sport Lisboa e Benfica. Eleito pela primeira vez a 3 de novembro de 2003, como 33.º presidente do Benfica, Vieira empenhou-se, tal como o seu antecessor, Manuel Vilarinho, no relançamento do clube, tendo sido um dos responsáveis pela construção do novo Estádio da Luz e pelo novo centro de estágios do Seixal. “Têm sido anos difíceis em que conseguimos superar enormes obstáculos e inúmeras dificuldades”, revelou Luís Filipe Vieira em entrevista à FRONTLINE.Pela sua dedicação, Vieira conseguiu tornar o Benfica na instituição com o maior número de sócios, e isso é visível nas várias deslocações que o presidente faz ao exterior. “Somos, como costumo dizer, uma pátria de muitos países, em que a lusofonia tem particular destaque”, sublinha.Das vitórias alcançadas durante os seus mandatos, destaca as da equipa principal de futebol do clube, que conquistou os campeonatos de 2004/2005 e 2009/2010, a Taça de Portugal de 2003/2004, as taças da Liga de 2008/2009 a 2011/2012, e a Supertaça de 2004/2005. Para este mandato, Luís Filipe Vieira promete “trabalho e dedicação”, uma vez que, na sua opinião, não é possível “ter a garantia de ganhar”. Os sócios e adeptos podem ainda esperar um Benfica “que entre em campo em todos os jogos com a ambição de os ganhar”, conclui.

por Ana Laia

“O FUTEBOL DO BENFICA PASSOU A SER

RECONHECIDO COMO UM DOS MAIS BONITOS

DA EUROPA”

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GRANDE ENTREVISTALuís Filipe Vieira

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GRANDE ENTREVISTALuís Filipe Vieira

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Como é ser-se presidente do Sport Lisboa e Benfica, um dos maiores clubes de Portugal? Tem tempo para si ou este é um cargo completamente absorvente? Ser presidente do Benfica é um orgulho e uma enorme responsabilidade. Têm sido anos difíceis em que conseguimos superar enormes obstáculos e inúmeras dificulda-des, mas creio que o trabalho que temos desenvolvido está à vista de todos e fala por si. Não consigo contabilizar as horas que dedico ao Benfica, mas há uma coisa que nunca fiz: foi queixar-me do tempo dedicado ao clube.Quando as coisas são feitas com sentido de missão e com gosto, não se contabili-zam nem as horas nem os sacrifícios que se fazem.

O Benfica conta, neste momen-to, com quantos sócios? Qual a importância dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Lín-gua Portuguesa) e quais os mer-cados prioritários para o cresci-mento do clube?Já ultrapassámos os 250 mil sócios e não temos mercados prioritários. Onde hou-ver benfiquistas está o Benfica. É evidente

que o Benfica é um clube que nasceu em Lisboa, mas nunca se fechou, foi sempre um clube sem fronteiras geográficas e com uma atenção especial aos países lusófonos. Há poucos meses estive em Cabo Verde e tive oportunidade de dei-xar claro que o Benfica é, e tem orgulho nisso, um clube da lusofonia. O Benfica caberia num poema de Armé-nio Vieira ou na prosa de Pepetela ou Mia Couto. Somos, como costumo dizer, uma pátria de muitos países, em que a lusofonia tem particular destaque.

Quantos adeptos estima que o clube tem em Angola? E em toda a África? Não temos um estudo que nos permita dizer com exatidão o número de adep-tos que temos em Angola, ou em Mo-çambique, ou nos restantes países de expressão portuguesa. Aliás, um estudo deste tipo seria sempre difícil de reali-zar, mas as manifestações que recebe-mos sempre que lá vamos são a melhor evidência dos largos milhões de adeptos que temos em todos estes países e que nos devem obrigar a desenvolver uma li-gação mais efetiva e mais presente com todos eles. Não é fácil, mas temos de

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fazer esse esforço e ir de encontro aos nossos adeptos nesses países.

Mas o que está a ser feito de con-creto em relação a esses países?Estamos a chegar a muitos deles pela formação. Em Cabo Verde tive a oportu-nidade de inaugurar uma escola do Ben-fica, há menos de três meses. Em Angola (devemos abrir em janeiro) e Moçambi-que estão em estudo projetos semelhan-tes. Na Guiné (em parceria com agentes locais) já temos uma escola a funcionar há mais de meio ano. Não é apenas um projeto que nos faz estar mais presen-tes no dia a dia desses países, como, no futuro, nos irá permitir ter jovens talen-tos de Angola, de Moçambique, de Cabo Verde, etc. nas equipas do Sport Lisboa e Benfica.

Sendo uma pessoa que valoriza a vitória, como se explica que em nove anos na presidência do clu-be só tenha ganho dois campeo-natos de futebol? Essa é um pergunta típica de quem des-conhece o que era o Benfica há pouco mais de uma década. Se o ponto de par-tida quando cheguei ao clube fosse o que

temos hoje, garanto-lhe que o equilíbrio a nível de resultados desportivos seria totalmente diferente. Dificilmente se consegue ganhar quando não há dinheiro, quando não há infraes-truturas, quando temos que lutar com um sistema viciado que anula qualquer tipo de mérito. Foi contra tudo isto, em momentos diferentes e durante anos, que lutámos e tivemos de contrariar. A nossa primeira prioridade foi, como não podia deixar de ser, salvar o Benfica e foi – é bom nunca o esquecer – uma tarefa colossal. Depois foi necessário de-nunciar uma série de práticas criminosas que viciavam os resultados desportivos. Foram duas duríssimas batalhas travadas de forma contínua. No futebol nada é imediato. Há circuns-tâncias que explicam essa diferença de que fala, e nem todas, infelizmente, se de-vem ao mérito ou demérito das equipas.

Ao longo das últimas décadas têm combatido a corrupção na arbitragem. Na sua opinião, em Portugal, ainda é manipulada?Não vou entrar por aí, acho que às vezes ainda há demasiadas coincidências, mas a verdade é que toda a gente ficou a saber

como é que se construíram durante dé-cadas alguns resultados desportivos em Portugal. O que posso expressar é apenas um desejo de transparência e de verdade!

Foi reeleito para um quarto man-dato, com 83,02% num ato elei-toral que estabeleceu um novo recorde de votantes. No entan-to, esta foi a primeira vez que os seus resultados eleitorais ficaram abaixo dos 90%. Na sua opinião, a que se devem estes resultados?Foi um resultado extraordinário, com o recorde absoluto de participação dos sócios em toda a história do clube. Em democracia ganha-se com mais um voto. Ter alcançado 83% é uma manifestação de confiança extraordinária dos sócios em relação ao trabalho das minhas direções.

O que pode prometer aos sócios? O que espera deles? Prometo o que sempre prometi: trabalho e dedicação. Prometer vitórias é demagógico, porque se houver verdade e transparência, os resultados são naturalmente imprevisí-veis. Podemos trabalhar da melhor forma para ter maiores hipóteses de sucesso, mas nunca podemos ter a garantia de ganhar.

“PROMETO O QUE SEMPRE PROMETI: TRABALHO E DEDICAÇÃO. PROMETER VITÓRIAS É DEMAGÓGICO, PORQUE

SE HOUVER VERDADE E TRANSPARÊNCIA, OS RESULTADOS

SÃO NATURALMENTE IMPREVISÍVEIS”

O que pode prometer aos sócios? O que espera deles?

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so de vitória, a maioria que me elegeu dissolveu-se nessa noite, porque a par-tir da eleição deixou de haver lista A ou B. Passou a haver benfiquistas, e isso é o que realmente importa. Estou, como sempre estive, com a minha porta aber-ta a sugestões e contributos, venham eles de onde vierem. Só assim podemos continuar a crescer.

Qual o passivo total do grupo Ben-fica? Como o pretende reduzir? O passivo financeiro, que foi uma maté-ria muito falada durante a última campa-nha eleitoral, é de 237 milhões de euros, e a sustentabilidade do Grupo Benfica não está em causa. Esteve quando Ma-nuel Vilarinho pegou no Benfica e quan-do, mais tarde, me pediu para assumir a presidência do clube.Nessa altura, havia passivo, muito, e ha-via dívidas que nunca haviam sido re-gistadas, com a agravante de não haver qualquer ativo, exceto o velho estádio que, como se sabe, não tinha condições para sustentar o futuro do clube. Por-tanto, e com total sinceridade, a minha preocupação atual não tem tanto a ver com a redução do passivo, mas sim com o controlo desse mesmo passivo, numa

Atualmente, quais são as prin-cipais fontes de rendimento dos clubes portugueses? Receitas te-levisivas, transferências e Liga dos Campeões, ou há mais?Somos um clube que fatura mais de 100 milhões de euros por ano. Este ano – sem venda de jogadores – faturámos 114 milhões, o que é algo notável. São receitas provenientes da quotização dos nossos sócios, da bilhética, do merchan-dising, dos proveitos de todas as empre-sas do clube. Enfim, de uma série de fa-tores que diariamente a nossa estrutura profissional trabalha. Quanto aos direi-tos televisivos, representam muito pou-co. Como sabem, o contrato de 10 anos que tínhamos rendia aos nossos cofres apenas 8 milhões por ano. Espero, com o novo modelo que temos em estudo, e com a Benfica TV a explorar os nossos direitos, que essa receita possa crescer de forma substancial.

Da campanha eleitoral e dos ataques feitos pelo seu adversá-rio, Rui Rangel, houve algum que tivesse achado construtivo?A campanha eleitoral já lá vai e, como tive oportunidade de dizer no discur-

“O PASSIVO FINANCEIRO, QUE FOI UMA MATÉRIA MUITO FALADA DURANTE A ÚLTIMA CAMPANHA ELEITORAL, É DE

237 MILHÕES DE EUROS”

Qual o passivo total do grupo Benfica? Como o pretende reduzir?

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base sustentável e, ao mesmo tempo, na aposta do crescimento do ativo.

Uma das situações mais atuais prende-se com o contrato do treinador Jorge Jesus, que ter-mina em junho de 2013. Vai re-novar este contrato?Não é um tema que nos preocupe, nem ao Benfica nem ao treinador. Jorge Jesus trouxe estabilidade, o futebol do Benfica passou a ser reconhecido como um dos mais bonitos da Europa, valorizou joga-dores, ganhou um campeonato, podia ter ganho pelo menos mais um, não fossem tantos erros de arbitragem na fase final do campeonato do ano passado. Com Jesus voltámos a ter presença garantida, todos os anos, na Liga dos Campeões. Tudo isto são coisas que têm de ser valorizadas quando falamos do seu trabalho, mas ainda é cedo para falar disso, até porque o próprio trei-nador também tem uma palavra a dizer nesta matéria.

Num discurso em Almada, en-quanto candidato, anunciou aos sócios uma inversão na rota de investimento e de aumento de

custos no seu clube, com conse-quências importantes no futebol profissional. Conforme disse, “o Benfica tem de vender, baixar a massa salarial” e contrapor a esta nova realidade uma cultura de vitórias baseada “no talento, na entrega e no empenho” dos jogadores do plantel e “na capa-cidade do treinador Jorge Jesus”. Já conseguiu pôr em prática al-guma destas medidas?Essa intervenção em Almada foi há pou-co mais de três meses. As coisas não são imediatas, mas esse é o rumo que vamos ter de seguir porque o Benfica – e já disse isto várias vezes – não é uma ilha isolada da crise financeira em que a Eu-ropa está mergulhada, portanto, vamos ter de fazer ajustamentos, tal como toda a sociedade.

Alguma vez vai ser possível, para a SAD, ter lucro sem ter de ven-der jogadores?Sem dúvida que sim, bastaria termos aceite a proposta de renovação dos nos-sos direitos televisivos para passar a ter regularmente lucro. O lucro da SAD não está associado exclusivamente à venda

de jogadores, mas é evidente que quan-do aparecem propostas de 40 milhões, não podemos interferir e esse é o papel de quem trabalha no Benfica, valorizar os seus ativos.

Grande parte dos atletas profis-sionais do Benfica ganha mais de 80 mil euros, anualmente. Qual será o impacto da subida dos es-calões do IRS em 2013, nas con-tas do clube?Não vamos ter nenhum impacto. Já no passado houve mexidas nos escalões do IRS e o Benfica não procedeu a qualquer ajuste salarial. Não nos substituímos aos nossos profissionais no cumprimento das suas obrigações fiscais. A atual crise tem implicações para todos e os jogado-res não são exceção.

A não renovação do contrato com a Olivedesportos fará com que os jogos da equipa principal disputados no Estádio da Luz se-jam transmitidos só pela Benfica TV, ou vai haver mais novidades?Essa é uma matéria sobre a qual temos mantido um silêncio intencional e assim vamos continuar. Sei qual é o modelo

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que vamos seguir, mas terão de esperar mais algum tempo até anunciarmos o que vamos fazer nessa matéria.

Fazem falta mais jogadores do Benfica na Seleção Nacional? Como se pode inverter a atual situação?Já estamos a trabalhar há vários anos para in-verter esta situação. Não podemos esquecer que para formar um jogador são nove anos e que a herança que nos foi transmitida era tremenda. Tudo foi destruído, não tínhamos infraestruturas, não tínhamos formação, não tínhamos dinheiro. O Caixa Futebol Campus ficou pronto em 2006. Qual é a nossa rea-lidade hoje: temos jovens de enorme talen-to nos nossos escalões de formação. Só no ano passado tivemos 42 atletas do Benfica convocados para as várias seleções jovens de Portugal. Algo inédito e que nunca antes ou-tro clube tinha conseguido. Temos 309 atletas na nossa formação e ape-nas quatro estrangeiros, o que é um bom indicador do nosso trabalho. Depois, temos ainda a equipa B, onde vários jogadores portugueses se estão a destacar e a ganhar competitividade. Mas há uma coisa que nun-ca podemos esquecer: muitas vezes não te-mos paciência e é também contra isto que temos de lutar. Não podemos lançar um jo-gador português na equipa principal e espe-rar que ele faça tudo bem à primeira. Vai fa-lhar, claro, e é nesses momentos que vamos ter de o apoiar. Só assim podemos ter mais jogadores portugueses na nossa equipa e mais jogadores na Seleção Nacional.

Os jogadores, quando represen-tam a Seleção Nacional, não o deveriam fazer por orgulho ao país e aos seus clubes? Não es-quecendo a oportunidade que têm em apresentar a sua mais--valia ao mundo do futebol, concorda com as verbas que lhes são pagas?Quanto aos prémios dos jogadores, não devo nem me vou pronunciar. É uma prá-tica corrente que existe em todas as se-leções. Agora, em relação aos clubes que emprestam jogadores à seleção e tendo

em conta que são os clubes que pagam os ordenados e correm o risco de ver os seus jogadores lesionarem-se ao ser-viço das seleções, creio que se levou de-masiado tempo a compensar os clubes pela utilização dos jogadores ao serviço de uma seleção.

O Benfica conta com quantos jo-gadores estrangeiros? O Luisão é dispensável?Conta com muitos jogadores estrangei-ros e de qualidade, porque felizmente temos um bom departamento de pros-peção. Se o Luisão é dispensável? Claro que não, nenhum bom jogador pode ser dispensável e o Luisão não é apenas um bom jogador em campo, como é um co-mandante fora dele.

Nos próximos anos vai conti-nuar a apostar no mercado sul--americano? Porquê esta aposta?Com as limitações económicas que esta-mos a viver, e vamos continuar a suportar nos próximos anos, vamos apostar onde houver bons jogadores a preços acessí-veis. Não podemos esquecer que, dos grandes negócios que o Benfica fez nos últimos anos, mais de 60% foram com jo-gadores sul-americanos: David Luiz, Rami-res, Di Maria. Creio que está respondida a questão do mercado sul-americano.

Em 2015 o Benfica vai receber a final da Champions no Estádio da Luz. Qual o significado, para si, desta decisão da UEFA? Significa o reconhecimento da UEFA pelo trabalho desenvolvido pelo Benfica e por um estádio...

Poderemos esperar para este ano um Benfica campeão?Podemos esperar um Benfica que entre em campo em todos os jogos com a am-bição de os ganhar. Espero sinceramente um Benfica campeão, mas como já ex-pliquei atrás, não vou ser demagogo e prometer algo que não depende apenas do nosso trabalho.

“PODEMOS ESPERAR UM BENFICA QUE

ENTRE EM CAMPO EM TODOS OS

JOGOS COM A AMBIÇÃO DE OS GANHAR”

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OPINIÃOJosé Caria

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Se existe algo que a nossa História secular nos ensi-nou é que os portugueses nunca foram um povo con-formista, mas também nunca dado a violência gratuita. Um povo com traços singelos que nunca confundiu o exercício da Força e da Firmeza de afirmação das suas convicções com o exercício da violência, nem quan-do um Rei se viu obrigado a levantar armas contra a sua própria mão para afirmar um país, ou quando as metralhadoras tiveram de disparar cravos para mudar um regime.Portugal não é europeu, não é latino, não é de voca-ção africana. Portugal é um caso singelo de afirmação soberana de uma Nação que, reza a História, não a nossa mas a dos outros, nunca poderia ter existido. Mas neste percurso secular as verdades continuam imutáveis, construídas numa matriz que sempre per-mitiu expurgar o bem do mal, o Poder consentido do Poder imposto e a liberdade de escolher quando ne-cessário: Deus, Pátria e Autoridade. E é esta afirmação de valores imutáveis que torna os portugueses um povo singelo, que nunca foi conduzido pelos aconteci-mentos mas sempre soube marcar o traço do destino enquanto Nação. E muitos ainda não perceberam esta afirmação de so-berana vontade. No dia em que for preciso mudar, os portugueses mudam… sem terem de recorrer à violência ou a qualquer outra forma, mascarada ou não, de exaltação nacionalista.

“PORTUGAL É UM CASO SINGELO DE AFIRMAÇÃO SOBERANA DE UMA NAÇÃO”

DEUS, PÁTRIA, AUTORIDADE

O estado de exaltação mediática e o chorri-lho despropositado de análises e comentários que ro-dearam os acontecimentos recentes frente à Assem-bleia da República, por força da última greve geral a que o país assistiu, causaram-me alguma perplexidade e a profunda convicção de que, como diz a voz useira, “anda muita gente a ver o filme ao contrário”.Os resquícios de violência nada mais passaram do que um fenómeno isolado, já identificado e caracteriza-do, que encontra as suas motivações numa amostra de motivações amorfas, quantitativamente marginal, apostada apenas em introduzir violência gratuita em manifestações públicas, sejam políticas, sejam despor-tivas, sejam de precários inflexíveis…Chegámos mesmo ao cúmulo, depois de uma interven-ção irrepreensível por parte das forças de segurança, de uma organização como a Amnistia Internacional vir a exigir ao ministro da Administração Interna um in-quérito à violência da atuação da polícia sobre os ma-nifestantes, que só se explica numa tentativa de essa mesma organização reivindicar alguma visibilidade que não tem.Na verdade, comparar Portugal à Grécia, ou mesmo à Espanha, na espiral de violência que tem marcado aqueles dois países neste período conturbado em que atualmente vivemos, é um exercício de pura demago-gia. Portugal não é assim, nunca foi e acreditemos que nunca será.

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OPINIÃO Isabel Meirelles

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Advogada, especialista em assuntos europeus

“PORTUGAL TENTA JOGAR A CARTADA DE BOM ALUNO DA CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS

PÚBLICAS E, NA SEQUÊNCIA, OBTER UM CHEQUE ADICIONAL DE MIL MILHÕES DE EUROS”

A DIFÍCIL NEGOCIAÇÃO DO ORÇAMENTO

PLURIANUAL DA UNIÃO EUROPEIA

As perspetivas financeiras para 2014-2020, agora apelidadas de orçamento plurianual, começaram a ser negociadas ao nível da instituição Conselho Europeu, que na UE decide ao mais alto nível, ou seja, ao nível de chefes de Estado e de Governo.Neste fórum, aqueles dirigentes não legislam, mas apenas deci-dem politicamente quais os impulsos políticos que querem dar à construção europeia, no caso concreto, qual o montante de fluxos financeiros que querem despender para o orçamento co-munitário nos próximos seis anos. E quando se fala de dar e rece-ber dinheiro, sabe-se, de antemão, que a negociação será sempre dura, sobretudo quando temos tempos de míngua e é exigido à generalidade dos Estados-membros que cortem nas suas despe-sas orçamentais internas. É, assim, difícil explicar às opiniões pú-blicas internas que se vá dar aquilo que tanta falta faz no país, em nome de um vago projeto de solidariedade que todos reclamam, mas apenas unilateralmente.A proposta da Comissão Europeia para este orçamento era ambi-ciosa e pretendia aumentar substancialmente as dotações da União. Porém, a contraproposta do presidente Herman Von Rompuy, que fez eco da objeção dos Estados contribuintes líquidos, foi não só que não queriam aumentar a sua contribuição, mas antes a pre-tendiam diminuir. Posto isto, fácil é concluir que o projeto de uma Europa Federal, tão reclamado atualmente, ficará inevitavelmente comprometido, não só ao nível orçamental como, consequente-mente, no âmbito político e social.Antes de mais, porque o Reino Unido, que enfrenta com os pró-prios Conservadores, que atualmente governam, incluindo os pa-res de Cameron, dificuldades internas acrescidas, irá vetar qual-quer solidariedade financeira, recuando aos tempos conhecidos de Margaret Tatcher na sua histórica expressão de “I want my money back”. Acusações contra os Estados gastadores, mas sobretudo contra uma administração comunitária que culpa de ser demasiado esbanjadora, de resto sem base sustentável, dado que as despesas

das instituições representam apenas 6% do orçamento global.Porém, se com este país a situação é expetável, já é mais preo-cupante com Estados tradicionalmente pró-europeus, como Holanda, Suécia e Áustria, que, aparentemente, foram atingi-dos pela fadiga da solidariedade e parecem estar a desistir do projeto europeu e a serem empurrados pelos partidos dos extremos para posições mais nacionalistas.No meio desta negociação, Portugal tenta jogar a cartada de bom aluno da consolidação das contas públicas e, na sequência, obter um cheque adicional de mil milhões de euros para com-pensar as perdas inevitáveis do fundo de coesão que terá que ser redirecionado para os países dos três últimos alargamen-tos, onde a Croácia se inclui.Porém, mais do que os montantes que o nosso país possa receber, deve, sobretudo, tentar-se que o cofinanciamen-to do Estado e dos particulares diminua para 15% em vez dos tradicionais 25%. Isto, porque sabemos que muitos dos projetos ficam sem execução e o dinheiro retorna a Bruxelas, por falta de comparticipação do erário público ou privado. Para além do dinheiro, é importante traçar para os fundos que forem negociados uma estratégia com espinha dorsal para o desenvolvimento do país, que precisa de voltar a crescer e a combater o flagelo do desemprego e da pobreza. É, sobretudo, necessário também um controlo apertado e uma desburocra-tização de procedimentos que, a montante e a jusante, sempre têm dificultado o seu aproveitamento nacional.Espero que as conclusões do próximo Conselho Europeu sejam uma bênção para a União Europeia, embora não baste despejar dinheiro em cima dos problemas e, antes, os Estados têm de ser capazes de os atacar na sua raiz com apostas na formação, organização e produtividade do aparelho de Estado. A começar por Portugal.

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OPINIÃOCarlos Zorrinho

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Professor universitário e deputado do PS

A estratégia de consolidação orçamental do Go-verno PSD/CDS-PP baseia-se no princípio de que não há ajustamento sem empobrecimento. O raciocínio é linear. Se houver menos dinheiro na economia, haverá menos procura, fecharão empresas, aumentará o de-semprego, baixarão os salários, haverá menos impor-tações e novas empresas de baixo valor acrescentado florescerão para competir e exportar. O ajustamento da economia é feito em baixa. Um país mais pobre importará menos. Um país mais barato ex-portará mais.Este “Excel” (folha de cálculo com os principais fluxos fi-nanceiros esperados em função das variáveis e da sua gestão) que Coelho, Gaspar e Moedas aplicam em nosso nome, além de ter um marcado cunho ideológico, induz múltiplos efeitos colaterais perniciosos na vida das pessoas. Como muitos já disseram e eu sublinho, para quem nos governa, as pessoas não são motivação mas variáveis de ajustamento, e isso é inaceitável e só poderá dar, como já está a dar, maus resultados.Para além da pobreza, da frustração, das expectativas go-radas, da neutralidade emocional e da falta de “coração”, o “Excel” de Coelho tem uma falha sistémica. Não integrou o impacto que o empobrecimento tem no aumento das prestações sociais e na cobrança de impostos. Por isso o Governo procura desesperadamente estourar com o Estado Social e vê-se na contingência de impor uma pressão fiscal asfixiante e letal para a economia e para a sociedade. Por causa dessa e doutras falhas, o “Excel” está também a fazer transbordar o país. O aumento da emigração tem sido brutal, mas desta vez com uma diferença em relação a outros momentos difíceis da nossa história.

Agora, ao contrário do que aconteceu no passado, não são os menos preparados, ainda que fortes e des-temidos, que emigram. São os mais qualificados.O impacto a médio prazo deste movimento pode ser arrasador. O nosso capital social e, em particular, o capital humano estão a ser delapidados a uma veloci-dade estonteante.Portugal sempre viveu e sobreviveu numa relação próxima com a sua diáspora. Mas se os que agora partem o fazem porque quem nos governa não conta com eles para o futuro do país, essa relação pode ficar irremediavelmente inquinada.Um governo é um governo. Atrás de tempos vêm tempos e outros tempos virão, mas não podemos deixar que o “Excel” de Coelho se agarre ao nosso destino e contamine a nossa ambição. Se as pessoas não contam no modelo, então devem desprezá-lo, lutar contra ele, mostrar que sem elas não há consolidação que seja viável e estrutural.Nos próximos tempos, cuja lonjura ainda não se des-cortina, cada um de nós tem que guardar em si a chama da esperança e determinação da resistência. Um “Excel” é um “Excel”. Se não nos tolher a vonta-de, será muito fácil de ajustar. É só acreditar em Por-tugal e nos portugueses, e fazer as contas incluindo o potencial que temos, a nossa força, o nosso direito ao bem-estar e à dignidade com compromisso.O mundo mudou. Não nos esperam facilidades. Mas ignorar as pessoas na visão para Portugal é um erro tremendo de gente que se pensa diferente e se po-siciona acima das pessoas comuns, não entendendo que são essas pessoas, e não eles, a razão de ser de um país e de uma sociedade.

“O GOVERNO PROCURA DESESPERADAMENTE ESTOURAR COM O ESTADO SOCIAL E VÊ-SE NA

CONTINGÊNCIA DE IMPOR UMA PRESSÃO FISCAL ASFIXIANTE E LETAL PARA A ECONOMIA”

O “EXCEL” DE COELHO

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OPINIÃOLuís Mira Amaral

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Professor de Economia e Gestão - IST

São parcela importante da Despesa Pública os gas-tos na Educação, Saúde e Segurança Social, o chamado Estado Social. Esses gastos representam 52% da Despe-sa Primária (sem juros da Dívida Pública). Na Segurança Social é preciso, no entanto, recordar que as pensões de reforma dos regimes contributivos são impropriamente classificadas como prestações sociais, pois que elas cor-respondem no fundo a um seguro de velhice imposto pelo Estado e pago ao longo da vida contributiva pelo trabalhador e pela sua empresa. Neste caso o benefi-ciário já pagou a sua reforma e temos pois aí o Estado Segurador e não o Estado Social pago pelos contribuin-tes… O primeiro-ministro, na sua recente intervenção no Congresso Regional do PSD na Madeira, confundiu lamentavelmente pensões sociais, que não têm base con-tributiva e são pagas pelo contribuinte, com as pensões do regime contributivo, atacando injustamente os pen-sionistas que ao longo de 40 anos descontaram e paga-ram a sua reforma…A desejável redução da Despesa Pública Corrente Primá-ria dos atuais 43-44% do PIB para cerca de 30% em duas legislaturas (oito anos) não pode deixar de levar a ajustes no atual Estado Social e, em vez dos cortes cegos come-çados no Governo Sócrates e continuados no atual, seria desejável que tal fosse feito através dum largo consenso social, envolvendo CDS/PP, PSD, PS e os parceiros sociais que subscrevem os acordos de concertação social, sob a égide e o impulso do Presidente da República.No fundo, tal como os espanhóis fizeram nos pactos de Moncloa, nos tempos de Adolfo Suarez e Filipe Gonzalez, devia-se ter nesta matéria um consenso alargado entre as forças políticas e sociais que subscrevem a democra-

cia, a economia de mercado e a integração europeia com a presença no euro.É evidente que quanto mais se conseguir racionalizar na Administração Central, Regional e Local, menos ajuste terá de ser feito no Estado Social!O nível de fiscalidade para empresas e famílias que já atingimos e que está bem presente no OE 2013 tornou--se insustentável e, a manter-se, vai levar à progressiva desertificação empresarial e descapitalização humana de Portugal. Ficarão apenas os mais idosos e os menos qua-lificados e dinâmicos…É que, ao contrário do que diz o ministro das Finanças, julgo que vai haver um desvio colossal entre o que a classe média vai pagar de imposto e o que vai receber do Estado!Essa reforma do Estado Social deverá respeitar dois princípios que mantêm a identidade do modelo social europeu: (1) igualdade de oportunidades; (2) princípio do utilizador-pagador no acesso aos sistemas de Edu-cação e Saúde, em que cada um paga de acordo com as suas possibilidades, o que significa que os que não podem pagar continuarão a beneficiar da solidariedade dos contribuintes nacionais.O fácil acesso aos sistemas leva ao desperdício e à pés-sima afetação de recursos, sendo preferível que se pague no acesso a esses sistemas em vez de se manter es-tes níveis exorbitantes de fiscalidade. Costumo dar um exemplo: eu pagava para a minha filha, num dos melhores colégios privados de Lisboa, 500 euros por mês. Ao ir para o IST passei apenas a pagar 900 euros por ano… É evidente que deveria ter pago muito mais… O que paguei não reflete o custo desse ensino.

FINANÇAS PÚBLICAS E ESTADO SOCIAL

“QUANTO MAIS SE CONSEGUIR RACIONALIZAR NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, REGIONAL E LOCAL, MENOS AJUSTE TERÁ DE

SER FEITO NO ESTADO SOCIAL”

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Docente da ENSP UNL

OPINIÃOAdalberto Campos Fernandes

“O SISTEMA DE SAÚDE CONFRONTA-SE, ATUALMENTE, COM UMA SUCESSÃO DE

DILEMAS DE DIFÍCIL RESOLUÇÃO”

Trata-se de um exercício de reconhecida dificulda-de. É por isso que a reforma do sistema de saúde, num contexto restritivo, como aquele que vivemos, requer muita ponderação e diálogo social para que se possa constituir num processo sustentável e duradouro.A sustentabilidade do sistema de saúde deverá ser baseada na inovação de processos e no desenvolvi-mento de novas ideias e métodos de gestão e não na restrição de direitos, aproveitando, por via da crise, a maior predisposição para a mudança dos diferentes stakeholders.O atual contexto representa uma importante opor-tunidade para incorporar no sistema de saúde prá-ticas novas suportadas numa cultura de rigor, de valor ético e de responsabilidade social.Desta forma estaremos mais seguros de criar as condições indispensáveis para modernizar e de-senvolver o sistema de saúde, incorporando a ino-vação de qualidade e salvaguardando os riscos de desinvestimento, em saúde, cujas consequências se revelam, inexoravelmente, negativas nos resultados em saúde.

RACIONALIDADE EM SAÚDE

As últimas décadas foram marcadas por uma significativa melhoria das condições de vida nas múltiplas dimensões que determinam o desenvolvimento humano. Para tal, muito contribuíram os avanços no conhecimento científico e na capacidade de o transformar em respostas aos problemas e necessidades de saúde das pessoas.É por isso muito importante não perder de vista a ideia de que o progresso e o desenvolvimento humano se encontram indissociavelmente ligados à capacidade de fazer progredir a ciência e, dessa forma, de estimular a aquisição do conhecimento.A melhoria dos níveis de saúde das populações está diretamente relacionada com a capacidade de pro-mover a diferenciação e a busca incessante do co-nhecimento pela procura de novas soluções para problemas cada vez mais complexos.O sistema de saúde confronta-se, atualmente, com uma sucessão de dilemas de difícil resolução. No essencial, trata-se de fazer prova de que é possí-vel garantir a qualidade e o acesso equitativo dos cidadãos a cuidados de saúde diferenciados e, ao mesmo tempo, contrair, de forma muito expressiva, os níveis de despesa pública afetos à saúde.

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Para Portugal é um ano de dificuldades. A austeridade em 2013 é um dado adquirido, a grande dúvida é se será suficiente e que influência terão os vários atores políticos na mudança de rumo. Internacionalmente, os olhos continuam postos nos líderes europeus que verdadeiramente tomam decisões, sem esquecer os dois colossos: EUA e China.

EM QUEM 2013 DEPOSITA AS SUAS ESPERANÇAS

por M. Sardinha

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EM FOCOPersonalidades 2013

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A chanceler alemã, que tem sido decisiva em toda a política europeia nos últimos anos, tem em 2013 um desafio interno: voltar a ganhar as eleições na Alemanha. E é nesta dupla vertente que Angela Merkel terá que se equilibrar: agradar ao povo alemão, pouco favorável a continuar a financiar os países em dificuldades, ao mesmo tempo que garante a sustentabilidade da zona euro e procura liderar as reformas e as decisões que se vão toman-do no seio da União Europeia. Em François Hollan-de tem um aliado. Não tão próximo das suas ideias como era Sarkozy, mas ainda assim um parceiro estável. Resolver o problema da Grécia, garantindo que o país se mantém no euro, ao mesmo tem-po que se procura impedir que outras economias, com destaque para a Espanha, entrem numa situa-ção idêntica, é o grande desafio. 2013 será o tempo para preparar a Europa para as eleições de 2014, ano em que Hollande defende ser chegada a altura de se discutir uma verdadeira união política na UE.

MERKEL E HOLLANDE

A coesão da coligação governamental – com Passos e Portas à cabeça – é uma das grandes expectativas com que os portugueses partem para 2013. As últimas divergências públicas a propósito de algumas decisões difíceis que o Executivo teve que tomar não deixaram grande margem para novas tensões na relação dos dois líderes. E o novo ano trará, certamente, grandes desafios para o Governo que lideram. Será em 2013 que cada um deles jogará o seu futuro, não só em conjunto, como separadamente. Em março, o sucesso ou insucesso da primeira exe-cução orçamental do Orçamento 2013 será o primeiro teste à sua resistência, com a sétima avaliação da troika, em Fevereiro, a mostrar se o Governo tem ou não capacidade para fazer Portugal ultrapassar a crise. Refundar o Estado é outra das batalhas. E se resistirem a tudo isso, em outubro, quando forem as eleições autárqui-cas, tudo voltará a estar em jogo.

PASSOS COELHO E PAULO PORTAS

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EM FOCOPersonalidades 2013

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EM FOCOPersonalidades 2013

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Aos 59 anos, Xi Jinping será, a partir de março, o novo presidente da República Popular da China e a figura mais importante da hie-rarquia chinesa. Eleito recentemente secretário-geral do Comité Central do PCC, Xi Jinping sucederá a Hu Jintao e terá pela frente um grande desafio: modelar um discurso que convença uma nova classe média de 700 milhões de pessoas que cada vez se identifica menos com as máximas maoistas. No discurso da posse prometeu ao mundo um combate à corrupção no poder político asiático, bem como aos “formalismos” e à “burocracia”.

Barack Obama continua a estar à frente dos destinos dos Estados Unidos, mas a reeleição foi apertada e o presidente vai tirar daí algumas lições. A primeira delas será, talvez, a de que não pode subestimar a economia e tem que decidir muito bem que tipo de Estado quer. Pela frente terá o Congresso e, apesar de partir em vantagem, não será fácil convencer os congressistas a aumentar os impostos sobre os mais ricos, quando o presidente não quer ceder na despesa. A dívida pública de 103% e o défice de 9,6% vão continuar a dar-lhe uma das principais dores de cabeça, com o pacote fiscal a ser o grande trabalho que tem pela frente. Para já, pediu ao Congresso que reduza os impostos para a classe média, na esperança de que isso aumente o crescimento económico e faça abrandar o desemprego.

Ele é o treinador da Europa, o homem que tenta a nível diplomá-tico que todas as peças se encaixem e lutem pelos mesmos obje-tivos. Em 2013, Durão Barroso terá, mais uma vez, um ano difícil. O problema da Grécia continua a não dar sinais de resolução, ao mesmo tempo que as fragilidades de Portugal, Irlanda, Chipre, Espanha e até Itália continuam a preocupar. Manter a coesão da zona euro e garantir que a Europa ultrapassa 2013 em unidade e incólume é o grande desafio do presidente da Comissão Europeia.

XI JINPING

OBAMA

DURÃO BARROSO

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EM FOCOPersonalidades 2013

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O homem das contas do país tem pela frente a difícil tarefa de garantir que o Orçamento do Estado para 2013 é executável, ao contrário do que várias vozes já vieram reclamar. A execução or-çamental de março será o primeiro grande teste à estratégia que desenhou, mas o ministro das Finanças é o primeiro a saber que sem uma reforma estrutural do Estado será impossível garantir a sustentabilidade das contas públicas. Pelo meio, Gaspar terá que garantir a sua estabilidade política, depois de algumas divergências internas no Conselho de Ministros, nomeadamente com o parcei-ro de coligação, o CDS.

Acusado muitas vezes de estar em silêncio enquanto o Governo aumenta a austeridade sobre o povo, o Presidente da República pode ter, em 2013, o ano mais difícil desde que chegou a Belém. As pressões para que invoque o irregular funcionamento das institui-ções para demitir o Governo e investir um executivo de salvação nacional têm sido muitas e de vários quadrantes da sociedade. Mas será que Cavaco Silva terá essa coragem se o momento che-gar ou até a capacidade de conseguir que os vários partidos se entendam, a ponto de irem juntos para um governo de iniciativa presidencial? As perguntas para o novo ano são muitas e o Presi-dente da República terá que estar atento a todos os pormenores.

O próximo ano pode ser o grande ano de António José Seguro. Ao manter-se intocável na liderança do PS apesar de todas as antevisões que o davam como um líder a prazo, o secretário-geral socialista conseguiu chegar a 2013 sem grandes contestações ao seu man-dato e com o partido a ganhar terreno nas sondagens. Na Comissão Política de novembro já assumiu perante os militantes que é preciso preparem-se para eleições. A hipótese de o Governo não chegar ao fim do mandato e de Portugal ser obrigado a pedir um segundo resgate financeiro alimenta essa esperança, sempre com a certeza, várias vezes manifes-tada, de que não aceitará ir para um Governo sem que para isso seja legitimado popular-mente. Com ou sem queda do Executivo, Seguro terá uma batalha eleitoral importante no próximo ano: as eleições autárquicas. E há quem veja nestas eleições a grande hipótese de os socialistas vencerem um ato eleitoral que tradicionalmente dá a vitória ao PSD. Mas para que tudo corra bem, será preciso resolver algumas lutas internas pelo poder.

VÍTOR GASPAR

CAVACO SILVA

ANTÓNIO JOSÉ SEGURO

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EM FOCOPersonalidades 2013

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EM FOCOPersonalidades 2013

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Voltar a ser considerado o Melhor Treinador do Mundo, trazer para Madrid o troféu de campeão de Espanha e de campeão europeu são os mais imediatos objetivos de José Mourinho para 2013. Mas para um treinador que já ganhou no Real Madrid todos os troféus que havia para ganhar e, conhecendo-se a sua faceta de procurar novas batalhas, a provável saída do clube madrileno no fim desta época, em junho, é bastante forte. Tendo ganho já os mais importantes campeonatos da Europa – Espanha, Itália e Inglaterra – a seleção nacional poderia ser um desafio. O próprio já disse que gostava de ser o primeiro a ganhar algo pelo emblema das quinas e o Mundial 2014 no Brasil pode ser um desafio tentador.

O grande momento de António Costa em 2013 será, à partida, nas eleições autárquicas, lá para outubro. O presidente da Câmara de Lisboa deverá voltar a candidatar-se ao cargo e manter-se à frente dos destinos da capital é o seu grande objetivo. O PS dá quase como certa essa vitória, mas resta saber quem será o adversário que o PSD encontrará para disputar estas eleições. Além desta ba-talha, espera-se sempre de António Costa um sinal de que possa assumir os destinos do PS. À partida, tal cenário não se colocará até às autárquicas, mas em política, os cenários mudam todos os dias e há quem veja nele um dos nomes certos para um governo de iniciativa presidencial, já que Seguro recusa esta modalidade para chegar ao poder.

A primeira mulher a ocupar o mais alto cargo do Ministério Público terá que mostrar, em 2013, que tem fibra para o cargo e que pode trazer algo de diferente à magistratura. O primeiro grande desafio é garantir que é imune às pressões políticas e públicas nos processos mais polémicos. O mais imediato será, talvez, o processo Monte Branco, que já obrigou Jo-ana Marques Vidal, com poucos dias de experiência no cargo, a ter que vir publicamente dizer que o primeiro-ministro Passos Coelho não é suspeito. Credibilizar o Ministério Público e promover a paz entre a estrutura, depois dos vários conflitos entre sindicatos e o anterior PGR, Pinto Monteiro, é outro dos grandes desafios para 2013. Pelo caminho continuarão a estar os megaprocessos em curso. É o caso da Operação Furacão, do processo dos submarinos – em que se investiga o desaparecimento de documentos do Ministério da Defesa à época de Paulo Portas – ou da investigação às Parcerias Público-Privadas.

JOSÉ MOURINHO

ANTÓNIO COSTA

JOANA MARQUES VIDAL

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Reeleito numa América em que os antagonismos são cada vez maiores, Barack Obama tem pela frente o desafio económico mais complicado da sua vida na Casa Branca – impedir o fiscal cliff.

OBAMA: UM SEGUNDO MANDATO COM O ABISMO A ESPREITAR

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por M. Sardinha

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GRANDE ANGULAREleições americanas

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A luta era entre duas Américas. A América dos ri-cos, puritana, conservadora, contra a América tolerante, que defende o aborto e os casamentos homossexuais e que é pobre. Apesar de um sistema eleitoral que está longe de ser perfeito e em que a possibilidade de o can-didato mais votado não ser o vencedor da eleição, Ba-rack Obama teve que esperar várias horas, no dia em que os americanos foram às urnas, para ter a certeza de que tinha sido reeleito.As políticas sociais, a defesa de mais impostos sobre os ricos e o seu estilo descontraído valeram-lhe vários inimigos durante os quatro anos em que esteve à fren-te dos destinos dos Estados Unidos e o perigo de Mitt Romney voltar a levar os republicanos para a Sala Oval só se desvaneceu de vez já passava da meia-noite. Oba-ma conseguiu segurar todos os estados-chave, incluindo

a Florida, perdendo apenas o Indiana e a Carolina do Norte, conseguindo vantagem no colégio eleitoral e ain-da uma ligeira vantagem no voto popular. O Senado será também democrata, mas a Câmara de Representantes será maioritariamente republicana.Um inquérito realizado no próprio dia das eleições mos-trou que, para seis em cada dez votantes, a economia foi o tema mais importante da campanha, com a resolução do défice e do desemprego no topo das prioridades. Olhando assim de repente, quase que somos tentados a confundir os EUA com Portugal! Estes serão dois dos grandes monstros que Obama terá que resolver nos próximos quatro anos, sendo que durante a campanha anunciou que usaria duas medidas para conseguir redu-zir o défice: taxaria mais os mais ricos, as empresas e os ganhos com investimentos financeiros.

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GRANDE ANGULAREleições americanas

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Uma bomba-relógico com nome de penhascoMas a principal bomba-relógio dá pelo nome de fiscal cliff – “abismo fiscal” ou, à letra, “penhasco fiscal”. E a menos que o presidente agora reeleito o consiga até ao final do ano, será esse o caminho para onde se dirigem os americanos, com os impostos a dispararem para controlar o défice, depois de isenções e descontos lançados nos últimos anos para reani-mar a economia. Para o conseguir, Obama terá que ser hábil nas negociações entre democratas e republicanos, tendo a noção de que herdou uma América dividida em duas e que a vitória sofrida contra Romney mostra bem que são muitos os americanos que não lhe reconhecem capacidade para ti-rar os EUA da crise financeira em que se encontra.Para já, os primeiros sinais são positivos. Dez dias depois da reeleição para a Casa Branca, Obama reuniu com o pre-sidente da Câmara dos Representantes, que à saída disse acreditar que se poderá “evitar o abismo fiscal (fiscal cliff)”. O gabinete de John Boehner distribuiu, depois, um docu-mento em que se lia que os republicanos concordam em aceitar a pretensão de Obama de haver “receitas signifi-cativamente mais elevadas”, com base numa “abordagem

equilibrada”, mas não especificam de onde virão tais recei-tas, que cortes de despesa pretendem e que contraparti-das exigirão aos democratas. O objetivo, assumiu a líder da minoria democrata na Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, é ter um acordo até ao Natal. Em causa estão 4,5% do PIB, com medidas que deverão traduzir-se em 120 mi-lhões de dólares de cortes nas despesas e 590 milhões de dólares em aumentos de impostos. Tal como no caso dos programas de ajustamento que estão a ser seguidos nos países europeus em dificuldades, como o português, a dúvi-da, agora, para se perceber a dureza do que pode vir a ser definido, prende-se simplesmente com a questão do tem-po: que período terá Obama para diluir estes sacrifícios.É que, segundo o Departamento Orçamental do Congres-so, os cortes levariam a um recuo de 0,5% do PIB no pró-ximo ano e um aumento da taxa de desemprego dos 7,8 para os 9,1%. Já o Crédit Suisse avançou com uma penaliza-ção do PIB em 3,8% e uma queda da bolsa em 30%. “Estas medidas resultariam numa redução muito significativa do crescimento norte-americano, com um impacto severo em todo o mundo”, avisou o ex-primeiro-ministro britânico Sir John Major, atual consultor do Crédit Suisse.

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O escândalo de Petraeus“A nossa economia está a recuperar, uma década de guerras está a chegar ao fim. Vocês tornaram-me num presidente melhor, e eu regresso à Casa Branca mais determinado do que nunca para enfrentar o trabalho que há para fazer”, disse Obama após a eleição.Entretanto, o presidente americano tem dois assun-tos políticos com que se preocupar: um é o confli-to que voltou a reativar-se intensamente no Médio Oriente, entre Israel e a Palestina, o outro é o escân-dalo que envolveu o diretor da CIA, David Petraeus, que o levou à sua demissão.Em relação ao primeiro, Barack Obama foi muito claro logo desde o início, apoiando o direito de Israel se de-fender dos mísseis disparados pelas milícias palestinas de Gaza. “Não há país na terra que tolere que uma chu-va de mísseis caia sobre os seus cidadãos”, afirmou o presidente norte-americano na Tailândia, durante uma visita oficial ao Sudeste Asiático, a 18 de novembro – a primeira deste segundo mandato na Casa Branca. Oba-ma pediu também o fim do lançamento de mísseis, para permitir o avanço do processo de paz na região.

A segunda questão – do caso extraconjugal que lan-çou o nome do diretor da CIA, David Petraeus, nas ruas da amargura – tem ingredientes para beliscar a imagem do Presidente de forma mais imprevisí-vel. O caso foi conhecido dias depois de Obama ser reeleito, e as dúvidas sobre se o presidente foi ou não informado do que se passou têm-se adensado. O perigo de David Petraeus ter colocado em cau-sa a segurança nacional dos Estados Unidos também sugere alguma cautela, embora Obama tenha dito, desde o primeiro momento, que “não há prova al-guma” de que tenham sido divulgadas “informações secretas”. O que é certo é que a mulher apontada como sua amante, Paula Broadwell, afirmou em vídeo que o ataque na Líbia tinha como objetivo libertar milicianos líbios que estavam numa prisão secreta anexa ao consulado. Informação que a CIA negou de imediato e que levou Petraeus a garantir não ter dado qualquer acesso a documentos sigilosos. Resta agora saber que outros escândalos podem vir a ser divulgados por Broadwell, que coloquem em xeque os EUA.

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AGORA É QUE VAI SERA tecnologia 4G já é uma realidade e chegou para ficar. A Vodafone lidera o caminho com a melhor rede e o portefólio de terminais 4G mais alargado do mercado português.

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A quarta geração móvel da Vodafone, também chamada de LTE (Long Term Evolution), já está ao dispor dos portugueses e apresenta velocidades de Internet móvel muito superiores às permitidas pela tecnologia 3G. Na prática, no seu atual estado de de-senvolvimento, o 4G/LTE permite atingir velocidades até 150 Mbps de download e até 50 Mbps de upload. Apesar destes números já representarem uma evo-lução enorme face ao 3G, a tecnologia LTE tem ca-pacidade para ir muito mais longe. No futuro, será possível chegar a velocidades de 1 Gbps de download e de 500 Mbps de upload. Atualmente estes valores não são atingíveis porque os terminais mais rápidos disponíveis no mercado apenas possibilitam uma ve-locidade máxima teórica até 150 Mbps. Prevê-se que, tal como aconteceu com a tecnologia 3G, os equipa-mentos venham a evoluir no sentido de possibilita-rem débitos mais elevados.A tecnologia 4G/LTE constitui um novo e importante passo na evolução da Banda Larga Móvel, permitin-

do não apenas débitos mais elevados mas também um número superior de pessoas a utilizar o serviço em simultâneo. Do ponto de vista técnico, esta tec-nologia proporciona uma utilização mais eficiente do espetro ao permitir que uma maior quantidade de dados passe na mesma largura de banda. Isto significa que a tecnologia 4G/LTE será a base de suporte para serviços de dados mais avançados e aplicações mais ricas e mais interativas. A tecnologia 4G/LTE permite também menores latências, o que é crítico para apli-cações com grandes exigências em termos de tempo de resposta como os jogos online ou as aplicações de comunicação vídeo.Além de potenciar o desenvolvimento de aplicações e jogos, o 4G/LTE é também catalisador de uma uti-lização mais rápida, fluente e eficaz de serviços de cloud computing, como o Vodafone Cloud, permitindo a partilha e o acesso a ficheiros em movimento, sem restrições e com atualizações com um tempo de es-pera muito inferior.

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O 4G da Vodafone foi lançado comercialmente em março de 2012, cobrindo desde logo uma mancha significativa de Lisboa e Por to e estando presente em todas as restantes capitais de distrito (Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Por ta-legre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu), bem como Funchal e Ponta Delgada. Desde então a cober tura 4G tem vindo a ser gradualmente estendida às capitais de concelho e continuará a ser progressivamente alargada ao resto do país. Do mesmo modo, as zonas balneares foram alvo de um reforço de cober tura 3G da Vodafone, nomeadamente no que diz respeito ao aumento da capacidade da rede para supor tar elevados volumes de dados móveis.

COBERTURA

4G na VodafoneEm abril de 2010 a Vodafone realizou pela primeira vez uma demonstração da tecnologia 4G/LTE no Porto, em parceria com a Alcatel-Lucent, com recurso a uma estação-base da rede 3G live em operação pela Voda-fone, evoluída para suportar a quarta geração móvel e a funcionar simultaneamente nos modos 3G e 4G/LTE. Depois deste teste a Vodafone começou a comercia-lizar, no dia 17 de junho de 2011, a Vodafone Connect Pen K5005, o primeiro equipamento de Banda Larga Mó-vel a ser lançado no mercado português com suporte à nova tecnologia 4G/LTE. Em outubro de 2012 a Vodafone atualizou este equipamento para a Vodafone Connect Pen K5007, com uma velocidade de download até 150 Mbps, tornando-se o primeiro operador a disponibilizar um dispositivo com a velocidade máxima atualmente per-mitida pelo 4G/LTE em Portugal.Entre estes dois lançamentos, a Vodafone foi também pio-neira no lançamento do primeiro smartphone (HTC Veloci-ty), do primeiro tablet (Samsung Galaxy Tab 8.9 LTE) e do primeiro hotspot (Vodafone Mobile Wi-Fi R210) com a tec-nologia 4G. A estes juntam-se outros equipamentos, como o router Huawei B593, os smartphones Samsung Galaxy II LTE, LG Maximo True HD LTE, Samsung Galaxy Note II 4G e Samsung Galaxy III LTE e o tablet Asus Transformer Pad Infinity LTE, que juntos constituem o maior portefólio de dispositivos 4G de um operador em Portugal.A preparação da rede da Vodafone para o 4G implicou a evolução para equipamentos multitecnologia que supor-tam simultaneamente várias tecnologias de serviço mó-vel, como o GSM, o UMTS e o LTE. Estes equipamentos estão igualmente preparados para operarem em diferen-tes faixas de frequências. A evolução da rede para o LTE está a ocorrer de forma progressiva, tal como aconteceu com as anteriores tecnologias de transmissão de dados.

A Vodafone vai continuar a investir, todos os anos, avul-tados montantes na evolução da sua rede de comuni-cações e na expansão da cobertura e capacidade 4G, de forma a continuar a assegurar a prestação dos ser-viços mais avançados. A Vodafone Portugal apresenta um dos maiores rácios de investimento sobre receitas de serviços a nível europeu e pretende manter essa aposta de investimento na competitividade do país e na qualidade de nível mundial nos serviços que oferece aos seus clientes.

Leilão de frequênciasA Vodafone foi a operadora que mais investiu na aqui-sição de lotes de frequências móveis no leilão de es-petro realizado pela Anacom. A operadora pagou um total de 146 milhões de euros – mais 33 milhões que as restantes operadoras. A explicação reside na aquisição extra de um lote na banda 900 MHz que permitirá au-mentar ainda mais a cobertura e a qualidade de serviço, com a tecnologia 3G/HSPA, nomeadamente dentro de edifícios.

Voz versus dadosÉ importante referir que o 4G/LTE é uma tecnologia vocacionada para serviços de dados. O standard tecno-lógico utilizado em serviços de voz é o VoLTE (Voice over LTE), que até ao momento não suscitou interesse, por parte da indústria, que potencie a escala necessária ao seu desenvolvimento.A Vodafone Portugal tem vindo a acompanhar de per-to os desenvolvimentos das várias tecnologias de voz e dados 4G/LTE e, de acordo com a maturidade das mesmas, avaliará a sua adoção, tendo em conta a ex-periência de utilização que será possível oferecer aos seus clientes.

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São muitas as dúvidas sobre a conectividade de dados móveis das últimas versões do iPhone e do iPad, mas a explicação é simples. Numa primeira fase, a Apple decidiu lançar os últimos modelos com 4G/LTE apenas na Alemanha e no Reino Unido, pelo que, apesar de compatíveis com algumas das frequências 4G da Vodafone, o acesso a esta conectividade ainda não é possível em Portugal. A Vodafone Portugal está a trabalhar com a Apple para preparar o lançamento desta funcionalidade o mais depressa possível. Até lá, estes equipamentos dão acesso a velocidades até 43,2 Mbps na rede 3G/HSPA, através da tecnologia Dual Carrier, disponível na rede Vodafone desde outubro de 2010.

IPHONE E IPAD: 4G OU 3G?

VODAFONE CONNECT PEN K5007

ASUS TRANSFORMER PAD INFINITY LTE

A Vodafone lançou a primeira pen 4G do mercado em junho de 2011, mas reforçou a velocidade de acesso com o lançamento da novidade Vodafone Connect Pen K5007, que está disponível em todas as lojas Vodafone e na loja online desde outubro de 2012. Com uma velocidade de download até 150 Mbps, este é o primeiro dispositivo de Banda Larga Móvel a atingir a velocidade máxima atualmente permitida pelo 4G em Portugal.Preço: 79,90 euros (preço de lançamento, com desconto de 100 euros válido até 31 de dezembro de 2012, mediante vinculação de tarifário Best Net 4G durante 24 meses).

Este tablet da Asus é mais um lançamento exclusivo da Vodafone e está equipado com um ecrã de 10,1 polegadas, resolução de 1920x1200 Full HD, permitindo velocidades de download até 100 Mbps. O sistema operativo instalado é o Android 4.0 Ice Cream Sandwich, que corre num processador Qualcomm Dual-Core a 1,5 Ghz. Destaca-se ainda a presença de uma câmara frontal de 1.2 MP e uma traseira de 8 MP, por ta micro HDMI, slot para car tão Micro SD e memória interna de 16 GB.

O Asus Transformer Pad Infinity LTE tem ainda a par ticularidade de poder ser utilizado em conjunto com a Eee Docking da Asus, composta por um teclado QWERTY e uma por ta

USB 2.0, com uma autonomia de 14 horas.Preço: 579,90 euros. Os primeiros clientes a efetuarem a compra online recebem

gratuitamente a docking móvel com teclado e bateria extra.

VODAFONE MOBILE WI-FI R210

O primeiro hotspot 4G de partilha de Banda Larga Móvel a ser comercializado em Portugal é um lançamento exclusivo da Vodafone. O Vodafone Mobile Wi-Fi R210 permite a partilha da Banda Larga Móvel 4G via Wi-Fi entre vários equipamentos em simultâneo, com recurso ao 4G/LTE, permitindo velocidades de download até 100 Mbps e de upload até 50 Mbps. Com peso e dimensões reduzidas, este hotspot tem uma bateria interna com autonomia até seis horas, que facilita a utilização em qualquer local, e um slot para cartão micro SD.Preço: 189,90 euros (com desconto de 10 euros na loja online) ou 99,90 euros mediante vinculação de tarifário Best Net 4G durante 24 meses.

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O Samsung Galaxy Note II LTE é um smartphone 4G com sistema operativo An-droid 4.1 (Jelly Bean) e apresenta um fantástico ecrã de 5,5 polegadas com uma resolução de 720x1280. Compatível com a tecnologia 4G, este smartphone da Samsung tem um processador quad-core de 1.6 Mhz e uma câmara digital de 8 MP com flash LED e gravação de vídeo HD. Destaca-se ainda a memória interna de 16 GB (expansível até 64 GB), A-GPS, Wi-Fi e Bluetooth. O pacote de venda inclui cabo de dados e auricular estéreo.Preço: 679,89 euros (com desconto de 10 euros na loja online) ou a par tir de 389,89 euros com fidelização de 24 meses.

SAMSUNG GALAXY S III LTE

SAMSUNG GALAXY TAB 8.9 LTE

SAMSUNG GALAXY NOTE II LTE

Disponível em versões de 16 GB e 32 GB (esta última um lançamento exclusivo da Vodafone em Por tugal), o Samsung Galaxy S III LTE é um smartphone 4G com ecrã de 4,8 polegadas, capacitivo e uma resolução de 720x1280. O sistema operativo Android 4.0 (Ice Cream Sandwich) corre num processador quad-core de 1.4 Ghz. O Samsung Galaxy S III tem uma câmara digital de 8 MP com flash LED, gravação de vídeo em full HD, GPS, Wi-Fi e Bluetooth.Preço: 639,90 euros (versão de 32 GB com desconto de 10 euros na loja online), 589,90 euros (versão de 16 GB com desconto de 10 euros na loja online) ou a par tir de 299,90 euros (versão de 16 GB) com fidelização de 24 meses.

O Samsung Galaxy Tab 8.9 LTE é um tablet de 8,9 polegadas com conectivi-dade 4G. Tem instalado o sistema ope-rativo Android 3.2 e inclui um proces-sador dual-core de 1.5 GHz, 16 GB de memória interna e duas câmaras, uma traseira de 3.2 MP e uma frontal de 2 MP. O ecrã táctil tem uma resolução de 1280x800.Preço: 559,90 euros (com desconto de 10 euros na loja online)

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A visita de Angela Merkel serviu para mostrar que em Portugal a “chancelerina” divide as opiniões. De um lado, os que a acusam de “assalto”, do outro, os que lhe reconhecem direitos de credora.

WILLKOMMEN… OU NEM TANTO!

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por M. Sardinha

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Angela Merkel esteve seis horas em Portugal, mas a cobertura feita a todos os níveis – desde a segurança à comunicação social, passando pelas ma-nifestações e pelas declarações de várias persona-lidades da sociedade civil – fez parecer que foram muitas mais. Basta dizer que o plano de segurança montado para o evento foi idêntico ao que, em 2010, as forças policiais delinearam para a visita do Papa. E os sentimentos mistos que a sua visita provocou nos portugueses mostraram bem o poder que é reconhe-cido à “chancelerina”, como lhe chamou o secretário--geral do PS, António José Seguro. De um lado, os indignados bradaram bem alto que ela era personna non grata, do outro, os empresários e os governantes estenderam-lhe o tapete, não só por uma questão de boa educação diplomática, mas porque sabem bem que o poder de Merkel é maior do que o de qualquer outro chefe de Estado europeu, quanto mais não seja

porque é a Alemanha a maior contribuinte líquida do orçamento comunitário onde Portugal vai buscar di-nheiro para financiar a sua dívida.Talvez por isso, os elogios que Merkel deixou à apli-cação do programa de ajustamento negociado com a troika foram vistos como um sinal para o mundo, que muitos consideraram de vital importância para ajudar Portugal a ultrapassar a crise. A chanceler alemã fez questão de sublinhar que sentiu “uma forte determi-nação” por parte do país de “superar uma situação difícil, um período duro para o povo”. “Portugal vai conseguir cumprir o memorando de en-tendimento com a troika”, constituída pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, afirmou Merkel à imprensa após um encontro com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, no final do qual deixou uma mensa-gem de apoio: “Tudo farei para que Portugal tenha

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um final feliz e para que nos entendamos na Europa.” Tanto a chanceler como o primeiro-ministro luso re-jeitaram a necessidade de Portugal renegociar o me-morando de entendimento com a troika, e Merkel fez questão de ressalvar que a hipótese de um segundo resgate parece estar longe do horizonte português. “Neste momento, não há motivos para uma renego-ciação. Portugal cumpre os compromissos assumidos corajosamente”, afirmou a chefe do Governo alemão, numa entrevista à RTP.

Limites da austeridadeQuestionada sobre os limites da austeridade e a pos-sibilidade de as economias da União Europeia vive-rem numa situação de recessão, garantiu que “a aus-teridade em si não é um fim”. “Trata-se de resolver a acumulação de dívidas que impossibilitariam a vida de gerações futuras. Temos de fazer reformas estru-turais, para aliciar os investidores e gerar crescimen-

to”, afirmou a chanceler, garantindo que a Alemanha continuará a mostrar a sua solidariedade em relação a Portugal.Mas nem isso foi suficiente para calar a indignação de muitas franjas da sociedade, e as manifestações em vários pontos do país contra a austeridade que a chanceler simboliza multiplicaram-se. Centenas de polícias, dezenas de carrinhas do corpo de interven-ção, acessos fechados a todos os locais onde a chan-celer esteve durante as seis horas, não foram sufi-cientes para impedir que os portões do Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, acabassem pintados com a frase “Hitler go home”. Mas foram apagadas a tempo de não serem vistas pela chanceler, que não deixou de ouvir na rua várias frases de protesto e cartazes hostis. Nada que levasse Merkel a deixar de apreciar o almoço que o primeiro-ministro português tinha para lhe oferecer. Ali, onde o Tejo se cruza com o oceano, a chanceler apreciou um consommé de aves,

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depois um cabrito assado à portuguesa, regados com Quinta da Bacalhôa (2009). E para a sobremesa, pa-pão de ovos e um Porto Vintage.No final, Merkel garantiu que não fica irritada com os protestos, considerou que estes são uma forma de liberdade de expressão, que não havia na Repú-blica Democrática Alemã, onde viveu 30 anos, mas fez questão de sublinhar que o programa de ajusta-mento não é um programa que tenha sido negociado pela Alemanha. Onda de hostilidadeO principal motivo que levou à onda de hostilidade que se levanta quando o nome de Merkel é pronun-ciado em Portugal tem muito que ver com a ideia que existe no país sobre o verdadeiro poder da Ale-manha sobre um país alvo de resgate financeiro. De acordo com o Correio da Manhã, a Alemanha ganhou 4,4 milhões de euros por dia com Portugal em 2011,

uma vez que apesar de ser um dos países para onde exportamos muitos dos nossos produtos, o saldo co-mercial ainda é claramente favorável: 1,9 milhões de euros por dia entre janeiro e agosto deste ano. Este é, aliás, um dos muitos dados que levaram o antigo líder do BE, Francisco Louçã, dizer que os portugueses são “credores da banca alemã” e que a chanceler Angela Merkel é “uma assaltante”.Durante a visita, a chanceler da Alemanha reuniu com o Presidente da República, Cavaco Silva, e esteve num encontro de empresários. “Falou-se pouco em austeridade nesta reunião. Falou-se em crescimento económico e ele depende da capacidade empresarial e das condições de financiamento e são essas condi-ções que é preciso melhorar”, disse o presidente da CGD, Faria de Oliveira, à saída do encontro, adian-tando que se discutiram também formas de atrair o investimento estrangeiro e que “desse ponto de vista [a reunião] foi extremamente positiva”.

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“O GRUPO ORIENT-EXPRESS REÚNE UMA COLEÇÃO ÚNICA DE EXPERIÊNCIAS E UNIDADES HOTELEIRAS”

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“O GRUPO ORIENT-EXPRESS REÚNE UMA COLEÇÃO ÚNICA DE EXPERIÊNCIAS E UNIDADES HOTELEIRAS”

Sandro Fabris é atualmente regional managing director da Orient-Express para a África do Sul e tem como função supervisionar as duas unidades da empresa na região – The Mount Nelson Hotel, em Cape Town, e The Westcliff, em Joanesburgo –, bem como os três campos de safari no Botsuana – Khwai River Lodge, Savute Elephant Camp e Eagle Island Camp.Há mais de 18 anos na Orient-Express, Sandro Fabris passou já por unidades como o Hotel Quinta do Lago, no Algarve, o Lapa Palace, em Lisboa, o Hotel Reid’s Palace, na Madeira, e o Hotel Cipriani, em Veneza.Formado na Hotel Management School, em Lausanne, e descendente de hoteleiros com carreiras internacionais, Sandro Fabris iniciou a sua carreira nesta área como diretor de Comidas e Bebidas no Hotel Ciga’s Excelsior, em Veneza, tendo transitado posteriormente para o Hotel Ciga, em Florença, para a sua reabertura.

por Ana Laia

Como descreve o grupo Orient-Express? O que o distingue?O grupo Orient-Express reúne uma coleção única de experiências e unidades hoteleiras, que se espalham por todo o mundo e que se localizam em locais es-peciais. Cada hotel está decorado individualmente, por isso não existe um estilo único que possa definir a Orient-Express. Assim, cada unidade reflete o am-biente do local onde está inserida. Tudo isto torna este grupo tão especial.

Como descreve as duas unidades hoteleiras pelas quais é responsável: The Mount Nel-son Hotel, em Cape Town, e The Westcliff, em Joanesburgo?The Mount Nelson é uma propriedade icónica no co-ração de Cape Town. Contando já com 114 anos de história, esta unidade é, em muitos aspetos, bastante semelhante ao Reid’s Palace, na Madeira. Apesar da idade, este hotel é jovem e fresco, e estamos cons-tantemente a investir de modo a manter os quartos e as áreas comuns do hotel atualizadas.

Há dois anos atrás, abriu o restaurante Planet, um espaço muito moderno e contemporâneo, que é con-siderado um dos melhores restaurantes na África do Sul. Pelas suas características foi recentemente dis-tinguido pela revista Hotels como um dos melhores restaurantes de hotel.Recentemente terminou também a reforma de 30 quartos e inaugurámos ainda outro restaurante, o Oásis. Localizado perto da piscina do hotel, vai servir pequenos-almoços e almoços. Este é um restaurante muito simples e agradável, que serve refeições de es-tilo bistrô e petiscos.Contamos ainda com três campos de safari no Botsu-ana, que se encontram em três locais muito diferentes. O Eagle Camp (o meu preferido) está localizado no delta do Okavango, numa ilha chamada Xaxaba. Neste campo, todos os safaris são feitos de barco, o que se revela uma experiência única e realmente inesquecível. O Khwai River Lodge está localizado no Parque Na-cional de Moremi, mesmo em frente ao rio. Este é um dos poucos campos existentes no Botsuana que realizam safaris noturnos, isto porque são disponi-

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bilizados aos clientes óculos de visão noturna que permitem observar as movimentações dos animais durante a noite.O outro campo é o Savute Elephant Camp e está localizado Chobe National Park, onde existe a maior população de elefantes do mundo. O acampamento situa-se mesmo em frente ao canal Savute, que esteve seco por mais de 40 anos e há dois anos começou a fluir novamente, inundando completamente o Savute Mash e trazendo de volta, a esta área, uma fantástica variedade de vida selvagem.Estou ainda responsável por um operador turístico, que pertence à Orient-Express, e que está sediado em Cape Town.

Qual o perfil dos vossos clientes?Não há um perfil único para os nossos clientes. Ge-nericamente falando, os clientes da Orient-Express apreciam experiências autênticas, gostam de desco-brir locais diferentes e unidades de exceção.Não oferecemos um único quarto igual nas nossas unidades, isto porque gostamos de recorrer a deco-radores locais e apostamos sempre em produtos ca-racterísticos das diferentes regiões.

Quais são as principais apostas destas uni-dades? Quais são as atividades mais procu-radas pelos hóspedes?Em África, os safaris são a atividade preferida dos nossos hóspedes. Ninguém vem a este continen-te sem que visite, pelo menos uma vez, um campo de safari.Cape Town é um destino incrível e oferece uma va-riedade de atividades e experiências, desde mergulho com os tubarões até degustação de vinhos. Existem ainda jardins incríveis e uma enorme beleza natural que vale a pena descobrir.Aqui, o principal desafio é a sazonalidade, uma vez que contamos com muitos visitantes durante o verão e muito poucos no inverno. É ainda bastante compli-cado encontrar pessoal qualificado.

Em termos de taxa de ocupação, que valo-res atingiram no ano passado? E este ano, esperam superar esses valores? O próximo ano ainda está a compor-se, mas temos já mais 9% de reservas comparativamente a este ano. A ocupação é muito variável, oscila entre os 90% em janeiro e os 25% em agosto.

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bém pelo Reid’s Palace, entre 2008-2010. Mudei-me para Cape Town em 2010. Um dia gostava muito de voltar a Portugal.

Na sua opinião, as redes sociais e a Inter-net são um meio privilegiado para promo-ver as empresas ligadas ao Turismo? São o único caminho e a verdade é que as redes so-ciais serão ainda mais importantes no futuro. Nós, por exemplo, já não imprimimos brochuras e grande parte das nossas reservas são feitas nos nossos sites. Na Orient-Express temos pessoas que se dedicam quase, em exclusivo, às redes sociais.

Quais são as principais falhas que encon-tra no setor do Turismo na África do Sul? O que é necessário fazer para que sejam alteradas?A África do Sul está longe de tudo e são precisas, no mínimo, dez horas de voo para aqui chegar. Para além de tudo isto, os voos são muito caros.Mais concorrência nos voos e companhias aéreas que voem diretamente para Cape Town e para a África do Sul ajudaria ao desenvolvimento do turismo aqui.

Estão também a sentir os efeitos da grave crise económica que a Europa enfrenta? Em que aspetos? A crise económica está presente e também a senti-mos aqui na África do Sul. Existem alguns mercados, nomeadamente Espanha e Reino Unido, cuja diminui-ção das reservas foi bastante percetível.

Está a gostar da experiência como regional managing director da Orient-Express para a África do Sul? Que balanço faz? Faço um balanço muito positivo. É diferente gerir uma unidade ou cinco, que é o que eu estou a fazer atualmente. Sinto um pouco a falta de alguma intera-ção direta com os clientes e do burburinho de um hotel cheio, mas tem sido uma experiência fantástica para mim.

Qual foi o seu percurso profissional até aqui? Depois de muitos anos em Itália, cheguei a Portugal para assumir as funções de diretor-geral no Hotel Quinta do Lago, no Algarve, em 1995. Passei depois pelo Lapa Palace em Lisboa, entre 2001-2007, e tam-

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O que podemos esperar, no futuro, destes hotéis? Nós continuamos com as remodelações no The Mount Nelson, que estarão concluídas nos próxi-mos três anos. O nosso restaurante Planeta tem sido apontado como um dos melhores restaurantes do hotel e é considerado um dos melhores restaurantes de África do Sul.Os campos de safari serão atualizados e a reforma será concluída no próximo ano, posicionando-os como os melhores campos do Botsuana.

Quais os projetos para o futuro da Orient--Express na África do Sul?Espero ser capaz de expandir as nossas proprieda-des em África. Estamos a ponderar apostar em locais como Tanzânia, Moçambique, Zimbabué e Namíbia. No que toca aos hotéis, é importante para nós com-pletar a renovação total do The Mount Nelson Hotel, trazendo a unidade de volta à sua antiga glória.

PRIMEIRA PESSOA SANDRO FABRIS

Viagem inesquecívelÍndia

Hotel de sonhoSplendido em Portofino

Restaurante preferidoGigi na Quinta do Lago

Carro de sonhoNenhum, mas adoro o conforto de um Range Rover

Livro que tenha lido mais do que uma vezO Senhor dos Anéis e La terre des hommes

Teatro ou cinemaÓpera

Poema da sua vida“The magic flute of Mozart” (ópera)

Um lema“A perfeição é finalmente obtida não quando não há mais nada a adicionar, mas quando não há mais nada para tirar” (Antoine de Saint-Exupéry)

Férias na praia ou na cidadeMontanha

Cidade da sua infânciaVicenza, Padova, Venezia, Lausanne

Tem saudades de...Lisboa

Viveu tudo o que queria?Não, mas quase tudo.

Figura pública que admiraGhandi e John Lenon

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EXPERIÊNCIA GASTRONÓMICA ÚNICA

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Numa mistura completa de saberes e de muitos sabores, o Restaurante Fortaleza do Guincho foi invadido por uma autêntica constelação de estrelas Michelin. Depois do sucesso alcançado com as edições da “Rota das Estrelas” em 2010 e 2011, o festival gastronómico voltou a repetir-se em 2012, para gáudio de muitos comensais.

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Inaugurado em 1998, o Restaurante Fortaleza do Guin-cho está integrado no hotel com o mesmo nome e situa-se junto ao Farol do Cabo da Roca. Com a praia do Guin-cho a seus pés, o restaurante e a unidade hoteleira estão rodeados pelas verdejantes colinas do Parque Natural de Sintra-Cascais. Em 2001, sob a direção do chef Antoine Westermann, co-adjuvado pelo chef executivo Vincent Farges, e com uma forte influência da alta cozinha francesa, o restaurante al-cançou a sua primeira estrela Michelin.Antoine Westermann (que colabora desde 1998 como consultor gastronómico) privilegia a qualidade e a varieda-de dos produtos portugueses que utiliza nas suas criações e baseia toda a sua criatividade na inconfundível e elabora-da técnica da haute cuisine francesa contemporânea. Vin-cent Farges, por seu lado, interpreta o conceito do mestre, inovando a cada prato e impondo tendências com a sua sensibilidade e com uma sólida experiência internacional. Com intenção de dar a conhecer aos comensais outros saberes e sabores, os melhores mestres da cozinha reuni-

ram-se na Fortaleza do Guincho, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, para mais uma edição da “Rota das Estrelas”.As regras deste evento ditam que o chef anfitrião receba pelo menos outros dois, todos com estrela Michelin, para preparação em equipa de um menu de degustação com al-guns dos pratos distinguidos no famoso guia, indo ainda ao encontro da riqueza de paladares e produtos de cada região.Depois de percorrer o país de Norte a Sul, a edição de 2012 deste festival gastronómico itinerante encer-ra, com chave de ouro, no Restaurante Fortaleza do Guincho, numa apoteose de sabores requintados. Para isso, reuniram-se no restaurante 12 chefs de cozinha e dois chefs de pastelaria, oriundos de Portugal, Alema-nha, França, Holanda, Inglaterra e Israel. Ao longo das três noites do festival, os chefs apresentaram menus conjuntos, dos quais faziam parte vários pratos indivi-duais, distinguidos pelo Guia Michelin, que mostram a excelência da sua cozinha e também a qualidade dos produtos nacionais, como peixe e marisco, legumes ou vinhos.

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O anfitrião do Restaurante Fortaleza do Guincho é Vincent Farges – detentor de uma Estrela Michelin desde 2001. Este profissional nasceu em Rillieux La Pape, perto de Lyon, e é o chef executivo do Fortaleza do Guincho desde 2005. Após ter terminado a sua forma-ção académica em França, trabalhou em alguns dos melhores restaurantes franceses até integrar a seleta equipa do Buerehiesel, de An-toine Westermann, com quem viria inaugurar, em 1998, o Restaurante Fortaleza do Guincho. Mas a paixão pela cultura gastronómica levou-o a Marrocos e à Grécia, onde durante quatro anos abriu e foi responsável por diversos restaurantes. Na Fortaleza do Guincho, Farges interpreta a filosofia gastronómica de Westermann e dá azo à sua criatividade em torno dos vários ingredientes portugueses.

Do restaurante Il Gallo D’oro veio Benoît Sinthon, que despertou para a cozinha em pequeno. Este profissional consolidou a sua carreira essencialmente em França, por onde conquistou uma experiência eclética em diferentes restaurantes, entre os quais o Rochegude e o restaurante Joigny, ambos membros Relais & Châteaux, com uma e três estrelas Michelin, respetivamente. Após uma passagem, em 1994, pelo hotel Reid’s no Funchal, regressa à ilha em 1998, passando pelo hotel Savoy e pela Casa Velha do Palheiro. Em 2004, assumiu o cargo de chef executivo do The Cliff Bay, membro do Porto Bay Hotels & Resorts. Quatro anos mais tarde, vê reconhecido o seu trabalho no restaurante gourmet do hotel, o Il Gallo d’Oro, recebendo a sua primeira estrela Michelin.

Aimé Barroyer é o chef do restaurante Tavares. “Aprender com os melhores” tem servido de inspiração para o seu percurso. Aprendeu com mestria na cozinha do mítico La Tour d’Argent, em Paris, e cozinhou para reconhecidos nomes da política francesa, como François Mitterrand ou Jacques Chirac. Passou pelos Estados Unidos, onde fez parte do elenco de abertura do Bouley, em Nova Iorque. De volta a França, foi professor na prestigiada escola Ritz-Escoffier. Veio para Portugal no início do século, sendo o chef executivo do Pestana Palace, em Lisboa. Desde 2011 está à frente do Tavares, um dos mais emblemáticos e históricos restaurantes portugueses, onde foi reconhecido com uma estrela Michelin.

Do currículo profissional de Dieter Koschina salientam-se experiências passadas em hotéis de renome, como Souvretta House, Hotel Panoramique, Hotel Imperial & Bristol, Tantris, Tristan ou Hilton Vienna Plaza. Koschina nasceu em Dornbirn, Áustria, e é, desde 1991, chef executivo do restaurante Vila Joya, no Algarve, que tem duas estrelas Michelin desde 1999.

Hans Neuner nasceu em Innsbruck, na Áustria, e conta já com um percurso profissional bastante diversificado. As suas criações de inspiração francesa nas receitas e nos pratos que confeciona em ementas gourmet contam com uma base de ingredientes e de produtos nacionais. Começou a sua carreira em 1994 no hotel Carlton, em St. Moritz, na Suíça, e reúne experiências diversi-ficadas neste país, na Áustria, no Reino Unido e na Alemanha. Em 2003 trabalhou no restaurante Tristan, em Maiorca, com duas estrelas Michelin. Desde 2007 assume a cozinha do Ocean e em 2012 conquistou a sua segunda estrela Michelin.

José Cordeiro nasceu em Angola mas veio muito novo para Portugal. Considera-se um transmontano de gema, sendo esta uma forte influência nas suas criações. Viajou pela Europa em busca de novas experiências e trabalhou em vários restaurantes. Em 2003 esteve à frente da abertura do restaurante Casa da Calçada e em 2005 alcançou a sua primeira estrela Michelin. Foi distin-guido pela Academia Portuguesa de Gastronomia e pela revista gastronómica INTER Magazine. Desde 2008 é chef executivo do Hotel Altis Belém e do restaurante Feitoria. Em 2012 conquistou uma estrela Michelin com a sua cozinha de autor.

CHEF ANFITRIÃO

CHEFS CONVIDADOS – SABERES NACIONAIS

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O primeiro emprego de Adam Simmonds numa cozinha foi como copeiro, a lavar pratos. Daí ao palco principal da alta cozinha britânica, foi um pequeno grande salto. Com uma estrela Michelin no restaurante com o seu nome, no hotel Danesfield, desde 2010, é atualmente considerado um dos 10 chefs britânicos a não perder de vista nos próximos anos.

Meir Adoni é a grande estrela da cozinha israelita. Com um currículo invejável, estágios e cursos em alguns dos me-lhores restaurantes do mundo, Meir Adoni é o chef executivo do clássico e incontornável Catit, em Telavive, onde se tornou famoso pela sua cozinha moderna e sofisticada, feita a partir dos melhores produtos da sua região. Mais recentemente abriu o Mizlala, um dos restaurantes mais trendy de Telavive, frequentado por estrelas, como Bar Refaeli.

Guillaume Salvan, com uma estrela Michelin desde 2009, serve uma cozinha contemporânea e sazonal no seu restauran-te La Falaise, convenientemente localizado entre dois destinos populares da região: Albi e Cordes-sur-Ciel. É conhecido pela sua comida orgânica e considerado um “livre-pensador” devido ao trabalho que desenvolve lado a lado com os produtores locais, no Sul de França.

Depois de vários anos a trabalhar em Portugal (durante seis anos foi o chef executivo do restaurante S. Gabriel, no Algarve, onde ganhou uma estrela Michelin, e antes passou pelo Vila Joya), Jens Rittmeyer regressou à Alemanha, para abrir o KAI3. Ali, Jens e a sua equipa trabalham apenas produtos frescos locais e apostam numa cozinha sustentável, através de uma relação estreita e amigável com os seus produtores.

Para Erik Van Loo, apenas uma coisa é importante na sua cozinha: a qualidade. Para ele, a comida tem que ser “real”, já o sabor é conhecimento, emoção, sentimento e memória. O restaurante Parkheuvel está situado no parque no coração de Roterdão, perto da Euromast e ao lado do rio Maas. É lá que Erik desenvolve uma cozinha clássica francesa, que lhe valeu uma primeira estrela Michelin em 2007 e a segunda em 2009.

Jean Luc Ortu é atualmente consultor gastronómico, mas celebrizou-se nos anos em que esteve no La Belle Otéro, em Cannes, primeiro como sub-chef, depois como chef executivo, onde ganhou duas estrelas Michelin. Ao longo da sua carreira trabalhou com vários chefs distinguidos pelo Guia Michelin, tornando-se um perfecionista e um conhecedor profundo da cozinha francesa.

CHEFS CONVIDADOS – SABORES ALÉM-FRONTEIRAS

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NAZARÉ NO MUNDODe vila de pescadores a mito do surf

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Com ondas poderosas, grandes, perfeitas e quase inacreditáveis, a Nazaré é um lugar único em Portugal. Garrett McNamara, um extreme waterman de renome internacional, descobriu as ondas da praia do Norte e está empenhado em dar-lhes visibilidade no mundo inteiro.

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de 170 km de comprimento e 5 km de profundidade. A ondulação do oceano Atlântico é canalizada para a praia do Norte, criando ondas de um tamanho fora do normal e proporcionando condições únicas para a prática de diversas modalidades.O ano de 2010 foi também o ponto de partida para diversos compromissos e colaborações estreitas com a autarquia nazarena. São parcerias que preten-dem promover internacionalmente a Nazaré como local de referência nos desportos de ondas. Entre os diversos projetos estava a realização de um mega evento em 2012, que se encontra já a decorrer.

Red Bull Mito 2012Verdadeiro desafio para os homens livres, que gos-tam do mar em todo o seu esplendor, em toda a sua potência máxima, o Red Bull Mito 2012 conta com surfistas de todo o mundo: o brasileiro Carlos Burle, que fez história em 2001 ao surfar uma onda de 22

G arrett McNamara foi convidado, em 2010, pela Câmara Municipal da Nazaré e pela empresa municipal Nazaré Qualifica para conhecer e explorar as magníficas ondas da praia do Norte, na Nazaré. Foi assim que surgiu o ZON North Canyon Show by Garrett McNamara, um projeto que inclui a prática de surf, tow-in e stand up paddle, com o objetivo de promover a Nazaré internacionalmente como des-tino turístico de referência para a prática de des-portos de ondas grandes e bem mais acessível em termos de preço. O projeto inclui ainda as filmagens de três documentários que vão registar a atividade desportiva de Garrett McNamara e o quotidiano da-quela vila.Único em Portugal, o mar nazareno tem a singula-ridade de estar sob influência do Canhão da Naza-ré, um acidente submarino geomorfológico raro – o maior da Europa e um dos maiores do mundo –, que consiste numa falha na placa continental com cerca

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metros em Mavericks, na Califórnia; o chileno Ramón Navarro, o primeiro a descobrir e surfar a lendária onda de “La Bestia”, na costa do seu país; os austra-lianos Ross Clarke-Jones; Tom Carroll, veterano que fez história no surf durante a década de 1980 com dois títulos mundiais do WCT; e ainda o basco Axi Muniain, o europeu com mais nomeações de sempre nos prémios de surf de ondas grandes Billabong XXL. Destaque ainda para a participação de Al Mennie e Andrew Cotton, considerados uma grande referência nesta vertente do surf. As cores nacionais vão ser de-fendidas pela dupla Ruben Gonzalez e José Gregório.Este mega evento pretende ser uma experiência inesquecível para atletas e fãs de surf e vai colocar Portugal e a Nazaré no mapa das grandes competi-ções internacionais de surf de ondas gigantes. Para a competição são necessárias ondas com pelo menos 10 metros e as duplas com um dos elemen-tos a surfar e o outro a conduzir um jet ski (tow-in).

A segurança no mar está a cargo de Garrett McNa-mara, que assume o papel de Head of Water Security.

Garrett McNamara, um explorador do marPercorre a terra como um homem comum, mas o que ele faz no oceano é tudo menos normal. Numa altura em que o surf de ondas grandes atingiu novos picos de popularidade, vários surfistas ganharam projeção, mas a verdade é que nenhum deles conse-gue ultrapassar a combinação de talento, coragem e sede do desconhecido que tão bem carateriza McNamara.Nos últimos 10 anos, a sua missão tem sido apanhar as maiores, melhores ondas do planeta e nisso Mc-Namara tem sido imensamente bem sucedido. Olhando para trás, surgem vários episódios marcan-tes: sobreviver a um tubo monstruoso em Jaws no inverno de 2003; ser uma das duas únicas pessoas a surfar ondas tsunami criadas pelo degelo dos glacia-

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res do Alaska, no verão de 2007; ter sido o surfista que esteve mais “deep” nos tubos de Teahupoo, so-brevivendo aos terríveis wipe outs derivados da sua performance. A lista continua, desde fazer stand up paddle em Maverick, até ganhar quase todas as com-petições de tow-in e prémios de grandes ondas. Do seu currículo faz ainda parte o facto de ter surfado a maior onda de sempre no âmbito da expedição ZON North Canyon Show 2011, na Nazaré, e de ter sido o vencedor do prémio de maior onda dos Billabong XXL Global Big Wave Awards e recordista do Guiness Book.O percurso de Garrett McNamara começou, porém, bem longe do mar, em Pittsfield, Massachusetts.

Mercedes-Benz apoia Garrett McNamaraRevelando uma vez mais o seu espírito aventureiro, a Mercedes-Benz associou-se ao Red Bull Mito, que é já considerado um dos maiores eventos do ano e que muito contribui para o reconhecimento da região da

Nazaré e para a promoção de Portugal a nível mundial como uma das referências de ondas gigantes.Com uma presença constante em modalidades como o ténis, o golfe e o futebol, surge agora o surf como uma nova plataforma de comunicação para a marca. A apos-ta nesta modalidade reflete também o posicionamento da Mercedes-Benz relativamente à sua nova gama de produtos, nomeadamente o novo Classe A, que se des-tina a um público mais jovem e irreverente, e que vê nesta modalidade e nos desportos radicais uma forma de estar em contacto com a natureza, gozando de li-berdade e cultivando uma cultura saudável e fashion.A associação a este evento possibilitou que a Mer-cedes-Benz disponibilizasse a viatura oficial para o transporte de todos os atletas, jornalistas, equipa-mentos, bem como equipas técnicas do evento. Os modelos com a tecnologia 4MATIC são utilizados para o transporte das motas de água e pranchas de surf, dado as suas características de tração às quatro rodas e grande versatilidade de espaço.

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O Hotel Cascais Miragem associou-se, uma vez mais, ao Lisbon & Estoril Film Festival e o balanço foi muito positivo. Foram 160 filmes a que assistiram, durante 10 dias, cerca de 45 mil pessoas. Tudo em nome da sétima arte.

HOTEL CASCAIS MIRAGEM E O LISBON & ESTORIL FILM FESTIVAL Em nome da sétima arte

EM DESTAQUELisbon & Estoril Film Festival

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EM DESTAQUELisbon & Estoril Film Festival

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O Hotel Cascais Miragem foi, pelo sexto ano con-secutivo, a unidade oficial do Lisbon & Estoril Film Festival. Dirigido por Paulo Branco, este festival, que começa a ganhar o seu lugar no panorama europeu do cinema, teve como convidados algumas das grandes figuras cine-matográficas como Willem Dafoe, Paul Giamatti, Isabelle Huppert e Olivier Assaya, entre muitos outros.O Hotel Cascais Miragem foi ainda palco para uma con-ferência de imprensa que juntou Willem Dafoe e Paulo Branco, num início de tarde muito animado.Apoiado pelas câmaras municipais de Lisboa e de Cas-cais, o Lisbon & Estoril Film Festival 2012 apresentou 160 filmes a que assistiram, durante 10 dias, cerca de 45 mil pessoas.

Os eleitosL’Intervallo, a primeira ficção do documentarista italia-no Leonardo di Costanzo, foi o vencedor do festival. O filme dá a conhecer a história de dois adolescentes fechados num prédio abandonado e conta com os ato-res italianos Salvatore Ruocco, Francesca Riso e Alessio Gallo como personagens principais. Veronica é a prisio-neira e Salvatore toma conta dela a mando do líder de um gang local. Ela é uma mulher desinibida, enquanto ele procura apenas cumprir as ordens. À medida que o tempo passa, a relação entre os dois torna-se me-nos hostil. No entanto, o momento do julgamento de Veronica está cada vez mais próximo. Apresentado pela primeira vez no Festival de Veneza 2012 – onde

arrecadou sete prémios –, L’Intervallo foi considera-do pelo júri do Lisbon & Estoril Film Festival, com-posto pela atriz Fanny Ardant e pelos músicos Sonia Wieder-Atherton e Alfred Brendel, a melhor das 11 longas-metragens a concurso.O vencedor recebeu um troféu elaborado pelo Institu-to de Artes e Ofícios da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, bem como um relógio Jaeger-LeCoultre da edição especial produzida para o Lisbon & Estoril Film Festival.Existiram ainda neste festival outras distinções. O Pré-mio Especial do Júri João Bénard da Costa, que home-nageia o falecido diretor da Cinemateca Portuguesa, foi atribuído ex aequo ao filme cazaque Student – uma adaptação livre de Darezhan Omirbayev da obra lite-rária Crime e Castigo – e ao filme bósnio, de Aida Begic, Children of Sarajevo, que conta a vida de dois órfãos de guerra na Sarajevo contemporânea. O Prémio Cineu-ropa coube a Rengaine, uma obra do francês Rachid Djaïdani, e o Prémio Primeira Obra foi atribuído ao documentário coletivo russo Winter, Go Away!O júri decidiu ainda premiar o desempenho do ator francês Melvil Poupaud em Laurence para Sempre, de Xavier Dolan.O Lisbon & Estoril Film Festival encerrou a sua sexta edição com as antestreias de As Voltas da Vida, de Ro-bert Lorenz, com Clint Eastwood, e de Cloud Atlas, de Tom Tykwer e dos irmãos Wachowski, que conta com Tom Hanks e Halle Berry nos principais papéis.

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NÉCTARESA nossa seleção

CASA AGRÍCOLA ALEXANDRE RELVAS

Adega São Miguel dos Descobridores Produzido pela Casa Agrícola Alexandre Relvas, o vinho Adega São Miguel dos Descobridores é proveniente das castas Alicante Bouschet, Aragonês e Trincadeira.A sua vinificação foi feita através de vindima mecânica e o estágio durou três meses e foi feito em cuba de inox com aduelas de carvalho americano.Este vinho tem um aroma muito vivo a fruta intensa e alguma baunilha. É macio e simples, mas com bastante persistência. Por todas estas características é ideal para acompanhar carne de porco, galinha e enchidos.É certamente um bom presente para este Natal e uma ótima companhia para a noite mais mágica do ano, a Consoada.

São Miguel das Missões 2010Proveniente de uvas das castas Alicante Bouschet, Aragonês e Trincadeira, o São Miguel das Missões é um vinho com uma enorme complexidade de aromas que sugerem a ameixa, com notas de tostado, o que, em conjunto com uma boa estrutura de taninos, permite que se apresente redondo e equilibrado na boca.Depois de ter estagiado durante três meses em cuba de inox, com aduelas de carvalho francês, é ideal para acompanhar carne de vaca, galinha e queijos amanteigados.Todos nós nesta vida temos uma missão, a da Casa Agrícola Alexandre Relvas é tentar levar até ao consumidor vinhos de qualidade superior.

Montinho São MiguelO Montinho São Miguel é um vinho bem marcado pelo terroir. Este é desenhado, ano após ano, com inspiração na arquitetura simples e singela que tanta raça e carácter dá a esta região do país, o Alentejo. Produzido a partir das castas Antão Vaz, Encruzado e Viognier, o Montinho São Miguel – que é uma das sete marcas distintas comercializadas pela Casa Agrícola Alexandre Relvas – tem uma cor citrina brilhante e aromas de flores brancas e pêssego. Na boca apresenta alguma doçura, frescura e persistência. Para conservar todo o seu sabor, o seu estágio foi feito em cuba de inox. Este é um vinho ideal para acompanhar sushi e grelhados.

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Herdade de São Miguel Colheita SelecionadaO Herdade de São Miguel Colheita Selecionada 2011 foi produzido a partir das castas Aragonês, Trincadeira, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon, vindimadas mecanicamente durante as noites de setembro. Daqui resultou um vinho de cor negra, que sugere um aroma complexo a frutos vermelhos e especiarias bem integrado com tostados e baunilha, resultante do seu descanso, durante seis meses, em barrica de carvalho francês. No paladar apresenta-se equilibrado, redondo, com um sabor rico a fruta e especiarias e com uma boa estrutura de taninos que lhe dão longevidade e persistência em fim de boca.

Ciconia ReservaEste vinho é proveniente de uvas das castas Aragonez, Touriga Nacional e Trincadeira. De cor negra, o Ciconia sugere um aroma complexo a frutos vermelhos, flores silvestres e especiarias bem integrado com tostados e baunilha, resultante do seu descanso em barrica durante seis meses. No paladar apresenta-se equilibrado, redondo,com sabor rico a fruta e pimentas, com uma boa estrutura de taninos que lhe dão longevidade e persistência em fim de boca.Ciconia é a designação em latim de cegonha branca, que tem como um dos seus principais habitats em Portugal as áreas agrícolas e florestais do Alentejo.

A Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) foi fundada em 1997 por Alexandre Relvas e dedica-se à produção e comercialização de vinhos alentejanos. No mercado nacional, as marcas de vinho da CAAR são reconhecidas pela excelente relação preço/qualidade.Já a pensar nos presentes de Natal, sugerimos-lhe seis vinhos que certamente agradarão.

Herdade da Pimenta Grande EscolhaO vinho Herdade da Pimenta resulta de uvas tintas das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah. A sua cor cereja viva alia-se a aromas de fruta madura, trufa e eucalipto. Na boca é poderoso, equilibrado e muito complexo. Por tudo isto, é ideal para acompanhar todo o tipo de carnes, especialmente vermelhas.Para se obter este vinho foi feita uma vindima manual, desengaço total e escolha de bagos à entrada da adega. Seguiu-se a maceração pré-fermentativa a frio de 48 horas e fermentação com temperaturas controladas entre os 25º e os 35ºC. Finalmente teve lugar a maceração pós-fermentativa de 48 horas a quente, em lagares tradicionais.

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BMW E UM BOM NATALSe ainda não sabe o que pedir ao Pai Natal para pôr no seu sapatinho, apresenta-mos-lhe seis propostas irrecusáveis da BMW. Descubra a que melhor se adequa ao seu estilo de vida e espere que o senhor de barbas brancas lhe faça a vontade.

A BMW, empresa alemã fundada por Karl Rapp e Gustav Otto, começou por produzir motores para aviões, porém, no fim da Primeira Guerra Mundial e devido ao Tra-tado de Versalhes, foi obrigada terminar a sua produção. Co-meçou então a produzir bicicletas, sendo que, algum tempo depois, iniciou também a sua aposta no mercado automóvel.Hoje, a BMW é uma das grandes empresas do mercado automóvel internacional, contando já no seu currículo com vários modelos que apostam fortemente na alta tecnologia e que apresentam um padrão de qualidade incomparável.A marca bávara tem uma enorme preocupação no que toca ao meio ambiente. Assim, aposta, constantemente, em tec-nologias de ponta para criar automóveis mais amigos do ambiente e que, consequentemente, apresentem menores emissões de gases poluentes, tudo isto sem nunca descurar o prazer de condução.

De entre as grandes apostas da BMW, sugerimos-lhe seis modelos para que possa decidir com conhecimento de causa.

X6: único e exclusivoHá SUVs e Coupés, mas há só um BMW X6, um veículo diferente de todos os outros, que alia, aparentemente, ele-mentos contraditórios, como a grandeza e a agilidade, a desportividade e a elegância. O X6 é, assim, um automóvel desportivo que se sente completamente à vontade tanto na estrada como fora dela.A sua linguagem de design é como um livro sobre a arte de ser diferente, isto porque os designers e engenheiros da mar-ca deram ao novo BMW X6 a designação de Sports Activity Coupé. Estas três palavras aglutinam todos os componentes que tornam o BMW X6 um veículo muito especial, logo no

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a precisão direcional. Isto é fruto do sistema de assistên-cia ao condutor Dynamic Performance Control, DPC, e da tração integral inteligente BMW xDrive. Na condução em curva, a tração da roda com maior aderência é mais elevada, um facto que se traduz em máxima dinâmica de condução e ótima estabilidade.

Série 6 Gran Coupé: símbolo de perfeiçãoSímbolo inegável de perfeição, o BMW Série 6 Gran Coupé é fruto da determinação e coragem dos engenheiros e desig-ners da BMW. O inédito Gran Coupé estabelece uma har-monia perfeita entre o design de referência, a incondicional desportividade e a exclusiva elegância das suas linhas.As fluidas linhas exteriores destacam a elegância e a dinâ-mica do inovador design, contudo, o olhar concentra-se na marcante secção dianteira, acompanhando a dinâmica linha do tejadilho em forma de coupé até à robusta e vistosa traseira. Por outro lado, a terceira luz de stop integrada no tejadilho, por cima da tampa da mala, destaca o já de si in-confundível design da secção traseira. O capot alongado e o habitáculo recuado tornam mais distinta a elegante silhueta deste cobiçado veículo.Continuando a viagem, agora pelo interior, descobre-se uma comodidade total. O cockpit – com os ergonómicos elemen-tos de comando – está totalmente orientado para o condu-

primeiro olhar. Mais dinâmico, versátil e soberano, em suma, um automóvel único e exclusivo.Todas as motorizações BMW TwinPower Turbo disponi-bilizadas para o BMW X6 usam a comprovada tecnologia BMW EfficientDynamics, que tem como objetivo obter a máxima eficiência, reduzindo ao mínimo o consumo de combustível e as emissões de CO2. Desta forma, o condu-tor pode optar por qualquer motor BMW, sempre com a certeza de que todos eles oferecem a máxima eficiência e o maior prazer de condução. As três unidades diesel reservadas para o BMW X6 impressionam pelo seu funcionamento suave e máxi-ma eficiência. Também a tecnologia CommonRail, de última geração, alia a suavidade de funcionamento ao consumo económico e enorme rotatividade. Todas as variantes se destacam pela construção de baixo peso em alumínio e usam de série um filtro de partículas, isento de manutenção.Está também disponível um possante motor a gasolina de seis cilindros em linha BMW TwinPower Turbo, que combina o turbocompressor TwinScroll com as inovadoras tecnolo-gias Valvetronic, duplo-VANOS e injeção de alta precisão.O BMW X6 quase que ultrapassa as leis da física na condu-ção em percursos sinuosos, abordando com impressionan-te facilidade todas as curvas a alta velocidade, sem penalizar

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tor, já os confortáveis bancos dianteiros desportivos ofere-cem o espaço ideal para duas pessoas. Graças ao conceito de bancos 4+1, o BMW Série 6 Gran Coupé oferece espaço para três pessoas na traseira, em percursos curtos. Os materiais nobres e os perfeitos acabamentos completam o visual global do interior deste automóvel. Os genes desportivos do BMW Série 6 Gran Coupé ma-nifestam-se até mesmo nos percursos mais curtos. Assim, a excelente tecnologia dos motores e o funcionamento har-monioso da suspensão e da transmissão complementam-se, traduzindo-se em pura dinâmica de condução, sem influen-ciar negativamente o conforto a bordo nem a eficiência.A transmissão automática desportiva de oito velocidades Steptronic permite uma engrenagem particularmente suave e quase impercetível das mudanças, com o motor sempre num regime ótimo de rotações. O resultado é um com-portamento dinâmico mais apurado, menos consumo e o máximo conforto em viagem. Graças ao botão de experiên-cia de condução, é possível adaptar o comportamento de condução do BMW Série 6 Gran Coupé aos desejos indivi-duais do condutor e passageiros. O modo SPORT oferece uma condução particularmente dinâmica, enquanto o modo COMFORT+ permite desfrutar do máximo conforto em viagem. O modo ECO PRO viabiliza uma condução parti-cularmente económica do novo BMW Série 6 Gran Coupé.

M5: desportivo com estiloA estética não se exprime apenas no exterior, atra-vés das cores, da pintura ou dos materiais, mas tam-bém na aerodinâmica exterior e na funcionalidade do interior do veículo. Os designers e engenheiros da BMW criaram soluções que permitem harmonizar a forma e a função, transformando-as em viaturas perfeitamente consumadas. Um veículo desportivo não tem pormenores supérflu-os, por isso, os retrovisores exteriores de um BMW M são testados também no túnel de vento. Não é só aqui que a BMW faz do vento o seu aliado mais forte, já que as generosas entradas de ar no marcante para-choques frontal permitem refrigerar os grandes discos de travão das jantes de liga leve BMW M. Também o difusor traseiro permite reduzir o efeito da força de sustentação. No interior do veículo, os elementos de comando mais importantes encontram-se bem ao alcance do condutor. A ergonomia do cockpit, o material e os exímios acabamen-tos obedecem a critérios rigorosos, orientados pela perfor-mance. A aliança entre todos os pormenores forma um todo harmonioso, num um veículo verdadeiramente desportivo. Desenvolvido na pista de competição e concebido para uso diário, o BMW M5 segue consequentemente a filosofia M, aliando a alta performance ao uso quotidiano.

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O eficiente chassis M foi completamente desenvolvido de novo, submetido aos mais duros testes e afinado na pista de competição mais dura do mundo para veícu-los M: o traçado norte do Nürburgring. O resultado é a máxima dinâmica e agilidade, a mais alta precisão de condução e o controlo do veículo, mesmo em situações de condução nos limites da física. O elevado grau de rigi-dez torcional permite uma ótima estabilidade e elevada precisão. Já os pontos de acoplamento dos braços do eixo dianteiro são soldados à carroçaria com duas peças de alumínio, melhorando assim a rigidez do conjunto. Em combinação com o motor V8 BMW M TwinPower Turbo e com a transmissão automática M de sete velocidades com dupla embraiagem e Drivelogic, o M5 assume-se como um veículo de referência no que respeita a dinâ-mica e precisão de condução.

Z4: proporções clássicasO Z4 é um roadster que só a BMW sabe fabricar. Este apresenta proporções clássicas, capot alongado, para--choques compactos e uma posição de condução baixa, próxima do eixo traseiro, que permite um contacto per-feito com a estrada. Desde a moderna linguagem estética, passando pelas linhas marcantes e contornos suaves, até às poderosas cavas das rodas traseiras, tudo define este automóvel único. O interior do BMW Z4 Roadster foi concebido exatamente de acordo com as exigências do condutor, como se de um fato feito por medida se tratasse. Destaque para a consola central assimétrica e para o painel de instrumentos, cujos elementos de comando de design arredondado fazem lem-

brar o cockpit do lendário BMW Z8. As superfícies lisas de-nunciam a qualidade nobre dos materiais, e a sensação de absoluta liberdade transmitida pelo BMW Z4 mantém-se, mesmo com a capota fechada, bem como a perfeita união entre o veículo e o condutor.O primeiro roadster BMW com capota rígida retráctil apre-senta uma sofisticada mecânica que viabiliza a construção de um descapotável com uma traseira esguia e elegante, típica de um roadster. Os dois componentes do tejadilho em alumínio são alojados automaticamente na mala em escassos segundos. Com a capota fechada, o tejadilho as-sume a forma de um coupé. Os generosos vidros laterais e o óculo traseiro garantem uma visibilidade perfeita em redor do veículo. No que toca a performances, os motores de quatro cilin-dros a gasolina sDrive20i e sDrive28i, dotados da inovadora tecnologia BMW TwinPower Turbo, impressionam pelo irre-preensível comportamento dinâmico e consumo eficiente. O comando variável das válvulas Valvetronic e a injeção di-reta a gasolina permitem reduzir o consumo, enquanto o turbo TwinScroll e o duplo-VANOS aumentam a potência e melhoram a capacidade de resposta. Já os motores a gasolina de seis cilindros em linha que animam o BMW Z4 Roadster oferecem a combinação ideal entre peso e potência, a par de um perfeito equi-líbrio de massas e um rolamento confortável e suave. O bloco BMW TwinPower Turbo montado no BMW Z4 sDrive35i, dotado de dois turbocompressores, duplo--VANOS e injeção de alta precisão, exibe uma generosa potência de 225 kW (306 cv) e tem um funcionamento extremamente suave.

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BMW M135i: superdesportivoA BMW ampliou a gama do Série 1 e apresentou a versão de três portas, que se revela mais desportiva. Para além disto, e graças a este novo modelo, a marca bávara oferece aos condutores uma gama mais ampla de motores.Comparativamente à versão de cinco portas, o Série 1 de três portas destaca-se pela ampla superfície vidrada nas laterais, com o dinamismo do estilo a ser refor-çado pelo trabalho da carroçaria junto às cavas das rodas traseiras.No interior, o habitáculo conta com materiais melhora-dos e a consola central está completamente orientada para o condutor, enquanto atrás existe a opção entre um banco para três ou apenas para dois passageiros. A baga-geira, que está agora maior, disponibiliza 360 litros.Relativamente aos motores, a gama apresenta-se mais completa e oferece opções a gasolina com a versão 114i com motor 1.6 turbo de 102 cv, passando ainda pelo 116i de 136 cv e pelo 125i de 218 cv. Entre as opções a gasóleo, contam-se as versões 116d de 116 cv, 118d de 143 cv e 125d com 218 cv. Além destes, nota para o 116d EfficientDynamics com 116 cv e diversas soluções para redução de consumos e emissões poluentes. Todos os motores são combinados de série com caixa manual de seis relações, contando com a caixa automá-tica de oito velocidades como opção. A tração continua a ser feita às rodas traseiras com repartição de pesos bastante trabalhada. A BMW assegura também um elevado nível de persona-lização para os seus modelos, com as linhas Sport Line,

Urban Line e M Sport, que se adequam totalmente ao gosto dos condutores.

BMW ActiveE: elétrico e muito desportivoO modelo elétrico e desportivo da BMW, o ActiveE, com ca-pacidade para quatro ocupantes, já está pronto para começar a circular pelas ruas. Esta aposta da marca alemã deixou de ser apenas um conceito e tornou-se realidade. Mantendo grande parte das características do seu modelo tradicional, a grande novidade é a forte aposta na tecnologia.Pensado para ser mais amigo do ambiente, em momento al-gum a BMW deixou de lado a potência do veículo, uma das principais características de todos os automóveis da marca.Mesmo que não alcance a mesma velocidade dos carros não elétricos, o ActiveE tem um limite bem alto quando compara-do com outras propostas do mesmo segmento. Com potên-cia de 170 cavalos, consegue ir dos 0 aos 100 km/h em apenas nove segundos e a sua velocidade máxima é de 145 km/h.O luxo está presente em cada detalhe, tal como aconte-ce no modelo tradicional. Assim, os bancos são de couro cinza, que contrasta com a costura azul. Um das novidades da BMW é uma função presente no pe-dal, que permite uma economia de bateria quando o carro atinge uma velocidade constante. Segundo a BMW, o re-carregamento da bateria está completo em cinco horas, contudo, e para conseguir uma recarga extra, com autono-mia de 64 quilómetros, o condutor pode carregar o veículo durante apenas uma hora.A BMW disponibiliza ainda um software através do qual os condutores podem controlar o consumo de bateria, bem como a temperatura do carro.

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ON THE ROADSuzuki Swift

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ON THE ROADDacia Lodgy

O monovolume Dacia Lodgy adapta-se a todas as suas necessidades.O banco da segunda fila é rebatível e, tal como o banco da terceira fila, também é dobrável. Desta forma, poderá passar da configura-ção de sete para dois lugares, mantendo o banco de terceira fila no lugar ou retirando-o do veículo.O volume de carga do Dacia Lodgy é imbatível e pode atingir os 2617 dm3 na configuração de dois lugares e 207 dm3 na configu-ração de sete lugares. Para além disso, a reduzida altura de acesso à bagageira torna a tarefa de colocar objetos de grande volume e peso muito mais simples. E o seu espírito prático não fica por aqui, isto porque o Dacia Lodgy propõe até 30 litros de arrumação (consoante a versão), distribuídos de forma perfeita pelo habitá-culo, incluindo um espaço de arrumação generoso e acessível na parte superior do painel de bordo. Assim, a partir do momento em que abrir a porta do Dacia Lodgy, descobrirá como é notável o sentido prático deste monovolume. Os sete lugares e a habitabilidade recorde na terceira fila, em termos de espaço para os joelhos e de altura ao teto, fazem do Dacia Lodgy um dos melhores monovolumes da sua categoria. O bem-estar a bordo deste automóvel é também apreciado pela eficiência do sistema de ar condicionado, que assegura um con-forto térmico homogéneo em todo o habitáculo.Por tudo isto, desde o condutor aos passageiros, todos se sentem bem, confortavelmente instalados, como se estivessem em casa.Fiel aos genes da marca Dacia, o Lodgy possui todas as qualidades exigidas em matéria de fiabilidade e robustez. Airbags, ABS e AFU (assistência à travagem de urgência), ESP (controlo eletrónico de estabilidade), limitador de velocidade, sistema de ajuda ao estacio-namento traseiro, três lugares com fixações ISOFIX na segunda fila

ESPÍRITO PRÁTICOe garantia de três anos ou 100.000 km, nada foi esquecido para proteger aqueles que lhe são queridos.Como novidade na gama Dacia, o Lodgy propõe um sistema multimédia inédito, MEDIA NAV, integrado na consola central. De utilização extremamente intuitiva, o sistema inclui navegação, com ecrã táctil de sete polegadas (18 cm), rádio e tecnologia Bluetooth, para ouvir a sua música em audiostreaming ou telefo-nar em modo mãos livres. As tomadas USB e jack, bem como os comandos no volante, completam o dispositivo.No campo das motorizações, o Lodgy dispõe de oferta a gasolina e diesel. Os motores diesel, dCi 90 cv e 110 cv têm a assinatura Dacia eco2, garantia de baixo consumo e de reduzidas emissões de CO2. No campo da gasolina, destaque para o novo motor TCe 115 cv, com turbocompressor de injeção direta. Este novo motor beneficia da melhor tecnologia a gasolina disponível no Grupo Renault, inau-gurada com os novos Mégane e Scénic.

NOVA EDIÇÃO LIMITADA

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ON THE ROADBMW Série 3

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ESPÍRITO PRÁTICO NOVA EDIÇÃO LIMITADAQuando duas das principais marcas urbanas se juntam para criar um modelo de edição limitada exclusiva, o resultado só poderia ser um automóvel arrojado e com características especiais. Mas vamos desvendar o mistério: falamos do novo Juke Ministry of Sound, que está disponível, na Europa, numa nova e entusiasmante edição limitada de apenas 3 mil unidades.De referir que no Juke com marca da Ministry of Sound pode ser incluído qualquer motor e transmissão da atual gama Juke, o que lhe confere uma grande versatilidade. Para além de tudo isto, todos os modelos são equipados com jantes de liga leve de 17 polegadas brancas, puxadores das portas brancos e proteções dos espelhos brancas. Para reforçar ainda mais o visual arrojado, o pilar B tem um acabamento em preto muito brilhante. O logótipo da Ministry of Sound completa o pacote de design exterior.Remetendo para o famoso logótipo preto e branco da Ministry of Sound, esta edição limitada do Juke está disponível para encomenda nas cores Metallic Black ou Solid White.Já no interior, descobre-se uma impressionante consola central branca, forros das portas brancos e costuras em branco nos bancos

ON THE ROADNissan Juke

Ministry of Sound

em pele, no volante e no punho da alavanca de velocidades. Graças à doca iPod, que é disponibilizada no habitáculo, os passageiros po-dem usufruir da música que mais gostarem durante a viagem.Está ainda incluído um Music Pack exclusivo, que foi concebido para aumentar o prazer que se retira do carro. O pack inclui um Apple iPod touch branco de 8 Gb, que já conta com o vídeo da Nissan e da Ministry of Sound e com fotografias. Está também incluída uma capa de iPod que possui a inovadora tecnologia de pintura auto-re-generadora da Nissan, que confere uma eficaz proteção antirriscos.O Music Pack também integra ainda uns auscultadores Ministry of Sound, que apresentam logótipos exclusivos Juke e altifalantes de 50 mm. A completar, existe um código de ativação que permite aos clientes acesso VIP exclusivo à loja de música Ministry of Sound.Com esta parceria a Nissan pretende alargar a sua relação com o clube londrino Ministry of Sound, que é uma autoridade no que toca a música de dança eletrónica.

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ON THE ROADBMW X3

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ON THE ROADMercedes-Benz Classe R

Se o que procura é um automóvel confortável e que agrade a todos os elementos da sua família, então não perca mais tempo, pois já o encontrou! O Mercedes-Benz Classe R com-bina um ótimo espaço de carga com o conforto luxuoso dos bancos, revelando-se o aliado perfeito para viagens de lazer. Por tudo isto, as diversas opções de disposição dos bancos e o impressionante conforto, mesmo em viagens longas, preen-chem todos os requisitos. Iniciando a nossa viagem pelo interior, descobrem-se diversos sistemas que tornam a viagem tão agradável quanto possível. Assim, o condutor tem à sua disposição o máximo de con-forto e diversas possibilidades: no Classe R podem viajar até sete pessoas com o máximo conforto, até mesmo em viagens longas. Este facto deve-se, parcialmente, à suspensão pneumá-tica em todos os eixos, à ótima climatização e aos bancos que, para total conforto, foram ergonomicamente aperfeiçoados.

CONFORTO IMPRESSIONANTETotalmente pensado para o condutor, os sistemas multimédia e áudio da Mercedes-Benz aumentam o prazer de condução e orientam-no de forma segura até ao destino. Para total relaxamento experimente desfrutar do som de cortar a respiração do sistema surround Harman Kardon® Logic 7®. Ficará certamente impressionado.No exterior, este automóvel aposta num visual que se revela mais harmonioso e de onde se destaca a secção dianteira que se prolonga até uma traseira mais larga e muito mais musculada. De série estão disponíveis luzes LED para condução diurna, em combinação com faróis Bi-Xenon para realçar ainda mais o visual do Classe R. O Classe R combina os motores mais eficientes com uma ótima aerodinâmica e medidas de gestão de energia, de forma a manter o consumo de combustível no mínimo. As várias medidas BlueEFFI-CIENCY implementadas pela Mercedes-Benz fazem deste modelo um exemplo de performance aliado a um baixo consumo de com-bustível e de baixas emissões de CO2.

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SOCIALInternational Club of Portugal

O economista Artur Baptista da Silva foi o convidado do International Club of Portugal para um jantar-debate, no Fontana Park Hotel, subor-dinado ao tema “A Crise Europeia - A Utopia da U.E. e o Pesadelo do Euro. Que saída digna para o equívoco de Portugal?”.Neste evento estiveram presentes várias personalidades importantes que não quiseram deixar de comparecer a mais um interessante en-contro promovido pelo International Club of Portugal.

“A CRISE EUROPEIA”1. Manuel Ramalho e Artur Baptista da Silva | 2. Carlos Freire e Artur Baptista

da Silva | 3. João Barroso, Artur Baptista da Silva e Eugénio José da Cruz Fon-

seca | 4. Francisco Santiago e Rui Messias | 5. Henrique Sá Nogueira, António

Correia e José Caria | 6. Mohamed Iqbal e Eugénio José da Cruz Fonseca | 7.

Manuel Couceiro | 10. Filipe Quintas Ferreira | 11. Gonçalo Carrilho, Nuno

Santos, António Ramalho e Leonel Neves | 12. João Baptista da Silva, Carmen

Baptista da Silva, Artur Baptista da Silva e Filipa Baptista da Silva

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SOCIALInternational

Club of Portugal

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“A CRISE EUROPEIA”O International Club of Portugal promoveu mais um almoço-debate no Fontana Park Hotel. O orador convidado foi Pedro Reis, presi-dente da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal –, que apresentou um debate subordinado ao tema “A Internacionalização da Economia Portuguesa”.O presidente da AICEP afirmou ter sentido “o olhar atento rela-tivamente à importância do mercado europeu para a Alemanha”, e sublinhou que, neste contexto, a “União Europeia tem de fun-

“A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA”

cionar”. Adiantou ainda ter ficado com a perceção de que “Portu-gal é a porta natural para os investimentos nos países lusófonos/atlânticos”, e ainda que a “Alemanha está apostada em fazer de Portugal um caso de sucesso”.O gestor aproveitou ainda o evento para elogiar o modelo de diplomacia económica que o Governo está a implementar, argu-mentando que (este modelo) tem funcionado “como acelerador de várias agendas”.

1. Manuel Ramalho e Pedro Reis | 2. Pedro Lobo | 3. Embaixadores da Bélgica, do Iraque e do Japão e conselheiros da Embaixada do Japão | 4. Embaixador da República

da Tunísia e conselheira, com embaixador da Ucrânia | 5. Embaixador da Suíça | 6. Sérgio Neves | 7. Helena de Araújo Lopes Xavier | 8. Manuel Ramalho, embaixador

da Itália e Leonel Neves | 9. Fernando Neves de Almeida | 10. Choi Man Hin e Miu Fong Leng | 11. David Charles Jourdan e embaixador real da Noruega | 12. António

Ponces de Carvalho

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SOCIALPhilip Carruthers

Os salões do Copacabana Palace receberam cerca de 300 convi-dados que não quiseram deixar de homenagear Philip Carruthers, num jantar promovido pelo Conselho Estadual de Turismo.O principal rosto do grupo Orient-Express Hotels no Brasil e di-retor-superintendente do Copacabana Palace, Philip Carruthers, anunciou em agosto que iria deixar de exercer a função executiva

UM PERCURSO HOMENAGEADOno empreendimento carioca, mas afirmou que continuará a fazer parte do conselho de administração da Orient-Express no Brasil. Philip Carruthers continuará também a prestar con-sultoria ao grupo proprietário do hotel.Foi uma noite muito animada, onde marcaram presença muitos ami-gos que se orgulham do trabalho desenvolvido por este hoteleiro.

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PROPOSTAPassagem de Ano

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GRANDE REAL VILLA ITÁLIA HOTEL & SPA

GRANDE REAL VILLA ITÁLIA HOTEL & SPA Rua Frei Nicolau de Oliveira, 1002750-319 CascaisTel. 210 966 000Website www.realhotelsgroup.comE-mail [email protected]

Para este ano o Grande Real Villa Itália Hotel & Spa preparou algo muito especial para o réveillon, a possibilidade de realizar uma festa numa penthouse, até 12 pessoas. Para animar a noite a M80 coloca à disposição um DJ exclusivo, e para que nada falte, dê asas à sua imaginação e crie o seu jantar de sonho em colaboração com o premiado chef Paulo Pinto. Depois, aprecie os vários cocktails que o seu barman exclusivo lhe preparará. Se esta pro-posta lhe agradar, saiba que pode contar ainda com uma noite de alojamento em quarto duplo standard, brunch no dia 1 de janeiro e late check-out.Os preços para este programa variam entre os 9540 e os 9900 euros, dependendo da penthouse escolhida.O Grande Real Villa Itália propõe ainda para a noite mais glamorosa do ano um outro programa, que inclui welcome drink, jantar de réveillon, ceia, uma noite de alojamento em penthouse, brunch no dia 1 de janeiro e late check-out.Os preços oscilam entre os 2450 e os 2950 euros, em função da penthouse escolhida.

HOTEL CASCAIS MIRAGEM

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PROPOSTAPassagem de Ano

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O Farol Hotel Design mantém a tradição e está a preparar, uma vez mais, um réveillon cheio de imaginação, alegria e diversão.O tema escolhido para este ano é “O Futuro” e serão usados detalhes de alta tecnologia, de forma criativa e sustentada, de modo a que os convidados estejam constantemente a relembrar o tema da noite.Tendo em conta o contexto socioeconómico que Portugal enfrenta, este réveillon será um momento de glamour, beleza, qualidade e essencialmente de evasão. Durante algumas horas os convidados entrarão num outro mundo, onde as preocupações não têm lugar. Daqui sairão com uma energia renovada e de coração aberto para receber novos desafios. A noite terminará com fogo de artifício e com a presença de um DJ.O preço ronda os 175 euros por pessoa e inclui cocktail, jantar e ceia.

FAROL HOTEL DESIGN

FAROL HOTEL DESIGN Av. Rei Humberto II de Itália, 72750-800 Cascais Tel. 214 823 490Website www.farol.com.ptE-mail [email protected]

O Hotel Cascais Miragem propõe uma festa de fim de ano que inclui cocktail de boas-vindas, jantar de gala com show de animação, bar aberto à meia-noite com DJ, ceia de final de noite. O preço por pessoa é de 260 euros. As crianças até aos 4 anos não pa-gam e beneficiam de um menu especial; dos 5 aos 12 anos, o preço é de 130 euros, igual-mente com menu especial; a partir dos 13 anos, pagarão 260 euros.Os convidados com reserva para a festa de fim de ano usu-fruem de um preço especial para a noite de 31 de dezem-bro. Para ocupação dupla de quarto Superior, o preço é de 140 euros; já para quarto De-luxe, o preço é de 160 euros.

HOTEL CASCAIS MIRAGEM

HOTEL CASCAIS MIRAGEMAvenida Marginal, 85542754-536 CascaisTel. 210 060 600 Website www.cascaismirage.comE-mail [email protected]

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PROPOSTAPassagem de Ano

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Na passagem de ano, o Corinthia reserva-lhe, no 31 de dezembro, um animado réveillon, com jantar no Salão Floriana, sempre acompanhado de música ao vivo, para uma alegre e memorável entrada em 2013. Para o dia 1 de janeiro, a unidade serve um delicioso almoço de Ano Novo no Restaurante Sete Colinas, para que celebre o primeiro dia do ano em ambiente de festa e alegria. E para tornar esta época festiva mais aliciante, o Corinthia Hotel Lisbon criou uma ofer-ta muito especial de duas noites de alojamento em quarto duplo, com pequeno-almoço incluído, tratamento VIP no quarto, jantar de réveillon com bebidas incluídas e música ao vivo, pelo valor de 280 euros por pessoa. Suplemento single, 100 euros. Esta oferta é válida de 30 de dezembro de 2012 a 2 de janeiro de 2013.

CORINTHIA HOTEL LISBON

CORINTHIA HOTEL LISBONAvenida Columbano Bordalo Pinheiro, 1051099-031 Lisboa Tel. 217 236 363Website www.corinthia.comE-mail [email protected]

Para a noite de passagem de ano, o restaurante do The Yeatman preparou um menu com sete pratos, da autoria do chef Ricardo Costa. O jantar começa às 20h00 com um welcome cocktail e música, seguindo-se a refeição especial às 20h30. À meia-noite, festeje o Ano Novo com o champanhe selecionado pela diretora de vinhos, Beatriz Machado. O preço é de 225 euros por pessoa.Na The Orangerie é proposto um menu de quatro pratos, igualmente da autoria do chef Ricardo Costa. O jantar começa às 19h45 com um welcome cocktail e música, seguido pela refeição às 20h30. À meia-noite, não irá faltar o habitual champanhe. O valor desta opção é de 200 euros por pessoa (vinhos incluídos). As crianças até aos 12 anos não pagam e a partir desta idade pagam apenas 140 euros. Para o almoço do dia 1 de janeiro de 2013 está pensado um buffet, que será servido entre as 13h00 e as 15h30.

THE YEATMAN

THE YEATMANRua do Choupelo4400-088 Vila Nova de GaiaTel. 220 133 100 Website www.the-yeatman-hotel.com/pt/E-mail [email protected]

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PROPOSTAPassagem de Ano

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O Reid’s Palace preparou para o seus hóspedes, nesta época festiva, várias ativida-des, como visitas guiadas pelas iluminações natalícias, workshops de chocolate, provas de vinhos, além dos almoços junto à piscina com música clássica e os animados jantares nas noites de 30 e 31 de dezembro.O Reid’s Palace, pela sua história, localização e tradição, é sem dúvi-da uma opção única para a época de Natal e fim de ano, além de ser um dos melhores locais de onde se pode apreciar os afamados fogos de artifício.Estão disponíveis pacotes com pre-ços a partir de 325 euros, para um quarto charming, e até 2500 euros, para a suíte presidencial.

Tradicionalmente, por esta altura do ano, o Tiara Park Atlantic Lisboa dá a conhecer a proposta que preparou para a época festiva que se avizi-nha. Tendo por objetivo principal proporcionar uma festa de réveillon em ambiente requintado e acolhedor, a unidade não esqueceu a animação necessária para celebrar esta data. Esta é realmente a noite mais mágica do ano e é necessário torná-la uma experiência ines-quecível. Para criar uma atmosfera especial no réveillon, a decoração será alusiva à noite festiva a comemorar.

REID’S PALACE HOTEL

TIARA PARK ATLANTIC LISBOA

Para este réveillon o Fontana Park Hotel preparou a festa “Black + White”, que inclui wel-come drink no Fontana Bar e jantar com propostas que passam por camarão tigre envolto em massa Kadaffi, sob espuma de natas azedas; cornu copiae de robalo com salpicão de caranguejo real, aliado à nossa açorda e molho de champanhe; clássico Wellington com crudités mornos; sinfonia de doces tradicionais portugueses com a nossa Ginginha. Para terminar a noite, nada melhor do que uma flûte de champanhe acompanhada pelas tradi-cionais 12 passas.O preço deste pacote é de 95 euros por pessoa.

FONTANA PARK HOTEL

TIARA PARK ATLANTIC LISBOARua Castilho, 1491099-034 LisboaTel. 213 818 700Website www.tiara-hotels.comE-mail [email protected]

REID’S PALACE HOTELEstrada Monumental, 1399000-098 FunchalMadeiraTel. 291 717 171 Website www.reidspalace.comE-mail [email protected]

FONTANA PARK HOTELRua Engenheiro Vieira da Silva, 21050-105 LisboaTel. 210 410 600Website www.fontanaparkhotel.comE-mail [email protected]

THE YEATMAN

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ESPECIALFérias na neve

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Ideal para pôr em prática os instintos mais consumistas, Macau é um verdadeiro paraíso para os amantes das compras. Num lugar onde se encontra quase tudo, é fácil perder a cabeça e abrir os cordões à bolsa. Venha e desfrute do Festival das Compras de Macau.

BEM-VINDOS AO FESTIVAL DAS COMPRAS DE MACAU

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ESPECIALFérias na neve

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BEM-VINDOS AO FESTIVAL DAS COMPRAS DE MACAU

COMPRASMacau

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Macau é o lugar ideal para se comprar quase todo o género de coisas e a preços bem mais baratos do que em muitas outras cidades do mundo. Depois da grande adesão ao Festival das Compras de Macau que teve lugar no ano passado, o primeiro do seu género, a sua segunda edição terá lugar de 1 a 31 de dezembro 2012, numa altura em que a maioria das pessoas anda à procura de pequenas – e algumas grandes – prendas para a sua cara--metade, familiares e amigos. A fama de Macau como um “El Dorado” das compras vem de muito longe, em parte devido ao seu estatuto de porto franco, com preços muito vantajosos. Roupa e sedas, joias e relojoaria, os últimos gadgets eletrónicos, antiguidades e móveis chineses são produtos que têm, tradicionalmente, uma grande procura. Existem ruas e bairros dedicados à venda de certas mercadorias que são fáceis de localizar, mesmo para estrangeiros.Com a liberalização do jogo, que trouxe novas ideias ao território, para além de novos casinos, alguns dos hotéis de luxo começaram a apostar numa forte componente retalhista, visível na construção de grandes e luxuosos centros comerciais. Assim, fazer shopping, como a ativi-dade é mundialmente conhecida, é mais uma experiência que Macau quer facultar aos seus visitantes. Distingue--se da oferta tradicional já existente pela escala e pela grande aglomeração de marcas mundialmente famosas. O tempo “lá fora” não tem relevância nos grandes cen-tros comerciais – no do Venetian, por exemplo, o céu con-tinua azul, faça chuva ou faça sol. Assim, em dias cinzentos, os centros comerciais podem vir a tornar-se em oásis.

É neste cenário que se realiza o segundo Festival das Compras de Macau, organizado conjuntamente por associações comerciais e apoiado por muitas institui-ções públicas. Logo nos acessos a Macau, tais como o Aeroporto Internacional de Macau, o Terminal Marí-timo e as fronteiras terrestres, os visitantes podem participar em sorteios de prémios fabulosos: noites de alojamento em hotéis de luxo, bilhetes para shows de renome internacional, relógios e joias, vouchers de compras e muito mais, num valor total de cerca de 300 mil euros. Isto, para não falar dos grandes des-contos que poderá receber nas lojas aderentes ao Festival das Compras.Mas uma visita a Macau continuará a não estar com-pleta sem conhecer o seu rico património, parte do qual foi incluído na lista do Património Mundial da UNESCO, que faz de Macau uma cidade única em solo chinês. É o que ficará na sua memória, juntamente com as compras inesquecíveis que teve oportunidade de fazer. Momentos memoráveis – Sentir Macau!

PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTE

Centro de Promoção e Informação Turística de MacauAv. 5 de Outubro, 115 r/c1069-204 LISBOATel. 217936542

Fax 217960956

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LIVROS

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“Nas grandes coisas, os homens mostram-se como lhes convém; nas pequenas, mostram-se como são.

O RITUAL DA SOMBRAGiacometti RavennePublicações Europa-América

Este é um thriller cheio de suspense que introduz os leitores nos meandros da maçonaria e estabelece um paralelo histórico com as mais modernas investigações.Roma. Um arquivista do Grande Oriente é assassinado na altura de uma festa na embaixada francesa, cumprindo um ritual que evoca a morte de Hiram, o lendário fundador da Maçonaria.Em Jerusalém, um arqueólogo que tem na sua posse uma enigmática pedra gravada tem uma morte semelhante. O comissário Antoine Marcas, mestre mação, e a sua parceira, Jade Zewinski, são confrontados com assassinos de uma irmandade nazi, a Sociedade Thule, oponente ancestral da Maçonaria.Sessenta anos após a queda do Terceiro Reich, os arquivos dos mações, que haviam sido roubados pelos alemães em 1940, continuam a fazer o sangue correr…

AS CINQUENTA SOMBRAS - LIVREE. L. JamesLua de Papel

Quando a jovem e inocente Anastasia Steele encontrou pela primeira vez o impetuoso e fascinante milionário Christian Grey, começou entre eles um affair sensual que lhes mudou a vida para sempre. Assustada e intrigada pelas singulares inclinações eróticas de Grey, Anastasia exige um compromisso total na relação. Com medo de a perder, ele aceita. Agora Anastasia e Grey têm finalmente tudo o que desejavam – o amor, a paixão, a intimidade, uma riqueza incalculável – e todo um mundo de possibilidades à sua espera. Mas ela sabe que amá-lo não será fácil, e que vai implicar ultrapassar barreiras que nenhum deles poderia prever. Anastasia vai ter de aprender a partilhar o estilo de vida de Grey. E ele terá de aprender a superar o seu obsessivo impulso de tudo controlar.

Sébastien-Roch Nicolas de Chamfort (1741-1794, escritor, autor, humorista francês)

O COMPRIMIDO DA LIDERANÇAKen BlanchardGestãoPlus

Certo dia, uma empresa anuncia ter descoberto e estar prestes a comercializar um comprimido que transforma qualquer um num líder eficaz. Esta inovação – o Comprimido da Liderança – parece vir a revolucionar o mundo empresarial e a resolver todos os problemas gerados pela falta de líderes talentosos. Mas um dos gestores de maior renome na área da liderança – o Verdadeiro Líder – afirma ser capaz de levar qualquer equipa a produzir bons resultados… sem tomar o comprimido e recorrendo apenas à confiança, ao respeito, à parceria e à transparência! O seu desafio é aceite e tem início o concurso entre a liderança com e sem comprimido, seguido de perto pelos media e por toda a classe empresarial. Conseguirá o Verdadeiro Líder ganhar?

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LIVROS

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“Nas grandes coisas, os homens mostram-se como lhes convém; nas pequenas, mostram-se como são.

RETRATO DE UMA ESPIADaniel SilvaBertrand

Gabriel Allon, restaurador de arte e espião, está em Londres com Chiara, a mulher, para um fim de semana que se esperava agradável. Mas duas bombas, em Paris e Copenhaga, conseguiram estragar este encantador dia de outono. Depois, quando Gabriel se prepara para deter um homem que ele suspeita estar prestes a fazer um terceiro atentado em Covent Garden, é atirado ao chão e fica a observar um verdadeiro pesadelo, sem poder fazer nada. Ainda tem bem fresca a perturbadora memória do seu fracasso em impedir um massacre de inocentes, quando é chamado a Washington para um confronto com o novo rosto do terrorismo global. Ao centro de uma explosiva praga de morte e destruição, está um esquivo clérigo de origem americana a viver no Iémen. E o pior ainda está para vir...

A MÃO DO DIABOJosé Rodrigues dos SantosGradiva

A crise atingiu Tomás Noronha. Devido às medidas de austeridade, o historiador é despedido da faculdade e tem de se candidatar ao subsídio de desemprego. À porta do centro de emprego, Tomás é interpelado por um velho amigo do liceu perseguido por desconhecidos.O fugitivo escondeu um DVD escaldante que compromete os responsáveis pela crise, mas para o encontrar Tomás terá de decifrar um criptograma enigmático.Numa aventura vertiginosa que nos transporta ao coração mais tenebroso da alta política e finança, José Rodrigues dos Santos volta a impor-se como o grande mestre do mistério. Além de ser um romance de cortar o fôlego, A Mão do Diabo divulga informação verdadeira e revela-se um precioso guia para entender a crise.

O VALOR DE NADARaj PatelMarcador

Este livro leva-nos a pensar sobre as mudanças a fazer para nos salvarmos desta loucura financeira e construirmos uma nova economia sustentada. Raj Patel vem suscitar-nos uma reflexão inadiável sobre as mudanças que temos de levar a cabo para salvarmos o planeta da insanidade financeira e construirmos uma economia e uma sociedade sustentadas. Quando de tudo se espera lucro e o valor das coisas é determinado pela oferta e pela procura, e não pelo seu valor de facto, este livro esclarece-nos sobre as determinantes da economia e da sociedade de mercado. Qual é a razão para que as coisas custem o que custam? Patel serve-se de alguns princípios fundamentais de economia e neuroeconomia para demonstrar como o preço que pagamos pelas coisas do quotidiano é sistematicamente distorcido.

Sébastien-Roch Nicolas de Chamfort (1741-1794, escritor, autor, humorista francês)

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EXPOSIÇÃO NACIONALO Chá. De Oriente para Ocidente

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O CHÁ NO DESENVOLVIMENTODE UMA CIVILIZAÇÃO O chá prova como uma simples planta e a infusão daí resultante desempenham um papel importante no desenvol-vimento de uma determinada civilização, e nas trocas cultu-rais informais entre as diferentes civilizações.A exposição O Chá. Do Oriente para o Ocidente torna patente estas duas dimensões nos vários núcleos que a compõem, nomeadamente através dos aspetos materiais associados ao seu consumo (porcelanas, mobiliário, pinturas e prataria, en-tre outros objetos), mas também dos aspetos habitualmente menos conhecidos da difusão da planta e da sua transforma-ção em chá.Para além do aspeto material associado ao seu consumo, o chá desempenhou ainda um papel importante no campo da medicina e da farmacopeia, dimensão tradicionalmente es-quecida e que, recentemente, tem vindo a ser recuperada. Convém assinalar que tanto na China como na Europa de outrora, o chá foi visto como bebida medicinal antes de se divulgar e vulgarizar o seu consumo. Disso há várias provas na literatura científica, nomeadamente na portuguesa, antes de o chá passar a ser encarado como uma simples bebida.Esta exposição exibe cerca de 250 peças de tipologias tão distintas como porcelana, prataria, pintura, escultura, mobili-ário, bibliografia ou espécimes em herbário. As peças em ex-posição pertencem ao acervo do Museu do Oriente, a cole-cionadores particulares e a diversos museus, como o Museu Nacional de Arte Antiga, Museu da Marinha, Palácio Nacional da Ajuda, Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha, Museu do Chiado, Biblioteca Nacional de Portugal, entre outros.

MUSEU DO ORIENTE

ATÉ 13 JANEIRO

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EXPOSIÇÃO INTERNACIONALClaes Oldenburg: os anos sessenta

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OBJETOS DO QUOTIDIANO

Organizada em conjunto pela MUMOK Viena e pelo Museu Guggenheim Bilbao, Claes Oldenburg: os anos sessenta é a maior mostra alguma vez feita sobre o trabalho inovador e emblemático de Claes Oldenburg. Este autor foi, nos anos sessenta, um dos os artistas mais influentes no desenvolvimento da arte. Esta apresentação, em Bilbao, só foi possível graças ao generoso patrocínio da Fundação BBVA e à colaboração da Fundação Terra para a Arte Americana.Com as suas representações nítidas e irónicas de objetos do quotidia-no dos anos sessenta, Oldenburg muito contribuiu para a renovação da cena artística americana, daí a sua arte ser classificada como de performance, instalação e pop. Através da sua parceria com Coosje van Bruggen, teve ainda uma profunda influência sobre a arte pública, com os seus monumentais projetos de grande escala.Para dar a conhecer todo o seu potencial, serão apresentadas nesta exposição cerca 300 obras, começando com a instalação The Street (1960) e os seus grafittis inspirados nas representações da vida moder-na na cidade grande, continuando com os famosos artigos de consumo (1961-1962), passando pelos objetos da “casa moderna”. A mostra dá ainda a conhecer os primeiros desenhos de Oldenburg.

GUGGENHEIM BILBAO

ATÉ 13 FEVEREIRO

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MÚSICA

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AEROSMITHMusic from another dimension

A banda de Steven Tyler, Joe Perry, Brad Whitford e Tom Hamilton regressa às edições discográficas. Os Aerosmith preparam-se para editar o novo trabalho Music from another dimension, que marca o regresso aos originais após um hiato de 11 anos. Gravado em Los Angeles e no próprio estúdio da

banda em Massachusetts, o álbum foi produzido por Jack Douglas, Steven Tyler e Joe Perry, à exceção de três temas, produzidos por Tyler e Marti Frederiksen. O disco conta ainda com

a participação de Carrie Underwood no tema “Can’t stop loving you”.

“A MÚSICA É UMA REJEIÇÃO

TRIUNFANTE DO MUNDO

EM QUE NASCEMOS”

Walter Kaufmann

CÉLINE DIONSans Attendre Cinco anos depois de ter lançado o seu último trabalho em francês, Céline Dion está de regresso com Sans Attendre, um álbum de pura emoção, melodias grandiosas que só Céline Dion consegue igualar.Jean-Pierre Ferland, amigo pessoal de Céline Dion, aparece por duas vezes como convidado neste disco. Gravou em dueto o tema “Une chance qu’on s’a” e escreveu ainda a música “Je n’ai pas besoin d’amour”. Outros distintos convidados deste disco são Johnny Halliday, que interpreta em dueto com Céline Dion o tema “L’amour peut prendre froid”, e Henri Salvador, no tema “Tant de temps”.

CHRISTINA AGUILERALotus

A cantora pop e atual jurada do programa de TV norte-americano “The Voice” está de regresso com o novo álbum Lotus. O primeiro single chama-se “Your body” e foi escrito por Max Martin, Shellback e Savan Kotecha e produzido por Max Martin e Shellback, encontrando-se já à venda digitalmente.

Aguilera passou o último ano em estúdio a trabalhar no seu quinto álbum de originais. Dos produtores e compositores convidados, destacam-se Alex Da Kid e Sia. O disco conta ainda com a colaboração

de Ceelo Green e Blake Shelton, companheiros de Christina no programa “The Voice”.

ONE DIRECTIONTake me home Os One Direction estão de volta. O novo disco Take me home já chegou às lojas. O primeiro single é “Live while we’re young”. O tema teve novamente a colaboração de Savan Kotecha, Rami Yacoub e Carl Falk na composição e o resultado é mais um sucesso estrondoso dos One Direction. “Live while we’re young” é um tema pop perfeito, cheio de energia que mistura o ritmo rock com harmonias calmas sobre como viver o momento. A banda confirmou no passado mês de outubro o concerto em Portugal no próximo ano e vai atuar no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, a 26 de Maio de 2013.

WHITNEY HOUSTONI will always love you

O legado de Whitney Houston, uma das cantoras mais estimadas no mundo da música, prossegue com o lançamento de I will always love you.

A abrir o caminho está a faixa produzida por Clive Davis, “I look to you,” uma nova versão em dueto que inclui secções de voz inéditas

da cantora e uma nova participação vocal de R. Kelly. O cantor, já premiado com vários galardões Grammy, compôs e produziu a

versão original a partir do último álbum de estúdio da cantora.

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AGENDA

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Os irlandeses The Script acabam de editar o terceiro disco de ori-ginais, #3, e vêm a Portugal para o apresentar, num concerto único, dia 2 de fevereiro do próximo ano.Danny O’Donoghue, Mark Sheehan e Glen Power saltaram para o es-trelato internacional com o primeiro disco, homónimo, editado em

2008. O álbum foi apresentado pelo single “The Man Who Can’t Be Moved” e entrou diretamente para o primeiro lugar do top de vendas no Reino Unido.

Os punk-rockers canadia-nos Billy Talent vêm a Por-tugal para um concerto único, dia 18 de Janeiro, no Hard Club. O concerto servirá de apresentação do último ál-bum, Dead Silence, editado em setembro deste ano. Formados em 1993, com o nome Pezz, com o qual editaram o pri-meiro longa-duração, os Billy Talent criaram nome na cena under-ground de Toronto, com concertos enérgicos e imprevisíveis, que atraíam cada vez mais público.Após a mudança de nome editaram mais quatro discos, tendo ven-dido milhares no mundo inteiro.

18 de janeiroHard Club BILLY TALENT

1 de marçoAula MagnaYO LA TENGO

26 de janeiroColiseu do PortoANA MOURA

Desfado, o quinto álbum de originais de Ana Moura, representa um momento de viragem na sua carreira. A fadista apostou em nomes da nova geração de compositores nacionais (como Ma-nuel Cruz, dos Ornatos Violeta, Márcia, Pedro da Silva Martins, dos Deolinda, Miguel Araújo, dos Azeitonas, Luísa Sobral e An-tónio Zambujo) e em nomes consagrados da música portugue-sa (como Aldina Duarte, Tozé Brito, Manuela de Freitas e Pedro Abrunhosa) para a criação dos temas.No palco, Ana Moura contará com a participação de Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Pedro Soares (viola de fado), André Moreira (baixo e contrabaixo), João Gomes (teclados) e Mário Costa (bateria e percussões).

2 de fevereiroCampo PequenoTHE SCRIPT Os norte-americanos Yo La

Tengo vêm a Portugal, dia 1 de março, para um concerto que servirá de apresentação do novo disco, ainda sem nome, a editar no início do próximo ano. Ira Kaplan, Georgia Hubley e James McNew juntaram-se em Nova Jersey no ano de 1984 para formarem uma das bandas mais importantes do indie rock, aclamada pelo público e pela crítica, que constantemente coloca os discos dos Yo La Tengo nas listas dos melhores do ano.Com 12 álbuns de originais, o último dos quais Popular Songs (2009), os Yo La Tengo são também conhecidos pelas versões que fazem, tanto em disco como ao vivo.

13 e 14 de fevereiroColiseu do Porto e Campo PequenoSIGUR RÓS

Após três anos de pausa, os Sigur Rós regressam aos palcos e, como não podia deixar de ser, passam por Portugal em 2013: dia 13 de feve-reiro, no Coliseu do Porto, e dia 14, no Campo Pequeno. Na primeira parte atuam Benjamin John Power, metade dos Fuck Buttons, com o projeto Blanck Mass.Idolatrados por grandes nomes da música, como os Radiohead, os Sigur Rós surpreendem pelo complexo jogo de ideias e misturas que os levam das melodias pós-rock a elementos de música clássica e mi-nimalista, capazes de nos fazer levitar.

16 e 17 de fevereiroHard Club e TMN ao VivoCRYSTAL CASTLES

Com álbum novo a caminho, os Crystal Castles vêm a Portugal no próximo ano para dois concertos, dia 16 de Fevereiro, no Hard Club, e dia 17, na TMN ao Vivo. A energia feroz de Alice Glass e a musicalidade cerebral de Ethan Kath fazem dos Crystal Castles uma das duplas mais en-tusiasmantes do momento, desde a edição do primeiro longa--duração, homónimo, em 2008.

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